PT103990A - Dispositivo de avaliação da coluna vertebral - Google Patents

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Claudia Regina Pereir Quaresma
Mario Antonio Basto Forj Secca
Filipe Oliveira Dos Santos
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Univ Nova De Lisboa
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Abstract

A PRESENTE INVENÇÃO TEM COMO OBJECTIVO AVALIAR AS CURVATURAS E DESVIOS LATERAIS DA COLUNA VERTEBRAL, NA POSIÇÃO DE PÉ. E UM INSTRUMENTO NÃO INVASIVO, QUE REPRODUZ A POSIÇÃO DE CADA UMA DAS VÉRTEBRAS, DA COLUNA VERTEBRAL, DESDE A PRIMEIRA VÉRTEBRA CERVICAL ATÉ Á PRIMEIRA VÉRTEBRA SAGRADA.É COMPOSTO POR DUAS PARTES: UMA PRIMEIRA PARTE QUE DESIGNAMOS POR CORPO (1) E UMA SEGUNDA PARTE QUE DEFINIMOS COMO O SUPORTE (2) - A PRIMEIRA PARTE É COMPOSTA POR UMA PEÇA VERTIEAL (QUE ENCAIXA NO SUPORTE (3) E VÁRIAS PEÇAS HORIZONTAIS (4). CADA UMA DESSAS PEÇAS HORIZONTAIS TOCARÁ NAS APÓFISES ESPINHOSAS DE CADA UMA DAS VÉRTEBRAS DA COLUNA VERTEBRAL, DESDE A PRIMEIRA VÉRTEBRA CERVÍEAL ATÉ Á PRIMEIRA VÉRTEBRA SAGRADA. ESSE CONTACTO É FEITO ATRAVÉS DA PEÇA COM EXTREMIDADE AFUNILADA (5) QUE ESTÁ INSERIDA EM CADA UMA DAS PEÇAS HORIZONTAIS O SUPORTE É COMPOSTO POR DUAS PEÇAS: UMA VERTICAL, ONDE ENCAÍXA A PEÇA VERTICAL DO CORPO DO INSTRUMENTO E UMA BASE ONDE A PESSOA QUE AVALIAMOS COLOCA OS PÉS.

Description

Descrição
Dispositivo de avaliação da coluna vertebral 1.Objecto 0 produto que pretendemos patentear tem como objectivo avaliar as curvaturas e desvios laterais da coluna vertebral, na posição de pé. É um instrumento não invasivo, que permite reproduzir a posição em x, y e z de cada uma das vértebras, da coluna vertebral, desde a primeira vértebra cervical até â primeira vértebra sagrada. 2.Estado da Técnica A incidência dos problemas relacionados com as dores nas costas é tão frequente e usual que deve ser estudada como se fosse uma doença epidémica e social (Knoplich, 2003) . Alguns autores afirmam que a dor nas costas pode resultar em maior número de dias de afastamento do trabalho, aumentando a sobrecarga de gastos ao sistema de saúde.
As algias vertebrais constituem um problema relevante na sociedade moderna (Alexandre & Moraes, 2001) Assim, para perceber melhor este problema são necessários instrumentos que avaliem de uma forma global a coluna vertebral. São muitos os dispositivos que existem para avaliar a coluna vertebral, tais como a radiografia, a tomografia axial computorizada, a ressonância magnética. No entanto, são poucos os que não são invasivos e que permitem analisar a coluna vertebral na posição de pé. Alguns destes últimos 1/13 dispositivos são: a régua flexível; o "Sistema de análise do esqueleto Metrecom" . A radiografia é o instrumento invasivo, mais utilizado para avaliar a coluna vertebral e é o mais aplicado quando se pretende validar outros instrumentos que têm como objectivo avaliar a coluna vertebral (Harlick e al, 2007; Pinel-Giroux e tal, 2006 0 objectivo do produto que pretendíamos teria que avaliar as curvaturas e desvios laterais da coluna vertebral, na posição de pé. Teria que ser um instrumento não invasivo, que permitisse reproduzir a posição de cada uma das vértebras, através da identificação de cada uma das apófises espinhosas da coluna vertebral, desde a primeira vértebra cervical até à primeira vértebra sagrada. Desde modo, teríamos uma avaliação completa e precisa da coluna vertebral na sua globalidade.
