PT2340726E - Super congelador para formação de crosta num produto alimentar - Google Patents

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PT2340726E
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Joseph Rolland
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Cemmi Construction Etude De Materiel Maintenance Ind
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Description

DESCRIÇÃO
SUPER CONGELADOR PARA FORMAÇÃO DE CROSTA NUM PRODUTO
ALIMENTAR A invenção diz respeito a um super congelador para formação de crosta num produto alimentar. A invenção pode aplicar-se a qualquer tipo de produto alimentar, cuja consistência deve ser solidificada pelo menos na superfície por aplicação de frio. 0 produto alimentar ao qual é necessário assegurar a formação da crosta pode ter por exemplo uma consistência mole em pequenos pedaços aglomerados como por exemplo no caso de bifes picados. Todavia, o produto alimentar pode igualmente ter uma consistência mole monobloco, como por exemplo no caso de filetes de peixe, como por exemplo filetes de salmão. A formação da crosta consiste essencialmente em transformar numa crosta uma superfície do produto alimentar.
Para efectuar esta operação, é conhecido fazer passar o produto alimentar numa câmara ou túnel de formação de crosta para assoprar ar frio por cima. 0 produto alimentar ao qual se formou a crosta pode em seguida ser deslocado eventualmente para um outro dispositivo para terminar as operações de super congelamento, nomeadamente para super congelar o produto alimentar em profundidade, por exemplo num dispositivo de pilha em hélices ascendentes. 1
Um transportador é previsto para transportar o produto alimentar dentro do túnel de formação da crosta. 0 documento WO 96/32615 descreve um super congelador de formação de crosta no qual o ar frio é assoprado de baixo para cima entre rolos rodando sobre si próprios para deslocar os produtos alimentares que se encontram em cima deles. Segundo este documento, obtém-se desta maneira a formação rápida duma crosta gelada sobre a superfície inferior dos produtos alimentares transportados sobre os rolos dentro do túnel e assim os produtos alimentares não têm tendência a colarem-se aos rolos. Em contrapartida, durante o funcionamento, acumula-se geada sobre os rolos, e esta geada deve ser retirada por raspadores aplicados contra os rolos por baixo.
Este dispositivo apresenta inconvenientes para um funcionamento continuo durante um período longo. Com efeito, a geada ou gelo que se acumula debaixo dos rolos ou na proximidade dos raspadores acaba por constituir obstáculo e por bloquear a rotação dos rolos ao fim de algumas horas. É necessário então que um utilizador pare a maquina, abra o cárter do dispositivo de formação de crosta para partir e retirar o gelo debaixo dos rolos, o que é fastidioso e origina uma perda de tempo e uma perda de rendimento da linha de super congelamento.
De resto, outros super congeladores de formação de crosta são conhecidos, nos quais os produtos alimentares são transportados sobre uma banda sem fim dentro duma câmara soprando ar frio para assegurar uma formação de crosta nos 2 produtos alimentares que se encontram sobre a banda, mas neste caso o produto alimentar tem tendência a colar-se à banda devido ao gelo, o que deve ser evitado para impedir as perdas de produtos alimentares, para impedir a acumulação muito grande destas partículas alimentares sobre a banda sem fim, bem como por razões de higiene. A invenção visa obter um super congelador de formação de crosta evitando os inconvenientes do estado da técnica, para impedir em larga medida não só a acumulação de partículas alimentares como de gelo sobre o transportador e para melhorar o funcionamento em contínuo assegurando a formação de crosta sobre pelo menos uma superfície do produto alimentar.
Para esse efeito, a invenção tem por objecto um super congelador de formação de crosta em pelo menos um produto alimentar comportando: pelo menos um transportador comportando rolos rotativos, entre os quais se encontra um espaço, para o deslocamento do produto alimentar, - uma câmara contendo meios de sopro de ar frio a uma temperatura negativa pelo menos de baixo para cima no espaço entre os rolos para assegurar uma formação de crosta no produto alimentar que se encontra sobre os rolos, caracterizado por o transportador comportar além disso um primeiro dispositivo para deslocar num sentido de avanço os rolos ligados entre si num anel atravessando a câmara, um segundo dispositivo para fazer rodar os rolos sobre si 3 próprios num sentido de rotação inverso ao seu sentido de avanço na câmara, e meios de regulação da velocidade de avanço dos rolos no sentido de avanço e da velocidade de rotação dos rolos no sentido de rotação inverso ao sentido de avanço, para que os rolos saiam da câmara ao fim duma duração predeterminada após a sua entrada nesta câmara, inferior a um tempo de permanência predeterminado do produto alimentar sobre os rolos dentro da câmara, os rolos passando fora da câmara dentro dum dispositivo de colocação a uma temperatura positiva.
