PT1267971E - Inalador - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "INALADOR" 0 presente pedido refere-se a um inalador accionado pela respiração para distribuição de um medicamento a partir de um recipiente.

Os inaladores são utilizados vulgarmente para distribuir uma ampla gama de medicamentos. 0 inalador contém um recipiente de medicamento que é accionável, por exemplo, através de compressão, de modo a distribuir uma dose de medicamento. Um tipo conhecido de inalador, muito simples, consiste num invólucro plástico que inclui uma peça bocal e um bloco de pulverização para conter a haste de válvula do recipiente, e dirigir o medicamento distribuído a partir do recipiente para fora da peça bocal. 0 corpo do recipiente está exposto de modo a permitir que o utilizador accione o recipiente através da compressão do corpo do recipiente contra o invólucro do inalador. Este tipo de inalador é conhecido, vulgarmente, como inalador de compressão e inspiração. A presente invenção refere-se a um inalador provido com um mecanismo de accionamento para accionamento do recipiente. Em particular, o mecanismo é accionado pela respiração, i. e., está adaptado para accionar o recipiente em resposta à inalação na peça bocal. Tipicamente, um inalador accionado pela respiração inclui um mecanismo de carregamento para exercer uma carga sobre um elemento de carregamento resiliente, com uma força de accionamento para compressão do recipiente. Pode prover-se um 1 mecanismo de disparo para que o elemento de carregamento resiliente não seja comprimido pelo recipiente; libertando o mecanismo de disparo o elemento de carregamento resiliente, com a inalação. Nos documentos WO 0016835 e WO 00/16838 que são da técnica anterior em termos do Art. 54 (3) (4) da EPC, descrevem-se exemplos de inaladores accionados pela respiração.

Os inaladores com um mecanismo de accionamento podem ser concebidos para serem reutilizáveis. Um recipiente gasto pode ser removido e substituído por um recipiente novo. Consequentemente, um tal inalador reutilizável terá um tempo de vida maior e uma maior utilização do que um inalador de compressão e inalação, que é barato e é, tipicamente, fornecido novo com cada recipiente.

De acordo com a presente invenção, é provido um inalador accionado pela respiração, como definido na reivindicação 1. A elevada utilização de um inalador tendo um mecanismo de accionamento pode provocar uma série de diferentes problemas. Por exemplo, a conduta pode ficar suja, o que é indesejável devido ao risco de contaminação, quando o utilizador inala. De modo similar, a conduta pode ficar obstruída, o que é indesejável devido a poder restringir o fluxo de inalação requerido para accionar o inalador, e se correr o risco do mecanismo ser incapaz de operar durante a inalação. Um outro problema que pode ocorrer, é a peça bocal ser danificada progressivamente pelos dentes do utilizador, quando a peça bocal é inserida na boca. No entanto, a presente invenção permite que a peça bocal e/ou conduta sejam substituídas e/ou removidas para limpeza, devido à segunda porção que contém estes elementos ser 2 separável da primeira porção que está colocada sobre o mecanismo de accionamento. A conduta é separável da segunda porção da carcaça. Isto é particularmente vantajoso porque permite que a conduta seja substituída enquanto se retém a segunda porção da carcaça. Isto é vantajoso porque se minimiza o número de componentes que necessitam de ser substituídos. Igualmente, a separação da conduta da segunda porção da carcaça, facilita a limpeza da conduta.

Vantajosamente, a conduta e a peça bocal são formadas integralmente. Isto permite que a conduta e a peça bocal sejam substituídas em conjunto. Por exemplo, a conduta e a peça bocal integrais podem ser fornecidas com cada recipiente novo. A presente invenção aplica-se vantajosamente a um inalador em que a primeira porção da carcaça possui uma entrada de fluxo para receber o referido fluxo de inalação, e a conduta está configurada para dirigir o fluxo de inalação para a entrada de fluxo.

De modo desejável, o mecanismo de accionamento inclui uma palheta que reage com o referido fluxo de inalação de modo a disparar o mecanismo de accionamento, e a primeira porção da carcaça aloja uma outra conduta configurada para dirigir o fluxo de inalação da entrada de fluxo até à palheta. Assim, a conduta alojada na segunda porção da carcaça e a outra conduta definem em conjunto, uma conduta composta da peça bocal até à palheta. Isto permite que o fluxo de inalação seja controlado pela configuração da conduta, o que é importante para permitir uma operação adequada do mecanismo de accionamento. 3

