PT82419B

PT82419B - Maquina para a colheita de produtos como fruta e analogos

Info

Publication number: PT82419B
Application number: PT82419A
Authority: PT
Original assignee: Somerset Fruit Mach Ltd
Priority date: 1985-04-18
Filing date: 1986-04-17
Publication date: 1991-10-31
Also published as: EP0202766A2; NZ215853A; US4722175A; ES8707076A1; IL78504A0; AU580933B2; ES554665A0; CA1247374A; EP0202766A3; EP0202766B1; AU5635386A; BR8601689A; GB8609298D0; PT82419A; GB2173684A; GB2173684B; DE3682823D1

Description

A presente invenção refere-se a maquinismos para a colhei^ te de produtos, por exemplo fruta ou análogos, a partir de uma superfície; e e especialmente aplicável na colheita de maçãs caídas no solo.

Os maquinismos convencionais para a colheita de fruta são muito caros, ineficientes ou indevidamente violentos na manipu lação da fruta. Por exemplo, a Patente DS 2 664 691 descreve uma máquina para a apanha de ameixas, na qual uma cinta transportadora tem espigões para perfurar as ameixas. A Patente GB 2 0?4 607 descreve um dispositivo no qual uma roda de pás que gira com movimento rotativo muito rápido, apanha a fruta e atira-a para a retaguarda para cima de uma cinta transportadora. Em ambos os casos a fruta é manipulada de maneira violenta. Algumas máquinas utilizam cintas transportadoras que se deslocam em sentidos contrários, uma para diante e a outra para trás, para arrastar a fruta. A Patente TIS 2 993 322 descreve cintas transportadoras contra-rotativas inclinadas, dispostas frente a frente, para apanhar a fruta. No entanto, a cinta transportadora que se desloca para diante é arrastada em volta de rolos e está esticada; o rolo inferior da cinta que avança tem de ser colocado de maneira a estar acima do solo a uma altura aproximadamente igual ao diâmetro da fruta a colher; e a cinta apanhadora que se desloca para diante tem de ser ajustada para ser esticada e a sua posição tem de ser ajustada de maneira que esteja em relação espaçada escolhida com a cinta apanhadora traseira conforme a fruta. A Patente FR 1 028 605 descreve um dispositivo um tanto similar, mas a cinta superior também e arrastada com bastante esticamento em torno de rolos inversores terminais, o rolo infe rior tem de ser subido e desoido em relação ao solo, e a cinta superior em conjunto tem de ser ajustada à distância correcta a partir da cinta inferior. A Patente DE 3 102 082 é essencialmente similar. Na Patente FR 2 067 099, a extremidade inferior da cinta que se desloca para diante está aproximadamente ao me£ mo nível que a extremidade inferior da cinta que se desloca

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6289-Ρ para trás, mas ambas estão acima do solo e têm dedos resilientes para apanhar a fruta. Na Patente FR 2 449 395» a estrutura da cinta que avança pode ter dobradiças em volta do eixo do ro, lo superior, para que a sua extremidade inferior possa ser de£ locada de baixo para cirna a fim de ter em conta a dimensão das raízes de beterraba $ contudo, a cinta transportadora ainda se mantém relativamente esticada em volta dos rolos.

A presente invenção proporciona uma solução nova para o problema, e, em particular, pode proporcionar maquinismos relativamente baratos e muito eficientes, que, por exemplo, manipulam maçãs com brandura suficiente para que estas possam ser uti, lizadas na produção de sumo.

De acordo com a presente invenção, proporciona-se uma máqujl na para a colheita de produtos a partir de uma superfície, a qual compreende uma estrutura preparada para avançar sobre a su perfície, meios para apanha de produto que compreendem elementos dianteiro e traseiro ao nível do solo, ambos os quais compreendem uma cinta transportadora ou rolo assente na estrutura em vol_ ta de eixos horizontais transversais à direcção de percurso e dispostos de maneira a proporcionar um apanhador pelo aual os produtos podem ser arrastados, e meios para accionar os elementos de apanha em contra-movimento à medida que a mánuina se des, loca sobre a superfície, tendo o elemento anterior uma zona periférica flexível e deformável que assenta na superfície em fren. te do elemento posterior, estando o accionamento dos elementos ligado ao percurso de avanço da máquina sobre a superfície de ma neira que a porção em contacto com a superfície do elemento ant£ rior se mova a uma velocidade substancialmente não positiva (na direcção de avanço) em relação à superfície.

