PT102397A - Aperfeicoamentos nos disjuntores automaticos de descarga para a terra - Google Patents

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Isidro Hernanz Cabilla
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Description

-1 -
DESCRIÇÃO "APERFEIÇOAMENTOS NOS DISJUNTORES AUTOMÁTICOS DE DESCARGA PARA A TERRA"
Nas instalações de fornecimento de energia eléctrica aos utentes, as companhias fornecedoras colocam uns aparelhos denominados disjuntores, os quais actuam como interruptores automáticos para o corte da corrente, por disparo térmico ou por disparo magnético, no caso de sobrecorrentes ou curto-circuitos, fazendo além disso de diferencial.
Em relação aos referidos aparelhos, de acordo com o presente invento, propõe-se uns aperfeiçoamentos que melhoram a realização construtiva e o comportamento funcional, conseguindo-se uma adaptação de comportamento como disjuntores automáticos de descarga para a terra no âmbito das normas dos disjuntores de ligação de consumidores.
Prevê-se em particular um aparelho modular, no qual ficam integrados individualmente mecanismos completos para um pólo neutro e para cada uma das fases eléctricas de aplicação, de forma que esses mecanismos recebem independentemente a acção dos disparos pelas causas que correspondem às respectivas linhas de fase ou de neutro, interagindo todos eles entre si para se posicionar de um modo comum em situação aberta ou fechada.
Cada mecanismo para as fases de corrente é incluído num circuito que compreende um "shunt" de calibragem disposto em paralelo com respeito a um bimetálico actuador do disparo térmico e ficando esse conjunto paralelo -2- ft&Ú Àt (ÂAVvett disposto cm serie com a bobina do dispositivo actuador do disparo magnético.
Desta maneira obtém-se um conjunto funcional por meio do qual se consegue que o bimetálico seja o actuador das aberturas do mecanismo interruptor por causa de sobre-intensidades de corrente de valor até dez vezes o da intensidade especificada para a qual o aparelho se acha regulado, sendo por sua vez o dispositivo magnético o actuador dos disparos por sobre-intensidades de corrente de valores mais elevados do que esse valor indicado.
Por outro lado, em combinação com o bimetálico activo, pelo qual passa a corrente eléctrica a controlar, é incluído outro bimetálico acessório, o qual fica associado através de uma extremidade ao bimetálico activo, enquanto que pela outra extremidade fica unido a um elemento actuador do disparo térmico, formado por uma peça que pode bascular, que por meio de um braço radial e de uma biela se relaciona com o mecanismo interruptor de abertura do circuito eléctrico. O sistema de disparo térmico fica assim formado por um conjunto de dois bimetálicos, de maneira que o bimetálico activo actua sobre o bimetálico acessório no caso de sobrecorrentes, para provocar a abertura do mecanismo quando a temperatura que a passagem da corrente origina no circuito ultrapassar um determinado valor, ao mesmo tempo que o bimetálico acessório compensa as variações a que podem dar lugar as variações da temperatura ambiente, para que o disparo se produza sempre em tomo de um mesmo nível de sobrecorrente.
Os "shunts" de calibragem dos diversos módulos integrados no aparelho relacionam-se além disso conjuntamente por meio de um arrastador comum para os elementos móveis dos dispositivos de calibragem de todos os módulos, encontrando-se o referido arrastador associado a uma cremalheira, a -3- Οβώ qual vai engrenar num carreto associado a uma roda portadora de indicações relativas às intensidades de calibragem nas diferentes posições que podem ser escolhidas.
Os elementos móveis dos dispositivos de calibragem dos módulos são fixados em posição mediante um parafuso de fixação da posição, de maneira que basta aliviar esses parafusos para que os referidos elementos móveis possam ser deslocados em comum pelo arrastador, indo portanto todos eles ficar sempre na mesma posição selectiva. O conjunto dispõe portanto de um único elemento com o qual se realiza de uma só vez a calibragem de todos os módulos integrados no aparelho, com indicação, que se pode ver a partir do exterior, dos valores da calibragem que se estabelece mediante a regulação. O conjunto estrutural do aparelho é formado por uma base ou corpo inferior, que serve de alojamento e suporte para a montagem dos elementos constitutivos do mecanismo funcional, sendo o conjunto coberto por um invólucro ou corpo superior, cuja montagem se estabelece por acoplamento sobre a base inferior, com engate de fixação mediante o enganche entre umas correspondentes conformações que ambos os corpos determinam a esse respeito.