Segundo um modo de realização da invenção, o tempo de permanência do produto alimentar sobre os rolos dentro da câmara é determinado pela diferença entre a velocidade de avanço dos rolos no sentido de avanço e a velocidade tangencial não nula imprimida ao produto alimentar pela velocidade de rotação dos rolos no sentido de rotação inverso ao sentido de avanço dos rolos.
Segundo um modo de realização da invenção, os rolos são metálicos pelo menos em parte.
Segundo um modo de realização da invenção, os rolos têm a sua superfície exterior de contacto com o produto alimentar, que é metálica.
Segundo um modo de realização da invenção, os rolos são inteiramente metálicos.
Segundo um modo de realização da invenção, o dispositivo de colocação em temperatura compreende pelo menos um caixotão de vapor de água no qual passam os rolos fora da câmara. 4
Segundo um modo de realização da invenção, o dispositivo de colocação em temperatura coloca os rolos a uma temperatura tal que os rolos têm na entrada da câmara uma temperatura superior à do produto alimentar.
Segundo um modo de realização da invenção, o primeiro dispositivo compreende uma primeira corrente em relação à qual os rolos são suportados, a primeira corrente sendo accionada por meios de accionamento no sentido de avanço, o segundo dispositivo para fazer rodar os rolos compreende uma segunda corrente engrenando com um carrete fixado sobre cada rolo, sendo previstos segundos meios de accionamento da segunda corrente para fazer rodar por intermédio dos carretes os rolos no sentido inverso ao sentido de avanço.
Segundo um modo de realização da invenção, a primeira corrente comporta anéis de corrente tendo articulações entre eles, as articulações da primeira corrente sendo distintas e afastadas dos rolos, sendo prevista uma pluralidade de elementos, cada elemento sendo fixado à primeira corrente e cada elemento suportando em rotação vários rolos.
Segundo um modo de realização da invenção, os rolos passam num dispositivo de lavagem dos rolos a jusante da câmara e a montante do dispositivo de colocação em temperatura. A invenção será melhor compreendida pela leitura da descrição que vai seguir-se, dada unicamente a titulo de exemplo não limitativo com referência aos desenhos anexos, nos quais: 5 - a figura 1 é uma vista esquemática em corte vertical dum modo de realização dum super congelador de formação de crosta segundo a invenção, - a figura 2 é uma vista esquemática em corte vertical ampliada do transportador do super congelador da figura 1, - a figura 3 é uma vista esquemática em corte vertical ampliada duma parte dum dispositivo de accionamento do transportador do super congelador segundo a figura 1.
Nas figuras, o super congelador 1 de formação de crosta segundo a invenção comporta um transportador 2 do produto alimentar comportando um conjunto de rolos 20 ligados entre si num anel 3 sem fim. O anel 3 de rolos 20 descreve uma trajectória prescrita comportando pelo menos uma parte horizontal 31 sobre a qual devem ser colocados um ou vários produtos alimentares P.
Cada produto alimentar P é por exemplo sob a forma de amontoado ou de bocados monoblocos como por exemplo um bife picado P representado na figura. Bem entendido, vários destes amontoados ou bocados monoblocos são dispostos uns a seguir aos outros sobre os rolos 20 sobre a parte 31.
No modo de realização representado nas figuras, cada rolo 2 é metálico, por exemplo sendo em aço inoxidável e tem por exemplo uma forma cilíndrica circular estendendo-se segundo uma direcção transversal horizontal Y, que é aquela perpendicular ao plano da figura 1. 6
Os rolos 20 são paralelos à direcção horizontal Y sendo adjacentes um ao outro e tendo entre eles um espaço 21 estendendo-se portanto igualmente segundo a direcção horizontal Y entre cada par de rolos 20 adjacentes. Um primeiro dispositivo 4 é previsto para deslocar o conjunto dos rolos 20 num sentido de avanço sobre a trajectória prescrita, esta trajectória prescrita sendo por exemplo num plano perpendicular à direcção horizontal Y. Por consequência, sobre a parte horizontal 31, os rolos 20 são deslocados pelo dispositivo 4 em translação segundo a direcção horizontal X no sentido de avanço, esta direcção horizontal X sendo perpendicular à direcção horizontal Y e formando com a direcção vertical ascendente Z uma referencia ortonormal.
