BRPI1102442A2 - luva para conexço de elementos tubulares para instalaÇÕes de fundo de poÇo - Google Patents

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BRPI1102442A2
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Jochen Peter Ames
Cardoso Alexandre Vieira
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V & M Do Brasil S A
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Abstract

LUVA PARA CONEXçO DE ELEMENTOS TUBULARES PARA INSTALAÇÕES DE FUNDO DE POÇO. Descreve-se uma luva para conexão de elementos tubulares para instalações de fundo de poço, compreendendo um corpo tubular com diâmetro externo constante, e cada uma das duas extremidades do corpo tu bular sendo dotadas de uma porção de rosca interna para acoplamento a um elemento tubular, sendo que o corpo tubular compreende um alojamento no interior qual é alojada urna etiqueta de identificação eletronicamente sensível que contém informações sobre a luva, o alojamento sendo localizado em uma região de baixa solicitação mecânica do corpo tubular, e possuindo uma abertura para a superfície externa do corpo tubular.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "LUVA PARA CONEXÃO DE ELEMENTOS TUBULARES PARA INSTALAÇÕES DE FUNDO DE POÇO".
A presente invenção refere-se a uma luva para tubos de pare- des finas utilizados em atividades de construção, operação e manutenção de poços de exploração de óleo e gás, terrestres ou marítimos, bem como na produção de óleo e gás a partir destes poços. Descrição do estado da técnica
As operações de completação realizadas em poços de óleo an- tes do início da colocação em operação e produção de óleo e gás a partir dos mesmos requerem uma enormidade de peças de equipamentos e mate- riais. Até que cheguem ao seu destino, assim como durante sua estocagem, instalação, desmontagem e subseqüente manutenção, essas peças tais como tubos, revestimentos, obturadores, luvas de conexão, válvulas e ou- tras, requerem um grande manuseio. No entanto, é de grande importância haver a disponibilidade da quantidade certa de equipamento adequado, de modo a evitar interrupções, que normalmente causam enormes despesas devido aos altos custos operacionais de poços de petróleo.
Em operação, essas peças, e especialmente as luvas de cone- xão são submetidas a tensões consideráveis que podem levar à fadiga do material e conseqüentemente resultar em falhas graves e dano das peças. A luva de conexão, por exemplo, ao falhar por fadiga, pode resultar em uma paralisação completa das operações do poço. Cabe notar que um tal inci- dente e o subseqüente trabalho de recuperação do equipamento geram e- normes despesas similares a qualquer outro tipo de tempo de paralisação do poço de petróleo.
Estas peças possuem um alto custo em vista da quantidade de material usado em sua fabricação, dos seus complexos processos de fabri- cação, e da necessidade de atenderem a altos padrões de qualidade, para que sejam capazes de atender a todas as demandas durante o serviço e e- vitem trazer prejuízos à operação dos poços. Estes altos custos das peças justificam, portanto, a sua manutenção e reparos para posterior reutilização. No caso particular de luvas e tubulações, o aço usado na sua estrutura pode ser, em geral, reaproveitado. Muitas vezes, os tubos e luvas são reparados e reaproveitados diretamente após a desmontagem da coluna, ou são de- volvidos aos seus fabricantes, para que possam reaproveitá-los de alguma forma. Isso evita extração e gasto desnecessários de materiais não renová- veis.
Desse modo, é desejável manter um registro de tubos e luvas instaladas nos poços, o registro contendo, por exemplo, identificação do fa- bricante, do material e de outras características do tubo e da luva, as quais possam ser novamente conhecidas após a coluna ser desmontada. O regis- tro pode ainda ser usado para controle de vida em operação com vistas à fadiga e outros fatores relacionados com o uso do equipamento.
A identificação das características e propriedades de tubos e lu- vas é também importante mesmo quando ainda em estoque nas instalações do fabricante ou quando do seu transporte, para que se possa rapidamente localizar e identificar de forma confiável cada tipo de tubo.
