PT1896758E - Estrutura tubular e métodos de assentamento e utilização de uma tubagem, incluindo uma tal estrutura tubular - Google Patents

Estrutura tubular e métodos de assentamento e utilização de uma tubagem, incluindo uma tal estrutura tubular Download PDF

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PT1896758E PT06744225T PT06744225T PT1896758E PT 1896758 E PT1896758 E PT 1896758E PT 06744225 T PT06744225 T PT 06744225T PT 06744225 T PT06744225 T PT 06744225T PT 1896758 E PT1896758 E PT 1896758E
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Description

ΕΡ 1 896 758/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Estrutura tubular e métodos de assentamento e utilização de uma tubagem, incluindo uma tal estrutura tubular"
Este invento refere-se a uma estrutura tubular, adequada para ser assente a partir de um navio no mar, para uma tubagem, que inclui uma tal estrutura tubular e a métodos de assentamento e utilização de uma tubagem, que inclui uma tal estrutura tubular.
Como é bem conhecido, existe um requisito, na indústria de petróleo e gás fora de costa, de uma tubagem que possa ser assente sobre o leito do mar e fique isolada, de modo que os fluidos em bruto extraídos de um poço possam ser transportados através da tubagem sem alteração excessiva da temperatura desses fluidos. Como um resultado disso, têm existido muitas propostas para estruturas tubulares, adequadas para utilização em tais tubagens. Em tais propostas, uma estrutura comum compreende um tubo interno para a condução do fluido a ser transportado, material de isolamento, em torno do tubo interno, e um tubo externo em torno do material de isolamento. 0 material de isolamento proporciona o isolamento térmico do tubo interno e está protegido em relação a perdas das suas propriedades de isolamento, como um resultado do ingresso da água pelo tubo externo.
Em GB 908926 é apresentada uma tal estrutura tubular, em que um tubo interno é suportado por suportes de tubo dentro de um tubo externo, de tal maneira que o tubo interno pode expandir-se, quando o mesmo aquece, existindo um material de isolamento entre os tubos interno e o externo.
Em algumas situações é desejável, não isolar a tubagem e inibir qualquer permuta de calor entre o mar envolvente e o fluido que passa ao longo da tubagem, mas, em vez disso, promover a permuta de calor com o mar envolvente. Normalmente, isto tem por finalidade o arrefecimento líquido na tubagem, embora possa ter a finalidade de aquecimento do fluido (se a temperatura do mar for mais elevada do que a temperatura do fluido). 2 ΕΡ 1 896 758/ΡΤ
Numa proposta para arrefecimento do fluido, que passa ao longo de um oleoduto, uma caleira de betão, composta por uma pluralidade de secções dispostas em série, é colocada no leito do mar num percurso, ao longo do qual é para ser assente, e uma tubagem é então assente dentro da caleira de betão. A caleira de betão levanta a tubagem para fora do leito do mar e é formado com condutas de arrefecimento, através das quais se escoa a água do mar, quando a tubagem está a ser utilizada, sendo o escoamento da água do mar promovido pelas correntes de convecção geradas como um resultado da diferença de temperatura entre o fluido conduzido ao longo da tubagem e a água do mar envolvente.
Verificou-se que é difícil colocar as secções da caleira de betão na posição correcta sobre o leito do mar e depois assentar a conduta correctamente dentro da caleira de betão. As secções da caleira de betão também podem deslocar-se umas em relação às outras depois da conduta ter sido assente. Para além disso, no fim da vida da tubagem, as secções da caleira de betão tem de ser recuperadas separadamente, se as mesmas não forem para ser deixadas sobre o leito do mar.
De acordo com o invento é proporcionada uma estrutura tubular adequada para ser assente no mar, compreendendo a estrutura um tubo interno, para a condução do fluido, a ser transportado ao longo da estrutura tubular, e um tubo externo em torno do tubo interno e que suporta o tubo interno com espaço entre os tubos interno e externo, no qual o tubo interno está montado no interior do tubo externo em suportes, permitindo, pelo menos, alguns dos suportes o movimento de deslizamento longitudinal do tubo interno em relação ao tubo externo, caracterizada por o tubo externo ter aberturas para permitir à água escoar-se, em primeiro lugar, para dentro do espaço entre o tubo interno e o tubo externo e depois escoar-se para fora do espaço.
