PT2391412T - Destruição de agulha hipodérmica - Google Patents

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PT2391412T
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Ian Kirby Clifford
Travor Douce Norman
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Needlesmart Ltd
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Description

DESCRIÇÃO DESTRUIÇÃO DE AGULHA HIPGDÊRMICA A presente invenção refere-se a um aparelho para a destruição segura de agulhas hipodérmicas utilizadas tais como aquelas usadas na medicina e na odontologia.
Geralmente, uma vez que uma agulha hipodérmica tiver sido usada para administrar um fármaco a um paciente, ou para remover uma amostra de sangue de um paciente, o conjunto completo de seringa incluindo a agulha hipodérmica é deitado fora de modo a não poder ser usado de novo e para garantir que as infecções não são transmitidas de um paciente para o outro. Na prática presente, todo o conjunto é deitado fora no que é denominado de frasco específico para instrumentos afiados, onde é tratado como resíduo médico perigoso e manuseado e deitado fora em conformidade. Os procedimentos de saúde e segurança não permitem no geral que a agulha seja retirada da seringa após a sua utilização, dado que esta é uma maneira provável de ocorrer uma lesão.
Em algumas aplicações especializadas, especialmente em odontologia, é utilizada uma seringa de corpo metálico. Esta pode ser reutilizada depois de tratamento adequado, mas o problema da eliminação de agulhas ainda se mantém.
No entanto, existem problemas associados à eliminação segura das agulhas hipodérmicas. Uma vez que uma agulha hipodérmica tiver sido utilizada, existe a possibilidade de o médico responsável poder inadvertidamente perfurar a sua pele, ou de um colega, com a agulha enquanto a transporta para o frasco específico para instrumentos afiados. Um tal ferimento é conhecido como uma picada de agulha. Isto pode fazer com que o médico responsável fique inoculado com um ou mais agentes patogénicos possivelmente perigosos do paciente em questão.
Alguns agentes patogénicos aos quais um médico responsável poderia ser exposto desta forma podem ser muito perigosos e poderiam ser limitantes para a carreira ou mesmo potencialmente fatais. Exemplos destes incluem hepatite e VIH, embora haja muitos mais. Se o médico responsável ficar infectado com uma ou mais destes estados, então o tratamento pode envolver uma longa lista de medicamentos, incluindo medicamentos anti-retrovirais, cujos efeitos secundários podem ser perigosos e desagradáveis por si sõ. Nos últimos tempos, vários profissionais de saúde morreram depois de terem sido infectados directamente devido a lesões com agulhas. Muitos mais tiveram de mudar de carreira como resultado directo de lesões com agulhas.
Outros locais onde as pessoas podem entrar em contacto com seringas usadas potencialmente perigosas incluem áreas frequentadas por utilizadores de drogas, troca de seringas, e famílias que incluem pessoas que se automedicam para certos estados, por exemplo diabetes.
Outro problema com a eliminação de agulhas hipodérmicas usadas são os requisitos especiais de manipulação associados a agulhas usadas e o custo envolvido em eliminá-las de forma segura. Tal como mencionado, uma vez que uma agulha hipodérmica usada for deitada fora para um frasco específico para instrumentos afiados, esse frasco específico para instrumentos afiados requer tratamento especial para garantir que o conteúdo potencialmente perigoso não possa ferir ninguém. Algumas lesões resultaram de indivíduos serem expostos a agulhas perigosas de frascos danificados específicos para instrumentos afiados.
Num ambiente hospitalar típico, o custo e a complexidade da eliminação de um grande número de tais frascos específicos para instrumentos afiados pode ser realmente muito alto. Em todo o território do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido são fornecidos, usados e depois incinerados a cada ano, muitos milhões de frascos específicos para instrumentos afiados. Isto envolve uma despesa considerável e contribui para a poluição ambiental.
As US5741230, W09428852, US4877934 e W09839129 são exemplos de pedidos de patentes publicados que se relacionam com a destruição de agulhas por fusão ou amolecimento. Contudo, estes dispositivos aplicam uma força de compressão à agulha, a qual pode resultar num salto indesejável da agulha sob compressão, conduzindo a resultados não reproduzíveis, ou à formação de dobra, sendo que, no entanto, as agulhas permanecem afiadas.
Como tal, as propostas da técnica anterior para descartar agulhas hipodérmicas usadas geralmente ficam aquém da solução necessária e não resolvem completamente os problemas associados com a eliminação segura de agulhas usadas. Muitas vezes, as soluções da técnica anterior tentavam destruir a agulha pela passagem de uma elevada corrente eléctrica que incinera eficazmente a agulha. Isto requer um equipamento complexo, que ainda tem o problema da eliminação do resíduo deixado pelo processo de incineração. Ainda outras soluções da técnica anterior apenas dobram a ponta da agulha, deixando-a num estado onde ela ainda pode ferir alguém e que provavelmente ainda requer tratamento como um objecto "afiado" sob as regras de saúde e segurança.
Existe portanto a necessidade de manusear e eliminar as agulhas hipodérmicas usadas de uma maneira mais segura e mais económica. As formas de realização da presente invenção destinam-se a resolver este e outros problemas da técnica anterior, sejam tais problemas aqui mencionados ou não.
De acordo com a presente invenção é proporcionado um aparelho de acordo com a reivindicação independente 1.
Outras características da invenção serão evidentes das reivindicações secundárias, e da descrição que se segue.
Para uma melhor compreensão da invenção, e para mostrar como as formas de realização da mesma podem ser executadas, será agora feita referência, a título de exemplo, aos desenhos esquemáticos anexos. As figuras representam:
Figura 1 conjunto de seringa da técnica anterior; Figuras 2a e 2b princípio de operação de destruição de agulhas utilizadas usando um aparelho de acordo com a presente invenção.
