BRPI1100198A2 - dispositivo e método para liberação de farmaco por via transmucosa que inclui microagulhas - Google Patents

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Eric Peeters
Scott Uhland
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dispositivo e método para liberação de fármaco por via transmucosa que inclui microagulhas. a presente invenção refere-se a dispositivos e métodos para liberação de fármaco por via transmucosa que são fornecidos. um dispositivo inclui um alojamento configurado para implantação intraluminal em um indivíduo humano ou animal; uma parte de liberação de fármaco que contém ao menos um fármaco; e uma pluralidade de microagulhas se estendendo a partir do alojamento ou sendo extensíveis a partir dele, a pluralidade de microagulhas sendo configurada para romper ao menos uma região de uma barreira mucosa adjacente ao alojamento em um momento selecionado após ser implantado de forma intraluminal no indivíduo humano ou animal. o dispositivo é operável para liberar o fármaco a partir do alojamento para uma região da barreira mucosa rompida pela pluraliçiade de microagulhas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO E MÉTODO PARA LIBERAÇÃO DE FÁRMACO POR VIA TRANSMUCO-SA QUE INCLUI MICROAGULHAS".
Campo da Invenção As modalidades presentemente descritas referem-se a dispositivos médicos implantáveis, e mais particularmente, a dispositivos e métodos para a liberação por via transmucosa de fármacos a um paciente. Antecedentes da Invenção A liberação de fármaco por via transmucosa é uma área de interesse por causa do potencial de liberação de fármacos agindo sistemica-mente com uma alta biodisponibilidade relativa evitando efeitos de metabolismo pré-sistêmico, o potencial de agentes terapêuticos de liberação local em um sítio de interesse, e a conveniência das vias de aplicação. Alguns dos possíveis sítios para liberação de fármaco por via transmucosa incluem as vias de administração bucal, nasal, vaginal e retal. Há um número de desafios associados com a liberação de fármaco por via transmucosa, particularmente com a liberação por via transmucosa de macromoléculas compreendendo certas sequências de aminoácido. As enzimas presentes no fluido secretado pelos tecidos mucosos degradam certos aminoácidos. Os tipos de enzimas exibidas por um tecido mucoso variam dependendo de sua localização. As enzimas presentes no fluido vaginal incluem nucleases, lisozima, esterase, guaiacol peroxidase, aldolase, e β-glucuronidase. Em adição, aminopeptidase, β-glucuronidase, fosfatases, lactato desidrogenase, esterases, e fosfodiesterase tipo 5 são ligadas às camadas apicais das células ao longo da superfície da mucosa vaginal. A presença dessas enzimas, particularmente as aminopeptidases, é um fator que reduz a biodisponibilidade dos fármacos de peptídeo e proteína vagi-nalmente aplicados.
Outros tecidos mucosos exibem outras enzimas que podem degradar certos fármacos. Por exemplo, o trato gastrointestinal exibe sistemas de oxidase de função mista, álcool desidrogenase, monoamina oxidase, re-dutases, p-nitroanisol demetilase, etoxicournarin-o-deetilase, epóxido hidro- lase, UDP-glucuroniltransferase, sulfoquinase, glutationa-S-transferase, gli-cina transferase, acetiltransferase e calecol-O-metiltransferase. Essas enzimas reduzem a biodisponibilidade de fármacos de proteína e peptídeo aplicados a tais tecidos mucosos.
Ademais, a maioria dos tecidos mucosos excreta continuamente um líquido viscoso de base aquosa. Esse líquido viscoso apresenta desafios adicionais à liberação de fármaco via transmucosa. Primeiro, o líquido viscoso sequestra e desacelera a intrusão de matéria estranha, permitindo assim que seu mecanismo enzimático intrínseco e outros mecanismos de defesa degradem e/ou matem o corpo estranho. Em segundo, o fluido líquido viscoso limpa e lava continuamente a superfície do tecido mucoso à medida que ele é expelido do tecido. Como tal, uma quantidade significativa de fármaco pode ser gasta usando técnicas de aplicação convencionais.
Sumário da Invenção No contexto de liberação de fármaco vaginal, a membrana mu-cosa vaginal pode ser vista como duas barreiras em série, uma barreira a-quosa e a barreira de membrana mucosa. O revestimento mucoso é um epi-télio escamoso estratificado que é glicogenado e não queratinizado. O epité-lio vaginal humano consiste de aproximadamente 25 camadas de células, dependendo da maturidade e localização. Como a maior parte dos outros epitélios estratificados, o epitélio vaginal humano contém um sistema de junção firme (TJ), localizado nas camadas de células mais superiores. Essas TJs separam os domínios da superfície apical das células dos domínios da superfície basolateral das células e fornecem uma barreira primária para a liberação por via transmucosa de espécies solúveis em água. São esses epitélios e TJs presentes em todas as mucosas do corpo, não somente a vagina, que impedem a administração local de fármaco.
Consequentemente, seria desejável fornecer dispositivos e métodos para melhorar a eficácia da liberação de fármaco por via transmucosa. São fornecidos dispositivos e método para liberação de fármaco por via transmucosa. Em um aspecto, um dispositivo intraluminal é fornecido, o qual inclui um alojamento configurado para implantação intraluminal em um indivíduo humano ou animai; uma parte de liberação de fármaco que contém ao menos um fármaco; e pluralidade de microagulhas se estendendo, ou sendo extensíveis a partir do alojamento. A pluralidade de microagulhas é configurada para romper ao menos uma região de uma barreira mu-cosa adjacente ao alojamento em um momento selecionado após ser implantado de forma intraluminal no indivíduo. O dispositivo é operado para liberar o fármaco a partir do alojamento para uma região da barreira mucosa rompida pela pluralidade de microagulhas. Em uma modalidade, o alojamento é configurado para implantação intravaginal.
Em uma modalidade, o dispositivo inclui um reservatório adaptado para receber energia e sinais de controle a partir de um dispositivo de transmissão quando o dispositivo é implantado de forma intraluminal no indivíduo. Em outra modalidade, o dispositivo ainda inclui um controlador configurado para atuar a liberação de ao menos um fármaco a partir do alojamento após a pluralidade de microagulhas penetrarem na barreira mucosa. O dispositivo pode ser ligado sem fio, controlado/operado sem fio, ou ambos.
Em várias modalidades, a parte de liberação de fármaco do dispositivo inclui um elemento de deslocamento positivo para liberar ativamente o fármaco do alojamento.
Em uma modalidade, o dispositivo ainda inclui um atuador configurado para mover a pluralidade de microagulhas de uma primeira posição para uma segunda posição na qual a pluralidade de microagulhas penetra na barreira mucosa no momento selecionado.