Normalmente, a estrutura tubular será assente no leito do mar, mas em casos especiais, pode ser desejável que a tubagem fique acima do leito do mar. Por exemplo, a estrutura tubular pode ser suspensa acima do leito do mar. 3 ΕΡ 1 896 758/ΡΤ
Pela adopção de uma configuração de tubo dentro de tubo para a estrutura tubular, mas, então, proporcionar deliberadamente passagens de água através do tubo externo para o tubo interno, verificou-se ser possível proporcionar uma estrutura tubular que permite a boa permuta de calor com o fluido conduzido, quando da utilização, ao longo do tubo interno, o qual pode estar levantado acima do leito do mar, e que pode ser também assente a partir de um navio, como parte do processo geral de assentamento de tubos. Para além disso, uma tal disposição facilita a acomodação de quantidades diferenciais de expansão ou contracção térmica do tubo interno em relação ao tubo externo.
Os tubos interno e externo podem ter secções transversais quadrada, rectangulares ou outras, mas será normalmente conveniente que os mesmos tenham secção transversal circular. Apesar de estar dentro do âmbito do invento que a parede do tubo interno seja colocada excentricamente no interior do tubo externo e até mesmo em contacto com e fixa, por exemplo, por soldadura se os tubos forem feitos de metal, é, em geral, preferido que o tubo interno seja colocado aproximadamente no meio do tubo externo. Mais de preferência, os tubos interno e externo têm a secção substancialmente circular e são concêntricos. 0 tubo interno está montado dentro do tubo externo em suportes. De preferência, existem, pelo menos, dois suportes.
Pelo menos, alguns dos suportes incluem, de preferência, cada uma respectiva manga, na qual é permitido que o tubo interno deslize. As mangas podem estar retidas numa posição fixa no interior do tubo externo por escoras que se prolongam entre as mangas e o tubo externo. Cada manga pode incluir um revestimento de baixo atrito, no qual o tubo interno pode deslizar. 0 espaço entre o tubo interno e o tubo externo é, de preferência, principalmente espaço aberto. Isso permite o escoamento livre da água entre os tubos. Como já descrito, as escoras pode estar dispostas entre os tubos externo e interno, de modo que o espaço não é inteiramente aberto, mas é ainda preferido que o espaço permaneça substancialmente aberto. 4 ΕΡ 1 896 758/ΡΤ
As aberturas no tubo externo podem ter qualquer de uma grande variedade de formas. Por exemplo, pode ser omitida uma porção do tubo externo ao longo de todo o seu comprimento, ou uma multiplicidade de pequenas perfurações pode ser proporcionada ao longo do tubo externo. É preferido, no entanto, que as aberturas no tubo externo sejam formadas por aberturas na parede do tubo. De preferência, as aberturas na parede do tubo têm áreas em secção transversal superiores a 50 mm2 e, de preferência, maiores do que 2 000 mm2. Deve ser entendido que outras aberturas mais pequenas podem ser também proporcionadas, mas, proporcionando algumas aberturas de tamanho significativo, a obstrução ao escoamento da água através das aberturas é reduzida. É também preferido que as aberturas na parede do tubo tenham áreas em secção transversal menores do que 200 000 mm2 e, mais de preferência, menores do que 100 000 mm2. As aberturas indevidamente grandes reduzem a resistência estrutural do tubo externo. As aberturas são, de preferência, circulares, mas podem ter outras formas. As aberturas podem ser todas do mesmo tamanho, mas numa concretização do invento descrita abaixo, existem dois tamanhos de abertura.
As aberturas podem estar distribuídas no tubo externo de uma grande variedade de maneiras. Numa disposição preferida das aberturas incluem algumas aberturas numa primeira região circunferencial do tubo externo e outras aberturas numa segunda região circunferencial do tubo externo, estando as primeira e segunda regiões circunferenciais espaçadas por mais de 90 graus e, mais de preferência, as aberturas incluem algumas aberturas adicionais numa terceira região circunferencial do tubo externo, estando a primeira, a segunda e a terceira regiões circunferenciais espaçadas entre si por mais do que 90 graus. Numa concretização ilustrada do invento descrita abaixo, as três regiões estão aproximadamente o mesmo espaçamento em torno da circunferência do tubo externo e cada região circunferencial está, por conseguinte, espaçada das regiões adjacentes de aproximadamente 120 graus. Na concretização ilustrada as aberturas na primeira região circunferencial são maiores do que as aberturas nas segunda e terceira regiões circunferenciais. Uma outra opção é proporcionar apenas uma única linha das aberturas, por exemplo, ao longo do topo do tubo. Nesse caso, a água escoa-se 5 ΕΡ 1 896 758/ΡΤ dentro do espaço entre os tubos através de algumas aberturas e para fora do espaço através de outras aberturas; é provável que uma tal disposição proporcione uma velocidade mais baixa de transferência de calor entre o tubo interno e o mar, mas em algumas aplicações isso pode ser desejável.
