PT1551752E - Sistema de recuperação de vapores utilizados num tubo de enchimento de depósito de armazenagem - Google Patents

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PT1551752E PT03771194T PT03771194T PT1551752E PT 1551752 E PT1551752 E PT 1551752E PT 03771194 T PT03771194 T PT 03771194T PT 03771194 T PT03771194 T PT 03771194T PT 1551752 E PT1551752 E PT 1551752E
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Description

DESCRIÇÃO
Sistema de recuperação de vapores utilizados num tubo de enchimento de depósito de armazenagem
Este invento refere-se a um sistema de recuperação de vapores para utilização durante o enchimento de um depósito para um liquido volátil. 0 invento estende-se ainda a uma instalação de depósito para líquidos voláteis e incluindo um tal sistema de recuperação de vapores. 0 invento diz particularmente respeito a instalações de depósito para hidrocarbonetos líquidos voláteis, tal como éter de petróleo (petroleum spirit), gasolina para aviação de aviação (ou avgas) e gasóleo, todos estes combustíveis líquidos sendo referidos de agora em diante apenas como "gasolina". No entanto, o invento poderia ser usado com depósitos para outros líquidos voláteis, nos quais o conteúdo do depósito é periodicamente voltado a encher.
No espaço vazio por cima do combustível líquido num depósito existe uma mistura de ar e vapor de gasolina. Quando a gasolina está a ser introduzida, a gasolina que entrada está num estado de considerável agitação, e isto tende a produzir ainda mais vapor de gasolina. A entrada da gasolina irá deslocar um volume correspondente de vapores, e desde há muitos anos que tem sido prática descarregar-se simplesmente esse vapor para a atmosfera.
Fundamentos ambientais, de saúde e de segurança têm levado, recentemente, a que sejam feitas tentativas para recolher os vapores deslocados de um depósito durante o reabastecimento de gasolina e, subsequentemente, para condensar de novo esse vapor em gasolina líquida. Consequentemente, 1 muitos camiões cisterna de gasolina modernos estão equipados com dispositivos de recolha de vapores que estão ligados a um depósito quando é feita uma entrega e os vapores recuperados retornam ao camião. Ao longo de muitas entregas, pode haver quantidades significativas de gasolina recuperada, o que representa uma perda para os operadores.
Na especificação de patente internacional n° WO 02/40393 (Molinar Limited) é descrito um sistema de recuperação de vapores destinado a ser utilizado com depósitos de gasolina e no qual o vapor é aspirado do espaço vazio de um depósito por uma menor pressão gerada pela entrada de liquido, no reabastecimento de combustível no depósito. Este sistema assenta numa ligação fora do depósito ao tubo de enchimento e também, independentemente, ao espaço vazio ou a esse espaço através de um tubo de ventilação para o depósito. Também é descrito um sistema para ajuste ao tubo de enchimento no interior do espaço vazio do depósito, mas este sistema não pode garantir uma operação segura quando não está a ser feito nenhum enchimento e o combustível está a ser aspirado do depósito, por exemplo para ser distribuído para veículos motores individuais. Isto deve-se ao facto do espaço vazio estar em comunicação directa com o tubo de enchimento quando não existe entrada de combustível e assim, quer o tubo de enchimento quer o espaço vazio estarão à mesma pressão, normalmente sub-atmosférica.
