PT2324223E - Dispositivo para um acondicionamento contínuo de gás natural descarregado - Google Patents

Dispositivo para um acondicionamento contínuo de gás natural descarregado Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO
DISPOSITIVO PARA UM ACONDICIONAMENTO CONTÍNUO DE GÁS NATURAL DESCARREGADO A invenção diz respeito a um dispositivo para um acondicionamento continuo de gás natural descarregado antes da sua incorporação nas condutas de abastecimento que conduzem aos consumidores, com uma estação de mistura para a produção de um gás combustível de gás natural e oxigénio, com uma cuba de reator para uma combustão catalítica de uma mistura introduzida de gás combustível e gás natural, com pelo menos uma estação de secagem a jusante de uma saída da cuba do reator que apresenta, pelo menos, um separador sobretudo para a água, e com pelo menos uma válvula de expansão para a redução da pressão.
Um dispositivo do género acima mencionado é conhecido da patente EP 09 205 78 BI.
Neste dispositivo conhecido o gás natural descarregado é aquecido para compensar o efeito Joule-Thomson que se verifica na sua expansão.
Realiza-se através da combustão catalítica de uma corrente parcial do gás natural descarregado que é misturada com oxigénio e, a seguir, novamente misturada com a corrente principal, fazendo com que a mistura seja aquecida a uma determinada temperatura de mistura. A corrente de gás natural aquecida à temperatura de mistura passa depois ainda pelo menos por uma fase do separador antes de se realizar a sua expansão. 0 gás natural aquecido sai do dispositivo conhecido saturado com vapor de água e tem de ser acondicionado ainda por meio de uma estação de secagem a jusante à expansão, o que constitui um processo complexo.
Assim, a desvantagem do dispositivo conhecido reside no fato de a água formada durante a conversão catalítica do oxigénio e de hidrocarbonetos superiores do gás natural não poder condensar totalmente e permanecer, em grande parte, na corrente de gás como vapor de água.
Por isso, uma secagem do gás a jusante tem de ter maiores dimensões, mas mesmo depois da expansão é possível que haja condensado precipitado dentro da conduta do gás natural expandido.
Tal situação não é favorável do ponto de vista económico e, por outro lado, também existe o risco de o condensado na conduta provocar uma falha no trajeto de descarga ou de um golpe de ariete provocar danos nas instalações a jusante.
Também o tempo de permanência do gás natural frio na zona de mistura é relativamente reduzido, de modo que o separador de água a jusante fica praticamente sem efeito no dispositivo conhecido. A invenção baseia-se no objetivo de disponibilizar um dispositivo que permita acondicionar o gás natural descarregado continuamente, de modo a ser apropriado para a incorporação direta nas condutas que conduzem aos consumidores.
Este objetivo foi atingido pelas caracteristicas da reivindicação 1.
Evoluções e conceções vantajosas do dispositivo segundo a invenção resultam das reivindicações 2 a 13.
No acondicionamento continuo do gás natural descarregado com a ajuda do dispositivo segundo a invenção, realiza-se uma expansão do gás natural que sai da instalação de armazenamento do gás natural com uma pressão relativamente elevada, imediatamente antes da sua introdução no corpo do dispositivo através das válvulas de expansão a montante dos tubos de alimentação do gás natural que conduzem ao corpo.
Outras expansões seguem-se dentro da cuba, uma vez no reator e outra vez na câmara de mistura onde o gás natural frio introduzido é misturado com a corrente de gás natural que sai do reator.
Um corpo contendo uma cuba de reator para a combustão catalítica, uma câmara de mistura e um captador de condensado também não se encontra nos documentos US 5 003 782 A e US 2007/283705 A.
Devido à expansão, o gás natural arrefece fortemente o que tem por consequência que se formam imediatamente condensados e hidratos na entrada do gás natural na cuba, ou seja, nos tubos de alimentação. É relativamente fácil captar ou juntar e remover o condensado precipitado.
Para além da cuba do reator encontra-se dento do corpo pelo menos uma câmara de separação. 0 gás que sai da câmara de separação entra nas condutas de abastecimento que conduzem aos consumidores.
Por conseguinte, os caminhos da corrente são relativamente curtos, o que tem a vantagem de o condensado formado entrar em contacto com o gás natural apenas durante pouco tempo.
