PT82514B - Equipamento distribuidor de bebidas e respectivo processo - Google Patents

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Description

MEMÓRIA DESCRITIVA
DOMÍNIO TÉCNICO E RAMO DE BASE
O presente invento refere-se a um equipamento distribuidor de bebidas te a um processo de distribuição de bebidas que compreende esse equipamento. Mais particularmente, o presente invento refere-se a um equipamento e processo que incorpora um recipiente flexível carregado com a bebida e que serve como um meio de armazenagem e de transporte e também como uma fonte a partir da qual a bebida é retirada quando necessário. São bem conhecidos os equi pamentos distribuidores de bebidas nos quais um recipiente flexível é carregado com vinho, bebidas não alcoólicas, cerveja ou sidra e está munido de uma torneira de modo a que, à medida que a bebida á retirada por gravidade ou por bomba, quando necessário, através da torneira, o recipiente dobre sob pressão atmosférica para manter a restante bebida nele contida essencialmente sem espaço superior. Verifica-se que os recipientes utilizados nos equi pamentos anteriormente mencionados são formados por uma estrutura de parede flexível que e impermeável ao conteúdo, impedem o conta£ to da bebida com a atmosfera exterior e não tem efeitos prejudiΛ X * ciais, ou tem apenas efeitos negligiveis, sobre as caracteristicas da bebida. De um modo geral, a estrutura de parede flexível é de folha de plástico ou folha de metal ou seus laminados. Um problema que se depara com os equipamentos de distribuição conhecidos anteriormente mencionados consiste no facto da bebida, quando dis. tribuida, possuir um fraco, ou nenhum, teor de gás (quer nela dis solvido, quer libertado na forma de espuma na bebida distribuída) de modo que a bebida, ao ser distribuída, á normalmente considerada como insipida**. Em relação a muitas bebidas tais como cerve ja, cerveja lager, cerveja preta forte, sidra, vinho e bebidas não alcoólicas, a maioria dos consumidores prefere que a bebida, quando distribuída, contenha uma proporção apreciável de gás, con vencionalmente dióxido de carbono. 0 consumidor habitual prefere '64.854
Ref: FJW/GDG/81
que bebidas como as anteriormente mencionadas tenham mais que um volume de gás de dióxido de carbono (medido a 1 atmosfera a 02C) nela dissolvido por cada volume da bebida e esse gas pode permanecer na bebida por pressão exercida no recipiente flexivel de 1 atmosfera. Conquanto seja possível carregar o recipiente flexível com a bebida tendo dióxido de carbono nela dissolvido e num teor muito superior a, digamos, um volume de dioxido de carbono por volume de bebida, verifica-se que, durante □ transporte e a armazenagem do recipiente contendo a bebida altamente gasificada à temperatura ambiente, digamos 162C ou superior, o dióxido de carbono se liberta e tende a dilatar o recipiente flexível de modo a atingir um estado de equilíbrio no qual a pressão parcial de dióxido de carbono dissolvido é de uma atmosfera. Esta dilatação será mantida à medida que a bebida é retirada do recipiente e a con. sequência é que o volume de dióxido de carbono na bebida, a medida que esta é distribuída a partir do recipiente flexível armazenado a pressão atmosférica, não é superior ao alcançado pelo equi. librio com uma pressão parcial de 1 atmosfera de dióxido de carbo, no. É bem conhecida uma lei da física que diz que o volume de dio xido de carbono que pode ser dissolvido num dado volume de bebida aumentará à medida que a pressão parcial de dióxido de carbono aplicada à bebida aumenta e diminuirá a medida que a temperatura da bebida aumenta; tendo presente o facto do recipiente flexível ser submetido à pressão atmosférica, pode determinar-se, a partir de tabelas facilmente disponíveis, que a 15SC, aproximadamente, apenas um volume de dioxido de carbono pode ser dissolvido num vq lume de bebida. Uma vez que acontece frequentemente a bebida poder ser distribuída a partir de um recipiente flexivel num equipamento conhecido, tal como o anteriormente mencionado, e a uma temperatura superior a 152C, verificar-se-á, pelas razães acima discutidas, que é difícil proporcionar mais do que, digamos, um volume de dióxido de carbono por volume de bebida na bebida distribuída a partir do referido recipiente. Mesmo se a bebida contida no re-
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Ref: FJW/GDG/81 cipiente tiver nela dissolvido um volume de dióxido de carbono por volume de bebida, tornar-se-á evidente que este se encontra muito aquém da preferência do consumidor e é por esta razão que os equi pamentos distribuidores de bebidas conhecidos do tipo anteriormejn te discutido são utilizados sobretudo para bebidas que são aceita.
