PT855375E - Utilizacao de derivados de adenina como agentes que favorecem por accao sistemica a migracao e a distribuicao de elementos nutritivos e fertilizantes nas plantas - Google Patents

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Description

-1 **ttmA*. hr^./b DESCRICÂO "UTILIZAÇÃO DE DERIVADOS DE ADENINA COMO AGENTES QUE FAVORECEM, POR ACCÃO SITÉMICA, A MIGRAÇÃO E A DISTRIBUIÇÃO DE ELEMENTOS NUTRITIVOS E FERTILIZANTES NAS PLANTAS" O presente invento tem essencialmente como objecto uma nova utilização de derivados naturais ou sintéticos de adenina assim como extractos de algas ricas nos tais derivados.
Mais precisamente, o presente invento refere-se à utilização de derivados naturais ou sintéticos de adenina ou de extractos de algas ricas nos tais derivados, como agentes de uso agrícola destinados a favorecer por accão sistémica a migração e a distribuição de elementos nutritivos e fertilizantes e em particular os oligoelementos, aminados ou não, nas plantas. O invento encontra principalmente aplicação na preparação de novas composições fertilizantes que associam tais derivados de adenina com os elementos fertilizantes tradicionalmente utilizados à base de azoto, de fósforo, de potássio, de oligoelementos e de aminoácidos.
Sabe-se que os adubos foliares utilizam classicamente elementos fertilizantes e em particular fontes de azoto, de fósforo e de potássio, assim como oligoelementos e aminoácidos, com o fim de resolver os problemas de sub-fertilização e de evitar as carências em oligoelementos nos vegetais.
Para favorecer a assimilação destes oligoelementos pelas plantas, estes últimos estão geralmente presentes sob a forma de complexos com os aminoácidos.
Sabe-se, por outro lado, que as algas, devido às suas variadas propriedades, foram propostas para numerosas aplicações no domínio agrícola. O documento WO-93/06730 descreve, por exemplo, a utilização de extractos de algas castanhas, obtidos por hidrólise básica, para a preparação de adubos que aceleram o crescimento das plantas, aumentando o potencial energético das sementes e das plantas. O efeito descrito neste documento anterior é um efeito de simulação da produção de energia e da biosíntese da planta, por transformação de elementos nutritivos já presentes nos locais da transformação. Além disso, este documento não fornece qualquer indicação quanto à natureza química das substâncias activas provenientes da extracção.
Estes derivados de adenina são igualmente citados no documento WO 90/02719 como agentes susceptíveis de favorecer a biosíntese nas composições complexas à base de açúcares ou de molassos, de aminoácidos, de oligoelementos e de vitaminas.
Sabe-se por outro lado que as citocininas são substâncias naturais ou sintéticas que estimulam a citocinese, ou seja, a divisão celular, e que intervêm igualmente num certo número de processos fisiológicos. -3- «·ί
Estas substâncias estão presentes em todos os tecidos vegetais. Conhece-se hoje um certo número de compostos citicínicos de síntese derivados da adenina, da piridina, da pirimidina e de imidazolo.
Tais substâncias foram preconizadas para o domínio agrícola, mais geralmente para as culturas especializadas como por exemplo a vinha, e sempre pelas suas propriedades de estimulação da divisão celular.
Na patente US 5.372.627 que descreve principalmente as composições fertilizantes à base de ésteres de fosfato, faz-se menção à utilização de benziladenina como agente destinado a favorecer a mobilidade dos compostos fosforados no floema.
Finalmente, na patente US 4.581.056 propôs-se utilizar citocininas de natureza variada, em associação com macroelementos ou microelementos, numa composição aquosa com pH compreendido entre 4,5 e 8,5 com o fim de retardar a senescência das culturas, e assim aumentar o rendimento.
No documento anterior, a capacidade acrescida de assimilação dos elementos nutritivos pela planta supõe uma interacção directa entre a composição utilizada e a fertilização ao nível da zona de aplicação, e resultam não numa melhor migração e distribuição dos elementos nutritivos, mas na inibição pela composição utilizada de elementos que desbloqueiam a senescência da planta.
Descobriu-se que, e é isto que constitui o fundamento do presente invento, que os derivados naturais ou sintéticos de adenina favorecem por uma acção sistémica, a migração e a distribuição: -4- - seja de elementos nutritivos nonnalmente presentes nas reservas do solo, quando estes derivados são utilizados sós, - seja de elementos nutritivos presentes nos adubos foliares e em particular os elementos azotados e os oligoelementos, quando estes derivados são utilizados em associação com os tais adubos.
No domínio do presente pedido de patente, é entendido designar pela expressão "elemento nutrutivo" qualquer elemento natural que se apresente no solo, e de que a planta tenha necessidade para o seu crescimento ou para o desenvolvimento dos seus diferentes estados vegetativos e reprodutivos (floração, frutificação). Este elemento nutritivo pode estar sob uma forma bruta, geralmente presente no xilema , ou sob uma forma elaborada no seio da planta, geralmente presente no floema.
Por exemplo, um elemento tal como um nitrato que constitui uma fonte de azoto, sob forma bruta, vai ser transformado na planta num elemento elaborado especialmente num aminoácido. Este nitrato, assim como o aminoácido obtido a partir deste, constituem assim elementos nutritivos no domínio do invento.
No domínio do presente pedido de patente, é entendido designar pela expressão "elemento fertilizante" qualquer elemento nutritivo que seja levado até à planta de modo exógeno.
Pela expressão "oligoelemento", entende-se designar qualquer elemento nutritivo com exclusão dos elementos nutritivos ditos "primários" que são o azoto, o fósforo e o potássio.
Assim, a expressão "oligoelementos" cobre lauto os oligoelcmcntos tradicionais, como por exemplo o ferro, o magnésio, o zinco, o cobre, o molibdénio ou o boro, como os elementos nutritivos, ditos secundários, como especialmente o cálcio, o magnésio ou o enxofre.
Foi demonstrado, de modo totalmente inesperado, que os derivados da adenina, e especialmente a isopenteniladenina e o seu ribósido, a isopenteniladenosina, favorecem, por acção sistémica, ou seja independente do lugar de aplicação, a migração e a distribuição dos elementos nutritivos fertilizantes sob forma bruta ou não transformada, para as zonas de transformação da planta.
Foi demonstrado, de modo totalmente inesperado, que os derivados da adenina, e especialmente a isopenteniladenina e o seu ribósido, a isopenteniladenosina, favorecem , por acção sistémica, ou seja independente do lugar de aplicação, a migração e a distribuição dos elementos nutritivos fertilizantes azotados e/ou ricos em oligoelementos, sejam estes elementos sob forma bruta ou sob forma elaborada, para os locais da planta que necessitem destes elementos para o seu crescimento ou para o seu desenvolvimento.
Foi mostrado, em particular, de modo surpreendente, que os derivados de adenina, associados aos adubos foliares contendo oligoelementos complexados por aminoácidos, que favorecem a penetração e a migração dos referidos aminoácidos assim como dos referidos oligoelementos complexados por aminoácidos, nomeadamente para as zonas de crescimento, os locais de acumulação das reservas ou os frutos em desenvolvimento.
