PT2301301T

PT2301301T - Gestão de modo de controlo de portador (apenas rede ou apenas utilizador) numa transferência intersistema

Info

Publication number: PT2301301T
Application number: PT88741020T
Authority: PT
Inventors: Belen Pancorbo Marcos Maria; Fernandez Alonso Susana; Kopplin Dirk; Gunnar Lövsén Lars
Original assignee: ERICSSON TELEFON AB L M (publ)
Priority date: 2008-04-30
Filing date: 2008-12-22
Publication date: 2017-01-09
Also published as: WO2009132722A1; US20110065435A1; EP2301301A1; EP2301301B1; ES2616227T3; US8700040B2; BRPI0822626A2

Description

DESCRIÇÃO "Gestão de modo de controlo de portador (apenas rede ou apenas utilizador) numa transferência intersistema"

CAMPO TÉCNICO A presente invenção refere-se a uma solução para proporcionar uma gestão de controlo de portador numa rede de comunicação sem fios entre diferentes redes e/ou tipos de redes, preservando, ao mesmo tempo, contextos de PDP ativos durante a transição.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Na Versão 7 do 3GPP, foram introduzidos procedimentos de contexto de PDP de inicialização de rede. Como não se pode esperar um suporte amplo de rede a partir de terminais e SGSN e GGSN para procedimentos de inicialização de rede desde o primeiro dia, foi definido um procedimento de modo de controlo de portador (BCM). 0 BCM pode ser diferente dependendo do tipo de acesso da seguinte forma:

Para acesso E-UTRAN, utilizam-se portadores EPS. Há dois tipos de portadores EPS, padrão e dedicado. Os Portadores Dedicados são sempre estabelecidos, modificados e removidos pela rede. A GW é responsável por iniciar, remover ou modificar um portador EPS.

Antes da Versão 8 de 2G/3G, o acesso ao contexto de PDP pode ser estabelecido pela rede ou pelo UE. A seleção do BCM depende de recursos da rede e do UE, e é negociada no estabelecimento de uma sessão IP-CAN e é aplicada para todos os contextos de PDP nessa sessão IP-CAN. 0 modo de controlo de portador selecionado pode ser modificado durante o tempo de vida de uma sessão IP-CAN devido ao deslocamento de um UE para um SGSN que não suporte o modelo de controlo de portador selecionado. 0 BCM pode ser 'Apenas rede' ou 'Apenas UE' ou 'rede e UE'.

No entanto, apesar dos diferentes modos de controlo de portador e de recursos de rede, a Versão 8 do 3GPP não considerou, ainda, as implicações de anexação de redes de acessos que gerem os portadores de uma forma diferente e os casos de transferência entre essas redes. A atual arquitetura de PCC especificou a negociação do BCM. De acordo com isso, a PCRF decide que BCM utilizar pela rede com base nos recursos de rede, nas preferências do UE e noutros critérios possíveis. 0 Modo de Controlo de Portador definido para 'Apenas UE' significa que a PCRF realiza uma vinculação de portador. A PCRF compara o ou os TFT de todos os portadores de IP-CAN numa sessão IP-CAN com as Regras de PCC geradas à espera de instalação/modificação ou remoção. A PCRF indica à PCEF em que portador de IP-CAN na sessão IP-CAN as regras de PCC devem ser instaladas ou removidas. 0 Modo de Controlo de Portador definido para "Apenas rede" significa que a PCEF realiza vinculação de portador. A PCRF instala, modifica ou remove Regras de PCC através da interface Gx para a PCEF. A PCEF verifica se um portador é estabelecido com o QCI e ARP indicados pela Regra de PCC e associa essas Regras de PCC ao portador de IP-CAN que tem os mesmos valores de QCI, ARP.

Na 'Apenas rede' de BCM, o que desencadeia o estabelecimento ou modificação de um portador é a instalação de Regras de PCC pela PCRF através de Gx. No entanto, a PCRF pode instalar Regras de PCC, quer devido à solicitação de recursos pelo UE para um serviço ou incondicionalmente quando a informação de sessão de serviço é recebida através do Rx. 0 Modo de Controlo de Portador definido para 'UE-Rede' significa que tanto a PCRF como a PCEF realizam vinculação de portador. A PCRF realiza a vinculação de portador para os serviços para os quais o UE solicita um estabelecimento/modificação de portador de criação e a PCEF realiza a vinculação de portador para os serviços para os quais a PCEF solicita um estabelecimento/modificação de portador. Há, também, outras redes de acesso de versões anteriores não 3GPP nas quais o estabelecimento de portador também pode ser efetuado pelo Equipamento de Utilizador. Um exemplo é o 3GPP2, em que a solução padrão é totalmente baseada no que foi definido pelo 3GPP na Versão 7. As mesmas considerações devem, então, ser tidas em conta para esses casos. A Versão 8 de EPS definiu uma arquitetura genérica que, em princípio, deveria permitir ao utilizador EPS o acesso a partir de diferentes tipos de redes de acesso e a realização de transferência interacesso. 0 pressuposto para o EPS é que a arquitetura PCC corresponde a um modelo indiferente ao portador onde a GW é responsável pela vinculação de portador, enquanto a PCRF terá o controlo ao nível de serviço A arquitetura PCC atual pode apresentar o seguinte problema: 1. Não foi definido um controlo de portador para a interface Gxx. Isso significa que, para o acesso GERAN/UTRAN ao EPS utilizando PMIP na interface S5, não existe um mecanismo definido para a negociação do BCM, nem há esta negociação na PCRF. Consequentemente, tanto a BBERF como a PCRF pressupõem que se aplica o BCM padrão ('Apenas UE' , como definido na Versão 7) . A consequência é que não será possível realizar vinculação de portador na BBERF para um EPS ligado ao EPS utilizando uma rede de acesso UTRAN/GERAN com PMIP através de S5 . 2. Não é especificado qualquer mecanismo para alterar o BCM durante o tempo de vida da sessão IP-CAN. Isso significa que esta é imprevisível e pode variar dependendo da implementação de rede que o comportamento de rede permite quando um UE ligado a uma rede que funciona no modo de inicialização de UE se desloca para uma rede que funciona no modo de inicialização de rede. Pode acontecer que portadores existentes já não possam ser modificados ou que a sessão IP-CAN não possa ser retida. — Uma modificação de sessão IP-CAN ocorre para uma sessão IP-CAN com BCM definido para 'UE e Rede' (e. g., em E-UTRAN): — Uma modificação de sessão IP-CAN ocorre para uma sessão IP-CAN com BCM definido para 'Apenas UE':

