BRPI1106963A2 - Submarine disposal - Google Patents

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BRPI1106963A2
BRPI1106963A2 BRPI1106963-5A BRPI1106963A BRPI1106963A2 BR PI1106963 A2 BRPI1106963 A2 BR PI1106963A2 BR PI1106963 A BRPI1106963 A BR PI1106963A BR PI1106963 A2 BRPI1106963 A2 BR PI1106963A2
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BR
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valve
housing
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fluid
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BRPI1106963-5A
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Inventor
Olav Hande
Bakken Bjornar
Flidh Jon
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Vetco Gray Scandinavia As
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Abstract

disposição submarina. a presente invenção se refere a uma disposição submarina (1 ), compreendendo uma carcaça externa (2) e uma válvula de equalização de pressão (10) para equalizar a pressão de fluido em um espaço interno (3) da carcaça. a válvula de equalização de pressão é provida de um corpo de válvula (11) que compreende: - uma seção de base (12) deslocavelmente recebida em uma abertura (5) provida na carcaça; e - um elemento de válvula (13) preso à seção de base e disposto no interior da carcaça, o elemento de válvula se defrontando com uma sede de válvula (15) que envolve a dita abertura. o corpo de válvula pode ser deslocado para cima, sob o efeito de uma pressão de fluido externa, a partir de uma posição de repouso, na qual o elemento de válvula impede o fluxo de fluido de circular dentro e fora do dito espaço interno, para uma posição elevada, na qual o elemento de válvula permite o fluxo de fluido proveniente da vizinhança para dentro do dito espaço interno, para equalização da pressão de fluido presente, quando a disposição submarina é abaixada dentro do mar.

Description

“DISPOSIÇÃO SUBMARINA” Campo da Invenção e Estado da Técnica A presente invenção se refere a uma disposição submarina, compreendendo uma carcaça externa, que envolve um espaço interno para acomodação de fluido, e uma válvula de equalização de pressão para equalizar a pressão do fluido no dito espaço.
Em conexão com as instalações de produção de petróleo e gás, é bem conhecido que o rápido resfriamento do fluido de produção durante a produção normal e, particularmente, durante interrupção temporária da produção, pode resultar na formação de hidrato s, que podem provocar a obstrução de tubulações e conexões de tubulações. Para retardar o resfriamento do fluido de produção no caso de uma interrupção da produção, alguma forma de isolamento térmico e meio de armazenamento de calor deve ser proporcionada ao elemento, através do qual o fluido de produção circula. Dito elemento pode ser, por exemplo, um tubo, um manifold, uma válvula, um conector, etc. Os documentos de patentes WO 2001/63088 Al e WO 2006/106406 Al divulgam o uso de uma chamada barreira de calor para termicamente isolar um ou mais elementos incluídos numa instalação submarina. A barreira de calor compreende uma carcaça, a qual é disposta para incluir um fluido tendo capacidade de armazenamento de calor, por exemplo, água do mar, e que apresenta um espaço interno para receber o dito elemento ou ditos elementos e o dito fluido, com o fluido envolvendo o respectivo elemento, de modo a permitir ao fluido retardar o resfriamento do elemento por meio do calor armazenado no fluido. Assim, através do calor armazenado no fluido interior à carcaça, a barreira de calor protege o respectivo elemento de se resfriar de forma demasiadamente rápida. O fluido na barreira de calor é aquecido pelo calor emitido a partir do elemento ou elementos protegidos durante a operação normal.
Quando uma barreira de calor ou qualquer outra disposição idealizada para conter um fluido incluído em uma carcaça é abaixada dentro do mar, a carcaça será submetida a uma carga externa provocada pela pressão hidrostática da água do mar circundante. A pressão hidrostática e, desse modo, a carga externa sobre a carcaça, irá gradualmente aumentar, na medida em que a profundidade aumenta. A fim de evitar da carcaça se romper em maiores profundidades do mar devido a essa carga externa, a pressão do fluido no interior da carcaça deverá ser equilibrada contra a pressão da água do mar ambiente por meio de um dispositivo de equilíbrio de pressão. Existe a necessidade de um único e confiável dispositivo de equilíbrio de pressão, que seja adequado para uso em uma barreira de calor ou qualquer outra disposição submarina a ser abaixada dentro do mar.
Resumo da Invenção O objetivo da presente invenção é proporcionar uma disposição submarina tendo uma única e confiável válvula de equalização de pressão, para equilibrar a pressão de um fluido interior a uma carcaça da disposição submarina, contra a pressão ambiente da água do mar.