Por consequência, estes derivados de adenina apresentam um «-1 -6- notável interesse sob a forma de composição foliar em complemento dos adubos líquidos especialmente com o fim de prevenir ou de tratar os problemas de sub-fertilização ou de carência em oligoelementos, e com o fim de permitir uma nutrição por via sistémica da planta.
Pela expressão "planta", entende-se designar aqui a planta no seu conjunto, incluindo o seu aparelho radicalar, o seu aparelho vegetativo e o seu aparelho reprodutor (flor, fruto e grãos). A originalidade do presente invento reside, portanto, no fornecimento de um meio que permite uma nutrição por via sistémica, e deste modo mais eficaz da planta, em comparação com os adubos tradicionalmente utilizados que não permitem obter senão uma nutrição essencialmente local da planta.
Deste modo, de acordo com um primeiro aspecto, o presente invento tem como objecto a uitilização de derivados naturais ou sintéticos de adenina (ou aminopurina) ou de extractos de algas ricas nos tais derivados como agentes foliares destinados a favorecer, por acção sistémica, a migração e a distribuição dos elementos nutritivos ou dos fertilizantes sob a forma bruta, na planta.
Os derivados de adenina susceptíveis de serem utilizados no domínio do presente invento são mais particularmente os derivados substituídos no átomo de azoto na posição 6 da adenina e eventualmente no carbono na posição 2 e/ou no átomo de azoto na posição 9 da adenina, especialmente com um grupo D-ribofiiranosilo.
-7-
Eales derivados de adenina podem ser naturais ou sintéticos ou estar presentes no seio de extractos de algas enriquecidas em tais derivados. A título de exemplos de derivados naturais da adenina susceptíveis de serem utilizados no domínio do presente invento, citar-se-ão nomeadamente a transzeatina, a cis-zeatina ribósido, a di-hidrozeatina, a isopenteniladenina e os seus ribósidos. A título de derivados sintéticos da adenina susceptíveis de serem utilizados no domínio do presente invento, citar-se-ão nomeadamente a isopenteniladenina de síntese, a N6-furfuriladenina e a N6-benziladenina.
Os extractos de algas enriquecidas em derivados de adenina, úteis no domínio do presente invento, podem ser obtidos a partir de certas espécies de algas por um processo que comporta geralmente as seguintes etapas: lavagem, trituração, extraeção (separação sólido-líquido) e eventualmente concentração.
As condições de extraeção e a natureza das algas serão escolhidas de modo a que o extracto obtido apresente a actividade desejada, em comparação com as substâncias puras de referência.
Estas escolhas poderão por isso ser facilmente efectuadas por um perito na matéria especialmente tendo em conta as indicações seguintes.
As algas que apresentam uma actividade significativa, em comparação com as substâncias puras são de preferência as algas castanhas escolhidas de entre as Ascophyllum nodosum, Fucus vesiculosus, Fucus serratus. -8-
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Os melhores resultados foram obtidos a partir das Fucus serratus.
Determinou-se mesmo que, para enriquecer o extracto de alga em derivado de adenina activo, convém realizar a extracção em meio aquoso ácido. Os melhores resultados foram obtidos efectuando uma extracção a uma temperatura de cerca de 90 a 110 °C, durante 30 minutos a 1 h, sob agitação, seguida de temperatura ambiente durante um período de cerca de 24 a 48 horas. O extracto obtido pode ser mais ou menos concentrado de acordo com a utilização prevista. Uma desidratação total deste extracto que permita uma apresentação sob forma pulverulenta pode ser obtida, por exemplo, por atomização.
De acordo com uma característica particular do invento, os derivados de adenina atrás citados ou os extractos de algas enriquecidas nos tais derivados são utilizados numa quantidade que permita a obtenção de uma actividade compreendida entre 500 e 5000 expressa em microgramas equivalentes de BAP (6-benziladenina) medida pelo teste de Amaranthe.
Este teste, que foi descrito por Biddington e Thomas (Biddington N.I. and Thomas T.H. 1973 Planta: 111 183-186) é baseado na capacidade dos derivados de adenina de induzirem a síntese da amarantina (pigmento vermelho) na planta Amaranthus candatus. A actividade dos produtos testados é assim medida através da quantidade de amarantina sintetizada expressa pela diferença de densidade óptica entre a amostra da planta não tratada e a amostra da planta tratada. A actividade é expressa por comparação com a actividade de um -9- C_Λ derivado de síntese conhecido como a 6-benziladenina e designada daqui para a frente por B AP.
No domínio do presente invento, preferir-se-á, muito particularmente, utilizar os extractos das algas enriquecidas em isopenteniladenina, ou no seu ribósido a isopenteniladenosina que apresentam uma actividade notável, muito superior à dos outros derivados das adeninas. A utilização de derivados de adenina de acordo com o presente invento aplica-se a uma muito grande variedade de plantas.
De entre estas, citar-se-ão em particular: - as plantas de grande cultura tais como os cereais (trigo, milho); - as proteaginosas (ervilha); - as oleaginosas (soja, girassol); - as plantas de pastos tais como em particular "ervas" úteis para a alimentação animal; - as culturas especializadas tais como em particular os produtos hortículas (alface, tomate, melão) ou de arboricultura (pera, maçã, nectarina). O presente invento será agora ilustrado através dos exemplos não limitativos seguintes:
Nestes exemplos, e salvo indicação em contrário, as percentagens são expressas em peso e a temperatura é a temperatura ambiente.
Exemplo 1- Processo de preparacao de um extracto de alga enriquecida em derivados de adenina activos no domínio do invento A/ Qptimizacão dos parâmetros de extraccão
Um estudo prévio foi realizado com o fim de optimizar os parâmetros de extracção dos derivados de adenina utilizáveis no domínio do presente invento.
Investigou-se em particular a influência do pH, a duração e a temperatura de extracção para se obter, para uma dada espécie de algas, a actividade máxima expressa em microgramas equivalente de B.A.P. por grama de matéria seca.
Este estudo prévio permitiu mostrar que as algas castanhas convêm mais particularmente ao domínio do presente invento, e especialmente as algas Ascophyllum nodosum, Fucus vesoculosus e Fucus serratus.
No caso da variedade Fucus serratus, que conduziu aos melhores resultados em termos de actividade, a extracção é realizada de modo óptimo por hidrólise ácida a cerca de 100°C, durante 60 minutos, seguida de uma extracção durante 24 horas, a 15°C. B/ Exemplo detalhado de extraccão:
Um extracto de Fucus serratus enriquecido em isopenteniladenina foi obtido seguindo o protocolo experimental seguinte. - 11 - kA.‘/<n C— a) Lavagem
Algas frescas do tipo Fucus serratus são submetidas a duas lavagens sucessivas, numa tina de água, com o fim de eliminar a areia e o cascalho.
As algas são de seguida colocadas em recipentes aramados de aço inox, antes de serem introduzidas nas tinas onde são cobertas de água.
