PT1656056E - Espremedor com dedos de ataque para espremer os residuos - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "ESPREMEDOR COM DEDOS DE ATAQUE PARA ESPREMER OS RESÍDUOS" A invenção refere-se a um espremedor de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1.
Pelo documento EP 423457 BI ficou a ser conhecido um espremedor eléctrico de citrinos com um crivo que apresenta um bordo de forma circular que se estende com um afastamento reduzido em relação à superfície lateral de um cone de espremer. Nesta zona a superfície lateral tem um desenvolvimento cónico. Entre o crivo e o cone de espremer forma-se uma fresta anular através da qual as partículas de resíduo podem passar para uma tina de recolha. Ao referido bordo seguem-se passagens que se estendem radialmente para o lado de fora e que, para permitir uma limpeza simples do crivo e das passagens, se abrem na direcção da fresta anular. Um pouco acima da superfície lateral encontram-se conformados no cone de espremer raspadores que ressaltam radialmente para o lado de fora e que no essencial têm a função de premir pequenas partículas de resíduo através das passagens. Partículas de resíduo mais grossas são empurradas radialmente para o lado de fora pelos raspadores, ficando aí acumuladas.
Pelo documento US-4080885 ficou a ser conhecido mais outro tipo de espremedor. 1 0 objectivo da invenção é o de criar um espremedor no qual o efeito de espremer dos dedos espremedores de resíduos resulta melhorado.
De acordo com a invenção este objectivo atinge-se fazendo com que a superfície lateral do dedo espremedor de resíduos que está voltado para a superfície de crivagem tenha em relação à superfície de crivagem um declive na direcção de rotação do cone de espremer. Em virtude disso uma parte menor dos resíduos é empurrada radialmente para o lado de fora e uma parte maior dos resíduos é premida através das passagens para dentro do sumo já espremido, o que faz com que mais partículas de resíduo se acumulem no sumo. Simultaneamente e devido ao efeito de cunha dos dedos espremedores de resíduos que se encontram em posição de ataque as partículas de resíduo são adicionalmente esmagadas, sendo espremido mais sumo a partir das partículas de resíduo que são demasiado grosseiras para chegar ao sumo atravessando as passagens.
De acordo com uma forma de configuração preferida da invenção a superfície lateral do dedo espremedor de resíduos que está voltada para a superfície de crivagem tem em relação à superfície de crivagem um declive na direcção radial para o lado de fora. Deste modo uma parte dos resíduos pode deslizar de uma zona situada radialmente do lado de fora na direcção radial para o lado de dentro e ser transportada por baixo dos dedos espremedores de resíduos na direcção do centro do cone de espremer, passando entre esse cone de espremer e o crivo.
De um modo preferido a superfície lateral do dedo espremedor de resíduos que está voltada para a superfície de crivagem tem em relação à superfície de crivagem um declive na 2 direcção de rotação do cone de espremer. Devido à acção dos dedos espremedores de resíduos, que em virtude da rotação do cone de espremer deslizam por cima da superfície de crivagem, as partículas de resíduo que ficaram acumuladas no crivo são empurradas para dentro da fresta em forma de cunha formada entre o dedo espremedor de resíduos e o crivo e compactadas sob a superfície do dedo espremedor de resíduos. Deste modo partículas mais pequenas de resíduo são premidas através dos rasgos do crivo, enquanto que partículas mais grosseiras de resíduo, que não conseguem chegar através dos rasgos ao sumo espremido, são espremidas adicionalmente, de modo que se torna possível fazer chegar ao sumo espremido algum sumo adicional proveniente das partículas mais grosseiras de resíduo. A superfície lateral do dedo espremedor de resíduos que está voltada para a superfície de crivagem pode comportar uma secção de superfície que tem uma curvatura para o lado de fora. Devido à curvatura as forças de compressão que actuam axialmente sobre o cone de espremer são transmitidas de forma mais pontual às partículas de resíduo acumuladas no crivo do que seria o caso se os dedos espremedores de resíduos fossem planos. Devido à força mais elevada que actua sobre uma superfície de menores dimensões as partículas de resíduo são esmagadas umas de encontro às outras de maneira especialmente eficaz.
