PT2507466E - Conjunto de ligação de uma conduta tubular flexível a uma instalação submarina - Google Patents

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Description

ΕΡ 2 507 466/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Conjunto de ligação de uma conduta tubular flexível a uma instalação submarina" 0 presente invento refere-se a um conjunto de ligação de uma conduta tubular flexível a uma instalação submarina para transportar hidrocarbonetos líquidos e/ou gasosos, por exemplo, gás natural liquefeito, ou ainda mesmo água. A extracção e o transporte destes fluidos, no meio marinho, requerem uma instalação submarina no fundo marinho e uma instalação de superfície em sobreposição, de modo a poder recuperar os hidrocarbonetos por intermédio de uma conduta tubular flexível, a qual se prolonga entre a instalação submarina e a instalação de superfície.
Esta conduta flexível é vantajosamente do tipo não ligado (em inglês "unbonded") e está descrita nos documentos normativos publicados pelo American Petroleum Institute API 17J e API RP 17B. Sem sair do invento, a conduta poderá ser, por exemplo, uma conduta flexível do tipo ligado, uma conduta umbilical de potência ou de controlo. Além disso, o invento não está limitado a uma conduta flexível, mas engloba também um agrupamento de condutas flexíveis (em língua inglesa "bundle"). A instalação submarina pode ser, por exemplo, uma cabeça de poço ou uma ligação tipo FLET ou PLET. A instalação de superfície é sujeita a movimentos de ondulação, às correntes e ao vento, o que implica então um deslocamento da instalação de superfície, tanto no sentido horizontal como no sentido vertical. Estes movimentos da instalação de superfície adicionados às correntes são transmitidos à conduta tubular flexível e propagam-se ao longo da conduta gerando movimentos e deformações da conduta tubular flexível. A conduta compreende uma porção flutuante entre a superfície e o fundo, e uma porção de contacto, compreendendo esta última uma zona de contacto da conduta tubular flexível com o fundo marinho (em língua inglesa "touch down zone" ou "TDZ") , em que a posição da zona de contacto TDZ é movida em função destes movimentos, nomeadamente dos movimentos da instalação de superfície. Ao 2 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ nível da zona de contacto, a porção de contacto apresenta uma curvatura e a mesma prossegue em seguida o seu curso ao longo do fundo marinho para a instalação submarina. Os movimentos transmitidos à conduta tubular flexível podem propagar-se até à zona de contacto ou TDZ e gerarem deformações importantes da conduta flexível, tais como a torção ou uma flexão da conduta que pode ir até uma compressão da conduta flexível no fundo ou ao esmagamento da mesma. Estes movimentos e deformações da conduta exercem também grandes esforços na conduta em contacto com o fundo marinho, nomeadamente ao nível da zona de contacto (TDZ), podendo levar a uma deterioração da integridade da conduta flexível.
Para limitar os esforços exercidos na conduta ao nível da zona de contacto, existem diferentes configurações de condutas flexíveis para dissociar os movimentos da instalação de superfície dos movimentos da conduta ao nível da TDZ.
Nas situações em que o mar é pouco profundo, ou de baixios, normalmente onde o nível é inferior a 100 metros em relação ao fundo marinho, as configurações da conduta tubular flexível apresentam, geralmente, grandes comprimentos extra para acomodar os movimentos transmitidos à condução flexível. Ao sabor dos movimentos da instalação de superfície e das correntes, a conduta flexível deforma-se e desloca-se para absorver estes esforços.
Uma configuração típica para mares pouco profundos é aquela em que a conduta tubular flexível, a qual apresenta duas extremidades opostas, uma ligada à instalação submarina e a outra ligada à instalação de superfície, está equipada entre as duas com bóias submersas e módulos de pesos, que formam lastros. As bóias submarinas permitem formar uma porção flutuante da conduta tubular flexível, a qual é mantida assim entre o fundo marinho e a superfície, descrevendo duas curvaturas com a concavidade virada para o fundo, ao passo que os módulos de pesos permitem, nomeadamente na vizinhança da instalação submarina, manter uma porção de contacto da conduta tubular em contacto com o fundo marinho. Esta configuração é normalmente conhecida pela expressão de configuração onda dupla (em língua inglesa "double wave configuration"). 3 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ
Poder-se-á referir, nomeadamente, o documento US 2006/0159 521 que mostra uma instalação em que a conduta tubular flexível está equipada com protecção submarina ao nível das zonas de contacto com o fundo marinho. 0 documento WO 99/66169 mostra uma outra instalação submarina.