Essa fixação de enganche entre os dois referidos corpos inferior e superior, estabelece uma retenção provisória que permite a desmontagem, a qual permite uma comprovação da montagem e funcionamento do mecanismo funcional, depois de estabelecido o encerramento, com possibilidade de abertura para qualquer correcção que seja necessária.
Quando se comprovar que a montagem e o funcionamento estão -4- correctos, sâo incluídas umas peças de fixação, que podem ser acopladas mediante simples inserção, as quais ficam fixadas por adequado engate no interior, indo as referidas peças determinar um bloqueamento das conformações de fixação entre os corpos superior e inferior, impedindo que estes possam ser desacoplados. A montagem toma-se assim muito simples, com possibilidade de abertura para corrigir defeitos, durante o processo de montagem, obtendo-se por fim, mediante a incorporação das peças de fixação, uma selagem que impede a desmontagem e as manipulações do mecanismo pelos utentes do aparelho. O corpo superior do aparelho determina uma zona de alojamentos para o correspondente dispositivo regulador, zona essa que é coberta por uma tampa que é acoplada de forma articulada e que se acha dotada de uns enganches de encerramento que permitem a selagem acessória provisória, para evitar as manipulações do dispositivo regulador por parte dos utentes.
Sobre as zonas dos terminais de ligação eléctrica de entrada e saída do aparelho são por sua vez incorporados uns invólucros de protecção que também são fixados por acoplamento de engate e que podem por sua vez ser acessoriamente selados para se evitar, pelo menos na zona das ligações de entrada, as manipulações indevidas.
Sobre os próprios terminais de ligação prevê-se além disso a incorporação de umas placas de segurança, que são acopladas por encaixe, cuja função consiste em evitar a possibilidade de introdução dos dedos até aos terminais e o risco de sofrer acidentes.
Graças a tudo isto obtém-se um disjuntor substancialmente -5- Àfibt&VWM·» άΐ IÀM **..> aperfeiçoado nos aspectos construtivo e funcional em comparação com os actualmente existentes, cujos aspecto, medidas e forma de fixação são os de um disjuntor modular de tipo residencial. A Figura 1 é uma vista em corte do aparelho a que o invento diz respeito, deixando ver o mecanismo correspondente a uma fase eléctrica, com o referido mecanismo em posição de fechado. A Figura 2 é uma vista em corte semelhante à anterior, mas com o mecanismo em posição de aberto. A Figura 3 é uma vista em corte do aparelho, deixando ver o mecanismo correspondente ao pólo neutro. A Figura 4 é uma vista em perspectiva do corpo interior do aparelho, na zona destinada à montagem do mecanismo de uma fase. A Figura 5 é uma vista em perspectiva semelhante à anterior, mas vista de outro ângulo. A Figura 6 é um esquema do circuito eléctrico que corresponde à montagem do mecanismo de uma fase, de acordo com o invento. A Figura 7 é um esquema do circuito eléctrico correspondente à montagem do mecanismo de uma fase num disjuntor convencional. A Figura 8 é uma vista em planta do aparelho, sem o invólucro superior, podendo-se apreciar a disposição do regulador de calibragem e a sua relação comum com os diversos mecanismos de fase incluídos no aparelho. -6- A Figura 9 é uma vista em corte e em alçado principal do aparelho, com representação pormenorizada do regulador de calibragem e sem representação dos restantes elementos do correspondente mecanismo. A Figura 10 é uma vista em corte do aparelho, semelhante à anterior, mas segundo outro plano de corte vertical. A Figura 11 é uma vista em perspectiva explodida do conjunto do dispositivo de calibragem comum para todos os mecanismos de um mesmo aparelho. A Figura 12 é uma vista em corte geral da estrutura de um aparelho disjuntor, sem os mecanismos do interior. A Figura 13 é uma vista em perspectiva da base ou corpo inferior da estruturação de acordo com os aperfeiçoamentos preconizados. A Figura 14 é uma vista em perspectiva do invólucro ou corpo superior que pode ser acoplado sobre a base da figura anterior. A Figura 15 é uma vista em perspectiva da tampa de encerramento da zona de alojamento do dispositivo de regulação da calibragem. A Figura 16 é uma vista em perspectiva que corresponde à representação de uma das placas de segurança que podem ser incorporadas sobre os terminais de ligação. A Figura 17 é uma vista em perspectiva que corresponde à
ir*> (ÀAVv representação de um dos invólucros de protecçao das zonas dos terminais de ligação. A Figura 18 é uma vista em perspectiva do mesmo invólucro da figura anterior, mas visto noutra posição. A Figura 19 é uma vista de pormenor e em perspectiva explodida da disposição de montagem da tampa de encerramento do alojamento do dispositivo de calibragem e do invólucro de protecção da zona dos terminais na extremidade correspondente do aparelho. A Figura 20 é uma vista em perspectiva do conjunto da anterior vista de pormenor na condição de montado. O objecto do invento diz respeito a um disjuntor do tipo daqueles que são utilizados como interruptores automáticos modulares para o corte das instalações eléctricas devido a sobrecorrentes ou curto-circuitos, sendo propostos uns aperfeiçoamentos que afectam o comportamento funcional e a realização construtiva dos referidos aparelhos, assim como o sistema de calibragem dos correspondentes mecanismos, com detecção de descarga para a terra.
