PT86872B - Contentor com isolamento termico por vacuo para embarque de mercadorias e metodo para a sua utilizacao - Google Patents

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Description

ÂMBITO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a contentores com isolamen to térmico por vácuo e mais em especial a contentores desta nature za que são adaptados para utilização no embarque de mercadorias, tais como produtos que devem ser mantidos a temperaturas muito bai xas durante intervalos de tempo relativamente longos.
Técnica Anterior
Uma das utilizações mais comuns dos contentores de carga com isolamento térmico está relacionada com o embarque de alimentos congelados. Os contentores desta natureza podem ser construídos de modo a produzirem temperaturas abaixo de -18°C (O°F). No entanto, com o envelhecimento, ocorre normalmente uma deterioração do isolamento térmico e também do equipamento de refrigeração, do que resulta uma redução das possibilidades destes contentores para conservarem temperaturas tão baixas. Mesmo apesar dos esforços dos operadores de transporte que usam tais contentores termicamente isolados, para manterem uma elevada qualidade de serviço, o custo desta manutenção aumentou continuamente durante os anos. Além dis so, em muitos casos a conservação da temperatura de cerca de -18°C (0°F) não é o melhor modo para a conservação da qualidade.
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Já se sabe desde há anos que o congelaraento rápido de alimentos, tais como frutos, legumes, peixe e outras qualidades, mediante a utilização de fluidos criogénicos tais como azoto líquido pode resultar num produto com óptima qualidade comercial. Embora estas técnicas tenham sido usadas e equipamento automático tenha sido desenvolvido para executar a operação de congelação, o problema do transporte destes produtos a temperaturas muito baixas, de cerca de -62°C (-80°F) foi muito difícil de resolver. Assim, embora as temperaturas de embarque de cerca de -18°C (O°F) não sejam as melhores para a conservação da qualidade dos alimentos, a maior parte dos contentores presentemente em uso para o transporte a temperaturas de cerca de -18°C (0°F) representa a técnica corrente hoje em dia.
Ja se sabe desde há muito tempo que se podem obter possibilidades excelentes de isolamento térmico utilizando um vácuo entre as paredes de dois elementos, consistindo um exemplo muito conhecido deste modo de isolamento térmico na conhecida garrafa termo. Uma tal garrafa compreende paredes interior e exterior, espaçadas entre si e com o intervalo (interstício) entre estas pa redes evacuado. Normalmente, as duas paredes são formadas como pa redes laterais cilíndricas e co-axiais, sendo as extremidades dos cilindros vedadas por partes hemisféricas concêntricas. Uma abertura é formada através de uma das extremidades concêntricas da garrafa.
No entanto, as paredes da termo-garrafa estão submetidas a forças consideráveis. Com a pressão do ar atmosférico de cerca de 1 Kg/cm (15 libras por polegada quadrada) ao nível do mar, a parede exterior de uma termo-garrafa normal com um diâmetro de 7,5 cm (3 polegadas) e com um comprimento de 30 cm (12 polegadas) é submetida a uma força lateral total de 245 Kg (540 libras). A parede interior da garrafa não precisa de uma resistência tSo grande, visto as forças internas estarem dirigidas radialmente para o exterior, de modo que o material que forma a parede interior está sob uma tensão de tracção, sem tendência para encurvamento. Porém, a parede exterior está submetida a uma força de esmagamento e deve portanto ser formada com uma estrutura dando uma maior resistência mecânica a fim de resistir às forças que tendem a esmagar com encurvamento a parede exterior.
Como resultado dos problemas estruturais na concepção de um contentor com isolamento térmico por vácuo, abandona-se em muitos casos a ideia de um interstício evacuado entre paredes exterior e interior para fins de isolamento térmico, usando-se um material isolante com alta qualidade e uma espessura considerável. No entanto, para conservar temperaturas muito baixas durante intervalos de tempo prolongados, mesmo o uso de um isolamento de al ta qualidade e uma espessura considerável, não é satisfatório.
Uma outra consideração é que, em qualquer contentor para embarque de mercadorias, o volume ocupado pelo contentor cons titui um factor importante, É desejável que o volume total ocupado pelo contentor não seja muito maior do que o volume ocupado pela mercadoria dentro do contentor. Além disso, é desejável que a con figuração do contentor seja tal que o carregamento dos contentores em, por exemplo, um camião ou um vagão para mercadorias, possa ser executada de uma maneira tão económica quanto possível, com o melhor aproveitamento possível do espaço disponível.
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA INVENÇÃO
A presente invenção está relacionada estreitamente com o pedido de patente de invenção norte-americana n2 06/821 381 apresentado em 21 de Janeiro de 1986 e intitulado Contentor com Isolamento Térmico por Vacuo para Embarque de Mercadorias, e Método para a sua Utilização, sendo o inventor o mesmo que o da presente invenção.
No pedido de patente de invenção anterior descreve-se um contentor que compreende uma estrutura exterior hermética aos fluidos que compreende um primeiro conjunto de paredes exteriores adaptado para ser submetido à pressão do ar ambiente, e também uma estrutura de contentor interior hermética aos fluidos que define um espaço para a armazenagem de mercadorias, e tendo uma segunda estrutura de paredes interiores espaçada interiormente do primeiro conjunto de paredes exteriores. Os primeiro e segundo conjuntos de paredes definem entre si um interstício substancialmente evacuado para fins de isolamento térmico do espaço de armazenagem contra a transferência de calor proveniente do ar ambiente. Cada uma das estruturas de paredes compreende um quadro sobre o qual estão montadas membranas.
No referido pedido de patente de invenção anterior foi reconhecido que, devido a várias diferenças de temperatura entre as estruturas interior e exterior de paredes, haverá movimentos relativos entre estas duas estruturas devido à dilatação e contrac ção térmicas. Para compensar esta dilatação e contracção, a extre midade dianteira do contentor estava disposta de modo a permitir movimentos longitudinais relativos entre os quadros periféricos dianteiros das estruturas de paredes interiores e exteriores. Embora a estrutura definida no referido pedido de patente de invenção anterior seja inteiramente capaz de atingir os objectivos da referida invenção, o inventor da referida invenção anterior elabo rou mais desenvolvimentos relacionados com a disposição da estru5 tu.ra para acomodar a dilatação e/ou contracção térmicas dos compo nentes. έ para esta finalidade que se dirige a presente invenção.
A presente invenção diz respeito a um contentor com iso lamento térmico por vácuo definindo um espaço de armazenagem e tendo um eixo longitudinal, uma extremidade dianteira e uma extre midade traseira. Este contentor compreende uma primeira estrutura de paredes laterais exteriores, hermética aos fluidos e adaptada para ser exposta à pressão atmosférica. Ha também uma segunda estrutura de paredes laterais interiores hermética aos fluidos, espaçada interiormente da estrutura de paredes laterais exteriores e definindo o espaço para colocação das mercadorias. As primeira e segunda estruturas de paredes laterais definem entre si um interstício substancialmente evacuado e isolante termicamente, para isolar o espaço de armazenagem contra a transferência do calor proveniente do ar ambiente.
Ha um conjunto de paredes extremas traseiras e herméticas aos fluidos, compreendendo uma parede exterior traseira e uma parede interior traseira que definem entre si um segundo interst£ cio substancialmente evacuado. Pelo menos a parede interior poste rior está ligada a uma extremidade traseira da segunda estrutura de paredes interiores de modo a poder ser deslocada juntamente com a mesma. A extremidade traseira da segunda estrutura de paredes interiores e a parede posterior interior estão montadas de mo do a poderem ser deslocadas ao longo do eixo longitudinal em rela ção à estrutura de paredes laterais exteriores de tal modo que as dilatações e contracções térmicas diferenciais da primeira estrutura de paredes laterais exteriores e da segunda estrutura de paredes laterais interiores sejam permitidas por meio de movimentos da extremidade posterior da segunda estrutura de paredes laterais k
e a parede interior traseira em relação à primeira estrutura de paredes laterais exteriores.
Numa forma de execução preferida, a parede exterior pos terior está também ligada à extremidade traseira da segunda estru tura de paredes laterais interiores, de modo a poder ser deslocada juntamente com a mesma. Além disso, nesta forma de execução preferida, a parede exterior traseira compreende um quadro perifé rico exterior traseiro, que está montado num quadro periférico traseiro da primeira estrutura de paredes laterais exteriores e que está ligado ao quadro periférico da primeira estrutura de paredes laterais exteriores por meio de um vedante hermético aos fluidos, que permite movimentos do quadro periférico traseiro exterior da parede exterior traseira em relação ao quadro periférico traseiro da primeira estrutura de paredes laterais exteriores. Mais especificamente, a parede exterior traseira compreende, na forma de execução preferida, um quadro periférico exterior trasei^ ro que define uma superfície da parede exterior posterior. Há uma membrana exterior, geralmente plana, que se estende através da re ferida superfície da parede lateral posterior exterior e tendo uma parte central plana e uma zona periférica que está fixada ao quadro periférico exterior posterior. A parte central plana da membrana posterior exterior tem uma configuração, em relação ao quadro periférico exterior posterior, de um plano curvo em direcção ao interior, de modo que a pressão do ar ambiente actuando contra uma superfície exterior da referida membrana exterior posterior faça com que a referida membrana exterior posterior reaja substancialmente inteiramente com uma tensão de tracção para resistir à pressão exercida pelo ar ambiente.