Hoje em dia, é usual na indústria realizar a identificação de tu- bos aplicando-se marcações com tinta das informações mais importantes do equipamento no corpo do tubo, muitas vezes de acordo com padrões espe- cíficos do produto. Porém, as marcas de tinta são facilmente danificadas e se desgastam durante transporte, manipulação, armazenamento e utilização prolongados do tubo, devido a contato físico abrasivo, calor e corrosão. Por não apresentar nenhum tipo de proteção, a marcação com tinta pode tam- bém ser raspada por qualquer terceiro não autorizado que tenha interesse em eliminá-la.
Etiquetas (também conhecidas como "tags") eletronicamente sensíveis (acessíveis por ondas eletromagnéticas, por exemplo) podem ser utilizadas para armazenar estas características do componente de forma di- gital e por um longo período de tempo. Porém, a tarefa de se aplicar uma etiqueta deste tipo a alguns tipos de tubos e luvas de maneira que resista às condições severas às quais os tubos são submetidos por muitos anos, de pressão e temperatura altas, ambiente corrosivo, abrasão e impacto, é difícil de ser solucionada. Alguns tipos de tubo, tais como tubos de revestimento e produ- ção, apresentam espessuras de parede muito finas, tipicamente na faixa en- tre 4 e 25 mm, e mais freqüentemente entre 4 e 20 mm e são projetados pa- ra serem eventualmente instalados sob medida dentro de uma outra coluna. Assim, qualquer material ou peça adicionada à superfície externa destes tu- bos poderia proporcionar um aumento ao seu diâmetro, impedindo que ele caiba dentro da coluna à qual é destinado.
Por outro lado, também não é viável reduzir a espessura das pa- redes destes tubos que já são muito finas, para acoplar um elemento identi- ficador, por exemplo, em recessos na face interna ou externa de sua pare- de, pois isso reduziria a resistência do tubo, aumentando o risco de fadiga e danificação da sua estrutura.
Já é conhecida do estado da técnica a aplicação de etiquetas RFID a componentes e peças usadas em uma coluna de perfuração. O do- cumento US 2002/0014966, por exemplo, refere-se a uma etiqueta de identi- ficação que pode ser provida em um ou mais componentes de um sistema de perfuração de poços de petróleo, em associação com o sistema, ou tubo de perfuração. Uma das possibilidades é integrar a etiqueta à junta interli- gando dois tubos de perfuração. Outra possibilidade é integrar a etiqueta a juntas para elementos da coluna de perfuração. A etiqueta é posicionada dentro de um furo de aproximadamente 15 a 20 mm no componente de per- furação, com um alojamento de proteção e um disco tampão externo que protege a etiqueta dos fragmentos de perfuração e danos potenciais causa- dos pelo ambiente de perfuração de poço.
As juntas mostradas neste documento são do tipo que possuem uma região central de maior espessura e duas roscas do tipo macho que se acoplam a roscas do tipo fêmea na extremidade de dois tubos de perfura- ção. Os tubos e as juntas usados para perfuração são relativamente espes- sos, com valores de espessura chegando a 50 mm ou mais, de modo que a aplicação de uma etiqueta em um recesso em qualquer posição da superfí- cie da junta ou do tubo não prejudica significativamente a integridade mecâ- nica destes componentes. Além disso, devido à maior espessura das pare- des, o processo de realização de um recesso e aplicação da etiqueta aos tubos juntas e mais simples, pois não necessita ser tão preciso.