Uma agitação através de ponteiras de arejamento permite manter as algas em suspensão favorecendo assim a decantação das impurezas. b) Trituração
As algas assim lavadas são escorridas e depois trituradas em pedaços de 1 a 10 mm. c) Extraccão 200 kg de algas são dispersos em 800 kg de água levada à ebulição num reactor aquecido. O pH é ajustado no valor 3 por junção em meio aquoso de cerca de 1 litro de ácido sulfurico.
Junta-se de seguida água numa quantidade tal que o volume total seja de 1000 litros.
Após introdução das algas, a temperatura é levada de novo a 90- 100°C. 0 conjunto é mantido a esta temperatura durante um período de cerca de 1 hora (incluindo a subida de temperatura).
No decurso dos primeiros 30 minutos, as células das algas já trituradas são micro-despedaçadas por meio de um homogeneizador do tipo ULTRA-CURAX®, com o fim de favorecer a extracção de moléculas ricas em derivados de adenina.
No fim deste período, pára-se o aquecimento e a extracção prossegue ainda sob agitação, durante cerca de 24 horas, a 15°C. d) Separação A fracção rica em derivados de adenina é separada dos fragmentos de algas por centrifugação (separação sólido-líquido). O extracto centrifugado é de seguida filtrado seja sobre um filtro de terra de diatomáceas, seja sobre um filtro de placas, e depois de novo filtrado sobre uma membrana até 1 pm. O filtrado assim obtido compreende entre 1 e 5% em peso de extracto seco. A composição deste extracto seco é apresentada na Tabela I a seguir.
TABELA I ELEMENTO TEOR Actividade citocínica (de acordo com o teste biológico de amaranthe) 500-5000 μg ep BAP/100 g de extracto seco Densidade 1,00-1,02 PH 6-7 Matéria seca 10-50 g/1 Elementos fertilizantes Mg/1 Azoto total 220-1500 Fósforo total 30-80 Cálcio 100-400 Potássio 200-4000 Sódio 900-1600 Magnésio 150-1000 Enxofre 700-2200 Manganês 0,03-0,70 Ferro 2,0-8,0 Cobre 0,03-1,3 Boro 1,5-6,5 Zinco 0,3-1,3 Molibdénio 0,10-1,70 Iodo 50-100 Cobalto 0,01-0,50 Metais pesados Níquel 0,02 Chumbo ND Cádmio ND Arsénico mineral 0,07 A qualidade bacteriológica do extracto foi estudada e os resultados obtidos estão apresentados na Tabela II a seguir: - 14- !$A.yfo (2-~--iu( «a
TABEI.,A TT
Germes pesquisados (por g) Resultados Flora aeróbica mesófila <300 Coliformes fecais <10 Salmonelas Ausência em 25 g O extracto assim preparado pode ser utilizado sob uma forma mais ou menos concentrada, sendo a concentração final determinada em função do teor pesquisado de derivados activos na aplicação prevista, nomeadamente numa formulação de adubos líquidos.
Deste modo, o filtrado mencionado anteriormente pode ser concentrado, por exemplo por meio de um evaporador de queda de líquido, de modo a que o extracto seco represente de 10 a 20% em peso deste.
Uma desidratação total pode igualmente ser obtida, por exemplo, por atomização, uma vez que se procura uma apresentação sob forma pulverulenta.
Para as apresentações líquidas, sob a forma de extractos brutos ou concentrados, um conservante, tal como o 4-cloro-3-metilfenolato de sódio pode ser introduzido com uma dose de 0,1 a 0,3%.
Do mesmo modo, o pH pode ser ajustado a um valor 6-7 por adição de hidróxido de potássio. C/ Caracterização de derivados de adenina presentes no seio do extracto de alea -15- a) Recuperacao dos derivados dc adcnina O extracto aquoso preparado conforme o exemplo detalhado de extracção B/ precedente é evaporado sob vácuo. O extrato seco é recolocado em suspensão em 100 ml de uma solução de etanol a 80% e o pH desce até 3,5.
Uma coluna contendo uma resina de permuta iónica (Dowex 50 W - X8) é condicionada utilizando uma solução etanólica (80%). As bolhas de ar são eliminadas e a coluna é enxaguada com etanol. A amostra é feita passar lentamente na coluna com um caudal de 20 ml/h. Esta operação é seguida de uma lavagem com 100 ml de uma solução etanólica a 80%.
Os derivados de adenina são desligados da resina fazendo passar 100 ml de uma solução de hidróxido de amónio (5 N) através da coluna. Esta fracção, uma vez recolhida, é evaporada sob vácuo. b) Purificação dos derivados de adenina por cromatografía líquida (HPLC)
As amostras secas obtidas na resina de permuta iónica são recolocadas em suspensão em 500 μΐ de uma solução metanólica a 80% (qualidade HPLC) e filtradas num filtro a solvente Millipore de 0,22 pm.
As análises por HPLC são realizadas num cromatógrafo VARIAN 5000 equipado por uma coluna semi-preparativa Hypersil 50DS 25 cm x 10 mm.
-16- É utilizado um gradiente de eluição partindo de uma mistura [95:5 (v/v)] de ácido acético (0,2 M) tamponado a um pH de 3,5 com a trietilamina e metanol até uma mistura [50:50 (v/v)] da solução de ácido acético tamponado e de metanol, durante 90 minutos (caudal 3 ml/min).
Foram assim recolhidas noventa fracções de 1 ml.
As fracções são secas e recolocadas em solução em 100 μΐ de uma solução metanólica a 80% (qualidade HPLC). As amostras são em seguida fraccionadas numa coluna de HPLC analítica com o mesmo sistema tampão com um débito de 1 ml/min. c) Resultados obtidos A cromatografia analítica assim realizada permite identificar dois dos picos obtidos como a Isopenteniladenina (IP) e o seu ribósido a Isopenteniladenosina (IP A).
Este extracto é particularmente rico em Isopenteniladenosina e em Isopenteniladenina.
Exemplo 2 - Colocação em evidência das propriedades dos derivados de adenina úteis no domínio do invento A - Efeito de um derivado de adenina e de um extracto de alea enriquecida num derivado de adenina sobre a migração de aminoácidos a) Protocolo experimental A actividade do extracto rico em Isopenteniladenina preparado no
Exemplo 1 foi medida e comparada com a de um testemunho (água desmineralizada) e com a de uma referência de citocinina, a 6-aminofurfurilpurina.
Uma cultura de milho (Zea Mays), variedade Rústica Volga existente em campo aberto é utilizada para colocar em evidência o efeito do extracto do exemplo 1 e da 6-aminofurfurilpurina sobre a migração dos Aminoácidos (na ocorrência: a glicina).
As pulverizações tiveram lugar sobre os vegetais em pé. As recolhas de amostras foram efectuadas 24 horas depois.
Mais precisamente, as pulverizações dos produtos testados fazem-se sobre 1/3 da folha do lado ápice com uma dose de cerca de 2 μΐ de solução por cm2 de folha de acordo com um nível de concentração determinado.
