PT1321039E - Iodeto de metilo como fumigante de solos - Google Patents
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Description
ΕΡ 1 321 039 /PT DESCRIÇÃO "Iodeto de metilo como fumigante de solos"
Antecedentes do invento 0 presente invento refere-se geralmente aos campos da biologia e da agricultura. Mais particularmente, o presente invento refere-se a composições e métodos para utilizar na fumigação de solos. 0 controlo de patogénicos, nemátodos e daninhas de plantas tem uma importância fulcral na indústria agrícola. Em particular, a redução substancial ou eliminação completa de populações de nemátodos nos solos é crítica para o crescimento inicial das plantas, produtividade e esperança de vida. Os fungos patogénicos e os nemátodos desenvolvem-se nos sistemas extensos de raízes de culturas anuais e perenes, danificando-as severamente. Para além disso, persistem no solo após a remoção da colheita e precisam de ser eliminados antes da replantação de novas culturas. Entre os fungos e os nemátodos de particular importância para a agricultura encontram-se os seguintes: patogénios de podridão das raízes (Phytophthora spp., Pythium spp., Rhizoctonia spp., Fusarium spp.); patogénios de murchidão vascular (Verticillium spp., Fusarium spp.); nemátodos-das-galhas-radiculares (Meloidogyne spp.); nemátodos de lesão de raízes (Pratylenchus vulnus); nemátodos anelídeos (Circonemella xenoplax); nemátodos de raízes hirsutas (Paratrichodorus spp.); nemátodos de bolbos e estames (Ditylenchus dipsaci); nemátodo dos quistos (Heterodera schachtii); nemátodo dos citrinos (Tylenchulus semipenetrans) e o nemátodo de luras (Radopholus similus). um acre
Até à data, as únicas abordagens que foram usadas com sucesso para combater os patogénios e nemátodos de plantas foram a rotação de culturas ou a seguir durante pelo menos quatro anos, utilização de culturas resistentes a patogénios e nemátodos e fumigação do solo. A rotação tem um valor limitado para controlo em muitos casos, por causa da grande gama de hospedeiros de muitas espécies de fungos e nemátodos; para além disso, muitas das culturas não hospedeiras proporcionam apenas um rendimento por acre baixo. 2
ΕΡ 1 321 039 /PT A resistência a patogénios e nemátodos de plantas está disponível apenas em algumas culturas, e cultivares resistentes podem não ser desenvolvidas no futuro previsível para muitas culturas de interesse comercial significativo. Deste modo, a fumigação dos solos permanece a melhor alternativa para controlar os patogénios e nemátodos de plantas. O brometo de metilo (CH3Br) é extremamente importante para a agricultura dos Estados Unidos da América [U.S.D.A. The Biological and Economic Assessment of Methyl Bromide, U.S.D.A. Publication (1993)]. É o fumigante universal mais usado e mais eficaz no mundo. É extensivamente usado para fumigação de solos, como tratamento de quarentenas de mercadorias (exportação e importação) para controlar uma variedade de pestes em numerosas culturas, e como fumigante estrutural para pestes destruidoras de madeira.
De acordo com o Protocolo de Montreal de 1991 (conforme foi reformado em 1992), o brometo de metilo (MBr) foi inscrito como um químico que destrói o ozono com um potencial de destruição do ozono (ODP) superior a 0,2, quando comparado com o triclorofluorometano (CFC 11), um refrigerante usado como gás de referência que possui um ODP de 1. Title Five of the Clean Air Act (Protecção do Ozono Estratosférico), que lhe foi adicionado nas modificações de 1990, indica na Secção 602 que o U.S. Environmental Protection Agency (EPA) deve listar como destruidor do ozono de Classe 1 qualquer substância com um ODP de 0,2 ou superior. Uma vez designado, toda a produção deve ser faseada até ao ano 2000 . O MBr tem um ODP de 0,7; diz-se que 30-40% da destruição total do ozono é resultado de radicais de bromo, que são destruidores 30-60 vezes mais eficazes que o cloro [Pyle, J.A. et al., in: Scientific Assessment of Ozone Depletion, eds. Albritton, D.L. et al., World Meteorol. Org., Geneva (1991), pp. 6.1-6.19].
Provas sobre a perda de MBr para a atmosfera após a fumigação de solos indicam que, da quantidade total aplicada ao solo para fumigação, perde-se aproximadamente 87% para a atmosfera em sete dias [Yagi, K. et al., PNAS USA 90:8420-8423 (1993)]. Ao atingir a estratosfera, o MBr sofre foto- oxidação, libertando átomos de bromo que entram no ciclo de 3
ΕΡ 1 321 039 /PT destruição do ozono. A perda de MBr dos solos fumigados é ainda apoiada por estudos que indicaram uma perda de 70% do MBr aplicado à atmosfera através da cobertura de oleado e após a remoção da cobertura de oleado [Rolston and Glauz, Pesticide Science 13:653 (1982)].
Em 1990, foram utilizados aproximadamente 64000000 libras de MBr nos E.U.A., dos quais 44-49 milhões de libras foram utilizados para a fumigação dos solos (controlo de insectos, nemátodos, daninhas, micróbios patogénicos de plantas e pestes vertebradas e invertebradas), 5 milhões para tratamentos após a colheita e de quarentena, 4-9 milhões de libras para estruturas de fumigação e 6 milhões de libras para usar como intermediários químicos. Assim, aproximadamente 80% do total é usado para fins relacionados com a agricultura.
Uma vez que as alternativas correntes ao MBr são menos eficazes e/ou mais dispendiosas, a remoção de MBr será muito dispendiosa. Estima-se que as perdas anuais para os produtores e consumidores dos E.U.A. se encontram na região de 1,5 biliões de dólares. Este valor não conta com as perdas devidas a perdas após a colheita e de quarentena, assim como as perdas de fumigação estruturais. A Califórnia e a Florida são os maiores utilizadores de MBr (aproximadamente 25000000 de libras combinadas) nos E.U.A., e serão assim pesadamente afectadas pela sua remoção. A remoção de MBr afectaria de forma mais adversa mercadorias como tomate, morango, pimento, melão e plantas ornamentais. A perda de MBr seria assim extremamente dispendiosa para os produtores agrícolas e para os consumidores, assim como teria um impacto substancial na economia dos E.U.A. Contudo, é de consenso geral dos trabalhadores desse campo que não está correntemente disponível nenhuma abordagem que atinja o mesmo nível de gestão de pestes de largo espectro que o brometo de metilo; as abordagens químicas e não químicas que estão disponíveis podem proporcionar o mesmo nível de gestão de pestes agrícolas, mas geralmente com uma actividade mais estreita e rendimentos de colheitas e qualidade mais baixos. Deste modo, existe claramente uma necessidade de alternativas ao MBr. 4
ΕΡ 1 321 039 /PT A patente japonesa N° 60-001108 apresenta um agente germicida na forma sólida que é obtida por adsorção de iodo ou de composto orgânico de iodo num zeólito. É um objecto do presente invento proporcionar métodos e composições para usar em fumigação de sólidos que melhorem, pelo menos, alguns dos problemas presentes nos métodos da arte anterior.