O documento US 7.159.654 também se refere à aplicação de etiquetas RFID à superfície externa de equipamentos relacionados à indus- tria de petróleo e gás para a identificação destes equipamentos. São mos- tradas diversas formas de aplicação da etiqueta sobre o tubo, por exemplo, podendo ser integrada a recessos em ombros formados próximos às roscas tipo macho nas extremidades do tubo, ou a recessos em uma região central de maior diâmetro e espessura de uma junta tubular de perfuração, ou ainda aparafusados à parede do tubo, ou colados sobre a própria parede do tubo de perfuração. As soluções de aplicação da etiqueta sugeridas por este do- cumento não se preocupam em conservar o diâmetro externo reduzido de tubos de paredes finas, e nem são viáveis para aplicação em tubos de pare- des finas, por exemplo, para revestimento, pois prejudicariam a integridade da estrutura mecânica dos tubos.
O documento US 2002/0035448 refere-se um sistema para i- dentificar uma peça de equipamento de campo de petróleo tendo uma eti- queta RFID disposta em um invólucro de proteção. Este invólucro pode ser acoplado a um recesso feito na superfície externa de um tubo. Também es- ta solução não é viável para tubos de paredes muito finas, pois um recesso na parede destes tubos prejudicaria sua estrutura mecânica.
Também é importante que as peças utilizadas na estrutura dos poços de óleo e gás atendam a determinados requisitos de esterilidade, a fim de se evitar entupimento do poço e prejuízo à produção de óleo e gás. Em vista disso, deve-se evitar a aplicação de qualquer tipo de material na superfície interna ou externa do tubo para fixar um identificador, pois este material pode contaminar e entupir o poço, a menos que não haja risco des- te material adicional raspar ou esfoliar. O documento W0200510073, por exemplo, propõe aplicar uma
etiqueta RFID à superfície externa de uma estrutura tubular, e aplicar uma série de camadas de material resistente ao calor sobre a etiqueta, para pro- tegê-la. Este material resistente ao calor oferece risco de entupimento do poço, por isso também não se mostra uma solução apropriada para a identi- ficação de tubos.
Nota-se, portanto, que nenhuma das técnicas já conhecidas permite uma marcação eficiente, duradora e que não proporciona danos es- truturais a tubos de paredes finas ou que não ofereça risco de contaminação do poço.
Objetivos da invenção
É um primeiro objetivo da invenção proporcionar uma estrutura tubular com etiqueta de identificação eletronicamente sensível que seja du- rável por muitos anos, até o final de sua vida útil dentro em condições de perfurações de poços de petróleo, que seja resistente à manipulação, ao transporte, ao armazenamento e à montagem de colunas, e que não com- prometa a integridade mecânica de tubos de paredes finas ou ofereça riscos de contaminação do poço.
É ainda objetivo da invenção proporcionar uma estrutura tubular dotada de uma etiqueta de identificação eletronicamente sensível que seja de fácil montagem, sem proporcionar impacto na produtividade da linha de produção e no seu processo de aplicação.
Um outro objetivo da invenção é que a etiqueta de identificação eletronicamente sensível na estrutura tubular permita uma leitura rápida e fácil por meio de equipamentos padrão, mesmo sob circunstâncias adversas e com alta tolerância a erros, e que seja disposta na estrutura tubular de forma segura contra violação por terceiros. Descrição resumida dos desenhos
A presente invenção será, a seguir, mais detalhadamente des- crito com base em um exemplo de execução representado nos desenhos. As figuras mostram:
Figura 1 - mostra vistas em perspectiva e em seção lateral de uma luva de acordo com uma primeira modalidade da invenção, na qual a etiqueta de identificação eletronicamente sensível é disposta em uma região central da luva; Figura 2 - mostra vistas em perspectiva e em seção lateral de uma luva de acordo com uma segunda modalidade da invenção, na qual a etiqueta de identificação eletronicamente sensível é disposta em uma região central da luva que possui um comprimento estendido;
Figura 3 - mostra vistas em perspectiva e em seção lateral de
uma luva de acordo com uma terceira modalidade da invenção, na qual a etiqueta de identificação eletronicamente sensível é disposta em um seg- mento de extensão que se estende a partir de uma das extremidades do corpo tubular;
Figura 4 - mostra vistas em perspectiva e em seção lateral de
uma luva de acordo com uma quarta modalidade da invenção, na qual a eti- queta de identificação eletronicamente sensível é disposta em um segmento de extensão consistindo em uma peça separada conectada a uma extremi- dade do corpo tubular;
Figura 5 - mostra vistas em seção lateral de uma luva em que a
etiqueta de identificação eletronicamente sensível é aplicada a um invólucro acoplado dentro do alojamento por um encaixe positivo; e
Figura 6 - mostra uma vista em seção lateral de uma luva de acordo com uma quinta modalidade da invenção, na qual a etiqueta de iden-
tificação eletronicamente sensível é disposta em um segmento de extensão consistindo em uma peça separada conectada a uma extremidade do corpo tubular, o alojamento da etiqueta sendo orientado na direção longitudinal da luva.
