PT1748903E - Elemento de segurança legível por máquina para produtos de segurança - Google Patents

Description

1

DESCRIÇÃO

"ELEMENTO DE SEGURANÇA LEGÍVEL POR MÁQUINA PARA PRODUTOS DE SEGURANÇA" A presente invenção é relativa a um elemento de segurança legível por máguina para produtos de segurança, que, após excitação sem contacto num campo eléctrico alternado, emite uma radiação visível e detectável por máquina, uma tinta de impressão para a produção de um elemento de segurança deste tipo e produtos de segurança que o contenham.

Os produtos de segurança, tais como notas bancárias, cheques, cartões de crédito, acções, passaportes, documentos de identidade, cartas de condução, bilhetes de entrada, selos de autenticação e outros do género são há muitos anos providos de diversas características de segurança, as quais têm por função dificultar que estes produtos sejam falsificados.

Em termos preferenciais, os produtos de segurança são providos de diversos elementos de segurança, os quais pertencem a diferentes níveis de segurança. Neste caso, constitui uma grande vantagem que um mesmo elemento de segurança pertença ao mesmo tempo a vários níveis de segurança, ou seja, que uma área delimitada de um produto de segurança possa ser verificada tanto opticamente sem meios auxiliares como com meios auxiliares, sendo que a impressão óptica perceptível é normalmente diferente. Sobretudo desejável é que um elemento de segurança deste género, o qual apresenta diversas etapas de segurança, possa ser produzido numa etapa processual simples, de preferência única. 2 A estes elementos de segurança pertencem os que contêm substâncias com propriedades electroluminescentes. Tratam-se de substâncias que emitem uma radiação visível quando excitadas num campo eléctrico alternado.

De modo a ser possível detectar um elemento de segurança deste tipo, é necessário excitar o produto de segurança com um campo eléctrico alternado.

Os elementos de segurança que contêm substâncias com propriedades electroluminescentes são conhecidos.

Assim, no DE 41 26 051, é feita a descrição de um documento de segurança com um fio de segurança incorporado, o qual apresenta propriedades electroluminescentes. Este fio de segurança é estruturado em várias camadas e contém, entre duas camadas condutoras eléctricas, as quais actuam como eléctrodos, uma camada que contém uma substância electroluminescente. Uma emissão de luz é apenas detectável no caso desta estrutura particular e sob contacto eléctrico directo dos eléctrodos. O DE 197 35 293 revela um produto de valor e de segurança com um elemento electroluminescente. O elemento luminescente encontra-se numa camada do produto de segurança, que se encontra por baixo de uma camada que apresenta uma marca de autenticidade. Serve assim de iluminação de fundo para o elemento de autenticidade que se lhe encontra por cima. Neste caso, a concepção do elemento de autenticidade tem uma importância secundária. Também não é imprescindível que seja opticamente visível sem meios auxiliares. Uma folha de policarbonato capaz de laser é descrita como elemento de autenticidade. O elemento 3 electroluminescente é gerado por eléctrodos impressos e substâncias, que se encontram numa camada dai separada, com propriedades electroluminescentes. Esta estrutura é muito complicada e permite igualmente apenas um produção de electroluminescência por contacto.

Um produto de valor e de segurança com uma estrutura semelhante é descrito no DE 197 08 543. Neste caso, as substâncias electroluminescentes, as quais são impressas, encontram-se dispostas de modo a serem penetradas pelas linhas de campo, geradas pela disposição plantar dos eléctrodos, do campo eléctrico alternado. Também neste caso não é possivel uma produção de electroluminescência sem contacto.

No EP 1 156 934 BI é revelado um documento de valor, o qual contém pelo menos um material opticamente variável e pelo menos uma substância caracteristica legível por máquina, em que a substância caracteristica se encontra na forma de uma codificação ou de uma informação alfanumérica, e em que o material opticamente variável é um pigmento. Neste caso, a substância caracteristica legível por máquina não pode prejudicar o efeito opticamente variável visível do material opticamente variável. A substância caracteristica legível por máquina pode ser, entre outros, uma substância luminescente, um polímero condutor eléctrico, fuligem e outros do género. Estes são normalmente empregues em alternativa. Descreve-se como substâncias luminescentes aquelas que emitem luz fora da gama espectral visível. As substâncias com propriedades electroluminescentes não são referidas. 0 polímero condutor eléctrico ou a fuligem é empregue na produção de camadas condutoras eléctricas. A substância caracteristica legível por máquina pode 4 encontrar-se na mesma camada que o material opticamente variável ou então também numa camada dai separada. Embora neste documento de valor estejam de forma vantajosa combinados dois níveis de segurança diferentes, a característica legível por máquina trata-se de uma característica detectável sob luz IV ou UV, que não é legível por máquina com aparelhos de verificação especiais que geram um campo eléctrico alternado. No entanto, estes aparelhos são principalmente empregues em equipamentos de verificação de documentos de valor profissionais, tais como, por exemplo, caixas Multibanco para a contagem e a verificação de notas bancárias.

Assim sendo, a presente invenção teve por objectivo disponibilizar um elemento de segurança electroluminescente legivel por máquina para produtos de segurança, que apresentasse uma luminescência analisável aquando de excitação sem contacto num campo eléctrico alternado, que tivesse uma estrutura simples, que fosse de preferência transparente, que pudesse ser aplicado por um processo simples sobre um produto de segurança, e no qual pudesse ser integrado de forma simples outro nível de segurança.

Outro objectivo foi o de disponibilizar uma tinta de impressão para a produção de um elemento de segurança deste género.

Além disso, um objectivo adicional da presente invenção consistiu em disponibilizar uma mistura de pigmentos, que pudesse ser empregue numa tinta de impressão, com vista à produção de um elemento de segurança com as propriedades acima referidas. 5

Por fim, um objectivo da presente invenção também consistiu em disponibilizar um produto de segurança que incluísse um elemento de segurança, que apresentasse uma elevada intensidade de electroluminescência aquando da excitação sem contacto por meio de um campo eléctrico alternado. 0 objectivo de acordo com a invenção é atingido por um elemento de segurança legível por máquina para produtos de segurança, de acordo com a reivindicação 1.

Além disso, o objectivo de acordo com a invenção é atingido por uma tinta de impressão, destinada à produção de um elemento de segurança, a qual contenha pelo menos uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes e um pigmento condutor eléctrico transparente. 0 objectivo de acordo com a invenção é ainda atingido por um produto de segurança contendo um material de suporte de uma ou mais camadas e, pelo menos, um elemento de segurança legível por máquina, colocado sobre ou dentro de uma camada do material de suporte.

No âmbito da invenção, os produtos de segurança são documentos de valor, tais como notas bancárias, cheques, cartões de crédito, acções, passaportes, documentos de identificação, cartas de condução, bilhetes de entrada, selos de autenticação, etiquetas, materiais de embalagem, selos e outros do género, mas também objectos do uso quotidiano que devam ser seguros, como, por exemplo, vestuário, calçado, artigos domésticos, electrodomésticos e outros semelhantes, sendo o elemento de segurança de acordo com a invenção directamente aplicado sobre o objecto. 6 0 elemento de segurança de acordo com a invenção contém pelo menos uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes, assim como um pigmento condutor eléctrico transparente.

