PT2256518E - Processo e equipamento para a medição de doses de radiação ionizante em pacientes - Google Patents

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PT2256518E
PT2256518E PT93820801T PT09382080T PT2256518E PT 2256518 E PT2256518 E PT 2256518E PT 93820801 T PT93820801 T PT 93820801T PT 09382080 T PT09382080 T PT 09382080T PT 2256518 E PT2256518 E PT 2256518E
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dosimeter
doses
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patients
ionizing radiation
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PT93820801T
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Luis Corpas Rivera
Diego Alberto Angel Garcia
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Dosibiologica S L
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Description

DESCRIÇÃO "Processo e equipamento para a medição de doses de radiação ionizante em pacientes"
Descrição
Objecto da invenção [0001] De acordo com o título, a invenção refere-se a um processo e equipamento para a medição de doses de radiação ionizante em pacientes e também para estimar as doses de radiação ionizante em órgãos de pacientes.
Antecedentes [0002] Sabe-se que as radiações ionizantes representam um risco de saúde. Este risco aumenta com a dose das referidas radiações recebidas pelo corpo. Da mesma forma, o risco varia de acordo com o órgão ou tecido em questão.
[0003] Apesar destes riscos, as radiações ionizantes são comuns em procedimentos médicos. São utilizadas para conduzir exames necessários no diagnóstico (radiodiagnóstico) e também como terapia, principalmente em processos tumorais e oncológicos (radioterapia).
[0004] A razão para utilizar radiações ionizantes, apesar do facto de se saber que comportam um risco para a saúde, é a de criar um equilíbrio entre os riscos e os benefícios. Apesar de o paciente assumir um risco para a saúde, este obtém um benefício, que consiste no diagnóstico correcto, no caso do radiodiagnóstico, ou da cura, no caso de radioterapia.
[0005] Tendo em conta que o campo das radiações ionizantes emitidas pelo equipamento médico abrangem uma área que excede o corpo do paciente a ser tratado, estas radiações acabam também por afectar as pessoas que se encontram nas proximidades. Esta realidade, aliada ao facto de as doses de radiação ionizante serem cumulativas, fazem com que os profissionais expostos recebam doses significativas. Se for também tido em conta que os profissionais expostos, geralmente profissionais de saúde, não recebem o beneficio de saúde que o paciente recebe, conclui-se que é importante tomar medidas para reduzir as doses recebidas pelos profissionais expostos para um mínimo.
[0006] As radiações ionizantes não podem ser detectadas pelos sentidos dos seres humanos. Assim, um passo essencial no processo de reduzir as radiações ionizantes em profissionais expostos é a medição das doses recebidas.
[0007] Já existem processos e equipamentos para a medição das doses recebidas por profissionais expostos e têm sido utilizados durante muito tempo, no campo da medicina e nos campos industrial e militar.
[0008] A patente US 4 056 729 revela um dosímetro que compreende uma estrutura em que os discos termoluminescentes são encaixados. Para além disso, os seguintes documentos antecedentes referem-se ao propósito da invenção: [0009] US 4 835 388, [0010] US 5 177 363, [0011] US 5 572 027, [0012] US 250361, [0013] US 2004/236207 A1.
[0014] O problema para a medição de doses em profissionais está, por isso, já resolvido. No entanto, o problema da medição de radiação ionizante em pacientes ainda está por resolver.
[0015] A medição da dose recebida por pacientes é importante, principalmente devido às seguintes razões: 1 Permite detectar se uma porção de equipamento emite menos radiação do que o esperado. Torna-se, então, possível tomar decisões para esse propósito. Por exemplo, o equipamento de radioterapia que emite menos radiações do que as esperadas pode ser ineficaz para o tratamento do paciente. No entanto, isto pode não ser detectado até um controlo de qualidade periódico ter sido realizado no equipamento. Seria, por isso, demasiado tarde para todos os pacientes que foram tratados desde a ocorrência da avaria. 1 Permite detectar se uma porção de equipamento emite mais radiações do que as esperadas. É, então, possível agir prontamente, prevenindo que o equipamento avariado afecte um número maior de pacientes. 1 Permite detectar avarias esporádicas na força, duração ou natureza do campo radioactivo emitido por equipamento de radiodiagnóstico ou radioterapia. Estas avarias podem ter uma origem humana ou do equipamento e podem passar despercebidas numa verificação de rotina do equipamento, sem a presença do paciente. 1 Permite ajustar o equipamento de radiodiagnóstico, de forma a que a dose absorvida pelo paciente seja reduzida, mantendo a qualidade de imagem necessária. 1 Fornece segurança legal às pessoas responsáveis pelo centro de cuidados médicos, no sentido de provarem a dose recebida pelos pacientes, no caso de uma acção legal por parte de um paciente devido ao avanço de qualquer doença no referido paciente, em que se alegue que este avanço está atribuído a uma dose excessiva.