As aberturas podem estar confinadas a apenas um comprimento limitado da estrutura tubular, mas é preferido que as mesmas estejam distribuídas, de preferência, distribuídas uniformemente ao longo do comprimento da estrutura tubular. Convenientemente, em cada uma de uma pluralidade de regiões ao longo do comprimento da estrutura tubular existe uma abertura numa primeira região circunferencial do tubo externo e uma outra abertura numa segunda região circunferencial do tubo externo, estando as primeira e segunda regiões circunferenciais espaçadas por mais de 90 graus. De preferência, em cada uma da pluralidade de regiões ao longo do comprimento da estrutura tubular, existe também uma abertura adicional numa terceira região circunferencial do tubo externo, estando as primeira, segunda e terceira regiões circunferenciais espaçadas entre si por mais de 90 graus. Tais disposições estão mostradas na concretização ilustrada descrita abaixo e facilitam o desempenho consistente da estrutura tubular ao longo do seu comprimento.
Se desejado, uma ou mais das aberturas do tubo podem ser ajustáveis. Por exemplo, uma abertura pode ser alterável em tamanho ou a mesma pode ser fechável. Tal ajustamento pode ser feito como um passo especial, que envolve, por exemplo, a intervenção externa, após a estrutura tubular ter sido assente, ou a estrutura pode incluir meios de ajustamento para fazerem o ajustamento. Tais meios de ajustamento podem receber um sinal de ajustamento de um controlador, o qual pode ser montado na estrutura tubular ou pode estar numa localização remota e pode, por exemplo, receber um sinal que indica a temperatura do fluido no tubo interno. É provável que a área em secção transversal do interior do tubo interno seja determinada pela aplicação particular para a tubagem e estará tipicamente na gama de 150 a 360 000 mm2. A área em secção transversal do interior do tubo externo pode ser determinada por um certo número de factores, 6 ΕΡ 1 896 758/ΡΤ incluindo os seguintes: o diâmetro do tubo interno; a altura acima do leito do mar, à qual é desejável suportar o tubo interno; o espaço desejado entre os tubos interno e externo; e a quantidade de escoamento de água desejado através da estrutura tubular. Tipicamente, a área em secção transversal do interior do tubo externo é, pelo menos, o dobro da área em secção transversal do exterior do tubo interno. Numa concretização do invento descrita abaixo, a área em secção transversal do interior do tubo externo é da ordem de (mas menor do que) dez vezes a área em secção transversal do exterior do tubo interno. 0 tubo interno é, de preferência, feito num material termicamente condutor. Tipicamente, o tubo interno é feito numa liga metálica, por exemplo, em aço. 0 tubo externo é de preferência feito num material relativamente forte. Tipicamente, o tubo externo é feito numa liga metálica, por exemplo, em aço. 0 presente invento proporciona adicionalmente uma tubagem, que inclui uma estrutura tubular, como definido acima, ao longo de uma parte do seu comprimento. Normalmente, a estrutura tubular do invento será aplicada apenas a uma pequena porção do comprimento total da tubagem. 0 remanescente da tubagem será normalmente de estrutura de tubo dentro de tubo, embora isto não seja essencial para o invento, e o tubo interno da estrutura tubular do invento terá, normalmente, o mesmo tamanho do que o tubo interno do remanescente da tubagem; num tal caso, o tubo externo da estrutura tubular do invento, pode ter o mesmo tamanho do tubo externo do que remanescente da tubagem, mas pode também ter um tamanho diferente do mesmo, frequentemente o tubo externo da estrutura tubular será maior do que o tubo externo, do remanescente da tubagem. Pode ser proporcionada uma antepara na interface. A tubagem pode ser assente a partir de uma bobina, mas é preferido que a tubagem seja composta por uma pluralidade de estruturas tubulares unidas entre si em relação topo a topo sendo algumas, mas normalmente apenas uma minoria das estruturas tubulares do tipo que têm um tubo externo com aberturas como definido acima. 