As substâncias com propriedades electroluminescentes tratam-se normalmente de materiais na forma de partículas, que contêm compostos inorgânicos dos grupos II e VI da tabela periódica, por exemplo, ZnS ou CdS, dopados ou activados com metais, tais como Cu, Mn ou Ag. Do mesmo modo, é igualmente possível empregar substâncias luminescentes na forma de partículas à base de silicatos, aluminatos, fosfatos, volframatos, germanatos, boratos, etc., preponderantemente activados com Mn, Sr ou com terras raras, em particular substâncias à base de Zn2Si04:Mn ou também polímeros orgânicos na forma de partículas ou misturas dos compostos supracitados.

Após excitação num campo eléctrico alternado, estas substâncias emitem uma radiação visível. Em termos preferenciais, a emissão da luz visível ocorre por si só ou preponderantemente pela excitação num campo eléctrico alternado e, em pequena medida, também pela excitação na gama espectral de ultravioletas ou de infra-vermelhos.

Convém que as partículas se encontrem na forma de compostos microencapsulados. Como materiais para a camada de revestimento, adequam-se sobretudo os polímeros ou também diversos óxidos metálicos. Estes protegem as substâncias electroluminescentes de diversos factores ambientais, por exemplo, dos componentes húmidos da tinta de impressão, que podem provocar a longo prazo uma decomposição das substâncias electroluminescentes. Além disso, é possível 7 aumentar a resistência ao envelhecimento por parte das substâncias electroluminescentes ou modificar a respectiva emissão de luz por meio de camadas filtrantes.

Selecciona-se a granulometria das partículas, de modo a que se adeqúe ao processamento técnico de impressão e sobretudo à rotogravura. Para este fim, tem-se de preferência em linha de conta granulometrias médias compreendidas entre cerca de 0,2 e cerca de 100 pm, de preferência entre 1 e 50 pm e, com especial preferência, entre 2 e 30 pm.

De modo a garantir que não ocorra excitação da luminescência no espectro ultravioleta, é possivel aplicar adicionalmente camadas filtrantes de UV sobre a superfície das partículas electroluminescentes. É igualmente possivel misturar as substâncias electroluminescentes na forma de partículas com corantes inorgânicos ou orgânicos, de modo a que ocorra a deslocação das bandas de reflexão ou das bandas de absorção destas substâncias. Deste modo, é possível uma ampliação substancial da palete de tonalidades cromáticas disponíveis para a emissão de luz, visto que os materiais de base originalmente utilizáveis apenas emitem um reduzido número de tonalidades cromáticas.

As substâncias electroluminescentes na forma de partículas são empregues individualmente ou na mistura de duas ou mais diferentes. Caso se empregue diferentes substâncias, convém que estas emitam radiação de diferente cor.

Os pigmentos condutores eléctricos transparentes empregues são aqueles que apresentam pelo menos uma camada condutora eléctrica transparente.

Em termos preferenciais, emprega-se os pigmentos que apresentam sobre um substrato, seleccionado do grupo composto por TÍO2, mica sintética ou natural, outros silicatos estratificados, vidro, Si02 e/ou A1203, pelo menos uma camada condutora eléctrica transparente.

Neste caso, prefere-se em particular que os substratos referidos sejam lamelares. No entanto, também é em principio apropriada a utilização de pigmentos que apresentem pelo menos uma camada condutora eléctrica transparente sobre um substrato não lamelar, composto pelos materiais acima referidos. Os pigmentos transparentes que são compostos por um material condutor eléctrico também são adequados. Constitui uma particular vantagem que os pigmentos condutores eléctricos apresentem, tanto em secção como no eixo longitudinal, formas arredondadas suaves sem cantos, arestas vivas ou pontas sobressaídas. A utilização dos pigmentos não lamelares fica apenas limitada pelas propriedades de aplicação no elemento de segurança de acordo com a invenção.

Em regra, a camada condutora eléctrica ou o material condutor eléctrico abrange um ou mais óxidos metálicos dopados condutores , tais como, por exemplo, óxido de estanho, óxido de zinco, óxido de índio ou óxido de titânio, dopados com gálio, alumínio, índio , tálio, germânio , estanho, fósforo, arsénio, antimónio, selénio, telúrio e/ou flúor.

Os pigmentos condutores transparentes acima referidos podem apresentar, desde que exista um substrato, outra ou outras 9 camadas em cima e/ou em baixo da camada condutora. Estas camadas podem conter óxidos metálicos, hidratos de óxidos metálicos, subóxidos metálicos, fluoretos metálicos, nitretos metálicos, oxinitretos metálicos ou misturas destes materiais.

Através da aplicação destas camadas adicionais, é possível adaptar as propriedades cromáticas dos pigmentos aos requisitos do utilizador, em particular se as camadas adicionais se encontrarem abaixo da camada condutora. Através da aplicação de camadas adicionais acima da camada condutora, é possível adaptar com precisão a condutibilidade aos requisitos de aplicação.

Verificou-se ser vantajoso, por exemplo, que acima da camada condutora se encontre uma camada dieléctrica, que impeça, aquando do contacto mútuo de pigmentos condutores no elemento de segurança de acordo com a invenção, um contacto directo das camadas condutoras.

Como material particularmente preferido para um pigmento condutor eléctrico transparente, emprega-se uma mica revestida com pelo menos uma camada de óxido metálico condutora eléctrica. Neste caso, é dada particular preferência a um pigmento de mica revestido por uma camada de óxido de estanho dopado com antimónio, um pigmento de mica revestido por uma camada de óxido de titânio, uma camada de óxido de silicio e por uma camada de óxido de estanho dopada com antimónio, ou um pigmento de mica revestido por uma camada de óxido de estanho dopada com antimónio e outra camada de óxido metálico, em particular uma camada de óxido de titânio. 10

Estes pigmentos são colocados no mercado com a denominação Minatec® da Merck KGaA. O pigmento condutor eléctrico transparente no elemento de segurança de acordo com a invenção deverá apresentar uma transparência suficientemente grande, mantendo ao mesmo tempo uma elevada condutibilidade eléctrica. Por este motivo, é necessário que a granulometria das partículas do pigmento se encontre entre 1 e 500 pm, de preferência entre 2 e 100 pm e, com especial preferência, entre 5 e 70 pm. Prefere-se uma distribuição granulométrica estreita das partículas. A relação de aspecto, ou seja, a relação do diâmetro médio para a espessura média dos pigmentos, no caso de pigmentos condutores lamelares, é de pelo menos 2 : 1, no entanto preferencialmente de pelo menos 10 : 1 e, com especial preferência, de pelo menos 100 : 1.

Deram mostras de ser particularmente transparentes, mantendo uma elevada condutibilidade, os pigmentos lamelares condutores eléctricos com a composição acima descrita, cuja área granulométrica média de ponderação numérica F50 é superior ou igual a 150 pm2, em particular superior ou igual a 200 pm2. Estes apresentam ainda propriedades mais vantajosas, se o teor ponderado numérico de pigmentos com uma área granulométrica inferior a 80 pm2 for inferior ou igual a 33% e, de preferência, inferior a 25%, em relação aos pigmentos condutores transparentes. No entanto, consegue-se uma transparência ainda melhor, se o teor ponderado numérico de pigmentos com uma área granulométrica inferior a 40 pm2 for inferior ou igual a 15% e, de preferência, inferior ou igual a 10%, em relação 11 aos pigmentos condutores transparentes. A redução dos teores finos leva a uma redução da difusão da luz e, com isso, a uma turvação no elemento de segurança de acordo com a invenção. A área granulométrica trata-se do valor da área principal das lamelas, ou seja, a área com o eixo mais comprido. 0 controlo do teor fino é por exemplo feito pela medição ao microscópio e pela contagem das partículas medidas. Isto pode ser realizado a nível visual, eventualmente de forma simplificada por comparações das amostras com padrões contados, ou de forma automática recorrendo a uma câmara de vídeo e a um software automático apropriado de avaliação de imagem. Os sistemas de avaliação automáticos deste género para a análise granulométrica são conhecidos do especialista e podem ser obtidos no mercado. Com vista a uma análise granulométrica com suporte estatístico, deverá medir-se pelo menos 1 000 e, de preferência, 2 000 partículas ou mais. É possível empregar o pigmento condutor eléctrico transparente no elemento de segurança, de acordo com a invenção, individualmente ou na forma de mistura de dois ou mais diferentes. Neste caso, a heterogeneidade pode consistir na utilização de pigmentos de diferentes materiais, de diferentes formas e/ou com uma diferente cromaticidade. É apenas necessário garantir a transparência óptica do material.