Em ainda outro aspecto, um dispositivo intravaginal é fornecido para liberação de fármaco por via transmucosa. O dispositivo inclui um alojamento configurado para implantação intravaginal em um indivíduo humano ou animal; uma pluralidade de microagulhas se estendendo a partir do alojamento, ou extensíveis a partir dele, configuradas para penetrar em uma região da barreira mucosa adjacente ao alojamento em um momento selecionado após ser implantado de forma intravaginal no indivíduo humano ou animal; e um dosador de fármaco que compreende um repositório de fármaco contendo ao menos um fármaco e um elemento de deslocamento positivo adaptado para liberar ao menos um fármaco a partir do alojamento através da pluralidade de microagulhas, ou na região do tecido mucoso rompido pelas microagulhas. Em certas modalidades, o dispositivo pode ainda incluir (i) um controlador configurado para controlar a atuação do elemento de deslocamento positivo, e/ou (ii) um atuador configurado para mover a pluralidade de microagulhas de uma primeira posição para uma segunda posição na qual a pluralidade de microagulhas penetra na barreira mucosa no momento selecionado. Em outra modalidade, o dispositivo ainda inclui um revestimento dissolvível ou uma cobertura móvel configurada para expor as microagulhas no momento selecionado.
Breve Descrição dos Desenhos A figura 1 é uma vista em seção que ilustra a localização de um dispositivo de liberação de fármaco por via transmucosa em um lúmen de tecido. A figura 2 é uma vista em seção que ilustra a penetração de microagulhas do dispositivo da figura 1 no tecido mucoso de um lúmen. A figura 3 é uma vista em seção que ilustra a localização de um dispositivo de liberação de fármaco por via transmucosa tendo um revestimento dissolvível em um lúmen. A figura 4 é uma vista em seção que ilustra a penetração de microagulhas do dispositivo da figura 3 no tecido mucoso após o revestimento dissolvível se dissolver. A figura 5 é uma vista em seção que ilustra a liberação de um fármaco a partir do dispositivo da figura 3 no tecido mucoso após as microagulhas penetrarem neste. A figura 6 é uma vista em seção que ilustra um dispositivo de liberação de fármaco tendo um mecanismo de deslocamento de volume de gás para liberar um fármaco a partir das microagulhas. A figura 7 é uma vista em seção que ilustra o dispositivo da figura 6 liberando um fármaco por deslocamento de volume de gás. A figura 8 é uma vista em seção que ilustra um dispositivo de liberação de fármaco tendo um mecanismo de alargamento de componente para liberar um fármaco através das microagulhas. A figura 9 é uma vista em seção que ilustra o dispositivo da figura 8 liberando um fármaco por alargamento do componente interno.
Descrição Detalhada da Invenção Um dispositivo de liberação de fármaco por via transmucosa é fornecido para implantação intraluminal. O termo "intraluminal”, como usado aqui, refere-se a dispositivos que são localizados dentro de uma cavidade corporal, canal, tubo, ou similar, tendo uma parede de tecido mucoso. O termo inclui, mas não está limitado a sítios do trato intravaginal, intrauterino e intragastrointestinal. A implantação ou localização intraluminal do dispositivo é geralmente mantida pela duração da liberação de ao menos uma ou mais dosagens do fármaco. O dispositivo implantado pode ser restaurado a partir do lúmen quando desejado, por exemplo, entre a liberação de dosagens individuais, após a liberação de várias doses de fármaco, ou após o término de um curso de tratamento de múltiplas doses. O dispositivo pode ser implantado até que a carga útil de fármaco seja esgotada.
Em algumas modalidades, o dispositivo de liberação de fármaco por via transmucosa inclui (i) um alojamento configurado para permitir a implantação dentro de um lúmen, (ii) um ou mais repositórios para conter um fármaco e (iii) uma pluralidade de microagulhas se estendendo a partir do alojamento, ou sendo extensíveis a partir dele. O dispositivo pode também incluir um módulo de controle integrado para controlar a liberação do fármaco a partir do dispositivo e/ou movimento ou penetração das microagulhas no tecido mucoso.
Em outro aspecto, são fornecidos métodos para liberação de fármaco por via transmucosa. O método inclui localizar, ou implantar, o dispositivo de liberação de fármaco dentro do lúmen de um paciente, ou um indivíduo humano ou animal. O lúmen pode ser, por exemplo, uma vagina, cérvice, útero ou parte do trato gastrointestinal, tal como o reto.
Após o dispositivo de liberação de fármaco ser localizado no lúmen, as microagulhas do dispositivo de liberação de fármaco podem penetrar na parede lateral mucosa do lúmen. O dispositivo de liberação de fárma- co pode então liberar o fármaco através das microagulhas no tecido mucoso ou em uma região do tecido mucoso rompida pelas microagulhas. Essa penetração pelas microagulhas pode vantajosamente melhorar a taxa de transferência do fármaco e/ou as quantidades capazes de passar não degradadas através da barreira mucosa, melhorando desse modo a eficiência da administração transmucosa do fármaco.
Em algumas modalidades, as microagulhas são atuadas em um momento selecionado para penetrar na parede do tecido mucoso enquanto o dispositivo é implantado no lúmen. Por exemplo, como ilustrado na figura 1, um dispositivo de liberação de fármaco por via transmucosa 10 pode ser fornecido tendo um alojamento 12 compreendendo um repositório de fármaco 30 contendo um ou mais fármacos. O alojamento 12 pode ser configurado para localização dentro de um lúmen 16, tendo um tecido mucoso 14. O alojamento 12 pode também conter um carro de microagulhas 24 tendo uma pluralidade de microagulhas 26 acopladas a esse e um atuador 28 para mover o carro de microagulhas 24 e as microagulhas 26 entre uma primeira posição (mostrada na figura 1) e uma segunda posição (mostrada na figura 2). O alojamento 12 pode também compreender um módulo de controle 18 para controlar o atuador 28 e/ou para controlar a liberação do fármaco a partir do repositório de fármaco 30. O módulo de controle 18 inclui uma fonte de energia 20, tal como uma batería, e o controlador 22. O controlador 22 pode ser configurado para controlar o movimento do carro de microagulhas 24 e as microagulhas 26 controlando o atuador 28 e pode controlar o tempo e sequência da liberação de um ou mais fármacos. Como descrito a seguir mais detalhadamente, vários outros mecanismos podem ser empregados para liberar o fármaco do alojamento via um processo de deslocamento positivo ou de outra forma.
Como ilustrado na figura 2, a atuação do atuador 28 pelo módulo de controle 18 pode levar as microagulhas 26 a se estenderem a partir do alojamento no tecido mucoso 14 ao redor do dispositivo. Uma vez que as microagulhas 26 penetram no tecido mucoso 14, o módulo de controle 18 pode atuar a liberação do fármaco a partir do repositório de fármaco 30 ou pode-se deixar que o fármaco se espalhe através do tecido mucoso via as microagulhas 26 ou o fármaco pode ser liberado a partir do dispositivo via um processo de deslocamento positivo.