veis para o consumidor em condiçães relativamente não gasificadas ou de insipidez. Os recipientes flexíveis do tipo acima mencionado representam um meio conveniente e económico para a armazenagem e o transporte de bebidas e é necessário um equipamento distribuidor de bebidas e um processo de distribuição que inclua um recipiente flexível da bebida susceptível de dobrar sob pressão atmosférica durante a distribuição da bebida e a partir do qual a bebida possa ser distribuída com gás nela dissolvido ate um teor superior ao conseguido com equipamentos de distribuição exis. tentes de recipiente flexível e sem alterar as características da bebida à medida que esta é progressivamente distribuída a partir do recipiente - satisfazer esta exigencia é um objecto do pre.
sente invento.
EXPOSIÇÃO DO INVENTO E SUAS VANTAGENS
De acordo com o presente invento, é proporcionado um equipamento distribuidor de bebidas compreendendo um recipiente flexível contendo a bebida, sendo o referido recipiente submetido, exteriormente, à pressão atmosférica e vedando a bebida nele contida da atmosfera exterior; um meio de distribuição em comunicação estanque com a bebida contida no recipiente para a distribuição da bebida a partir do recipiente enquanto o recipiente se dobra sob a pressão atmosférica para manter a restante bebida nele contida essencialmente sem espaço superior; e meios para introduzir na bebida, distanciados do recipiente e durante a referida distribuição, pelo menos um gás entre dióxido de carbono, azoto (ou outro gás inerte) e ar de modo a que o(s) referido(s) gás ou gases introduzidos sirvam para proporcionar ou aumentar um teor
64.8*54
Ref: FJW/GDG/81 de gás dissolvido na bebida e para formar ou ajudar à formação
A X + de espuma na bebida a medida que esta e distribuida.
A expressão ”gás inerte”, tal como utilizada no decorrer da presente descrição, significa um gás diferente de dióxido de carbono possuindo as seguintes propriedades:
i) por si sá não reaja quimicamente com a bebida;
ii) quando aplicado a bebida, ou dissolvido nesta, não promova ou desenvolva reacçães bacteriológicas;
iii) não seja prejudicial ao consumidor;
iv) não prejudique o sabor normal da bebida.
Assim, o azoto pode ser considerado como um gás inerte; um exemplo de outro gás inerte que pode ser considerado apropriado para □ objectivo do presente invento á argon.
equipamento do presente invento ficará instalado num local de distribuição da bebida no qual o recipiente flexivel desti nado a conter a bebida será fornecido em condiçães estanques de modo a que seja fácil perfurar ou quebrar a vedação e acoplar o recipiente ao equipamento. A bebida contida no recipiente flexível pode, para efeitos práticos, ser considerada como estando des. provida de gás (especialmente dióxido de carbono) nela dissolvido para que o teor total de gás dissolvido possa ser introduzido na bebida durante a sua distribuição a partir do recipiente flexível. Como variante, contudo, a bebida contida no recipiente flexível pode ter dióxido de carbono nela dissolvido. Se presente, este gás encontra-se, de preferencia, pelo menos, numa proporção de 0,6 volumes e inferior a 1,5 volumes de CD^ por volume de bebida. Ti picamente, a bebida terá, aproximadamente, 1,0 volume de CO^ por volume de bebida uma vez que no local de distribuição, é provável que o recipiente flexível seja armazenado para distribuição a uma temperatura inferior a 152C (para que não Seja provável a liberta ção de dióxido de carbono à pressão atmosférica) e, consequentemejn te, seja necessário, em proporção, introduzir menos gas durante a distribuição. Tratando-se de bebidas fermentadas, tais como cer-
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Ref: FJW/GDG/81