[0016] Alguns dos sistemas concebidos para profissionais expostos têm sido aplicados à medição de doses em pacientes, mas as suas funcionalidades não permitem a sua aplicação prática e sistemática por alguns dos seguintes motivos: 1 Os dosímetros não são radiotransparentes. Por este motivo, aparecem nas imagens de radiodiagnóstico (raios X). Isto é inaceitável, porque pode ocultar a área da imagem que é necessária para chegar a um diagnóstico correcto. 1 Os dosímetros não são radiotransparentes. Por este motivo, alteram o campo de radiação na radioterapia. Isto é inaceitável, porque alteram a força e a geometria do campo de radiação calculado pelo radiologista e prescrito pelo médico, para o tratamento correcto do paciente. 1 0 tamanho grande dos dosímetros torna-os inviáveis para colocação em alguns procedimentos médicos, especialmente em procedimentos dentários. 1 0 sistema de identificação de dosímetros permite uma associação segura entre o dosímetro e o paciente. Esta associação lógica necessita de ser automática e independente de um operador humano, para garantir a ausência de erros. 1 A aplicação de computador executada no local onde o paciente é tratado não está preparada para pacientes. Na verdade, esta aplicação foi concebida para os profissionais expostos. Estes profissionais medem a dose acumulada durante um longo período de tempo (geralmente um mês) . No entanto, um sistema destinado a pacientes deve medir a dose correspondente a cada tratamento, que normalmente tem uma duração de minutos. 1 0 manuseamento do sistema geralmente requer um elevado nível de formação, o que está fora da área de formação dos profissionais de cuidados médicos que trabalham com os pacientes. 1 0 processo é inadequado para pacientes. Este não indica a área do corpo em que o dosímetro se deve situar, não permite uma identificação automática e simples do dosímetro minutos antes de o utilizar no paciente, etc.
Especificação [0017] 0 design simples de um aparelho não é suficiente para alcançar o objectivo final de saber as doses de radiação ionizante absorvidas pelo paciente, tanto as doses de superfície como as doses nos órgãos. Deve ser tido em conta que o paciente é tratado nas instalações, fornecido com certos meios e pessoal que conseguem realizar várias operações, mas outras operações e recursos necessários estão foram do seu alcance. Os últimos são principalmente a administração da base de dados dos pacientes, e a leitura e interpretação dos dados obtidos durante o teste.
[0018] Desta forma, deve ser desenvolvido um sistema formado por várias peças de equipamento, interligadas entre si .
[0019] Como deve ser também tido em conta que as informações devem ser obtidas de forma totalmente fiável, é essencial estabelecer um processo para todo o processo de calibração de dosímetros, calibração do equipamento a ser utilizado, obtenção de informações relevantes durante o procedimento e processamento dessas informações. 0 equipamento [0020] 0 equipamento consiste em vários dosímetros, um identificador de dosímetros autónomo, um leitor de dosímetros e uma aplicação de computador.
[0021] Cada dosímetro é formado por um sensor de radiação ionizante e uma estrutura. A função da estrutura é a de fornecer a montagem do dosímetro com um tamanho adequado para o seu manuseamento, e fornecer-lhe uma identidade única.
[0022] Os dosímetros utilizados são radiotransparentes, para que a qualidade de imagem não seja reduzida no caso de serem utilizados no radiodiagnóstico, ou a força ou forma do campo de radiação ionizante não é alterado no caso de serem utilizados em radioterapia.
