PT101215B - Novos processos de expansao e aglomeracao de cortica - Google Patents

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Description

Descrição
Processo Termoquímico de Expansão da Cortiça
Estado da Técnica
Uma das mais específicas e excepcionais qualidades da cortiça como produto natural é, sem dúvida, o complexo das suas capacidades isolantes aliado à sua elasticidade, resiliência e resistências térmica, à humidade e aos solventes. De facto como isolante acústico e térmico, a cortiça é, à partida, um prodigioso e excepcional produto natural, de onde tem resultado e prestigiadamente se mantém, uma das mais vastas e reconhecidas utilizações.
Bem cedo se reconheceu que essa capacidade isolante derivava sobretudo da sua estrutura celular compacta de unidades herméticas, de parede fina ou pouco espessada, encerrando quase exclusivamente ar, e portanto dependendo aquela capacidade, em larga medida, da baixa densidade aparente ou massa volúmica da cortiça. A densidade aparente da cortiça natural, virgem, secundeira ou amadia, variando bastante, raramente desce abaixo de 0.2 e frequentemente excede 0.3. Daqui o óbvio interesse pela inovação e introdução de tecnologias que possibilitem maior redução dessa densidade, particularmente visando a fabricação de cortiça expandida para aglomeração ou enchimento isolante, como também para parquet de revestimento de paredes, pavimentos, etc.
Até agora e visando muito directamente a produção de aglomerado isolante, uma só transformação tecnológica de tipo expandido tem tido sucesso; mesmo largo sucesso aplicativo. Trata-se do fabrico do aglomerado negro, também chamado “aglomerado puro expandido”, em procedimento que conta o seu inicio há quase um século e que, a par de inegáveis qualidades, é portador de defeitos que importa combater ou evitar. Esse aglomerado é dito expandido, (mal) calculado a cerca de 30%, fortemente agregado, em consequência de forte degradação e decomposição, por excessivo tratamento térmico da cortiça.
Na verdade o fabrico de aglomerado negro envolve fortes alterações e perdas em quantidade e qualidade da cortiça natural, em resultado sobretudo da temperatura, cerca de 300°C, a que a cortiça é submetida em equipamento apropriado através de vapor sobre-aquecjdo. Nessas alterações destacam-se:
• Enegrecimento por forte carbonização, donde resulta esse legítimo atributo “negro”, e alguma posterior libertação de pó negro, durante a sua conversão em placas e painéis, etc., durante e após a sua utilização;
• Perca da beleza e côr natural da cortiça;
• Destruição por decomposição e pirólise, de cerca de 30% da cortiça utilizada no processo o que devidamente considerado, praticamente anula a veracidade do atributo “expandido”, já que a redução da massa volúmica deste aglomerado relativamente à da cortiça inicial coincide exacta ou fundamentalmente com essa perca de massa.
Isso para além de outros inconvenientes nesso tipo de fabrico, incluindo a libertação de gases tóxicos (ácidos fórmico e acético; metanol, etc.) e provavelmente outros ainda, como os polibenzenos, em fraca proporção, mas de reconhecida e agravada agressividade mais específica e aguda. Tudo resultante da referida forte acção pirolitica inerente a esse já tão clássico processamento.
Não obstante pois as inegáveis qualidades do aglomerado negro, sobre ele impendem pois defeitos que há muito urge ultrapassar.
Há cerca de duas décadas tem sido este um dos propósitos do autor, na área, não apenas por combate aos aludidos defeitos através de tratamentos ulteriores ou protectivos, mas mais radicalmente na procura, promoção e criação de inovações tecnológicas que não só impeçam os inconvenientes aludidos, mas permitam mesmo ultrapassar o nível das vantagens reconhecidas ao aglomerado negro, particularmente no que concerne às suas baixas massas volúmicas.
Essa busca de promoção e progresso torna-se também dia a dia mais urgente, face ao estímulo da constante criação, inovação e progressivo avanço no domínio do fabrico e aplicações de telas, placas e espumas de polímeros plásticos de síntese artificial com forte carácter competitivo aos tradicionais produtos da cortiça.
Ainda antes da descrição das inovações em causa importará pois aqui inserir uma rápida apreciação comparativa de potencialidades, analogias e diferenças entre ambos os tipos destes materiais em causa: plásticos e cortiça.
Qualidade isolante da cortiça comparativamente a espumas plásticas
De um modo geral, na cortiça como nas espumas de polímeros plásticos, a qualidade isolante depende sobretudo da estrutura celular e do “volume vazio” celular (e intercelular). Neste aspecto distinguem-se fundamentalmente a estrutura da célula fechada, e da célula aberta. A célula aberta, ou de rotura celular, ocorre frequentemente em resultado de excesso no processo de expansão celular e de sensibilização da parede. Essa estrutura da célula aberta é muito inconveniente pois permite, de umas para outras células, a comunicação gasosa livre, ou circulação de convexào, reduzindo assim enormemente as potencialidades isolantes. Ao contrário, quando a expansão celular por ar ou outro gás, na preparação da espuma, não ultrapassa o limite conveniente, o isolamento é obviamente função sobretudo do espaço gasoso intracelular.
A qualidade termo-isolante é definível pela condutividade térmica, baixa em estruturas celulares fechadas (caso das espumas plásticas e da cortiça), pela predominância, nessas células, de ar (ou outro gás) de baixíssima condutividade. Nessa estrutura celular algum calor é transferido através das paredes e arestas das células poliédricas que compõem qualquer desses tecidos, crescendo tal condutividade, em geral, quando cresce a densidade da espuma e o número de células.
Algum calor é também transferível através da espuma por alguma radiação electromagnética, caso da infravermelho, podendo até a condutividade chegar a ser menor para espumas de maiores densidades, por maior descontinuidade na transferência energética. A condutividade térmica total de um polímero expandido poderá assumir um valor mínimo na área de densidades de 10 a 60 Kg/m^ (1 a 5 lb/pe^ ) (1).
No caso da cortiça nos seus já processados “aglomerados”, a o densidade raramente é inferior a 180 Kg/m e pode até ultrapassar □
300 Kg/m , muito dependendo do tipo de cortiça em causa, do processamento operado e do objectivo visado.
É tão notável a analogia dos plásticos expandidos com a cortiça, que poderá bem dizer-se que os primeiros constituem réplica artificial à cortiça. Apesar da grande variedade de plásticos e espumas existentes, e embora a densidade da cortiça e seus aglomerados não se aproximem, por enquanto, aos níveis de baixa densidade possível em espumas de muitos polímeros de síntese artificial, também não menos importante é que até agora nenhum destes polímeros, em espuma, reuna as características de estabilidade estrutural, física e química e de resistência térmica que são apanágios da cortiça.
Outro factor qualificativo de qualquer espuma plástica respeita às suas propriedades mecanicas e os seus índices, tais como o módulo de Young, resistência à tracção e resistência à compressão, que, por regra, são aproximadamente proporcionais à o densidade da espuma, numa faixa compreendida entre 2 e lOlb/pe *2 (24 a 120 Kg/ m ), o que, além do mais, depende das características da substância plástica sólida respectiva e do tamanho celular (1). Este factor constitui também pois um interessante indicador para qualificação comparativa dos expandidos da cortiça.
Estrutura Química da Cortiça e Expansão
Ao contrário das células de espuma de qualquer polímero artificial, a parede da célula suberosa não é física ou quimicamente homogénea, mas envolvida por uma chamada lamela média, disposta entre células, fundamentalmente constituída pela macromolécula de natureza fenil-propanólica, a lenhina - cuja proporção na cortiça se aproxima muito da contida em qualquer tecido vegetal lenhoso - (2). Seguem-se-lhe para o interior da parede as camadas primária e secundária, onde, além da lenhina na primária, a maior parte de substância consiste noutra macromolécula ainda mais complexa, denominada suberina, constituída sobretudo por poliesteres de ácidos-alcoois e ácidos de longa cadeia alifática, reticulados por unidade de glicerol e unidades fenil-propanólicas análogas às da lenhina, a constituir, no conjunto, extensas unidades reticulares de forte elasticidade (2,3,4,5 e 6).
Além de todos os componentes referidos, ainda uma pequena proporção de celulose e de hemiceluloses, num total sensivelmente inferior ao teor que cabe à lenhina, faz parte da parede celular (na parede secundária e terciária).
Face a muitos resultados analíticos, inclusivé em vasto e repetitivo lote de autoria do signatário (2), dir-se-à que numa cortiça normal tais teores se distribuem (à parte extractivos, proteína e inorgâncios) nas proporções seguintes:
Poliesteres reticulados 40 a 55%
Lenhina propriamente dita 15 a 20%
Polissacarídeos ® 15%
Expansão da Cortiça
É de realçar que embora sem outras notícias de provas de expansão celular da cortiça, particularmente face a resultados obtidos pelo signatário desde há mais de duas décadas neste domínio especifico, a cortiça é susceptivel de elevada expansão celular, com aumento das qualidades isolantes à semelhança de muitos plásticos e espumas destes.
A expansão da cortiça consistirá no aumento de volume das células fechadas que a compõem em maioria e assim deverão manter-se após a expansão.
Em princípio as células suberosas fechadas podem aumentar de volume, sem romper, podendo até a elasticidade e resiliência ver-se acrescidas. Aqui não haverá portanto degradação dos poliesteres reticulados, que pela natureza alifática, 16 a 26 C's, dos seus monómeros polifuncionais, alcoois-ácidos, nos extremos e raramente a meio da cadeia, permitem a elasticidade que caracteriza a cortiça. O contrário acontece quando se promove transesterificação, saponificação ou hidrólise desses poliesteres, em que a degradação celular é imediata até à sua completa destruição formal, com enorme redução de volume inicial.
Por outro lado o componente da parede celular que mais fortemente limita a expansão celular e mais favorece a resiliência é, em princípio, a lenhina da parede celular, e a exterior e intercelular; macromolécula relativamente reticulada e muito extensiva; exactamente pela sua rígida natureza polifenilpropanólica e sua polifuncionalidade mesomérica, e pela sua maior localização na junção dumas às outras células. Para que a célula expanda é necessário que essa macromolécula adquira alguma acrescida motilidade advinda de pouca mas necessária forçada sensibilização térmica e físico-química.
A célula suberosa expandirá pois à custa, entre o mais, de cedência na rigidez da estrutura de lenhina que até aí, não sendo uma macromolécula fusível, não revela, em princípio uma zona de transição termodinâmica característica, como a Gt “Glass Temperature” ou temperatura de transição vítrea, peculiar a qualquer plástico fusível a determinada faixa de temperatura e pressão.
Na cortiça, sob intenso aquecimento, > 230°C, forte rotura ou sensibilização ocorrerá na lenhina, a permitir sensível expansão celular, contudo acompanhada de forte decomposição e carbonização pirolítica doutros componentes da cortiça, os polissacarídeos, como intensamente acontece no fabrico de “aglomerado negro”, a cerca de 300°C quando também ocorre volatização de pequenas proporções de glicerídeos alifáticos e de altos terpenos normalmente uteis na cortiça, como já antes por nós foi constatado (2).
Ocorrerá aqui referir também processamentos, térmicos a pressão reduzida, da cortiça, visando, desidratar, esterilizar e tornar as rolhas hidrófobas, por exemplo por impregnação com mistura fundida de ceras e parafinas, etc., onde com tudo não há qualquer lugar à expansão da cortiça. Como simples imagem deste tipo de processo observemos alguns resultados:
Perca de
Amostra 1
Secagem, 3 dias, 100 - 105° C. Amostra 2
Ia) Sob pressão reduzida, 60m/m Hg,
100 - 120°C., 45 min
2a) Sob pressão reduzida, 40m/m Hg,
150 - 155°C., 55 min
3a) Sob pressão reduzida, 40m/m Hg,
145 - 163°C., 53 min
Volume inicial - 107cc
Volume final - 105.5cc massa (H2O, etc) % cortiça 7.45
5.75
6.95
7.3
Ί
Conclusão: mesmo só a este nível de pressão reduzida o que se observa em vez de expansão, é alguma contracção de cerca de 1,4% do vol. inicial.
Novas técnicas da expansão
Em aquecimento em vapor aquoso, sob pressão, a temperaturas inferiores a 180°C, alguma expansão celular se opera na cortiça, na ordem dos 30 a 60%, sem grande alteração aparente mas já com vísivel escurecimento.
Bem diversamente, sob aquecimento e pressão controlados, em atmosfera de substancias voláteis de natureza, conformação e polaridade moleculares adequadas, os respectivos gases, transferindo calor, penetrarão através da parede celular, quando também alguma sensibilização ocasional acontecerá na molécula da lenhina, e daí algum do seu amolecimento do tipo “Gt”, conduzindo ao amolecimento da parede.
Então a pressão e composição gasosa interior, celular, equilibrará com a pressão exterior imposta.
A verdadeira e grande expansão celular acontecerá depois, em função de dois factores de maior significado: rapidez na anulação da pressão imposta exteriormente à cortiça e o diferencial daí consequente, e a velocidade de arrefecimento da cortiça expandida.
A expansão será pois tanto maior, quando atingido o necessário aquecimento e pressão no interior da célula suberosa, mais bruscamente se faz baixar a pressão exterior, por descarga, até à pressão normal, da atmosfera gasosa envolvente da cortiça; em função também do diferencial dessas pressões. Se o arrefecimento, desde >150°C, ocorrer rapidamente, a lenhina, de novo e depressa estabilizada, impedirá a contracção celular. Na verdade, se a seguir a toda a operação de tratamento termoquímico mais conveniente, por ex., com a mistura de MeOH - DCM (diclorometano), concedermos que o arrefecimento se processe lentamente ao ambiente por ex., em cerca de uma hora, de 170°C até à temperatura ambiente, sem descarga de vapor, verificaremos, ao fim, que a expansão final foi de bem fraco significado. Se ao contrário, findo o tratamento termoquímico efectuarmos a descarga rápida de vapor, e, simultaneamente o arrefecimento da cortiça se necessário por carga de ar por compressor para o interior do equipamento com saída livre, verificaremos que a expansão pode alcançar até cerca de 7x a expansão verificada por efeito apenas do mesmo tratamento, mas sem descarga de vapor e com arrefecimento lento ao ambiente; expansão aquela que poderá alcançar até 200% do volume inicial da cortiça antes do tratamento.
Outro fenómeno que frequentemente ocorre em simultâneo à expansão, é a abertura de algumas fendas aqui e ali, mais alargadas na superfície que no interior das partículas da cortiça. Esse fendilhamento acontece ao longo de uma ou outra camada celular de final de crescimento anual da cortiça. Entretanto as superfícies de cortiça na fenda apresentam-se perfeitamente uniformes sem o mínimo sinal de rotura celular. E admissível que exactamente a grande expansão das células normais de parede pouco espessa, tanto antes como depois do fim do crescimento anual a contrastar com a maior espessura e rigidez da parede de algumas células desse final de crescimento de expansão mais limitada, faça ocorrer umas tantas dessas fendas longitudinais na cortiça, contudo não muito frequentes. Também este resultado não é de todo inconveniente, e pode até ser vantajosamente aproveitado no fabrico de aglomerados compostos para densidades de massas volúmicas ainda mais baixas, quando se faz uso de aglomerantes poliméricos, em pequena proporção, em dispersão ou espuma, a revestir só superficialmente as partículas para a sua inter-ligação (aglomeração). Então acontece que as fendas podem passar a constituir-se em espaços mais largos “vazios”, assim também fechados e isolantes.
As finalidades perseguidas e já plenamente conseguidas reportam-se sobretudo à expansão da cortiça sem deterioração das suas qualidades e composição química e obviamente sem perca de substância nem alterações da sua coloração.
Com o progresso da tecnologia da expansão que há décadas vimos promovendo, às cortiças virgens, às amadias inferiores (bofe, etc.) e aos fragmentos, bocados e resíduos do montado e da indústria rolheira, virá a caber um sem número de aplicações melhoradas relativamente aos produtos hoje existentes. Entretanto visa-se sobretudo a fabricação de novos tipos de expandidos e aglomerados que designaremos por aglomerados simples e compostos, expandidos sem decomposição, ainda inexistentes, sob formas e designações portanto radicalmente novas no conjunto dos aglomerados e produtos isolantes, e também vedantes (rolha de aglomerado) de cortiça.
Terá entretanto desde já que afirmar-se que as hipóteses para uma tal tarefa resultaram de um necessário aprofundamento de caracterização químico-analítica e físico-química-estrutural da cortiça, matéria em que o signatário vem actuando e prosseguindo há algumas décadas, expressamente documentado com múltiplos estudos parcialmente publicados ou facultados a publicação, como também a constituir substância e referência em textos elaborados como apoio à acção docente do autor, no quadriénio 86/89, num “curso de química da cortiça” que teve lugar no IST, com suporte, do FSE, em participação num programa destinado a formandos de nível superior e gestores da indústria da cortiça (2), como já antes constituirá matéria base de pedidos das patentes n°s 49840 e 49841, concedidas em 12 de Maio de 1970; (7, 8).
Os avanços cometidos incidiram não apenas no domínio mais importante dos já referidos maiores sistemas macromoleculares da célula suberosa; lenhina, poliesteres e polissacarídeos; sua inter e intra-estruturação e susceptibilidade de conversão química, como também na identificação e quantificação de altos-terpenos e outros extrativos, presentes na cortiça, e na avaliação da sua significativa importância termo-adesiva.
No aprofundamento analítico referido coubera destacado interesse à análise indirecta do comportamento térmico e físicoquímico do componente macromolecular de maior rigidez na cortiça, a lenhina, de natureza fenil-propanólica a que, na cortiça e comparativamente noutras peridermes, epidermes e lenhos, há muito o autor vem dedicando extenso e minucioso trabalho analítico. Na análise do comportamento térmico, embora não determinando directamente, na lenhina a “Gt” “Glass Temperature”, ou “Tv”, temperatura de vitrificação, até por se tratar de uma macromolécula de relativa reticulação e por não ser idêntica a lenhina isolável da cortiça à lenhina “in situ” ou protolenhina, é sobretudo a esse componente que, dada a sua natureza polimérica, estática e de posicionamento, e à sua proporção estrutural, maior importância é atribuível no que concerne ás alterações termo-plásticas da cortiça. Para além da sua referida disposição envolvente, na lamela média e na parede primária, na célula suberosa, como nas células prosenquimatosas dos lenhos, a prossecução do estudo de fraccionamento químico e analítico da cortiça permitiu ainda observar que outra apreciável fracção da lenhina se dirige e ramifica à parede secundária, a incidir na estruturação ainda mais complexa da chamada “suberina”, onde converge com os poliesteres alifáticos de ácidoalcoois de longa cadeia, e o glicerol (2), como esquematicamente temos sugerido.
Hipótese de representação estrutural da “Suberina” de Kolattukudy. (2)
0 0 0 2
H c - o - c AWvWvWc - o WAMWvc - oWWVWA c - o - c h . . .0 - CH HC - 0..