Assim a porção encostada à superfície do elemento anterior pode estar estacionária em relação à superfície, sendo isto con, seguido accionando o elemento anterior a uma velocidade igual à velocidade de avanço da máquina sobre a superfície. Alternativamente a porção encostada à superfície pode deslocay-se na direcção de recuo, relativamente à superfície. Isto é conseguido

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accionando o elemento anterior a uma velocidade superior (por exemplo, superior em 10%) à velocidade da máquina sobre a super f ície.

Outras características da presente invenção vão tornar-se evidentes com a descrição que se segue de várias formas de realização com referência aos desenhos anexos, que na sua maior parte são esquemáticos, nos quais:

Fig?. 1 representa uma vista em alçado lateral dos principais componentes operacionais que caracterlzam uma forma de realização da presente invenção;

Fig?. 2 representa uma vista em perspectiva de um fragmento de uma cinta transportadora apropriada para o aparelho;

Fig?. 3 representa uma vista lateral;

Fig?. 4 é uma vista em planta, e

Fig?. 5 e uma vista da extremidade posterior de uma forma de realização do aparelho montada num tractor;

Fig?. 6 representa esquematicamente uma vista lateral de uma modificação do aparelho cia Figura 1 para colher produtos pequenos, por exemplo nozes;

Fig?. 7 representa esquematicamente uma vista lateral de parte de um.a forma de realização de dispositivo que incorpora um elemento apanhador dianteiro de rolo de esponja;

Fig?. 8 representa uma vista lateral da extremidade anterior de uma forma de realização que compreende um rolo escovador que constitui um elemento apanhador dianteiro; e

Fig?. 9 representa uma vista lateral da extremidade dianteira de um meio apanhador de rolo duplo.

Claims

1, os principais elementos operacionais desta forma da invenção

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6289-PT compreendem um par de cintas transportadoras sem-fim 10, 12 ac_ cionadas em torno de rolos 14, 16, 18, assistidas e suportadas por rolos de guia 22 e barras de guia 24 onde for apropriado. A cinta que recua 10 tem um percurso superior 26 que se prolonga desde um rolo 16 inversor de extremidade inferior contíguo ao solo 17 até um rolo 14 inversor de extremidade superior numa inclinação para a retaguarda em relação à direcção de percurso do aparelho (indicada pela seta X). A cinta transportadora que avança 12 tem um percurso 28 inferior que assenta de frente com o percurso 26 superior da cinta 10. TTma característica da cinta 12 que avança é o facto de ser frouxa. Mais particularmente, embora o seu percurso superior seja suportado pelas barras de guia 24, o seu percurso inferior, que se prolonga até um rolo 18 inversor de extremidade superior, assenta frouxamente no percurso superior da cinta que recua 10 e uma porção frouxa 27 assenta no solo 17 em frente do rolo inferior 16 da cinta 10.

Conforme está representado na Figura 2, as cintas podem ser feitas convenientemente com barras de aço $2 espaçadas fixadas nas suas extremidades a elementos laterais flexíveis 5^· Esta construção é particularmente conveniente porque o espaçamento das barras deixa cair lixo, folhas, erva e outros detritos, e as barras também podem estar fixadas a dentes de rodas, por exemplo nos rolos 14, 18, o que permite que as cintas sejam accionadas com a velocidade correcta No entanto, as cintas podem ter qual, quer outra construção, por exemplo cintas transportadoras de bor racha compacta.

Nas Figuras 3 a o aparelho está montado num tractor agrí cola 100 convencional, que compreende uma estrutura 102, rodas dianteiras 104 e rodas traseiras 106 e uma montagem de três pon tosjconvencional_?108 e ponto de arranque de potência 110 na retaguarda. (Para maior clareza, omitiram-se alguns pormenores nas diversas Figuras). A estrutura da máquina apanhadora é mon, tada no tractor de maneira adequada. A estrutura não está representada em pormenor, mas compreende uma armação com forma apropriada para suportar os diversos componentes representados.

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-6. TTm motor acciona as cintas 10, 12 adequadamente por intermédio dos rolos 14, 18 (embora possa ser por intermédio de outros rolos de suporte); o motor proporciona também o accionamen to para deslocar a máquina para diante, conforme indicado pela seta X.

A potência de arranque proveniente do tractor acciona uma bomba hidráulica 112 que fornece uma potência de saída determinada previamente a um motor hidráulico (não representado) ligado a rodas de solo J8 na estrutura da máquina apanhadora. Isto assegura o fornecimento de potência suficiente a estas rodas, e às cintas associadas 10, 12, para que se desloquem à velocida de no solo sem tendência para fazer a máquina andar à roda; mas não potência excessiva, a ponto do atrito entre as rodas de solo e o solo ser anulado e as cintas se deslocarem com rapidez demasiada.