-6veja, cerveja lager, cerveja preta forte e sidra, o dioxido de carbono dissolvido na bebida contida no recipiente flexível pode resultar do processo de fermentação. Tendo presente o que precede, é ainda proporcionado um processo de distribuição de bebidas que compreende o carregamento do recipiente flexível com a bebida, encontrando-se a referida bebida, ao ser carregada, à pressão atmosférica e tendo dfaxido de carbono nela dissolvido na gama de 0,6 a 1,5 volumes por volume de bebida; a vedação do recipiente carrega, do; a ruptura da referida vedação e o acoplamento do recipiente no equipamento de distribuição, tal como anteriormente especifica, do como estando de acordo com o presente invento e comunicando a bebida com os meios de distribuição; o controlo do fluxo de bebida proveniente do recipiente para a distribuição, enquanto o referido recipiente dobra sob a pressão atmosférica exercida sobre a bebida nele restante para manter a referida bebida essencialmen, te sem espaço superior e a introdução na bebida, durante a referi, da distribuição e a distancia do recipiente, de, pelo menos, um gas entre dioxido de carbono, azoto (ou outro gas inerte) e ar de modo a que o(s) referido(s) gás ou gases introduzidos sirvam para aumentar o teor de gas dissolvido na bebida e para formar ou ajudar a formação de espuma na bebida a medida que esta e distribuída.
Em relação à maioria das cervejas, cervejas lager”, vinhos, sidras ou bebidas não alcoólicas que podem ser distribuídas a par tir do recipiente flexível, o gas que nelas e introduzido durante a distribuição será, normalmente, dioxido de carbono proveniente de uma garrafa de armazenagem ou de uma fonte local apropriada que se pode encontrar à disposição nas instalaçães. Em relação a algumas bebidas fermentadas, em particular cerveja preta forte, o gas que é introduzido durante a distribuição sera, normalmente, azoto ou ar (com base no elevado teor de azoto do ar) - derivando o azoto de, digamos, uma garrafa de armazenagem apropriada ou derivando □ ar de um compressor quando necessário. Embora a exposição prolongada de uma bebida fermentada ao teor de oxigénio do ar ’64.8È4
Ref: FJW/GDG/81
seja, normalmente, considerada como prejudicial para a bebida, \/e rificar-se-á, pelo presente invento, que o ar é apenas introduzido quando necessário e pouco antes da bebida ser distribuída e, consequentemente, verificou-se que a exposição da bebida ao oxigénio atmosférico tem efeitos insignificantes sobre as caracteristi cas desejadas da bebida. Ao introduzir-se ar ou azoto numa bebi, da fermentada, tal como a anteriormente mencionada, é preferível que a bebida contida no recipiente flexível tenha dioxido de carbono nela dissolvido para que a bebida seja distribuída com um teor misturado de dioxido de carbono e de azoto de acordo com o descrito no pedido de patente R.U. N2 876.628.
Os meios de distribuição compreenderão normalmente uma vai vula ou torneira ajustavel manualmente que controla o fluxo de be. bida a partir do recipiente. É preferível que o ajustamento desta torneira sirva também para controlar a introdução do gás na bebida durante a distribuição. 0 equipamento de distribuição pode incluir uma bomba destinada a retirar (ou ajudar a retirar) a bebida do recipiente e o funcionamento desta bomba pode também ser con trolado pelo funcionamento da valvula ou torneira anteriormente mencionada.
A torneira ou válvula de controlo anteriormente mencionada terá normalmente um bocal que se estende a partir dela, através do qual a bebida é distribuída. De preferencia, o gas ou gases são introduzidos na bebida a montante da torneira ou válvula de contrai X lo, convenientemente, na proximidade dessa torneira ou valvula. Pensa-se que e importante que o volume de gas que e introduzido na bebida durante a distribuição possa ser controlado com precisão
Xz para assegurar que a bebida distribuída não tenha um nivel de gaXx sificação inferior ou superior ao aceitavel pelas caracteristicas
XXX desejadas. Tendo isto presente, e preferível que o gas seja intro. duzido na bebida por meio de um orifício fixo e, subsequentemente, através de uma valvula sem retorno, válvula sem retorno essa que
X . XΛ assegura que o orifício (que tera necessariamente um diâmetro relativamente pequeno) não seja contaminado pela bebida; é também
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Ref: FJW/GDG/81 preferível que a pressão à qual o gás á introduzido no orifício fixo seja ajustavel de modo a que possa ser estabelecida e mantida a um nível predeterminado durante a instalação do equipamento para uma bebida específica e para uma temperatura predominante e
A.