Assim, a contaminação do condensado, constituído sobretudo por água, por cadeias de hidrocarbonetos superiores é reduzida.
Uma vez que dentro do corpo, entre a cuba do reator e a câmara de separação, se encontra a câmara de mistura, na qual entra um primeiro tubo de alimentação para o gás natural frio descarregado, os caminhos da corrente continuam vantajosamente curtos, reduzidos a um mínimo.
Para isso contribui também o fato de a passagem da cuba do reator para a câmara de mistura ser adequada para efetuar a entrada direta do gás natural aquecido que sai da cuba do reator na câmara de mistura. A passagem pode ser formada, por exemplo, por uma separatória entre a cuba do reator e a câmara de mistura que apresenta um grande número de aberturas assemelhando-se a um crivo ou um fundo perfurado. A passagem permite a saída de gases quentes da cuba do reator para a câmara de mistura, sendo que durante a entrada dos gases quentes na câmara de mistura se verifica uma turbulência perfeita e, por conseguinte, a mistura com o gás natural frio introduzido na câmara de mistura e a dissolução dos hidratos de gás natural. 0 gás natural que passa da cuba do reator para a câmara de mistura é fortemente arrefecido pela mistura, o que provoca a formação imediata de condensado na câmara de mistura, surgindo, por conseguinte, então o condensado.
No dispositivo segundo a invenção, a separação do condensado do gás natural realiza-se nos locais de expansão a montante das condutas de alimentação que entram no corpo do dispositivo mas também no próprio corpo. A separação do condensado verifica-se na cuba do reator, na câmara de mistura e no separador que se encontra a jusante da câmara de mistura, na direção de saída dos gases tratados. 0 separador é parte da estação de secagem a jusante e é constituído por uma câmara de separação que também se encontra no corpo.
Com especial vantagem, a câmara de separação está dividida numa zona com vários separadores de ciclone e uma zona com vários elementos de filtragem. A partir da câmara de mistura, a mistura de gás natural pode sair por uma saída e entrar diretamente na câmara de separação adjacente à câmara de mistura, sendo que chega primeiro à zona da câmara de separação que dispõe de vários separadores de ciclone.
Os separadores de ciclone servem como separadores de partículas grossas e limpam o gás natural expandido.
Uma limpeza seguinte por uma separação fina realiza-se na zona da câmara de separação que dispõe de vários elementos de filtragem. A seguir, o gás natural limpo e acondicionado sai do dispositivo.
Esta realização construtiva da tecnologia para o aquecimento do gás natural descarregado aproveitando o seu arrefecimento durante a expansão, em combinação com a conceção das entradas no dispositivo com válvulas de expansão e em combinação com um arrefecimento da mistura das correntes de gás a montante e a jusante do reator, permite um procedimento vantajoso seletivo para a separação da água do gás natural e, por conseguinte, para o acondicionamento do gás no referente ao ponto de orvalho do vapor de água, se antes da entrada e da saída do dispositivo de acondicionamento contínuo do gás natural descarregado forem realizadas medições do ponto de orvalho e processadas e usadas por uma técnica de comando e regulação correspondente.
Uma vez que no dispositivo segundo a invenção está previsto com vantagem que a cuba do reator, a câmara de separação e a câmara de mistura apresentem saídas de condensado que conduzem a captadores de condensado externos, os tempos de contacto do gás natural com o condensado são extremamente curtos.
Deste modo é minimizado, por um lado, o arrastamento do condensado pela corrente de gás através do dispositivo e, por outro, o carregamento do condensado com cadeias de hidrocarbonetos superiores. 0 desvio separado do condensado da respetiva fase de processo tem a vantagem de condensados com contaminações diferentes poderem ser sujeitos ao respetivo processamento adequado especial. A combinação entre filtros e ciclones múltiplos para a separação quase total dos condensados da corrente de gás, obriga a um guiamento forçado da corrente de gás através do separador, com a vantagem de a separação dos condensados do gás ser quase total.
