PT1765456E - Porta multifuncional - Google Patents

Porta multifuncional Download PDF

Info

Publication number
PT1765456E
PT1765456E PT05708686T PT05708686T PT1765456E PT 1765456 E PT1765456 E PT 1765456E PT 05708686 T PT05708686 T PT 05708686T PT 05708686 T PT05708686 T PT 05708686T PT 1765456 E PT1765456 E PT 1765456E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
removable
door body
septum
outlet
cone
Prior art date
Application number
PT05708686T
Other languages
English (en)
Inventor
Piotr Nowak
Original Assignee
Covance Lab Gmbh
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Covance Lab Gmbh filed Critical Covance Lab Gmbh
Publication of PT1765456E publication Critical patent/PT1765456E/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61MDEVICES FOR INTRODUCING MEDIA INTO, OR ONTO, THE BODY; DEVICES FOR TRANSDUCING BODY MEDIA OR FOR TAKING MEDIA FROM THE BODY; DEVICES FOR PRODUCING OR ENDING SLEEP OR STUPOR
    • A61M39/00Tubes, tube connectors, tube couplings, valves, access sites or the like, specially adapted for medical use
    • A61M39/02Access sites
    • A61M39/0208Subcutaneous access sites for injecting or removing fluids
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61MDEVICES FOR INTRODUCING MEDIA INTO, OR ONTO, THE BODY; DEVICES FOR TRANSDUCING BODY MEDIA OR FOR TAKING MEDIA FROM THE BODY; DEVICES FOR PRODUCING OR ENDING SLEEP OR STUPOR
    • A61M39/00Tubes, tube connectors, tube couplings, valves, access sites or the like, specially adapted for medical use
    • A61M39/10Tube connectors; Tube couplings
    • A61M39/12Tube connectors; Tube couplings for joining a flexible tube to a rigid attachment
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61MDEVICES FOR INTRODUCING MEDIA INTO, OR ONTO, THE BODY; DEVICES FOR TRANSDUCING BODY MEDIA OR FOR TAKING MEDIA FROM THE BODY; DEVICES FOR PRODUCING OR ENDING SLEEP OR STUPOR
    • A61M39/00Tubes, tube connectors, tube couplings, valves, access sites or the like, specially adapted for medical use
    • A61M39/02Access sites
    • A61M39/0208Subcutaneous access sites for injecting or removing fluids
    • A61M2039/0229Subcutaneous access sites for injecting or removing fluids having means for facilitating assembling, e.g. snap-fit housing or modular design

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Heart & Thoracic Surgery (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Anesthesiology (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Hematology (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Pulmonology (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Infusion, Injection, And Reservoir Apparatuses (AREA)
  • Media Introduction/Drainage Providing Device (AREA)
  • Centrifugal Separators (AREA)
  • Motorcycle And Bicycle Frame (AREA)
  • Details Of Connecting Devices For Male And Female Coupling (AREA)
  • Fats And Perfumes (AREA)
  • Feeding And Controlling Fuel (AREA)
  • Mechanical Coupling Of Light Guides (AREA)

