BRPI1015387B1 - Method for improving the taste of a composition for oral treatment - Google Patents

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO PARA MELHORAR O SABOR DE UMA COMPOSIÇÃO PARA TRATAMENTO BUCAL".
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a composições para tratamento bucal com sabor aprimorado e métodos para melhorar o sabor de composições para tratamento bucal, ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
As pessoas estão sempre procurando por maneiras de otimizar seus sorrisos e a saúde de seus dentes e da cavidade bucal, A primeira etapa desta jornada para muitos é o uso de composições para tratamento bucal como pastas dentais e enxagues. Os benefícios alcançados com o uso desses tipos de produtos abrangem uma ampla gama de benefícios cosméticos, como o branqueamento e hálito fresco, até benefícios de saúde, como tártaro reduzido. Infeliz mente, muitos componentes usados nas composições para tratamento bucal, incluindo os agentes que proporcionam os benefícios desejados, comumente têm um impacto negativo no sabor geral do produto, Como tal, existe uma necessidade por métodos que forneçam flavor aprimorado a composições para tratamento bucal, e composições para tratamento bucal com flavor ap rí morado.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Em uma modalidade, a presente invenção é direcionada a um método para melhorar o sabor de uma composição para tratamento bucal. O método inclui misturar um atívador de TRPV1 e um agente de sabor ruim selecionado do grupo consistindo em: um sal metálico, um peróxido, um agente antímicrobiano, um agente de redução de mau hálito, um tensoativo, e combinações dos mesmos, para formar uma composição para tratamento bucal.
Em uma outra modalidade, a presente invenção é direcionada a um método para melhorar o sabor de uma composição para tratamento bucal, onde o método inclui misturar éter de vanílil butilico e um agente de sabor ruim que compreende um sal de zinco, sal estanoso, um sal de potássio, sal de cobre, ou uma combinação dos mesmos, para formar uma composição para tratamento bucal, sendo que o éter vanilil butílico está presente em uma quantidade de cerca de 0,001% a cerca de 0,025% em peso da composição para tratamento bucal.
Em uma outra modalidade, a presente invenção é direcionada a um método para melhorar o sabor de uma composição para tratamento bucal, onde o método inclui vanitropo e um agente de sabor ruim que compreende um sal metálico, um peróxido ou uma combinação dos mesmos, para formar uma composição para tratamento bucal, sendo que o vanitropo está presente em uma quantidade de cerca de 0,01% a cerca de 0,4% em peso da composição para tratamento bucal.
Acredita-se que estas, assim como outras modalidades da presente invenção serão melhor compreendidas a partir da seguinte descrição.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Definições Todas as porcentagens e razões utilizadas mais adiante neste documento são expressas em peso do total da composição, exceto onde indicado em contrário. Todas as porcentagens, razões e teores de ingrediente mencionados neste documento têm por base uma quantidade real do dito ingrediente, e não incluem solventes, cargas ou outros materiais com os quais o ingrediente possa estar combinado sob a forma de um produto disponível comercialmente, exceto onde indicado em contrário.
Todas as medições mencionadas na presente invenção são feitas a 25°C (isto é, temperatura ambiente), a menos que seja de outro modo especificado.
Para uso na presente invenção, a palavra "cerca de" significa +/-10 porcento.
Para uso na presente invenção, a palavra "incluem" e suas variantes se destinam a ser não limitador, de modo que a recitação de itens em uma lista não implica na exclusão de outros itens similares que possam também ser úteis nos materiais, composições, dispositivos e métodos desta invenção.