De modo a permitir um melhor entendimento, descrever-se-á agora um inalador que incorpora a presente invenção, a título de exemplo não limitativo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: A Fig. 1 é uma vista lateral do inalador; A Fig. 2 uma vista em corte do inalador, que ilustra a carcaça e a conduta, A Fig. 3 é uma vista lateral da conduta; A Fig. 4 é uma vista lateral do recipiente e da conduta montados em conjunto; A Fig. 5 é uma vista explodida do recipiente, colar e conduta; A Fig. 6 é uma vista em corte do recipiente e da conduta montados em conjunto; A Fig. 7 é uma vista lateral e posterior do mecanismo de accionamento; A Fig. 8 é uma vista posterior do fuso; A Fig. 9 é uma vista lateral, posterior e superior que representa a disposição do elemento de carregamento resiliente; 4 A Fig. 10 é uma vista esquemática das superfícies excêntricas formadas sobre o fuso; A Fig. 11 é uma vista lateral e posterior do mecanismo de disparo; A Fig. 12 é uma vista lateral do mecanismo de disparo; A Fig. 13 é uma vista lateral do mecanismo de bloqueio;

As Figs. 14A a 14F são gráficos que representam as posições angulares dos elementos do mecanismo de accionamento durante a sua sequência de operação; e

As Figs. 15 a 22 são vistas do mecanismo de accionamento em vários estados durante a sua sequência de funcionamento, estando as vistas de lados opostos indicadas pelas letras A, B respectivamente.

Como ilustrado na Fig. 1, o inalador possui uma carcaça 1 compreendendo uma porção 19 superior e uma porção 20 inferior. Como ilustrado na vista em corte da Fig. 2, a porção 19 de carcaça superior é um invólucro oco que contém um recipiente 2 de medicamento que possui um corpo 3 geralmente cilíndrico mantido com o seu eixo numa direcção predeterminada, vertical na Fig. 2. A porção 19 de carcaça superior aloja um mecanismo de accionamento para accionamento do recipiente 2, que se descreverá abaixo com maior pormenor.

O interior da porção 19 de carcaça superior está aberto para a atmosfera por meio de entradas 51 de ar formadas na parede 52 superior da porção 19 de carcaça superior. A 5 localização das entradas 51 de ar minimiza a oclusão pela mão dos utilizadores, os quais agarrarão normalmente os lados da carcaça 1 e não cobrirão a parede 52 superior. 0 recipiente 2 é compressivel, de modo a distribuir uma dose de medicamento. Em particular, o recipiente 2 possui uma haste 4 de válvula que é compressivel em relação ao corpo 3, de modo a distribuir uma dose de medicamento a partir da haste 4 de válvula. 0 recipiente é de um tipo conhecido que inclui uma câmara de doseamento, que captura um volume definido de medicamento proveniente do corpo 3 do recipiente 2. Este volume de medicamento é distribuído como uma dose medida a partir da haste 4 de válvula, quando se comprime a haste 4 de válvula em relação ao corpo 3. A haste 4 de válvula é impelida fracamente para o exterior, através de uma mola de válvula interna (não representada), de modo a reposicionar o recipiente 2 após compressão, para voltar a encher a câmara de doseamento. A porção 20 de carcaça inferior é um invólucro oco ligado à porção 19 de carcaça superior através de uma união deslizante (não representada), que permite que a porção 20 inferior seja separada na direcção da seta na Fig. 1, pelo utilizador ao apertar as superfícies 21 texturadas formadas nas porções de carcaça superior e inferior 19 e 20. Está articulada uma tampa 22 na porção 20 de carcaça inferior através de uma união 23 flexível, para tapar e destapar uma peça bocal 5 que sobressai da porção 20 de carcaça inferior.

Como representado na Fig. 2, a porção 20 de carcaça inferior aloja uma conduta 24 que está formada integralmente com a peça bocal 5, como ilustrado isoladamente na Fig. 3. 6 A conduta 24 é montada com um recipiente 2, como representado nas Figs. 4 a 6. A conduta 24 recebe um bloco 11 de pulverização numa abertura 25. A haste 4 de válvula do recipiente é recebida no bloco 11 de pulverização, que está adaptado de modo a dirigir uma dose de medicamento distribuída a partir da haste 4 de válvula, para fora do inalador, através da peça bocal 5. A conduta 24 e o bloco 11 de pulverização são formados separadamente. Isto permite que cada um seja fabricado e subsequentemente montado. Isto dá origem a poupanças de fabricação e logísticas, porque facilita a incorporação de diferentes concepções de blocos de pulverização com uma única concepção de conduta, e vice-versa.

Um colar 26 está ligado permanentemente ao recipiente 2. o colar 26 inclui um anel 27 de retenção anular ajustado permanentemente em torno da porção 28 de gola do corpo 3 do recipiente. A porção 27 de retenção impede a remoção do colar 26 do recipiente, de modo a que o colar 26 seja removido e substituído em conjunto com o recipiente 2. No entanto, a porção 27 de retenção e o recipiente 2 possuem um pequeno grau de movimento relativo ao longo do eixo do recipiente 5, para permitir a compressão do corpo 2 do recipiente em direcção da haste 4 de válvula. 0 colar 26 inclui, além disso, um painel 29 frontal formado integralmente com o anel 27 de retenção. Quando o recipiente 2 é inserido na carcaça 1, o painel 29 frontal do colar 26 tapa uma abertura formada entre a porção 19 de carcaça superior e a porção 20 inferior, e forma, assim, uma parte da parede exterior da carcaça 1. Desta maneira, a presença ou ausência do painel 29 frontal proporciona uma indicação visual ao utilizador, para que este verifique se um recipiente 2 foi inserido ou não no 7 recipiente, devido ao colar 26 estar ligado permanentemente ao recipiente 2.

