BRPI1102341A2 - revestimento de desgaste para viga de freio, sistema de freio para um truque de vagço ferroviÁrio, e, truque de vagço ferroviÁrio - Google Patents

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Abstract

REVESTIMENTO DE DESGASTE PARA VIGA DE FREIO, SISTEMA DE FREIO PARA UM TRUQUE DE VAGçO FERROVIÁRIO, E, TRUQUE DE VAGçO FERROVIÁRIO. Um revestimento de desgaste para viga de freio, que recebe um conjunto de viga de freio e um truque de vagão ferroviário, inclui uma parede de base que tem uma superfície interior e uma súperficie exterior que se estendem entre bordas laterais opostas e que tem uma espessura de parede de base entre a superfície entre as a superfície interior e a superfície exterior da mesma. O revestimento de desgaste de viga de freio também inclui paredes laterais que se estendem desde as bordas laterais opostas. As paredes laterais têm superfícies interiores e superfícies exteriores e têm uma espessura de parede lateral entre as a superfície interior e a superfície exterior da mesma. As superfícies interiores das paredes laterais e a superfície interior da parede de base definem uma calha com extremidade aberta configurada para receber uma extremidade do conjunto de viga de freio. O revestimento de desgaste de viga de freio também inclui flanges que se estendem para fora a partir das paredes laterais. Os flanges têm superfícies interiores, e superfícies exteriores e tem uma espessura de flange entre as suas superfícies interiores e as superficies exteriores. A espessura da parede de base é maior do que a espessura da parede lateral.

Description

"REVESTIMENTO DE DESGASTE PARA VIGA DE FREIO, SISTEMA DE FREIO PARA UM TRUQUE DE VAGÃO FERROVIÁRIO, E, TRUQUE DE VAGÃO FERROVIÁRIO" FUNDAMENTO DA INVENÇÃO
O objeto aqui é relativo a um truque de vagão ferroviário e, mais particularmente, a um truque de vagão ferroviário que tem um revestimento de desgaste de viga de freio melhorado.
Em um truque de vagão ferroviário dois eixos são mantidos em um par de estruturas laterais lateralmente espaçadas, como uma viga mestra que se estende lateralmente entre, e suportado em cada estrutura lateral. As rodas são ajustadas prensadas nos eixos, com as extremidades dos eixos também ajustadas com um conjunto de mancai de rolo. O conjunto de mancai de rolo é ajustado em um adaptador de mancai que é ajustado em uma abertura de garra de pedestal, na extremidade longitudinal de cada estrutura lateral.
Cada truque de vagão ferroviário também inclui um sistema de frenagem que tem duas vigas de freio que atuam para transmitir força de frenagem através de sapatas de freio para a banda de rodagem exterior das rodas ferroviárias. As vigas de freio são presas às estruturas laterais em braçadeiras de guia correspondentes (padrão AAR S-366, revisão de 2006). Por exemplo, extremidades das vigas de freio são recebidas nas braçadeiras de guia. As vigas de freio são móveis dentro de braçadeiras de guia durante aplicação do sistema de frenagem. Tipicamente, placas de desgaste (padrão AAR S-367, revisão de 1997) são posicionadas dentro das braçadeiras de guia. As placas de desgaste têm uma parede de base, paredes laterais opostas e flanges que se estendem desde as extremidades das paredes laterais opostas à parede de base.
Durante operação, as estruturas laterais tendem a deslocar uma em relação à outra, tal como quando o truque de vagão ferroviário está indo ao redor de uma volta ou quando a carga suportada pelo truque de vagão ferroviário se desloca, ou muda. As estruturas laterais podem tender a deslocar para dentro, o que poderia espremer a viga de freio. Desta maneira, a viga de freio é tipicamente dimensionada para criar um espaço ou tolerância entre as placas de desgaste para evitar colagem das vigas de freio. Contudo, tal espaço pode ser muito largo em algumas situações, tal como quando a viga de freio é descentralizada ou sai de alinhamento, ou quando a viga de freio utilizada é subdimensionada para a medida de trilho específico. Quando o espaço é muito largo a viga de freio é deixada migrar dentro das cavidades das braçadeiras de guia, o que poderia conduzir a dano das rodas ferroviárias. Por exemplo, quando a viga de freio desloca para um lado ou o outro, a sapata de freio e/ou a cabeça de freio que sustenta a sapata de freio pode começar a esfregar no flange da roda ferroviária, provocando dano e/ou falha da roda ferroviária. Além disto, o problema com deslocamento de viga de freio pode ser exagerado em tipos particulares de vagões ferroviários, tais como vagões tremonha, onde a alavanca que atua a viga de freio é angulada para um lado. Quando a viga de freio é puxada para o lado, a sapata de freio e/ou a cabeça de freio são puxadas de maneira similar no sentido do flange da roda ferroviária.
Existe uma necessidade por um truque de vagão ferroviário melhorado que tenha um revestimento de desgaste de viga de freio que possa compensar condições onde a viga de freio é muito curta ou sujeita a ser deslocada.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Em uma modalidade, um revestimento de desgaste de viga de freio é fornecido para receber um conjunto de viga de freio. O revestimento de desgaste de viga de freio inclui uma parede de base que tem uma superfície interior e uma superfície exterior que se estendem entre bordas laterais opostas, e que tem uma espessura de parede de base entre suas superfícies interior e exterior. O revestimento de desgaste de viga de freio também inclui paredes laterais que se estendem desde as bordas laterais opostas. As paredes laterais têm superfícies interiores e superfícies exteriores e têm uma espessura de parede lateral entre as suas superfície interior e superfície exterior. As superfícies interiores das paredes laterais e a superfície interior da parede de base definem uma calha com extremidade aberta configurada para receber uma extremidade do conjunto de viga de freio. O revestimento de desgaste de viga de freio também inclui flanges que se estendem para fora das paredes laterais. Os flanges têm superfícies interiores e superfícies exteriores e têm uma espessura de flange entre as suas superfícies interiores e superfícies exteriores. A espessura da parede de base é maior do que a espessura da parede lateral.