Por "composição para tratamento bucal" significa um produto que, em seu uso normal, não é intencionalmente deglutido para propósitos de administração sistêmica de agentes terapêuticos, mas sim retido na cavidade bucal durante tempo suficiente para que entre em contato com as superfícies dentais e/ou tecidos bucais. A composição para tratamento bucal pode estar sob diversas formas, inclusive creme dental, dentifrício, gel dental, gel subgengival, enxaguatório bucal, musse, espuma, aspersões bucais, pastilhas, tablete mastigável, goma para mascar ou produtos para limpeza de dentadura. A composição para tratamento bucal pode também ser incorporada em fitas ou filmes para aplicação direta ou fixação nas superfícies bucais. O termo "dentifrício", para uso na presente invenção, inclui formulações sob a forma de pasta, gel ou líquido, a não ser que especificado de outro modo. O dentifrício pode estar em uma forma de fase dual, como uma pasta listrada, por exemplo, e pode também ser usado como um regime. O termo "agente de sabor ruim", para uso na presente invenção, refere-se a um componente em uma composição para tratamento bucal que proporciona um sabor adverso a um usuário, por exemplo, um sabor metálico ou um sabor adstringente, ou uma sensação adversa, por exemplo, uma sensação de boca seca. O termo "dentes", para uso na presente invenção, refere-se a dentes naturais bem como a dentes artificiais ou próteses dentárias. O termo "TRPV1", para uso na presente invenção, refere-se ao receptor vaniloide de potencial transitório do tipo 1 que é um canal de cá-tions não seletivo sincronizado com ligante de preferência expresso em neurônios sensoriais de diâmetro pequeno e que detecta substâncias nocivas bem como outras substâncias. O termo "ativador de TRPV1", para uso na presente invenção, refere-se a qualquer componente que a uma concentração de 1 mM proporciona uma contagem de fluxo de cálcio de ao menos 1000 contagens acima do teor de fundo de cálcio presente na célula de acordo com o método FLI- PR conforme discutido neste documento. O termo "contagem" é definido como a mudança na fluorescência das linhagens de células transfectadas devido ao influxo de cálcio através da membrana celular, que reage com o corante sensível ao cálcio presente no interior das células. O termo "intensificador de TRPV1", para uso na presente invenção, refere-se a qualquer componente que reforça a atividade de fluxo de cálcio de um composto que diretamente ativa TRPV1, mas que não diretamente ativa TRPV1.
Os ingredientes ativos e outros ingrediente úteis à presente invenção podem ser categorizados ou descritos, neste documento, por seu benefício cosmético e/ou terapêutico, ou por seus postulados modos de ação ou função. No entanto, deve-se compreender que o ingrediente ativo e outros ingredientes úteis à presente invenção podem, em alguns casos, propiciar mais de uma função ou mais de um benefício cosmético e/ou terapêutico, ou podem operar por meio de mais de um modo de ação. Portanto, as classificações da presente invenção são feitas por uma questão de conveniência e não se destinam a limitar um ingrediente às funções particularmente descritas ou atividades mencionadas. Métodos e composições para tratamento bucal É altamente desejável que os produtos destinados ao consumidor para uso na limpeza e cuidado da cavidade bucal proporcionem uma sensação de frescor e de limpeza uma vez que isso fornece aos consumidores um sinal de frescor e limpeza contínuo. Em adição à sensação de limpeza, os consumidores também querem experimentar os benefícios dos ativos para tratamento bucal como agente antitártaro, por exemplo, através de seus regimes de tratamento bucal. A capacidade de formular uma composição para tratamento bucal aceitável para o consumidor, entretanto, suscita desafios uma vez que muitos dos componentes usados para conferir um flavor, fornecer um benefício ou que são parte da base para a composição para tratamento bucal adicionam sabores e/ou sensações indesejadas, juntamente com o benefício alvejado para o qual eles são adicionados. Dessa forma, a formulação de composições para tratamento bucal pode ser um ato de equi- líbrio entre flavor aceitável e benefícios aceitáveis.
Conforme será observado abaixo, muitos dos componentes que podem ser usados para formular uma composição para tratamento bucal proporcionam um sabor residual e, dessa forma, tornam a formulação de um produto aceitável para o consumidor um desafio. Foi descoberto agora que a adição de certos componentes a uma composição para tratamento bucal pode reduzir muitos dos sabores residuais associados com muitos dos componentes discutidos abaixo e, dessa forma, otimizam o sabor. Estes componentes que melhoram o sabor incluem, por exemplo, os ativadores doTRPVI e vanitropo. O primeiro grupo de componentes que irão ajudar a otimizar o sabor em uma composição para tratamento bucal são os ativadores do receptor de potencial transitório vaniloide 1 (TRPV1). O TRPV1 é um canal de cátion não seletivo sincronizado com ligante de preferência expresso em neurônios sensoriais de diâmetro pequeno. Um estudo revelou que a ativação desse receptor causa um efeito surpreendente. Pela adição de um ati-vador de TRPV1 a uma composição para tratamento bucal com um componente de sabor residual, o usuário da composição experimentou um sabor aprimorado em relação a uma composição para tratamento bucal sem o ati-vador de TRPV1. Dessa forma, o ativador de TRPV1 está funcionando para compensar o mau sabor associado a muitos componentes usados em composições para tratamento bucal.
