PT1348909E - Isqueiro portátil - Google Patents

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PT1348909E
PT1348909E PT03251014T PT03251014T PT1348909E PT 1348909 E PT1348909 E PT 1348909E PT 03251014 T PT03251014 T PT 03251014T PT 03251014 T PT03251014 T PT 03251014T PT 1348909 E PT1348909 E PT 1348909E
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Description

PE1348909 1 DESCRIÇÃO "ISQUEIRO PORTÁTIL" O presente invento diz respeito a um isqueiro portátil. O presente invento diz particularmente respeito a um isqueiro portátil do tipo daqueles que compreendem um recipiente de combustível, uma válvula de combustível própria para permitir que o combustível possa ser enviado do recipiente de combustível para um local de ignição, uma alavanca própria para abrir a válvula de combustível, uma pedra de isqueiro e uma roda de produção de faíscas que se acha montada de forma rotativa e que contacta com a pedra de isqueiro, de maneira que quando um utilizador fizer rodar a roda de produção de faíscas a pedra de isqueiro irá gerar faíscas que vão ser projectadas em direcção ao local de ignição. Em funcionamento, o utilizador irá fazer rodar a pedra de isqueiro com o seu polegar ao mesmo tempo que simultaneamente exerce pressão sobre a alavanca para permitir que o combustível possa ser enviado para o local de ignição onde o combustível irá ser inflamado pelas faíscas.
Este tipo de isqueiros portáteis é muito bem conhecido na técnica, mas têm surgido preocupações acerca de questões de segurança com respeito a designs simples de isqueiros portáteis. Em particular, existe o receio de que um isqueiro deste tipo possa ser aceso de uma maneira não 2 ΡΕ1348909 intencional quando está a ser transportado, por exemplo dentro de um bolso, provocando o risco de incêndio. Além disso, existe o desejo de se fazer com que os isqueiros portáteis sejam muito difíceis de ser acesos por crianças, a fim de impedir que crianças que estejam a brincar com um isqueiro possam desencadear um incêndio.
Na técnica são já conhecidos isqueiros com carac-terísticas de segurança. Por exemplo no pedido de patente chinesa número 97219832.6 é divulgado um isqueiro que é muito difícil de ser aceso por crianças, em que é muito difícil o polegar de um utilizador entrar em contacto com a roda de produção de faíscas. Isso pode ser conseguido fazendo com que a roda de produção de faíscas seja montada de forma rotativa com respeito a um par de rodas laterais montadas em conjunto com a roda de produção de faíscas e tendo de preferência um diâmetro superior ao desta última. Em alternativa, uma cobertura de protecção que circunda o local de ignição pode estender-se no sentido de baixo para cima e no sentido de fora para dentro de maneira a que os bordos da cobertura de protecção fiquem situados acima da roda de produção de faíscas. Em ambos os casos, o utilizador tem que apertar o seu polegar de uma maneira muito firme entre os bordos da cobertura de protecção ou entre as rodas laterais, a fim de poder ser capaz de contactar com a roda de produção de faíscas. As rodas laterais tendem a rodar em vez da roda de produção de faíscas, isso reduz a possibilidade de uma ignição acidental e faz com que seja mais difícil as crianças serem capazes de promover a cria- 3 ΡΕ1348909 ção das faíscas necessárias para acender o isqueiro.
No pedido de patente chinesa número 98208691.1 é divulgada uma característica de segurança adicional, em que meios resilientes são colocados por debaixo da parte da alavanca que é actuada pelo utilizador. O utilizador precisa de aplicar uma força maior na alavanca para libertar o combustível necessário para a ignição, isto também ajuda a impedir uma ignição acidental ou uma ignição provocada por crianças que estejam a brincar com um isqueiro.
No documento FR 2736142 é divulgado um isqueiro portátil que compreende uma roda de produção de faíscas e um par de grandes rodas laterais lisas.
Também se deseja melhorar as características de segurança dos isqueiros portáteis em comparação com aquilo que é conhecido da técnica anterior.