Resumo do invento
Em conformidade com o presente invento, o iodeto de metilo é utilizado como fumigante de solos para o controlo eficaz de patogénios de plantas, nemátodos, bactérias e daninhas. O iodeto de metilo pode ser utilizado substancialmente do mesmo modo que o habitual na utilização de brometo de metilo, e é pelo menos tão eficaz como o brometo de metilo quando usado em quantidades comparáveis.
Descrição detalhada do invento
Embora o presente invento não esteja ligado a nenhuma teoria em particular, o iodeto de metilo parece ser totalmente análogo ao brometo de metilo na sua capacidade de actuar como biocida. 0 mecanismo geralmente aceite que explica a actividade de um membro da série de halogenetos de alquilo inferior é que este reage via uma reacção de substituição nucleófila bimolecular (Sn2) com grupos funcionais tais como NH2 e SH em vários aminoácidos e péptidos em organismos alvo [Price, N.R., J. Stored Prod. Res. 21(4):157-164 (1985)]. O iodeto de metilo reage aproximadamente à mesma velocidade que o brometo de metilo na maioria das condições de SN2 que foram referidas.
Existem vários relatos na literatura da utilização de iodeto de metilo como fumigante para o controlo de populações de insectos em grão armazenado [Lindgren, D.L., J. Economic Entomol. 31:320 (1938); Lindgren, D.L. et al., J. Economic Entomol. 47:923-926 (1954); Lehman, R.S., J. Economic Entomol. 35:659-661 (1942); Rajendran, S. & Muthu, M., Indian J. Ent. 49(3):363-369 (1987); Hassall, K.A., Ann. Appl. Biol. 43:615-629 (1955)]. Contudo, não seria simplesmente possível 5
ΕΡ 1 321 039 /PT prever que um agente com utilidade no controlo de populações de insectos em grão armazenado teria de facto alguma utilidade que seja na fumigação de solos para a eliminação de patogénios, nemátodos, bactérias e/ou daninhas. 0 solo pode modificar a actividade química dos fumigantes. Enquanto que a actividade de um agente pode ser elevada no ar, este deve ter muito menos actividade no solo [Lehman, R.S., J. Economic Entomology 35:659-661 (1942)]. De facto, a fumigação de grãos armazenados e as suas expectativas são relativamente simples quando comparadas à complexidade de solos de fumigação e as expectativas dessas fumigações. A humidade em grão armazenado é uniforme em todo o produto, ao passo que no solo pode variar muito. Em adição, o tamanho das partículas no grão armazenado é francamente uniforme, assim como o é os espaços vazios entre as partículas; isto torna a fumigação do grão relativamente simples. No solo, os tamanhos de partículas e os espaços vazios variam muito, complicando substancialmente a fumigação.
Ainda, os organismos alvo no grão armazenado estão francamente limitados em variedade e são muito diferentes da grande variedade e número de organismos alvo no solo. A fumigação no grão armazenado atinge insectos; os fungos, nemátodos e bactérias não constituem usualmente um problema quando se mantém a humidade baixa, e as daninhas não seriam afectadas por uma fumigação que também não matasse o grão. No solo, espera-se que a fumigação mate fungos, nemátodos, sementes de daninhas, insectos, e pestes vertebradas e invertebradas.
Como consequência, muitos fumigantes usados para produtos armazenados não são geralmente usados como fumigantes de solos. Por exemplo, correntemente a fosfina está registada e é usada para produtos armazenados mas não é usada no solo onde aparentemente é ineficaz. Algumas pestes são resistentes à fosfina, e esta não é eficaz abaixo dos 50°F; para além disso, requer um tempo de fumigação de 3-5 dias e é altamente inflamável. Do mesmo modo, os ésteres de formato (e.g., formato de metilo) são eficazes no tratamento de produtos armazenados, mas são muito menos eficazes no solo. Deste modo, é claro que as composições úteis como fumigantes de 6
ΕΡ 1 321 039 /PT produtos armazenados não são necessariamente úteis como fumigantes de solo.
Em ensaios efectuados em conformidade com o invento, o iodeto de metilo provou ser um químico eficaz para a fumigação de cinco espécies de fungos patogénicos de plantas gerados no solo, um fungo saprófita, três daninhas e dois nemátodos. Na maioria dos ensaios, em laboratório e no campo, o MI foi eficaz a razões que foram equivalentes a 0,5 a 1,0 lb de brometo de metilo por 100 ft3. Apenas num ensaio, num fungo, por razões desconhecidas, o MI não eliminou o fungo em nenhuma razão (Quadro 3); no entanto, este fungo foi eliminado num ensaio diferente (Quadro 2). Em ensaios de campo de comparação directa, o MI foi tão eficaz como o MBr (Quadros 7 e 8) na eliminação do patogénio. Em três ensaios laboratoriais, o MI foi mais eficaz como fumigante do solo do que sete outros iodetos de alquilo. Deste modo, o iodeto de metilo é pelo menos tão eficaz como o brometo de metilo na fumigação de solo para eliminar fungos patogénicos de plantas gerados no solo. O iodeto de metilo absorve radiação UV mais fortemente na gama dos UVC (100 a 280 nm) com um máximo próximo dos 260 nm, embora ocorra forte absorção a maiores comprimentos de onda (UVB) (280 a 315 nm) . Pensa-se que sejam estes os responsáveis pela degradação troposférica. A absorção de UV provoca foto-degradação, conduzindo à formação de radicais metilo e radicais iodo. O tempo de vida estimado do iodeto de metilo na troposfera encontra-se entre cerca de 50 horas e cerca de 8 dias, quando comparado com o brometo de metilo com um tempo de vida atmosférico estimado de 1,5 anos [Lovelock, J.E. et al., Nature 241:194-196 (1973); Chameides, W.L. et al., J. Geophys. Res. 85 (12):7383-7398 (1980)]. Como consequência, o MI não foi implicado na destruição do ozono estratosférico [Rassmussen, R.A. et al., J. Geophys. Res. 87(C4):3086-3090 (1982)]. O MI tem uma pressão de vapor de aproximadamente 25% da do MBr e, portanto, é menos volátil, e possui uma solubilidade semelhante em água. Devido à sua rápida fotólise na troposfera, o MI (ao contrário do MBr) é rapidamente removido da atmosfera. O MI ocorre a níveis saturados no 7
ΕΡ 1 321 039 /PT oceano e é produzido principalmente por algas marinhas [Chameides et ai. (1990), supra; Korzh, V.D., Atmospheric Environ. 18(12):2707-2710 (1984)]; postulou-se que esta seja a principal fonte de MI na camada limite marinha. Os níveis de MI na atmosfera adjacente à camada limite marinha são usualmente 2,5 vezes menores [Korzh (1984), supra].