De acordo com a invenção, esse objetivo é alcançado mediante uma disposição submarina que apresenta as características definidas na reivindicação 1. A disposição submarina da presente invenção compreende uma carcaça externa, que inclui um espaço interno para a acomodação de fluido, e uma válvula de equalização de pressão para equalizar a pressão do fluido no dito espaço. A válvula de equalização de pressão é provida de um corpo de válvula, compreendendo uma seção de base e um elemento de válvula, o qual é preso na seção de base e se dispõe no interior da carcaça. A seção de base se estende através de uma abertura provida na carcaça, sendo deslocavelmente recebida nessa abertura. O elemento de válvula se estende lateralmente a partir da seção de base, além do perímetro da dita abertura na carcaça e se defronta com uma sede de válvula envolvendo essa abertura. O corpo de válvula é axialmente deslocável para cima, sob o efeito de uma pressão de fluido externa atuando no corpo de válvula, a partir de uma posição de repouso, na qual o elemento de válvula se encontra em contato de vedação com a sede de válvula, desse modo, impedindo o fluido de circular dentro e fora do dito espaço interno, para uma posição elevada, na qual o elemento de válvula é elevado da sede de válvula e, desse modo, permite o fluido circular a partir das áreas circundantes para o dito espaço interno, para equalização da pressão do fluido presente, quando a disposição submarina é abaixada dentro do mar. O corpo de válvula é axialmente deslocável para baixo, sob o efeito da gravidade, da posição elevada para a posição de repouso.
Assim, a válvula de equalização de pressão, automaticamente, irá abrir sob o efeito da pressão hidrostática externa que atua sobre o corpo de válvula, quando a disposição submarina é abaixada dentro do mar, desse modo, permitindo à água do mar circular dentro do espaço interno da carcaça. Assim, a pressão do fluido no espaço interno da carcaça é equilibrada contra a pressão ambiente da água do mar, durante o abaixamento da disposição submarina dentro do mar. Quando a disposição submarina tiver sido instalada em uma instalação submarina, a válvula de equalização de pressão irá, sob o efeito da gravidade, permanecer fechada e, desse modo, impedir o fluxo de fluido dentro ou fora do dito espaço interno. Essa válvula de equalização de pressão apresenta uma construção simples e confiável e pode ser usada em qualquer disposição submarina, em que uma entrada de água do mar dentro de um espaço interno da disposição submarina pode ser aceita, durante o abaixamento da dita disposição submarina dentro do mar. Quando a disposição submarina tiver sido instalada na desejada profundidade do mar, a válvula de equalização de pressão terá atendido a sua função de equalização de pressão e nenhum movimento do corpo de válvula será mais exigido. O corpo de válvula, então, irá permanecer somente na sua posição de repouso.
Adicionais vantagens, assim como, características vantajosas da disposição submarina, de acordo com a presente invenção, se tornarão evidentes a partir da descrição das reivindicações dependentes e da descrição que se segue.
Breve Descrição dos Desenhos Com referência aos desenhos anexos, segue abaixo uma descrição específica de modalidades preferidas da invenção, as quais são citadas como exemplos. Nos desenhos: - a figura 1 é uma ilustração esquemática de uma disposição submarina, de acordo com a invenção, vista em seção longitudinal, com a válvula de equalização de pressão numa posição fechada; e - a figura 2 mostra a disposição submarina apresentada na figura 1 com a válvula de equalização de pressão numa posição aberta; - a figura 3 é uma vista em perspectiva de um corpo de válvula incluído na válvula de equalização de pressão mostrada nas figuras 1 e 2, com um peso montado no corpo de válvula; e - a figura 4 mostra o dito corpo de válvula e o dito peso numa vista explodida.
Descrição Detalhada de Modalidades Preferidas da Invenção Uma disposição submarina (1), de acordo com uma modalidade da invenção é ilustrada nas figuras 1 e 2. A disposição submarina (1) compreende uma carcaça externa (2), a qual inclui um espaço interno (3) idealizado para conter fluido. A disposição submarina (1) é provida de uma válvula de equalização de pressão (10) para equalizar a pressão do fluido no dito espaço (3). A válvula de equalização de pressão (10) é provida de um corpo de válvula (11), o qual compreende uma seção de base (12) e um elemento de válvula (13). O elemento de válvula (13) é preso na seção de base (12) e disposto no interior da carcaça (2). A seção de base (12) se estende através de uma abertura (5) provida na carcaça (2), sendo deslocavelmente recebida nessa abertura (5). A seção de base (12), vantajosamente, é montada na abertura (5) na carcaça, através de um mancai corrediço (14), conforme ilustrado nas figuras 1 e 2. O elemento de válvula (13) se estende lateralmente a partir da seção de base (12), além do perímetro da abertura (5) na carcaça e se defronta com uma sede de válvula (15) que envolve essa abertura (5).