De uma maneira convencional, as rodas laterais são montadas de forma rotativa com respeito à roda de produção de faíscas e possuem bordos ásperos de maneira a poderem rodar mais facilmente do que a roda de produção de faíscas. Os inventores do presente invento descobrira que se pelo menos uma das rodas laterais, em vez de ser dotada de bordos ásperos, fosse relativamente lisa, o polegar do utilizador iria patinar sobre essa roda lateral, a menos que o utilizador aplicasse de uma maneira cuidadosa uma força suficiente. Isso pode proporcionar uma característica 4 ΡΕ1348909 de segurança adicional própria para impedir o acendimento acidental do isqueiro.
Por conseguinte, o presente invento proporciona um isqueiro portátil compreendendo um recipiente de combustível, uma válvula de combustível própria para permitir que o combustível possa ser enviado do recipiente de combustível para um local de ignição, uma alavanca própria para actuar a válvula de combustível, uma pedra de isqueiro e uma roda de produção de faíscas que se acha montada de forma rotativa e que contacta com a pedra de isqueiro, de maneira que quando um utilizador fizer rodar a roda de produção de faíscas, a pedra de isqueiro irá gerar faíscas que vão ser projectadas em direcção ao local de ignição, sendo proporcionada a existência de pelo menos uma roda lateral adjacente à roda de produção de faíscas, em que a superfície circunferencial da pelo menos uma roda lateral é lisa, de modo que se sobre a superfície circunf erencial da roda lateral e da roda de produção de faíscas for aplicada pelo polegar ou dedo do utilizador uma força que, no caso de não haver a pelo menos uma roda lateral, seja apenas a força suficiente para fazer rodar a roda de produção de faíscas e gerar faíscas, o polegar ou dedo do utilizador irá patinar sobre a pelo menos uma roda lateral, caracterizado por o diâmetro da pelo menos uma roda lateral ser menor do que o diâmetro exterior da roda de produção de faíscas, e em que o comprimento axial da pelo menos uma roda lateral é entre 0,5 a 1,5 vezes maior do que o comprimento axial da roda de produção de faíscas. 5 PE1348909 O método de utilização do isqueiro portátil do presente invento é exactamente o mesmo que o dos isqueiros portáteis da técnica anterior. No entanto, o utilizador tem que aplicar uma força maior sobre a pelo menos uma roda lateral e sobre a roda de produção de faíscas para conseguir fazer com que esta última vá rodar e gerar faíscas.
Por meio de uma série de métodos é possível determinar se a superfície circunferencial da pelo menos uma roda lateral é ou não suficientemente lisa para conseguir atingir os objectivos do presente invento. O primeiro método é essencialmente empírico. É fornecido a um utilizador um isqueiro de acordo com o invento tendo pelo menos uma roda lateral e um isqueiro substancialmente idêntico ao primeiro isqueiro, com excep-ção de que não tem nenhuma roda lateral. Em seguida pede-se ao utilizador para tentar acender cada isqueiro um certo número de vezes. Em seguida pede-se ao utilizador para determinar subjectivamente a força que é necessário exercer para acender o segundo isqueiro. Em seguida, indo o utilizador exercer sobre o primeiro isqueiro a mesma força que utiliza para acender o segundo isqueiro, pede-se ao utilizador para dizer se a percentagem de vezes que o seu polegar patina sobre as rodas do primeiro isqueiro, sem o conseguir acender, é ou não uma percentagem substancial. Por exemplo, a percentagem pode ser superior a metade das vezes, de preferência superior a dois terços das tentativas, de preferência superior a três quartos das tentativas. 6 ΡΕ1348909 0 grau de precisão deste teste pode ser aumentado através do aumento do número de tentativas que o utilizador for obrigado a fazer. Esse grau de precisão pode ser ainda mais aumentado pedindo a um painel de diferentes utilizadores para experimentarem o primeiro e o segundo isqueiros da mesma maneira. Se uma percentagem substancial dos utilizadores que fazem parte do painel considerar que a força que é necessário exercer para acender o segundo isqueiro vai provocar a patinagem do polegar no primeiro isqueiro, con-sideram-se cumpridos os objectivos apontados pela reivindicação 1. Essa percentagem pode ser de pelo menos 50%, de preferência pelo menos 60%, de preferência pelo menos 75% do painel.