Em algumas modalidades, as microagulhas estáticas podem ser usadas em combinação com uma cobertura dissolvível ou móvel para permitir a penetração do tecido mucoso em um momento selecionado. Por exemplo, como ilustrado na figura 3, um dispositivo de liberação de fármaco 31 pode ser fornecido tendo um alojamento que contém um repositório de fármaco 46, uma pluralidade de microagulhas estáticas 34 acopladas e se estendendo a partir do alojamento 33, e uma cobertura móvel ou um revestimento dissolvível 32 cobrindo uma parte do alojamento 3 e ao menos parcialmente circundando as microagulhas estáticas 34. O alojamento 33 pode também conter um pistão 36, um atuador 38 para mover o pistão, e um módulo de controle 40 para controlar o atuador 38.
Similar à modalidade da figura 1, o módulo de controle 40 das modalidades das figuras 3 a 9 incluí uma fonte de energia 44, tal como uma batería, e o controlador 42. Na modalidade das figuras 3 a 5, o controlador 42 pode ser configurado para controlar o tempo de liberação do fármaco controlando o atuador 38. Como é descrito em mais detalhes a seguir, vários outros mecanismos podem ser empregados para liberar o fármaco a partir do alojamento via um processo de deslocamento positivo ou de outra forma.
Como ilustrado na figura 4, as microagulhas estáticas 34 penetram no tecido mucoso 14 após o revestimento dissolvível 32 dissolver. Como ilustrado na figura 5, uma vez que as microagulhas estáticas 34 penetram no tecido mucoso 14, o módulo de controle 40 pode atuar o atuador 38 para avançar o pistão 36 através do repositório de fármaco 46 para liberar o fármaco a partir do repositório de fármaco 46 através das microagulhas 34 no tecido mucoso 14.
Em algumas modalidades, um componente expansível pode ser fornecido dentro do alojamento para causar a liberação do fármaco quando o componente expansível se expande. Por exemplo, como ilustrado nas figuras 6 e 7, uma bomba interna de deslocamento de volume de gás pode ser fornecida dentro ou adjacente a um reservatório de bomba 50 para atuar a liberação do fármaco contido no repositório de fármaco 46 via um processo de deslocamento positivo. Em uma modalidade, a bomba pode incluir um catodo 54 e um anodo 56 que contatam água ou uma solução aquosa dentro do reservatório de bomba 50. Um canal 52 pode ser fornecido no alojamento para permitir que secreções aquosas do tecido mucoso 14 preencham o canal 52 e contatem o catodo 54 e o anodo 56. Em outras modalidades, um canal 52 que está em comunicação de fluido com o espaço interno do lúmen pode ser omitido e eletrólitos podem ser fornecidos integrados no dispositivo. Por exemplo, o reservatório de bomba 50 pode compreender uma solução iônica tal como cloreto de sódio. Alternativamente, o reservatório de bomba 50 pode conter água desionizada, e um eletrólito sólido pode ser fornecido em lugar do canal 52 tal que o eletrólito sólido contate as superfícies do catodo 54 e do anodo 56 voltadas para o canal 52. O controlador 42 pode ser configurado para controlar o tempo e sequência de liberação do fármaco aplicando potenciais elétricos ao catodo 54 e anodo 56. Um mecanismo para gerar um gás dentro do reservatório de bomba 50 usando o catodo 54 e o anodo 56 é descrito em mais detalhes a seguir.
Em outras modalidades, o componente expansível pode compreender um material expansível ou um reservatório expansível. Por exemplo, como ilustrado nas figuras 8 e 9, um material expansível ou reservatório expansível 60 pode ser fornecido no alojamento. Uma válvula 64 pode ser atuada para permitir o ingresso de água no alojamento via uma porta 66. Em certas modalidades, o componente expansível pode ser uma matriz ou gel expansível. Em outras modalidades, o reservatório expansível pode conter um material de fase transformável que pode mudar de fase de sólido ou líquido para gás quando calor ou um campo eletromagnético é aplicado ao material. O controlador 42 pode ser configurado para controlar o e tempo e sequência de liberação do fármaco atuando uma fonte de aquecimento ou um campo eletromagnético. Como descrito abaixo em mais detalhes, vários outros mecanismos atuadores podem ser usados para liberar o fármaco do alojamento via um processo de deslocamento positivo. O alojamento pode ser geralmente configurado para facilitar a implantação do dispositivo de liberação de fármaco dentro de um lúmen mu-coso. Em algumas modalidades, o dispositivo pode ser localizado dentro do lúmen por inserção no lúmen via um orifício do corpo externo. Consequentemente, em algumas modalidades, o alojamento é moldado e dimensionado para permitir a inserção e localização do dispositivo dentro do lúmen destinado via o orifício do corpo externo. Especificamente, o alojamento pode ser moldado e dimensionado para inserção e localização vaginal, cervical, uteri-na, ou retal. Os materiais de construção, tamanho, forma, e características de superfície e outras características do alojamento de dispositivo são configuradas tal que o dispositivo possa ser implantado no lúmen mucoso, fixa-damente retido no lúmen durante a operação do dispositivo, e geralmente restaurado a partir do lúmen após a operação do dispositivo ou quando, ao contrário, se deseja removê-lo. A configuração do dispositivo é baseada no sítio luminal particular e em considerações anatômicas humanas ou animais, para implantação com desconforto mínimo no paciente. O alojamento pode conter dosadores para liberar um ou mais fármacos e um módulo de controle para controlar a liberação dos fármacos. Os dosadores podem incluir um ou mais repositórios dispostos dentro deles para conter um ou mais fármacos e microagulhas para liberar um ou mais fármacos através deles. As microagulhas podem se estender, ou serem extensíveis a partir do alojamento. O alojamento pode também conter atuado-res para mover as microagulhas de uma primeira posição para uma segunda posição. O atuador pode também ser controlado pelo módulo de controle. O alojamento pode ser formado de qualquer material biocompa-tível. Ademais, o material do alojamento pode ser resistente à degradação no ambiente do lúmen. Exemplos de materiais adequados incluem aço inoxidável, titânio, e certos polímeros. O material formando o alojamento pode incluir um revestimento para melhorar a biocompatibilidade e/ou operação do dispositivo. O dispositivo inclui uma pluralidade de microagulhas para penetrar no tecido mucoso em um momento selecionado após o dispositivo ter sido implantado no lúmen. Como usado aqui, o termo "microagulhas” refere-se a microagulhas, microlâminas, e outras microprojeções conhecidas na técnica. A microagulha pode ser sólida ou oca. Ela pode ter um ou mis furos ou canais