Um par de braços 30 de retenção formados integralmente com o painel 29 frontal nos lados do colar 26, retém a superfície interior da porção 19 de carcaça superior, de modo a manter o colar 26 e o recipiente 2 na porção 19 de carcaça superior. A porção 20 de carcaça inferior possui um perno 50 que posiciona a extremidade do bloco 11 de pulverização como representado na Fig. 2, de modo a manter a porção 20 de carcaça inferior e a conduta 24 em posição, uma em relação à outra. No entanto, a porção 20 de carcaça inferior não está retida na conduta 24, e pode ser assim removida da porção 19 de carcaça superior deixando o recipiente 2 inserido na porção 19 de carcaça superior, sendo a conduta 24 mantida no recipiente 2 pelo facto da haste 4 de válvula estar inserida no bloco 11 de pulverização. A conduta 24 e o bloco 11 de pulverização podem ser retirados, subsequentemente, da haste 4 de válvula para limpeza ou substituição. O recipiente 2 e o colar 26 podem ser retirados da porção 19 de carcaça superior, após depressão dos braços 30 de retenção. Subsequentemente, pode ser inserido um recipiente 2 e um colar 26 de substituição.

Tipicamente, serão providos ao utilizador com cada recipiente 2 novo, uma conduta 24 e um bloco 11 de pulverização novos, de maneira a que a conduta 24 e a peça bocal 5 sejam substituídas regularmente, de modo a impedir danos ou a acumulação de sujidade com o tempo. A conduta 24 possui uma abertura 31 na sua extremidade oposta à peça bocal 5. 8

Como representado na Fig. 2, a porção 19 de carcaça superior contém uma conduta 32 de aba que se estende desde uma entrada 33 de fluxo até uma aba 13 que faz parte do mecanismo de disparo para o mecanismo de accionamento, como descrito com pormenor abaixo. Assim, a conduta 24 alojada na porção 19 de carcaça inferior e a conduta 32 de aba definem, em conjunto, uma conduta composta, configurada para dirigir o fluxo de inalação desde a peça bocal 5 até à aba 13. A conduta composta formada pela conduta 24 e pela conduta 32 de aba está configurada de modo a controlar o fluxo para a aba 13, de maneira a proporcionar um fluxo apropriado caracteristico para um funcionamento apropriado da aba 13. 0 inalador 13 está provido, além disso, com um mecanismo 6 de accionamento. Para um melhor entendimento, dar-se-á em primeiro lugar, uma descrição da estrutura e do funcionamento global do mecanismo 6 de accionamento. É armazenada uma força de accionamento para compressão do recipiente 2 num elemento de carregamento resiliente na forma de uma mola 7 de torção. Para carregar a mola 7 de torção, o mecanismo 6 de accionamento inclui um mecanismo de carregamento, consistindo num elemento de carregamento na forma de um fuso 8 rotativo, e dois elementos de contacto na forma de botões 9 que sobressaem da carcaça, como representado na Fig. 1. A depressão dos botões 9, um em direcção do outro, em relação à carcaça 1, acciona o elemento 8 de carregamento de modo a carregar a mola 7 de torção através de uma disposição excêntrica entre os botões 9 e o fuso 8. A mola 7 de torção efectua a compressão do recipiente 2 através do engate de um elemento de engate do recipiente na 9 forma de uma alavanca 10, que prime o corpo 3 do recipiente em direcção da haste 4 mantida no bloco 11 de pulverização.

De modo a permitir o armazenamento da força de accionamento na mola 7 de torção após carregamento, o mecanismo 6 de accionamento inclui um mecanismo de disparo. Este inclui uma alavanca 12 de bloqueio que impede que a alavanca 10 de engate do recipiente seja comprimida pelo recipiente 2. De modo a libertar a alavanca 10 de engate do recipiente, o mecanismo de disparo inclui, além isso, uma palheta na forma de uma aba 13, que, num estado de repouso, mantém a alavanca 12 de bloqueio em posição. A inalação na peça bocal 5 move a aba 13 de modo a libertar o elemento 12 de bloqueio. Isto, por sua vez, liberta a alavanca 10 de engate do recipiente permitindo que a mola 7 de torção accione a compressão do recipiente 2. O mecanismo 6 de accionamento inclui, além disso, um mecanismo de bloqueio que bloqueia o fuso 8 após carregamento da mola 7 de torção, mantendo assim a mola 7 de torção no seu estado carregado, antes de disparar e bloquear o recipiente no seu estado comprimido, após disparo. O mecanismo de bloqueio inclui uma lingueta 14 que, numa posição de bloqueio, retém o fuso 8 e mantém a mola 7 de torção no seu estado carregado. O mecanismo de bloqueio inclui, além disso, um elemento 15 intermédio. Um elemento de impulsão resiliente na forma de uma mola 16 está provido entre a lingueta 14 e o elemento 15 intermédio, para impulsionar a lingueta 14 em direcção à sua posição de bloqueio. A mola 16 permite a deflexão da lingueta 14 pelo fuso 8, durante o carregamento da mola 7 de torção. 10