Além disso, na forma de execução preferida, a parede in terior posterior compreende um quadro periférico posterior inte7 .7 J · rior que define uma parede interior posterior. Uma membrana do quadro posterior interior, de forma geralmente plana, está montada no quadro periférico posterior interior de um modo semelhante à membrana posterior exterior, com a excepção de a membrana poste rior interior se encurvar para o exterior, para reagir às cargas de pressão exercidas na mesma.
Numa outra forma de execução, a extremidade treseira da estrutura de paredes exteriores compreende um quadro periférico posterior no qual está montada a membrana exterior, geralmente da maneira atrás descrita. A parede interior posterior é construída tal como foi descrito atrás, e esta parede interior posterior está ligada à parte posterior da estrutura das paredes laterais interiores, de modo a poder ser deslocada juntamente com a mesma. No entanto, é deslocável em relação à parede exterior posterior.
Na forma de execução preferida, pelo menos a estrutura de paredes laterais exteriores compreende uma pluralidade de pare des laterais, cada uma delas compreendendo pelo menos um quadro periférico com uma membrana geralmente plana nele montada, tal como foi atrás descrito. Também na forma de execução preferida, a estrutura de paredes laterais interiores é construída de um modo semelhante, mas cada membrana obtém uma curvatura dirigida para o exterior.
Além disso, na forma de execução preferida, a estrutura exterior do contentor compreende um quadro de suporte incluindo uma pluralidade de vigas de canto que se estendem longitudinalmen te, e uma pluralidade de vigas transversais. Nesta forma de execu ção preferida, a estrutura de paredes laterais interiores é construída de um modo semelhante. As extremidades dianteiras dos quadros interior e exterior das estruturas de paredes laterais exte-
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riores e interiores estão ligadas rigidamente uma à outra, efectu ando-se a dilatação térmica pela parte traseira da estrutura de paredes laterais interiores, por movimento relativo à parte traseira da estrutura de paredes laterais exteriores.
Outras características da presente invenção tornar-se-ão evidentes da seguinte descrição mais em pormenor, com referên cia aos desenhos anexos cujas figuras mostram»
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS» a fig. 1 - uma vista lateral de uma primeira forma de execução de um contentor baseado nos princípios da presente invenção;
a fig. IA - uma representação esquemática mostrando o modo como as forças de pressão são transmitidas no elemento de membrana e no quadro do contentor de acordo com a presente invenção;
a fig. 2 - uma vista de topo do contentor da fig. 1, olhando em direcção a uma cobertura posterior do contentor;
a fig. 3 - um corte transversal feito ao longo da linha 3-3 da fig. 1 ;
a fig. 4 - um corte longitudinal feito ao longo da li, nha 4-4 da fig. 1 ;
a fig. 5 - um corte longitudinal feito ao longo da li nha 5-5 da fig. 1, mostrando a configuração da cobertura da extremidade dianteira;
a fig. 6 - uma figura altamente esquemática mostrando uma membrana curva montada num par de vigas, indicando certos re lacionamentos dimensionais que são utilizados numa análise dos efeitos criados por uma variação da flexão da membrana;
a fig. 7 - uma representação gráfica mostrando certos relacionamentos que resultam de uma variação da flexão de uma mera
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J / { brana; e a fig. 8 - um corte longitudinal semelhante ao da fig. 5, mostrando uma segunda forma de execução da presente invenção. DESCRIÇÃO DAS FORMAS DE EXECUÇÃO PREFERIDAS
Uma grande parte da estrutura básica da presente invenção encontra-se descrita no pedido de patente de invenção norte-americana n® 821 381 depositado pelo mesmo inventor em 21 de Janeiro de 1986, e reivindica-se o benefício da data do depósito para o assunto mostrado naquele pedido de patente de invenção. Na primeira parte do presente texto há uma descrição daqueles componentes da presente invenção que são iguais, ou substancialmente iguais, aos mostrados no referido pedido de patente de invenção norte-americana n® 821 381, depois do que serão descritas as cara cterísticas que são pela primeira vez enunciadas no presente pedi do de patente de invenção.
Uma primeira forma de execução da presente invenção é ilustrada nas figs. 1 a 5, que mostram um contentor 10 formado com um corpo prismático rectangular tendo uma secção transversal quadrada, e tendo um eixo central longitudinal 11. O contentor IO compreende uma parede superior 12, uma parede inferior 14, duas paredes laterais 16, uma parede terminal 18 e uma cobertura amovjí vel 20 posicionada numa das extremidades do contentor 10 que está oposta à posição da parede terminal 18. A extremidade do contentor 10 adjacente à cobertura 20 será considerada como a extremida de dianteira do contentor 10, enquanto a zona próxima da parede terminal 18 será considerada como a extremidade traseira do contentor 10.
A estrutura do contentor 10 pode ser considerada como incluindo uma estrutura de paredes laterais interiores 22 e uma
ΙΟ ί · estrutura exterior 24 de paredes laterais exteriores e que envolve substancialmente a estrutura de paredes laterais interiores 22 ficando espaçada exteriormente de uma pequena distância da estrutura interior 22, de modo a definir conjuntamente com esta última um interstício evacuado 26 para isolamento térmico.
A estrutura de paredes laterais exteriores 24 compreende um quadro esquelético 28 que é coberto por uma pluralidade de chapas ou membranas 30. Na configuração particular aqui mostrada, o quadro 28 compreende duas longarinas superiores 32, colocadas nas linhas de junção das paredes laterais 16 e a parede superior 12, e duas longarinas inferiores 34 colocadas nas linhas de junção das duas paredes laterais 16 e a parede inferior ou fundo 14. Além disso, há quatro vigas transversais extremas traseiras colocadas adjacentes aos bordos da parede terminal 18 e um segundo conjunto de quatro vigas transversais extremas dianteiras 38, interligadas numa forma quadrada e colocadas na proximidade da cobertura dianteira 20, de modo que duas destas segundas vigas trans versais dianteiras 38 estão posicionadas nos bordos dianteiros das paredes laterais 16, enquanto o outro par de segundas vigas transversais extremas dianteiras está posicionado nos bordos dian teiros da parede superior 12 e do fundo 14, respectivamente.
Estendendo-se entre cada longarina superior 32 e uma longarina inferior relacionada 34, colocada debaixo da primeira, há uma pluralidade de vigas transversais verticais 40, espaçadas uniformemente entre si. De um modo semelhante, há uma pluralidade de vigas transversais superiores 42 que se estendem horizontalmen te entre as duas longarinas superiores 32, e uma pluralidade de vigas transversais inferiores 44 que se estendem horizontalmente entre as duas longarinas inferiores 34.
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Pode ver-se assim que as vigas transversais horizontais superiores 42 e as vigas transversais horizontais inferiores 44 definem conjuntamente uma pluralidade de quadros transversais rec tangulares 46 interligados. Por exemplo, um par de vigas transver sais verticais 40 adjacentes formam com as zonas adjacentes das longarinas superiores 32 e inferiores 34, que se estendem entre elas, um quadro rectangular lateral.
Cada um dos quadros laterais 46 define o plano de uma membrana 30 que tem dois bordos 52 que se juntam as longarinas su perior 32 e inferior 34 e dois segundos bordos 54 que se juntam as vigas transversais verticais 40 ou às vigas transversais extre mas 36 ou 38. As membranas 30 são herméticas aos fluidos de modo a serem impermeáveis a passagem de ar e os bordos 52 e 54 das mem branas estão fixados nas suas vigas respectivas, de modo a formarem ligações estanques aos fluidos.
Como já foi indicado atrás, o interstício 26 entre as estruturas exterior 22 e interior 24 de paredes laterais é evacua do. Visto que a superfície exterior 56 de cada uma das membranas 30 é exposta à pressão do ar atmosférico e sendo a superfície interior 58 de cada membrana 30 exposta a um vácuo, será evidente que a pressão atmosférica, actuando na membrana 30, exerce uma força substancial tendendo a deformar a membrana 30 em direcção ao interior do contentor IO. Como será discutido em pormenor mais adiante, cada uma das membranas 30 está fixada de tal modo que e_s tas cargas de força bastante substanciais sejam transmitidas subs tancialmente inteiramente em tensões de tracção com as suas linhas de acção paralelas ao plano curva da membrana 30. Por consequência, a superfície exterior 56 de cada membrana 30 adquire uma curvatura moderadamente côncava, dirigida para o interior do contentor
Cada membrana 30 pode, para fins de descrição, ser considerada como tendo um plano de colocação que é coincidente com a periferia da membrana (isto é, os bordos 52 e 54) onde a membrana 30 tem a sua junção com o seu quadro periférico relacionado. Assim, a membrana pode ser considerada como estando de facto colo cada num plano curvo, que coincide com o plano de colocação ao longo dos bordos 52 e 54, mas que tem uma curvatura afastando-o do plano de colocação.
A seguinte descrição mais em pormenor destas transmissões de forças será melhor compreendida por meio de uma simples análise da natureza e do efeito das tensões de tracção exercidas em cada membrana 30, referindo-se para este fim a fig. IA que é um diagrama bastante simplificado mostrando duas vigas 60 com um comprimento teoricamente infinito, e com uma membrana 62 que se estende entre as duas vigas 60, tendo esta membrana 62 igualmente um comprimento infinito. Neste exemplo considerar-se-á que as vigas 60 não têm qualquer flexão sob a carga e que a membrana 62 não tem qualquer alongamento sob a carga das tensões de tracção.