Para se conseguir uma boa legibilidade por máquina com uma suficiente intensidade electroluminescente, é essencial que existam no elemento de segurança da presente invenção tanto 12 substâncias com propriedades electroluminescentes como também pigmentos condutores eléctricos transparentes, visto que a presença destes últimos provoca um aumento da intensidade electroluminescente nas primeiras e gera, com isso, uma legibilidade por máquina.

Caso o elemento de segurança de acordo com a invenção ainda deva apresentar, a par da electroluminescência legível por máquina, outro nível de segurança, poderá então conter ainda pelo menos um pigmento de efeito lamelar e/ou um pigmento corante orgânico ou inorgânico. A designação de pigmentos de efeito lamelares é dada aos pigmentos nacarados lamelares, pigmentos de interferência preponderantemente transparentes ou semitransparentes e pigmentos de efeito metalizado. Também entram em linha de conta os pigmentos de cristais líquidos, os denominados LCP (Liquid Crystal Pigments) ou lamelas poliméricas estruturadas, os denominados pigmentos halográficos. Estes pigmentos lamelares são compostos por uma ou mais camadas de materiais eventualmente diferentes.

Os pigmentos nacarados consistem em lamelas transparentes com um elevado índice de ruptura e mostram, no caso de uma orientação paralela por reflexão múltipla, um brilho perolar característico. Os pigmentos nacarados deste género, que também mostram adicionalmente cores de interferência, são denominados pigmentos de interferência.

Embora naturalmente também sejam em princípio adequados os pigmentos nacarados clássicos, tais como lamelas de Ti02, carbonato de chumbo básico, pigmentos de BiOCl ou pigmentos de brilho prateado (essência de escama de peixe), emprega- 13 se de preferência, como pigmentos de efeito lamelares no âmbito da invenção, pigmentos de interferência ou pigmentos de efeito metalizado, que apresentam, num suporte lamelar inorgânico, pelo menos um revestimento composto por um metal, óxido metálico, hidrato de óxido metálico ou as suas misturas, um óxido misto metálico, subóxido metálico, oxinitreto metálico, fluoreto metálico, BiOCl ou um polímero. Em termos preferenciais, os pigmentos de efeito metalizado apresentam pelo menos uma camada metálica. 0 suporte lamelar inorgânico consiste, preferencialmente, em mica natural ou sintética, caulina ou outros silicatos estratificados, vidro, Si02, Ti02, Al2C>3, Fe203, lamelas poliméricas, lamelas de grafite ou lamelas metálicas, tais como, por exemplo, de alumínio, titânio, bronze, prata, cobre, ouro, aço ou de diversas ligas metálicas. É dada especial preferência aos suportes de mica, vidro, grafite, Si02, Ti02 e A1203 ou das suas misturas. 0 tamanho destes substratos não é em si crítico. Os substratos apresentam normalmente uma espessura compreendida entre 0,01 e 5 pm, em particular entre 0,05 e 4,5 pm. A expansão em comprimento ou em largura é usualmente de 1 a 250 pm, de preferência de 2 a 200 pm e, em particular, de 2 a 100 pm. Em regra, têm uma relação de aspecto (relação do diâmetro médio para a espessura média das partículas) de 2 : 1 a 25 000 : 1 e, em particular, de 3 : 1 a 2 000 : 1.

Em termos preferenciais, um revestimento aplicado sobre o suporte consiste em metais, óxidos metálicos, óxidos mistos metálicos, subóxidos metálicos ou fluoretos metálicos e, em particular, num óxido metálico colorido ou incolor, seleccionado de Ti02, subóxidos de titânio, oxinitretos de 14 titânio, Fe203, Fe3C>4, Sn02, Sb203, Si02, A1203, Zr02, B203, Cr203, ZnO, CuO, NiO ou das suas misturas. Os revestimentos de metais são de preferência de alumínio, titânio, crómio, níquel, prata, zinco, molibdénio, tântalo, volfrâmio, paládio, cobre, ouro, platina ou das ligas que os contêm. Emprega-se de preferência como fluoreto metálico o MgF2.

Os pigmentos de efeito lamelares empregues tratam-se com especial preferência de pigmentos de efeito de várias camadas. Estes apresentam várias camadas sobre um suporte lamelar, de preferência não metálico, camadas essas compostas, preferencialmente, pelos materiais acima referidos, e apresentam diversos índices de ruptura, de modo a que pelo menos duas camadas com um diferente índice de ruptura se encontrem de forma alternada sobre o suporte, sendo os índices de ruptura nas diferentes camadas distintos em pelo menos 0,1 e, com preferência, em pelo menos 0,3. Neste caso, as camadas que se encontram sobre o suporte podem ser tanto praticamente transparentes como coloridas ou semitransparentes.

Do mesmo modo, é possível empregar os denominados LCP, compostos por cristais líquidos reticulados, orientados, colestéricos, ou então também lamelas poliméricas estruturadas, denominadas pigmentos halográficos, como pigmentos de efeito lamelares.

Os pigmentos de efeito lamelares acima descritos podem encontrar-se no elemento de segurança, de acordo com a presente invenção, individualmente ou em mistura.

Os pigmentos de efeito lamelares, empregues em conformidade com a invenção, são de preferência transparentes ou 15 semitransparentes, ou seja, transmitem pelo menos 10% da luz incidente. Utiliza-se preferencialmente estes pigmentos de efeito lamelares, visto a sua transparência contribuir para uma grande diversidade de cores de fundo e de base possíveis, num produto de segurança que apresente um elemento de segurança de acordo com a presente invenção, e visto, ao mesmo tempo, não afectar negativamente a intensidade da emissão de luz gerada por electroluminescência.

Em certas formas de execução da presente invenção, é contudo vantajoso empregar um pigmento de efeito lamelar que apresente pelo menos uma camada metálica.

Numa forma de execução particularmente preferida da presente invenção , emprega- se um pigmento de efeito lamelar que deixa, sob diversos ângulos de iluminação e/ou de observação, uma impressão de luminosidade e/ou de cor variável e visualmente perceptível. No caso de diferentes impressões cromáticas, esta propriedade é denominada flop cromático (múltiplas tonalidades). Sobretudo os pigmentos que apresentam um flop cromático geram, nos elementos de segurança com eles produzidos, impressões cromáticas e de brilho não copiáveis, que são bem perceptíveis a olho nu sem quaisquer meios auxiliares. Estes pigmentos também são designados por opticamente variáveis.