Para se determinar se o TRPV1 é ativado, o nível do íon de cálcio intracelular (Ca+2) nos receptores TRPV1 é medido. Células HEK-23 (de rim embrionário humano) transfectadas de maneira estável com TRPV1 humano são cultivadas em 15 mL de meio de crescimento [DMEM com alto teor de glicose (meio Eagle modificado da Dulbecco) suplementado com 10% de FBS (soro fetal bovino), 100 pg/mL de penicilina/estreptomicina, 100 pg/mL G418] em um frasco de 75 Cm2 por 3 dias a 33 °C em uma incubadora de cultura de células de mamífero ajustada a 5% de CO2. As células são soltas com a adição de 10 mL de PBS (solução salina tamponada com fosfato) por agitação manual suave. As células são transferidas para um tubo de 50 mL e centrifugadas a 850 rpm durante 3 minutos para remover o PBS. Após a centrifugação, um pélete de células é formado no fundo do tubo, separando estes da solução sobrenadante. O sobrenadante é descartado e o pélete celular é suspenso em 1 mL de meio de crescimento fresco, ao qual 5 pL (12,5 pg) de indicador de cálcio Fluo-4 AM (Molecular Probes, Inc.) é adicionado e incubado por 30 min com agitação suave. O Fluo-4 é um corante fluorescente usado para quantificar as concentrações de Ca2+ celular na faixa de 100 nM a 1 microM. No final dos 30 minutos, 45 mL de tampão de teste [IxHBSS (solução salina equilibrada de Hank), HEPES 20 mM (ácido 4-(2-hidroxietil)-1-piperazinoetanossulfônico)] é adicionado para lavar as células e a combinação resultante é a seguir centrifugada a 850 rpm durante 3 minutos para remover o excesso de tampão e o indicador de cálcio Fluo-4 AM.
As células do pélete são ressuspensas em tampão de teste de 10 mL e alíquotas de 90 pL (~50,000 células) por poço são distribuídas a uma placa de ensaio de 96 poços contendo 10 pL de compostos de teste (1 mM em tampão de teste, concentração final de 100 pM) ou controle de tampão e incubadas à temperatura ambiente por 30 minutos. Após 30 minutos, a placa é colocada em um leitor de placa de formação de imagens fluorimétri-co (FLIPR384 de Molecular Devices) e a fluorescência basal é registrada (comprimento de onda de excitação de 488 nm e comprimento de onda de emissão de 510 nm). O ensaio FLIPR é um método aceito para detectar alterações na concentração de cálcio intracelular. A seguir 20 pL da molécula sendo testada como um ativador de TRPV1 é adicionado e a fluorescência gravada. Para determinar o efeito direto dos compostos de teste sobre o TRPV1, a fluorescência é medida imediatamente após a adição de cada composto. Uma discussão adicional do método FLIPR pode ser encontrada em Smart et al., Characterization using FLIPR ofhuman vanilloid VR1 receptor pharmacology, European Journal of Pharmacology 417, 51-58 (2001) e Liu et al., Development and validation ofa platelet calcium flux assay using a fluorescent imaging plate reader, Analytical Biochemistry 357, 216-224 (2006). 0 TRPV1 responde, por exemplo, tanto a estímulos nocivos quanto dolorosos. Um estímulo nocivo podería incluir aqueles que proporcionam uma sensação de queima (isto é, quente). A tabela abaixo lista alguns dos ativadores de TRPV1 que se enquadram nesta classe e que proporcionam uma sensação de queima conforme medido na escala padrão Scoville de "calor". ...............................................................................