Um objectivo principal do presente invento consiste em proporcionar um dispositivo para, e um processo de recuperação de vapores deslocados do espaço vazio de um depósito durante o reabastecimento de um líquido volátil armazenado no depósito, cujo aparelho e processo são inteiriços com o depósito e funcionam através da entrada de líquido, recuperando assim o vapor condensado para o depósito. 2
De acordo com um primeiro aspecto deste invento, é proporcionado um sistema de recuperação de vapores para uma instalação de depósito tendo um tubo de enchimento para a introdução de um líquido volátil no depósito e no qual a saída do tubo de enchimento se encontra normalmente abaixo do nível de líquido no depósito, o sistema de recuperação dos vapores para utilização durante o enchimento do depósito compreendendo meios definindo uma zona de área da secção transversal reduzida no tubo de enchimento. Um tal sistema de recuperação de vapores é caracterizado por: - uma conduta estendendo-se da zona de área secção transversal reduzida através da parede lateral do tubo de enchimento para se abrir no espaço vazio por cima do nível de líquido no depósito; e - um conjunto de válvula normalmente fechado associado à conduta, cujo conjunto de válvula fecha normalmente a comunicação entre a zona de área da secção transversal reduzida e o espaço vazio, mas cujo conjunto de válvula está aberto para o escoamento do líquido ao longo do tubo de enchimento (12) para o depósito, de tal forma que os vapores que se encontram no depósito possam ser aspirados ao longo da conduta a partir do espaço vazio pela pressão estática reduzida na zona de área da secção transversal reduzida do tubo de enchimento
De acordo com um segundo aspecto deste invento, é proporcionado um processo de recuperação de vapores deslocados do espaço vazio de uma instalação de depósito durante a introdução no depósito de um liquido volátil através de um tubo de enchimento, no qual a saída do tubo de enchimento se 3 encontra normalmente abaixo do nível do líquido no depósito, estando prevista no interior do tubo de enchimento uma zona de área da secção transversal reduzida, processo no qual os vapores são aspirados do espaço vazio por uma pressão reduzida gerada na zona de área da secção transversal reduzida do tubo de enchimento pela entrada de líquido, os ditos vapores sendo aspirados através da parede lateral do tubo de enchimento ao longo de uma conduta comunicando entre o espaço vazio e a zona de área da secção transversal reduzida, um conjunto de válvula normalmente fechado estando associado à conduta e fechando normalmente a comunicação entre a zona de secção reduzida e o espaço vazio, cujo conjunto de válvula é aberto pela entrada do líquido que corre ao longo do tubo de enchimento para o depósito, de tal forma que a pressão estática reduzida na zona de área da secção transversal reduzida aspira os vapores do espaço vazio para a conduta aberta para os arrastar no líquido que corre para o interior. 0 dispositivo e processo deste invento procura proporcionar uma zona de baixa pressão no interior do tubo de enchimento em virtude da entrada do líquido volátil. Esta zona de baixa pressão está ligada de novo ao espaço vazio do depósito, mas no interior do próprio depósito, de tal forma que os vapores são arrastados do espaço vazio para a zona de baixa pressão. Aí, o vapor é arrastado com o líquido de entrada e existirá pelo menos alguma condensação dos vapores, à medida que os vapores são misturados com o líquido. Além disso, através de uma configuração adequada do conjunto de válvula normalmente fechado, a expansão adiabática do vapor pode fazer-se no interior do conjunto de válvula, pelo que o vapor é arrefecido e isto promove a sua condensação. 4
Numa forma de realização preferida deste invento, o sistema de recuperação de vapores é formado como uma unidade inteiriça adaptada para ajuste num tubo de enchimento de um depósito. A unidade pode ser proporcionada com um conector em cada uma das suas duas extremidades, de tal forma que um tubo de enchimento possa ser dividido abaixo da fixação do tubo de enchimento a um depósito, a unidade estando então ligada à parte superior restante do tubo de enchimento e a parte separada do tubo de enchimento sendo encurtada de acordo com o que for necessário e ligada ao conector inferior da unidade. Em alternativa, o tubo de enchimento pode ser retirado de um suporte, a unidade ligada directamente a esse suporte, e o tubo de enchimento encurtado sendo ligado à unidade. A conduta que se estende da zona de área da secção transversal reduzida tem, de preferência, uma primeira parte que se estende dessa zona (onde é formada a pressão reduzida), para cima e afastando-se da saida inferior do tubo de enchimento. A conduta pode então ter uma segunda parte que se estende da primeira parte geralmente para fora do tubo de enchimento para comunicar com o espaço vazio do depósito. Nesse caso, o conjunto de válvula normalmente fechado pode ser proporcionado entre as primeira e segunda partes da conduta e, com vantagem, a primeira parte da conduta serve como um elemento de válvula para o conjunto de válvula. Por exemplo, a primeira parte da conduta pode ser definida por um tubo montado para movimento deslizante coaxialmente no interior de um tubo de enchimento, e sendo empurrado por uma mola para cima, para uma primeira posição onde o conjunto de válvula está fechado. Um tal tubo pode ser deslocado para baixo contra a força da mola sob a acção da entrada de liquido que corre para baixo ao longo do tubo de enchimento para o depósito. 5
Para permitir que o tubo se desloque e abra, assim, o conjunto de válvula, o tubo pode ser ajustado com um deflector e no qual o fluxo de liquido pode actuar, para conferir uma força ao tubo. Um tal deflector pode compreender uma lâmina, aleta ou pá colocadas no percurso do fluxo de líquido ao longo do tubo de enchimento. Uma forma preferida de pá compreende uma taça anular envolvendo a superfície exterior do tubo e voltada para a direcção de escoamento do líquido.