Assim, a 6-aminofurfurilpurina é ensaiada a 0,2 pg/cm2. O extracto do exemplo 1 é igualmente testado com a concentração de 0,2 pg expressa em equivalentes de Benzilaminopurina (teste biológico de Amaranthus). A glicina NI 5 utilizada como marcador biológico é imediatamente aplicada após as pulverizações. Uma gota de uma solução aquosa de glicina NI 5 (25 g/1) ou seja, o equivalente a 1 mg N15 é depositada com a ajuda de uma vareta de vidro sobre uma superfície redonda de aproximadamente 4 cm , no primeiro terço da folha, lado do pecíolo das folhas tratadas e testemunhas.
As recolhas de amostras foliares (0,3 a 2 g) são efectuadas 24 horas após as pulverizações no primeiro terço do lado ápice das folhas para a determinação do azoto total e a percentagem de NI5. -18- 4-íífo b- Resultados
Os resultados obtidos são apresentados na Tabela ΙΠ a seguir. TABELA ΠΙ TRATAMENTO t TESTEMUNHO ÁGUA REFERÊNCIA 6- AMINOFURFU RILPURINA EXTRACTO do exemplo 1 0,2 pg/cm2 0,2 pg eq BAP/cm2 Número de repetições 4 2 2 %N15 0,3751+/-0,0064 0,3834 0,5112 Tratamento significativo/ testemunho * * % migração N/testemunho - +2,2% 36,3% O azoto representa 1 a 3% em peso seco da folha sendo por isso o equivalente a 3 a 60 mg de N por recolha. A abundância isotópica natural em N15 é de 0,3663%. A junção de 1 mg de N15 pela glicina representa assim de 1 a 30% do azoto já presente na recolha.
Nenhuma das folhas utilizadas estava em crescimento. Podem-se assim supôr fluxos de azoto relativamente limitados. Os testemunhos pulverizados com água têm uma condição de migração insignificante de NI 5. O tratamento com a 6-aminofurfurilpurina conduz a um aumento de 2,2% da taxa de migração em relação ao testemunho de água.
O tratamento com o extracto do exemplo 1 com a concentração de 0,2 pg eq BAP/cm2 provoca um forte aumento do composto azotado (+36,3%) através da zona foliar tratada. B - Efeito de um derivado de adenina e de um extracto de alea enriquecido com um derivado de adenina sobre a migração de oligoelementos a) Protocolo experimental
Estudou-se o efeito do extracto deo exemplo 1 sobre a migração dos oligoelementos manganês e zinco transportados por um adubo foliar, e comparou-se este efeito ao de uma citocinina de referência a Benziladenina (BAP) e de um testemunho de água. A experimentação é conduzida em vasos de milho da variedade LG 2208. A cultura é realizada numa câmara de cultura climática. Semeia-se sob um suporte de vermiculite enriquecido com o meio nutritivo de Hoagland, à razão de um pé por vaso. O ensaio compreende 4 modalidades com 3 repetições.
As pulverizações dos produtos testados (0,2 pg eq BAP/cm2) ou de água fazem-se em 6-7 folhas no terço superior da folha. O adubo foliar tem respectivamente 4,9% em manganês e 3,6% em zinco. Esta solução nutritiva é aplicada sobre os 2/3 inferiores da folha (lado do pecíolo) imediatamente após as pulverizações.
Os depósitos de manganês e de zinco representam assim respectivamente 882 pg e 648 pg por folha. As recolhas foliares são efectuadas 20- L· ujn 60 horas após os tratamentos, no terço superior das folhas, com o fim de avaliar a migração dos elementos em manganês e em zinco. A taxa de migração é calculada em relação à quantidade de oligoelementos inicialmente depositados, feita a dedução os teores revelados pelos testemunhos não tratados. b) Resultados
Os resultados obtidos são apresentados na Tabela IV a seguir:
TABELA IV
Tratamento foliar Maneanês Zinco Lado ápice Lado pecíolo pg/folha Migração pg/folha Migração (ápice) (ápice) % quantidade Variação/ % quantidade Variação/ inicial testemunho inicial testemunho Testemunho Água 11,8 - • 3,3 - - Agua Testemunho MnZn 88,8 8,73 100 52,3 7,56 100 Água Referência MnZn 106,8 10,77 125 57,5 8,36 110 BAP Extracto do MnZn 123,9 12,71 145 57,0 8,29 111 Exemplo 1
Estes resultados mostram que a aplicação foliar da solução nutritiva permite obter concentrações importantes em elementos no lado do apíce da folha. Os teores passam assim de 11,8 a 88,8 pg por folhas para o manganês e de 3,3 a 52,3 pg por folhas para o zinco. Este enriquecimento corresponde a uma migração de 7,6% e de 8,7% da quantidade inicialmente depositada em manganês e em zinco. -21 - ιηι. i w i ii ( A introdução do extracto do exemplo 1 no adubo foliar favorece claramente o transporte dos oligoelementos através da folha. A taxa de migração atinge então 12,7% para o manganês e 8,3% para o zinco, correspondendo respectivamente a um aumento de 45% e de 11% da quantidade dos oligoelementos transportados.
Resultados semelhantes, mas de menor amplitude, são obtidos com a Benziladenina. C - Efeito de um derivado de adenina e de um extracto de alga enriquecida num derivado de adenina sobre a migração de um oligoelemento aminado a) Protocolo experimental
Estudou-se o efeito do extracto do exemplo 1 em relação a um testemunho de água, sobre o transporte do oligoelemento de manganês seja sob a forma mineral (nitrato de manganês) seja sob a forma complexada com um aminoácido, na ocorrência o ácido aspártico.
Uma cultura de milho, variedade DUNIA (Rústica) conduzida em campo aberto, é utilizada para colocar em evidência o efeito do extracto do exemplo 1 sobre a migração de um oligoelemento aminado.
As pulverizações são realizadas no estado do início da floração masculina. -22- A solução de manganês é de 17,3 g/1. A solução do oligoelemento aminado com 17,3 g/1 de manganês complexado com o ácido aspártico é de 61,4 g/1. O pH das diferentes soluções é levado até um valor de 6,0 — 6,2 correspondendo ao óptimo de estabilidade para o complexo de aspartato de manganês.
As pulverizações do extracto doe exemplo 1 ou da água fazem-se sobre 1/3 da folha, no lado ápice. As soluções de nitrato de manganês ou de aspartato de manganês são aplicadas sob forma de pulverização localizada no primeiro terço da folha, no lado do pecíolo, quer seja para o tratamento com o extracto do exemplo 1 ou com o testemunho água.
As recolhas para a análise do manganês e do azoto são efectuadas 24 e 72 horas após no terço superior da folha ápice tratada ou não com o extracto do exemplo 1.
Cada tratamento compreende 4 repetições contra 6 para o testemunho.