Composto 'Ardor1 ■ (como unidades de log Scoville) Diidrocapsaicina 7,2 ‘ Capsaicina 7,2 Noridrocapsaicina 7,0 ■ Homodiidrocapsaicina 6,9 Homodiidrocapsaicina 6,9 Éter vanilil butííico 5,7 i Piperina 5,3 6-Shoagol 5,1 6-Gingerol 4,9 Aüána 4,0 ;
Zingerona <4,0 Uma vez que muitos destes compostos são derivados de fontes naturais, eles comumente retêm a pungência inerente do material fonte quando usados em teores para exercer um efeito de aquecimento. Por exemplo, a piperina é apimentada, capsaicina é como pimenta vermelha, e zingerona retém a pungência do gengibre. Isto também é verdade para os compostos sintéticos, como éter vanilil butííico (EVB), conforme descrito em US6570010B2. De forma interessante, o uso de ativadores TRPV1, como aqueles acima, em uma quantidade abaixo daquela que desencadeia um efeito de queima proporciona uma redução no sabor desagradável e um produto em que o consumidor pode detectar o sabor aprimorado. O uso de um nível que desencadeia um efeito de queima resulta na percepção pelo consumidor de uma sensação de queima e não, necessariamente, em um flavor aprimorado. Em uma modalidade, um ativador de TRPV1 será adicionado em uma quantidade de cerca de 0,0001% a cerca de 0,1% em peso da composição para tratamento bucal. Entretanto, o nível de ativação de TRPV1 está relacionado com o nível de calor do ativador. Dessa forma, o nível do ativador de TRPV1 usado dependerá da intensidade de seu calor. Por exemplo, um éter vanilil butílico (que tem um nível de ativação de aproximadamente 14942,84 íons de cálcio a uma concentração de 1 mM) será geralmente usado em uma quantidade de cerca de 0,025% ou abaixo, enquanto que a capsaicina (que tem um nível de ativação de cerca de 14127,16 de íons de cálcio em um nível e concentração muito mais baixo de 300 nM) será usada em uma quantidade de cerca de 0,009% ou abaixo. Dessa forma, uma concentração muito menor de capsaicina (300 nM) proporciona quase o mesmo nível de ativação que uma concentração muito mais alta de EVB (1 mM) e, dessa forma, pode ser usado em quantidades menores.
Além de seu papel como um detector de substâncias nocivas, acredita-se que a ativação de TRPV1 também tenha alguns efeitos à jusante. Especificamente, sem se ater à teoria, acredita-se que a ativação de TRPV1 provoca alterações em outros receptores de sabor, especificamente nas famílias de receptores PKD1L3, PKD2L1 e TAS2R. Acredita-se as alterações nos receptores TAS2R16, TAS2R38, PKD2L1 e PKD1L3 também contribuam para a melhoria no sabor.
De modo interessante, alguns dos compostos que proporcionam um sabor residual também afetam a atividade de TRPV1, mas em um nível muito mais baixo (isto é, abaixo daquele necessário como sendo um ativador de TRPV1). Sem se ater à teoria, para aqueles componentes que conferem um sabor residual nas composições para tratamento bucal e que afetam a atividade do receptor TRPV1 mas que não têm o nível de um ativador, acredita-se os ativadores TRPV1 competem com estes componentes para a ligação do receptor TRPV1. Isto evita que os componentes de sabor residual espalhem qualquer sabor residual através de TRPV1 ou quaisquer atividades à jusante causadas pela ligação do componente de sabor residual ao TRPV1. À luz do que foi descrito acima, de acordo com uma modalidade da invenção, uma composição para tratamento bucal que compreende um agente de sabor ruim e ativador(es) TRPV1 podería ter um sabor aprimorado. Adicionalmente, em uma modalidade, um método para melhorar o sabor de uma composição para tratamento bucal compreende misturar um ativador TRPV1 e um agente de sabor ruim selecionado do grupo consistindo em: um sal metálico, um peróxido, um agente antimicrobiano, um agente de redução de mau hálito, um tensoativo, e combinações dos mesmos, para formar uma composição para tratamento bucal.
Em uma modalidade, o ativador TRPV1 compreende éter vanilil butílico, zingerona, capsaicina, capsiato, soagol, gingerol, piperina ou uma combinação dos mesmos. Em uma outra modalidade, o ativador TRPV1 compreende éter vanilil butílico (EVB). Em uma modalidade, o éter vanilil butílico é adicionado em uma quantidade de cerca de 0,001% a cerca de 0,25% em peso da composição para tratamento bucal. Em outra modalidade, o éter vanilil butílico é adicionado em uma quantidade de cerca de 0,002% a cerca de 0,02% em peso da composição para tratamento bucal.
Em uma outra modalidade, um método para melhorar o sabor de uma composição para tratamento bucal compreende misturar éter vanilil butílico e um agente de sabor ruim que compreende um sal de zinco, sal esta-noso, um sal de potássio, sal de cobre ou uma combinação dos mesmos, para formar uma composição para tratamento bucal, sendo que o éter vanilil butílico está presente em uma quantidade de cerca de 0,001% a cerca de 0,025% em peso da composição para tratamento bucal. Em uma outra modalidade, a composição para tratamento bucal ou método compreende, ainda, a adição de vanitropo, zingerona ou uma combinação dos mesmos à composição para tratamento bucal. Em uma modalidade, a zingerona é adicionado em uma quantidade de cerca de 0,01 % a cerca de 0,015 %. Em uma outra modalidade, o vanitropo é adicionado em uma quantidade de cerca de 0,01 % a cerca de 0,015 %.