7 ΕΡ 1 896 758/ΡΤ Ο presente invento ainda proporciona adicionalmente um método de assentamento de uma tubagem a partir de um navio no mar, no qual uma estrutura tubular, de acordo com o invento, é assente a partir do navio, como parte da tubagem. Como já foi indicado, existe vantagem de se ser capaz de assentar a estrutura tubular dos tubos interno e externo a partir do navio, como é assente a tubagem. De preferência, o mesmo aparelho, a bordo do navio, é utilizado para assentar tanto a estrutura tubular especial, de acordo com o invento, como outras estruturas tubulares que fazem parte da tubagem. 0 presente invento ainda proporciona adicionalmente um método de utilização de uma tubagem, que é assente no mar e que inclui ao longo do seu comprimento uma estrutura tubular de acordo com o invento, incluindo o método a passagem do fluido que está a ser transportado ao longo da tubagem através do tubo interno da estrutura tubular, sendo a temperatura do fluido diferente da temperatura da água na região da estrutura tubular, fazendo a diferença de temperatura, pelo menos parcialmente, com que a água se escoe para dentro do espaço entre o tubo interno e o tubo externo, para permutar calor com o tubo interno e se escoe para fora do espaço entre o tubo interno e o tubo externo. A titulo de exemplo, será agora descrita uma concretização do invento com referência aos desenhos anexos, nos quais: a Fig. 1 é uma vista em planta de uma estrutura tubular que concretiza o invento; a Fig. 2 é uma vista em corte ao longo da linha A-A da Fig. 1; a Fig. 3 é uma vista em corte ao longo da linha B-B da Fig. 1; e a Fig. 4 é uma vista lateral numa escala maior de uma porção da estrutura tubular, mostrada em secção na Fig. 3.
Referindo os desenhos, é mostrada uma estrutura tubular que compreende um tubo interno 2 e um tubo externo 3. 8 ΕΡ 1 896 758/ΡΤ Ο tubo interno 2 (não mostrado na Fig. 2), tem secção transversal circular, e tem uma concepção normalizada para o tubo interno da estrutura convencional de tubo dentro de tubo, em que o isolamento é proporcionado em torno do tubo interno 2. Neste caso, no entanto, o espaço entre o tubo interno 2 e o tubo externo 3 é principalmente espaço simplesmente aberto. 0 tubo externo 3 tem também a secção transversal circular e envolve o tubo interno 2, o qual está montado concentricamente no interior do tubo externo por meio de escoras 4 e mangas 5, revestidas com camisas 6. As escoras 4 prolongam-se radialmente entre a superfície interna do tubo externo 3 e as superfícies externas das mangas 5. No exemplo mostrado existe um par de escoras 4 em cada região de extremidade do tubo externo, que serve para suportar uma respectiva manga 5 em cada região de extremidade. 0 tubo interno 2 passa através das mangas 5 e é permitido ao mesmo deslizar no interior da manga, proporcionando as camisas 6 um contacto de baixo atrito com o tubo interno 2. 0 tubo externo, 3 está munido de uma série de aberturas, distribuídas ao longo de seu comprimento. Nos desenhos estão mostrados onze conjuntos de aberturas circulares espaçados regularmente ao longo do comprimento da estrutura tubular. Cada conjunto de aberturas compreende um par de aberturas mais pequenas 7 em lados opostos do tubo externo, numa região mais baixa do tubo externo e uma abertura maior 8 no topo do tubo.
No exemplo mostrado, as aberturas 7 e 8 de cada conjunto estão circunferencialmente espaçadas de 120 graus entre si.
As aberturas através do tubo externo, que proporcionam as passagens para a água passar, permitem o escoamento da água para dentro ou para fora do espaço entre o tubo interno 2 e o tubo externo 3. Será entendido que, nas Figs. 2 e 3, mas não nos outros desenhos, a estrutura tubular 1 é mostrada assente na posição sobre o leito do mar.
