PT1728043E - Bala de caça com anel de expansão - Google Patents
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Description
ΕΡ 1 728 043/ΡΤ DESCRIÇÃO "Bala de caça com anel de expansão" 0 presente invento refere-se a munições para armas de calibres pequenos, médios e grandes e, mais e particular, a munições aperfeiçoadas, nomeadamente para armas de caça, que apresentam uma eficácia melhorada, por uma expansão no alvo.
As balas para espingardas de caça são classicamente repartidas entre as balas com o calibre da arma e as balas subcalibradas.
As balas convencionais com o calibre da arma são em geral de chumbo ou de liga de chumbo. As mesmas não se fragmentam e expandem-se apenas muito fracamente quando do impacto no alvo. Algumas incluem iniciadores de ruptura, os quais provocam a fragmentação do corpo da bala quando do impacto. Estas balas são disparadas a velocidades relativamente lentas, inferiores a 500 m/s, e são ineficazes contra alvos de resistência média ou elevada, tais como caça grossa, por exemplo, o javali.
As balas subcalibradas têm um projéctil secundário, estabilizado eventualmente por aletas, associado a uma parte de base de lançamento, com o calibre da arma, o qual se separa à saída do cano da arma.
Todas estas balas clássicas têm desvantagens ligadas em geral à sua imprecisão, à sua dispersão balística e à sua falta de eficácia nos alvos que incluem partes duras.
As balas ditas de expansão, as quais se deformam com o impacto por uma expansão em forma de cogumelo, compreendidos aqui os alvos de resistência média, foram descritas na técnica. Por exemplo, a patente US-A-4,685,397 descreve uma bala de corpo ogival cuja cabeça inclui uma perfuração cega obturada por uma peça postiça, susceptível de penetrar na perfuração quando do impacto e de empurrar para o exterior a parede da ogiva. A patente EP-A-918 208 descreve uma outra forma de realização de uma tal bala com o corpo cilíndrico e com a cabeça ogival, que apresenta uma perfuração cega segundo o seu eixo, obturada por uma peça postiça, completada por uma ranhura anelar periférica. Assim, quando do impacto, a peça postiça penetra dentro da perfuração cega e provoca 2 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ então uma deformação por expansão da cabeça ogival, o que é facilitado pela ranhura anelar. 0 pedido PCT WO 03/093758 descreve uma bala de expansão e fragmentação parcial que inclui um orifício situado na cabeça da ogiva, totalmente fechado por um bujão, montado numa haste, cujo movimento provoca a deformação do corpo da bala.
No entanto, as munições de expansão deste tipo apresentam o inconveniente de um controlo aleatório de deformação em função das condições de tiro, acompanhado por um risco de fragmentação da cabeça ogival da bala.
Foram desenvolvidas munições mais aperfeiçoadas para armas de caça com base no princípio da bala com seta. São descritas, por exemplo, na patente FR-A-2555728, munições deste tipo. Quando do impacto de munições deste tipo no alvo, a seta deforma-se e é desejável que esta deformação seja controlada e não provoque de uma separação muito grande da seta em vários fragmentos de pequena dimensão que poderiam ser perigosos. A patente FR-A-2.795.170 descreve munições, as quais correspondem a este objectivo, e são essencialmente constituídas por uma bala do calibre da arma ou subcalibrada, que compreende uma parte dianteira perfilada, uma parte central e uma parte traseira, que pode ter uma aleta e que inclui, disposta ao longo do seu eixo, uma seta interna suportada, com rigidez, pelo menos, igual à do corpo da bala. As balas deste tipo são muito precisas e têm a vantagem de conservar a sua massa durante o impacto com o alvo. De acordo com esta técnica, o diâmetro do nariz da ogiva representa entre cerca de 40 e 50% do diâmetro máximo da bala, o que confere à mesma um maior arrastamento aerodinâmico. Estas balas portanto são destinadas principalmente aos tiros chamados "de exploração" de curta e média distância, inferiores a 150 m para carabinas, e cerca de 50 a 60 m para espingardas de caça.