Figuras 3a-e pormenores adicionais sobre um princípio de destruição de agulhas usadas;
Figura 4 vista em perspective de um aparelho para a destruição de agulhas usadas;
Figura 5 secção transversal pormenorizada de uma forma de realização da presente invenção; e
Figura 6 vista em perspective de um aparelho de acordo com uma forma de realização da invenção;
Figura 7 processamento seguinte de um conjunto de seringa por um aparelho de acordo com a presente invenção;
Figura 8 vista em explosão parcial de uma forma de realização da presente invenção;
Figura 9 vista da secção transversal de um aparelho antes da destruição da agulha;
Figura 10 vista da secção transversal de um aparelho assim que a destruição da agulha estiver completa; Figura 11 vista da secção transversal de uma forma de realização da presente invenção com a agulha em posição para ser inserida no dispositivo;
Figura 12 vista da secção transversal de uma forma de realização da presente invenção com a agulha parcialmente inserida no dispositivo;
Figura 13 vista da secção transversal de uma forma de realização da presente invenção com a agulha totalmente inserida no dispositivo e os eléctrodos de aperto quase a fechar;
Figura 14 vista da secção transversal de uma forma de realização da presente invenção com a agulha totalmente inserida no dispositivo e o processo de destruição quase a começar;
Figura 15 vista da secção transversal de uma forma de realização da presente invenção com o processo de destruição substancialmente concluído com a agulha aglutinada a arrefecer;
Figura 16 vista da secção transversal de uma forma de realização da presente invenção com a agulha aglutinada arrefecida quase a ser retirada;
Figura 17 vista da secção transversal de uma forma de realização da presente invenção com a agulha aglutinada acabada de ser retirada;
Figura 18 vista da secção transversal de uma parte de uma forma de realização da presente invenção mostrando uma vista pormenorizada do mecanismo do eléctrodo deslizante; e
Figuras 19a e 19b vistas em perspectiva de um mecanismo de limpeza do eléctrodo. A figura 1 mostra uma seringa descartável padrão 3, munida com uma agulha hipodérmica 2 para formar um conjunto de seringa 5. Um tal conjunto 1 é utilizado numa variedade de situações médicas. As utilizações típicas incluem a administração de um medicamento a um paciente em que o medicamento em questão é puxado para dentro do corpo da seringa de 3 através da inserção da agulha 2 para um frasco ou recipiente semelhante de medicamento. Em algumas situações, o conjunto de seringa 1 é fornecido previamente cheio com um medicamento e tudo o que é necessário ao médico responsável é remover um revestimento (não mostrado) de uma agulha 2 antes de a agulha hipodérmica 2 ser usada para administrar o medicamento. Uma outra utilização de um conjunto de seringa 1 consiste em retirar uma amostra (por exemplo, sangue) de um paciente. Neste caso, a seringa 3 encontra-se vazia no início e é cheia com sangue ao recuar do êmbolo.
Sempre que o conjunto de seringa 1 é utilizado na prática, existe sempre um problema de como descartar o mesmo em segurança após utilização.
As formas de realização da presente invenção proporcionam um aparelho para processar de forma segura a agulha hipodérmica 2 de um conjunto de seringa 1 depois da utilização.
As figuras 2a e 2b mostram o princípio de operação de destruição de agulhas utilizadas utilizando um aparelho de acordo com a presente invenção. Em utilização, um conjunto de seringa 1 ê introduzido numa direcção para baixo para dentro de um aparelho para a destruição segura da agulha 2. 0 conjunto de seringa é apertado em posição (não mostrada aqui, mas descrita mais tarde) . É aplicada uma tensão eléctrica ao longo do comprimento da agulha, a partir do grampo para a extremidade aguçada. A extremidade aguçada da agulha é contactada por uma extremidade substancialmente côncava ou cónica 5 do eléctrodo 20, e a tensão eléctrica aplicada faz com que uma corrente flua através da agulha, aquecendo-a e deste modo, amolecendo-a.
Assim que a agulha tiver amolecido suficientemente, o eléctrodo 20 avança para cima na direcção ao encaixe 4. A extremidade côncava 5 do eléctrodo 20 tende a assegurar que, se a agulha curvar quando estiver a ser comprimida, ela irá permanecer dentro dos limites do cone e será comprimida numa massa compacta tal como mostrado na figura 2b.
As figuras 3a-3e mostram pormenorizadamente os passos envolvidos no processamento de uma agulha. Eles mostram a agulha e seringa a serem orientadas verticalmente mas, tal como será descrito mais tarde, a orientação pode ser de outra forma, em particular horizontal.
Na figura 3a, a agulha entra primeiro em contacto com a extremidade côncava 5 do eléctrodo 20. Uma vez que tiver sido feito o contacto entre o eléctrodo 20 e o eléctrodo de aperto (não mostrado, mas localizado adjacente ao encaixe 4), é aplicada uma tensão eléctrica, fazendo com que uma corrente flua na agulha 2. Ao mesmo tempo, ou um pouco mais tarde, o eléctrodo 20 é avançado na direcção do encaixe 4, de modo que a agulha começa a comprimir. Isto encontra-se apresentado na figura 3b.
Dependendo de um certo número de factores, incluindo a tensão eléctrica precisa aplicada e as características físicas da agulha, a tensão eléctrica aplicada pode fazer com que agulha aqueça tanto que se derrete. Este cenário é mostrado na figura 3c, onde a agulha é transformada numa série de gotas metálicas fundidas. 0 avanço continuado (ver figura 3d) do eléctrodo 20 reúne estas partes derretidas da agulha até que se aglutinem numa única massa tal como mostrado na figura 3e. 0 cenário mostrado nas figuras 3a-e ilustra a fusão da agulha sob a aplicação de uma tensão eléctrica, mas faz-se observar que não é necessário que a agulha derreta, de modo a que a agulha amolecida seja comprimida pelo eléctrodo para produzir uma única massa de material.
Faz-se observar que a série de eventos simplificados apresentados nas figuras 3a-e podem não ser facilmente conseguidos na prática, especialmente se a agulha estiver posicionada em qualquer ângulo que não seja sensivelmente vertical. Na prática, a agulha não iria geralmente comprimir-se sobre si mesma tal como mostrado na figura 3b, e o resultado seria, por conseguinte, não ser a massa individual compacta desejada.
Na prática, verificou-se que se a agulha puder ser apertada durante a operação de compressão, a reprodutibilidade e fiabilidade do processo é muito melhorada. A figura 4 mostra uma vista em perspectiva do aparelho 110, e é mostrado um pormenor adicional na vista em corte da figura 5 e na vista isométrica da figura 6. 0 aparelho 110 compreende uma caixa 112 que apresenta uma abertura 114 num lado da mesma. A abertura 114 encontra-se preparada para receber a agulha hipodérmica 2 do conjunto de seringa 1. A agulha hipodérmica 2 tem uma ponta afiada numa extremidade e um encaixe 4 na outra, a qual está ligada à seringa 3. Em utilização, o conjunto de seringa 1 é inserido na abertura 114 até que o encaixe 4 se encoste contra uma placa de paragem 116 posicionada ao lado da caixa. Assim que a agulha 2 tiver sido totalmente inserida no aparelho 110, o processo de destruição pode começar. A inserção completa da agulha é detectada pelo accionamento de um micro-interruptor (não mostrado) ou dispositivo semelhante no interior da caixa.