Como com outros halogéneos, a química postulada do iodo se este atingisse a estratosfera sugere que este seria muito eficaz na destruição do ozono [Rolston & Glauz (1982), supra]. No entanto, as razões anteriores e a vida muito curta do MI na atmosfera negam a probabilidade de qualquer migração substancial de MI para a estratosfera. Como a vida atmosférica do MBr é aproximadamente 1,5 anos, este tem claramente um potencial destruidor de ozono superior ao MI em várias ordens de magnitude. Estudos sobre o iodeto de trifluorometilo não mostraram qualquer envolvimento desta substância com a destruição do ozono. Esta substância é igualmente degradada pela radiação solar em radicais reactivos; como com CH3I, não atinge a estratosfera devido, em parte, à sua curta meia vida troposférica. A aplicação de MI em conformidade com o presente invento pode ser efectuada através de vários procedimentos diferentes, como os que são correntemente usados por rotina para os tratamentos de solo com MBr. Assim, por exemplo, o MI pode ser aplicado ao solo através de injectores montados em tractores, em dentes, manualmente em latas e via um sistema de irrigação existente ou na forma de um gás através de tubagem plana secundária. O MI pode ser pré-aquecido, com vantagem, por passagem através de um permutador de calor antes da distribuição; o pré-aquecimento vaporiza o MI para uma distribuição mais rápida e uniforme e aumenta a sua actividade. Em adição, o MI pode ser dissolvido em solventes adequados (e.g., álcoois inferiores, acetona, misturas de água com acetona ou álcool, etc.) para auxiliar na dispersão do material no solo. Ainda, está contemplado no âmbito do invento a aplicação de misturas de MI com outros fumigantes (e.g., dissulfureto de carbono) em razões comparáveis às correntemente utilizadas com o MBr. Em geral, prefere-se que se proceda à colocação de oleados imediatamente a seguir à fumigação. A duração do tratamento de fumigação e da 8
ΕΡ 1 321 039 /PT aplicação e remoção de oleados deve ser consistente com a prática contemporânea relativa aos tratamentos com MBr.
Em conformidade com o presente invento considerou-se adequada uma vasta gama de taxas de aplicação de MI. Os operários no campo, obviamente, conseguiriam determinar facilmente de modo empírico as taxas de aplicação óptimas para qualquer determinada combinação de culturas, solos e patogénios de plantas. Em geral, a aplicação de MI é efectuada preferencialmente a uma taxa de cerca de 2 lb/acre a cerca de 2000 lb/acre (2,23 kg/hectare a cerca de 2250 kg/hectare), mais preferencialmente cerca de 500 lb/acre a cerca de 1500 lb/acre (560 kg/hectare a cerca de 1680 kg/hectare), e com a maior preferência cerca de 600 lb/acre a cerca de 1200 lb/acre (670 kg/hectare a cerca de 1340 kg/hectare) . Não se espera que as aplicações de MI a taxas substancialmente em excesso de cerca de 2000 lb/acre (2250 kg/hectare) proporcionem qualquer vantagem significativa relativamente a aplicações nas gamas preferidas aqui especificadas, mas contudo são encaradas também no âmbito do presente invento.
Verificou-se que a fumigação de solo com MI em conformidade com o presente invento era extremamente eficaz na eliminação substancial ou completa de uma vasta variedade de patogénios de plantas. Para os fins do presente invento, pretende-se que a eliminação substancial de um patogénio de plantas signifique a redução na população do patogénio em cerca de 90%, com mais preferência 95%, e com a maior preferência em cerca de 100%. Em geral, o tratamento em conformidade com o presente invento, por aplicação de uma quantidade de MI na gama preferida aqui especificada, resulta na eliminação quase completa de populações de patogénios de plantas dentro dos presentes limites dos meios habituais utilizados para a sua detecção.
Os organismos patogénicos de plantas sucessivamente controlados ou eliminados por tratamentos em conformidade com o presente invento incluem, mas não se limitam a nemátodos, fungos e daninhas. Determinados patogénios e nemátodos de plantas controlados e eliminados pela aplicação de MI incluem, mas não se limitam aos seguintes: patogénios de 9
ΕΡ 1 321 039 /PT podridão das raízes (Phytophthora spp., Pythium spp., Rhizoctonia spp., Fusarium spp.); patogénios de emurchecimento vascular (Verticillium spp., Fusarium spp.); nemátodos-das-galhas-radiculares (Meloidogyne spp.); nemátodos de lesão de raízes (Pratylenchus vulnus); nemátodos anelídeos (Circonemella xenoplax); nemátodos de raízes hirsutas (Paratrichodorus spp.); nemátodos de bolbos e estames (Ditylenchus dipsaci); nemátodos dos quisto (Heterodera schachtii); nemátodos dos citrinos (Tylenchulus semipenetrans) e o nemátodo de luras (Radopholus similus). Embora a definição de "daninha" na agricultura seja obviamente puramente contextuai, entre os tipos de plantas geralmente investigadas para serem controladas ou eliminadas, deve mencionar-se os seguintes: malva (Malva spp.), carriola-campestre (Convolvulus arvensis) , cabelo-de-cão anual (Poa annua), etc. O tratamento com MI é também útil no controlo de outros patogénios, tais como crown gall (Agrobacterium tumefaciens) e outras bactérias patogénicas de plantas. Finalmente, conforme foi referido previamente na literatura, o tratamento com MI pode também reduzir ou eliminar as populações de uma variedade de insectos. Os insectos com particular interesse na agricultura que são controlados ou eliminados durante um tratamento em conformidade com o presente invento incluem, mas não se limitam aos seguintes: larvas de mosquitos de fungos, conchinilha do solo, filoxera, formigas, térmitas e parasitas animais, etc. 0 invento pode ser melhor entendido com referência aos exemplos acompanhantes, que se destinam apenas a fins de ilustração e não devem ser entendidos como limitadores, em nenhum sentido, do âmbito do invento conforme está definido nas reivindicações que lhes estão anexadas.
Exemplos
Os fungos usados foram mantidos como culturas de reserva e, conforme a necessidade, foram transferidos para placas de Petri de 15 cm com ágar de dextrose de batata (PDA). Deixaram-se as colónias das placas crescer à temperatura laboratorial ambiente (ca. 25°C) . Quando 34 da superfície do agar ficou coberta, considerou-se que as culturas estavam prontas a usar. Cortaram-se tampões circulares, com 18 mm de 10
ΕΡ 1 321 039 /PT diâmetro, da orla principal do crescimento da colónia com um furador de cortiça estéril e utilizou-se para inocular a semente de milho-miúdo estéril.