Os métodos, não invasivos, existentes avaliam as curvaturas da coluna vertebral e o movimento de alguns segmentos desta estrutura. Alguns desses instrumentos, que descrevemos de seguida, serviram de referência para a elaboração do produto que pretendemos patentear
Um desses métodos, utilizados para avaliação das curvaturas da coluna vertebral é a recolha de imagem através de filmagem. Estas imagens terão que ser sempre analisadas através de um programa de imagem. Lee e Chen (2000) utilizaram esta metodologia para avaliar o comportamento da coluna lombar e sagrada durante o desempenho de algumas actividades. 2/13
Um dos produtos que nos serviu de referência na construção do instrumento foi a Régua Flexível. Harrison et al (Ξ005), Hinman (Ξ004), Teixeira e Carvalho (Ξ007) foram alguns de muitos autores que utilizaram a Régua Flexível. É um instrumento, não invasivo, que avalia as curvaturas da coluna vertebral, na posição de pé. O método Flexicurva consiste nos seguintes passos: posiciona-se a Régua Flexível primeiro na articulação que se quer começar a avaliação e moldamo-la à coluna vertebral até â articulação que se quer finalizar a avaliação. A Régua Flexível, assim que retirada da coluna vertebral do indivíduo, é colocada sobre um papel milimétrico, onde é feito o contorno da mesma.
Outro instrumento, não invasivo e que também avalia as curvaturas da coluna vertebral é o "Sistema de análise do esqueleto Metrecom" sendo um produto que não está validado, e que foi utilizado por Walsh e Breen (1995) . O sistema é constituído por um digitalizador electromecânico, que depois de tocar em cada uma das vértebras da coluna vertebral, e transferir essa informação para um computador com um software específico, identifica o alinhamento das estruturas ósseas referidas anteriormente (Norton, (1993) . 0 documento de patente americana, com referência US2003220590, avalia as curvaturas de um determinado segmento da coluna vertebral. É constituído por uma mochila e vários sensores, que estão incorporados na parte que fica junta à coluna vertebral do indivíduo. São esses sensores que vão determinar as curvaturas da coluna na posição de pé e em situação dinâmica 3/13
Outro produto, que avalia as curvaturas da coluna vertebral na posição de pé, é o documento de patente americana, com a referência US 2002049393. É constituído: um painel onde está desenhado uma coluna vertebral com curvaturas definidas como normais para o ser humano; uma peça denominada "caneta" que vai determinar a posição de cada vértebra; uma base onde estão desenhados dois pés.
Neste dispositivo, o indivíduo terá que colocar os pés na posição definida, está desenhada na base. Ficará de costas para o painel onde está desenhado uma coluna vertebral com as dimensões normais curvaturas. Neste painel está anexado uma peça, denominada "caneta", com movimentos horizontais e verticais, que percorrerá a coluna vertebral a posição anterio-posterior das vértebras, definindo, assim as curvaturas da coluna vertebral. O produto com a referência US4425713 que como é referido pelo autor é um instrumento que avalia a postura. Segundo o autor avalia a lordose, a cifose e a escoliose Este dispositivo é constituído por uma peça na vertical, onde estão incorporados: 15 peças horizontais que avaliaram a posição anterior-posterior da coluna vertebral; outra horizontal que estará posicionada no vertex da cabeça do indivíduo; duas peças horizontais que avaliam a posição da cintura escapular; duas peças horizontais a avaliam a posição da cintura pélvica. O produto é constituído, também por uma base onde estão desenhados dois pés. O indivíduo terá que colocar os seus pés em cima dos que estão desenhados na base do produto
Todos os instrumentos que mencionamos, serviram como base na elaboração e construção do produto que pretendemos patentear. 4/13
Após esta pesquisa tomamos consciência de que não existe nenhum dispositivo com as catactetísticas da nossa invenção
Assim, realizou-se a preparação e elaboração do aparelho de medição dos desvios laterais e curvaturas da coluna vertebral em situação de carga.