Para além disso, o dispositivo segundo a invenção tem a vantagem de o seu utilizador beneficiar da sua construção compacta em relação ao espaço e aos custos da instalação, uma vez que todos os componentes essenciais para a realização do acondicionamento, ou seja, o separador, o pré-aquecedor, a redução da pressão do gás e a medição, a secagem do gás e a filtragem, podem ser reunidos no dispositivo segundo a invenção e instalados no local, num espaço adequado. 0 fato de não haver componentes móveis, como bombas ou outros semelhantes, reduz os custos de operação e manutenção.
Essencial para a invenção é a combinação da conversão catalítica do oxigénio e de hidrocarbonetos no catalisador na cuba do reator do dispositivo com a expansão diretamente na câmara de mistura e, para além disso, uma afluência tangencial do gás natural através da primeira e da segunda conduta de alimentação, não apenas no recipiente de mistura mas também e nomeadamente no corpo em torno do reator.
Tal permite a separação perfeita dos condensados e a condensação do vapor de água proveniente da conversão catalítica, sem produção local de gases de escape. 0 grau de eficácia matemático é superior a 1,1, uma vez que são aproveitados a condensação e a separação do vapor de água e o calor da condensação. A regulação técnica do dispositivo realiza-se em função do ponto de orvalho, através das medições do ponto de orvalho instaladas na entrada e na saída do gás natural, que podem ser convertidas na variação seletiva da adição de oxigénio e na variação da regulação da quantidade através das válvulas reguladoras da corrente de gás natural nas condutas de alimentação ao reator ou diretamente na zona de mistura.
Com especial vantagem, o corpo apresenta a forma de um cilindro oco. A cuba do reator, por sua vez, é um componente inserido concentricamente no corpo em forma de cilindro oco.
Este componente entra em contacto com o gás natural ou com os condensados que devido à concentração de oxigénio em combinação com a temperatura relativamente elevada de aproximadamente 4002C são especialmente agressivos.
Por isso, o componente usado como cuba do reator é fabricado a partir de um aço cromo-níquel cuja resistência à corrosão é garantida também a temperaturas elevadas.
Como leito do reator está previsto no dispositivo segundo a invenção um granulado de óxido de alumínio que é introduzido na cuba do reator. 0 óxido de alumínio apresenta grânulos com uma superfície coberta por paládio e/ou platina. A primeira e a segunda conduta de alimentação do gás natural estão ligadas ao corpo de modo a entrarem na cuba do reator e na câmara de mistura com uma orientação mais ou menos tangencial.
Deste modo realiza-se uma mistura perfeita na zona de mistura e uma condensação do vapor de água proveniente da zona de reação quente. 0 corpo forma um recipiente exterior, e a cuba do reator concebida como componente inserido constitui o recipiente interior do corpo.
Ambos são dimensionados de modo que num espaço anelar concêntrico existente entre o corpo como recipiente exterior e a cuba do reator como recipiente interior, possa entrar gás natural frio, através da segunda conduta de alimentação.
Ao gás natural frio introduzido é adicionada uma corrente parcial derivada da corrente principal do gás natural descarregado, sendo gue a esta corrente parcial já tinha sido adicionado oxigénio na estação de mistura e gue, por isso, deve ser considerada gás combustível.
Este gás combustível passa através da cuba do reator e a seguir é misturado com o gás natural adicionado através da conduta de alimentação tangencial.
Numa fase preliminar especial, o gás combustível pode ser pré-aquecido para a temperatura de ativação do reator, de modo gue o gás combustível a entrar possa ser convertido de imediato cataliticamente na cuba do reator.
Uma vez que o gás natural frio introduzido no corpo através da conduta de alimentação tangencial flui à volta da cuba do reator dentro do espaço anelar concêntrico, verifica-se um arrefecimento da cuba do reator a partir do exterior.
Este efeito que promove a separação do condensado, ainda pode ser aumentado introduzindo no espaço anelar concêntrico pelo menos um elemento condutor.
Com especial vantagem, o elemento condutor é um elemento longo, por exemplo, uma fita de aço plana, construtivamente simples mas muito eficaz, colocado à volta do revestimento exterior da cuba do reator formando uma espiral, e que, aplicado verticalmente no revestimento exterior é fixado na cuba do reator.