outras condiçães relacionadas com o equipamento. Cre-se que o ori fício fixo anteriormente mencionado e uma disposição variável da pressão para a introdução do gas ou gases na bebida, durante a dis tribuição, proporcionam meios melhorados de controlo do volume de gás que é introduzido, quando comparado com uma disposição na qual o orifício anteriormente mencionado é ajustavel enquanto a pressão do gás que para ele se dirige permanece essencialmente constante. É também preferível que o sistema de distribuição imediatamente a jusante da posição em que o gas ou gases são introduzidos na bebi da inclua meios, tais como deflectores, pelos quais a bebida é
Λ submetida a uma turbulência para aumentar a velocidade a qual o gás ou gases introduzidos são absorvidos pela bebida. 0 equipamen. to de distribuição pode incluir também pequenas aberturas ou estranguladores através dos quais a bebida é distribuída a jusante da posição em que o gas ou gases são introduzidos (em particular quando o gás introduzido for ou compreender azoto), submetendo, essas pequenas aberturas ou estranguladores, a bebida,a cavitação e ajudando à libertação dos gases dissolvidos para formar ou ajudar à formação de espuma na bebida distribuída.
D equipamento distribuidor de bebidas pode incluir meios de controlo (tal como um dispositivo de controlo de circuito fechado) através do qual a proporção de gás ou gases presentes na bebida (a seguir à introdução do gás ou gases na mesma) e continua mente controlada durante a distribuição e ajustada para assegurar que a bebida seja distribuída com um teor de gás essencialmente constante e predeterminado.
DESENHO
Ir-se-a agora descrever, apenas a titulo de exemplo, uma
‘ 64.8Í54
Ref: FJW/GDG/81 forma de realização de um equipamento distribuidor de bebidas cons_ truído e funcionando de acordo com o presente invento, com referên. cia ao desenho ilustrativo que o acompanha que, em forma de diagrama, ilustra uma disposição relativamente simples e barata para a distribuição de uma bebida fermentada.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DO DESENHO
Pretende-se, em primeiro lugar, que o equipamento distribui dor de bebidas ilustrado distribua cerveja preta forte a partir de um saco flexível 1 possuindo uma folha de plastico/folha de me tal ou outra estrutura de parede divisória (relativamente) impermeável que se pretende que dobre sob pressão atmosférica à medida que a cerveja preta forte e retirada. 0 equipamento de distribuição constitui a parte final de um processo de distribuição de cer veja preta forte que tem o seu inicio, normalmente, numa fábrica de cerveja, com o saco 1 que é carregado sob pressão atmosférica com a cerveja preta forte; tipicamente, o saco será susceptivel de conter, digamos, 3 a 100 litros de cerveja preta forte. A cerveja preta forte proveniente da fábrica de cerveja terá, provavelmente, aproximadamente 1 volume de dioxido de carbono nela dissolvido por cada volume de cerveja preta forte, como resultado do pro cesso de fermentação e, para garantir que este gás não seja libertado, e preferível que o saco seja carregado com a cerveja preta forte a uma temperatura inferior a, digamos, 155C. Quando estiver completamente carregado, o saco 1 é vedado para que a cerveja pr,e ta forte fique isolada do ar atmosférico e, subsequentemente, é transportado para ser ligado ao equipamento de distribuição que se encontra instalado num local de distribuição, normalmente (mas não necessariamente) um estabelecimento de venda a retalho.
Para se facilitar o manuseamento durante o transporte, o saco será normalmente suportado/protegido dentro de um recipiente rígido ou semi-rígido.