Os pigmentos de efeito lamelares opticamente variáveis no sentido da invenção apresentam, de preferência, sob pelo menos dois ângulos de iluminação ou de observação diferentes, pelo menos duas e no máximo quatro, mas de preferência, sob dois ângulos de iluminação ou de observação diferentes, duas, ou, sob três ângulos de 16 iluminação ou de observação diferentes, três cores discretas claramente distintas a nível óptico. Em termos preferenciais, apenas existem por sua vez as tonalidades cromáticas discretas e nenhuns níveis intermédios, ou seja, é reconhecível uma clara mudança de uma cor para outra cor ao inclinar-se o elemento de segurança, que contém os pigmentos opticamente variáveis. Esta propriedade facilita ao observador, por um lado, o reconhecimento do elemento de segurança como tal e dificulta, ao mesmo tempo, a possibilidade de cópia desta característica, visto que nas copiadoras a cores correntes não é possível copiar e reproduzir os efeitos de flop cromático.

Obviamente, também é contudo possível empregar pigmentos de efeito lamelares opticamente variáveis que apresentem, ao serem inclinados sobre diversos ângulos de iluminação e/ou de observação, um percurso de cor, ou seja, muitas tonalidades cromáticas diferentes, como, por exemplo, o típico brilho perolar. Estas alterações de cor difusas também podem ser facilmente detectadas pelo olho humano.

De modo a poderem exercer o seu efeito óptico total, constitui uma vantagem que os pigmentos de efeito lamelares, empregues de acordo com a invenção, se encontrem de forma orientada no elemento de segurança que os contém, ou seja, se encontrem praticamente em paralelo em relação às superfícies do produto de segurança providas do elemento de segurança. Em regra, um alinhamento deste tipo é realizado fundamentalmente logo por meio de processos aplicados usais, destinados à aplicação do elemento de segurança, como, por exemplo, processos usuais de impressão. 17

Os pigmentos de efeito lamelares que podem ser utilizados são, por exemplo, os pigmentos de interferência comerciais, que podem ser obtidos no mercado com as denominações Iriodin®, Colorstream®, Xirallic®, Lustrepak®, Colorcrypt®, Colorcode® e Securalic® da empresa Merck KGaA, Mearlin® da empresa Mearl, pigmentos de efeito metalizado da empresa Eckhard e pigmentos de efeito goniocromáticos (opticamente variáveis), como, por exemplo Variochrom® da empresa BASF, Chromafflair® da empresa Flex Products Inc., Helicone® da empresa Wacker, ou pigmentos halográficos da empresa Spectratec, assim como outros pigmentos do mesmo género comercialmente disponíveis. No entanto, esta enumeração deverá ser considerada meramente exemplificativa e não de forma alguma limitativa.

Os pigmentos corantes inorgânicos tratam-se de todos os pigmentos brancos, multicolores e pretos opacos e transparentes correntes, tais como, por exemplo, azul de Berlim, vanadato de bismuto, goetite, magnetite, hematite, óxido de crómio, hidróxido de crómio, aluminato de cobalto, ultramarino, óxidos mistos de ferro-crómio, espinela como azul de Thenard, sulfuretos de cádmio e selenetos de cádmio, pigmentos de cromato ou fuligem, enquanto os pigmentos corantes orgânicos são sobretudo quinacridonas, benzimidazóis, ftalocianina de cobre, azopigmentos, perinonas, antantronas, outras ftalocianinas, antraquinonas, índigo, tioindigo e os seus derivados, ou vermelho carmim. Em geral, é possível empregar todos os pigmentos corantes orgânicos ou inorgânicos, em particular correntes na área da impressão. Com vista à protecção da radiação ultravioleta, é igualmente possível empregar pigmentos que absorvem a luz UV. Dentre estes, refere-se o dióxido de titânio e o óxido de zinco apenas a título de 18 exemplo . A granulometria das partículas dos pigmentos corantes inorgânicos e orgânicos não se encontra limitada, devendo contudo ser ajustada aos requisitos da aplicação do elemento de segurança sobre ou num produto de segurança, por exemplo, com um processo de impressão. 0 elemento de segurança de acordo com a invenção é aplicado em toda a superfície ou parcialmente sobre um produto de segurança.

Na variante mais simples, isto tem lugar com uma tinta de impressão num processo de impressão corrente.

Por conseguinte, constitui igualmente objecto da invenção uma tinta de impressão para a produção de um elemento de segurança, que contém pelo menos uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes, assim como um pigmento condutor eléctrico transparente. A substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes e os pigmentos condutores eléctricos transparentes tratam-se dos materiais já acima descritos.

Os referidos pigmentos e partículas encontram-se na tinta de impressão, de acordo com a invenção, numa concentração adequada a que seja ainda possível uma impressão sem problemas da tinta. Assim, a concentração da substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes na tinta de impressão é de cerca de 0,01 a 20% em peso, de preferência de 1 a 10 e, com especial preferência, de 2 a 8% em peso, em relação à tinta de impressão. Em 19 contrapartida, o pigmento condutor eléctrico transparente encontra-se geralmente numa concentração de cerca de 0,01 a cerca de 20% em peso, de preferência de 1 a 10% em peso e, com especial preferência, de 2 a 8% em peso, em relação à tinta de impressão.

Caso o elemento de segurança de acordo com a invenção também seja suposto conter pigmentos de efeito lamelares e/ou pigmentos corantes orgânicos ou inorgânicos, os mesmos encontrar-se-ão na tinta de impressão, de acordo com a presente invenção, numa concentração de cerca de 0,01 a cerca de 40% em peso, de preferência de 2 a 20% em peso e, com especial preferência, de 5 a 15% em peso, em relação à tinta de impressão.

Os pigmentos e as partículas referidos podem ser adicionados à tinta de impressão individualmente ou em mistura. Isto pode ser concretizado na forma de partículas e de pigmentos em pó. Preferencialmente, os pigmentos e as partículas acima referidos são porém introduzidos individualmente ou numa mistura de pelo menos dois tipos diferentes destes, na forma de preparações fluidas de pigmentos ou de preparados secos, na tinta de impressão de acordo com a invenção. Contêm, a par dos componentes de pigmentos, ainda pelo menos um agente de ligação apropriado. Assim, é possível produzir, por exemplo, uma preparação de pigmentos ou um preparado seco de uma mistura de uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes e de um pigmento condutor eléctrico transparente, ao que se adiciona facultativamente por mistura ainda um ou mais pigmentos de efeito e/ou pigmentos corantes. São igualmente possíveis preparações individuais ou outras combinações. As preparações de pigmentos fluidas 20 tratam-se, sobretudo, de pastas ou de massas que podem conter, a par dos pigmentos referidos, ainda agentes de ligação, solventes e, opcionalmente, um ou vários aditivos. Os preparados secos referidos contêm normalmente os mesmos aditivos, mas com o menor teor possível de solventes. Porém, os preparados secos tratam-se também de preparados que contêm 0 a 8% em peso, de preferência 2 a 8% em peso e, em particular, 3 a 6% em peso de água e/ou de um solvente ou de uma mistura de solventes. Estes preparados secos encontram-se de preferência na forma de pearlets (na forma de pérolas), briquetes, peletes, granulados, chips, salsichas ou formas semelhantes e apresentam, normalmente, granulometrias de cerca de 0,2 a 80 mm. Estas preparações de pigmentos fluidas e estes preparados secos facilitam o transporte, o armazenamento e a aplicação uniforme dos pigmentos na tinta de impressão, impedem uma separação da mistura dos pigmentos e de outros componentes e promovem um bom comportamento de redispersão das tintas de impressão. A par dos componentes de pigmentos, a tinta de impressão de acordo com a invenção contém um ou mais agentes de ligação apropriados e, opcionalmente, outros aditivos, tais como solventes, adesivantes, auxiliares de dispersão, sicativos, fotoiniciadores e outros semelhantes corrente em tintas de impressão. É óbvio que estes agentes de ligação e aditivos são adaptados ao processo de impressão a ser utilizado e que a tinta de impressão apresenta uma viscosidade razoável. Neste caso, tem de se ter atenção a que apenas se seleccione os agentes de ligação e os aditivos que não aumentem substancialmente a condutibilidade eléctrica no elemento de segurança produzido com a tinta de impressão, prevenindo-se a formação de uma condutibilidade contínua no elemento de segurança. Também se deverá seleccionar a 21 concentração do pigmento condutor eléctrico transparente dentro dos limites acima referidos, de modo a que não resulte uma condutibilidade continua no elemento de segurança.

