PT2220366E - Turbina de fluxo cruzado - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO
Turbina de fluxo cruzado 0 presente invento refere-se a uma turbina eólica de fluxo cruzado, normalmente com um eixo vertical.
As turbinas eólicas com eixo vertical conhecidas são constituídas normalmente por corpos de rotor aproximadamente cilíndricos, incluindo várias pás de impulso roscadas, com diferentes formas, cuja rotação é provocada pelo impulso de um fluido na superfície das pás. 0 rotor roda com um eixo perpendicular à direcção do vento, enquanto as pás axiais (isto é, tendo uma altura que se desenvolve paralelamente ao eixo de rotação da turbina) se deslocam na mesma direcção. Os exemplos típicos são representados pelos rotores Savonius. A peculiaridade destas máquinas é a sua baixa velocidade de rotação: o binário motor é elevado, mas a eficiência é normalmente pobre.
Este tipo tem a vantagem assinalável de não exigir ser orientado de acordo com a direcção do vento. Diferencia-se pelas seguintes características: aplicações de baixa potência, operação não dependente da direcção do vento, relação de corte baixa, nível de emissão de ruído baixo e impacto visual baixo.
Em particular, a turbina Savonius explora o princípio de canalização do único escoamento de impulso dentro de um canal determinado pelo acoplamento de apenas duas pás opostas, também envolvendo um binário de saída.
As patentes US7056082A, que é a técnica anterior mais próxima, NL9009718 e FR 2541734 revelam diferentes exemplos de turbinas eólicas, nas quais as múltiplas pás definem espaços inter-pás tendo uma altura constante. 1 0 problema técnica subjacente ao presente invento consiste em proporcionar uma turbina eólica com melhor desempenho em relação às conhecidas. Este problema é resolvido por uma turbina eólica tal como está definido na reivindicação 1 seguintes.
Seguidamente, serão apresentadas duas formas de realização de uma turbina de acordo com o presente invento, proporcionadas com um objectivo exemplificativo e não limitativo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: A figura 1 mostra a turbina como um todo, quando o eixo está disposto verticalmente, com a indicação dos escoamentos de ar.
As figuras 2 a 10 mostram a montagem passo a passo das várias partes da turbina da figura 1. A figura 11 mostra, na turbina da figura 1, a divisão do escoamento de ar que, depois de ter embatido na pá, se divide em quatro fluxos para passar através dos canais de transporte que ligam a pá anterior às pás opostas. A figura 12 segue-se à figura 11, para indicar com precisão as várias partes ilustradas. A figura 13 ilustra axonometricamente num corte o arranjo dos vários transportadores sobrepostos na turbina da figura 1. A figura 14 ilustra pela frente e num corte o arranjo dos vários transportadores sobrepostos e identifica o plano de corte das seguintes figuras 15, 16, 17, 18. A figura 15 mostra, de acordo com o dito corte horizontal, as várias pás que compõem os perfis indicados. A figura 16 mostra, de acordo com o dito corte horizontal, as várias superfícies que delimitam um canal de 2 transporte, identificando quatro pás que, montadas adjacentes aos elementos de transporte, definem a geometria dos canais de transporte. A figura 17 mostra o escoamento através de um canal de transporte, de uma pá para a sua pá oposta. A figura 18 ilustra o fluxo cruzando-se em dois canais de transporte ortogonais e sobrepostos. A figura 19 é um corte vertical incluindo o eixo horizontal dos canais de transporte entre as pás da figura 1. A figura 20 é um corte axial incluindo o eixo dos canais de transporte entre as pás da figura 1. A figura 21 ilustra axonometricamente o corte da figura 20 . A figura 22 ilustra axonometricamente um elemento de transporte. A figura 23 ilustra alguns cortes do dito transportador. A figura 24 ilustra pela frente os passos de montagem para a sobreposição dos transportadores.
As figuras 25, 26 e 27 ilustram algumas variantes da turbina das figuras anteriores.