De uma maneira vantajosa o dedo espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um, pode comportar uma secção marginal dobrada de modo a afastar-se do corpo do crivo. Em alternativa ou em complemento de uma secção de superfície curva no dedo espremedor de resíduos pode estar prevista uma secção marginal dobrada de maneira especial, formando um ângulo com o crivo e configurando deste modo uma fenda em forma de cunha. A 3 superfície lateral do dedo espremedor de resíduos que está voltada para o crivo pode portanto estar dobrada com uma curvatura em toda a sua extensão ou então uma secção central da superfície lateral tem uma curvatura e as secções marginais têm uma configuração plana e fazendo um certo ângulo, ou então ainda a secção central da superfície lateral tem uma configuração plana e as secções marginais têm uma configuração plana e fazendo um certo ângulo. A secção marginal dobrada em ângulo pode ser formada por uma secção terminal do dedo espremedor de resíduos que é livre na direcção radial. De um modo preferido a secção marginal dobrada em ângulo está situada à frente, visto na direcção de rotação do cone de espremer, de uma secção da superfície do dedo espremedor de resíduos que está voltada para o corpo de crivo. A superfície de crivagem pode ter pelo menos na zona de passagem de sumo varrida pelo dedo espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um, uma configuração radial com um declive ascendente para o lado de fora. Nestas condições a superfície de crivagem forma uma zona marginal com um declive descendente íngreme. Os resíduos acumulados na periferia situada radialmente do lado de fora da superfície de crivagem são reconduzidos por acção da força da gravidade e da zona marginal da superfície de crivagem que tem um declive descendente íngreme de novo radialmente para o lado de dentro, passando entre o cone de espremer e a superfície de crivagem. Assim, partículas de resíduo expulsas radialmente para o lado de fora são encaminhadas sempre de novo para baixo do cone de espremer, sendo aí esmagadas várias vezes, o que faz com que se consiga espremer uma quantidade especialmente abundante de sumo contido nas partículas de resíduo. 4
De um modo preferido a zona de passagem de sumo do corpo de crivo, que tem um declive ascendente para o lado de fora, tem uma curvatura do género de uma gamela. A zona de passagem de sumo do crivo que tem uma curvatura em forma de gamela pode estar configurada de modo a ter um afastamento paralelo em relação à secção de superfície curvada para o lado de fora do dedo espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um. Deste modo consegue-se criar uma fresta especialmente apertada entre o dedo espremedor de resíduos e a superfície de crivagem, fresta na qual as partículas de resíduo são fortemente comprimidas, o que permite melhorar a produção de sumo. A zona de passagem de sumo da superfície de crivagem que ascende para o lado de fora pode estender-se radialmente pelo menos ao longo da superfície varrida pelo dedo espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um. Deste modo consegue-se aproveitar especialmente bem o efeito de compressão e de esmagamento dos dedos espremedores de resíduos, dado que toda a superfície lateral dos dedos espremedores de resíduos que está voltada para a superfície de crivagem pode ser aproveitada para espremer as partículas de resíduo.
De um modo preferido a zona de passagem de sumo é formada por uma multiplicidade de rasgos que na superfície de crivagem se estendem numa direcção radial. Para aumentar o efeito de compressão e de esmagamento pode estar prevista no cone de espremer uma multiplicidade de dedos espremedores de resíduos. Verificou-se ser especialmente vantajosa a utilização de três dedos espremedores de resíduos uniformemente distribuídos pela periferia do cone. 5
Os rasgos podem ter o seu ponto de partida dentro de uma superfície de crivagem coberta pela projecção em planta do cone de espremer e estender-se para o lado de fora pelo menos até à extremidade radial do dedo espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um. Pode estar prevista na superfície de crivagem uma multiplicidade de rasgos que se estendem numa direcção radial. Pode no entanto estar também previsto por exemplo um único rasgo que se estende na superfície de crivagem em forma de espiral do lado de fora para o lado de dentro ou do lado de dentro para o lado de fora.
Uma forma de configuração preferida da invenção é a seguir explicada mais em pormenor mediante as figuras 1 a 11.
Mostra-se na:
Figura 1 um corte de um espremedor de acordo com a invenção;
Figura 2 uma vista lateral em corte de um crivo superior com o cone de espremer colocado em posição,;
Figura 3 uma vista em perspectiva do crivo superior de acordo com a figura 2, com o cone de espremer colocado em posição, visto em corte parcial;
Figura 4
Figura 5 uma representação em corte do crivo superior e do cone de espremer da figura 2; uma vista em perspectiva e pelo lado de baixo do cone de espremer da figura 2; 6
Figura 6 uma vista em perspectiva do crivo superior da figura 2, no qual se encontra aplicado um crivo inferior;
Figura 7 uma vista em perspectiva e pelo lado de baixo do crivo superior da figura 2;
Figura uma vista em perspectiva e pelo lado de cima do crivo inferior da figura 6;
Figura 9 uma vista em perspectiva do espremedor da figura 1;