Se o BCM for modificado de 'Apenas UE' para 'UE e Rede', a vinculação de portador deve ser realizada pela GW de agora em diante. No entanto, atualmente, não existem mecanismos para transferir uma tal responsabilidade. Dada a mudança da responsabilidade de vinculação de portador, é necessário um mecanismo que permita manter os portadores existentes e as Regras de PCC/QoS instaladas quando um modo de controlo de portador diferente é selecionado, i. e., responsabilidade PCRF ou GW. 0 documento de 3GPP "TS 29.213 v7.4.0" divulga como é que uma sessão IP_CAN é estabelecida e como é que o modo de controlo de portador é configurado, em particular na sessão 4.1. Há, também, uma divulgação de como é que a vinculação de portador é realizada, em particular na secção 5.4.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO É um objetivo da presente invenção resolver, pelo menos, alguns dos problemas descritos na parte introdutória e proporcionar um procedimento de BCM melhorado num PCC. 0 objetivo é resolvido por meio de um método, um nó de porta de ligação e uma rede de infraestrutura de acordo com as reivindicações independentes.

As reivindicações dependentes descrevem outras formas de realização. A solução refere- se a um método para a gestão de uma transferência de um Equipamento de Utilizador, UE, comunicando sem fios com uma rede de infraestrutura. 0 método compreende os seguintes passos de: — receção num primeiro nó de porta de ligação da informação de transferência indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador entre duas redes de acesso rádio. — determinação no primeiro nó de porta de ligação de um modo de controlo de portador com base na informação de transferência. — transmissão no primeiro nó de porta de ligação da informação de controlo determinada com base no modo de controlo de portador para um nó de controlo de política. — controlo no primeiro nó de porta de ligação da vinculação de portador com base no modo de controlo de portador. A solução refere-se, ainda, a um nó de porta de ligação adaptado para gerir uma transferência de um equipamento de utilizador, UE, comunicando sem fios com uma rede de infraestrutura. 0 nó de porta de ligação está, ainda, adaptado para: — receber informação de transferência indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador entre duas redes de acesso rádio, — determinar um modo de controlo de portador com base na informação de transferência, — transmitir informação de controlo determinada com base no modo de controlo de portador para um nó de controlo de política. — controlar a vinculação de portador com base no modo de controlo de portador.

Num exemplo, divulga-se um nó de controlo de política adaptado para gerir uma transferência de um equipamento de utilizador, UE, comunicando sem fios com uma rede de infraestrutura. 0 nó de controlo de política está, ainda, adaptado para receber informação de controlo proveniente de um nó de porta de ligação, sendo a informação determinada com base num modo de controlo de portador indicando uma transferência do equipamento de utilizador entre duas redes de acesso rádio. A solução, por fim, refere-se a uma rede de infraestrutura adaptada para gerir uma transferência de um equipamento de utilizador, UE, comunicando sem fios com uma rede de infraestrutura, compreendendo o sistema, pelo menos, um nó de porta de ligação e, pelo menos, um nó de controlo de política. 0 sistema está, ainda, adaptado para: — receber, num primeiro nó de porta de ligação, a informação de transferência nó indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador entre duas redes de acesso rádio, — determinar, no primeiro nó de porta de ligação, um modo de controlo de portador com base na informação de transferência, — transmitir, no primeiro nó de porta de ligação, a informação de controlo determinada com base no modo de controlo de portador para o nó de controlo de política, — controlar, no primeiro nó de porta de ligação, a vinculação de portador com base no modo de controlo de portador.

Com a invenção, é permitido manter Contexto de PDP/Portadores de EPS devido a mudanças de BCM. Também é permitido manter as regras de PCC devido à mudança de BCM. Além disso, também se permite a continuidade de serviço, evitando, ao mesmo tempo, PDP interrupções de contexto de PDP/Portador de EPS devido a renegociações de QoS ou de BCM. Um utilizador também se pode mover entre diferentes tipos de redes de acesso sem perder conectividade. Por fim, a perceção de um utilizador não é afetada. A invenção proporciona, além disso, uma migração simples para redes de Versão 8. A delegação de controlo de portador permite ao operador ter uma maior flexibilidade no controlo dos portadores e pode respeitar ainda mais o atual controlo de portador em cada rede de acesso. A delegação de controlo de portador permite ao operador manter uma retrocompatibilidade com implantações PCC da Versão 7. A PCRF indiferente ao portador permite manter o controlo de portador na GW, independentemente de como os portadores são geridos na rede de acesso.

DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS

Em seguida, a invenção será descrita de um modo não limitativo e em mais detalhe recorrendo-se às formas de realização exemplificativas ilustradas nos desenhos anexos, nos quais: a FIG. 1 ilustra, esquematicamente, num diagrama de blocos, uma rede de acordo com a presente invenção; a FIG. 2 ilustra, esquematicamente, um dispositivo de acordo com a presente invenção; a FIG. 3 ilustra, esquematicamente, um diagrama de rede/sinalização para uma forma de realização de acordo com a presente invenção; a FIG. 4 ilustra, esquematicamente, um diagrama de rede/sinalização de acordo com outra forma de realização de acordo com a presente invenção; a FIG. 5 ilustra, esquematicamente, um método de acordo com outra forma de realização de acordo com a presente invenção; a FIG. 6 ilustra, esquematicamente, um diagrama de sinalização de acordo com uma forma de realização de acordo com a presente invenção; a FIG. 7 ilustra, esquematicamente, um diagrama de sinalização de acordo com outra forma de realização de acordo com a presente invenção; a FIG. 8 ilustra, esquematicamente, um diagrama de sinalização de acordo com outra forma de realização de acordo com a presente invenção; a FIG. 9 ilustra, esquematicamente, um diagrama de sinalização de acordo com outra forma de realização de acordo com a presente invenção; e a FIG. 10 ilustra, esquematicamente, um diagrama de sinalização de acordo com outra forma de realização de acordo com a presente invenção. a Fig. 11 ilustra, esquematicamente, o método para a gestão de uma transferência de um equipamento de utilizador, UE.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS

As formas de realização da invenção, com desenvolvimentos adicionais descritos a seguir, devem ser consideradas apenas a título de exemplo e não são, de forma nenhuma, limitativas do âmbito da proteção proporcionada pelas reivindicações da patente.