Um outro tipo de munição em que o corpo de bala inclui um orifício totalmente fechado por um obturador é descrito na patente US 6,349,651, mas o obturador apoia-se na face dianteira do corpo da bala. Uma variante da bala de caça de expansão retardada é descrita em EP 1.394.498, de acordo com a qual o corpo da bala é totalmente atravessado por um elemento, o qual, no momento do impacto, provoca uma deformação do corpo da bala. A patente DE 1990 3395 descreve uma bala que inclui um núcleo metálico de base alargada, que 3 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ suporta uma cabeça ogival aberta, saliente em relaçao ao núcleo central.
Os desempenhos balísticos das munições deste tipo são, no entanto, diminuídos quando as mesmas são disparadas de espingardas, onde as velocidades iniciais são relativamente baixas, isto é, menos do que cerca de 600 m/s. Além disso, o seu arrastamento aerodinâmico elevado tem o efeito de limitar a velocidade de impacto com o alvo. Sabe-se que a velocidade de impacto com o alvo, a massa da bala e da sua configuração, são os três parâmetros essenciais que devem ser controlados para proporcionar um bom poder de paragem por efeito de cavitação no alvo.
Assim, existe ainda hoje uma necessidade de se poder dispor de munições, nomeadamente para armas de caça, que apresentem uma expansão controlada quando do impacto, em particular, em alvos de baixa resistência, que assegurem uma libertação eficaz da sua energia. 0 presente invento tem precisamente por objectivo optimizar a balística terminal de uma bala metálica sem chumbo do tipo acima referido, a fim de proporcionar uma expansão acelerada, evitando ao mesmo tempo a perda de massa por fragmentação e que assegura uma excelente eficácia nas partes duras eventualmente presentes no alvo. O invento tem também por objecto uma munição para armas de caça, tal como mencionado atrás, que provoquem uma expansão acelerada, quando do impacto com o alvo, em particular, com um alvo de resistência baixa ou média. O invento tem ainda por objecto uma munição para armas de caça com eficácia terminal melhorada em alvos de resistência média ou baixa, constituída por um cartucho composto por um invólucro de iniciação, uma carga de pólvora de propulsão e uma bala completa, no caso em apreço associada a um lançador com o calibre da arma. O invento por fim tem por objecto uma munição sem chumbo para armas de caça, que possui um terminal balístico optimizado, que proporciona uma libertação quase total da energia nas partes moles do alvo, evitando qualquer fragmentação da bala quando do impacto. 4 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ Ο presente invento aplica-se a munições de calibre pequeno, médio ou grande do tipo do calibre da arma ou subcalibradas para armas de caça de cano liso ou estriado. A munição para armas de calibres pequenos, médios e grandes, de acordo com o presente invento é constituída por uma bala com o calibre da arma, ou subcalibrada, do tipo que compreende um corpo de bala substancialmente rígido e uma parte deformável e a mesma distingue-se pelo facto da parte deformável ser constituída por um anel de expansão substancialmente cilíndrico cuja parte traseira está montada na parte dianteira do corpo da bala.
De acordo com uma forma preferida de realização do invento, o anel cilíndrico de expansão é fixo pela sua parte traseira no corpo da bala, e a fixação pode ser vantajosamente destacável do corpo da bala. É preferido que o anel de expansão inclua meios que cooperam com o corpo da bala, para impedir o seu recuo, quando do impacto com o alvo, de tal modo que a energia libertada quando do impacto seja parcialmente absorvida pela deformação do anel. Estes meios podem ser constituídos por um batente solidário com a parte traseira do anel, que se apoia num ressalto do corpo da bala. Pode ser vantajoso prever que o corpo da bala inclua um ressalto que se vai encostar na face traseira do anel cilíndrico.