Em segundo lugar, a superfície circunferencial da pelo menos uma roda lateral pode ser considerada lisa se não contiver substancialmente formações reentrantes nem protuberâncias. É preferível que a referida superfície circunf erencial não apresente entalhes. Por exemplo, é preferível que não existam arestas salientes ou ranhuras, nem partes rugosas ou denteadas. De preferência, quaisquer protuberâncias ou indentações na superfície não devem ultrapassar 0.1 mm de profundidade e de preferência não devem ultrapassar 0.01 mm de profundidade. A pelo menos uma roda lateral é feita de qualquer material adequado, por exemplo uma liga de zinco, aço inoxidável ou latão. A pelo menos uma roda lateral pode ser construída neste material através de um método que produz 7 ΡΕ1348909 uma superfície lisa, por exemplo por meio de métodos de enformação tais como punçoamento ou vazamento sob pressão. A pelo menos uma roda lateral pode ser polida. A pelo menos uma roda lateral pode ser feita com qualquer forma adequada. De preferência, é em parte cilíndrica. No entanto, os lados circunferenciais podem definir secções cónicas. Os lados circunferenciais podem compreender secções curvas. Por exemplo, a pelo menos uma roda lateral pode ser formada com bordos arredondados. 0 comprimento axial da pelo menos uma roda lateral acha-se adequadamente dentro da gama de valores compreendidos entre 0,5 e 5,0 mm, de preferência entre 1,0 e 2,0 mm. De preferência, existem duas rodas laterais, uma em cada um dos lados da roda de produção de faíscas. A roda de produção de faíscas e a pelo menos uma roda lateral podem ser montadas num mesmo eixo. Em alternativa, podem ser montadas em eixos separados. Em alternativa, a pelo menos uma roda lateral pode compreender moentes que se projectam a partir de ambos os seus lados, indo os moentes alojar-se, num dos lados, num orifício de apoio, e no outro lado, num orifício de apoio formado na roda de produção de faíscas. De preferência, a pelo menos uma roda lateral é substancialmente fixa com respeito à roda de produção de faíscas. Isto aumenta a resistência contra o movimento de rotação da pelo menos uma roda lateral e a tendência do polegar do utilizador para patinar. ΡΕ1348909 A própria roda de produção de faíscas é de preferência de design convencional, e pormenores do design serão bem conhecidos dos especialistas na matéria. Esta roda deverá ser feita de um material adequado, como será bem conhecido pelos especialistas na matéria. 0 diâmetro exterior da pelo menos uma roda lateral é menor do que o diâmetro exterior da roda de produção de faíscas. Neste caso, o momento da força exercida pelo polegar do utilizador sobre a pelo menos uma roda lateral deverá ser menor porque o raio de aplicação é menor, isso quer dizer que a tendência do polegar do utilizador para fazer rodar a roda é também menor do que a sua tendência para patinar sobre a roda.
De preferência, a pelo menos uma roda lateral e a roda de produção de faíscas são montadas num suporte. 0 suporte ainda compreende adequadamente um suporte de montagem para a válvula. A válvula deverá de preferência poder ser actuada por uma alavanca, sendo proporcionada no suporte a existência de um ponto de articulação em torno do qual a alavanca pode rodar a fim de actuar a válvula. Desta maneira, conforme é conhecido na técnica de design de isqueiros portáteis, a extremidade funcional da alavanca pode ser montada de maneira a que, em uso, possa ser contactada pelo polegar ao mesmo tempo que o polegar é utilizado para fazer rodar a roda de produção de faíscas, de maneira que o isqueiro pode ser actuado por meio de apenas um único movimento. A parte da alavanca que pode ser actua- 9 PE1348909 da pelo polegar será designada por extremidade livre. De preferência, é proporcionada a existência de meios resilientes que vão ficar colocados entre a extremidade livre da alavanca e o suporte. Os meios resilientes são concebidos de maneira a fazer com que a alavanca só possa ser accionada, e a válvula actuada, se pelo polegar for aplicada uma força suficiente para vencer a força oposta pelos meios resilientes. Desta maneira, é necessário exercer uma força extra para fazer funcionar o isqueiro, proporcionando uma caracteristica de segurança adicional.
