PT1882504E - Equipamento para parque de diversões - Google Patents

Description

ΕΡ 1 882 504/ΡΤ DESCRIÇÃO "Equipamento para parque de diversões" 0 invento refere-se a um equipamento para um parque de diversões, proporcionando lugares a um certo número de passageiros, os quais estão solidamente fixos internamente a um dispositivo de passeio móvel, constituído por exemplo por um invólucro fechado. A WO-A-95/12188 descreve um exemplo de um dispositivo para um parque de diversões. 0 invento refere-se ao campo de equipamento o qual oferece aos passageiros uma série aleatória de trajectórias de dispositivo de passeio desordenadas e imprevisíveis. A diversão dos passageiros consiste em serem sujeitos a forças centrífugas e acelerações as quais variam continuamente em sentido e tipo. 0 objectivo do invento consiste em tornar disponível um equipamento o qual realiza os movimentos acima numa trajectória contínua que varia sem qualquer continuidade de percurso mas aleatoriamente. 0 objectivo é conseguido através de um equipamento o qual roda desordenadamente em torno de um eixo que muda continuamente num feixe de eixos que passam todos através de um ponto. 0 ponto pode ser fixo ou pode ser sujeito a movimentos desordenados. 0 equipamento é constituído por um invólucro fechado, geralmente de uma forma ovoide, de preferência esférica, internamente ao qual estão localizados lugares para os passageiros se sentarem, por exemplo assentos fixos de modo sólido, os quais recebem e retêm de modo seguro os passageiros. 2 ΕΡ 1 882 504/ΡΤ Ο invólucro é suportado numa armação por meios para constringirem, os quais permitem que o invólucro rode em torno de um seu eixo diametral, eixo esse que muda continuamente graças ao movimento transmitido ao invólucro.

Os meios para constringir podem ser de natureza variada e, em si mesmos, de tipo conhecido, tais como um trio de rodas de pirueta, um trio de chumaceiras esféricas livres ou, até mesmo, meios para suporte com base numa almofada de ar ou suportes de deslize simples que têm um baixo coeficiente de fricção. 0 movimento permitido pelos meios para constringir compreende uma sucessão de rotações que, no caso de um invólucro esférico aberto ou fechado, mantêm o centro do invólucro esférico fixo em relação à armação. A armação pode ser sujeita por sua vez a movimentos desordenados. 0 invento compreende ainda meios para transmitirem os movimentos desejados ao invólucro em relação à armação, assim como meios para transmitirem os movimentos desordenados à armação.

As vantagens e caracteristicas de construção e funcionais do invento surgirão claramente a partir da descrição detalhada que se segue, ilustrada através das figuras dos desenhos anexos, os quais ilustram uma concretização preferida mas não limitadora dada por meio de exemplo. A primeira concretização que se refere à configuração de invólucro fechado não é uma concretização do invento mas é útil para o seu entendimento. A FIG. 1 ilustra o invento numa vista em perspectiva numa sua primeira concretização. A FIG. 2 é uma secção ao longo da linha Il-ll da FIG. 1. A FIG. 3 é um detalhe da FIG. 1. A FIG. 4 é uma secção ao longo da linha IV-IV da FIG. 2. 3 ΕΡ 1 882 504/ΡΤ A FIG. 5 mostra ο invento numa vista em perspectiva, numa sua segunda concretização. A FIG. 6 é uma vista ao longo da secção VI-VI da FIG. 5. A FIG. 7 é um detalhe da FIG. 1.

Com referência à primeira concretização, ilustrada nas FIGS. 1-4, 10 indica uma armação de base constituída por três vigas 11 as quais são coplanares e divergentes e estão posicionadas a 120° uma da outra. A coluna 12 ergue-se a partir das extremidades de cada uma das vigas 11.

Nas extremidades das vigas 11, na proximidade das colunas 12, encontram-se localizados dois garfos idênticos 111, apenas um dos quais está visivel à direita da FIG. 1, e um outro garfo 111', garfos esses 111, 111' os quais podem, cada um deles, rodar em torno de um seu eixo, eixo que converge de preferência em conjunto com os eixos dos outros garfos na direcção de um ponto comum, fixo em relação à armação 10.

Cada um dos dois garfos 111 apoia uma roda livre 112, enquanto o outro garfo 111' apoia uma roda 113 enchavetada no veio de um motor eléctrico 114 fixo ao garfo.