Ao detectar a inserção completa, o encaixe 4 é bloqueado na posição por meio de um mecanismo de aperto operãvel electricamente, que prende firmemente o conjunto da seringa e segura a agulha centralmente no interior da abertura 114. 0 mecanismo de aperto compreende um par de eléct rodos, que são operáveis por um par de roscas de parafusos de andamento oposto, montados num único veio no qual eles são passíveis de deslizar. Desta forma, a rotação do veio faz com que ambos os eléctrodos se movam em uníssono em direcção à posição aberta ou fechada. Mais importante, devido à ligação mecânica directa do par de eléctrodos de aperto, eles irão sempre fechar exactamente na mesma posição, o que permite que a posição da agulha na abertura seja prevista de forma fiável e consistente.
Na abertura 114 encontra-se localizado um cilindro de contenção 118, o qual se encontra preparado para receber a agulha 2. 0 cilindro de contenção é de preferência fabricado de um material resistente ao calor, durável, tal como o vidro, cerâmica ou aço revestido.
Uma vez inserida, a agulha 2 reside substancialmente completamente dentro de um cilindro de contenção 118. Também posicionado no interior do cilindro de contenção encontra-se o êmbolo 120. Quando a agulha 4 é primeiro inserida, o êmbolo 120 encontra-se localizado adjacente à extremidade do cilindro 118 mais próxima da abertura 114. A pressão do utilizador que insere a agulha 4 faz com que o êmbolo seja empurrado para trás para dentro do cilindro para acomodar a agulha. 0 pistão 120 encontra-se preparado para proporcionar uma força de compressão à agulha 2 no interior do cilindro 118. Numa forma de realização preferida da invenção, a força de compressão é proporcionada por um solenoide operãvel sob acção do utilizador ou de controlo automático. Em outras formas de realização da invenção, a força de compressão pode ser proporcionada por uma mola ou outros meios apropriados. 0 processo de destruição pode ser contínuo ou pode compreender vários passos separados.
Assim que a agulha estiver totalmente inserida e o mecanismo de bloqueio 116 tiver preso a mesma firmemente no lugar, é passada uma corrente através da agulha. A tensão eléctrica é aplicada pelo mecanismo de bloqueio 116 e pistão 120 o qual actua como um eléctrodo, fazendo assim com que uma corrente flua na agulha. Nesta forma de realização é primeiro aplicada uma corrente relativamente pequena a qual funde a ponta aguçada da agulha para criar uma massa mais substancial. Em seguida, é aplicada uma corrente maior que amolece a agulha suficientemente para permitir que esta seja comprimida. 0 próximo passo envolve o movimento do pistão 120 para aplicar uma força de compressão à agulha amolecida, comprimindo o material da agulha numa massa compacta, ainda ligada ao encaixe 4. A força de compressão pode ser aplicada por um motor passo-a-passo, um solenoide, pressão de mola, força pneumática ou pode até mesmo ser aplicada manualmente pelo utilizador.
Dependendo da composição exacta e dimensões da agulha, ela pode por vezes ser derretida, em vez de simplesmente amolecida. Num tal caso, as pequenas gotas de agulha fundida podem ser forçadas a aglutinarem ou ligarem numa massa pequena do mesmo modo que foi descrito para o caso em que a agulha é simplesmente amolecida. 0 resultado final é o mesmo em ambos os casos - uma massa compacta sem pontas afiadas, que pode ser eliminada sem a necessidade de ser tratada como uma agulha afiada. 0 cilindro de contenção 118 tende a manter a agulha 2 apertada dentro dele. Na sua ausência, a agulha pode tender a dobrar longe do seu veio e por isso o resultado da compressão pode nem sempre produzir o efeito desejado. No entanto, com o cilindro 118 no lugar, obriga à produção de uma pequena bola de material ainda ligada ao encaixe 4.
Assim que a operação estiver concluída, pode ser deixado um período de tempo para permitir que a agulha comprimida arrefeça até uma temperatura segura. No final deste período, o mecanismo de bloqueio 116 é liberto, permitindo que o conjunto de seringa 1 seja removido. 0 encaixe 4 termina agora numa pequena massa de material metálico comprimido sem pontas afiadas, a qual pode ser removida manualmente e descartada em conformidade. A massa é substancialmente esférica, mas podem ser criadas outras formas sem pontas aguçadas ou arestas, dependendo em grande parte do perfil do êmbolo 120. A figura 7 mostra uma vista em perspectiva de uma seringa após o processamento, que mostra claramente a agulha tratada, na forma de uma massa aproximadamente esférica, ligada ao encaixe 4.
Assim que o conjunto da seringa 1 tiver sido removido, o êmbolo 120 pode ser movido de modo a que fique na entrada do cilindro 118, de modo que a sua ponta côncava pode receber uma outra agulha, ou pode ser movida para trás para dentro do cilindro.
As formas de realização da invenção são passíveis de processar diversos calibres e/ou composições de agulhas diferentes. Numa forma de realização preferida, podem ser alterados pelo utilizador vários parâmetros de funcionamento por meio de um ou mais controlos accionados pelo utilizador. Por exemplo, pode ser proporcionado um comutador rotativo simples, permitindo ao utilizador seleccionar um de um número predefinido de programas, correspondendo cada um a um determinado tipo de agulha. Em alternativa podem ser proporcionados meios de detecção automática, os quais são passíveis de determinar o comprimento da agulha introduzida através da leitura da posição do pistão 120 assim que a agulha estiver totalmente inserida. A espessura da agulha pode ser determinada por um sensor óptico proporcionado de modo a visualizar a agulha através do cilindro 118. Adicionalmente, ou alternativamente, a resistência da agulha pode ser medida directamente assim que tiver sido totalmente inserida, e esta leitura pode ser utilizada para seleccionar um perfil de funcionamento adequado.
Uma forma de realização alternativa da presente invenção utiliza um processo de indução eléctrica para amolecer a agulha, em vez de passar uma corrente eléctrica directamente através da agulha 2. Nesta forma de realização, não representada, encontra-se proporcionada uma bobina para induzir uma corrente apropriada na agulha adjacente a, ou em torno de, o cilindro de contenção 118. Em todos os outros aspectos relevantes, a operação desta forma de realização é a mesma que aquela já descrita.