[0023] Estes dosímetros devem ter uma espessura inferior ou igual a 1 mm, uma largura entre 5 a 15 mm e uma altura entre 15 e 25 mm. A razão para estas dimensões prende-se com o facto de, se as dimensões forem mais reduzidas, o aparelho será mais difícil de manusear pelos profissionais responsáveis. No entanto, se for maior, a sua utilização é inadequada em certas partes do corpo, especialmente na boca. Se for demasiado grande, também impossibilita a utilização de vários dosímetros próximos uns dos outros.
[0024] 0 dosímetro deve ter uma assimetria que permita verificar, sem dúvidas, que está a ser utilizado com a orientação correcta. Esta assimetria deve ser detectada tanto pelas máquinas como pelo operador humano, sem ser necessário utilizar mais meios do que os seus próprios sentidos.
[0025] Cada dosímetro é codificado individualmente, de forma a ter uma identidade única. É essencial que esta identidade seja lida de forma completamente fiável. 0 código correspondente deve, por isso, ser redundante e permitir a detecção de erros. 0 código é concebido para ser lido por uma máquina; no entanto, e para casos excepcionais, deve ser possível a um operador humano interpretar o código sem a utilização de meios para além dos seus sentidos e de formação adequada.
[0026] O identificador autónomo é um aparelho que é capaz de ler a identidade de um dosimetro, verificando a existência de erros e comunicar estes resultados a um computador, onde a aplicação do sistema está a ser executada.
[0027] 0 leitor de dosimetros é um equipamento automático simples de utilizar, com as seguintes capacidades: 1 Recebe automaticamente dosimetros dos que foram colocados num depósito de entrada. 1 Lê o código de identidade de cada dosimetro e verifica a existência de erros. 1 É capaz de irradiar o dosimetro numa dose conhecida, com 0 objectivo de o calibrar ou verificar o equipamento. 1 Consegue ler as informações dosimétricas contidas no dosimetro. 1 Consegue "apagar" ou eliminar as informações dosimétricas do dosimetro. 1 É capaz de classificar os dosimetros em vários compartimentos, de acordo com critérios como a dose lida, se é algum tipo de dosimetro especial, a natureza do erro produzido com o dosimetro, ou outros. 1 É capaz de auto-verificar as suas funções. É especialmente capaz de verificar os seus sensores quanto às informações dosimétricas contidas no dosimetro por meio da geração interna de um sinal conhecido, equivalente ao do dosimetro.
[0028] A aplicação de computador tem três módulos que podem ser executados num único computador ou em três computadores independentes. As informações podem fluir entre os três módulos por meio de uma rede informática ou de meios digitais portáteis.
[0029] 0 primeiro módulo da aplicação de computador encontra-se num computador próximo do local onde o paciente é tratado. É a este computador que o identificador autónomo está ligado. Está encarregue de consultar a base de dados para obter e apresentar as informações relacionadas com o paciente. Pede informações adicionais ao operador, se necessário, e comunica com o identificador autónomo para conhecer a identidade dos dosimetros.
[0030] 0 segundo módulo encontra-se num computador situado próximo do leitor de dosimetros e ligado ao mesmo. Este está encarregue do controlo do leitor de dosimetros. Executa os processos para ler dosimetros, irradiar dosimetros, calibrar dosimetros, calibrar o leitor, controlar a qualidade e utilidades para o serviço técnico.
[0031] 0 terceiro módulo, que não tem uma localização especifica, não precisa de estar ligado a nenhum equipamento, excepto à rede de comunicações. Está encarregue da avaliação das doses recebidas pelo paciente, de acordo com as informações que recebe dos dois módulos anteriores. 0 processo [0032] Antes de iniciar o procedimento médico, o pessoal de cuidados médicos, através do primeiro módulo da aplicação de computador, abre ou cria o registo do paciente, que mostra os seus dados de identificação e o procedimento a ser realizado.
[0033] De acordo com o procedimento, o sistema pode pedir dados adicionais, como dados biométricos, idade, sexo, entre outros.
[0034] Depois de os dados serem introduzidos, o sistema indica o local ou locais do corpo do paciente em que os sensores de radiação ionizante, doravante referidos como dosimetros, devem ser colocados.
[0035] Nesta altura, utilizando o identificador autónomo, o operador apresenta ao sistema cada um dos dosimetros que propõe utilizar. 0 sistema regista a identidade dos referidos dosimetros e associa-a ao paciente, à localização no seu corpo e ao procedimento, de forma a que possa ser diferenciado de forma única.