I I
HCH
I 0
I ' C = 0
H
OH 0 HC-OΔ/ΧΑΛΔΔ/ν^ C - 0 - CH
HC -0 H
OH
H
C - 0 11 0 0 ií c c - oAW^WA c o - c
II
Nova hipótese de representação estrutural da “Suberina”. (2)
Potencialidades da expansão celular suberosa
Não obstante a necessária limitação de, na pretendida expansão, se não dever, obviamente, romper a célula suberosa, nem danificar fundamentalmente a apreciada estrutura da sua parede, as pretendidas menores massas volúmicas da cortiça haveriam que alcançar-se através de mais livre exercício elásticoresilente do grupo dos poliesteres alifáticos, dominante na parede da célula suberosa e que aí reveste esse específico carácter. V. esquema, atrás.
A convergência do amolecimento térmico da lenhina, e portanto da parede celular, e a expansão elastica dos poliesteres (ou mais amplamente da “suberina”), só viria a lograr-se por complementarização da acção térmica com acção de convenientes agentes químicos.
Face ás analisadas e verificadas susceptibilidades à metanólise e outras transesterificações dos poliesteres, por procedimentos que desenvolvemos e inovamos, uma primeira larga série de experiências e observações conduziria, entre o mais, à verificação de que o MeOH, em vapor, a temperaturas superiores a 130°C sob pressão permitia obter bem significativas expansões sem decomposição. A temperatuas superiores a 150°C, e adequada proporção de MeOH, a expansão das partículas de cortiça atingia valores surpreendentemente interesantes.
Com intervenção desse agente de expansão, como vários outros e suas associações ou misturas, efectuou-se uma vasta série de experiencias que através de apropriada diversidade de condições, permitiram não só a selecção e optimização de misturas de agentes e condições da sua aplicação, como também obter uma certa variedade de produtos.
Os resultados obtidos agrupam-se e resumem-se facilmente nos vinte e dois quadros a constituir parte substancial docapítulo seguinte.
A análise crítica desses resultados constitui o seu “Resumo e Conclusões”.
Como síntese consequente da vasta extensão da matéria tratada, esquematicamente indicada nos referidos “quadros”e “resumo”, importa referir a variedade e vantagens dos diferentes produtos e processos, na fase actual de consecução dos objectivos visados.
Os progressivos avanços alcançados no domínio da tecnologia da expansão da cortiça e seus produtos reportam-se concretamente aos itens seguintes.
A - CORTIÇA EXPANDIDA AGREGADA
Com partículas de tamanhos maiores ou menores, a expansão é promovida em espaço confinado em autoclave, de modo a que da expansão resulte também compressão inter-partículas, e daí agregação suficiente a permitir serragem dos blocos após tratamento. Aqui a agregação é maior com partículas >15 m/m .
Entre os agentes eficientes para este efeito destaca-se o MeOH. A temperatura de 150 - 160° C no interior do autoclave, com proporções do agente em cerca de 50 a 200 % (v / p) da cortiça e uma proporção de H2O que, incluída a previamente contida na cortiça, não ultrapasse 15% da massa da cortiça; e a tempos não superiores a 25 minutos. Mesmo em cortiças de dai menos baixas (ex: dai = 0.25), as expansões finais irão de 50 a um pouco mais de 100% do volume inicial, portanto até com pequeno sacrifício da expansão livre, para mais convenientes efeitos de agregação inter-partículas a permitir a referida serragem do bloco em pranchas de espessura conveniente. As expansões, como em grande parte as agregações, dependem da proporção de MeOH e da temperatura e pressão interior no autoclave, e estas daquela proporção para a mesma temperatura exterior. Agregações totais com maiores expansões finais são facilmente alcançadas através de misturas MeOH:CH2C12, até 350% da cortiça (v/p) e pressões gasosas no interior do autoclave, nestes casos, próximas de 20Kg/cm2. Enquanto para o MeOH, pressões de cerca de 12 Kg/cm2, ou pouco superiores, são suficientes para boa agregação e expansão. Para o sucesso de todos os casos de agregação e expansão é fundamental que, findo o tratamento termoquímico, se opere, de imediato a descarga completa e rápida dos vapores.
Acrescida coesão final inter-partículas é facilmente conseguida através da aplicação de pequena proporção de agentes poliméricos aglomerantes (polivinílicos, poliuretanos, etc.), em espumas, dispersões ou soluções apropriadas.
Embora pois o “aglomerado simples expandido” contra espaço limitado, seja susceptível de imediata serragem e utilização como placa isolante, etc., sem qualquer aditivo, podem vantajosa ou necessariamente, prévia ou posteriormente ao tratamento termoquímico, adicionar-se à cortiça conhecidos agentes aglomerantes poliméricos - ou polimerizáveis “in situ” ou misturas “polyblends”, assim se processando “aglomerados expandidos reforçados” também sem decomposição e com redobrada estabilidade térmica, mecânica e físico-química, face a largo espectro de condições e agentes gasosos, líquidos ou sólidos com que contacte nas suas utilizações.
Quanto às cortiças “livremente expandidas”, sem decomposição nem escurecimento, pelos respectivos tratamentos termoquímicos, por ex. MeOH: CH2CI2 (25:100% - v/p - da cortiça), são comuns baixas densidades aparentes finais, por volta de valores daf = 0.09 a 0.08 e por vezes ainda menores, que poderão corresponder, por ex: em expansões de 170%, a densidades aparentes iniciais respecivamente de dai =0.243 a dai
0.216; (1.7 = ^/-1); índices estes que aliás enquadram grande parte das cortiças virgens e amadias, sem raspa nem entrecasco e com secagem espontânea ao ambiente.
Tais cortiças após forte expansão livre , sem decomposição nem escurecimento, podem logo ser susceptíveis de aplicação como enchimento isolante; mas mais genericamente serão adicionadas de soluções ou dispersões “latex”, ou espumas de materiais macro-moleculares duma só espécie, os termoplásticos poliestireno e policlorovinilideno, etc., ou de misturas “polyblends” de natureza, por ex, epoxico-reticuláveis, ou de poliuretanos flexíveis ou também termoséticos, etc., aplicáveis em proporções variáveis, raramente ultrapassando 5% de massa da cortiça. O material assim processado poderá ser seguidamente submetido a leve prensagem só para ajustamento parcial das partículas, com ou sem aquecimento, por período necessário à consolidação e estabilização do aglomerado, neste caso aglomerado composto de alta expansão prévia e sem decomposição” de baixa densidade aparente final (daf=0.07 a 0.1), ou digamos massas volúmicas de 70 a 100 Kg/m3, de utilização em novos painéis de optimizada capacidade isolante, e de excepcional efeito estético devido à manutenção da coloração e ao mais evidente desenho estrutural da cortiça natural. As referidas massas volúmicas finais e/ou daf, poderão apresentar-se ainda inferiores aos valores mínimos referidos se, simultaneamente à agregação, as referidas substâncias macromoleculares artificiais aditivas forem utilizadas sob a forma de espumas ou estas forem originadas no próprio acto da adição , ou reticulação ou polimerização “in situ”.
Também acontece que, no caso do uso de aditivos termoplásticos ou termoséticos e particularmente nestes últimos , por exemplo resinas epóxicas e ou poliuretanos , cuja polimerização “in situ” é geralmente exotérmica, quando acompanhados de componente gasoso ou volátil, ocorra uma fraca formação e dita expansão “celular” extra-cortiça que nada tem a ver com a expansão de células suberosas. Como acontece que, ao contrário, a adição de agentes epóxicos impregnando espaços intercelulares e mesmo sob condição de alguma formação e “expansão celular” não cortical, não consiga diminuir a daf (por ex: 0.1), por o acréscimo da massa aglomerante poder corresponder a análogo acréscimo do volume celular criado. Por hipótese +10% da massa aglomerante e 10% de acréscimo de volume conduzindo a uma p 0.1 0.1 0.01 ni mesma daf=~~ - 01 - 77 + —7- - 01 ------ v 1 1.1 1.1
Alguma expansão nos casos de aplicação de resinas epóxicas só poderá advir, e de maneira muito limitada e exterior à célula suberosa, da reacção dos epóxidos com as aminas, reacções em si exotérmicas. O interesse destas resinas de cura termosética, isto é de reticulação, é sobretudo saliente na agregação das partículas corticais (cortiças e outras cascas) criando agregados, aglomerados rígidos caracteristicamente não-flexíveis; flexibilidade que contrariamente importa aproveitar da cortiça natural e não é comum a outras cascas em causa.
Os agentes epóxidos e as aminas e seus produtos de reacção não penetrarão as membranas das células suberosas sem a destruição destas, mas poderão constituir espaços fechados “celulares” artificiais na ligação inter-partículas, e na própria massa fundida de resina epóxica formada, antes da sua reticulação , e por efeito da libertação gasosa que acontecerá, por ex: quando é utilizada a etileno-diamina cujo ponto de ebulição se situa nos 117° C. Esta amina será localmente volatilizável quando o calor libertado da reacção époxido-aminas é para tal suficiente. Tal libertação será obviamente limitada em função da fraca proporção dessa amina, livre e em excesso da sua reacção com o epóxido; e também porque a quantidade de resina epóxica é condicionada sobretudo à função aglomerante das partículas. Por outro lado é crível que essa pequena “expansão exterior às células suberosas” seja contrariada pela concreção na agregação final, em produto cuja densidade será sempre superior à da cortiça natural (e obviamente de outras cascas); concreção que é também acompanhada de redução das porosidades presentes nos materiais corticais utilizados . Nestes casos tanto as cortiças como outras cascas, etc., têm sobretudo função esquelético estrutural. Não poderá nestes casos ocorrer expansão que aproveite das reais potencialidades de expansão propriamente celular da cortiça, mas ser-lhe-á apenas exterior, até porque como se esperaria e se prova dos nossos inúmeros ensaios e estudo de processo, para haver expansão celular suberosa as moléculas gasosas deverão penetrar e só penetrarão sem dano na célula sob pressão e a quente em função do seu reduzido tamanho (melhor, não mais de dois carbonos por molécula), sensível polaridade e limitada reactividade, ao contrário do que acontece com os reagentes epóxido-aminas que tenderão mesmo à destruição da parede celular suberosa; embora possivelmente construindo alguma estrutura artificial, tipo celular, à custa da já referida libertação de aminas na massa fundida.
Mas expansão suberosa nestes casos não acontece nem pode ter essa interpretação, antes mais a compactação suberosa.
RESUMO E CONCLUSÕES DOS RESULTADOS EXPERIMENTAIS DA EXPANSÃO DA CORTIÇA
Ao longo do extenso percurso de execução dos inúmeros ensaios em síntese descritos, é obviamente saliente a vantagem específica de determinadas formulações ou associações de agentes de expansão com resultados excepcionalmente vantajosos, a par, entretanto, de uma clara e relativa variabilidade de resultados em consequência da natural heterogeneidade de qualquer cortiça, e mais em particular das cortiças virgens, mesmo quando submetidas a condições rigorosamente iguais de tratamento.
Apesar dessa limitação e até quando são diferentes e evidentes, como expressos, alguns dos índices de qualificação das cortiças, como os dai (densidade aparente inicial), daf (densidade aparente final), etc., caso a caso num mesmo conjunto, ou quadro, são suficientemente claras e largamente significativas as diferenças resultantes de processamento, como compreensivelmente poderá resumir-se e comentar-se, quadro a quadro, como segue.
QUADRO I. Tratamento de cortiças sob imersão
Com qualquer dos agentes ensaiados a expansão por imersão cresce com a temperatura de tratamento, até limite raramente superior a 30%, decrescendo depois até se anular ou se tornar em contracção. Com o MeOH a máxima expansão observa-se acima de 100° C., anulando-se entre 135 e 150° C., tornando-se depois negativa (contracção). Com H2O, a máxima expansão (cerca de 30%) alcança-se a cerca de 150° C., anulando-se depois a 175° C..
Com soluções aquosas de sufito neutro de sódio a 4%, a expansão máxima atingirá também cerca de 30% a 120-140° C., tornando-se negativa acima de 160° C..
Todos estes tratamentos de imersão tornam as cortiças coradas, menos com o MeOH, e muito mais acentuadamente com H2O, sobretudo por virtude de difusão de substancias polifenólicas cuja dissolução e relativa oxidação se acentuam com a temperatura, crescendo assim também o teor extractado e baixando o pH da solução. Com as soluções aquosas de sulfito neutro, as colorações e alterações sofridas não se confinarão à disolução e difusão de polifenólicos solúveis mas envolverão já algum ataque da lenhina da parede e da estrutura da célula suberosa, já com nítida e aparente alteração aos 175° C..
térmicos por imersão, mostram quanto se pode melhorar e precisar a chamada cozedura da prancha.
QUADRO II. Ensaios de Agregação da Cortiça.
Os tratamentos operados com as partículas em contentores de chapa furada ou rede metálica, em espaço confinado,no autoclave de 2L de capacidade, visavam alcançar expansão suficientemente forte da cortiça, e, por inter-compressão, suficiente agregação inter-partículas, o que em acções preliminares já efectivamente se mostrara possível.
Os resultados obtidos revelaram que:
a) Expansões e agregações convenientes alcançavam-se com EtOH em proporções de 45 a 100 % (V/P) da cortiça e a temperaturas no banho exterior a nível de 180° C., 20 a 25 min., sem que se observasse vantagem de aditivos ensaiados.
b) Com o MeOH a eficiência de agregação é sensivelmente maior do que com o EtOH, podendo a sua proporção não ultrapassar 50% da cortiça, nem o tempo de tratamento a 180° C. ser superior a 25 min..
São também eficientes misturas com predomínio do MeOH e fracas propoções de PFA, a temperaturas acima de 175° C., apresentando-se as cortiças mais claras.
c) Nem a impregnação da cortiça com soluções de ceroides da cortiça em MeOH-MEK (metil-etil-cetona), nem com formalina (solução aq. de formol a 40%), nem com o IPA (álcool isopropílico) em aplicação exclusiva, revelam clara acção promotora de agregação.
d) A H2O em proporções inferiores a 20% (considerando que a cortiça não contenha à partida sequer 10% de humidade) pode auxiliar a uma boa agregação também a cerca de 180° C., 25 min.. A H2O ainda em muito menor propoção, cerca de 5%, quando associada à formalina e a MeOH, em propoções totais cerca de 15% é também eficiente, sendo contudo indispensável a presença e participação do MeOH; este que em fraca proporção com a formalina (8: 8; % da cortiça) pode também permitir boa agregação.
e) Os hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos não são eficientes quanto à agregação, notando-se contudo que o benzeno permite boas expansões, 70 a 85%, nas condições indicadas.
em contentor não extensível em espaço confinado, e com arrefecimento exterior rápido findo o ensaio, a agregação revela-se suficiente tanto em granulado fino como em cortiça grossa, virgem ou amadia, permitindo fácil serragem em placa, de cortiça expandida a 30-55%, mantendo a sua coloração natural, sem qualquer perca de massa.
Conforme pudemos constatar, esta agregação é proporcionada pelos ceroides triterpenos pentacíclicos, etc. presentes na cortiça, pois quando estes são prévia e cuidadosamente extractados, a referida agregação já não ocorre.
Outro facto também importante é que a cortiça assim agregada perde este caracter quando prolongamente imersa em H2O ou álcool. Tal facto recomenda que, para a maioria das aplicações, a cortiça agregada e já serrada, seja submetida, se necessário sob fôrmas, a evitar a desagregação, à pulverização primeiro, numa face até secagem e consolidação depois na outra face, por soluções ou dispersões aquosas de polímeros do tipo policlorovinilideno, ou poliuretanos, etc.
Tal tratamento implica um consumo de substância polimérica que nunca necessáriamente ultrapassará 5% da massa de cortiça.
QUADRO III. Expansão da cortiça virgem em atmosfera aquosa.
Em ensaios de pequenas amostras a 170° C., 25 min., e proporções aquosas adicionais de 7 0 a 14 0% de cortiça, verificam-se expansões que podem alcançar até cerca de 60%. Nestes casos, uso de H2O, a coloração da cortiça apresenta-se escura e avermelhada pelas razões já apontadas.
QUADRO IV. Expanção da cortiça virgem pelo MeOH.
-60% da cortiça (V/P)Com tratamentos térmicos a 165° C., 45 min., abertura de autoclave a quente findo o ensaio, em amostras de ξ 7g., 2 a 7 partículas, por ensaio, os resultados suficientemente expressos no QUADRO IV, resumem-se ao seguinte :
a) Com o tratamento ocorre redução do peso da cortiça (só secagem) até menos de 10% do inicial, observado antes da medida do volume inicial (Vi) para avaliação da dai .
b) Não obstante a relativa variabilidade de valores de dai (0.244 a 0.327), com aplicação exclusiva de MeOH (e obviamente da água de equilíbrio retida por adsorção na cortiça à temperatura ambiente), resultam expansões de bom nível embora variável desde cerca de 70 a 163% (média = 102%), quando as densidades aparentes finais (daf) vão de 0.119 a 0.176 (média = 0.139).
c)A referida variabilidade resulta sobretudo da heterogeneidade natural da cortiça, particularmente da virgem, que a pequena amostra, poucas partículas para cada ensaio, ajuda a revelar.
QUADRO V. Expansão pelo MeOH
Conforme a descrição relativa ao QUADRO IV, mas para amostras de = 7g. e uma só partícula, por ensaio.
Aqui convirá resumir que a citada variabilidade se situa nos limites seguintes.
Expansão de 65 a 163% (m = 109) dai de 0.243 a 0.385 (m =0.290) daf de 0.102 a 0.166 (m = 0.141)
Variabilidade esta ainda resultante da referida heterogeneidade natural na cortiça virgem, mesmo quando se trata de amostras de uma só partícula de cerca de 7g, em lugar de várias partículas, para a mesma massa por ensaio.
Lembra-se que neste quadro o valor mais baixo da expansão se reporta a um ensaio efectuado a 150° C. (em vez de 165° C.) e analogia noutras variáveis.
QUADRO VI. Expansão da cortiça virgem em MeOH.
Amostras de 4-4.5g (3 partículas)
Neste caso operam-se ensaios com conveniente diversidade de tratamentos térmicos em cortiças de baixa densidade inicial.
Os resultados resumem-se como segue.
a) Não obstante a baixa densidade, dai, com alguma diversidade,a expansão situa-se a elevado nível, 60 a 145% (m = 110%), em densidades aparentes variáveis entre os limites seguintes :
dai 0.197 a 0.257 (m = 0.222) daf 0.089 a 0.140 (m = 0.110)
b) As maiores expansões (112 a 145%) verificam-se a 180° C., 15 a 40 min. com MeOH, 120% da cortiça, enquanto a 160° C.
só num caso se alcança expansão de 114%, e em todos os restantes nove casos, entre 60 e 95%.
c) As quatro maiores expansões de 130 a 145%, a 180° C., com 120% de MeOH, são todas relativas a cortiças com as mais baixas dai e daf; embora a 170° C., 25 min. outra amostra apresente dai e daf ainda mais baixas com uma expansão de 123%.