Uma forma de realização da invenção para a eliminação segura das agulhas hipodérmicas é mostrada nas figuras 8 e 11-17. A figura 8 mostra uma vista em perspectiva em explosão parcial de um aparelho que forma uma terceira forma de realização da presente invenção. Compreende um invólucro 12 que é, aproximadamente, de forma cilíndrica e que compreende uma pega para facilitar o transporte. Localizado dentro do invólucro encontra-se um mecanismo para o processamento da agulha hipodérmica 2 de um conjunto de seringa 1 inserido. Terá lugar a seguir o funcionamento pormenorizado do mecanismo. Numa extremidade do invólucro 12 encontra-se proporcionada uma placa de extremidade que inclui uma abertura 14 através da qual é inserida a agulha hipodérmica 2 do conjunto de seringa 1. A operação do mecanismo é essencialmente a inserção automática seguinte da agulha.
As figuras 9 e 10 mostram vistas pormenorizadas de um aparelho em que a agulha não se encontra restringida durante a compressão. 0 mecanismo e operação para além da falta de meios de aperto para a agulha são idênticos à forma de realização representada de um modo geral na figura 8 e pormenorizadamente na descrição relacionada com as figuras 11-17. A figura 9 mostra uma vista em secção transversal parcial do mecanismo de destruição da agulha, assim que a agulha 2 tiver sido introduzida. Para facilidade de ilustração, as partes do aparelho que não são necessárias para uma compreensão do funcionamento das formas de realização da invenção foram retiradas dos seguintes desenhos. De um modo semelhante às formas de realização anteriormente descritas, quando da inserção dentro do aparelho, a agulha 2 na ponta da seringa 1 entra em contacto com a extremidade côncava 5 do eléctrodo 20, sendo o referido eléctrodo 20 móvel dentro do corpo do aparelho. Após ter sido totalmente inserido no aparelho, o mecanismo pode ser operado para apertar firmemente o encaixe 4 da seringa 1 no lugar e depois iniciar com o processo de destruição da agulha. A figura 10 mostra uma vista em secção transversal parcial da forma de realização da invenção assim que o processo de destruição da agulha tiver sido quase completado. Nesta vista, o eléctrodo 20 viajou da posição mostrada na figura 9 e comprimiu a agulha 2 de modo que ela não é mais alongada e afiada mas sim é uma massa aproximadamente esférica de metal localizada na extremidade do encaixe 4.
As figuras 11-17 mostram em pormenor vários passos do processo de destruição da agulha numa forma de realização da presente invenção. A figura 11 mostra uma vista da secção transversal de uma forma de realização da presente invenção no ponto em que a agulha 2 está quase a ser inserida no aparelho. A agulha 2 é passada através da abertura 14 na superfície de extremidade do aparelho, sendo que localizado dentro da abertura encontra-se um par de blocos de encaminhamento 7 que se encontram adicionalmente munidos com um canal cónico central 6 que é operãvel para aceitar a agulha e guiar a mesma com precisão de modo a que a ponta da agulha alinhe devidamente com o centro e extremidade 5 do eléctrodo deslizante 20. Os blocos de encaminhamento 7 encontram-se, cada um, munidos com uma metade do canal cónico de tal modo que quando os blocos de encaminhamento 7 são acoplados um ao outro, o diâmetro maior formado na parte exterior do canal cónico aceita facilmente a ponta da agulha 2 e guia a mesma para o diâmetro menor do canal cónico que está situado adjacente aos eléctrodos de aperto 16. Isto assegura que a agulha alinha, conforme necessário, com a ponta do eléctrodo deslizante 5. Os blocos de encaminhamento 7 encontram-se montados no aparelho de tal modo que eles podem deslizar paralelamente ao acesso do eléctrodo de aperto 16, o qual se encontra situado abaixo deles tal como mostrado nas figuras. Os blocos de encaminhamento 7 encontram-se munidos com molas 18 que retornam os mesmos para a posição acoplada, isto é a posição em que eles contactam entre si. Uma projecção localizada centralmente a partir da armação montada, ou uma característica semelhante, garante que quando eles estão acoplados um ao outro, eles estão apertados de tal modo que o diâmetro menor do canal de encaminhamento cónico 6 fica directamente alinhado com o centro da extremidade do eléctrodo deslizante 20. Cada um dos eléctrodos de aperto 16, localizado abaixo dos blocos de encaminhamento 7, encontra-se munido com um pino de accionamento que se encontra numa cavidade no bloco de encaminhamento correspondente 7 acima dele. Os pinos de accionamento e as suas reentrâncias correspondentes nos blocos de encaminhamento encontram-se concebidos com folgas adequadas de modo a que quando os eléctrodos 16 se afastam, inicialmente os blocos de encaminhamento 7 não se movam e permaneçam acoplados sob a força de mola proporcionada pelas molas 18. Quando os eléctrodos se tiverem afastado suficientemente para permitir que o eléctrodo deslizante 20 passe entre eles, os blocos de encaminhamento irão também começar a separar. Este recurso permite que dois blocos de encaminhamento 7 sejam completamente encaixados um no outro mas com os eléctrodos de aperto 16 separados e a extremidade côncava 5 do eléctrodo deslizante 20 posicionada perto da superfície inferior dos blocos de encaminhamento pronta a aceitar uma agulha 2. Isto assegura que a agulha 2 é sempre guiada com precisão para o centro da extremidade côncava 5 do eléctrodo deslizante 20. A figura 12 mostra a situação em que a agulha 2 é parcialmente inserida no aparelho. Pode ser visto que quando uma agulha 2 é inserida através dos canais de encaminhamento cónicos 6 e entra em contacto com o eléctrodo deslizante 20, o eléctrodo deslizante tenderá a começar a retrair sob pressão exercida pelo utilizador. 0 sistema de controlo electrónico é operável para detectar esta acção e depois para activar um dispositivo de accionamento para separar os dois eléctrodos de aperto 16 e deste modo os blocos de encaminhamento 7. 0 sistema de controlo é operável para detectar esta acção pela utilização de um micro-interruptor localizado entre o eléctrodo deslizante 5 e o seu mecanismo de accionamento. A separação dos blocos de encaminhamento 7 desta forma permite que o encaixe 4 da agulha 2 faça contacto com uma placa de comutação 15 que é operável para proporcionar um outro sinal indicativo do facto de que a agulha estar totalmente inserida.