[0036] Assim que os dosimetros são colocados no paciente, o procedimento é realizado.
[0037] Quando o procedimento termina, ou durante o mesmo, as informações obtidas pelo dosimetro ou dosimetros são lidas por meio do leitor de dosimetros, controlado pelo segundo módulo da aplicação de computador.
[0038] Com todas as informações recolhidas, ou seja, a natureza do procedimento, os dados biométricos, a idade, o sexo, as informações obtidas dos dosimetros e outras que possam ter sido pedidas, utilizando o terceiro módulo da aplicação de computador, o sistema executa um algoritmo cujo resultado é a informação sobre a dose de superfície (ou entrada) e a estimativa da dose nos órgãos.
[0039] 0 sistema é construído de forma a ser acedido por meio de um controlo de utilizadores que pertencem, por sua vez, a um ou vários perfis. De acordo com o perfil, cada utilizador tem determinadas operações e o acesso a vários dados é restrito.
[0040] A utilidade destas restrições baseia-se na protecção dos dados relacionados com a saúde dos pacientes e a protecção do sistema, de forma a que cada utilizador possa apenas operar as áreas para as quais está qualificado.
[0041] 0 sistema guarda as informações de cada dosímetro, incluindo a sua calibração individualizada. Para permitir esta calibração, o processo fornece um modo de funcionamento especial para o funcionamento da calibração.
[0042] As peças de equipamento que formam o sistema são capazes de efectuar uma auto-verificação com o objectivo de minimizar o risco de perda de informações, ou falta da precisão adequada nas mesmas.
[0043] Para uma maior certeza, o leitor pede periodicamente uma quantidade programável de dosimetros de controlo e dosimetros zero. Os dosimetros de controlo foram irradiados com uma dose conhecida e são utilizados para verificar se a leitura dos mesmos está dentro de um intervalo programável, centrado na referida dose conhecida. Os dosimetros zero não têm dose e são utilizados para verificar o ruído de fundo, ou dose atribuída pelo leitor quando a mesma deve ter o valor de zero. 0 sistema certifica-se de que a dose lida nestes dosímetros zero não excede uma quantidade programável.
[0044] Nas figuras: A Figura 1 é uma perspectiva frontal encurtada e uma vista lateral do dosímetro. A Figura 2 é uma perspectiva frontal encurtada e uma vista plana do membro irradiado. A Figura 3 é uma perspectiva lateral explodida e uma vista plana da unidade de recolha dos dosímetros.
Modalidade preferida [0045] A estrutura do dosímetro (Figura 1) é um paralelipípedo de 21x9x1 mm (A) , em que um rebordo chanfrado de 2x2 mm (2) foi efectuado num dos cantos.
[0046] 0 sensor é um disco de fluoreto de lítio dopado (TLD) (não ilustrado), as propriedades termoluminescentes do qual tornam-no adequado para esta aplicação.
[0047] 0 disco sensor é encaixado por pressão num furo (3) da estrutura (A) do dosímetro.
[0048] A estrutura (A) do dosímetro é feito de poli-imida, com o nome comercial "Kapton".
[0049] Tanto o disco sensor como a estrutura (A) , construídos através destes materiais, são radiotransparentes para energias superiores a 40 KVp.
[0050] A estrutura (A) tem uma série de furos (1), que são a identidade ou código único do dosímetro. As possíveis posições dos furos encontram-se num conjunto de três colunas e 14 filas. No entanto, apenas 24 furos estão feitos nas referidas posições. Para garantir a fiabilidade da leitura do código ou identidade, e para ser capaz de verificar que não existem erros, a localização dos furos dentro do conjunto mencionado deve respeitar as seguintes regras: 1 Deve haver exactamente 8 furos em cada uma das três colunas. Assim, se qualquer um dos furos não for detectado, será fácil determinar que ocorreu um erro. 1 Deve haver pelo menos um furo em cada fila. Assim, o sistema de identificação automática, quer seja o identificador autónomo ou o leitor de dosimetros, pode contar as filas e determinar se ocorreu um erro caso o número das mesmas não seja 14.
[0051] A disposição dos furos em três colunas permite criar o detector de identidade automático (no identificador autónomo ou no leitor de dosimetros) , por meio de apenas três ópticos para os 24 furos. Cada um destes sensores situa-se virado para uma das três colunas e o dosímetro é movido em frente das mesmas, na direcção das colunas, para que todas as filas passem à sua frente.