QUADRO VIL
Neste quadro comparam-se os resultados da expansão da cortiça virgem em amostras de uma só partícula de cerca de 7g. sob tratamentos térmicos comparativos da acção da H2O e do MeOH separadamente. Por ele se verifica que:
a) Com MeOH as expansões máximas são um tanto menores do que as séries anteriores do mesmo tipo. A 170° C., 45 min. com 90% de MeOH; e a 180° C. 45 min., com 90 a 60% de MeOH, observam-se expansões de 121, 122 e 135%, valores máximos na série.
b) Proporções de 140% de MeOH serão exclusivas para uma boa expansão.
c) De oito ensaios com H2O, com proporsões de 60 ou 140% da cortiça, só nos casos a 180° C., 45 min., as expansões atingem níveis consideráveis de 75 a 80%, mas sempre com coloração acentuada e inconveniente.
d) E de admitir que por se tratar de partículas maiores que as de ensaios anteriores se observem aqui menores expansões.
e) Deve destacar-se que como se esperava, nos ensaios em que se não operara a descarga de vapor a quente findo o ensaio mas apenas o arrefecimento do autoclave fechado, sob água corrente, a expansão é sempre menor do que quando aquela descarga realmente se efectua.
QUADRO VIII.
Aqui reunem-se resultados de séries de tratamentos de cortiça virgem, com misturas de MeOH e HCO2H, acrescidas eventualmente de um ou outro aditivo hipoteticamente vantajoso.
Não obstante a referida variabilidade estrutural das partículas de cortiça, obviamente mais acentuada em cortiças virgens, logo visível no seu enguiado, os resultados podem assim resumir-se:
a) A cortiça tratada apresenta, por regra, alguma maior ou menor alteração de coloração, ou para avermelhado ou para tons de algum escurecimento, e as partículas com alguma inter-agregação.
b) Amostras de 6 a 7g. de cortiça com número variável de partículas, em comparações simultâneas de duas séries de ensaios com material de dai muito diferentes, revelam que só nas cortiças de baixa dai, se alcançam daf's na proximidade de 0.1, com tratamentos a 165° C., 45 min., a par de sensível agregação inter-partículas, em média, com vantagens sobre os resultados obtidos só com MeOH.
c) A abertura do autoclave a quente, para descarga rápida do vapor, contribui para maiores expansões.
d) Com cortiças de dai de 0.215 a .0260, os ensaios a 175° C., 15min., revelam expansões das mais elevadas 120 a 161% (m = 134.4, em 14 casos), em ensaios com proporsões de MeOH e HCO2H respectivamente de 60 e 33% de cortiça (V/P); com alguma vantagem pois sobre os tratamentos só pelo MeOH, embora a interferencia do HCOOH conduza nestas condições a um leve escurecimento “B”, que não ocorre com o MeOH exclusivo.
e) Ainda a 175° C., e MeOH e HCOOH nas proporções indicadas, mas com períodos de 30 e 60 min., os escurecimentos são bem mais sensíveis, como se indica pelos graus “C” e “D”.
f) Com os mesmos agentes e proporções, observa-se que, mesmo a 150° C., durante 45 min., a expansão se apresenta a bons níveis, com daf’s à volta de 0.115 e coloração leve “B”; expansão excepcionalmente realizável com tratamentos só com MeOH, nesse nível térmico.
g) São também boas as expansões obtidas de tratamentos com MeOH a 60%, após imersão da cortiça por escassos minutos, em soluções metanólicas, sobretudo mas não só de ácido fórmico, pois também dos CH2CICO2H e CH3CO2H, e até mesmo HCI a 0.2%. Estes casos ocorrem não apenas a 175° C., e 160°C., mas, por exemplo , até 155° C., 45 min., com 60% de MeOH e imersão prévia da cortiça em HCOOH.
h) Com composições MeOH: HCO2H; cerca de 60 : 3 0% da cortiça; a 155° C., 45 min., e mais seguramente 90 min.; 165° C., 45 min.; 175° C., 15min.; e 175° C., 45 min.; as expansões chegam a alcançar e ultrapassar os 150, 160 e 170%, com daf's de 0.09 a 0.072, a partir de dai's médias ou baixas, e onde as mais baixas daf's resultam das também mais baixas dai's.
QUADRO IX
Com soluções de MeOH (10 a 66% da cortiça) e ácido fórmico e/ou HCHO, e mesmo a 175° C., 45min., as expansões são, via de regra, fracas, só num ou outro caso alcançando 90 a 100%, quando raramente as daf's baixam a cerca de 0.9 e as dai's se situam por cerca de 0.190.
QUADRO X.
Nos casos de ensaios com uma só partícula de cerca de 7g. de cortiça virgem, tratamentos de 160 a 180° C., 45 min.; MeOH, 60 a 115% da cortiça; HCOOH de 0 a 30%; descarga de vapor a quente, findo o ensaio; as expansões são muito frequentemente inferiores a 100%, e raramente superiores, nunca a daf baixando 0.107, o que significará que as partículas maiores implicarão em menor eficiência do tratamento em penetração e expansão.
Nestes casos quando o autoclave é apenas arrefecido sob agua fria corrente, 5 min., antes da abertura, as expansões são ainda mais baixas, não ultrapassando 8 0%, com daf's com 0.145.
QUADRO XI
Com amostras de 4 a 4.2g. de cortiça virgem, longas séries de ensaios com outros agentes particularmente hidrocarbonetos clorados associados (ou não) ao MeOH, se obtiveram os resultados inscritos neste quadro, onde, apesar da já referida heterogeneidade estrutural da cortiça obviamente com maior significado na cortiça virgem e em pequenas amostras, poderão deduzir-se as afirmações seguintes:
a) Com cortiça de dai's variáveis de 0.178 a 0.281, valores extremos em cerca de 100 casos os ensaios com as misturas de MeOH: CH2C12, nas proporções 25 : 100% (V/P) da cortiça, são os que oferecem a 175° C., 25 min., os mais elevados e regulares resultados de expansão, alcançando por vezes cerca de 180% e nunca descendo abaixo de 130%.
b) O CHCI3 assume também acção significativa na expansão, mas melhor quando associado ao MeOH ou ao EtOH, em proporções significativas, mas variáveis.
c) As associações do CHCI3 à H2O proporcionam também bons resultados de expansão quando a proporção aquosa não é grande, excepto a 180° C., 40 min., que contudo implica avermelhamento da cortiça.
d) Com a H2O exclusiva ou predominante acima de 80% da cortiça com o CH2C12 ou com o CHC13, o MeOH e o EtOH, são muito baixas as expansões verificadas (raramente acima de 50%) sob o cuidado de temperaturas não muito elevadas para obviar ao inconveniente da forte perda da coloração natural da cortiça.
e) Dos MeOH e EtOH aplicados em exclusivo para comparação directa, são mais favoráveis, como antes também se viu, as expansões obtidas com o primeiro, bem significativas quando a sua proporção ultrapassa os 60% (V/P de cortiça), contudo inferiores às obtidas com as misturas CH2C12 MeOH, ou CHC13 MeOH, e particularmente para cortiças de maior densidade inicial (dai).
f) Os agentes MeOH, EtOH, CH2C12 e CHC13, aplicados em exclusivo, conduzem a expansões mais limitadas do que as suas misturas.
g) O tetracloreto de carbono e tricloroetileno (CC14 e CH2C1CHC12) a 95% da cortiça, associados a bem menor proporção de MeOH (a 25% da cortiça), não conduzem a qualquer significativa vantagem de expansão, sendo só possivelmente um pouco vantajoso o tricloro-etileno, relativo à expansão permitida pelo MeOH exclusivo, ao contrário, como antes se viu, do vantajoso comportamento associativo dos hidrocarbonetos de 1 C clorados, CH2C12 e CHC13.
h) O formiato de etilo é também um agente relativamente indutor de expansão quando associado ao MeOH, 45 a 72% da cortiça, para 72 a 50% do formiato de etilo, notando-se que com 95% deste para 24% de MeOH, a expansão se limita a não mais que 100%.
i) Quanto a muitos outros agentes ensaiados com o formol (HCHO), a sua vantagem expansiva é praticamente inexistente, embora o produto se apresente com coloração mais clara enquanto o contrário acontece, tanto em expansão como em coloração final, com a associação de HCOOH ao MeOH. O cloro-benzeno é também ineficiente para o fim visado. Neste, como noutros casos será sobretudo o maior dimensionamento molecular do agente que limita a penetração e eficiência expansiva.
j) Para mais pronta análise de resultado do QUADRO XI e outros, no que concerne aos importantes processos de tratamento por associações de hidrocarbonetos clorados a MeOH, EtOH e H2O, observem-se os resultados nas sequências e disposição que se seguem.
ext.
Agentes % da cortiça
Trat. térmico banho
Indicador CH2C12 MeOH °C min. dai daf Expans
C 166 48 72 180 40 0.224 0.085 163
C 123 95 24 180 25 0.199 0.086 133
C 122 95 24 180 15 0.262 0.105 149
C 1 18 95 24 170 40 0.227 0.095 140
C 1 13 95 24 170 25 0.223 0.097 131
C 1 1 1 60 60 170 25 0.214 0.094 142
C 157 95 24 170 25 0.216 0.096 126
C 156 95 24 170 25 0.220 0.086 156
C 155 95 24 1 70 25 0.219 0.095 13 1
C 109 95 24 1 70 25 0.243 0.087 178
C 104 24 95 170 25 0.244 0.095 156
C 223 72 24 170 25 0.243 (0.105) 131
C 13 3 48 72 170 25 0.2 13 0.089 140
C 129 95 24 160 25 0.223 0.093 140
CH2C12 H2O
C 177 95 24 170 40 0.198 0.083 138
C 191 95 24 170 40 0.240 (0.102) 134
C 190 95 24 170 25 0.266 (0.106) 150
C 179 95 24 160 60 0.224 0.099 126
C 180 95 24 160 40 0.209 0.095 120
C 189 95 24 160 25 0.265 (0.112) 138
C 181 95 24 160 15 0.2 11 0.097 118
Indicador Agentes % da cortiça Trat. térmico banho ext.
CH2C12 EtOH °C min. dai daf Expans
C 191 95 24 170 40 0.240 (0.102) 134
C 209 24 95 170 25 0.257 (0.103) 149
C 208 60 60 170 25 0.250 (0.102) 144
C 196 95 24 170 25 0,229 0.096. 138
C 190 95 24 170 25 0.266 0.106’ 150
C 188 95 24 160 40 0.263 0.122 115
CH2C12 EtOH H2O
C 213 75 24 24 170 25 0.242 0.097 149
C 212 48 48 24 170 25 0.250 0.104 141
CHC13 MeOH
C 127 95 24 180 25 0.213 0.086 148
C 120 95 24 170 40 0.2 12 0.094 125
C 1 12 95 24 1 70 25 0.2 14 0.090 139
C 137 48 72 170 25 0.213 0.092 133
C 214 48 48 170 25 0.240 0.102 135
C 131 95 24 160 25 0.210 0.093 125
C 222 24 95 170 25 0.178 0.096 104
C 221 24 95 170 25 0.200 0.086 133
C 220 24 95 1 70 25 0.236 0.101 133
C 219 24 95 170 25 0.265 0.103 156
C 218 24 72 170 25 0.236 0.107 117
C 217 24 95 170 25 0.235 0.099 136
C 21 1 24 95 170 25 0.267 0.096 178
C 210 60 60 170 25 0.234 0.093 150
C 195 95 24 170 25 0.239 0.102 134
CHC13 H2O
C 193 95 24 170 25 0267 0.107 150
C 192 95 24 170 40 0275 0.099 177
C 167 48 75 180 40 02 12 0.085 150
Agentes % da Trat. térmico cortiça banho ext.
Indicador °C min. dai daf Expans
CHC13 EtOH H2O
C 216 72 24 24 170 25 0.218 0.111 153
MeOH H2O
C 165 72 180 40 0.222 0.098 126
C 161 120 180 15 0.224 0.09 150
C 60 110 170 45 0.199 0.095 108
T 95 170 45 0.212 0.123 71
C 58 95 170 45 0.178 0.097 84
C 56 93 170 45 0.217 0.116 88
C 54 75 170 45 0.256 0.118- 116
C 51 72 170 45 0.252 0.147' 71
C 52 71 170 45 0.257 0.163 57
C 205 72 170 25 0.217 0.093 13 1
C 204 95 170 25 0.208 0.087 139
C 197 120 170 25 0.212 0.092 130
C 206 144 170 25 0.268 0.113 137.5
C 176 95 24 160 25 0.223 0.121 84.2
C 175 24 95 160 25 0.213 0.152 40
* * *
Os ensaios até aqui resumidos nos onze quadros anteriores (excepto os apontados no quadro II), foram executados em pequenos autoclaves. Do quadro XII e seguintes todos os ensaios indicados foram operados num autoclave de 2140 ml; altura total 24.2 cm.
A menos que dada outra indicação, carregado este autoclave é mergulhado no banho até uns 3 cm da sua face superior. A cortiça é disposta em rede ou folha metálica fina enrolada e solta, de modo a poder acompanhar a expansão a que a cortiça for induzida, por tratamento. A cortiça é colocada 2 -3 cm acima do nível líquido, no autoclave, em grelha metálica inferior que suporta a folha ou rede metálica contentora da cortiça. O nível superior da massa da cortiça situa-se, à partida, uns 12 cm abaixo do fecho do autoclave.
QUADRO XII
Trata-se neste quadro e seguintes, de esquematizar os resultados obtidos para ensaios com cerca de 50 g de cortiça e número variável de partículas, e dai e demais condições indicadas, operados fundamentalmente à base de associações MeOH: CH2C12 já antes provadamente superiores; a par de outras comparações.
Do quadro XII, só relativos a MeOH : CH2C12 (25 : 100), os resultados permitem confirmar essencialmente o que se tinha observado para ensaios com menores massas, importando desta vez apreciar, em autoclave apropriadamente dimensionado, além do mais, não apenas as temperaturas internas na parte superior do autoclave e também as respectivas pressões atmosféricas internas.
As referidas confirmações resumem-se, além da manutenção da cor natural da cortiça, em :
a) Maior eficiência a cerca de 170° C., 25 min..
b) Necessidade de descarga rápida do vapor e arrefecimento rápido da cortiça, findo o ensaio.
c) Com partículas de massa média de 1 a 4 g, os valores de daf, de vários ensaios, são relativamente próximos e vantajosamente baixos, sobretudo a 170° C., 25 min. , de 0,087 a 0.105, ainda que em cortiças de dai variáveis de 0.199 a 0.240; com esta maior densidade facilmente se alcança a maior expansão, > 170%, com a daf de 0.087. Com dai de 0.199 os resultados para as daf's são dos mais baixos a níveis de 0.07 a 0.084, e expansões de 136 a 182% do volume inicial da cortiça.
QUADRO XIII - Cortiça Virgem
50g (18 partículas) dai = 0.194
Como antes, em tratamentos a 170° C., 25 min., confirmam-se as vantagens da proporção MeOH : CH2C12 (25 : 100), a permitir expansões dos 130 a 146% com daf's de 0.081 a 0.083, a partir de baixas dai (0.194).
QUADRO XIV (a)
Trata-se aqui de cortiça de baixa qualidade - cortiça “Bofe” - dai = 0.206, que com tratamentos análogos aos anteriores, oferece resultados que assim se podem resumir:
a) Vantagem sensível numa proporção MeOH : CH2C12 (45 : 80% da cortiça) e até desta outra CH2C12 : H2O (160 :40% da cortiça), para expansões de 107 a 110% e daf's de 0.098 a 0.099.
b) Noutra “Bofe” de maior densidade, dai = 0.224, acontece maior dificuldade de expansão do que na de menor densidade inicial, com ligeira vantagem do aumento da proporção de CH2C12 ( MeOH : CH2C12 - 40 :160) , em que a expansão se situa na proximidade dos 90%.
QUADRO XIV (b)
Na prossecução de ensaios com outra “Bofe” de dai' s elevados, o mesmo tipo de agentes de expansão, e análogo condicionalismo de processo, os resultados obtidos confirmam e relevam que:
a) As misturas MeOH : CH2C12 (25 : 100) e (25 :125) conduzem a expansões de 140 a 160% e daf's de 0.106 a 0.114, como era previsto face aos resultados de ensaios anteriores com outras cortiças e em massas de 1/10 ou menos destes ensaios de 50g com 10 a 13 partículas.
b) Quando nestas formulações substituímos o CH2C12 por CHCI3, verificamos, também como antes, uma pequena quebra na expansão, para níveis de 120 a 136%, e daf' s de 0.117 a 0.125.
c) Outro facto que aqui importa registar, por significativo interesse, consiste na verificação de que os resultados só são comparativamente fiáveis se 0 nível de glicerina do banho se situar à mesma altura no autoclave (22cm de altura no caso), Assinala-se pois assim a necessidade de assegurar uniformidade térmica a toda a massa de cortiça, para mais regular e generalizada expansão de todas as partículas submetidas a tratamento.
d) Mais uma vez se verifica também, dos resultados no mesmo quadro, que com cortiça amadia de boa qualidade, baixa dai (0.212 a 0.215) e com tratamentos análogos aos operados com a cortiça “Bofe”, as daf's das boas amadias são bem mais baixas (0.093 a 0.094), com expansões quase ao nível das “Bofe” de elevada dai (0.276).
QUADRO XV
Os resultados insertos neste quadro, relativo a ensaios com amostras de 50 g (8 a 13 partículas) de cortiça virgem de dai cerca de 0.230, confirmam os antes obtidos para amostras e partículas de menos massa, assim desde logo permitindo reafirmar ou concluir que:
a) Também com a cortiça virgem, em partículas de massa média cerca de 4 a 6 g, as misturas MeOH : CH2C12 (25 :100, etc.) permitem alcançar baixas daf's. 0.1 a 0.105, partindo de dai de 0.230, e portando com expansões de 120 a 130%. Os resultados indicam também a possibilidade de conseguir ainda um pouco maiores expansões (mais baixas daf's) da mesma cortiça com partículas de menor massa média.
b) Os alcoóis alifáticos de três ou mais C, a 170° C e 25 min, ou 180° C, 40 min. - por se tratar de moléculas de maior dimensão que as mono-carbónicas, e também pelas menores tensões de vapor e assim menores pressões no interior do autoclave - são de mais difícil difusão molecular na massa e membrana celular da cortiça, assim limitando a sua expansão e ocasionando elevadas daf' s.
QUADRO XVI
Nas cortiças virgens em ensaios de 50g , 3,3g por partícula, em média, de dai' s relativamente elevadas ( 0.255), maiores expansões, de 140 a 164%, são alcançadas sobretudo com misturas à base de CH2C12 e o MeOH, por ex: MeOH : CH2C12 (25 :100; 25 :125; e até 25 :175); e até mesmo com CH2C12: H2O (100 :25), ou CH2C12 : EtOH (100 : 25), a temperaturas desde 160°C, 25min., a 170° C., 25min., e até 180° C., 25min..
Dir-se-á ainda que aqui com CHCI3: MeOH (100 : 25) também ocorrem muito elevadas e boas expansões de 143 e 154%, a 170° C., 25 min..
As daf's mais baixas situam-se ao nível de 0.097 a 0.106 para expansões superiores a 140%.