Descrição detalhada das figuras
A luva de conexão da presente invenção é aplicada a tubos de
paredes finas usados para produção de óleo e gás ou como tubos de reves- timento para o reforço de instalações de perfuração. Estes tubos possuem um diâmetro externo de cerca de 6 a 40,65 cm (2% a 16 polegadas), e es- pessuras de parede na faixa de 4 a 25 mm, preferivelmente de 4 a 20 mm.
Como pode ser visto nas figuras 1 a 4, a luva para conexão de
elementos tubulares de paredes finas para instalações de fundo de poço compreende um corpo tubular 1 preferivelmente com diâmetro externo cons- tante ao longo de toda a sua extensão. Cada uma das duas extremidades do corpo tubular 1 é dotada de uma porção de rosca interna 14 do tipo fê- mea para acoplamento a um elemento tubular. Os elementos tubulares (não ilustrados) possuem, portanto, porções de rosca externas, do tipo macho, compatíveis com as da luva, que permitem um acoplamento seguro entre as peças.
De acordo com a presente invenção, o corpo tubular da luva possui um alojamento 12, no interior do qual é alojada uma etiqueta de iden- tificação eletronicamente sensível (por exemplo, uma etiqueta de identifica- ção por radiofreqüência - RFID) que contém informações de identificação sobre a luva e/ou sobre o tubo ao qual ela está acoplada.
A etiqueta de identificação eletronicamente sensível permite a marcação permanente da luva com suas informações de identificação, as quais podem ser lidas desde a sua fabricação, durante seu transporte, sua manipulação e instalação até o momento em que a coluna é desmontada, permitindo o reaproveitamento destas peças, após reconhecimento e even- tual reparação das mesmas.
As informações contidas na etiqueta de identificação eletronica- mente sensível são preferivelmente o tipo do item, o fabricante, o tamanho, o comprimento, a gradação do aço, o heat number, o tipo da rosca, a prote- ção, o lote, a data de manufatura, a destinação, recomendações de uso, en- tre outros.
O alojamento deve ser localizado em uma região de baixa solici- tação mecânica do corpo tubular, a fim de não proporcionar uma redução da resistência da luva, e não prejudicar sua integridade mecânica. Os locais de menor solicitação mecânica encontrados foram na porção central da luva e em uma parte de extensão nas extremidades da luva. O alojamento 12 pos- sui uma abertura para a superfície externa do corpo tubular. Preferivelmen- te, este alojamento consiste em um recesso no corpo tubular que se abre para a superfície externa da luva, conforme mostrado nas modalidades das figuras 1 e 2, de modo a permitir uma leitura fácil das informações contidas na etiqueta de identificação eletronicamente sensível. O alojamento deve possuir um formato e dimensões adaptados, de modo a alojar adequadamente a etiqueta de identificação eletronicamen- te sensível e permitir um funcionamento apropriado desta etiqueta.
Nas figuras 1 e 2, o alojamento da etiqueta de identificação ele- tronicamente sensível é localizado sobre uma porção central 16, 26 do corpo tubular da luva, entre as duas porções de rosca interna 14 da luva, que é a região de maior espessura, e portanto maior resistência mecânica da luva.