Na Fig. 1, o número de referência 1 indica, genericamente, uma rede de acesso, denominada "rede" daqui em diante, de acordo com a presente invenção. A rede 1 será, a seguir, exemplificada por uma Rede de Acesso Rádio GSM EDGE, GERAN, ou uma Rede de Acesso Rádio Terrestre UMTS, UTRAN, ou uma Rede de Acesso Rádio Terrestre Universal Evoluída, E-UTRAN. A rede compreende uma estação base (BS) ou alguma outra porta de ligação de acesso à rede (NGW) 2 com a qual a estação móvel (UE) 3 pode comunicar utilizando uma interface 5 sem fios apropriada. A BS/NGW está conectada, de uma qualquer forma 6 adequada, a uma rede 4 de infraestrutura de comunicação, que, por sua vez, pode estar conectada a uma rede pública (não mostrada), e. g., a Internet.

Na rede de infraestrutura, um ou vários dispositivos/serviços/servidores 7, 8, 10, 11 de gestão de mobilidade, conexão, subscrição podem ser ligados de modo a assegurar a gestão de mobilidade e/ou de conexão do UE. Estes dispositivos 7, 8, 10, 11 de gestão de mobilidade/conexão podem ser conectados à rede de infraestrutura utilizando qualquer tipo 9 de conexão adequada ou também podem ser incorporados na própria rede de infraestrutura. Além disso, os dispositivos 7, 8, 10, 11 de gestão podem ser conectados 9 à rede 4 de infraestrutura (conectados direta ou indiretamente à rede 4 de infraestrutura) .

Um dispositivo de gestão de mobilidade pode compreender, por exemplo, um nó de controlo de mobilidade, que será, a seguir, exemplificado por uma entidade de gestão de mobilidade (ΜΜΕ) ou um SGSN. Outros dispositivos de gestão podem incluir, por exemplo, um primeiro nó de porta de ligação, que será, a seguir, exemplificado por um nó de porta de ligação (GW), uma E-UTRAN, um ou uns dispositivos de gestão de Operadores, e um nó de controlo de política, que, será, a seguir, exemplificado por uma PCRF. Deve compreender-se que vários dispositivos de gestão da mesma natureza podem estar presentes, dependendo da configuração de rede de infraestrutura e do cenário.

Deve compreender-se que o termo estação base significa uma entidade que funciona como uma porta de ligação de acesso a uma rede de acesso com uma conexão sem fios a UE e outros dispositivos em conexão com a rede de acesso e conectados, ainda, a uma rede de comunicação. 0 termo UE significa uma entidade que não faz parte de uma rede de infraestrutura, mas que comunica sem fios com a rede de infraestrutura (e. g., um telefone móvel, PDA, computador portátil, dispositivo de deteção conectado a uma rede e assim por diante). A comunicação sem fios entre o UE e a BS pode ser de qualquer tipo adequado utilizando uma comunicação com base em pacotes, e. g., WLAN, WiMAX, Wi-Fi, CDMA2000, GPRS, 2G/3G e assim por diante, como entendido pelos peritos na especialidade. A BS pode assegurar vários tipos diferentes de interfaces de comunicação, por exemplo, GPRS e WLAN ao mesmo tempo, e o UE pode escolher entre estes dois tipos dependendo de diferentes parâmetros (qualidade de ligação, alcance, QoS, monetário, operador e assim por diante). Em alternativa, o UE pode realizar uma transferência entre diferentes tipos de comunicação localizados em BS diferentes e/ou devido ao movimento de uma célula de BS para outra.

Dependendo do tipo de conexão entre a BS e o UE, dispositivos de gestão de mobilidade e/ou de gestão de conexão inicialmente diferentes podem estar em funcionamento. No caso de o UE ter uma relação com um operador de rede, um sistema de assinante local (HSS) mantém o acompanhamento do UE. A presente invenção pode ser implementada num dispositivo 200 de infraestrutura, como mostrado na Fig. 2. O dispositivo 200 de infraestrutura pode compreender uma unidade 201 de processamento, pelo menos, uma unidade 202 de memória, e, pelo menos, uma unidade 203 de controlo de comunicação gerindo a comunicação ao utilizar, pelo menos, uma interface 204, 205 de comunicação. O dispositivo 200 está configurado para comunicar com a rede 4 de infraestrutura e entidades conectadas à rede 4, assim como com entidades conectadas a uma rede pública, conectada, por sua vez, à rede 4 de infraestrutura. O perito na especialidade deve compreender que podem estar presentes outras unidades no dispositivo dependendo da configuração e das tarefas desempenhadas pelo dispositivo: no entanto, estas não são mostradas, dado que não têm qualquer relevância para a presente invenção. O processador está configurado para utilizar instruções e/ou conjuntos de instruções de processamento para comunicar sinais/mensagens de controlo e/ou dados de e para outras entidades da infraestrutura de comunicação, bem como desde qualquer UE em comunicação com a inf raestrutura de rede sem fios. Deve salientar-se que as instruções podem ser interpretadas como sendo instruções de software (suporte lógico) ou de hardware (suporte fisico). O processador pode ser qualquer tipo adequado, incluindo, e. g., um microprocessador, um ASIC (Circuito Integrado de Aplicação Especifica), um DSP (Processador de Sinais Digitais), ou uma (Rede de Portas Lógicas Programáveis) FPGA. A unidade de memória pode ser uma qualquer adequada incluindo tipos de memória volátil e/ou não volátil, e. g., um disco rigido, disquete, tipos de memória flash, RAM, DRAM, e assim por diante, como entendido pelos peritos na especialidade.

Os conjuntos de instruções/instruções pode ser distribuídos para o dispositivo 200 utilizando quaisquer meios adequados, e. g., utilizando a conexão de rede ou unidades de memória distribuíveis não voláteis. O conceito básico da presente invenção reside em permitir que um assinante EPS faça transferências desde diferentes redes de acesso que podem comportar-se de acordo com diferentes modos de operações de controlo de portador sem que o utilizador se aperceba e, assim, preservar o ou os Contextos de PDP que o utilizador se encontra a utilizar atualmente.