Figura 10 uma vista parcial e em perspectiva do punho do espremedor da figura 9;
Figura 11 uma vista parcial e em perspectiva de uma ranhura anular com saliência de engate, conformada no espremedor da figura 9. O espremedor representado em corte na figura 1 apresenta um fundo 1 de corpo em forma de copo com uma superfície 2 de fundo em forma de disco circular e uma parede lateral 3 cilíndrica que circunda o bordo da superfície 2 do fundo. Na parede lateral 3 está conformado um bordo portante 4 em forma de calha que circunda o fundo 1 do corpo e que se estende radialmente para o lado de fora a partir da parede lateral e que tem uma secção transversal em forma de arco. O bordo portante 4 delimita em conjunto com uma saia 5 uma ranhura anular 6 para a recolha de um cabo 7 de ligação eléctrica. A saia 5 é formada por uma secção de parede conformada numa cobertura 8 em forma de cúpula. A cobertura 8 apresenta uma superfície 9 de empena em forma de cúpula, a cuja secção marginal 10, que se estende na horizontal, se segue a secção de parede que forma a saia 5. Esta secção de 7 parede está posicionada de modo a se estender no essencial na vertical, apresentando uma superfície lateral com uma configuração ligeiramente cónica. Abaixo da secção 10 de parede em forma de anel circular estende-se na perpendicular para o lado de baixo uma parede lateral 11 cilíndrica e circundante, que é complementar da parede lateral 3 cilíndrica e circundante. As paredes laterais 3 e 11 estão orientadas coaxialmente uma em relação à outra e sobrepõem-se nas suas zonas marginais. Na parede lateral 11 está prevista uma multiplicidade de reentrâncias 12 uniformemente distribuídas pela periferia, reentrâncias essas nas quais engatam pontas 13 de engate da parede lateral 3 do fundo 1 do corpo, que são complementares das reentrâncias e que estão orientadas radialmente para o lado de dentro. Devido à existência das reentrâncias 12 e das pontas 13 de engate que encaixam naquelas reentrâncias é possível ligar o fundo 1 do corpo com a cobertura 8 sem utilizar quaisquer meios de ligação especiais e separados. O fundo 1 do corpo e a cobertura 8 delimitam um espaço oco 14 para alojamento do accionamento. O accionamento abrange um motor 15 que se encontra em contacto eléctrico com o cabo 7 de ligação, motor esse que comporta um veio 16 de motor no qual está fixado um pinhão 17 de saída. O pinhão 17 do veio do motor está engrenado num perfil axial 18 de dentes de accionamento que está assente numa coroa 19 de um prato. A coroa 19 de prato é configurada de modo a constituir parte integrante de um veio de transmissão 20 em forma de tronco de cone. O veio 20 de transmissão está apoiado por uma das suas extremidades axiais num assento 21 de agulha conformado na superfície 2 do fundo 1 do corpo. Na outra extremidade, axialmente oposta à primeira extremidade do veio 20 de transmissão, está conformado um pinhão 22 de saída. O pinhão 22 de saída engrena do seu lado frontal num denteado recto 23 que está previsto numa extremidade inferior de um veio 24 porta-ferramentas. 0 veio 24 porta-ferramentas apresenta um degrau radial 25 que está apoiado na direcção axial de modo a poder deslocar-se também axialmente por meio de uma mola espiral 27 sujeita a uma tensão prévia axial num colar anular 26 conformado na cobertura 8. A mola espiral 27 apoia-se por um lado na superfície 2 do fundo 1 do corpo e por outro lado no lado frontal inferior do veio 24 porta-ferramentas. A mola espiral 27 faz com que o veio 24 porta-ferramentas esteja sujeita a uma tensão prévia na direcção do lado de cima. Quando o veio 24 porta-ferramentas for premido na direcção axial para o lado de baixo, uma saliência 28 de comando conformada do lado frontal inferior do veio 24 porta-ferramentas faz pressão sobre uma lingueta superior 29 de comando. Quando a lingueta superior 29 de comando estabelecer um contacto eléctrico com uma lingueta inferior 30 de comando fecha-se o circuito de alimentação do cabo 7 de alimentação para o motor 15. Deixando de existir a pressão axial sobre o veio 24 porta-ferramentas, dirigida para o lado de baixo, o veio porta-ferramentas regressa à sua posição inicial por acção da mola espiral 27 comprimida, posição essa na qual o degrau 25 encosta ao colar anular 26, a lingueta superior 29 de comando volta de novo, devido à elasticidade que lhe é inerente, à sua posição primitiva, interrompendo a ligação com a lingueta inferior 30 de comando e em consequência disso a alimentação eléctrica do cabo 7 de ligação com o motor 15. A uma altura média o veio 24 porta-ferramentas apresenta uma ranhura radial 31 na qual pode ser enclipsado um munhão 32 de acoplamento. Para esse efeito o munhão de acoplamento apresenta várias saliências 33 de enclipsar dirigidas radialmente para o lado de dentro e distribuídas uniformemente pela periferia, saliências essas que engatam na ranhura radial 31. Para vedar a 9 fresta existente entre o veio 24 porta-ferramentas e o munhão 32 de acoplamento encontra-se conformada no munhão 32 de acoplamento uma parede 34 de protecção contra salpicos que se estende à maneira de uma parede lateral em torno da fresta. Numa extremidade livre superior o munhão 32 de acoplamento apresenta um perfil 35 sextavado no qual é possível inserir um cone 36 de espremer, com imobilização à rotação, mas podendo ser sacado na direcção axial.