Neste exemplo, a largura da membrana (isto é, a distancia entre as duas vigas 60) é designada por w. A pressão atmosférica exercida contra a superfície exterior da membrana 62 é indicada por uma multiplicidade de pequenas setas ”p” e a força resultante desta pressão é indicado por “Fr”. Considera-se que a membrana 62 é construída, em relação ao espaçamento das vigas 60, de tal modo que a zona central da membrana 62 tenha uma flexão d do plano 64 que se estende entre as vigas 60 no ponto de junção da membrana 62.
Esta força Fr é transmitida totalmente sob a forma de tensões de tracção na membrana 62. Para calcular a força de tracçSo exercida na membrana 62, traça-se uma linha tangente a membra na 62 no ponto de junção 66 onde a membrana 62 está fixada na viga 60, sendo esta linha tangente designada por 68. O ângulo forma do entre a linha 68 com a linha ou plano 64 é referenciado por Θ e a força de tracção no ponto de tangência 66 é referenciada por Ft”. A força Ft pode ser decomposta em duas componentes, a saber a força Fa directamente oposta à força Fr, e numa segunda compo %
nente designada Fb que se estende perpendicularmente a componen te Fa. Compreende-se facilmente que a medida que o ângulo © diminui a força de tracção resultante, actuando na membrana 62, auraen ta. Como exemplo considera-se que o ângulo Θ tem um valor de 10°. A força de tracção Ft é então igual a Fa (que é então igual a Fr vezes a cosecante de Q). Visto que a cosecante de 10° é igual a cerca de 5,7, a força de tracção Ft é então 5,7 vezes a força resultante Fr.
Uma outra consideração é a quantidade de flexão que a membrana suporta. Para uma dada largura w, a quantidade de flexão d pode ser calculada de acordo com a seguinte fórmulas d = w/2 (cosecante Θ - cotangente Θ)
Para um ângulo Θ de 10°, esta flexão d será igual a cerca de 0,09
w.
Para valores relativamente pequenos do ângulo Θ, por exemplo 10° ou menos, a tensão de tracção exercida na membrana 62 seria quase directamente inversamente proporcional à grandeza do ângulo O. Por outro lado, a flexão d da membrana 62 seria substan cialmente directamente proporcional ao ângulo θ. έ evidentemente desejável manter a quantidade de flexão d tão pequena quanto possível a fim de manter o volume de armazenagem do contentor 10 tão grande quanto possível em relação ao volume total ocupado pelo contentor 10. Por outro lado, há um limite inferior prático até ao qual a flexão d pode ser diminuída, antes de a tensão na membrana 62 e nas vigas 60 se tornar tão excessiva que o volume e o peso das vigas 60 e das membranas 62 se tornem indesejavelmente elevados.
Considerando estes argumentos, prossegue-se agora com uma descrição da estrutura do contentor 10. O quadro esqueletico da estrutura interior corresponde quase exactamente ao da estrutu ra exterior. De acordo com esta semelhança, as vigas de estrutura interior que correspondem a vigas da estrutura exterior serão indicadas pelas mesmas referências numéricas mas munidas de um suf_i xo a a fim de as distinguir das vigas de estrutura interior 24. Assim, a estrutura interior 24 compreende um quadro esquelético 28a que consiste nas longarinas superiores 32a e inferiores 34a, nas vigas 36a e 38a, e também nas vigas transversais 4Oa-44a.
Semelhantemente, há uma pluralidade de membranas 30a que se estendem entre os vários quadros laterais 46a pertencendo ao quadro esquelético interior 28a. No entanto, enquanto as membranas interiores 3Oa são também submetidas a uma tensão de tracção, a pressão é exercida contra o lado interior das membranas interiores 3Oa, proveniente do interior do contentor 10, fazendo assim com que as membranas 3Oa assumam uma curvatura para o exterior, em direcção às suas membranas correspondentes 30. A análise atrás discutida em relação às membranas 30 é também válida para as membranas 30a.
έ necessário proporcionar suportes de interligação entre os quadros esqueléticos exterior 28 e interior 28a. No entanto, estes suportes de interligação devem ser executados de modo a tor
nar mínima a transferência de calor através destes elementos de interligação. Isto pode ser realizado de três maneiras. Em primei^ ro lugar, a estrutura de interligação deve consistir em material com uma baixa condutividade térmica. Em segundo lugar, a estrutura deve proporcionar um caminho de transmissão de calor tão longo quanto possível. Em terceiro lugar, as estruturas de interligação devem ter uma secção transversal, ao longo do caminho de condução térmica, tão pequena quanto possível. Além disso, deve considerai: -se que, enquanto cada uma das estruturas esqueléticas 28 e 28a são submetidas a cargas substanciais devido as pressões exercidas pelo ar atmosférico ambiente e pela atmosfera ou o líquido contido dentro do contentor 10, a estrutura de interligação entre os quadros 28 e 28a deve somente ter uma resistência mecanica sufici ente para suportar o peso da estrutura interior 24 mais o peso do material no interior do contentor, e também para resistir a quais quer cargas de impacto às quais o contentor 10 pode ser submetido durante o serviço. Além disso, como será discutido mais adiante em pormenor, a estrutura de interligação deve ser de uma natureza tal que permite movimentos relativos limitados entre os quadros 28 e 28a para tomar possível dilatações e contracções térmicas, e especialmente ao longo do eixo longitudinal 11.
Os elementos de interligação são somente representados esquematicamente como espaçadores 70, compreendendo-se que os ele mentos de interligação podem consistir simplesmente em espaçadores de um tipo já conhecido da técnica anterior. Estes espaçadores 70 estão colocados em posições espaçadas ao longo do compri mento dos vários pares de vigas adjacentes 4O-4Oa, 42-42a e 44-44a.
Visto as vigas laterais opostas serem submetidas a esforços de flexão que tendem a colocar as vigas mais perto umas das outras, ί
ί * os espaçadores 70 tendem a anular ou diminuir estes momentos de flexão. Os espaçadores devem também permitir algum movimento rela tivo entre os quadros 28 e 28a devido a dilatações e contracções térmicas.
Na configuração particular mostrada nos desenhos anexos, as longarinas superiores 32 e inferiores 34 são substancialmente idênticas e compreendem um par de chapas 72 que se juntam sob um ângulo recto a uma cantoneira 74, curvando-se as zonas opostas destas chapas em direcção ao interior, como é indicado pelas refe rências numéricas 76. As longarinas podem incluir chapas de refor ço 78. As membranas 30 podem ser juntas às vigas 32 e 34 por meio de técnicas convencionais de ligação, e os bordos 52 das membranas 30 podem ser juntos as vigas 32 ou 34 no ponto da curva 76, a fim de minimizar tensões locais.
Deve compreender-se que o contentor 10 pode ser munido de estruturas de soalho e ou paredes exteriores e interiores, tal como se mostra na fig. 3 com a referência 79.
Os componentes atrás descritos são iguais ou semelhantes aos mostrados no referido pedido de patente de invenção norte -americana n? 821 381. Os componentes a serem descritos a seguir serão diferentes em vários aspectos dos mostrados no pedido de pa tente de invenção anterior.
A cobertura 20 é configurada de modo a incorporar os mesmos princípios estruturais que os das estruturas interior 22 e exterior 24 do contentor 10. Como se mostra nos desenhos anexos, a cobertura 20 compreende um quadro esquelético exterior 82 de con figuração quadrada, suportando uma membrana exterior 84 que, como foi descrito previamente, é submetida a tensões de tracção de modo a obter uma configuração geralmente côncava. Há um quadro inte ( ’ rior 86 munido de uma membrana interior 88. A cobertura 20 e a zo na do bordo dianteiro do contentor IO são formadas com vedantes convenientes, que são ou podem ser de acordo com a técnica anterior. De acordo com estes princípios, esta estrutura vedante é simplesmente indicada de um modo mais ou menos esquemático e des^i gnada geralmente com 90. Além disso, quando a cobertura 20 se encontra em posição na extremidade do contentor 10, a estrutura pode compreender dispositivos de fixação convenientes, tal como é indicado com a referência 92 na fig. 1, a fim de manter a cobertu ra 20 em posição. Os dois quadros 82 e 86 são fixados rigidamente um no outro por meio de um dispositivo de ligação conveniente e hermético aos fluidos e termicamente isolante, simplesmente indicado esquematicamente com a referência 94, Como já foi indicado previamente, deve-se compreender que o dispositivo de ligação 94 pode ter uma variedade de configurações, e pode ser semelhante aos elementos de ligação ou espaçadores indicados esquematicamente com a referência 70.
Na parte dianteira do contentor 10, os dois conjuntos e 38a de quadros dianteiros estão ligados rigidamente um ao ou tro por meio de um elemento vedante 96 hermético aos fluidos. Este elemento vedante é construído de tal modo que os dois quadros 38 e 38a estejam rigidamente ligados um ao outro.
A configuração da parede terminal traseira 18 é conside rada como sendo significativa na presente invenção e isto será descrito com referência à fig. 4. Há um quadro periférico exterior 98 tendo uma configuração quadrada e um quadro periférico in terior 1OO espaçado de uma pequena distância para a frente do qua dro 98. Há um dispositivo de ligação e de isolamento 102 por meio do qual os dois quadros 98 e 100 podem ser ligados rigidamente um ί
ao outro. Como já foi indicado previamente, este elemento isolante de ligação 102 é meramente mostrado esquematicamente na fig. 4, podendo-se utilizar uma pluralidade de variantes de execução deste dispositivo de ligação.