Esta elaboração, consiste, primeiro num desenho global do aparelho, sem pormenores, tendo por base alguns instrumentos nomeados anteriormente, de forma a definir as medidas do aparelho, foram realizados dois estudos paralelos:
Posteriormente, foram definidos os pormenores dos mecanismos de cada uma das peças. De seguida, procedeu-se à construção de algumas peças para realizar os ajustes necessários.
Ao construir este produto, não invasivo, esperamos contribuir para uma melhor identificação das disfunções da coluna vertebral no ser humano, na posição de pé. E, através de um melhor diagnóstico poder-se-á elaborar e implementar programas de intervenção mais direccionados às problemáticas de cada pessoa. 3.Descrição das figuras 0 presente produto a patentear vai agora ser explicado com mais pormenor com o auxilio dos desenhos anexos, nos quais: - a fig. 1 tem duas vistas (a e b) de todo o instrumento. Estão representados o alçado principal (a) e no alçado 5/13 lateral esquerdo (b) . Em ambos é realçado o corpo (1) e o suporte do instrumento (Ξ) , apresentando-se também a peça vertical (3) e as peças horizontais (4) do corpo instrumento. No alçado lateral esquerdo (b) são realçados os pontos de contacto (5) entre o instrumento e a pessoa a ser avaliada, através das suas peças horizontais (4). - a fig. Ξ tem uma vista complementar às duas anteriores da fig.l, relativamente a todo o instrumento. Nesta é apresentada a vista superior do instrumento com realce para as suas peças horizontais (4) e respectivos pontos de contacto (5). - a fig. 3 tem duas vistas do suporte do instrumento com identificação das peças horizontal (6) e vertical (7); - a fig. 4 tem três vistas da peça vertical (3) do corpo do instrumento. Na vista superior estão representados os cortes que são apresentados nas outras vistas. Tanto o alçado principal (a) como o alçado lateral esquerdo (b) são vistas interrompidas. No corte B-B (b) estão representados com mais clareza a cremalheira vertical (Ξ1) acoplada ao perfil de base quadrangular (ΞΞ) e a fixação desta nas duas placas de suporte (15, 16) através dos dois espigões (17) inseridos no perfil (Ξ2) . No corte A-A (a) estão representados com mais clareza os varões (13) e a sua fixação e ainda outra vista do perfil (ΞΞ) com os espigões de fixação (17). a fig. 5 apresenta um pormenor do instrumento, relativamente às suas peças horizontais (4), à régua graduada (14) pertencente à peça vertical (3) do seu corpo (1) e à interface entre o seu corpo (1) e o seu suporte (2) . 6/13 - a fig. 6 apresenta a vista superior de uma peça (44) da peça horizontal (4) do corpo (Ξ) do instrumento; - a fig. 7 apresenta três vistas de uma peça (39) da peça horizontal (4) do corpo da vértebra.
Fazendo referência aos desenhos, na figura 1 é apresentado o instrumento com identificação das suas duas peças principais (1 e 2) e do ponto de contacto entre o instrumento e a pessoa que avaliamos (5). Estes postos são identificados, de novo, na figura 2 com uma terceira vista do instrumento. Na figura 3 é apresentada a peça Ξ da figura 1 dividida nas peças 6 e 7. É na peça 6 que a pessoa, que é avaliada, coloca os pés. Esta está apoiada em quatro peças 11, cada uma com rosca macho na sua extremidade superior e ligada pela respectiva porca 10 que está fixa na face inferior da peça 6. A interface e o suporte da peça 1 sobre a peça 2 é feito pela peça 7 através da peça 9 e do perfil 8 respectivamente. A peça 9 tem quatro furos (12) com rosca fêmea, responsáveis pela referida fixação. A peça 1 da figura 1 é constituída pela peça 4 e pela peça 3 da figura 1. Esta última está representada na figura 4. É constituída por quatro peças 13, pelas peças 14, 15, 16 e ainda pela cremalheira 21 e pelo perfil 22. Estas duas últimas estão furadas em cinco pontos, sendo fixas uma à outra por parafusos enroscados em porcas cravadas no perfil 22 .