Em particular, o aparelho é realizado de uma maneira modular, incluindo dentro do mesmo invólucro (1) mecanismos independentes para um pólo neutro, segundo a Figura 3, e para as fases eléctricas, segundo as Figuras 1 e 2, ficando todos esses mecanismos relacionados entre si para actuar conjuntamente nas posições de fecho e de abertura.
Todos os mecanismos podem ser actuados em comum, manualmente, mediante um manipulo (2), existindo em relação com cada mecanismo um sistema de extinção de curto-circuitos que compreende -8- (li essencialmente uma câmara de extinção de faíscas (3) e uma pista de arco (4).
Cada mecanismo compreende além disso um contacto fixo (5) e um contacto móvel (6), estando este último disposto em relação com um conjunto accionador (7) que determina o posicionamento do contacto móvel (6), para a sua situação de apoio contra o contacto fixo (5), ou de separação com respeito ao mesmo.
Cada mecanismo de fase é incluído de maneira a fazer parte de um circuito eléctrico que se desenvolve a partir de um ligador de entrada (8), o qual fica unido por meio de um cabo (9) a uma extremidade da bobina (10) de um dispositivo actuador magnético, enquanto que a outra extremidade da referida bobina (10) vai ficar ligada ao contacto fixo (5).
Por sua vez, o contacto móvel (6) vai ligar-se por meio de um condutor entrançado (11) a um "shunt" (12) de calibragem da corrente especificada para o funcionamento do aparelho, encontrando-se o referido "shunt" (12) ligado pela outra extremidade a um ligador de saída (13) e ao mesmo tempo, por meio de um condutor entrançado (14), também ligado a um bimetálico (15), o qual se acha ligado pela outra extremidade, através de um condutor (16), à extremidade da bobina (10) que se acha ligada ao dispositivo interruptor formado pelos contactos (5) e (6).
Obtém-se assim um circuito como o da Figura 6, em que a bobina (10) do dispositivo actuador magnético fica ligado em série com o conjunto formado pelo "shunt" (12) e pelo bimetálico (15) dispostos em paralelo, de um modo diferente do que acontece nos aparelhos convencionais deste tipo, nos quais, conforme se representa na Figura 7, a bobina (10) do dispositivo magnético e o bimetálico (15) se encontram ligados em série e o seu conjunto em -9-
paralelo com o "shunt" (12) de calibragem. O bimetálico (15), pelo qual passa a corrente eléctrica, encontra-se além disso associado a outro bimetálico (16), de maneira que ambos os bimetálicos (15) e (16) ficam relacionados entre si por uma extremidade mediante uma união (17), indo o bimetálico acessório (16) ligar-se pela outra extremidade a um elemento (18) que consiste numa peça que pode bascular rodando sobre si própria e a partir da qual se desenvolve radialmente um braço (19), conforme se acha representado nas Figuras 3,4 e 5.
Na extremidade do braço (19) engancha uma biela (20), a qual estabelece relação com o conjunto (7) accionador do contacto móvel (6), conforme se pode observar na Figura 3.
Para a sua aplicação prática, o aparelho é disposto com os respectivos mecanismos ligados com respeito às correspondentes fases e neutro da rede de alimentação eléctrica mediante os ligadores de entrada (8), indo a instalação do utente ligar-se em relação aos ligadores de saída (13).