Antes da inalação, o elemento 15 intermédio é mantido em posição pela alavanca 10 de engate do recipiente. Com a inalação na peça bocal 5, a aba 13 engata o elemento 15 intermédio de modo a mantê-lo em posição. Depois da compressão pela alavanca 10 de engate do recipiente, o recipiente 2 é bloqueado no seu estado comprimido pela lingueta 14 do mecanismo de bloqueio, mantendo o fuso 8 em posição.

Quando o nivel de inalação na peça bocal desce abaixo de um limite predeterminado, a aba 13 liberta o elemento 15 intermédio de modo a descarregar o elemento 16 de impulsão, que por sua vez permite que a lingueta 14 liberte o fuso 8. Depois de serem libertados pela lingueta 14, o fuso 8, a mola 7 de torção e a alavanca 10 de engate do recipiente movem-se para cima e o recipiente restabelece-se.

Dar-se-á agora uma descrição pormenorizada do mecanismo 6 de accionamento, cuja totalidade está ilustrada na Fig. 7 e cujos componentes estão ilustrados nas Figs. 8 a 13. O mecanismo de carregamento está ilustrado na Fig. 8, e consiste num fuso 8 rotativo e em dois elementos de contacto na forma de botões 9 em ambas as extremidades. O fuso 8 está montado de modo rotativo na porção 19 de carcaça superior em torno de um eixo ortogonal em relação ao eixo do corpo 3 cilindrico do recipiente 2. O fuso 8 possui um par de superfícies 8a excêntricas dispostas em lados opostos do eixo de rotação do fuso 8. Os botões 9 estão montados na carcaça de modo a serem móveis numa direcção de movimento paralela ao eixo de rotação do fuso 8. Os botões 9 têm cada um, um par de elementos de seguimento 9a do excêntrico que se projectam para o interior, que engatam cada um, uma superfície 8a excêntrica respectiva do 11 fuso 8. 0 arranjo excêntrico das superfícies 8a excêntricas e dos elementos de seguimento 9a do excêntrico entre o fuso 8 e os botões 9, faz com que a depressão dos botões 9 accione a rotação do fuso 8.

Como ilustrado na Fig. 9, a mola 7 de torção que forma o elemento de carregamento resiliente está disposta com as suas espiras 7a a rodearem uma superfície 8b cilíndrica central do fuso 8. Um braço 8c de retenção projecta-se radialmente a partir do fuso 8. Uma primeira perna 7b da mola 7 de torção é restringida pelo braço 8c de retenção, de modo a que o movimento do fuso accionado pelos botões 9 carregue a mola 7 de torção.

Como ilustrado esquematicamente na Fig. 10, as superfícies 8a excêntricas possuem uma configuração não linear que faz com que a relação de transmissão da quantidade de movimento de accionamento do fuso 8 em relação à quantidade de movimento dos botões 9 seja uma função não linear da posição de rotação do fuso 8. A porção 8b maior de cada uma das superfícies 8a excêntricas é configurada com um passo crescente, de modo a compensar o aumento da força de carregamento reactiva aplicada pela mola 7 de torção ao fuso 8, quando os botões 9 são deprimidos. Em particular, elas são configuradas de maneira a que a força necessária aplicada aos botões seja substancialmente constante, de modo que o utilizador sinta uma resistência linear. Uma vez que a mola 7 de torção possui uma constante de mola linear, isto obtém-se conformando a porção 8b maior de cada uma das superfícies 8a excêntricas de maneira a que a relação de transmissão seja inversamente proporcional à posição de rotação do fuso 8. 12

Opcionalmente, a porção mais exterior das superfícies 8a excêntricas que é contactada pelos elementos de seguimento 9a do excêntrico durante a porção inicial do movimento de accionamento do fuso, pode possuir um passo decrescente, por exemplo como ilustrado pelas linhas 8e ponteadas. Isto destina-se a reduzir a relação de transmissão em relação à porção 8b maior subsequente. Desta maneira o utilizador sente inicialmente uma resistência baixa em relação ao movimento dos botões 9. Isto melhora a sensação sentida pelo utilizador e permite ajudar igualmente o utilizador na aplicação da força.