Cada peça 13 tem um furo roscado fêmea em cada face superior e inferior, no qual vai ser inserido um parafuso 7/13 que passa pelas peças 15 e 16, formando parte da estrutura da peça 3.
As duas peças 17, que estão inseridas no perfil 22 posicionando-o, têm um furo roscado, tal como as peças 13. Todas elas estão fixas às duas peças 15 e 16 por parafusos. Essas duas últimas peças têm vários furos com caixas representados em 18, 19 e 20 da figura 4.
Os furos 20 das peças 15 e 16 são mais largos relativamente que os furos 18 e 19 e têm uma caixa elíptica para a cabeça do parafuso de forma a permitir o ajuste da posição da peça 14. Os furos 20 encontram-se na peça 15 com a caixa na face inferior e na peça 16 com a caixa na face superior.
Os furos 19 têm a tolerância típica para a passagem dos parafusos utilizados. Cada um dos furos 19 tem duas caixas: uma para a cabeça do parafuso e outra para a extremidade da peça 13. Na peça 15, a caixa para a cabeça dos parafusos está na face inferior e a caixa para a extremidade de cada peça 13 na face superior. Ma peça 16 é o inverso, estando a caixa para a cabeça dos parafusos na face superior e a caixa para a extremidade de cada peça 13 na face inferior
Os furos 18 existem apenas na peça 15, pois fazem a interface de fixação entre o corpo (1) e o suporte (2) do instrumento, em conjunto com os furos 12 da peça 9 da figura 3. Esta última peça recebe os parafusos que passam pela peça 15. Nesta última peça, a caixa para cada parafuso encontra-se na sua face superior. A peça 4 da figura 1 está representada nas figuras 5 e 6. Nesta figura estão representados os pinhões 24 e a cremalheira 23. Esta última assume uma forma afunilada na extremidade, sendo esse o ponto de contacto (5) com a pessoa a ser avaliada. O movimento é accionado pelos 8/13 pinhões Ξ4 e a posição da cremalheira 23 determina uma das coordenadas da posição do ponto que se pretende determinar, através da distância desde a extremidade afunilada (5) até cada uma das peças horizontais (4) do corpo do instrumento. Os pinhões Ξ4 e a cremalheira 23 são suportados pela peça Ξ5 e estão fixas superiormente pela chapa 26 e por dois parafusos embutidos nesta. Estes últimos estão inseridos em dois furos roscados verticais, passando pelo eixo rotacional dos pinhões Ξ4 e ao longo de um pequeno tubo vertical (27) que mantém a posição destes. A cremalheira 23 para além de estar condicionada pelos pinhões (24) e pela chapa 26, também está condicionada por uma parede (28) da peça 25, permitindo que a primeira (23) só faça movimentos na direcção da tracção imposta pelos pinhões 24. A peça 25 está representada na figura 8. Esta peça encontra-se assente na peça 29, que é representada na figura 7, e tem um furo (30), perpendicularmente ao seu comprimento, sendo que o terço central é roscado. Ao longo desse furo passa uma vareta roscada (32) prisioneira na peça 29, passando ao longo dos furos 37 e 38 e estando fixa na extremidade mais medial por uma porca cega e uma anilha e na extremidade mais lateral por um sistema porca/contra-porca com anilha. Nessa extremidade ainda tem um pequeno manipulo (33) fixo à vareta. A rotação do manipulo promove o movimento rotacional da vareta roscada 32 que, estando fixa nas suas extremidades, leva ao movimento da peça 25. Esta peça está limitada lateralmente pelos dois perfis 34 em L, os quais se encaixam em duas zonas da peça 25 que são rebaixadas (35) e mantêm a posição desta peça nas direcções normais ao eixo de rotação da vareta roscada. Estes perfis estão fixos à peça 29 por quatro parafusos com as suas cabeças embutidas nos perfis em L, tendo a peça 29 quatro furos roscados (39). O perfil em L mais distante da posição onde a pessoa avaliada se encontra tem uma escala que permite 9/13 definir a posição da peça 25, que por sua vez permite determinar uma outra coordenada da posição do ponto que se pretende definir. Por fim, a terceira coordenada é obtida pela medição da posição da peça 4 na peça 14 da peça 3, representada na figura 5. 