Description

DESCRIÇÃO "PORTA MULTIFUNCIONAL"
CAMPO TÉCNICO A divulgação refere-se, de um modo geral, a portas implantáveis. A divulgação refere-se, de um modo mais particular, a uma porta subcutânea multifuncional cateterizável que utiliza um septo auto-vedante para distribuição e/ou recolha de fármacos e/ou fluidos corporais e a um método de implantação.
ANTECEDENTES Têm-se utilizado vulgarmente cateteres intravasculares, tal como o que se divulga na Patente U.S. N° 5762636, para uma administração de fármaco repetido e/ou para uma amostragem de sangue em animais, tais como ratinhos, ratos, coelhos, cães, gatos, ovelhas, e primatas humanos e não humanos. No entanto, a utilização de cateteres intravasculares em tais aplicações, particularmente para uma administração de fármaco repetido ao longo de um período de tempo, apresenta um risco elevado de infecção, inaceitável, da ferida aberta e de desengate e/ou dano do cateter provocado pelo movimento ou acções do animal.
Em aplicações de utilização prolongada, é, assim, preferido utilizar portas implantadas cirurgicamente como um meio de distribuição de fármacos ou de recolha de fluidos corporais. As 1 portas subcutâneas compreendem, de um modo geral, um alojamento que define uma câmara, um septo disposto com uma superfície adjacente à derme e uma superfície oposta adjacente à câmara e uma saída. A câmara comunica com um local de distribuição e/ou de recolha no doente ou sujeito através da saída, que inclui, frequentemente, um cateter.
Logo que a porta esteja implantada e a câmara cheia com um fármaco, é distribuído um bolus ou dose terapêutica do fármaco contido na câmara, a uma velocidade desejada, para uma localização particular no interior de um corpo de doente ou de sujeito, tal como uma cavidade, uma veia grande, um tumor, ou um local lesionado. 0 septo compreende um material elastomérico que é penetrável por uma agulha e que é auto-vedante, de modo a atenuar a fuga que, de um outro modo, resultaria das punções repetidas de injecções ou da recolha de fluido. A câmara pode ser cheia novamente inserindo uma agulha hipodérmica através da pele de doente ou de sujeito e do septo e injectando o fármaco na câmara.
As portas permitem, assim, um meio para distribuir de modo eficaz um fármaco ou medicamento para o interior do corpo de um doente ou sujeito durante um período de tempo prolongado por meio de uma única injecção (e. g. , uma infusão contínua) ou de injecções intermitentes repetidas. Do mesmo modo, as portas oferecem a oportunidade de recolha de fluidos (e. g., sangue) a partir de um local de recolha designado adjacente a uma saída de um cateter fixo à porta. Por exemplo, em relação a cães e gatos, pode utilizar-se um cateter fixo à porta para recolher amostras de sangue das veias cefálica, metatarsal recorrente, jugular e femoral. No entanto, a amostragem é possível, mas não é geralmente aconselhável, para agulhas pequenas (e. g. , 2 calibre 22) devido ao potencial de tamponamento ou de oclusão da agulha. É geralmente aceitável a amostragem que utiliza agulhas de calibre 20, calibre 18, ou superior. Apesar das vantagens reais proporcionadas pelas portas implantáveis, as portas convencionais apresentam muitas desvantagens, algumas das quais se descrevem abaixo em relação a duas portas convencionais. A Pat. U.S. N° 5848989 proporciona um exemplo de uma porta implantável para distribuição e recolha de fluidos num corpo, particularmente para utilização em animais de laboratório. Esta porta possui um alojamento 2 oco no qual está definida uma entrada 7 relativamente pequena por intermédio de um lábio 18 que se projecta radialmente para o interior, que é substancialmente perpendicular à base 17 do alojamento. Um septo 4 é montado no alojamento adjacente a uma boca da entrada e é comprimido, depois, contra o lábio 18 de entrada do alojamento por um núcleo 3 oco inserido no interior do alojamento num encaixe por compressão. O alojamento 2 possui uma extremidade 5 alargada aberta que se estende em frente da entrada 7 e que possui uma superfície configurada para guiar uma agulha para a entrada da porta e para o interior do septo.
No entanto, esta configuração apresenta muitas desvantagens, incluindo uma forma prismática que resiste à fixação manual e apresenta bordos que podem danificar o tecido, se os bordos forem comprimidos contra o tecido circundante durante a fixação manual antes da inserção de uma agulha. Além disso, o septo é ocultado pelo lábio de entrada e, em combinação com a extremidade alargada aberta do alojamento que serve para guiar uma agulha para a entrada 7 durante a utilização, o risco de dano da ponta da agulha durante a inserção inicial de agulha é significativo. Além disso, logo que o septo seja penetrado, o 3 ângulo de inserção requerido é susceptível de fazer com que a ponta da agulha colida imediatamente contra uma parede interior da câmara 8 do núcleo 3 oco. Cada inserção de agulha apresenta, assim, um perigo, quer durante a inserção da agulha como da remoção da agulha, uma vez que a ponta da agulha danificada corta lesões ou efectua rasgos no interior do septo. Está presente um outro perigo, quando o diâmetro exterior da agulha aumenta em relação ao diâmetro do septo.
Tais rasgos e lesões proporcionam um ambiente ideal para o crescimento de bactérias no ambiente subcutâneo, aumento do risco de infecção e/ou de necrose do tecido e aumento de fugas do septo. Estes factores reduzem a vida útil da porta e podem necessitar de um procedimento cirúrgico adicional para remover a porta danificada e inserir uma nova porta, com os riscos subsequentes de infecção e trauma do animal e possível perda de dados de ensaio. Na prática, o encaixe entre o alojamento 2 e o núcleo 3 oco torna a desmontagem e a remontagem da porta para substituir o septo 4 durante a cirurgia altamente impraticável na melhor das hipóteses e toda a porta é substituída.
Uma desvantagem adicional do dispositivo divulgado na Pat. U.S. N° 5848989 resulta da geometria assimétrica e das superfícies angulares (e. g. , cantos) apresentadas pelo mesmo. Quando se implanta qualquer porta num corpo, os fibroblastos depositam tecido fibroso denso (colagénio, elastina, reticular) em reacção ao corpo estranho, de modo a isolar o corpo estranho. 0 material e a forma do corpo estranho influenciam a espessura da cápsula fibrosa (encapsulação). A forma assimétrica do dispositivo acima mencionado com uma extremidade de entrada relativamente maior, a presença do septo na extremidade de entrada, as punções repetidas do septo (e formação de lesões no 4 mesmo) e as punções repetidas da cápsula fibrosa contribuem, todas, para uma encapsulação ou fibrose desproporcionada (formação de tecido de cicatrização) na extremidade frontal ou de entrada. Ao longo do tempo, esta encapsulação desproporcionada provoca a migração da porta para longe do local original numa direcção da saida, particularmente quando se utilizam suturas absorvíveis. A migração da porta pode fazer com que o cateter torça ou dobre, provocando oclusão e/ou dano, particularmente para cateteres de pequeno diâmetro (e. g. , tamanho Francês 3 ou 4, que possui um diâmetro exterior de, aproximadamente, 0,9 mm e 1,20 mm, respectivamente). A Patente Europeia N° 0474266 proporciona um outro exemplo de um dispositivo de cateter implantável para um animal de experiência pequeno, caracterizado por um alojamento 10 tubular que possui uma cavidade 13 fechada numa sua face de extremidade através de um septo 14 penetrável. A outra área de extremidade do alojamento 10 forma uma parte 30 de ligação na qual um espaço 21 de fixação recebe uma peça 11 de fixação elastomérica que envolve um cateter 12. Uma parte da parte 30 de ligação que se projecta para além da peça 11 de fixação, possui roscas 31 interiores engatáveis de modo conjugado com uma rosca exterior do veio 32 de peça 20 de pressão. A face de extremidade do veio 32 roscado exteriormente comprime axialmente a peça 11 de fixação de modo a pressioná-la contra o cateter 12 proporcionado numa cânula 22 de suporte rígida. 0 lúmen da cânula comunica com a cavidade 13, num lado e com a peça 20 de pressão e o cateter 12 associado, no outro lado.
No entanto, de modo semelhante ao dispositivo da Pat. U.S. N° 5848989, a flange 16 de anel 15 de retenção desta porta define uma área alvo de septo pequena, em relação ao diâmetro 5 exterior do alojamento da porta, que está deslocada do bordo exterior da flange. Esta configuração apresenta um risco acrescido de dano da agulha e de complicações associadas, como indicado anteriormente. Além disso, a profundidade de cavidade 13 mínima, combinada com o ângulo requerido de inserção de agulha, proporciona uma folga quase imperceptível para uma ponta de agulha entre a parede interior do septo e a parede 13 da cavidade, aumenta a probabilidade de dano da ponta de agulha durante a inserção e de dano do septo durante a remoção da agulha. Além disso, se a integridade do septo for comprometida, a parte 30 de ligação e o anel 15 de retenção soldado à mesma devem ser removidos e descartados. O documento U.S. 4886501 A refere-se a um dispositivo que é implantável para proporcionar acesso a múltiplos locais de corpo para a administração ou remoção de fluidos. Uma porta oca possui um septo auto-vedante numa extremidade e uma saída numa extremidade oposta. Está ligado um cateter à saída. O septo e a saída estão posicionados de modo a estarem substancialmente em linha, em que a porta possui uma superfície exterior cónica.
Deste modo, existe a necessidade de uma porta subcutânea implantável que evite as deficiências acima mencionadas das portas subcutâneas convencionais.
SUMARIO