[0052] A regra da existência de pelo menos um furo por fila permite que o dosimetro seja movido por gravidade, o que simplifica consideravelmente o sistema. Esta asserção baseia-se no facto de, apesar de o movimento não ocorrer numa velocidade constante, o sistema de identificação automática ainda ter informações suficientes, já que sabe que quando deixa de detectar furos, o furo seguinte a ser detectado pertencerá à fila seguinte, independentemente do tempo decorrido entre eles.
[0053] 0 rebordo chanfrado de 2x2 mm (2) fornece a assimetria necessária para ser capaz de determinar a orientação do dosimetro. Tem a vantagem de poder ser detectado automaticamente pelo mesmo sensor óptico destinado a detectar os furos de codificação (1) do dosimetro, simplificando o sistema.
[0054] Tanto o rebordo chanfrado (2) e os furos (1) podem ser identificados por um operador humano, se necessário, simplesmente através dos seus sentidos.
[0055] 0 identificador autónomo é um equipamento que é ligado por meio da porta USB a um computador que executa o primeiro módulo da aplicação de software.
[0056] 0 identificador autónomo tem três sensores ópticos para medir a existência ou ausência de furos de codificação (1) em cada uma das posições do conjunto (A) do dosimetro. Este utiliza os mesmos sensores para detectar a posição do rebordo chanfrado (2) do dosimetro.
[0057] Os dosímetros movem-se dentro do identificador autónomo através da acção da gravidade, ao longo de um canal que os atravessa.
[0058] Utilizando a informação do rebordo chanfrado (2) do dosimetro, o identificador autónomo pode identificar os dosímetros independentemente da orientação com a qual passam pelo seu interior.
[0059] 0 leitor de dosímetros é principalmente composto por: a unidade de carregamento, o canal de transporte, a unidade de identificação, a unidade de irradiação, a unidade de aquecimento, a unidade de medição de luz e a unidade de recolha de dosímetros.
[0060] A unidade de carregamento extrai os dosímetros de um cartucho amovível e entrega-os ao canal de transporte.
[0061] 0 facto de o cartucho ser amovível tem a vantagem de, num sítio, poderem existir mais cartuchos do que máquinas. Assim, o operador pode encher manualmente ou por meio de uma máquina especialmente concebida para o efeito (abastecedor de cartuchos) , enquanto a máquina está a trabalhar automaticamente, utilizando o cartucho aí instalado.
[0062] Os dosímetros são removidos do cartucho por meio da utilização de um motor de passo, com uma haste oca e roscada que força um movimento linear num fuso com uma rotação restrita. Esta técnica tem a vantagem, comparando com outros como os imanes eléctricos, solenoides ou ligações de vareta_manivela_guia, que é muito menos agressiva e mais fácil de calibrar com precisão.
[0063] O canal de transporte está encarregue de mover o dosímetro através das várias estações, nas quais o accionamento deve ser efectuado.
[0064] Consiste num canal ou tubo com uma secção rectangular, através da qual o dosímetro se move de acordo com a sua dimensão maior, como resultado da força da gravidade. Ao longo do canal existem portas que bloqueiam a sua passagem, para o forçar a permanecer numa determinada estação, enquanto a porta permanece fechada. Adicionalmente, em cada porta existe uma barreira de luz infravermelha para detectar a presença do dosímetro. A utilização de luz infravermelha tem a vantagem, comparando com outros comprimentos de onda, de o ganho do tipo fotomultiplicador ser virtualmente nulo no referido comprimento de onda, por isso não pode introduzir ruído no sinal luminoso do dosímetro.
[0065] A unidade de identificação tem um funcionamento e um design semelhantes aos já descritos para o identificador autónomo, com a excepção de o leitor de dosímetros estar incorporado. Actua quando o dosímetro passa entre as estações que correspondem à estação de carregamento e à estação de irradiação.