Para o comando e a regulação do processo de expansão e combustão que decorre na cuba do reator, estão previstos diversos sensores de temperatura. São montados lado a lado ao longo de pelo menos uma vareta de medição que se estende para o interior da cuba do reator, paralelamente ao seu eixo longitudinal.
Ao longo do comprimento de uma vareta de medição podem ser distribuídos, por exemplo 20 sensores de temperatura.
Cada sensor de temperatura fornece a temperatura por ele medida como sinal correspondente a um dispositivo para a regulação e o comando do processo.
Deste modo, o processo pode ser influenciado por atuações controladas das válvulas de expansão e das válvulas para a adição de oxigénio à estação de mistura onde é produzido um gás combustível.
Além disso, o processo também pode ser controlado em função do ponto de orvalho, através das medições do ponto de orvalho instaladas pelo menos na entrada e na saída do gás natural.
Um exemplo de execução da invenção de onde resultam outras características da invenção é representado nos desenhos.
Eles mostram:
Fig. 1: um dispositivo para o acondicionamento continuo de gás natural descarregado em forma de um diagrama de fluxo esquemático; e
Fig. 2: a vista lateral de um corpo com cuba do reator, câmara de mistura e separador de acordo com a Fig. 1, num corte longitudinal. A Fig. 1 mostra um diagrama de fluxo que torna mais clara a função de um dispositivo dentro do processo para o acondicionamento continuo de gás natural descarregado. 0 gás natural sai de um reservatório não representado, por exemplo, uma caverna, para entrar numa conduta principal 1 e depois, já acondicionado, na conduta de abastecimento 2 continuando então para os consumidores não representados.
No ponto de desvio 3 uma corrente parcial é desviada da conduta principal 1 e levada a uma estação de mistura 4. FQI designa um sensor do grau de humidade ou do ponto de orvalho dai resultante.
Através do tubo de oxigénio 5 é adicionado à estação de mistura 4 oxigénio gasoso que na estação de mistura 4 se mistura com a corrente parcial do gás natural desviado da conduta principal 1 no ponto 3 e que é introduzido através da tubuladura 113. A supervisão da produção de um gás combustível a partir de gás natural e oxigénio na estação de mistura 4 realiza-se através de um sistema de segurança eletrónico 61 indicado aqui apenas esquematicamente. 0 gás combustível sai da estação de mistura 4 através do tubo 6 sendo levado para a estação de pré-aquecimento 7.
Esta estação de pré-aquecimento 7 é concebida como bomba injetora, com um bico ejetor 8 e um bico coletor 9. 0 bico coletor 9 pode ser deslocado em relação ao bico ejetor 8, na direção da seta dupla 10, por meio de cilindros de trabalho 11, 11', o que se realiza em função da temperatura como aqui se indica pelas linhas de traços.
Através do tubo de aspiração 12, a estação de pré-aquecimento 7 pode aspirar gases quentes libertados no processo de combustão catalítico que se misturam na estação de pré-aquecimento 7 com a corrente parcial de gás natural frio introduzido através do bico ejetor 8.
Graças a esta mistura realiza-se um pré-aquecimento da corrente parcial derivada no ponto 3, que então sai através do tubo de mistura 13 e entra na cuba do reator 14, como aqui se mostra. A cuba do reator é um componente que está inserido num corpo 15.
Dentro do corpo 15 encontram-se, para além da cuba do reator 14, também uma câmara de mistura 16 e um separador 17 . A corrente de gás natural fria descarregada é conduzida através da conduta principal 1 para além do ponto de derivação 3 e deriva para as condutas parciais 117 e 118.
Estas conduzem a válvulas de expansão 19 e 20. À válvula de expansão 20 segue-se, visto na direção da corrente, uma primeira conduta de alimentação 21 que entra na câmara de mistura 16. À válvula de expansão 19 segue-se, visto na direção da corrente, a segunda conduta de alimentação 22.
Referente ao local de entrada do gás natural no corpo 15, as válvulas de expansão 19 e 20 encontram-se a montante das condutas de alimentação, visto na direção da corrente. O número 23 designa uma passagem para a entrada direta do gás natural aquecido que sai da cuba do reator 14 para a câmara de mistura 16.
Através da sarda da câmara de mistura 24 a mistura de gás aquecida entra na câmara de separação 25 do separador 17.
Os números 26, 27 e 28 designam saldas de condensado.