De acordo com a presente divulgação, uma porta subcutânea compreende um corpo de porta, um septo, um retentor de septo amovível e um cone amovível. 0 corpo de porta é alongado em torno de um eixo e compreende uma entrada que define uma 6 abertura numa extremidade do corpo de porta, uma saída que possui uma abertura de saída numa extremidade longitudinalmente oposta do corpo de porta e uma câmara definida entre as mesmas. A entrada ou a abertura de entrada compreende um primeiro elemento de ligação e a saída ou a abertura de saída compreende um segundo elemento de ligação. 0 retentor de septo amovível compreende um terceiro elemento de ligação que está engatado de modo amovível no primeiro elemento de ligação, de modo a dispor o septo numa posição para fechar a abertura de entrada do corpo de porta. 0 cone amovível estende-se ao longo do eixo e compreende uma extremidade de entrada que possui uma abertura de entrada numa extremidade do cone amovível, um elemento de ligação da saída que possui uma abertura de saída numa extremidade longitudinalmente oposta do cone amovível e um canal que se estende entre as mesmas. A extremidade de entrada do cone amovível compreende ainda um quarto elemento de ligação que está engatado de modo amovível no segundo elemento de ligação. A abertura de entrada do corpo de porta está inclinada para o interior ao longo do eixo do corpo de porta.
Proporcionam-se, igualmente, métodos de preparação para implantação de uma porta subcutânea de acordo com o exemplo anterior e um procedimento cirúrgico para implantar uma tal porta subcutânea num animal. 0 método anterior compreende a selecção de um corpo de porta, de um retentor de septo amovível, de um septo, de um cone de porta amovivel e de um cateter para montagem, a disposição do septo entre a abertura de entrada do corpo de porta e o retentor de septo amovível para fechar uma abertura de entrada do corpo de porta, a ligação do retentor de septo amovível ao corpo de porta através da ligação do primeiro elemento de ligação ao terceiro elemento de ligação, a ligação do cone amovível ao corpo de porta através da ligação do quarto 7 elemento de ligação e do segundo elemento de ligação e a ligação do cateter ao elemento de ligação da saída do cone amovível. 0 procedimento cirúrgico mencionado compreende os passos de realização de uma incisão na pele do animal, inserção da porta subcutânea por baixo da pele, posicionamento de uma extremidade distai do cateter num local predeterminado no interior do animal e fecho da incisão.
Um outro aspecto de uma porta subcutânea de acordo com os presentes conceitos, inclui um quinto elemento de ligação proporcionado adjacente a uma superfície exterior de um de entre o cone amovível e o corpo de porta, e um invólucro oco amovível que se estende ao longo do eixo, compreendendo o invólucro oco amovível um sexto elemento de ligação que está engatado de modo amovível no quinto elemento de ligação. 0 método de preparação para implantação deste aspecto de uma porta subcutânea compreende, além do método mencionado anteriormente, a ligação de um invólucro oco amovível ao cone amovível por aperto através de ligação roscada do quinto elemento de ligação e do sexto elemento de ligação um ao outro. Um procedimento cirúrgico para implantação da porta subcutânea no interior de um animal inclui a realização de uma incisão na pele do animal, a inserção da porta subcutânea por baixo da pele, o posicionamento de uma extremidade distai do cateter num local predeterminado no interior do animal e fecho da incisão.
Um outro método de acordo com os conceitos divulgados, inclui um método para implantação de uma porta subcutânea alongada num roedor que inclui os passos de realização de uma incisão longitudinal e/ou transversal na pele do roedor numa localização dorsal geralmente posterior com, pelo menos, uma parte da incisão disposta adjacente a uma base da cauda, 8 inserção da porta subcutânea por baixo da pele, estando um septo suportado pela porta subcutânea alongada disposto adjacente à base da cauda, posicionamento de uma extremidade distai de um cateter suportado pela porta subcutânea alongada num local predeterminado no interior do animal e fecho da incisão.
Noutro aspecto, proporciona-se uma porta subcutânea que inclui um corpo de porta alongado que possui uma extremidade proximal definindo uma abertura de recepção do septo inclinada em relação a um eixo longitudinal do corpo de porta, um corpo substancialmente cilíndrico e um cone substancialmente tronco-cónico que possui uma abertura de entrada proporcionada numa sua extremidade distai, definindo o corpo substancialmente cilíndrico uma câmara ao longo de, pelo menos, uma parte de um seu comprimento e definindo colectivamente o corpo substancialmente cilíndrico e o cone substancialmente tronco-cónico uma passagem para permitir a passagem de fluido entre a câmara e a abertura de saída, um septo proporcionado na abertura de recepção do septo; um retentor de septo para retenção do septo no corpo de porta; e um cateter ligado à passagem de corpo de porta.
Aspectos adicionais da presente divulgação tornar-se-ão rapidamente evidentes para os especialistas da técnica a partir da descrição pormenorizada que se segue, em que se descrevem vários aspectos gerais da invenção a título de exemplos ilustrativos. 9
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
As FIGS. l(a)-l(b) mostram, respectivamente, uma vista em corte de um exemplo de uma porta subcutânea implantável de acordo com os presentes conceitos e uma representação de uma tal porta subcutânea implantável numa posição implantada. A FIG. 2 mostra uma vista isométrica de um porta subcutânea de acordo com o exemplo das FIGS. l(a)-l(b).
As FIGS. 3(a)-(e) mostram vistas laterais que ilustram várias etapas de montagem de um exemplo de uma porta subcutânea de acordo com os presentes conceitos.
As FIGS. 4(a)-4(b) mostram, respectivamente, uma vista lateral e uma vista em corte de um outro exemplo de um cone de porta de acordo com os presentes conceitos.
As FIGS. 5(a)-5(b) mostram, respectivamente, uma vista lateral e uma vista em corte de um outro exemplo de um invólucro oco de acordo com os presentes conceitos.
As FIGS. 6(a)-6(b) mostram, respectivamente, uma vista lateral e uma vista em corte de ainda um outro exemplo de um cone de porta de acordo com os presentes conceitos.
As FIGS. 7(a)-7(b) mostram, respectivamente, uma vista lateral e uma vista em corte de ainda um outro exemplo de um invólucro oco de acordo com os presentes conceitos.
As FIGS. 8(a)-8(c) mostram, respectivamente, uma vista frontal, superior e em corte de um outro exemplo de um corpo 10 de porta de acordo com os presentes conceitos.
As FIGS. 9(a)-9(c) mostram, respectivamente, uma vista lateral, em corte e frontal de um outro exemplo de um retentor de septo amovível de acordo com os presentes conceitos. A FIG. 10 mostra uma tabela de utilizações exemplares nas quais pode implementar-se a porta divulgada de acordo com os presentes conceitos.
DESCRIÇÃO DETALHADA
As FIGS. l(a)-(b) mostram vistas em corte de um exemplo de uma porta 100 subcutânea implantável de acordo com os presentes conceitos. No exemplo ilustrado, a porta 100 subcutânea compreende um corpo 110 de porta, um septo 120, um retentor 130 de septo amovível, um cone 140 de porta e um invólucro 150 oco amovível. O perfil global da porta 100 subcutânea, mostrado a titulo de exemplo na FIG. 2, compreende um corpo 110 de porta substancialmente cilíndrico e um invólucro 150 oco amovível substancialmente tronco-cónico. 0 corpo 110 de porta possui uma superfície exterior que é substancialmente cilíndrica ao longo de um eixo do corpo de porta (e. g. , eixo C central) e o invólucro 150 oco é tronco-cónico ao longo de uma parte do seu comprimento ao longo do eixo. As superfícies exteriores do corpo 110 de porta e do invólucro 150 oco amovível são lisas e curvas, de um modo preferido, sendo substancialmente curvilíneas num corte tirado ao longo do eixo. Num aspecto, uma superfície 11 exterior de cada, entre o corpo 110 de porta e o invólucro 150 oco amovível, é substancialmente circular ou substancialmente elíptica num corte tirado ao longo do eixo. A porta 100 subcutânea adapta-se, particularmente, à utilização em humanos ou em animais de experiência ou animais domésticos, tais como ratos, ratazanas, coelhos, cães, gatos, ovelhas e primatas, ou em qualquer outro animal de experiência, doméstico ou selvagem, para facilitar uma administração de fármaco e/ou fluido contínuo ou intermitente e/ou uma amostragem de sangue a partir da mesma. 0 perfil delgado da porta 100 subcutânea oferece, entre outras vantagens, uma maior flexibilidade na instalação da porta em roedores (e. g. , ratazanas, ratos) e permite a instalação da porta numa localização disposta de modo posterior (e. g., dorsal ou lateral), tal como próximo da base da cauda. O posicionamento dorsal ou substancialmente dorsal é preferido para os roedores. Um posicionamento puramente lateral ou puramente ventral não é geralmente recomendado, mas pode ser realizado de acordo com a porta subcutânea presentemente divulgada para facilitar circunstâncias ou casos especiais. O perfil delgado da porta 100 subcutânea permite igualmente uma fixação firme e eficiente da porta durante a inserção da agulha (e. g. , furação da membrana), uma vez que as forças geradas durante a inserção da agulha são substancialmente descentradas pelas forças geradas pela pessoa que manipula a porta e não são, por isso, transmitidas a órgãos sensíveis ou vitais (e. g. , coração, pulmão). Além disso, logo que seja efectuada uma ligação entre uma agulha e a porta 100 subcutânea, a forma da câmara da porta bem como o ângulo entre a membrana e a agulha garantem uma ligação estável. Adicionalmente, o perfil delgado da porta 100 subcutânea permite a eliminação da necessidade de uma fixação com aperto pelo 12 pescoço do animal quando se utilizam tubos de aplicação. Pelo contrário, as portas convencionais são instaladas, tipicamente, na vizinhança do pescoço do roedor (e. g. , cateterização da veia jugular externa), onde a pressão da fixação manual e da inserção da agulha exerce uma pressão elevada sobre o tórax e a fixação da ratazana através de um aperto pelo pescoço pode deslocar o cateter, o que coloca um perigo de tamponamento do coração acidental ou de dano da ligação entre o cateter e a porta.