De acordo com uma característica complementar do invento, o anel de expansão inclui na sua face dianteira um furo troncónico de saída, que coopera com a face dianteira da cabeça do corpo da bala, de modo a formar uma cavidade aberta. 0 volume e o ângulo de abertura da cavidade são determinados em função dos resultados procurados, pela aplicação dos métodos de cálculo clássicos para atingir a potência de paragem máxima no alvo, por efeito de dilaceração, de penetração e de cavitação hidrodinâmica.
De maneira vantajosa, o furo troncónico de saída na face dianteira do anel de expansão, está adaptado para formar com a parte cilíndrica exterior do anel, uma região plana ou lábio de expansão de pequena largura, a qual facilita a movimento de expansão do anel quando do impacto no alvo. 5 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ
De acordo com uma característica vantajosa do invento, a base do furo troncónico de saída compreende um suporte anelar que se apoia contra a superfície cilíndrica da cabeça do corpo da bala e que é susceptível de deslizar sobre a mesma. Este suporte anelar está separado da parte traseira do anel cilíndrico por um ranhura anelar. 0 suporte anelar permite assegurar uma deformação por expansão constante do anel impedindo qualquer desalinhamento em relação ao eixo da bala. 0 mesmo assegura também a manutenção do anel em todos os ângulos de tiro, compreendendo aqui os tiros tangenciais, que geram esforços radiais importantes. Por fim, o mesmo contribui para o bom engate a bala, no caso de um impacto no solo, mantendo o anel do eixo do corpo da bala e diminui deste modo a propensão para os ricochetes laterais da bala e aumenta, portanto, a segurança do tiro. A superfície externa do anel de expansão é geralmente cilíndrica, mas a mesma pode ser ligeiramente curva e apresentar-se uma pequena conicidade, nomeadamente, no caso da bala com o calibre. Numa forma preferida de realização, a superfície exterior do anel cilíndrico tem uma ogival curvilínea.
De uma maneira geral, a face dianteira do anel de expansão está substancialmente no plano da face da cabeça do corpo da bala. No entanto, de acordo com o efeito procurado, pode ser saliente, o que reduz o arrastamento aerodinâmico, ou, de outro modo, ligeiramente recuado. 0 corpo da bala compreende uma parte dianteira de forma cilíndrica, que suporta o anel de expansão, que termina numa ponta cónica ou troncónica. Esta parte é uma seta destinada a fragmentar as partes duras eventualmente presentes no alvo.
Os termos "parte dianteira" e "parte traseira", aqui utilizados, indicam, respectivamente, a frente ou a traseira da bala no sentido de tiro. Assim, a seta corresponde substancialmente à parte dianteira do corpo da bala. 0 corpo da bala pode ser, por exemplo, de cobre, de preferência, de cobre tratado térmica ou mecanicamente para aumentar a sua dureza e a sua rigidez, ou de latão, contendo 5 a 40% de zinco e 95 a 60% de cobre, de preferência, de 6 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ latão contendo 20 a 30% de zinco, ou em liga metálica que apresenta as qualidades mecânicas desejadas, por exemplo, de liga de alumínio, ou de um material compósito à base de tungsténio ou bismuto. Em relação às técnicas clássicas, a técnica do invento apresenta a vantagem de permitir substituir total ou parcialmente o chumbo com um outro metal ou liga, considerados não poluentes. No caso de uma bala estabilizada por estabilizador, a aleta pode ser de metal ou de polímero formado por fusão de plástico directamente sobre o corpo metálico do subprojéctil.
Como indicado acima, o corpo de bala, utilizado nas munições do invento, compreende, de preferência, uma parte dianteira que inclui uma seta de revolução. O corpo da bala e a seta são de preferência feitos do mesmo material, por exemplo, de cobre ou de latão, sendo a seta maquinada directamente no corpo da bala. A seta tem geralmente a forma de uma haste ou de um cone de revolução, coaxial ao projéctil. É vantajoso prever nervuras ou suportes na superfície externa da seta, a fim de melhorar a fixação do anel de expansão. Pode tratar-se, por exemplo, de nervuras anelares ou helicoidais, que cooperam com os meios previstos na face interna do anel.