Segundo a invenção, na parte horizontal 31 de suporte do ou dos produtos alimentares P sobre os rolos 20, os rolos 20 são deslocados no seu conjunto segundo o sentido X de avanço, portanto em translação no modo de realização representado na figura 1, e são ao mesmo tempo accionados em rotação sobre si próprios no sentido inverso ao sentido X de avanço, quer dizer em rotação em torno duma direcção transversal ao sentido X de avanço, a saber no modo de realização representado na figura 1, em rotação em torno do seu eixo central paralelo à direcção transversal Y.
Os rolos 20 são portanto colocados em rotação sobre si próprios no sentido ROT de rotação indo em retrocedimento do sentido X de avanço em cima dos rolos 20, de tal modo que a velocidade tangencial imprimida pela rotação dos rolos 20 aos produtos alimentares P seja de sentido inverso à velocidade de avanço do produto alimentar P imprimida pelo avanço do 7 conjunto dos rolos 20 segundo o sentido X. Por consequência, esta velocidade tangencial imprimida pela rotação dos rolos 20 segundo o sentido ROT de rotação subtrai-se à velocidade de avanço dos rolos 20 segundo o sentido X para o produto alimentar P.
Sobre a trajectória do anel 3 dos rolos 20 é disposta uma câmara ou túnel 6 contendo meios 61, 62 de sopro de ar frio a uma temperatura negativa, por exemplo -27°C, em direcção aos rolos 20. Estes meios de sopro são por exemplo formados por um ou vários ventiladores 61, 62 de ar frio. Por exemplo, na figura 1, os meios de sopro podem comportar um ou vários ventiladores 61 de sopro segundo uma direcção SI ascendente debaixo dos rolos 20 na parte 31 horizontal, para que o ar frio atravesse o espaço 21 subindo entre os rolos 20 para encontrar a superfície inferior PI do produto alimentar P pousado sobre os rolos 20. Este ar frio provoca então uma solidificação da superfície inferior PI do produto alimentar P para assegurar a formação da crosta neste.
Alem disso, um ou vários segundos ventiladores 62 podem ser previstos para soprar ar frio segundo uma direcção S2 descendente em direcção aos rolos 20 adjacentes para assegurar a formação de crosta sobre a superfície superior P2 do produto alimentar P pousado sobre os rolos 20. A câmara 6 é delimitada por uma ou varias paredes e/ou outros meios, dos quais um só parede 63 foi representada na figura 1. A parede 63 da câmara 6 comporta uma entrada 64 de passagem dos rolos 20 do transportador 2 com o ou os produtos alimentares P pousados em cima na parte horizontal 31 de suporte. 8 A câmara 6 comporta igualmente uma saída 65 para a passagem dos rolos 20. A saída 65 situa-se por exemplo fora da parte horizontal 31. Por consequência, os rolos 20 entram na câmara 6 atravessando a entrada 64 segundo o sentido X de avanço depois descrevem uma trajectória descendente 32 depois da parte 31 de suporte para transbordar os produtos alimentares P para um outro meio situado na proximidade e podendo ser um outro transportador, e saem em seguida da câmara 6 pela saída 65. Por exemplo, neste caso, como representado na figura 1, a entrada 64 e a saída 65 podem ser previstas na mesma parede 63 da câmara 6. Todavia, esta entrada 64 e esta saída 65 poderiam ser previstas em paredes diferentes.