QUADRO XVII
Reconhecida mais vantajosamente expansiva, a mistura MeOH : CH2C12, foram operadas séries de ensaios de 50 g (10 partículas), a temperaturas 170, 175, 178° C., e outras comparativas, em que um novo factor foi feito também intervir a pressurização no autoclave, já com cortiça e a mistura de agentes de expansão, mas antes do tratamento térmico -.
Os resultados obtidos poderão resumir-se a que:
a) A 170° C., 25 min., com a mistura MeOH : CH2C12 (25 : 100) a pressurização prévia com ar até 6 Kg/cm eleva sensivelmente a expansão para 150 a 152% e faz baixar a daf para 0.083 a 0.084, a partir de cortiça de dai de 0.210, enquanto sem essa pré-pressurização a expansão da mesma cortiça não ultrapassa 141% e a daf situa-se por 0.087 a 0.089.
b) Reconhecendo algo positivo o factor pré-pressurização, poderá contudo verificar-se que a 175° C., 25 min., e MeOH : CH2C12 (30 : 120) se não manifesta essa positiva influência em cortiça de dai pouco superior (0.233) à antes referida.
A 178° C., 25 min., e MeOH : CH2C12 (30 : 120) e (25 : 100), a pré-pressurização a 6 Kg/cm2 faz subir a expansão 20 30% em ambas as cortiças, relativamente ao resultado obtido sem pré-pressurização.
c) Nesta série mais uma vez se confirmou a necessidade de descarga tão rápida quanto possível do vapor a quente logo que terminado o ensaio, e que igualmente se promova o rápido arrefecimento complementar do autoclave e da cortiça com rápida retirada desta do autoclave o seu arejamento forçado.
d) E mais uma vez se confirmou também aqui que neste processo e com as misturas seleccionadas, as maiores dai da cortiça, e a rapidez do arrefecimento findo o tratamento térmico, contribuem para alcançar maiores expansões, embora as daf’s não baixem de 0.085.
e) Um ensaio de intensificação gradual de tratamento 140 a 170°C., e MeOH CH2C12 (25 :100), e descarga e arrefecimento rápido, não permitem ultrapassar a já enorme expansão de 180-185% conseguida quando a daf alcança 0.084 a 0.085, com cortiça virgem de dai 0.240, e tratamento a 170°C., 25min..
f) Refira-se finalmente que o efeito da descarga rápida é tão importante que quando essa descarga demora apenas cerca de 1 minuto, embora seguido de arrefecimento rápido, a expansão situa-se não a 180 mas a 140%, ou quando a descarga é ainda mais lenta e apesar do arrefecimento final com H2O fria exterior e circulação rápida de ar no interior do autoclave, essa expansão se limita a cerca dos 100%.
QUADRO XVIII
Trata-se aqui de resumir os resultados da expansão obtida com as misturas MeOH : CH2C12 (25 : 100; 30 : 100; 30 :120) e com maior ou menor pré-pressurização, desta vez porém, não se tratando de uma cortiça específica (contando sempre com alguma heterogeneidade natural), mas de granulado industrial utilizado no fabrico de aglomerado negro e de aglomerados compostos. Um tal granulado resulta habitualmente de trituração e posterior limpeza de resíduos de manufacturas, de mistura com cortiça virgem, fragmentos de raspa e entrecasco, etc., agregado à cortiça (falca) etc.. Nestes ensaios trabalharam-se amostras de 50g / 6200 partículas em média.
Os resultados obtidos podem resumir-se como segue:
a) Sem pré-pressurização, a mistura MeOH : CH2C12 (25 : 100) a 170° C., 25 min., permite, num caso, uma expansão de 111%, com descarga e arrefecimento rápidos.
b) Em sequências, com e sem pré-pressurização, observase que a mistura MeOH : CH2C12 (25 :100) a 178° C., 25 min., permite expansão acrescida de 92 para 130%, com prépressurização de 3 Kg/cm , enquanto a 6 Kg/cm não resulta vantagem expansiva.
c) Sequências a 170° C., 25 min., com a mistura MeOH : CH2C12 (30 : 120) a pré-pressurização até 6 Kg/cm2 faz subir a expansão de 90% (pré-pressão normal) para 124% a 3 Kg/cm (pré-pressão), e para 142% para 6 Kg/cm de pré-pressão.
d) Os melhores resultados da expansão são obtidos a 178° C., 25min., com MeOH : CH2C12 (30 :120), subindo a expansão cerca de 30% por efeito da pré-pressão de 3 Kg/cm2 e só um pouco mais com pré-pressão de 6 Kg/cm2.
e) A adição à mistura MeOH : CH2C12 (30 : 120) de H2O até 10% da cortiça, não altera praticamente 0 resultado obtido para a expansão, nos casos de pré-pressurização de 6 Kg/cm2, enquanto se essa adição atinge 20%, já a expansão se vê substancialmente reduzida.
f) Secagem a 100 - 105°C., do granulado, antes do tratamento expansivo, também afecta negativamente este, como se observa em pré-pressurização de 6 Kg/cm , tal como antes observado em ensaios com outras cortiças.
Estes factos confirmam outras observações também referidas onde é patente a vantagem expansiva da pequena presença de H2O na cortiça e desde logo da H2O adsorvida nesta por equilíbrio ao ambiente, devendo pois considerar-se o teor de humidade à partida presente na cortiça.
QUADROS XIX E XX
Resumem-se aqui os resultados obtidos com amostras de 40 e 50g de duas cortiças virgens, a temperaturas até cerca de 220° C., bem superiores às antes referidas, fazendo também variar, encurtando, os períodos de tratamento com a mistura dos agentes antes seleccionados, MeOH : CH2C12.
Destes ensaios se observa que, não obstante um leve acentuar de coloração natural da cortiça, com as temperaturas superiores indicadas e cerca de metade do período de tratamento, a expansão se situa a elevado nível, 120 a 170%, com daf' s de 0.082 a 0.11, com estes valores superiores em cortiças de maiores dai's.
Outra verificação consiste em confirmar a vantagem do arrefecimento rápido findo o ensaio, por descarga rápida do vapor e arrefecimento ao ambiente, não se revelando vantajoso acrescentar o tratamento por água fria e pelo ar comprimido.
Nesta série mostra-se também que uma proporção dos agentes de expansão, dupla dos já recomendados e em uso, limita enormemente a expansão, não obstante maior pressão e temperatura no interior do autoclave em igualdade de condições térmicas no banho do autoclave.
QUADRO XXI
Nesta última série de ensaios de expansão no autoclave de 2L com a já seleccionada mistura MeOH : CH2C12 (1 : 4, volumes) metanol : diclorometano; dois grupos de massa de duas cortiças de diferente dai; dois tipos de contentor extensível, descarga rápida e imediata de vapor, ou restrição ou normalização da pressão por arrefecimento ao ambiente; podem facilmente confirmar-se os resultados e deduções já antes alcançadas, e sobretudo finalmente reafirmar as elevadas expansões livres obtidas, e as baixas daf, inferiores a 0.09 e até a 0.08, quando a dai se situa em 0.209; e a cerca de 0.1 quando a dai é cerca de 0.250. Expansões que se situam a cerca de 165% e 145% respectivamente num e outro caso, impondo-se a descarga rápida e imediata findo o tratamento termo-químico. Nas proporções acima, os agentes químicos devem permitir, para a capacidade do autoclave usado, pressões gasosas internas máximas não inferiores a 13.5, e até mesmo um pouco maiores 17 - 19.5 Kg/cm2 - função da capacidade do contentor, das quantidades da mistura MeOH : CH2C12 (1 : 4) e das condições térmicas - com relativa independência da quantidade de cortiça tratada.
QUADRO XXII
Tanto nas misturas de MeOH : DCM, como simplesmente com o MeOH, e apesar de só se ter utilizado cortiça de elevada dai ( = 0.25) são notórias as facilidades em conseguir alta e compacta agregação e elevadas expansões. No caso da mistura MeOH : DCM, confirmam-se as notáveis vantagens, pois a par da elevada e compacta agregação, as elevadas expansões de 120 e 125%, relativamente a resultados obtidos da expansão livre da mesma cortiça (Quadro XXI), indicam que apenas 15 a 23% da possível expansão livre é sacrificada para compressão e agregação inter-partículas. Com uso exclusivo do MeOH, a agregação total, compactação e a expansão são inferiores às obtidas com a mistura acima, e o aumento da quantidade de MeOH para a mesma quantidade de cortiça e no autoclave da mesma capacidade só por si aproxima, mas não torna os resultados equivalentes.
Em todos os casos se confirma que a descompressão no autoclave, findo o ensaio, deve ser sempre processada por descarga imediata e rápida; o próprio arrefecimento do autoclave com H2O fria corrente é insuficiente e de duvidosa eficácia.
Quadro I
Tratamentos de cortiça virgem 2h. sob imersão
Cortiça seca ao ar; amostras de 5g.
Indicador °C Agente dai daf Pl. ab. %pi Vab %Vi Exp. % Vi Ext. % pies PH fim
WE 40 MeOH 0.194 0.168 31.7 7.8 15.4 1.05 5.8
WF 70 MeOH 0.194 0.162 61.9 15.3 20.0 1.79 5.12
WH 100 MeOH 0.216 0.162 72.6 18.2 33.3 3.23 4.96
WN 100 MeOH 0.209 0.161 94.6 25.0 30.0 3.04 5.14
WG 120 MeOH 0.174 0.158 141.4 31.1 10.0 • 4.68 4.9
WJ 135 MeOH 0.187 0.175 103.2 24.4 6.7 4.2 5.6
WL 150 MeOH 0.215 0.258 121.4 33.0 -16.7 8.18 4.8
wo 150 MeOH 0.200 0.240 115.2 29.1 -16.7 5.0
WM 160 MeOH 0.182 0.228 123.8 28.5 -20.0 7.66 5.8
WIR 175 MeOH 0.208 0.260 134.2 35.4 -20.0 9.75 4.7
WD 100 H2O 0.215 0.184 43.2 9.3 16.7 0.7 3.9
C224 100 (1 h) h2o 0.255 0.2 27.3
C225 100 (2 h) h2o 0.263 0.210 25.0
C226 100 (3 h) h2o 0.249 0.206 20.6
WA 120 h2o 0 181 0.156 72.6 13.2 16.7 1.1 3.9
WB 140 h2o 0 187 0.146 69.7 13.0 28.7 1.9 3.9
WP 150 h2o 0.193 0.149 71.1 13.7 29.6 1.1
wc 175 h2o 0.199 0.199 104.4 20.8 0 3.3 3.3
WS4 100 SU4 0.182 0.157 61.2 16.0 21.7
WS1 120 SU2 0.182 0.145 65.8 25.0 21.8 7.9
WS2 120 SU4 0.152 0.130 80.3 16.7 11.6 8.14
WS3 120 SU6 0.207 0.149 56.8 38.5 17.2 8.28
WS5 140 SU4 0.212 0.166 81.5 28.0 25.9
WS6 160 SU4 0.185 0.209 113.8 -11.8 27.8
WS7 175 SU4 0.183 0.229 171.3 -20 45.5
Exp. = expansão =
Pl. ab. = Peso liquido absorvido Vi = Volume inicial da cortiça
E.xt. = extracto Vab = Volume absorvido % do Vi Pies = Peso inic. calc. seco dai = densidade aparente inicial (medida por volume deslocado em agua por imersão, com impulsos para expulsão de bolhas de ar) daf = densidade aparente final calculada para o peso da cortiça antes do tratamento
Vf-Vi
--------- X 100
SU = Solução de Na2SC>3 a 2, 4 ou 6%
Vi
QUADRO 11
Resultados de ensaios de‘agregação de cortiça Amostras de 10 a 20 g. (dai. elevada) Arrefecimento do autoclave sob água corrente fria
Vf- Vi
Exp. = expansão = —:-------- X 100
Vi Pi (Vi e Vf - volume de liquido deslocado por imersão da
dai = densidade aparente inicial = Vi cortiça, com impulsos para soltar bolhas de ar)
Agentes % cortiça (V / P) Tratm. Térmico
Ind. EtOH | PFA Γ Etc °C min. dai daí agreg. Exp. Cor
Partículas 15-25 m/m 0
208/72 100 180 30 0.260 0.192 boa Clara
213 Imp. (a) 180 45 (*) 0.260 boa
214 90 AB, 20 180 30 0.260 0.210 boa
Partículas 5-15 m/m <Z
215 80 AB, 20 180 30(·) 0.275 . 0.180 boa 53 clara av.
217 100 180 30 0.275 0.143 -boa 92 esc.
21S Imp. (b) 180 30 O 0.275 0.190 boa 45 clara
219 Imp. (b) +40 •AB, 10 180 30 0.275 0.230 fraca 20 clara av.
221 B 100 1S0 30 0.275 0.203 + fraca 35
222 B 100 180 30 0.275 0.149 fraca 85 esc.
224 Xi 100 180 30 0.275 0.203 + fraca 35 clara av.
229 45 h2o . 20 1S0 30 0.275 boa pcq. clara
230 45 h2o . 20 180 30 (*) 0.275 0 155 alg 77 clara
232 45 h2o . 20 1S0 30 0.275 boa boa clara
235 Imp. (c) 13 180 30 0.275 0.230 nula 20 esc.
240 45 13 190 30 0.295 0.200 boa 48 clara
241 45 13 175 70 0.295 boa boa clara
245 50 180 20 0.306 boa boa clara
255 45 140 25 0.293 0.210 fraca 42 clara
256 45 150 25 0.298 fraca fraca clara
257 45 160 25 0.298 fraca fraca clara
258 45 170 25 0.293 fraca boa clara
259 45 180 25 0.298 boa boa esc.
261 45 1 190 25 0.293 boa boa esc.
av. = avermelhado
Imp. (a) = Impregnação, 5 min.. a frio em solução EtOH; GE (200:30)
Imp. (b) = Impregnação, 5 min.. a frio em solução AB (álcool etílico, álcool benzilico. S:2)
Imp. (c) = Impregnação, 5 min.. a frio em GE (GE = Glicol etilenico) (·) = Aberto o autoclave a quente, gradualmente, nos 5 min. finais
PFA = Paraformaldeido B = Benze no Xi = Xileno Bens, = Bensina F = Formardeidox 40%
Alg. = Alguma agregação Tram. Térmico = Temperatura no banho do autbclave
Quadro II (coxt.)
Resultados de ensaios de agregação de cortiça
Agentes% Cortiça(V/P) Trat. Térmico
Ind. MeOH Etc °C min. dai Agreg. Exp. Cor
262 45 180 25 0.298 boa boa esc.
263 IPA, 45 180 25 0.298 fraca boa clara
266 Imp. 30 180 25 0.298 fraca signif. esc.
274 45 180 25 0263 boa boa cl. av.
275 45 180 25 0.263 fraca pouca clara
276 25 180 25 0.263 boa menor clara
278 70 180 25 0.263 boa boa cl. av.
279 100 180 25 0.263 fraca boa esc.
280 45 180 25 0.263 boa regular cl. av.
282 45 HMTA 0.3 180 25 0.263 boa boa esc.
Part. grossas 15-35 m/m 0 = 20-30 g.
304 32 180 25 0260 boa boa esc. av.
305 F, 35 180 25 0.260 fraca pouca esc.
306 a 30- 180 25 0.260 boa boa esc.
319 -35 180 25 0.260 boa boa a clara
Part. finas 5-15 m/m 0 = 20-30 g.
320 a 30 180 25 0.263 boa e fraca e clara
323 30 180 25 0.263 fraca mencsbcQ clara
324 40 180 25 0.263 boa boa clara
325 40 180 25 0.263 boa fraca clara
326 36 180 25 0.263 boa boa clara
327 40 180 25 0.263 boa fraca clara
328 45 180 25 0.263 boa boa clara
329 35 180 25 0.263 boa boa clara
IPA = AJcool isopropílico
HMTA = Hexametileno-tetramina
Imp. = Impregnação com solução MeOH : Metil-etil-cetona (50:50), de ceroides de cortiça av. = Coloração avermelhada
F = Formol em H:O, a 40%
Quadro II <cο>·τ.>
Resultados de ensaios de agregação de cortiça
Agentes% Cortiça(V/P) Trat. Térmico
Ind. MeOH F h2o °C min. dai Agreg. ' Exp. Cor
Granul. ind. 23-35g. partículas de 5 a 15 m/m 0
331/339 22/29 180 25 0.268 boa boa clara
330 35 180 25 0.268 boa boa clara
Granul. ind. 24-29g. partículas de 15 a 32 m/m 0
340/356 21/29 180 25 0.260 boa boa clara
357 27 180 25 0.260 fraca regular clara
Granul. ind. 22-28g. partículas de 5 a 15 m/m 0
358/9 30/32 180 25 0.268 boa boa clara
360 45 180 25 0.268 fraca + fraca clara
361 18 180 25 0.268 fraca fraca clara
363 34 180 25 0.268 fraca alguma - clara
364 29 180 25 0.268 fraca alguma - clara
365 8 8 11 180 25 0.268 fraca boa + clara
366 4 4 7 180 25 0.268 boa boa + clara
367 2 2 2.7 180 25 0.268 boa boa + clara
368 4 8 8 180 25 0.268 boa boa + clara
370 4 8 4 180 25 0.268 boa boa + clara
371 4 13 4 180 25 0.268 boa boa + clara
372 4 4 13 180 25 0.268 boa boa + clara
373 8 4 4 180 25 0.268 fraca boa clara
374 4 13 13 180 25 0.268 boa boa + clara
375 13 8 180 25 0.268 fraca boa clara
376 8 8 180 25 0.268 boa boa clara
377 8 8 180 25 0.268 boa boa clara
F = Formol em H2O a 40% (formalina)
Gran. ind. = Granulado industrial
Trat. Térmico = Temperatura e tempo no banho
Quadro III
Ensaios de expansão de cortiça virgem
Amostras 3 partíc. = 4.2g.
Agente, H2O 170°C (banho exterior) - 25 min.
Descarga rápida de vapor a quente, findo 0 ensaio
h2o 0 C max. Expansão
Indic. % p. cortiça int. auto. dai daf % Vi
C237 140 158 0.308 0.199 55
C230 140 159 0.261 0.160 63
C229 120 160 0.242 0.150 61
C236 120 158 0.257 0.185 39
C235 95 157 0.216 0.149 31.6
C228 95 157 0.233 0.145 60.7
C234 71 151 0.216 0.149 45
C233 71 150 0.214 0.134 60
C 232 71 149 0.225 0.142 58
C231 71 150 0.218 0.138 58
Quadro IV
Expanção de cortiça virgem
Amostras de = 7g. (3-6 partículas) dai = elevada
Autoclave aberto a quente findo o ensaio
Observações: cor avermelhada, (av.); e agregação final, (agr.)
Tratamento com MeOH (60% cortiça), 165° C - 45 min.
p.apos p. apos
Indic. n° part. p. hi trat. med. vol dai daf Exp. Observações
XLI/90 5 7.2205 6.4829 7.6070 0.278 0.127 119 av. 3 part. agr.
XL/90 5 7.1851 6.5173 7.4967 0.287 0.153 88 av. 2 part. agr.
