PT2209560E - Sistema de comando de revestimento por pulverização de pó e a sua combinação com um dispositivo de distribuição de pó ou com um dispositivo de revestimento por pulverização de pó - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO

"SISTEMA DE COMANDO DE REVESTIMENTO POR PULVERIZAÇÃO DE PÓ E A SUA COMBINAÇÃO COM UM DISPOSITIVO DE DISTRIBUIÇÃO DE PÓ OU COM UM DISPOSITIVO DE REVESTIMENTO POR PULVERIZAÇÃO DE PÓ" A presente invenção refere-se a um sistema de comando de revestimento por pulverização de pó e à sua combinação com um dispositivo de distribuição de pó ou com um equipamento de distribuição de revestimento por pulverização de pó de acordo com o definido nas reivindicações. Um sistema de controlo de revestimento de pulverização de pó de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 é conhecido do documento US 6 382 521 BI. A presente invenção refere-se também a tais aparelhos de distribuição de pó e a equipamento de revestimento de pulverização de pó que compreende um injetor que serve como bomba de pó e que compreende uma bomba de pó de fase densa.

As bombas de pó de fase densa compreendem pelo menos uma câmara de distribuição dotada de uma válvula de entrada de pó e de uma válvula de saida de pó. A câmara de distribuição está, de um modo alternativo, associada a uma fonte de vácuo durante uma fase de sucção e a uma fonte de transporte de ar comprimido durante uma fase de descarga. 0 vácuo da referida fonte de vácuo aspira o pó através da válvula de entrada de pó aberta para que passe para o interior da câmara de distribuição ao mesmo tempo que a válvula de entrada de pó é fechada. 0 ar comprimido transportado desde a origem de transporte de ar comprimido descarrega o pó do interior da câmara de distribuição através da válvula de saida aberta enquanto que a válvula 2 de entrada está fechada. A maioria das bombas de pó de fase densa compreende duas câmaras de distribuição que funcionam de um modo mutuamente desfasado no tempo de modo a que, alternadamente, o pó de revestimento seja aspirado de cada uma das vezes para o interior de uma câmara de distribuição ao mesmo tempo que a outra câmara de distribuição relevante se encontra a descarregar pó de revestimento. São conhecidos diferentes tipos de distribuição de pó de revestimento contendo uma bomba de pó de fase densa, por exemplo a partir dos documentos que se seguem e que se encontram aqui incorporados a titulo de referência: JP 09/071325 A, DE 196 11 533 B4, US 2000/0193704 AI (= EP 1 644 131 A2), US 7 150 585 B2 (= WO 2004/087331 AI) e US 2005/0178325 AI (= EP 1 566 352 A2) . Uma entrada de vácuo de pelo menos uma das duas câmaras de distribuição e em algumas formas de realização também a entrada de ar comprimido da câmara de distribuição está/estão cheia(s) com um filtro permeável ao ar mas não ao pó de revestimento. O material de filtro preferido é um material sinterizado. Predominantemente a entrada de pó e as válvulas de saída são válvulas de manga flexível. A quantidade de pó por unidade de tempo - de aqui em diante a velocidade de pó - distribuída por uma bomba de pó de fase densa depende em particular do tamanho (volume) da câmara de alimentação, da frequência à qual o pó de revestimento é aspirado para o interior da câmara de distribuição e depois fazer a sua descarga a partir da mesma, da magnitude do vácuo, do tempo durante o qual a válvula de entrada de pó se encontra aberta a sucção e das impedâncias de fluxo nas condutas de pó a montante da bomba de fase densa e em especial a jusante da mesma. As impedâncias de fluxo dependem em particular do comprimento 3 e da secção interna em corte transversal das condutas de pó, em especial das mangueiras de pó. 0 ar comprimido de transporte mistura-se muito pouco com o pó de revestimento que o empurra através da válvula de saída do pó para o exterior da câmara de distribuição.

