PT1891940E - Formulações intra-sinoviais de estanozolol - Google Patents

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PT1891940E
PT1891940E PT07014741T PT07014741T PT1891940E PT 1891940 E PT1891940 E PT 1891940E PT 07014741 T PT07014741 T PT 07014741T PT 07014741 T PT07014741 T PT 07014741T PT 1891940 E PT1891940 E PT 1891940E
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Description

1 DESCRIÇÃO "FORMULAÇÕES INTRA-SINOVIAIS DE ESTANOZOLOL" A presente invenção refere-se a composições farmacêuticas para utilização humana e veterinária que compreendem o ingrediente activo estanozolol para a administração intra-sinovial. A invenção também se refere à utilização de estanozolol para a preparação de medicamentos destinados ao tratamento intra-sinovial de afecções das articulações e líquido sinovial.
Estado da Técnica O estanozolol, um androgénio sintético derivado da testosterona, tem sido considerado até a presente data um esteróide anabólico clássico e utilizado, deste modo, em medicina veterinária e humana. A actividade fibrinolitica do estanozolol e a sua utilização oral no tratamento de doentes que sofrem de artrite reumatóide (Quarterly Journal of Medicine 58, 225,19-27, Janeiro de 1986) e lipodermatosclerose venosa (British Medicai Journal, Janeiro 7-11) também foram descritas. 2
Foi também demonstrado que o estanozolol possui fortes efeitos anti-inflamatórios e efeitos estimuladores da síntese do factor trófico (IGFl). Há publicações que lidam com a administração parentérica ou intra-articular de estanozolol de uma maneira geral, tal como o documento EP1502593, Stépan et al., Stromba bei Erkrankungen des Bewegungsapparates. Midizinische Klinikr Urban und Vogel Medien und Medizin Verlagsgessellschaft. 1967. 62, 38. 1470-1474 ou Ellis-A-J. Wright-J-K. Cawston-T-E. Hazleman-B-L. The differential responses of human skin and synovial fibroblasts to stanozolol in vitro: Production of prostaglandin E2 and matrix metalloproteinases. Agents Actíons. 1992. 35. 232-237.
No entanto, aplicações de estanozolol e outros esteróides anabólicos como agentes capazes de agir contra a lesão à membrana sinovial e os sinoviócitos não são conhecidas.
Os sinoviócitos cobrem a superfície da articulação da membrana sinovial e produzem o líquido sinovial, uma substância que, por meio de acções múltiplas, desempenha um papel essencial na funcionalidade e na integridade das articulações. 0 líquido sinovial assegura a homeostase das articulações à medida que lubrifica as superfícies da articulação durante o movimento e absorve as tensões mecânicas descarregadas sobre a cartilagem da articulação 3 durante o caminhar, distribuindo as mesmas sobre grandes superfícies e, desse modo, protegendo os tecidos das articulações. 0 líquido sinovial assegura a funcionalidade das articulações e protege os seus tecidos se os seus valores de viscosidade e elasticidade são normais, isto é, se o fluido for altamente viscoelástico.
Quando os valores de viscoelasticidade do líquido sinovial são reduzidos, tal como ocorre normalmente no decurso da doença inflamatória/degenerativa das articulações, as suas propriedades lubrificantes e protectoras diminuem. Nessas condições, a fricção e as pressões mecânicas exercidas sobre as superfícies da articulação durante o movimento causam inflamação, dor e desgaste prematuro, e degeneração dos tecidos articulares, desse modo torna-se inevitável e progressivamente mais grave. 0 líquido sinovial também possui a capacidade de regular a entrada de leucócitos para dentro da articulação, actuando como um filtro; quando o mesmo perde a sua viscosidade, os leucócitos normalmente restritos ao sangue podem invadir a articulação, libertando enzimas que danificam o tecido que são responsáveis principalmente pela degeneração dos tecidos articulares, especialmente a cartilagem. 0 líquido sinovial é também a única fonte de nutrição dos condrócitos, uma vez que a cartilagem da articulação não 4 tem o seu próprio fornecimento de sangue e é, portanto, nutrida directamente pelos vasos sanguíneos. O metabolismo e trofismo normais dos sinoviócitos influenciam as propriedades do líquido sinovial e a nutrição regular dos condrócitos, que é essencial para o trofismo, integridade e funcionalidade da cartilagem da articulação. O exercício físico também contribui para a nutrição dos condrócitos e, em consequência para a integridade da cartilagem da articulação; as forças que actuam sobre a cartilagem durante as etapas de carga e descarga provocam compressão e expansão da cartilagem, que expele e absorve o líquido sinovial como uma esponja. Desse modo, o líquido sinovial pode penetrar dentro do tecido cartilaginoso e nutrir os condrócitos; pode também remover as substâncias tóxicas produzidas pelo catabolismo celular da cartilagem.