axiais, e/ou uma ou mais ranhuras, e/ou uma ou mais aberturas laterais, como conhecido na técnica, para facilitar o fluxo de fluido através ou em torno da microagulha. A microagulha pode ter um eixo reto ou afunilado, ou pode ter tanto uma parte de base não afunilada quanto uma parte de base afunilada. As microagulhas podem ser formadas com eixos que têm uma seção transversal lateral circular ou não circular. As microagulhas podem ter uma forma piramidal, com uma base quadrada ou triangular. A parte da ponta das microagulhas pode ter uma variedade de configurações. A ponta da microagulha pode ser simétrica ou assimétrica em torno do eixo longitudinal. As pontas podem ser chanfradas, afuniladas, postas em defesa ou arredondadas. Em várias modalidades, a microagulha pode ter um comprimento de aproximadamente 10 pm a aproximadamente 1500 pm, tal como aproximadamente 50 pm a aproximadamente 1400 pm, aproximadamente 150 pm a aproximadamente 1300 pm, aproximadamente 300 pm a aproximadamente 1300 pm, aproximadamente 300 pm a aproximadamente 1000 pm, ou aproximadamente 300 pm a aproximadamente 800 pm. Em várias modalidades, a parte base da microagulha tem uma largura máxima ou dimensão transversal de aproximadamente 10 pm a aproximadamente 500 pm, aproximadamente 50 pm a aproximadamente 400 pm, ou aproximadamente 100 pm a aproximadamente 250 pm. Para uma microagulha oca, o diâmetro externo máximo ou largura pode ser aproximadamente 50 pm a aproximadamente 400 pm, com um diâmetro de abertura de aproximadamente 5 pm a aproximadamente 100 pm. A microagulha pode ser fabricada para ter uma razão de aspecto (largura : comprimento) de aproximadamente 1:1 a aproximadamente 1:10. Outros comprimentos, larguras, e razões de aspecto são previstas. As microagulhas podem ser fabricadas usando métodos e materiais conhecidos na técnica, incluindo, mas não limitados a metais e polímeros bio-compatíveis. O termo "em um momento selecionado”, quando usado para se referir ao momento em que as microagulhas penetram no tecido mucoso após o dispositivo ter sido implantado no lúmen, significa que a pluralidade de microagulhas penetra no tecido mucoso após o dispositivo ser implantado dentro do lúmen por um período de tempo. Essa característica pode permitir que o dispositivo seja posicionado em uma orientação desejada ou localização dentro do lúmen antes das microagulhas penetrarem no tecido mucoso e inibirem o ajustamento posicionai do dispositivo. Por exemplo, o dispositivo pode ser localizado em uma localização específica no lúmen em uma orientação específica com relação ao lúmen e ao tempo pode ser permitida para que o tecido mucoso engate por atrito e mantenha o dispositivo na localização e orientação desejadas antes de penetrar no tecido mucoso com as microagulhas. Vários mecanismos podem ser usados para controlar o tempo da penetração no tecido mucoso. Em algumas modalidades, as microagulhas móveis podem ser atuadas para se estenderem a partir do alojamento no tecido mucoso. Em outras modalidades, as microagulhas estáticas podem ser usadas em combinação com um revestimento dissolvível ou cobertura móvel. O revestimento dissolvível ou cobertura móvel pode expor as microagulhas ao tecido mucoso em um momento selecionado após o dispositivo ser implantado no lúmen.
Como ilustrado nas figuras 1 e 2, uma pluralidade de microagulhas móveis 26 pode ser fornecida em um carro de microagulhas 24 para permitir que as microagulhas 26 sejam móveis sincronizadamente. Um atua-dor 28, que pode ser um atuador linear, pode atuar o movimento das microagulhas 26 e do carro de microagulhas 24 de uma primeira posição (figura 1) para uma segunda posição (figura 2) na qual as microagulhas 26 penetram no tecido mucoso 14. Como ilustrado na figura 1, as microagulhas 26 podem ser inteiramente contidas dentro do alojamento 12 quando o dispositivo 10 é inicialmente implantado no lúmen 16. O atuador 28 pode também atuar o movimento das microagulhas 26 e do carro de microagulhas 24 da segunda posição (figura 2) para a primeira posição (figura 1).
Em algumas modalidades, as microagulhas 26 podem penetrar no tecido mucoso 14 e então podem ser direcionadas de volta para o alojamento 33 deixando rompimentos no tecido mucoso 14. O dispositivo pode então liberar o fármaco através de furos no alojamento 10 (por exemplo, os furos no alojamento 10 através do quais as microagulhas móveis 26 se estendem quando se movendo entre a primeira posição e a segunda posição) para a parte do tecido mucoso rompido pelas agulhas. Os rompimentos podem facilitar a liberação por via transmucosa do fármaco.
Como ilustrado nas figuras 3 e 4, uma pluralidade de microagulhas estáticas 34 pode se estender a partir da superfície do alojamento 33 do dispositivo 31. As microagulhas estáticas 34 podem ser ao menos parcialmente cobertas por um revestimento dissolvível 32. Como ilustrado na figura 2, as microagulhas 34 podem penetrar no tecido mucoso 14 à medida que o revestimento dissolvível 32 se dissolve. O revestimento dissolvível pode compreender um açúcar ou outro material solúvel em água que dissolverá no lúmen 16. O material e a espessura do revestimento 32 podem ser variados para controlar o período de tempo em que o dispositivo pode ser implantado no lúmen 16 antes que as microagulhas 34 possam penetrar no tecido mucoso 14. Uma cobertura móvel pode ser empregada para expor as microagulhas em um momento selecionado para alcançar um efeito similar. O alojamento pode compreender componentes que se movem para descobrir as microagulhas 34 ou se movem para permitir que o tecido mucoso 14 contate as microagulhas 34 em um momento selecionado. Por exemplo, o componente móvel pode se mover radialmente para dentro em direção à base das microagulhas estáticas 32 e ao alojamento 3, simulando a dissolução de um revestimento dissolvível. Um atuador pode ser empregado para atuar o movimento da cobertura móvel.
Para facilitar a remoção do dispositivo do lúmen, as microagulhas podem ser retiradas do tecido mucoso. Por exemplo, as microagulhas móveis podem ser atuadas para serem direcionadas ao alojamento do dispositivo. Alternativamente, as microagulhas podem ser dissolvíveis, biodegradáveis ou bioerodíveis tal que após um período de tempo as microagulhas dissolvem, degradam e erodem no tecido mucoso ou lúmen. As microa- gulhas podem se dissolver passiva ou ativamente. Por exemplo, as microa-gulhas podem compreender um metal que forma um sal solúvel quando uma voltagem é aplicada ao metal e o metal está em contato com uma espécie iônica. Neste exemplo, as microagulhas podem ser ativamente dissolvidas pela aplicação de uma voltagem às microagulhas após o fármaco ser liberado.