Na modalidade ilustrada, a abertura (5) acima mencionada é provida em uma parede de base (4) da carcaça (2). A seção de base (12) apresenta um formato cilíndrico, preferivelmente, um formato cilíndrico circular, conforme ilustrado nas figuras 3 e 4. A abertura (5) na carcaça apresenta um formato adaptado ao formato da seção transversal da seção de base (12), que permite à seção de base se movimentar axialmente, para cima e para baixo na abertura (5). O corpo de válvula (11) é axialmente deslocável para cima, sob o efeito de uma pressão de fluido externa que atua no corpo de válvula (11), a partir de uma posição de repouso (ver a figura 1), na qual o elemento de válvula (13) se dispõe em contato de vedação com a sede de válvula (15), desse modo, impedindo o fluxo de fluido dentro e fora do espaço interno (3) da carcaça, para uma posição elevada (ver a figura 2), na qual o elemento de válvula (13) é elevado da sede de válvula (15) e, desse modo, permite o fluxo de fluido das áreas circundantes para dentro do dito espaço interno (3), para equalização da pressão de fluido presente, quando a disposição submarina é abaixada dentro do mar. O corpo de válvula (11) é axialmente deslocável para baixo sob o efeito da gravidade, a partir da posição, elevada para a posição de repouso. Assim, a válvula de equalização de pressão (10) atua como uma válvula de contrapressão, impedindo o fluido no espaço interno (3) da carcaça de circular para fora, para as áreas circundantes, através da abertura (5), na parede de base (4) da carcaça, ao mesmo tempo em que permite o fluido de circular a partir das áreas circundantes para dentro do espaço interno (3) da carcaça, através da dita abertura (5), quando a pressão externa de fluido que atua na carcaça (2) exceder a pressão de fluido no espaço interno (3) da carcaça em um determinado nível. Desse modo, a diferença entre a pressão de fluido no interior da carcaça (2) e a pressão de fluido no exterior da carcaça é equalizada, e a carga externa sobre a carcaça provocada pela pressão hidrostática da água do mar circundante é então eliminada.
Na modalidade ilustrada, a sede de válvula (15) é formada por uma superfície interna da carcaça (2) envolvendo a abertura (5). O corpo de válvula (11) é guiado nos seus movimentos axiais ascendentes e descendentes na abertura (5), através da disposição corrediça feita pela superfície externa da seção de base (12) na abertura (5). O deslocamento do corpo de válvula (11) na direção axial descendente é limitado pelo elemento de válvula (13). Um elemento tipo batente (16), que se estende lateralmente, pode ser provido na extremidade inferior da seção de base (12), a fim de limitar o deslocamento do corpo de válvula (11) na direção axial ascendente. Na modalidade ilustrada, o corpo de válvula (11) é provido com um elemento tipo batente (16) na forma de um flange, que se estende radialmente a partir da seção de base (12), na extremidade inferior da mesma.
Um suspiro de ar (6) é proporcionado na parte superior da carcaça (2), para permitir a liberação de ar do espaço interno (3) através do suspiro de ar, quando a água do mar entra no espaço interno (3) através da abertura (5), durante um abaixamento da disposição submarina (1) dentro do mar.
Um elemento de vedação (17), envolvendo a abertura (5), é proporcionado entre o elemento de válvula (13) e a sede de válvula (15), quando o corpo de válvula (11) se dispõe na posição de repouso. No exemplo ilustrado, o elemento de vedação (17) é montado no elemento de válvula (13), mas, alternativamente, pode ser montado na sede de válvula (15).
Um ou mais pesos (18) podem ser montados no corpo de válvula (11), a fim de aumentar a força de gravidade atuante para manter o corpo de válvula (11) na sua posição de repouso. Alternativamente, o corpo de válvula (11) pode, por si só, receber uma construção de suficiente massa.
No exemplo ilustrado, o elemento de válvula (13) apresenta a forma de uma placa, com um peso (18) montado no lado superior da placa e um elemento de vedação no formato de anel montado no lado inferior da placa. A placa se estende de modo perpendicular em relação ao eixo central da seção de base (12).