Ha membranas exterior 104 e interior 106, que estão ligadas respectivamente aos quadros exterior 98 e interior 1OO. Os mesmos princípios estruturais que os usados nas estruturas exterior 22 e interior 24 e os usados na porta 20 são utilizados na parede traseira 18, definindo as membranas 104 e 106 entre si um interstício evacuado e isolante, e as membranas 104 e 106 resistem às cargas de pressão exercidas pelo ar atmosférico ambiente e pelo elemento fluido (isto é, ar ou qualquer outro elemento) dentro do contentor, estando substancialmente sob tensões de tracção.
O outro quadro 98 está ligado ao quadro da extremidade traseira 36 da estrutura exterior 22 por meio de um vedante flexí vel 108, estanque aos fluidos, e permitindo movimentos relativos entre a parede traseira 18 e o quadro 36, nos sentidos para a frente e para trás. Também deve ser considerado que o vedante 108 proporciona um suporte estrutural suficiente entre os quadros 36 e 98 de modo que a parede posterior 18 fique convenientemente cen trada em relação ao quadro 36. Alternativamente, podem colocar-se espaçadores convenientes entre os quadros 36 e qualquer ou ambos os quadros 98 e ÍOO, com um vedante não suportando carga. Para descrever o funcionamento da presente invenção, considera-se que o contentor IO deve ser usado para embarque de um produto, por exemplo alimentos congelados, a uma temperatura muito baixa, por exemplo -62°C (-80°F). O produto pode ser arrefecido até à temperatura baixa desejada mediante meios convencionais, tal como expo sição a um fluido criogénico, colocando-se então o produto dentro do contentor IO. Em alguns casos, uma quantidade de fluido criogé nico, por exemplo azoto líquido, pode ser colocada dentro do contentor 10 para estender a sua condição de baixa temperatura, sendo o fluido evaporado então ventilado, de vez em quando, para ev_i tar uma acumulação indesejada de pressão.
Como já se indicou anteriormente, o interstício 26 entre as estruturas interior 22 e exterior 24 é evacuado, com o resultado de as membranas exteriores 30 serem expostas à pressão atmosférica ambiente (cerca de 1 kg/cm , ou seja 14,7 libras por polegada quadrada), enquanto as membranas interiores 30a estão submetidas a pressões com pelo menos a mesma grandeza que a pressão atmosférica, e possivelmente a uma pressão um pouco mais elevada no caso da evaporação de um líquido criogénico dentro do con tentor 10. Também o interstício entre as membranas 84 e 88 da cobertura 20 e o interstício entre as membranas 104 e 106 da parede posterior 18 são igualmente evacuados.
Concentremos primeiramente a nossa atenção sobre as for ças exercidas pelas membranas exteriores 30 no quadro esquelético exterior 28. Primeiramente, considerando-se as longarinas superio res 32 e inferiores 34, as membranas laterais 30 exercem uma força na sua longarina superior 32 relacionada, que é paralela à zona do plano curvo da membrana no ponto onde a mesma está fixada na longarina 32. Esta força tem uma componente dirigida para dentro, mas a componente principal da força tem uma linha de acção vertical. De um modo semelhante, cada uma das membranas superiores 30 exerce primeiramente nas duas vigas 32 uma força dirigida para o interior. A força resultante exercida em cada uma das longarinas superiores 32 seria a resultante das forças verticais e horizontais exercidas pelas membranas lateral e superior 30, e
i visto que as membranas superior e lateral 30 têm substancialmente a mesma superfície, a força resultante teria uma linha de acção estendendo-se sob cerca de 45° para baixo e para dentro. Forças semelhantes actuariam nas longarinas inferiores 34. Estas forças seriam resistidas pelas vigas transversais 40, 42 e 44 que seriam submetidas a uma carga de compressão.
As membranas 30 exercem forças de tracção substanciais em cada uma das vigas transversais 40, 42 e 44. No entanto, obser var-se-á que as componentes laterais das forças exercidas por Λ * duas membranas adjacentes se anulam essencialmente uma a outra de modo que as vigas transversais 40, 42 e 44 resistiriam primeiramente só à resultante das componentes dirigidas para o interior. No entanto, mesmo esta componente dirigida para dentro pode ser substancial. Por exemplo, se uma das membranas 30 tivesse uma altura de 1,20 m (quatro pés) e uma largura de 90 cm (três pés), a resultante das componentes dirigidas para dentro, com a pressão atmosférica reinante ao nível do mar, seria mais do que 68 OOO kg (150 OOO libras). Esta carga seria resistida por um par de vigas transversais 40, 42 ou 44 adjacentes e pelas zonas adjacentes das longarinas 32 e/ou 34 que se estendem entre as mesmas. Além disso, como já foi mencionado atrás, os espaçadores 70 fornecem suporte entre as vigas transversais interiores e exteriores 4O-4Oa, 42-42a e 44—44a.
As forças exercidas nas quatro vigas extremas 36 seriam de certo modo diferentes das exercidas nas longarinas 32, porque estas vigas extremas 36 resistem as forças exercidas pelas membra nas 30, proporcionando uma força resistente oposta às forças de tracção exercidas pela membrana adjacente 30, sendo estas forças de tracção em geral paralelas ao plano da membrana onde a mesma está ligada à viga extrema 36.
Como já foi indicado previamente, de um ponto de vista de tornar o espaço de armazenagem efectivo dentro do contentor IO,
em relação ao volume total ocupado pelo contentor, a flexão das membranas 3O-3Oa (que está relacionada com a curvatura) deve ser mantida a um mínimo. No entanto, a tensão nas membranas 3C-30a e nas vigas que suportam estas membranas aumenta a medida que a cur vatura e a flexão das membranas 3O-3Oa diminui.
Para ilustrar estes relacionamentos, faz-se referencia às figs. 6 e 7.
A fig. 6 mostra uma representação de certo modo idealizada e altamente esquemática, de uma configuração de uma secção simples de um quadro exterior. A dimensão W é a dimensão transversal total do contentor, que se presume ser igual a 228 cm (90 polegadas). Considera-se que as longarinas de canto (tais como fo rara previamente indicadas por 32 e 34) ocupam uma certa quantidade de espaço, e considera-se que a dimensão RA é equivalente à largura da longarina de canto, que se admite ser igual a 20 cm (8 polegadas) para cada viga. Assim, a dimensão lateral da parte curva da membrana (identificada como L na fig. 6) é igual a 188 cm (74 polegadas). O raio de curvatura RM da membrana variará de acordo com a quantidade de flexão D da membrana. Neste exemplo teórico considera—se que a flexão D varia entre 2,5 e 25 cm (1 e 10 polegadas). Para estas flexões foi calculada a força de tra£ ção que resulta da pressão atmosférica em cada largura de 2,5 cm (1 polegada) da membrana. Um quadro representando os cálculos e os respectivos valores é apresentado no fim da presente memória descritiva.
Para ilustrar estes relacionamentos faz-se referência
L , - ~ / i ao gráfico da fig. 7. No eixo horizontal representa-se a flexão D em polegadas, mostrando-se também os valores de D/L, No eixo vertical representa-se a força de tracção exercida em cada tira com a largura de 1 polegada da membrana para as várias flexões, mostrando-se também a razão do volume exterior do contentor pelo volume interior do contentor (Ao/Ai). Neste exemplo teórico consi dera-se que a espessura das membranas é igual a zero, e que o espaçamento entre cada par de membranas interior e exterior, no pon to da flexão máxima, também é igual a zero. Além disso, considera -se também que o comprimento do contentor é infinito, de modo que não seja preciso considerar perdas de volume causadas pela presen ça de uma parede terminal. Também, para simplificar os cálculos, considera-se que a superfície interior é uma superfície quadrada.
Como se pode ver na fig. 7, quando as flexões se tornam muito pequenas (da ordem de grandeza de 2,5 ou 5 cm ou seja uma ou duas polegadas que corresponde a uma razão D/L de 0,014 a 0,027), a força exercida nas membranas (e, consequentemente, a força total exercida na estrutura do quadro) aumenta imensamente. Por outro lado, para maiores flexões (de 12,5 a 25 cm ou seja 5 a IO polegadas, o que corresponde a uma razão D/L compreendida entre 0,068 e 0,135), a diminuição da força de tracção exercida nas membranas, em relação ao aumento da flexão, é substancialmente mais pequena. Também se pode ver que, para flexões muito pequenas, a razão Ao/Ai não aumenta significativamente. No entanto, quando as flexões se tornam maiores, esta razão de superfícies (que está relacionada directamente com a razão dos volumes do contentor para este contentor teórico com um comprimento infinito) aumenta num grau muito maior para cada incremento de flexão.