Durante o transporte do saco, e possível que se possa liber
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Ref; FJW/GDG/81
-10tar algum dióxido de carbono contido no seio da cerveja preta for te, como resultado, por exemplo, do facto da cerveja preta forte ser submetida a uma temperatura relativamente elevada e/ou ser agi. tada - isto pode resultar na formação de um pequeno espaço de dio. xido de carbono la na parte superior do saco mas este espaço superior deverá desaparecer à medida que o gás se vai de novo dissol vendo, quando □ saco á deixado em repouso em condições de arrefecimento (que normalmente prevalecem num local de distribuição).
No equipamento de distribuição, o saco 1 pode ser montado em cima ou dentro de um suporte 2 apropriado e a sua vedação quebrada ao ser acoplada a uma tubagem 3 através da qual a cerveja preta forte deverá ser distribuída. A tubagem 3 pode ser convenien temente acoplada ao saco 1 colocando-se uma sonda tubular na extremidade da tubagem que rompe o diafragma ou outra forma de veda, ção 4 do saco para que a cerveja preta forte fique em comunicação estanque , /com a tubagem 3 e esta comunicação e efectuada sem admissão de ar.
A
De preferencia, a comunicação entre a tubagem 3 e a cerveja preta forte encontra-se na posição mais baixa do saco 1 para que a cerveja preta forte circule naturalmente para dentro da tubagem 3. A tubagem 3 comunica com um bocal de saida 5 que possui uma torneira 6 de controlo da distribuição accionada manualmente. A tubagem 3 está munida, a montante da torneira 6, com um orifício 7 de admis. são do gas através do qual se pretende que um gas ou mais gases entre dióxido de carbono, azoto (ou outro gás inerte) ou ar possam ser introduzidos na bebida durante a distribuição. Para ajudar a retirar a bebida do saco 1, a tubagem 3 pode incluir uma bomba 8 que pode ser controlada electricamente (tal como indica a linha 8a. ) pelo funcionamento da torneira 6 de modo a que a bomba seja accionada apenas quando a torneira for-aberta para efeitos de dis. tribuição.
No presente invento, pretende-se que a cerveja preta forte seja distribuída a partir da torneira 6 com uma mistura de gases, dióxido de carbono e ar, nela dissolvidos - servindo estes gases
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para proporcionar caracteristicas desejadas da cerveja preta forte à medida que esta é distribuída e, igualmente, para formar ou ajudar à formação de espuma à medida que a cerveja preta forte é distribuída para dentro de um recipiente 9 de topo aberto; a uti lização destes gases misturados na distribuição de bebidas fermen, tadas é tratada na nossa patente Britanica Na 876.628. Tendo isto presente, introduz-se ar com um elevado teor de azoto, por meio de um orifício de admissão 7, dentro da cerveja preta forte a ser distribuída e, quando necessário, durante a distribuição. Para se conseguir isto, □ sistema inclui um compressor de ar 10 que á accionado através de uma linha 10a. sob o controlo de uma torneira para que o ar sob pressão seja conduzido ao orifício de admissão apenas quando a torneira 6 for aberta para efeitos de distribui, ção. 0 ar sob pressão é conduzido do compressor 10 através de uma passagem 11 para dentro de um orifício de admissão 7 por meio de um orifício estrangulador 12 e, subsequentemente, por meio de uma válvula sem retorno 13. 0 estrangulador 12 possui um orifício fixo e serve para reduzir a pressão de ar antes da sua introdução na cerveja preta forte. A válvula sem retorno 13 diminui a possibilidade da cerveja preta forte correr da tubagem 3 para dentro do estrangulador 12 e de o obstruir. Os meios apresentados geralmente em 14 são proporcionados para o ajustamento da pressão de ar proveniente do compressor 10 e estes meios proporcionam uma maneira conveniente de montagem do equipamento para uma cerveja preta forte particular através do qual se pode assegurar queveLocidades defluxo e de pressão de ar desejados possam ser introduzidos na cerveja preta forte por meio do estrangulador 12 de orifício fixo. Num equipamento de distribuição de cerveja preta forte típico, o ar será introduzido na bebida a ser distribuída de for ma a que aproximadamente 0,002 a 0,1 volumes de azoto existentes no ar sejam introduzidos e dissolvidce em cada volume de cerveja pre, ta forte. Para ajudar à dissolução do ar juntamente com o dióxido de carbono na cerveja preta forte, a tubagem 3 pode incluir de
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-12flectores ou outros meios apresentados geralmente em 15 a jusante do orifício de admissão 7 para produzirem turbulência na bebida durante a sua circulação em direcção ao bocal 5. Deve notar-se que o ar proveniente do compressor 10 e introduzido na tubagem 3 apenas quando necessário e imediatamente a montante da torneira 6 e, consequentemente, não foram ainda verificados os efeitos pre judiciais do período relativamente curto de exposição da cerveja preta forte ao oxigénio existente no ar sobre as características da cerveja preta forte num equipamento,na prática. Quando se introduzir àr/azoto, de acordo com o mencionado anteriormente, o bo, cal 5 incluirá, de preferencia, uma placa de cavitação ou estranguladora que ajuda à libertação dos gases dissolvidos da cerveja e aumenta a formação de espuma durante a distribuição de acordo com uma prática convencional.