Fora da câmara 6, os rolos 20 passam num dispositivo 7 de colocação a uma temperatura positiva. Os rolos 20 são por exemplo no todo ou em parte metálicos, por exemplo em aço inoxidável, tendo a sua superfície exterior 22, devendo servir para a recepção do ou dos produtos alimentares P na parte 31, gue é metálica, por exemplo em aço inoxidável. Desta maneira, os rolos 20 têm uma grande capacidade calorífica para armazenar rapidamente calor no dispositivo 7. O dispositivo 7 de colocação em temperatura leva os rolos 20 a uma temperatura tal gue os rolos 20 têm na entrada 64 da câmara 6 uma temperatura superior à do produto alimentar. Por exemplo, o dispositivo 7 leva os rolos 20 a uma temperatura de cerca de +50°C. O transportador 2 é portanto reaquecido antes da entrada no túnel 6 de formação de crosta com a ajuda de vapor de água. Sobre a parte 31 de suporte dos produtos alimentares, a jusante do dispositivo 7 de colocação em 9 temperatura e a montante da câmara 6 é previsto um dispositivo não representado para depositar o ou os produtos alimentares P sobre os rolos 20. O produto alimentar P depositado sobre os rolos 20 está por exemplo a uma temperatura compreendida entre +5°C e +10°C e por exemplo +7°C, o que corresponde à temperatura habitual de tratamento de produtos alimentares a uma temperatura positiva baixa. O produto alimentar, por exemplo um bife, é depositado sobre o transportador 2 cujos rolos 20 estão quentes, a temperatura do transportador 2 sendo superior à temperatura do produto alimentar. O transportador 2 e o produto alimentar P penetram em seguida na câmara 6. O ar assoprado na câmara 6 está a uma temperatura negativa de formação da crosta, de por exemplo 27°C. Por consequência, devido ao calor armazenado pelos rolos 20 previamente no dispositivo 7, a superfície inferior PI do produto alimentar P atinge a temperatura do patamar de congelação a 0°C dentro da câmara 6 antes dos rolos 20 que o suportam. Segue-se uma formação de crosta no produto alimentar sobre a sua superfície inferior PI suportada pelos rolos 20. A rotação dos rolos 20 sobre si próprios impede a prisão no gelo dos produtos alimentares P sobre os rolos 20 dentro da câmara 6. Evita-se igualmente que os produtos alimentares P colem aos rolos 20 e colem entre si para obter produtos de tipo IQF (super congelamento individual, em inglês: "Individual Quick Frozen"). Os dois fenómenos consistindo em que o produto alimentar P atinja a temperatura do patamar de congelação a 0°C antes dos rolos 20 e que os pontos de contacto entre o produto alimentar P e os rolos 20 não sejam nunca estáticos devido à rotação dos rolos 20 o que 10 evita que o produto alimentar adira ao transportador 2 de suporte.
Meios de regulação são previstos para regular a velocidade de avanço dos rolos no sentido X e a velocidade de rotação dos rolos 20 no sentido ROT inverso para que cada rolo 20 atravesse a câmara 6 numa duração Dl inferior ao tempo T2 de permanência do produto alimentar P dentro da câmara 6.
Por consequência, encurta-se a duração durante a qual cada rolo 20 se encontra exposto aos meios 61, 62 de sopro de ar frio dentro da câmara 6, para deixar muito pouco tempo à geada de se formar sobre a superfície exterior 22 dos rolos 20. Evita-se portanto a acumulação de geada na câmara 6. Por consequência, quando um rolo 20 sai da câmara 6 pela saída 65, muito pouca geada se formou sobre este e portanto praticamente nenhuma geada dificulta os movimentos do transportador 2. A jusante da saída 65 e a montante do dispositivo 7 de colocação em temperatura, os rolos 20 atravessam um dispositivo 8 de lavagem levando por exemplo uma ou várias rampas 80 de projecção de água em direcção dos rolos 20. O dispositivo 7 de colocação em temperatura é por exemplo formado por um caixotão de vapor comportando uma ou varias rampas 70 de projecção de vapor em direcção dos rolos 20. Um dispositivo 9 de recuperação de água resultante do vapor do dispositivo 7 de colocação em temperatura e do dispositivo 8 de lavagem é previsto para evacuar esta água para uma conduta 90 de saída, por exemplo comum aos dispositivos 7 e 8. 11
Quando os rolos 20 saem do dispositivo 7 de colocação em temperatura, eles estão praticamente secos devido ao calor acumulado por estes.
Para além dos meios de regulação da duração Dl de passagem dos rolos 20 dentro da câmara 6, são previstos meios para
regular a velocidade de avanço dos rolos 20 no sentido X assim como a velocidade de rotação dos rolos 20 no sentido inverso ROT, para que o tempo T2 de permanência do produto alimentar P dentro da câmara 6 corresponda a um tempo prescrito para a formação da crosta. O tempo T2 de permanência do produto alimentar 2 na câmara 6 de formação da crosta é controlado actuando por um lado sobre a velocidade de avanço do transportador 2 segundo o sentido X e por outro sobre a velocidade de rotação dos rolos 20 segundo o sentido inverso ROT. A figura 3 representa um modo de realização do dispositivo 4 de accionamento dos rolos 20 segundo o sentido X de avanço e do dispositivo 5 de accionamento dos rolos 20 segundo o sentido ROT de rotação inverso ao sentido X de avanço. O dispositivo 4 de accionamento dos rolos 20 segundo o sentido X de avanço é distinto do dispositivo 5 de accionamento dos rolos 20 segundo o sentido ROT de rotação inverso ao sentido X de avanço.