Em outra modalidade, é fornecido um sistema de freio para um truque de vagão ferroviário. O sistema de freio inclui um conjunto de viga de freio configurado para ser montado entre estruturas laterais opostas do truque de vagão ferroviário. O conjunto de viga de freio tem uma viga de freio com extremidades opostas e pás nas extremidades. O conjunto de viga de freio tem cabeças de freio próximas das extremidades da viga de freio e cada cabeça de freio sustenta uma sapata de freio configurada para engatar uma roda. O sistema de freio também inclui revestimentos de desgaste de viga de freio configurados para serem recebidos em braçadeiras de guia correspondentes nas estruturas laterais. Os revestimentos de desgaste de viga de freio incluem, cada um, uma parede de base que tem uma superfície interior e uma superfície exterior que se estendem entre borda laterais opostas e que tem uma espessura de parede de base entre as suas superfície interior e superfície exterior. O revestimento de desgaste de viga de freio também inclui paredes laterais que se estendem a partir das bordas laterais opostas. As paredes laterais opostas têm superfícies interiores e superfícies exteriores e têm uma espessura de parede lateral entre as a superfície interior e a superfície exterior da mesma. As superfícies interiores das paredes laterais e a superfície interior da parede de base definem uma calha com extremidade aberta configurada para receber uma extremidade do conjunto de viga de freio. O revestimento de desgaste de viga de freio também inclui flanges que se estendem para fora das paredes laterais. Os flanges têm superfícies interiores e superfícies exteriores e têm uma espessura de flange entre as suas superfícies interiores e superfícies exteriores. A espessura da parede de base é maior do que a espessura da parede lateral.
Em outra modalidade, um truque de vagão ferroviário é fornecido, o qual inclui duas estruturas laterais, cada uma tendo um pedestal formado em suas extremidades longitudinalmente opostas. Cada estrutura lateral tem um par de braçadeiras de guia em um lado interior da estrutura lateral. O truque de vagão ferroviário também inclui uma viga mestra transversal em relação às estruturas laterais que tem extremidades lateralmente opostas suportadas pelas estruturas laterais. Dois conjuntos de viga de freio são suportados na viga mestra e estruturas laterais. Cada conjunto de viga de freio inclui viga de freio alongada que tem extremidades opostas e pás nas extremidades. O conjunto de viga de freio tem cabeças de freio próximo às extremidades da viga de freio, cada cabeça de freio sustentando uma sapata de freio configurada para engatar uma roda. O truque de vagão ferroviário também inclui revestimentos de desgaste de viga recebidos em braçadeiras de guia correspondentes nas estruturas laterais. Os revestimentos de desgaste de viga de freio incluem, cada um, uma parede de base que tem uma superfície interior e uma superfície exterior que se estendem entre bordas laterais opostas e que tem uma espessura de parede de base entre as suas superfície interior e superfície exterior. O revestimento de desgaste de viga de freio também inclui paredes laterais que se estendem desde as bordas laterais opostas. As paredes laterais opostas têm superfícies interiores e superfícies exteriores e têm uma espessura de parede lateral entre as a superfície interior e a superfície exterior da mesma. As superfícies interiores das paredes laterais e a superfície interior da parede de base definem uma calha com extremidade aberta configurada para receber uma extremidade do conjunto de viga de freio. O revestimento de desgaste de viga de freio também inclui flanges que se estendem para fora das paredes laterais. Os flanges têm superfícies interiores e superfícies exteriores e têm uma espessura de flange entre as suas superfícies interiores e superfícies exteriores. A espessura da parede de base é maior do que a espessura da parede lateral. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A figura 1 é uma vista lateral de um truque de vagão ferroviário formado de acordo com uma modalidade tomada como exemplo;
A figura 2 é uma vista superior do truque de vagão ferroviário mostrado na figura 1; A figura 3 é uma vista em perspectiva do truque de vagão
ferroviário mostrado na figura 1;
A figura 4 uma vista lateral de uma porção do truque de vagão ferroviário mostrado na figura 1;
A figura 5 é uma vista em perspectiva de um revestimento de desgaste de viga de freio para o vagão ferroviário mostrado na figura 1;
A figura 6 é uma vista superior do revestimento de desgaste de viga de freio mostrado na figura 5;
A figura 7 é uma vista extrema do revestimento de desgaste de viga de freio mostrado na figura 5; A figura 8 é uma vista superior em seção parcial de uma
porção do truque ferroviário mostrado na figura 1;
A figura 9 é uma vista lateral de um revestimento de desgaste de viga de freio alternativo, em um primeiro estágio de fabricação;
A figura 10 é uma vista superior do revestimento de desgaste de viga de freio mostrado na figura 9; A figura 11 é uma vista em seção transversal do revestimento de desgaste de viga de freio mostrado na figura 9, em um segundo estágio de fabricação;
A figura 12 é uma vista lateral de outro revestimento de desgaste de viga de freio alternativo; e
A figura 13 é uma vista superior do revestimento de desgaste de viga de freio mostrado na figura 12. DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Fazendo referência agora às figuras 1-3, um truque de vagão ferroviário 10 está mostrado. O truque de vagão ferroviário 10 inclui duas estruturas laterais, espaçadas lateralmente, 12 e 14, entre as quais se estende uma viga mestra 16. Cada uma das estruturas laterais 12, 14 e viga mestra 16 são usualmente uma estrutura unitária de aço fundido. Diversas nervuras internas e braçadeiras fornecem resistência, juntamente com uma economia em peso global para cada um destes componentes de truque de aço fundido.
Eixos 20 e 22 se estendem lateralmente entre as estruturas laterais 12, 14. Rodas ferroviárias 24 são ajustadas prensadas nas extremidades dos eixos 20, 22. Conjuntos de mancai de rolo 26 são também fornecidos nas extremidades dos eixos 20, 22. As estruturas laterais 12, 14 incluem aberturas de estrutura lateral 28 alinhadas com a viga mestra 16.
A viga mestra 16 é vista incluir extremidades de viga mestra 32 e 34 que se estendem através das aberturas de estrutura lateral 28. Grupos elásticos (de mola) 36 suportam as extremidades da viga mestra 32 em uma braçadeira inferior de estrutura lateral 42. As estruturas laterais 12, 14 incluem colunas verticais 44 que são espaçadas longitudinalmente e formam as aberturas de estrutura lateral 28 entre elas. A seção de braçadeira inferior 42 tem diversas estruturas elevadas adaptadas para posicionar o grupo elástico 36 sobre elas. As estruturas laterais 12, 14 são também vistas terem garras de pedestal espaçadas lateralmente 46, que são a extensão lateral mais afastada das estruturas laterais 12, 14. Cada garra de pedestal 46 forma uma abertura de garra de pedestal 48 que é constituída de uma seção teto 50, uma parede exterior 52, e uma parede interior 54. A abertura de garra de pedestal 48 é adaptada para receber nela um adaptador de mancai 56. Os adaptadores de mancai 56 repousam nos conjuntos de mancai de rolo 26.