Nas doenças das articulações, que podem ser desencadeadas por trauma ou hipoactividade motora devido a uma série complexa de fenómenos bioquímicos (primeiro inflamatório e mais tarde degenerativo), há uma redução gradual do metabolismo dos sinoviócitos e condrócitos e o aparecimento de condições desmetabólicas; nessas circunstâncias os tecidos são incapazes de reagir iniciando os processos de defesa normal ou de reparo, então os processos catabólicos prevalecem sobre os processos anabólicos na articulação. 5 A degeneração do tecido pode então progredir, culminando em alteração irreversível da membrana sinovial e a completa perda da cartilagem da articulação.
Descrição da Invenção
Foi agora constatado que o estanozolol, ao contrário da maioria dos fármacos anti-inflamatórios não esteróides (NSAIDs, do inglês Non-Steroidal Anti-inflamatory Drugs) e anti-inflamatórios corticosteróides, não causa a degeneração do tecido, especialmente o tecido cartilaginoso, mas o regenera.
Foi também constatado que o estanozolol, quando adequadamente formulado para administração intra-sinovial, é particularmente eficaz no tratamento de uma variedade de distúrbios da articulação e que a referida via de administração é altamente eficaz, especialmente em seres humanos e cavalos. A combinação particular dos efeitos anti-inflamatórios e efeitos de estimulação da síntese do factor trófico típicos do estanozolol pode ser vantajosamente explorada para evitar e tratar a degeneração dos tecidos articulares, especialmente a cartilagem e a membrana sinovial, que muitas vezes está presente nas doenças das articulações de seres humanos e animais.
As composições intra-sinoviais de acordo com a invenção actuam directa e eficazmente sobre os sinoviócitos (as 6 células da membrana sinovial) e os condrócitos (células da cartilagem) , que estão estreitamente envolvidas no aparecimento e desenvolvimento de doença inflamatória/degenerativa, conforme discutido anteriormente.
Neste sentido, a fim de proteger os tecidos articulares e promover a sua reparação, é essencial reduzir os processos inflamatórios e activar o metabolismo celular, especialmente o dos sinoviócitos e condrócitos, desse modo promovendo processos anabólicos em vez de catabólicos.
Quando administrado pela via intra-sinovial, o estanozolol estimula os condrócitos e os sinoviócitos sem causar os efeitos sistémicos adversos típicos da administração por via oral ou intramuscular, mesmo em utilização clínica a longo prazo. A administração intra-sinovial é particularmente vantajosa em doentes que sofrem de doença das articulações localizada numa única articulação ou um número limitado de articulações.
Estudos in vitro de culturas de condrócitos de cavalo demonstram a surpreendente eficácia das preparações farmacêuticas de acordo com a invenção. A sua actividade in vitro também foi confirmada em animais em laboratório em que a doença da articulação foi induzida por meio de técnicas cirúrgicas (meniscectomia) e subsequentemente em cavalos que sofrem de doença da articulação espontânea. 7
As preparações de acordo com a invenção possuem um alto nível de tolerabilidade sistémica, boa biodisponibilidade para as células do tecido da articulação e excelente eficácia clínica. Estas preparações também garantem que o ingrediente activo permanecerá na articulação tratada durante tempo suficiente para ser compatível com a utilização clínica do fármaco, sem necessitar de administração excessivamente frequente.
As preparações de acordo com a invenção podem ser formuladas como suspensões num veículo aquoso, suspensões ou soluções num veículo oleoso ou alcoólico, em glicosamainoglicanos, especialmente ácido hialurónico (hialuronan de sódio) ou em sulfóxido de dimetilo. A formulação de estanozolol num veículo aquoso em formulações adequadas para a administração intra-sinovial apresenta grandes dificuldades técnicas, porque o estanozolol é uma substância cristalina insolúvel em água, o que significa que soluções aquosas não podem ser preparadas. As formulações de acordo com a invenção de estanozolol num veículo aquoso são portanto suspensões aquosas, e é necessário evitar que os cristais suspensos do fármaco causem lesões mecânicas tais como abrasões e erosões apesar das pressões e fricção geradas pelo movimento das articulações sobre a superfície da cartilagem e membrana sinovial.
Este problema foi resolvido por meio da utilização de cristais de estanozolol micronizados de um tamanho que não excede 100 μπι, com uma curva de distribuição de tamanho que 8 tem uma população prevalente de partículas com um diâmetro de menos de 20 pm e um diâmetro volumétrico médio D (v 0,5) igual ou inferior a 7,87 pm.