A fim de fazer uma comparação entre estes relacionamen23
tos e um contentor cilíndrico sob vazio, considera-se que um contentor cilindríco sob vazio tem um comprimento infinito e que as espessuras das suas paredes são iguais a zero, sendo o espaço entre estas paredes também igual a zero. Além disso, visto que a maior parte das cargas para embarque está contida em contentores rectangulares, e visto que deve haver um soalho dentro do contentor cilíndrico evacuado, considera-se que o espaço de armazenagem tem uma secção transversal quadrada dentro dos limites do círculo definido pelo contentor cilíndrico evacuado. Além disso, visto que estes vários contentores cilíndricos devem ser colocados dentro de um contentor de embarque maior com uma configuração rectan guiar (por exemplo um camião ou um vagão para mercadorias), consi dera-se que a superfície exterior eficaz do contentor cilíndrico tem uma forma quadrada, em que cada lado do quadrado é igual ao diâmetro de um contentor cilíndrico. Nestas condições teóricas po de ver-se que a razão Ao/Ai deste contentor cilíndrico teórico é igual a dois. Assim, marcando este valor no gráfico da fig. 7, po de ver-se que, com uma flexão do contentor do exemplo da fig. 6 igual a 15 cm (6 polegadas) ou menos, a razão Ao/Ai do contentor de acordo com a presente invenção é mais pequena, e portanto melhor, do que esta razão para o contentor cilíndrico. Por outro la do, para uma flexão de 17,5 cm (7 polegadas) ou maior, a razão Ao/Ai do contentor da presente invenção é maior (e portanto pior) do que a razão para o contentor cilíndrico.
Deve salientar-se que estes relacionamentos são apresen tados de um modo bastante teórico, principalmente para ilustrar estes relacionamentos. Numa concepção real de um contentor de acordo com a presente invenção, deve-se considerar o volume realmente ocupado pelos componentes estruturais, tolerâncias para es24 paçar estes componentes, espessuras das membranas, etc. Além disso, a análise do contentor cilíndrico evacuado é grandemente idea lizada, não tendo sido considerados os aspectos estruturais, em particular a estrutura do envólucro exterior do contentor cilíndrico, que deve ter uma resistência mecânica suficiente para resistir às cargas de encurvamento às quais o mesmo deve resistir.
Para discutir outras facetas da presente invenção deve-se notar, com referência à fig. 3, que o par relacionado de longarinas de canto 32-32a e 34-34a estão alinhadas umas em relação às outras sob o ângulo de 45° em relação aos eixos horizontal e vertical. Notar-se-á também que, tal como já foi discutido anteriormente, as componentes das forças exercidas nestas longarinas de canto 32-32a e 34-34a têm também linhas de acção que formam um angulo de aproximadamente 45 com os eixos horizontal e vertical. Visto a componente do alinhamento se estender sob 45°, o espaçamento entre o canto exterior de uma longarina exterior 32 ou 34 e o canto interior da longarina interior 32a ou 34a tem um valor má ximo. Assim, para cada unidade da dimensão de espessura total de ura par de painéis exterior e interior, o espaçamento máximo até às superfícies das longarinas espaçadas mais longamente uma da ou tra é aproximadamente 1,4 vezes maior. Isto permite que a largura destas longarinas 32-32a e 34-34a obtenha um valor máximo na direcção em que a maior força é exercida, permitindo assim que a es trutura das vigas obtenha uma forma óptima para resistir a estas forças.
Também se notará que, no ponto de junção de cada uma das membranas 30 ou 30a com uma longarina relacionada, o alinhamento da membrana 30 ou 30a em relação à longarina é tal que a su perfície da longarina seja tangente à curvatura da membrana, obten
do assim a membrana uma curvatura uniforme. Por exemplo, pode ver -se que, no ponto de junção 52 da membrana 30 com a longarina 32 (ver fig. 3), a parte curva da superfície desta longarina 32 está tangente à membrana 30. A linha tangente traçada no ponto de contacto formará um ângulo com o plano geral do painel da membrana em causa, que seria igual ao ângulo Θ como se mostra na fig. IA. Assim, não se exercem substancialmente nenhuns momentos de flexão nas membranas 30 ou 30a no ponto de junção entre estas membranas e uma longarina relacionada.
As várias análises atrás apresentadas são aplicáveis ge ralmente ao referido pedido de patente de invenção norte-americana n2 821 381 assim como à presente invenção. A análise a seguir trata mais em especial de determinados aspectos novos que resultam em particular das novas características do presente pedido de patente de invenção.
Em circunstâncias em que o ar atmosférico ambiente está bastante quente e o produto dentro do contentor tem uma temperatu ra muito baixa (e também em condições opostas), o problema da dilatação térmica existe. Pode facilmente ver-se, com referencia à fig. 4, que o vedante flexível 108 torna possível uma tal dilatação térmica. A fig. 4 torna também possível examinar como as forças das cargas são distribuídas e transferidas na estrutura. Pode ver-se que a pressão do meio gasoso dentro do contentor 10 actua na membrana interior posterior 106 de modo a produzir uma força resultante dirigida para trás, que é transferida para o quadro pe riférico 1CO. De una maneira semelhante, a pressão do ar atmosférico ambiente exercida contra a membrana posterior exterior 104 produz uma força oposta à exercida na membrana 106 e esta força é transferida para o quadro 98. O efeito resultante é que estas du26 /
/ ..
!
as forças se anulam mutuamente.
Para reconhecer o significado disto, faz-se novamente referência à fig. la. Ja foi discutido anteriormente que a força de tracçâo exercida na membrana, ilustrada esquematicamente por 62 na fig. la, produz uma força horizontal substancial que tende a mover as duas vigas (indicadas esquematicamente por 60 na fig. la) de modo a aproximarem-se uma da outra. Para aplicar este mesmo princípio ao contentor 10, as membranas 30 actuam entre cada conjunto de vigas transversais 40-44 para mover estas vigas trans versais uma mais perto da outra. Estas forças de tracção são contrariadas pelas longarinas 32 e 34, e também 32a e 34a que são submetidas a uma compressão.
Para continuar ainda mais esta análise, faz-se novamente referência à fig. 4. Como já foi indicado antes, as forças gasosas de pressão, actuando contra as membranas 104 e 106, anulam-se mutuamente. Ha uma força resultante dirigida para a frente, que resulta da pressão do ar atmosférico ambiente, actuando contra a zona periférica do quadro 36, o vedante 108 e o quadro 98 onde não há uma força contrária exercida pelo interior do contentor 10. De facto, há uma superfície que é aproximadamente proporcional à diferença entre as superfícies definidas pelo quadro 36 e, respectivamente, pela parte interior do quadro 1OO, submetida à pressão reinante no interior do contentor IO, e a pressão do ar atmosférico ambiente exercida nesta zona periférica resulta numa força dirigida para a frente. Esta força dirigida para a frente é resistida pelas longarinas 32 e 34.
No entanto, mesmo apesar de as forças totais exercidas nas longarinas 32, 32a, 34 e 34a poderem ser substanciais, deve também ser reconhecido que esta disposição particular da parede traseira 18 não cria quaisquer cargas adicionais indesejáveis nes tas vigas.
Uma segunda forma de execução da presente invenção é mostrada na fig. 8. A estrutura básica desta segunda forma de exe cução é substancialmente a mesma que na primeira forma de execução, com a excepção de a parte traseira do contentor ter sido modificada. Os componentes desta segunda forma de execução, que são substancialraente semelhantes a componentes correspondentes da pri. meira forma de execução, serão indicados pelas mesmas referencias numéricas a que se acrescentou uma plica (’) a fim de distinguir aqueles da segunda forma de execução. Assim, há um contentor 10’ compreendendo uma parede terminal posterior 18’ que inclui uma membrana exterior 104’ e uma membrana interior 106'.
Ha um quadro periférico exterior posterior 110 tendo uma configuração com a forma geral de um quadrado e a membrana ex terior 104’ está fixada neste quadro 11O da maneira descrita previamente. Ha um quadro periférico posterior interior 112 que tem também uma configuração geralmente quadrada e se situa dentro do quadro 11O. A configuração da secção transversal do quadro 11O é de certo modo semelhante a das longarinas 32 e 34 e a configuraz * ção da secção transversal do quadro 112 e bastante semelhante a configuração da secção transversal das longarinas 32a e 34a. Porém, a configuração da secção transversal destas vigas poderia evidentemente ser modificada.
Ha espaçadores isolantes 114 que separam os quadros 11O e 112. Estes espaçadores são mostrados bastante esquematicamente, podendo cada um destes espaçadores 114 ser igual, se for desejado, aos espaçadores 70. Os espaçadores 114 funcionam de tal maneira que permitem movimentos limitados para a frente e para trás do /
/ ·* quadro interior 112 em relação ao quadro exterior 110. Isto permi.
te movimentos relativos dos componentes estruturais interiores e exteriores devidos a dilatação e contracção térmicas.
Quanto à maneira como as cargas estruturais são transmj. tidas para o quadro, notar-se-á que a pressão exercida pelo ar atmosférico ambiente contra a membrana exterior 104 produzirá uma força resultante dirigida para a frente e actuando contra o quadro exterior 11O. Esta força deverá ser transmitida nas longarinas da estrutura exterior 24’. Assim, em comparação com a primeira forma de execução, para uma estrutura com dimensões comparáveis, as longarinas exteriores (indicadas por 32 e 34 na primeira forma de execução mas não mostradas na segunda forma de execução) serão submetidas a cargas de compressão maiores na segunda forma de execução.
Por outro lado, com o meio gasoso dentro do contentor
10’ exercendo uma pressão contra a membrana posterior interior 106’, há uma força resultante dirigida para trás e actuando contra o quadro interior posterior 112. Esta força, por sua vez, é transmitida às longarinas interiores (indicadas por 32a e 34a na primeira forma de execução mas não mostradas na segunda forma de execução) sob a forma de forças de tracção. Estas forças de traç ção contrariam a carga de compressão que é originada pelas forças de tracção exercidas pelas membranas interiores 3Oa’« Assim, em comparação com a primeira forma de execução, a segunda forma de execução para contentores com dimensões e configuração comparáveis, resulta em cargas de compressão mais baixas nas longarinas interiores 32a e 34a.