As microagulhas podem ser formadas em várias formas ou estruturas. Cada uma das microagulhas pode ter um duto ou canal que é fluidamente conectado ao repositório de fármaco para permitir que o fármaco flua livremente a partir do repositório de fármaco para o tecido mucoso via o duto ou canal. Alternativamente, a microagulha pode compreender um material poroso e o fármaco pode ser liberado no tecido mucoso através dos poros da microagulha. Em outras modalidades, microagulhas não porosas e não canalizadas (por exemplo, pinos de microagulhas) podem ser usadas para criar rompimentos no tecido mucoso. As microagulhas podem ser formadas em várias formas incluindo, mas não limitadas à forma cilíndrica, pi-ramidal, e cônica. A ponta da microagulha pode incluir um chanfro ou outra característica para facilitar a penetração do tecido mucoso. Quando estendidas a partir do alojamento ou expostas, as microagulhas podem se estender a partir da superfície externa do alojamento um comprimento de aproximadamente 10 pm a aproximadamente 1000 pm, e mais preferencialmente, aproximadamente 150 pm a aproximadamente 450 pm. As microagulhas podem ser formadas de vários materiais. Por exemplo, as microagulhas podem ser feitas de um metal/liga tal como aço inoxidável, alumínio/liga de a-lumínio, níquel/liga de níquel, ou titânio/liga de titânio. As microagulhas podem também ser formadas de vários materiais poliméricos, incluindo polímeros biodegradáveis. Vários métodos são conhecidos para produzir microes-truturas metálicas e poliméricas, tal como microagulhas, incluindo processos de micromoldagem e entalhe.
Um dosador de fármaco pode ser fornecido para liberar ativamente o fármaco a partir do dispositivo de liberação de fármaco por deslocamento positivo. O fármaco pode ser armazenado no dispositivo em um repositório e liberado a partir do alojamento no lúmen ou tecido mucoso em um momento selecionado. O dosador de fármaco pode ser disposto para liberar o fármaco a partir do alojamento em uma região da barreira mucosa rompida pelas microagulhas ou através das microagulhas no tecido mucoso.
Em algumas modalidades, o fármaco pode ser liberado a partir do alojamento via difusão passiva. Em outras modalidades, o dosador de fármaco pode empregar vários elementos de deslocamento positivo para liberar o fármaco a partir do dispositivo incluindo deslocamento mecânico, deslocamento de expansão osmótica, deslocamento de volume de gás, compressão eletrostaticamente induzida, atuação piezelétrica, ou uma transformação de fase térmica/magneticamente induzida. O elemento de deslocamento positivo pode compreender uma válvula de liberação atuável em combinação com uma cabeça de pressão estática. O termo "deslocamento positivo”, como usado aqui, geralmente refere-se a qualquer processo onde o fármaco é liberado a partir do dispositivo de liberação de fármaco sob força fornecida a partir de dentro do dispositivo de liberação de fármaco. Consequentemente, o termo "deslocamento positivo” não se refere à difusão química passiva do fármaco fora do dispositivo.
Em algumas modalidades, o fármaco é armazenado dentro de um repositório dentro do alojamento, e é ativamente liberado a partir do alojamento através de uma pluralidade de microagulhas por um elemento de deslocamento mecânico tal como um pistão ou mola. Por exemplo, na modalidade das figuras 4 e 5, o módulo de controle integrado 40 pode seletivamente transmitir energia elétrica ou mecânica ao atuador 38, avançando o pistão 36 do atuador 38 através do repositório de fármaco 46 e liberando o fármaco através das microagulhas 34. O atuador 38 pode ser, por exemplo, um atuador linear.
Em algumas modalidades, o fármaco é liberado por deslocamento de volume de gás. Por exemplo, como ilustrado nas figuras 6 e 7, o dispositivo pode incluir um reservatório de bomba 50 contendo água ou uma solução aquosa. Um par de eletrodos (um catodo 54 e um anodo 56) pode ser fornecido dentro do reservatório de bomba 50 para gerar um gás, tal como oxigênio e hidrogênio. Uma passagem 52 pode ser fornecida entre os eletrodos para permitir que a água de dentro do lúmen 16 troque prótons e elétrons com a água ou solução aquosa dentro do reservatório de bomba 50. Em outras modalidades, um canal 52 que está em comunicação de fluido com o espaço interno do lúmen pode ser omitido e os eletrólitos podem ser fornecidos integrados no dispositivo. Por exemplo, o reservatório de bomba 50 pode compreender uma solução iônica tal como cloreto de sódio. Alternativamente, o reservatório de bomba 50 pode conter água desionizada, e um eletrólito sólido pode ser fornecido em lugar do canal 52 tal que o eletrólito sólido contate as superfícies do catodo 54 e do anodo 56 voltadas para o canal 52.
Um potencial elétrico de aproximadamente 1,0 V ou mais pode ser aplicado aos eletrodos para gerar O2 no anodo. A reação no anodo é descrita pela EQ. 1. Na água, no catodo negativamente carregado, uma reação de redução acontece, com os elétrons do catodo sendo fornecidos aos cátions de hidrogênio para formar 0 gás hidrogênio como mostrado na EQ. 2. A pressão exercida pelo oxigênio e hidrogênio gerados leva o pistão 58 a avançar para o repositório de fármaco 46, levando, desse modo, o fármaco a ser liberado através das microagulhas 34 no tecido mucoso 14. A produção de oxigênio e hidrogênio pode ser controlada por um módulo de controle integrado 40 que é fornecido integrado ao dispositivo no alojamento. O módulo de controle 40 pode incluir uma fonte de energia 44, tal como uma batería, e um controlador 42 que é programado para fornecer o potencial elétrico ao catodo 54 e ao anodo 56 em um momento selecionado. 2H20 (I) -> O2 (g) + 4H+ (aq) + 4e EQ. 1 2H+ (aq) + 2e -> H2 (g) EQ. 2 Outros elementos de deslocamento positivo podem ser mais bem entendidos com relação às figuras 8 e 9. Nesses exemplos, um fármaco contido em um repositório de fármaco 46 é liberado pelo alargamento do componente 60. O componente 60 pode ser, por exemplo, um material ex-pansível (tal como um gel expansível) ou um reservatório alargável. Em algumas modalidades, o fármaco é liberado por deslocamento de expansão osmótica. Opcionalmente, uma válvula 64 pode ser fornecida para controlar seletivamente o ingresso de água no repositório ou material expansível através de uma porta 66 ou uma membrana semi permeável. A água do lúmen 16 pode ser direcionada para um repositório ou material expansível, levando o repositório ou material expansível a expandir em volume. A expansão do reservatório ou material expansível pode deslocar um volume de fármaco contido dentro do alojamento, levando o fármaco a ser liberado a partir do dispositivo na no tecido mucoso 14. A atuação da válvula 64 pode ser controlada pelo módulo de controle integrado 40.