Num exemplo particular do invento os tubos interno e externo, as escoras 4 e as mangas 5 (além das camisas 6) são feitas em vários aços e a camisa 6 é feita de um material de 9 ΕΡ 1 896 758/ΡΤ baixo atrito adequado. Neste exemplo, algumas das dimensões da estrutura tubular são como se segue: comprimento da estrutura tubular: 11 m diâmetro externo do tubo interno 2: 324 mm diâmetro externo do tubo externo 3: 914 mm diâmetro externo das mangas 5: 406 mm diâmetro das aberturas maiores 8: 250 mm diâmetro das aberturas mais pequenas 7: 150 mm
Cada estrutura tubular 1 pode ser unida em série a uma outra estrutura tubular 1 semelhante, por soldadura dos tubos de interno e externo de cada estrutura em conjunto e, desta maneira um comprimento desejado da tubagem pode ser fabricado com esta forma. A soldadura das estruturas tubulares 1 entre si pode ser realizada à medida que a tubagem está a ser assente por um navio de uma maneira em si mesma conhecida. Numa ou ambas as extremidades da série de estruturas tubulares 1, as estruturas são soldadas a uma estrutura de tubo dentro de tubo que pode ser de concepção convencional. Uma das anteparas não pode ser proporcionada na junção e quer a antepara quer um adaptador tronco-cónico separado podem ser projectados para acomodarem quaisquer diferenças no diâmetro dos tubos que estão unidos em conjunto. As estruturas tubulares 1 podem ser assentes a partir do navio pelo mesmo aparelho de assentamento que assenta a estrutura de tubo dentro de tubo convencional; frequentemente os tubos externos das estruturas tubulares terão maior diâmetro do que os tubos externos da estrutura de tubo dentro de tubo isolada e podem ter que ser feitos alguns ajustamentos no aparelho de assentamento de tubos para permitir ao mesmo assentar as estruturas tubulares 1.
As estruturas tubulares 1 são assentes no leito do mar com a orientação mostrada nas Figs. 2 e 3. No exemplo descrito, o fluido quente passa através do tubo interno 2, em utilização, e as estruturas tubulares 1 são utilizadas para arrefecer o fluido. Em utilização, o tubo interno 2 é aquecido pelo fluido quente que passa através do tubo interno 2 e a água que envolve imediatamente o tubo interno 2 é, por sua vez, aquecida pelo tubo interno, que gera correntes de 10 ΕΡ 1 896 758/ΡΤ convecção na água. Como um resultado, é feito com que a água seja arrastada para dentro do espaço entre o tubo interno 2 e o tubo externo 3 através das aberturas mais pequenas 7 numa região mais baixa do tubo externo e a saia desse espaço através das aberturas maiores 8. 0 escoamento da água através da estrutura remove, desse modo, o calor do fluido quente, que passa pelo tubo interno 2, arrefecendo o fluido.
Lisboa, 2010-08-25

Claims (23)

  1. ΕΡ 1 896 758/ΡΤ 1/4 REIVINDICAÇÕES 1 - Estrutura tubular, adequada para ser assente no mar, compreendendo a estrutura um tubo interno (2) para a condução do fluido a ser transportado ao longo da estrutura tubular e um tubo externo (3) em torno do tubo interno (2) e que suporta o tubo interno (2), com espaço entre os tubos interno e externo, no qual o tubo interno (2) está montado no interior do tubo externo (3) em suportes (4), permitindo, pelo menos, alguns dos suportes (4) o movimento deslizante longitudinal do tubo interno (2) em relação ao tubo externo (3), caracterizada por o tubo externo (3) ter aberturas (7, 8), para permitir à água escoar-se, em primeiro lugar, para dentro do espaço entre o tubo interno (2) e o tubo externo (3) e depois escoar-se para fora do espaço.
  2. 2 - Estrutura tubular de acordo com a reivindicação 1, na qual os tubos interno e externo têm substancialmente a secção transversal circular e são concêntricos.
  3. 3 - Estrutura tubular de acordo com a reivindicação 1 ou 2, na qual, pelo menos, alguns dos suportes (4), incluem cada uma respectiva manga, na qual é permitido ao tubo interno deslizar.
  4. 4 - Estrutura tubular de acordo com a reivindicação 3, na qual as mangas são mantidas numa posição fixa no interior do tubo externo (3) por escoras, as quais se prolongam entre as mangas e o tubo externo.
  5. 5 - Estrutura tubular de acordo com a reivindicação 3 ou 4, no qual cada manga inclui um revestimento de baixo atrito, no qual é permitido ao tubo interno deslizar.
  6. 6 - Estrutura tubular de acordo com qualquer reivindicação anterior, em que as aberturas (7, 8) no tubo externo são formadas por aberturas na parede do tubo.
  7. 7 - Estrutura tubular de acordo com a reivindicação 6, na qual, pelo menos, algumas das aberturas (7, 8) na parede do ΕΡ 1 896 758/ΡΤ 2/4 tubo têm áreas em secção transversal na gama de 50 mm2 de 200 000 mm2.