Deve reconhecer-se que poderiam ser introduzidas várias modificações na invenção sem se sair dos seus princípios técnicos básicos.
Quadro de razões de superfície por flexões da membrana
D i 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 6.5%
L 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74
P 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15
w 6 2 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8
Ângulo 9’s(l/íc»í*J))♦:£./{< 3,0% 6,188 9,27! 12.340 15,392 18,422 21/26 24,401 27, 343 30,24â 20,20*4
S*1 685 343 230 173 139 117 101 90 81 73 107
F 10275 5149 3445 2597 2091 1756 1519 1343 1208 1102 1607
U ♦t+2*RA 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90
K ♦w*2 0100 8100 8100 8100 8100 8100 8100 8100 8100 8100 8100
PI («-«♦:» *2 73% 6724 6084 5476 4900 4356 3844 3364 2916 2500 4049
AC/AI +OC/AI 1,095 1,205 1,331 1,479 1,653 1,860 2,107 2,408 2,778 3,240 2,000
D/L ♦D/L 0,014 0,027 0,041 0,054 0,068 0,081 0,095 0,108 0,122 0,135 0,089
Círculo
AOC/AIC ♦hOC/AIC 1,571 2
AC/AiC ♦flO/AIC
ÚX êPI·(M/2)*2 6361,72
AIC (iH«COS(ÍPI/4)>A2 4050
Definições
D Flexão da membrana - em polegadas
Comprimento do arco da membrana - em polegadas r Pressão em libras por polegada quadrada
Rfi Largura da lcmgarina de canto, em polegadas
Θ ângulo de incidência » raio da curvatura da membrana - polegadas
F força de tracção - libras por polegada de largura
U largura total - polegadas superfície exterior - polegadas quadradas
AI superfície interior - polegadas quadradas
QO/AI razão
D/L razão fiOC superfície do círculo exterior - polegadas quadradas filC superfície do círculo interior - polegadas quadradas

Claims (26)

  1. Reivindicações
    1,- Contentor com isolamento térmico por vácuo, definindo um espaço de armazenagem e tendo um eixo longitudinal, uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira, caracterizado por compreender:
    a. uma primeira estrutura de paredes laterais exteriores, hermética aos fluidos e adaptada para poder resistir ã pressão atmosférica ambiente;
    b. uma segunda estrutura de paredes laterais interiores, hermética aos fluidos e espaçada interiormente da referida estrutura de paredes laterais exteriores e definindo o referido espaço de armazenagem;
    c. definindo a referida primeira e segunda estruturas de paredes laterais exteriores e interiores entre si um interstício substancialmente evacuado para isolamento térmico a fim de isolar termicamente o referido espaço de armazeagem contra a transferência do calor do ar ambiente:
    d. compreendendo a referida estrutura de paredes laterais exteriores uma pluralidade de painéis de paredes laterais, e compreendendo cada um dos referidos painéis de parede lateral;
    1. um quadro periférico definindo uma área do painel de parede lateral;
  2. 2. uma membrana geralmente plana estendendo-se através da referida parede lateral e tendo uma parte principal central e uma zona periférica fixada no referido quadro periférico;
  3. 3. - tendo parte central principal uma configuração, em relação ao referido quadro periférico, de um plano curvo interiormente, de modo que a pressão ambiente que actua contra uma superfície exterior da referida membrana faz com que esta membrana seja submetida quase inteiramente a uma tensão de tracção para resistir ã referida pressão ambiente; e
    e. uma parede posterior estanque aos fluidos, compreendendo uma parede posterior exterior e uma parede posterior interior que definem entre si um segundo interstício substancialmente evacuado, estando pelo menos a referida parede posterior interior ligada a 'Ί uma extremidade posterior da referida segunda estrutura de paredes laterais interiores de modo a poder ser deslocada juntamente com esta segunda estrutura,sendo a referida extremidade posterior da segunda estrutura de paredes laterais interiores e a parede traseira interior montadas de modo a poderem ser deslocadas ao longo do referido eixo longitudinal em relação ã referida estrutura de paredes laterais exteriores, de tal maneira que sejam possíveis dilatações e contracções diferenciais da primeira estrutura de paredes laterais exteriores e da segunda estrutura de paredes laterais interiores por meio da deslocação da extremidade posterior da segunda estrutura de paredes laterais interiores e a parede traseira interior em relação à referida primeira estrutura de paredes laterais exteriores.
    2. - Contentor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida parede exterior posterior também estar ligada à extremidade posterior da segunda estrutura de paredes laterais interiores, de modo a poder ser deslocada juntamente com a mesma.
    3. - Contentor de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a referida parede exterior posterior compreender um quadro periférico posterior exterior, que está montado adjacente a um quadro periférico posterior da primeira estrutura de paredes la-33- terais exteriores e que está liqado ao quadro periférico da primeira estrutura de paredes laterais exteriores por meio de um vedante hermético aos fluidos que permite um movimento do quadro periférico exterior posterior em relação ao quadro periférico posterior da primeira estrutura de paredes laterais exteriores.
  4. 4,_ Contentor de acordo ccrn a reivindicação 1, caracterizado por:
    a. a referida parede exterior posterior compreender:
    1. um quadro periférico exterior posterior definindo uma parede exterior posterior,
    2. uma membrana exterior posterior, oeralmente plana, que se estende ao longo da referida parede exterior posterior e tendo una parte central principal e uma zona periférica fixada ao referido quadro exterior posterior,
    3. tendo a parte central principal da membrana posterior exterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico exterior posterior, de um. plano curvo para dentro, de modo cue a pressão atmosférica ambiente que actua contra uma superfície exterior da referida membrana exterior posterior, faça com cue a referida membrana exterior posterior reaja substancialmente de maneira completa com uma tensão de traeção para resistir ã referida pressão atmosférica ambiente; e
    b. a referida parede interior posterior compreender:
    1. um quadro periférico interior posterior definindo uma
    BAD ORIGINAL interior posterior,
    2. uma membrana posterior interior geralmente plana,que se estende através do referido quadro periférico posterior e tendo uma parte central principal interior e uma zona periférica fixada ao referido quadro interior posterior,
    3. tendo a parte posterior uma configuração, em relação ao quadro periférico interior posterior, de um plano curvo em direcção ao exterior, de maneira que pressão dentro do referido contentor, actuando contra a suDerfície interior do referido quadro posterior interior faça com que a referida membrana interior posterior reaja substancialmente inteiramente com uma tensão de tracção nara resistir ã referida pressão reinante no interior do contentor.
  5. 5.- Contentor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a extremidade posterior da estrutura de paredes laterais exteriore compreender um quadro periférico posterior, e por a referida parede exterior posterior compreender una membrana exterior posterior que se estende através de uma parede exterior posterior dc-finica pele referido quadro periférico posterior, tendo a referida membrana exterior posterior uma parte central principal e uma zona periférica ligada ao quadro periférico posterior da estrutura de paredes laterais exteriores, tende a parte centra] principal da membrana exterior posterior uma configuração, em reBAD ORIGINAL
    I
    -3 5 lação ao referido quadro periférico posterior, de um. plano curvo em direcção ao interior de tal modo que a pressão ambiente que actua contra uma superfície exterior da referida membrana posterior faça com que a referida membrana reaja substancialmente de maneira completa com uma tensão de tracçào a fim de resistir â referida pressão atmosférica ambiente, estando a referida parede interior posterior montada de modo a poder deslocar-se em relação â referida parede posterior exterior.
  6. 6.- Contentor de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a referida parede interior posterior compreender:
    a. um quadro periférico interior posterior definindo uma parede interior posterior,
    b. uma membrana interior posterior geralmente plana, que se estende através da parede interior posterior e tendo uma parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro periférico interior posterior;
    c. tendo a parte central principal da membrana interior posterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico interior posterior, de um plano curvo em direcção ao exterior de tal modo que a pressão reinante dentro do referido contentor actue contra uma superfície interior da referida membrana interior posterior fazendo com nue a referida membrana interior i
    posterior reaja substancialmente de maneira completa com uma tensão de tracção para resistir ã referida pressão reinante dentro do contentor.
  7. 7.- Contentor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida estrutura interior do contentor compreender uma pluralidade de segundas paredes, compreendendo cada uma das referidas segundas paredes:
    a. um segundo quadro periférico definindo uma segunda parede;
    b. uma segunda membrana geralmente plana que se estende através da referida segunda parede e que consiste numa parte central principal e numa zona periférica fixada no referido segundo quadro periférico;
    c. tendo a parte central principal da segunda membrana uma configuração, em relação ao referido quadro periférico, de um plano curvo em direcção ao exterior de tal modo que a pressão reinante dentro co referido contentor actue contra uma superfície interior da referica membrana e faça com cue a referica membrana reaja substancialmente de maneira completa com uma tensão de tracção para resistir ã referida pressão reinante no interior do contentor.
  8. 8.- Contentor de acordo com a reivindicação 7, caracterizaBAD ORIGINAL do por a referida parede exterior posterior estar também fixada na extremidade traseira da segunda parede lateral interior de modo a poder ser deslocada juntamente com a mesma .