Os processos de impressão adequados tratam-se, em principio, de todos os processos de impressão correntes e conhecidos na produção de produtos de segurança, tais como, por exemplo, impressão em offset, impressão em offset seco, revestimento em offset, flexografia, serigrafia, impressão por termossublimação, rotogravura, em particular heliogravura rotativa e impressão em talhe doce, o processo designado por overprint varnish (verniz de sobreimpressão), assim como todos os processos de impressão sem contacto. No entanto, aplica-se com especial preferência a tinta de impressão, de acordo com a invenção, no processo de serigrafia.

Contudo, também é possível recorrer a outros processos de revestimento, tais como, por exemplo, raspagem, pintura, carimbagem, processo de fundição, lacagem, processo de vazamento em contínuo, laminagem ou processo de aplicação com retícula ou aplicação com jacto de ar cortante. 0 elemento de segurança de acordo com a presente invenção também se pode encontrar na forma de uma camada polimérica, que pode estar em toda a superfície ou parcialmente sobre ou dentro de um produto de segurança.

Outra forma de execução preferida da invenção é, por isso, uma camada polimérica que representa o elemento de segurança de acordo com a invenção e que se encontra sobre ou num produto de segurança. Esta camada polimérica contém 22 pelo menos uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes e um pigmento condutor eléctrico transparente. Numa forma de execução preferida, a camada polimérica contém ainda pelo menos um pigmento de efeito lamelar e/ou pelo menos um pigmento corante orgânico ou inorgânico. A camada polimérica trata-se, por exemplo, de uma folha de forro, laminada ou colada sobre toda a superfície de um produto de segurança, ou, por exemplo, de uma folha coextrudada com outras folhas poliméricas (com ou sem elementos de segurança). Também se adequam placas rígidas de materiais poliméricos, que contêm tanto pigmentos condutores eléctricos transparentes como também substâncias electroluminescentes na forma de partículas e que estão ligadas de forma convencional a outros materiais estratificados, eventualmente portadores de informação, através, por exemplo, de colagem. Estas folhas ou placas podem tanto encontrar-se sobre a superfície de um produto de segurança como também numa camada intermédia, envolta em ambos os lados por outras camadas poliméricas. No entanto, também podem formar por si a base, ou seja, o material de suporte de um produto de segurança.

Neste caso, a espessura das camadas poliméricas, o material polimérico, a flexibilidade e o tipo de ligação destas camadas com outras camadas do elemento de segurança não são limitativos, desde que a característica electroluminescente seja legível por máquina, e que os efeitos cromáticos e/ou de brilho, gerados por pigmentos corantes inorgânicos e/ou orgânicos ou por pigmentos de efeito lamelares eventualmente ainda adicionados, possam ser inequivocamente reconhecidos e avaliados. 23

Do mesmo modo, a camada polimérica pode ser aplicada parcialmente sobre ou num documento de valor. Como no caso da impressão, adequa-se a este caso qualquer forma concebível, desde que a electroluminescência e, eventualmente, os efeitos cromáticos e de brilho adicionais ainda possam de forma inequívoca ser reconhecidos e lidos por máquina. Entram em linha de conta todas as formas já apresentadas de impressão. Prefere-se neste caso a aplicação de uma camada polimérica na forma de uma tira por cima ou no interior de um documento de valor. Caso a camada polimérica seja aplicada sobre um objecto a ser sequro de uso quotidiano, ela encontrar-se-á, por motivos práticos e estéticos, de preferência também de forma parcial sobre a respectiva superfície. 0 tipo de aplicação parcial, seja dentro ou sobre o produto de segurança, não deverá ser considerado restritivo. A título de exemplo, é possível referir neste caso colagem, forro, laminagem e outros tipos de ligação convencionais correntes para materiais estratificados poliméricos, com outros materiais. Os outros materiais estratificados consistem de preferência em papel de diferentes tipos ou em materiais poliméricos, podendo contudo também ser materiais têxteis ou metais, etc.

Se o elemento de segurança de acordo com a invenção consistir numa camada polimérica, o elemento de segurança, na forma da camada polimérica, apresentará duas superfícies essencialmente em paralelo uma em relação à outra e conterá, na camada polimérica, pelo menos uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes, um pigmento condutor eléctrico transparente e pelo menos um polímero. 24 A concentração da substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes no plástico polimérico é de cerca de 0,05 a 15% em peso, de preferência de 0,2 a 10 e, com especial preferência, de 1 a 8% em peso, em relação ao plástico. Em contrapartida, o pigmento condutor eléctrico transparente encontra-se, geralmente, numa concentração de cerca de 0,01 a cerca de 30% em peso, de preferência de 0,2 a 15% em peso e, com especial preferência, de 1 a 8% em peso, em relação ao plástico.

No caso de o elemento de segurança de acordo com a invenção também dever conter pigmentos de efeito lamelares e/ou pigmentos corantes orgânicos ou inorgânicos, os mesmos estarão contidos na camada polimérica numa concentração de cerca de 0,01 a cerca de 40% em peso, de preferência de 0,1 a 20% em peso e, com especial preferência, de 1 a 10% em peso, em relação ao plástico.

Os pigmentos e as partículas são de preferência colocados na massa de base polimérica na forma de misturas principais. Estas contêm, a par dos componentes de pigmentos, ainda quantidades apropriadas de agentes de ligação, solventes e, eventualmente, outras substâncias auxiliares e outros aditivos correntes.

Neste contexto, os polímeros que podem ser empregues são todos os plásticos termoplásticos, que mostram um comportamento inerte em relação às substâncias electroluminescentes e aos pigmentos de efeito lamelares de condução eléctrica transparentes. Em especial, os polímeros não podem eles ser condutores eléctricos ou não podem reforçar a condutibilidade eléctrica da camada polimérica. Deve-se ter especial atenção a que a camada polimérica não 25 seja por si de condução eléctrica contínua, embora contenha pigmentos condutores eléctricos. Dá-se preferência a que a camada polimérica seja transparente. Por isso, emprega-se preferencialmente polímeros transparentes. Isto diz por exemplo respeito a poliestireno, cloreto de polivinilo e aos seus polímeros mistos e de enxerto, cloreto de polivinilideno e fluoreto de polivinilideno, poliamidas, poliolefinas, ésteres de poliacrilo e de polivinilo, poliuretanos termoplásticos, éster de celulose e outros do género. Podem ser empregues individualmente ou em misturas apropriadas.