Aplicam-se condições diferentes para bombas de pó na fase diluída que usam injetores como bombas de pó para distribuir o pó de revestimento. Usando uma corrente de ar comprimido de transporte é gerado um vácuo parcial no injetor. Este vácuo parcial aspira o pó de revestimento para o fluxo de transporte de ar comprimido. A mistura do pó e da corrente de ar comprimido de transporte move-se desde um injetor para um local alvo, por exemplo para uma lata ou para uma ferramenta de pulverização. A velocidade de distribuição do pó a partir do injetor depende da velocidade do ar comprimido de transporte que passa através do injetor. Um equipamento de revestimento de pó por pulverização equipado com um injetor encontra-se apresentado de um modo ilustrativo no documento US 4,284,032 que se encontra aqui incorporado a título de referência. O documento US 4,357,900 que se encontra aqui incorporado a título de referência revela um equipamento de revestimento de pó por pulverização em que os objetos a serem revestidos são movidos através de uma cabina na qual são automaticamente revestidos por intermédio de ferramentas de pulverização impulsionadas por sensores, em que um dos referidos sensores notifica uma unidade de controlo quando um objeto a ser revestido se encontra a ser movido para o interior da referida cabina de modo a que a ferramenta de pulverização possa ser ativada quando o referido objeto se move para dentro da amplitude de revestimento da referida ferramenta. Um outro sensor determina o tipo de objeto envolvido, determinando os 4 sinais elétricos transmitidos por este segundo sensor a taxa de pó a ser depositada no referido objeto. 0 documento EP 0 412 289 Bl, que se encontra aqui incorporado a titulo de referência, revela um aparelho de revestimento eletrostático por pulverização de pó que apresenta um injetor e meios para manter constante a quantidade total de ar introduzido no interior da ferramenta de pulverização e que consiste pelo ar comprimido de transporte e de ar suplementar que é adicionado à corrente de pó. 0 documento EP 0 636 420 A2 revela um aparelho de revestimento por pulverização de pó dotado de um controlo que permite o acerto da velocidade de distribuição de pó e - dependendo desse ajustamento e do uso de funções armazenadas - o ajuste da velocidade de transporte de ar comprimido e de uma velocidade de ar comprimido adicional. Tais funções são armazenadas sob a forma de um gráfico.

No estado da técnica, os controladores computadorizados usados para o equipamento de revestimento por pulverização de pó que apresentam injetores são diferentes dos usados com o equipamento de revestimento por pulverização de pó que apresentam bombas de pó de fase densa. O objetivo da presente invenção é tornar exequível a redução no número de componentes requeridos.

Este problema é resolvido na presente invenção através das características da reivindicação 1. 0 sistema de controlo de revestimento por pulverização da presente invenção é programado de um modo que pode ser, de um modo alternado, usado para operar equipamento de revestimento por pulverização de pó compreendendo uma bomba de pó com a forma de um injetor ou para operar equipamento 5 de revestimento por pulverização de pó compreendendo uma bomba de fase densa.

Deste modo, somente um tipo de sistema de controlo de revestimento por pulverização de pó precisa, de aqui em diante, de ser produzido e armazenado. De um modo adicional, o cliente tem a vantagem de necessitar de peças de substituição somente para um sistema de controlo de revestimento de pulverização de pó. Uma outra vantagem reside no facto de o cliente ter a capacidade de operar o sistema de controlo do mesmo modo, independentemente de o referido sistema se encontrar presente num equipamento de revestimento por pulverização de pó dotado de um injetor ou de um equipamento adaptado com uma bomba de pó de fase densa. Como resultado do facto de a conceção vantajosa do sistema de controlo de acordo com a presente invenção se aplicar a ambos os tipos de equipamento de revestimento por pulverização, permite o uso dos componentes do sistema de controlo para ambos os tipos de equipamento de revestimento por pulverização de pó. 0 número de componentes requeridos é deste modo diminuído.

Outras características da presente invenção encontram-se discutidas e apresentadas na descrição que se segue e nas reivindicações dependentes.

De preferência o sistema de controlo do equipamento de revestimento por pulverização de pó será constituído por uma peça modular. A referida unidade está de preferência contida num compartimento. A presente invenção está discutida de seguida por intermédio de formas de realização exemplificativas e em relação aos desenhos em anexo. 6 A Fig. 1 ilustra de um modo esquemático um sistema de controlo de revestimento por pulverização de pó da invenção em combinação com um equipamento de revestimento por pulverização de pó numa bomba dotada de um injetor e em combinação com um equipamento de revestimento por pulverização de pó dotado de uma bomba de pó de fase densa e a Fig. 2 ilustra de um modo esquemático uma forma de realização em particular de um equipamento de revestimento por pulverização de pó da presente invenção dotado de uma bomba de pó de fase densa para um modo de realização possível, sem no entanto estar restringido ao mesmo.

Peças idênticas estão sempre indicadas do mesmo modo nos desenhos.