[0066] A unidade de irradiação (Fig. 2), é capaz de irradiar o dosímetro, parado na estação do canal de transporte correspondente, numa dose conhecida. Este consiste num bloco sólido de aço inoxidável (5), dentro do qual foi feita uma saliência (5.0) para que um cilindro (6), também feito de aço inoxidável, rode de forma bastante apertada. 0 bloco tem um pequeno orifício (4) virado para a estação de irradiação, ao passo que o cilindro (6) tem ai uma fonte radioactiva na cavidade (8). A rotação do cilindro (6) pode ter a fonte virada para o orifício (4), onde o dosímetro é irradiado, sem a saída de radiações, ou mantém a fonte dentro do bloco, onde a sua radiação é completamente atenuada pela massa de aço.
[0067] 0 design do irradiador com a fonte localizada na periferia exterior de um cilindro sólido que roda dentro de um bloco sólido tem a vantagem, comparativamente a sistemas típicos, em que um guia forma a parte móvel da cobertura, na qual, por meio do sistema do cilindro, é possível colocar a fonte muito próximo do elemento a ser irradiado, enquanto que, tendo em conta que o guia deve ter uma grande espessura para desempenhar a função de cobertura, a fonte está sempre mais longe do objecto a ser irradiado. 0 facto de ser capaz de aproximar muito mais a fonte é muito importante, porque para alcançar a mesma intensidade de radiação ionizante, pode ser utilizada uma fonte mais pequena que terá muito menos radiação de fuga e permite a concepção de um irradiador com menos cobertura, mais leve e menos dispendioso e simplifica os requisitos administrativos para adquirir e utilizar a referida fonte, com uma actividade mais reduzida.
[0068] A unidade de aquecimento está encarregue de aquecer o sensor do dosímetro por meio de uma curva de temperatura com parâmetros programáveis, que aumenta sempre de forma linear. É importante para a curva de temperatura aumentar de forma linear para obter a interpretação correcta da curva de luz emitida pelo dosímetro. 0 aquecimento ocorre por meio de um fluxo de nitrogénio, que passou através de um tubo de aço inoxidável com uma secção reduzida. 0 tubo é montado ao provocar um curto-circuito na bobina de baixa tensão de um transformador. A bobina da fase elevada do referido transformador está ligada à tensão principal através de um TRIAC para controlar a alimentação. A temperatura do fluxo é medida por meio de um termo-acoplador, a informação do qual passa para um micro-controlador que decide a alimentação a ser entregue com o objectivo de produzir a curva programada. 0 micro-controlador desempenha a função de um regulador PID, mas os cálculos foram anteriormente realizados com precisão extrema num PC e armazenados em tabelas que são utilizadas pelo micro-controlador. Este processo permite utilizar um micro-controlador que não é demasiado potente nem demasiado rápido para realizar os cálculos em tempo real, que um muito mais potente não poderia realizar. Para além disso, evita-se a modelagem da resposta não-linear do termo-acoplador, já que os cálculos originais foram realizados com a curva real. Este último elemento também afecta a precisão.
[0069] Adicionalmente, a unidade de aquecimento regista tanto a curva de temperatura real alcançada como a curva de alimentação necessária para a alcançar. Estas curvas, e especificamente a curva de alimentação, são de especial interesse para a detecção antecipada de avarias na unidade de aquecimento. 0 segundo módulo da aplicação de software certifica-se de que tanto a diferença entre a curva real e a curva programada como a potência utilizada estão dentro dos limites estabelecidos. Cada parte de uma curva requer uma determinada potência, e se essa potência for superior ou inferior, activa um alarme que permite a detecção antecipada de uma avaria.
[0070] A unidade de medição de luz está encarregue de medir a luz emitida pelo sensor enquanto este é aquecido. Esta luz está directamente relacionada com a radiação ionizante recebida pelo sensor. Esta consiste num tubo fotomultiplicador que emite uma corrente de pulso para cada fotão de luz emitido pelo sensor. Um algoritmo matemático baseado em leis de estatísticas corrige o número de fotões contados por meio da probabilidade de um fotão a ser emitido, enquanto o pulso gerado pelo anterior está a ser produzido.
[0071] A curva de luz obtida é analisada automaticamente com o objectivo de determinar os pontos característicos que indicam a área de interesse para determinar a dose. Esta análise também determina o ruído de fundo, com o objectivo de o subtrair.
[0072] Um díodo emissor de luz, ou LED, pode ser activado sem a presença do dosímetro para verificar o funcionamento do tubo fotomultiplicador e do aparelho electrónico de contagem de fotões.