Com referência à figura 1, uma turbina 1000 está equipada com quatro pás idênticas 800a, 800b, 800c, 800d, opostas duas a duas, na qual o escoamento de ar ou outro escoamento de fluido de accionamento entra por uma pá e sai pela pá oposta. As quatro pás são mantidas na sua sede, estando encerradas entre uma plataforma com forma superior 300a e uma plataforma com forma inferior 300b. Um escoamento de ar F em movimento que embate na turbina, envolvendo duas pás adjacentes 800a e 800b, será dividido em dois fluxos Fl, F2 dirigidos para essas pás. 3
Em ligação com a pá 800a, o escoamento F1 relacionado com esta embaterá na própria pá na primeira parte do seu percurso, provocando um impulso de entrada para essa pá 800a. Subsequentemente (figura 11), o escoamento F1 é dividido verticalmente em quatro fluxos paralelos menores Fia, Flb, Flc, Fld para passar através dos canais de transporte 901 a, 901 b, 901 c, 901 d que saem da sua parte traseira, para se envolverem à saída da pá oposta 800c que, mesmo estando a sotavento, é activa para o impulso de saída (figura 17).
Com referência à pá 800b, o escoamento F2 com ela relacionada irá dividir-se em cinco fluxos paralelos menores para passar através dos canais de transporte 902a, 902b, 902c, 902d, 902e (nenhum visível na figura 1, mas ilustrados na figura 20), que saem da sua parte traseira, para se envolverem à saída da pá oposta 800d que, mesmo estando a sotavento estará também activa.
Tem-se verificado que cada um dos canais 902a, 902e tem uma área de secção transversal que é metade da dos canais restantes 902b, 902c, 902d, e assim, mesmo que os canais que ligam as pás 800b e 800d sejam cinco, o seu caudal é igual, como um todo, ao dos quatro canais ortogonais 901 a, 901 b, 901 c, 901 d.
Os escoamentos Fia, Flb, Flc, Fld que atravessam os canais da série 901 são perpendiculares aos escoamentos F2a, F2b, F2c, F2d, F2e que atravessam os canais da série 902, mas sem qualquer interferência entre estes escoamentos perpendiculares, porque são canalizados separadamente, graças à geometria específica dos ditos canais determinada pela presença dos elementos de transporte 1201a, 1201b, 1201c, 1201d, 1201e, 1201f, 1201g, 1201h (ver figuras 3 a 10) empilhados no veio de transmissão 400. 4 A forma de realização preferida do presente invento, é descrita de seguida, e compreende uma turbina 1000 com quatro pás idênticas 800a, 800b, 800c, 800d dispostas de forma a seguir uma repetição polar com uma rotação em torno do eixo Z 500, cuja altura se desenvolve de acordo com o eixo 500 da própria turbina. A turbina 1000 roda a uma velocidade W241 em torno do seu eixo 500, se o vento lhe tiver embatido ou, mais em geral, se imersa num fluido em movimento, chamado "fluido de acionamento" 600, proveniente de qualquer direcção cujo vector direccional tenha o seu principal componente compreendido no plano XY 700, ortogonal ao eixo Z 500. A turbina compreende quatro pás de impulso idênticas 800a, 800b, 800c, 800d, caracterizadas por um perfil de asa com uma forma aproximada de gota 801, cada uma das suas secções de acordo com um plano paralelo ao plano XY rodando 90° em torno do eixo Z, em relação umas às outras. A projecção no plano XY da secção de cada pá compreende uma geometria na qual o perímetro 801 está descrito como segue, com referência à figura 3.
Com referência à pá 800a, cujo perímetro é considerado como avançando no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio a partir do ponto 5, é proporcionada uma primeira secção, começando no ponto 5 e terminando no ponto 6, chamado "perfil de impulso côncavo" 1, tendo um ou mais centros de curvatura, começando no ponto 5 mais distante do eixo Z 500. 0 dito perfil de impulso é adequado para capturar o escoamento do fluido de accionamento 600 (figuras 6) recebendo desta forma a pressão de impulso que, aplicada ao longo de toda a altura 802 da pá, produz um momento de impulso resultante FS 221, figura 17, cujo componente no plano XY 700 perpendicular ao eixo Z está afastado do eixo Z numa distância chamada "braço 5 A" 211. Este componente 700 produz um "binário motor de impulso" MS 201 colocando a turbina 1000 em rotação. Este "perfil de impulso côncavo" termina no ponto 6, no qual a sua tangente está paralela a um dos eixos X ou Y (considerado solidário com a turbina) . O ponto 6 é também a intersecção do plano de corte com o segmento SI da figura 13. O dito perfil de impulso 1 é prolongado, após o ponto 6, para o "perfil de transporte rectilíneo" 2 paralelo a um dos eixos X e Y e tangente à extremidade 6 do "perfil de impulso côncavo" 1 mais próximo do eixo Z. Este perfil de transporte rectilíneo 2 começa no ponto 6 e termina no ponto 7. A sua distância de um dos eixos das direcções ortogonais principais X e Y sendo paralelas a estes, é chamada "meia largura do fluxo de impulso transportado" 21 e o seu ponto terminal 7, em relação à sua direcção principal a ela perpendicular, está a uma distância 20 que resulta igual a "meia largura do fluxo de impulso transportado" 21.