Assim que a agulha tiver sido detectada como tendo sido completamente inserida, o sistema de controlo é então operável para iniciar o processo de destruição. A figura 18 mostra uma visão pormenorizada dos meios pelos quais o eléctrodo 20 é movimentado para a agulha 2. 0 eléctrodo 2 0 deve ser movimentado de modo a assegurar que existe um contacto contínuo ou quase contínuo entre o eléctrodo e a agulha após o processo de destruição continuar. A figura 18 mostra como o eléctrodo 20 é movido por uma correia dentada, que por sua vez é accionada por um motor passo-a-passo (não mostrado). Fixado à correia dentada encontra-se um bloco móvel 21 através do qual uma manga metálica 22 passa livremente. Nas extremidades da manga 22 encontram-se proporcionados colares de tubo para restringir o seu movimento e para conter a mola de entrega pré-comprimida 23. Encontra-se proporcionado um furo roscado na manga 22 dentro do qual se encontra enroscada a extremidade roscada do eléctrodo deslizante 20. Na extremidade oposta da manga 22 encontra-se proporcionado um ponto de fixação para a ligação da alimentação de energia eléctrica para o eléctrodo deslizante 20 e um troço de extensão eléctrica que acciona um micro-interruptor 24 que se encontra afixado ao bloco em movimento 21.
Quando o aparelho está pronto para aceitar a agulha 2 para a destruição, o sistema de controlo electronic© pode ser accionado para posicionar a ponta 5 do eléctrodo deslizante 20 adjacente à parte inferior dos blocos de encaminhamento 7 com o motor passo-a-passo associado mantido numa posição estacionária, resistindo à rotação e deste modo ao movimento da correia dentada. Ao inserir a agulha 2 através do canal cónico 6 central nos blocos de encaminhamento 7, a ponta da agulha vai entrar em contacto com a extremidade côncava 5 do eléctrodo deslizante 20. Mais pressão para inserir a agulha 2 no dispositivo irá fazer com que a mola de administração 23 seja comprimida e um circuito seja completado por activação do micro-interruptor 24. A conclusão deste circuito energiza o motor passo-a-passo, permitindo-lhe rodar suavemente e consequentemente permitindo que a agulha entre no dispositivo de forma mais completa. Se a pressão sobre a agulha for aliviada, o motor irã parar até que a referida pressão seja reaplicada e este circuito completado mais uma vez. A operação desta característica do dispositivo assegura que a entrada da agulha 2 para dentro do dispositivo seja suave e controlada, o que não seria o caso se a agulha 2 simplesmente empurrasse a correia e rodasse o próprio motor passo-a-passo. Num tal caso, o movimento seria sacudido dado que o motor tende a resistir ao movimento com as suas características intrinsecamente desiguais. Uma tal característica seria indesejável para o utilizador, sendo que a operação activa do motor passo-a-passo deste modo resulta numa sensação mais controlada para o utilizador.
Voltando agora à figura 13, esta mostra a situação em que a agulha foi completamente inserida e o sistema de controlo electrõnico detectou a inserção completa pela acção do encaixe 4 que está a contactar a placa de comutação 15. A raiz da agulha 2 é então agarrada firmemente na posição por meio de um mecanismo de aperto operável electricamente que compreende um par de eléctrodos de aperto 16 que são operáveis para agarrar firmemente a agulha e segurã-la centralmente em relação ao elêctrodo deslizante 20. 0 mecanismo de aperto compreende ainda um veio ou veios nos quais os eléctrodos de aperto 16 correm. Os eléctrodos de aperto 16 são operáveis no veio 13 por um par de roscas de parafuso de andamento oposto. Desta forma, a rotação do veio faz com que ambos os eléctrodos de aperto 16 se movam em uníssono em direcção à posição aberta ou fechada. Uma vez que eles estão em comunicação mecânica directa, eles irão fechar em direcção à mesma posição que permite que a posição da agulha na abertura seja prevista de forma fiável, consistente e precisa. 0 veio ou veios roscados são accionados por uma correia dentada, que por sua vez é accionada por um motor passo-a-passo (não mostrado).
Situado dentro do aparelho e adjacente aos eléctrodos de aperto 16, encontra-se um cilindro de contenção 17, o qual se encontra preparado para receber a agulha. 0 cilindro de contenção 17 é formado por um material resistente ao calor e durável, tal como o vidro, cerâmica ou metal. Ele pode opcionalmente estar encapsulado num cilindro adicional que está montado na estrutura do aparelho de tal forma que ele pode ser facilmente removido e substituído para manutenção de rotina.
Uma vez inserida no aparelho, a agulha 2 reside sensivelmente no interior do cilindro de contenção 17. Também posicionado no interior do cilindro de contenção 17 encontra-se um elêctrodo de deslizamento 20 que está dimensionado para proporcionar um encaixe apertado no interior do cilindro 17. Quando a agulha 2 é em primeiro lugar inserida, o elêctrodo deslizante 20 está localizado adjacente à extremidade do cilindro de contenção 17 e mais próximo dos eléctrodos de aperto 16. A força aplicada pelo utilizador que insere a agulha 2 faz com que o elêctrodo deslizante 20 seja empurrado para trás no interior do cilindro de contenção, de modo a acomodar a agulha. Este movimento, sob o controlo do motor passo-a-passo, foi descrito anteriormente. O eléctrodo deslizante 20 encontra-se preparado para proporcionar uma força de compressão à agulha 2 no interior do cilindro de contenção 17. Numa forma de realização preferida da invenção, a força de compressão é proporcionada por um motor passo-a-passo operável sob controlo electrõnico automático. É possível, em outras formas de realização da invenção, que a força de compressão possa ser proporcionada por gravidade, uma mola, um motor, um solenoide ou por meios pneumáticos. 0 processo de destruição pode ocorrer de um modo contínuo ou pode compreender vários passos discretos separados. A figura 14 mostra a situação assim que a agulha 2 estiver totalmente inserida e tiver sido firmemente agarrada entre os eléctrodos de aperto 16. É então passada uma corrente através da agulha do eléctrodo deslizante para os eléctrodos de aperto, passando através da agulha 2. Na forma de realização mostrada, pode ser primeiro aplicada uma corrente relativamente pequena à agulha juntamente com uma força à ponta da agulha através do eléctrodo deslizante 20 que é ou constante ou intermitente através de uma série de pequenos impactos. 0 objective disto é o de amolecer e deformar a ponta aguçada da agulha para criar uma área de contacto mais substancial. Uma área de contacto maior permite que sejam subsequentemente aplicadas correntes maiores à agulha 2 resultando em produção reduzida de faíscas no eléctrodo deslizante 20 e consequentemente num menor grau de contaminação no cilindro de contenção 17. A figura 15 mostra a situação depois de uma corrente maior ter sido aplicada, o que amolece ainda mais a agulha 2, e é suficiente para permitir que ela seja deformada e comprimida pelo movimento do eléctrodo deslizante 20 que se desloca na direcção do encaixe da agulha e aplica uma força de compressão à agulha amolecida. Isto comprime o material da agulha numa massa compacta, aglutinada, que permanece ligada ao encaixe da seringa 4.