XXXIX/90 5 7.1840 0.287 0.131 120 av.
XXXVI1/90 4 7.2069 6.6405 7.4670 0.272 0.138 96 av. 2 part. agr.
XXXVI/90 5 7.2483 6.5481 7.5896 0.259 0.119 118 av. 2 part. agr.
XXXV/90 5 7.2545 0.269 0.132 104 av. 2 part. agr.
XXXIII/90 5 7.1920 0.266 0.133 100 av. 2 part. agr.
XXXI1/90 5 7.2717 0.285 0.151 88 av.
XXXI/90 6 7.2559 6.6749 7.6451 0.279 0.145 92 av.
XXIX/90 6 7.2784 6.6801 7.6618 0.294 0.140 112 av. 2 part. agr.
XXVHI/90 5 7.2449 0.284 0.137 109 av. 2 part. agr.
XXVI1/90 5 7.2020 0.277 0.141 96 av. 2+2 part. agr.
XXV/90 5 7.2338 0.301 0.148 104 (*)
XXIII/90 6 7.2008 6.6118 7.5898 0.267 0.138 93 av.
ΧΧΊ/90 6 7.2608 6.3761 7.6439 0.250 0.121 107 av. 2+2 part. agr.
XX/90 6 7.3402 6.4711 7.5807 0.294 0.153 92 av. 2 part. agr.
XVIII/90 7 7.2261 0.301 0.161 87 av 2+2 part. agr.
XVI1/90 5 7.1343 0.285 0.137 108
XVI/90 5 7.3882 0.295 0.151 95
XV/90 3 7.2040 0.327 0.147 122
(*) = Cortiça exposta lh. ao ambiente após a determinação do volume inicial, p. hi = Peso húmido incial
Quadro IV (cont.)
Expanção da cortiça virgem
Amostras de = 7g. (dai elevada) Autoclave aberto quente
Tratamento com MeOH (60% da cortiça, V/P) a 165°C - 45 min.
Cor da cortiça tratada, avermelhada.
Volume final da cortiça determinado após certo tempo de exposição ao ambiente.
Indic. n°part. dai daf Exp. observações
LXVII/90 2 0.277 0.119 133 med. vol. 24h. amb.
LXVI/90 2 0.185 0.140 104 med. vol. 24h. amb.
LXV/90 2 0.303 0.141 115 med. vol. lh. amb.
LXIV/90 2 0.291 0.141 106 med. vol. lh. amb.
LXIII/90 2 0.274 0.142 121 med. vol. lOmin amb.
LXII/90 2 0.267 0.118 126 med. vol. lOmin amb.
LX/90 2 0.270 0.118 126 med. vol. 5min amb.
L1X/90 2 0.311 0.146 113 med. vol. 15min amb.
LVIII/90 2 0.320 0.141 127 med. vol. 15min amb.
LVII/90 2 0.286 0.130 120 med. vol. 15min amb.
LV1/90 2 0.291 0.135 116 med. vol. 15min amb.
LV/90 6 0.263 0.142 85 med. vol. 15min amb.
LIV/90 6 0.248 0.126 96 med. vol 15min amb.
LIII/90 5 0.283 0.131 116 vol. 65h. após
L/90 5 0.275 0.143 92 vol. logo após
XLIX/90 5 0.270 0.143 89 vol. 70h. após
XLVI11/90 5 0.254 0.136 87 vol. logo após
XL VI1/90 5 0.256 0.125 104 vol. 72h. após
XLVI *90 5 0.283 0.149 90 vol. logo após
XLIV/90 4 0.282 0.153 84
XLII/90 5 0.281 0.127 121
Quadro V
Expansão da cortiça virgem
Amostras = 7g. (e outras); 1 partícula Tratamento c/ MeHO (60%da cortiça, V/P) a 165°C-45min.
Autoclave aberto sem arrefecimento
Cor da cortiça: normal ou avermelhada (av.)
Temp má.x.
Indc. Phi aut. °C dai daf Exp. Observações
XCV/90 7.09 133 0.283 0.161 76 (O·’
XCIII/90 7.14 0.246 0.155 59
XCII/90 7.13 157 0.297 0.145 104 (d)
XCI/90 7.06 118 0.271 0.164 65 (e)
XC/90 7.49 132 (145) 0.312 0.143 119 (a)
LXXXVII/90 50.31 118 (130) 0.257 0.121 112 (b)
LXXXVI/90 7.31 0.325 0.162 100 15 min. amb. após abert.
LXXXIV/90 7.32 0.385 0.146 163 15 min. amb. após abert
LXXXHI79O 7.10 0.278 0.108 159 15 min. amb. após abert
LXXXII/90 7.39 0.259 0.121 114 av. 15 min. amb. após abert
LXXXI/90 7.35 0.320 0.131 143 av. 15 min. amb. após abert
LXXX/90 60.74 0.265 0.166 59 av 30 min. amb.
LXXIX/90 7.30 0.339 0.134 153 av 1 h amb.
LXXVIII/90 7.32 0.299 0.138 116
LXXVI/90 7.29 0.292 0.152 92 2 h amb.
LXXV/90 74.54 0.282 0.171 72 av. 30 min. amb.
LXXIV/90 89.82 0.275 0.163 69 av. 15 min. amb.
LXX1II/90 7.37 0.295 0.143 106 av 1 h amb.
LXXI/90 7.37 0.254 0.109 133 2 h amb.
LXIX/90 7.08 0.272 0.123 121 av 20 min. amb.
LXVIII/90 7.06 0.277 0.129 114 av. 20 min. amb.
(a) - 160° C, 45 min., MeOH (60%) + 175° C, 45 min. MeOH (60%); arrefecido à temp. ambiente (b) - MeOH (50%), 160a C, 45 min. + MeOH (50%), 175° C, 45 min. .arrefecido ao ambiente (c) - 160° C, 45 min.; vol. após 10 min amb.
(d) - 190°C, 45 min.; vol. após 15 min amb.
(e) - 150° C, 45 min.; vol. após 15 min amb.
Quadro VI
Expansão de cortiça virgem
Amostras de 4 a 4,5g.; 3 partículas
Agente - MeOH, % cortiça
Descarga rápida a quente, fora do banho.
Cor normal ou avermelhada (av.) da cortiça após cozedura.
Indic. Temp. °C Tempo no banho MeOH Tenpmáx. autTi dai daf Exp. Observações
C 103 180 15 min. 120 161.5 0.219 0.90 145 40 min. ao amb.
C 100 180 15 min. 120 162 0.218 0.089 145 40 min. ao amb.
C 102 180 25 min. 120 163 0.218 0.095 130 40 min. ao amb.
C 101 180 40 min. 120 159 0.221 0.092 140 40 min. ao amb.
C 99 180 40 min. 120 157 0.255 0.120 112 40 min. ao amb.
C 98 170 15 min. 120 147 0.214 0.100 114 40 min. ao amb.
C97 170 15 min. 120 146 0.218 0.101 115 40 min. ao amb.
C96 170 25 min. 120 144 0.216 0.103 110 40 min. ao amb.
C95 170 25 min 120 147 0.197 0.088 122.7 40 min. ao amb.
C 94 170 40 nun. 120 147 0.221 0.108 105 40 min. ao amb.
C 93 170 40 min. 120 147 0.215 0.107 100 40 min. ao amb. (-) cor av.
C 91 160 15 min. 95 134 0.232 0.133 75 40 min. ao amb.
C 88 160 15 min. 95 130 0.207 0.114 81.4 No aut. 35+40 min. amb.
C84 160 15 min. 95 125 0.215 0.129 67 40 min. ao amb.
C 83 160 40 min. 95 133 0.257 0.132 94.1 40 min. ao amb.
C 90 160 25 min. 95 142 0.219 0.125 75 40 min. ao amb.
C 87 160 25min. 95 131.5 0.224 0.140 60 40 min. ao amb.
C86 160 25min. 95 131 0.207 0.111 85.7 40 min. ao amb.
C89 160 40 min. 95 138 0.240 0.112 113.9 cor av.
C 85 160 40 min. 95 139 0.230 0.118 94.7 cor av.
Observações: Determinação do volume da cortiça após determinado tempo de exposição
Quadro VH
Ensaios de expansão de cortiça virgem
Amostras de = 7g. - 1 partícula
Autoclave aberto, findo o ensaio
Agentes % da cortiça 1
(V/P) Trat. térm. 0 C máx.
Ind. MeOH h2o °C min. int. aut. dai daf Exp.
C 22 140 180 45 162 0.294 0.167 75
C21 140 170 45 153 0.253 0.156 62
C20 140 160 45 141 0.239 0.157 53
C 19 140 150 45 132 0.266 0.181 47
C 15 55/60 150 45 132 0.256 0.172 49
C 18 55/60 160 45 143 0.236 0.142 66
C 17 55/60 170 45 148 0.245 0.151 62
C 16 55/60 180 45 161.5 0.291 0.160 80
C 14 90 150 45 133 0.270 0.146 85
C 13 90 170 45 144 0.262 0.119 121.2
C 23 90 180 45 162 0.256 0.121 122
C 12 140 170 45 152 0.285 0.135 110
C 11 140 160 45 149 0.246 0.147 67
C 10 140 150 45 140 0.293 0.208 41
C9 140 180 45 156 0.244 0.149 63
C 8 60 180 45 160 0.272 0.116 135
C7 60 170 45 140 0.280 0.147 90
C6 60 160 45 130 0.277 0.146 90
C 5 60 150 45 120 0.281 0.159 76
Arrefecimento do autoclave 5 min. com água fria corrente antes da abertura
C4 60 180 45 144 0.263 0.151 74
C 3 60 170 45 136 0.251 0.131 91
C2 60 160 45 138 0.247 0.136 81
C 1 60 150 45 130 0.231 0.156 48
Quadro VIII
Expansão de cortiça virgem / 0.302 -XIII; XII...
dai - densidade aparente inicial \ 0.199 - 55,54.., daf - densidade aparente final reportada ao peso inicial dai
Amostras de = 7g. Expansão = Exp. = (— -1)100 daf
Observações: coloração; avermelhada (av.); e agregação Tenperatura e tempo no banho de tratamento. 165° C - 45 min.
Indc. N° part. MeOH HCOOH Abert. autoc. daf Exp. Observações
XIII/90 6 86 30 (x) (·.) 0.120 152 verde 3 part. agr.
55/90 10 86 30 (x) (·.) 0.110 81 verde soltas
XI1/90 5 86 43 (·) 0.169 79 3 part. agr.
54/90 12 86 43 (·) 0.091 119 todas agr.
XI/90 5 86 14 (.) 0.148 104 av. 3 partes agr.
53/90 10 86 14 () 0.105 90 parei, agr.
X/90 3 86 (··) 0.198 53 av. soltas
52/90 10 86 () 0.103 93 part. agr.
IX/90 4 60 60 () 0.182 66 solta
51/90 10 60 60 (.) 0.118 69 2 + 2 part. agr.
VU1/90 5 60 43 (.·) 0.152 99 2 part agr.
50/90 11 60 43 () 0.096 107 3 + 2 + 2 part. agr.
VI1/90 5 60 14 (.) 0.147 105 av. todas agr.
49/90 10 60 14 () 0.104 91 2 + 2 part. agr.
VI/90 5 60 (.) 0.148 104 2 part. agr.
48/90 10 60 (.·) 0.127 57 soltas
V/90 4 60 14 (·) 0.171 77 av. toda agr.
47/90 10 60 14 (.·) 0.123 62 2 part. agr.
IV/90 4 50 28 (·) 0.154 96 soltas
46/90 7 50 28 () 0.124 60 soltas
ΠΙ/90 4 60 43 (·) 0.162 86 soltas
45/90 10 60 43 () 0.115 73 2 + 2+2 agr.
11/90 6 60 60 O 0.165 83 av. soltas
44/90 12 60 60 () 0.122 63 soltas
1/90 4 86 () 0.190 59 av. 3 agr.
43/90 9 86 (·) 0.137 45 4 + 3 part. agr.
(.) - Autoclave aberto após arrefecimento sob água corrente;
(. .) - Autoclave aberto sem arrefecimento, findo o ensaio;
(x) - Aos agentes indicados, foi adicionado 7% de cromo-hexacarbonilo.
OUAJDRQ Vil! (Cont)
Expansão de cortiça virgem
Amostras = 6g. (5 partículas) dai - baixas e médias
Agentes % da cortiça V/P Trat. térmico
Indic. MeOH HCOOH °C min. dai daf Exp. Cor Agregação das partículas
59 60 33 185 45 0.208 0.082 132 “C” 3 agr.
60 60 33 185 45 0.201 0.09 117 “C”
37 60 (a) 33 175 45 0.209 0.124 72 “B” agr.
38 60 33 175 45 0.189 0.087 117 “C” 4 agr.
39 60 33 175 45 0.232 0.102 120 C” 3 agr.
40 60 33 175 45 0.217 0.103 104 “C” 3 agr.
41 60 (b)33 175 45 0.246 0.152 100 “B”
42 60 (c) 33 175 45 0.201 0.158 62 “B” 2 agr.
43 60 (c) 16 175 45 0.240 0.140 108 “B” 2 agr.
44 60 (d) 33 175 45 0.209 0.143 60 “B” 3+2 agr.
45 60 (d) 16 175 45 0.218 0.130 85 “B” 3 agr.
46 60 33 175 45 0.209 0.083 134 “B” soltas
47 60 33 175 45 0.199 0.08 133 C 5 agr.
49 60 33 175 45 0.217 0.087 135 C” 2 agr.
50 60 33 175 45 0.195 0.072 150 “C soltas
51 60 33 175 45 0.243 0.104 120 “C 2 agr.
52 60 33 175 45 0.196 0.077 137 “B” soltas
53 60 33 175 45 0.223 0.099 122 “B” 4 aSr·
54 60 33 175 45 0.181 0.077 122 “C” 4 agr.
55 60 33 175 45 0.200 0.097 102 *C” toda agr.
62 60 33 175 45 0.213 0.08 159 “C” 3 agr.
36 H2O.57 6 175 45 0.193 0.148 31 “D 2+2 agr.
57 MeOH. 60 33 165 45 0.240 0.087 162 “C” 4 agr.
58 60 33 Γ165 45 0.237 0.104 122 “C” 4 agr.
65 60 33 165 45 0.247 0.089 165 ‘C” 3 agr.
66 60 33 165 45 0.250 0.114 121 “C” soltas
67 60 33 155 90 0.249 0.089 163 “C” soltas
71 60 (e) im. 155 45 0.2 0.09 119 “B 3 agr.
63 60 33 155 45 0.233 0.088 158 “B tod. agr.
72 60 (e) im. 155 45 0.237 0.1 141 ‘C agr.
69 60 33 155 30 0.222 0.098 123 “B” 3 agr.
70 60 33 155 30 0.192 0.108 80 liC” _
(a) - CH2C1COOH em vez de HCOOH (b) - CH3COSH em vez de HCOOH (c) - CHjCOSH (16% da cortuça). além do HCOOH. 16%, ou 33% (d) - CHjCOSH (8%), além do HCOOH (16%, ou 33%) (e) - Imersão prévia da cortiça em HCOOH
Quadro VTn /comi
Ensaios de expansão de cortiça virgem
Amostras = 6g. (5 partículas) Tratamento térmico 165° C, 45 min.
Abertura rápida do autoclave a quente
Observações : Escala de cor, “A” a UD” (a mais escura); estado de agregação, partículas agregadas, dai - diversas
Agentes % da cortiça V/P
Indic. MeOH HCOOH dai daf Exp. Observações
99/87 60 33 0.224 0.085 154 “C” 2 part. agr.
98 60 33 0.235 0.094 135 •,“C” soltas
97 60 33 0.234 0.092 140 “C tod. agr.
96 * 60 33 0.239 0.106 116 C” 3+2 agr.
95 60 33 0.243 0.091 152 ‘C” 2+2 agr.
94 60 33 0.245 0.091 150 “C” 2 agr.
93 60 33 0.229 0.088 144 C” 3 agr.
92 60 33 0.221 0.106 108 “C 3 agr.
91 60 33 0.207 0.084 136 “C” 2 agr.
90 60 33 0.221 0.101 120 C 3 agr.
89 60 33 0.234 0.092 139 D 2 agr.
86 60 33 0.2 0.1 100 “C”
88 60 65 0.244 0.136 80 “C agr.
87 60 65 0.243 0.135 80 “C
84 60 im. (a) 0.309 0.131 135 “C” 2 agr.
83 60 im. (a) 0.237 0.121 96 “C”
82 60 im. (b) 0.266 0.106 117 “C”
81 60 im. (b) 0.238 0.099 140 “C
80 60 im. (b) 0.219 0.122 79 “C
79 60 im. (b) 0.215 0.129 67 “C
78 60 im. (c) 0.253 0.110 125 ,;C” av. 3 agr.
77 60 im. (c) 0.236 0.158 69 C” soltas
76 60 im (d) 2 mim 0.250 0.109 132 C” 2 agr.
75 60 im (d) 2 mim 0.234 0.117 97 i;C” 4 agr.
74 60 im. (d) 0.304 0.142 123 “C 2 agr.
73 60 im. (d) 0.206 0.107 101 “C” tod. agr.
(*) - Autoclave aberto a quente só depois de algum arrefecimento sob água corrente im. (a) - Imersão 1 mim. em solução MeOH : HCOOH (30 : 70) im. (b) - Imersão 2 mim. em solução MeOH : CHjCOOHCóO : 50) im. (c) - Imersão 2 mim. em solução MeOH : HCI (0.2%) im. (d) - Imersão rápida em solução MeOH : CH2C1C02H(50 : 50)
Quadro VIII (Cono
Expansão de cortiça virgem
Amostras = 6g. (4-5 partículas) dai - diversas
Autoclave aberto em quente findo o ensaio MeOH : HCOOH (62 : 33, % da cortiça)
Tratamento
Indic. n° partíc. °C Mim. dai daf Exp. Observações
CVEL 151 4 160 15 0.250 0.109 129 “A” 2+2 part. agr.
CVEL 149 4 160 15 0.248 0.119 108 “A” part. agr.
CVEL 148 4 160 15 0.297 0.119 150 “A” 3 part. agr.
CVEL 147 4 160 15 0.317 0.150 111 “A” 3 part. agr.
CVEL 146 4 150 45 0.257 0.118 117 “B” 3 part. agr.
CVEL 143 4 150 45 0.265 0.127 109 “B” 2 part. agr.
CVEL 142 4 165 45 0.243 0.106 129 “C” 2 part. agr.
CVEL 141 4 165 45 0.240 0.112 114 “C part. agr.
CVEL 140 4 175 45 0.251 0.123 104 “D” 2 part. agr.
CVEL 139 4 175 45 0.267 0.113 136 “D” 2 part. agr.
CVEL 135 4 160 60+25 0.248 0.125 98 “D part. agr.
CVEL 134 4 160 60+25 0.258 0.129 100 *’D” part. agr.
CVEL 138 5(x) 160 45 0.220 0.107 105 “C” part. agr.
CVEL 137 5(x) 160 45 0.253 0.114 122 “C” part. agr.