Numa forma de realização, a válvula normalmente fechada inclui um elemento portador que também define a segunda parte da conduta e que se abre para o interior do tubo quando o tubo se desloca sob a acção da entrada de líquido, mas que está fechado quando não existe fluxo de entrada, porque o tubo irá deslocar-se de volta para uma posição de repouso sob a acção da força da mola, fechando assim a válvula. Para garantir que a segunda parte da conduta, em comunicação com o espaço vazio do depósito, está fechada do tubo quando não há fluxo de entrada, podem ser proporcionados meios vedantes adequados entre o tubo e a segunda parte. É importante que exista uma vedação adequada, para isolar o espaço vazio do depósito (que estará a uma pressão sub-atmosférica à medida que o líquido é arrastado do depósito) do interior do tubo de enchimento, que estará normalmente a uma pressão mais ou menos atmosférica. A zona de área da secção transversal reduzida do tubo de enchimento, na qual é produzida uma pressão reduzida durante o fluxo de entrada de líquido, é definida, de preferência, por uma inserção ajustada à parede interna do tubo de enchimento. No caso em que o tubo de enchimento é dividido para permitir a introdução de uma unidade de recuperação de vapores separada, a inserção pode ser ajustada na extremidade superior da parte separada do tubo de enchimento, antes da sua remontagem à 6 unidade de recuperação de vapores. Num arranjo alternativo, a zona de área da secção transversal reduzida é definida por um elemento ajustado à extremidade da primeira parte da conduta, no interior da unidade de recuperação de vapores, mais perto da extremidade de saida do tubo de enchimento. Em qualquer caso, a inserção ou elemento deveriam ser perfilados adequadamente para definir um venturi dentro do qual a velocidade do fluxo de entrada será aumentada, reduzindo assim a pressão estática dentro desse fluxo.
Como exemplo, serão agora descritas em detalhe duas formas de realização específicas de unidades de recuperação de vapores deste invento e algumas das suas modificações, sendo feita referência aos desenhos acompanhantes, nos quais: a figura 1 é um corte vertical esquemático de um depósito de combustível subterrâneo tal como está instalado num posto de abastecimento para abastecimento de combustível a veículos motor, cujo depósito está equipado com a primeira forma de realização da unidade de recuperação de vapores deste invento; a figura 2 é uma vista detalhada, numa escala maior, da unidade de recuperação de vapores equipada com o tubo de enchimento, mas com o conjunto de válvula numa primeira posição; a figura 3 é um corte horizontal da unidade da figura 2 ao longo da linha II - III marcada nessa figura; a figura 4 é uma vista semelhante à da figura 2 mas com o conjunto de válvula numa segunda posição (aberta); a figura 5 é um detalhe de parte do conjunto de válvula das figuras 2 e 4; 7 as figuras 6 e 7 são vistas em corte da segunda forma de realização da unidades de recuperação de vapores e, respectivamente, nas posições fechada e aberta; e as figuras 8 e 9 mostram modificações do tubo usado nas unidades das figuras 2 a 4 ou figuras 6 e 7.