Adicionalmente, verificou-se que alguns compotos melhoram o efeito dos ativadores TRPV1, embora estes intensificadores não ativem TRPV1 por si só. Por exemplo, ver a tabela abaixo, onde o intensificador é adicionado após um ativador TRPV1 (capsaicina) para determinar se ocorre mais ativação.
Em um teste separado, o ativador TRPV1 (EVB) e o intensifica-dor são adicionados junto. Aqui, sem se ater à teoria, parece que há, surpreendentemente, um efeito adicional sobre a ativação do ativador TRPV1 quando o intensificador é adicionado no início. Ver a tabela abaixo._ 0 uso de um intensificador irá proporcionar um reforço adicional para melhorar o sabor de uma composição para tratamento bucal e pode reduzir a quantidade de ativador TRPV1 necessária. O nível de intensificação pode ser usado para ajudar a determinar o efeito do reforçador e qualquer redução desejada no ativador TRPV1. Por exemplo, em uma modalidade, o éter vanilil butílico seria usado a 0,012%, porém com o intensificador delta damasceno a 0,003%, o EVB poderia ser usado a 0,008% para alcançar o mesmo efeito na ausência do intensificador.
Dessa forma, em uma modalidade, uma composição para tratamento bucal ou um método para melhorar o sabor de uma composição para tratamento bucal compreende, ainda, adicionar um intensificador de TRPV1 à composição para tratamento bucal. Em uma outra modalidade, o intensificador TRPV1 é selecionado do grupo que consiste em damascone, butirato de geranila, 2-octanona, furfural, ionona, 2,6-dimetil-5-heptenal, pirofosfato tetrassódio, alfa dimetil fenetil acetato, fenilacetaldeído dimetil acetal, kepha-lis, óxido de linalol, acetato de carvila, farneseno, acetato de trans-2-hexenil, álcool heptílico e combinações dos mesmos.
Embora não seja considerado como sendo um ativador TRPV1, o vanitropo também tem a capacidade de reduzir o sabor residual associado com ao menos alguns dos componentes mencionados acima. O vanitropo é um derivado do eugenol que tem um cheiro de baunilha. Sem se ater à teoria, acredita-se que o vanitropo provavelmente modula os receptores de sabor supracitados diretamente, sem a ajuda da ativação TRPV1. À luz do que foi mencionado acima, uma composição para tratamento bucal que compreende um componente para tratamento bucal que proporciona um sabor ruim e vanitropo poderia ter um sabor aprimorado. Adicionalmente, em uma modalidade, a presente invenção é direcionada a um método para melhorar o sabor de uma composição para tratamento bucal, que compreende a mistura de vanitropo e um agente de sabor ruim que compreende um sal metálico, um peróxido ou uma combinação dos mesmos, para formar uma composição para tratamento bucal, sendo que o vanitropo está presente em uma quantidade de cerca de 0,01% a cerca de 0,4% em peso da composição para tratamento bucal.
Em uma modalidade, o sal metálico compreende um sal de zinco, sal estanoso, sal de potássio, sal de cobre ou uma combinação dos mesmos. Em uma outra modalidade, o peróxido é selecionado do grupo consistindo em peróxido de hidrogênio, peróxido de carbamida, peróxido de cálcio, peróxido de sódio e combinações dos mesmos. Em uma outra modalidade, o vanitropo é adicionado em uma quantidade de cerca de 0,05 % a cerca de 0,15 % em peso da composição para tratamento bucal. Em uma modalidade adicional, o sal de potássio compreende nitrato de potássio e está presente em uma quantidade de cerca de 0,01 % a cerca de 5,0 % em peso da composição para tratamento bucal. Em outra modalidade, o sal de zinco compreende citrato de zinco e está presente em uma quantidade de cerca de 0,05 % a cerca de 5,0 % em peso da composição para tratamento bucal.
Em uma modalidade adicional, a combinação de vanitropo, zin-gerona e éter vanilil butílico pode ser usada para proporcionar um sabor aprimorado nas composições para tratamento bucal. Dessa forma, em uma modalidade, uma composição para tratamento bucal com um sabor aprimorado compreende vanitropo, zingerona e vanilil butila. A ordem de adição dos ativadores TRPV1 e/ou vanitropo não é de importância crítica. Deste modo, os ativadores TRPV1 e/ou o vanitropo podem ser adicionados com os componentes para tratamento bucal no momento de preparo da composição para tratamento bucal ou em algum ponto após a composição para tratamento bucal estar completa.