Como um resultado dos movimentos da instalação de superfície e das correntes, a porção flutuante da conduta tubular flexível, retida pela extremidade de superfície, liqada à instalação de superfície, é também posta em movimento e deforma-se para acomodar estes movimentos e dissipar, pelo menos parcialmente, os esforços transmitidos ao nível das zonas de contacto. Quando as condições meteorolóqicas se deteriorarem e a instalação de superfície é posta em movimento em relação à instalação submarina com grandes amplitudes, normalmente, da ordem da altura da onda, por exemplo, e com frequências elevadas, a conduta flexível, na sua configuração chamada de onda dupla, não é suficiente para evitar grandes solicitações na conduta ao nível das suas zonas de contacto com o fundo marinho.
Por consequência, um problema que se põe e que o presente invento visa resolver é o de fornecer um conjunto de ligação de uma conduta flexível a uma instalação submarina no mar pouco profundo, o qual permite preservar a instalação submarina quando as condições meteorológicas se deteriorarem e o mar estiver agitado.
Um outro problema que o invento visa resolver é o de fornecer um conjunto de ligação de uma conduta flexível a uma instalação submarina, o qual permite preservar a conduta tubular flexível ao nível da zona de contacto, pela dissipação dos esforços transmitidos ao nível da zona de contacto (TDZ) .
Ainda um outro objectivo do invento é o de controlar os deslocamentos excessos da conduta, quando o mar está agitado.
Com o objectivo de resolver este problema, o presente invento propõe um conjunto de ligação de, pelo menos, uma 4 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ conduta flexível a uma instalação submarina colocada no fundo de um meio marinho, em que a referida conduta flexível se destina a prolongar-se entre a referida instalação submarina e uma instalação de superfície emersa na superfície do referido meio marinho, em que a referida conduta flexível apresenta, por um lado, uma extremidade de superfície oposta a uma extremidade de fundo e, por outro lado, uma porção de contacto, situada próximo da referida extremidade de fundo, e uma porção flutuante, a qual se prolonga entre a referida porção de contacto e a referida extremidade de superfície, em que a referida extremidade de superfície e a referida extremidade de fundo são respectivamente destinadas a serem ligadas à referida instalação de superfície e à referida instalação submarina, ao passo que a referida porção de contacto entra em contacto com o referido fundo na vizinhança da referida instalação submarina e que a referida porção flutuante se prolonga entre o referido fundo flutuante e a referida superfície, em que a referida porção flutuante é susceptível de exercer esforços de tracção na referida porção de contacto. De acordo com o invento, a referida porção de contacto compreende uma parte em cotovelo, em que a referida parte em cotovelo divide a referida porção de contacto numa primeira parte, orientada para a referida instalação de fundo e numa segunda porção que se une a referida porção flutuante; e a referida parte em cotovelo está amarrada no referido fundo num ponto de ancoragem oposto tanto à referida extremidade de fundo como à referida porção flutuante, de modo a manter as referidas primeira e segunda partes sensivelmente paralelas ao referido fundo e de maneira a absorver os referidos esforços tracção exercidos pela referida porção flutuante na referida porção de contacto.
Assim, uma característica do invento reside na realização da porção de contacto que forma uma parte em cotovelo, e na amarração desta parte em cotovelo num sentido sensivelmente oposto à porção flutuante da conduta, de maneira a absorver os esforços de tracção exercidos por esta porção flutuante. Deste modo, a instalação submarina é muito menos solicitada, uma vez que a primeira parte da porção de contacto que se une à instalação submarina, à qual a mesma está ligada por intermédio da extremidade de fundo, é em si 5 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ mesma preservada dos esforços de tracção exercidos pela porção flutuante da conduta.