As rotações do veio do motor 114 são controladas por um codificador, não ilustrado, e são comandadas por um processador eléctrico de acordo com um programa predeterminado. O eixo do garfo 111' que apoia o motor 114 está ligado ao veio de um motor 115 que faz com que o garfo 111' rode aleatoriamente.

As rotações do garfo 111', as quais têm de preferência um movimento oscilatório, são controladas por um codificador, não ilustrado, e são comandadas por um processador electrónico de acordo com um programa predeterminado.

Um invólucro 20, que tem na primeira concretização uma conformação esférica, assenta sobre as três rodas 112, 113, 4 ΕΡ 1 882 504/ΡΤ um centro de cujo invólucro 20 coincide de preferência com o ponto de convergência dos eixos de rotação dos garfos 111, 111' .

No topo das colunas 12 estão localizados três garfos idênticos 121 os quais estão, cada um deles, livres para rodarem em torno de um seu eixo, eixo esse que converge de preferência, em conjunto com os outros eixos, na direcção do ponto de convergência dos eixos de rotação dos garfos 111 e 111' .

Cada um dos três garfos 121 apoia uma roda livre 122.

As três rodas 122 estão colocadas em contacto de deslize com o invólucro esférico fechado 20 que tem o seu centro de preferência a coincidir com o ponto de convergência dos eixos de rotação dos garfos 111, 111' e 121.

Os garfos 111 e 121 com as rodas relativas concretizam um sistema de rodas de pirueta, isto é, rodas as quais podem ser orientadas livremente em todas as direcções ao rodar em torno dos eixos de rotação das respectivas forças.

Ao activar o motor 114 o invólucro esférico 20 é colocado em rotação em torno do eixo que passa através do centro e paralelo ao eixo de rotação da roda 113.

Ao activar o motor 115, o sentido do eixo do motor 114 é mudado tal como é o eixo de rotação do invólucro esférico 20 (FIG. 7).

As rotações de ambos os motores 114 e 115 são controladas por um codificador que comanda uma paragem numa posição fixa, a qual também é a posição de repouso do invólucro esférico 20. O invólucro esférico 20 exibe uma porta 21 para abrir e obter acesso ao seu lado de dentro, porta 21 essa que, na posição de repouso, está sempre no mesmo lugar, indicado na FIG. 1, para acesso e saída dos passageiros, utilizando uma escada removível 300. 5 ΕΡ 1 882 504/ΡΤ

Encontra-se disposto um bordo 22 ao mesmo nível que a porta 21 (FIG. 2) num lado interno do invólucro esférico 20 e fixo por meios conhecidos os quais não estão ilustrados. O bordo 22 encontra-se num plano diametral do invólucro esférico 20, na linha de equador do invólucro esférico 20, e os assentos 23 estão solidamente fixos sobre o bordo 22, assentos esses 23 que estão equipados com cintos de segurança para prenderem os passageiros. O invólucro esférico 20 também pode conter uma pluralidade de bordos em posições paralelas ou também uma série de assentos dispostos de modo aleatório.

Com o objectivo de melhorar a segurança dos passageiros, é utilizado um peso de lastro 24 (FIG. 1); o peso 24 é fixo ao invólucro numa sua zona especial, isto é, uma zona onde irá trazer o invólucro de volta para a posição de repouso caso os motores 114, 115 avariem.

Na concretização ilustrada, o peso de lastro 24 está localizado internamente ao invólucro, na sua "pole" inferior. Naturalmente, o peso do peso de lastro 24 é escolhido tendo em conta o peso do invólucro 20, incluindo o peso dos passageiros e a potência dos motores 114, 115. O invólucro esférico 20 é, em geral, construído por segmentos de metal em folha soldados que têm um perfil esférico, podendo exibir zonas polares do mesmo constituídas por uma cobertura transparente. A activação aleatória dos motores 114 e 115 pode ser comandada quer manualmente quer, tal como mencionado anteriormente, através de um processador electrónico que responde a um programa especial.