Na posição implantada mostrada na FIG. 1(b), o septo 120 está disposto de modo a que uma superfície exterior do mesmo esteja adjacente da derme 200. O septo 120 e a abertura 112 de entrada do corpo de porta associado está inclinada para o interior ao longo do eixo do corpo de porta com um ângulo δ, cujo ângulo pode ser medido em relação ao eixo C central da porta 100 subcutânea ou a qualquer eixo arbitrário paralelo ao mesmo. Embora o ângulo δ possa variar entre 0o e 90°, não inclusive, a abertura 112 de entrada do corpo de porta está inclinada vantajosamente para o interior em relação a um eixo do corpo de porta (e. g. , eixo C central) dentro de um intervalo entre 20° e 70° e, de um modo ainda mais preferido, entre 40° e 60° . 0 posicionamento acima mencionado do septo permite que uma agulha 210 inserida com um ângulo α em relação à derme 200, fure o septo com um ângulo β favorável. 0 ângulo α pode variar geralmente de, aproximadamente, 10° a 60°, sendo os ângulos de ataque menores dentro deste intervalo preferidos para a ponta da agulha. 0 ângulo β pode ser de 90°, mas, vantajosamente, é maior do que 90° para melhorar a fixação da agulha 120 dentro do septo, uma vez que a profundidade do material de septo que envolve e fixa a agulha aumenta com a diminuição do ângulo β e, 13 do mesmo modo, a fixação garantida pela derme 200 aumenta com tais ângulos de ataque, assim como a facilidade com que a parte da agulha que se estende para lá da epiderme pode ser presa ou fixa de um outro modo à epiderme. O corpo 110 de porta, como se mostra nas FIGS. l(a)-(b) e 2, é alongado em torno de um eixo (e. g. , eixo C central) e compreende uma entrada 111 que define uma abertura 112 de entrada numa extremidade do corpo de porta e uma saída 113 que possui uma abertura 114 de saída numa extremidade longitudinalmente oposta do corpo de porta. Como se mostra nas FIGS. 3(a)-3(c), a saída 113 do corpo de porta é anular e define, através da sua superfície interior, a abertura 114 de saída. Está proporcionado um elemento 116 de ligação tal como, mas não limitado a, uma rosca adjacente à abertura 114 de saída. O elemento 116 de ligação está configurado para engatar de modo conjugado e amovível uma rosca ou elemento 146 de ligação correspondente proporcionado na extremidade 141 de entrada do cone de porta amovível. A saída 113 do corpo de porta inclui, também, opcionalmente, um elemento 115 de ligação proporcionado adjacente de uma superfície exterior do espaço anular de saída do corpo de porta para aspectos da porta que utiliza um invólucro 150 amovível opcional, como se mostra nos exemplos ilustrados. No caso em que não está proporcionado o invólucro 150 amovível, as transições, bordos e golas ilustradas, seriam, de um modo preferido, suavizadas através de arredondamento e de transições graduais de diâmetro e seria proporcionado um grampo de cateter convencional para fixar o cateter ao cone 140 de porta amovível. O elemento 115 de ligação pode compreender, por exemplo, uma rosca configurada para engatar de modo conjugado e amovível 14 uma rosca ou elemento 155 de ligação correspondente do invólucro 150 oco amovivel. O corpo 110 de porta compreende, igualmente, um elemento de ligação (não mostrado) proporcionado adjacente da abertura 112 de entrada, cujo elemento de ligação compreende, no exemplo ilustrado, uma rosca configurada para engatar de modo conjugado e amovível uma rosca correspondente do retentor 130 de septo amovível. O cone 140 amovível estende-se ao longo do eixo (e. g., linha C central) e compreende uma extremidade de entrada que possui uma abertura 142 de entrada numa extremidade e um elemento de ligação 143 da saída que possui uma abertura 144 de saída numa extremidade longitudinalmente oposta. A extremidade 141 de entrada do cone amovível é um espaço anular no exemplo ilustrado e serve para definir a abertura 142 de entrada bem como uma parte do canal 145 que se estende entre a abertura de entrada e a abertura 144 de saída. O canal 145 pode ser colinear com a linha C central ou pode estar deslocado da mesma. A extremidade 141 de entrada do cone amovível compreende um elemento de ligação adaptado para co-actuar com um elemento de ligação correspondente proporcionado ou adjacente à abertura 114 de saída ou à salda 113 do corpo de porta.
Como se mostra na FIG. 3 (b) , o elemento 146 de ligação da extremidade 141 de entrada do cone amovível é uma rosca configurada para engatar de modo conjugado e amovivel um elemento de ligação correspondente (e. g., rosca) proporcionado adjacente de uma superfície interior da saída 113 do corpo de porta. Numa configuração alternativa, a extremidade 141 de entrada pode compreender um espaço anular com diâmetros interior e exterior maiores do que aqueles do exemplo ilustrado, com uma redução correspondente nos diâmetros interior e exterior da 15 saída 113 do corpo de porta para permitir o engate de modo conjugado e amovível entre um elemento de ligação (e. g. , rosca) numa superfície exterior da saída 113 do corpo de porta e um elemento de ligação correspondente (e. g., rosca correspondente) numa superfície interior da extremidade 141 de entrada. Nesta configuração, pode prover-se um outro elemento de ligação (e. g., uma rosca) numa superfície exterior do espaço anular da extremidade 141 de entrada para engatar de modo conjugado e amovível uma ligação correspondente (e.g., uma rosca conjugada) do invólucro 150 oco amovível. A ligação amovível provida entre a extremidade 141 de entrada do cone amovível e a abertura 114 de saída do corpo de porta pode obter-se proporcionando elementos de ligação de engate conjugado e amovível em porções respectivas da extremidade de entrada do cone amovível e da abertura de saída do corpo de porta. Num aspecto, pode proporcionar-se uma rosca numa superfície exterior da extremidade 141 de entrada do cone amovível e pode proporcionar-se uma rosca de união correspondente numa superfície interior da abertura 114 de saída do corpo de porta. As roscas podem ser configuradas de modo a requererem filetes múltiplos (í. e., revoluções de 360° múltiplas) ou apenas filetes parciais (e. g. , uma rotação de 210°) para efectuar a remoção da extremidade 141 de entrada do cone amovível da abertura 114 de saída do corpo de porta.
Podem utilizar-se outros elementos de ligação de engate conjugado e amovível convencionais, para ligar a entrada 141 do cone amovível e a saída 113 ou abertura 14 de saída do corpo de porta (ou qualquer outra ligação amovível entre quaisquer outras partes da porta 100) que incluem, mas não estão limitados a, qualquer tipo de elementos de ligação de acoplamento de 16 baioneta, elementos de ligação de meio filete, elementos de ligação de múltiplas filetes, e elementos de ligação macho/fêmea. Por exemplo, poderia prover-se um elemento de ligação macho resiliente na extremidade 141 de entrada do cone amovivel e poderia prover-se um elemento de ligação fêmea na saida 113 do corpo de porta com janelas ou aberturas apropriadas providas na saida 113 do corpo de porta para permitir a aplicação de pressão no elemento de ligação macho, tal como através da inserção de uma chave ou dispositivo em tais janelas, para pressionar o elemento de ligação macho para fora do engate com o elemento de ligação fêmea. Podem utilizar-se, igualmente, estes ou outros meios de ligação para outras ligações ou elementos de ligação de porta, tal como para o retentor 130 de septo amovivel. A disponibilidade de tais elementos de ligação alternativos depende, na prática, do tipo de elementos de ligação e da dimensão dos componentes que suportam tais elementos de ligação, entre outros factores de concepção. Uma porta 100 configurada para ser utilizada para distribuição de fármaco e/ou amostragem de uma artéria jugular ou carótida de uma ovelha apresentará uma maior possibilidade de variação na configuração do que, por exemplo, uma porta configurada para utilização num ventrículo lateral de um rato. 0 corpo 110 de porta da porta 100 subcutânea, o retentor 130 de septo amovível, o cone 140 de porta e o invólucro 150 oco amovivel, são todos fabricados em materiais convencionais medicamente aprovados que geram uma reacção mínima do corpo no qual a porta é implantada. Estes componentes podem compreender individual ou colectivamente, ou consistir totalmente, em titânio, tântalo ou num material de aço inoxidável medicamente aceitável (e. g. , 316L Qualidade SS). Estes componentes podem compreender individual ou 17 colectivamente, ou consistir igualmente, em qualquer metal ou liga de qualidade médica, cerâmico, plástico, ou outro material de qualidade médica conhecido presentemente ou que possa ser desenvolvido. Por exemplo, estes componentes podem compreender uma substância não metálica biocompativel relativamente dura, tal como, mas nao limitada a, Udel Polysolfone fabricado pela Amoco Corp, um polietileno de alta densidade ou de peso molecular ultra elevado (HDPE/UHMWPE) , ou um carbono pirolítico (PyC), tal como o carbono On-X fabricado pelo Medicai Carbon Research Institute (MCRI). 0 titânio e o tântalo são metais presentemente preferidos, uma vez que estes metais possuem um efeito de corpo estranho menor do que os aços inoxidáveis, o que reduz mais a susceptibilidade dos tecidos em relação à infecção. Adicionalmente, tais materiais facilitam a esterilização (e. g., a esterilização térmica) e a reutilização dos componentes constituintes da porta 100 (corpo 110 de porta, retentor 130 de septo amovível, cone 140 de porta e invólucro 150 oco amovível). O septo 120 está fixo total ou parcialmente no interior do retentor 130 de septo amovível e/ou entre o retentor de septo amovível e as superfícies interiores do corpo 110 de porta. No exemplo das FIGS. l(a)-3(e), o retentor 130 de septo amovível é inserido de modo amovível na abertura 112 de entrada do corpo de porta, de modo a dispor o septo 120 numa posição para fechar a abertura de entrada do corpo de porta. Neste exemplo, o retentor 130 de septo amovível compreende um espaço anular flangeado que possui roscas providas numa superfície exterior de um tal espaço anular. Num tal aspecto, a superfície interior da abertura 112 de entrada do corpo de porta compreende uma rosca 18 de união correspondente. Alternativamente, o espaço anular flangeado pode ter roscas providas numa superfície interior de um tal espaço anular e as superfícies dispostas para o exterior da entrada 111 do corpo de porta podem compreender uma rosca de união correspondente. Como mencionado anteriormente, as roscas podem ser configuradas de modo a requererem filetes múltiplas (i. e., revoluções de 360° múltiplas) ou apenas filetes parciais (e. g., uma rotação de 270°) i para efectuar a remoção do retentor 130 de septo amovível a partir da entrada 111 ou da abertura 112 de entrada do corpo de porta. Como também mencionado anteriormente, podem implementar-se vantajosamente outros arranjos de engate amovível convencional de acordo com os presentes conceitos.