Colocaram-se trezentos ml de semente de milho-miúdo branco em potes de conserva Mason de 950 ml (1 qt), regaram-se com água destilada e drenaram-se. Fecharam-se os potes com tampas e aros. As tampas tinham orifícios de 12 mm tapados por algodão não absorvente. Cobriram-se os topos dos potes com uma dupla camada de papel castanho pesado, preso por fita-cola. Colocaram-se os potes numa tina de plástico, funda, que se pode levar à autoclave à qual se adicionou água até passar o nível das sementes no pote. Esterilizou-se a semente durante 30 minutos, a 250°C e à pressão de 1 atm. Após a esterilização, arrefeceu-se a semente até à temperatura ambiente e adicionou-se, a cada pote, 100 ml de uma mistura estéril a 1:9 de sumo V-8-água. Inoculou-se então o milho-miúdo com 10 tampões de agar circulares do fungo adequado e incubou-se às temperaturas laboratoriais até à sua utilização ou até serem descartados. Agitaram-se periodicamente os potes para distribuir o crescimento dos fungos. As sementes que não foram usadas no período de trinta dias foram descartadas. Para quantidades mais pequenas de inoculo, utilizaram-se 100 ml de sementes e incubaram-se em balões Erlenmeyer de 500 ml. Fecharam-se esses balões com uma rolha de algodão e cobriram-se com quadrados de alumínio.
Quando utilizados, removeram-se as culturas de semente de milho-miúdo dos potes, desmembraram-se à mão em sementes individuais e adicionaram-se ao solo adequado à experiência. Misturou-se minuciosamente a cultura de sementes no solo a uma razão de 300 ml para 3,5 1 de solo.
Os solos utilizados para inoculo foram uma mistura 1:1 de solo de vaso superior e serradura ou aparas de madeira para as experiências laboratoriais e solo do campo peneirado através de um crivo N° 10 para ensaios de campo. A humidade no solo inoculo variou de 8,4% a 32%, dependendo do ensaio. Esterilizaram-se os solos por auto-clave antes da adição de inoculo. 11
ΕΡ 1 321 039 /PT
Os recipientes de inoculo eram feitos de frasquinhos de plástico transparente de 45 ml (N° 55-12, Thornton Plastic Co., Salt Lake City, Utah). Perfurou-se cada frasquinho com dezasseis orifícios de 1 cm, usando um ferro de soldar eléctrico Unger com uma extremidade de h: cm. Distribuíram-se os orifícios em duas filas de 4 e duas de três (nos lados opostos) com um orifício no fundo e um na tampa de mola de plástico branca.
Após o enchimento dos frasquinhos com inoculo, colocaram-se os usados em ensaios laboratoriais numa camada de 1 cm de mistura de vaso em potes de conservação Mason de 1893 ml (2 qt) e cobriram-se com o mesmo solo até uma espessura de 1 a 1½ cm. Colocaram-se os potes sob uma cobertura de vapores e injectou-se em cada pote uma quantidade medida do fumigante usando uma micropipeta com a extremidade adequada. Colocou-se o fumigante no solo só no interior da boca do pote. Fecharam-se os potes imediatamente com uma tampa de conservação e aro sólidos e colocaram-se horizontalmente na bancada do laboratório para incubar. A incubação deu-se durante 1, 2 ou 3 dias, dependendo do ensaio. Cada experiência continha 4 réplicas de 25 sementes cada por tratamento.
Após a fumigação, removeram-se os frasquinhos do solo e ventilaram-se sob a cobertura durante uma hora. Após a ventilação, separaram-se as sementes do solo por peneiração através de um crivo de solo N° 10. Seleccionaram-se vinte e cinco sementes de cada réplica e colocaram-se em ágar em placas de Petri de 15 cm. Para o Pythium spp., utilizou-se o meio PARP, e para o Phytophthora, o meio PARPH [Jeffers & Martin, Plant Disease 70:1038-1043 (1986)]; para o
Rhizoctonia utilizou-se um meio como o referido na literatura [Ko & Hora, Phytopathology 61:707-710 (1971)]. Colocaram-se em placas outros fungos em meio PDA de V4 de força [Plant Pathologists Pocketbook (1968) Commonwealth Mycological Institute, p. 239]. Depois da colocação das sementes em placas, incubaram-se às temperaturas laboratoriais e inspeccionaram-se quanto ao crescimento após 2 dias. Contaram-se as sementes que apresentaram crescimento e verificaram-se as placas até não surgir mais nenhum crescimento, normalmente 3-4 dias. Após o registo dos 12
ΕΡ 1 321 039 /PT resultados, dispuseram-se as placas por esterilização.
Nos ensaios de campo, preparou-se o inoculo como se descreveu anteriormente e colocou-se em profundidades de 2,5, 15 e 30 cm a meia distância entre o centro e um canto de cada leira. As leiras tinham 3x3 m e o canto para a colocação do inoculo foi escolhido aleatoriamente. Os ensaios de campo foram efectuados ao acaso em blocos com 4 réplicas por tratamento. Após a aplicação de fumigante, cobriram-se as leiras com folhas de plástico de polietileno transparente de 4 mm com os flancos enterrados 7 cm.
Preparou-se brometo de metilo armazenando recipientes de 454 g e provetas de vidro de laboratório 14 h numa geleira portátil com CO2 congelado. Quando utilizado, mediu-se a quantidade de tratamento, verteu-se para uma proveta fria, colocou-se na superfície do solo no centro da leira, e cobriu-se com um vaso de plantas de plástico preto de 15 cm invertido. Tratou-se o iodeto de metilo do mesmo modo, mas sem o pré-arrefecimento. Cobriu-se então a leira com folha de plástico. 0 controlo foi nenhum tratamento coberto com plástico. Após 4 dias, removeu-se o plástico e deixaram-se arejar as leiras durante 2 dias. Removeram-se então os frasquinhos de inoculo e avaliaram-se conforme se descreveu.
Todas as concentrações de fumigação foram baseadas numa taxa de aplicação de brometo de metilo de 0,454 kg/2.8 m3 (1 lb/100 ft3) , igual a 4,78 moles/2,8 m3 para ensaios de campo e 1,69 μΜ/ml para ensaios laboratoriais.
Exemplo 1
Esta série de ensaios utilizou Phytophthora cinnamomi e Rhizoctonia solani como organismos de teste. As concentrações de MI utilizadas foram 1,69, 1,27, 0, 84 e 0,42 μΜ/ml. Os períodos de tempo de fumigação foram 24, 48 e 72 horas.
Nesta série todos os controlos não tratados de Phytophthora e Rhizoctonia tiveram uma taxa de recuperação de 100% baseada numa média de 4 réplicas de 25 sementes cada. As culturas de Phytophthora e Rhizoctonia com 1 dia de fumigação a 0,42 μΜ/ml tiveram taxas de recuperação de 19% e 72%, 13
ΕΡ 1 321 039 /PT respectivamente. Após 2 dias nenhuma teve recuperação, ao passo que após 3 dias a esta concentração a Rhizoctonia teve uma taxa de recuperação de 1%. Todas as outras concentrações foram completamente eficazes sem nenhuma recuperação de qualquer dos fungos.
Exemplo 2
Esta série de ensaios utilizou P. cinnamomi, R. solani e P. citrophthora como organismos de teste. As concentrações de MI foram 1,69, 1,27, 0,84, 0,42 e 0,21 μΜ/ml. Os períodos de tempo de fumigação foram 24, 48 e 72 horas.