Em torno do veio 24 porta-ferramentas está previsto um recipiente 37 de recolha em forma de copo. 0 recipiente 37 de recolha apresenta um fundo 38 de recipiente adaptado à superfície superior 9 da cobertura 8. Numa posição centrada estende-se a partir do fundo 38 do recipiente uma manga 40 de recipiente de forma tubular que é coaxial em relação ao eixo 39 do veio 24 porta-ferramentas, manga essa que na posição em que o recipiente 37 de recolha se encontra montado é atravessada pelo veio 24 porta-ferramentas ou pelo munhão 32 de acoplamento. A uma secção marginal exterior do fundo 38 do recipiente segue-se uma parede 41 do recipiente que se estende em torno da periferia, bem como para o lado de cima. Na parede 41 do recipiente encontra-se conformado um bico 42 que permite verter o sumo espremido. Na parte da parede 41 do recipiente que está situada do lado oposto ao do bico 42 de verter está conformado um punho 43 oco que está aberto do lado de baixo. O punho 43 estende-se em forma de arco desde um bordo superior 44 do recipiente 37 de recolha para o lado de baixo até pouco antes da extremidade inferior do recipiente 37 de recolha.
No bordo superior 44 do recipiente 37 de recolha encontra-se assente um corpo superior 45 de crivo. Abaixo do corpo 45 de crivo está apoiado um corpo inferior 46 de crivo. Acima dos 10 corpos 45 e 46 de crivo encontra-se inserido no perfil sextavado 35 do munhão 32 de acoplamento, com imobilização à rotação, o cone 36 de espremer. 0 remate superior do espremedor é formado por uma tampa 47 que assenta no corpo superior 45 de crivo e que tapa completamente o cone 36 de espremer. Para se adaptar ao contorno do cone 36 de espremer, a tampa 47 tem uma configuração ligeiramente arqueada para o lado de fora. 0 cone 36 de espremer, o corpo superior 45 de crivo, bem como o corpo inferior 46 de crivo são explicados mais em pormenor nas figuras que se seguem.
Na figura 2 o corpo superior 45 de crivo encontra-se representado em corte, sendo o cone 36 de espremer mostrado numa vista lateral. 0 corpo 45 de crivo apresenta uma forma do género de uma gamela. Acima de um bordo 48 em forma de anel circular da gamela encontra-se conformada uma parede lateral 49 que se abre com uma forma cónica para o lado de cima. Um bordo superior 50 da parede lateral 49 está configurado de modo a ter uma inclinação em relação à horizontal, de modo que a parede lateral 49 se encontra representada na parte da direita da figura 2 com a sua altura mínima e na parte da esquerda da figura 2 com a sua altura máxima. A zona da parede lateral 49 com a maior altura forma uma zona 51 de punho, mediante a qual é possível agarrar o corpo superior 45 de crivo. Abaixo do bordo 48 da gamela segue-se uma superfície 52 de fundo do crivo. A superfície 52 do fundo do crivo tem uma curvatura em forma de gamela para o lado de baixo. Na superfície 52 de fundo do crivo está configurada uma superfície 53 de crivagem. A superfície 53 de crivagem é formada por uma multiplicidade de rasgos 54 que se estendem na direcção radial. Os rasgos 54 estendem-se radialmente, partindo de uma superfície 53 de crivagem que é coberta pela projecção em planta do cone 36 de espremer, para o lado de fora e ao longo de uma 11 área da superfície 52 do fundo do crivo, que tem uma curvatura com um determinado raio, até uma extremidade superior desses rasgos. Abaixo do cone 36 de espremer encontra-se conformada na superfície 52 do fundo do crivo, mais precisamente no meio dessa superfície 52 de fundo do crivo, uma secção tubular 55 que se projecta para o lado de cima e para o lado de baixo a partir do plano da superfície 52 de fundo do crivo e que é coaxial em relação ao eixo 39. A secção tubular 55 encontra-se ilustrada mais em pormenor nas figuras 3 e 4 que se seguem. 0 cone 36 de espremer comporta três dedos 56 espremedores de resíduos uniformemente distribuídos pela periferia do cone. Cada dedo 56 espremedor de resíduos está conformado na região da secção terminal inferior 57 da parede cónica 58 do cone 36 de espremer e projecta-se na direcção radial para o lado de fora, de modo a afastar-se da parede cónica 58. Todo o dedo 56 espremedor de resíduos que se projecta para o lado de fora está configurado de modo a ficar dobrado para o lado de cima em forma de bico de ave ou de colher. Uma superfície lateral 59 do dedo 56 espremedor de resíduos que está voltada para a superfície 53 de crivagem forma um determinado ângulo com a superfície 53 de crivagem. Devido à sua forma do género de um bico de ave ou de uma colher a superfície lateral 59 estende-se de tal maneira que na região da secção terminal 60 radialmente livre do dedo 56 espremedor de resíduos a superfície lateral 59 apresenta um afastamento em relação à superfície 53 de crivagem que é maior do que o afastamento numa região do dedo 56 espremedor de resíduos situada na proximidade da zona 61 da raiz do dedo 56 espremedor de resíduos, região essa na qual esse dedo está conformado na parede cónica 58 do cone 36 de espremer. No presente exemplo de realização o espremedor está configurado de modo a permitir uma rotação à esquerda e uma rotação à direita, de modo que o dedo 56 espremedor de resíduos está configurado junto dos seus bordos 12 62 e 63 virados, visto na direcção periférica, no sentido de rotação e no sentido contrário ao da rotação do cone 36 de espremer à maneira de um bico de ave ou de uma colher dobrada para o lado de cima. A configuração dos dedos 56 espremedores de resíduos é também mostrada nitidamente na figura 5.