0 sistema de controlo de revestimento por pulverização de pó 100 ilustrado de um modo esquemático na Fig. 1 é um subconjunto acolhido num compartimento. Está concebido de modo a controlar de um modo alternado uma unidade de revestimento por pulverização de pó 102 ou uma unidade de revestimento por pulverização de pó 104. Ambas as unidades de revestimento por pulverização de pó 102 e 104 podem conter a mesma ferramenta de pulverização 26 ou ferramentas diferentes. A unidade de revestimento por pulverização de pó 102 contém um injetor 106 para mover o pó de revestimento 17 para fora de um recipiente de pó 18 da ferramenta de pulverização 26. O injetor 106 compreende uma zona de vácuo parcial 108 que pode comunicar por intermédio de uma conduta de distribuição de pó 16 (conduta de sucção de pó) com o recipiente de pó 18 para aspirar o pó para o interior de uma corrente de transporte de ar comprimido. A 7 corrente de transporte de ar comprimido pode ser distribuida por uma tubagem de transporte de ar comprimido 122 até ao injetor 106. Aspira o pó 17 do compartimento de pó 18 e move o pó de revestimento aspirado através de uma conduta de descarga de pó 22 até à ferramenta 26 a partir da qual sai da abertura de pulverização 29 sob a forma de um jato de pulverização. O sistema de controlo 100 compreende de preferência um ou mais segmentos de mostrador 101 para mostrar opticamente valores operacionais, por exemplo pontos marcados e/ou valores efetivos (medidos). A ferramenta de pulverização 26 contêm de preferência um gerador 30 de alta voltagem (hv) , que em outras formas de realização pode ser também configurado externamente na ferramenta de pulverização 26, gerando hv para pelo menos um elétrodo de hv 28 que se encontra situado no, ou junto do, caminho do pó de revestimento 17 e que serve para o carregar de um modo eletrostático. O sistema de controlo 100 contém ainda um controlador computadorizado 112 de modo a de um modo alternado impulsionar a unidade de revestimento por pulverização de pó 102 ou a unidade de revestimento por pulverização de pó 104. O controlador computadorizado 112 está programado para de um modo alternado impulsionar a unidade de revestimento por pulverização de pó 102 ou a outra unidade de revestimento por pulverização de pó 104. Deste modo os elementos do controlador computadorizado 112 podem ser concebidos e configurados de modo a operarem em uma das unidades de revestimento por pulverização de pó com o injetor 106 ou na outra com a bomba de pó de fase densa 10. 0 controlador 112 pode ser comutado entre a unidade de revestimento por pulverização de pó 102 e a operação da outra unidade 104. O sistema de controlo 100 contém uma entrada de potência elétrica (ligação de corrente/voltagem) 118 a receber a potência elétrica. O sistema de controlo 100 apresenta uma saida de corrente elétrica 6 para aplicar uma baixa voltagem (lv) ao gerador de hv 30 da ferramenta de pulverização 26. A lv na saida de lv 6 é gerada pelo controlador 112 através de meios de energia elétrica na entrada de energia 118 como uma função do ponto configurado de hv num ponto configurado de hv do sistema de controlo 100. A extremidade de ligação 6' de um cabo de voltagem lv 126 pode ser ligada à saida de energia 6 do sistema de controlo 100 para aplicar lv ao gerador de hv 30. O sistema de controlo 100 contém uma entrada de ar comprimido 114 que pode ser ligada a uma fonte de ar 48 e que pode ainda compreender uma saida de ar comprimido 116 carregada pela mesma pressão. O sistema de controlo 100 contém ainda um elemento de configuração de pó 2 o em que os pontos de configuração da velocidade de pó podem ser ajustados ao que vai dar entrada na ferramenta de pulverização 26 a partir da unidade de revestimento por pulverização de pó 102 contendo o injetor 106 que atua como a bomba de potência e a partir da outra unidade de revestimento por pulverização de pó 104 contendo a bomba de pó de fase densa 10. De um modo alternativo ou uma ou a outra das unidades de revestimento por 9 pulverização de pó 102 e 104 podem estar ligadas ao sistema de controlo 100. O ar de transporte comprimido pode ter uma válvula na saída de ar de transporte comprimido 2 do sistema de controlo 100 como uma função do ponto configurado da taxa de potência ajustada pelo elemento de configuração de pó 2o. O controlador 112 calcula o ponto configurado - dependendo do ponto configurado de velocidade de pó no elemento de ajuste de pó 2° - requerido para a velocidade pertinente de transporte de ar comprimido para ambas as unidades de revestimento por pulverização de pó 102 e 104.