Duas soluções que ilustram o conceito da presente invenção irão, agora, ser descritas. Estas duas soluções descrevem, entre outros, um cenário em que o primeiro nó de porta de ligação efetua a vinculação de portador. Nestas soluções, o primeiro nó de porta de ligação é exemplificado por uma GW, tal como uma GGSN e/ou uma PDN-GW. 0 segundo nó de porta é exemplificado por um SGSN e/ou uma S-GW, e o nó de controlo de política é exemplificado por uma PCRF. 0 UE é exemplificado por um assinante de EPS. 0 perito na especialidade também deve compreender que o modo de controlo de portador também pode ser 'Apenas UE/REDE', modo esse em que a GW também efetua a vinculação de portador. A GW pode efetuar a vinculação de portador, como exemplificado na solução 1 e 2 abaixo. Se for esse o caso, então, a GW recebe, em primeiro lugar, informação de transferência indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador entre duas redes de acesso rádio. A GW, em segundo lugar, determina um modo de controlo de portador com base na informação de transferência e, em terceiro lugar, a GW transmite informação de controlo determinada com base no modo de controlo de portador para a PCRF. Por fim, a GW controla a vinculação de portador com base no modo de controlo de portador.

Além disso, a S-GW ou o SGSN determinam e transmitem a informação de transferência determinada com base na transferência do UE. A informação de controlo compreende um pedido de política, em que o pedido de política compreende regras de política. A PCRF transmite uma resposta de política para a GW em resposta ao pedido da política. A resposta de política compreende regras de política.

Solução 1: delegação de modo de controlo de portador

Esta solução é baseada na delegação do modo de controlo de portador para uma entidade diferente (PCRF ou GW) de acordo com os princípios utilizados na Versão 7, isto é, a PCRF efetuará a vinculação de portador quando o modo de controlo de portador for 'Apenas UE' e a GW vai efetuar a vinculação de portador quando o modo de controlo de portador é 'Apenas Rede' (ou 'Apenas UE/REDE', como mencionado anteriormente).

Isso requer as seguintes adições básicas aos atuais procedimentos : — A GW tem de analisar o modo de operação de controlo de portador com base no tipo de rede de acesso e fornecê-lo à PCRF e, se necessário, fornecer também as informações necessárias para mudar a responsabilidade do nó: • Quando o UE já está ligado a uma rede que trabalha no modo 'Apenas rede' (i. e., a GW efetua a vinculação de portador) e se desloca para uma rede que funciona no modo 'Apenas UE' , a GW tem de fornecer à PCRF a informação de portador. • Quando o UE está ligado a uma rede que funciona no modo 'Apenas rede' (i. e., a PCRF efetua a vinculação de portador) e se desloca para uma rede que funciona no modo 'Apenas UE' , a GW tem de informar a PCRF para indicar que, agora, se aplica um BCM diferente.

Solução 2: PCRF indiferente ao portador

Esta solução baseia-se no controlo total de vinculação de portador na GW independentemente do modo de operação de controlo de portador e da rede de acesso à qual o utilizador está ligado. Isso requer as seguintes adições básicas aos atuais procedimentos: — Quando o UE se liga a um EPS utilizando um acesso GPRS e inicia uma operação de contexto de PDP: o GGSN/PDN-GW tem de converter esse pedido para um pedido indiferente ao portador para a PCRF, i. e., extrair o conjunto de filtros TFT e a QoS solicitada a PCRF tem de efetuar a vinculação de regras de PCC, i. e., identificar as regras de PCC que se aplicam a esse conjunto de filtros TFT e fornecer a QoS autorizada por Fluxo de Dados de Serviço. — Quando um UE se liga a uma rede EPS utilizando acesso E-UTRAN e se muda para um acesso GPRS: o GGSN/PDN-GW ou a S-GW informa a PCRF sobre uma modificação de sessão IP-CAN devido à mudança de RAT. a PCRF atualiza as regras de PCC. — Quando o UE que está ligada a uma rede GPRS se move para uma rede EPS: o GGSN/PDN-GW tem de informar a PCRF sobre a modificação de sessão IP-CAN devido à mudança de RAT. A QoS solicitada também incluirá o AMBR no primeiro pedido. a PCRF tem de efetuar vinculação de regras de PCC no caso de qualquer mudança de política devido ao novo tipo de RAT. 0 AMBR também pode ser modificado.

Estas soluções serão, agora, exemplificadas recorrendo a diferentes cenários, ilustrados nas figuras 3-4, e diferentes soluções exemplificativas, como ilustrados nas figuras 6-10.

As Figuras 3 e 4 mostram alguns exemplos de cenários de interesse para a presente invenção, considerando diferentes redes de acesso em EPS que podem funcionar em diferentes modos de controlo de portador. Um perito na especialidade deve compreender que o utilizador de EPS também se pode mover para e a partir de um acesso GERAN/UTRAN que funciona num BCM de 'Apenas UE/REDE': 1. Um utilizador 3 de EPS ligado a partir de um acesso E-UTRAN move-se para um acesso GERAN/UTRAN que funciona num BCM de 'Apenas UE'. 2. Um utilizador 3 de EPS ligado a partir de um acesso GERAN/UTRAN que funciona num BCM de 'Apenas UE' move-se para um acesso E-UTRAN.

3. Um utilizador 3 de EPS ligado a partir de GERAN/UTRAN

funcionando num BCM de 'Apenas UE ' move-se para uma GERAN/UTRAN funcionando num BCM de 'Apenas Rede'.

4. Um utilizador 3 de EPS ligado a partir de GERAN/UTRAN funcionando num BCM de 'Apenas Rede' move-se para uma GERAN/UTRAN funcionando num BCM de 'Apenas UE'. 5. Um utilizador 3 de EPS ligado a partir de um acesso E-UTRAN move-se para um acesso GERAN/UTRAN que funciona num BCM de 'Apenas UE'. 6. Um utilizador 3 de EPS ligado a partir de um acesso GERAN/UTRAN que funciona num BCM de 'Apenas UE' move-se para um acesso E-UTRAN. 7. Um utilizador 3 de EPS move-se de uma rede de acesso 3GPP2 para um acesso E-UTRAN. 8. Um utilizador 3 de EPS move-se de uma rede de acesso E-UTRAN para uma rede 3GPP2. A FIG. 3 ilustra um cenário de um UE 3 movendo-se a partir de diferentes acessos 3GPP onde se utiliza uma interface de Gx. A atual Versão 8 TS 23.401 abrange o interfuncionamento com as redes anteriores à Versão 8, i. e., GERAN/UTRAN da Versão 7 ou antes. Embora não haja nada indicado para a GERAN/UTRAN da Versão 8, assume-se, aqui, que seriam aplicáveis os mesmos cenários, dado que a Versão 8 de SGSN, em principio, não poderia suportar o BCM de 'Apenas rede'.