Como mostrado, o septo 120 está substancialmente alojado no interior do espaço anular do retentor 130 de septo amovível. Em configurações alternativas, o retentor 130 de septo amovível pode compreender um espaço anular que aloja apenas parcialmente o septo 120 ou pode compreender um espaço anular roscado interiormente adaptado para fixação de uma rosca provida numa superfície exterior da entrada 111 do corpo de porta, de modo a proporcionar apenas um anel para actuar sobre uma superfície exterior do septo 120. O septo 120 está configurado para impedir substancialmente uma fuga a partir da porta 100 subcutânea durante uma utilização prolongada da porta. Os materiais de septo 120 adequados incluem elastómeros de silicone, tais como, mas não limitados a, elastómeros de poliuretano, elastómeros de polissulfida e os produzidos pela Dow Corning Corporation de Midland, Michigan (e. g., o Dow Corning Q7-4735), o MED-4735 da Nusil Technology Company e uma composição comercializada sob o nome comercial de 19 "Silastic". Podem empregar-se outros materiais elastoméricos medicamente aceitáveis. Além disso, o septo 120 pode incluir um material único, como descrito anteriormente ou pode ser um material compósito ou uma multiplicidade de camadas empilhadas ou laminadas de um ou mais materiais. No exemplo das FIGS. l(a)-2, a espessura do septo 120 é de, aproximadamente, 3,5 mm e o diâmetro é de, aproximadamente, 6 mm, mas pode ser mais espesso, mais fino, maior ou menor de acordo com a aplicação e a espécie particular. 0 septo 120 é mantido, de um modo preferido, num estado comprimido para intensificar a capacidade de uma nova vedação. Este estado comprimido obtém-se, num aspecto, através da selecção do volume do septo 120 de modo a ser ligeiramente maior do que o espaço que o septo pode ocupar, tal como realizando o diâmetro e/ou a espessura do septo ligeiramente maiores do que as dimensões correspondentes da ligação entre a superfície anular interior do retentor 130 de septo amovível e a entrada 111 do corpo de porta. O encaixe resultante proporciona uma vedação estanque a fluidos fiável em torno de uma circunferência do septo 120.
Prefere-se a utilização de uma agulha 210 não cortante. Dependendo da aplicação particular, como mencionado anteriormente, podem utilizar-se as agulhas 210 que variam entre, aproximadamente, 20 a 27 de calibre (i. e., calibre 20 para septos de porta grandes e calibre 27 para septos de porta pequenos) para facilitar a capacidade de nova vedação do septo 120 a seguir à remoção da agulha.
Uma câmara 160 é definida entre a entrada 111 ou a abertura 112 de entrada e a saída 113 ou a abertura 114 de saída 20 e, mais particularmente, entre a superfície 121 interior do septo e a extremidade 141 de entrada do cone 140 amovível, que é inserido de modo amovível no interior da abertura 114 de saída do corpo de porta. A câmara 160 armazena temporariamente e/ou facilita o escoamento de um fármaco ou outro fluido injectado na mesma para controlar a libertação a partir da mesma através do canal 145 do cone 140 de porta.
Como mencionado anteriormente, uma superfície exterior do invólucro 150 oco amovível é, de um modo preferido, substancialmente curvilínea num corte tirado ao longo do eixo e é tronco-cónica ao longo de, pelo menos, uma parte do seu comprimento ao longo do eixo. A superfície exterior do invólucro 150 oco amovível está, de um modo preferido, substancialmente nivelada com a superfície exterior do corpo 110 de porta na ligação entre os mesmos com interstícios mínimos, se existirem alguns. A superfície 152 interior do invólucro 150 oco amovível é, como se mostra na FIG. 3(e), configurada para definir um intervalo entre uma superfície exterior do elemento de ligação 143 da salda do cone amovível ao longo de, pelo menos, uma parte do comprimento do invólucro oco amovível. Este intervalo corresponde, substancialmente, a uma espessura de parede de um cateter, de modo a permitir a fixação de um cateter 220 entre, pelo menos, uma parte de uma superfície exterior do elemento de ligação 143 da saída do cone amovível e uma superfície 152 interior oposta do invólucro 152 oco amovível, como se mostra na FIG. 1(b). Por exemplo, se se utilizasse um cateter de silicone ou poliuretano de tamanho Francês 1, o diâmetro exterior do cateter seria de 0,4 mm e o diâmetro mínimo da superfície 152 interior do invólucro 150 oco 21 amovível corresponderia a, aproximadamente, 0,4 mm. 0 diâmetro interior de um tal cateter é de 0,1 mm. Deste modo, o diâmetro exterior do elemento de ligação 143 da saída do cone amovível seria de, aproximadamente, 0,1 mm e o intervalo acima mencionado seria de, aproximadamente, 0,3 mm neste exemplo. De um modo semelhante, um cateter com um tamanho Francês 9 (DE de 3,2 mm, Dl de 1,6 mm) requer um intervalo de, aproximadamente, 1,6 mm.
Nos exemplos ilustrados das FIGS. l(a)-3(e), a extremidade 151 de saída do invólucro 150 oco amovível estende-se para lá da abertura 144 de saída do elemento de ligação 143 da saída do cone amovível ao longo do eixo. Esta sobreposição é provida para impedir um dano inadvertido da ligação entre um cateter e o elemento de ligação 143 da saída do cone amovível que pode ser provocado por um contacto directo com a ligação durante a implantação ou durante a fixação manual da porta 100 antes de uma injecção de fármaco ou recolha de fluido a partir da porta. Além disso, o invólucro 150 oco amovível fixa efectivamente o cateter no interior do corpo da porta 100, de um modo preferido, ao longo de substancialmente um comprimento total do elemento de ligação 143 da saída do cone amovível, de modo a proporcionar uma área extensa ao longo da qual as forças de tracção ou de compressão são transmitidas à ligação.
Proporcionam-se aberturas 300 nas superfícies exteriores da porta 100, tal como se mostra nas FIGS. 3(a)-3(e), para facilitar a ligação da porta à fáscia 400 subjacente através de uma ligadura 410 apropriada, tal como se mostra na vista em corte da FIG. l(b). Num aspecto, as aberturas proporcionam-se em lados opostos da porta.
As FIGS. 4(a)-(b) e 5(a)-(b) mostram, respectivamente, 22 vistas laterais e em corte de um exemplo do cone 140 de porta e do invólucro 150 oco proporcionados de acordo com os conceitos divulgados neste documento.
As FIGS. 6(a)-(b) e 7(a)-(b) mostram, respectivamente, vistas laterais e em corte de um outro exemplo do cone 140 de porta e do invólucro 150 oco proporcionados de acordo com os conceitos divulgados neste documento.
As FIGS. 8(a)-(c) mostram vistas frontal, superior e em corte longitudinal de um corpo 110 de porta adaptado para utilização com o cone 140 de porta e o invólucro 150 oco apresentados nas FIGS. 4(a)-7(b) de acordo com os presentes conceitos. O corpo 110 de porta ilustrado no exemplo das FIGS. 8(a)-(c) possui uma câmara 160, uma abertura 114 de saida do corpo de porta e uma saida 113 do corpo de porta com uma configuração diferente daquela do exemplo mostrado na FIG. l(a). No exemplo das FIGS. 8(a)-(c), a câmara 160 do corpo 110 de porta possui uma parede 501 distai e uma abertura 114 de saida do corpo de porta que não é simétrica em torno do eixo C central. No exemplo mostrado na FIG. 8(c), a abertura 114 de saida do corpo de porta possui uma linha central C2 que está deslocada para cima a partir da linha central do corpo 110 de porta de, aproximadamente, 0,4 mm. A parede 501 distai da câmara 160 está inclinada vantajosamente para o interior para longe do septo ou curvada para minorar ou impedir a estagnação de fluido na câmara.
Uma outra caracteristica mostrada nas FIGS. 8(a)-(c), são as depressões 505 longitudinais providas numa parte superior do corpo 110 de porta. As depressões 505 longitudinais facilitam o manuseamento e a manipulação da porta 100 subcutânea e resistem 23 à circulação ou rotação da porta em torno de um eixo longitudinal da porta. Pode prover-se um maior ou menor número de depressões 505 longitudinais na parte superior do corpo 110 de porta ou em qualquer outra superfície exterior do corpo 110 de porta (e. g., no fundo, ou nas porções laterais). As depressões 505 longitudinais podem ser contínuas, como mostrado, ou podem compreender depressões intermitentes, que podem ser ovais, circulares ou de uma outra configuração, dispostas ao longo de um eixo longitudinal. Por exemplo, as depressões 505 longitudinais podem aproximar-se de uma multiplicidade de depressões ovais ou circulares dispostas numa linha. Prefere-se que todas as bordos das depressões sejam redondas.
Alternativamente, as depressões 505 longitudinais podem ser substituídas por saliências 505 longitudinais redondas.
As FIGS. 9(a)-(c) mostram um exemplo de um retentor 130 de septo amovível. O retentor 130 de septo amovível possui uma superfície exterior roscada configurada para se ligar com uma rosca ou roscas correspondentes em superfícies interiores do corpo 110 de porta. O retentor 130 de septo compreende um espaço anular flangeado que possui uma parte 600 cilíndrica e uma parte 610 de flange. A parte 610 de flange possui características 620 para aplicação de um binário (e. g. , ranhuras) formadas numa parte superior da mesma para permitir o engate de uma ferramenta que produz um binário (e. g., uma chave de parafusos médica de cabeça achatada) e uma aplicação correspondente de um binário para apertar através de ligação roscada ou remover o retentor 130 de septo do corpo 110 de porta. Podem proporcionar-se igualmente características 620 para aplicação de um binário alternativas (e. g. , orifícios) para utilização com qualquer variedade de ferramentas que produzem um binário para permitir a inserção e/ou a remoção do retentor 130 24 tal como de septo. De acordo com outras configurações, mencionado anteriormente, em que são providas ligações diferentes das ligações roscadas, a parte 610 de flange está provida, de um modo preferido, com um meio através do qual pode ser proporcionada uma força apropriada (e. g., uma força ao longo de um eixo longitudinal da porta 100) para ligar ou desligar os elementos de ligação. Por exemplo, se for utilizado um elemento de ligação com acoplamento de baioneta ou macho/fêmea para ligar o retentor 130 de septo ao corpo 110 de porta, podem dispor-se orifícios roscados na parte superior da parte 610 de flange em lados opostos da abertura do septo para permitir a inserção de meios de aperto roscados no interior de tais orifícios roscados para permitir a aplicação de uma força ao longo de um eixo longitudinal da porta 100 para inserir ou remover o retentor de septo.