Na figura 3 o cone 36 de espremer encontra-se representado em corte, mostrando-se o corpo superior 45 de crivagem numa vista em perspectiva. 0 corpo superior 45 de crivagem apresenta uma zona 64 que deixa passar o sumo, zona essa que, começando numa região do lado de dentro da superfície 52 arqueada em forma de gamela do fundo do crivo, se estende para o lado de fora até para além das secções terminais 60 radialmente livres ao longo da superfície 52 do fundo do crivo. Em virtude disso a zona 64 da superfície 53 de crivagem que deixa passar o sumo estende-se por toda a superfície varrida pelos dedos 36 espremedores de resíduos. A zona 64 que deixa passar o sumo é formada por uma multiplicidade de rasgos 54 que se estendem dentro da superfície 53 de crivagem na direcção radial. Cada segundo rasgo 54 termina no centro radial da superfície 52 do fundo do crivo, abaixo do cone 36 de espremer e pouco antes de atingir a secção tubular 55. Os restantes rasgos 54 têm uma configuração mais curta e terminam já nitidamente antes de atingirem a secção tubular 55. Todos os rasgos 54 apresentam a mesma largura de rasgo. A secção tubular 55 é coaxial em relação ao eixo 39 do cone e estende-se para o lado de cima até aproximadamente metade da altura do cone 36 de espremer. Na secção tubular 55 mostra-se na figura 3 em primeiro plano um elemento 65 de contra-engate. A secção tubular 55 está provida de um total de três elementos 65 de contra-engate uniformemente distribuídos pela periferia que, partindo da secção tubular 55, ressaltam radialmente para o lado de fora e têm uma conformação à maneira de um botão. Abaixo de cada 13 elemento 65 de contra-engate em forma de botão encontra-se configurada na secção tubular 55 uma cavidade superior 66 de desmoldagem, para que o corpo de crivagem possa ser produzido pelo processo de moldagem por injecção de matéria sintética num molde bipartido. As cavidades superiores 66 de desmoldagem são necessárias para poder desmoldar os elementos 65 de contra-engate que estão dispostos na secção tubular 55 num plano situado fora do plano de separação do molde de injecção. A secção tubular 55 apresenta na zona de transição para a superfície superior 53 de crivagem uma secção 68 de diâmetro alargado, na qual se encontra conformada uma cavidade inferior 67 de desmoldagem análoga à cavidade superior 66 de desmoldagem. A cavidade inferior 67 de desmoldagem está prevista para produzir os elementos inferiores 69 de contra-engate que se mostram na figura 7 e que se destinam a fixar o corpo inferior 46 de crivagem. Os elementos superiores 65 de contra-engate seguram o cone 36 de espremer por meio de pelo menos um elemento 70 de engate que está conformado numa peça tubular 71 configurada no cone 36 de espremer, peça essa que por sua vez se projecta radialmente para o lado de dentro. O elemento 70 de engate, que será em número de pelo menos um, estende-se sob a forma de um rebordo anular 72, tal como se mostra na figura 4. A figura 4 mostra a maneira como os elementos superiores 65 de contra-engate estão conformados na secção tubular 55 de modo a sobressaírem para o lado de fora. Na posição que a figura 4 mostra o cone 36 de espremer está localizado na sua posição engatada no corpo superior 45 de crivo. É certo que na posição engatada o cone de espremer pode rodar em torno do seu eixo 39 de cone em relação ao corpo superior 45 de crivo, só podendo no entanto ser sacado na direcção axial para o lado de cima em relação ao corpo superior 45 de crivo com um nítido dispêndio de 14 força. Para tal na posição de engate do cone 36 de espremer, que se mostra, o rebordo anular 72 está situado do lado de baixo dos elementos 65 de contra-engate. 0 rebordo anular 72 está conformado na extremidade inferior da peça tubular 71 de modo a fazer bojo radialmente para o lado de dentro. 0 rebordo anular 72 apresenta uma multiplicidade de entalhes 73 que proporcionam uma certa elasticidade para que o cone de espremer possa ser sacado na direcção axial, com um dispêndio de força bem definido, em relação ao corpo superior 45 de crivo, quando tal for pretendido. Na vista em corte do cone 36 de espremer que a figura 4 mostra encontram-se conformados no interior do espaço oco do cone de espremer dois elementos 74 de passador situados em posições diametralmente opostas. Os elementos 74 de passador estendem-se na direcção vertical por toda a altura do cone 36 de espremer e projectam-se para o lado de dentro na direcção radial e na direcção do eixo 39 de cone. Uma curta aresta frontal 75 do elemento 74 de passador está voltada para a parte da superfície 53 de crivagem que deixa passar o sumo, superfície essa que está situada por baixo da projecção em planta do cone 36 de espremer. Os elementos 74 de passador são mostrados de maneira especialmente nítida na figura 5.