Uma outra opção, é proporcionar a porção final da superfície 8a excêntrica com um batente, por exemplo, como ilustrado pelas linhas 8d ponteadas. Quando a extremidade dos elementos de seguimento 9a do excêntrico atingir o batente 8d, a superfície 8a excêntrica do fuso 8 já não exerce sobre os botões 9, uma força que impulsiona os botões para o exterior. Nesta posição, o batente 8d é impulsionado pela mola 7 de torção contra o lado dos elementos de seguimento 9a do excêntrico e mantém assim os botões 9 na sua posição mais interna. Isto impede os botões 9 de deslizarem para frente e para trás livremente, após a mola 7 de torção ter sido carregada.

Como representado na Fig. 9, a mola 7 de torção engata uma alavanca 10 de engate do recipiente que está montada de modo articulado no interior da carcaça em torno de um eixo 10a. A alavanca 10 de engate do recipiente é configurada geralmente em U, com dois lados 10b paralelos ligados por uma travessa 10c. Uma barra lOd que se estende entre os dois lados 10b, apoia-se sobre o corpo 5 do recipiente 2. Uma proeminência lOe formada sobre a travessa 10c é engatada pela segunda perna 7c da mola 7 de torção, de acordo com o que, o carregamento da mola 7 de 13 torção impulsiona a alavanca 10 de modo a comprimir o recipiente 2. A alavanca 10 de engate do recipiente é impulsionada para cima por uma mola de restabelecimento (não representada) , que pode estar disposta como uma mola de torção sobre o eixo 10a, mas esta é mais fraca do que a mola 7 de torção. A mola 7 de torção, o fuso 8 e a alavanca 10 de engate do recipiente são todos rotativos em torno do eixo ortogonal ao eixo cilíndrico do corpo 5 do recipiente 2. Isto proporciona um mecanismo de carregamento simples e fiável, devido particularmente ao arranjo da mola 7 de torção com as suas espiras 7a a rodearem o fuso 8. Alguns ou todos estes elementos podem, alternativamente, ser móveis linearmente num plano paralelo ao eixo cilíndrico do corpo 5 do recipiente 2, de modo a obter um mecanismo de carregamento que é igualmente simples de construir. No entanto, os elementos rotativos são preferidos do ponto de vista de fiabilidade da utilização repetida do mecanismo 6 de accionamento.

Por outro lado, o movimento dos botões numa direcção ortogonal ao eixo do cilindro do corpo 3 do recipiente 2 auxilia o utilizador na aplicação de força no mecanismo de carregamento. Como é típico para os inaladores, a carcaça 1 estende-se na direcção do eixo cilíndrico do corpo 3 do recipiente 2, assim pode ser mantida facilmente na palma de uma mão com os botões 9 a sobressaírem de cada lado. Assim, os botões 9 são deprimidos facilmente entre um dedo e polegar. Alternativamente, pode prover-se um único botão que permite o carregamento de uma maneira similar, pressionando o utilizador o botão e a carcaça no lado oposto ao botão. Qualquer configuração permite igualmente o carregamento, colocando o inalador sobre uma superfície e aplicando a força, por exemplo, com a palma de uma 14 mão. Isto facilita o carregamento por um utilizador com um controlo ou movimento de dedos limitado, por exemplo, uma pessoa que sofre de artrite crónica. 0 mecanismo 6 de elemento de accionamento inclui um mecanismo de disparo, como ilustrado nas Figs. 11 e 12, que permite o armazenamento da força de accionamento na mola 7 de torção, após carregamento. 0 mecanismo de disparo inclui uma alavanca 12 de bloqueio que está montada de modo articulado sobre um eixo 17 que se estende através do interior da carcaça 1. A alavanca 12 de bloqueio possui um entalhe 12a adjacente ao eixo 17. Num estado restabelecido representado na Fig. 12, o entalhe 12a mantém uma saliência lOf que sobressai da travessa 10c da alavanca 10 de engate do recipiente, mantendo assim a alavanca 10 contra a compressão do recipiente 2. A alavanca 12 de bloqueio está impulsionada fracamente em direcção da posição representada nas Figs. 11 e 12, através de uma mola 34 de restabelecimento disposta como uma mola de torção sobre o eixo 17. O mecanismo de disparo inclui, além disso, uma palheta na forma de uma aba 13 que está montada de modo rotativo sobre um eixo 18 que se estende através do interior da carcaça 1. A aba 13 é impulsionada através de uma mola de restabelecimento (não representada), que pode estar disposta como uma mola de torção sobre o eixo 18, em direcção da posição representada na Fig. 12. A aba 13 possui uma superfície 13a de engate da alavanca de bloqueio que sobressai de um bloco 13b posicionado acima do eixo 18. Na posição representada na Fig. 12, a superfície 13a de engate engata uma superfície 12b de contacto formada na extremidade da alavanca 12 de bloqueio distai do eixo 17, de 15 modo a manter a alavanca 12 de bloqueio em posição mantendo a alavanca 10 de engate do recipiente. A aba 13 está disposta na conduta compósita formada pela conduta 24 e pela conduta 32 de aba que se estende a partir da peça bocal 5, com uma porção 13c de aba estendendo-se através da conduta compósita na extremidade oposta à peça bocal 5, onde a conduta se abre para o interior da carcaça 1. Assim, a aba 13 reage à inalação na peça bocal 5. A inalação na peça bocal puxa a porção 13c de aba para o interior da conduta 32 de aba (no sentido horário na Fig. 2 e no sentido anti-horário na Fig. 12) . Uma tal rotação da aba 13 permite que a superfície 13a de engate da alavanca de bloqueio se mova para fora do contacto com a superfície 12b de contacto da alavanca 12 de bloqueio. A porção 19 de carcaça superior está colocada igualmente sobre um botão 35 disposto adjacente à aba 13 por cima do eixo 18, de modo a que a depressão do botão 35 rode a aba 13 na mesma direcção que a inalação na peça bocal 5. Assim, o botão 35 permite que o mecanismo 6 de accionamento seja libertado manualmente sem inalação na peça bocal 5, por exemplo, de modo a permitir o accionamento do recipiente 2 para ensaio.