Cada repetição corresponde a 3 folhas. As análises são portanto efectuadas sobre um total de 12 folhas para cada um dos tratamentos e de 18 folhas para o testemunho. b) Resultados
Os resultados obtidos são apresentados na Tabela V a seguir: -23-
TABEL A V
Tratamento manganês Tratamento Mn / ácido aspártico Tratamento Repetição Mn( ppm) Mn( ppm) 24 h 72 h 24 h 72 h N total (%) 1 60,89 56,68 47,00 49,90 3,12 2 32,48 50,38 68,80 45,40 3,23 3 54,73 52,50 71,30 43,65 2,58 4 60,95 - 43,70 - 2,91 Testemunho/ 5 47,27 - 48,60 - 3,03' Água 6 - - - 2,69 Média 55,26 53,19 56,40 55,97 46,30 2,93 1 56,10 66,20 72,22 77,18 3,85 2 54,50 52,00 62,32 68,49 3,80 Extracto do 3 10,90 - 73,99 - 3,98 exemplo 1 5 57,10 - 67,77 - 3,60 Média 59,65 59,10 69,07 72,83 3,81 Variação/ testemunho + 7,9% +11,1% +23,4% + 57,3% + 30,0% O primeiro elemento de comparação refere-se à migração do elemento manganês sob a sua forma mineral, na presença ou não de um tratamento com o extracto do exemplo 1. Chega-se assim, 72 horas após o tratamento do exemplo 1, como na experiência precedente, a um aumento do teor foliar em manganês de mais do que 11% em relação ao testemunho água/nitrato de manganês. O segundo elemento de comparação diz respeito à migração do elemento manganês sob a sua forma aspartato, na presença ou não de um tratamento com o extracto do exemplo 1. Neste caso, o efeito do tratamento é ainda mais notável com um aumento da taxa de migração foliar do manganês de 57% em relação ao testemunho água/aspartato de manganês.
Um efeito semelhante é observado em relação à migração de azoto. O tratamento com o extracto do exemplo 1 melhora em 30% a migração do azoto.
Resultados semelhantes mas da mesma amplitude são obtidos com a Benzilaminopurina. D - Efeito de um extracto de alea enriquecida num derivado de adenina sobre a migração de elementos nutritivos não elaborados ou não transformados através das zonas de transformação da planta ai Protocolo experimental A actividade do extracto preparado no Exemplo 1 aplicado foliarmente, foi num primeiro tempo medido e comprado com a de um testemunho (água destilada).
Num segundo tempo, um adubo foliar contendo nitrato de manganês e nitrato de cobre foi testado na presença ou não do extracto 1.
Uma cultura de trigo duro de primavera, conduzida em vasos, é utlizada para colocar em evidência o efeito do extracto do Exemplo 1 sobre a migração de elementos nutritivos NPK presentes no solo ou de elementos fertilizantes NPK aplicados foliarmente.
No solo, a aplicação é efectuada antes de se semear, com uma dose de 14 mg eq BAP/ha. -25- c~—λ ^
Foliarmcntc são testadas duas concentrações: Cl (5,4 mg eq BAP/ha) e C2 (13 mg eq BAP/ha). 0 extracto é pulverizado no estado de início de saída dos grãos.
As plantas de trigo são cortadas no estado de aumento de volume (início da saída dos estames). Os pesos brutos são determinados. A parte baixa dos caules é pressionada com o fim de recuperar o sumo.
A análise do azoto, do fósforo ou do potássio é realizada neste sumo e os resultados são expressos em mg/ml de seiva. b) Resultados
Como mostram os resultados representados na Tabela Y bis, os tratamentos com o extracto do exemplo 1 diferem significativamente do testemunho, perto de 80%. Observa-se em todos os casos uma melhoria da absorção entre 10 e 50% para o azoto, entre 10 e 22% para o fósforo e entre 4 e 12% para o potássio. TABELA V bis TRATAMENTO PESO BRUTO Sobre a base do trestemnnho =100 AZOTO mg N/l seiva1 p(p2o5) mg N/l seiva1 K(KzO) mg N/l seiva1 TESTEMUNHO 100 100 100 100 Extracto 1 Cl 100 110 118 104 C2 103 154 110 109 MnCu 42 76 57 52 MnCu + extracto 1 (C2) 101 128 122 112 1
Teor corrigido do peso bruto (base 100 tomada para o peso bruto de cada tratamento) EXEMPLO 3: Colocação em evidência dos efeitos de um derivado de adenina ou de um extracto rico em derivados de adenina sobre as produções vegetais A. Efeito do extracto do exemplo 1 sobre uma cultura de milho a1) Protocolo experimental O ensaio é realizado na região sudoeste da França, no local de Bergerac. O solo é do tipo areão argilo-lodoso com um teor em matéria orgânica de 1,44 e um pH de 6,9.
Nestes ensaios, o milho, variedade Sabrina, foi implantado com uma alta densidade e a irrigação foi conduzida no seu ponto óptimo. O extracto do exemplo 1 é aplicado em pulverização foliar em vegetação em duas doses. (Cl = 3 mg/ha; C2 = 30 mg/ha). A acção do extracto do exemplo 1 é estudada em situação óptima (N = 180 U) e em situação penalizante na ausência de fertilização azotada. O dispositivo experimental compreende blocos com 4 repetições.
Cada parcela elementar é constituída de 6 linhas de 20 m ou de 6 linhas de 12 m, com a recolha das duas linhas centrais. Para as parcelas que beneficiam de uma fertilização azotada, a aplicação faz-se sob a forma de meia no momento da lavoira (60 U) e em 8 folhas (120 U). -27- C_J.
Os tratamentos foliares são aplicados cerca de 1 mês após semear em 5/6 folhas.
Os controlos efectuados sobre os lotes testemunhos e tratados fazem-se em relação aos elementos de rendimento (15%), de peso de mil grãos (15%) e rendimento grãos/espiga.
Apresenta-se na Tabela VI a seguir as características do solo.
TABELA VI CARACTERÍSTICAS TEORES Textura Argila 14,6% Lodo 27,1% Areia 58,7% pH água 6,9 Matérias orgânicas 1,44% Fósforo (Ρ205) 602 mg/kg Potássio (K2O) 376mg/kg Cálcio (CaO) 1775 mg/kg Magnésio (MgO) 148 mg/kg Zinco EDTA 6,18 mg/kg b- Resultados
Os resultados obtidos são apresentados na Tabela VII a seguir:
TABELA VII
Rendimento 15% Grupo N.K. PMG 15% Grupo N.K. RG/ espiga GR/ RG GR/ espiga Espiga Qx/ha Variação/ Testemunho Espiga/ ha Variação/ testemunho Qx/ha % Qx/ha % Dose 0 em Azoto Teste munho 114,39 C 302,65 B 14,13 31,60 446,60 84631 - - Cl 133,09 18,70 B 312,95 B 14,13 31,83 449,72 94569 9938 +12 C2 130,57 16,18 B 309,30 B 14,36 33,33 478,81 88166 3535 +4% Dose 180 em Azoto Teste munho 144,16 - A 345,95 A 13,93 32,46 452,32 92144 - - Cl 146,30 2,14 2 A 340,03 A 14,16 32,73 453,56 92807 663 1 C2 148,22 4,06 3 A 342,17 A 14,40 32,50 467,98 92563 419 0,5 O extracto do exemplo 1 permite uma melhoria dos rendimentos qualquer que seja a modalidade.