0 movimento da peça 4 sobre a peça 3 é feito pela passagem da peça 29 ao longo das peças 13 da figura 4 através dos furos 36 da figura 7 e pelo rolamento do pinhão 40 da figura 6 sobre a cremalheira Ξ1 e ao longo da caixa 41 da figura 7. Este pinhão encontra-se numa vareta roscada (4Ξ) , inserida no furo 43 da peça 29 e estando fixo por duas porcas enroscadas contra este. Ambas são rebaixadas em altura e largura de forma a não entrarem em contacto com os dentes da cremalheira 21. Esta vareta tem numa das suas extremidades, uma porca cega e na outra uma porca recartilhada (44) fixa à uma contra-porca (uma enroscada contra a outra) fazendo de manipulo e controlando o movimento da peça 4 no eixo vertical.
Quando enroscada no furo roscado (45) da peça 29, a pressão da peça 46, sobre a chapa 47 em forma de U na horizontal, ambas da figura 6, contra a peça 14 garante a manutenção da posição da peça 3 sobre a peça 4, ambas da figura 1. A peça 46 é semelhante ao manipulo acima referido, sendo constituída por uma porca recartilhada enroscada numa vareta roscada e contra a contra-porca. 4.Descrição do Funcionamento O produto que pretendemos patentear é composto por duas partes: uma primeira parte que designamos por corpo e uma segunda parte que definimos como o suporte. 10/13 A primeira parte é composta por uma peça vertical (que encaixa no suporte) e várias peças horizontais. A peça vertical é constituída por uma cremalheira fixa a um perfil de base quadrangular, quatro varões, uma régua graduada e ainda duas placas de suporte nos topos de todas estas estruturas, sendo que a placa inferior também permite o encaixe no suporte. A ligação entre as duas placas e a cremalheira com o perfil é feita por dois espigões e parafusos.
Cada uma dessas peças horizontais tocará nas apófises espinhosas de cada uma das vértebras da coluna vertebral, desde a primeira vértebra cervical até à primeira vértebra sagrada, identificando a sua posição em x, y e z. Esse contacto é feito através da extremidade afunilada da cremalheira horizontal e denomina-se ponto de contacto. Acoplada a esta cremalheira de cada peça horizontal do corpo do instrumento, estão dois pinhões dispostos horizontalmente, sobre uma peça com uma vareta incorporada. Esta peça está assente numa outra, que faz a ligação com a peça vertical do corpo do instrumento. Essa interface é feita através dos varões e da cremalheira com quatro furos e um pinhão respectivamente. Um parafuso recartilhado com uma chapa em U disposta horizontalmente garante a fixação da peça horizontal do corpo do instrumento na peça vertical do mesmo. 0 suporte é composto por duas peças: uma base (horizontal) apoiada sobre quatro pés onde a pessoa que avaliamos coloca os pés e uma vertical, onde encaixa a peça vertical do corpo do instrumento.
Esta última é constituída por um perfil de base rectangular que sustenta o corpo do instrumento e uma placa disposta 11/13 horizontalmente com quatro furos permitindo a fixação entre o corpo e o suporte do instrumento. O produto permite avaliar disfunções ou patologias ao nível da coluna vertebral, bem como o grau da eficácia dos programas de reabilitação.