Em uma forma de realização preferencial da presente invenção, o controlador 112 calcula, ainda mais uma vez como uma função do ponto configurado ajustado ao elemento de ajuste da potência 2o, a frequência de bombeamento da bomba de pó de fase densa 10. O elemento de ajuste do pó 2o é usado tanto para ajustar o ponto configurado da velocidade de pó de uma (102) das unidades de revestimento por pulverização de pó assim como da outra (104). Em outra forma de realização, os elementos de ajuste da potência separados podem estar presentes para duas unidades de revestimento por pulverização de pó 102 e 104.

Uma extremidade de ligação 2' da conduta de ar comprimido de transporte 122 ligada a uma entrada de ar de transporte do injetor 106 ou uma extremidade de ligação 2' de uma outra conduta de ar comprimido de transporte 122 ligada a um circuito pneumático 134 da bomba de pó de fase densa 10 da outra unidade de revestimento por pulverização de pó 104 10 pode de um modo alternado ser ligada à saída de ar comprimido de transporte 2 do sistema de controlo 100. A ferramenta de pulverização 26 pode ser concebida de um modo tal que o pó de revestimento seja atomizado usando o ar fornecido ao atomizador e, com uma tal conceção, o sistema de controlo 100 pode ser dotado de uma saída de ar atomizado 4 à qual pode ser ligada a extremidade de ligação 4' de uma conduta de atomizador de ar 124 que fornece ar atomizado comprimido à ferramenta de pulverização 26. O ponto de configuração do atomizador de ar comprimido é determinado pelo controlador 112 e de preferência é ajustado de um modo variável por um elemento de ajuste 4o do atomizador de ar.

Quando a ferramenta de pulverização 26 apresenta um tubo de ar comprimido de lavagem dos elétrodos para o elétrodo 28 de modo a evitar que o pó de revestimento adira no mínimo de um elétrodo, o sistema 100 pode compreender uma saída 5 de ar comprimido de atomizador a partir da qual uma velocidade de ar comprimido do elétrodo definida pelo controlador 112 pode ser regulada através da ligação da extremidade de ligação 5' de uma conduta de ar 125 que lava os elétrodos, até à referida ligação de ar do elétrodo. O ar de lavagem dos elétrodos pode ser ajustado por um elemento 5o de ajuste de ar de lavagem dos elétrodos no sistema de controlo 100.

Quando a ferramenta de pulverização 26 está dotada de um ou mais tubos de configuração de ar comprimido de modo a configurarem o jato de ar de lavagem por intermédio do referido ar comprimido, o sistema de controlo 100 pode ser também dotado de uma saída de ar comprimido 7 de configuração a qual pode ser ligada à extremidade de 11 ligação 7' de uma conduta 127 de configuração de ar comprimido da ferramenta de pulverização 26. 0 ar comprimido de configuração é definido pelo controlador computadorizado 112. De preferência a unidade de controlo compreende um elemento de ajustamento 7o da configuração do ar comprimido de modo a ajustar o referido ar comprimido.

Tal como se encontra mostrado na Fig. 1, duas unidades de revestimento por pulverização de pó 102 e 104 podem, de um modo alternado, ser ligadas por intermédio das condutas 122, 124, 125, 126 e/ou 127 aos elementos de ligação correspondentes, 2, 4, 5, 6 respetivamente 7 do sistema de controlo 100 de modo a serem impulsionados por ele.

De um modo preferencial, o sistema de controlo 100 compreende uma saída suplementar de ar comprimido 3 na qual a velocidade de ar comprimido suplementar ajustada pelo controlador 112 pode ser regulada. O sistema de controlo 100 pode compreender um elemento suplementar de ajuste do ar comprimido 3 o de modo a ajustar o ponto configurado da velocidade do ar comprimido adicional. No entanto, na forma de realização preferencial da presente invenção, ao invés do elemento suplementar de ajuste do ar comprimido 3o, um elemento de ajuste total do ar 3o está presente no sistema de controlo 100 para ajustar um ponto configurado para a velocidade total de ar comprimido composta por uma velocidade de ar comprimido de transporte e por uma velocidade de ar comprimido suplementar. Com esse objetivo o controlador 112 pode ser concebido de um modo tal que, dependendo dos ajustes no elemento de ajuste da potência 2o, calcule a velocidade de ar comprimido de transporte e o torne disponível na saída de ar comprimido de transporte 2 e que, dependendo desta velocidade de ar comprimido de transporte e do ajuste no elemento de ajuste total do ar 12 3o, calcule a velocidade de ar comprimido suplementar e a ajuste na saida total de ar comprimido suplementar 3 de um modo tal que a velocidade total do ar comprimido corresponde sempre ao ponto configurado ajustado no elemento de ajuste total do ar 3o. A extremidade de ligação 3' de uma conduta complementar de ar comprimido 123 pode ser ligada à saída complementar de ar comprimido 3 do sistema de controlo 100 de modo a alimentar ar comprimido complementar à unidade de revestimento por pulverização de pó 102 para o interior da corrente de pó a jusante da zona de vácuo parcial 108 do injetor 106 ou na unidade de revestimento por pulverização de pó 104 para o caminho de pó num local entre a bomba de pó de fase densa 10 e a abertura de pulverização 19 da ferramenta de pulverização 26, por exemplo e preferencialmente na entrada de pó 131 na extremidade posterior da ferramenta de pulverização 26 onde a conduta de descarga 22 de pó se encontra ligada à ferramenta de pulverização 26. 0 aparelho de alimentação de pó da unidade de revestimento por pulverização de pó 102 é essencialmente constituído apenas pelo injetor 106 e por elementos como sejam os reguladores de pressão e/ou válvulas no sistema de controlo 100 .