Na recolha de dados, verificou-se que a cultura de Rhizoctonia estava contaminada com uma Aspergillus sp.r portanto recolheram-se os dados sobre essa espécie. Todos os controlos não tratados para os três organismos nos três períodos de tempo foram todos 100% viáveis. A concentração mais baixa de 0,21 μΜ/ml de MI (= 0,125 lb de MBr/100 ft2) foi ineficaz em todos os três períodos de tempo para a P. citricola e nos períodos de 1 dia e 2 dias para as P. cinnamomi e Aspergillus sp. houve 100% de recuperação. Em 3 dias a esta concentração, a P. cinnamomi e a Aspergillus tiveram uma taxa de recuperação de 55%. Com 0,42 μΜ/ml de MI (=0.250 lb MBr/100 ft2) a P. citricola teve uma recuperação de 54% após 1 dia e de 0 após 2 e 3 dias, ao passo que a P. cinnamomi teve 65% em 1 dia e 0 em 2 e 3 dias; a Aspergillus teve 25% em 1 dia e 0 após 2 e 3 dias. Com 0,84 μΜ/ml de MI (=0,5 lb de MBr/100 ft2) não houve nenhuma recuperação de P. citricola, ao passo que a P. cinnamomi teve 25% de recuperação após 2 dias mas 0 após 1 e 3 dias; a Aspergillus teve uma recuperação de 20% após 1 dia mas 0 para os 2 e 3 dias. As concentrações de MI de 1,27 μΜ/ml ( = 0,75 lb de MBr/100 ft2) e de 1,69 μΜ/ml (= 1,0 lb de MBr/100 ft2) para todos os períodos de tempo tiveram recuperação 0 (Quadro 1).
Em todos os quadros, os números seguidos por letras diferentes são significativamente diferentes a p = 0,05 ao utilizar o teste de T de Duncan-Waller.
14 ΕΡ 1 321 039 /PT QUADRO 1 P. citricola μΜ/ml de MI S Dias jj % de Recuperação j Nota $ 0 1 | 100 j a 0 2 | 100 a 0 3 j! 100 a 0,21 1 \ 100 i a 0,21 2 | 100 a 0,21 3 | íoo | a 0,42 1 1 54 i bc 0,42 2 | 0 \ d 0,42 3 1 0 \ d 0,84 1 1 0 ...........1........ d 0,84 2 \ 0 i d 0,84 3 1 0 j d 1,27 1 1 0 d 1,27 2 1 0 i d 1,27 3 | o 1 d 1,69 1 1 0 i d 1,69 2 1 0 ...........1........ d L„„„„ 1,69 .,,,,,,,..,,,,1,,,,,,,. 3 \ 0 .,,,,,,,,,,,1,,,,,,, D P. cinnamomi í ml de MI Dias s % de Recuperação Nota 0 ............p...... 1 j 100 A 0 2 \ 100 i A 0 1 3 j 100 1 A 0,21 1 i 100 i A ' 0,21 j 2 íi 100 j A ,,,,,,,,,,,^,,,,.,ν .,„„4 0,42 í 1 s 65 i B 0,21 í 3 ij 55 i bc 0,84 | 2 i 25 | cd 0,42 2 \ 0 j d 0,42 1 3 j 0 1 d 0,84 1 1 o j d 0,84 j 3 j o j d 1,27 1 j o j d 1,27 1 2 i 0 1 d ,,,,,,,,,,,^,,,,.,ν .,„„4 1,27 ij 3 s 0 ij d 1,69 ij 1 \ 0 i d 1,69 \ 2 j 0 \ d 1,69 3 1 o d 15
ΕΡ 1 321 039 /PT ml de MI Dias Aspergillus Recuperação 5 % de 5 Nota 0 5 1 100 a õ 5 ~~~ \ 100 5 a õ 5 ......3..... 100 5 a 0,21 | 1 \ 100 | a __ 5 ~~ 100 5 a 0721 | .....3..... 55 j bc W.W-.W.W. Õ, 42 \ 1 25 5 cd 0, 84 5 1 20 d __ 5 0 “ r........ d 0742 5 3 0 5 d 0,84 5 2 0 5 d 0704 .....3..... 0 5 d 1,27 ij 1 í 0 í d 1,27 í 2 0 5 d 1,27 5 3 0 d 1,69 1 0 | d i769 2 0 5 d 1,69 3 0 5 d
Exemplo 3
Esta série de ensaios utilizou P. cinnamomi, P. citricola, P. parasitica e R. solani. As concentrações de MI foram 1,69, 1,21, 0,84, 0, 42, e 0,21 μΜ/ml. Os períodos de tempo de fumigação foram 24, 48 e 72 h. A recuperação de controlo para P. cinnamomi foi 100% em 1 dia, 99% em 2 dias e 100% em 3 dias. A taxa de recuperação de P. cinnamomi com 0,21 μΜ/ml de MI (= 0,125 lb de MBr/100 ft2) foi 62% após 1 dia, 64% após 2 dias e 62% após 3 dias. A 0,42 μΜ/ml de MI ( = 0,25 lb de MBr/100 ft2) a taxa após 1 dia foi 39%, após 2 dias foi 23% e após 3 dias foi 5%. Não houve recuperação com as concentrações mais elevadas de MI de 0,84 μΜ/ml ( = 0,5 lb de MBr/100 ft2) , 1,27 μΜ/ml ( = 0,75 lb de MBr/100 ft2) e 1,69 μΜ/ml (= 1,0 lb de MBr/100 ft2) para nenhum período de tempo (Quadro 2).
Para P. citricola as taxas de recuperação após 1 dia foram: para o controlo 100%, para 0,21 μΜ/ml de MI 100%, para 0,42 μΜ/ml de MI 100%, para 0,84 μΜ/ml de MI e superior 0%. Após o dia 2, para o controlo foi 100%, para 0,21 μΜ/ml de MI 16
ΕΡ 1 321 039 /PT foi 85%, para 0, 42 μΜ/ml de MI foi 4%, para todas as concentrações superiores 0%. Após 3 dias, para o controlo foi 99%, para a 0,21 μΜ/ml de MI foi 61% e para todas as outras concentrações 0 (Quadro 2).
Para P. parasitica a recuperação para o controlo, com 0,21 e 0.42 μΜ/ml de MI em 1 dia foram todas 100%, e todas as concentrações superiores foram 0. Após 2 dias, a recuperação do controlo e da 0,21 μΜ/ml de MI foi 100%, e a 0,42 μΜ/ml de MI esta foi 54%; todas as outras concentrações foram 0. Após a exposição de 3 dias, a recuperação do controlo foi de 98%, a de 0,21 μΜ/ml de MI foi de 100% e a de 0,42 μΜ/ml de MI foi de 76%; todas as outras concentrações foram 0 (Quadro 2).