Em outras modalidades, o fármaco pode ser liberado por uma força expansiva fornecida por uma transformação de fase induzida. Por e-xemplo, o componente 60 pode compreender um reservatório expansível contendo um material de fase transformável, que pode ser qualquer líquido ou sólido que passará por uma transição de fase de sólido ou líquido para gás quando aquecido ou submetido a um campo eletromagnético. Quando o material se transforma em um gás, o material se expande e avança através do repositório de fármaco 46 para liberar o fármaco a partir do dispositivo. A atuação da transformação de fase pode ser controlada pelo módulo de controle integrado 40.
Em outras modalidades, o fármaco pode ser positivamente deslocado e liberado a partir do alojamento por compressão eletrostaticamente induzida ou usando um atuador piezelétrico. Por exemplo, um atuador elas-tomérico dielétrico ou atuador piezelétrico pode ser disposto tal que uma mudança na voltagem ou corrente no atuador leva este a exercer uma força compressiva sobre o fármaco no repositório de fármaco. Essa força com-pressiva pode levar o fármaco a ser liberado a partir do dispositivo. A atuação do atuador pode ser controlada pelo módulo de controle integrado.
Em outras modalidades, o deslocamento positivo do fármaco pode ser alcançado usando uma cabeça de pressão estática e uma válvula atuável. A válvula pode ser operada, por exemplo, de um modo análogo para dosagem modulada por amplitude ou pode ser operada de um modo digital para dosagem modulada por frequência/ciclo de trabalho. A pressão de ca- beça estática pode ser fornecida carregando-se o fármaco no dispositivo sob pressão ou o dispositivo pode ser pressurizado após o fármaco ser carregado no dispositivo.
Em várias modalidades, o dispositivo pode ser configurado para operação sem fio, por exemplo, após a implantação no indivíduo humano ou animal. Em tais casos, o dispositivo inclui componentes de telemetria apropriados como conhecido na técnica. Por exemplo, a atuação do posicionamento das microagulhas e/ou a liberação de fármaco pode ser feita a partir de um controlador remoto, por exemplo, externo ao indivíduo humano ou animal. Geralmente, a telemetria (isto é, a transmissão e recebimento) é e-xecutada usando uma primeira bobina para acoplar indutivamente energia eletromagnética a uma segunda bobina correspondente/compatível. Os meios para fazer isso são bem estabelecidos, com vários esquemas de modulação tal como modulação de amplitude ou frequência usada para transmitir os dados na frequência de uma portadora. A escolha da frequência da portadora e do esquema de modulação dependerá da localização do dispositivo e da largura de banda exigida, entre outros fatores. Outros sistemas de telemetria de dados conhecidos na técnica também podem ser usados. Em outro caso, o dispositivo é configurado para ser remotamente ligado, ou carregado. Por exemplo, o dispositivo pode incluir um transdutor para receber energia sem fio transmitida ao dispositivo, circuito para direcionar ou converter a energia recebida em uma forma que possa ser usada ou armazenada, e se armazenada, um dispositivo de armazenamento, tal como uma batería recarregável ou capacitor. Em ainda outro caso, o dispositivo é tanto ligado sem fio quanto controlado sem fio. Vários fármacos podem ser administrados a partir do dispositivo de liberação de fármaco. O fármaco pode ser uma proteína ou um peptídeo. Por exemplo, em algumas modalidades, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para administrar hormônios ou esteroides, incluindo, mas não limitado a hormônios de estimulação de folículos, hormônio da paratire-oide, hormônio luteinizante, hormônio de liberação de gonadotropina (Gn-RH), estradiol, progesterona, melatonina, serotonina, tiroxina, triiodotironina, epinefrina, norepinefrina, etc.
Em algumas modalidades, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para administrar moléculas de sinalização de citocina ou agentes imunomoduladores que são usados na comunicação celular. Essas moléculas geralmente compreendem proteínas, peptídeos ou glicoproteínas.
Em algumas modalidades, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para administrar fármacos para gerenciamento de dor, incluindo, mas não limitados a corticosteróides, opióides, antidepressivos, anti-convulsivos, fármacos anti-inflamatórios não esteroidais, inibidores de COX2, antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina), etc.
Em algumas modalidades, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para administrar fármacos cardiovasculares. Exemplos de fármacos cardiovasculares que podem ser administrados com o dispositivo incluem peptídeos natriuréticos tipo A ou B, fator natriurético atrial, hormônio natriurético atrial, atriopeptina, agentes antiarrítmicos, inibidores ACE, antagonistas de receptor de angíotensina El, e bloqueador de canal de cálcio.
Um módulo de controle é fornecido para controlar a atuação das microagulhas e/ou a liberação do fármaco no tecido mucoso. O módulo de controle pode ser fornecido integrado ao dispositivo de liberação de fármaco no alojamento e pode incluir uma fonte de energia e um controlador. A fonte de energia pode ser qualquer fonte de energia mecânica ou elétrica, tal como uma bateria ou célula de combustível. O controlador pode ser programá-vel ou pré-programado para liberar o fármaco de acordo com e/ou atuar as microagulhas com uma programação pré-designada.
Em algumas modalidades, o módulo de controle pode ainda compreender um ou mais sensores para analisar o ambiente em torno do dispositivo ou dentro do lúmen. Por exemplo, um sensor pode ser empregado para detectar a presença de um hormônio ou outra substância no lúmen.
Em algumas modalidades, o módulo de controle pode ainda compreender um receptor sem fio para receber sinais de controle sem fio a partir de um dispositivo de transmissão desacoplado separado. Em certas modalidades, o dispositivo pode ser implantado no lúmen pelo paciente ou um médico, e, então, o paciente ou médico pode atuar a liberação do fárma-co usando o dispositivo de transmissão para transmitir sinais de controle ao dispositivo localizado. Ademais, em algumas modalidades, o receptor de módulo de controle e o dispositivo de transmissão podem ser ambos trans-ceptores capazes de transmitir e receber sinais de controle e outras comunicações um a ao outro. Consequentemente, em certas modalidades, o trans-ceptor de módulo de controle pode transmitir dados relevantes à operação do dispositivo, tal como dados considerando as dosagens já administradas, a programação de dosagem, o nível de fármaco restante nos repositórios, e a carga de batería restante, bem como os dados relevantes ao ambiente do lúmen, tal como dados detectados ou medidos por um sensor integrado. Em algumas modalidades, o módulo de controle pode também ser ligado sem fio. Métodos são fornecidos para liberação de fármaco por via transmucosa usando dispositivos intraluminais. O método inclui localizar o dispositivo de liberação de fármaco dentro do lúmen de um paciente. O paciente pode ser um humano ou outro animal mamífero (por exemplo, vaca, cavalo, porco, ou cachorro). Os métodos incluem várias terapias médicas e veterinárias, bem como aplicações agrícolas em animais. O lúmen pode ser, por exemplo, uma vagina, cérvice, útero, bexiga, ou reto. O dispositivo pode ser adaptado para contatar essencialmente qualquer superfície de tecido mucoso. O dispositivo pode ser localizado no lúmen inserindo-se o dispositivo através de um orifício externo do paciente no lúmen. Em algumas modalidades, o dispositivo pode estar em uma forma que pode ser oralmente administrado para liberação de um fármaco via o tecido mucoso do trato gastrointestinal.