Como se mostra, o septo 120 está alojado substancialmente no interior do espaço anular do retentor 130 de septo amovível. Em configurações alternativas, o retentor 130 de septo amovível pode compreender um espaço anular que aloja apenas parcialmente o septo 120 ou pode compreender um espaço anular roscado interiormente adaptado para fixação a uma rosca provida numa superfície exterior da entrada 111 do corpo de porta, de modo a proporcionar apenas um anel para actuar sobre uma superfície exterior do septo 120.
De acordo com a presente divulgação, descreve-se abaixo um método de preparação para implantação de uma porta 100 subcutânea. Como mencionado anteriormente, um objecto da porta divulgada é proporcionar uma porta melhorada para utilização em humanos ou animais selvagens, animais de experiência ou animais domésticos, tais como, mas não limitados a, ratinhos, ratos, 25 coelhos, cães, gatos, ovelhas e primatas, para facilitar a administração de fármaco e/ou de fluido contínua ou intermitente e/ou a recolha a partir da mesma. Os passos abaixo reflectem uma sequência de exemplo dos passos, mas podem realizar-se vários passos em ordens alternadas, como pode ser evidente para um especialista da técnica. 0 passo inicial compreende a selecção de um corpo 110 de porta, de um retentor 130 de septo amovível, de um septo 120, de um cone 140 amovível e de um cateter para montagem de modo a obter o objectivo desejado. Prefere-se igualmente, mas não necessariamente, que seja seleccionado igualmente um invólucro 150 oco amovível e colocado em conjunto com o remanescente da porta 100. 0 septo 120 é disposto entre a abertura 112 de entrada do corpo de porta e o retentor 130 de septo para fechar a abertura de entrada do corpo de porta e o retentor 13 0 de septo é em seguida ligado de modo amovível ao corpo 110 de porta numa extremidade utilizando os elementos de ligação respectivos (e. g., roscas). O cone 140 amovível é ligado ao corpo 110 de porta na outra extremidade utilizando os elementos 146, 116 de ligação respectivos (e. g., roscas). O cateter seleccionado é, em seguida, ligado ao elemento de ligação 143 da saída do cone amovível, de um modo preferido, depois de uma extremidade distai do cateter ter sido já colocada numa posição desejada. Se se utilizar o invólucro 150 oco amovível, tal invólucro é em seguida ligado à saída 113 do corpo de porta utilizando os elementos 115, 155 de ligação respectivos (e. g., roscas). A porta 100 subcutânea de acordo com os presentes conceitos permite igualmente a substituição cirúrgica de um septo 120 numa porta subcutânea implantada. Este procedimento requer a selecção 26 de um septo 120 de substituição, o acesso à porta subcutânea implantada, a remoção do retentor 130 de septo amovivel do corpo 110 de porta através da separação dos elementos de ligação respectivos, exemplos dos quais se proporcionaram anteriormente (e. g. , através de desaperto da ligação roscada), a remoção do septo antigo, a colocação do septo de substituição entre a abertura 112 de entrada do corpo de porta e o retentor de septo amovivel para fechar uma abertura de entrada do corpo de porta, e a ligação do retentor de septo amovivel ao corpo de porta utilizando os elementos de ligação respectivos (e. g., através de aperto em conjunto das partes roscadas). A explantação ou a remoção da porta 100 não é requerida para este procedimento, que deixa correspondentemente o cateter e a porta tranquilas para o beneficio do animal ou do doente.
Uma vantagem da porta 100 subcutânea presentemente divulgada é que a porta pode ser explantada, o septo pode ser removido, os componentes remanescentes podem ser completamente limpos e esterilizados, pode ser instalado um novo septo e a porta pode ser colocada de novo em serviço no mesmo sujeito ou paciente ou num diferente. Se se utilizar uma anilha 350 opcional que compreende titânio, tântalo, ou um aço inoxidável de qualidade cirúrgica, tal como se mostra na FIG. 3 (b) , ela é, de um modo preferido, descartada e substituída por uma nova anilha. Assim, a porta pode ser colocada rápida e eficientemente de novo em serviço a seguir a uma utilização.
Além disso, as partes podem ser configuradas de modo a serem intermutáveis, de modo a que para uma dimensão de corpo 110 de porta particular, está disponível uma variedade de dimensões de cones 140 de porta amovíveis que possuem dimensões de canais ou configurações diferentes (para controlar o 27 escoamento) ou dimensões de elementos de ligação 143 da salda diferentes para permitir a ligação de cateteres de calibre diferente para aplicações diferentes (e. g. , um cone de porta individual para cada um dos tamanhos Franceses 1-9) . Os elementos de ligação, que são todos elementos de ligação roscados nos exemplos ilustrados, facilitam a interpermutabilidade das partes. Isto permite que a porta seja utilizada num grande número de aplicações incluindo aplicações intravasculares, intratecais e intraventriculares, bem como num grande número de espécies. 0 alojamento 150 oca amovível pode ter uma superfície 152 interior que é unida a uma dimensão de elemento de ligação da saída do cone de porta particular ou com uma combinação particular do elemento de ligação da saída do cone de porta e espessura do cateter. Alternativamente, o alojamento 150 oca amovível pode ter uma superfície 152 interior adaptada, tal como através de uma superfície interior progressivamente escalonada que define uma abertura maior em direcção da saída 151 do invólucro oco amovível e aberturas menores em direcção da ligação entre o invólucro e o corpo 110 de porta. O corte permite a implantação do dispositivo 100 com um dano de tecido mínimo, uma vez que é necessária uma abertura menor no tecido do que para as portas subcutâneas convencionais que possuem saliências laterais. Especificamente, a incidência de infecção pós-operatória está relacionada com a quantidade de dano local provocado durante a cirurgia, uma vez que níveis crescentes de trauma dos tecidos provocados pela cirurgia comprometem, de modo crescente, os fornecimento vasculares locais aos tecidos moles, o que resulta na isquémia de tecido local (insuficiente oxigénio para os tecidos) e predispõe os 28 tecidos para o desenvolvimento bacteriano e a sépsis. Assim, os procedimentos minimamente invasivos, tais como aqueles permitidos pela forma delgada da porta 100 subcutânea divulgada, têm um efeito positivo na cicatrização. Uma tensão excessiva nos bordos das feridas aumenta igualmente a isquémia. A tensão do bordo da ferida é minimizada pela forma delgada da porta 100 subcutânea divulgada. Estes benefícios proporcionados pela porta 100 subcutânea divulgada são particularmente nítidos em animais pequenos, tais como ratos.
Uma vez implantada, a porta 100 subcutânea divulgada proporciona um acesso contínuo às regiões internas do corpo sem requerer penetrações de agulha adicionais directamente nestas regiões. Como alternativa proporciona-se opcionalmente um cateter para se estender a partir da porta 100 subcutânea até ao local de interesse, onde o cateter serve como uma conduta continuamente disponível. É preciso colocar apenas uma agulha em comunicação de fluido com a câmara 160 da porta 100 subcutânea para injectar, recolher ou misturar fluidos respectivamente, a partir do, ou para o, local de interesse, como aplicável para uma aplicação desejada e uma combinação seleccionada de componentes.
Para ilustrar a versatilidade do sistema de porta e cateter modular divulgado, que é configurável para incluir acesso a todos os vasos, câmaras, e cavidades de um corpo para o qual são necessários diâmetros de cateter de 3 a 7 Francês (e. g. , aproximadamente, de 0,9 mm DE a 2,4 mm DE, que corresponde, geralmente, a um intervalo de cateteres de calibre 20 a calibre 13), a FIG. 10 apresenta utilizações exemplificativas, não limitativas, nas quais o sistema de porta e cateter modular divulgado pode ser implementado vantajosamente de acordo com a 29 presente divulgação. Alternativamente, o sistema de porta e cateter modular divulgado pode ser configurado para utilização com diâmetros de cateter de 1 ou 2 Francês (e. g., aproximadamente de 0,4 mm DE a 0,6 mm DE) até 9 Francês (3,2 mm DE). O propósito da descrição e dos exemplos anteriores é ilustrar alguns aspectos da presente divulgação sem implicar qualquer limitação. Será evidente para os especialistas na técnica que podem efectuar-se várias modificações e variações no dispositivo e método da presente divulgação sem sair do seu âmbito. Por exemplo, apesar das vantagens óbvias proporcionadas pela porta 100 subcutânea divulgada, que é modular ou multifuncional, o perfil global da porta subcutânea é ele próprio vantajoso pelas razões divulgadas e os presentes conceitos incluem expressamente portas subcutâneas pré-configuradas unitárias (i. e., não modulares ou multifuncionais) que possuem a forma global da porta subcutânea divulgada. Por exemplo, a porta subcutânea divulgada pode ser proporcionada numa forma descartável com um cateter e septo pré-seleccionados e pré-configurados, de modo a que os cirurgiões, veterinários ou técnicos de laboratório não tenham que montar a porta subcutânea.
Lisboa, 16 de Novembro de 2011 30