A viga mestra 16 inclui em sua superfície superior uma placa central de viga mestra 64 que inclui um revestimento de desgaste de placa central de viga mestra 66. Também incluído na superfície superior da viga mestra 16 existe um par de mancais laterais espaçados lateralmente 70.
O truque de vagão ferroviário 10 inclui um sistema de freio 100 que tem cabeças de freio 102 que suportam sapatas de freio 104. O sistema de freio 100 é operado para comprimir as sapatas de freio 104 contra rodas ferroviárias 24. As cabeças de freio 102 podem ser fabricadas de dispositivos de aço fundido. O sistema de freio 100 inclui um conjunto de viga de freio 110 suportado das estruturas laterais 12, 14 e da viga mestra 16.
O conjunto de viga de freio 110 inclui uma viga de freio 120 que é genericamente alongada e se estende lateralmente entre as estruturas laterais 12, 14. As sapatas de freio 104 são fornecidas próximo às extremidades da viga de freio 120, genericamente alinhadas com as rodas ferroviárias 24. Seções de braçadeira 122 se estendem em ângulos agudos a partir das extremidades da viga de freio 120. Uma seção isolante 124 se estende desde uma porção central da viga de freio 120 até ápice das seções de braçadeira encurvadas ou dobradas 122. As vigas de freio 120 suportam seções 122 e seções isolantes 124 são tipicamente constituídas de aço estrutural e podem estar na forma de seções ocas de aço estrutural. Uma ou mais alavancas 126 são conectadas ao conjunto de viga de freio 110, tal como às seções isolantes 124 para atuar o conjunto de viga de freio 110 durante frenagem. As alavancas 126 podem ser orientadas de maneira substancialmente vertical. Alternativamente, as alavancas 126 podem ser anguladas tal como aproximadamente em um ângulo de 45 tal como em um carro tremonha de carga onde folga acima das alavancas 126 é limitada. Quando anguladas, as alavancas 126 tendem a puxar o conjunto de viga de freio 110 no sentido de um lado do truque de vagão ferroviário 10, o que pode fazer com que as sapatas de freio 104 esfreguem contra as rodas ferroviárias 24, provocando dano às rodas ferroviárias 24.
A figura 4 é uma vista lateral de uma porção do truque de vagão ferroviário 10 que ilustra uma porção de um lado interior 150 da estrutura lateral 14. A estrutura lateral 14 inclui braçadeiras de guia 152 que se estendem para dentro a partir da estrutura lateral 14. Opcionalmente, as braçadeiras de guia 152 (são) formadas de maneira integrada com a estrutura lateral 14. As braçadeiras de guia 152 são posicionadas ao longo da coluna vertical 44 próximo à abertura de estrutura lateral 28. As braçadeiras de guia 152 são posicionadas próximas à seção de braçadeira inferior 42 de cada lado da abertura de estrutura lateral 28. De maneira similar, a estrutura lateral 12 (mostrado nas figuras 2 e 3) inclui um par de braçadeiras de guia que são substancialmente similares às braçadeiras de guia 152.
A braçadeira de guia 152 inclui uma cavidade 154 que é circundada por uma parede superior 156 e uma parede inferior 158. As paredes superior e inferior 156, 158 são substancialmente paralelas uma à outra e se projetam a partir da estrutura lateral 14 para definir a cavidade 154. Em uma modalidade tomada como exemplo, a braçadeira de guia 152 tem um lado aberto o mais afastado da estrutura lateral 14 que proporciona acesso à cavidade 154. O lado aberto se estende entre as paredes superior e inferior 156, 158. A cavidade 154 recebe um revestimento de desgaste de viga de freio 170 que recebe uma extremidade da viga de freio 120. Em uma modalidade tomada como exemplo, as braçadeiras de guia 152 podem se conformar com padrões AAR S-366. Os padrões AAR pedem que a braçadeira de guia 152 seja inclinada para a horizontal em um ângulo de 14 ° para vagões de 40, 50, 70 e 90-100 toneladas, e em um ângulo de 16 ° para vagões de 125 toneladas.
Com referência às figuras 5-7, um revestimento de desgaste de viga de freio 170 está mostrado. O revestimento de desgaste de viga de freio 170 inclui uma parede de base 200, paredes laterais 202, 204 que se estendem desde a parede de base 200, e flanges 206, 208 que se estendem desde as paredes laterais 202, 204, respectivamente. O revestimento de desgaste de viga de freio 170 é configurado para ser recebido em cavidades correspondentes 154 (mostrado na figura 4) das braçadeiras de guia 152 (mostrado na figura 4). O revestimento de desgaste de viga de freio 170 define uma calha com extremidade aberta 238 entre as paredes laterais 202, 204. A parede de base 200 é fornecida em um fundo da calha 238 oposta à extremidade aberta da calha 238.
Em uma modalidade tomada como exemplo, o revestimento de desgaste de viga de freio 170 é fabricado de um material metálico tal como um material aço fundido. Outros tipos de materiais metálicos podem ser utilizados em modalidades alternativas. Um material metálico utilizado para o revestimento de desgaste de viga de freio 170 pode ser fabricado por um processo diferente de fundição, tal como estampar e conformar o revestimento de desgaste de viga de freio 170. Alternativamente, o revestimento de desgaste de viga de freio 170 pode ser fabricado de um material sintético tal como um material de náilon. Opcionalmente, um material de náilon resistente a impacto pode ser utilizado. Outros tipos de materiais sintéticos podem ser utilizados em modalidades alternativas.
A parede de base 200 tem uma superfície interior 210 e uma superfície exterior 212, que se estendem entre bordas laterais opostas 214, 216. A extremidade traseira 218 tem uma espessura de parede de base 218, medida entre as superfícies interior e exterior 210, 212.
Cada parede lateral 202, 204 tem uma superfície interior 220 e uma superfície exterior 222 que transicionam até as superfícies interior e exterior 210, 212, respectivamente, da parede de base 200. As paredes laterais 202, 204 se estendem desde as bordas laterais opostas 214, 216, respectivamente, da parede de base 200. As paredes laterais 202, 204 têm, cada uma, uma espessura de parede lateral 224 medida entre as superfícies interior e exterior 220, 222. As paredes laterais 202, 204 têm recortes 226 em uma frente 228 do revestimento de desgaste de viga de freio 170. Opcionalmente, cada recorte 226 pode ter uma superfície com raio. As paredes laterais 202, 204 incluem um par de protuberâncias que se estendem arredondadas para fora 230 que são configuradas para engatar a braçadeira de guia 152 para manter o revestimento de desgaste de viga de freio 170 dentro da cavidade 154.