[0073] Um gerador de frequência interna pode substituir o sinal que vem do tubo fotomultiplicador, com o objectivo de verificar o funcionamento do aparelho electrónico que processa o referido sinal.
[0074] A unidade de recolha de dosímetros está encarregue de recolher e classificar os dosímetros que saem da extremidade inferior do canal.
[0075] A função de classificação é essencial, já que simplifica consideravelmente o trabalho do operador do leitor. São separados os dosímetros irradiados numa dose conhecida, os com dose zero, os que foram lidos normalmente, os que deram qualquer tipo de erro de identificação, os que deram uma dose atipicamente elevada, os que deram uma dose atipicamente reduzida, entre outros. Esta selecção realizada pela máquina evita que o operador tenha de a realizar manualmente.
[0076] A unidade de recolha de dosímetros (Fig. 3), consiste numa plataforma (13) que é capaz de deslizar num guia linear horizontal (14). Um ou vários recipientes (9 a 12) são montados na plataforma. Os recipientes são recipientes em forma de paralelipípedo, todos com a mesma altura e a mesma largura, mas com diferentes profundidades, o que lhes confere diferentes volumes e lhes permite várias combinações. Estes recipientes estão marcados com um código óptico de lado, que indica o tipo de dosímetro que devem conter.
[0077] Uma automação está encarregue de ler o código no lado do recipiente e colocar o dosímetro adequado à saída do canal. Com essa finalidade, a automação move a plataforma e, com ela, os recipientes.
[0078] Os recipientes podem ser facilmente removidos da plataforma. 0 operador pode então substituir os recipientes cheios por recipientes vazios no leitor, praticamente sem interrupções no trabalho do leitor.
[0079] 0 processo preferido a ser utilizado com o equipamento, descrito como a modalidade preferida, é o seguinte: 0 operador do equipamento de radioterapia ou radiodiagnóstico, executando o primeiro módulo da aplicação de software, abre o registo do paciente e introduz a técnica a ser aplicada. Em seguida, a aplicação pede os dados adicionais que possam ser necessários e, a partir dos mesmos, pede um dosimetro.
[0080] 0 operador passa um dos seus dosimetros não irradiados através do irradiador autónomo. A aplicação indica-lhe o local do corpo do paciente no qual o dosimetro deve ser fixo.
[0081] Se forem necessários mais dosimetros, a aplicação pede um novo dosimetro e procede como no caso anterior.
[0082] Assim que o procedimento médico tiver terminado, o operador remove os dosimetros do paciente e introduz os mesmos numa caixa ou recipiente que inclui uma pequena ranhura. É, por isso, impossível para o operador confundir-se e utilizar o mesmo dosimetro mais do que uma vez.
[0083] Tanto os dosimetros irradiados como os dosimetros não irradiados são periodicamente recolhidos e novos dosimetros apagados são entregues ao operador.
[0084] A vantagem de os dosimetros não utilizados também serem recolhidos é que é mantido um nível baixo e controlado, a dose natural ou de fundo que podem acumular.
[0085] Os dosimetros recolhidos passam para a instalação onde se encontram o leitor e o segundo módulo da aplicação de software. 0 último encontra-se num computador que é incorporado no próprio leitor de dosimetros.
[0086] No leitor, os dosímetros irradiados são lidos e os que não foram utilizados são apagados.
[0087] As informações dos dosímetros lidos passam para o terceiro módulo da aplicação de software, que avalia todas as informações e as transmite para as pessoas relevantes.
Lisboa,

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um equipamento para a medição de doses de radiação ionizante, dedicado a medir as doses para pacientes no campo do radiodiagnóstico, caracterizado por compreender: - vários dosimetros, cada um formado por uma estrutura com uma forma de paralelipipedo e com um rebordo chanfrado (2) num dos cantos, a estrutura tendo uma série de furos (1) situados num conjunto de colunas e filas e a estrutura tendo um furo (3) onde o sensor de radiação que é formado por um disco termo-luminescente é encaixado por pressão; - um identificador de dosimetros autónomo, que tem sensores ópticos para medir a existência ou ausência de furos (1) e a posição do rebordo chanfrado (2); - um leitor de dosimetros automático, que é formado por uma unidade de carregamento, um canal de transporte, uma unidade de identificação, uma unidade de irradiação, uma unidade de aquecimento, uma unidade de medição de luz e uma unidade de recolha de dosimetros; - e uma aplicação de software num computador, configurada para calcular as doses de acordo com as doses individuais recebidas por cada um dos dosimetros, e a posição das mesmas no corpo do paciente.