Por outro lado, quando os esforços transmitidos pela porção flutuante se propagam na porção de contacto para a zona de contacto (TDZ), a amplitude dos movimentos da referida zona de contacto é atenuada uma vez que os esforços são absorvidos pela amarração. A amarração é vantajosamente constituída por uma amarra flexível, por exemplo, uma linha de ancoragem em que uma primeira extremidade está ligada à parte em cotovelo e a segunda extremidade está ancorada no fundo marinho distante da parte em cotovelo. A amarra prolonga-se então num plano sensivelmente paralelo ao fundo marinho. Deste modo, os esforços da porção flutuante são transmitidos à amarra por intermédio da segunda parte da porção de contacto e pela parte em cotovelo. Os esforços, os quais imprimem um movimento vertical à segunda parte da porção de contacto, são então dissipados através da amarra, a qual é ela própria posta em movimento vertical, mas a qual roda em torno do seu ponto de ancoragem. É assim evitado qualquer fenómeno de deformação da conduta na zona de contacto (TDZ), tal como a compressão, o esmagamento, a torção ou ainda a flexão. A referida parte em cotovelo apresenta um intradorso oposto a um extradorso e de modo vantajoso a referida parte em cotovelo está amarrada no lado do referido extradorso, ao passo que as primeira e segunda partes da porção de contacto estão orientadas num sentido oposto. Por outro lado, a referida parte em cotovelo é vantajosamente rígida, de maneira a obter uma curvatura constante ao nível da parte em cotovelo. É também mais fácil amarrar a parte em cotovelo a um ponto de ancoragem no fundo marinho, se a mesma for rígida. A referida parte em cotovelo apresenta duas extremidades de ligação opostas entre si, em que as referidas duas extremidades de ligação estão, respectivamente, ligadas à referida primeira e segunda partes da referida porção de contacto e, vantajosamente, cada extremidade de ligação está equipada com um revestimento de reforço. Este último permite limitar o movimento das primeira e segunda partes da porção 6 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ de contacto na proximidade da parte em cotovelo e, por consequência, limitar os seus raios de curvatura e assim preservar os mesmos.
Por outro lado, de acordo com uma característica vantajosa, a referida porção de contacto está equipada com módulos de pesos para manter a referida porção de contacto no referido fundo. A natureza do fundo marinho pode variar de um meio para um outro, isto é, o mesmo está, por vezes, coberto de lodo, os módulos de pesos permitem assim manter a porção de contacto sensivelmente paralela ao plano definido pelo fundo marinho.
De acordo com um modo de realização do invento particularmente vantajoso, a referida parte em cotovelo está amarrada ao referido ponto de ancoragem por uma amarra orientada em relação à referida segunda parte da porção de contacto e em relação à referida primeira parte da porção de contacto com ângulos compreendidos entre 90° e 180°. De preferência, o ângulo formado pela amarra e a segunda parte da porção de contacto, a qual se prolonga pela porção flutuante da conduta, está compreendido entre 120 e 150°, ao passo que o ângulo formado pela amarra e a primeira parte da porção de contacto está compreendido entre 150 e 120°. Deste modo, a amarra absorve uma parte dos esforços transmitidos pela porção de contacto. Esta configuração permite também manter em tensão numa direcção longitudinal esta primeira parte da porção de contacto, a qual é flexível e participa no controlo dos deslocamentos excessivos da conduta em relação à sua posição nominal.
De acordo com uma característica particularmente vantajosa, a referida parte em cotovelo está amarrada no referido ponto de ancoragem por uma amarra extensível. Assim, a amarra permite amortecer e dissipar os esforços de tracção exercidos pela porção flutuante da conduta flexível na porção de contacto, nomeadamente quando a porção flutuante imprime uma forte aceleração à porção de contacto. De preferência, a referida amarra é feita num material que compreende fibras poliméricas. Deste modo, a amarra é realizada com um custo relativamente vantajoso. Além disso, as fibras poliméricas são relativamente resistentes ao meio marinho e existem 7 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ numerosos materiais que apresentam grandes gamas de extensibilidade.
De acordo com uma variante de realização do invento particularmente vantajosa, a referida amarra é ligada, entre a referida parte em cotovelo e o referido ponto de ancoragem, a uma outra parte em cotovelo de uma outra porção de contacto de uma outra conduta flexível. Por consequência, graças a realização de uma única amarra, é possível manter uma pluralidade de partes em cotovelo, e, portanto, ligar uma pluralidade de condutas flexíveis à instalação submarina. Vantajosamente, a referida outra porção de contacto apresenta uma outra primeira parte e uma outra segunda parte, respectivamente, sensivelmente paralelas às referidas primeira parte e segunda parte. Deste modo, as porções de contacto são facilmente mantidas paralelas entre si, sem o risco de emaranhamento ao nível o fundo marinho.