Dependendo das dimensões da coluna e do tipo de conexão, a espessura da parede na área central da luva 16, 26 pode ter valores duas vezes maiores do que a espessura da parede do respectivo tubo acoplado àquela luva. Além disso, como regra, o diâmetro externo dos tubos é sempre menor do que o diâmetro das luvas que os conectam, o que proporciona uma área em seção transversal dos tubos muito menor do que a área em seção transversal das luvas, especialmente nas suas porções centrais. As- sim, falhas devido à sobrecarga de tensão axial ou fadiga geralmente ocor- rem na área dos primeiros filetes das roscas externas dos tubos, o que per- mite a introdução de um recesso de um determinado tamanho na parte cen- tral da luva, sem enfraquecimento da montagem em si da luva com os tu- bos. Dentro da luva, as áreas rosqueadas 14 são tipicamente aquelas que sofrem maior tensão durante a operação, de modo que um recesso na por- ção central mais espessa 16, 26 da luva não possui nenhum efeito, ou pelo menos efeitos toleráveis na integridade estrutural do componente.
Além disso, essa região de maior espessura permite que o re- cesso possua uma profundidade um pouco maior do que em outras regiões da luva, e com uma faixa de tolerância de variação da profundidade de tam- bém maior, o que simplifica o processo de fabricação da luva incluindo o re- cesso. Preferivelmente, o alojamento possui uma profundidade de no máxi- mo 5 mm para proporcionar o menor impacto possível à resistência mecâni- ca da luva.
Na modalidade da invenção mostrada na figura 1, o alojamento 12 é formado na região central 26 da luva, a qual possui dimensões nor- malmente utilizadas em luvas desta natureza. De acordo com esta modali- dade da invenção, a região central 26 da luva entre as porções rosqueadas nas extremidades possui tipicamente um comprimento de 20 a 55 mm, mas pode variar dependendo do tamanho exato ou do tipo de construção.
Já na modalidade da invenção mostrada na figura 2, a região central da luva 16 é formada com uma extensão mais comprida quando comparada com a modalidade mostrada na figura 1, havendo maior sobra de material ao redor do alojamento na forma de um recesso 12 da luva, para a inserção da etiqueta de identificação eletronicamente sensível. Nesta mo- dalidade, a região central estendida 16 pode apresentar um comprimento de 55 a 100 mm. Esta maior distância entre as porções rosqueadas 14 da luva formando uma região central 16 mais comprida proporciona um projeto com maior resistência à fadiga do recesso 12 que possui um raio mais suave e, assim, reduz os efeitos de concentração de tensão. Desta forma, o impacto do recesso sobre a resistência mecânica da montagem da luva com os tu- bos é reduzido e/ou permite um maior espaço disponível para inserir uma etiqueta de identificação eletronicamente sensível que possua uma maior faixa de leitura devido a um maior tamanho de antena.
Na modalidade da invenção mostrada nas figuras 3, 4 e 6, o corpo tubular possui um segmento de extensão 18 ou 22 adicional, o qual deve possuir um diâmetro externo igual ao da luva, para não proporcionar nenhum aumento ao diâmetro externo da luva.
O segmento de extensão 18, 22 se estende a partir de uma ex- tremidade da luva, após a porção de rosca interna 14, proporcionando uma luva assimétrica com maior comprimento quando comparada à luva da mo- dalidade mostrada figura 1.
O segmento de extensão 18, 22 possui um diâmetro interno i- gual ou maior do que o do segmento de rosca interna 14, de modo que não interfere no acoplamento da luva com os elementos tubulares.
Preferivelmente o segmento de extensão 18, 22 não possui uma rosca interna, de modo a proporcionar uma pequena distância em relação ao tubo conectado a ele e à sua superfície externa com uma rosca macho.