Com referência inicialmente à figura 1, esta ilustra esquematicamente um depósito de combustível subterrâneo 10 proporcionado com uma câmara de visita equipada com uma tampa 11 na qual está montado um tubo de enchimento 12, comunicando através de um conector 13 em T a um tubo horizontal 14 conduzindo a um local de enchimento onde um camião cisterna pode ligar-se ao tubo 14 para abastecimento a granel de combustível, para voltar a encher o líquido no depósito 10. Um tubo de ventilação 15 comunica com o espaço vazio 16 no interior do depósito 10, por cima do nível 17 de combustível líquido 18 no interior do depósito. A extremidade inferior 19 do tubo de enchimento 12 é colocada abaixo do nível 17, para todas as operações normais do depósito. Um tal arranjo é essencialmente convencional.
Uma unidade de recuperação de vapores 21 é ajustada no tubo de enchimento 12, imediatamente abaixo da tampa 11 e, assim, no interior do espaço vazio 16 do depósito. Para ajustar a unidade 21, o tubo de enchimento é retirado de um acoplamento aparafusado na tampa 11 e a cuja parte superior é roscado o conector 13 em T. 0 tubo de enchimento retirado é encurtado de acordo com o necessário, e está ligado à extremidade inferior da unidade de recuperação de vapores 21. A extremidade superior da unidade 21 é então ligada à parte inferior do acoplamento, por baixo da tampa 11, por meio de roscas de engate mútuo. Para além de, ou em vez destas roscas, pode ser proporcionado um 8 parafuso de fixação 22, cujo parafuso é roscado numa parte superior da unidade 21 e se estende para fora da extremidade superior do conector 13 em T, sendo proporcionados um vedante adequado e arranjo de fixação para o parafuso 22, fora do conector. 0 parafuso pode ser oco para permitir que sejam feitas medições de pressão fora do depósito, para garantir que a unidade de recuperação de vapores 21 funciona satisfatoriamente durante o fluxo de entrada de combustível.
Com referência agora às figuras 2 e 5, nelas a unidade de recuperação de vapores 21 está ilustrada em maior detalhe. Esta unidade compreende um corpo principal cilíndrico 24 em forma de concha tendo roscas externas 25 na sua extremidade superior 26, para engate mútuo com as roscas internas do acoplamento da tampa. Um sistema em estrela 27 com três braços é proporcionado no interior dessa extremidade superior 26 e suporta um corpo central 28 proporcionado com um furo roscado internamente com o qual o parafuso 22 engata. Os braços 30 do sistema em estrela 27 estendem-se para baixo por baixo da extremidade superior 26, no interior de uma zona central do corpo principal 24. Nesta zona central, os braços são ocos, como se pode ver na figura 3, para proporcionar comunicação entre o exterior da unidade 21 e o furo através do corpo 28. O corpo 28 estende-se para baixo por baixo dos braços 30 e, assim, para a zona inferior 31 da unidade. Um tubo 32 está montado de forma deslizante no interior desta extensão descendente 33 do corpo 28, cujo tubo pode assim deslizar coaxialmente no interior do corpo principal 24. Por cima da extremidade inferior do corpo 28, é proporcionado um ressalto interno 34 (figura 5) e a extremidade superior do tubo 32 tem um bordo 35 que se projecta para fora, uma mola de compressão helicoidal 36 envolvendo o tubo e actuando entre o ressalto 34 9 e o bordo 35. Desta forma, o tubo 32 é empurrado por uma mola para cima, para a posição ilustrada na figura 2, mas pode deslocar-se para baixo contra a acção da mola 36, para a posição ilustrada na figura 4. 0 movimento ascendente do tubo é limitado pelo bordo 35 que engata o sistema em estrela 37 com três braços na extremidade superior 26 do corpo principal 24. 0 movimento descendente do tubo 32 é limitado pelas voltas da mola 36. Uma pá 38 em forma de taça é proporcionada no tubo 32, imediatamente por baixo da extensão descendente 33 do corpo 28, quando o tubo está na posição ilustrada na figura 3, essa pá afastando-se da extensão 33 quando o tubo se desloca para a posição ilustrada na figura 4.