Ir-se-á entender que no equipamento distribuidor de cerveja preta forte, tal como o acima descrito, se pode introduzir azo to puro na bebida eliminando-se o compressor 10 e ligando a passagem 11 a uma garrafa ou outra fonte de azoto sob pressão (mas, uma vez mais, é preferível que esta pressão seja ajustável em 14). Se se pretender que o equipamento de distribuição seja utilizado com um saco 1 flexível contendo a bebida que deverá ser distribuí da em condiçães de elevado teor de gás carbónico, então o compres, sor 10 pode ser eliminado e a passagem 11 acoplada a um condutor em anel fechado de CC^ ou uma garrafa de diáxido de carbono sob pressão - de preferencia com os meios 14 para ajustamento dessa pressão para que o diáxido de carbono seja, na sua totalidade ou numa proporção, introduzido na bebida durante a distribuição.
Se necessário, o equipamento, tal como o descrito anterior mente, pode estar munido de meios de controlo da proporção de gás introduzido na bebida a medida que esta é distribuída e de controlo e ajustamento, se necessário, do gas que á introduzido na bebida para manter a bebida, a medida que esta e distribuída, com um teor de gás essencialmente constante e preestabelecido.
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-13Isto pode ser conseguido utilizando um dispositivo de controlo de circuito fechado pelo qual um detector 16 colocado na tubagem 3 a jusante do orífico de admissão 7 do gas reage ao teor de gás existente na bebida e é acoplado (tal como é indicado em 17) a meios 14 de ajustamento da pressão do gás para causarem um ajusta, mento, quando necessário, da pressão do gás a fim de aumentar ou diminuir a proporção do gás introduzido para manter o teor de gás, tal como detectado em 16, a um nível preestabelecido essencialmen.
te constante.

Claims (15)

  1. -REIVINDICAÇÕESl9. - Equipamento distribuidor de bebidas fermentadas tipo cerveja, vinho ou sidra, caracterizado pelo facto de compreender um recipiente flexível contendo a bebida, sendo o referido recipi. ente exteriormente submetido a pressão atmosférica e isolando, de forma estanque, a bebida nele contida da atmosfera exterior; um meio de distribuição em comunicação estanque com a bebida contida no recipiente, para a distribuição da bebida a partir do recipien. te enquanto o recipiente se dobra sob a pressão atmosférica para manter a restante bebida nele contida essencialmente sem espaço vazio na parte superior do recipiente; e um meio para introduzir
    X Λ na bebida, a distancia do recipiente e durante a referida distribuição, pelo menos, um entre os seguintes gases: dióxido de carbo no, azoto (ou outro gas inerte) e ar, de modo a que o(s) referidofe) gás(es) introduzido(s) sirva(m) para proporcionar ou aumentar o teor de gás dissolvido da bebida e para formar ou auxiliar à formação de espuma na bebida a medida que esta á distribuída.
  2. 22. - Equipamento de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo facto da bebida contida no recipiente ser essencialmente mantida sem espaço vazio na parte superior do mesmo.
  3. 3-. - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicaçães ’ 64.8’54
    Refs FJW/GDG/81
    -14anteriores, caracterizado pelo facto do gás ou gases introduzido (s) ser(em) admitido(s) na bebida, durante a distribuição, por meio de um estrangulador de orificio fixo e de uma válvula sem retorno entre o referido estrangulador e a bebida.