Em relação à unidade de revestimento por pulverização de pó 104, o aparelho de distribuição de pó 132 pode consistir por uma bomba de pó de fase densa 10 e por um circuito pneumático 13 4 contendo uma pluralidade de um ou mais reguladores de pressão. O circuito pneumático 134 é impulsionado pelo sistema de controlo 100 que transmite sinais de controlo do controlador 112, sendo os referidos 13 sinais enviados do sistema de controlo 100 para o circuito pneumático 134, por exemplo, num sistema sem fios ou usando um cabo ou sistema BUS, por exemplo um sistema CAN, um sistema Profi BUS ou outro, estando os referidos meios de transmissão simbolicamente ilustrados na Fig. 1 por uma linha de sinal 136. Estão em aberto várias possibilidades.

Em uma conceção, a linha de sinal 136 pode ser diretamente ligada ao controlador 112. Nesse caso o controlador 112 irá de preferência ser ligado por um comutador de bidirecional 138 entre a operação da unidade de revestimento por pulverização de pó 102 e a operação de revestimento por pulverização de pó 104. Em outras formas de realização o controlador 112 está concebido para de um modo automático detetar a ligação da linha de sinal 136 e então automaticamente se ligar por exemplo da operação da unidade de revestimento por pulverização de pó 102 para a unidade de revestimento por pulverização de pó 104 e, quando a linha de sinal 136 se encontra de novo desligada, fazendo a comutação de novo da operação da unidade de revestimento por pulverização de pó 104 para a operação da unidade de revestimento por pulverização de pó 102.

Um adaptador 140 está presente na forma de realização preferencial da presente invenção ilustrada na Fig. 1, sendo o referido adaptador dotado de um sinal de saida 142 que pode ser ligado à linha de sinal 136 (ou um BUS ou outro sistema). O adaptador pode ser preso ao sistema 100 ou, numa forma de realização preferencial, pode ser integrado no mesmo, e pode ser ligável ao controlador 112. Ao invés de usar uma linha de sinal ou uma ligação BUS, o referido adaptador 140 também pode ser sem fios de modo a transmitir sem fios os sinais de controlo para um recetor no do circuito pneumático 134. 14

Na forma de realização preferencial da presente invenção, o controlador 112 está concebido de um modo que deteta se o adaptador 140 se encontra ou não ligado, e detetando a ligação automaticamente, faz a comutação para operar a unidade de revestimento por pulverização de pó 104 contendo a bomba de pó de fase densa 10 e, no caso do adaptador 140 desligado, comuta automaticamente para operar a unidade de revestimento por pulverização de pó 102 contendo o injetor 106 a funcionar como uma bomba de pó.

Em outra forma de realização da presente invenção, o adaptador integrado alternativamente 140 é ainda usado, no entanto, o controlador computadorizado 112 não é concebido de modo a fazer automaticamente a comutação entre as unidades de revestimento por pulverização de pó 102 e 104, ao invés, uma tal ação é posta em prática por um comutador bidirecional 138. A conduta de ar de transporte comprimido 122 da bomba de pó de fase densa 10 da unidade de revestimento por pulverização de pó 104 é ligada ao circuito pneumático 134. A bomba de pó de fase densa 10 da unidade de revestimento por pulverização de pó 104 contém pelo menos uma, de preferência duas, câmaras 12 e 14 que de um modo alternativo aspiram o pó de revestimento 17 do recipiente de pó 18 e distribuem o pó de revestimento aspirado através da conduta de descarga de pó 22 para a ferramenta de pulverização 26. Cada câmara de distribuição 12 e 14 contém uma válvula de entrada de pó Q1 respetivamente Q2 e uma válvula de saida de pó Q3, respetivamente Q4. As válvulas de pó Ql, Q2, Q3 e Q4 são de preferência válvulas de manga flexível. Elas são impulsionadas pelo sistema de controlo 15 100 por intermédio do circuito pneumático 134 como uma função dos sinais de controlo do controlador 112. As câmaras de distribuição 12 e 14 são, de um modo alternado, carregadas pelo circuito pneumático 134 com vácuo ou com ar de transporte comprimido dependendo dos sinais de controlo do controlador 112.