Ambas as extremidades do tubo 32 são abertas e é proporcionado um anel vedante 39 por baixo do sistema em estrela 2 7 de três braços na extremidade superior 26 do corpo principal 24, para que quando o tubo está na posição ilustrada na figura 2, o bordo 35 irá vedar contra o anel 39. Um outro anel vedante 40 é proporcionado entre a pá 38 e a extremidade inferior da extensão descendente 33, pelo que é aqui formada uma vedação adicional quando o tubo está na posição ilustrada na figura 2. O movimento descendente do tubo para a posição ilustrada na figura 4 abre a comunicação entre os braços ocos 30 e o interior do tubo 32, proporcionando assim comunicação entre o espaço vazio do depósito, exterior ao tubo de enchimento, e o interior do tubo de enchimento, por baixo do tubo 32. O retorno do tubo para a posição ilustrada na figura 2 fecha essa comunicação e isola o espaço vazio do interior do tubo de enchimento por baixo da unidade de recuperação de vapores 21. 10 A extremidade inferior 41 do corpo principal 24 é roscada externamente para que a parte restante do tubo de enchimento, a seguir à sua remoção do acoplamento da tampa e encurtamento e roscamento adequados, possa ai ser ligada. No interior da parte inferior, é proporcionada uma inserção 42 que serve para reduzir a zona de área da secção transversal reduzida do tubo de enchimento, a inserção sendo perfilada para definir um venturi no interior do tubo de enchimento. 0 fluxo de liquido através desse venturi terá por isso uma maior velocidade, reduzindo assim a pressão estática no interior do venturi. A extremidade inferior do tubo 32 está exposta a essa pressão reduzida durante a entrada de liquido.
Em funcionamento, a entrada de liquido ao longo do tubo 14 e então através da unidade 21 para o tubo de enchimento 12 irá gerar uma zona de baixa pressão no interior da inserção 42 do tipo venturi. A entrada de liquido irá embater na pá 38 em forma de taça, deslocando assim o tubo 32 para baixo, contra a acção da mola 36. Isto abre a comunicação entre o interior do tubo e os braços ocos 30, pelo que pressão reduzida no interior do tubo 32 irá aspirar vapores para estes braços ocos, desde o espaço vazio do depósito. Esses vapores são transportados para baixo através do tubo 32 para o liquido de entrada, para serem arrastados com esse liquido e retornarem, como liquido parcialmente condensado, para o depósito.
Com referência às figuras 6 e 7, estas ilustram uma segunda forma de realização que funciona assente em princípios bastante iguais aos descritos acima, pelo que a instalação no interior de um tubo de enchimento não será aqui descrita em detalhe. Nesta forma de realização, uma sistema em estrela 50 com quatro braços é proporcionado no interior do corpo principal 51 da unidade, cada braço sendo oco e comunicando 11 através da parede cilíndrica do corpo principal com o espaço vazio do depósito. Tal como está ilustrado nas figuras 6 e 7, a extremidade superior do sistema em estrela 50 é fechada com uma tampa roscada 52, embora possam ser utilizados um parafuso e tomada de pressão, tal como na forma de realização das figuras 1 a 5. É proporcionada uma caixa 53 por baixo do sistema em estrela 50, um elemento de válvula 54 estando montado de forma deslizante no interior dessa caixa para movimento coaxialmente no interior do tubo de enchimento. O elemento de válvula tem uma cabeça 55 que tem um ajuste perfeito no interior do alojamento 53 e é forçado com mola para engate com o lado inferior do sistema em estrela no interior do alojamento, sendo proporcionado um anel vedante 56 no sistema em estrela para fazer uma vedação com a cabeça quando pressionada contra o sistema em estrela. A haste 57 do elemento de válvula é oca e as aberturas 58 são proporcionadas adjacentes à cabeça do elemento de válvula, para comunicar com a haste oca. Uma pluralidade de furos atravessantes 59 relativamente pequenos são formados na cabeça 55, num círculo com maior amplitude do que o diâmetro do anel vedante 56, pelo que o fluxo de líquido pode efectuar-se através desses furos 59 e para a haste 57, através da abertura 58, quando a cabeça se tiver afastado do sistema em estrela.
Tal como na primeira forma de realização, a haste 57 do elemento de válvula é proporcionada com uma pá 60 em forma de taça por baixo do alojamento 53 e no interior da parte inferior do corpo principal 51 da unidade. De igual forma, é proporcionada uma inserção 61 no interior da parte inferior do corpo principal, para reduzir a área de fluxo.