Na segunda concretização, mostrada nas FIGS. 5 e 6, o equipamento exibe um invólucro 220 que tem uma configuração hemisférica. O invólucro 220 está aberto em vez de estar fechado tal como na primeira concretização. 6 ΕΡ 1 882 504/ΡΤ

Em relação à primeira concretização tal como acima descrita, na segunda concretização as três colunas com os respectivos garfos fixos com rodas localizadas no seu topo estão ausentes. Todos os restante elementos da primeira concretização estão presentes na segunda concretização, onde os mesmos são indicados utilizando as mesmas referências numéricas com a adição do sufixo "2". Assim, para as descrições destes elementos comuns é feita referência à descrição relacionada com a primeira concretização.

Nos exemplos acima ilustrados a armação 10, 210 está fixa à superfície do chão; a mesma pode no entanto ser suportada, pelo menos numa das vigas 11, 211, por meios de repouso móveis os quais podem transmitir na mesma um movimento desordenado.

Os meios móveis podem imaginar-se facilmente por um perito no campo e não são, por conseguinte, aqui descritos ou ilustrados adicionalmente.

Muito embora no presente invento o invólucro utilizado para realizar o equipamento para um parque de diversões esteja representado e descrito com referência às configurações esféricas, será no entanto possível utilizar qualquer configuração capaz de conter assentos para passageiros e ser rodada em torno de um eixo o qual varia continuamente por toda a pluralidade de eixos com qualquer orientação. Puramente por meio de exemplo, uma alternativa às configurações descritas pode ser os invólucros que têm uma forma elíptica.

Lisboa, 2010-11-18

Claims (6)

1. ΕΡ 1 882 504/ΡΤ 1/2 REIVINDICAÇÕES 1 - Equipamento para um parque de diversões que compreende: - um invólucro rigido (220) proporcionado internamente ao mesmo com pelo menos um lugar para um passageiro; - uma armação (210) para suportar o invólucro (220); - meios para constringir e suportar o invólucro os quais permitem que o invólucro (220) rode em torno de um eixo que varia continuamente por toda uma gama de uma pluralidade de eixos que têm qualquer orientação, sendo os referidos meios para constringir e suportar o invólucro (220) um trio de rodas de pirueta (2112, 2113) ou um trio de esferas livres ou meios para deslizar que têm um baixo coeficiente de fricção; meios para transmitirem rotações ao invólucro, rotações essas que estão desordenadas em relação ao eixo, sendo os meios para transmitirem rotações desordenadas ao invólucro uma roda (2113) disposta tangencialmente ao invólucro (20), estando a roda montada num garfo (2111'), um eixo de cujo garfo (2111') está livre para rodar em relação à armação (10); tendo um primeiro motor eléctrico (2114) rotações controladas e estando montado no garfo (2111') de modo a colocar a roda (2113) em rotação, e um segundo motor eléctrico (2115) que tem as rotações controladas e estando montado no garfo (2111') de modo a colocar o garfo (2111') em rotação em relação à armação (210), caracterizado por o equipamento compreender um processador electrónico o qual comanda de modo independente as rotações do primeiro e do segundo motor eléctrico (2114, 2115) de acordo com um programa que emite movimentos aleatórios do mesmo, e por o invólucro (220) exibir uma configuração hemisférica aberta.
2. 2 - Equipamento da reivindicação 1, caracterizado por os eixos em torno dos quais as rodas (2112, 2113) fazem piruetas convergirem para um único ponto.
3. 3 - Equipamento da reivindicação 1, caracterizado por o ponto ser interno ao invólucro (220).
4. 4 - Equipamento da reivindicação 1, caracterizado por pelo menos um bordo circular estar localizado internamente ao ΕΡ 1 882 504/ΡΤ 2/2 invólucro, em cujo pelo menos um bordo circular está alinhada uma série de assentos (223) para passageiros.
5. 5 - Equipamento da reivindicação 4, caracterizado por o invólucro (220) estar provido de uma abertura (221) para aceder aos assentos (223) .
6. 6 - Equipamento da reivindicação 1, caracterizado por um peso de lastro (224) estar fixo internamente ao invólucro (220), peso de lastro esse (224) que devolve o invólucro (220) a uma posição de repouso. Lisboa, 2010-11-18 122 ΕΡ 1 882 504/ΡΤ 1/5

   ΕΡ 1 882 504/ΡΤ 2/5 CNJ

   FIG.2 12 11 —^ FIG.3

   ΕΡ 1 882 504/ΡΤ 3/5 FIG.4

   ΕΡ 1 882 504/ΡΤ 4/5

   FIG.5 223 ΕΡ 1 882 504/ΡΤ 5/5 221 FIG.6