De acordo com as variantes de realização de acordo com o invento, o anel de expansão está ligado ao corpo da bala por ligação roscada, soldadura por atrito ou através de interferência de forma, ou através de engate a força, por exemplo, por meio de uma superfície de contacto serrilhada com pontas de diamante. O anel de expansão é realizado, de preferência, em metal ou em liga metálica, por exemplo, em latão, de rigidez, menor ou igual e, de preferência, menor do que a do corpo da bala. Esta diferença de rigidez entre o corpo da bala e o anel de expansão pode ser obtida, por exemplo, através da escolha adequada de latões tendo um teor apropriado de zinco. Os iniciadores de ruptura podem ser proporcionados no anel de expansão. Estes iniciadores de ruptura, que cooperam com a seta mais rígida, favorecem a deformação da cabeça da bala, quando do impacto por "multiplicação rápida" em torno da seta central, a qual conserva a sua forma geral e serve de estrutura que assegura a coesão do conjunto. Os mesmos podem ser associados em combinação com ranhuras circulares ou longitudinais praticadas na periferia da bala, de 7 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ preferência, na zona que é deformada por expansão, cuja deformação deve ser controlada.
Como indicado mais acima, a bala pode ser do tipo com estabilização giroscópica ou por aletas. A bala é estabilizada por giroscópio é utilizada numa arma de cano estriado, de tal modo que a ranhura do cano, que coopera com uma saliência de engate solidária com a bala, confere à mesma um movimento de rotação segundo o seu eixo. As balas estabilizadas por aletas podem ser utilizadas em armas de cano liso. A parte de base de lançamento, no caso de uma bala subcalibrada, pode ser de acordo com a descrita nas patentes FR-A-2606500 e GB-A-2708730.
As munições de acordo com o presente invento podem ser utilizadas para alvos relativamente duros e de grande resistência, bem como alvos moles de baixa resistência, nos quais as mesmas proporcionam uma excelente eficácia terminal. Esta excelente eficácia resulta nomeadamente do efeito da expansão controlada quando do impacto, após a perfuração das partes duras e resistentes eventualmente presentes no alvo. A mesma é conseguida conservando os parâmetros aerodinâmicos de balas de abordagem de seta interna suportada, que utilizam a técnica descrita na patente FR-A-2.795.170 citada atrás, mesmo a distâncias importantes da ordem de 300 m ou mais, no caso das balas com estabilização giroscópica. O ponto de impacto é então idêntico ao das balas de abordagem com seta interna suportada citadas atrás graças aos parâmetros aerodinâmicos e à construção da bala em ordem de voo.
Além disso, a segurança de tiro é assegurada em todos os ângulos de tiro ao alvo, compreendendo aqui os ângulos tangenciais graças à cavidade aberta formada na parte dianteira da bala, combinada com o diâmetro relativamente pequeno da ponta da cabeça ogival, limitando assim a tendência para os ricochetes.
As munições do presente invento estão, portanto, muito particularmente adaptadas para a caça de porte pequeno e médio, mas podem também servir para a caça grossa com a pele relativamente espessa e resistente. 8 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ
As características e vantagens do invento serão salientadas com mais pormenor na descrição que se segue relativa a exemplos não limitativos, com referência aos desenhos anexos, os quais representam: na Fig. 1 uma meia vista esquemática em corte parcial de uma bala subcalibrada, estabilizada por aletas, de acordo com o invento, para espingardas de caça.
Na Fig. 2 uma vista em corte parcial da bala da Fig. 1, expandida após a penetração no alvo.
Na Fig. 3 uma vista esquemática em meio corte de uma variante de realização do invento, que representa uma bala de calibre mais particularmente adaptado às carabinas de caça grossa.
Na Fig. 4 uma vista esquemática em corte do anel da bala, representado na Fig. 3, após a expansão com o impacto num alvo de elevada resistência e a separação do corpo da bala.