Quando não existe entrada de líquido ao longo do tubo de enchimento 12, a válvula está como na figura 6. A cabeça 55 12 engata o anel vedante 56 e evita a comunicação entre os braços ocos do sistema em estrela 50 e a caixa 53. Quando existe fluxo de liquido descendente ao longo do tubo de enchimento, a pá 60 serve para deslocar o elemento de válvula 54 contra a acção da mola, afastando a cabeça 55 do anel vedante 56 e abrindo a comunicação entre o espaço vazio do depósito e a extremidade inferior da haste oca, através dos braços da sistema em estrela e então através dos furos 59 na cabeça 55 e para as aberturas 58. Uma vez que os furos atravessantes 59 têm um diâmetro relativamente pequeno, haverá expansão adiabática dos vapores que os atravessam, que arrefecerão os vapores levando a à sua condensação para combustível líquido.
Como alternativa a proporcionar uma inserção no interior da parte inferior do corpo principal da unidade de recuperação de vapores, ou no interior da parte superior do tubo de enchimento que está fixo à parte inferior do corpo principal, a extremidade inferior do tubo 32 (ou da haste 57 da válvula no caso da segunda forma de realização das figuras 6 e 7) pode suportar um elemento de perfilagem que serve para reduzir a área de fluxo no interior do tubo de enchimento. Duas possibilidade para estes elementos de perfilagem estão ilustradas nas figuras 8 e 9. O elemento 64 da figura 8 compreende duas formas cónicas dispostas base com base, pelo que o fluxo acelera à passagem da forma cónica superior e abranda de novo à passagem da forma cónica inferior. O elemento 65 da figura 9 tem um perfil mais arredondado, mas serve ainda para produzir um efeito do tipo venturi no interior do tubo de enchimento, na zona inferior da unidade de recuperação de vapores.
Lisboa, 24 de Setembro de 2012. 13

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sistema de recuperação de vapores para uma instalação de depósito (10), tendo um tubo de enchimento (12) para a introdução de um liquido volátil no depósito e no qual a saida (19) do tubo de enchimento se encontra normalmente abaixo do nivel de liquido (17) no depósito, o sistema de recuperação dos vapores para utilização durante o enchimento do depósito compreendendo meios (21) definindo uma zona de área da secção transversal reduzida no tubo de enchimento (12); caracterizado por o sistema de recuperação dos vapores compreender igualmente: - uma conduta (30) estendendo-se da zona de área secção transversal reduzida (21) através da parede lateral do tubo de enchimento (12) para se abrir no espaço vazio (16) por cima do nivel de liquido (17) no depósito; e - um conjunto de válvula normalmente fechado (39, 40) associado à conduta (30), cujo conjunto de válvula fecha normalmente a comunicação entre a zona de área da secção transversal reduzida e o espaço vazio, mas cujo conjunto de válvula está aberto para o escoamento do liquido ao longo do tubo de enchimento (12) para o depósito, para que os vapores que se encontram no depósito (10) possam ser aspirados ao longo da conduta (30) a partir do espaço vazio (16) pela pressão estática reduzida na zona de área da secção transversal reduzida do tubo de enchimento. 1
  2. 2. Sistema de recuperação de vapores de acordo com a reivindicação 1, no qual a conduta tem uma primeira parte (32) que se estende da zona de área da secção transversal reduzida do tubo de enchimento (12) para cima afastando-se da salda (19) do tubo de enchimento, e uma segunda parte (30) que se estende a partir da primeira parte globalmente para o exterior do tubo de enchimento para comunicar com o espaço vazio (16) do depósito.
  3. 3. Sistema de recuperação de vapores de acordo com a reivindicação 2, no qual o conjunto de válvula normalmente fechado (39, 40) é formado entre a primeira e a segunda partes (32, 30) da conduta.
  4. 4. Sistema de recuperação de vapores de acordo com a reivindicação 2 ou reivindicação 3, no qual a primeira parte da conduta é definida por um tubo (32) montado coaxialmente no interior do tubo de enchimento (12) e tendo a sua extremidade inferior na proximidade da zona de área da secção transversal reduzida do tubo de enchimento.