As saídas de condensado 26 e 27 são atribuídas à zona do corpo 15 na qual se encontra a cuba do reator 14. A saída de condensado 28 é atribuída à câmara de separação 25 do separador 17. A Fig. 2 mostra uma vista lateral em corte do corpo 15 de acordo com a Fig. 1. 0 corpo 15 é concebido como cilindro oco que está fechado com flanges de cobertura 29, 30. As condutas de alimentação 21 e 22 não estão centradas pelo que se verifica uma entrada tangencial do gás natural no corpo 15 . O corpo 15 concebido como cilindro oco envolve a cuba do reator 14, a câmara de mistura 16 e o separador 17.
Estes componentes integrados estão separados uns dos outros por separatórias transversais 31, 32, 33 e 34 inseridas no corpo 15, sendo que as separatórias transversais 33 e 34 apresentam um grande número de aberturas pelo que se assemelham a uma chapa crivada ou perfurada.
Enquanto as separatórias transversais 31 e 32 têm uma função meramente separatória, as separatórias transversais 33 e 34, devido ao elevado número de aberturas, servem como passagens. A separatória transversal 33 constitui a passagem para a entrada direta do gás natural aquecido pela combustão catalítica que sai da cuba do reator 14 para a câmara de mistura 16. A separatória transversal 34 permite ao gás combustível que atravessa a tubagem 36 entrar na cuba do reator 14 e absorver o calor libertado pela conversão catalítica do oxigénio adicionado, enquanto atravessa o catalisador que se encontra na cuba do reator 14 em forma de um granulado. 0 gás combustível aquecido na estação de pré-aquecimento 7 para a temperatura de ativação é conduzido ao interior da cuba do reator 14 através da tubulação 36 que atravessa a flange de cobertura 29.
Depois de ter atravessado o granulado catalítico onde se realiza a reação catalítica sob formação de calor, uma parte dos gases quentes é aspirada pela bomba injetora da estação de pré-aquecimento 7 através do tubo de aspiração 12 (Fig. 1), a fim de obter a energia térmica necessária para o funcionamento da estação de pré-aquecimento 7. 0 bocal de aspiração 136 do tubo de aspiração 12 encontra-se próximo da separatória transversal 33 que forma a passagem 23 (Fig. 1) da cuba do reator 14 à câmara de mistura 16.
Saindo da cuba do reator 14, o tubo de aspiração 12 passa igualmente pela flange de cobertura 29, após ter formado uma curva em S 37 que aqui é visível. A flange de cobertura 29 serve simultaneamente também como suporte para as varetas de medição 38 e 39 equipadas com sensores de temperatura que se estendem paralelamente ao eixo longitudinal da cuba do reator 14 e entram na cuba do reator 14.
Para além disso, está prevista ainda, como opção, pelo menos uma barra de aquecimento 40 que pode ser usada para o aquecimento do leito do reator, por exemplo, antes de colocar o dispositivo em funcionamento.
Dentro do espaço anelar 35 entre o corpo 15 e o revestimento exterior da cuba do reator 14 encontram-se elementos condutores 41, tratando-se aqui de um elemento longo em forma de uma fita de aço plana soldada verticalmente à volta do revestimento exterior da cuba do reator 14 onde forma uma espiral que aqui é indicada por uma linha de traços.
Assim, o gás natural frio que entra através da conduta de alimentação 22 passa pelo espaço anelar 35 em torno da cuba do reator 14 e arrefece o reator, de modo que os condensados já são separados.
Na separatória transversal 32 que separa a câmara de mistura 16 do separador 17 encontra-se a salda da câmara de mistura 24 que conduz à câmara de separação 25. A separatória transversal 31 divide o separador 17 em duas zonas adjacentes; uma primeira zona na qual entra a salda da câmara de mistura 24 e que está equipada com vários separadores de ciclone 42 para a separação de partículas grossas, e uma segunda zona onde se encontram diversos elementos de filtragem 43. 0 gás que sai da câmara de mistura 16 passa através da zona com os separadores de ciclone 42 e, a seguir, através da zona com os elementos de filtragem 43.