Outras particularidades e vantagens do invento serão salientadas com a leitura da descrição feita a seguir de modos de realização particulares do invento, dados a título indicativo e não limitativo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: - a Fig. 1 é uma vista esquemática em corte vertical de um conjunto de ligação de acordo com o invento; - a Fig. 2 é uma vista esquemática por cima e pormenorizada do conjunto de ligação ilustrado na Fig. 1, de acordo com uma primeira variante execução; e - a Fig. 3 é uma vista esquemática por cima e pormenorizada do conjunto de ligações ilustrado na Fig. 1, de acordo com uma segunda variante de execução; e - a Fig. 4 é uma vista por cima esquemática e pormenorizada do conjunto de ligação de acordo com um outro modo de realização. A Fig. 1 mostra um meio marinho com um fundo marinho 10, uma lâmina de água 12 e uma superfície marinha 14. A lâmina de água é pouco profunda, inferior a 100 metros, por exemplo, 8 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ inferior a 50 metros e, de preferência, entre 30 e 45 metros. Por outro lado, uma instalação de superfície 16 flutua na superfície marinha 14 e uma instalação submarina 18, representada a tracejado, assenta no fundo marinho 10. Entre as duas prolonga-se uma conduta tubular flexível 20. Esta última apresenta, da instalação de superfície 16 para a instalação submarina 18, uma extremidade de superfície 22, ligada à instalação de superfície 16, uma porção flutuante 24, a gual se prolonga entre o fundo marinho 10 e a superfície marinha 14, sensivelmente paralela ao fundo marinho, e uma porção de contacto 26 terminada por uma extremidade de fundo 28, a qual será pormenorizada a seguir com referência à Fig. 2. A porção de contacto 26 apresenta uma zona de contacto de 25, ou ponto de contacto com o fundo marinho 10. A porção flutuante 24 está munida de uma série de bóias submarinas 30, que alternam com módulos de pesos 32, e que conferem ondulações à porção flutuante 24.
Pelo menos, é necessária uma série de bóias para impor uma ondulação à porção flutuante e dar-lhe um comprimento extra. No entanto, o número dessas concavidades, a sua orientação e a disposição dos conjuntos de bóias e de pesos mortos podem ser variáveis e são facilmente determináveis pelo especialista na técnica em função dos diferentes parâmetros, como as condições da ondulação ou a configuração do campo.
Aliás, os módulos de pesos 32, situados na porção de contacto 26, permitem que a mesma entre em contacto com o fundo marinho 10 sensivelmente paralelos ao mesmo. A título de exemplo, para uma onda centenária, de altura significativa que se supõe ser de entre 10 e 15 m (periodicidade de 10 a 11 s) numa lâmina de água de entre 43 e 45 metros, o comprimento da porção flutuante 24 poderá estar compreendido entre 100 e 170 metros e o comprimento da porção de contacto 26 poderá estar compreendido entre 50 e 100 metros.
Compreende-se assim que os movimentos da superfície de instalação 16 e das correntes oceânicas, não apenas num sentido vertical, devido à ondulação, mas também num sentido horizontal, são transmitidos à porção flutuante e propagam-se 9 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ ao longo de toda a conduta flexível 20, e estes esforços são dissipados na porção de contacto 26.