Descreve-se abaixo primeiro um modo se realização do dispositivo 4 de accionamento dos rolos 20 segundo o sentido X de avanço. 12
No anel 3, os rolos são ligados entre eles por elementos 40, estes elementos 40 sendo previstos por exemplo nas duas extremidades transversais dos rolos 20. Estes elementos 40 são por exemplo formados por placas individuais 40. Sobre cada elemento 40 são montados vários rolos 20 por exemplo dois rolos 20 tal como representado, ou três rolos 20. Assim cada elemento 40 suporta vários patamares 23 de suporte respectivamente de vários rolos 20 adjacentes, estes patamares 23 sendo fixados por qualquer meio apropriado 24 ao elemento 40 e cada rolo 20 sendo rotativo sobre si próprio em relação ao elemento 40 em torno do seu eixo central 25 paralelo ao eixo transversal Y.
Os elementos 40 são móveis entre eles para poderem ajustar as formas da trajectória do anel 3 e nomeadamente as mudanças de direcção.
Os elementos 40 são por exemplo fixados aos anéis de corrente 42 duma primeira corrente 43, os anéis de corrente 42 tendo articulações 41 entre eles.
No modo de realização representado na figura 3, as articulações 41 são distintas e afastadas sobre o elemento 40 em relação aos eixos 25 de rotação dos rolos 20.
Os anéis de corrente 42 da corrente 43 são guiados por rodas 44 de orientação da trajectória do anel 3, estas rodas 44 podendo ser por exemplo rodas planas ou rodas dentadas. Os anéis de corrente 42 da corrente 43 engrenam com pelo menos uma roda dentada 45 cujo eixo 46 está ligado a um primeiro motor 47 de accionamento para fazer avançar os anéis de corrente 42 e portanto os elementos 40 e os rolos 20 no 13 sentido X de avanço. Bem entendido o dispositivo 4 de accionamento pode comportar outros meios intermediários como por exemplo engrenagens ou correias para arrastar no sentido X de avanço os elementos 40 a partir dum ou vários motor (s) 47.
Descreve-se abaixo um modo de realização do dispositivo 5 de accionamento dos rolos 20 segundo o sentido ROT de rotação inverso do sentido X de avanço. O eixo 25 central dos rolos 20 segundo a direcção transversal Y é fixado a um carrete 26 engrenando com os anéis de corrente 270 duma segunda corrente 27 distinta da primeira corrente 43. A segunda corrente 27 é guiada por outras rodas de 28 de mudança de direcção, dentadas ou planas, segundo uma trajectória correspondendo à do anel 3 e engrena pelos seus anéis de corrente 270 com uma outra roda dentada 29 ligada por um eixo 51 a um outro motor 50 de accionamento para deslocar a segunda corrente 26 igualmente no sentido X de avanço provocando a rotação dos rolos 20 no sentido inverso ROT. A segunda corrente 27 é distinta da primeira corrente 43.
Na figura 3 a disposição das rodas 28, 29, 44 e 45 é dada a titulo simbólico, a disposição real das rodas 28, 29, 44 e 45 estando prevista em correspondência com a trajectória prevista para o anel 3 de rolos formando o transportador 2.
Por consequência, todos os rolos 20 são accionados em rotação segundo o sentido ROT de rotação inverso ao sentido X de avanço sobre toda a trajectória do anel 3, na câmara 6 e fora da câmara 6. 14 A velocidade de rotação dos dois eixos 46, 51 dos motores 47, 50 permite regular a velocidade de avanço dos rolos 20 no sentido X e a velocidade de rotação dos rolos 20 no sentido inverso ROT, cada um dos motores sendo provido de tais meios de regulação, estes motores sendo por exemplo eléctricos.
Os rolos 20 rodam por exemplo sobre eles próprios ao longo de toda a sua trajectória do anel 3.