Na figura 5 mostra-se o lado de dentro da parede cónica 58 do cone 36 de espremer. Do lado de dentro da parede cónica 58 estão conformados dois elementos 74 de passador em posições diametralmente opostas, de modo a sobressaírem radialmente para o lado de dentro. Os elementos de passador estendem-se até à extremidade inferior da parede cónica 58 e apresentam aí as arestas frontais 75. As arestas frontais 75 estão configuradas com arestas vivas e estendem-se para o lado de dentro até perto da periferia da peça tubular 71. Na extremidade inferior da peça tubular 71 encontra-se conformado o rebordo anular 72 por forma 15 a sobressair para o lado de dentro. A peça tubular 71 apresenta vários entalhes 73 uniformemente distribuídos pela periferia que servem para interromper em vários pontos o rebordo anular 72 para assim conferir uma certa elasticidade a esse rebordo anular. Numa posição coaxial em relação à peça tubular 71 encontra-se conformado do lado de dentro da peça tubular 71 um sextavado interior 76 que é solidário do cone 36 de espremer, sextavado esse no qual pode encaixar o perfil sextavado 35 do veio 24 porta-ferramentas para poder transmitir ao cone 36 de espremer (figura 1) um binário criado pelo motor 15.
Na figura 6 mostram-se o corpo superior 45 de crivo e o corpo inferior 46 de crivo no estado já montado. De maneira análoga à do corpo superior 45 de crivo também o corpo inferior 46 de crivo apresenta uma superfície 77 de fundo do crivo, tratando-se de uma superfície 78 de crivagem, na qual se estendem os rasgos 79 na direcção radial. No corpo inferior 46 de crivo os rasgos 79 estão dispostos de tal maneira que, quando o corpo inferior 46 de crivo estiver sobreposto ao corpo superior 45 de crivo numa posição em que ambos os crivos coincidem, os rasgos 54 ficam alinhados com os rasgos do corpo superior 45 de crivo. 0 corpo inferior 46 de crivo encontra-se fixado no corpo superior 45 de crivo por meio de um apoio giratório 80 que permite uma rotação em torno do eixo 39 do cone. A configuração do apoio giratório 80 encontra-se representada em pormenor nas figuras 7 e 8. No corpo inferior 46 de crivo está além disso prevista uma secção 81 de pega. A secção 81 de pega está conformada na periferia exterior do corpo inferior 46 de crivo de modo a projectar-se radialmente para o lado de fora. A secção 81 de pega tem uma configuração em forma de semicírculo e apresenta uma parede lateral 82 inferior que está em condições de se apoiar no bordo superior 44 do 16 recipiente 37 de recolha (figura 1). A secção 81 de pega apresenta além disso uma parede lateral superior 83 que forma uma superfície 84 de actuação. Na superfície 84 de actuação encontra-se aplicado um relevo superficial sob a forma de três protuberâncias 85 salientes do género de lentilhas. As três protuberâncias 84 em forma de lentilha formam uma marcação não só óptica como também sensível ao tacto para permitir saber o sentido de rotação do corpo inferior 46 de crivo em relação ao corpo superior 45 de crivo. Para proporcionar o efeito de marcação do sentido de rotação a protuberância 84 que na figura 6 está disposta do lado esquerdo tem uma configuração com o maior diâmetro e a maior altura, enquanto que a protuberância 84 representada na figura 6 do lado direito tem o menor diâmetro e a menor altura. Entre aquelas protuberâncias está disposta uma protuberância 85 que apresenta um diâmetro médio e uma altura média. Movendo o crivo inferior 46 no sentido da maior protuberância 85, isto é, de acordo com a figura 6 no sentido dos ponteiros do relógio, os rasgos 79 do corpo inferior 46 de crivo ficam alinhados com os rasgos 54 do corpo superior 45 de crivo, de modo que é criada uma secção de abertura máxima para o sumo que passa. Movendo o crivo inferior na direcção da protuberância menor 85, isto é, de acordo com a figura 6, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, os rasgos 79 do corpo inferior 46 de crivo estão em larga medida desfasados em relação aos rasgos 54 no corpo superior 45 de crivo, de modo que é criada a secção de abertura mínima para o sumo que passa.
