PT106801B - Engodo de pesca e respetivo processo de obtenção - Google Patents
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Abstract
A PRESENTE INVENÇÃO CONSISTE NUMA MISTURA LÍQUIDA CONSERVANTE QUE É ADICIONADA NA COMPOSIÇÃO DE FARINÁCEOS GERALMENTE UTILIZADOS PARA A PESCA, DE MODO A CRIAR-SE UM ENGODO DE USO RÁPIDO E FÁCIL, ISENTO DE GRUMOS E ASPETO ESPONJOSO, QUE REAGE SE DESFAZ FACILMENTE NA ÁGUA QUANDO ESTÁ EM CONTACTO COM O RIO OU MAR E, CUJO PERÍODO DE UTILIZAÇÃO É DE UM ANO UMA VEZ QUE MANTEM AS CARACTERÍSTICAS INICIAIS APÓS CONTACTO COM O AR. O LÍQUIDO CONSERVANTE DESENVOLVIDO CARACTERIZA-SE POR COMPREENDER GLICEROL, ÁGUA, SORBATO DE POTÁSSIO, ÁCIDO BENZÓICO E BENZOATO DE SÓDIO E TER A CAPACIDADE DE SE MISTURAR COM QUALQUER TIPO DE FARINÁCEOS USADOS PARA A ATIVIDADE DE PESCA. O ENGODO, PRODUTO FINAL APÓS A MISTURA DOS FARINÁCEOS COM O LÍQUIDO CONSERVANTE, PODE SER UTILIZADO EM QUALQUER TIPO DE ÁGUAS (MAR OU RIO) PARA A ATIVIDADE DE PESCA QUER DE LAZER QUER DE COMPETIÇÃO.
Description
DESCRIÇÃO
Engodo de pesca e respetivo processo de obtenção
Domínio da Invenção
A presente invenção consiste num produto para captura de peixe em rios e/ou oceanos. Mais especificamente consiste numa mistura conservante líquida que é adicionada à composição de farináceos, otimizando o produto e permitindo que o engodo usado para atrair peixes esteja pronto a usar.
Antecedentes da invenção
Como é sabido, desde tempos pré-históricos que a pesca sempre fez parte do quotidiano do Homem, primeiro apenas para a sua alimentação, tendo gradualmente evoluído para juntar a esse objetivo primário a vertente de competição e lazer. Nesta atividade, quer na sua forma de lazer quer para competição, a forma de atrair os peixes para permitir a sua captura (engodagem), surge como fator essencial para o sucesso da atividade.
De forma a otimizar as respetivas capturas desenvolveram-se um elevado número de soluções ligadas a diferentes tipos de pesca (água salgada, água doce) . Enquanto que para a água salgada o engodo é rico em farinha de peixe entre 50 a 100% compreendendo também areia; para a água doce existe uma técnica de engodagem, que tem como base uma mistura de farináceos que integra diferentes tipos de cereais previamente selecionados e conhecidos pela sua capacidade de atrair o peixe que se pretende pescar. A solução que é vulgarmente/tradicionalmente utilizada consiste em misturar cereais (depois de triturados e moídos) em água para fazer uma pasta de modo a lançar ao rio com o intuito da captura dos ciprinídeos (Carpas, Bogas, Barbos, Pimpões, Alburnos,
Tainhas, entre outros).
Cada pescador tem a sua(s) fórmula(s), visto que não existem bases nem referências para produzir o engodo, apenas conhecimento adquirido através da experiência da troca de informações entre pescadores.
Das soluções existentes para atrair os peixes, salientam-se os seguintes pedidos.
O documento de patente
US2006/0008444 refere-se a um isco que consiste numa estrutura de filamentos ou fitas de colagénio fibroso que toma qualquer forma possível, de preferência a forma natural da presa a ser pescada e que imita as suas qualidades organoléticas e de movimentação.
Os filamentos são por sua vez incorporados num anzol. O referido documento indica ainda que aos filamentos de colagénio podem ser adicionadas substâncias atrativas entre as quais destacam preservantes e antioxidantes, onde constam, entre outros, o uso de glicerol ou ácido benzoico ou benzoato de sódio. Esta invenção consiste num engodo que imita o aspeto físico de um peixe, feito de fibras de colagénio.