Dependendo da composição exacta e dimensões da agulha, ela pode ser derretida, em vez de simplesmente amolecida. Num tal caso, podem ser produzidas pequenas gotas de material fundido de agulha e estas podem ser forçadas a aglutinarem ou ligarem numa massa pequena do mesmo modo que foi descrito para o caso em que a agulha é simplesmente amolecida. 0 resultado final é semelhante em ambos os casos e é uma agulha aglutinada, isto é uma massa ligada ao encaixe sem uma ponta afiada. 0 cilindro de contenção 17 mantém a agulha apertada dentro dele. Na sua ausência, a agulha pode tender a dobrar afastando-se do seu eixo e assim o resultado da compressão pode nem sempre produzir o efeito desejado e pode resultar em simplesmente uma agulha dobrada e ainda afiada. Com o cilindro de contenção no lugar, existe a tendência de ser produzida de modo fiável uma bola compacta de material ainda ligado ao encaixe.
Assim que a agulha tiver sido comprimida e a massa de metal tiver aglutinado, é permitido um período de tempo de modo a que a agulha aglutinada possa arrefecer para uma temperatura de manuseamento segura. Durante este período de arrefecimento, os eléctrodos de aperto 16 são utilizados para manter a agulha na sua posição no interior do aparelho. Isto impede que o utilizador retire prematuramente a agulha aglutinada. Este cenário é apresentado na figura 16.
Assim que o período de arrefecimento tiver terminado, os eléctrodos de aperto 16 são libertos e o conjunto da seringa 1 e agulha aglutinada pode ser removido com segurança, tal como mostrado na figura 17.
Assim que o conjunto de seringa 1 tiver sido removido do aparelho, o eléctrodo deslizante 20 é posicionado de modo a que fique na entrada do cilindro de contenção 17 de tal modo que a sua ponta côncava 5 pode receber uma outra agulha. Como alternativa, assim que os eléctrodos de aperto 16 forem libertos, o eléctrodo deslizante 20 pode em vez disso ser movido mais para baixo do cilindro. 0 conjunto de seringa 1 compreende agora um encaixe 4 que termina na massa aglutinada do material da agulha. A massa encontra-se preparada de modo a ser sensivelmente esférica, embora a forma exacta seja em grande parte dependente do perfil côncavo da ponta 5 do eléctrodo deslizante 20. Pode ser utilizada qualquer forma adequada, desde que o resultado final seja essencialmente liso e não apresente pontas afiadas salientes. Além disso, o material de agulha aglutinado tem o efeito de vedar o furo interno da agulha inibindo assim a fuga de fluido da seringa. É naturalmente possível que uma seringa usada possa conter um ou mais materiais perigosos, sendo que o processo de destruição aqui descrito se destina a evitar que qualquer desses materiais lese um utilizador da seringa usada. Dado que o material de agulha aglutinado nao tem pontas afiadas, pode ser eliminado através de resíduos clínicos normais em vez de ser tratado como um material afiado e que tem que ser deitado fora através do procedimento mais dispendioso de frasco específico para instrumentos afiados. 0 aparelho compreende ainda um sistema de controlo electrónico que é operável para controlar o funcionamento de todas as características do dispositivo, incluindo os eléctrodos de aperto, o motor de passo-a-passo para localizar o eléctrodo deslizante e o fornecimento da corrente que é aplicada à agulha para a destruir. 0 sistema de controlo electrónico compreende um microcontrolador ou microprocessador adequadamente programado. Em alternativa, pode compreender um circuito integrado personalizado.
Verificou-se que agulhas de maior dimensão (isto é, aquelas de maior comprimento ou diâmetro maior) exigem uma maior energia térmica para processar do que as de menor dimensão sendo que, também, o eléctrodo deslizante 20 tem que viajar para comprimir ainda mais adequadamente a agulha. É, portanto, evidente que diferentes tipos e tamanhos de agulhas requerem diferentes correntes e movimentos do eléctrodo deslizante 20 se eles tiverem que ser processados com sucesso e tornadas seguras. 0 sistema de controlo electrónico compreende, portanto, uma variedade de diferentes perfis de funcionamento que podem ser pré-armazenados ou calculado com base numa agulha especial, sendo que estes perfis de operação são optimizados para cada tipo e tamanho de agulha diferente.
Um perfil de funcionamento particular para um dado tipo e tamanho de agulha pode incluir valores de ajuste instantâneos para a corrente da agulha em relação ao tempo de modo a que possa ser aplicada uma corrente apropriada em pontos de tempo exactos durante o processamento da agulha. Desta forma, a técnica anteriormente mencionada de amolecimento apenas da ponta da agulha por utilização de uma corrente mais baixa no início do processo pode ser controlada de uma forma simples.
Um perfil de funcionamento particular inclui também valores instantâneos para a posição do eléctrodo deslizante 20. Tais valores podem também determinar a velocidade do eléctrodo deslizante à medida que cada posição é relacionada com o tempo. Tipicamente, durante o processamento de uma agulha, o tempo total que a corrente pode ser aplicada à agulha situa-se entre 0,2 e 2 segundos. 0 eléctrodo deslizante 20 pode estar em movimento por um período semelhante, mas não necessariamente coincidente. A corrente aplicada à agulha é modulada para valores predeterminados ou calculados instantaneamente muitas vezes por segundo. Tipicamente, um perfil pode determinar os valores de corrente a cada 5 a 50 ms. Da mesma forma, a posição de ajuste do eléctrodo deslizante 20 pode ser actualizada a cada 5 a 50 ms.