No caso do fornecimento de 180 U, o rendimento passa de 144,16 qx/ha (quintais por hectare) para o testemunho para 148,22 qx/ha para o extracto do exemplo 1.
Este extracto permite assim melhorar o rendimento em mais de 4 quintais/ha.
Uma situação mais penalizante em azoto favorece a expressão do extracto do exemplo 1 em favor do rendimento. O diferencial toma-sc então importante com um rendimento que passa de 114,39 qx/ha para o testemunho para 133,09 para o extracto do exemplo 1 (Cl), ou seja, um ganho de 18,7 qx/ha. Este ganho corresponde assim a uma progressão de mais de 16% do rendimento. As duas concentrações respondem sensivelmente do mesmo modo.
Por outro lado, esta variação de rendimento não é explicada pelo peso de mil grãos (PMG) nem pelos outros compostos medidos. O extracto do exemplo 1 modifica de facto o número de espigas/ha com cerca de 10000 espigas suplementares por hectare. O extracto do exemplo 1 permite igualmente reduzir os efeitos depressivos de uma situação penalizante em ázoto. A ausência de fertilização conduz a uma queda de rendimento de 30 qx/ha entre os testemunhos, embora esta não seja senão de 10 qx entre o milho tratado com o extracto do exemplo 1 (ausência de fertilização azotada) e o testemunho (180 U N). B. Efeito do extracto do exemplo 1 associado a um adubo foliar N Mn Cu sobre uma cultura de trigo. a) Protocolo experimental A experiência é conduzida sobre uma cultura de trigo situada em Artois (França). A acção do extracto do exemplo 1 associado a um adubo foliar N -Mn - Cu com doses, respectivamente de 3% em azoto, 4,5% em manganês e 3% em cobre, é comparada com a de um testemunho. O extracto do exemplo 1 e o adubo foliar aplicados sós são utilizados como referência. O dispositivo experimental compreende 4 modalidades com 4 repetições.
Os tratamentos são aplicados na altura do aparecimento dos rebentos à razão de 2,5 1/há, para um volume de diluição de 1501/ha. -30- ( A actividade do extracto do exemplo 1 fornecida por hectare é de 0,32 mg eq BAP / ha.
Recolhas de 25 plantas por parcela são efectuadas 12 dias após o tratamento para o desenvolvimento vegetativo do trigo. Este desenvolvimento é expresso em peso ganho. O rendimento é determinado no fim da cultura. bl Resultados
Os resultados obtidos são apresentados na Tabela VIII a seguir.
TABELA VIII
Tratamento Desenvolvimento do trigo na altura do rebentos Rendimento Matéria fresca (g/25 plantas) Variação/ testemunho Qx/ha Variação/ Testemunho (qx/ha) Testemunho 91,32 100 102,53 - Extracto do exemplo 1 96,10 105,2 104,78 +2,2 Adubo foliar N Mn Cu (3-4,5-3) 97,50 107,2 105,60 +3,0 Adubo foliar N Mn Cu + extracto do exemplo 1 99,75 109,2 106,35 +3,8 O extracto do exemplo 1 e o adubo N Mn Cu favorecem os dois o crescimento do trigo.
Na altura do aparecimento dos rebentos, o desenvolvimento das plantas tratadas, expresso em matéria fresca, é superior, por comparação com as plantas testemunho, em 5,2% para o extracto do exemplo 1 e 7,2% para o adubo N Mn Cu.
Encontra-se um efeito quase cumulativo quando o adubo está associado ao extracto do exemplo 1 com um ganho em matéria fresca de 9,2% em relação ao testemunho.
Este efeito sobre a implantação da cultura, reencontra-se na altura da colheita com ganhos de rendimento de 2,2 qx/ha para o extracto do exemplo 1 e de 3,0 qx/ha para o adubo, quando são aplicados separadamente. A fórmula foliar N Mn Cu associada ao extracto do exemplo 1 dá um rendimento de 106,35 qx/há, contra 102,53 qx/ha para o testemunho, ou seja um ganho de 3,8 qx/ha. C/ Efeito do extracto do exemplo 1 associado a um adubo foliar N P Mg sobre uma cultura de trigo ai Protocolo experimental A experimentação é conduzida sobre uma cultura de trigo situada em Artois (França). A acção do extracto do exemplo 1 associado a um adubo foliar N P Mg doseado com 3% de azoto, 30% de fósforo (P2O5) e 4,3% de magnésio (MgO) é comparada com a de um testemunho. O extracto do exemplo 1 e o adubo foliar aplicados sós são igualmente utilizados como referências. O dispositivo experimental compreende 4 modalidades com 4 repetições.
Os tratamentos são aplicados na altura do aparecimento dos rebentos à razão de 21 / ha para um volume de diluição de 1501 / ha. A actividade do extracto do exemplo 1 aplicada no hectare é de 0,1 mg eq BAP/ha.
Recolhas de 25 plantas por parcela são efectuadas 12 dias após o tratamento com o fim de avaliar o efeito dos tratamentos sobre o desenvolvimento vegetativo do trigo.
Este desenvolvimento é expresso em peso ganho. b) Resultados
Os resultados obtidos são apresentados na Tabela IX a seguir.
TABELA IX
Tratamento Desenvolvimento do trigo na altura do aparecimento dos rebentos Rendimento Aparelho vegetativo Aparelho radicular qx/ha Variações/ testemunho (qx/ha) a Matéria fresca (g/25 plantas) Variação/ Testemunho % Matéria fresca (g/25 plantas) Variação/ Testemunho % Testemunho 91,32 100 6,98 100 102,53 - Extracto do exemplo 1 96,10 105,2 7,65 109,6 104,78 +2,2 Adubo foliar N P Mg 98,13 107,4 7,75 114,0 - - Adubo foliar N P Mg + 106,73 116,8 8,85 126,8 104,90 +2,3 extracto do exemplo 1 O extracto do exemplo 1, assim como o adubo N P Mg, apresentam uma acção favorável sobre o desenvolvimento vegetativo da cultura com um ganho de matéria fresca em relação ao testemunho de mais do que 5,2% e 7,4% respectivamente.
Observa-se um efeito de sinergia entre o adubo e o extracto do exemplo 1 uma vez que a sua associação permite um crescimento de mais do que 16,8% de matéria fresca. O efeito sobre o desenvolvimento da cultura exprime-se igualmente no momento da colheita em termos de rendimento mesmo se as diferenças observadas são diminuídas entre os tratamentos.
Os rendimentos atingem 102,53 qx/ha para o testemunho contra, respectivamente, 104,78 qx/ha e 104,90 qx/ha para o extracto do exemplo 1 e para o adubo enriquecido com o extracto do exemplo 1.
Qualquer que seja o tratamento, este permite um ganho superior a 2 qx/ha em relação ao testemunho. D/ Efeito do extracto do exemplo 1 sobre uma cultura de ervilha (Variedade Solaral a) Protocolo experimental
Estudou-se a acção do extracto do exemplo 1 sobre uma cultura de ervilha, variedade Solara. -34- A experiência é conduzida numa exporação experimental no Norte da França. O ensaio compreende 3 modalidades com 4 repetições.