Na Fig. 5 uma meia vista parcial, em corte parcial, de uma variante da parte dianteira da bala da Fig. 1, que inclui uma ligação roscada entre o anel de expansão e o corpo da bala.
Na Fig. 6 uma meia vista parcial, em corte parcial, de uma outra variante da parte dianteira da bala da Fig. 1, que inclui uma ligação de interferência de forma entre o anel de expansão e o corpo da bala. na Fig. 7 uma meia vista parcial, em corte parcial, de uma outra variante da parte dianteira da bala da Fig. 1, que inclui uma ligação serrilhada em pontas de diamante entre o anel de expansão e o corpo da bala.
Como mostra a Fig. 1, a bala (1) compreende uma bala subcalibrada (2) e uma parte de base de lançamento (3), estando o conjunto colocado de um maneira clássica numa manga de iniciação (4), que contém uma carga de propulsora (5). Da maneira usual, a parte de base de lançamento (3) é constituída por dois elementos meio cilíndricos idênticos elementos que envolvem o corpo de bala (1). 9 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ A bala subcalibrada (2) compreende um corpo de bala (6) que recebe um anel de expansão (7) na sua parte dianteira, e uma aleta (8) na sua parte traseira. A parte dianteira do corpo de bala (6) compreende uma seta de revolução (9). Esta seta (9) está solidária com o corpo de bala (6) e a mesma pode, por exemplo, ser fabricada por maquinagem directamente no corpo da bala. A parte traseira do corpo de bala (6) compreende uma parte canelada ou roscada (10) que permite a fixação da aleta (8) . A parte central do corpo de bala (6) apresenta na sua superfície externa ranhuras (11) que cooperam com nervuras (12) formadas na face interna da parte de base de lançamento (3). A seta (9) tem um diâmetro que corresponde aproximadamente a metade do diâmetro exterior do corpo de bala (6). A parte traseira da seta (9) inclui várias superfícies cilíndricas (13) de pequena largura, separadas por ranhuras (14) estreitas. O diâmetro exterior dos suportes cilíndricos (13) é ligeiramente maior, de alguns décimos de milímetro, da parte cilíndrica (15) da seta que se encontra localizada em frente dos suportes (13). A parte dianteira da seta (9) apresenta uma forma troncónica (16). O corpo de bala (6), que inclui a seta (9), é realizado em latão, contendo 30% de zinco, e o anel de expansão é de latão, cujo teor de zinco é de 20% apresentando uma rigidez inferior à do corpo da bala. É formado um furo (17) no interior da parte traseira do anel de expansão (7) . O diâmetro deste furo (17) é ligeiramente menor, de alguns centésimos de milímetro, ao dos suportes cilíndricos (13) da seta (9). 0 anel inclui ainda um suporte anelar (18) susceptível de deslizar na parte cilíndrica (15) da seta (9). Este suporte (18) está separado do furo (17) por meio de uma ranhura (19). O furo troncónico (20) de saída na face dianteira (21) do anel de expansão (7), forma com a parte cilíndrica externa (22) do anel (7), uma região plana ou lábio de expansão (23) de pequena largura. A pequena base (24) do furo troncónico (20) tem um diâmetro exterior, pelo menos, igual ao do fundo da ranhura (19). 10 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ
Uma ranhura (25), formada na superfície externa do anel de expansão (7) coopera com uma nervura (26), formada na superfície interna da parte de base de lançamento (3) . O anel de expansão (7) está montado pela sua parte traseira na seta (9) do corpo de bala (6) por um engate à força, por interferência de forma a frio do furo (17) do anel (7) nos suportes cilíndricos (13) da seta (9). Sendo o diâmetro externo dos suportes cilíndricos (13) é ligeiramente maior do que o do anel (17), a introdução do anel (7) é feita à força, até que a sua face posterior (27) entre em contacto contra o ressalto (28) no corpo de bala (6). O suporte circular (18) do anel cilíndrico de expansão (7) desliza livremente na parte cilíndrica (15) da seta (9) assegurando, por um lado, um alinhamento perfeito do anel (7) no corpo de bala (6), e, por outro lado, uma excelente coaxialidade do anel (7) no corpo de bala (6).