Composição para tratamento bucal As composições para tratamento bucal são comumente compostas de uma combinação de componentes que podem incluir materiais veículo, tensoativos, flavorizantes, corantes, elementos sensoriais, ativos e outros aditivos.
Material veículo Os materiais veículo geralmente representam qualquer quantidade entre cerca de 5% e cerca de 80% da composição para tratamento bu- cal em peso. Exemplos de materiais que podem atuar como um material veículo incluem água, glicerina, sorbitol, polietileno glicóis que têm um peso molecular menor que cerca de 50.000, propileno glicol e outros álcoois poliídri-cos comestíveis, etanol ou combinações dos mesmos. Destes materiais veículo, exemplos de alguns que proporcionam um sabor indesejável em uma composição para tratamento bucal incluem, por exemplo, propileno glicol e/ou etanol. Os sabores indesejados comumente associados a estes tipos de materiais têm gosto amargo, queimam, apresentam adstringência e/ou sabores de terra ou sujeira.
Tensoativos Outro componente de uma composição para tratamento bucal pode incluir tensoativos. Os tensoativos são geralmente incluídos em uma composição para tratamento bucal na faixa de cerca de 1% a cerca de 15%. O tensoativo pode ser aniônico, não iônico, anfotérico, zwiteriônico, catiônico ou combinações dos mesmos. Os tensoativos aniônicos úteis à presente invenção incluem, por exemplo, os sais de sulfatos de alquila solúveis em água, tendo de 8 a 20 átomos de carbono no radical alquila (por exemplo, sulfato de alquila sódico) e os sais de monoglicerídeos sulfonatados de ácidos graxos solúveis em água, tendo de 8 a 20 átomos de carbono. O lauril sulfato de sódio (SLS) e os coco monoglicerídeo sulfonatos de sódio são exemplos de tensoativos aniônicos desse tipo. Outros tensoativos aniônicos adequados incluem sarcosinatos, como lauroil sarcosinato de sódio, tauratos, lauril sulfoacetato de sódio, lauroil isetionato de sódio, lauret carboxilato de sódio e dodecil benzeno sulfonato de sódio. Combinações de tensoativos aniônicos também podem ser empregadas. Muitos tensoativos aniônicos adequados são apresentados na patente U.S. n° 3.959.458, concedida a Agricola et al. Em várias modalidades, as presentes composições compreendem um tensoativo aniônico em um teor de cerca de 0,025% a cerca de 9%, de cerca de 0,05% a cerca de 5%, ou de cerca de 0,1% a cerca de 1%.
Uma outra classe de tensoativos aniônicos útil aqui são os fosfatas de alquila. Os agentes organofosfato ativos de superfície têm uma forte afinidade pela superfície do esmalte e têm tendência de ligação à superfície suficiente para dessorver proteínas da película e de permanecerem fixos nas superfícies do esmalte. Exemplos adequados de compostos de organofosfa-to incluem mono, di ou triésteres representados pela estrutura geral abaixo, sendo que Z1, Z2 ou Z3 podem ser idênticos ou diferentes, ao menos um sendo uma porção orgânica, em uma modalidade selecionada a partir de um grupo alquila ou alquenila linear ou ramificado de 1 a 22 átomos de carbono, opcionalmente substituído por um ou mais grupos fosfato; alquila ou alquenila alcoxilada, (poli)sacarídeo, poliol ou grupo poliéter.
Alguns outros agentes incluem ésteres de fosfato de alquila ou alquenila representados pela seguinte estrutura: sendo que Ri representa um grupo alquila ou alquenila linear ou ramificado de 6 a 22 átomos de carbono, opcionalmente substituído por um ou mais grupos fosfato; nem são, individual e separadamente, de 2 a 4; e a e b são, individual e separadamente, de 0 a 20; Z2 e Z3 podem ser idênticos ou diferentes; cada um representa hidrogênio, metal alcalino, amônio, alqui-lamina protonada ou alquilamina funcional protonada como um alcanol ami-na, ou um grupo Ri-(OCnH2n)a(OCmH2m)b- Exemplos de agentes adequados incluem alquil e alquil(poli)alcóxi fosfatos, como lauril fosfato; PPG5 ce-tearet-10 fosfato; Lauret-1 fosfato; Lauret-3 Fosfato; Lauret-9 fosfato; Trilau-ret-4 fosfato; C12-18 PEG 9 fosfato; Dilauret-10 fosfato de sódio. Em uma modalidade, o fosfato de alquila é polimérico. Exemplos de fosfato de alquila poliméricos incluem aqueles contendo grupos alcóxi de repetição como a porção polimérica, em particular 3 ou mais grupos etóxi, propóxi, isopropóxi ou butóxi.
