PT8544U

PT8544U - Canalizacao de aspersao por gotejamento para irrigacao localizada

Info

Publication number: PT8544U
Application number: PT8544U
Authority: PT
Inventors: Aldino Rivi; Augusto Fabbri
Original assignee: Enichem Agricoltura Spa
Priority date: 1984-10-15
Filing date: 1992-06-29
Publication date: 1995-09-12
Also published as: ES290083U; PT81302A; IL76669A0; PT8544T; CN85108475A; ES290083Y; IT8423151A0; IN165638B; ZA857756B; NZ213779A; AU4853085A; US4958772A; IT1196295B; AR246843A1; BR8505291A; JPS61105387A; GR852485B; MX162365A; MA20551A1; IT8423151A1

Description

ENICHEM AGRICOLTURA S.p.A.

"CANALIZAÇÃO DE ASPERSÃO POR GOTEJAMENTO PARA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA" O presente modelo de utilidade refere-se a um dispositivo para irrigação localizada de terrenos agríc£ \ '7· las, dispositivo esse que e constituído por uma canaliza çao de aspersao por gotejamento descartável, que compreende uma mangueira exterior e uma membrana flexível interior. Na agricultura são usados tubos gotejantes para a irrigação, nos quais os orifícios de afluxo do líquido se encontram distribuídos ao longo do próprio tubo, assegurando uma humidade quase uniforme no terreno irrjL gado.

Destes tubos, o tipo descartável é o que é utilizado em uma só campanha e que, portanto, é recolhi, do, eventualmente em conjunto com as plantas que constituem a cultura, e destruído.

Os referidos tubos constituem as alas gotejantes de uma instalação mais completa de irrigação, sendo ligados a colectores dos quais recebem a água.

Os sistemas utilizados compreendem geralmente uma conduta de pequena secção, por vezes tortuosa, de maneira a criar uma perda de carga suficiente para que o lí^ quido caia gota-a-gota (patentes de invenção britânicas NQ.: 1 286 538 e N2.: 1 484 588). Estes dispositivos apresentam, no entanto, inconvenientes resultantes do pe^ rigo de entupimento dos gotejadores e da variação do cau dal dos vários gotejadores com as variações de pressão, particularmente quando o terreno apresentar desníveis. São igualmente conhecidos dispositivos de irrjL gação por gotejamento constituídos por tubos providos interiormente de uma ou mais membranas elásticas (patente de invenção norte-americana N2.: 4 009 832 e pedido de patente de invenção italiana N°. : 23 763 A/79). Também estes dispositivos, embora conseguindo evitar os inconvenientes citados antes, nem sempre garantem uma irrigação uniforme por causa da aderência imperfeita entre a membrana interior e a parede interior do tubo.

Ora, verificou-se que, de acordo com o objecto do presente modelo de utilidade, é possível realizar uma ala gotejante para irrigação localizada, do tipo descartável, que garante a uniformidade de irrigação, evitando simultaneamente quaisquer riscos de obstrução. A ala gotejante descartável segundo o presente modelo de utilidade é constituída por uma mangueira perfurada a intervalos regulares no sentido do comprimento e contendo, no interior, membranas flexíveis aderentes à parede interior da mangueira e soldadas na mesma ao longo de todo o seu bordo, de maneira a formar intervalos com a pa- 3 rede, na presença de um fluxo de água. A soldadura das membranas pode ser feita por qualquer meio convencional, tal como soldadura electrónica, adesivos e similares. Cada um dos furos da mangueira está situado no interior de um dos in tervalos referidos; por sua vez, as membranas apresentam pe lo menos um corte, no interior do referido intervalo, numa posição desfasada em relação aos furos da mangueira.

Os desenhos anexos ilustram uma forma de realiza ção preferida da ala gotejante segundo o presente modelo de utilidade. Nos desenhos, as figuras representam: A fig. 1, um corte transversal da ala gotejante; A fig. IA, um pormenor em corte transversal de uma membrana flexível; e A fig. 2, um corte longitudinal da ala gotejante completa.

Nas figuras observa-se as paredes da mangueira (A), a membrana interior (C), os furos da mangueira (B), os cortes (E), os intervalos (F) e as soldaduras (D).

Ainda com referência ãs figuras, o tipo da ala gotejante segundo o presente modelo de utilidade é, pois, constituído por uma mangueira de resina termoplástica flexí. vel (A) que apresenta os furos (B) a intervalos regulares no sentido do comprimento. No interior da referida mangueira existem membranas flexíveis (C), também de material termoplástico, aderentes ã parede interior da mangueira e liga das a esta por uma soldadura (D) ao longo de todo o fundo de todas as membranas de maneira a incluir no seu interior pelo menos um furo da mangueira. Cada uma das membranas apresenta um corte (E), numa posição desfasada em relação ao furo da mangueira, que põe o interior desta em comunica ção com o intervalo (F) que se forma entre a membrana e a parede interior da mangueira na presença de um fluxo de água.