  9. 9. - Contentor de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a referida parede exterior posterior compreender um quadro periférico posterior exterior que está montado adjacente a um quadro periférico posterior da primeira parede lateral exterior e que é ligado ao quadro periférico da primeira parede lateral exterior por meio de um vedar.te hermético aos fluidos que permite movimentos do quadro periférico exterior posterior da parede exterior posterior em relação ao quadro periférico traseiro da primeira parede lateral exterior.
  10. 10. - Contentor de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por:
    a. a referida parede exterior posterior compreender:
    1. um quadro periférico exterior posterior que define uma parede exterior posterior,
    2. uma membrana exterior posterior que tem uma forma geralmente plana e se estende através da referida parede exterior posterior e compreende uma parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro periférico exterior posterior,
    3. tendo a parte central principal da membrana poste rior exterior uma configuração , em relação ao referido quadro periférico exterior posterior, de um plano curvo em direcção ao interior, de modo que a pressão ambiente,actuando contra uma superfície exterior da referida membrana exterior posterior, faça com que a referida membrana exterior posterior reaja substancialmente de maneira completa com uma tensão de tracção para resistir ã referida pressão ambiente; e
    b. a referida parede interior posterior compreender:
    1 . um quadro periférico interior posterior que define uma parede interior posterior,
    2. uma membrana posterior interior com uma forma geralmente plana e que se estende através do referido quadro interior posterior e tendo uma parte central principal e una zona periférica fixada no referido quadro periférico interior posterior,
    3. tendo a parte central principal da membrana interior posterior uma confiauração, em relação ao referido quadro periférico interior posterior, de um plano curvo em direcção ao exterior, de tal modo que a pressão reinante dentro do referido contentor actue contra uma superfície interior do referido quadro interior posterior e faça com cue a referida membrana interior posterior reaja substancialmente de maneira completa com uma tensão de tracção para resistir à referida pressão reinante no interior do contentor.
  11. 11. - Contentor de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a extremidade posterior da parede lateral exterior compreender um quadro periférico posterior e por a referida parede exterior posterior compreender uma membrana exterior posterior que se estende através de uma parede exterior posterior definida pelo referido quadro periférico posterior, compreendendo a referida membrana exterior posterior uma parte central principal e uma zona periférica fixada no quadro periférico posterior da parede lateral exterior, tendo a parte central principal da membrana exterior posterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico posterior, de um plano curvo em direcção ao interior, de modo que a pressão ambiente, actuando contra uma superfície exterior da referida membrana posterior, faça com que a referida membrana reaja substancialmente de maneira completa com uma tensão de tracção para resistir ã referida pressão ambiente, sendo a referida parede interior posterior montada de modo a poder deslocar-se em relação ã referida parede posterior exterior.
  12. 12. - Contentor de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a referida parede interior posterior compreender:
    a- um quadro periférico interior posterior definindo uma parede interior traseira;
    b. uma membrana interior posterior de forma geralmente plana e estendendo-se através da parede interior posterior e tendo uma parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro interior posterior;
    c. tendo a parte central principal da membrana interior posterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico interior posterior, de um plano curvo em direcção ao exterior, de maneira que a pressão reinante dentro do referido contentor, actuando contra uma superfície interior da referida membrana interior posterior, faça com que a referida membrana interior posterior reaja substancialmente de maneira completa com uma tensão de tracção para resistir à referida pressão reinante no interior do contentor.
  13. 13.- Contentor com isolamento térmico por vácuo, definindo um espaço de armazenagem e tendo uma extremidade dianteira, uma extremidade posterior, um eixo longitudinal, um eixo vertical e um eixo transversal, caracterizado por compreender:
    a. uma primeira parede lateral exterior hermética aos fluidos, adaptada para resistir ã pressão ambiente;
    b. uma segunda parede lateral interior hermética aos fluidos e espaçada interiormente da referida primeira parede lateral exterior e definindo o referido espaço de armazenagem;
    c. defenindo as referidas primeira e segunda paredes laterais entre si um interstício de isolamento substancialmente evacuado para isolar termicamente o referido espaço de armazenagem contra a transferência de calor do ar atmosférico ambiente;
    d. compreendendo a referida estrutura de paredes laterais exteriores um primeiro quadro de suporte, o qual inclui:
    1. uma pluralidade de primeiras vigas de canto que se estendem longitudinalmente e estão dispostas nos cantos longitudinais do referido contentor;
    2. uma pluralidade de primeiras vigas transversais que se estendem transversalmente entre pares adjacentes das referidas primeiras vigas de canto, formando cada um destes pares adjacentes de primeiras vigas transversais, juntamente com partes das suas referidas vigas de canto relacionadas, um primeiro quadro periférico,
    e. compreendendo a referida parede lateral exterior também um primeiro elemento de membrana montado no referido primeiro quadro de suporte, definindo cada primeiro quadro periférico uma primeira parede relacionada, definindo juntamente com o referido primeiro elemento de membrana uma pluralidade de primeiras membranas aeralmente planas, das quais cada uma se estende através de uma das referidas primeiras paredes relacionadas, tendo cada primeira membrana uma parte central principal e uma zona periférica fixada no seu referido primeiro quadro periférico, tendo a parte central principal de cada primeira membrana uma configuração, em relação ao seu referido quadro periférico relacionado, de um plano curvo em direcçao ao interior de tal modo que a pressão ambiente, actuando contra uma suDerfície exterior da referida nrimei ra membrana, faça cot. que esta primeira membrana reaja substancialmente de maneira una tensão rl ç· tracção para resistir ã referida Dressão
    c.;.;
    estrutura interior contentor um secundo ouadro de suporte que inclui:
    de secundas viças de canto loncitudínais colocacas nos cantos do referido contentor;
    aue se estende ce secundas viças transversais transversalmente entre pares ac centes das refer iças de car.
    formando cada ac.jacente de secundas vicas tran t€S suas reíeriàas canto relacionadas
    Deníer
    -i compreendendo ainda a referida estrutura ae careces laterais interiores co
    BAD ORIGINAL de membrana montado no referido segundo quadro de suporte, definindo cada segundo quadro periférico uma segunda parede relacionada definindo com os referidos segundos elementos de membrana una pluralidade de sequndas membranas geralnente planas, estendendo-se cada uma delas através de uma das referidas segundas paredes, tendo cada segunda membrana uma parte central principal e uma zona periférica fixada no seu referido segundo quadro periférico relacionado, tendo a parte central principal de cada segunda membrana una configuração, em relação ao seu referido quadro periférico relacionado, de um slano curvo em direcção ao exterior de tal modo que a pressão reinante no interior do referido contentor, atuando contra uma suoerfície interior da referida secunda membrana, faça com que esta referida segunda membrana reaja substancialmente de maneira integral com uma tensão de tracção para resistir à referida pressão do ar ambiente; e
    h. uma parede terminal traseira hermética aos fluidos, comnreendendc uma carecie exterior oosterior e uma parece interior posterior que definem entre si w secundo espaço substancialmente evacuado, sendo velo menos a referida, parede interior posterior ligada a uma extremidade posterior da segunda estrutura da parede lateral interior de modo a poder ser deslocada juntaΓ
    BAD original
    - Çf' - 'β ~44 mente com esta, estando a referida extremidade traseira da segunda parede lateral interior e a parede interior traseira montadas de modo a poderem ser deslocadas ao longo do referido eixo longitudinal em relação ã referida estrutura da parede lateral exterior, de modo que sejam possíveis uma dilatação e uma contracção térmicas da primeira estrutura de parede lateral exterior e da segunda estrutura de parede interior, por meio da deslocação da extremidade traseira da segunda estrutura de parede lateral e da parede interior posterior em relação ã primeira estrutura da parede lateral exterior.
  14. 14. - Contentor de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por cada uma das referidas segundas vigas de canto estar numa posição adjacente a uma viqa relacionada das referidas primeiras vigas de canto e interior em; relação a esta.
  15. 15. - Contentor de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a referida parece exterior posterior estar também lioada ã extremidade traseira da segunda estrutura de parede lateral interior de modo a poder ser deslocada conjuntamente cor a nesta.
  16. 16. - Contentor de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a referida parede exterior posterior compreender um quaBAD ORIGINAL
    -45dro periférico traseiro exterior que está montado adjacente a um quadro periférico traseiro da primeira estrutura de ral exterior e que está fixado no quadro periférico estrutura de parede lateral exterior por meio de um parede lateda primeira vedante hermético aos fluídos que permite movimentos do quadro periférico tra seiro exterior da parede exterior posterior em relação ao quadro periférico traseiro da primeira estrutura de parede lateral exte rior.
  17. 17.- Contentor de acordo com a reivindicação 14, caracte- rizado por:
    a. a referida parede exterior posterior compreender:
    1. um quadro periférico exterior posterior definindo uma parede exterior posterior,
    2. uma membrana exterior posterior geralmente plana e estendendo-se através da referida parede exterior posterior e compreendeno v.ma parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro periférico exterior posterior,
    3. tendo a parte central principel da membrana posterior exterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico exterior posterior, de um plano curvo em direcção ao interior, de tal modo que a pressão ambiente, actuando contra uma superfície exterior da referida membrana exterior
    BAD OhiuimaL posterior, faça com oue a referida membrana exterior posterior reaja de maneira substancialmente integral com uma tensão de tracção para resistir ã referida pressão ambiente; e
    b. a referida parede interior posterior compreender:
    1. um quadro periférico interior posterior definindo uma parede interior posterior,
    2. uma membrana interior posterior geralmente plana e estendendo-se através do referido quadro periférico interior posterior e compreendendo uma parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro periférico interior posterior,
    3. tendo a parte central principal da membrana interior posterior uma configuração, em relação ao quadro periférico interior posterior, de um plano curvo em direcção ao exterior de tal modo que a pressão reinante dentro do referido contentor e actuando contra uma superfície interior do referido quadro interior posterior faça com que a referida membrana interior posterior reaja de maneira substancialmente integral com uma tensão de tracção para resistir à referida pressão reinante no interior do contentor.