Os meios resilientes podem assumir qualquer forma adequada. Por exemplo, o suporte pode compreender uma pro-jecção que se pode deformar de uma maneira resiliente. Em alternativa pode ser proporcionada uma mola de compressão, por exemplo uma mola helicoidal, que se estende entre a extremidade livre e o suporte. Pode ser proporcionado um invólucro para alojar a mola. O isqueiro portátil compreende de preferência uma cobertura de protecção. É bem conhecido proporcionar a existência de uma cobertura de protecção em isqueiros portáteis, que se estende em torno do local de ignição, para impedir os derrames de combustível inflamado a partir do local de ignição e para proteger o local de ignição contra correntes de ar. Num modo de realização preferido, a cobertura de protecção estende-se em torno dos lados da roda de produção de faíscas. Isto proporciona mais uma caracterís-tica de segurança. O operador tem que introduzir o seu 10 ΡΕ1348909 polegar entre os respectivos bordos da cobertura de protec-ção, a fim de poder accionar a roda de produção de faíscas. O design do recipiente de combustível e da cobertura de protecção pode ser substancialmente o mesmo que o dos isqueiros portáteis convencionais. A válvula pode ser substancialmente a mesma que a dos isqueiros portáteis convencionais. O combustível utilizado pode ser substancialmente o mesmo que é utilizado nos isqueiros portáteis convencionais. A pedra de isqueiro pode ser de qualquer material adequado utilizado em isqueiros portáteis e os especialistas na matéria serão capazes de escolher o material adequado. O presente invento irá em seguida ser descrito a título de exemplo apenas com referência aos desenhos anexos, em que: a Figura 1 é uma vista em corte do isqueiro portátil de acordo com o presente invento; a Figura 2 é uma vista parcial e em corte do isqueiro representado na Figura 1, tendo o corte sido feito segundo a linha A-A da Figura 1; a Figura 3 é uma vista a escala aumentada da roda de produção de faíscas e das rodas laterais próprias para utilizar no isqueiro representado na Figura 1; 11 ΡΕ1348909 as Figuras 4 e 5 são vistas em corte de um diferente modo de realização do isqueiro de acordo com o presente invento; e as Figuras 6 e 7 são vistas em corte de um terceiro modo de realização do isqueiro de acordo com o presente invento. 0 isqueiro representado na Figura 1 compreende um recipiente de combustível 1, que é representado contendo combustível 2. É proporcionada uma mecha 3 própria para permitir que o combustível possa ser fornecido a um sistema de válvula que inclui um tubo de válvula 4 que se acha montado de forma móvel com respeito a um obturador de válvula 7 e a um bico de injecção 5. 0 bico de injecção 5 define o local de ignição do combustível. Existe uma alavanca 6 própria para actuar o sistema de válvula. A alavanca 6 tem uma extremidade livre 6a, uma secção de articulação 6b (visível na Figura 2) e uma secção 6c de actuação da válvula que abraça uma parte de menor diâmetro formada na base do bico de injecção 5. Em uso, se a extremidade livre 6a da alavanca 6 for empurrada para baixo, a alavanca 6 vai rodar em torno do seu ponto de articulação 6b. Isso vai fazer com que a secção de actuação 6c se desloque no sentido de baixo para cima, arrastando consigo o bico de injecção 5. Em consequência disso, o tubo de válvula 4 é puxado para cima, afastando-se do obturador de válvula 7 e o combustível contido no recipiente 1 vai passar ao longo da mecha 3 e ser fornecido ao bico de injecção 5. É proporcionada a existên- 12 PE1348909 cia de uma mola 8 própria para fazer com que a válvula vá ser obrigada a regressar à sua posição fechada quando a alavanca 6 for libertada. É proporcionada a existência de uma roda de produção de faíscas 9. Esta roda é formada de um material adequado, como por exemplo aço. Na superfície da roda de produção de faíscas 9 acham-se formadas umas indentações 9a que são simultaneamente próprias para permitir a preensão da roda e para assegurar um contacto de elevado atrito com uma pedra de isqueiro 10. A pedra de isqueiro 10 é posta em contacto com a pedra de isqueiro por meio de uma mola 11. Em uso, o polegar de um utilizador vai obrigar a roda de produção de faíscas 9 a rodar no sentido do movimento dos ponteiros do relógio de acordo com a maneira como esta é vista na Figura 1. Em consequência disso, da parte de baixo da pedra de isqueiro 10 vão saltar faíscas que vão ser projectadas para o lado esquerdo da página, em direcção ao bico de injecção 5, onde as faíscas vão provocar a ignição do combustível.