Numa forma de realização preferida, o meio para determinar a corrente em tais períodos é ligando e desligando a corrente completamente para produzir uma corrente média igual àquela desejada, de acordo com o rácio de ligar/desligar da corrente comutada. Esta técnica é vulgarmente conhecida como a modulação de duração de impulso (PDM) . 0 período de comutação pode ser fixo ou variável, mas deve ser menor do que aquele para o período actual determinado. É também preferível que o período de comutação seja inferior a dez vezes a constante de tempo térmica do aquecimento da agulha de modo a que a agulha não possa ser fundida por um número único ou pequeno de impulsos. Normalmente o período de comutação ligar/desligar situa-se na gama de 0,2 a 20mS. 0 sistema de controlo pode ser preparado para determinar a corrente com mais precisão se for proporcionada uma medida da corrente instantânea actual por, por exemplo, uma medição de corrente de realimentação. Uma maneira de conseguir isto é através da configuração do sistema de controlo para determinar a corrente instantânea na agulha calculando, após a medição, a tensão elêctrica que esta corrente desenvolve através de uma resistência de detecção adequada ligada em série. Este método é simples, mas requer uma resistência elêctrica adequada, sendo que alguma energia elêctrica é perdida na forma de calor nessa resistência.
Alternativamente, a corrente pode ser determinada utilizando um sensor de corrente de efeito Hall adequado, também ligado em série. Este método evita as perdas significativas de energia elêctrica, mas aumenta o custo para um sensor de efeito Hall adequado. Uma técnica preferida para a medição da corrente da agulha utiliza uma corrente dimensionada muito menor, em paralelo com a corrente da agulha. Esta corrente dimensionada é proporcional à corrente principal da agulha por um rãcio conhecido. A corrente principal pode, portanto, ser determinada por cálculo após a medição da corrente dimensionada. Isto é conseguido através da medição da tensão eléctrica que a corrente dimensionada desenvolve através de uma resistência adequada. Neste caso, a medição é simples e possível, sem perda significativa de calor, pois a corrente dimensionada é muito menor do que a corrente principal de agulha. A corrente dimensionada pode ser convenientemente obtida utilizando um interruptor semicondutor para a corrente principal da agulha que dispõe de um circuito de corrente paralelo dimensionado para aquele da corrente principal. Um exemplo de um semicondutor adequado para o interruptor é um MOSFET de alta corrente com duas fontes paralelas, mas dimensionadas. As peças típicas actualmente disponíveis no mercado utilizam rãcios de dimensionamento na gama de 1000:1 a 50000:1.
Numa forma de realização preferida do aparelho, uma representação visual accionada pelo sistema de controlo electrónico irá indicar um ou mais parâmetros de funcionamento, incluindo a disponibilidade do aparelho para aceitar uma agulha para a destruição, o passo do processo de destruição e o estado de muitos dos parâmetros de funcionamento, por exemplo o número de agulhas processadas desde a última recarga da bateria, e a carga que permanece na bateria.
Ao longo do tempo, os detritos metálicos e/ou outros detritos pode acumular-se na reentrância côncava 5 na extremidade do eléctrodo deslizante 20. Estes detritos podem inibir a condução da corrente eléctrica através da agulha 2 ou dificultar de outro modo o processo de destruição. Quando tais detritos são visíveis para o utilizador ou são evidentes através de uma ou mais tentativas fracassadas de destruição de agulha, pode ser iniciado um processo semi- ou totalmente automático para limpar a reentrância.
As figuras 19a e 19b mostram vistas esquemáticas e em perspectiva, respectivamente, do dispositivo de auto-limpeza que faz parte do aparelho. A posição destes dispositivos pode ser vista claramente na figura 8. A figura 19a mostra uma vista em corte transversal esquemática do aparelho de auto-limpeza e que compreende um cortador rotativo pequeno, esférico ou de forma semelhante, moinho ou escova 25, cujo ponto da extremidade 2 6 se projecta do aparelho e é ligeiramente menor do que a superfície côncava da extremidade 5 do eléctrodo deslizante 20. Este cortador 25 encontra-se posicionado em chumaceiras lisas ou de rolamento de esferas de modo que se encontra livre para rodar e pode ser accionado por um motor eléctrico 28 por meio de uma correia dentada ou lisa 29. 0 eixo de corte encontra-se definido paralelo àquele do eléctrodo deslizante 20 e o cortador pode ser movido manualmente ou automaticamente para alinhá-lo de modo a ficar coaxial com o eléctrodo deslizante 20. 0 dispositivo de limpeza é movido manualmente para a posição por uma alavanca ou projecção semelhante acessível do exterior do aparelho. Quando o cortador está correctamente localizado coaxialmente com o eléctrodo deslizante 20, um micro-interruptor (não mostrado) será accionado e a sequência de limpeza será iniciada automaticamente pelo sistema de controlo electrónico. Na sequência de limpeza, a energia eléctrica será fornecida para o motor eléctrico 28 e o cortador 25 irá rodar. Simultaneamente, o eléctrodo deslizante 20 é avançado para o cortador rotativo 25, fazendo assim com que a extremidade côncava 5 do eléctrodo deslizante 20 entre em contacto com o ponto do cortador 26. Encontra-se proporcionado um ventilador o qual também é accionado pelo motor eléctrico 28 para gerar um jacto de ar orientado para remover quaisquer detritos soltos pelo cortador 25. Encontra-se proporcionado um dispositivo ou recipiente de recolha adequado, que é removível do aparelho, para aceitar e recolher os detritos.
Da utilização podem-se formar ao longo do tempo detritos adicionais na parede interna do cilindro 17. Isto pode provocar fricção entre a superfície interna e o eléctrodo deslizante 20. Isto pode inibir o movimento livre do eléctrodo e, por conseguinte, prejudicar o processo de destruição. A fim de resolver este potencial problema, pode ser utilizado um processo para limpar a superfície interna do cilindro, sendo que o eléctrodo deslizante 20 viaja dentro do cilindro 17 ao longo de uma distância alargada por um número predefinido de ciclos. Este desloca efectivamente os detritos para o exterior do cilindro 17, onde estes podem ser recolhidos para posterior eliminação. Para ajudar neste processo, a superfície externa do eléctrodo deslizante 20 pode estar munida com várias ranhuras anulares pouco profundas para auxiliar no processo de deslocação de detritos. Um tal processo de limpeza pode ser executado periodicamente ou até mesmo depois de cada destruição de agulha, conforme necessário. Alternativamente, ele só pode ser iniciado após um ou um certo número de destruições abortadas de agulha terem sido encontradas.