Quando a alavanca 10 de engate do recipiente está carregada pela mola 7 de torção, a libertação da alavanca 12 de bloqueio pela aba 13 permite que a alavanca 10 de engate do recipiente seja accionada de modo a comprimir o recipiente 2. A saliência lOf deflecte a alavanca 12 de bloqueio (no sentido anti-horário na Fig. 12), quando a alavanca 10 de engate do recipiente passa. 16

Como ilustrado na Fig. 13, o mecanismo 6 de accionamento inclui, além disso, um mecanismo de bloqueio para bloquear o fuso 8 depois do carregamento da mola 7 de torção. 0 mecanismo de bloqueio compreende uma lingueta 14 e um elemento 15 intermédio que estão ambos montados de modo articulado sobre o eixo 17, adjacentes à alavanca 12 de bloqueio. Antes da compressão do recipiente 2, o elemento 15 intermédio é mantido na posição ilustrada na Fig. 13 pela travessa 10c da alavanca 10 de engate do recipiente que contacta uma primeira superfície 15a de contacto adjacente ao eixo 17. Um elemento de impulsão resiliente na forma de uma mola 16 de torção está ligado entre a lingueta 14 e o elemento 15 intermédio, e carregado de modo a impulsionar a lingueta 14 em direcção da sua posição de bloqueio, representada na Fig. 13. A lingueta 14 possui um entalhe 14a adjacente ao eixo 17 para engatar o braço 8c do fuso 8 após rotação até à posição ilustrada na Fig. 13, em que a mola 7 de torção está carregada. Nesta posição, o carregamento provido pela mola 16 impede a libertação do fuso 8 e mantém assim a mola 7 de torção no seu estado carregado. Antes de carregamento, o braço 8c do fuso 8 está posicionado acima da extremidade 14b da lingueta, distai do eixo 17. Quando o fuso 8 é accionado para baixo através da depressão dos botões 9, o braço 8c do fuso engata a extremidade 14b da lingueta 14 e deflecte a lingueta 14 ao comprimir a mola 16 de modo a permitir a passagem do braço 8c do fuso 8. A aba 13 inclui, além disso, um perno 13d que sobressai do bloco 13b no lado oposto ao eixo 18 da superfície 13a de engate da alavanca de bloqueio. Com a inalação na peça bocal 5, a aba 13 move-se até à posição ilustrada na Fig. 13 onde o perno 13d engata uma segunda superfície 15d de contacto do elemento 15 17 intermédio, distai do eixo 17. Antes deste ponto, o perno 13d não contacta com a segunda superfície 15b de contacto, mas o elemento 15 intermédio foi mantido em posição pela alavanca 10 de engate do recipiente. O movimento da aba 13 dispara o mecanismo de disparo de modo a libertar o elemento 10 de engate do recipiente, que se move para baixo para fora do contacto com o elemento 15 intermédio. No entanto, o perno 13d captura a superfície 15b de contacto e continua assim a manter o elemento 15 intermédio com a mola 16 carregada. Desta maneira, a lingueta 14 permanece na sua posição de bloqueio, bloqueando o fuso 8 através do engate do braço 8c do fuso 8 no entalhe 14a da lingueta 14.

Subsequentemente, quando o nível de inalação da peça bocal desce abaixo de um limite predeterminado, a aba move-se para fora do contacto com o elemento 15 intermédio (no sentido horário na Fig. 13) . O nível do limite predeterminado no qual a aba 13 liberta o elemento 15 intermédio, é controlado pela configuração da segunda superfície 15b de contacto do elemento 15 intermédio.