Na forma de realização representada na Figura 3, a roda de solo 38 está ligada apropriadamente por meio de uma corrente 114 ao rolo 18 inversor de extremidade superior da cinta transportadora 12 e a uma roda de cientes 25 impelida por uma mola 29 para encostar ao percurso inferior da cinta 10. Isto assegura que as cintas se desloquem com a velocidade correcta uma em relação à outra e em relação ao solo. Mais particularmente, as cintas podem ser accionadas à mesma velocidade que o movimento de avanço do aparelho sobre 0 solo. Desta maneira, observa-se que onde a porção da extremidade inferior 27 da cinta 12 assenta frouxamen, te no solo, não tem. movimento de avanço ou recuo em relação ao solo. Daqui resulta que as maçãs 50 ou produtos análogos que se encontram no solo vão ser apanhados brandamente por aquela porção 27 da cinta 12 antes de serem arrastados sem violência para 0 apanhador entre a zona frente a frente das cintas e trans, portados para a extremidade superior daquela zona. Devido ao facto de a cinta que avança 12 ser frouxa, as maçãs não são com primidas a não ser pelo peso da cinta superior, que pode ser es_ colhido de maneira apropriada, mas, na prática, não é muito importante. Por outro lado, devido à grande volta frouxa do percurso inferior da cinta 12, pode introduzir-se uma quantidade

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6289-PT substancial de fruta entre as cintas, pelo que a máquina e mui tíssimo eficiente a limpar o terreno de fruta.

Alternativamente a porção de extremidade inferior 27 da cinta 12 pode mover-se no sentido de recuo relativamente ao sjo lo, provocando o movimento das maçãs 50 na direcção do apanhador entre a zona frente a frente das cintas . É conveniente que qualquer movimento de recuo não seja muito grande, pois pode re sultar em danifício das maçãs 5θ· Verificou-se que se obtinham resultados satisfatórios se a velocidade de recuo da porção de extremidade inferior 22, em relação ao solo, for cerca de 10$ da velocidade de avanço da máquina sobre o solo.

0 rolo 16 inversor de extremidade inferior da cinta que re cua 10 está assente nas suas extremidades em braços 21 que estão articulados em 19 à armação da máquina, pelo que o rolo 16 pode ser deslocado para acompanhar ondulações do terreno, conforme indicado pelas linhas a cheio e tracejado ,

Quando as maçãs são descarregadas a partir do cimo das cin_ tas 10, 12, caem a uma pequena distância numa cinta transportadora de limpeza 44, que tem na sua superfície dedos 46 resilien tes que sobressaem radialmente, por exemplo de borracha, de maneira que tem a forma de uma escova grosseira. Os dedos são su_ ficientemente longos e resilientes para suster a queda das maçãs sem as danificar, mas não o suficiente para aguentarem as maçãs e deslocarem-nas à volta com a rotação da cinta transportadora. A cinta está disposta de maneira a rodar na direcção indicada pela seta, enquanto que as maçãs caem na superfície su perior da cinta que se desloca para cima. Desta maneira, as maçãs continuam a sua queda, abrandada pela cinta, e escovadas pelos dedos 46 que arrastam lixo, folhas, etc. e descarregam es_ tes detritos a partir da extremidade superior da cinta, uma aba 47 resiliente serve para bloquear maçãs e uma aba de limpeza 49 tira os detritos. As maçãs caem da cinta 44 para um transporta dor transversal 56 que tem lanços 57 que arrastam as maçãs. 0 transportador levanta as maçãs até descarregá-las num transportador traseiro 59 que se prolonga por cima do topo 61 de um re64 796 ima/afw

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-8boque puxado pelo tractor e no qual as maçãs são finalmente descarregadas.

Numa modificação do modo de realização da Figura 5, o accionamento da cinta 10 pode ser posicionado no local da roda dentada 25, numa posição tal que a roda dentada é comprimida ligeiramente na cinta 10 para assegurar um bom encosto. Isto pode ser melhorado se se tiver a parte superior da cinta,10 (acima do rolo de guia superior 22) inclinado, com um ângulo pequeno, para o solo em relação à parte restante da cinta 10. Isto tem também a vantagem de aproximar o topo da cinta 10 da cinta de limpeza 44. Por fim, o rolo 16 pode ser fixado em vez de articulado para pivotar em 19.