Seguidamente, é considerado um "perfil de volume" 3, começando no ponto 7 e terminando no ponto 8, ortogonal ao "perfil de transporte rectilíneo" 2. Está afastado, de um dos eixos das principais direcções ortogonais X e Y e estando-lhe paralelo, numa distância 25 que é igual a "meia largura do fluxo de impulso transportado" 21 e termina no ponto 8, possivelmente em conjunto ou não.
Seguidamente, é considerado o "perfil convexo de resistência ao avanço" 4, com um ou mais centros de curvatura terminando no início do "perfil de impulso côncavo" 5. É proporcionado para que o fluido de arrastamento 600 embata nele, sem reter qualquer escoamento de fluido.
Com referência à pá 800a, o escoamento do fluido de accionamento é transportado numa conduta (canal de impulso 6 transportado), as suas paredes verticais sendo constituídas com início no ponto 5 pelos perfis verticais 1, 2, pela parede 1207, pelo perfil 3 da pá 800b. As restantes paredes que definem a conduta são os planos 1204, Ws 1204' do transportador inferior (figura 16) e os planos correspondentes do transportador sobreposto, não ilustrado. A "meia largura do fluxo de impulso transportado" 21 é proporcionado para definir uma série de canais de transporte sobrepostos 901 a, 901 b, 901 c, 901 de/ ou 902a, 902b, 902c, 902d, 902e, a sua largura B 22 sendo igual ao dobro da "meia largura A do fluxo de impulso transportado" 21. Os quatro meios canais AI 911, A2 912, Bl, 921 e B2 922 determinados pela montagem das quatro pás 800a, 800b, 800c, 800d são coincidentes e paralelos dois a dois e provocam um "cruzamento central ortogonal" 931 no qual os escoamentos de fluido de impulso transportado convergem sem terem contacto mútuo e, assim, sem qualquer interferência mútua. Desta forma, é determinada uma série de canais de transporte 901a, 901b, 901c, 901d, paralelos ao eixo X, e uma série de canais de transporte 902a, 902b, 902c, 902d paralelos ao eixo Y.
Assim, a parte F1 do escoamento de fluido de accionamento que embate numa primeira pá, por exemplo 800a, provoca uma força de impulso, depois entra na série de canais de transporte 901 a, 901 b, 901 c, 901 d gerados pelos transportadores (divisão nos fluxos Fia, Flb, Flc, Fld), sendo então recolhido à sua salda, para dar à pá oposta 800c um binário de saída. A outra parte F2 do escoamento de fluido de accionamento F embate na pá 800b ortogonal à dita primeira pá 800a, depois entra numa série de canais de transporte 902a, 902b, 902c, 902d, 902e ortogonais aos mencionados acima, para impedir qualquer interferência. A série de canais de transporte 901 a, 901 b, 7 901 c, 901 d está disposta para que o próprio escoamento de fluido saia pela outra perna do cana, gerando um "impulso de saída FC" 223 na parede côncava 1 da pá oposta 800d voltada para a parte oposta em relação à fonte do escoamento de fluido. O impulso de saída FC, equivalente ao momento resultante da pressão de impulso do escoamento de fluido à saída que embate ao longo de toda a altura 802 da pá 800c provoca, graças ao "braço de saída C" 213, o "binário motor MC" 202. A torre de transporte 1200 compreende uma série de transportadores 1201 (figuras 7 e 8) idênticos uns aos outros, cada um deles rodado 90° em relação ao precedente e sobreposto com o último, de acordo com o eixo Z 500. Uma tal configuração cria uma série de canais idênticos uns aos outros (canais de transporte), cada um rodado 90° em relação ao precedente e sobreposto com o último.