Será referida a Fig. 2 para descrever com mais pormenor o conjunto de ligação objecto do invento, que permite precisamente absorver os esforços de tracção a fim de que os mesmos não produzem deformações irreversíveis na zona de contacto 25 por compressão, esmagamento, torção ou flexão da mesma. Encontra-se nesta Fig. 2, em vista por cima, a parte de contacto 26 da conduta tubular flexível 20 terminada pela sua extremidade de fundo 28 e a instalação submarina 18, à qual a mesma está ligada. A título de exemplo, a porção de contacto medirá entre 50 e 100 m. A instalação submarina 18 é aqui uma instalação de recepção de uma conduta rígida 34 proveniente da fonte de petróleo. A referida porção de contacto 26, a qual é um prolongamento da conduta tubular flexível 20 e, por consequência, da mesma natureza que desta, apresenta duas partes 36, 38 separadas por uma parte em cotovelo 40. Esta parte em cotovelo 40 apresenta um extradorso 41 e a mesma está ligada a um ponto de ancoragem 42 situado distante, por intermédio de uma amarra 44, o lado do seu extradorso 41. A amarra prolonga-se, então, sensivelmente num plano paralelo ao fundo submarino. De acordo com um primeiro modo de realização, a parte em cotovelo 40 da porção de contacto 26 é formada por uma manga de anéis articulados, que permite limitar a curvatura da porção de contacto 26, a qual atravessa a mesma com um raio de curvatura mínimo. No entanto, poderá ser possível prever uma manga rígida formada por um tubo de aço em cotovelo, o qual teria um diâmetro interior sensivelmente igual ao diâmetro externo da conduta flexível 20.
De acordo com um outro modo de realização preferido, a parte em cotovelo 40 é constituída por um cotovelo rígido de aço 40, ao passo que a porção de contacto 26 está dividida em duas meias porções, ligadas, respectivamente, às duas extremidades opostas do cotovelo rígido. De acordo com este outro modo de realização, as duas extremidades opostas do cotovelo rígido estão, respectivamente, equipadas com um revestimento de reforço 46, (em língua inglesa "bending 10 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ stiffener"), ο qual assegura a transição da rigidez entre o cotovelo rígido de aço 40 e as porções conduta flexível de contacto. É também possível substituir o revestimento de reforço por um tubo do tipo boca-de-sino (em língua inglesa "bell mouth").
No plano médio constituído pelas duas partes 36, 38 da porção de contacto 26, e reunidas pela parte em cotovelo 40, estas duas partes 36, 38 estão separadas por um ângulo inferior a 180° (e superior ao raio de curvatura mínimo da conduta, se a porção em cotovelo for constituída por um tipo de conduta flexível do tipo não ligado) . De preferência, o ângulo está compreendido entre 90° e 120°. 0 ponto de ancoragem 42 está localizado distante da parte em cotovelo 40 num sentido oposto à porção flutuante 24 da conduta flexível 20 e também num sentido oposto à extremidade 28. A amarra 44 prolonga-se então para longe da porção em cotovelo, definindo um ângulo obtuso com a segunda parte 38 da porção de contacto 26, compreendido, por exemplo, entre 90 e 170°.
Na Fig. 2, a porção em cotovelo apresenta um ângulo de
90° e a amarra prolonga-se sensivelmente numa direcção que se confunde com a bissectriz B, formada pelas duas partes 36, 38 da porção de contacto 26, ou que forma um ângulo de 135°. A
Fig. 4 ilustra um outro exemplo de realização do invento, em que os elementos equivalentes que aparecem na Fig. 2 levam a mesma referência afectada por um sinal de plica ". Deste modo, a parte em cotovelo 40' forma aqui um ângulo superior a 90° ou 120° e em que a amarra 44' não se confunde com a bissectriz mas forma um ângulo de 100°.
De modo adequado, no entanto, a amarra 44' prolonga-se segundo a direcção que se confunde com a bissectriz formada pelas duas partes da porção de contacto 36' e 38' . Isto permite estabilizar os deslocamentos laterais da parte em cotovelo 40, durante os movimentos dinâmicos da conduta flexível 20. A Fig. 2 apresenta um modo de realização particular em que a porção de contacto 26 apresenta duas partes 38, 36 de 11 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ modo que a zona de contacto 25 da conduta flutuante 24, com o fundo marinho 10 (TDZ) e a parte em cotovelo 40 estão distantes e ligadas pela parte 38 da porção de contacto 26. Esta apresenta então várias dezenas de metros. Este modo de realização é particularmente vantajoso, porque a parte 38 da porção de contacto 26, contribui para acomodar as deformações da conduta que se eleva, o que tende a deslocar a zona de contacto 25. No entanto, não é excluído prever um comprimento da parte 38 muito pequeno, por exemplo, da ordem do metro, de modo que a porção em cotovelo seja sensivelmente confundida com a zona de contacto (TDZ).