Os flanges 206, 208 se estendem para fora a partir das paredes
laterais 202, 204, respectivamente, genericamente opostas à parede de base 200. Os flanges 206, 208 têm superfícies interiores 232 e superfícies exteriores 234 que transicionam até as superfícies interior e exterior 230, 232, respectivamente, da parede lateral correspondente 202, 204. Os flanges 206, 208 têm uma espessura de flange 236 medida entre as superfícies interior e exterior 232, 234.
A parede de base 200 tem um comprimento longitudinal 240 medido entre uma primeira extremidade 242 e uma segunda extremidade 244. De maneira similar, as paredes laterais 202, 204 têm um comprimento longitudinal 246. Opcionalmente os comprimentos de parede lateral 246 podem ser substancialmente iguais ao comprimento da parede de base 240. Os flanges 206, 208 têm um comprimento longitudinal 248. Opcionalmente o comprimento do flange 248 pode ser mais curto do que o comprimento da parede lateral 246. Em uma modalidade tomada como exemplo porções do revestimento de desgaste de viga de freio 170 se conformam com o padrão AAR S- 367 enquanto outras porções do revestimento de desgaste de viga de freio 170 não se conformam com o padrão AAR S-367. Por exemplo, a espessura de parede de base 218 pode ser mais espessa do que a espessura de parede de base indicada pelo padrão. O revestimento de desgaste de viga de freio 170 pode assim compensar condições onde a viga de freio 120 é muito curta ou sujeita a estar deslocada. Opcionalmente a espessura do flange 236 pode ser mais espessa do que a espessura de flange indicada pelo padrão. Opcionalmente a espessura de parede de base 218 pode ser pelo menos duas vezes a espessura de parede lateral 224. Por exemplo, a espessura de parede lateral 224 pode ser 3/16" (0,1875 polegadas (4,76 mm)). Opcionalmente a espessura de parede de base 218 pode ser aproximadamente 11/16" (0,1875 polegadas (14,46 mm)). Desta maneira a espessura de parede de base 218 é meia polegada (12,7 mm) mais espessa do que a espessura de parede de base 224. Opcionalmente, a espessura de flange 236 pode ser 11/16" (0,1875 polegadas (14,46 mm)). A espessura de flange 236 pode ser a mesma que a espessura de parede de base 218. Alternativamente, a espessura do flange 236 pode ser diferente da espessura de parede de base 218.
Em uma modalidade tomada como exemplo a espessura é adicionada à superfície interior 210 da parede de base 200 e à superfície interior 232 dos flanges 206, 208. Desta maneira as protuberâncias 230 são posicionadas a distâncias predeterminadas a partir das superfícies exteriores 212 da parede de base 200 e das superfícies exteriores 234 dos flanges 206, 208 que correspondem ao padrão.
A figura 8 é uma vista superior em seção parcial de uma porção do truque de vagão ferroviário 10, que ilustra revestimentos de desgaste de viga de freio 170 recebidos em braçadeiras de guia correspondentes 152 da estrutura lateral 14. A figura 8 também ilustra uma porção da viga mestra 16, as rodas ferroviárias 24 e uma porção do sistema de freio 100. As cabeças de freio 102 estão mostradas acopladas ao conjunto de viga de freio 110, em extremidades das vigas de freio 120 alinhadas com as rodas ferroviárias 24.
Os revestimentos de desgaste de viga de freio 170 são mostrados carregados nas braçadeiras de guia 152. Os revestimentos de desgaste de viga de freio 170 podem ser substancialmente similares aos revestimentos de desgaste que se conformam com o padrão AAR S-367, revisão de 1997. Extremidades das vigas de freio 120 são configuradas para se estenderem para o revestimento de desgaste de viga de freio 170. Por exemplo, extremidades das vigas de freio 120 incluem pás 172 que são configuradas para se estenderem para os revestimentos de desgaste de viga de freio 170. Durante operação do sistema de freio 100, os conjuntos de viga de freio 110 podem ser comprimidos no sentido das rodas ferroviárias correspondentes 24, para aplicar pressão de frenagem às rodas ferroviárias 24. As alavancas 126 (mostrado na figura 4) atuam os conjuntos de freio 110 durante frenagem. O movimento dos conjuntos de viga de freio 110 é guiado pelos revestimentos de desgaste de viga de freio 170. Por exemplo, os revestimentos de desgaste de viga de freio 170 limitam movimento das vigas de freio 120 ao longo de um trajeto genericamente delineado no sentido e para longe das rodas ferroviárias 24. As vigas de freio 120 têm um alcance de movimento linear definido pelos revestimentos de desgaste de viga de freio 170.
A espessura adicionada na parede de base 200 e/ou nos flanges 206, 208 afeta o posicionamento do revestimento de desgaste de viga de freio 170 dentro da braçadeira de guia 152. Por exemplo, o revestimento de desgaste de viga de freio 170 é configurado para ser posicionado ainda mais para fora do que uma braçadeira de desgaste de viga de freio que se conforma com o padrão. Desta maneira, a superfície interior 210 da parede de base 200 é posicionada ainda mais para o interior da cavidade 154 da braçadeira de guia 152 do que um revestimento de desgaste de viga de freio que se conforma com o padrão. De maneira similar, as superfícies interiores 232 dos flanges 206, 208 são posicionadas além da borda exterior das braçadeiras de guia correspondentes 152. A espessura adicionada dos flanges 206, 208 serve como indicador visual que um revestimento de desgaste de viga de freio não padrão está em utilização, uma vez que os flanges 206, 208 são a porção do revestimento de desgaste de viga de freio 170 que é fornecida externa às braçadeiras de guia 152. A espessura extra no revestimento de desgaste de viga de freio
170 posiciona o revestimento de desgaste de viga de freio 170 mais próximo da viga de freio 120. A espessura extra no revestimento de desgaste de viga de freio 170 pode receber vigas de freio 170 que têm um comprimento mais curto do que o requerido com base na medida do trilho do truque de vagão ferroviário 10. Tal espessura adicional no revestimento de desgaste de viga de freio 170 compensa condições da braçadeira que é muito largo para um conjunto de viga de freio particular 110. Adicionalmente, tal espessura adicionada no revestimento de desgaste de viga de freio 170 compensa situações onde o conjunto de viga de freio 110 é descentralizado ou tende a deslocar fora de centro entre as estruturas laterais 12, 14, o que pode ser provocado por as alavancas 126 puxando as vigas de freio 120 no sentido de uma das estruturas laterais 12 ou 14, tal como pode ser o caso em vagões tremonha. Quando o conjunto de viga de freio 110 é puxado para um lado, o comprimento efetivo do conjunto de viga de freio 110 entre as braçadeiras de guia correspondentes 152 pode ser encurtado e/ou a posição da sapata de freio 104 pode ser deslocada, o que pode provocar dano às rodas ferroviárias 24.