As formas de realização da invenção compreendem características de segurança que impedem que objectos que não se assemelham estreitamente a agulhas hipodérmicas sejam inseridos no aparelho. Tais características de segurança podem compreender restrições físicas que impedem que objectos que não sejam seringas sejam inseridos no dispositivo, ou dispositivos mais sofisticados que são passíveis de medir a resistência de um objecto inserido para verificar se é, ou é provável que seja, uma agulha hipodérmica. A energia eléctrica para operar o aparelho pode ser fornecida a partir de uma ou mais células de bateria, de preferência células recarregáveis, que permitem que o aparelho seja usado afastado de uma fonte de energia eléctrica. Alternativamente, ou adicionalmente, a energia eléctrica pode ser fornecida a partir da rede eléctrica.
Ao longo desta especificação foi utilizado o termo agulha hipodérmica. 0 técnico irá reconhecer facilmente que este termo pode incluir agulhas preparadas para seringas, tal como tem sido descrito em pormenor, mas o termo agulha hipodérmica também pretende incluir outras agulhas utilizadas para introduzir/retirar fluidos do/para o corpo humano ou animal. Outras dessas agulhas são caracterizadas por serem de uma composição metálica geralmente tubular que apresenta pelo menos uma extremidade afiada. Um tipo específico de agulha explicitamente incluída na definição é a agulha usada com uma cânula.
Diferentes formas de realização da presente invenção podem incluir uma ou mais características de qualquer das formas de realização descritas, em que quaisquer de tais características não são mutuamente contraditórias. Por questões de brevidade da descrição, foram descritas algumas funções em relação a uma forma de realização particular, mas qualquer funcionalidade pode ser incorporada em qualquer das formas de realização aqui descritas.
Todas as características descritas nesta especificação (incluindo quaisquer reivindicações, resumo e desenhos em anexo), e/ou todos os passos de qualquer método ou processo assim descrito, podem ser combinadas em qualquer combinação, excepto combinações onde pelo menos algumas de tais características e/ou passos são mutuamente exclusivos.
Cada característica descrita nesta especificação (incluindo quaisquer reivindicações, resumo e desenhos em anexo) pode ser substituída por características alternativas que servem os objectivos que são os mesmos, equivalentes ou semelhantes, a não ser que expressamente indicado em contrário. Assim, a não ser que expressamente indicado em contrário, cada característica descrita é apenas um exemplo de uma série genérica de características equivalentes ou semelhantes. A invenção não se encontra limitada aos pormenores da(s) forma(s) de realização anterior(es). A invenção abrange qualquer outra nova, ou qualquer combinação nova, das características descritas nesta especificação (incluindo quaisquer reivindicações, resumo e desenhos em anexo), ou qualquer novo, ou qualquer combinação nova, dos passos de qualquer método ou processo assim descrito.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, ο IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • US 5741230 A [0009] • WO 9428852 A [0009] • US 4877934 A [0009] • WO 9839129 A [0009]

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES Anlin V ΗΜνιΙη* m νΩψ Vionhr
    1. Aparelho (1) para o processamento de uma agulha hipodérmica (2), compreendendo: um eléctrodo de aperto (16) para entrar em contacto e aperto da agulha (2) perto de uma primeira extremidade; λ a «v» a /1 λ «v* i n a λ pui/ um cilindro de contenção (17) para receber a agulha (2) ; um segundo eléctrodo (20) proporcionado como um êmbolo, o qual está dimensionado para proporcionar um ajuste apertado no interior do cilindro (17), móvel dentro do cilindro de contenção (17) para contactar com a agulha (2) na sua extremidade aguçada; um sistema de controlo, operãvel para fazer com que uma corrente flua na agulha entre o referido aperto (16) e o segundo eléctrodo (20), sendo que a referida corrente faz com que a agulha (2) amoleça e em que o segundo eléctrodo (20) se encontra proporcionado para se deslocar dentro do cilindro de contenção (17) e para proporcionar uma força de compressão à agulha (2) .
  2. 2. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o cilindro de contenção (17) se encontrar proporcionado de tal modo que à medida que o segundo eléctrodo (20) fornece a força de compressão, a massa da agulha (2) encontra-se contida no interior do cilindro.
  3. 3. Aparelho (1) de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o sistema de controlo fazer com que uma corrente flua na agulha (2) por aplicação de uma tensão eléctrica directamente na agulha ou por indução de uma corrente na agulha (2).
  4. 4. Aparelho (1) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o segundo eléctrodo (20) compreender um entalhe no qual, em utilização, repousa a ponta aguçada da agulha (2).
  5. 5. Aparelho (1) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o eléctrodo de aperto (16) agarrar a agulha (2) num encaixe e o segurar no local para processamento posterior.
  6. 6. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterrzado por o eléctrodo de aperto (16) compreender um par de eléctrodos susceptíveis de deslizar, montados sobre um eixo comum, sendo cada grampo conduzido por uma rosca de parafuso de enroscamento relativamente oposta.
  7. 7. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 6 caracterizado por compreender adicionalmente um par de blocos guia (7), formando cada uma metade de um canal cónico de tal modo que quando os blocos guia (7) são acoplados um ao outro, o canal cónico é operável para guiar a agulha (2).
  8. 8. Aparelho (1) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a força de compressão ser proporcionada por um motor passo-a-passo, um solenoide, uma mola ou força manual.
  9. 9. Aparelho (1) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por se encontrarem proporcionados meios para seleccionar um de vários programas de funcionamento.
  10. 10. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os meios para seleccionar um de vários programas de funcionamento compreenderem meios para determinar pelo menos um de um conjunto de propriedades físicas de possíveis agulhas.
  11. 11. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o conjunto de propriedades físicas incluir um ou mais dos seguintes: comprimento, espessura e resistência eléctrica.
  12. 12. Aparelho (1) de acordo com qualquer das reivindicações 3 5. 1 J. , O â 2Γ 3· O t @ ΐ >3. Z 3Ο 3Γ a tensão eléctrica ser aplicada ou a corrente ser induzida de modo intermitente.
  13. 13. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por no caso em que a tensão eléctrica é aplicada directamente à agulha (2), ser aplicada uma primeira corrente relativamente pequena a fim de deformar a ponta da agulha (2) para criar uma área de contacto maior.
  14. 14. Aparelho (1) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o aparelho compreender meios para remover resíduos do aparelho.
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