O documento de patente US2006/0008445 refere-se também a um engodo artificial, feito de matrizes de colagénio e que imita a estrutura de um peixe bem como as suas qualidades organoléticas e de movimentação. A esta estrutura, podem ser adicionadas substâncias que atraem os peixes durante a formação da mesma ou após a estrutura de filamentos de colagénio estar definida. Esta estrutura também se caracteriza por ser adicionada a um anzol.
A presente invenção descreve um engodo composto por farináceos triturados, que aquando da sua utilização, se une uma porção desse engodo em forma de esfera (de massa) e atira-se para as águas. Consequentemente, a porção desintegra-se permitindo assim o do pescador. A desintegração das aumento da zona de atuação porções e a composição de farináceos vão atrair os peixes, e desse modo, o pescador através da sua cana de pesca irá conseguir uma maior captura.
Tradicionalmente, a humidificação do engodo é uma operação deveras importante e é da sua correta preparação que dependem os bons resultados. Esse processo compreende os seguintes passos: vazar a mistura de farináceos num recipiente para proceder mistura e humedecimento do engodo com água, através de um borrifador, até conseguir uma textura homogénea e compacta, permitindo absorção da água por algum tempo que pode chegar às 24horas.
Seguidamente, passar a mistura por um ou mais crivos de modo a eliminar todos os grumos e obter um resultado final mais esponjoso e de fácil manuseamento até à hora amassar em forma de várias esferas bolas que são usadas no ato de pescar. Previamente à colocação do engodo, será necessário aferir as condições do local de pesca, pois as características do produto variam consoante a força e/ou profundidade da corrente. Caso a corrente seja forte, é conveniente juntar argila ou outro tipo de aglutinante. Pósteriormente, a primeira fase, consiste em lançar para a água 5 ou 6 pedaços em forma de esferas - designadas bolas - com diâmetro variável entre 4,5 a 6 cm, para que os peixes iniciem a sua alimentação e assim se crie a sua área de pesca. Numa segunda fase utilizam-se novamente esferas, mas desta vez de diâmetro inferior, para impedir que os peixes saiam da zona de pesca criada, mas de maneira a que não fiquem saciados para que possam ser capturados com auxílio de anzol.
Mas desde sempre que os pescadores se debatem com o mesmo problema ao utilizarem esta técnica: ao fazerem a sua mistura estão sempre sujeitos a vários fatores que podem condicionar a quantidade que usam ao pescar, mesmo estando esta quantidade legislada. Logo, é muito frequente produzirem mais do que utilizam e, consequentemente o produto irá se degradar devido à atividade de bactérias que se alojam no produto o que levará à degradação dos engodos promovendo a descoloração e eventualmente apodrecimento bem como oxidação das gorduras e escurecimento do produto devido à ação de enzimas. Assim, o engodo que não foi utilizado, não poderá ser passível de nova utilização.
Até agora, no universo de centenas de fórmulas de engodo existentes nos mercados nacional e internacional, não há conhecimento da existência de um produto à base de farináceos sem a necessidade de humedecer (artesanalmente), que tenha a capacidade de não se deteriorar.
pedido de patente US2009/0047377 consiste em formulações de engodo que podem ser adicionadas a iscos, a medicamentos ou suplementos de crescimento para a área de pesca ou criação de peixes. O produto aqui referido é essencialmente uma emulsão de óleos de plantas e ou animais que serve como agente de transporte de um atractor de peixe, sendo por todas as suas características um aditivo enquanto que a presente invenção que se pretende proteger consiste num engodo. Quanto a ingredientes, a presença de glicerina na fórmula do produto em US2009/0047377 serve como agente dispersor solúvel na água enquanto na tecnologia a proteger a glicerina serve como agente hidratante para manter farináceos húmidos durante toda a sua vida de prateleira, e como agente de transporte dos conservantes que se utiliza.
A presente invenção, tendo em consideração dos documentos referidos anteriormente, é uma solução mais prática, rápida de produzir e permite melhores resultados. Caracteriza-se por ser um granulado que compreende uma mistura conservante e, como resultado, facilitará as regras de utilização e armazenamento, proporcionando a sua utilização na hora ou posteriormente não necessitando de cuidados de conservação, podendo manter-se em ambiente natural. Possui ainda o seu cariz de estar pronto a usar, sendo também de fácil manejo, isento de grumos, mantendo um aspeto esponjoso, granulado.