Os conjuntos de viga de freio 110 não são conectados fisicamente às estruturas laterais 14. Ao invés disto, os conjuntos de viga de freio 110 são livremente flutuantes entre as estruturas laterais 12, 14. As vigas de freio 120 têm um comprimento axial medido entre as extremidades ditais 176 das pás 172. O comprimento axial de cada viga de freio 120 é selecionado para ajustar entre os revestimentos de desgaste de viga de freio 170. Os revestimentos de desgaste de viga de freio 170 associados com uma viga de freio específica 121 são espaçados separados um do outro por uma distância axial que é mais longa do que o comprimento axial das vigas de freio 120. Desta maneira, colagem da viga de freio 120 é reduzida ou eliminada.
A espessura adicionada dos revestimentos de desgaste de viga de freio 170 na parede de base 200 e/ou nos flanges 206, 208 compensa as condições onde a viga de freio 120 é muito curta ou sujeita a estar deslocada. Por exemplo, ter cada um dos revestimentos de desgaste de viga de freio 170 fabricado com uma espessura adicional de 0,5 polegada (12,7 mm) na parede de base 200 e/ou nos flanges 206, 208 que permite aos revestimentos de desgaste de viga de freio 170 assumirem um espaço de 1 polegada (25,4 mm) quando comparado a revestimentos de desgaste de viga de freio que se conformam com o padrão. Adicionalmente, a distância axial entre as estruturas laterais 12, 14 pode mudar quando o truque de vagão ferroviário 10 passa abaixo da pista ferroviária. Por exemplo, a distância axial pode aumentar tal como quando o vagão de truque de vagão ferroviário 10 faz a curva ao redor de uma curva ou quando a carga suportada pelo truque de vagão ferroviário 10 desloca. Ter revestimentos de desgaste de viga de freio mais espessos pode ajudar a centralizar a viga de freio 120 em tais situações.
Com referência às figuras 9-11, um revestimento de desgaste de viga de freio 270 está mostrado. O revestimento de desgaste de viga de freio 270 é similar ao revestimento de desgaste de viga de freio 170 em alguns aspectos, e pode ser utilizado em lugar do revestimento de desgaste de viga de freio 170. O revestimento de desgaste de viga de freio 270 é configurado de modo a ser recebido em cavidades correspondentes 154 (mostrado na figura 5) das braçadeiras de guia 152 (mostrado na figura 5).
O revestimento de desgaste de viga de freio 270 inclui uma parede de base 300, paredes laterais 302, 304 que se estendem desde a parede de base 300, e flanges 306, 308 que se estendem desde as paredes laterais 302, 304, respectivamente. O revestimento de desgaste de viga de freio 270 define uma calha com extremidade aberta 348 entre as paredes laterais 302, 304. A parede de base 300 é fornecida em um fundo da calha 348 oposto à extremidade aberta da calha 348.
Em uma modalidade tomada como exemplo, o revestimento de desgaste de viga de freio 270 é fabricado de um material metálico, e é configurado para ser estampado e conformado. Por exemplo, o revestimento de desgaste de viga de freio 270 pode ser estampado de uma peça de material metálico e conformado para a forma como mostrada nas figuras 9 e 10. O revestimento de desgaste de viga de freio 270 é então ainda conformado para a forma final mostrada na figura 11. Como descrito em maior detalhe abaixo, a etapa de conformação final é realizada para adicionar espessura à parede de base 300 e aos flanges 306, 308.
A parede de base 300 tem uma superfície interior 310 e uma superfície exterior 312 que se estendem entre bordas laterais opostas 314, 315. A parede de base 300 se estende entre uma primeira extremidade 316 e uma segunda extremidade 317. A parede de base 300 tem uma espessura de material de parede de base 318 medida entre as superfícies interior e exterior 310,312.
A parede de base 300 inclui uma porção central 320 que se estende entre uma extremidade frontal 322 e uma extremidade traseira 323 (ambas mostradas na figura 11). A parede de base 300 também inclui uma primeira extensão longitudinal 324 que se estende desde a extremidade traseira 322 até a primeira extremidade 316, e uma segunda extensão 325 que se estende desde a extremidade traseira 323 até a segunda extremidade 317. Durante fabricação, a primeira e segunda extensões 324, 325 são dobradas sobre ou sob a porção central 320, o que aumenta uma espessura da parede de base 300 para uma espessura dobrada 326 (mostrado na figura 11) que é mais espessa do que a espessura do material da parede de base 318. Opcionalmente, uma vez que as primeira e segunda extensões 324, 325 têm a mesma espessura de material de parede de base 318 que a porção central 320, a espessura dobrada 326 é aproximadamente três vezes a espessura de material de parede de base 318.
Em uma modalidade alternativa a parede de base 300 pode somente incluir qualquer uma da primeira extensão 324 ou da segunda extensão 325, porém não ambas. Opcionalmente, a primeira extensão 324 ou a segunda extensão 325 pode ser dobrada diversas vezes para aumentar a espessura da parede de base 300 até uma espessura maior.
Cada parede lateral 302, 304 tem uma superfície interior 330 e uma superfície exterior 332 que transicionam até as superfícies interior e exterior 310, 312, respectivamente, da parede de base 300. As paredes laterais 302, 304 se estendem desde as bordas laterais opostas 314, 315, respectivamente, da parede de base 300. As paredes laterais 302, 304 têm, cada uma, uma espessura de parede lateral 334 medida entre as superfícies interior e exterior 330, 332. As paredes laterais 302, 304 têm recortes 336 em uma frente 338 do revestimento de desgaste de viga de freio 270. Opcionalmente, o recorte 336 pode ter uma superfície com raio. As paredes laterais 302, 304 incluem um par de protuberâncias arredondadas que se estendem para fora 340, que são configuradas para engatar a braçadeira de guia 152 para manter o revestimento de desgaste de viga de freio 270 dentro da braçadeira 154.