  18. 18.- Contentor de acordo com a reivindicação 14, caracte- rizado por a extremidade posterior da estrutura da parede lateral exterior compreender um quadro periférico traseiro e por a referida parede exterior posterior compreender uma membrana exterior posterior que se estende através de uma parede exterior posterior definida pelo referido quadro periférico posterior, compreendendo a referida membrana exterior posterior um.a parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro periférico oosterior da estrutura da parede lateral exterior, tendo a parte central principal da membrana exterior posterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico posterior, de um plano curvo em direcção ao interior, de modo que a pressão do ar ambiente, actuando contra uma superfície exterior da referida membrana exterior posterior, faça com que a referida merbrana reaja de maneira substancialmer.te integral com uma tensão òe tracçao para resistir ã referida pressão do ar ambiente, estando a referida parede interior posterior montada de modo a poder ser deslocada em relação à referida parede posterior exterior.
  19. 19.- Contentor de acordo com a reivindicação 18, caracte- rizado por a referida parede interior posterior compreender:
    a. um quacrc periférico interior posterior definir.dc parede interior posterior;
    b. uma membrana interior posterior aeralmente plana e estendendo-se através da parede interior posterior e compreendendo ura parte central principal e uma zona
    BAD ORIGINAL
    -48periférica fixada no referido quadro interior posterior;
    c. tendo a parte central principal da membrana interior posterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico interior posterior, de um plano curvo em direcção ao exterior, de tal modo que a pressão reinante dentro do referido contentor, actuando contra uma superfície interior da referida membrana interior posterior, faça com que a referida membrana interior posterior reaja de maneira substancialmente integral com uma tensão de tracção para resistir ã referida pressão reinante no interior do contentor.
  20. 20. - Contentor de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por a referida parede exterior posterior estar também ligada à extremidade posterior da segunda estrutura de parede lateral interior, de modo a poder ser deslocada juntamente com a mesma.
  21. 21. - Contentor de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por a referida parede exterior posterior compreender um quadro periférico exterior que estã montado adjacente a um quadro periférico traseiro da primeira estrutura de parede lateral exterior por meio de um vedante hermético aos fluídos que permite movimentos do quadro periférico exterior posterior da parede exterior posterior em relação ao quadro periférico posterior da primeira es-49- trutura de parede lateral exterior.
  22. 22.- Contentor de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por:
    a. a referida parede exterior posterior compreender:
    1. um quadro periférico exterior posterior definindo uma parede exterior posterior,
    2. uma membrana exterior posterior çreralmente plana, estendendo-se através da referida parede exterior posterior e tendo uma parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro periférico exterior posterior, tendo a parte central principal da membrana oosterior exterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico exterior oosterior de um nlano curvo em direcção ao interior, de modo que a pressão do ar ambiente, actuando contra uma superfície exterior ca referica membrana exterior posterior, faça com oco esta membrana exterior posterior reaja de maneira substar.cia.lmer.te integral com uma tensão de tracção para resistir ã referida pressão do ar ambiente; c
    1. um quadro periférico interior posterior definindo uma parede interior posterior,
    b. a referida parede interior posterior compreender:
    2. uma membrana posterior interior geralmente plana estendendo-se através do referido quadro periférico interior posterior e tendo uma parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro periférico interior posterior,
    3. tendo a parte central principal da membrana interior posterior uma configuração, em relação ao quadro periférico interior posterior, de um plano curvo em direcção ao exterior, de tal modo que a pressão reinante no interior do referido contentor, actuando contra uma superfície interior do referido quadro interior posterior faça com aue a referida membrana interior posterior reaja de maneira substancialmente integral com una ter.são de tracção para resistir à referida pressão reinante no interior do contentor.
  23. 23.- Contentor de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por a extremidade posterior da estrutura da parede lateral exterior compreender um quadro periférico posterior e por a referida parede exterior posterior compreender um.a membrana exterior posterior cue se estende através ce uma parede exterior posterior definida pelo referido quadro periférico exterior posterior, coe.preencendo a referida membrana exterior posterior' uma parte central principal e uma zona pcrifcrica fixada nc quadro periférico posterior da estrutura da parede lateral exterior, tendo a parte central principal da membrana exterior posterior una configuração, em relação ao referido quadro periférico posterior, de um plano curvo em direcção para o interior, de tal modo que a pressão do ar ambiente, que actua contra uma superfície exterior da referida membrana exterior pósterior,faça com que a referida membrana rea-
    -51ja de maneira substancialmente integral com uma tensão de tracção para resistir â referida pressão exercida pelo ar ambiente, estando a referida parede interior posterior montada de modo a poder deslocar-se em relação ã referida parede posterior exterior.
  24. 24.- Contentor de acordo com a reivindicação 23 caracterízado por a referida parede interior posterior compreender:
    a. um quadro periférico interior posterior definindo una parede interior posterior;
    b. uma membrana interior posterior geralmente plana estencendo-se através da parede interior posterior e tendo uma parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro periférico interior posterior;
    c. tendo a parte central principal da membrana interior posterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico interior posterior , ce um plano curvo em. òirecção ao exterior, de tal modo cue a pressão reinante no interior dc referido contentor, actuando contra uma superfície interior da referida .membrana interior posterior, faça com que a referida membrana interior posterior reaja de maneira substancialmcnte integral com uma
    BAD ORIGINAL
    t. . . ___O waud tensão de tracção para resistir ã referida pressão reinante dentro do contentor.
  25. 25 -Contentor com isolamento térmico por vácuo, definindo um espaço de armazenagem e tendo um eixo longitudinal, uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira, caracterizado por compreender:
    a. uma primeira parede lateral exterior hermética aos fluidos,adaptada para ser exposta ã pressão do ar ambiente;
    b. uma secunda parede lateral interior hermética aos fluidos, espaçada interiormente ca referida parede lateral exterior e definindo o referido esnaço de armazenagem;
    c. definindo as referidas primeira e secunda paredes laterais exteriores entre si um. interstício de isolamento para isolar termicamente o referido espaço de armazenacem contra a transferência de calor proveniente do ar atmosférico ambiente;
    d. uma parede terminal posterior hermética aos fluidos, compreendendo uma parece exterior posterior e uma parede interior posterior cue cefinem er.tre si u.~. segundo interstício substancialm.entc evacuado, estando a referida pareci interior posterior c a referida parede exterior poste-ricr ligadas a uma extremidade posterior da secunda parede lateral interior de modo a poderem ser deslocadas juntamente co.m a mesma, estando s extremidade posterior da se i
    BAD ORIGINAL
    L. ' — gunda parede lateral interior e as paredes interior e exterior posteriores montadas de modo a poderem ser deslocadas ao longo do referido eixo longitudinal em relação ã referida parede lateral exterior, de um modo que a dilatação e a contracção térmicas diferenciais da primeira parede lateral exterior e da secunda parede lateral interior sejam possíveis por meio de um movimento da extremidade traseira da secunda parede lateral e das paredes interior e exterior posteriores em relação ã primeira parede lateral exterior.
  26. 26.- Contentor de acordo com a reivindicação 25, caracterizaqo por a parede exterior posterior compreender um quadro periférico posterior exterior que está montado num quadro periférico posterior da primeira estrutura ce paredes laterais exteriores e gue está ligado ao quadro periférico da primeira estrutura de paredes laterais exteriores por meio de um vedante hermético aos fluidos que permite movimentos do quacro periférico exterior posterior da parede exterior posterior em relação ao quadro periférico posterior da primeira estrutura de paredes laterais exteriores.
    2 /. — contentor de a cor c o c or, a reivir.dicaçe. o 2 5 , caracterisado por:
    a. a referida parede exterior posterior compreender:
    1. um quadro periférico exterior posterior definindo
    BAD ORIGINAL uma parede exterior posterior,
    2. uma membrana exterior posterior geralmente plana que se estende através da referida parede exterior posterior e compreende uma parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro exterior posterior,
    3. tendo a parte central principal da membrana exterior posterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico exterior posterior, de um plano curvo em direcção para dentro, de modo que a pressão do ar atmosférico ambiente, actuando contra uma superfície extérior da referida membrana exterior posterior faça com que a referida membrana exterior posterior reaja de maneira substancialmente integral com uma tensão de tracção para resistir ã referida pressão do ar ambiente ; e
    b. a referida parede interior posterior compreender:
    1. um quadro periférico interior posterior definindo uma parede interior posterior,
    2. uma membrana posterior interior geralmente plana estendendo-se através do referido quadro periférico interior posterior e tendo uma parte central principal e uma zona periférica fixada no referido quadro periférico interior posterior,
    3. tendo a parte central principal da membrana interior posterior uma configuração, em relação ao referido quadro periférico interior posterior, de um plano curvo em direcção ao exterior de modo que a pressão reinante dentro do referido contentor, actuando contra uma superfície interior do referido quadro interior posterior, faça com que a referida membrana interior posterior reaja de maneira substancialmente integral com uma tensão de tracção para resistir ã referida pressão reinante no interior do contentor,
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