CVEL 136 5(x) (x) 160 175 45 0.237 0.113 110 “C” 3 part. agr.
CVEL 131 5(x) (x) 175 45 0.240 0.118 104 C” 3 part agr.
CVEL 133 5(.) 160 25+40 0.221 0.105 111 “C 3 part. agr.
CVEL 132 5 C) 160 25+40 0.226 0.105 115 “C part. agr.
CVEL 130 5(.) 160 25+25 0.233 0.108 115 “C” 3 part. agr.
CVEL 128 5() 160 25+25 0.228 0.105 118 “C” part. soltas
CVEL 129 5(1 160 25+15 0.212 0.112 90 “B” part. soltas
CVEL 125 5 (.) 160 25+15 0.221 0.099 122 “B” 2+2 part. agr.
CVEL 127 160 25 0.210 0.093 124 “B” 3 part. agr.
CVEL 126 160 25 0.211 0.094 124 “B part.agr.
(x) - Imersão prévia da cortiça, 2 mim., em solução metanólica de NaOH 0.2% (x)(x) - Autoclave aberto em quente findos 45 mim. a 160° C; + analogo trat. no banho a 175°C, 45 mim.
(.) - Autoclave aberto em quente findo o primeiro período indicado, e depois de análogo tratamento no banho à mesma temperatura, 2o período.
Quadro VIU (Cont)
Expansão de cortiça virgem
Amostras = 6g. dai - médias
Observações : coloração e estado de agregação final Autoclas e aberto rapidamente em quente findo o ensaio
Tratamento
Indic. tfpart. MeOH HCOOH °C mim. dai daf Exp. Observações
CVEL 175 4 62 merg. lh 175 45 0.241 0.097 148 “C” part. soltas
CVEL 173 4 62 merg. lh 175 45 0.245 0.110 122 “C 2+2 part. agr.
CVEL 174 4 62 30 175 45 0.240 0.100 140 “C” part. soltas
CVEL 172 4 62 30 175 45 0.235 0.105 124.5 “C” part. soltas
CVEL 171 4 62 30 175 45 0.247 0.103 140 “C” part. agr.
CVEL 170 4 62 30 175 45 0.250 0.111 124.5 “C” part. soltas
CVEL 169 4 62 30 165 45 0.244 0.107 128.6 *C” part. soltas
CVEL 167 4 62 30 165 45 0.244 0.110 122 “C” 3 part. agr.
CVEL 166 4 62 30 150 45 0.239 0.129 85.7 “B 2 part. agr.
CVEL 165 4 62 30 150 45 0.242 0.118 106 “B” 2 part. agr.
CVEL 163 4 62 30 135 45 0.232 0.118 96.2 “A part. soltas
CVEL 162 4 62 30 135 45 0.233 0.134 73.1 A” part. soltas
CVEL 161 4 70 40 eb 5mim. 135 60 0.242 0.163 48 “A” part. soltas
CVEL 164 4 70 40 eb 5mim. 135 60 0.245 0.159 54.2 ‘ A part. soltas
CVEL 160 4 62 30 135 60 0.262 0.125 108.7 Έ part. soltas
CVEL 154 4 62 30 135 60 0.255 0.118 116 “B 2 part. agr.
CVEL 159 4 62 30 135 60 0.249 0.171 45.8 “A 2 part. agr.
CVEL 158 4 62 30 135 60 0.235 0.120 96 “A 2 part. agr.
CVEL 145 4 62 30 135 45 0.250 0.115 116.7 “A” 2 part. agr.
CVEL 144 4 62 30 135 45 0.236 0.118 100 “A” 3 part. agr.
CVEL 156 4 62 30 135 30 0.251 0.122 106.2 “A 2 part. agr.
CVEL 155 4 62 30 135 30 0.252 0.121 108.2 ‘A” 2 part. agr.
CVEL 157 4 62 30 135 15 0.249 0.133 87.5 “A” 2 part. agr.
CVEL 153 4 62 30 135 15 0.249 0.130 92 “A” part. soltas
CVEL 152 4 50 10 eb 5 mim. 135 30 0.253 0.143 63.4 'A part. soltas
CVEL 150 4 50 10 eb 5mim. 135 45 0.254 0.153 77.1 “A” part. soltas
merg. - cortiça imersa previamente no HCOOH; seguida de tratam, pelo MeOH eb. 5 mim. - cortiça submetida a tratamento pela mistura indicada, sob imersão á ebulição 5 mim.; e assim colocada e tratada no autoclave sem mais liquido.
Quadro VIII (ConL)
Expansão e agregaçãode cortiça virgem
Amostras = 6g. dai - médias
Observações: Coloração da cortiça e estado de agregação final.
Agentes % de cortiça (V/P) Autoclave aberto rapidamente em quente findo o ensaio
Tratamento
Indic. n°part MeOH HCOOH °C min. dai daf Exp. Observações
CVEL 201 4 60 merg. lh 175 60 0.260 0.123 111.1 “D.” agr.
CVEL 200 4 60 merg. lh 175 60 0.253 0.118 114.6 “D” 2+2 agr.
CVEL 199 4 60 merg. lh 175 60 0.262 0.120 117.4 ‘ D-’ 4 agr.
CVEL 198 4 60 merg. lh 175 60 0.264 0.120 119.6 “D” 2+2 agr.
CVEL 187 4 60 merg. lh 175 60 0.253 0.109 131.2 D 2 agr.
CVEL 196 4 60 30 175 25 0.232 0.094 145.3 “B 4 agr.
CVEL 195 4 60 30 175 25 0.246 0.112 120 “B 2+3 agr.
CVEL 194 4 60 30 175 25 0.241 0.107 125 “C” 4 agr.
CVEL 193 4 60 30 175 25 0.235 0.109 115.7 liC” soltas
CVEL 190 4 60 merg. lh 175 15 0.240 0.104 132 “B soltas
CVEL 189 4 60 merg. lh 175 15 0.247 0.112 120.8 • B” 2 agr.
CVEL 192 4 60 merg lh 175 30 0.248 0.105 135.4 “C soltas
CVEL 191 4 60 merg. lh 175 30 0.253 0.112 125.5 “C agr.
CVEL 184 4 60 30 175 45 0.243 0.131 86 “A 2+2 agr.
CVEL 179 4 60 30 175 45 0.246 0.133 84 A” soltas
CVEL 182 4 60 30 175 60 0.244 0.137 78 A 2 agr.
CVEL 181 4 60 30 175 60 0.243 0.127 92 “A 2+2 agr.
CVEL 180 4 60 30 175 45 0.247 0.116 112.5 “B” 3 agr.
CVEL 178 4 60 30 175 45 0.258 0.112 130.4 'B” 3 agr.
CVEL 183 4 60 30 175 45 0.235 0.097 142.3 “C” 3 agr.
CVEL 176 4 60 30 merg. 22h 175 45 0.258 0.129 100 “C” 3 agr.
CVEL 168 4 60 30 merg. 22h 175 45 0.276 0.135 104.5 “C” 2 agr.
A - Cor da cortiça, muito clara
B” - Cor da cortiça, normal clara i;C - Cor da cortiça, levemente escura
D - Cor da cortiça, escura merg. lh = Cortiça previamente imersa em HCOOH merg. 22h = Cortiça previamente imersa na solução MeOH : HCOOH (60:30) sem qualquer adição
Quadro VIII (ConL)
Expansão e agregação de cortiça virgem
Amostras = 6g. dai diversas Autoclave aberto em quente
Observações : Coloração relativamente clara após tratamento. Estado de agregação final
Tratamento
Indic. n°part MeOH HCOOH °C min. dai daf Exp. Observações
CVEL 230 4 60 33 175 15 0.260 0.101 156.5 2. agr.
CVEL 229 4 60 33 175 15 0.264 0.106 150 3 agr.
CVEL 227 4 60 33 175 15 0.233 0.092 151.9 3 agr.
CVEL 225 4 60 33 175 15 0.245 0.108 128 2 agr.
CVEL 224 5 60 33 175 15 0.215 0.091 134.4 agr.
CVEL 223 4 60 33 175 15 0.235 0.092 154.9 3 agr.
CVEL 222 5 60 33 175 15 0.224 0.093 140 3 agr.
CVEL 221 5 60 33 175 15 0.243 0.107 127.5 3+2 agr.
CVEL 202 5 60 merg. lh 175 15 0.239 0.109 120 soltas
CVEL 219 5 60 33 175 15 0.222 0.097 128.3 3 agr.
CVEL 214 5 60 33 175 15 0.230 0.092 150 4 agr.
CVEL 213 4 60 33 175 15 0.250 0.105 137.5 3 agr.
CVEL 218 4 60 33 175 15 0.250 0.096 161.2 2 agr.
CVEL 217 4 60 33 175 15 0.235 0.098 141.2 3 agr.
CVEL 216 5 60 merg. lh 160 25 0.236 0.147 60.8 soltas
CVEL 215 4 60 merg. lh 160 25 0.248 0.150 65.3 2 agr.
CVEL 206 4 60 merg. lh 160 25 0.266 0.116 128.9 soltas
CVEL 205 4 60 merg. lh 160 25 0.291 0.134 117.1 soltas
CVEL 212 4 60 merg. lh 175 15 0.249 0.115 116.7 3 agr.
CVEL 211 4 60 merg. lh 175 15 0.267 0.115 131.8 3 agr.
CVEL 210 4 60 33 175 15 0.275 0.101 172.7 soltas
CVEL 209 4 60 33 175 15 0.267 0.109 144.4 2 agr.
CVEL 208 4 60 33 175 15 0.255 0.097 163 soltas
CVEL 207 5 60 33 175 15 0.270 0.099 172.7 2 agr.
Quadro vm (Cont)
Expansão de cortiça virgem
Amostras = 6g. 5 partículas. Humidade 8.4% dai médias
Vf-Vi
Expansão - Exp. = ------ X 100
Vi
Autoclave aberto em quente, findo o ensaio
V. agentes % p. cortiça Tratamento
Indic. MeOH HCOOH HCHO °C min. °C min. dai daf Exp Observações
CVGEL 124 60 33 160 25 + 175 20 0.241 0.109 121.1 “D” part. soltas
CVGEL 119 60 33 160 25 + 175 20 0.234 0.119 96.1 “D” part. agr.
CVGEL 123 60 33 160 30 + 175 20 0.214 0.131 63.6 “D 3 part. agr.
CVGEL 118 60 33 160 30 + 175 20 0.216 0.128 67.9 ‘ D” part. agr.
CVGEL 122 60 33 16 160 30 + 165 20 0.245 0.123 100 “B” 3 part. agr.
CVGEL 120 60 33 16 160 30 + 165 20 0.245 0.122 100 “B'’ 2+2 part. agr.
CVGEL 12 Ix 60 24 175 45 0.273 0.114 139.1 ‘O” 2+2 agr.
CVGEL 108x 60 25 175 45 0.265 0.111 139 D” 3 agr.
CVGEL 117 60 33 160 20 + 165 30 0.222 0.108 92.6 “C” part. agr.
CVGEL 116 60 33 160 20 + 165 30 0.228 0.111 92.3 C part. agr.
CVGEL 115 60 33 160 15 + 165 35 0.238 0.108 103.9 C part. agr.
CVGEL 114 60 33 160 15 + 165 35 0.242 0.112 100 ‘ C” part. agr.
CVGEL 113 60 33 160 15 + 175 30 0.230 0.118 78.8 “C 3 part. agr.
CVGEL 112 60 33 160 15 + 175 30 0.231 0.101 101.8 ‘ C” part. agr.
CVGEL 111 60 33 165 30 + 165 20 0.222 0.098 110.7 “C” part. agr.
CVGEL 110 60 33 165 35 + 165 15 0.229 0.105 100 “C part. agr.
CVGEL 109 60 33 160 30 + 165 20 0.223 0.098 111.5 “C” 2+2 agr.
CVGEL 107 60 33 165 15 + 165 35 0.218 0.103 96.3 “C” agr.
CVGEL 106 60 33 165 30 + 165 15 0.233 0.098 122.2 liC” 2+2 agr.
CVGEL 105 60 33 165 15 + 165 35 0.218 0.108 86.4 “C” part. agr.
CVGEL 104 60 33 175 45 0.218 0.091 123.7 “C” 3 part. soltas
CVGEL 103 60 33 175 45 0.218 0.091 122 C” 2+2 agr.
CVGEL 102 60 33 165 25 + 165 25 0.232 0.094 129.2 C 3+2 agr.
CVGEL 101 60 33 165 25 +165 25 0.254 0.107 120.8 1;C” 3+2 agr.
CVGEL 100 60 33 165 45 0.229 0.086 151 “C” part. soltas
x = imersão prévia em, sol. metanol : NaOH, 0,2%, 2 min.
Quadro IX
Ensaios de expansão de cortiça virgem
Amostras cerca de 5-7g. (5-6 partículas) Autoclave aberto a quente findo o ensaio.
dai baixas
Agentes V % p. da cortiça Trat. térmico
Indic. MeOH HCOOH HCHO °C min. dai daf Exp. Cor Agregação
X 1 16 33 16 155 60 0.174 0.102 70.6 “A” 2 agr.
X2 16 33 16 165 60 0.192 0.106 81 “A” · soltas
X3 16 33 16 175 45 0.196 0.122 59 “D” 3 agr.
X4 58 33 16 175 45 0.175 0.093 88 “C” 3 agr.
X 5 23 16 175 45 0.178 0.094 86 “C” 3 agr.
X6 16 33 16 185 45 0.188 0.108 76 “C 2 agr.
X7 57 Ac. P. 33 185 45 0.190 0.101 84 D soltas
X8 50 Ac. P. 15 185 45 0.196 0.099 94 “D” soltas
9 50 AA 14 7 175 45 0.186 0.141 28 'A 6 agr.
10 13 HCOOH 25 12 175 45 0.180 0.121 48 ‘C 2 agr.
11 16 32 8 175 45 0.189 0.091 97 “C 2 agr.
12 17 34 175 45 0.171 0.122 38 “C”
13 72 175 45 0.171 0.094 75 “C” 2 agr.
14 90 175 45 0.199 0.129 47 “C” 2 agr.
15 34 34 9 175 45 0.182 0.105 72 “C” soltas
16 66 33 8 175 45 0.190 0.091 103 “C” 2 agr.
17 35 8 175 45 0.191 0.128 50 *C” 2 agr.
18 16 33 175 45 0.178 0.107 62 'D 5 agr.
20 33 8 175 45 0.190 0.130 47 ‘C 4+2 agr.
21 33 175 45 0.181 0.121 47 -D soltas
22 68 8 175 45 0.182 0.109 66 ‘D” soltas
23 16 33 8 175 45 0.199 0.136 47 D soltas
24 16 33 8 175 45 0.197 0.122 57 ‘C 5 agr.
25 66 16 8 175 45 0.175 0.099 77 “B”
27 50 8 175 45 0.196 0.134 45 ‘•A” 2 agr.
28 50 16 8 175 45 0.182 0.088 103 “C” 3 agr.
29 50 33 8 175 45 0.205 0.106 63 liC 3+2 agr.
30 50 33 8 175 45 0.194 0.116 67 ‘C” 4 agr.
31 60 33 8 175 45 0.194 0.109 90 “C” 3 agr.
32 66 33 8 175 45 0.196 0.106 83 “B 3 agr.
33 51 16 8 175 45 0.182 0.105 73 “B 4 agr.
34 57 16 8 175 45 0.178 0.101 71 “C” 2+2 agr.
35 | 60 175 45 0.216 0.125 67 “B” 2+2 agr.
x = Cortiça passada por solução metanolica de resorcina a 2.5% Ac. P = ácido propionico
AA = ácido acético
Quadro X
Ensaios de expansão de cortiça virgem
Amostras de uma só partícula de = 7g. dai diversa
Autoclave aberto a quente findo o ensaio, MeOH : HCOOH % de cortiça
Agentes % da cortiça Trat. térmico banho 0 C máx.
Indic. MeOH HCOOH °C min. int. aut. dai daf Expansão
C50 60 180 45 145 0.228 0.107 113
C49 60 170 45 136.5 0.227 0.120 90
C48 60 160 45 135 0.222 0.114 94
C43 60 30 170 45 140 0.254 0.134 90
C 24 60 30 170 45 145 0.274 0.155 77
C29 60 30 170 45 138 0.238 0.117 103
C 26 60 30 170 45 148 0.283 0.112 152
C25 60 30 160 45 132 0.255 0.149 71
C30 60 30 160 45 138 0.265 0.107 144
C27 60 30 160 45 132 0.220 0.116 90
C 39 60 30 160 45 135 0.280 0.152 84
C 36 60 30 160 45 131 0.242 0.119 103
C 40 90 25/30 160 45 138 0.68 0.161 67
C 35 90 25/30 160 45 145 0.242 0.121 100
C37 90 25/30 160 45 146 0.280 0.132 111
C41 115 25/30 160 45 134.5 0.289 0.182 59
C 38 115 25/30 160 45 137 0.225 0.141 59
C 35 90 25/30 170 45 143 0.242 0.121 100
C 28 90 25/30 170 45 141 0.251 0.136 84
C 33 90 25/30 180 45 154 0.251 0.116 116
C32 60 25/30 180 45 149 0.286 0.135 112
C 31 60 25/30 180 45 156 0.287 0.109 165
Autoclave arrefecido em água fria corrente. 5 min.
C47 60 160 45 142 0.276 0.154 80
C44 60 30 160 45 140 0.282 0.183 54
C45 60 30 170 45 142 0.247 0.145 70
C46 60 30 180 45 151 0.257 0.160 60
Quadro XI
Expansão de cortiça virgem
Amostras de4.2g. ; 3 partículas dai baixas e médias
Expansão Agentes : MeOH ; hidrocarbonetos clorados
Descarga rápida do vapor fora do banho Exposição de 40 min. ao ambiente, antes da medida de daf Coloração final clara ou lev. avermelhada (av.)
Temperatura tempo banho Agentes % cortiça Temp. máx.