De modo a criar o vácuo, de preferência o circuito pneumático 134 contém uma fonte de vácuo 44 tal como a que se encontra ilustrada de um modo exemplificativo na Fig. 2. Em outra forma de realização pode ser usada uma origem de vácuo diferente. De um modo adicional um sistema de controlo 100 pode compreender uma ligação de vácuo 1 a partir da qual o vácuo é provocado. A magnitude do vácuo (parcial) pode ser, por exemplo, ajustada por um elemento de ajuste de vácuo Io no sistema de controlo 100.

Em mais outra forma de realização da presente invenção o sistema de controlo 100 pode ser adicionalmente dotado de, ao invés de um ou mais, ou de todos os elementos de ajuste de Io a 7o com entradas de sinal que recebem os sinais de pontos de configuração correspondentes transmitidos por meios de controlo que se sobrepõem, por exemplo por um cabo ou de um modo sem fios, ou por um sistema BUS, por exemplo um sistema CAN ou Profi BUS ou por outro sistema. A ferramenta de pulverização 26 pode ser uma pistola de pulverização que opera manualmente ou ser controlada automaticamente. A Fig. 2 ilustra uma forma de realização em particular de uma unidade de revestimento por pulverização de pó 104 que 16 apresenta uma bomba de pó de fase densa 10, através de uma tal forma de realização não limita a presente invenção. Ao invés de uma abertura de troca de ar única em particular 12.3, respetivamente 14.3, o carregamento alternado das câmaras de distribuição 12 e 14 pode ser implementado no caso através de uma ligação de vácuo em separado e de uma ligação de ar comprimido. A bomba de pó de fase densa 10 contém pelo menos uma, de preferência duas, câmaras de distribuição 12, respetivamente 14 dentro de uma parte de bomba ou cilindro A, respetivamente B. Uma válvula de entrada de pó Q1 respetivamente Q2 está montada numa entrada de pó 12.1, respetivamente 14.1 das câmaras de distribuição 12 e 14. As válvulas de saída de pó Q3 e Q4 são montadas numa saída de pó 12.2, respetivamente 14.2, das câmaras de distribuição 12 e 14. As válvulas de entrada de pó Q1 e Q2 e as válvulas de saida de pó Q3 e Q4 são de preferência montadas diretamente sobre a entrada de pó 12.1 respetivamente 14.1 respetivamente a saída de pó 12.2 ou 14.2. Unicamente por razões de simplicidade elas encontram-se ilustradas na Fig. 2 conceptualmente espaçadas da entrada de pó respetivamente saida de pó.

As condutas de distribuição de pó 16.1 e 16.2 estão ligadas ao lado de entrada das válvulas de entrada de pó Q1 e Q2 e podem conduzir separadamente a um dos compartimentos de pó 18 ou, como mostrado na Fig. 2, podem ser ligadas por uma ramificação 20 à conduta de distribuição de pó comum 16 que conduz ao compartimento de pó 18.

Cada câmara de distribuição 12 respetivamente 14 pode ser ligada durante uma fase de sucção a uma origem de vácuo 44 ou durante uma fase de descarga a uma origem 48 de ar de 17 transporte comprimido. Ao usar o vácuo da origem 44, o pó de revestimento 17 é aspirado através da válvula de entrada de pó aberta Q1 respetivamente Q2 para o interior da câmara de distribuição 12 ou 14 quando a válvula de saida de pó Q3 ou Q4 se encontra fechada. Por intermédio do ar de transporte comprimido da origem 48, o pó na câmara de distribuição 12 respetivamente 14 é descarregado através da válvula de saida de pó aberta Q3 ou Q4 enquanto que a válvula de entrada de pó Q1 ou Q2 se encontra fechada. As duas câmaras de distribuição 12 e 14 operam de um modo mutuamente desfasado em termos de tempo pelo que de um modo alternado a câmara de distribuição 12 ou 14 recebe o pó de revestimento aspirado enquanto que a outra câmara de distribuição 14 respetivamente 12 descarrega pó de revestimento. A Fig. 2 ilustra a câmara de distribuição 12 na sua etapa de sucção durante a qual a sua válvula de entrada de pó Q1 se encontra aberta e a sua válvula de saída de pó Q3 se encontra fechada. A outra câmara de distribuição 14 está na sua etapa de descarregamento de pó durante a qual a sua válvula de entrada de pó Q2 se encontra fechada e a sua válvula de saida de pó Q4 se encontra aberta.