Poderá ser aplicado em qualquer população e situações, desde crianças, adolescentes, mulheres grávidas, adultos e idosos. É um produto que poderá ser utilizado por profissionais credenciados da área da saúde
Bibliografia
Harrison et al (2005) Sagittal skin contour of the cervical spine: interexaminer and intraexaminer reability of the Flexicurve instrument. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics. Vol 28, 7; 516-519
Harlick, J. Milosavljevic, S. (2007) Palpation Identification os spinus processes in the lumbar spine. Manual Therapy 12, 56-62
Hinman, M. (2004) Comparison of thoracic kiphosis and postural stiffness in younger and older women. Spine Journal 4; 413-417.
Norton, BJ; Ellison, JB. (1993) Realiability and concurrent validity os the Metrecom for length measurements on inanimate. Phys. Ther. 73; 266-274.
Teixeira, FA; Caravalho, GA ( 2007) Confiabilidade e validade das medidas da cifose torácica através do Método 12/13
Flexicurva. Revista Brasileira de Fisioterapia. Vol.11, 3; 199-204.
Pinel-Giroux, F.; Mac-Thiong, J.; Guise, J.; Labelle, H. (2006) Computerized assessment of sagittal curvatures of spine - Comparison between Cobb and tangent circles techiques. J. Spinal Disord. Tech, vol. 19,7;507-512
Walsh e Breen (1995) Reability and validity of the Metrecom Skeletal Analysis in the assessment os sagittal plane lumbar angles. Clinicai Biomechanics vo. 10 n°4; 222-223
Walsh e al (2007) Three-dimensional motion analysis of the lumbar spine during "Free Squat" weight lift training. American Journal os Sports Medicine, vol 35, 6; 927-932.
Caparica, 1 de Agosto de 2008 13/13

Claims (15)

  1. Reivindicações 1 - Dispositivo de Métrica Vertebral caracterizado por ser um produto que identifica a posição em x (lateral), y (superior-inferior) e em z (Antero-posterior) de cada uma das apófises espinhosas desde a primeira vértebra cervical até à primeira vértebra sagrada; é composto por duas partes: uma primeira parte que designamos por corpo (1), composta por uma peça vertical que encaixa no suporte (3) e várias peças horizontais (4) e, uma segunda parte que definimos como o suporte (2), composta por uma vertical (7), onde encaixa a peça vertical do corpo do instrumento e uma base onde a pessoa que avaliamos coloca os pés (6).
  2. 2 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a primeira revindicação, caracterizado por no seu conjunto avaliar as curvaturas e desvios laterais da coluna vertebral, na posição de pé reproduzindo a posição de cada uma das vértebras, da coluna vertebral, desde a primeira vértebra cervical até à primeira vértebra sagrada.
  3. 3 - Dispositivo de Métrica Vertebral de acordo com a segunda revindicação, caracterizado por ser um produto que, após a marcação das apófises espinhosas, cada uma das peças horizontais (4) é regulável em altura, para posicionar esta mesma peça ao nivel da apófise espinhosa correspondente.
  4. 4 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a terceira revindicação, caracterizado por ser um produto em que cada uma das peças horizontais (4) tem uma peça (23), também horizontal perpendicular a esta, com dois sistemas que realizam movimentos em z (32 e 33) e em x (24). 1/4
  5. 5 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a quarta revindicação, caracterizado por ser um produto que tem uma cremalheira vertical (21) acoplada ao perfil de base quadrangular (22) e a sua fixação ser feita nas duas placas de suporte (15, 16) através dos dois espigões (17) inseridos no perfil (22).
  6. 6 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a quinta revindicação, caracterizado por ser um produto que em cada peça 13 tem um furo roscado fêmea em cada face superior e inferior, no qual vai ser inserido um parafuso que passa pelas peças 15 e 16, formando parte da estrutura da peça 3.
  7. 7 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a sexta revindicação, caracterizado por ser um produto que tem duas peças 17, que estão inseridas no perfil 22, e têm um furo roscado, tal como as peças 13; as peças 17, 22 e 13 estão fixas às duas peças 15 e 16 por parafusos; essas duas últimas peças têm vários furos representados em 18, 19 e 20.