Considerando essa instalação prática, o comportamento funcional de cada mecanismo de fase é conforme o que se indica a seguir.
Quando o conjunto dos contactos (5) e (6) se encontra fechado, conforme representado na Figura 1, a corrente eléctrica entra através do ligador de entrada (8) e passa pelo cabo (9) para a bobina (10) do dispositivo magnético. A partir da bobina (10), a corrente passa para o contacto fixo (5), a partir do qual passa para o contacto móvel (6) pelo ponto de apoio (21) entre ambos, passando logo a seguir, através do condutor entrançado (11), para o > -10- circuito paralelo formado pelo "shunl" (12) e pelo bimetálico (15), a partir de cujo conjunto passa logo para o ligador de saída (13).
Portanto a corrente eléctrica passa na sua totalidade pela bobina (10) do dispositivo magnético, enquanto que no circuito paralelo se divide entre o "shunt" (12) e o bimetálico (15).
Esta disposição permite a aplicação do aparelho dentro de uma ampla gama de intensidades, sempre que o "shunt" (12) e o bimetálico (15) tiverem que suportar apenas uma parte da corrente geral, graças ao que a regulação resulta mais simples e os materiais do "shunt" (12) e do bimetálico (15) podem ser utilizados para intensidades da corrente geral muito mais elevadas.
Funcionalmente, a referida disposição faz com que o bimetálico (15) sirva para acusar sobre-intensidades menores, por exemplo de até cerca de dez vezes a intensidade nominal estabelecida para o aparelho, sendo a bobina (10), através da qual passa toda a intensidade, a encarregada de acusar as sobre-intensidades maiores que esse valor. O dispositivo magnético ao qual pertence a bobina (10) permite deste modo uma resposta instantânea a sobre-intensidades pontuais elevadas, com as quais têm origem os curto-circuitos, de maneira que quando isso ocorre, o dispositivo magnético da bobina (10) actua sobre o conjunto (7) accionador do contacto móvel (6), fazendo com que este se separe do contacto fixo (5), numa acção de disparo que deixa aberto o circuito segundo a posição da Figura 2.
Se a corrente que circula pelo aparelho se encontra abaixo do limite de calibragem estabelecido, a parte da referida corrente que passa pelo bimetálico (15) faz com que este aqueça e adquira uma temperatura de regime na qual se mantém inactivo. -11 -
Quando se produz uma sobre-intensidade que ultrapassa o referido limite de calibragem, mas sem atingir valores excessivamente elevados, como é o caso de sobreconsumos na instalação controlada, o bimetálico (15) acusa a referida sobre-intensidade através de um maior sobreaquecimento, indo então o referido bimetálico (15) sofrer uma flexão que permite actuar o disparo da abertura dos contactos (5) e (6) nesses níveis de sobre-intensidade. O bimetálico (15), ao flectir, vai actuar sobre o bimetálico acessório (16) por meio da união (17), graças ao que o referido bimetálico acessório (16) vai fazer rodar o elemento (18), o qual, por meio do braço (19), vai puxar a biela (20) que vai actuar o conjunto (7) accionador do contacto móvel (6), fazendo com que este se separe do contacto fixo (5), numa acção de disparo que deixa igualmente aberto o circuito segundo a posição da Figura 2.
Portanto, quando se produzem sobre-intensidades elevadas, como as que são originadas por curto-circuitos, a bobina (10) dá lugar a um disparo magnético de abertura do circuito interno do aparelho, ao passo que quando se produzem sobre-intensidades de menor valor, como as que são originadas por sobreconsumos na instalação controlada, o bimetálico (15) dá lugar, através do bimetálico acessório (16), a um disparo térmico, que determina igualmente a abertura do circuito interno do aparelho.
Mediante o "shunt" (12) pode calibrar-se o aparelho para a intensidade especificada que se deseje, enquanto que em relação ao bimetálico (15) está previsto um parafuso actuável (22), mediante o qual se pode regular a tensão do referido bimetálico (15) próprio para adaptar a flexão do mesmo em função da temperatura. - 12-
For sua vez, o bimetálico acessório (16) compensa as variações a que podem dar lugar as mudanças da temperatura ambiente no comportamento do bimetálico accionador (15), para que o disparo térmico se produza sempre de acordo com a intensidade de calibragem especificada, quer dizer, compensando as variações que as mudanças da temperatura ambiente possam causar na temperatura que o circuito adquire por motivo da corrente. O dispositivo de regulação da calibragem consiste, em relação a cada mecanismo de fase, num "shunt" (12) independente, com um correspondente elemento deslocável (23) (ver Figura 11) para determinar as diversas posições de calibragem que podem ser escolhidas, podendo o referido elemento (23) ser fixado nas diversas posições mediante um respectivo parafuso (24).