Indic. °C min. MeOH Outros aut.0 C dai daf Expansão
C 131 160 25 24 95 CHCI3 142 0.21 0.093 125
C 130 160 25 24 95 TCE 144 0.205 0.094 122
C 129 160 25 24 95 CH2CI2 146 0.223 0.093 139.5
C 128 160 25 120 139 0.22 0.098 123.7
C 127 180 25 24 95 CHCI3 162 0.213 0.086 147.5
C 126 180 25 24 95 TCE 161 0.203 0.093 119
C 125 180 15 120 161 0.231 0.087 159.5
C 124 180 25 120 156 0.237 0.094 152.8
C 123 180 25 24 95 CH2CI2 163 0.199 0.086 av. 132.6
C 122 180 15 24 95 CH2CI2 157 0.262 0.105 148.5
C 121 170 40 120 155 0.215 0.088 av. 142.5
C 120 170 40 24 95 CHCI3 155 0.212 0.094 av. 125
C 119 170 25 24 95 TCE 155 0.214 0.089 140
C 118 170 40 24 95 CH2CI2 154 0.227 0.095 139.5
C 117 170 25 24 95 CH2C12 155 0.228 0.088 158
C 116 170 25 24 95 CB 153 0.207 0.099 av. 109.5
C 115 170 25 24 95 TCE 153 0.203 0.087 133.3
C 114 170 25 24 95 CCI4 155 0.218 0.106 av. 105
C 113 170 25 24 95 CH2CI2 153 0.223 0.097 131
C 112 180 25 24 95 CHCI3 154 0.214 0.09 139
C 111 180 25 60 60 CH2CI2 152 0.228 0.094 142
C 110 180 25 120 CH2CI2 152 0.225 0.102 120.5
C 109 180 25 24 95 CH2CI2 149 0.243 0.087 177.8
C 108 180 25 95 48DMF 150.5 0,22 0.107 105
C 107 180 25 95 12 HCO2H 12 AB 150 0.244 0.102 139
C 106 180 25 95 12 HCO2H 24 Diox. 152 0.207 0.086 140
C 105 180 25 95 24 AB 152 0.208 0.093 av. 124
C 104 180 25 95 24 CH2CI2 145 0.244 0.095 av. 155.5
C 103 180 15 95 161.5 0.219 0.09 145
C 102 180 25 95 163 0.218 0.095 130
C 101 180 40 95 159 0.221 0.092 140
CB - Cloro-benzeno TCE - Tricloetileno DME - Dimetilformamida
Diox. - Dioxana AB - Álcool benzilico
Quadro XI/cox-d
Expansão de cortiça virgem
Amostras de 4.2g. ; 3 partículas dai baixas
Expos. - Exposição ao ambiente, antes de medido o Vf
Temperatura e tempo no banho de tratamento : 170° C, 25 min.
Descarga rápida do vapor a quente fora do banho.
Agentes % cortiça Temp. máx.
Indic. MeOH Outros aut.0 C dai daf E.xp. Expos. Obs.
C 157 24 95 CH2CI2 153 0.216 0.096 125.6 40 min.
C 156 24 95 CH2CI2 152 0.220 0.086 156.4 40 min.
C 155 24 95 CH2CI2 150 0.219 0.095 130.8 40 min.
C 154 120 148.5 0.209 0.092 127.5 40 min.
C 153 120 148.5 0.203 0.1 102.4 40 min.
C 152 24 95 TECE 140 0.211 0.107 97.5 30 min.
C 151 24 95 TCE 149 0.219 0.11 100 40 min.
C 150 60 60 TCE 145 0.197 0.086 130.2 40 min.
C 149 95 24 TCE 145 0.211 0.091 132.5 40 min. av.
C 14S 24 95 FE 154 0.211 0.104 102.5 40 min.
C 147 48 72 FE 153 0.212 0.089 137.5 40 min.
C 145 60 60 FE 143 0.224 0.092 144.7 20 min.
C 146 72 48 FE 144.5 0.229 0.088 159.5 40 min.
C 144 95 24 FE 145 0.217 0.094 130.8 40 min.
C 143 95 48 CHCI3 (A 10% Br2) 143 0.236 0.092 155.5 20 min.
C 142 95 12 CH2CI2 :12F 149 0.206 0.106 95.1 40 min. h
C 141 95 12 FA 145 0.195 0.107 81.8 40 min. h
C 140 95 24 CHBr3 154 0.239 0.107 122.2 40 min.
C 139 95 24 F 150.5 0.214 0.107 100 40 min. av. h
C 138 72 48 TCE 151 0.229 0.094 143.2 40 min. av.
C 137 72 48CHCI3 152 0.213 0.092 132.5 40 min,
C 136 95 24 HCOOH 149 0.234 0.099 136.1 40 min.
C 134 72 48 HCOOH 149 0.188 0.099 91.1 19 h. amb. Ceh
C 133 72 48 CH2CI2 151 0.213 0.089 140 40 min. C av.
C 132 120 149 0.193 0.085 127.3 40 min.
FE - Formiato de etilo, HCO2C2H5 FA - Formiato de amónio h - Cortiça húmida
F - Solução de formol a 40% (formalina) TECE - Tetracloroetano TCE - Tricloroetileno
C - Clara
Quadro XIícox-t.)
Expansão de cortiça virgem
Amostras de 4.2g. ; 3 partículas dai diversas Cor final clara ou avermelhada
Expos. - Exposição ao ambiente, antes de medido o Vf
Descarga rápida a quente do vapor fora do banho
Temp. tempo banho Temp. máx.
Indic. eC min. MeOH CHC13 CH2CI2 h2o FE aut. °C dai daf exp. Expos. Obs.
C 192 170 40 95 24 151 0.275 0.099 177.4 40 min.
C 191 170 40 95 24 147.5 0.240 0.102 134.3 40 min.
C 190 170 25 95 24 149 0.266 0.106 150 . 40 min.
C 189 160 25 95 24 140.5 0.265 0.112 137.5 40 min. av.
C 188 160 40 95 24 138.5 0.263 0.122 115.1 40 min.
C 187 160 25 95 24 143 0.236 0.101 133.3 40 min.
C 186 160 40 95 24 142.5 0.232 0.087 167.6 40 min.
C 185 170 25 95 24 149 0.226 0.092 146.5 20 min.
C 184 170 25 24 95 151 0.225 0.105 113.2 40 min.
C 183 160 25 24 95 139 0.217 0.102 112.8 40 min.
C 182 160 25 95 24 141 0.212 0.088 140 40 min.
C 181 160 15 95 24 143 0.211 0.097 117.5 40 min.
C 180 160 40 95 24 137 0.209 0.095 120 40 min.
C 179 160 60 95 24 139 0.224 0.099 126.3 40 min.
C 178 170 25 95 24 152 0.230 0.090 155.6 40 min.
C 177 170 40 95 24 149 0.198 0.083 138.1 40 min.
C 176 160 25 95 24 144 0.223 0.121 84.2 40 min.
C 175 160 25 24 95 146 0.213 0.152 40 40 min. av.
C 174 160 25 60 60 148 0.206 0.096 114.6 40 min.
C 173 160 25 24 95 149 0.211 0.134 57.5 80 min.
C 172 160 25 95 24 143 0.236 0.093 152.8 40 min.
C 171 160 40 120 149 0.203 0.142 42.8 1 h.
C 170 160 25 120 149 0.212 0.142 50 1 h.
C 169 170 25 120 158 0.224 0.154 44.7 3 1/2 h.
C 168 180 25 120 165 0.219 0.138 59 4 h.
C 167 180 40 48 75 165 0.212 0.085 150 30 min.
C 166 180 40 72 48 166 0.224 0.085 163.2 40 min.
C 165 180 40 72 164 0.222 0.098 126.3 40 min.
C 164 180 40 120 164 0.223 0.088 152.6 30min.
C 163 180 40 72 48 165 0.212 0.085 150 40 min. av
C 162 180 15 72 48 162 0.236 0.103 127.8 40 min.
C 161 180 15 120 152 0.224 0.09 150 40 min.
C 160 180 25 120 150 0.220 0.091 141 40 min.
C 159 180 25 72 48 161 0.213 0.085 161 40 min.
C 158 170 40 72 48 146 0.218 0.085 156.4 40 min. av
FE - Formiato de etilo
Quadro Xltcox-r.)
Expansão de cortiça virgem
Amostras de 4.2g. ; 3 partículas dai diversas
Expos. - Exposição ao ambiente, antes de medido o Vf
Descarga rápida a quente do vapor fora do banho
Observações : Coloração avermelhada (av.) leve ; de resto cor clara e natural.
Agentes % do p. cortiça Temp. Máx.
Indic. n°part. MeOH CH2Cl2 CHCI3 EtOH h2o aut. °C dai daf Exp. Expos.
C 223 3 24 72 154 0.243 0.105 131.4 40 min.
C 222 3 24 95 146 0.178 0.096 104.4 40 min.
C 221 3 24 95 144 0.200 0.086 133.3 40 min.
C 220 3 24 95 152 0.236 0.101 133.3 2 h.
C 219 3 24 95 146 0.265 0.103 156.2 40 min.
C218 3 24 72 151.5 0.236 0.107 116.7 40 min.
C 217 3 24 95 148 0.235 0.099 136.1 40 min.
C216 2 72 24 24 145 0.281 0.111 153.3 40 min.
C 215 2 24 72 24 150 0.249 0.103 141.2 30 min.
C 214 2 48 48 24 152 0.240 0.102 135.3 40 min.
C 213 2 75 24 24 149 0 242 0.097 148.6 40 min.
C212 3 48 24 150 0.250 0.104 141.2 40 min.
C 211 3 24 95 149 0.267 0.096 178.1 40 min.
C 210 3 60 60 149 0.234 0.093 150 40 min.
C 209 3 24 95 153 0.257 0.103 148.5 40 min.
C 208 3 60 60 146.5 0.250 0.102 144.1 40 min.
C 207 3 60 60 148 0.244 0.112 117.1 40 min.
C 206 3 144 151 0.268 0.113 137.5 40 min.
C 204 3 95 146 0.208 0.087 139 40 min.
C 205 3 72 144 0.217 0.093 130.8 30 min.
C 203 3 95 24 149 0.218 0.094 130.8 40 min.
C 202 3 72 143 0.210 0.100 110 40 min.
C201 3 95 146 0.218 0.103 112.8 30min.
C 200 3 120 150 0.207 0.102 102.4 40 min.
C 199 3 144 155 0.205 0.105 95.1 40 min.
C 198 3 120 157 0.208 0.133 56.1 20 min.
C 197 3 120 155 0.212 0.092 130 40 min.
C 196 3 95 24 154 0.229 0.096 137.8 40 min.
C 195 3 95 24 154 0.239 0.102 134.3 40 min.
C 194 3 20 95 150 0.250 0.104 141.2 20 min.
C 193 3 95 24 148.5 0.267 0.107 150 40 min.
Quadro ΧΠ
Ensaios de expansão de cortiça virgem
Amostras dc 50g.; (10 a 50 partículas)
Agentes químicos, % da cortiça : MeOH : CH2CI2 (25 : 100) v/p
Trat. térmico Máx. no int. Pressão final Descarga e arrefecim.
Indic. (parL) °C min. autocl.0 C Kg / cm^ q. (a quente) Expans. daf
dai = 0.2 18
19/92(18) 130 3 h. 111 6.8 rápidos q. 87 0.116
20 (18) 140 2h. 119 8.9 rápidos q. 96 ’ 0.111
22 (18) 170 1 h. 153 14.5 rápidos q. 113 0.102
1,2,4 (18) (3 ens.) 170 25 139/143 12/14.1 rápidos q. 107/115 0.105/0.098
3(18) 170 35 145 13.5 rápidos q. 109 0.104
5(18) 175 25 148 13.8 rápidos q. 114 0.102
dai = 0.234
6,7 (50) 8,9 (4 ens) 170 25 141/4 12.8/13.2 rápidos q. 120/125 0.104/0.106
dai = 0.240
23 (12) 170 25 147 14.2 rápidos q 176 0.087
24 (12) 150 2 h. 129 11.6 rápidos q 157.8 0.093
26(12) 130 2 h. 111 7.0 rápidos q. 115.8 0.111
dai = 0.199
42(12) 170 25 147 14.4 rápidos q. 144.3 0.081
43 (10) 170 25 145 13.6 rápidos q 136 0.084
41 (10) 170 25 145 13.6 rápidos q. 182 0.07
dai = 0.193
86 (10) 170 25 146 13.6 Desc. a 8.7 Kg/cm2 arrefec. 1 l/2h amb. 31.2 0.147
87(10) 170 25 145 12.7 sem desc. arTef. amb. 15.7 0.67
88 (10) 170 25 146 12 Desc. rápida vácuo 680mm Hg, arref. amb. 69.7 0.114
( ) número de partículas
Quadro Xllícovr.)
Ensaios de expansão de cortiça virgem
Amostras de 50g. ; (10 a 50 partículas)
Agentes químicos, % da cortiça : MeOH : 0¾¾ (25 : 100) v/p
Trat. térmico Máx. no int. Pressão final Descarga e arrefecim.
Indic. (part) °C min. autocl. 0 C Kg / cm2 q. (a quente) Expans. daf
dai=0.218
19/92 (18) 130 3 h. 111 6.8 rápidos q. 87 0.116
20 (18) 140 2 h. 119 8.9 rápidos q. 96 · 0.111
22 (18) 170 1 h. 153 14.5 rápidos q. 113 0.102
1,2,4 (18) (3 ens.) 170 25 139/143 12/14.1 rápidos q. 107/115 0.105/0.908
3(18) 170 35 145 13.5 rápidos q. 109 0.104
5(18) 175 25 148 13.8 rápidos q. 114 0.102
dai=0.234
6,7,8,9 (50) (4 ens.) 170 25 141/4 12.8/13.2 rápidos q. 120/125 0.104/0.106
dai=0.240
23 (12) 170 25 147 14.2 rápidos q. 176 0.087
24 (12) 150 2 h. 129 11.6 rápidos q 157.8 0.093
26 (12) 130 2 h. 111 7.0 rápidos q. 115.8 0.111
dai=0.199
42(12) 170 25 147 14.4 rápidos q. 144.3 0.081
43 (10) 170 25 145 13.6 rápidos q. 136 0.084
41 (10) 170 25 145 13.6 rápidos q. 182 0.07
dai.=0.193
86 (10) 170 25 146 13.6 Desc. a 8.7 Kg/cm2- arrefec 1 l/2h amb. 31 0.0147
87(10) 170 25 145 12.7 Sem desc. arrefec. amb. 15.7 0.167
88 (10) 170 25 146 12 Desc. rápida vácuo 680mm Hg, arrefec. amb. 69.7 0.114
( ) Número de partículas
Quadro XIII
Ensaios de expansão de cortiça virgem
170° C, 25 min. dai = 0.194
Descarga e arrefecimento rápido
Cortiça virgem 50g., 18 partículas
Agentes % cortiça 0 C máx Pressão final
Indic. MeOH CH2C12 int. aut. Kg/cm^ Exp. daf
69/91 25 100 10 HCOOH 141 13.1 138 0.082
68/9 25 100 142 12.8 140 0.081
67 ♦ 25 100 134 14.2 146 0.079
66 125 25HCO2C2H5 135 12.1 111 0.092
65 25 100 142 13.9 125.5 0.086
64 * 125 139 14.6 120.7 0.088+cor
63 * 25 100 144 14.8 132.6 0.083
62 80 45 139 12.7 105.3 0.094
61 63 62 140 14.2 125.5 0.086
60 25 100 145 14.0 134.2 0.083
59 125 134 13.2 144.9 0.090
58 25 100 140 13.7 140 0.081
57 45 80 146 13.7 124.6 0.087
56 100 25 149 14.7 105.4 0.094 +cor averm.
55 63 62 142 14.5 132.5 0.083
54 80 45 145 13.7 117 0.089
53 100 25 145 11.2 93 0.1
52 125 152 14.0 88 0.103
50 100 25 147 14.1 107.6 0.093
49 80 45 145 11.6 98 0.098
48 63 62 147 13.0 113 0.091
47/91 45 80 145 13.1 126.7 0.086
46 125 138 13.2 116.5 0.090
45 25 100 143 13.2 136 0.082
Cortiça previamente humedecida em solução igual à do tratamento respectivo em autoclave.
Quadro XIV (a)
Cortiça “bofe” 50 g.
Descarga e arrefecimento rápido.
170° C - 25 min.
Agentes % cortiça 0 C máx. Pressão final
indic. Part. MeOH CH2CI2 H2O int. aut. Kg/cm2 daf Exp.
dai = 0.206
44/91 19 100 12 140 12.5 0.108 89.9
43 18 160 40 145 18.8 0.099 107.5+col. leve
42 19 63 62 145 10.5 0.122 68.7+col.leve
41 18 100 25 147 14.1 0.1 106.6+col.leve
40 18 25 100 CHCI3 129 9.5 0.111 85.3
39 17 100 25 IPA 135 12.0 0.11 87.4
38 15 45 80 145 16.6 0.098 109.5+col.leve
33 15 100 25 142 10.9 0.132 56.6
32 15 125 135 10.8 0.117 76.6
31 e 29 15 25 100 142 12.7/13.3 0.103 100 a 104/105
28 * 15 25 100 144 13.5 0.102 101.7
30 *♦ 15 25 100 147 13.2 0.105 96.6
26 15 125 150 13.2 0.118 74.3
25 e 24 15 25 100 135/145 13.2/12.7 0.101 0.106 94/104
dai = 0.0224
23 A 11 45 80 145 16 0.128 75
23 11 40 160 145 17.8 0.119 87.8
22 11 200 156 15.6 0.179 25.2
* Após descarga rápida, aberto o autoclave só ao fim de 2 h. à temp. ambiente *♦ Tempo de tratamento, 40 min.
IPA Álcool isopropílico.
Quadro XIV (b)
Amostras 50g.
Descarga rápida do vapor a quente, findo o ensaio. Cortiça Amadia “bofe” e outras
Banho : 170° C - 25 min.
Agentes % cortiça 0 C máx. Pressão final
Indic. Part. MeOH ch2ci2 CHCI3 int. aut. Kg/cm^ dai daf Exp. Observações
C34 11 25 100 147 12.1 0.276 0.106 159.6 cort. 2 pl. fix. d alg. folga
C41 12 25 100 145 11.2 0.276 0.114 141.7 cort. 2 pl não fix.
C35 12 25 100 135 10.3 0.276 0.117 136.1 cort. comp. 2 pl. fix. c/ alguma folga
C36 12 25 125 148 16 0.276 0.110 150.6 cort. comp. 2 pl. fix c/ alguma folga
C37 11 25 125 128 10 0.276 0.163 69.1 cort. s/ placa superior
C 39 11 20 80 130 9.4 0.276 0.141 95.7 cort. s/ placa superior
C40 11 20 80 142 11.1 0.276 0.136 102.2 cort. s/ placa superior
C 42 13 25 100 136 11.1 0.276 0.125 120.1 cort. 2 placas não fixas
C43 10 25 125 137 11.8 0.276 0.123 125.2 cort. 2 placas não fixas
Cortiça Amadia, boa qualidade
C 49 19 25 125 142 13.2 0.212 0.093 126.8 cort. 2 placas não fixas
C 21 19 40 160 145 18.6 0.215 0.093 132
C 50 19 25 125 137 11.5 0.212 0.094 125.2 cort. 2 placas não fixas
Observações : Cortiça entre placas horizontais fixas ou não às paredes do contentor no autoclave. ou nas placas.
Quadro XV
Cortiça Virgem 50g.(8 a 13 partículas) Descarga rápida ao fim, a quente.
0 C máx. Pressão final
Indic. Part. MeOH ch2ci2 CHCIj EtOH etc. int, autoc. Kg/cm^ dai daf Expan.
170° C, 25 min.
C 55 8 120 143 9.5 0.230 0.137 68
C54 8 120 129 11.7 0.230 •0.120 91.8
C28 12 75 FE 75 143 13.2 0.230 0.114 101.2
180° C, 40min.