Estabelece-se assim uma passagem entre o interior da mangueira e o exterior, através do corte na membrana, do intervalo entre esta e a mangueira e do furo nesta última. 0 precurso no referido intervalo é dificultado pela aderência da membrana à parede interior da mangueira, garantida pela pressão existente na própria mangueira, de maneira que o afluxo final far-se-á gota-a-gota. É necessário que a passagem entre o interior da mangueira e o intervalo se faça com uma certa queda de pres^ são, criada precisamente pelo corte, para garantir a aderência da membrana à parede interior da mangueira, pois, ca so contrário, poderiam verificar-se repuxos no primeiro tro ço da mangueira, o que impediria que esta se enchesse e fun cionasse regularmente. A aderência da membrana, na proximidade do corte e do furo é, além disso, favorecida pela soldadura do seu fundo que está muito próxima do corte, por um lado, e do furo, pelo outro.

De preferência, os cortes das membranas interiores foram dimensionados iguais aos diâmetros dos furos exi£ tentes na mangueira em correspondência com o próprio intervalo .

Como foi mencionado, a mangueira é feita de um material termoplástico escolhido, por exemplo, entre os polímeros olefínicos, os polímeros vinílicos, as poliamidas, as resinas de poliêster, etc., ou misturas dos mesmos. A mangueira pode também ser obtida mediante coextrusão de dois ou mais dos referidos materiais. As membranas, por sua vez, podem ser constituídas pelo mesmo material da mangueira ou por outro material compatível. 0 material atrás referido pode ser utilizado tal e qual ou com aditivos apropriados, nomeadamente substâncias hidrófilas susceptiveis de modificar o ângulo de contacto entre as gotas de água e o polímero, permitindo, de£ se modo, um controlo das variações do fluxo de água. São substâncias utilizáveis compostos azotados como, por exemplo, amidas e sais de amónio, a que se adicionou óxido de etileno. A possibilidade de controlo atrás referida pode ser ainda mais favorecida pela presença de aditivos constituídos por substâncias do tipo promotor de aderência, escolhidos por exemplo entre os derivados do estireno, do iso-preno ou copolímeros do etileno. 6 6

0 exemplo seguinte ilustra a ala gotejante segundo o presente modelo de utilidade, mas não deve considerar--se como limitativo do mesmo.

EXEMPLO

Com uma mangueira de polietileno de elevada densidade com o diâmetro interior de 17 mm, a espessura de 0,1 mm, com furos de 4 mm de diâmetro, provida de lâminas interiores do mesmo material e espessura, providas de um corte com o comprimento de 5 mm, afastado do furo respecti vo de 50 mm, obteve-se uma distribuição gota-a-gota com um caudal de cerca de 0,35 litros/hora para cada furo de efluxo .

Claims

REIVINDICAÇÃO Canalização de aspersão por gotejamento descartável, para distribuição localizada de água, que compreende um tubo flexível para receber água sob pressão, tendo o referido tubo uma pluralidade de aberturas de saída, espaçadas e equidistantes umas das outras e estendendo-se ao longo do comprimento do referido tubo, uma pluralidade de membranas flexíveis dispostas no interior do tubo para cobrir as referidas aberturas de saída, estando as referidas membranas fixadas, ao longo de toda a periferia, na parede interior do referido tubo, genericamente afastadas do mesmo, de modo a definir uma passagem relativamente estreita para a água, quando comparada com a definida pelo referido tubo flexível, caracterizada por se proporcionar pelo menos uma ranhura, com um comprimento aproximadamente igual ao diâmetro da abertura de saída, em cada uma das referidas membranas, orientadas numa relação alternada com as referidas aberturas de saída e tendo uma área de modo a proporcionar uma queda de pressão suficiente através da re ferida membrana para efectuar um colapso e uma aderência da referida membrana à parede interior do referido tubo quando se fornece água sob pressão ao referido tubo, sendo 8 a fixação das membranas na parede interior do tubo feita na proximidade imediata da abertura de saida no tubo, numa extremidade, e na ranhura na membrana, na outra extremidade. 8 </ ·. O Agsnte Oficial da Prcprisdade Industrial

9 / ' j í v RESUMO "CANALIZAÇÃO DE ASPERSÃO POR GOTEJAMENTO PARA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA" O presente modelo de utilidade refere-se a uma canaliza ção de aspersão por gotejamento.descartável para irrigaçao localizada, constituída por uma mangueira que está provida de furos a intervalos regulares e uma membrana flexível inte rior aderente à parede interior da referida mangueira por meio de soldaduras próximas dos próprios furos em condições de formar intervalos com a parede, na presença de um fluxo de água; na membrana interior existem cortes também situados a intervalos regulares, desfasados em relação aos furos da mangueira exterior. Entre duas soldaduras contíguas existe pelo menos um furo exterior que corresponde a pelo menos um corte interior. A*"

Fig.1

Έ-' I VC A O Agente Oficial da Propriedade Industrial

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