  8. 8 - Estrutura tubular de acordo com a reivindicação 6 ou 7, na qual as aberturas incluem algumas aberturas numa primeira região circunferencial do tubo externo (3) e outras aberturas numa segunda região circunferencial do tubo externo (3), estando a primeira e segunda regiões circunferenciais espaçadas por mais do que 90 graus.
  9. 9 - Estrutura tubular de acordo com a reivindicação 8, na qual as aberturas incluem algumas aberturas adicionais numa terceira região circunferencial do tubo externo (3), estando as primeira, segunda e terceira regiões circunferenciais espaçadas entre si por mais do que 90 graus.
  10. 10 - Estrutura tubular de acordo com a reivindicação 9, na qual as aberturas na primeira região circunferencial são maiores do que as aberturas nas segunda e terceira regiões circunferenciais.
  11. 11 - Estrutura tubular de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 10, na qual as aberturas estão distribuídas ao longo do comprimento da estrutura tubular.
  12. 12 - Estrutura tubular de acordo com a reivindicação 11, na qual em cada de uma pluralidade de regiões ao longo do comprimento da estrutura tubular existe uma abertura numa primeira região circunferencial do tubo externo (3) e uma outra abertura numa segunda região circunferencial do tubo externo (3), estando a primeira e segunda regiões circunferenciais espaçadas entre si por mais do que 90 graus.
  13. 13 - Estrutura tubular de acordo com a reivindicação 12, na qual em cada uma da pluralidade de regiões ao longo do comprimento da estrutura tubular, existe também uma abertura adicional numa terceira região circunferencial do tubo externo (3), estando as primeira, segunda e terceira regiões circunferenciais espaçadas entre si por mais do que 90 graus. ΕΡ 1 896 758/ΡΤ 3/4
  14. 14 - Estrutura tubular de acordo com qualquer reivindicação anterior, na qual a área em secção transversal do interior do tubo interno está na gama de 150 a 360 000 mm2.
  15. 15 - Estrutura tubular de acordo com qualquer reivindicação anterior, na qual a área em secção transversal do interior do tubo externo (3) tem, pelo menos, o dobro da área em secção transversal do exterior do tubo interno (2).
  16. 16 - Tubagem que inclui uma estrutura tubular de acordo com qualquer reivindicação anterior, ao longo de uma parte do seu comprimento.
  17. 17 - Tubagem acordo com a reivindicação 16, que inclui uma pluralidade de estruturas tubulares unidas em conjunto em relação topo a topo, na qual algumas das estruturas tubulares são de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15.
  18. 18 - Método de assentamento de uma tubagem a partir de um navio no mar, no qual uma estrutura tubular, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, é assente a partir do navio, como parte da tubagem.
  19. 19 - Método de acordo com a reivindicação 18, no qual a tubagem compreende uma pluralidade de estruturas tubulares unidas em conjunto em relação de extremidade a extremidade e algumas das estruturas tubulares são de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15.
  20. 20 - Método de acordo com a reivindicação 19, no qual outras das estruturas tubulares não estão de acordo com quaisquer das reivindicações 1 a 15, mas são assentes pelo mesmo aparelho a bordo do navio que as estruturas tubulares de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15.
  21. 21 - Método de utilização de uma tubagem, que é assente no mar e que inclui ao longo do seu comprimento uma estrutura tubular de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 15, incluindo o método a passagem do fluido que está a ser transportado ao longo da tubagem através do tubo interno (2) da estrutura tubular, sendo a temperatura do fluido diferente da temperatura da água na região da estrutura tubular, fazendo ΕΡ 1 896 758/PT 4/4 a diferença de temperatura, pelo menos parcialmente, com que a água se escoe para dentro do espaço entre o tubo interno (2) e o tubo externo (3), para permutar calor com o tubo interno e para se escoar para fora do espaço entre o tubo interno e o tubo externo.
  22. 22 - Método de acordo com a reivindicação 21, no qual a água escoa-se para dentro do espaço entre o tubo interno e o tubo externo, através de regiões mais baixas do tubo externo e escoa-se para fora do espaço entre o tubo interno e o tubo externo, através das regiões superiores do tubo externo.
  23. 23 - Método de acordo com a reivindicação 22, no qual a água escoa-se para fora do espaço entre o tubo interno e o tubo externo, através das regiões mais elevadas do tubo externo. Lisboa, 2010-08-25
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