Além disso, a camada polimérica pode ainda conter substâncias auxiliares e aditivos correntes, tais como substâncias de carga, estabilizadores de UV, inibidores, agente ignífugos, lubrificantes, emolientes, solventes, dispersores, e corantes adicionais ou pigmentos corantes orgânicos e/ou inorgânicos.

As camadas poliméricas são de preferência produzidas por diversos processos apropriados, tais como vazamento de película, lançamento, processo de extrusão, calandragem ou prensagem, mas sobretudo pelo processo de extrusão ou por um processo de sopro de folhas. Nesse sentido, mistura-se as diversas matérias-primas umas com as outras e faz-se o seu processamento em camadas poliméricas, em equipamentos apropriados geralmente conhecidos, na forma de folhas de diferentes espessuras ou de placas finas. Neste caso, alinha-se os pigmentos lamelares contidos na massa polimérica (pigmentos de efeito e, eventualmente, também os pigmentos condutores eléctricos) nas superfícies das ferramentas, e eles encontrar-se-ão assim orientados 26 fundamentalmente em paralelo em relação às superfícies da camada polimérica, nas camadas poliméricas originadas. As operações de estiramento e de tracção, no caso de bolhas nas folhas ou como etapas de trabalho após a extrusão, reforçam ainda mais esta orientação dos pigmentos. 0 ulterior arrefecimento fixa esta mesma orientação. 0 comportamento de separação da mistura ou de deposição da mistura de pigmentos empregue não se verifica nas camadas poliméricas.

No entanto, é necessário prestar atenção a que não actuem grandes forças de cisalhamento sobre os componentes de pigmentos, de modo a evitar a sua destruição.

Em vez de num material polimérico, também é possível aplicar as substâncias de partículas electroluminescentes e os pigmentos condutores eléctricos transparentes em massas brutas de papel ou em massas brutas têxteis.

Produz-se um elemento de segurança deste género ao adicionar-se, além dos componentes mencionados, todos os materiais de base e todas as substâncias auxiliares que são sobretudo correntes na produção do papel. Não ocorrem alterações no decorrer processual usual provocadas pelas substâncias na forma de partículas e pelos pigmentos. Em vez, a sua concentração é seleccionada de modo a que seja possível aplicar todos os processos correntes, por exemplo, da produção do papel. Estes são conhecidos do especialista e, por isso, não é necessário elucidá-los em maior detalhe. No entanto, é necessário, como já anteriormente descrito, ter atenção a que não se danifique ou destrua os pigmentos no processo de produção do papel e dos têxteis, e a que não 27 se verifique condutibilidade eléctrica continua no papel ou no têxtil originado.

Proporciona-se empregar um elemento de segurança deste tipo como material de suporte ou substrato para um produto de segurança. No entanto, ele também pode ser ligado a materiais de substrato pigmentados ou não pigmentados do mesmo género ou de outro.

Além disso, a presente invenção tem por objecto um produto de segurança, que inclui um material de suporte de uma ou mais camadas e pelo menos um elemento de segurança legivel por máquina, disposto sobre ou dentro de uma camada do material de suporte, indo o elemento de segurança conter pelo menos uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes e um pigmento condutor eléctrico transparente.

Opcional mas preferencialmente, o elemento de segurança legível por máquina contém pelo menos um pigmento de efeito lamelar e/ou pelo menos um pigmento corante orgânico ou inorgânico.

Como material de suporte para o produto de segurança de acordo com a invenção, adequam-se todos os tipos de papéis convencionais, porém em particular os papéis de segurança com gramagem de até 200 g/m2, de preferência os de fibras de algodão, materiais têxteis, materiais poliméricos, em particular materiais estratificados poliméricos e folhas de todo o tipo, assim como placas metálicas laçadas ou não laçadas, folhas metálicas e outros do género. Emprega-se de preferência papéis de segurança ou folhas poliméricas. 28 0 produto de segurança de acordo com a invenção tem por base um material de suporte de uma ou mais camadas do tipo acima referido, podendo as diferentes camadas ser compostas por materiais do mesmo tipo ou diferente. 0 elemento de segurança está numa destas camadas ou sobre ela.

Se o elemento de segurança de acordo com a invenção estiver sobre uma camada do material de suporte, o mesmo terá sido ai aplicado em toda a superfície ou parcialmente.

Caso esteja presente como único elemento de segurança num produto de segurança, o mesmo encontrar-se-á preferencialmente aplicado em toda a superfície. Neste caso, trata-se com preferência de produtos de segurança com um baixo padrão de segurança, como, por exemplo, materiais de embalagem, etiquetas, selos, bilhetes de entrada e outros do género. Contudo, uma aplicação em toda a superfície deverá ser considerada, se o elemento de segurança de acordo com a invenção se encontrar num lado do produto de segurança como único elemento de segurança. Contudo, no caso de produtos de segurança com um elevado padrão de segurança, como, por exemplo, o caso das notas bancárias, existem normalmente diversos elementos de segurança em paralelo em cada lado do produto de segurança. Neste caso, tem-se em consideração um revestimento parcial com o elemento de segurança de acordo com a invenção. Aqui o elemento de segurança é aplicado em diferentes formas não limitadas sobre o produto de segurança, por exemplo, na forma de tiras, pontos, traços, caracteres alfanuméricos, representações de figuras, etc. Esta concepção é unicamente limitada pelo processo de aplicação e pela legibilidade por 29 máquina da electroluminescência ou pelo reconhecimento óptico da acção produzida pelos pigmentos de efeito e/ou pelos pigmentos corantes. Por isso, uma área suficientemente grande do produto de segurança deverá estar revestida com o elemento de segurança de acordo com a invenção, de modo a que todas os níveis de segurança do elemento de segurança sejam claramente reconhecidos pelo observador ou possam ser analisados de forma inequívoca por máquina.

Se o produto de segurança for um objecto de uso quotidiano, como, por exemplo, vestuário, calçado, artigos domésticos e outros do género, também se proporciona, por motivos práticos, um revestimento parcial que não esteja limitado em termos de forma e de tamanho, e que possa ser com vantagem incluido na concepção óptica dos objectos utilitários.

Se o elemento de segurança de acordo com a invenção for produzido num processo de impressão, o mesmo conterá obviamente os componentes de pigmentos acima referidos numa maior concentração do que a indicada para a tinta de impressão, visto que, após a secagem da tinta de impressão, o teor de solvente fica minimizado.

Um reforço dos efeitos pretendidos, como a variabilidade óptica ou a cromaticidade opticamente visível e as propriedades de electroluminescência, pode ser conseguido se a concentração de pigmentos no produto de segurança de acordo com a invenção for aumentada pela múltipla aplicação da tinta de impressão em sobreposição. Neste caso, é possível que as diferentes camadas de impressão contenham, por sua vez, pigmentos de todos os três grupos supracitados 30 ou apenas de algum deles. Assim, uma aplicação múltipla de tintas de impressão, que contenham um pigmento lamelar condutor eléctrico transparente, reforça as propriedades de electroluminescência do elemento de segurança.

As propriedades corantes e/ou de preferência opticamente variáveis do elemento de segurança podem ser influenciadas ao aplicar-se em sobreposição várias camadas, as quais contêm pigmentos corantes, pigmentos de efeito ou de preferência pigmentos opticamente variáveis. Neste caso, é apenas necessário que pelo menos uma camada contenha tanto uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes, como também um pigmento condutor eléctrico transparente.