Finalmente, o gás natural sai do dispositivo através da saida 44, de forma acondicionada e, por conseguinte, adequado para a incorporação. A cuba do reator 14, a câmara de mistura 16 e o separador 17 estão equipados com saídas de condensado 47 que conduzem o condensado até a um captador de condensado 46 externo. 0 captador de condensado 46 está dividido em três zonas 48, 49 e 50 nas quais os condensados são recolhidos em separado, conforme o grau de contaminação com hidrocarbonet os, o que torna a sua eliminação ou o seu reprocessamento mais rentável. LISBOA, 8 de JANEIRO de 2015

Claims (13)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo para um acondicionamento continuo de gás natural descarregado antes da sua incorporação nas condutas de abastecimento que conduzem aos consumidores, com uma estação de mistura para a produção de um gás combustível de gás natural e oxigénio, com uma cuba de reator para uma combustão catalítica de uma mistura introduzida de gás combustível e gás natural, com pelo menos uma estação de secagem a jusante de uma saída da cuba do reator que apresenta, pelo menos, um separador sobretudo para a água, e com pelo menos uma válvula de expansão para a redução da pressão, caracterizado por a cuba do reator (14) e pelo menos uma câmara de separação (25) do separador (17) se encontrarem num corpo fechado (15), por haver dentro do corpo (15) entre a cuba do reator (14) e a câmara de separação (17) uma câmara de mistura (16) na qual entra uma primeira conduta de alimentação (21) para o gás natural frio descarregado, por estar prevista uma passagem (23) para a entrada direta do gás natural aquecido que sai da cuba do reator (14) na câmara de mistura (16), por a câmara de mistura (16) apresentar uma saída da câmara de mistura (24) que é conduzida para a câmara de separação (25), por a cuba do reator (14), a câmara de separação (25) e a câmara de mistura (16) apresentarem saídas de condensado (26, 27, 28) que conduzem a captadores de condensado externos, por uma segunda conduta de alimentação (22) para o gás natural descarregado entrar numa zona do corpo (15) que corresponde à disposição da cuba do reator (14) no corpo (15) e por haver válvulas de expansão (19, 20) a montante das condutas de alimentação (21, 22) do gás natural que conduzem ao corpo (15).
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o corpo (15) ser concebido como cilindro oco.
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a cuba do reator (14) ser um componente inserido concentricamente no corpo (15) em forma de cilindro oco.
4. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado por a cuba do reator (14) conter um granulado catalítico que apresenta grânulos com uma superfície coberta por paládio e/ou platina.
5. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações de 1 4, caracterizado por a primeira e a segunda conduta de alimentação (21, 22) do gás natural entrarem no corpo (15) que contém a cuba do reator (14) e na câmara de mistura (16) com uma orientação mais ou menos tangencial.
6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a passagem (23) ser uma separatória transversal (33) entre a câmara de mistura (16) e a cuba do reator (14) que devido ao grande número de aberturas se assemelha a um crivo.
7. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a saída (24) da câmara de mistura (16) ser uma abertura na sua separatória transversal (32) que se encontra numa posição oposta à da separatória transversal (33), para o separador (17) adjacente à câmara de mistura (16).
8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o separador (17) ser dividido numa zona com vários separadores de ciclone (42) e uma zona com vários elementos de filtragem (43), sendo que as zonas se encontram na passagem do gás natural entre a saída da câmara de mistura (24) na separatória transversal (32) e a saída (44) do corpo (15).
9. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser inserido no espaço anelar concêntrico (35) existente entre o corpo (15) e a cuba do reator (14) formada por um componente, pelo menos um elemento condutor (41).
10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o elemento condutor (41) ser um elemento longo colocado em forma de espiral em torno do revestimento exterior da cuba do reator (14).
11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o elemento longo ser uma fita de aço plana disposta verticalmente no revestimento exterior da cuba do reator (14).
12. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a cuba do reator (14) apresentar pelo menos um sensor de temperatura.
13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por vários sensores de temperatura estarem montados lado a lado ao longo de pelo menos uma vareta de medição (38, 39) que se estende para o interior da cuba do reator (14), paralelamente ao seu eixo longitudinal.
PT97758734T 2008-08-04 2009-05-12 Dispositivo para um acondicionamento contínuo de gás natural descarregado PT2324223E (pt)

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