Agentes de organofosfato polimérico adequados adicionais incluem fosfato de dextrano, fosfato poliglicosídeo, fosfato alquil poliglicosídeo, fosfato de poliglicerila, fosfato de alquil poliglicerila, fosfatos de poliéter e fos-fatos de poliol alcoxílado. Alguns exemplos específicos são fosfato de PEG, fosfato de PPG, fosfato de alquila PPG, fosfato de PEG/PPG, fosfato de al-quila PEG/PPG, fosfato de PEG/PPG/PEG, fosfato de dipropileno glicol, fosfato de PEG glicerila, fosfato de PBG (polibutileno glicol), fosfato de PEG ci-clodextrina, fosfato de PEG sorbitano, fosfato de PEG alquil sorbitano e fosfato de PEG metil glicosídeo. Fosfatos não poliméricos adequados incluem fosfato de alquil monoglicerídeo, fosfato de alquil sorbitano, fosfato de alquil metil glicosídeo, fosfato de alquil sacarose.
Um outro tensoativo adequado é selecionado do grupo que consiste em tensoativos à base de sarcosinato, tensoativos à base de isetionato e tensoativos à base de taurato. Em uma modalidade, são usado sais de metal alcalino ou de amônio desses tensoativos. Exemplos desses sais de sódio e potássio incluem os seguintes: sarcosinato de lauroíla, sarcosinato de miristoíla, sarcosinato de palmitoíla, sarcosinato de estearoíla e sarcosinato de oleoíla, ou combinações dos mesmos. Dentre estes tensoativos ani-ônicos, exemplos de alguns que fornecem um sabor indesejável em uma composição para tratamento bucal incluem, por exemplo, RFS, sarcosinato de lauroíla e/ou álcoois graxos ou ácidos associados com tensoativos de base natural. Os sabores indesejados comumente associados a estes tensoativos são saponáceos, produto químicos e/ou artificiais.
Os tensoativos zwiteriônicos ou anfotéricos úteis em composições para tratamento bucal incluem derivados de amônio quaternário alifáti-co, fosfônio e compostos de sulfônio, nos quais os radicais alifáticos podem ser de cadeia linear ou ramificada, e um dos substituintes alifáticos contém de cerca de 8 a 18 átomos de carbono e um contém um grupo aniônico so-lubilizante em água, por exemplo, carbóxi, sulfonato, sulfato, fosfato ou fos-fonato. Os tensoativos à base de betaína adequados são apresentados na patente U.S. n° 5.180.577, concedida a Polefka et al. As alquil dimetil betaí-nas típicas incluem decil betaína ou acetato de 2-(N-decil-N,N-dimetil amô- nio), cocobetaína ou acetato de 2-(N-coc-N, N-dimetil amônio), miristil betaí-na, palmitil betaína, lauril betaína, cetil betaína, cetil betaína e estearil betaí-na, entre outros. As amido betaínas são exemplificadas por cocoamido etil betaína, cocamido propil betaína (CADB), e lauramido propil betaína. Dentre estes tensoativos, exemplos de alguns que proporcionam um sabor indesejável em uma composição para tratamento bucal incluem, por exemplo, cocoamido propila betaína e lauril betaina. Os sabores indesejados comumente associados a estes tipos de tensoativos são saponáceos e químicos. Estes tensoativos são geralmente incluídos em uma composição para tratamento bucal na faixa de cerca de 0,5% a cerca de 5%.
Os tensoativos catiônicos úteis na presente invenção incluem, por exemplo, compostos derivados de amônio quaternário que têm uma cadeia de alquila longa contendo de cerca de 8 a 18 átomos de carbono como cloreto de lauril trimetil amônio; cloreto de cetilpiridínio, brometo de cetil-trimetil amônio, nitrito de coco alquil trimetil amônio; fluoreto de cetilpiridínio ou combinações dos mesmos. Fluoretos de amônio quaternários adicionais que têm propriedades detergentes são descritos na patente U.S. n° 3.535.421 para Bríner et al. Dentre estes tensoativos, exemplos de alguns que proporcionam um sabor indesejável em uma composição para tratamento bucal incluem, por exemplo, cloreto de cetilpiridínio ou clorexidina. Os sabores indesejados comumente associados a estes tensoativos são químicos e/ou antissépticos.