Uma cavidade aberta (29) está delimitada, por um lado, pela face (21), o furo cónico (20) e a base pequena (24) do anel de expansão (7) e, por outro lado, pelas partes cilíndrica (15) e cónica (16) da seta (9) . 0 volume e o ângulo de abertura desta cavidade (29) são determinados de acordo com os métodos de cálculo clássicos em função dos resultados pretendidos, para atingir a potência de paragem máxima no alvo. A Fig. 2 mostra uma vista parcial da bala da Fig. 1, disparada por meio de uma espingarda para um alvo de referência (bloco de plastiline®), sendo a velocidade de impacto da bala de 420 m/s e a sua massa de 21 g. Esta Fig. mostra o funcionamento da bala, após a penetração no alvo e a expansão do anel.
Com o impacto com o alvo, o anel de expansão (7) exerce um efeito de perfuração na parede do alvo, que permite estabelecer uma pressão hidrodinâmica na cavidade aberta (29) da bala (2), provocando a deformação da expansão gradual do lábio de expansão (23) para o exterior, iniciando, desse modo, o processo de expansão do anel (7), até que as forças mecânicas de resistência à deformação do anel sejam mais elevadas do que as pressões hidrodinâmicas exercidas. 11 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ Ο anel expandido (30) fica ligado ao corpo de bala (6), com o apoio da sua face traseira (27) no ressalto (28) do corpo de bala (6) . Neste exemplo, a superfície expandida e projectada do anel (7) representa cerca de 4,5 vezes a área da bala em voo e o anel expandido é perfeitamente circular, sem evidência de fissuração ou afastamento radial da corola. A seta (9), solidária com o corpo de bala (6), permite a destruição das partes duras eventualmente presentes no alvo. O impacto no alvo provoca uma ligeira deformação (31) da parte cónica (16) da cabeça da seta (9). Esta deformação é, bem entendido, variável de acordo com as condições de tiro e as propriedades do alvo. O suporte anelar (18) permite assegurar uma deformação por expansão do anel (7), impedindo qualquer desalinhamento em relação ao eixo da bala (2) . O mesmo assegura também a manutenção do anel em todos ângulos de tiro, incluindo aqui os tiros tangenciais que geram esforços radiais importantes. A bala de caça, representada nas Figuras 1 e 2, está concebida para ser disparada mais em particular por espingardas de cano liso ou ligeiramente estriado. A estabilização da bala na trajectória é assegurada pela aleta (8), a qual assegura melhor a coincidência do eixo geométrico da bala com a tangente da trajectória descrita pelo seu centro de gravidade. Uma rotação muito ligeira na trajectória, da ordem de 20 rot/s, pode ser imposta a este tipo de bala, o que resulta em solicitações mecânicas radiais insignificantes nos componentes da bala. A Fig. 3 representa uma variante de realização do invento, aplicada a uma bala com o calibre da arma, adaptada mais em particular a carabinas de caça grossa. A bala da Fig. 3 compreende uma bala com o calibre (32) que inclui um corpo de bala (33) encimada por uma seta (34), solidária com o corpo de bala (33), e um anel de expansão (35) , estando o conjunto colocado de um modo normal num revestimento metálico de iniciação (36), que contém uma carga de pólvora explosiva (37). O corpo de bala (33) apresenta na sua parte traseira três suportes (38) sensivelmente idênticos e com o calibre da arma, que correspondem ao diâmetro do fundo da ranhura do cano da arma, separados ente si por duas ranhuras de 12 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ descompressão (39) dos gases provenientes da combustão da pólvora, bem como um cone de fuga (40), concebido de modo clássico em função do estudo aerodinâmico da bala. A parte dianteira do corpo de bala (33) compreende uma seta (34) subcalibrada em relação ao corpo de bala (33) e solidária com o mesmo. Três apoios (41), com o mesmo diâmetro exterior e com a altura decrescente da base para o topo da seta (34), estão separados por duas reentrâncias circulares (42) sensivelmente com a mesma altura e com o diâmetro ligeiramente menor, de alguns décimos milímetro, do que o dos apoios (41). Um ressalto cilíndrico (43) com o diâmetro menor do que os recessos circulares (42), está disposto entre os apoios (41) e a cabeça cónica (44) da seta (34). O anel de expansão (35) compreende um furo axial (45) susceptível de deslizar sobre os três apoios (41). Uma folga longitudinal (46), de cerca de 1,5 mm, está disposta para além do terceiro apoio para a cabeça da seta (34). Uma folga funcional (47) de cerca de 1 mm está disposta entre o furo (48) dianteira do anel (35) e o diâmetro (49) do ressalto cilíndrico (43) da cabeça da seta (34) . O diâmetro do furo (48) é menor do que o do furo (45) . Um furo cónico (50) de saída na face dianteira (51) do anel (35) forma, com a ogiva curvilínea (52), um lábio de expansão (53).