  5. 5. Sistema de recuperação de vapores de acordo com a reivindicação 4, no qual o tubo (32) está montado de forma a efectuar um movimento deslizante coaxialmente no interior do tubo de enchimento (12), e forma uma parte de conjunto de válvula normalmente fechado do sistema de recuperação dos vapores.
  6. 6. Sistema de recuperação de vapores de acordo com a reivindicação 5, no qual o tubo é empurrado para cima por uma mola (26) para uma primeira posição na qual o conjunto 2 de válvula está fechado, e é deslocado para baixo contra a força da mola por efeito da chegada de líquido que corre para baixo ao longo do tubo de enchimento (12) para o depósito (10).
  7. 7 . Sistema de recuperação de vapores de acordo com a reivindicação 6, no qual o tubo (32) é ajustado com um deflector (38) disposto no caminho de escoamento do líquido ao longo do tubo de enchimento, por meio do qual o líquido que entra actua no deflector e desloca assim o tubo para baixo contra a força da mola.
  8. 8. Sistema de recuperação de vapores de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, na qual o tubo (32) está montado num elemento portador (30) que define a segunda parte da conduta, a segunda parte abrindo-se para o interior do tubo quando o tubo se desloca para abrir o conjunto de válvula.
  9. 9. Sistema de recuperação de vapores de acordo com a reivindicação 8, no qual o tubo (32) é proporcionado com uma cabeça (55) adjacente ao elemento portador (30), a dita cabeça sendo proporcionada com uma pluralidade de furos relativamente pequenos (59) através dos quais passam os vapores, quando o tubo se desloca para abrir o conjunto de válvula, fazendo expandir e arrefecer os vapores e favorecendo assim a sua condensação.
  10. 10. Sistema de recuperação de vapores de acordo com a reivindicação 9, no qual o elemento portador define três segundas partes de conduta (30) cada uma estendendo-se 3 globalmente para o exterior a partir de uma zona central do elemento portador para a superfície exterior do tubo de enchimento (12).
  11. 11. Sistema de recuperação de vapores de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, no qual a zona de área da secção transversal reduzida do tubo de enchimento (12) é definida ou por uma inserção (61) montada na parede interna do tubo de enchimento ou por um elemento (38) montado na extremidade da conduta, mais perto da saída (19) do tubo de enchimento (12).
  12. 12. Sistema de recuperação de vapores de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, na qual a zona de área da secção transversal reduzida do tubo de enchimento (12) serve para definir um venturi no interior do qual a velocidade de escoamento de entrada do líquido é aumentada.
  13. 13. Processo de recuperação de vapores deslocados do espaço vazio (16) de uma instalação de depósito (10) durante a introdução no depósito de um líquido volátil através de um tubo de enchimento (12), no qual a saída (19) do tubo de enchimento se encontra normalmente abaixo do nível do líquido (17) no depósito, estando prevista no interior do tubo de enchimento uma zona de área da secção transversal reduzida (21), processo no qual os vapores são aspirados do espaço vazio (16) por uma pressão reduzida gerada na zona de área da secção transversal reduzida do tubo de enchimento (12) pela entrada de líquido, os ditos vapores sendo aspirados através da parede lateral do tubo de 4 enchimento ao longo de uma conduta (30) comunicando entre o espaço vazio e a zona de área da secção transversal reduzida, um conjunto de válvula normalmente fechado (32, 39, 40) estando associado à conduta e fechando normalmente a comunicação entre a zona de secção reduzida e o espaço vazio (16), cujo conjunto de válvula (32, 39, 40) é aberto pela entrada do liquido que corre ao longo do tubo de enchimento para o depósito, para que a pressão estática reduzida na zona de área da secção transversal reduzida aspire os vapores do espaço vazio (16) para a conduta aberta para os arrastar no liquido que corre para o interior. Lisboa, 24 de Setembro de 2012. 5
PT03771194T 2002-07-30 2003-07-29 Sistema de recuperação de vapores utilizados num tubo de enchimento de depósito de armazenagem PT1551752E (pt)

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