Este novo produto boa reação quando entra em sua composição, contacto com a água a
o e consequentemente tem uma
dado | que |
área | de |
prazo | de |
desintegra-se mais facilmente atuação é superior. Graças à validade e utilização após primeira abertura do por essa razão é frasco onde está acomodado é elevada e um produto mais económico e de desperdício zero.
Sumário da invenção
É objetivo da presente invenção descrever um novo produto alimentar para pesca, nomeadamente, engodo, composto por uma mistura líquida conservante que é adicionada aos farináceos usualmente utilizados para este fim. Mais concretamente, a mistura conservante compreende água, glicerol, ácido benzoico, benzoato de sódio e sorbato de potássio.
Numa forma de realização preferencial, é utilizada 30 a 40% de água, 0,10 a 0,20% de benzoato de sódio, 1,65 a 1,89% de sorbato de potássio, 0,07 a 0,09% de ácido benzoato e o restante é glicerol.
Numa outra forma de realização preferencial o engodo para pesca compreende preferencialmente, 33% de água, 0,17% de benzoato de sódio, 1,75% de sorbato de potássio, 0,08% de ácido benzoato e a restante percentagem de glicerol.
Ainda numa forma de realização preferencial o engodo compreende 12% de humidade, apresentando-se nas formas de granulado, esponjoso e sendo de fácil manuseio.
Numa forma de realização preferencial, o referido engodo para pesca mantém as caracteristicas iniciais por um período de 12 meses.
O presente pedido descreve ainda o método de obtenção do referido engodo de pesca que numa forma de realização preferencial, compreende os seguintes passos:
preparar o líquido conservante, colocando água num primeiro misturador e aquecer até esta entrar em ebulição, em seguida adicionar o benzoato de sódio, o sorbato de potássio e ácido benzoato; misturar por um período de 10 a 15 minutos a uma velocidade entre 30 a 50 r.p.m.; adicionar a restante percentagem de glicerol, misturando novamente um período de 10-15 minutos à mesma velocidade;
posteriormente definir os farináceos e coloca-los num segundo misturador com uma rotação de 50 r.p.m durante 15 a 20 minutos e adicionar parte do líquido conservante, ao segundo misturador que mantém a mesma rotação, e deixar repousar a mistura obtida, por um período superior a 7h;
finalmente adicionar o restante líquido conservante obtido em anteriormente ao segundo misturador e misturar por 10 a 15 minutos.
O pedido descreve ainda numa forma de realização preferencial, a utilização do engodo de pesca em águas doces e/ou salgadas.
Descrição Geral
A presente invenção consiste num novo produto que pode ser utilizado em águas doces e ou salgadas para a pesca de lazer e competição.
Mais especificamente consiste num líquido conservante que é adicionado à composição de farináceos aquando a sua preparação, de forma a se obter um engodo já humedecido, que não se deteriore após a abertura da embalagem mantendo assim todas as qualidades propriedades até à utilização seguinte, resistindo às adversidades do ambiente. A presente invenção permite obtenção de um produto mais robusto dado que contem um líquido conservante, que mantém o produto com as suas características após um longo período de tempo em contacto com o
A utilização do líquido conservante possibilita a obtenção do engodo granulado, com uma textura esponjosa e de fácil moldação em forma de esferas, permitindo uma engodagem rápida, mantendo o peixe com facilidade no pesqueiro durante muito mais tempo sem aglutinar, de forma a conter um aspeto esponjoso que se abre facilmente em contato com a água.
Mais especificamente, o líquido conservante compreende uma mistura de glicerol, água, sorbato de potássio, ácido benzóico e benzoato de sódio.