Esta distribuição de tamanho de partícula não provoca lesões mecânicas dos tecidos articulares, mas dá ao ingrediente activo na suspensão aquosa a capacidade de dispersar-se uniformemente no líquido sinovial e entrar em estreito contacto com os condrócitos imersos na matriz da cartilagem.
As formulações intra-sinoviais de acordo com a invenção são também preferencialmente caracterizadas por higroscopicidade moderada, para evitar um aumento de fluidos intra-articulares, distensão e ectasia da cápsula sinovial, com a consequente estimulação das suas terminações nervosas e dor aguda. Este problema também pode ser resolvido por meio da utilização de estanozolol com as características de tamanho de partícula acima mencionadas e uma concentração inferior a 50 mg para 1 mL de suspensão injectável, preferencialmente menos de 10 mg/mL. A concentração inferior limite depende da dose necessária, mas pode ser 0,00001 mg/mL ou ainda menor.
Obviamente, a dose dependerá do peso e espécie do doente a ser tratado e o tipo e a gravidade da doença das articulações.
No campo veterinário, a invenção é particularmente adequada para cavalos, especialmente cavalos de corrida, nos 9 quais problemas de articulações podem ser particularmente críticos.
Uma única injecção intra-sinovial da referida formulação permite que o estanozolol seja levado e mantido a concentrações farmacologicamente activas na articulação durante 6 a 7 dias, um período que é suficientemente longo para produzir benefícios clínicos evidentes e totalmente compatíveis com tratamentos a longo prazo.
Uma única administração pode ser suficiente no caso de doenças aguda das articulações, ao passo que ciclos de 4 ou mais injecções repetidas a cada 7 dias são necessárias no caso de doença subaguda ou crónica; mesmo se forem necessárias injecções repetidas, o intervalo de 7 dias entre uma injecção e a próxima torna o tratamento aceitável em termos da aceitação do doente e o perfil de risco associado com injecções dentro da articulação (contaminação da articulação, artrite séptica e inflamação causada por punção da articulação).
Dois exemplos de formulação de uma preparação típica contendo estanozolol que pode ser administrada pela via intra-sinovial a cavalos e seres humanos, que permanece no líquido sinovial por 5 a 7 dias, estão apresentados adiante: a) Ingrediente activo: estanozolol micronizado (com uma população prevalente de partículas com um diâmetro inferior a 20 pm) 5 mg; Água para injectáveis q.b. a 1 mL. 10 b) Ingrediente activo: estanozolol micronizado (eom uma população prevalente de partículas com um diâmetro inferior a 20 pm) 5 mg/mL; INGREDIENTES AUXILIARES:
Polissorbato 80: 1,50 mg/mL Cloreto de Sódio: 3,70 mg/mL Fosfato dissódio 12H20: 10,00 mg/mL Ácido Fosfórico 2 M (para ajustar o pH em 6,5) 7,5 mg/mL aproximadamente
Água para injecções q.b. 1 mL
No caso de doença crónica das articulações, em vista da necessidade de injecções repetidas, pode ser útil a disponibilidade de formulações de absorção lenta ou "retardada" que podem ser administradas apenas uma vez ou em intervalos de 3 a 4 semanas. Exemplos de tais formulações incluem géis lipofílicos com propriedades tixotrópicas, suspensões de cristais em géis termo-reversíveis (que são líquidos a temperatura refrigerada e sob forma de gel à temperatura corporal), microcápsulas de sistemas de micropartícuias do ingrediente activo em estruturas de revestimento lipofílico à base de glicéridos, ceras e ésteres sólidos, e microcápsulas de sistemas de micropartícuias do ingrediente activo em estruturas de revestimento que consistem em polímeros de ácido láctico (polilácticos - PLA) e copolímeros do ácido láctico e glicólico (poliláctico-coglicólicos - PLGA). 11
As composições de acordo com a invenção não devem conter conservantes, que em geral, inibem o metabolismo celular e interferem com a acção estimulante que o fármaco necessita exercer sobre os condrócitos e sinoviócitos.
As composições de acordo com a invenção podem ser vantajosamente utilizadas para tratar os seguintes estados patológicos: • Um liquido sinovial que apresenta fracas caracteristicas de viscosidade e de elasticidade; • Um líquido sinovial excessivamente líquido; • Um líquido sinovial que apresenta um baixo poder de lubrificação do tecido intra-articular; • Um líquido sinovial que apresenta um baixo poder de nutrição de condrócitos; • Articulações caracterizadas pela baixa produção de líquido sinovial; • Hipotrofia da membrana sinovial; • Hipofuncionalidade dos sinoviócitos, da membrana sinovial e da cápsula sinovial; • Hipofuncionalidade dos condrócitos; • Baixa capacidade de reparar lesões das articulações em geral e da cartilagem articular em particular; • Hipotrofia da cartilagem articular; • Protecção da cartilagem articular e do tecido articular contra lesões físicas, bioquímicas e endotóxicas; 12 • Afecçoes dismetabólicas que afectam os tecidos articulares; • Restauração da proporção fisiológica de anabolismo/catabolismo em tecidos articulares caracterizado pela prevalência de processos catabólicos em relação aos anabólicos; • Restauração do ambiente fisiológico em articulações afectadas por processos inflamatórios/degenerativos.