Assim, é por exemplo vantajoso que uma camada destas, que também contém um pigmento de efeito transparente, a par da substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes e do pigmento condutor eléctrico transparente, seja aplicada sobre uma camada que contenha um pigmento de efeito semitransparente ou opaco. Também é possível aplicar sobre uma camada que, a par da substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes e do pigmento condutor eléctrico transparente, também contenha um pigmento de efeito transparente ou então opaco, uma camada que contenha um pigmento de efeito transparente. Nos dois casos, é possível atingir efeitos cromáticos adicionais interessante ou reforços do efeito cromático e/ou do brilho original.

As mesmas possibilidades de variação também existem obviamente se o elemento de segurança de acordo com a invenção se encontrar na forma de uma camada polimérica, 31 que pode ser ligada a outras camadas poliméricas, ou então também ser sobreimpressa ou subimpressa.

Caso se aplique várias camadas contendo pigmentos sobrepostas, em que pelo menos uma camada contenha o elemento de segurança de acordo com a invenção, a camada que se encontra por baixo e/ou por cima poderá apresentar a mesma forma ou então uma forma diferente do elemento de segurança de acordo com a invenção. Deste modo, tem-se por resultado grandes possibilidades de variação, em particular em termos da concepção da cor e da forma opticamente perceptivel. A título de exemplo, é possível um substrato aplicado em toda a superfície, colorido e opaco e, eventualmente, opticamente variável, sobre o qual se descole o elemento de segurança de acordo com a invenção numa determinada concepção de forma. É do mesmo modo possível que pelo menos duas camadas sobrepostas apresentem a mesma forma e estejam sobrepostas com precisão, de modo a ser visível um reforço do efeito óptico apenas neste ponto.

No elemento de segurança de acordo com a presente invenção, os componentes de pigmentos referidos encontram-se em distribuição estatística. Em termos gráficos, é possível descrever a disposição dos pigmentos como estrutura em telha dos pigmentos condutores eléctricos transparentes lamelares, de preferência empregues, com partículas espalhadas entre eles com propriedades electroluminescentes. Caso se empregue adicionalmente pigmentos de efeito lamelares, a maioria dos mesmos, assim como os pigmentos corantes e os agentes de ligação e as massas de base poliméricas, terão propriedades dieléctricas. 32

Com vista à legibilidade por máquina da electroluminescência, é necessário que a intensidade da luz das partículas seja suficientemente grande, de modo a poder ser detectada pelo equipamento de leitura e a poder ser atribuída de forma inequívoca. É fácil ver que, com a disposição em telha dos diferentes pigmentos lamelares, não se garante que todas as partículas electroluminescentes se encontrem na superfície do elemento de segurança. Em vez, uma série delas fica oculta pelos pigmentos lamelares. Todavia, um aumento da concentração das partículas electroluminescentes acarretaria consigo desvantagens a nível de técnica processual. A transparência dos pigmentos condutores eléctricos permite então que também se consiga ver as partículas electroluminescentes que se encontram por baixo, se estas apresentarem uma intensidade de luminescência suficientemente elevada. Também se verificou ser particularmente vantajoso empregar tanto os pigmentos de efeito lamelares transparentes ou pelo menos semitransparentes, como também os pigmentos lamelares condutores eléctricos transparentes. Estes não impedem que se veja os pigmentos electroluminescentes que se encontram por debaixo deles.

De modo a ser possível detectar por máquina a electroluminescência no elemento de segurança de acordo com a invenção, coloca-se o produto de segurança, que apresenta o elemento de segurança, num campo eléctrico alternado. Em princípio, adequam-se as disposições ou os equipamentos de verificação que se encontram descritos no DE 197 58 587 C2, para medir a electroluminescência no elemento de segurança de acordo com a invenção. 33

As linhas de campo do campo eléctrico alternado penetram no elemento de segurança de acordo com a invenção e são desviadas pelos pigmentos condutores eléctricos lamelares transparentes, o que provoca um reforço parcial do campo eléctrico. As ondas electromagnéticas, reforçadas deste modo, levam a uma maior excitação das partículas com propriedades electroluminescentes e provocam aí uma emissão reforçada de radiação luminescente, que pode ser detectada e atribuída de forma inequívoca pelo equipamento de medição.

Em princípio, também se conseguiria um tal reforço da radiação luminescente com pigmentos condutores eléctricos não transparentes, por exemplo, com pigmentos metálicos ou pigmentos contendo camadas metálicas. No entanto, a respectiva falta de permeabilidade à luz leva inevitavelmente a que seja necessário empregar grandes concentrações de pigmentos em relação às partículas electroluminescentes, dado que as partículas que se encontram debaixo dos pigmentos não transparentes ficam totalmente ocultas. Estas elevadas concentrações de pigmentos constituem uma desvantagem.

Além disso, não são possíveis combinações com subimpressões cromáticas, como anteriormente descrito, em caso de utilização de pigmentos condutores eléctricos opacos. Verificou-se ainda que os elementos de segurança produzidos com pigmentos condutores eléctricos opacos, em particular aqueles com camadas metálicas, perdem a sua condutibilidade eléctrica quando se seguem esforços mecânicos exercidos sobre o produto de segurança, seja por placas de impressão, seja, sobretudo, por processos de impressão em relevo posteriores usuais (embossing), embora se mantenham as suas 34 propriedades ópticas caso elas existam. Em consequência disto, a electroluminescência no elemento de segurança deixa de ser suficiente de modo a ser legivel de forma inequívoca por máquina.

Por isso, foi extremamente surpreendente que uma combinação de pigmentos não transparentes condutores eléctricos, em particular aqueles com camadas metálicas, que são neste caso empregues como pigmentos de efeito, com pigmentos condutores eléctricos transparentes e partículas electroluminescentes de acordo com a presente invenção, levasse a elementos de segurança que apresentam tanto as propriedades ópticas dos pigmentos de efeito metalizado, como também uma electroluminescência legível por máquina suficientemente elevada, mesmo se seguidamente sujeita a esforços mecânicos, por exemplo, num processo de impressão em relevo. Por conseguinte, isto também constitui outra forma de execução preferida da presente invenção. 0 elemento de segurança de acordo com a presente invenção apresenta, relativamente às soluções conhecidas do estado da técnica, uma série de vantagens. Visto não ser conseguida com regularidade uma detecção por máquina sem contacto da radiação electroluminescente, no caso da utilização única de quantidades apropriadas de materiais electroluminescentes em elementos de segurança, e visto os elementos de segurança com eléctrodos integrados apresentarem uma estrutura complicada, constitui uma grande vantagem da presente invenção ter solucionado o problema da medição sem contacto da electroluminescência, através da adição de apenas um outro material. Neste caso, constatou-se que a verificação por máquina do elemento de segurança de acordo com a invenção leva menos tempo do que a 35 verificação de outros elementos de segurança, podendo por isso ser integrada sem problemas no procedimento de verificação já existente, por exemplo, no caso das notas bancárias.

Para atingir o objectivo de acordo com a invenção basta, por exemplo, adicionar a uma tinta de impressão apenas dois materiais diferentes na forma de partículas em quantidades apropriadas, de modo a que o elemento de segurança de acordo com a presente invenção também possua uma estrutura simples, o que se consegue no caso mais simples com uma impressão sobre um substrato convencional. Com uma estrutura analogamente simples encontram-se as camadas poliméricas que representam o elemento de segurança de acordo com a invenção.