Desta forma, cada escoamento de fluido proveniente de uma série de canais ortogonais 901 a, 901 b, 901 c, 901 d e das outras séries 902a, 902b, 902c, 902d, 902e é dividido e encaminhado para produzir à saída o impulso de saída respectivo.
Com referência ao ponto F da figura 22, a parte central de cada transportador 1201 compreende uma placa central 1202 tendo duas faces lisas e paralelas ao plano XY 700 com geometria quadrada, a face superior chamada Ws e a face inferior chamada Wi. De cada um dos dois lados superiores opostos 1223 do perímetro da face Ws saem duas superfícies inclinadas, com a mesma área inclinada, chamadas rampas de transporte 1204.
Cada uma delas é a face de um corpo prismático tendo um triângulo rectângulo 1224 como base, e gerado pela hipotenusa 1225 do dito triângulo rectângulo. A face 1236 gerada pelo cateto mais comprido 1226 está disposta paralelamente ao plano 8 ΧΥ 700 por baixo do nível da face Wi. A face 1228 gerada pelo cateto mais curto 1227 é perpendicular ao dito plano.
Um corpo prismático idêntico ao descrito acima está ligado a cada um dos dois lados inferiores opostos 1213 pertencentes à face inferior Wi, mas dispostos numa posição para que a rampa 1214 parta do dito lado num sentido ascendente. Assim, a face 1206 gerada pelo cateto mais comprido 1216 é colocada paralelamente ao plano XY 700 na face Ws. A face 1207 gerada pelo cateto mais curto 1217 é perpendicular a esse plano. As faces 1204 e 1214 são chamadas rampas deflectoras. As faces 1207 e 1228 são chamadas paredes de transporte. Assim, a parte inferior de cada transportador 1201, tal como descrito acima, é colocada de forma idêntica em relação à dita parte superior se o dito transportador rodar 90°. Então, as faces 1236 e 1206 representam a face correspondente dos prismas acima descritos. A sobreposição de mais transportadores, tal como descrito acima, que levam as faces 1206 e 1236 a encaixar-se entre si, geram percursos canalizados ortogonais e sobrepostos (canais 901 a, 901 b, 901 c, 901 d, 902 a, 902 b, 902 c, 902 d, 902 e) no qual passa o fluxo que vem das pás. Esta configuração permite que os escoamentos ortogonais não interfiram entre si. 0 furo central 1208 permite o alinhamento de acordo com o eixo com o veio de transmissão 400. Desta forma, ambos os canais de transporte podem gerar um "binário de accionamento de impulso" (quando o fluido embate nas paredes de impulso à entrada do canal) e um torque de accionamento de cauda (quando o fluido colide na parede de impulso à saída do canal na parede côncava da pá oposta).
Duas plataformas configuradas 300 fecham o conjunto "pás, estrutura de transporte", criando uma estrutura ensanduichada. As plataformas 300, ligadas adequadamente ao veio de 9 transmissão, transferem o binário motor da turbina 1000 para o próprio veio. O veio de transmissão 400 é o elemento apontado para a transferência para qualquer tipo de unidade de extremidade do binário motor da turbina 1000.
Em conclusão, na turbina acima descrita, quatro pás axiais 800a, 800b, 800c, 800d, opostos duas a duas, definem um canal delimitado pelo intradorso e pelo extradorso das pás, o escoamento de ar ou o escoamento de qualquer outro fluido entrando por uma pá e saindo pela pá oposta através de um tal canal.
Com referência às figuras 25 e 26, uma primeira variante da turbina descrita anteriormente é revelada de seguida, na qual cada pá tem o mesmo perfil e a mesma secção das quatro pás 800a, 800b, 800c, 800d, e é ainda constituída pelo empilhamento axial de módulos de pás 801.
Cada módulo tem uma interface de ligação 802 num perímetro da base inferior 804, pronta para a ligação ao próprio módulo, quer por uma interface adequada formada na plataforma de base 300a, quer por uma interface adequada 808 formada no perímetro da base superior 803. Esta configuração do módulo de pá permite obter-se, através do empilhamento de mais módulos, o comprimento axial pretendido da pá para obter a proporcionalidade da turbina de fluxo cruzado. A interface formada no perímetro da base superior 803 pode também executar a ligação do próprio módulo por meio de uma interface adequada formada na plataforma superior 300b. A altura H do módulo de pá está ligada à altura da série de módulos de deflexão e transporte que permanecem empilhadas no veio de transmissão para garantir a réplica do empilhamento modular e para garantir a coincidência modular dos furos 10 dispostos para a ligação mecânica entre módulos de pá e os módulos de deflexão e transporte.