A escolha de adição do poder adoçante, sendo glicerol deveu-se ao facto de rico em sacarose. É conhecido ter um por EE422, pertencendo classe dos espessantes, estabilizadores, gelificantes e impulsionadores e quando presente nos engodos é facilmente digerido como se fosse um hidrato de carbono. Este aditivo tem a função de ser amaciante, agente umectante e agregador de consistência. Por sua vez, o sorbato de potássio, E-202 é um conservante fungicida, bactericida, inibidor de crescimento de bolores e leveduras, amplamente utilizado na alimentação como conservante. É mais solúvel em água, comparado com outros de caracteristicas idênticas, como por exemplo o ácido sórbico. Como conservantes, os sorbatos são únicos, tanto em termo de versatilidade, como quanto ao largo espectro de microrganismos cujo crescimento inibem, apesar de o efeito sobre o sabor ser quase nulo, sendo esta uma mais-valia para a invenção. Uma outra vantagem no seu uso é a seletividade da ação antimicrobiana exercida pelo sorbato de potássio, pois são necessárias baixas concentrações de sorbato para inibir o crescimento de uma grande variedade de leveduras, mofos e bactérias. É eficaz na grande maioria das fórmulas em concentrações entre 0.05% e 0.3%; no entanto, mesmo quando usado em maiores concentrações, o efeito no sabor é quase indetetável. Já o ácido benzoico, E- 210, é utilizado como conservante antimicrobiano. É um ácido fenólico que ocorre naturalmente em algumas plantas, mas é em geral preparado por processos sintéticos. É largamente utilizado na conservação de alimentos, normalmente para inibir o crescimento de fungos e leveduras, sendo também eficiente contra uma ampla gama de bactérias. Os benzoatos são geralmente preferidos devido à sua solubilidade, fator muito relevante para a invenção. O benzoato de sódio, E 211, Sal de sódio do E210 é um conservante bactericida e fungicida.
A preparação do liquido conservante consiste nos seguintes passos.
Num misturador, coloca-se 30 a misturador. Preferencialmente, Seguidamente adiciona-se 0,10 a preferencialmente 0,17%, 1,65
40% de água em ebulição no adiciona-se 33% de água
0,20% de benzoato de sódio, a 1,89% de sorbato de potássio (preferencialmente 1,75%) e 0,07 a 0,09% de ácido benzoato, preferencialmente 0,08%. Mistura-se por um período de 10 a 15 minutos a uma velocidade entre 30 a 50 r.p.m. Adiciona-se a restante percentagem de glicerol, preferencialmente 65%, e torna-se a misturar por um período de 10-15 minutos à mesma velocidade.
Posteriormente à preparação da mistura líquida conservante, verte-se parte do mesmo, progressivamente, sobre os farináceos escolhidos para o tipo de peixes que se pretende capturar. Após misturar o líquido conservante com os farináceos, decorre um período de repouso de 7 a lOhoras de modo a que a humidade se distribua homogeneamente por todas as partículas, incluindo nas mais grossas.
Posteriormente, a mistura é colocada novamente no misturador e o restante líquido conservante é adicionado e misturado até se obter uma textura homogénea, compacta e sem grumos, suficientemente esponjosa e de fácil manejo. Este novo produto tem a capacidade de não se deteriorar após estar em contacto com o ar por um longo período de tempo.
Através da utilização deste líquido conservante, o engodo possui uma duração de um ano após o contacto com o ar.
Descrição de formas de realização
Seguidamente será apresentado um exemplo que não deverá ser considerado limitativo.
O primeiro passo consiste na produção do líquido conservante composto por água, glicerol, benzoato de sódio, sorbato de sódio e ácido benzoico. De modo a se produzir uma quantidade de lOOKg de engodo, aqueceu-se 401 de água. Após entrar em ebulição colocou-se 331 num misturador e adicionou-se 170g de benzoato de sódio, l,75g de sorbato de potássio e 80g de ácido benzoico. Misturou-se tudo durante 15 minutos a uma velocidade de 30r.p.m.. Posteriormente adicionou-se 651 de glicerol e voltou-se a misturar a uma velocidade de 30r.p.m. por um período de 15minutos.
Após se ter o líquido conservante preparado, definiu-se qual o tipo de farináceos que deveria ser utilizado. Uma vez que se pretendia pescar Carpas, optou-se pelo farináceo destinado a este fim. Prótidos: 26.05%, Lípidos: 22,00%, Fibras Gordas: 6,70%, Elementos Neutros: 6,87%, Estratos In azotados: 38,36% e Humidade: 7,60%
Colocou-se lOOKg de engodo seco num segundo misturador e misturou-se a uma velocidade de 50 r.p.m. durante 15 a 20 min. Adicionou-se progressivamente 351 de líquido conservante enquanto se mistura a uma velocidade 50r.p.m. e deixar repousar por um período superior a 8h de modo a que a humidade fique bem distribuída. Após o período de repouso, coloca-se novamente a 50 r.p.m e adiciona-se os restantes 101, progressivamente. Deixa-se a misturar por 10 a 15 minutos até se obter uma textura homogénea, compacta, sem grumos, suficientemente esponjosa e de fácil manejo.