Uma ranhura de encastramento (54), de perfil trapezoidal, é praticada na parte traseira cilíndrica do anel (35) de diâmetro igual ao dos suportes (38) do corpo de bala (33) .
Como mostra a Fig. 3, o início da ogiva curvilínea (52) situa-se a cerca de 2 mm da ranhura de encastramento (54) que permite o encastrar da bala (32), no revestimento metálico (36) . A face traseira (55) do anel (35) entra em contacto contra o ressalto (56) do corpo de bala (33) . Um chanfro exterior (57), de alguns décimos de milímetro, é praticado de um lado e de outro do plano de contacto (55, 56). A ligação entre o anel (35) e o corpo de bala (33) é assegurada na montagem por uma técnica de soldadura de atrito, que se efectua nos apoios (41) e no plano de contacto (55, 56). 0 chanfro exterior (57), efectuado de um lado e de 13 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ outro do plano de contacto (55, 56), permite suportar as eventuais irregularidades de material geradas pela soldadura. A cavidade cónica (58) aberta na cabeça da bala está delimitada pelo cone (50) e a face dianteira (51) do anel (35) e pelo cone (44) da cabeça da seta (34) . Esta cavidade prolonga-se de maneira circular pelas folgas (47) e (46), dispostas entre os furos (48) e (45) do anel (35) e o ressalto cilíndrico (43) da seta (34).
Os materiais metálicos utilizados neste exemplo de realização do invento são os mesmos do que no exemplo anterior. 0 funcionamento desta bala no alvo é semelhante à bala subcalibrada da Fig. 1, sendo as deformações semelhantes às da Fig. 2.
No entanto, as velocidades de impacto no alvo são mais elevadas, e podem, então, provocar uma separação do anel (59), como mostra a Fig. 4. O anel pode então deslizar no corpo de bala (33), o qual exerce o seu efeito de penetração no alvo. O anel de expansão (59), o corpo de bala (33) e a sua seta (34) permanecem, no entanto num alinhamento segundo o eixo da bala, mesmo depois da separação do anel (59). Este resultado é favorável à segurança de tiro da bala e à protecção do ambiente. O volume da cavidade aberta (58) é determinado de acordo com as técnicas de cálculo clássicas em função da massa da bala, da sua velocidade no impacto bem como dos efeitos procurados no alvo. A Fig. 5 representa uma variante de realização da bala da Fig. 1, em que o anel (60) está fixo na seta (61) solidária com o corpo de bala (62) por meio de uma rosca (63). A rosca é maquinada de modo a garantir um bloqueio perfeito do anel (60) do plano de contacto (64) entre a face traseira (65) do anel (60) e do ressalto (66), previsto no corpo de bala (62). A face dianteira (67) da seta (61) e a face dianteira (68) do anel (60) estão situadas num mesmo plano. 14 ΕΡ 1 728 043/ΡΤ A Fig. 6 mostra uma outra forma de realização do anel de expansão (69), montado sobre a seta (70) do corpo bala (71) de uma bala subcalibrada. A parte dianteira da seta (70) compreende um cone (72), cuja face dianteira (73) está saliente da face dianteira (74) do anel (69). A superfície de contacto (75) entre o anel e a seta é lisa, sendo a colocação no lugar do anel (69) na seta (70) efectuada a quente, tendo o corpo da bala sido previamente arrefecido a uma temperatura baixa, por exemplo, em azoto líquido. É então criado um aperto por interferência de forma. O diâmetro do furo do anel (69) no local da ligação (75) bem como o diâmetro da seta (70) no local desta mesma ligação são determinados previamente por cálculo para obter uma interferência de forma óptima sem deformação do anel (69). A Fig. 7 representa uma outra forma de realização adaptada a uma bala subcalibrada, em que o anel (76) é montado na seta (77) do corpo de bala (78) por meio de uma maquinagem de alívio (80) com a forma de pontas de diamante, na parte traseira da seta (77) . 