  2. 2. 0 equipamento para a medição das doses de radiação ionizante dedicado a medir as doses para pacientes no campo de radiodiagnóstico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o seu dosimetro ter um sensor feito de fluoreto de litio dopado.
  3. 3. 0 equipamento para a medição das doses de radiação ionizante dedicado a medir as doses para pacientes no campo de radiodiagnóstico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o seu dosimetro ter uma estrutura feita de poli-imida.
  4. 4. 0 equipamento para a medição das doses de radiação ionizante dedicado a medir as doses para pacientes no campo de radiodiagnóstico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o seu dosimetro ter 3 colunas e 14 filas.
  5. 5. 0 equipamento para a medição das doses de radiação ionizante dedicado a medir as doses para pacientes no campo de radiodiagnóstico de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o seu dosimetro ter exactamente 8 furos em cada uma das 3 colunas e de ser obrigatório pelo menos um furo em cada fila.
  6. 6. 0 equipamento para a medição das doses de radiação ionizante dedicado a medir as doses para pacientes no campo de radiodiagnóstico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o seu identificador de dosimetros autónomo ter 3 sensores ópticos.
  7. 7. 0 equipamento para a medição de doses de radiação ionizante dedicado a medir as doses para pacientes no campo do radiodiagnóstico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a sua unidade de irradiação consistir num bloco sólido de aço inoxidável (5) , dentro do qual uma saliência foi feita para que um cilindro (6) que tem uma fonte radioactiva numa cavidade (8) tenha um pequeno orifício (4) virado para a fonte radioactiva quando o cilindro (6) roda.
  8. 8. 0 equipamento para medir as doses de radiação ionizante dedicado a medir as doses para pacientes no campo de radiodiagnóstico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a unidade de aquecimento medir a temperatura do fluxo de nitrogénio por meio de um termo-acoplador e por as informações passarem por um micro-controlador que regista, calcula e compara a curva de temperatura real e a curva de potência para a detecção antecipada de anomalias.
  9. 9. 0 equipamento para medir as doses de radiação ionizante dedicado a medir as doses para pacientes no campo de radiodiagnóstico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a sua unidade de medição de luz consistir num tubo fotomultiplicador que emite uma corrente de pulso por cada fotão de luz emitido pelo sensor do dosimetro.
  10. 10. 0 equipamento para medir as doses de radiação ionizante dedicado a medir as doses para pacientes no campo de radiodiagnóstico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a sua unidade de recolha de dosimetros consistir numa plataforma (13) que é capaz de deslizar num guia linear (14), e por vários recipientes (9 a 12) com códigos de lado serem montados na plataforma (13), e por ter um sistema de recolha para dosimetros que os classifica nesses recipientes.
  11. 11. A utilização de um equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-10 para a medição de doses de radiação ionizante, sendo dedicado a medir as doses para pacientes no campo de radiodiagnóstico, caracterizado por compreender os seguintes passos: • 0 primeiro módulo da aplicação de computador é aberto com os dados de paciente e pede informações adicionais. Por fim, pede um dosimetro; 0 operador passa um dos seus dosimetros não irradiados através do irradiador autónomo; • 0 primeiro módulo da aplicação indica o local do corpo do paciente no qual o dosimetro deve ser colocado; • Assim que o dosimetro é colocado no corpo do paciente, é realizada a irradiação; • Quando a irradiação tiver terminado, o dosimetro é retirado do corpo do paciente e colocado numa caixa reservada a dosimetros irradiados, de forma a não ser confundido; • Ambas as caixas, a com dosimetros irradiados e a com dosimetros não utilizados, são periodicamente recolhidas e renovadas e são enviadas para o local onde se encontra o leitor de dosimetros; • Nesse local, utilizando o segundo módulo de software, o leitor de dosimetros lê os dosimetros; e • Assim que todas as informações obtidas do primeiro e segundo módulos forem recolhidas, o computador utiliza um terceiro módulo que avalia toda as informações. Lisboa,
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