As válvulas de entrada de pó Q1 e Q2 são alimentadas por intermédio de válvulas de controlo 1.1 e 1.2 de um modo alternado com o ar comprimido da origem de ar comprimido 48 ou podem ser ventiladas para a atmosfera externa (ou entrar em contacto com o vácuo) . As válvulas de saida de pó Q3 e Q4 podem ser alternadamente carregadas com o ar comprimido a partir da origem de ar 48 ou ventiladas (ou ligadas ao vácuo) por intermédio de válvulas de controlo 1.3 e 1.4. De um modo preferencial o regulador de pressão 2.2 é configurado entre as válvulas de controlo 1.1, 1.2 1.3 e 18 1.4 por um lado e a origem de ar comprimido 48 pelo outro lado. Na forma de realização preferencial ilustrada na Fig. 2, um segundo regulador de pressão 2.1 é configurado em paralelo com o regulador de pressão 2.2 e qualquer um dos dois referidos reguladores de pressão pode ser ligado por uma outra válvula de controlo 1.9 às válvulas de controlo 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4. Deste modo, as válvulas de pó Ql, Q2, Q3 e Q4 podem ser, de um modo alternado, alimentadas com ar comprimido à pressão do regulador de pressão 2.2 ou à pressão do outro regulador de pressão 2.1. 0 carregamento alternativo da câmara de alimentação 12 respetivamente 14 com vácuo ou com ar comprimido é implementado através de uma abertura de troca de ar 12.3 respetivamente 14.3 num compartimento 12.6 ou 14.6 em comunicação por intermédio de uma câmara anelar 12.5 respetivamente 14.5 e de um filtro 12.6 respetivamente 14.6 com a câmara de distribuição 12 ou 14. 0 filtro 12.4 e 14.4 é permeável a um gás, em particular ao ar comprimido, mas não às as partículas do pó de revestimento. De um modo preferencial, os filtros 12.4 e 14.4 constituem as paredes periféricas respetivas das câmaras de distribuição 12 e 14.

As aberturas de troca de ar 12.3 e 14.3 podem ser alternadamente ligadas por válvulas de controlo 1.5 e 1.6 à origem de ar comprimido 48 ou à origem de vácuo 44.

De um modo adicional uma válvula de controlo 1.8 pode ser usada para ligar as ligações de troca de ar 12.3 respetivamente 14.3 diretamente à origem de ar comprimido 48 ao invés de através de um regulador de pressão. A conduta de transporte de ar comprimido 122 liga o sistema de controlo 100 às válvulas de controlo 1.5 e 1.6. As 19 condutas de ar comprimido 46 ligam a origem de ar comprimido 48 aos reguladores de pressão 2.1 e 2.2.

De um modo ilustrativo a origem de vácuo 44 pode compreender um injetor em que uma corrente de ar comprimido gera vácuo numa ligação de vácuo 50. A corrente de ar comprimido pode ser ilustrativamente distribuída através de um regulador de pressão 2.3 e de uma válvula de controlo 1.7 ao injetor de vácuo 44. O regulador de pressão 2.3 é ligado por intermédio da conduta de ar comprimido 46 à origem de ar comprimido 48. Todas as válvulas de controlo 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.5, 1.6, 1.7, 1.8 e 1.9 são impulsionadas pelo sistema de controlo 100.

Lisboa, 7 de Maio de 2012

Claims (9)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um sistema de revestimento por pulverização de pó (100) que impulsiona unidades de revestimento por pulverização de pó (102, 104) e contendo um controlador (112) que opera (através de controlo ou de regulação) uma unidade de revestimento por pulverização de pó (102; 104) que por sua vez contém uma bomba de pó (106; 10); ainda uma elemento de ajuste do pó (2o) para ajustar um ponto de configuração da velocidade de pó a ser distribuído a partir da bomba de pó (106; 10) por intermédio de ar de transporte comprimido a uma ferramenta de pó (26) sendo a velocidade de ar de transporte comprimido calculada pelo controlador (112) como uma função dos pontos configurados do elemento de ajuste de pó (2o) e configurado em conformidade; uma entrada de energia elétrica (118) para distribuir energia elétrica ao sistema de controlo (100); uma entrada de ar comprimido (114); caracterizado por o controlador (112) ser programado para de um modo alternado operar uma unidade de revestimento por pulverização de pó (102) que compreende um injetor (106) como uma bomba de pó e uma unidade de revestimento por pulverização de pó (104) contendo uma bomba de pó de fase densa (10) como uma bomba de pó, podendo o controlador (112) ser comutado para qualquer uma das unidades de revestimento por pulverização de pó (102, 104) .