0 furo interno (79) na traseira do anel (76) é liso e possui um diâmetro menor do que o diâmetro exterior da maquinagem em relevo (80) da seta (77) . A montagem do anel (76) na seta (77) é efectuada através da introdução à força do anel na maquinagem (80) até entrar em contacto com o ressalto (81) do corpo bala (78). A face dianteira (82) da seta (77) está recuada em relação à face dianteira (83) do anel (76). O invento pode ser aplicado às munições com bala para todas as armas, e mais em particular às armas de caça de todos os calibres, com cano liso ou estriado.
Lisboa, 2012-11-06
Claims (13)
- ΕΡ 1 728 043/ΡΤ 1/2 REIVINDICAÇÕES 1 - Munição para armas de calibres pequenos, médios e grandes, constituída por uma bala (2) com o calibre da arma, ou subcalibrada, do tipo que compreende um corpo de bala (6) substancialmente rígido e uma parte deformável, caracterizada por a parte deformável ser constituída por um anel sensivelmente cilíndrico de expansão (7), cuja parte traseira está montada na parte dianteira do corpo de bala (6).
- 2 - Munição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o anel de expansão (7) incluir na sua face dianteira (21) um furo troncónico de saída (20), que coopera com a face dianteira da cabeça do corpo de bala (6) para formar uma cavidade aberta (29).
- 3 - Munição de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o furo troncónico de saída (20) na face dianteira (21) do anel de expansão (7) formar com a parte cilíndrica externa (22) do anel, uma região plana ou um lábio de expansão (23) de pequena largura.
- 4 - Munição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por a parte traseira do anel (7) compreender um batente (27) que se apoia num ressalto (28) no corpo de bala (6).
- 5 - Munição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por a abertura da base do furo troncónico (20) compreender um suporte anelar (18) que se apoia contra a superfície cilíndrica (15) da cabeça do corpo da bala e susceptível de deslizar sobre a mesma.
- 6 - Munição de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por a superfície de suporte anelar (18) estar separada da parte traseira do anel cilíndrico por uma ranhura anelar (19).
- 7 - Munição de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a superfície exterior do anel cilíndrico ter uma pequena conicidade.
- 8 - Munição de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por a superfície exterior do anel cilíndrico ter uma forma ogival curvilinea (52). ΕΡ 1 728 043/ΡΤ 2/2
- 9 - Munição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a face dianteira do anel de expansão estar substancialmente no plano da face da cabeça do corpo da bala.
- 10 - Munição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a face dianteira do anel de expansão estar saliente em relação à cabeça do corpo da bala.
- 11 - Munição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a face dianteira do anel de expansão estar recuada em relação ao plano da cabeça do corpo da bala.
- 12 - Munição de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o anel de expansão estar montado no corpo da bala por união roscada, soldadura por atrito, por interferência de forma ou por engate à força.
- 13 - Munição de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por o engate à força do anel no corpo da bala ser realizado por meio de uma superfície de contacto serrilhada com pontas de diamante. Lisboa, 2012-11-06
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