Para Rhizoctonia, após 1 dia, a recuperação foi de 100% para o controlo, 0,21 e 0,42 μΜ/ml de MI e foi de 29% para 0.84 μΜ/ml MI. Todas as outras concentrações foram 0. Após 2 dias, o controlo e 0,21 μΜ/ml de MI foram 100 %, 0,42 foi 93% e todas as outras concentrações foram 0. Após 3 dias, o controlo e 0,21 μΜ/ml de MI recuperaram a 100% e 0,42 a 48%; todas as outras concentrações foram 0 (Quadro 2). QUADRO 2
17
ΕΡ 1 321 039 /PT Ρ. cinnamomi ι μΜ/ml de ΜΙ | Dias % de Recuperação Nota i 0 | 1 100 1 a | 0 1 2 100 a j 0 1 3 100 j a j 0,21 \ 2 72 bc I 0,21 | 1 62 : C j 0,21 1 3 62 ! c ! 0,42 \ 1 39 ; C | „„4„„„„„„, J.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,4 0,42 1 2 23 ! ^ | 0,42 | 3 5 d j 0,84 | 1 0 d ; 0,84 \ 2 0 d | 0,84 1 3 0 d ; 1,27 \ 1 0 d | 5 1,27 ϊ 2 0 ; d ! ,,,,4,,,,,,,,,,,,, J.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,4 1,27 | 3 0 ! ^ | 1,69 | 1 0 d j 1,69 1 2 0 d ; 1,69 | 3 0 d j Ρ. Parasitica pm/ml de MI j Dias % de Recuperação Nota i 0 \ 1 100 ; a ! ,,,,4,,,,,,,,,,,,, 0 | 2 100 ! a ! 0 1 3 100 a j 0,21 | 1 100 1 a | 0,21 \ 2 100 a ! 0,21 | 3 100 I a | 0,42 \ 1 100 I a | 0,42 ! 3 76 ab I „„4„„„„„„, 0,42 1 2 54 bc ! I 0,84 1 1 0 d | 0,84 1 2 0 d | 0,84 | 3 0 d j 1,27 | 1 0 d | 1,27 I 2 0 d 1 1,27 ! 3 0 ! d i „„4„„„„„„, 1,69 1 1 0 ! ^ | I 1,69 1 2 0 d | 1,69 | 3 0 d | EP 1 321 039 /PT 18 R. Solani μΜ/ml de MI | Dias % de Recuperação Nota 1 0 \ 1 100 a | 0 1 2 100 a j 0 | 3 100 a | 0,21 1 1 100 a | 0,21 1 2 100 a | 0,21 | 3 100 a | 0, 42 1 1 100 5 a 1 0, 42 [ 2 100 5 a I 0, 42 1 3 48 bc j 0, 84 \ 1 29 c I 0, 84 | 2 0 |....... d i 0, 84 1 3 0 d j 1,27 ! í 0 d j 1,27 1 2 0 d i 1,27 | 3 0 d j 1,69 | 1 0 d ; 1,69 \ 2 0 d j Usss,,,, 1,69 I 3 0 d j Exemplo 4 Estes ensaios utilizaram P. citrophthora, P. citricola, P. parasitica e R. solani. As concentrações de MI foram 1,69, 1, 27, 0, 84, 0,42, e 0,21 μΜ/ml. Os períodos de tempo de fumigaçao foram 24, 48 e 72 horas. Após 1 dia, a recuperação de P. citrophthora foi de 100% para o controlo e para 0 ,21 μΜ/ml de MI. Após 2 dias, a recuperação do controlo foi de 100% e a de 0,21 μΜ/ml de MI foi de 32%. Após 3 dias, a recuperação foi de 100% para o controlo e de 10% para 0,21 μΜ/ml de MI. Todas as outras exposições foram 0.
Para P. citricola o controlo com 1 dia de exposição recuperou 100% e a recuperação com 0,21 μΜ/ml de MI foi 33%. Após 2 dias, a recuperação foi de 100% para o controlo, 1% para 0,21 μΜ/ml de MI e 2% para 0,84 e 1.69 μΜ/ml de MI. Após 3 dias, a recuperação para o controlo foi 100%; a recuperação para todas as outras exposições foi 0.
Para P. parasitica a recuperação no controlo foi 100% 19 ΕΡ 1 321 039 /PT para os três períodos de tempo todos, ao passo que com 0,21 μΜ/ml de MI a recuperação para 1 dia foi 98% e para 2 dias foi 19%. Para todas as outras exposições foi 0.
Neste ensaio a recuperação de Rhizoctonia foi de 100% para os três períodos de tempo todos para o controlo e 0,21 μΜ/ml de MI e para 1 dia de 0,42 μΜ/ml de MI. A recuperação em 2 dias com 0.42 μΜ/ml de MI foi 32% e em 3 dias foi 91%. Com 0,84 μΜ/ml de MI a recuperação foi 30%, 44% e 45% para 1, 2 e 3 dias, respectivamente. Com 1,27 μΜ/ml de MI a recuperação foi 17%, 43% e 68% para os mesmos três períodos de tempo. Com 1,69 μΜ/ml de MI a recuperação foi 20% num dia, 53% em 2 dias e 78% em 3 dias. QUADRO 3 μΜ/ml de j dia I s MI 0 00 0,21 1,69 0,21 0,21 0, 42 0,42 citricola % de j , ! nota recuperação S 100 | a 100 | a 100 | a 33 | b 2 | c 1 | c 0 I c 0 I c 0 | c μΜ/ml de MI 0 00 0,21 0,21 0,21 0, 42 0,42 0,42 P. citrophthora % de recuperação 100 i dias 100 100 100 10 10 0 0 0 nota a a a a b b c c c 0,42 \ 3 \ o ! c 0,84 i | 0 0, 84 1 1 ij o | c 0,84 2 ! 0 0,84 1 2 ij o ! c 0,84 3 ! 0 c Ϊ 0,84 1 3 o | c 1,27 i | 0 c ^ 1,27 1 1 | o ! c 1,27 2 ! 0 c ^ 1,27 1 2 o ! c 1,27 3 ! 0 c ^ 1,27 1 3 i! o | c 1,69 i | 0 c 1,69 1 1 o ! c 1,69 2 ! 0 c s 1,69 1 3 i 0 1 c 1,69 3 ! 0 c s P. parasitica R. solani 20
ΕΡ 1 321 039 /PT
Exemplo 5
Os iodetos de alquilo testados foram iodeto de metilo, 1-iodoetano, 1-iodopropano, 2-iodopropano, 1-iodobutano, 1-iodopentano, di-iodometano, e l-iodo-2-metilpropano. Preparou-se o inoculo e realizaram-se os ensaios como no Exemplo 1. Compararam-se os químicos numa base molar com taxas de 1,27 e 0,42 μΜ/ml (igual a 3/4 lb e 1/4 lb de brometo de metilo /100 ft3, respectivamente). O organismo de teste foi o Phytophthora parasitica. A humidade do solo foi 24%. A exposição à fumigação foi 48 horas com 4 réplicas de 25 sementes cada por tratamento.