Conforme se pode ver na Figura 2, a roda de produção de faíscas acha-se associada a um par de rodas laterais 12 e 13. No entanto é possível constatar que cada uma destas rodas laterais compreende uma superfície circunfe-rencial exterior e um eixo 14, 15. As extremidades exteriores dos eixos 14 e 15 acham-se retidas numa estrutura de suporte 16. As extremidades interiores dos eixos projectam-se para o interior do orifício de apoio da roda de produção de faíscas e encontram-se rigidamente fixadas com respeito à roda de produção de faíscas. Neste modo de realização, a 13 ΡΕ1348909 roda de produção de faíscas e as rodas laterais 12 e 13 acham-se montadas coaxialmente na estrutura de suporte 16. É proporcionada a existência de uma cobertura de protecção 17 própria para proteger o bico de injecção 5. A cobertura de protecção é formada por uma chapa metálica e estende-se em torno da roda de produção de faíscas e da extremidade do bico de injecção. Na Figura 2 é possível constatar que os bordos superiores 18 da cobertura de protecção são dobrados por cima da estrutura de suporte 16 e vão encostar aos lados das rodas laterais 12 e 13.
Finalmente, é proporcionada a existência de uma mola 19 montada sob a forma de uma haste elástica 20. A extremidade da haste elástica 20 é empurrada contra a extremidade livre 6a da alavanca 6, fazendo com que a extremidade livre da alavanca tenha tendência a deslocar-se sempre para a posição superior.
Em uso, o utilizador põe o seu polegar em contacto com a roda de produção de faíscas 9 e simultaneamente em contacto com a extremidade livre 6a da alavanca 6. Se for aplicada uma força de intensidade suficiente, a força elástica da mola 19 é vencida e a alavanca 6 é empurrada para baixo, indo actuar a válvula 4 de maneira a fazer com que vá ser enviado combustível para bico de injecção 5. Simultaneamente, a roda de produção de faíscas vai rodar e a partir da extremidade da pedra de isqueiro 10 vão ser pro-jectadas faíscas que vão promover a ignição do combustível. 14 ΡΕ1348909 A fim de impedir que o isqueiro possa ser inadvertidamente aceso por crianças, a força exercida pela mola 19 deverá ser uma força suficientemente forte para impedir que isso possa acontecer. Além disso, os bordos circunferenciais das rodas laterais 12 e 13 são tornados lisos. Isto é, eles são construídos com uma superfície lisa e sem projecções ou indentações capazes de fazer com que o polegar do utilizador sobre eles fosse capaz de exercer uma acção de preensão por efeito de atrito.
Em uso, se o utilizador aplicar uma força que normalmente é a força suficiente para fazer rodar a roda de produção de faíscas 9 e fazer saltar faíscas da pedra de isqueiro 10 no caso de não haver rodas laterais 12 e 13, o grau de lisura das rodas laterais 12 e 13 é de molde a fazer com que o polegar do utilizador vá patinar sobre as rodas. Para ser capaz de utilizar o isqueiro, o utilizador tem que aplicar uma força de maior intensidade. Isto vai tornar difícil a utilização inadvertida do isqueiro ou a utilização do isqueiro por parte de crianças.