Tanto as impressões como as camadas poliméricas podem, em resultado da sua transparência, ser combinadas de forma extraordinária com camadas visíveis, em particular coloridas, que se encontrem por baixo ou por cima. Ao mesmo tempo ou em alternativa, o elemento de segurança de acordo com a invenção pode contudo ele próprio também conter pigmentos de efeito e/ou pigmentos corantes, os quais podem, por seu lado, representar uma marca de segurança de detecção óptica sem meios auxiliares.

Dado que muitas substâncias electroluminescentes também apresentam propriedades fotoluminescentes, isto poderá, se necessário, levar à integração de outro nível de segurança, que pode ser verificado, por exemplo, com uma lâmpada de UV.

Por conseguinte, o elemento de segurança de acordo com a 36 presente invenção representa uma extraordinária possibilidade de se poder combinar, num único ponto de um produto de segurança, a par da legibilidade sem contacto por máquina de propriedades electroluminescentes, várias marcas de segurança umas com as outras, as quais pertencem a diferentes níveis de segurança. Deste modo, aumenta-se grandemente a segurança contra falsificação de produtos de segurança.

Lisboa, 3 de Novembro de 2009

Claims (35)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Elemento de segurança legível por máquina para produtos de segurança, contendo pelo menos uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes, assim como um pigmento condutor eléctrico transparente, caracterizado por pelo menos uma camada do elemento de segurança conter tanto uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes, como um pigmento condutor eléctrico transparente, encontrando-se estes em distribuição estatística.

2. Elementos de segurança de acordo com a reivindicação 1, contendo adicionalmente pelo menos um pigmento de efeito lamelar e/ou pelo menos um pigmento corante orgânico ou inorgânico.

3. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 ou 2, em que a substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes contém compostos inorqânicos do grupo II e VI da tabela periódica, dopados ou activados com Cu, Mn ou Ag, silicatos, aluminatos, fosfatos, volframatos, germanatos, boratos activados com Mn, Sr ou terras raras, pastas de EL-fósforo, polímeros orgânicos ou as suas misturas, que emitem uma radiação visível por excitação num campo electromagnético alternado. trata

4. Elemento de segurança de acordo com as reivindicações 1 a 3, em que a substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes se trata de partículas microencapsuladas. 2

5. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 4, em que o pigmento condutor eléctrico transparente apresenta pelo menos uma camada condutora eléctrica transparente.

6. Elemento de segurança de acordo com a reivindicação 5, em que a camada condutora eléctrica transparente se encontra sobre um substrato, que é seleccionado do grupo composto por Ti02, mica sintética ou natural, outros silicatos estratificados, vidro, Si02 ou Al203.

7. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 6, em que o pigmento condutor eléctrico transparente é um pigmento de mica revestido por pelo menos uma camada de óxido metálico condutora eléctrica.

8. Elemento de segurança de acordo com as reivindicações 5 a 7, em que a camada condutora eléctrica é uma camada de óxido de estanho dopado com Sb.

9. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 5 a 8, encontrando-se pelo menos outra camada dieléctrica na camada condutora eléctrica.

10. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 9, em que o pigmento condutor eléctrico transparente é lamelar e apresenta uma relação de aspecto de pelo menos 2:1, assim como uma granulometria média das partículas de 1 - 500 pm.

11. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 10, em que o pigmento condutor 3 eléctrico transparente apresenta uma área granulométrica média de ponderação numérica F50 superior ou igual a 150 pm2.

12. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 2 a 11, em que o pigmento de efeito lamelar se trata de um pigmento nacarado, um pigmento de interferência sobretudo transparente ou semi-transparente, um pigmento de efeito metalizado, um pigmento de cristais líquidos (Líquid Crystal Pigment), uma lamela polimérica estruturada ou uma mistura destes.

13. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 2 a 12, em que o pigmento de efeito lamelar abrange um suporte lamelar inorgânico com pelo menos um revestimento de um metal, óxido metálico, hidrato de óxido metálico ou das suas misturas, um óxido misto metálico, um subóxido misto metálico, oxinitreto, fluoreto metálico, BiOCl ou de um polímero.

14. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 2 a 13, contendo um pigmento de efeito lamelar sobretudo transparente.

15. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 2 a 13, contendo um pigmento de efeito metalizado com pelo menos uma camada metálica como pigmento de efeito lamelar.

16. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 2 a 15, em que o pigmento de efeito 4 lamelar é opticamente variável.

17. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 16, que é aplicado em toda a superfície ou parcialmente sobre um produto de segurança.

18. Elemento de segurança de acordo com a reivindicação 17, que é impresso sobre o produto de segurança por meio de uma tinta de impressão.

19. Elemento de segurança de acordo com a reivindicação 17, que se encontra sobre ou dentro de um elemento de segurança na forma de uma camada polimérica.

20. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 16, que contém adicionalmente pelo menos um polímero, um papel e/ou um têxtil e um material de suporte para um produto de segurança.

21. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 20, que emite uma radiação visível e detectável por máquina após excitação sem contacto num campo eléctrico alternado.

22. Elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 21, que emite uma radiação visível e detectável por máquina após esforço mecânico e após excitação sem contacto num campo eléctrico alternado.

23. Tinta de impressão para a produção de um elemento de segurança de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 22, contendo pelo menos uma substância na forma de 5 partículas com propriedades electroluminescentes, assim como um pigmento condutor eléctrico transparente.

24. Tinta de impressão de acordo com a reivindicação 23, que contém adicionalmente pelo menos um pigmento de efeito lamelar e/ou pelo menos um pigmento corante orgânico ou inorgânico.

25. Tinta de impressão de acordo com a reivindicação 23 ou 24, em que os pigmentos e as partículas são empregues na forma de uma mistura de pigmentos, a qual contém pelo menos dois tipos diferentes destes pigmentos e/ou partículas.

26. Tinta de impressão de acordo com a reivindicação 25, em que a mistura de pigmentos contém adicionalmente pelo menos um agente de ligação.

27. Tinta de impressão de acordo com a reivindicação 26, em que a mistura de pigmentos se encontra na forma de pearlets, briquetes, peletes, granulados, chips, salsichas, na forma de pasta ou na forma de massa.

28. Tinta de impressão de acordo com uma ou mais das reivindicações 23 a 27, contendo adicionalmente pelo menos um agente de ligação.

29. Tinta de impressão de acordo com a reivindicação 28, contendo adicionalmente pelo menos um ou mais solventes, adesivantes, auxiliares de dispersão, sicativos ou fotoiniciadores.

30. Mistura de pigmentos para uma tinta de impressão de 6 acordo com uma ou mais das reivindicações 23 a 29, contendo pelo menos uma substância na forma de partículas com propriedades electroluminescentes e um pigmento condutor eléctrico transparente, assim como, opcionalmente, um ou mais pigmentos de efeito lamelares e/ou pigmentos corantes inorgânicos ou orgânicos, e pelo menos um agente de ligação.

31. Mistura de pigmentos de acordo com a reivindicação 30, que se encontra na forma de preparação de pigmentos fluida ou na forma de preparado seco.

32. Produto de segurança que abrange um material de suporte com uma ou mais camadas e, pelo menos, um elemento de segurança legível por máquina disposto sobre ou dentro de uma camada do material de suporte, de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 22.

33. Produto de segurança de acordo com a reivindicação 32, que contém o elemento de segurança legível por máquina na forma de um revestimento de toda a superfície ou parcial.

34. Produto de segurança de acordo com a reivindicação 33, em que o revestimento se encontra na forma de uma impressão.

35. Produto de segurança de acordo com a reivindicação 33, em que o revestimento se encontra na forma de uma camada polimérica. Lisboa, 3 de Novembro de 2009