Cada módulo de pá 801 tem suportes adequados nas paredes 805 e 806, prontos para a ligação do próprio módulo de pá com o módulo adjacente de deflexão e transporte.
Mais precisamente, na parede 805, e também na parede 806, uma série de furos 801 estão dispostos alinhados verticalmente para serem progressivamente usados como ligação mecânica na montagem, seguindo com o empilhamento subsequente dos componentes da turbina. Os furos estão prontos para ligar as paredes 805, 806 à parede 302 do módulo de deflexão e transporte. 0 módulo de pá tem uma parede vertical 807 localizada entre as paredes 805 e 806. É colocada num ângulo de 45° em relação às duas paredes e tem uma série de furos 812 prontos para a ligação do módulo da pá ao plano 303 do módulo de deflexão e transporte e, através deste último, ao veio de transmissão 400 da turbina. 0 fundo do módulo de pá 804 que representa a "nervura de reforço" do elemento estrutural da pá em diferentes alturas parciais determinadas pelas alturas dos próprios módulos de pá. No fundo 804, próximo do ponto, é feito um furo 809, actuando como um furo de embornal para a descarga da água e como passagem para o tirante 810 da contenção axial dos módulos de pá que compõem a turbina. 0 tirante 810, com comprimento calibrado, é roscado em cima à plataforma superior 300p e roscado em baixo à plataforma de base 300a para manter comprimidos os módulos de pá 801 entre as duas plataformas 300b e 300a. Esta ligação ocorre no ponto da pá no qual a tensão de impulso é maior devido ao fluido de accionamento. 11
Com referência à figura 27, uma segunda variante da turbina é tal que cada módulo de transporte e deflexão 301 é feito pelo empilhamento axial de dois sub-módulos idênticos 302 tendo uma interface de acoplamento universal para realizar o plano 303, a ser empilhado axialmente e a estar também ligado aos módulos de pá adjacente. O módulo de deflexão e transporte tem uma plataforma central 1202 e duas rampas laterais 1204. A plataforma central oferece uma superfície lisa Ws desde o lado oposto até às rampas de transporte, enquanto que do lado Wi das rampas, oposto ao anterior, oferece um baixo relevo 322 pronto a alojar uma placa de ligação anular 341 apta a ligar, por furos da parede 307, os módulos de pá ao veio de transmissão e suporte 400 da turbina. 0 baixo relevo 322 tem uma profundidade de pelo menos metade da espessura da placa 341.
Dois sub-módulos de deflexão 302 estão acoplados voltados para os baixos relevos 322, encerrando a placa 341 no volume formado.
Na face 323 são proporcionados dois pares de elementos de fixação, um macho 324 e uma fêmea 325, prontos para ligarem de forma rígida os sub-módulos 302 entre si. Os quatro suportes 324 e 325 são usados para aparar a placa 341 para colocar os eixos dos quatro furos 342 alinhados diagonalmente com os furos 802 dos módulos de pá 801. Este alinhamento permite a ligação dos módulos de pá através do furos 812 da parede 807 alinhado com o furo roscado 342 na placa 341.
Numa outra variante, quer a plataforma inferior, quer a plataforma superior, são proporcionadas com uma estrutura de interface para o módulo de pá. 12
Tendo descrito algumas formas de realização do presente invento, especifica-se que, não só estas formas de realização devem ser protegidas, como a protecção se estende a todas as variantes obteníveis pela aplicação das características explicadas, tal como está definido nas reivindicações seguinte.