2. Sistema de revestimento por pulverização de pó de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, caracterizado por uma saída (2) de ar comprimido de transporte cada uma de ambas as unidades de revestimento por pulverização de pó (102, 104) é igual em cada um dos casos, no entanto aplica como uma função da operação em particular pelo controlador (112) - ar de transporte comprimido à unidade 2 de revestimento por pulverização de pó (102) que tem um injetor (106) que atua como a bomba de pó, ou ar de transporte comprimido para a unidade de revestimento por pulverização de pó (104) que tem uma bomba de pó de fase densa (10).

3. Sistema de revestimento por pulverização de pó de acordo com o reivindicado em uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um comutador bidirecional (138) fazer a comutação do controlador (112) entre a operação da unidade de revestimento por pulverização de pó dotada de um injetor (106) como bomba de pó e operar a unidade de revestimento por pulverização de pó (104) dotada de uma bomba de pó de fase densa (10) como bomba de pó.

4. Sistema de revestimento por pulverização de pó de acordo com o reivindicado nas reivindicações 1 e 2, caracterizado por um adaptador (140) em que o controlador (112) pode ser operacionalmente ligado ao adaptador (140) e por si só deteta se o adaptador (140) se encontra ou não ligado ao controlador (112), em que o controlador (112) irá por si, de um modo automático, comutar a operação da unidade de revestimento por pulverização de pó (102) com o injetor (106) quando o adaptador (140) é desligado do mesmo, mas o controlador (112) por si comuta de um modo automático para a operação da unidade de revestimento por pulverização de pó (104) que tem a bomba de pó de fase densa (10) quando o adaptador (140) se encontra ligado ao controlador (112).

5. Sistema de revestimento por pulverização de pó de acordo com o reivindicado em uma das reivindicações anteriores, caracterizado por somente um elemento de ajuste do pó (2o) servir para ambas as unidades de revestimento por pulverização de pó (102, 104). 3

6. Sistema de revestimento por pulverização de pó de acordo com o reivindicado em uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender uma saida de energia elétrica (6) para aplicar uma baixa voltagem a pelo menos um elétrodo de alta voltagem (hv) da ferramenta de pulverização (26) da unidade de revestimento por pulverização de pó (102, 104), sendo a baixa voltagem gerada por intermédio do controlador (112) a partir da energia elétrica na entrada de energia (118), sendo de preferência a saida de energia (6) da baixa voltagem a mesma para ambas as unidades de revestimento por pulverização de pó (102, 104).

7. Sistema de revestimento por pulverização de pó de acordo com o reivindicado em uma das reivindicações anteriores, caracterizado por uma saida suplementar de ar comprimido (3) para distribuir ar comprimido suplementar para o interior do trilho de pó em pelo menos um local entre a bomba de pó (106, 10) e a saida de pulverização de pó (29) da ferramenta de pulverização (26) para controlar a corrente de pó a montante da saida de pulverização de pó (29); de um modo adicional por um elemento de ajuste do ar total (3 o) de modo a ajustar um ponto configurado da velocidade de ar comprimido total composto pela velocidade de ar de transporte comprimido adicionado da velocidade de ar comprimido suplementar, sendo o controlador (112) concebido de um modo tal que quando o ponto configurado da velocidade de ar de transporte comprimido muda, a velocidade de ar comprimido suplementar também muda de um modo automático de forma a que a velocidade total do ar permaneça aproximadamente constante. 4

8. Sistema de revestimento por pulverização de pó de acordo com o reivindicado em uma das reivindicações anteriores, em combinação com um injetor (106) que atua como bomba de ar ou em combinação com uma bomba de pó de fase densa (10).

9. Sistema de revestimento por pulverização de pó de acordo com o reivindicado em uma das reivindicações de 1 a 7, em combinação com uma unidade de revestimento por pulverização de pó (102) contendo uma ferramenta de pulverização (26) e um injetor (106) que serve como bomba de pó ou em combinação com uma unidade de revestimento por pulverização (104) contendo uma ferramenta de pulverização (26) e uma bomba de pó de fase densa (10). Lisboa, 7 de Maio de 2012