  4. 4â. - Equipamento de acordo com a reivindicação 3, caracte, rizado pelo facto de ter um meio para o ajustamento da pressão do gas ou gases introduzido(s), antes do gas passar através do es, trangulador.
  5. 5S. - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicaçães anteriores, caracterizado pelo facto de ter um meio para se subme ter a bebida e o gás, ou os gases nela introduzido(s), a turbuΛ lencia, durante a distribuição da bebida, para se promover a dissolução do gás introduzido na bebida.
  6. 6-. - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicaçães anteriores, caracterizado pelo facto do gás ou os gases ser(em) introduzido(s) apenas durante a distribuição da bebida.
  7. 7ã. - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicaçSes anteriores, caracterizado pelo facto do meio de distribuição compreender uma bomba para retirar a bebida do recipiente quando necessário.
  8. 8- . - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicaçães 6 ou 7, caracterizado pelo facto do meio de distribuição compreen. der uma torneira ou válvula que controla a circulação da bebida durante a distribuição e da referida torneira ou valvula controlar, pelo menos, uma introdução do gas ou gases e a operação da bomba durante a distribuição da bebida.
  9. 9- . - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicaçães anteriores, caracterizado pelo facto do meio de distribuição compreender um meio de cavitação para a libertação do gas ou gases dissolvido(s) na bebida, para ajudar à formação da referida espuma, estando o meio de cavitação disposto, no sistema, a jusante '64.854
    Refj FJW/GDG/81 do ponta de introdução do gás ou gases.
  10. 10®. - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicaçBes anteriores, caracterizada pelo facto de compreender meios de conz z trolo através dos quais e continuamente controlada, durante a distribuição, a proporção de gas presente na bebida, a seguir a introdução de gás na mesma, e é ajustada para manter a bebida, a me. dida que é distribuida, com um teor de gas essencialmente constan.
    te e preestabelecido.
    II9. - Processo para a distribuição de bebidas utilizando o equipamento de acordo com as reivindicaçfíes anteriores, caracterizado por compreender; o carregar-se um recipiente flexível com a bebida, estando a referida bebida, durante o carregamento, à pressão atmosférica e tendo nela dissolvido dióxido de carbono na gama de 0,6 a 1,5 volumes por volume de bebida; o vedar-se o recipiente carregado; o quebrar-se a vedação e o acoplar-se o recipiente ao sistema de distribuição de acordo com as reivindicaç3es anteriores, quando o gas dissolvido na bebida for dioxido de carbono, e comunicando a bebida com os meios de distribuição; o controlar-se a circulação da bebida a partir do recipiente para a distribuição enquanto o referido recipiente se dobra, sob a pres. são atmosférica, sobre a bebida que nele permanece, para que não fique essencialmente qualquer espaço vazio por cima da bebida e o introduzir-se na bebida, durante a referida distribuição e a distância do recipiente, pelo menos, um gás entre dioxido de carbono, azoto (ou outro gas inerte) e ar, de modo a que o referido gás ou gases introduzido(s) sirva(m) para aumentar o teor de gás dissolvido na bebida e para formar ou ajudar à formação de espuma na be. bida a medida que esta é distribuida.
  11. 12s. - Processo de acordo com a reivindicação 11 caracterizado pelo facto da bebida contida no recipiente ter dioxido de carbono nela dissolvido.
  12. 139. - Processo de acordo com a reivindicação 12, caracte‘ 64.8'54
    Ref: FJW/GDG/81
    -16rizado pelo facto do teor de diáxido de carbono dissolvido na bebida contida no recipiente ser inferior a 1,5 volumes por volume de bebida.
  13. 14S. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto do gas introduzido ser ar e pelo facto de ser proporcionado um compressor de ar para efectuar a referida introdução, quando necessário.
  14. 15a. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto do gás introduzido compreen. der azoto, sendo o referido azoto dissolvido na bebida na gama de 0,002 a 0,100 volumes de azoto por volume de bebida.
  15. 16a. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto do gás introduzido ser diáxido de carbono e pelo facto do diáxido de carbono dissolvido na bebida, a seguir a referida introdução, se encontrar presente na gama de 1,2 a 4 volumes de dióxido de carbono por volume de bebida.
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