Os flanges 306, 308 se estendem para fora a partir das paredes laterais 302, 304, respectivamente, genericamente opostas à parede de base 300. Os flanges 306, 308 têm superfícies interiores 342 e superfícies exteriores 344 que transicionam até as superfícies interior e exterior 330, 332, respectivamente, da parede lateral correspondente 302, 304. Os flanges 306, 308 têm uma espessura de material de flange 346 medida entre as superfícies interior e exterior 342, 344.
Cada flange 306, 308 inclui uma porção principal 350 que se estende entre uma primeira extremidade 352 na parede lateral correspondente 302, 304 e uma segunda extremidade 354 (mostrado na figura 11). Os flanges 306, 308 também incluem extensões 356 que se estendem desde a segunda extremidade 354. Durante fabricação, as extensões 356 são dobradas sobre ou sob a porção principal 350 o que aumenta uma espessura dos flanges 306, 308 até uma espessura dobrada 358 (mostrado na figura 11) que é mais espessa do que a espessura de material de flange 346. Opcionalmente, as extensões 356 podem ser redobradas mais do que uma vez, conduzindo a espessura aumentada dos flanges 306, 308. Por exemplo, quando dobradas duas vezes a espessura dobrada 358 é aproximadamente três vezes a espessura de material de flange 346.
A parede de base 300 tem um comprimento longitudinal inicial 360 medido entre a primeira extremidade 316 e a segunda extremidade 317, que inclui os comprimentos longitudinais da porção central 320, bem como da primeira e segunda extensões 324, 325. Depois que a primeira e segunda extensões 324, 325 são dobradas sobre a porção central 320, a parede de base 300 tem um comprimento longitudinal final 362 medido entre a extremidade traseira 323 e a extremidade frontal 322. O comprimento longitudinal frontal 362 é mais curto do que o comprimento longitudinal inicial 360, uma vez que as extensões são dobradas sobre ou sob a porção central 320. Opcionalmente, o comprimento longitudinal inicial 360 pode ser aproximadamente três vezes o comprimento longitudinal final 362. De maneira similar, as paredes laterais 302, 304 têm um comprimento longitudinal 364. Opcionalmente, os comprimentos de parede lateral 364 podem ser substancialmente iguais ao comprimento longitudinal final 362 da parede de base 300. Os flanges 306, 308 têm um comprimento longitudinal 366. Opcionalmente o comprimento do flange 366 pode ser mais curto do que o comprimento da parede lateral 364.
Quando fabricado, o revestimento de desgaste de viga de freio 270 pode ter substancialmente tamanho, forma e dimensões similares ao revestimento de desgaste de viga de freio 170 de tal modo que os revestimentos de desgaste de viga de freio 170, 270 podem ser intercambiáveis. As espessuras da parede de base 300 e/ou flanges 306, 308 podem ser trocadas fornecendo mais ou menos extensões ou trocando os comprimentos ou tamanhos das extensões para permitir que as extensões sejam dobradas e redobradas mais do que uma vez.
Com referência às figuras 12-13, um revestimento de desgaste de viga de freio 370 está mostrado, o qual inclui uma porção de adaptador 372 montada a ele para adicionar espessura ao revestimento de desgaste de viga de freio 370 em localizações selecionadas do revestimento de desgaste de viga de freio 370. O revestimento de desgaste de viga de freio 370 é similar aos revestimentos de desgaste de viga de freio 170, 270 em alguns aspectos, e pode ser utilizado em lugar dos revestimentos de desgaste de viga de freio 170, 270. O revestimento de desgaste de viga de freio 370 é configurado para ser recebido em cavidades correspondentes 154 (mostrado na figura 5) das braçadeiras de guia 152 (mostrado na figura 5).
O revestimento de desgaste de viga de freio 370 inclui uma parede de base 400, paredes laterais 402, 404 que se estendem desde a parede de base 400 e flanges 406, 408 que se estendem desde as paredes laterais 402, 404, respectivamente. O revestimento de desgaste de viga de freio 370 define uma calha com extremidade aberta 448 entre as paredes laterais 402, 404. A parede de base 400 é fornecida em um fundo da calha 448 oposta à extremidade aberta da calha 448.
Em uma modalidade tomada como exemplo o revestimento de desgaste de viga de freio 370 fabricado para se conformar de maneira substancial ao padrão AAR S-367; contudo, a porção de adaptador 372 adiciona espessura à porção de parede de base 400, o que faz o revestimento de desgaste de viga de freio 370 não conforme. Porções de adaptador separadas podem ser utilizadas e acopladas ao revestimento de desgaste de viga de freio 370 em adição a, ou e em alternativa à porção de adaptador 372, tal como nos flanges 406, 408.
A parede de base 400 tem uma superfície interior 410 e uma superfície exterior 412 que se estendem entre bordas laterais opostas 414, 415. A parede de base 400 se estende entre uma primeira extremidade 416 e uma segunda extremidade 417. A parede de base 400 tem uma espessura de material de parede de base 418 medida entre as superfícies interior e exterior 410,412.
A porção de adaptador 372 inclui uma porção central 420 que se estende entre uma extremidade traseira 422 e uma extremidade frontal 423 (ambas mostradas na figura 11). A porção de adaptador 372 inclui uma superfície interior 424 e uma superfície exterior 425 entre a extremidade frontal 422 e a extremidade traseira 423. A porção de adaptador 372 tem uma espessura de adaptador 426 medida entre as superfícies interior e exterior 424, 425. A porção de adaptador 372 pode ser fabricada de um material metálico tal como uma peça de metal fundido. Alternativamente, a porção de adaptador 372 pode ser fabricada de outro material tal como náilon ou material sintético.
Durante montagem, a porção de adaptador 372 é acoplada à porção de parede de base 400. A porção de adaptador 372 pode ser acoplada à porção de parede de base 400 utilizando fixadores, travas, abas, aspectos de intertravamento, um ajuste de interferência, ou outros meios ou processos de conexão adequados. Opcionalmente, a porção de adaptador 372 pode ser acoplada à superfície interior 410 de tal modo que a superfície exterior 425 da porção de adaptador 372 engate e repouse sobre a superfície interior 410 da parede de base 400. A superfície interior 424 define assim o fundo da calha 448. Alternativamente, a porção de adaptador 372 pode ser acoplada à superfície exterior 412. Quando a porção de adaptador 372 é acoplada à parede de base 400, a espessura global da estrutura é aumentada para ter uma espessura de base 428 que é definida pela espessura de parede de base 418 e a espessura do adaptador 426.