Dois tratamentos foliares com o extracto do exemplo 1 aplicadas no estado de botão floral, com doses de Cl = 1 mg e C2 = 0,2 mg eq BAP/ha são realizadas para comparação com um testemunho. A superfície de cada parcela elementar é de 54 m2.
Nenhuma adição de azoto é realizada no decurso da cultura. A colheita é assegurada por uma ceifeira debulhadora. b) Resultados
Os resultados obtidos são apresentados na Tabela X a seguir.
TABELA X
Tratamento Rendimento (kg/54 m2) Rendimento qx/ha Variação/Testemunho Repetições qx/ha % 1 2 3 4 Média Testemunho 22,4 25,0 23,0 24,4 23,7 43,9 _ 100 Extracto do exemplo 1 Cl mg eq BAP/ha 26,2 27,8 26,8 27,2 27,0 50,0 +6,1 113,9 Cl mg eq BAP/ha 24,1 25,1 24,8 24,4 24,6 45,6 +1,7 103,9 -35-
No decurso da cultura, da colheita ao estado de floração, nenhuma diferença visual foi revelada entre os tratamentos em relação ao desenvolvimento e ao vigor das plantas.
Ao contrário, no fim da vegetação, o tratamento com o extracto do exemplo 1 (1 mg eq BAP / ha) diferencia-se visualmente dos outros tratamentos até à recolha por uma coloração marcadamente mais verde das parcelas.
Este tratamento aplicado no estado de botão floral permite, neste ensaio, prolongar o período de actividade fotossintética. Este atraso na maturação das vagens traduz-se numa melhoria de enchimento e num ganho de rendimento de 14%, ou seja, 50 qx/ha contra 43,9 qx/ha para o testemunho. E/ Efeito do extracto do exemplo 1 sobre uma cultura de pereiras al) Protocolo experimental O ensaio é realizado num pomar de pereiras da variedade Williams, implantado em aluviões calcários recentes do Rhône (França). É conduzido em valados fruteiros. O espaçamento entre as árvores é de 3,5 x 1 m correspondendo a uma densidade de perto de 3000 árvores / ha. O extracto do exemplo 1 (a 1%) é aplicado sob a forma de pulverização comparativmente a um testemunho.
Os volumes pulverizados sobre as duas faces das árvores, à razão de 3 litros por árvore, são aplicados no início do estado de floração F. Neste período, a taxa de flores abertas é estimada superior a 3%. -36-
Α21 Controlo das árvores O tratamento com o extracto do exemplo 1 é realizado em 4 parcelas elementares. Cada parcela elementar corresponde a uma linha de 4 árvores orientadas este-oeste. O testemunho é constituído por uma linha de 5 árvores.
No decurso da vegetação, é efectuado um controlo visual do aspecto da folhagem.
Quatro parâmetros são estudados. Rendimento em frutos A apanha das peras é efectuada em 4 árvores por parcela elementar ou seja em 16 árvores no total, por tratamento. A árvore no bordo situado entre 2 tratamentos não foi tomada em conta.
Peso médio de um fruto
Com o fim de julgar o efeito eventual das pulverizações sobre o peso médio de um fruto, o que é o mesmo que dizer sobre o calibre da pera, foram pesados 100 frutos por repetição dos 4 tratamentos.
Controlo da rijeza dos frutos A rijeza dos frutos depende, entre outros, do seu grau de maturidade. Esta é avaliada com um palpador de 0,5 cm2 e expressa em kg. As -37-determinações são realizadas em 20 frutos por repetição, ou seja, 80 frutos por tratamento.
Controlo da nutrição das árvores O aspecto nutricional em azoto, em fósforo e em potássio é avaliado em folhas recolhidas e nos frutos no momento da apanha. b) Resultados
Os resultados que foram obtidos são apresentados na Tabela XI e XII a seguir.
TABELA XI RECOLHA (peso em kg) QUALIDADE DOS FRUTOS APÓS APANHA Repetiç&es (14 árvores) 1* V Total Repetições PM F Testemunho 1 30,8 1 31,8 1 24,4 8,1 2 40,2 2,4 42,6 2 24,9 8,1 3 37,3 2,2 39,5 3 22,5 7,8 4 34,1 0 34,1 4 23,0 7,8 Total 142,4 5,6 148 Média 23,7 8.0 Tratamento 1 31,3 1,2 32,5 1 24,9 8,3 com o extracto 2 41,6 3,4 45 2 25,6 8,4 do exemplo 1 3 36,6 3,8 40,4 3 23,1 7,8 4 36,5 2,8 39,3 4 24,8 _Jd_ Total 146 11,2 157,2 Média 24,6 8,2 PM : peso médio (kgh) de 100 frutos F: rijeza de frutos (kg)
-38-
TABELA XII FOLHA g/100 e FRUTO mg/100g) Testemunho Extracto do exemplo 1 Testemunho Extracto do exemplo 1 Azoto total 2,27 2,40 43 46 Fósforo 0,17 0,18 11,03 11,19 Potássio 1,70 1,70 110 114
No decurso da vegetação nenhuma diferença de vegetação nem de anomalias particulares foram colocadas em evidência entre o tratamento testemunho e o tratamento com o extracto do exemplo 1.
Malgrado a existência de uma certa heterogeneidade das árvores, verifica-se uma tendência a favor do tratamento com o extracto do exemplo 1 quando se comparam os seus 4 resultados individuais com os das 4 parcelas testemunho.
No total, para 16 árvores, a apanha atinje 148,0 kg para o testemunho contra 157,2 kg para o tratamento com o extracto do exemplo 1.
Se se raciocinasse para uma plantação de 3000 árvores / ha o testemunho produiziria na ordem de 27,7 t / ha contra 29,5 t / ha com o tratamento com o extracto do exemplo 1. Este aumento dc 6,5% do rendimento corresponde assim a um ganho equivalente de 1,81 / ha.
Do mesmo modo, destaca-se uma tendência favorável do tratamento do extracto do exemplo 1 para o peso médio dos frutos. Este permite obter frutos t-l -39- com um peso médio superior, com um peso de 24,6 kg para 100 frutos contra 23,6 kg para o terstemunho.
No plano qualitativo, o tratamento com o extracto do exemplo 1 dá igualmente um valor de rigidez do fruto mais elevado, com uma média de 8,2 kg contra 8,0 kg para o testemunho. O nível de nutrição das árvores, no que respeita ao azoto, parece influenciado favoravelmente pela aplicação do extracto do exemplo 1. O efeito do tratamento parece igualmente favorável no que respeita ao teor de azoto, fósforo e potássio dos frutos. F) Outros estudos
Estudos complementares, cujos resultados não são aqui relatados foram realizados para outras variedades de milho, de trigo e de ervilhas, assim como para certas variedades de soja, de pasto e de melões.