Estas duas partes 36, 38 da porção de contacto 26 apresentam uma primeira parte 36 orientada para a instalação de fundo 18 e uma segunda parte 38 orientada para a porção flutuante 24 que a mesma prolonga. Em períodos de mar agitado, os movimentos da instalação de superfície adicionados às correntes provocam deslocamentos e deformações na conduta flexível flutuante 20, que são transmitidos ao longo da porção de contacto 26 e se dissipam essencialmente no conjunto constituído pela amarra 44 e pela parte em cotovelo 40. A amarra 44 absorve uma parte essencial R destes esforços transmitidos à conduta, por intermédio da parte em cotovelo 40, uma parte essencial R destes esforços de tracção. A amarra 44 é aqui levada para uma posição de tensão, de modo a esticar a porção flutuante 24 da conduta tubular flexível 20, a qual forma ondulações e de maneira a levar também a primeira parte 36 da porção de contacto 26 para tensão, para conferir à mesma uma forma longitudinal. Esta disposição deformável e flexível constituída pela amarra 44 e pela parte em cotovelo 40 permite dissipar os esforços transmitidos à conduta flexível e preservar a zona de contacto 25 (em língua inglesa "TDZ"). São evitados, nomeadamente, os riscos de compressão da conduta no fundo da conduta.
Para além disso, a amarra 44 é realizada num material extensível, do tipo em fibras poliméricas entrançadas, por 12 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ exemplo, em poliéster. Deste modo, a amarra 44 é também deformável elasticamente. Deste modo, quando os esforços de tracção que se exercem na segunda parte 38 por intermédio da porção flutuante 24 variarem em intensidade, a amarra 44 deforma-se em consequência e amortece sensivelmente estes esforços de tracção.
Referindo agora a Fig. 3 que ilustra uma outra variante de realização do invento, em que o conjunto de ligação permite ligar três condutas flexíveis. Os três elementos idênticos levarão uma referência idêntica afectada, respectivamente, pela plica "' " e pela plica dupla "' ' Assim, encontra-se nesta Fig. 3, a amarra 44 ligada ao ponto de ancoragem 42 e à conduta flexível 20. Encontra-se igualmente a porção de contacto 26 com as suas duas partes 36, 38 orientadas perpendicularmente entre si, e a parte em cotovelo 40 ligada à amarra 44. Para além disso, a amarra 44 está ligada a duas novas condutas flexíveis, um segunda 20' e uma terceira 20' ' . Estas duas novas condutas flexíveis 20' , 20' ' apresentam respectivamente uma segunda 24' e uma terceira 24' ' porções flutuantes sensivelmente paralelas entre si e também à porção flutuante 24 da conduta 20. As mesmas prolongam-se, respectivamente, por uma segunda porção de contacto 26' e uma terceira porção de contacto 26' ' , divididas, respectivamente, numa segunda primeira parte 36' , e numa segunda segunda parte 38' ' , e numa terceira primeira parte 36", e numa terceira segunda parte 38' ' . As segunda e terceira primeiras partes 36' , 36' ' e as segunda e terceira segundas partes 38' , 38' ' são, respectivamente, sensivelmente paralelas entre si. Por outro lado, as segundas primeira 36' e segunda 38' ' partes, por um lado, e as terceiras primeira 36' e segunda 38' ' partes, por outro lado, estão, respectivamente, separadas por uma segunda parte em cotovelo 40' e por uma terceira parte em cotovelo 40' ' . Por outro lado, as segunda 40' e terceira 4' ' partes em cotovelo estão, respectivamente, ligadas à amarra 44 e estão espaçadas entre si de uma distância equivalente à distância que separa a parte em cotovelo 40 da segunda parte em cotovelo 40' .
As três primeiras partes 36, 36' , 36' ' sensivelmente paralelas entre si estão adaptadas para serem ligadas a uma instalação de recepção não representada. A amarrar 44 13 ΕΡ 2 507 466/ΡΤ destina-se, assim, a absorver o conjunto dos esforços de tensão exercidos pelas três porções flutuantes 24, 24' , 24' ' .