Esta disposição facilita a produção desta porção da luva, por meio de uma espessura bem definida e totalmente utilizável do segmento de extensão sem roscas completas ou incompletas na sua superfície interna. Além disso, esta configuração também permite evitarem-se interferências e oferece algum espaço no lado interno da luva que pode ser útil para a fixa- ção da etiqueta de identificação. Finalmente, o segmento de extensão serve como uma proteção para uma área anular do tubo contra impactos mecâni- cos, que pode então ser usada para aplicar um marcador de superfície, por micro-percussão ou laser, por exemplo, referenciando o tubo e a luva.
Nas modalidades das figuras 3, 4 e 6, o alojamento 12 da eti- queta é localizado no segmento de extensão 18, 22, que é uma região que comprovadamente é livre de solicitação mecânica. Portanto, a introdução do alojamento 12 nesta área não proporciona nenhum impacto no desempenho da luva.
Nas modalidades da invenção mostradas nas figuras 3 e 4, o a- Iojamento 12 da etiqueta é orientado na direção radial da luva e preferivel- mente possui uma abertura para a superfície interna do corpo tubular além da abertura para a superfície externa do mesmo. Ou seja, o alojamento é configurado como um orifício atravessante no segmento de extensão 18, 22. Esta disposição é vantajosa por simplificar o processo de fabricação da luva, uma vez que a realização de um orifício atravessante neste segmento de extensão 18, 22 exige muito menor precisão do que a realização de um re- cesso com profundidade milimetricamente calculada, como é o caso das modalidades mostradas nas figuras 1 e 2.
Na modalidade da invenção mostrada na figura 3, o segmento de extensão 18 é formado como parte integral do corpo tubular 1, quando da fabricação desta peça de corpo tubular, que deve ser considerada desde o corte do material bruto. Na modalidade mostrada na figura 4, o segmento de extensão 22 consiste em uma peça separada em forma de anel que é fixada a uma extremidade do corpo tubular da luva, por exemplo por soldagem, co- lagem, por uma conexão roscada, por um encaixe positivo, entre outros.
Na modalidade mostrada na figura 6, o alojamento 12 é configu- rado como um recesso orientado na direção longitudinal da luva e é Iocali- zado na borda 30 do segmento de extensão 18 formado integralmente com a luva. O alojamento é aberto para a superfície da borda 30 do segmento de extensão que também faz parte da superfície externa da luva. Ainda de a- cordo com a invenção, um alojamento orientado longitudinalmente também pode ser aplicado a um segmento de extensão 22 (modalidade não ilustra- da) do tipo formado como uma peça separada da luva, e depois anexado a ela. Neste caso, o alojamento deve ser localizado na extremidade do seg- mento de extensão 22 oposta ao lado de conexão do segmento de extensão com a luva.
A luva de acordo com a presente invenção pode ainda compre- ender um invólucro 2 na forma de uma peça separada para alojamento de etiqueta, conforme mostrado na figura 6. O invólucro pode ser formado de qualquer tipo de material plástico. A etiqueta é acomodada no interior do in- vólucro 2, o qual é então é acoplado dentro do alojamento 12 em forma de orifício atravessante. De acordo com a invenção, preferivelmente o invólucro 12 é acoplado ao alojamento por um encaixe por pressão, ou por meio de uma conexão rosqueada (não ilustrada), por colagem, por encaixe positivo, clipsagem, soldagem, entre outros. Qualquer um desses encaixes pode ser usado tanto nas hipóteses em que o alojamento é formado como um orifício transpassante (figuras 3 e 4), como nas hipóteses em que o alojamento é um recesso na parede da luva (figuras 1 e 2). Podem ainda ser usados ou- tros recursos de fixação do invólucro no alojamento ainda dentro do escopo desta invenção. A vantagem de se utilizar um invólucro 2 para a etiqueta é que o processo de acoplamento entre a etiqueta e a luva é facilitado, po- dendo eventualmente até ser feito manualmente.