Como se mostra na figura 7, o corpo superior 45 de crivo está provido na zona do bordo periférico da superfície 52 de fundo do crivo de uma reentrância 86 que forma um elemento 87 de contra-engate que está virado para o corpo inferior 46 de crivo e que se apresenta com um certo número de dentes em forma de 17 cunha, constituindo assim o perfil dentado 88. Um elemento 89 de engate previsto no corpo inferior 46 de crivo e complementar do elemento 87 de contra-engate apresenta, como se mostra na figura 8, um dente de engate 90 que engrena no perfil dentado 88. O corpo superior 45 de crivo suporta na sua parte central, numa posição coaxial em relação ao eixo 39 do cone, a secção tubular 55. A secção tubular 55 apresenta na zona de transição para a superfície superior 53 de crivagem uma secção 68 de diâmetro alargado na qual se encontra conformada uma reentrância superior 66 de desmoldagem que é análoga à reentrância inferior 67 de desmoldagem. A secção 68 de diâmetro alargado forma um munhão 91 de suporte para o corpo inferior 46 de crivo. A reentrância inferior 67 de desmoldagem está prevista para configurar os elementos inferiores 69 de contra-engate que permitem fixar o corpo inferior 46 de crivo no corpo superior 45 de crivo. Para poder apoiar o crivo inferior 46 de modo a este poder rodar de um ângulo de rotação limitado em relação ao corpo superior 45 de crivo, estão conformados no corpo superior 45 de crivo e em particular no munhão 91 de suporte dois elementos radiais 92 de contra-batente que delimitam o ângulo de rotação.
Os elementos radiais 92 de contra-batente do corpo superior 45 de crivo engatam cada um deles num elemento 93 de batente do corpo inferior 46 de crivo, que se mostra mais em pormenor na figura 8. Os elementos 93 de batente têm a configuração de partes vazadas dispostas radialmente do lado de dentro de um colar anular 94 do corpo inferior 46 de crivo. Os dois elementos 92 de contra-batente em forma de barra, que estão desfasados de um certo ângulo, formam em conjunto com os dois elementos 93 de batente em forma de ranhura axial não só a limitação angular do movimento giratório do corpo inferior 46 de crivo em relação ao corpo superior 45 de crivo mas também simultaneamente um 18 controlo de posição, uma vez que o corpo inferior de crivo só pode ser fixado numa única posição angular em relação ao corpo superior 45 de crivo. Para manter um afastamento uniforme do corpo inferior 46 de crivo em relação ao corpo superior 45 de crivo estão conformados na superfície lateral da superfície inferior 77 de fundo do crivo voltada para o corpo superior 45 de crivo quatro espaçadores 95 uniformemente distribuídos pela periferia. Os espaçadores 95 têm a configuração de saliências em forma de botão que se levantam a partir do lado de cima da superfície inferior 77 de fundo do crivo.
Na figura 9 mostra-se o espremedor da figura 1 numa vista lateral e em perspectiva. 0 fundo 1 do corpo está envolvido em toda a periferia por uma saia 5. Na parte de cima da saia 5 está assente o recipiente 37 de recolha. 0 recipiente 37 de recolha apresenta uma parede 98 de recipiente, que é transparente e na qual está gravada uma escala 99 de medida de capacidade. No fundo 1 do corpo está conformado o bordo portante 4, que é circundante. 0 bordo portante 4 e a saia 5 delimitam a ranhura anular 6. Na ranhura anular 6 pode ser enrolado o cabo 7 de ligação eléctrica. Para impedir que o cabo 7 de ligação se solte inadvertidamente do enrolamento de cabo contido na ranhura anular 6, encontra-se conformada no bordo portante 4 uma saliência 96 de engate que tem a elasticidade de uma mola. A saliência 96 de engate com a elasticidade de uma mola é mostrada na figura 11 num excerto ampliado. A função do punho oco 43 que permite recolher a ficha 97 de ligação à rede encontra-se representada na figura 10. A figura 10 mostra como a ficha 97 de ligação à rede é introduzida na direcção da seta no punho oco 43. O cabo eléctrico 7 de ligação à rede é dobrado para formar um laço, 19 sendo a ficha 97 de ligação à rede introduzida na abertura 100 do punho oco 43 de modo a ficar voltada para o lado de trás, estando o laço virado para o lado da frente. O contorno da secção transversal da abertura 100 ou do punho oco 43 está adaptado ao contorno da ficha 9 7 de ligação à rede, como se encontra esboçado na figura 11. A ficha 97 de ligação à rede pode ser inserida no punho oco 43 até um elemento 102 de batente configurado com a forma de um ressalto marginal e conformado na ficha 97 de ligação à rede bater contra a secção marginal 101 do lado frontal do punho oco 43. Nesta posição final da ficha 97 de ligação à rede no interior do punho oco 43 os dois pinos 103 de contacto eléctrico continuam a projectar-se para o lado de fora, de modo que se torna possível pegar a ficha 97 de ligação à rede pelos dois pinos 103 de contacto eléctrico e puxá-la de novo para fora do punho oco 43. A saliência 96 de engate com a elasticidade de uma mola que se encontra representada em ampliação na figura 11 está conformada directamente no bordo portante 4. A saliência 96 de engate com a elasticidade de uma mola apresenta uma secção 104 em forma de barra que numa das suas extremidades está ligada ao bordo portante 4. Na sua outra extremidade, que é uma extremidade livre, a secção 104 em forma de barra apresenta um engrossamento 105 em forma de barbela que estreita a fresta livre da ranhura anular 6. Para esse efeito o engrossamento 105 sobressai até cerca de metade da ranhura anular 6. Numa parte média a secção 104 em forma de barra está dobrada em forma de calha de maneira a corresponder à forma do bordo portante 4, tal como se mostra em corte transversal na figura 1. A forma dobrada à maneira de uma calha está adaptada à secção transversal do cabo eléctrico 7 de ligação. A secção 104 em forma de barra, ou seja o engrossamento 105, é delimitada lateralmente por dois 20 recortes 106 que permitem um desvio elástico livre da saliência 96 de engate com a elasticidade de uma mola em relação ao bordo portante 4.