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Porta (100) subcutânea compreendendo: um corpo (110) de porta alongado em torno de um eixo e compreendendo uma entrada (111) que define uma abertura (112) numa extremidade do corpo de porta, uma saida (113) que possui uma abertura (114) de saida numa extremidade longitudinalmente oposta do corpo de porta e uma câmara (160) definida entre as mesmas, compreendendo uma de entre a entrada (111) e a abertura (112) de entrada um primeiro elemento de ligação e compreendendo uma de entre a saida (113) e a abertura (114) de saida, um segundo elemento (116) de ligação; um septo (12 0); um retentor (130) de septo amovível compreendendo um terceiro elemento de ligação que é engatado de modo amovível no primeiro elemento de ligação, de modo a dispor o septo (120) numa posição para fechar a abertura (112) de entrada de corpo de porta; um cone (140) amovível que se estende ao longo do eixo, compreendendo o cone (140) amovível uma extremidade (141) de entrada que possui uma abertura (142) de entrada numa extremidade do cone (140) amovível, um elemento (143) de ligação da saída que possui uma abertura (144) de saída numa extremidade longitudinalmente oposta do cone (140) amovível e um canal (145) que se estende entre as mesmas, 1 compreendendo ainda a extremidade (141) de entrada de cone amovível um quarto elemento (146) de ligação que está engatado de modo amovível no segundo elemento (116) de ligação, um quinto elemento (115) de ligação proporcionado adjacente a uma superfície exterior de um de entre o cone (140) amovível e o corpo (110) de porta; e um invólucro (150) oco amovível que se estende ao longo do eixo, compreendendo o invólucro (150) oco amovível um sexto elemento (155) de ligação que está engatado de modo amovível no quinto elemento (115) de ligação; em que a abertura (112) de entrada do corpo de porta está inclinada para o interior ao longo do eixo do corpo (110) de porta; em que está definido um intervalo entre uma superfície exterior do elemento (143) de ligação de saída de cone amovível e uma superfície interior oposta do invólucro (150) oco amovível, em que o intervalo corresponde, substancialmente, a uma espessura de parede de um cateter de modo a permitir a fixação de um cateter entre, pelo menos, uma parte de uma superfície exterior do elemento (143) de ligação de saída de cone amovível e uma superfície interior oposta do invólucro (150) oco amovível; em que uma superfície exterior do corpo (110) de porta é cilíndrica ao longo do eixo; e 2 em que uma superfície exterior do invólucro (150) amovível é tronco-cónica ao longo de, pelo menos, uma sua parte ao longo do eixo.
  2. 2. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 1, em que o eixo é um eixo central comum ao corpo (110) de porta e ao cone (140) amovível.
  3. 3. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 1, em que o retentor (130) de septo amovível compreende um espaço anular flangeado e em que o septo (120) está disposto, pelo menos parcialmente, no interior do espaço anular de retentor de septo amovível.
  4. 4. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 3, em que uma extremidade (151) de saída do invólucro (150) oco amovível se estende para além da abertura (144) de saída do elemento (143) de ligação de saída de cone amovível.
  5. 5. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 3, em que uma superfície exterior do corpo (110) de porta e do invólucro (150) amovível, é substancialmente curvilínea num corte tomado ao longo do eixo.
  6. 6. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 3, em que uma superfície exterior do corpo (110) de porta e do invólucro (150) amovível, é uma superfície substancialmente circular ou substancialmente elíptica num corte tomado ao longo do eixo.
  7. 7. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 1, em 3 que a abertura (112) de entrada do corpo de porta está inclinada para o interior em relação ao corpo (110) de porta dentro de um intervalo entre 20° e 70°.
  8. 8. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 7, em que o corpo (110) de porta, cone (140) de porta amovível, retentor (130) de septo amovível e invólucro (150) oco amovível, compreendem, pelo menos, um de um aço inoxidável de qualidade cirúrgica, titânio e tântalo.
  9. 9. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 3, em que o primeiro elemento de ligação da abertura (112) de entrada de corpo de porta compreende uma rosca formada numa superfície interior da abertura (112) de entrada, em que o terceiro elemento de ligação de retentor (130) de septo amovível compreende uma rosca formada numa superfície exterior do espaço anular flangeado e em que a rosca do primeiro elemento de ligação e a rosca de terceiro elemento de ligação são engatáveis de modo conjugado.
  10. 10. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 3, em que uma parede distai da câmara (160) está inclinada para o interior, para longe do septo (120) .
  11. 11. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 3, em que uma parede distai da câmara (160) está curvada, pelo menos, nas suas extensões superior e inferior.
  12. 12. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 10, em que a saída (113) de corpo de porta compreende um espaço anular, uma superfície interior do espaço anular definindo a abertura (114) de saída, em que o segundo elemento (116) 4 de ligação compreende uma rosca formada adjacente à superfície interior do espaço anular, em que a entrada (141) de cone amovível compreende um espaço anular, uma superfície interior de espaço anular definindo uma parte do canal (145) e uma superfície exterior suportando o quarto elemento (146) de ligação, compreendendo o quarto elemento (146) de ligação uma rosca, em que o quinto elemento (115) de ligação compreende uma rosca formada adjacente a uma superfície exterior do espaço anular de saída de corpo de porta, em que o sexto elemento (155) de ligação compreende uma rosca formada adjacente a uma superfície interior do invólucro (150) oco amovível, em que a rosca do segundo elemento de ligação e a rosca do quarto elemento de ligação são engatáveis de modo conjugado, e em que a rosca do quinto elemento de ligação e a rosca do sexto elemento de ligação são engatáveis de modo conjugado.
  13. 13. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda: um cateter fixo ao elemento de ligação de saída de cone amovível.
  14. 14. Porta (100) subcutânea de acordo com a reivindicação 12, compreendendo ainda: um cateter fixo ao elemento de ligação de saída de cone amovível.
  15. 15. Método de preparação para implantação de uma porta (100) subcutânea compreendendo os passos de: selecção de um corpo (110) de porta, um retentor (130) de septo amovível, um septo (120), um cone (140) de porta amovível e um cateter para montagem, sendo o referido corpo (110) de porta alongado em torno de um eixo, possuindo uma superfície exterior que é cilíndrica ao longo do eixo e 5 compreendendo uma entrada (111) que define uma abertura (112) numa extremidade do corpo (110) de porta, uma saida (113) que possui uma abertura (114) de saida numa extremidade longitudinalmente oposta do corpo (110) de porta e uma câmara (160) definida entre as mesmas, compreendendo uma de entre a entrada (111) e a abertura (112) de entrada um primeiro elemento de ligação e compreendendo uma de entre a saida (113) e a abertura (114) de saida um segundo elemento (116) de ligação, compreendendo o referido retentor (130) de septo amovível um terceiro elemento de ligação que é engatado de modo amovível com o primeiro elemento de ligação de modo a dispor o septo (120) numa posição para fechar a abertura (112) de entrada do corpo de porta; estendendo-se o referido cone (140) amovível ao longo do eixo, compreendendo o cone (140) amovível uma extremidade (141) de entrada que possui uma abertura (142) de entrada numa extremidade do cone (140) amovível, possuindo um elemento de ligação (143) da saída uma abertura (144) de saída numa extremidade longitudinalmente oposta do cone (140) amovível e estendendo-se um canal (145) entre as mesmas, compreendendo ainda a extremidade (141) de entrada de cone amovível um quarto elemento (146) de ligação que está engatado de modo amovível no segundo elemento (116) de ligação, um quinto elemento (115) de ligação proporcionado adjacente a uma superfície exterior de um de entre o cone (140) amovível e o corpo (110) de porta; estendendo-se um invólucro (150) oco amovível ao longo do eixo e possuindo uma superfície exterior tronco-cónica ao 6 longo de, pelo menos, uma sua parte ao longo do eixo, compreendendo o invólucro (150) oco amovível um sexto elemento (155) de ligação que está engatado de modo amovível no quinto elemento (115) de ligação; sendo definido um intervalo entre uma superfície exterior do elemento (143) de ligação de saída de cone amovível e uma superfície interior oposta do invólucro (150) oco amovível, correspondendo o intervalo substancialmente, a uma espessura de parede de um cateter, de modo a permitir a fixação de um cateter entre, pelo menos, uma parte de uma superfície exterior do elemento (143) de ligação de saída de cone amovível e uma superfície interior oposta do invólucro (150) oco amovível e estando a referida abertura (112) de entrada de corpo de porta inclinada para o interior ao longo do eixo do corpo (110) de porta; disposição do septo (120) entre a abertura (112) de entrada de corpo de porta e o retentor (130) de septo amovível para fechar uma abertura (112) de entrada do corpo (110) de porta; ligação do retentor (130) de septo amovível ao corpo (110) de porta através da ligação do primeiro elemento de ligação ao terceiro elemento de ligação; ligação do cone (140) amovível ao corpo (110) de porta através da ligação do quarto elemento (146) de ligação e do segundo elemento (116) de ligação; ligação do invólucro (150) oco amovível à saída (113) de corpo de porta através da ligação do quinto elemento (115) 7 de ligaçao e do sexto elemento (155) de ligação; e ligação do cateter ao elemento de ligação (143) de saida de cone amovível.
  16. 16. Método de acordo com a reivindicação 15, compreendendo os passos de: selecção de um invólucro (150) oco amovível para montagem, em que o referido corpo (110) de porta possui uma quinta ligação (115) roscada numa superfície exterior da saída (113) anular de corpo de porta; e estendendo-se o referido invólucro (150) oco amovível ao longo do eixo, compreendendo o invólucro (150) oco amovível uma sexta ligação (155) roscada formada numa superfície interior do invólucro (150) oco amovível de modo a ser engatável de modo amovível na quinta ligação (115) roscada; e ligação do invólucro (150) oco amovível ao corpo (110) de porta por aperto roscado do quinto elemento (115) de ligação e do sexto elemento (155) de ligação um ao outro.
  17. 17. Porta subcutânea compreendendo: um corpo (110) de porta alongado que possui uma extremidade (111) proximal definindo uma abertura (112) de recepção de septo inclinada em relação a um eixo longitudinal do referido corpo (110) de porta, um corpo cilíndrico, uma superfície exterior cilíndrica ao longo 8 do eixo e um cone (140) tronco-cónico que possui uma abertura (144) de saida proporcionada numa sua extremidade distai, definindo o referido corpo cilíndrico uma câmara (160) ao longo de, pelo menos, uma parte de um seu comprimento e definindo colectivamente o referido corpo cilíndrico e o referido cone (140) tronco-cónico uma passagem (145) para permitir a passagem de fluido entre a câmara (160) e a abertura (144) de saída, um septo (120) proporcionado na referida abertura (112) de recepção de septo; um retentor (130) de septo para retenção do referido septo (120) no referido corpo (110) de porta; um cateter ligado à referida passagem (145) através de um elemento (143) de ligação da saída do cone; um invólucro (150) oco amovível que se estende ao longo do eixo, em que uma superfície exterior do corpo (110) de porta é cilíndrica ao longo do eixo; e em que uma superfície exterior do invólucro (150) amovível é tronco-cónica ao longo de, pelo menos, uma sua parte ao longo do eixo. Lisboa, 16 de Novembro de 2011 9
PT05708686T 2004-03-12 2005-03-08 Porta multifuncional PT1765456E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US10/798,450 US7699821B2 (en) 2004-03-12 2004-03-12 Multi-functional port