Para o caso de o acesso ser efetuado através de uma rede GPRS Versão 8, também deve ser considerado o caso em que a interface entre a S-GW e a PDN-GW é baseada em PMIP. A FIG. 4 ilustra um cenário em que um UE 3 está a mover-se a partir de diferentes acessos, diferentes BCM são selecionados e uma interface de Gxx é utilizada.

As duas soluções conceptuais anteriormente divulgadas ilustram o conceito básico da presente invenção. A seguir, serão descritas diferentes soluções exemplificativas com cenários ilustrativos.

Solução de Delegação de Controlo de Vinculação de portador

Estes cenários exemplificativos são baseados na delegação do modo de controlo de portador para uma entidade diferente (PCRF ou GGSN/PDN-GW) de acordo com os princípios utilizados na Versão 7, ou seja, a PCRF fará a vinculação de portador quando o modo de controlo de portador for 'Apenas UE' e o GGSN/PDN-GW fará a vinculação de portador quando o modo de controlo de portador for 'Apenas rede'. Nem o terminal nem as diferentes entidades envolvidas com o GGSN/PDN-GW serão afetados nem vão estar cientes da delegação de controlo de vinculação de portador, dado que a sessão IP-CAN será mantida ativa.

As seguintes subsecções analisam os diferentes exemplos de cenários, recorrendo às figuras 3-4 e recorrendo, também, às figuras abaixo mencionados. A referência 17 nas figuras 3-4 refere-se a serviços de IP de um operador (e. g., IMS, PSS, etc.).

Nesses cenários, o primeiro nó de porta de ligação é exemplificado por uma GW, tal como um GGSN e/ou uma PDN-GW. 0 segundo nó de porta é exemplificado por um SGSN ou uma S-GW e o nó de controlo de política é exemplificado por uma PCRF. 0 UE é exemplificado por um assinante de EPS. 0 perito na especialidade deve, além disso, compreender que o modo de controlo de portador também pode ser 'Apenas UE/Rede', modo esse em que a GW também efetua a vinculação de portador. 0 UE que está a ser transferido pode ser adaptado para funcionar na inicialização de UE, ver figuras 6-10. 1. Transferência de MME para SGSN (Fig. 3, cenário 1) A Fig. 6 mostra o caso em que um assinante 3 de EPS se move de um acesso E-UTRAN para um acesso GERAN/UTRAN. O mesmo fluxo poderia ocorrer se o utilizador fosse ligado diretamente a uma GERAN/UTRAN e iniciasse uma conexão PDP.

Neste caso, o SGSN 11 a que o utilizador 3 está a aceder não suporta o Modo de Controlo de Portador iniciado por rede, i. e., o terminal tem de iniciar os procedimentos de portador. Este SGSN pode ser um SGSN anterior à Versão 8 (então, contacta diretamente com o GGSN/PDN-GW 16 através da interface Gn/Gp) ou um SGSN de Versão 8 (então, contacta o GGSN/PDN-GW por meio da S-GW 15, através da interface S4).

Quando o GGSN/PDN-GW 16 recebe o pedido, deteta que o SGSN 11 só funciona no modo 'Apenas UE' (procedimento de BCM iniciado por UE). Se o utilizador 3 se estiver a mover a partir de uma rede E-UTRAN, o GGSN/PDN-GW já terá informação de portador para esse utilizador. Nesse caso, recolhe todas as informações de portador armazenadas e envia-as para a PCRF 14. As informações a fornecer incluem: identificadores de portador ativos, informações de QoS autorizadas por portador, regras de PCC ativas por portador.

Se o utilizador 3 se estiver a ligar diretamente a uma rede GERAN/UTRAN e iniciar uma conexão PDP, o GGSN 16 fornecerá o Id de portador correspondendo a esse portador geral, e a QoS de portador solicitada.

Em ambos os casos, a PCRF 14 é informada de que o modo de controlo de portador é 'Apenas UE' e, portanto, assumirá o controlo de vinculação de portador. A partir desse momento, a PCRF funcionará como na norma da Versão 7 funcionando no modo 'Apenas UE'.

As soluções 2-4 exemplificativas a seguir ilustram um cenário em que a GW 16 efetua a vinculação de portador. A GW recebe, em primeiro lugar, informação de transferência indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador 3 entre duas redes de acesso rádio (GERAN/UTRAN/E-UTRAN). A GW, em segundo lugar, determina um modo de controlo de portador com base na informação de transferência. A GW, em terceiro lugar, transmite informação de controlo determinada com base no modo de controlo de portador para a PCRF 14. A GW, em seguida, controla a vinculação de portador com base no modo de controlo de portador.

Além disso, a S-GW 15 ou SGSN 11 determina e transmite a informação de transferência determinada com base na transferência do UE 3. A informação de controlo compreende um pedido de política, em que o pedido de política compreende regras de política. A PCRF 14 transmite uma resposta de política para a GW 16 em resposta ao pedido de política. A resposta de política compreende regras de política. 2. Transferência de SGSN para MME (Fig. 3, cenário 2) A Figura 7 mostra um caso em que o utilizador 3 se está a mover (transferência) de uma rede GERAN/UTRAN que funciona no modo 'Apenas UE' para uma rede E-UTRAN ou uma GERAN/UTRAN em que o modo de controlo de portador é inicialização de rede. Quando o GGSN/PDN GW-16 recebe o pedido, deteta que este é um acesso E-UTRAN e, portanto, o Modo de Controlo de Portador tem de ser inicialização de rede (procedimento de BCM). Se for um acesso GERAN/UTRAN, o BDM é também inicialização de rede (procedimento de BCM). Como a sessão IP-CAN para esse utilizador estava a funcionar no modo 'Apenas UE', o controlo de vinculação de portador tem de ser delegado da PCRF 14 para o GGSN/PDN GW-16. Assim a PCRF será informada sobre o novo Modo de Controlo de Portador e o Ativador de Evento indicará 0 novo tipo de RAT. A PCRF 14 irá remover toda a informação de portador, i. e., identificadores de portador, e QoS de portador associada. A partir desse momento, a PCRF funcionará como na norma da Versão 7 funcionando no modo 'Apenas rede'. 3. Transferência de MME para SGSN (PMIP S5 numa rede EPS) (Fig. 4, cenário 5)