Em todas as modalidades aqui descritas, um encaixe acurado do invólucro 2 dentro do alojamento 12, ou o preenchimento do espaço va- zio entre o alojamento e a etiqueta de identificação eletronicamente sensível é muito importante para evitar corrosão do tipo crevice. Este tipo de corro- são é definido na literatura ASM Handbook como a corrosão diferencial de célula de concentração de oxigênio, causada pela acumulação de umidade, partículas úmidas, lama, areia ou fluidos estagnados que podem ocorrer dentro de aberturas estreitas ou espaços entre componentes metal-com- metal ou não-metal-com-metal. Isto é muito importante, uma vez que tubos aplicados dentro de colunas de revestimento ou produção, diferentemente de tubos de perfuração, por exemplo, permanecem por um longo período de tempo sob condições adversas sem a possibilidade de inspeção ou manu- tenção.
Na figura 5 é mostrada uma configuração do invólucro 2 da luva de acordo com a invenção. Como pode ser visto na figura, o invólucro 2 possui um perfil cilíndrico com bordas superior e inferior que se estendem além da região central cilíndrica, e possuindo um diâmetro maior do que a região central do invólucro. Este invólucro pode ser tampado nas suas ex- tremidades superior e inferior, de modo que a etiqueta de identificação ele- tronicamente sensível fique isolada e protegida no seu interior. Nesta moda- lidade da invenção, o alojamento 12 da etiqueta é na forma de orifício atra- vessante, preferivelmente no segmento de extensão da luva. O alojamento 12 possui também um perfil cilíndrico cuja região central possui um diâmetro interno compatível com o diâmetro externo do invólucro, de modo a permitir um encaixe por pressão entre eles. A região da borda superior do alojamen- to 12 possui diâmetro maior do que a sua região central, com dimensões compatíveis com as da borda superior do invólucro 2, para também permitir o encaixe por pressão do invólucro dentro do alojamento. Assim, quando da montagem da luva, o invólucro 2 da etiqueta é apoiado sobre o alojamento 12 e pressionado para dentro do alojamento, em direção ao interior do corpo tubular, até que se encaixe completamente dentro do alojamento 12. A bor- da inferior de maior diâmetro do invólucro se encaixa por fora da abertura do alojamento voltada para a superfície interna da luva, garantindo o encaixe por pressão do invólucro no alojamento.
A presente invenção permite a aplicação de procedimentos sim- ples para a instalação da etiqueta de identificação eletronicamente sensível direta ou indiretamente pelo uso de um invólucro de plástico sem compro- meter a produtividade da linha de produção. Além disso, a aplicação da eti- queta de identificação eletronicamente sensível à luva ao invés de aplicá-la ao tubo em si evita que sejam necessárias adaptações ao processo de fa- bricação dos tubos.
Em todas as modalidades da invenção aqui apresentadas, a eti- queta de identificação eletronicamente sensível é aplicada em um alojamen- to na parede da luva sem proporcionar qualquer variação no diâmetro exter- no da luva, o que é essencial para a aplicação em tubos de revestimento que ficam acoplados no interior de outros elementos tubulares. Por ficarem localizadas sendo acessíveis pela superfície externa da luva, as etiquetas de identificação eletronicamente sensível permitem uma fácil leitura por equi- pamentos de leitura comuns usados no mercado.
Ao mesmo tempo, como as etiquetas ficam dispostas dentro de alojamentos do corpo tubular da luva, elas ficam protegidas contra impactos decorrentes da manipulação, do transporte, do armazenamento e da monta- gem de colunas sem comprometer a integridade mecânica de tubos de pa- redes finas.