Após o dispositivo de liberação de fármaco estar localizado no lúmen, as microagulhas do dispositivo de liberação de fármaco podem penetrar na parede lateral mucosa. Em algumas modalidades, as microagulhas podem ser atuadas para penetrar na parede lateral mucosa por um módulo de controle integrado em um momento selecionado. O dispositivo de liberação de fármaco pode então liberar o fármaco para uma região do tecido mu- coso rompida pelas microagulhas ou através das microagulhas no tecido mucoso. A liberação do fármaco a partir do dispositivo pode também ser ativada pelo módulo de controle em outro momento selecionado após as microagulhas terem penetrado no tecido mucoso.
Como ilustrado na figura 1, o dispositivo de liberação de fármaco por via transmucosa 10 pode ser localizado em um lúmen 16. O dispositivo de liberação de fármaco 10 pode ser mantido no lugar através de engate por atrito entre o tecido mucoso 14 e o alojamento 12. Como ilustrado na figura 2, as microagulhas 26 podem então ser ativadas para se estenderem a partir do alojamento 12 no tecido mucoso 14 via a atuação do atuador 28. A atuação do atuador 28 pode ser controlada pelo módulo de controle 18.
Alternativamente, como ilustrado nas figuras 3 e 4, um dispositivo de liberação de fármaco pode ser localizado no lúmen 16, e um revestimento dissolvível 32 pode ser deixado dissolvendo levando uma pluralidade de microagulhas estáticas 34 a penetrarem no tecido mucoso 14. Similarmente, uma cobertura móvel pode ser fornecida para expor as microagulhas em um momento selecionado. A cobertura móvel pode ser atuada por um módulo de controle integrado.
Após as microagulhas penetrarem no tecido mucoso 14, o módulo de controle 40 pode atuar a liberação do fármaco. No exemplo das figuras 4 e 5, o módulo de controle 40 pode fornecer energia elétrica ou mecânica ao atuador 38. No exemplo das figuras 6 e 7, o módulo de controle pode aplicar um potencial elétrico ao catodo 54 e ao anodo 56. Como ilustrado na figura 7, à medida que o gás é gerado dentro do reservatório de bomba 50, o pistão 58 avança através do repositório de fármaco 46, levando o fármaco a ser liberado através das microagulhas 34. O dispositivo pode então ser removido do lúmen. Para facilitar a remoção, as microagulhas podem ser biodegradáveis (no caso de microagulhas estáticas), ou as microagulhas extensíveis podem ser atuadas para serem direcionadas de volta no alojamento.
Com relação às figuras 8 e 9, em modalidades nas quais um material expansível ou repositório alargável é usado, a válvula 64 pode então ser atuada para permitir o ingresso de água no material ou reservatório ex- pansível 60. Alternativamente, o módulo de controle 40 pode atuar um elemento de aquecimento para aquecer o material de mudança de fase ou pode atuar um circuito que gera um campo eletromagnético. Como ilustrado na figura 9, o alargamento do material expansível ou reservatório expansível 60 força o fármaco para fora das microagulhas 34 e no tecido mucoso 14. O dispositivo e método de liberação de fármaco podem ser usados para várias aplicações terapêuticas. Em algumas modalidades, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para tratar infertilidade em um indivíduo fêmea. Por exemplo, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser localizado na vagina (ou útero, ou outra parte do canal vaginal) de um indivíduo fêmea. As microagulhas podem então penetrar no tecido mucoso. Então, o dispositivo de liberação de fármaco pode liberar hormônio de estimulação de folículo para induzir a ovulação no indivíduo fêmea. Em algumas modalidades, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser configurado para liberar uma pluralidade de hormônios, incluindo hormônio de estimulação de folículo, hormônio luteinizante, hormônio de liberação de gonadotro-pina separadamente, ou em combinação, em sequências apropriadas, em momentos apropriados, e em quantidades apropriadas para tratar a infertilidade. O dispositivo pode também liberar estradiol para regular a produção natural de hormônios no indivíduo fêmea. A programação e as quantidades de dosagem apropriadas podem ser determinadas por um no campo de farmacologia reprodutiva.
Em outra modalidade, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para tratar diabetes dependente de insulina (diabetes Tipo I) em um indivíduo. O dispositivo de liberação de fármaco pode ser localizado dentro de um lúmen do indivíduo. As microagulhas podem então penetrar no tecido mucoso. Então, o dispositivo de liberação de fármaco pode liberar insulina para o paciente em um momento ou momentos selecionados.
Em outra modalidade, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para tratar diabetes mellitus (diabetes Tipo II) em um indivíduo. O dispositivo de liberação de fármaco pode ser localizado dentro de um lúmen do indivíduo. As microagulhas podem então penetrar no tecido mucoso.
Então, o dispositivo de liberação de fármaco pode liberar exenatida para o paciente em um momento ou momentos selecionados.
Em outra modalidade, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para tratar câncer no seio ou no ovário em um indivíduo. O dispositivo de liberação de fármaco pode ser localizado dentro de um lúmen do indivíduo, tal como a vagina para um indivíduo fêmea. As microagulhas podem então penetrar no tecido mucoso. Então, o dispositivo de liberação de fármaco pode liberar abraxano (ou outro fármaco tendo eficácia terapêutica no tratamento de câncer) ao paciente em um momento ou momentos selecionados.
Em outra modalidade, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para tratar HIV/AIDS em um indivíduo. O dispositivo de liberação de fármaco pode ser localizado dentro de um lúmen do indivíduo. As microagulhas podem então penetrar no tecido mucoso. Então, o dispositivo de liberação de fármaco pode liberar Abacavir ou Cidofovir (ou outro fármaco eficaz no tratamento de HIV/AIDS) para o paciente em um momento ou momento selecionados. O dispositivo pode também ser usado para tratar outras doenças sexualmente transmitidas.
Em outra modalidade, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para tratar herpes genital em um indivíduo. O dispositivo de liberação de fármaco pode ser localizado dentro de um lúmen do indivíduo, tal como a vagina de um indivíduo fêmea. As microagulhas podem então penetrar no tecido mucoso. Então, o dispositivo de liberação de fármaco pode liberar aciclovir, fanciclovir ou valaciclovir (ou outro fármaco tendo eficácia terapêutica no tratamento de herpes genital), para o paciente em um momento ou momento selecionado.
Em outra modalidade, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para tratar diabetes insipidus em um indivíduo. O dispositivo de liberação de fármaco pode ser localizado dentro de um lúmen do indivíduo. As microagulhas podem então penetrar no tecido mucoso. Então, o dispositivo de liberação de fármaco pode liberar desmopressina (ou outro fármaco tendo eficácia terapêutica no tratamento de diabetes insipidus) para o paci- ente em um momento ou momentos selecionados.