Lisboa, 21 de Março de 2012. 13

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Turbina de fluxo cruzado (1000) proporcionada com quatro pás axiais (800a, 800b, 800c, 800d), opostas duas a duas, na qual um escoamento de arrastamento de ar entra por uma pás e sai pela pá oposta, através de um canal definido pelo intradorso e extradorso da pá, e na qual a rotação é transmitida a um veio de transmissão (400), as quatro pás sendo substancialmente idênticas umas às outras e estando colocadas seguindo uma repetição polar com uma rotação em torno do eixo Z (500), cuja altura se desenvolve de acordo com o eixo (500) da própria turbina, caracterizada por compreender canais de transporte ligando uma tal pá à pá oposta, pelo que um escoamento de fluido de arrastamento que entra por uma pá é dividido em fluxos menores, os ditos canais de transporte sendo obtidos por empilhamento axial de mais elementos de transporte (1201), compreendendo: - uma placa central (1202) com uma geometria quadrada e tendo no seu centro um furo para um eixo e com duas faces lisas e paralelas, nomeadamente uma face superior (Ws) e uma face inferior (Wi); - um ressalto voltado para baixo, ressaltando de cada um dos dois lados opostos; - um ressalto voltado para cima, ressaltando de cada um dos lados opostos restantes.
  2. 2. Turbina de acordo com a reivindicação 1, na qual as quatro pás (800a, 800b, 800c, 800d) são mantidas numa posição encerrada entre uma plataforma tendo uma determinada forma 1 superior (300a) e uma plataforma tendo uma determinada forma inferior (300b).
  3. 3. Turbina de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, na qual os canais de transporte que ligam duas pás opostas são perpendiculares aos canais de transporte que ligam as duas pás opostas restantes, cada um dos ditos elementos de transporte (1201) estando rodado 90° em relação ao precedente.
  4. 4. Turbina de acordo com a reivindicação 1, na qual cada uma das ditas projecções tem a forma de uma cunha.
  5. 5. Turbina de acordo com a reivindicação 4, na qual a partir de cada um dos dois lados opostos superiores (1223) do perímetro da face (Ws) partem duas superfícies inclinadas, com a mesma superfície inclinada, chamadas rampas de transporte (1204) de escoamentos ortogonais, cada uma delas sendo a face de um corpo prismático tendo um triângulo rectângulo (1224) como base e gerada pela hipotenusa (1225) do dito triângulo rectângulo, a face (1236) gerada pelo cateto mais comprido (1226) estando disposto em paralelo ao plano XY (700) sob o nível da face (Wi), a face (1228) gerada pelo cateto mais pequeno (1227) estando perpendicular ao dito plano, um corpo prismático idêntico ao descrito acima estando ligado a cada um dos dois lados opostos inferiores (1213) pertencendo à face inferior (Wi), mas situado numa posição tal que a rampa (1214) parte do dito lado num sentido ascendente, a face (1206) gerada pelo cateto mais comprido (1216) estando situada em paralelo ao 2 plano XY (700) na face (Ws) e a face (1207) gerada pelo cateto mais curto (1217) estando perpendicular a este plano.
  6. 6 . Turbina de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, na qual os ditos elementos de transporte (1201) transmitem ao veio de transmissão (400) a rotação gerada pelas ditas pás (800a, 800b, 800c, 800d).
  7. 7. Turbina de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, na qual o dito veio de transmissão (400) é vertical.
  8. 8. Turbina de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 1 a 6, na qual o dito veio de transmissão (400) é vertical.
  9. 9. Turbina de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, na qual cada pá (800a) tem um perfil de asa aproximadamente em forma de gota (801) com uma base rectilinea (3) proporcionada com duas extremidades (2,8), uma secção (7) rectilinea e perpendicular à base (3) partindo da primeira extremidade (2), e depois uma secção curvilinea (1) terminando com um ponto (5), ligado à outra extremidade (8) da base (3) por uma secção curvilinea (4).
  10. 10. Turbina de acordo com a reivindicação 1, na qual cada pá é constituída por um conjunto de módulos empilhados axialmente.
  11. 11. Turbina de acordo com a reivindicação 1, na qual cada elemento de transporte (301) é feito pelo acoplamento de 3 dois sub-módulos de elemento de transporte e de deflexão (302) .
  12. 12. Turbina de acordo com a reivindicação 2, na qual a plataforma inferior e a plataforma superior são ambas proporcionadas com uma estrutura de interface para o módulo de pás.
  13. 13. Turbina de acordo com a reivindicação 11, na qual dois sub-módulos de deflexão (302) são acoplados de forma a fazer face a relevos baixos (322) e a encerrar no volume formado uma placa de ligação anular (341) susceptível de ligar o módulos de pás através de furos nas paredes (807) ao veio de transmissão e de suporte (400) da turbina. Lisboa, 21 de Março de 2012. 4
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