De acordo com o invento, todos os dispositivos de regulação da calibragem correspondentes aos diversos mecanismos de fase integrados no conjunto do aparelho se relacionam em comum mediante um mesmo elemento actuador (25), conforme se pode observar nas Figuras 8 e 11. O referido elemento comum (25) determina num troço umas conformações (26) que fazem de encaixes sobre os parafusos (24) dos "shunts" (12) dos diversos mecanismos incluídos no aparelho, de forma que, aliviando os referidos parafusos (24), a calibragem de todos os mecanismos pode ser regulada de uma só vez, mediante o referido elemento comum (25), para o mesmo valor de intensidade especificada que se deseje, tomando-se portanto a referida operação muito mais fácil de realizar. O conjunto pode inclusive dispor de um único parafuso de fixação (24) em relação com o elemento deslocável (23) de um dos "shunts" (12), e em relação com os elementos deslocáveis (23) dos outros "shunts" (12) um simples -13- elemento de retenção e arrastamento que possa ser encaixado no referido elemento comum (25), o qual simplifica ainda mais a operação de regulação, uma vez que apenas é necessária a actuação de aliviar e apertar um único parafuso (24), conforme se pode observar na Figura 8. O elemento (25) compreende além disso outro troço na qual se acha definida uma cremalheira (27) que engrena num carreto (28) ao qual se acha associada uma roda (29) em cuja periferia se prevê a incorporação de sinais ou referências relativas aos valores da calibragem nas diversas posições da regulação. A periferia da referida roda (29) é visível a partir do exterior através de um visor ou janela formada no invólucro (1) do aparelho, de forma que quando a posição da regulação é estabelecida mediante o deslocamento do elemento (25), o valor correspondente da calibragem é indicado pela referida roda (29), facilitando a operação da regulação para o valor desejado, e constituindo uma prova que permanece como sinal indicador do valor para o qual o aparelho se acha calibrado.
De acordo com as Figuras 12 a 20, o conjunto estrutural do aparelho é constituído por uma base ou corpo inferior (30) no qual fica definido um amplo alojamento central (31) para a incorporação dos elementos constitutivos do conjunto funcional, enquanto que nas extremidades se acha determinada uma série de alojamentos (32) para a inclusão dos terminais eléctricos para as ligações de entrada e saída.
Sobre a referida base (30) pode ser acoplado um invólucro ou corpo superior (33) cuja montagem é feita por encaixe sobre a base (30), sendo determinado um engate de fixação por enganche entre umas correspondentes -14- to,Vy> h\ QjAs* πι. conformações (34) e (35) de ambos os corpos (30) e (33).
Esse enganche de fixação entre as conformações (34) e (35) determina uma retenção que mantém provisoriamente o acoplamento dos referidos corpos (30) e (33), de forma que, uma vez dispostos os elementos do conjunto funcional na base ou corpo inferior (30), a estrutura encerra-se mediante o acoplamento do corpo superior (33), podendo comprovar-se a correcta disposição e funcionamento dos mecanismos, com possibilidade de abertura, em caso de necessidade, para realizar qualquer rectificação.
Uma vez comprovada a correcta disposição e funcionamento dos mecanismos, pela parte inferior encaixam-se umas peças de fixação (36), as quais estabelecem uma retenção por engate no interior, mediante umas adequadas conformações dentadas (37), ficando sem possibilidade de extracção.
As referidas peças de fixação (36) determinam além disso um batente (38) que estabelece o bloqueamento do engate entre as conformações (34) e (35) dos corpos (30) e (33), pelo que estes já não se podem desacoplar sem fractura, de maneira que o encerramento da estrutura é realizado com absoluta segurança, impedindo que os utentes possam ter acesso ao interior e manipular os mecanismos.