Após libertação pela aba 13, o elemento 15 intermédio é accionado pela mola 16 que descarrega (no sentido horário na Fig. 13) . Um tal descarregamento da mola 16 reduz a força pela qual a lingueta 14 é impulsionada em direcção à sua posição de bloqueio. Desta maneira, a força da mola 7 de torção que actua sobre a alavanca 10 de engate do recipiente é suficiente para forçar o braço 8c de retenção do fuso 8 para fora do entalhe 14a. Desta maneira, o fuso 8, a mola 7 de torção e a alavanca 10 de engate do recipiente são capazes de se moverem para cima, impulsionados pela mola de restabelecimento que actua sobre a 18 alavanca 10 de engate do recipiente, permitindo assim que o recipiente se restabeleça.

Descrever-se-á agora a sequência de operação do mecanismo 6 de accionamento, com referência às Figs. 14 a 22. As Figs. 14A a 14F são gráficos que representam as posições angulares dos vários elementos do mecanismo 6 de accionamento. Em particular, a Fig. 14A ilustra a posição angular da aba 13; a Fig. 14B ilustra a posição angular da alavanca 12 de bloqueio; a Fig. 14C ilustra a posição angular da alavanca 10 de engate do recipiente; a Fig. 14D ilustra a posição angular do elemento 15 intermédio; a Fig. 14E ilustra a posição angular da lingueta 14; e a Fig. 14F ilustra a posição angular do fuso 8. Vários estados e posições do mecanismo 6 de accionamento são designados pelas letras A a R nas Figs. 14, e Figs. 15 a 22 ilustram o mecanismo 6 de accionamento em alguns destes estados, estando as vistas de lados opostos indicadas pelas letras A e B, respectivamente. A sequência inicia-se no estado A, como representado nas Figs. 15, no qual a mola 7 de torção foi carregada através da depressão dos botões 9 e o fuso 8 foi bloqueado pela lingueta 14. No estado A, a alavanca 10 de engate do recipiente é mantida pela alavanca 12 de bloqueio. O inalador pode ser armazenado com o mecanismo 6 de accionamento no estado A.

Na posição B, o utilizador começa a inalar. A aba 13, reagindo a uma tal inalação, começa a mover-se. A configuração da superfície 12b de contacto permite que a alavanca 12 de bloqueio comece a mover-se lentamente. O mecanismo 6 de accionamento está agora no estado C, ilustrado nas Figs. 16. 19

Na posição D, a superfície 13a de engate da alavanca de bloqueio da aba 13 liberta a superfície 12b de contacto da alavanca 12 de bloqueio. Desta maneira, o elemento 10 de engate do recipiente sob a carga da mola 7 de torção começa a rodar para baixo deflectindo a alavanca 12 de bloqueio contra a sua mola de reposicionamento, quando a saliência lOf se move para fora do entalhe 12a. O mecanismo de accionamento está agora no estado E ilustrado nas Figs. 17.

Na posição F, a alavanca 10 de engate do recipiente move-se para fora do contacto com a primeira superfície 15a de contacto no elemento 15 intermédio, que começa, assim a mover-se sob a impulsão da mola 16. No entanto, o elemento 15 intermédio move-se apenas num curto espaço devido a ser capturado na posição G pela aba 13, em particular pela barra 13d da aba 13 que contacta a segunda superfície 15b de contacto. Este contacto pára o movimento da aba 13 e do elemento 15 intermédio. O movimento da alavanca 10 de engate do recipiente comprime o corpo 3 do recipiente 2 em relação à haste 4 mantida no bloco 11 de pulverização, fazendo, assim, com que o recipiente 2 distribua uma dose de medicamento. O bloco 11 de pulverização dirige a dose de medicamento para fora da peça bocal, na qual o utilizador está a inalar. O mecanismo 6 de accionamento está agora no estado H ilustrado nas Figs. 18.

Quando o nível de inalação começa a diminuir, na posição I, a aba 13 sob a impulso da sua mola de reposicionamento começa a recuar fechando a conduta. Este movimento da aba 13 faz com que o elemento 15 intermédio se mova ligeiramente, devido à configuração da segunda superfície 15b de contacto. 20

Quando o nível de inalação desce abaixo do limite predeterminado, na posição J, a barra 13d da aba 13 move-se para fora do contacto com a segunda superfície 15b de contacto. Isto liberta o elemento 15 intermédio. Sob a acção da mola 16, o elemento 15 intermédio move-se de modo a descarregar a mola 16. 0 mecanismo 6 de accionamento está agora no estado K ilustrado nas Figs. 19.

Na posição L a carga sobre a lingueta 14 da mola 16 reduz-se até ao ponto em que a lingueta 15 já não pode manter o fuso 8. A força da mola 7 de torção força o braço 8c do fuso 8 para cima e para fora do engate com o entalhe 14a da lingueta 14. Isto força a lingueta 14 para trás. 0 mecanismo 6 de accionamento está agora no estado M ilustrado nas Figs. 20.