Conforme se acha representado na Figura 2 e na Figura 3, o diâmetro das rodas 12 e 13 é menor do que o diâmetro da roda de produção de faíscas 9. Por conseguinte a roda de produção de faíscas 9 fica recolhida em relação às rodas laterais com as quais é mais fácil de estabelecer contacto. No entanto não se perde nada em termos de segurança devido ao grau de lisura das superfícies circunferenciais das rodas laterais. O momento da força exercida pelo 15 ΡΕ1348909 polegar do utilizador sobre as rodas laterais é pequeno por causa do seu pequeno diâmetro, aumentando a tendência para patinar. A Figura 4 é uma vista esquemática e em corte de um isqueiro portátil que é substancialmente o mesmo que o que se acha representado na Figura 1, com excepção de que a cobertura de protecção 25 se estende ao mesmo nível da periferia exterior da roda de produção de faíscas, indo desse modo constituir mais uma característica de segurança. Em uso, o utilizador tem que apertar o seu polegar firmemente contra os bordos da roda de produção de faíscas 9, a fim de ser capaz de promover a sua rotação para provocar a formação de faíscas. A Figura 5 é uma vista em corte, tendo o corte sido feito segundo a linha B-B da Figura 6. A Figura 6 mostra ainda um outro design do isqueiro portátil de acordo com o presente invento. Este isqueiro é substancialmente o mesmo que o isqueiro portátil das Figuras 1 e 4, com excepção de que a cobertura de protecção 26 se estende em torno das rodas laterais e da roda de produção de faíscas 9 e fica ligeiramente acima destas, conforme se pode ver na Figura 7, que é uma vista em corte segundo a linha C-C da Figura 6. Isto proporciona ainda mais uma característica de segurança. 0 utilizador tem que pressionar o seu polegar de uma maneira particularmente cuidadosa e firme no espaço vazio existente entre as extremidades da cobertura de protecção 26, a fim de ser capaz de estabelecer contacto com a roda de produção de faíscas 9 16 ΡΕ1348909 com uma força suficiente para a obrigar a rodar.
Lisboa, 8 de Junho de 2007

Claims (6)

  1. ΡΕ1348909 1 REIVINDICAÇÕES 1. Isqueiro portátil compreendendo um recipiente de combustível (1), uma válvula de combustível (4, 5, 7) própria para permitir que o combustível possa ser enviado do recipiente de combustível (1) para um local de ignição (5), uma alavanca (6) própria para actuar a válvula de combustível (4, 5, 7), uma pedra de isqueiro (9), uma roda de produção de faíscas (9) que se acha montada de forma rotativa e que contacta com a pedra de isqueiro (10), de maneira que quando um utilizador fizer rodar a roda de produção de faíscas (9), a pedra de isqueiro (10) irá gerar faíscas que vão ser projectadas em direcção ao local de ignição (5), sendo proporcionada a existência de pelo menos uma roda lateral (12, 13), adjacente à roda de produção de faíscas (9) e rigidamente ligada a esta última, em que a superfície circunferencial da pelo menos uma roda lateral (12, 13) é lisa, caracterizado por o diâmetro da pelo menos uma roda lateral (12, 13) ser menor do que o diâmetro exterior da roda de produção de faíscas (9), e em que o comprimento axial da pelo menos uma roda lateral (12, 13) é entre 0,5 a 1,5 vezes maior do que o comprimento axial da roda de produção de faíscas (9), de maneira que se pelo polegar ou dedo do utilizador for aplicada sobre a superfície circun-ferencial da pelo menos uma roda lateral (12, 13) e da roda de produção de faíscas (9) uma força que, no caso de não haver a pelo menos uma roda lateral (12, 13), seja apenas a força suficiente para fazer rodar a roda de produção de 2 ΡΕ1348909 faíscas (9) e para gerar faíscas, o polegar ou dedo do utilizador irá patinar sobre a pelo menos uma roda lateral (12, 13) .
  2. 2. Isqueiro portátil, de acordo com a reivindicação 1, em que a pelo menos uma roda lateral (12, 13) é formada a partir de uma liga de níquel vazada.
  3. 3. Isqueiro portátil, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a válvula pode ser actuada pela alavanca (6) que compreende uma extremidade livre (6a) que pode ser actuada pelo polegar do utilizador, sendo proporcionada a existência de uns meios resilientes (19) que vão ficar situados entre a extremidade livre (6a) da alavanca (6) e um elemento de suporte (16) no qual se acha montada a alavanca (6).
  4. 4. Isqueiro portátil, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo ainda uma cobertura de protecção (17).
  5. 5. Isqueiro portátil, de acordo com a reivindicação 4, em que a cobertura de protecção (17) se acha situada em torno da parte lateral da roda de produção de faíscas (9) e da pelo menos uma roda lateral (12, 13) e se projecta acima destas.
  6. 6. Isqueiro portátil, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a pelo menos uma 3 ΡΕ1348909 roda lateral (12, 13) compreende um primeiro moente (14, 15) que se projecta a partir de um dos lados, indo o primeiro moente alojar-se num orifício de apoio, e um segundo moente que se projecta a partir do outro lado e que se vai alojar na roda de produção de faíscas (9). Lisboa, 8 de Junho de 2007
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