Cada parede lateral 402, 404 tem uma superfície interior 430 e uma superfície exterior 432 que transicionam para as superfícies interior e exterior 410, 412, respectivamente, da parede de base 400. As paredes laterais 402, 404 se estendem desde as bordas laterais opostas 414,415, respectivamente, da parede de base 400. As paredes laterais 402, 404 têm, cada uma, uma espessura de parede lateral 434 medida entre as superfícies interior e exterior 430, 432. As paredes laterais 402, 404 têm recortes 436 em uma frente 438 do revestimento de desgaste de viga de freio 370. Opcionalmente, o recorte 436 pode ter uma superfície com raio. As paredes laterais 402, 404 incluem um par de protuberâncias arredondadas que se estendem para fora 440, que são configuradas para engatar a braçadeira de guia 152, para manter o revestimento de desgaste de viga de freio 370 dentro da braçadeira 154.
Os flanges 406, 408 se estendem para fora a partir das paredes laterais 402, 404, respectivamente, genericamente opostas à parede de base 400. Os flanges 406, 408 têm superfícies interiores 442 e superfícies exteriores 444 que transicionam para as superfícies interior e exterior 430, 432, respectivamente, da parede lateral correspondente 402, 404. Os flanges 406, 408 têm uma espessura de flange 446 medida entre as superfícies interior e exterior 442, 444. Opcionalmente, porções de adaptador de flange podem ser acopladas aos flanges para aumentar a espessura do flange 446. As porções de adaptador de flange podem ser similares à porção de adaptador 372. Por exemplo, as porções de adaptador de flange podem ser fabricadas do mesmo tipo de material ou podem se ligar em uma maneira similar, e similares.
Quando fabricado, o revestimento de desgaste para viga de freio 370 pode ter substancialmente tamanho, formas e dimensões similares ao revestimento de desgaste para viga de freio 170, de modo que os revestimentos de desgaste para viga de freio 170, 370 podem ser intercambiáveis. A espessura da porção de adaptador 372 pode ser trocada para controlar a espessura de base 428 para diferentes aplicações.
Deve ser entendido que a descrição acima tem intenção de ser ilustrativa e não restritiva. Por exemplo, as modalidades descritas acima e outros seus aspectos podem ser utilizados em combinação com um com o outro. Em adição, diversas modificações podem ser feitas para adaptar uma situação ou material particulares aos ensinamentos da invenção, sem se afastar de seu escopo. Dimensões, tipos de materiais e orientações dos diversos componentes, e o número de posições dos diversos componentes descritos aqui, são projetados para definir parâmetros de certas modalidades e não são, de forma alguma, limitantes e são meramente modalidades tomadas como exemplo. Diversas outras modalidades e modificações dentro do espírito e escopo das reivindicações serão evidentes àqueles versados na técnica ao rever a descrição acima. O escopo da invenção deveria, portanto, ser determinado com referência às reivindicações anexas, juntamente com o escopo completo de equivalentes aos quais tais reivindicações se intitulam. Nas reivindicações anexas os termos "incluindo" e "no qual" são utilizados como os equivalentes plenos em inglês dos respectivos termos "compreendendo" e "no qual". Além disto, nas reivindicações a seguir, os termos "primeiro", "segundo e "terceiro", etc., são usados meramente como rótulos e não têm a intenção de impor requisitos numéricos em seus objetivos. Além disto, as limitações das reivindicações a seguir não estão escritos em formato de "meios mais função" e não têm intenção de serem interpretados baseados na U.S.C. 35 § 112, 35 parágrafo sexto, a menos e até que tais limitações de reivindicações utilizem expressamente a frase "significa" seguida por uma descrição de função superada ou outra estrutura.

Claims (20)

1. Revestimento de desgaste para viga de freio para receber um conjunto de viga de freio, o revestimento de desgaste para viga de freio caracterizado pelo fato de compreender: uma parede de base que tem uma superfície interior e uma superfície exterior que se estendem entre bordas laterais opostas, a parede de base tendo uma espessura de parede de base entre a superfície interior e superfície exterior da mesma; paredes laterais que se estendem desde as bordas laterais opostas, as paredes laterais tendo superfícies interiores e superfícies exteriores, as paredes laterais tendo uma espessura de parede lateral entre a sua superfície interior e a superfície exterior, e as superfícies interiores das paredes laterais e as superfícies interiores da parede de base definindo uma calha com extremidade aberta configurada para receber uma extremidade do conjunto de viga de freio; e flanges que se estendem para fora a partir das paredes laterais, os flanges tendo superfícies interiores e superfícies exteriores, os flanges tendo uma espessura de flange entre as suas superfície interior e as superfícies exteriores; no qual a espessura da parede de base é maior do que a espessura da parede lateral.
2. Revestimento de desgaste para viga de freio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a espessura de parede de base ser pelo menos duas vezes a espessura de parede lateral.
3. Revestimento de desgaste para viga de freio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a parede de base, as paredes laterais, e os flanges serem fabricados de um material de náilon.
4. Revestimento de desgaste para viga de freio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a espessura do flange ser maior do que a espessura da parede lateral, a espessura do flange sendo aproximadamente igual à espessura da parede de base.
5. Revestimento de desgaste para viga de freio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a parede de base se estender entre uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a parede de base incluindo uma porção dobrada que se estende desde pelo menos uma da primeira extremidade ou da segunda extremidade.
6. Revestimento de desgaste para viga de freio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a parede de base ser fabricada para ter um comprimento longitudinal inicial substancialmente maior do que um comprimento longitudinal da parede lateral, pelo menos uma porção da parede de base sendo redobrada de tal modo que a parede de base tenha um comprimento longitudinal final aproximadamente igual ao comprimento longitudinal da parede lateral, a porção dobrada se somando à espessura da parede de base.
7. Revestimento de desgaste para viga de freio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a parede de base ser fabricada para ter um comprimento longitudinal substancialmente maior do que um comprimento longitudinal da parede lateral, a parede de base tendo uma porção central que se estende entre uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a parede de base tendo uma primeira extensão que se estende desde a primeira extremidade e uma segunda extensão que se estende desde a segunda extremidade, a primeira e a segunda extensões sendo dobradas sobre a porção central de tal modo que a parede de base tem um comprimento longitudinal final aproximadamente igual ao comprimento longitudinal da parede lateral que tem as primeira e segunda extensões empilhadas na porção central fornece espessura de parede de base para ser aproximadamente três vezes uma espessura da porção central.