Na posição N, a mola 7 de torção atinge a sua posição descarregada neutra, não existe assim carga entre a alavanca de engate do recipiente e o fuso 8. Desta maneira, a alavanca 10 de engate do recipiente e a mola 8 de torção movem-se sob a acção da mola de restabelecimento que impulsiona a alavanca 10 de engate do recipiente.

Na posição O, a alavanca 10 de engate do recipiente contacta com a primeira superfície 15a de contacto do elemento 15 intermédio, e força-a para trás. O mecanismo de accionamento está agora no estado P ilustrado nas Figs. 21. Isto carrega a mola 16 e empurra a lingueta 14 em direcção da sua posição de bloqueio até que a lingueta 14 contacta com o braço 8c do fuso 8 que passou agora para fora do entalhe 14a.

Na posição Q, a saliência lOf da alavanca 10 de engate do recipiente move-se para o interior do entalhe 12a da alavanca 12 21 de bloqueio, que se encaixa de novo na sua posição de bloqueio sob a acção da sua mola de restabelecimento. 0 mecanismo 6 de accionamento está agora no estado R das Figs. 22. No estado R, o recipiente está restabelecido e pronto para ser comprimido de novo para distribuir a próxima dose, mas o mecanismo 6 de accionamento está relaxado com a mola 7 de torção descarregada. A rotação do fuso 8 forçou os botões 9 para o exterior até à posição ilustrada nas Figs. 22. 0 mecanismo 6 de accionamento está pronto para ser carregado de novo através da compressão dos botões 9. 0 utilizador é instruído para o fazer imediatamente após inalação, de modo a que o recipiente possa ser armazenado num estado pronto a ser utilizado simplesmente através da inalação na peça bocal 5.

Quando o utilizador deprime os botões 9 na posição S, isto acciona o fuso 8 para baixo. 0 braço 8c do fuso 8 deflecte a lingueta 14 ligeiramente contra a mola 16 carregada até que o braço 8c se mova para o interior do entalhe 14a. Isto permite que a mola 16 prenda a lingueta 14 na sua posição de bloqueio.

Lisboa, 23 de Fevereiro de 2007 22

Claims (8)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Inalador accionado pela respiração para distribuição de um medicamento através de inalação a partir de um recipiente (2) que é compressível de modo a distribuir uma dose de medicamento, compreendendo o inalador: uma carcaça (1) para conter um recipiente (2) e incluindo uma peça bocal (5) para distribuição de uma dose de medicamento a partir de um recipiente (2) mantido na carcaça (1); e um mecanismo (6) de accionamento para comprimir de um recipiente (2) mantido na carcaça (1) em resposta à inalação na peça bocal (5), em que a carcaça (1) inclui duas porções separáveis, alojando a primeira porção (19) o recipiente (2) e o mecanismo (6) de accionamento, e alojando a segunda porção (20) a peça bocal (5) e uma conduta (24) configurada para dirigir um fluxo de inalação a partir da peça bocal (5) até à primeira porção (19) para disparar o mecanismo (6) de accionamento, estando a conduta (24) e a segunda porção (20) de carcaça (1) formadas separadamente, sendo a conduta (24) separável da segunda porção (20) de carcaça (1), estando a peça bocal (5) e/ou a conduta (24) adaptadas de modo a serem substituíveis e/ou removíveis para limpeza, quando a segunda porção (20) está separada da primeira porção (1, 9) . 1
2. 2. Inalador de acordo com a reivindicação 1, em que a conduta (24) e a peça bocal (5) estão formadas integralmente.
3. 3. Inalador de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que a conduta (24) aloja um bloco (11) de pulverização disposto de modo a dirigir uma dose de medicamento distribuído a partir de um recipiente (2) mantido no inalador, para fora da peça bocal.
4. 4. Inalador de acordo com a reivindicação 3, em que o bloco (11) de pulverização e a conduta (24) estão formados separadamente.
5. 5. Inalador de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que a separação das primeira e segunda porções (19, 20) da carcaça (1) permite a substituição do recipiente.
6. 6. Inalador de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que a conduta (24) contém um bloco (11) de pulverização para suportar a haste (4) de válvula do recipiente (2), e dirigir o medicamento distribuído a partir do recipiente, para fora da peça bocal (5).
7. 7. Inalador de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que a primeira porção (19) da carcaça (1) possui uma entrada (33) de fluxo para receber o referido fluxo de inalação, e a conduta (24) está configurada para dirigir o fluxo de inalação para a entrada (33) de fluxo.
8. 8. Inalador de acordo com a reivindicação 7, em que o mecanismo (6) de accionamento inclui uma palheta (13) que 2 reage em relação ao referido fluxo de inalação para disparar o mecanismo (6) de accionamento, e a primeira porção (19) da carcaça (1) aloja uma outra conduta (32) configurada para dirigir o fluxo de inalação a partir da entrada (33) de fluxo até à palheta (13). Lisboa, 23 de Fevereiro de 2007 3