Procedendo à comparação dos resultados obtidos das análises microbiológicas do engodo, tendo em consideração alimentação humana de saladas, cereais e os respetivos valores não satisfatórios (leveduras >105 ufc/g; bolores >103 ufc/g; E. coli >102 ufc/g e Clostridium prefirenges >103 ufc/g), avaliando a Tabela 1 verifica-se que o produto final está apto em ser utilizado dado que os resultados são bastante satisfatórios quando comparados com os produtos impossíveis de consumo humano: leveduras 7500 ufc/g; bolores 420 ufc/g; E. coli 10 ufc/g e Clostridium prefirenges 40 ufc/g.
Tabela 1 - Resultado da análise microbiológica ao engodo.
Quantificação | ufc/g |
Escherichia Coli | <10 |
Clostridium Perfungens | 40 |
Bolores | 470 |
Leveduras | 7500 |
Salmonella spp. | - |
Segundo a Tabela 2, verifica-se que a nível nutricional obteve-se os seguintes resultados: em termos de proteína bruta, a análise revelou 19%; de humidade 12%; de lípidos 3,8 %; de hidratos de carbono 52% e de cinza total 14%.
Tabela 2 - Resultado da análise nutricional ao engodo.
Quantificação | llllllllllll |
Humidade | 12 |
Proteína Bruta | 19 |
Lípidos | 3,8 |
Hidratos de Carbono | 52 |
Cinza total | 14 |
Lisboa, 21 de Fevereiro de 2014
Claims (6)
1. Engodo para pesca caracterizado por compreender 63,80% de uma mistura de farináceos e 36,20% de um líquido conservante composto por 68,18 a 57,82% de glicerol, 30 a 40% de água, 0,07 a 0,09% de ácido benzoico, 0,10 a 0,20% de benzoato de sódio e 1,65 a 1,89% de sorbato de potássio.
2. Engodo para pesca, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por ser composto, preferencialmente, por 65% de glicerol, 33% de água, 0,08% de ácido benzoico, 0,17% de benzoato de sódio e 1,75% de sorbato de potássio.
3. Engodo para pesca, de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado por compreender 12% de humidade.
4. Processo de obtenção do engodo para pesca, conforme descrito nas reivindicações 1 a 3, caracterizado por compreender os seguintes passos:
a) colocar água num primeiro misturador e aquecer até esta entrar em ebulição, em seguida adicionar o benzoato de sódio, o sorbato de potássio e ácido benzoato; misturar por um período de 10 a 15 minutos a uma velocidade entre 30 a 50 r.p.m.; adicionar o glicerol, misturando novamente um período de 10-15 minutos à mesma velocidade;
b) definir os farináceos, conforme o peixe a capturar, e coloca-los num segundo misturador com uma rotação de 50 r.p.m durante 15 a 20 minutos;
c) adicionar parte do líquido conservante obtido em a), ao segundo misturador que mantém a mesma rotação;
d) deixar repousar a mistura obtida no passo c) , por um período superior a 7h;
e) adicionar o restante líquido conservante obtido em a) ao segundo misturador e misturar por 10 a 15 minutos.
5. Processo de obtenção do engodo para pesca, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por na mistura líquida conservante se adicionar 30 a 40% de água seguida de 0,10 a 0,20% de benzoato de sódio, seguida de 1,65 a 1,89% de sorbato de potássio, seguida de 0,07 a 0,09% de ácido benzoico e 68,18 a 57,82% de glicerol.
6. Processo de obtenção do engodo para pesca, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por na mistura líquida conservante se adicionar 33% de água seguida de
reivindicações 4 a 6, caracterizado por ser utilizado em águas doces e/ou salgadas.
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2013
- 2013-02-21 PT PT106801A patent/PT106801B/pt active IP Right Grant
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