Os alojamentos (32) que o corpo inferior (30) determina nas extremidades para os terminais de ligação são complementados por uns respectivos alojamentos (39) definidos pelo corpo superior (33) de maneira correspondente. O referido corpo superior (33) determina além disso uma zona (40) prevista para o alojamento do dispositivo regulador da calibragem eléctrica dos
mecanismos funcionais para os selectivos valores de corrente especificada, indo sobre a referida zona (40) ser disposta uma tampa de encerramento (41) com a finalidade de impedir o acesso dos utentes ao referido dispositivo de regulação.
Essa tampa (41) é montada de forma articulada mediante uns eixos de articulação (42) que estabelecem um encaixe rotativo sobre o corpo (33), enquanto que no bordo oposto ficam definidos uns enganches (43) de encerramento, nos quais pode ser incorporado um selo provisório acessório próprio para impedir a abertura por parte dos utentes.
Sobre as zonas extremas ocupadas pelos alojamentos complementares (32) e (39) de disposição dos terminais de ligação eléctrica de entrada e saída do aparelho, são além disso incorporados uns invólucros de protecção (44), os quais são por sua vez fixados por encaixe e retenção de engate mediante umas conformações de enganche (45).
Os referidos invólucros (44) são montados de forma basculante, o que permite a sua abertura para se poder ter acesso aos terminais de ligação, sendo prevista a possibilidade de selagem provisória acessória para se evitar, pelo menos na parte que corresponde aos terminais das ligações de entrada, a manipulação dos referidos terminais por parte dos utentes.
Sobre os alojamentos dos terminais é além disso prevista a incorporação de umas placas de segurança (46), como a que se acha representada na Figura 16, as quais são acopladas mediante o encaixe de uns eixos de articulação (47) nuns correspondentes orifícios de inserção (48) definidos pelo corpo (33) na zona dos alojamentos (39) dos terminais e mediante umas patilhas extremas (49) nuns correspondentes alojamentos (50). -16- Lisboa, 27 de Dezembro de 1999 #
JOÃO PEREIRA DA CRUZ
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14-3° 1200 LISBOA

Claims (13)

  1. 'scbtaviaii·» ^ ^ -1 - REIVINDICAÇÕES 1. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, do tipo daqueles que se utilizam como interruptores automáticos modulares para o corte das instalações eléctricas por sobrecorrentes ou curto-circuitos, caracterizados por os aparelhos se estruturarem segundo um conjunto modular que inclui mecanismos independentes mas de funcionamento interrelacionado, para um pólo neutro e para cada uma das fases eléctricas de aplicação, indo o mecanismo de cada fase estabelecer-se num circuito que compreende um dispositivo magnético disposto em série com um conjunto paralelo formado por um sistema de calibragem e por um bimetálico (15) susceptível de actuar por acção da temperatura em função da corrente, de maneira que o bimetálico (15) dá origem a um disparo térmico de abertura do mecanismo quando se produzem sobre-intensidades de corrente até um certo nível acima da intensidade especificada, enquanto que o sistema magnético disposto em série dá origem a um disparo magnético quando se produzem sobre-intensidades de corrente de valor mais elevado.
  2. 2. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 1, caracterizados por, em relação com o bimetálico (15) se incluir outro bimetálico acessório (16) que fica associado ao bimetálico (15) através de uma das extremidades, enquanto que pela outra extremidade se une a um elemento (18) relacionado com o conjunto actuador do mecanismo, de maneira que a flexão do bimetálico principal (15) vai actuar sobre o bimetálico acessório (16), sendo este último que através do elemento (18) vai dar origem ao disparo do mecanismo, indo o referido bimetálico acessório actuar em compensação das variações que as mudanças da temperatura ambiente ocasionam na temperatura do circuito, a fim de que o disparo térmico se produza -2- J. '&ck> xavvsin t, M sempre à volta de um mesmo nível de sobrecorrente.
  3. 3. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 2, caracterizados por o elemento de transmissão (18) consistir numa peça rotativa em tomo de si própria, a partir da qual se projecta radialmente um braço (19) no qual vai enganchar uma biela (20) relacionada com o conjunto (7) accionador do disparo do mecanismo.
  4. 4. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 1, caracterizados por o bimetálico (15) do mecanismo de cada fase se encontrar disposto electricamente em paralelo com um "shunt" (12) de calibragem da corrente especificada que se deseje, ficando o referido conjunto estabelecido electricamente em série com a correspondente bobina (10) do sistema de disparo do mecanismo.