Conforme está representado na Figura 5, o mecanismo apanha dor de cinta está montado no tractor por uma série de braços de ligação articulados 63, de maneira que o mecanismo pode ser des_ locado por aríetes hidráulicos (não representados) para três po sições. A primeira posição A, representada a linhas a cheio , é a posição de funcionamento normal. Na segunda posição B, as cintas 10, 12 e as rodas de solo 38 são levantadas de modo a fi carem afastadas do solo, mas continuam a funcionar, de maneira que qualquer fruta que esteja entre as cintas é limpa e descarregada no reboque. Na terceira posição C, as cintas 10, 12 são rodadas para cima para diminuir a largura da máquina para tranjs porte. Nesta posição, as cintas não se deslocam.

Com referência à Figura 6, esta representa a disposição de duas cintas básica da Figura 1, com urna modificação proporcionada por um rolo limpador 150 colocado precisamente em frente do rolo inferior 16 da cinta inferior 10, no intervalo em forma de cunha entre o rolo e o terreno. 0 rolo limpador roda em tor no de um eixo transversal, e é accionado, preferivelmente com uma velocidade bastante maior que a do rolo 16, na direcção indicada a fim de atirar os produtos que estão a ser colhidos para diante e para cima para dentro do intervalo apanhador entre as cintas. Para ajudar isto, o rolo limpador pode ser, por exemplo de secção transversal quadrada, ou ter cerdas periféri64 796

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6289-PT cas, ou pás 152 flexíveis que se prolongam axialmente conforme representado. Esta modificação é particularmente apropriada para a colheita de produtos pequenos, por exemplo nozes, que de outro modo tenderiam para se introduzir no espaço entre o rolo 16 e o solo, por serem apreciavelmente menores que o menor raio praticável para o rolo 16.

Com referência à Figura 7, esta representa uma fornia de realização na qual a porção frouxa 27 da extremidade inferior da cinta que avança é substituída por um rolo 200 que tem uma superfície de esponja macia grossa 212, que se pode deflectir com facilidade para se adaptar ao fruto ou análogo. A esponja pode ser de qualquer material, por exemplo borracha ou plástico. 0 rolo é accionado em volta do eixo 202 à velocidade do terreno ou a uma velocidade superior à velocidade do solo a fim de ter o mesmo efeito que a porção 27 da cinta 12. Esta forma de realização está representada sem cinta transportadora superior 12, mas pode colocar-se essa cinta, se necessário, conforme a natureza dos produtos apanhados e a inclinação da cinta in. ferior 10.

Com referência à Figura 8, esta representa uma modificação na qual a porção frouxa 27 da cinta que avança 12 é substituída por um rolo escova 300 montado na armação em volta de um eixo transversal 302 de maneira que a porção mais baixa 304 está em contacto com o terreno, uma porção de recuo 306 fica contígua à cinta traseira 10, e uma porção superior 308 está em contacto com a zona mais baixa da cinta que avança 12. 0 rolo é acciona.

do conjuntamente com as outras cintas à velocidade do solo ou a uma velocidade superior à velocidade do solo, de maneira que a sua porção mais baixa 304 é estacionária ou move-se para trás em relação ao solo. As cerdas 310 são longas e flexíveis, para se deflectirem facilmente e em medida substancial. Em particular, as cerdas sofrem uma deflexão de maneira que a porção mais baixa 304 forma uma área de contacto substancial com o solo ou com fruta ou análogo caído no chão. A forma de realização da Figura 8 também pode omitir a cinta que avança 12 em casos apropriados.

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Α Figura 9 representa uma disposição na qual o rolo inferior 16 da cinta que recua 10 termina a pouca distância do solo, sendo o intervalo cheio por um rolo escova 400 que coopera com o rolo escova 300 que avança para arrastar a fruta 5θ °u análogo. 0 rolo escova 400 é accionado no mesmo sentido que o rolo 16 da cinta 10, e a cinta 10 tem convenientomente lanços 402 que entram nas cerdas do rolo 400 e extraem deste a fruta 50. Neste caso, não haverá geralmente necessidade de uma cinta de avan ço 12.

Noutra modificação (não representada), o rolo escova 300 da Figura 9 é substituído por uma cinta transportadora de avanço 12, enquanto retém a escova traseira 400 e a cinta traseira 10, embora não seja provavelmente necessário ter lanços na cinta 10 naquele caso. Isto, num sentido, é outra modificação da ideia representada na Figura 6.

São possíveis diversas outras modificações; pode haver, por exemplo, um par de escovas em contra-rotação nos cantos dianteiros da armação apanhadora para colher fruta em lugares relativa mente inacessíveis e atirá-la para o percurso das cintas apanhadoras. Embora as cintas tenham sido descritas com velocidades iguais, pode preferir-se que se desloquem com velocidades um pouco diferentes, para se aplicar uma acção de limpeza à fruta. Isto pode conseguir-se com facilidade desde que os dentes de ro da representados na Figura 3, por exemplo, tenham diâmetros um pouco diferentes.