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT1765456E true PT1765456E (pt) 2011-12-07

Family

ID=34920270

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT05708686T PT1765456E (pt) 2004-03-12 2005-03-08 Porta multifuncional

Country Status (8)

Country Link
US (1) US7699821B2 (pt)
EP (1) EP1765456B1 (pt)
AT (1) ATE533529T1 (pt)
DK (1) DK1765456T3 (pt)
ES (1) ES2373664T3 (pt)
PL (1) PL1765456T3 (pt)
PT (1) PT1765456E (pt)
WO (1) WO2005089858A1 (pt)

Families Citing this family (16)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
CN101316621B (zh) 2005-10-11 2012-01-25 科维蒂恩股份公司 具有直通阀的静脉留置针及相关方法
CA2625471C (en) * 2005-10-11 2014-06-17 Covidien Ag Iv catheter with in-line valve and methods related thereto
US20150011952A9 (en) * 2009-01-09 2015-01-08 Sidney P. Rohrscheib Onlay subcutaneous injection port
GB201005812D0 (en) 2010-04-07 2010-05-26 Entpr Cradle The Ltd Connector system for medical fluid administration
US20140088519A1 (en) * 2012-09-26 2014-03-27 Marshall Kerr Method and Apparatus Providing Interface Between Subcutaneous Port and Patient Tissue
US11464960B2 (en) 2013-01-23 2022-10-11 C. R. Bard, Inc. Low-profile single and dual vascular access device
EP2948121B1 (en) 2013-01-23 2017-11-29 C.R. Bard Inc. Low-profile access port
US11420033B2 (en) * 2013-01-23 2022-08-23 C. R. Bard, Inc. Low-profile single and dual vascular access device
EP3381501B1 (en) 2017-03-30 2024-05-29 PFM Medical AG Implantable access device for accessing the vascular system of a human or animal body
US10406274B1 (en) 2017-06-02 2019-09-10 Jose Ramirez Accessing assembly for hemodialysis administration
USD870264S1 (en) 2017-09-06 2019-12-17 C. R. Bard, Inc. Implantable apheresis port
EP3560548A1 (en) * 2018-04-29 2019-10-30 PFM Medical AG Implantable access device for accessing the vascular system of a human or animal body, particularly subcutaneously implantable access port
EP3560547A1 (en) 2018-04-29 2019-10-30 PFM Medical AG Implantable access device for accessing the vascular system of a human or animal body, particularly subcutaneously implantable access port
CN109260570A (zh) * 2018-09-18 2019-01-25 中山肾康医疗科技有限公司 一种用于血液透析导管的皮下埋藏式穿刺装置
EP4031230A1 (en) 2019-10-24 2022-07-27 PFM Medical AG Implantable access device for accessing the vascular system of a human or animal body, particularly subcutaneously implantable access port
EP4329867A1 (en) * 2021-05-07 2024-03-06 Bard Peripheral Vascular, Inc. Low profile, injectable subcutaneous vascular access system and method

Family Cites Families (16)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3910283A (en) * 1973-10-09 1975-10-07 Harry H Leveen Process for treatment of ascites and device to accomplish same
US4430081A (en) * 1981-01-06 1984-02-07 Cook, Inc. Hemostasis sheath
US4790826A (en) * 1986-03-28 1988-12-13 Elftman Nancy W Percutaneous access port
US4781695A (en) * 1986-07-11 1988-11-01 Dalton Michael J Implantable fluid dispenser
US4886501A (en) * 1987-08-25 1989-12-12 Shiley Infusaid Inc. Implantable device
US4915690A (en) * 1988-02-02 1990-04-10 C. R. Bard, Inc. Micro-injection port
DE3808687A1 (de) 1988-03-16 1989-10-05 Braun Melsungen Ag Implantierbare kathetervorrichtung
US4929236A (en) 1988-05-26 1990-05-29 Shiley Infusaid, Inc. Snap-lock fitting catheter for an implantable device
US5053013A (en) * 1990-03-01 1991-10-01 The Regents Of The University Of Michigan Implantable infusion device
US5263930A (en) * 1990-03-01 1993-11-23 William D. Ensminger Implantable access devices
US5120317A (en) * 1991-03-14 1992-06-09 Luther Medical Products, Inc. Vascular/venous access device and method of utilizing and forming the same
US5738660A (en) * 1994-10-27 1998-04-14 Luther Medical Products, Inc. Percutaneous port catheter assembly and method of use
DE19624320C1 (de) 1996-06-14 1997-10-16 Florian Dr Krug Subkutan implantierbares Portsystem
US5919160A (en) * 1996-10-10 1999-07-06 Sanfilippo, Ii; Dominic Joseph Vascular access device and method of installing same
US5762636A (en) * 1997-03-24 1998-06-09 Board Of Regents - Univ Of Nebraska Intravascular catheter
US5848989A (en) 1997-06-05 1998-12-15 Davinci Biomedical Research Products, Inc. Implantable port with low profile housing for delivery/collection of fluids and implantation method

Also Published As

Publication number Publication date
ES2373664T3 (es) 2012-02-07
ATE533529T1 (de) 2011-12-15
WO2005089858A1 (en) 2005-09-29
EP1765456B1 (en) 2011-11-16
US20050203484A1 (en) 2005-09-15
EP1765456A1 (en) 2007-03-28
PL1765456T3 (pl) 2012-04-30
DK1765456T3 (da) 2011-12-12
US7699821B2 (en) 2010-04-20

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT1765456E (pt) Porta multifuncional
JP5078624B2 (ja) カテーテルの輸液ポート
US8088112B2 (en) Implantable medical site
JP6929331B2 (ja) 骨内インフュージョンポートおよび使用方法
JP4158124B2 (ja) バルブポートおよび血管アクセス方法
US5057075A (en) Method for implanting a catheter
US8920390B2 (en) Vascular access port with tubular shaped septum
US20020087127A1 (en) Subcutaneously implanted cannula and method for arterial access
MXPA04012616A (es) Un metodo para implantar un puerto de inyeccion flexible.
US10099046B2 (en) Skull implant type medication injection port
EP0614676B1 (en) Catheter apparatus for delivering drugs to the penis
US8808261B2 (en) Ureteral bypass devices and procedures
US20070073239A1 (en) Catheter device
US20210146108A1 (en) Access port system with self-adjusting catheter length
JP2022504572A (ja) 血管アクセスデバイス
EP1694396A1 (en) Catheter device