Este caso (ilustrado na Fig. 8) é o mesmo que no cenário 1 exemplificativo. Ou seja, um assinante 3 de EPS move-se de um acesso E-UTRAN para um acesso GERAN/UTRAN. Além disso, quando o GGSN/PDN GW-16 recebe o pedido, deteta que o SGSN 11 só funciona no modo 'Apenas UE' (procedimento de BCM iniciado por UE).

No entanto, devem ser considerados alguns impactos quando existe um PMIP entre a S-GW 15 e a PDN-GW 16 em vez de GTP. Nestes casos com PMIP, S-GW é a entidade que efetua a vinculação de portador e não a PDN-GW. Isso significa que a delegação de controlo de vinculação de portador tem de ser efetuada entre a S-GW e a PCRF 14.

Esta situação é aplicável quando o SGSN 11 é da Versão 8, dado que a norma não considera o caso de um SGSN 11 anterior à Versão 8 possa interagir com uma rede EPS baseada em PMIP.

0 comportamento da PCRF 14 é definido na cláusula 1, com a exceção de enviar as regras de QoS em vez das regras de PCC para a S-GW 15, como definido na norma. Posteriormente, a PCRF 14 irá enviar as regras de PCC modificadas para a PDN-GW 16. Tem de indicar à PCEF que a informação de QoS de portador já não é válida. A PDN-GW irá remover essa informação. 4. Transferência de SGSN para MME (caso PMIP) (figura 2, cenário 6)

Este caso, ver figura 9, é o mesmo que no cenário 2 exemplificativo. Ou seja, o utilizador 3 está em movimento (transferência) de uma rede GERAN/UTRAN que funciona no modo 'Apenas UE' para uma rede E-UTRAN ou GERAN/UTRAN, na qual o Modo de Controlo de Portador é inicializado por rede (ver figura 9). Além disso, quando o GGSN/PDN GW-16 recebe o pedido, deteta que este é um acesso E-UTRAN e, portanto, o Modo de Controlo de Portador tem de ser inicializado por rede (procedimento de BCM) . Finalmente, se for um acesso GERAN/UTRAN, o BDM também é inicializado por rede (procedimento de BCM).

Este caso tem os impactos de ter o PMIP entre a S-GW 15 e a PDN GW-16. Neste caso, o controlo de vinculação de portador tem de ser transferido da PCRF 14 para a S-GW 15. Tal como no caso anterior, a situação é aplicável quando o SGSN 11 é da Versão 8. A Fig. 9 descreve este caso.

Como a PCRF 14 tinha o controlo de vinculação de portador no acesso GERAN/UTRAN, tem de eliminar todas as informações de portador quando receber o pedido de QoS da S-GW 15. As regras de QoS e as regras de PCC serão modificadas como descrito na cláusula 4.1.3. Depois, após a receção do Pedido de Regras de PCC do GGSN/PDN GW 16, serão fornecidas as regras de PCC modificadas. 0 GGSN/PDN GW tem de apagar a informação de QoS de portador, já que é a S-GW a entidade responsável pela vinculação de portador. PCRF indiferente ao portador

Esta solução, ver figura 3, é baseada na ocultação do modo de controlo de portador através das interfaces Gx e Gxx. A PCRF 14 já não gere o BCM, pelo que instala/modifica ou remove, sempre, Regras de PCC/QoS em BBERF/PCEF (não mostrado) associadas a uma sessão IP-CAN. A BBERF/PCEF realiza vinculação de portador em todos os casos. 0 termo indiferente ao portador significa: funciona da mesma forma, independentemente do modo de portador, seja ligado através de 2G, 2.5G, 3G, Wi-Fi, WiMAX, ou qualquer outro modo de portador adequado de acordo com o conceito da presente invenção.