Neste ensaio o iodeto de metilo foi o composto mais eficaz com recuperação 0 nas duas concentrações (1,27 e 0,42 μΜ/ml = a 3/4 lb de MBr e 1/4 lb de MBr/100 ft3). Este foi seguido por di-iodometano com uma recuperação de 62% na maior concentração. Todas as outras concentrações não foram significativamente diferentes do controlo (Quadro 4). 21
ΕΡ 1 321 039 /PT QUADRO 4
Químico μΜ/ml de MI % de sobrevivência I Nota Nenhum 0 1 97 $ a l-iodo-2-metil-propano 1,27 93 % a l-iodo-2-metil-propano 0,42 | 98 ΐ a 1-iodo-pentano 1,27 92 í a 1-iodo-pentano 0,42 j 96 í a 1-iodo-butano 1,27 90 í a 1-iodo-butano 0,42 j 93 í a 2-iodo-propano 1,27 ;í 94 a 2-iodo-propano 0,42 | 92 % a 1-iodo-propano 1,27 j 94 a 1-iodo-propano 0,42 ij 91 5 a 1-iodo-etano 1,27 ! 81 í a 1-iodo-etano 0,42 I 82 ( a Di-iodo-metano 0,42 ; 84 í a Di-iodo-metano 1,27 1 62 í b Iodeto de metilo 0,42 1 0 ΐ c Iodeto de metilo 1,27 ij 0 c
Exemplo 6
Preparou-se o solo para este ensaio como no Exemplo 5; a humidade do solo era 32%. As taxas utilizadas foram 1,27 e 0,42 juM/ml para o iodeto de metilo e 2,54 e 1,27 pM/ml para todos os outros químicos. A exposição à fumigação foi de 48 horas com 4 réplicas de 25 sementes cada por tratamento. O iodeto de metilo foi novamente o composto mais eficaz com recuperação 0 nas duas taxas (1,27 e 0,42 μΜ/ml = a 3/4 lb e 1/4 lb/100 ft3) . Este foi seguido por 1-iodoetano a 2,54 μΜ/ml (= a 1,5 lb de MBr/100 ft3) . Todas as outras concentrações não foram significativamente diferentes do controlo.
ΕΡ 1 321 039 /PT 22 QUADRO 5 Químico | μΜ/ml de MI % de sobrevivência | Nota ;Nenhum j 0 98 | a ]l-iodo-2-metil-propano j 2,54 1—1 O o a ;l-iodo-2-metil-propano j 1,27 íoo | a ;1-iodo-pentano j 2,54 100 I a ;1-iodo-pentano j 1,27 100 I a 1-iodo-butano j 2,54 100 i a 1-iodo butano j 1,27 100 i a s2-iodo-propano j 2,54 99 | a j2-iodo-propano j 1,27 100 | a j1-iodo-propano j 2,54 Too Γ a j1-iodo-propano j 1,27 100 ( a ;Di-iodo-metano j 2,54 100 j a ;Di-iodo-metano j 1,27 100 j a s1-iodo-etano j 1,27 100 j a S1-iodo-etano | 2,54 o 1 b lIodeto de metilo j 0,42 o \ b SIodeto de metilo j 1,27 o \ b
Exemplo 7
Este ensaio foi uma comparação entre o iodeto de metilo, o di-iodometano e o 1-iodoetano, a 0,42, 0,84, 1,27, 1,69, e 2,11 μΜ/ml (igual a 1/4, 1/2, 3/4, 1 e 1¼ lb de brometo de metilo/100 ft3). Utilizou-se o Phytophthora parasitica como organismo de teste. A humidade do solo era 32% com um período de tempo de fumigação de 48 horas. Houve 4 réplicas por tratamento. As aplicações de iodeto de metilo em todas as concentrações foram os melhores tratamentos e foram significativamente diferentes de todos os outros tratamentos. Este foi seguido por di-iodometano e 1-iodoetano a 2,11 e di-iodometano a 1,69 e 1,27 μΜ/ml. Todos os outros tratamentos não foram significativamente diferentes do controlo. 23
ΕΡ 1 321 039 /PT QUADRO 6
Químico Nenhum | μΜ/ml de MI | 0 % de sobrevivência 100 Nota i a Di-iodo-metano 0,42 100 | a Di-iodo-metano \ 0,84 100 : a 1-iodo-etano 0,42 100 | a 1-iodo-etano 0,84 100 | a 1-iodo-etano 1,27 100 | a 1-iodo-etano 1,69 100 | a Di-iodo-metano \ 1,27 87 ; b Di-iodo-metano 1,69 78 | bc 1-iodo-etano 2,11 70 | c Di-iodo-metano 2,11 6 6 1 c Iodeto de metilo 0,42 0 j d Iodeto de metilo 0,84 0 j d Iodeto de metilo 1,27 0 | d Iodeto de metilo 1,69 0 | d Iodeto de metilo \ 2,11 0 j d
Exemplo 8 O solo de teste para este ensaio de campo foi uma argila arenosa com uma humidade média de 5,85% a 15 cm. Este ensaio foi um bloco aleatório com 7 tratamentos de 4 réplicas cada. 0 organismo de teste foi Phytophthora parasitica preparado conforme foi anteriormente descrito e incubado na bancada do laboratório durante a noite antes da colocação no campo. Os fumigantes utilizados foram brometo de metilo a 454, 227 e 113,5 g/9 m2 (1, 1 /2 e 1/4 lb/100 ft2) e iodeto de metilo a 684, 342 e 171 g/9 m2 (1,5, 0,75 e 0,325 lb/100 ft2) . Estas taxas são 4,8, 2,4 e 1,2 moles. O iodeto de metilo e o brometo de metilo tiveram um desempenho semelhante. Existiram percentagens de recuperação baixas em seis leiras fumigadas. Com 2,4 M tanto o MI como o MBr tiveram duas leiras com organismos recuperados. O MI teve uma recuperação de 1 porcento com 4,8 M e o MBr teve uma recuperação de 1 porcento a 1,2 Μ. A taxa de recuperação mais elevada para o MBr foi 3% com 2,4 M e uma profundidade de 12 polegadas, ao passo que para o MI esta foi 4% com 2,4 M a 6 24
ΕΡ 1 321 039 /PT polegadas. Todos os controlos recuperaram a 100% (Quadro 7). QUADRO 7 (Ensaio de Campo 1)
Químico M/100 ft3 | Profundidade (in) % de recuperação i Nota Controlo 1 0 § 1 i! íoo a Controlo 1 0 í 6 } 100 a Controlo 1 0 í 12 j 100 a MI l| 2,4 | 6 ; 4 b MBr i 2,4 | 12 j 3 bc ΜΙ ij 2,4 5 1 ij 2 ! bc MBr 2,4 6 | 1 bc MI 4,8 § 6 ii 1 bc MI 1,2 \ 12 | 1 bc MBr 1,2 \ i ij 0 5 c MBr 1,2 \ 6 ij 0 1 c MBr i 1,2 \ 12 li 0 c MBr | 2,4 \ 1 i 0 | c MBr j 4,8 5 12 li 0 i c MI j 1,2 ij i í 0 5 c MI j 1,2 $ 6 li 0 c „„„„„„„„„„„„„„„„„„„ MI |j 2,4 $ 12 Ij 0 c „„4, MI |j l 0^ \ 00 | 1 i 0 c MI ij l 0^ l 00 | 12 l| 0 c MBr ; 0^ 00 5 1 ij 0 c MBr 00 6 ij 0 c
Exemplo 9