  5. 5. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 1, caracterizados por o mecanismo de cada fase se estabelecer num circuito que compreende um "shunt" (12) de regulação da calibragem da corrente especificada para o funcionamento, com incorporação de um elemento accionador (25) comum para os "shunts" de todas as fases, mediante o qual podem ser arrastados conjuntamente todos os elementos deslocáveis (23) de todos os "shunts" (12), podendo a situação em cada posicionamento ser fixada mediante uns parafusos de aperto (24).
  6. 6. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 5, caracterizados por o elemento accionador comum (25) de regulação da calibragem compreender num dos seus troços umas conformações (26) constitutivas de encaixes para os parafusos (24) de fixação dos elementos deslocáveis (23) dos "shunts" (12), para o arrastamento -3-
    Λί (λμα—. dos referidos elementos deslocáveis (23), mediante os referidos parafusos (24), quando estes não se encontram apertados.
  7. 7. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 5, caracterizados por em relação com o conjunto de todos os "shunts" (12) poder ser disposto um único parafuso de aperto (24), indo em relação com os elementos deslocáveis (23) não afectados por esse parafuso (24) ser incluídos uns simples elementos de retenção e arrastamento que podem ser encaixados com respeito ao elemento accionador comum (25).
  8. 8. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 5, caracterizados por elemento accionador comum (25), de regulação da calibragem, definir num dos seus troços uma cremalheira dentada (27), a qual engrena num carreto (28) ao qual se acha associada uma roda (29) que comporta na sua periferia umas marcações ou indicações relativas aos valores da calibragem nas distintas posições de regulação que podem ser escolhidas, indo a referida roda (29) ficar situada em relação com uma janela ou visor que permite observar a partir do exterior a marcação do valor correspondente à regulação estabelecida em cada posição.
  9. 9. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 1, caracterizados por o conjunto estrutural do aparelho compreender uma base ou corpo inferior (30) que serve de alojamento e suporte para os elementos constitutivos dos mecanismos, sendo incorporada na parte de cima um invólucro ou corpo superior (33) cuja montagem se efectua mediante acoplamento sobre a base (30), com engate de fixação mediante o enganche entre umas correspondentes conformações (34) e (35), determinando um aspecto exterior semelhante ao dos módulos convencionais, incluindo conjuntamente mecanismos com sistema de calibragem comum e com -4- Ν________Λ dctecção de fuga para a terra.
  10. 10. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 9, caracterizados por em relação ao enganche entre as conformações (34) e (35) se incluírem umas peças de fixação (36), as quais ficam retidas no encaixe por engate das próprias conformações de enganche (34) e (35), indo com respeito às conformações de enganche (34) e (35) estabelecer-se um batente (38) que impede o desbloqueamento destas.
  11. 11. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 9, caracterizados por o corpo superior (33) determinar a formação de uma zona (40) para o alojamento do dispositivo de regulação da calibragem eléctrica dos mecanismos, sendo incorporada na referida zona (40) uma tampa de encerramento (41), a qual se acha montada de forma articulada num dos seus bordos mediante uns eixos de articulação (42) de encaixe rotativo, enquanto que no bordo oposto determina umas conformações de enganche (43) para o encerramento, através das quais pode ser incorporado um selo provisório acessório próprio para evitar a abertura por parte dos utentes.
  12. 12. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com a reivindicação 9, caracterizados por, nas suas zonas extremas, os corpos (30) e (33) determinarem umas conformações complementares (32) e (39) que definem uns alojamentos para os terminais de ligação eléctrica do aparelho, sendo incorporadas nessas zonas dos terminais uns invólucros de protecção (44), os quais são fixados por retenção de engate mediante umas conformações (45), indo os referidos invólucros (44) ficar montados de forma basculante, de maneira a poder proceder-se à sua abertura, com possibilidade de selagem provisória acessória para evitar a sua abertura.
  13. 13. Aperfeiçoamentos nos disjuntores automáticos de descarga para a terra, de acordo com as reivindicações 9 e 12, caracterizados por sobre os alojamentos dos terminais poderem ser incorporadas umas placas de segurança (46) próprias para impedir a introdução dos dedos nos referidos alojamentos dos terminais, indo essas placas (46) ser fixadas por encaixe mediante umas conformações (47) e (49) nuns correspondentes alojamentos de inserção (48) e (50) que o corpo (33) determina. Lisboa, 27 de Dezembro de 1999
    JOÃO PEREIRA DA CRUZ ENGENHEIRO Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 -3e 1200 LISBOA
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