Lisboa, 2 de Fevereiro de 2007 21

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Espremedor, tratando-se nomeadamente de um espremedor para extrair sumo de citrinos, com um cone (36) de espremer capaz de girar em torno do seu eixo (39) de cone, que comporta pelo menos um dedo (56) espremedor de resíduos para varrer uma zona (64) de passagem de sumo conformada numa superfície (53) de crivagem, superfície essa por baixo da qual está disposto um recipiente (37) de recolha para o sumo espremido, apresentando o dedo (56) espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um, uma superfície lateral (59) voltada para a superfície (53) de crivagem que forma um ângulo com a superfície (53) de crivagem, caracterizado por a superfície lateral (59) do dedo (56) espremedor de resíduos que está voltada para a superfície (53) de crivagem ter um declive ascendente na direcção de rotação do cone (36) de espremer em relação à superfície (53) de crivagem.
  2. 2. Espremedor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a superfície lateral (59) do dedo (56) espremedor de resíduos que está voltada para a superfície (53) de crivagem ter um declive ascendente na direcção radial para o lado de fora em relação à superfície (53) de crivagem.
  3. 3. Espremedor de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a superfície lateral (59) do dedo (56) espremedor de resíduos voltada para a superfície (53) de crivagem comportar uma secção de superfície encurvada para o lado de fora. 1
  4. 4. Espremedor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o dedo (56) espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um, apresentar uma secção marginal (62, 63) dobrada de modo a que a mesma se afaste da superfície (53) de crivagem.
  5. 5. Espremedor de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a secção marginal (62, 63) dobrada para cima estar disposta, visto no sentido de rotação do cone (36) de espremer, à frente de uma secção (59) de superfície do dedo (56) espremedor de resíduos que está voltada para a superfície (53) de crivagem.
  6. 6. Espremedor de acordo com as reivindicações 4 ou 5, caracterizado por a secção marginal (62, 63) dobrada para cima ser formada por uma secção (60) radial livre do dedo (56) espremedor de resíduos.
  7. 7. Espremedor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a superfície (53) de crivagem estar configurada pelo menos na zona (64) de passagem de sumo, que é varrida pelo dedo (56) espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um, de modo a ter um declive na direcção radial para o lado de fora.
  8. 8. Espremedor de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a zona (64) de passagem de sumo da superfície (53) de crivagem, que tem um declive para o lado de fora, ter uma curvatura à maneira de uma gamela.
  9. 9. Espremedor de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a zona (64) de passagem de sumo da superfície (53) de 2 crivagem com uma curvatura à maneira de uma gamela estar configurada de modo a ter uma configuração com um afastamento paralelo em relação à secção de superfície encurvada para o lado de fora do dedo (56) espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um.
  10. 10. Espremedor de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 9, caracterizado por a zona (64) de passagem de sumo da superfície (53) de crivagem, que tem um declive para o lado de fora, se estender na direcção radial pelo menos ao longo da superfície varrida pelo dedo (56) espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um.
  11. 11. Espremedor de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 10, caracterizado por a zona (64) de passagem de sumo ser formada por uma multiplicidade de rasgos (54) que dentro da superfície (53) de crivagem se estendem na direcção radial.
  12. 12. Espremedor de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por os rasgos (54), partindo de uma superfície (53) de crivagem situada dentro da projecção em planta coberta pelo cone (36) de espremer, estarem dispostos de modo a estenderem-se para o lado de fora até pelo menos à extremidade radial do dedo (56) espremedor de resíduos, que será em número de pelo menos um. Lisboa, 2 de Fevereiro de 2007 3
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