Embora a presente invenção tenha sido exemplificada em relação à apanha de fruta do solo, pode ser aplicada à apanha de outros produtos, por exemplo bolas, do solo ou de outra superfície .

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-REIVIEDl CAÇÕES1§. - Máquina para a colheita de precintos a partir de uva superfície, caracterizada pelo facto de compreender uma estrutu ra disposta para poder deslocar-se sobre a superfície, meios pa ra apanhar produto que compreendem elementos dianteiro (12) e traseiro (1C) ao nível da superfície, tendo cada um uma cinta transportadora ou rolo montado na estrutura em volta de eixos I horizontais transversais à direcção de percurso e dispostos de maneira a formar um apanhador no qual os produtos podem ser arrastados, e meios (112, 114) para accionar os elementos para apanhar produto em contra-movimento quando a máquina se desloca sobre a superfície, tendo o elemento dianteiro (12) uma zona periférica flexível e deformável (27) que assenta na superfície em frente do elemento traseiro (10), estando o accionamento dos elementos ligado ao percurso de avanço da máquina sobre a super fície de maneira que a porção encostada à superfície do elemento dianteiro se mova a uma velocidade substancialmente não positiva (na direcção de avanço) em relação à superfície.

2?. - Maquina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de os elementos apanhadores compreenderem cintas transportadoras sem-fim (10, 12), tendo a cinta que avança (12) um percurso inferior frouxo (28) que assenta num percurso superior da cinta que recua (10), e uma volta frouxa (27) numa zona extrema inferior que assenta na superfície em frente da cinta que recua (10) ·

3?. - Maquina de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de as referidas cintas (10, 12) serem construídas com uma série de barras transversais (52) espaçadas umas das outras e interligadas por tiras flexíveis (54).

4-« - Maquina de acordo com qualquer das reivindicações pre cedentes, caracterizada pelo facto de o elemento de apanha traseiro compreender uma cinta transportadora sem-fim (10) que tem um rolo inversor de extremidade inferior (16) que está montado

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-12nas suas extremidades para assentar em montagens flexíveis de baixo para cima, pelo que o rolo pode acompanhar ondulações da superfície.

55. - Maquina de acordo com a reivindicação 1, caracteriza da pelo facto de o elemento apanhador anterior compreender um rolo (200, 300) que tem uma periferia flexível que toma contacto com a euperfície e uma zona contigua do elemento apanhador posterior.

6 3. - Maquina de acordo com a reivindicação 5j caracteriza da pelo facto de o referido rolo (300) ter uma periferia flexível proporcionada por cerdas (310)·

7». - Maquina de acordo com qualquer das reivindicações pre cedentes, caracterizada pelo facto de o elemento apanhador poste_ rior compreender um rolo (400) que tem uma periferia flexível que encosta à superfície, uma zona contígua do elemento de apanha anterior e uma zona inferior de urna cinta sem-fim que recua (10).

83. - Maquina de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo facto de a periferia flexível do rolo posterior (400) ter cerdas.

93. - Maquina de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo facto de a cinta sem-fim posterior (10) ter lanços trans versais (402) que entram nas cerdas do rolo posterior (400) para retirar dele os produtos.

10-· - Maquina de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de um rolo limpador (lpO) estar montado contiguamente à superfície precisamente em frente do elemento de apanha posterior (10), estando o elemento limpapador montado para rotação em torno de um eixo transversal e disposto de maneira a ser accionado com uma velocidade maior que a do elemento de apanha posterior mas na mesma direcção, para atirar produtos pequenos para a frente e para cima para dentro do apanhador entre os elementos apanhadores anterior e posterior (12, 10) .

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-13115. - Maquina de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de o accionamento dos elementos apanhadores estar ligado à rotação de uma roda de solo (38) que recebe ajuda de potência de um motor hidráulico/ /bomba (112) que fornece uma potência determinada previamente para assegurar que a roda de solo rode à velocidade de solo sem excedente de velocidade e sem aplioar resistência indevida à deslocação da máquina para a frente.

12 5. - Maquina de acordo com a reivindicação 11, caraete, rizada pelo facto de os elementos apanhadores (10, 12) e a roda de solo (38) estarem dispostos para montagem juntamente com um meio de tractor (100) .

13 - Maquina de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de os elementos apanhadores estarem dispostos para movimento entre uma posição de funcionamento em contacto com a superfície e uma posição levantada na qual estão acima da superfície mas podem continuar a trabalhar para eliminar produtos arrastados.

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Lisboa,

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Por HENRY HOBHOUSE

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