Conforme ilustrado nas figuras 3 e 4, o peso (18) pode ser provido com um furo axial vazado (19), o qual coopera com um pino vertical de montagem (20), provido na extremidade superior do corpo de válvula (11). O pino de montagem (0) se estende a partir de uma superfície terminal superior (21) da seção de base (12). O pino de montagem (20) é inserido no furo axial vazado (19) do peso (18), quando o peso é montado no corpo de válvula (11), conforme ilustrado na figura 3. Assim, o peso (18) pode ser montado no corpo de válvula (11), por meio de impulsionamento sobre o pino de montagem (20). Prendedores resilientemente montados (22) na extremidade superior do pino de montagem (20) impedem o peso (18) de deslizar do dito pino de montagem. Os prendedores (22) são forçados radialmente para dentro, quando o peso (18) é impulsionado para baixo sobre o pino de montagem (20), e são impulsionados de volta radialmente para fora, acima do peso (18), quando eles passam através da abertura superior do furo vazado (19).
Na modalidade ilustrada, o elemento de válvula no formato de placa (13) pode ser montado na seção de base (12) da mesma maneira que o peso (18), isto é, sendo impulsionado sobre o pino de montagem (20). Nesse caso, o elemento de válvula (13) é provido de um furo axial vazado (23), que coopera com o pino de montagem (20). O pino de montagem (20) é inserido no furo axial vazado (23) do elemento de válvula (13) quando o elemento de válvula é montado na seção de base (12). O elemento de válvula (13) e a seção de base (12) são, por exemplo, feitos de material plástico.
Na modalidade ilustrada, a água do mar é permitida, quando o corpo de válvula (11) se encontra na posição elevada, de circular a partir das áreas circundantes para dentro do espaço interno (3) da carcaça, através de uma cavidade (25) provida na seção de base (12). Essa cavidade (25) se encontra em comunicação de fluido com as áreas vizinhas, através de uma ou mais aberturas de entrada (26), providas numa parte inferior (12a) da seção de base. A cavidade (25) apresenta uma ou mais aberturas laterais de saída (27), dispostas na seção de base (12), em um nível entre a dita parte inferior (12a) da seção de base e o elemento de válvula (13). A respectiva abertura de saída (27) é disposta em uma determinada altura na seção de base (12), de modo a se localizar no interior da carcaça (2), quando o corpo de válvula (11) se encontra na posição elevada, de modo a permitir ao fluxo de fluido das áreas vizinhas circular para dentro do espaço interno (3) da carcaça, através da cavidade (25) e das aberturas laterais de saída (27) na seção de base (12), quando o corpo de válvula (11) estiver nessa posição, conforme ilustrado pelas setas na figura 2. A respectiva abertura de saída (27), vantajosamente, é também disposta em um determinado nível na seção de base (12), de modo a se localizar exteriormente à carcaça (2), quando o corpo de válvula (11) se encontrar na posição de repouso, conforme ilustrado na figura 1.
No exemplo ilustrado, a cavidade (25) apresenta uma abertura de entrada axial (26), formada por uma extremidade inferior aberta da seção de base (12) e um determinado número de aberturas radiais de saída (27), distribuídas em tomo do eixo central da cavidade (25). A seção de base (12), altemativamente, pode ser projetada de modo que a água do mar seja permitida, quando o corpo de válvula (11) se encontra na posição elevada, para circular a partir das áreas circundantes para dentro do espaço interno (3) da carcaça, através de um ou mais canais de fluxo que se estendem ao longo da superfície externa da seção de base (12).
Quando a disposição submarina (1) é abaixada dentro do mar e alcança uma determinada profundidade, em que a carga externa sobre o corpo de válvula (11), causada pela pressão hidrostática da água do mar circundante, excede a força de gravidade que atua sobre o corpo de válvula, o dito corpo de válvula (11), automaticamente, irá se elevar da posição de repouso. O elemento de válvula (13) é então elevado da sede de válvula (15) e a água do mar é deixada circular dentro do espaço interno (3) da carcaça. Quando a água do mar entra no espaço interno (3) da carcaça, o ar contido no dito espaço interno (3) é deixado escapar para o ambiente, através do suspiro de ar (6) na parte superior da carcaça (2). Desse modo, a pressão do fluido no espaço interno (3) da carcaça é equilibrada contra a pressão ambiente da água do mar. Sob o efeito da gravidade, o elemento de válvula (13), automaticamente, irá retornar para a posição fechada, em contato de vedação com a sede de válvula (15), quando a pressão do fluido no espaço interno (3) da carcaça tiver sido equilibrada contra a pressão ambiente da água do mar. Quando a disposição submarina (1) tiver sido instalada em uma instalação submarina, a pressão de fluido no espaço interno (3) da carcaça será essencialmente igual à pressão da água do mar circundante, e o elemento de válvula (13), sob o efeito da gravidade, irá permanecer na posição fechada, desse modo, impedindo o fluxo de circular dentro ou fora do espaço interno (3).