Depois dos produtos alimentares P terem obtido a crosta e transbordados do transportador 2 para um outro transportador não representado, o super congelamento dos produtos alimentares P prossegue num túnel de super congelação clássico. 02-11-2012 15

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Super cogelador de formaçao de crosta pelo menos num produto alimentar, comportando: - pelo menos um transportador (2) comportando rolos (20) rotativos, entre os quais se encontra um espaço (21), para o deslocamento do produto alimentar, - uma câmara (6) contendo meios (61,62) de sopragem de ar frio a uma temperatura negativa pelo menos de baixo para cima no espaço (21) entre os rolos (20) para assegurar a formação duma crosta no produto alimentar que se encontra sobre os rolos (P), caracterizado por o transportador (2) comportar além disso um primeiro dispositivo (4) para deslocar num sentido (X) de avanço os rolos (20) ligados entre si num anel (3) atravessando a câmara (6), um segundo dispositivo (5) para fazer rodar os rolos (20) sobre si próprios num sentido (ROT) de rotação inverso ao seu sentido (X) de avanço na câmara (6), e meios de regulação da velocidade de avanço dos rolos (20) no sentido (X) de avanço e da velocidade de rotação dos rolos (20) no sentido (ROT) de rotação inverso ao sentido (X) de avanço, para que os rolos (20) saiam da câmara (6) no fim duma duração predeterminada (Dl) após a sua entrada nesta câmara (6), inferior a um tempo (T2) de permanência predeterminado do produto alimentar sobre os rolos (20) dentro da câmara (6), os rolos (20) passando fora da câmara (6) num dispositivo (7) de colocação a uma temperatura positiva.
  2. 2. Super congelador segundo a reivindicação 1, caracterizado por o tempo (T2) de permanência dp produto alimentar sobre os rolos (20) dentro da câmara (6) ser determinado pela diferença entre a velocidade de avanço dos 1 rolos (20) no sentido (X) de avanço e a velocidade tangencial não nula imprimida ao produto alimentar pela velocidade (ROT) de rotação dos rolos (20) no sentido (ROT) de rotação inverso ao sentido (X) de avanço dos rolos (20).
  3. 3. Super congelador segundo uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por os rolos (20) serem metálicos pelo menos em parte.
  4. 4. Super congelador segundo uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por os rolos (20) terem a sua superfície exterior (22) de contacto com o produto alimentar, que é metálica.
  5. 5. Super congelador segundo uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por os rolos (20) serem inteiramente metálicos.
  6. 6. Super congelador segundo uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por o dispositivo (7) de colocação em temperatura compreender pelo menos um caixotão (70) de vapor de água no qual passam os rolos (20) fora da câmara (6) .
  7. 7. Super congelador segundo uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por o dispositivo (7) de colocação em temperatura levar os rolos (20) a uma temperatura tal que os rolos (20) têm na entrada (64) da câmara (6) uma temperatura superior à do produto alimentar.
  8. 8. Super congelador segundo uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por - o primeiro dispositivo (4) compreender uma primeira corrente (43) em relação à qual os rolos (20) são 2 suportados, a primeira corrente (43) sendo aaccionada por meios (45) de accionamento no sentido (X) de avanço, - o segundo dispositivo (5) para fazer rodar os rolos (20) compreender uma segunda corrente (27) engrenando com um anel de corrente (26) fixado sobre cada rolo (20), estando previstos segundos meios (50) de arrastamento da segunda corrente (27) para fazer rodar por intermédio dos carretes (26) os rolos (20) no sentido (ROT) de rotação inverso ao sentido (X) de avanço.
  9. 9. Super congelador segundo a reivindicação 8, caracterizado por a primeira corrente (43) comportar anéis de corrente (42) tendo articulações (41) entre eles, as articulações (41) da primeira corrente (43) sendo distintos e afastados dos rolos (20), uma pluralidade de elementos (40) estando prevista, cada elemento (40) sendo fixado à primeira corrente (43) e cada elemento (40) suportando à rotação vários rolos (20).
  10. 10. Super congelador segundo uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por os rolos (20) passarem dentro dum dispositivo (8) de lavagem dos rolos (20) a jusante da câmara (6) e a montante do dispositivo (7) de colocação em temperatura. 02-11-2012 3
PT10193862T 2009-12-16 2010-12-06 Super congelador para formação de crosta num produto alimentar PT2340726E (pt)

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