As formulações de acordo com a invenção são mais vantajosas do que a administração sistémica convencional (oral ou intramuscular) de estanozolol pelo facto das mesmas garantirem uma maior concentração no local de acção, maior eficácia, nenhum efeito secundário indesejável e a possibilidade de tratamentos a longo prazo sem efeitos sistémicos. 13
REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para a conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento de Patente Europeia. Embora muito cuidado tenha sido tomado na compilação das referências, erros e omissões não podem ser excluídos e o EPO nega qualquer responsabilidade neste sentido.
Documentos de Patente citados na descrição • EP 1502593 A [0006]
Literatura não relacionada com patente citada na descrição • Quarterly Journal of Medicine, January 1986, vol. 58 (225), 19-27 [0004] • British Medicai Journal [0004

Claims (13)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Formulações intra-sinoviais que contêm estanozolol e um veículo adequado na forma de uma suspensão de estanozolol micronizado de dimensões que não excedem 100 pm, com uma curva de distribuição de tamanho que tem uma população prevalente de partículas com um diâmetro inferior a 20 pm e um diâmetro volumétrico médio D (v 0,5) igual ou inferior a 7,87 pm.
2. Formulações de acordo com a reivindicação 1, em que o estanozolol está em suspensão num veículo aquoso.
3. Formulações de acordo com a reivindicação 1, em que o estanozolol está num veículo oleoso ou gorduroso.
4. Formulações de acordo com a reivindicação 1, em que o estanozolol está num veículo alcoólico.
5. Formulações de acordo com a reivindicação 1, em que o estanozolol está num veículo que consiste em glicosaminoglicanos, em particular ácido hialurónico (hialuronato de sódio).
6. Formulações de acordo com a reivindicação 1, em que o estanozolol está num veículo de sulfóxido de dimetilo ou outro veículo solvente.
7. Formulações de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, que contém até 49 mg/mL de estanozolol. 2
8. Formulações de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 4 na forma de géis lipofílicos com propriedades tixotrópicas, suspensões de cristais em géis termo-reversíveis (que são líquidas a uma temperatura refrigerada e sob forma de gel à temperatura corporal), microcápsulas de sistemas de micropartícuias do ingrediente activo em estruturas de revestimento lipofílico à base de glicéridos, ceras e ésteres sólidos, e microcápsulas de sistemas de micropartícuias do ingrediente activo em estruturas de revestimento que consistem em polímeros de ácido láctico (polilácticos -PLA) e copolímeros do ácido láctico e glicólico (poliláctico-coglicólicos - PLGA).
9. Utilização de estanozolol para a preparação de medicamentos destinados ao tratamento intra-sinovial de afecções patológicas que afectam as articulações e o líquido sinovial.
10. Utilização de estanozolol para a preparação de medicamentos destinados a uma estimulação in situ dos condrócitos e sinoviócitos.
11. Utilização de acordo com a reivindicação 9 ou 10, para a preparação de medicamentos destinados a serem utilizados em medicina humana ou veterinária.
12. Utilização de acordo com a reivindicação 9, para a preparação de medicamentos veterinários para cavalos. 3
13. Utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, para o tratamento de: • Um líquido sinovial que apresenta fracas características de viscosidade e de elasticidade; • Um líquido sinovial excessivamente líquido; • Um líquido sinovial que apresenta um baixo poder de lubrificação do tecido intra-articular; • Um líquido sinovial que apresenta um baixo poder de nutrição de condrócitos; • Articulações caracterizadas pela baixa produção de líquido sinovial; • Hipotrofia da membrana sinovial; • Hipofuncionalidade dos sinoviócitos, da membrana sinovial e da cápsula sinovial; • Hipofuncionalidade dos condrócitos; • Baixa capacidade de reparar lesões das articulações em geral e da cartilagem articular em particular; • Hipotrofia da cartilagem articular; • Protecção da cartilagem articular e do tecido articular contra lesões físicas, bioquímicas e endotóxicas; • Afecções dismetabólicas que afectam os tecidos articulares; • Restauração da proporção fisiológica de anabolismo/catabolismo em tecidos articulares caracterizados pela prevalência de processos catabólicos em relação aos anabólicos; Restauração do ambiente fisiológico em articulações afectadas por processos inflamatórios/degenerativos.
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