Na modalidade ilustrada, a disposição submarina (1) é uma barreira de calor, para termicamente isolar um ou mais elementos (7) de uma instalação submarina. Nesse caso, o espaço interno (3) da carcaça (2) é disposto para acomodar um fluido tendo capacidade de armazenamento de calor, por exemplo, a água do mar, e dito elemento ou elementos (7) é/são recebido(s) no dito espaço interno (3), com o fluido envolvendo o elemento ou elementos, de modo a permitir ao fluido retardar o resfriamento do elemento ou elementos por meio do calor armazenado no fluido. A carcaça (2) impede o fluido contido no espaço (3) de circular para fora, para o ambiente externo. Preferivelmente, a carcaça (2) é de material termicamente isolante, e/ou provida de camadas de material termicamente isolante. O fluido incluído na carcaça (2) é idealizado de ser aquecido pelo calor emitido do elemento ou elementos (7) durante operação normal. Se o calor entrar no elemento ou elementos (7) e, por acaso, a temperatura destes diminuir por alguma razão, o calor armazenado no fluido contido irá retardar o resfriamento do elemento ou elementos (7) provocado pela água do mar fria nas áreas circundantes. A barreira de calor pode ser disposta, por exemplo, para proteger uma instalação submarina ou uma parte da mesma, de resfriamento, tal como, uma tubulação, uma seção de tubulação, uma conexão de tubulação, uma válvula ou uma seção de válvula de uma instalação submarina de produção de petróleo e/ou gás. Conseqüentemente, o elemento recebido no espaço interno (3) da carcaça pode, por exemplo, constituir uma parte de um sistema de tubulações submarinas, para processamento ou transporte de petróleo e/ou gás.
No exemplo ilustrado, um elemento (7) na forma de uma tubulação, se estende através do espaço interno (3) da carcaça.
Logicamente, a invenção de nenhum modo é limitada pelas modalidades descritas acima. Pelo contrário, diversas possibilidades de modificações são evidentes para um especialista versado na técnica, sem que seja afastada a idéia básica da invenção, conforme definida nas reivindicações anexas.
REIVINDICAÇÕES

Claims (15)

1. Disposição submarina, compreendendo uma carcaça externa (2) envolvendo um espaço interno (3) para acomodação de fluido, e uma válvula de equalização de pressão (10) para equalizar a pressão de fluido no dito espaço interno (3), caracterizada pelo fato de que: - a válvula de equalização de pressão (10) é provida de um corpo de válvula (11) que compreende: - uma seção de base (12) que se estende através de uma abertura (5) provida na carcaça (2), a seção de base (12) sendo deslocavelmente recebida nessa abertura (5); e - um elemento de válvula (13) preso na seção de base (12) e disposto no interior da carcaça (2), o elemento de válvula (13) se estendendo lateralmente a partir da seção de base (12), além do perímetro da dita abertura (5) na carcaça; - o elemento de válvula (13) se defronta com uma sede de válvula (15) que envolve a dita abertura (5) na carcaça; e - o corpo de válvula (11) é axialmente deslocável para cima, sob o efeito de uma pressão de fluido externa que atua no corpo de válvula (11), a partir de uma posição de repouso, na qual o elemento de válvula (13) se dispõe em contato de vedação com a sede de válvula (15), desse modo, impedindo o fluido de circular dentro e fora do dito espaço interno (3), para uma posição elevada, na qual o elemento de válvula (13) é elevado da sede de válvula (15) e, desse modo, impede o fluido de circular a partir das áreas circundantes para dentro do dito espaço interno (3), para a equalização da pressão de fluido presente, quando a disposição submarina (1) é abaixada dentro do mar, o corpo de válvula (11) sendo axialmente deslocável para baixo sob o efeito da gravidade, da posição elevada para a posição de repouso.