C53 8 IPA 120 151 9.4 0.230 0.120 91.7
C44 9 IPA 120 150 9.5 0.230 0.121 90.5
C45 10 Prop 120 145 6.0 0.230 0.136 68.9
C52 11 Isob 120 150.5 6.6 0.230 0.131 75.7
C47 9 Isob 120 142 6.0 0.230 0.132 73.8
C48 9 But 120 118 2.9 0.230 0.164 40.1
C46 9 But 120 120 2.8 0.230 0.159 44.5
C 30 12 75 EtOH 75 147 10.8 0.230 0.116 97.8
C 29 12 120 EtOH 30 142 11 0.230 0.114 101.8
C26 12 112.4 EtOH 37.6 141 11 0.230 0.108 113.5
C 27 13 30 120 130 10.2 0.230 0.111 106.9
C31 13 25 150 131 10.2 0.230 0.116 98.2
C25 13 25 150 141 17.2 0.231 0.102 126.6
C24 12 25 125 147 16 0.238 0.105 129
C23 12 25 100 146 14.5 0.224 0.1 122.4
C22 13 25 75 144 13 0.226 0.105 116.2
FE - Formiato de etilo Isob - Álcool isobutílico
MeOH - Metanol
IPA - Álcool isopropilico
But - Butanol-1
Prop - Propanol-1 EtOH - Álcool etílico
Quadro XVI
Cortiça virgem. Amostras 50g. (14 a 16 partículas)
Tratamento térmico em autoclave em banho; 170° C, 25 min., etc. Descarga rápida a quente de vapor do autoclave no banho, dai = 0.255
Agentes % da cortiça V/P 0 C máx. Pressão final
Ind. Part. MeOH ch2ci2 chci3 EtOH h2o FE int. aut. Kg/cm2 daf Exp.
C 1 15 75 50 134 4.4 0.144 77.2
C2 16(a) 75 50 147 13.1 0.112 128.2
C4 15(b) 25 100 143 13.5 0.101 151.6
C 5 15(c) 25 100 152 15.5 0.103 146.6
C6 15 100 25 145 13.9 0.103 147.3
C7 15 75 50 150 12.8 0.118 119
C8 15 100 25 147.5 14.2 0.104 144
C9 15 62 62 148 12.5 0.106 140
C 10 14 62 62 148 12.5 0.118 116.3
C 11 15 100 25 144 11.5 0.111 130.4
C 12 14 100 25 145 14.2 0.104 144.8
C 13 15(d) 100 25 133 9.9 0.109 134.8
C 14 15 25 75 148 12.5 0.105 142.1
C 15 15 25 75 148 9.2 0.108 135.1
C 16 15 75 25 135 9.4 0.114 122.7
C 17 15 25 100 137 11.5 0.1 153.9
C 18 15 62 62 142 11.5 0.109 133.1
C 19 15 25 100 132 10.5 0.105 143.4
C 20 15 25 100 147 14 0.097 162.3
C 21 15 25 125 140 13 0.097 163.5
(a) Tratam, térmico / 170° C, 40 min.
(b) Tratam, térmico / 160° C, 25 min.
(c) Tratam, térmico / 180° C, 25 min.
(d) Tratam, térmico / 160° C, 40 min.
Quadro XVII
Expansão da cortiça virgem
Amostras 50g. (10 partículas)
Em autoclave com maior ou menor pre-pressurização
Trat, térm. Agentes % da cortiça Pressão Kg/cm2
Indic. °C min. MeOH CH2CI2 0 C int. auto. inic. final Descarga e arref. daf Expan
dai = 0.233
135.
139, 0.106 116-
140 175 25 30 120 149/50 n 14/15.7 rápidos 0.107 -124
138, 0.104 116-
141 175 25 30 120 143/4 3 18 rápidos 0.108 -124
137 175 25 30 120 137 6 21 rápidos 0.104 124
134. 0.103 123-
136 175 25 30 120 141/4 3(He) 16 rápidos 0.104 -126
126. 0.109 114-
129 178 25 30 120 155/6 n 16.8 rápidos 0.102 -128
128 178 25 30 120 146 3 21 rápidos 0.108 116
127 178 25 30 120 143 6 25 rápidos 0.094 146
dai = 0.210
106 178 25 25 100 138 6 21 rápidos 0.084 150.7
104 170 25 35 135 n 4.2 rápidos 0.0128 64
103 170 25 35 135 6 12.6 rápidos 0.111 89
105 170 25 25 100 134 6 20 rápidos 0.083 151.7
98RR, 0.087 135-
98R. 170 25 25 100 147/152 n 12.8/13.9 rápidos 0.089 -141
98. 97
99 170 25 25 100 151 n 13.2 s/desc.; arref. lento ao amb. 0.145 44.8
96 170 25 25 100 148 n 12.8 s/ desc. rápido arref. H2O e ar comprim. 0.103 103.3
dai = 0.240
91, 94, 0.084 176-
95 170 25 25 100 145/7 n 12.7/13.2 rápidos 0.087 -185
93 170 25 25 100 147 n 13.8 Descarga 1 min. arref. rápido 0.1 140
92 140/170 170 10 25 25 100 150 n 13.5 rápidos 0.85 182.7
90 170 25 25 100 147 n 13.8 Desc. rápida vac 660 m/m Hg. 10 min. arrefec. 0.84 170.0
Inic. - Pressão inicial no autoclave antes de aquecimento; ar ou He n - normal
Descarga e arrefecimento rápidos - Descarga rápida do vapor do autoclave no banho ; arrefec. com H2O fria, e ar comprimido para o int. do autoclave.
Quadro xvm
Resultados de expansão de cortiça
Em autoclave com maior ou menor pre-pressurização
Granulado industrial - Amostras 50g. (6200) partículas
Trat. térmico banho Agentes químicos % da cortiça V/P °c Pressão Kg/cm^ Descarga e arrefec.
Indic. °C min. MeOH ch2ci2 aut. inic. final Expans.
102 170 25 25 100 143 n 10.2 Dcsc. lenta e arr. rápido ’ 63
101 170 25 25 100 146 n 11.7 arr. amb. abert. 3h. 68
100 170 25 25 100 144 n 13.5 rápidos 111
115 170 25 30 120 142 n 12.2 rápidos 90
116 170 25 30 120 134 3 19.0 rápidos 124
117 170 25 30 120 133 6 22.5 rápidos 142
112 178 25 100 150 n 13.0 rápidos 92
109, 113 119 178 25 25 100 149/150 3 17.2/18.2 rápidos 122-141
108. 114 118 178 25 25 100 138/147 6 22.6/17.5 rápidos 115-129
107 178 25 30 100 149 6 15.3 rápidos 120
123 178 25 30 120 150 n 15.5 rápidos 107
111, 112 178 25 30 120 146/7 3 18.9/19.5 rápidos 130-143
110, 120 178 25 30 120 142/4 6 22.4/23.7 rápidos 140-150
130, 132 133 178 25 30+10 H2O 120 140/5 6 21/24.4 rápidos 140-153
131 178 25 30+20 H2O 120 149 6 26.3 rápidos 120
2 ensaios; pre\iam. seco, 100° C
121/124 178 25 50 120 142/3 6 22.4/22.7 rápidos 113-116
Granulado industrial de refugos, resíduos de manufactura, bocados, etc. (com separação de finos); 0 1 a 7 m/m.
V/P volume de agente/peso de cortiça. Desc. - descarga de vapor do autoclave por válvula superior.
Vf-Vi
Expansão (Exp.) = --------- X 100 n - Pressão normal
Vi
Tratamento térmico; temperatura do banho exterior.
Arrefecimento (arr) rápido = após descarga, imersão do autoclave em água e ar comprimido para o seu interior.
aut - interior do autoclave
Quadro XIX
Expansão de cortiça virgem
Amostras: 50g. - 53g.
dai = 0.247
Agente MeOH : CH2CI2 (25 : 100 % cortiça V/P) partículas
0 C máx. i Pressãonwç, Descarga vapor
Indic. 0 C banho int. aut. min. Kg/cm2 arrefec. Exp. % Vi daf
II 205/218 164 12.5 18.3 rapid. H2O ar 127 0.109
III 218/225 180 15.5 20.0 rapid. (x) 123 0.111
IV 209/216 164 12.0 17.6 rapid. (x) 127 0.109
V 210/216 164 12 17.5 rapid. H2O ar 130 0.107
VI 218/223 174 12 19 rapid. H2O ar 137 0.104
VII 221/224 176 12 18.8 rapid. (x) 128 0.108
VIII 218/225 175 12 18.8 rapid. (x) 135 0.105
IX 221/224 173 12 19 rapid. H2O ar 137 0.104
X 222/224 171 12 18.8 rapid. (x) 123 0.110
XI 221/224 172 12 18.6 desc. 1 min. 111 0.117
Agente MeOH : CH2CI2 (100 : 30 % cortiça V/P)
I 187/191 163 15 18.5 rapid. H2O ar 130 0.107
- a humidade inicial nestas cortiças era de 7-10 %.
- rapid. (x) = descarga rápida do vapor a quente, findo 0 ensaio, sem arrefecimento pela H2O e pelo ar comprimido,
- int. aut. = atmosfera no interior do autoclave
Quadro XX
Expansão de cortiça virgem
Amostras: 42g. - 43g. 10 partículas dai = 0.222
Agente MeOH : CH2CI2 (30 ; 120 % cortiça, V/P)
0 C máx. Pressão max. Descarga vapor e
Indic. ° C banho int. aut. min. Kg/cm2 arrefec. Exp. % Vi daf
XXI 175/173 146 25 14.2 rapid. (X) 135 0.095
XV 185/180 150 15 15.5 rapid. (X) 132 0.095
XIII 187/182 152 20 15.6 rapid. H2O ar 115 0.103
XVI 185/182 157 15 16.2 rapid. (X) 141 0.091
XVII 185/182 156 15 16.5 rapid. H2O ar 143 0.091
XVIII 225/220 180 17 19.5 rapid. (X) 161.2 0.085
XX 225/222 180 17 19.8 rapid. H2O ar 143 0.091
XIX 225/220 175 12 18.5 rapid. (X) 169.6 0.082
XII 228/221 170 12 18.7 rapid. H2O ar 121 0.1
Agente MeOH : CH2CI2 (240 : 60 % cortiça, V/P)
XIV 187/182 163 15 21.7 rapid. (X) 72 0.129
Observ.
-rapid. (x) = descarga rápida do vapor a quente, findo o ensaio, sem arrefecimento pela H2O e pelo ar comprimido.
- a humidade inicial nestas cortiças era de 19 a 30%.
Quadro XXI
Resultado de expansão livre de cortiça virgem dai - 0.209
Glicer. externa Reagentes Atmos. auto.
Ind. Part. Pi Cont. Alt. °C min MeOH ml DCM ml °C Press Kg/cm2 Desc Exp. Cor daf.
1 15 50.7 A 22 170 25 12.5 50 153. 14. ImR 147. 4 claro 0.084
2 15 50.06 A 22 170 25 12.5 50 156. 14.1 ImR 152. 6. claro 0.083
3 15 50.44 A 22 170 25 12.5 50 152. 14.5 ImR 162. 3 claro 0.08
6 15 50.09 A 19 170 25 12.5 50 143.5 13.5 ImR 154. 6 claro 0.082
4 15 50.57 A 22 170 25 12.5 50 152 13.7 25m amb. 65.3 claro 0.126
5 15 50.09 A 22 170 25 12.5 50 150 15.3 2h. amb 54.3 claro 0.135
7 15 50.13 A 19 170 25 12.5 50 147 14.2 5h amb 35.9 (-) claro 0.154
8 8 23.54 B 22 170 25 12.5 50 159 15.2 ImR 149. 6 claro 0.084
9 7 23.54 Bll 22 170 25 12.5 50 158 15.0 ImR 153. 1 claro 0.083
10 7 25.06 B12 22 170 25 6.3 25 143 8.6 ImR 100. 2 claro 0.104
11 8 25.03 Bll 22 170 25 17. 68 155 18.1 ImR 165. 4 (-) claro 0.079
12 8 25.31 Bll 22 167 25 17. 68 144.5 17.8 ImR 164. 2 claro 0.079
13 7 25.16 B12su 22 164 25 17. 68 145 18.3 ImR 165. 8 claro 0.079
T Cortiça V. dai = 0.25
14 7 24.03 B12su 22 167 25 17. 68 150 16.5 ImR 128. 7 claro 0.109
15 7 24.26 B12su 22 170 25 17. 68 157.5 19.7 ImR 137. 6 claro 0.105
20 7 24.42 BI 11 22 170 25 17. 68 153. 19.5 ImR 146. 7 claro 0.101
Atmos. autoc. - Medidas relativas à atmosfera no autoclave
Desc. - processo de descarga ou anulação da pressão no autoclave ImR - Descarga imediata e rápida de vapor terminado o tratamento Arr H2O - Arrefecimento do autoclave por H2O fria, após o tratamento. Pi - Peso inicial (secagem prolongada espontânea ao ambiente) Part. - Partículas
Glicer. Alt. - altura de imersão do autoclave no banho de glicerina. DCM - Diclorometano - CH2Cl· (Vf-Vi)
Exp. - Expansão
X 100
Vi
Quadro ΧΧΠ
Expansão limitada e agregação
Cortiça virgem, dai - 0.250
Autoclave : capacidade total, 2136 ml; altura total 24.2cm; altura imersa no banho da glicerina, 20.0cm
Banho glic. Agentes Atmos aut
Ind. Part. Pi °C min. MeOH ml (V/pi) DCMml (V7pi%) °C Press. kg/cm: desc. Exp. Cor Agregação
18 7 23.81 170 25 17 (71.4) 68 (286) 151 19.1 Arr. H2O 91.8 cl. lpart. solta
17 7 24.24 170 25 17(70) 68 (280) 153 19.5 Im.R. 120.5 cl. Agreg. total
19 Ί 24.35 173 25 17 68 156 19.8 Im.R 125 cl. Agreg. total
21 7 24.06 170 25 17 (70.7) 0 129 2.4 Im.R 37.8 cl. Agreg. total
22 7 24.07 180 20 17 0 156 6.5 Im.R 63.7 cl. 1 parte solta
23 7 21.01 170 25 35 (14.8) 0 157.5 11.8 Im.R 105.8 - cl. Agreg. total
24 7 24.7 170 25 8 (32.4) 0 138 3.7 Im.R 46 cl. 3 partes agreg.
25 7 24.0 170 25 17 0 137 5.3 Im.R 59 cl. Agreg. total
26 7 24.06 170 25 50 (207.8) 0 156.5 15.4 Im.R 111.7 cl. Agreg. total
27 7 24.105 170 25 65 (270) 0 160.5 17.2 Im.R 103.1 cl. Agreg. total
A - Sobre tripé inox furado, chapa aberta extensível
B - Sobre tripé inox furado, rede inox 0 5 cm, extensível
BI 1 - Sobre tripé inox furado, rede inox 0 5.7 cm extensível, segura com duas linhas que romperam
BI 11 - Sobre tripé inox furado, rede inox 0 5.7 cm extensível, segura com duas linhas; a linha superior a nível das partic. cimeiras; romperam ambas com a expansão.
BI2 - Sobre tripé inox furado, rede inox 0 5.7 cm extensível, segura com duas linhas; a sup. não rompeu.
B12st - Sobre tripé inox furado, mas as partículas sup. subiram.
BIBLIOGRAFIA
1. - ALFREY, T e Ed. GURNEE
Polímeros Orgânicos, Trad. J. Buschinelli
Ed. Univers. S. Paulo 1971
2. - CARVALHO, J. da SILVA
Propriedades e Composição Química da Cortiça.
Texto para disciplina 6 - “Estrutura química e
Propriedades químicas” - num curso para formandos de nível superior, e gestores da indústria da cortiça. Dact. 120 pg. 1989.
3. - KOLATTUKUDY, P.E.; KARL E. ESPELIE
Biosynthesis and Biodegradation of Wood Components.
Ac Press. 1985.
4. - GUILLEMONAT; A; etc.
Progress recents dans L'Etude de la Constitution Chimique du Liege
Bul. Fac. Sc. de Marseille 1960
5. - DUPONT; G.; RAYMOND D.; et CHICOISNE, A.
Contribution à 1'Etude des Acides du Liege.
Bul. Soc. Chim. France. 1956 (1413) ; 1957 (1232)
6. - RIBAS, MARQUES, etc.
Contribuicion a la Estructura Química de la
Suberina.
Ass. de la Real Soc. Espan. de Fisica e Quimica.
Vol. 68 pg. 1301, 1 1 1972.

Claims (5)

  1. PATENTES
    7. - 49.841 - Novo método de Fraccionamento e Alcoolise da Cortiça.
    Conced. por Despacho de 12 de Maio 1970
    8. - 49.840 - Um esquema de Fraccionamento e
    Valorização do Pó Industrial da Cortiça por Pré extracção e M etanol i se. Conced. por Despacho de 12 de Maio 1970
    9. - CARVALHO; J. da SILVA
    Discussão, comentários e proposta para Alterações ao Dec 19072 de 27/XI/1930. Maio de 1972.
    Rein vindicações
    1 - Processo termoquímico de expansão da cortiça, sob a forma de partículas, bocados, pranchas, ou granulados, em autoclave sob pressão, usando vapores e/ou líquidos de agentes químico-orgânicos relativamente voláteis e de sensível polaridade ( sem utilização de resinas epóxidas), apresentando-se os agentes químicos isoladamente, ou em misturas, processo que é caracterizado por:
    a) durante o tratamento termoquímico se juntar à cortiça um ou vários compostos químicos escolhidos entre os seguintes: metanol, etanol, ácido fórmico, diclorometano e cloroformio, devendo a proporção destes agentes alcançar até 350% da massa de cortiça a tratar;
    b) a temperatura a que ocorre o tratamento se situar entre os 140 e 220° C;
    c) a pressão máxima se situar entre os 10 a 30 Kg/cm2;
    d) o tratamento termoquímico demorar até uma hora;
    e) efectuar-se uma rápida descarga dos elementos líquidos e gasosos contidos no autoclave, para provocar a descompressão da cortiça e alcançar expansões de 70 a 190% do volume inicial da cortiça.
  2. 2 - Processo de expansão da cortiça de acordo com a reivindicação n° 1, caracterizado por ser feita uma prépressurização da cortiça no autoclave por agentes gasosos, por exemplo azoto, hélio, dioxido de carbono ou ar , até uma pressão de 6 a 10 Kg/cm2, sendo esses agentes gasosos admitidos antes do tratamento se iniciar.
  3. 3 - Processo de expansão da cortiça de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado por o agente de tratamento ser uma mistura de metanol e diclorometano, com predomínio deste último.
  4. 4- Processo de expansão da cortiça de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado por a expansão da cortiça ser feita livremente, ou em alternativa, ser limitada pelas paredes dum contentor colocado no interior do autoclave.
  5. 5 - Processo de expansão da cortiça de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado por a humidade da cortiça a tratar não exceder os 15% da sua massa calculada seca.
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* Cited by examiner, † Cited by third party
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WO2011065853A1 (en) * 2009-11-27 2011-06-03 Instituto Superior Tecnico Process of cork expansion with environmentally innocuous compounds

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