8. Revestimento de desgaste para viga de freio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a parede de base compreender uma porção de parede de base e uma porção de adaptador, a porção de parede de base sendo formada integralmente com a parede lateral, a porção de adaptador sendo fornecida separadamente da e montada em pelo menos uma da parede de base ou parede lateral.
9. Revestimento de desgaste para viga de freio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a parede de base, paredes laterais e flanges serem formados integralmente uma com outra com as superfícies exteriores das mesmas tendo dimensões que se conformam ao padrão AARS- 367 revisão de 1997, e com a espessura da parede de base sendo pelo meno 3/8 de polegada (9,5 mm).
10. Sistema de freio para um truque de vagão ferroviário, caracterizado pelo fato de compreender: um conjunto de viga de freio configurado para ser montado entre estruturas laterais opostas do truque de vagão ferroviário, o conjunto de viga de freio tendo uma viga de freio com extremidades opostas e pás nas extremidades, o conjunto de viga de freio tendo cabeças de freio próximas às extremidades da viga de freio, cada cabeça de freio sustentando uma sapata de freio configurada para engatar uma roda; e revestimentos de desgaste de viga de freio configurados para serem recebidos em braçadeiras de guia correspondentes nas estruturas laterais, os revestimentos de desgaste de viga de freio compreendendo cada um: uma parede de base que tem uma superfície interior e uma superfície exterior que se estendem entre bordas laterais opostas, a parede de base tendo uma espessura de parede de base entre a superfície interior e a superfície exterior da mesma; paredes laterais que se estendem desde as bordas laterais opostas, as paredes laterais tendo superfícies interiores e superfícies exteriores, as paredes laterais tendo uma espessura de parede lateral entre a superfície interior e as superfícies exteriores das mesmas, as superfícies interiores das paredes laterais e a superfície interior da parede de base definindo uma calha com extremidade aberta que recebe pás correspondentes do conjunto de viga de freio; e fíanges que se estendem para fora a partir das paredes laterais, os flanges tendo superfícies interiores e superfícies exteriores, os flanges tendo uma espessura de flange entre a sua superfície interior e as superfícies exteriores; em que a espessura de parede de base é maior do que a espessura de parede lateral.
11. Sistema de freio de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a espessura de parede de base ser pelo menos duas vezes a espessura da parede lateral.
12. Sistema de freio de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a parede de base se estender entre uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a parede de base incluindo uma porção dobrada que se estende desde pelo menos uma da primeira extremidade ou da segunda extremidade.
13. Sistema de freio de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a parede de base, as paredes laterais e os flanges serem fabricados de um material de náilon.
14. Sistema de freio de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a espessura de flange ser maior do que a espessura de parede lateral, a espessura de flange sendo aproximadamente igual à espessura da parede de base.
15. Sistema de freio de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a viga de freio ter um comprimento tal que bordas distais das pás são espaçadas separadas das bases das braçadeiras de guia correspondentes por pelo menos 1 polegada (25,4 mm), os revestimentos de desgaste sendo recebidos nas braçadeiras de guia entre as bordas distais das pás e as bases das braçadeiras de guia de tal modo que a parede de base do revestimento de desgaste de viga de freio preencha uma maior parte do espaço entre elas.
16. Truque de vagão ferroviário, caracterizado pelo fato de compreender: duas estruturas laterais, cada estrutura lateral tendo um pedestal formado em suas extremidades longitudinalmente opostas, cada estrutura lateral tendo um par de braçadeiras de guia sobre um lado interior da estrutura lateral; uma viga mestra transversal em relação às estruturas laterais e que tem extremidades lateralmente opostas suportadas pelas estruturas laterais; dois conjuntos de viga de freio suportados na viga mestra e estruturas laterais, cada conjunto de viga de freio compreendendo uma viga de freio alongada que tem extremidades opostas e pás nas extremidades, o conjunto de viga de freio tendo cabeças de freio próximas das extremidades da viga de freio, cada cabeça de freio sustentando uma sapata de freio configurada para engatar uma roda; e revestimentos de desgaste de viga de freio recebidos em braçadeiras de guia correspondentes nas estruturas laterais, os revestimentos de desgaste de viga de freio compreendendo cada um: uma parede de base que tem uma superfície interior e uma superfície exterior que se estendem entre bordas laterais opostas, a parede de base tendo uma espessura de parede de base entre a superfície interior e a superfície exterior da mesma; paredes laterais que se estendem desde as bordas laterais opostas, as paredes laterais tendo superfícies interiores e superfícies exteriores, as paredes laterais tendo uma espessura de parede lateral entre a superfície interior e as superfícies exteriores das mesmas, as superfícies interiores das paredes laterais e a superfície interior da parede de base definindo uma calha com extremidade aberta que recebe pás correspondentes do conjunto de viga de freio; e flanges que se estendem para fora a partir das paredes laterais, os flanges tendo superfícies interiores e superfícies exteriores, os flanges tendo uma espessura de flange entre as a superfície interior e a superfície exterior da mesma; em que a espessura de parede de base é maior do que a espessura de parede lateral.
17. Truque de vagão ferroviário de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a espessura de parede de base ser pelo menos duas vezes a espessura de parede lateral.
18. Truque de vagão ferroviário de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a espessura de flange ser maior do que a espessura de parede lateral, a espessura de flange sendo aproximadamente igual à espessura da parede de base.
19. Truque de vagão ferroviário de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a viga de freio ter um comprimento de modo que as bordas distais das pás sejam espaçadas separadas das bases das braçadeiras de guia correspondentes por pelo menos 1 polegada (25,4 mm), os revestimentos de desgaste sendo recebidos nas braçadeiras de guia entre as bordas distais das pás e as bases das braçadeiras de guia, de tal modo que a parede de base do revestimento de desgaste de viga de freio preencha uma maior parte do espaço entre elas.
20. Truque de vagão ferroviário de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de as braçadeiras de guia incluírem bases em suas estruturas laterais, as base sendo espaçadas lateralmente separadas por uma distância lateral que é bastante larga para acomodar a viga de freio com revestimentos de desgaste de viga de freio padrão, que se conformam com o padrão ARRS-367, revisão de 1997, as paredes base tendo espessura adicionada comparada a revestimentos de desgaste de viga de freio padrão para acomodar a viga de freio curta.
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