Em outra modalidade, o dispositivo de liberação de fármaco pode ser usado para tratar osteoporose em um indivíduo. O dispositivo de liberação de fármaco pode ser localizado dentro de um lúmen do indivíduo, tal como a vagina de um indivíduo fêmea. As microagulhas podem então penetrar no tecido mucoso. Então, o dispositivo de liberação de fármaco pode liberar ibandronato, calcitonina, ou hormônio paratireoide (ou outro fármaco tendo eficácia terapêutica no tratamento de osteoporose) para o paciente em um momento ou momentos selecionados.
REIVINDICAÇÕES

Claims (25)

1. Dispositivo intraluminal para liberação de fármaco por via transmucosa, compreendendo: um alojamento configurado para implantação intraluminal em um indivíduo humano ou animal; uma parte de liberação de fármaco que contém ao menos um fármaco; e uma pluralidade de microagulhas se estendendo a partir do alojamento, ou sendo extensíveis a partir dele, a pluralidade de microagulhas sólidas sendo configurada para romper ao menos uma região de uma barreira mucosa adjacente ao alojamento em um momento selecionado após este ser implantado de forma intraluminal no indivíduo humano ou animal, onde o dispositivo é operável para liberar o fármaco a partir do alojamento para uma região da barreira mucosa rompida pela pluralidade de microagulhas.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, onde o alojamento é configurado para implantação intravaginal.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, onde o fármaco compreende uma proteína ou peptídeo.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, onde o fármaco compreende um hormônio ou esteroide.
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, adicionalmente compreendendo um receptor adaptado para receber energia ou sinais de controle a partir de um dispositivo de transmissão quando o dispositivo é implantado de forma intraluminal no indivíduo humano ou animal.
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, adicionalmente compreendendo um controlador configurado para atuar a liberação de ao menos um fármaco a partir do alojamento após a pluralidade de microagulhas penetrarem na barreira mucosa.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, onde a parte de liberação de fármaco compreende um elemento de deslocamento positivo para liberar ativamente o fármaco do alojamento, elemento de deslocamento positivo sendo selecionado a partir do grupo que consiste de um elemento de deslocamento mecânico, um elemento de deslocamento de expansão osmótica, um elemento de deslocamento de volume de gás, um elemento de transformação de fase induzida magneticamente, um elemento de transformação de fase induzida termicamente, um atuador piezelétrico, um elemento de compressão eletrostaticamente induzido, uma válvula de liberação atuá-vel com uma cabeça de pressão estática e uma combinação desses.
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, adicionalmente compreendendo um atuador configurado para mover a pluralidade de micro-agulhas de uma primeira posição para uma segunda posição na qual a pluralidade de microagulhas penetra na barreira mucosa no momento selecionado.
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, onde as microagulhas estão contidas dentro do alojamento na primeira posição.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, onde um controlador é configurado para atuar a liberação de ao menos um fármaco após a pluralidade de microagulhas ser atuada para a segunda posição.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, adicionalmente compreendendo um revestimento dissolvível ou uma cobertura móvel configurada para expor as microagulhas no momento selecionado.
12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 11, onde o controlador é configurado para atuar a liberação de ao menos um fármaco após a pluralidade de microagulhas ser exposta.
13. Método para liberação por via transmucosa local de um fármaco a um indivíduo humano ou animal, compreendendo: implantar um dispositivo de liberação de fármaco dentro de um lúmen de tecido mucoso; penetrar o tecido mucoso com uma pluralidade de microagulhas que se estendem a partir do dispositivo de liberação de fármaco, ou são extensíveis a partir dele, em um momento selecionado após esse dispositivo ser implantado no lúmen; e liberar a partir do dispositivo um fármaco tal que este seja libera- do a partir da pluralidade de microagulhas no tecido mucoso ou seja liberado na região do tecido mucoso que é rompida pelas microagulhas.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, onde lúmen compreende a vagina, útero, ou reto do indivíduo humano ou animal.
15. Método, de acordo com a reivindicação 13, onde o fármaco compreende uma proteína ou peptídeo.
16. Método, de acordo com a reivindicação 13, onde o fármaco é liberado a partir do dispositivo de liberação de fármaco via um processo de deslocamento positivo.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, onde o processo de deslocamento positivo compreende deslocamento mecânico, deslocamento de expansão osmótica, deslocamento de volume de gás, transformação de fase magneticamente induzida, transformação de fase termicamente induzida, atuação piezelétrica, compressão eletrostaticamente induzida, deslocamento de cabeça de pressão estática através de uma válvula de liberação atuável, ou uma combinação desses.
18. Método, de acordo com a reivindicação 13, onde penetrar o tecido mucoso compreende mover uma pluralidade de microagulhas de uma primeira posição para uma segunda posição na qual a pluralidade de microagulhas penetra na barreira mucosa.
19. Método, de acordo com a reivindicação 13, onde penetrar o tecido mucoso compreende dissolver um revestimento dissolvível ou mover uma cobertura móvel para expor as microagulhas no momento selecionado.
20. Dispositivo intravaginal para liberação de fármaco por via transmucosa, compreendendo: um alojamento configurado para implantação intravaginal em um indivíduo humano ou animal; uma pluralidade de microagulhas se estendendo a partir do alojamento ou extensíveis a partir dele, configuradas para penetrar em uma região da barreira mucosa adjacente ao alojamento em um momento selecionado após este ser implantado de forma intravaginal no indivíduo humano ou animal, e um dosador de fármaco compreendendo um repositório de fár-maco contendo ao menos um fármaco e um elemento de deslocamento positivo adaptado para liberar ao menos um fármaco a partir do alojamento através de furos no alojamento na região do tecido mucoso rompido pelas microagulhas.
21. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 20, adicionalmente compreendendo um controlador configurado para controlar a atuação do elemento de deslocamento positivo.
22. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 20, onde o elemento de deslocamento positivo é selecionado a partir do grupo que consiste de um elemento de deslocamento mecânico, um elemento de deslocamento de expansão osmótica, um elemento de deslocamento de volume de gás, um elemento de transformação de fase induzida magneticamente, um elemento de transformação de fase induzida termicamente, e uma combinação desses.
23. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 20, onde o fármaco compreende uma proteína ou peptídeo.
24. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 20, adícionalmen-te compreendendo um atuador configurado para mover a pluralidade de microagulhas de uma primeira posição para uma segunda posição na qual a pluralidade de microagulhas penetra na barreira mucosa no momento selecionado.
25. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 20, adicionalmente compreendendo um revestimento dissolvível ou uma cobertura móvel configurada para expor as microagulhas no momento selecionado.
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* Cited by examiner, † Cited by third party
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WO2020102648A1 (en) * 2018-11-15 2020-05-22 Massachusetts Institute Of Technology Millineedle systems for esophageal drug delivery

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