Estes diferentes estudos confirmaram os efeitos do extracto de alga do exemplo 1 rico em isopentiladenina, assim como os efeitos de vários derivados naturais ou de síntese de adenina e em particular a transzeatina, a 6-zeatina ribósido, a di-hidroazetina, a isopentiladenina de síntese, a N6-furfuriladenina e a N^benziladenina.
Exemplo 4 - Exemplos de formulações incorporando um derivado de adenina natural ou um extracto de alga enriquecido com um derivado de adenina
De um modo geral, a quantidade de derivados activos de adenina a -40-utilizar no domínio das aplicações do invento será de 0,1 mg a 1 g por hectare expresso em actividade BAP.
De preferência, esta quantidade será de 0,5 mg a 50 mg, e ainda mais de preferência de 1 mg a 5 mg equivalente BAP por hectare.
Dar-se-ão a seguir, a título de exemplos, diversas formulações utilizáveis de acordo com o invento, com indicações para o fabrico destas formulações. AJ FÓRMULA DE ADUBO Me
Nitrato de magnésio Extracto vegetal dos aminoácidos Extracto do exemplo 1 Água
Culturas Número de aplicações em diferentes estados do campo Dose por aplicação Pomares 3-6 81/ha Culturas hortícolas 2-6 5-81/ha
50% 20% 1 g eq BAP/ha qbp 100 25% 20% 10 mg eq BAP/ha qbp 100 B/ FÓRMULA DE ADUBO Fe Cloreto fémeo
Extracto vegetal dos aminoácidos
Extracto do exemplo 1 Água
Culturas Número de tratamentos Duse por aplicação Pomares 4-6 3-61/ha Culturas hortícolas 4-6 3-61/ha C/ ADUBO MnZn
Nitrato de manganês 31%
Nitrato de zinco 22%
Extracto vegetal dos aminoácidos 10%
Extracto do exemplo 1 5 mg eq B AP/ha Água qbp 100
Culturas Número de aplicações Dose por aplicação Milho 1-2 4-81/ha Linho 1-2 4-8 1/ha Beterraba 1-3 4-8 1/ha Sò)a 1-2 4-81/ha Batata 1-3 4-8 1/ha Feijão 2-3 4-81/ha D/ ADUBO N Cu Na
Ureia 32%
Nitrato de cobre 3,3%
Nitrato de cobalto 0,24%
Cloreto de sódio 3,80
Extracto vegetal dos aminoácidos 10%
Extracto do exemplo 1 2 mg eq BAP/ha -42-
Culturas Número de aplicações Dose por aplicação Culturas forrageiras 1-4 4-6 lyha E/ FÓRMULA DE ADUBO N P K oligoelementos
Ureia
Acido fosfórico Potassa
Nitrato de manganês Nitrato de zinco Nitrato de cobre Cloreto de férrico Ácido bórico
Extracto vegetal dos aminoácidos
Extracto do exemplo 1 Água
Culturas Número de aplicações Dose por aplicação Culturas hortícolas 5-10 4-6 1/ha Pomares 4-6 4-61/ha
17% 9% 9% 30,7% 0,3% 0,10 0,20 0,4 10% qbp 0,1 mg eq BAP/ha qbp 100
O FÓRMULA DE ADUBO B P K
Potassa 8% Ácido fosfórico 1 Ácido bórico 1
Extracto vegetal dos aminoácidos 15%
Extracto do exemplo 1 1 mg eq BAP/ha Água qbp 100 -43-
Culturas Número de aplicações Dose por aplicação Culturas hortícolas 2-4 3-51/ha Culturas fruteiras 3 5 1/ha
Lisboa, 30 de Novembro de 2001 M-4—
ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (12)

  1. -1 - h REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de derivados naturais ou sintéticos de adenina ou de extractos de algas ricas em tais derivados como agentes foliares destinados a favorecer por acção sistémica a migração e a distribuição dos elementos nutritivos ou fertilizantes azotados e/ou ricos em oligoelementos assim como elementos nutritivos ou fertilizantes sob forma bruta, na planta.
  2. 2. Utilização de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os derivados precipitados serem substituídos no átomo de azoto na posição 6 da adenina e eventualmente no carbono da posição 2 e/ou sobre o átomo de azoto na posição 9 da adenina, nomeadamente com um grupo D-ribofuranosilo.
  3. 3. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por os derivados precipitados serem naturais e serem escolhidos do grupo compreendendo a transzeatina, a cis-zeatina ribósido; a di-hidrozeatina, a isopenteniladenina e os seus ribósidos.
  4. 4. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por os derivados precipitados serem sintéticos e serem escolhidos do grupo compreendendo a isopentiladenina de síntese, a N1 2-furfuriladenina e a N2-benziladenina. 1 Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, de um 2 extracto de algas enriquecidas em derivados de adenina, caracterizada por o extracto ser obtido por um processo compreendendo as seguintes etapas: lavagem, trituração, extracção e eventualmente concentração. -2-
  5. 6. Utilização de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por as algas que permitem obter os extractos precipitados enriquecidos em derivados de adenina serem escolhidas de entre o grupo compreendendo Ascophyllum nodosum, Fucus vesiculosus, Fucus serratus.
  6. 7. Utilização de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada por o extracto de algas precipitadas se realizar em meio ácido, a uma temperatura de cerca de 90 a 110°C, durante 30 minutos a 1 h, sob agitação, prosseguindo à temperatura ambiente, durante um período de cerca de 24 a 48 horas.
  7. 8. Utilização de acordo com uma das reivindicações 5 a 7, caracterizada por o extracto de algas precipitadas ser enriquecido em isopenteniladenina ou em isopenteniladenosina.
  8. 9. Utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, para o fabrico de uma composição compreendendo uma quantidade de derivados de adenina ou de extractos de algas enriquecidas nos tais derivados permitindo a obtenção de uma actividade compreendida entre 500 e 5000 expressa em microgramas equivalentes BAP (6-benziladenina).
  9. 10. Utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada por os derivados de adenina, ou os extractos de algas ricas nos tais derivados precipitados, serem associados a um adubo foliar.
  10. 11. Utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10 para o tratamento de plantas, caracterizado por a quantidade dos derivados de adenina ou dos extractos de algas ricas em tais derivados aplicada nas -3- referidas plantas ser de 0,1 mg a 1 g, de preferência 0,5 mg a 50 mg e ainda mais de preferência de 1 mg a 5 mg equivalente BAP por hectare.
  11. 12. Composição de uso agrícola, caraterizada por esta compreender um adubo foliar em associação com uma quantidade eficaz de um extracto de algas rico num derivado de adenina especialmente escolhido do grupo compreendendo a isopenteniladenina e a isopenteniladenosina.
  12. 13. Composição de acordo com a reivindicação 12, caracteri-zada por o derivado de adenina ou o extracto de algas precipitado estar presente numa quantidade que permite a obtenção de uma actividade compreendida entre 500 e 5000 expressa em pg equivalente BAP (6-benziladenina). Lisboa, 30 de Novembro de 2001
    ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR COROON, 14 1200 LISBOA
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