Lisboa, 2014-10-14

Claims (10)

  1. ΕΡ 2 507 466/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Conjunto de ligação de, pelo menos, uma conduta flexível (20) a uma instalação submarina (18) colocada no fundo (10) de um meio marinho, em que a referida conduta flexível se destina a ser disposta entre a referida instalação submarina (18) e uma instalação de superfície (16) emersa na superfície do referido meio marinho, em que a referida conduta flexível (20) apresenta, por um lado, uma extremidade de superfície (22) oposta de uma extremidade de fundo (28) e, por outro lado, uma porção de contacto (26) , situada próxima da referida extremidade de fundo, e uma porção flutuante (24), a qual se prolonga entre a referida porção de contacto (26) e a referida extremidade da superfície (22), em que a referida extremidade da superfície e a referida extremidade de fundo (28) se destinam, respectivamente, a serem ligadas à referida instalação de superfície (16) e à referida instalação submarina (18), ao passo que a referida porção de contacto (26) entra em contacto com o referido fundo (10) na vizinhança da referida instalação submarina (18) e a referida porção flutuante (24) prolonga-se entre o referido fundo e a referida superfície, em que a referida porção flutuante (24) é susceptível de exercer esforços de tracção na referida porção contacto (26); caracterizado por a referida porção de contacto (26) compreender uma parte em cotovelo (40), em que a referida parte em cotovelo divide a referida porção de contacto (26) numa primeira parte (36), orientada para a referida instalação de fundo (18) e uma segunda parte (38), que se une à referida porção flutuante (24); e por a referida parte em cotovelo (40) estar amarrada ao referido fundo (10) num ponto de ancoragem (42) oposto tanto à referida extremidade inferior (28) como à referida porção flutuante (24), de modo a manter as referidas primeira e segunda partes (36, 38) sensivelmente paralelas ao referido fundo, e de maneira a absorver os esforços de tracção exercidos pela referida porção flutuante (24) na referida porção de contacto (26). ΕΡ 2 507 466/ΡΤ 2/3
  2. 2 - Conjunto de ligação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida parte em cotovelo (40) apresentar um intradorso oposto a um extradorso (41), e por a referida parte em cotovelo estar amarrada no lado do referido extradorso (41).
  3. 3 - Conjunto de ligação de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a referida parte em cotovelo (41) ser rígida.
  4. 4 - Conjunto de ligação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por a referida parte em cotovelo (41) apresentar duas extremidades de ligação opostas, em que as referidas duas extremidades de ligação estão, respectivamente, ligadas às referidas primeira e segunda partes (36, 38) da referida porção de contacto (26), e por cada extremidade de ligação estar equipada com um revestimento de reforço (46).
  5. 5 - Conjunto de ligação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por a referida porção de contacto (26) estar equipada com módulos de pesos (32) para manter a referida porção de contacto (26) no referido fundo (10) .
  6. 6 - Conjunto de ligação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a referida parte em cotovelo (40) estar amarrada ao referido ponto de ancoragem (42), por uma amarra (44), orientada em relação à referida segunda parte (38) da porção de contacto (26) e em relação à referida primeira parte (36) da porção de contacto com ângulos compreendidos entre 90° e 180°.
  7. 7 - Conjunto de ligação de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a referida parte em cotovelo (40) estar amarrada ao referido ponto de ancoragem (42) por uma amarra (44) extensível.
  8. 8 - Conjunto de ligação de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado por a referida amarra (44) ser realizada num material que compreende fibras poliméricas. ΕΡ 2 507 466/ΡΤ 3/3
  9. 9 - Conjunto de ligação de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado por a referida amarra (44) estar ligada, entre a referida uma parte em cotovelo (40) e o referido ponto de ancoragem (42), a uma outra parte em cotovelo (40' , 40' ' ) de uma outra porção de contacto (26' , 26' ' ) de uma outra conduta flexível (20' , 20' ' ).
  10. 10 - Conjunto de ligação de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a referida outra porção de contacto (26' , 26' ' ) apresentar, respectivamente, uma outra primeira parte (36' , 36' ' ) e uma outra segunda parte (38' , 38' ' ) sensivelmente paralelas às referidas primeira parte e segunda parte (36, 38). Lisboa, 2014-10-14
PT108074501T 2009-12-04 2010-11-30 Conjunto de ligação de uma conduta tubular flexível a uma instalação submarina PT2507466E (pt)

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