  8. 8 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a sétima revindicação, caracterizado por ser um produto que apresenta os furos 18, 19 e 20 nas peças 15 e 16 mais largos, relativamente, aos furos 18 e 19 e têm uma caixa elíptica para a cabeça do parafuso de forma ajustar a posição da peça 14; os furos 20 encontram-se na peça 15 com a caixa na face inferior e na peça 16 com a caixa na face superior.
  9. 9 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a oitava revindicação, caracterizado por ser um produto que a 2/4 cremalheira 23 assume uma forma afunilada na extremidade, sendo esse o ponto de contacto (5) com a pessoa a ser avaliada; o movimento é accionado pelos pinhões 24 e a posição da cremalheira 23 determina uma das coordenadas da posição do ponto que se pretende determinar, através da distância desde a extremidade afunilada (5) até cada uma das peças horizontais (4) do corpo do instrumento.
  10. 10 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a nona revindicação, caracterizado por ser um produto em que os pinhões 24 e a cremalheira 23 são suportados pela peça 25 e estão fixos superiormente pela chapa 26 e por dois parafusos embutidos nesta; estes últimos estão inseridos em dois furos roscados verticais, passando pelo eixo rotacional dos pinhões 24 e ao longo de um pequeno tubo vertical (27) que mantém a posição destes; a cremalheira 23, para além de estar condicionada pelos pinhões (24) e pela chapa 26, também está condicionada por uma parede (28) da peça 25, obrigando a que a primeira (23) só faça movimentos na direcção da tracção imposta pelos pinhões 24.
  11. 11 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a décima revindicação, caracterizado por ser um produto em que a peça 25 se encontra assente na peça 29 e tem um furo (30) , perpendicularmente ao seu comprimento, sendo que o terço central é roscado; ao longo desse furo, passa uma vareta roscada (32) prisioneira na peça 29, passando ao longo dos furos 37 e 38 e estando fixa na extremidade mais medial por uma porca cega e uma anilha e, na extremidade mais lateral, por um sistema porca/contra-porca com anilha; nessa extremidade ainda tem um pequeno manipulo (33) fixo à vareta cuja sua rotação promove o movimento rotacional da vareta roscada 32 que, estando fixa nas suas extremidades, leva ao movimento da peça 25. 3/4
  12. 12 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a décima primeira revindicação, caracterizado por ser um produto em que a peça 25 está limitada lateralmente pelos dois perfis 34 em L, os quais se encaixam em duas zonas da peça 25 que são rebaixadas (35) e mantêm a posição desta peça nas direcções normais ao eixo de rotação da vareta roscada; os perfis estão fixos à peça 29 por quatro parafusos com as suas cabeças embutidas nos perfis em L, tendo a peça 29 quatro furos roscados (39) ; o perfil em L mais distante da posição onde a pessoa avaliada se encontra tem uma escala que permite definir a posição da peça 25, que por sua vez determina uma outra coordenada da posição do ponto que se pretende definir.
  13. 13 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a revindicação anterior, caracterizado por ser um produto em que a terceira coordenada a y é obtida pela medição da posição da peça 4 na peça 14 da peça 3; o movimento da peça 4 sobre a peça 3 é feito pela passagem da peça 29 ao longo das peças 13 através dos furos 36 e pelo rolamento do pinhão 40 sobre a cremalheira 21 e ao longo da caixa 41.
  14. 14 - Dispositivo de Métrica Vertebral, de acordo com a revindicação anterior, caracterizado por ser um produto que após a colocação de cada uma das peças horizontais (4) ao nível da apófise espinhosa correspondente, realizar-se-á a recolha dos dados.
  15. 15 - Utilização do dispositivo, descrito nas reivindicações anteriores, caracterizada por avaliar as curvaturas e desvios laterais da coluna vertebral, na posição de pé. Caparica, 14 de Agosto de 2008 4/4
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