2. Disposição submarina, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a seção de base (12) compreende uma cavidade (25), que está em comunicação de fluido com as áreas vizinhas através de uma ou mais aberturas de entrada (26) providas numa parte inferior (12a) da seção de base, a cavidade (25) tendo uma ou mais aberturas laterais de saída (27) dispostas na seção de base (12), em um nível entre a dita parte inferior (12a) e o elemento de válvula (13); e - a dita uma ou mais aberturas laterais de saída (27) são dispostas em uma determinada altura na seção de base (12), de modo a serem localizadas no interior da carcaça (2), quando o corpo de válvula (11) se encontra na posição elevada, para permitir ao fluxo de fluido das áreas vizinhas circular para dentro do espaço interno (3), através da cavidade (25) e das aberturas laterais de saída (27) na seção de base (12), quando o corpo de válvula (11) estiver na posição elevada.
3. Disposição submarina, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a dita uma ou mais aberturas laterais de saída (27) são dispostas em uma determinada altura na seção de base (12), de modo que sejam localizadas exteriormente à carcaça (2), quando o corpo de válvula (11) estiver na posição de repouso.
4. Disposição submarina, de acordo com as reivindicações 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a cavidade (25) apresenta uma abertura de entrada (26) formada por uma extremidade inferior aberta da seção de base (12).
5. Disposição submarina, de acordo com quaisquer das reivindicações ΙΑ, caracterizada pelo fato de que um elemento tipo batente (16) que se estende lateralmente, preferivelmente, na forma de um flange, é provido na extremidade inferior da seção de base (12), a fim de limitar o deslocamento do corpo de válvula (11) na direção axial ascendente.
6. Disposição submarina, de acordo com quaisquer das reivindicações 1-5, caracterizada pelo fato de que a seção de base (12) é montada na dita abertura (5) na carcaça (2), através de um mancai corrediço (14).
7. Disposição submarina, de acordo com quaisquer das reivindicações Ιό, caracterizada pelo fato de que um elemento de vedação (17) envolvendo a dita abertura (5) na carcaça (2) é provido entre o elemento de válvula (13) e a sede de válvula (15), quando o corpo de válvula (11) estiver na posição de repouso.
8. Disposição submarina, de acordo com quaisquer das reivindicações 1-7, caracterizada pelo fato de que um ou mais pesos (18) são montados no corpo de válvula (11).
9. Disposição submarina, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o respectivo peso (18) é provido de um furo axial vazado (19), o qual coopera com um pino vertical de montagem (20) provido na extremidade superior do corpo de válvula (11), o pino de montagem (20) sendo inserido dentro do furo axial vazado (19) do peso (18), quando o peso é montado no corpo de válvula (11).
10. Disposição submarina, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o elemento de válvula (13) é provido de um furo axial vazado (23), o qual coopera com o dito pino vertical de montagem (20), o dito pino de montagem (20) sendo inserido dentro desse furo axial vazado (23) do elemento de válvula (13), quando o elemento de válvula é montado na seção de base (12).
11. Disposição submarina, de acordo com quaisquer das reivindicações Ι-ΙΟ, caracterizada pelo fato de que o elemento de válvula (13) e a seção de base (12) são feitos de material plástico.
12. Disposição submarina, de acordo com quaisquer das reivindicações 1- 11, caracterizada pelo fato de que um suspiro de ar (6) é provido numa parte superior da carcaça (2), para permitir a liberação de ar do dito espaço interno (3).
13. Disposição submarina, de acordo com quaisquer das reivindicações 1- 12, caracterizada pelo fato de que a dita abertura (5) na carcaça (2) é proporcionada em uma parede de base (4) da carcaça.
14. Disposição submarina, de acordo com quaisquer das reivindicações 1- 13, caracterizada pelo fato de que o elemento de válvula (13) apresenta a forma de uma placa.
15. Disposição submarina, de acordo com quaisquer das reivindicações 1- 14, caracterizada pelo fato de que a disposição submarina (1) se constitui de uma barreira de calor para termicamente isolar um ou mais elementos de uma instalação submarina, em que o dito espaço interno (3) é disposto para acomodar um fluido tendo capacidade de armazenamento de calor, por exemplo, a água do mar, dito elemento ou elementos sendo recebidos no dito espaço interno (3) com o fluido envolvendo o elemento ou elementos, de modo a permitir ao fluido retardar o resfriamento do elemento ou elementos, por meio do calor armazenado no dito fluido.
BRPI1106963A 2010-12-17 2011-12-19 disposição submarina BRPI1106963B8 (pt)

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