Neste ensaio de campo, a humidade do solo foi em média 9,5% entre 15 e 30 cm. Aplicou-se brometo de metilo como no Exemplo 8. Misturou-se o iodeto de metilo com 95% de etanol e verteu-se num padrão cruzado através da leira para uma melhor distribuição. As taxas de fumigação foram como no Exemplo 5. Misturou-se o etanol a 160, 80 e 40 ml para as taxas elevada, média e baixa, respectivamente. Os controlos foram não tratados e etanol a 160 ml/leira. As leiras foram fumigadas durante 4 dias e arejadas 1 dia antes de colocarem em placas. O MI e o MBr tiveram novamente desempenhos semelhantes, embora a percentagem de recuperação em leiras fumigadas 25 ΕΡ 1 321 039 /PT variassem de 24 a 45% com as taxas de 1,2 M para 4 leiras (2 MI e 2 MBr) e 2,4 M para uma leira (MBr) . Os controlos a profundidades de 6 e 12 polegadas recuperaram em 99 a 100%. Todos os tratamentos à profundidade de 1 polegada tiveram 0% de recuperação devido aos efeitos de solarização (Quadro 8). QUADRO 8 (Ensaio de campo 2)
Químico j M/100 ft3 : Profundidade (in) j % de recuperação \ Nota Controlo ! o 1 6 | 100 Í a ! ; Controlo j 0 I 12 | 99 \ a ; S Etanol ! o | 6 | 99 Í a ! | Etanol | o I 12 j 99 Í a ! 1,2 2.4 1,2 1,2 1,2 1,2 2.4 2.4 4, 4.8 4, 1,2 2.4 2.4 2.4 4.8 4.8 4.8 0 0 12 12 6 12 6 1 1 6 1 6 12 1 1 6 12 1 6 12 1 1 45 25 25 25 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 b bc bc bc bc c c c c c c c c c c c c c c c
Exemplo 10
Determinaram-se os efeitos da fumigação com MI em três sementes de daninhas. A percentagem de sobrevivência dessas sementes após a fumigação com diferentes concentrações de MI encontra-se no Quadro 9. A percentagem de sobrevivência é 26
ΕΡ 1 321 039 /PT calculada dividindo o número de sementes germinadas tratadas pelo número de sementes germinadas não tratadas.
Tratamento Espécie daninha μΜ/ml de MI Cabelo-de-cão Anual Malva i Carriola-campestre 1,69 0 0 | 3,6 1,27 0 0 j 1,8 0,84 0 0 j 0 0,42 0 0 j 1,8 0,21 0 0 j 5,4
Exemplo 11
Determinaram-se os efeitos do tratamento com MI sobre o nemátodo Meloidogyne incógnita. A percentagem de sobrevivência após a fumigação a diferentes concentrações de MI encontra-se no Quadro 10. A percentagem de sobrevivência foi calculada dividindo o número de nemátodos sobreviventes tratados pelo número de nemátodos sobreviventes não tratados. μΜ/ml de MI Percentagem de sobrevivência 0,052 0 0, 026 0 0, 013 0 0,006 55 0,003 65
Exemplo 12
Determinaram-se os efeitos de MI sobre o nemátodo dos citrinos Tylenchulus semipenetrans. Os valores de sobrevivência após a fumigação a diferentes concentrações de MI encontram-se no Quadro 11.
Taxa (lb/ac - jM/recipiente) i Média LSD protegido de Fisher p = 0,05. 25 lb/ac (0,95 μΜ) \ 0,000 a 15 lb/ac (0,57 μΜ) j 0,250 a 5 lb/ac (0,19 μΜ) \ 4,000 a 2 lb/ac (0,072 μΜ) j 64,750 b 0 lb/ac (0 μΜ) \ 223,000 C ^ 27
ΕΡ 1 321 039 /PT
Exemplo 13
Examinaram-se os efeitos de iodeto de metilo, brometo de metilo, coberturas de plástico preto e transparente sobre a sobrevivência de daninhas no solo.
Plástico1 Sem Tratamento Brometo de metilo 2 Iodeto de metilo Nenhum 23 Não utilizado Não utilizado Transparente 1,5 4, 75 5 Preto 2,25 4, 75 4,5 1 4 mil de espessura. 2 O brometo de metilo e o iodeto de 3 Classificação 1-5: 1 = população metilo foram usados a de daninhas densa; 5 = 4, 8 M/100 ft2. nenhuma daninha.
Embora o presente invento tenha sido descrito com referência a concretizações preferidas e a exemplos ilustrativos, deve ser entendido que alguém competente na matéria, após a leitura do fascículo anterior, será capaz de efectuar várias modificações, substituições equivalentes e alterações aos métodos aqui descritos. Deste modo, pretende-se que o âmbito do invento não esteja limitado com referência aos exemplos ilustrativos, mas sim com referência às reivindicações em anexo.
Lisboa
Claims (11)
- ΕΡ 1 321 039 /PT 1/2 REIVINDICAÇÕES 1. Método para fumigação de solos, que compreende: a aplicação ao solo de uma quantidade de iodeto de metilo liquido ou gasoso, quantidade essa que é eficaz como fumigante.
- 2. Método de acordo com a reivindicação 1, onde a quantidade eficaz se encontra entre cerca de 2,23 kg/hectare e cerca de 2250 kg/hectare (cerca de 2 lb/acre e cerca de 2000 lb/acre).
- 3. Método de acordo com a reivindicação 2, onde a quantidade eficaz se encontra entre cerca de 560 kg/hectare e cerca de 1680 kg/hectare (cerca de 500 lb/acre e cerca de 1500 lb/acre).
- 4. Método de acordo com a reivindicação 3, onde a quantidade eficaz se encontra entre cerca de 670 kg/hectare e cerca de 1340 kg/hectare (cerca de 600 lb/acre e cerca de 1200 lb/acre).
- 5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde o iodeto de metilo é aplicado em combinação com pelo menos um fumigante adicional.
- 6. Método de acordo com a reivindicação 5, onde o fumigante adicional é dissulfureto de carbono.
- 7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde o iodeto de metilo é pré-aquecido antes da aplicação.
- 8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde o solo é coberto com lona após a aplicação.
- 9. Método de acordo com a reivindicação 1, onde o iodeto de metilo é dissolvido num solvente.
- 10. Método de acordo com a reivindicação 9, onde o solvente é seleccionado do grupo que consiste em álcoois, acetona, e misturas de água e álcool ou acetona. ΕΡ 1 321 039 /PT 2/2 como
- 11. Utilização de iodeto de metilo liquido ou gasoso fumigante de solos. Lisboa,
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