Uma vez que as etiquetas ficam completamente alojadas no corpo da luva, elas ficam seguras contra violação por terceiros, e contra im- pactos físicos durante o transporte, a manipulação, o armazenamento e a instalação da coluna, sem comprometer sua integridade estrutural, e dis- pensando a aplicação de materiais adicionais ou camadas protetoras sobre a etiqueta de identificação eletronicamente sensível na superfície externa da luva, evitando assim qualquer risco de contaminação e entupimento do po- ço. Esta disposição da etiqueta no alojamento no corpo da luva auxilia a conservar a integridade da etiqueta de identificação eletronicamente sensí- vel até o final de sua vida útil mesmo em condições adversas de perfura- ções de poços de petróleo.
Tendo sido descrito um exemplo de concretização preferido, de- ve ser entendido que o escopo da presente invenção abrange outras possí- veis variações, sendo limitado tão somente pelo teor das reivindicações a- pensas, aí incluídos os possíveis equivalentes.

Claims (12)

1. Luva para conexão de elementos tubulares para instalações de fundo de poço, compreendendo um corpo tubular, e com as duas extre- midades do corpo tubular sendo dotadas de uma porção de rosca (14) inter- na para acoplamento a um elemento tubular, o corpo tubular compreen- dendo ainda uma porção central (16, 26) separando ambas as extremidades dotadas de uma porção de rosca (14), e possuindo uma espessura de pare- de maior do que a espessura de parede das extremidades do elemento cor- po, caracterizada pelo fato de compreender um segmento de extensão (18, 22) que se estende a partir de uma das extremidades do corpo tubular, após a porção de rosca interna (14) interna daquela extremidade, o segmento de extensão possuindo o mesmo diâmetro externo que o corpo tubular, e um diâmetro interno igual ou maior do que o do segmento de rosca interna, sendo que o segmento de extensão (18, 22) compreende um a- Iojamento (12) dotado de uma abertura para a superfície externa do corpo tubular, sendo que no interior do alojamento (12) é alojada uma etiqueta de identificação eletronicamente sensível (1).
2. Luva para conexão de elementos tubulares de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o segmento de extensão é formado integralmente com o corpo tubular.
3. Luva para conexão de elementos tubulares de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o segmento de extensão é uma peça separada fixada a uma extremidade do corpo tubular.
4. Luva para conexão de elementos tubulares de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o alo- jamento (12) da etiqueta possui também uma abertura para a superfície in- terna do segmento de extensão (18, 22).
5. Luva para conexão de elementos tubulares de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o alo- jamento (12) da etiqueta se estende na direção longitudinal da luva e é loca- lizado na borda (30) do segmento de extensão (18, 22).
6. Luva para conexão de elementos tubulares para instalações de fundo de poço, compreendendo um corpo tubular, e com as duas extre- midades do corpo tubular sendo dotadas de uma porção de rosca (14) inter- na para acoplamento a um elemento tubular, o corpo tubular compreenden- do ainda uma porção central (16, 26) separando ambas as extremidades do- tadas de uma porção de rosca (14), e possuindo uma espessura de parede maior do que a espessura de parede das extremidades do elemento corpo, caracterizada pelo fato de que a porção central (16, 26) do corpo tubular compreende um alojamento (12) dotado de uma abertura para a superfície externa do corpo tubular, sendo que no interior do alojamento (12) é alojada uma etiqueta de identificação eletronicamente sensível (1).
7. Luva para conexão de elementos tubulares de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a porção central (16, 26) do corpo tubular possui um comprimento de 20 a 55 mm.
8. Luva para conexão de elementos tubulares de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a porção central (16, 26) do corpo tubular possui um comprimento de 55 a 100 mm.
9. Luva para conexão de elementos tubulares de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de compre- ender um invólucro (2) de etiqueta, o qual é acoplado dentro do alojamento (12) de etiqueta, e dentro do qual a etiqueta é acomodada.
10. Luva para conexão de elementos tubulares de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o invólucro (2) é acoplado ao alojamento (12) por um encaixe por pressão.
11.
Luva para conexão de elementos tubulares de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de o invólucro (2) é acoplado ao alojamento (12) por uma conexão rosqueada.
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