Esta solução exige a aplicação de requisitos: • Em BBERF/PCEF, que deve evitar informar a PCRF 14 que o modo de controlo de portador foi modificado 'Apenas rede' para 'Apenas UE' ou vice-versa. • Em PCEF, que deve extrair Regras de PCC da PCRF sem incluir o id de portador na ativação/modificação ou desativação de contexto de PDP recebidas do SGSN quando o BCM está definido com 'Apenas UE'. • Em BBERF, que deve extrair Regras de QoS da PCRF sem incluir o id de portador na ativação/modificação ou desativação de contexto de PDP recebidas do SGSN quando o BCM está definido com 'Apenas UE'. A Fig. 10 mostra um exemplo de um fluxo de informação quando a PDN-GW 16 recebe uma indicação de que o SGSN 11 não suporta o modo de inicialização de rede e, em seguida, o BCM é definido com 'Apenas UE'. A Fig. 5 ilustra, esquematicamente, uma forma de realização de um método de acordo com a presente invenção, compreendendo os seguintes passos: 501. Um UE faz uma transferência de um modo de conexão para outro; 502. Mensagens de controlo são, em conformidade, distribuídas na rede de infraestrutura; 503. Verificar o modo de controlo de portador do UE numa porta de ligação; 504. Converter informações de modo de controlo de portador para informações de controlo indiferente ao portador. 505. Transmitir informações a partir da porta de ligação sobre o modo de controlo de portador para um dispositivo de controlo de política e tarifação. 506. Atualização das funções de controlo de política e tarifação na rede (e. g., no PCC), e. g., utilizando uma PCRF. A Figura 11 ilustra, esquematicamente, o método para a gestão de uma transferência de um equipamento de utilizador, UE 3, comunicando sem fios com uma rede 4 de infraestrutura, de acordo com a presente invenção. Compreende os seguintes passos: — um primeiro nó 16 de porta de ligação recebe 111 informação de transferência indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador 3 entre duas redes 1 de acesso rádio, — o primeiro nó 16 de porta de ligação determina 112 um modo de controlo de portador com base na informação de transferência, — o primeiro nó 16 de porta de ligação transmite 113 informação de controlo determinada com base no modo de controlo de portador para um nó 14 de controlo de política, — o primeiro nó 16 de porta de ligação controla 114 a vinculação de portador com base no modo de controlo de portador. A invenção refere-se, ainda, ao nó 16 de porta de ligação estar adaptado para gerir uma transferência de um equipamento de utilizador, UE 3, comunicando sem fios com uma rede 4 de infraestrutura. O nó 16 de porta de ligação está, ainda, adaptado para receber informação de transferência indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador 3 entre duas redes 1 de acesso rádio, determinar um modo de controlo de portador com base na informação de transferência, transmitir informação de controlo determinada com base no modo de controlo de portador para um nó 14 de controlo de política e controlar a vinculação de portador com base no modo de controlo de portador. A invenção refere-se, ainda, ao nó 14 de controlo de política estar adaptado para gerir uma transferência de um equipamento de utilizador, UE 3, comunicando sem fios com uma rede 4 de inf raestrutura. Um nó 14 de controlo de política está, ainda, adaptado para receber informação de controlo proveniente de um nó 16 de porta de ligação, sendo a informação determinada com base num modo de controlo de portador indicando uma transferência do equipamento de utilizador 3 entre duas redes 1 de acesso rádio. A invenção, finalmente, refere-se à rede 4 de infraestrutura estar adaptada para gerir uma transferência de um equipamento de utilizador, UE 3, comunicando sem fios com a rede 4 de infraestrutura, compreendendo a rede, pelo menos, um nó 16 de porta de ligação e, pelo menos, um nó 14 de controlo de política, estando, ainda, a rede adaptada para: — receber, num primeiro nó 16 de porta de ligação, informação de transferência indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador 3 entre duas redes 1 de acesso rádio, — determinar, no primeiro nó 16 de porta de ligação, um modo de controlo de portador com base na informação de transferência, — transmitir, a partir do primeiro nó 16 de porta de ligação, informação de controlo determinada com base no modo de controlo de portador para o nó 14 de controlo de política, — controlar, no primeiro nó 16 de porta de ligação, a vinculação de portador com base no modo de controlo de portador.

Um sinal é transmitido através da rede de infraestrutura entre entidades de rede adequada, como descrito acima, a fim de transmitir a informação de modo de controlo de portador. Deve compreender-se que os passos acima mencionados não são obrigatórios para todas as variações de cenários, mas podem ser opcionais, dependendo do cenário e da configuração da rede.

Deve salientar-se que a palavra "compreendendo" não exclui a presença de outros elementos ou passos para além dos enunciados e as palavras "um" ou "uma" precedendo um elemento não excluem a presença de uma pluralidade de tais elementos. Deve salientar-se, ainda, que quaisquer símbolos de referência não limitam o âmbito das reivindicações e que vários "meios", "dispositivos" e "unidades" podem ser representados pelo mesmo item de suporte físico.

As formas de realização acima mencionadas e descritas são dadas apenas a título de exemplo e não devem ser limitativas da presente invenção. Outras soluções, utilizações, objetivos e funções no âmbito da invenção, tal como reivindicada nas reivindicações de patente descritas abaixo, devem ser evidentes para o perito na especialidade.

As seguintes formas de realização exemplificativas visam ilustrar adicionalmente a presente invenção, ver figura 2: 1. Um nó 16 de porta de ligação numa rede de comunicações sem fios, compreendendo um processador 201; pelo menos, uma unidade 202 de memória e, pelo menos, uma interface 204, 205 de comunicação. O processador está configurado para utilizar instruções armazenadas na unidade de memória para comunicar sinais de controlo através da interface de comunicação e em que o processador está, ainda, configurado para utilizar instruções para analisar um modo de controlo de portador de um equipamento de utilizador 3 comunicando com a rede de comunicações sem fios e informar um dispositivo 14 de controlo de política e/ou tarifação com informação de modo de portador. 2. Um dispositivo 14 de controlo de política e/ou tarifação numa rede de comunicações sem fios, compreendendo um processador 201; pelo menos, uma unidade 202 de memória e, pelo menos, uma interface 204, 205 de comunicação. O processador está configurado para utilizar instruções armazenadas na unidade de memória para comunicar sinais de controlo através da interface de comunicação e em que o processador está, ainda, configurado para utilizar instruções para a receção de informações relativas ao modo de controlo de portador provenientes de um nó 16 de porta de ligação. 3. Um método para a gestão de uma transferência de um equipamento de utilizador comunicando sem fios com uma rede de infraestrutura, compreendendo os seguintes passos: — receber mensagens de controlo num nó de porta de ligação na rede de infraestrutura indicando uma transferência de um equipamento de utilizador de uma rede de acesso para outra; — controlar, no nó de porta de ligação, o modo de controlo de portador da conexão; — opcionalmente, no nó de porta de ligação, converter um pedido de conexão de dados em pacotes para um pedido indiferente ao portador; — transmitir, a partir do nó de porta de ligação, informações relativas ao modo de controlo de portador e/ou ao pedido indiferente ao portador para um dispositivo de controlo de política e tarifação através da rede de infraestrutura. 4. Um sistema para a gestão de uma transferência numa rede de comunicações sem fios mista, compreendendo: um nó 16 de porta de ligação, um dispositivo 14 de controlo de política e tarifação e uma rede 4 de inf raestrutura. 0 nó de porta de ligação e o dispositivo de controlo de política e tarifação estão configurados para comunicarem entre si através da rede de inf raestrutura e em que o nó de porta de ligação está configurado para comunicar informações sobre um modo de controlo de portador de um equipamento de utilizador para o dispositivo de controlo de política e tarifação.

ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES AAA Acesso, Autorização e Contabilização BS Estação base

EPC Núcleo de comutação por pacotes do LTE EPS Sistema Otimizado de Comutação de Pacotes GGSN Nó de Suporte GPRS de Porta de Ligação GW Porta de Ligação HO Transferência ou Passagem HSS Servidor de Assinante Local IP Protocolo Internet

I-WLAN interfuncionamento WLAN LTE Evolução de Longo Prazo MM Gestão de mobilidade MME Entidade de Gestão de mobilidade PDN-GW Rede de Dados em Pacotes-Porta de ligação RNC Controlador de Rede de Rádio SAE Evolução de Arquitetura de Sistema SGSN Nó de Suporte GPRS de Serviço TAU Atualização de Área-Rastreamento UE Equipamento de utilizador UP Plano de Utilizador WLAN Rede de Área Local Sem Fios AMBR Débito Binário Máximo Agregado ARP Prioridade de Alocação e Retenção BBERF Função de Vinculação de portador e Notificação de

Eventos BCM Modo de Controlo de Portador EPS Sistema de Comutação de Pacotes Avançado E-UTRAN Rede Terrestre de Acesso Rádio Universal Evoluído GBR Débito Binário Garantido

GERAN Rede de Acesso Rádio GSM EDGE GGSN Nó de Suporte GPRS de Porta de Ligação

GTP Protocolo de Transporte GPRS GW Porta de Ligação IP Protocolo Internet

IPCAN Rede de Acesso com Conectividade IP MME Entidade de Gestão de Mobilidade NRS Suporte de rede-Pedido-Controlo de Portador NW Rede PCC Controlo de Política e Tarifação PCEF Função de Aplicação de Política e Tarifação PCRF Função de Regras de Política e Tarifação PDP Protocolo de Dados em Pacotes PMIP IP Móvel por Proxy

QCI Identificador de Classe de QoS

QoS Qualidade de Serviço RAT Tecnologia de Acesso Rádio SGSN Nó de Suporte de GPRS de Serviço S-GW GW de Serviço TFT Modelo de Fluxo de Tráfego UE Equipamento de utilizador UTRAN Rede Terrestre de Acesso Rádio Universal

Rx Ponto de referência b entre AF e PCRF:

Gx Ponto de referência entre PCRF e GGSN/PDN-GW

Gxc Ponto de referência entre PCRF e S-GW

Gxa Ponto de referência entre PCRF e acesso não 3GPP

Vinculação de regras de PCC: é o procedimento para comparar uma lista de TFT fornecida pelo UE com os SDF das Regras de PCC geradas à espera de serem instaladas na PCEF.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1 - Método para a gestão de uma transferência de um equipamento de utilizador, UE (3), comunicando sem fios com uma rede (4) de infraestrutura, que compreende os seguintes passos de: — receção num primeiro nó (16) de porta de ligação (111) da informação de transferência indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador (3) entre duas redes (1) de acesso rádio, — determinação no primeiro nó (16) de porta de ligação (112) de um modo de controlo de portador com base na informação de transferência, — transmissão no primeiro nó (16) de porta de ligação (113) da informação de controlo, determinada com base no modo de controlo de portador para um nó (14) de controlo de política, — controlo no primeiro nó (16) de porta de ligação (114) da vinculação de portador com base no modo de controlo de portador.
2 - Método de acordo com a reivindicação 1, que compreende o seguinte passo de: — determinação e transmissão num nó (11, 15) de controlo de mobilidade da informação de transferência determinada com base na transferência do UE (3).
3 - Método de acordo com a reivindicação 1, em que a informação de controlo compreende um pedido de política.
4 - Método de acordo com a reivindicação 3, em que o pedido de política compreende regras de política.
5 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 4, em que o nó (14) de controlo de política transmite, em resposta ao pedido de política, uma resposta de política para o primeiro nó (16) de porta de ligação.
6 - Método de acordo com a reivindicação 5, em que a resposta de política compreende regras de política.
7 - Método de acordo com a reivindicação 1, em que o equipamento de utilizador (3) é transferido de uma Rede de Acesso Rádio Terrestre Universal Evoluído, E-UTRAN, para uma Rede de Acesso Rádio GSM EDGE, GERAN, ou uma Rede de Acesso Rádio Terrestre de UMTS, UTRAN.
8 - Método de acordo com a reivindicação 7, em que o passo de determinar e transmitir a informação de controlo compreende o seguinte passo de: — deteção no primeiro nó (16) de porta de ligação que um nó (11) de controlo de mobilidade está a funcionar no procedimento de Modo de Controlo de Portador, BCM, iniciado por UE (3).
9 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, em que o equipamento de utilizador é transferido de uma Rede de Acesso de Rádio GSM EDGE, GERAN, ou uma Rede de Acesso Rádio Terrestre de UMTS, UTRAN, para uma GERAN ou uma UTRAN ou uma Rede de Acesso Rádio Terrestre Universal Evoluído, E-UTRAN.
10 - Método de acordo com a reivindicação 9, em que o passo de determinação e transmissão da informação de controlo compreende o seguinte passo de: — deteção no primeiro nó (16) de porta de ligação que um nó (11, 15) de controlo de mobilidade está a funcionar no procedimento de BCM iniciado por rede.
11 - Nó (16) de porta de ligação adaptado para gerir uma transferência de um equipamento de utilizador, UE (3), comunicando sem fios com uma rede (4) de inf raestrutura, estando o nó (16) de porta de ligação adaptado para: — receber informação de transferência indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador (3) entre duas redes (1) de acesso rádio, — determinar um modo de controlo de portador com base na informação de transferência, — transmitir informação de controlo determinada com base no modo de controlo de portador para um nó (14) de controlo de política, e — controlar uma vinculação de portador com base no modo de controlo de portador.
12 - Rede (4) de infraestrutura adaptada para gerir uma transferência de um equipamento de utilizador, UE (3), comunicando sem fios com a rede (4) de infraestrutura, compreendendo a rede (4), pelo menos, um nó (16) de porta de ligação e, pelo menos, um nó (14) de controlo de política, estando a rede (4) adaptada para: — receber, num primeiro nó (16) de porta de ligação, a informação de transferência indicativa de uma transferência do equipamento de utilizador (3) entre duas redes (1) de acesso rádio, — determinar, no primeiro nó (16) de porta de ligação, um modo de controlo de portador com base na informação de transferência, — transmitir, no primeiro nó (16) de porta de ligação, a informação de controlo determinada com base no modo de controlo de portador para o, pelo menos um, nó (14) de controlo de política, e — controlar, no primeiro nó (16) de porta de ligação, uma vinculação de portador com base no modo de controlo de portador.