Os tensoativos não iônicos que podem ser usados nas composições da presente invenção incluem, por exemplo, compostos produzidos pela condensação de grupos óxido de alquileno (de natureza hidrofílica) com um composto hidrofóbico orgânico, o qual pode ser de natureza alifática ou alquilaromática. Exemplos de tensoativos não iônicos adicionais adequados incluem os Pluronics®, que são poloxâmeros, condensados de óxido de po-lietileno de alquil fenóis, produtos derivados da condensação do óxido de eti-leno com o produto de reação de óxido de propileno e etilenodiamina, condensados de óxido de etileno de álcoois alifáticos, óxidos de amina terciária de cadeia longa, óxidos de fosfina terciária de cadeia longa, sulfóxidos de dialquila de cadeia longa e combinações desses materiais.
Flavorizantes Outro componente que pode fazer parte de uma composição para tratamento bucal inclui flavorizantes. Os flavorizantes estão geralmente presentes em uma quantidade de cerca de 0,4 % a cerca de 3% em peso da composição para tratamento bucal. Exemplos de alguns flavorizantes e componentes flavorizantes usados nas composições para tratamento bucal são os óleos de menta, gaultéria, óleo de botão de flor de cravo-da-índia, cássia, sálvia, óleo de salsa, manjerona, limão, laranja, propenil guaetol, he-liotropina, 4-cis-heptenal, diacetila, acetato de metil-p-ter-butil fenílico, salici-lato de metila, salicilato de etila, acetato de 1-mentila, oxanona, a-irisona, cinamato de metila, cinamato de etila, cinamato de butila, butirato de etila, acetato de etila, antranilato de metila, acetato de isoamila, butirato de isoa-mila, caproto de alila, eugenol, eucaliptol, timol, álcool cinâmico, octanol, oc-tanal, decanol, decanal, álcool feniletílico, álcool benzílico, α-terpineol, lina-lool, limoneno, citral, neral, geranial, geraniol nerol, maltol, etil maltol, anetol, diidroanetol, carvona, mentona, β-damascenona, ionona, γ-decalactona, γ-nonalactona, γ-undecalactona, ou combinações dos mesmos. Os ingredientes flavorizantes geralmente adequados são os produtos químicos contendo características estruturais e grupos funcionais que são menos propensos a reações de oxirredução. Estes incluem derivados de produtos químicos flavorizantes que são saturados, ou que contêm anéis aromáticos ou grupos éster estáveis. Dentre estes flavorizantes, exemplos de alguns que fornecem um sabor indesejado incluem citral, geranial, eucaliptol e eugenol. Os sabores indesejados comumente associados a estes tipos de flavorizantes são azedo, químico, amargo, pungente e/ou adstringente.
Corantes Adicionalmente, corantes podem fazer parte de uma composição para tratamento bucal. Os corantes estão geralmente presentes em uma quantidade de cerca de 0,001% a cerca de 0,5% em peso da composição para tratamento bucal. Exemplos de alguns corantes usados em composições para tratamento bucal incluem Amarelo D&C No. 10, Azul FD&C No. 1, Vermelho FD&C No. 40, Vermelho D&C No. 33 e combinações dos mesmos. Os teores do corante podem variar de cerca de 0,0001 % a cerca de 0,1%. Em uma modalidade, o corante está em uma quantidade de cerca de 0,001 % a cerca de 0,01 % em peso da composição para tratamento bucal. Dentre estes corantes, um exemplo de um corante que fornece um sabor indeseja-do inclui, por exemplo, Vermelho D&C No. 33. Os sabores indesejados co-mumente associados a estes corantes são metálicos e/ou químicos.
Elementos sensoriais Outro componente que pode fazer parte de uma composição para tratamento bucal é um elemento sensorial. As moléculas sensoriais, como agentes de resfriamento, aquecimento e formigamento, são úteis para liberar sinais ao consumidor. Os elementos sensoriais estão geralmente presentes em uma quantidade de cerca de 0,001% a cerca de 0,8% em peso da composição para tratamento bucal. O composto sensorial de resfriamento mais bem conhecido é o mentol, particularmente /-mentol, que é encontrado naturalmente no óleo de hortelã. Outros isômeros de mentol (neomentol, isomen-tol e neoisomentol) têm odor e sabor bastante similares, mas não idênticos, isto é, têm texturas desagradáveis descritas como gosto de terra, cânfora, bolor, etc. A maior diferença entre os isômeros reside em seu potencial de resfrescância. O /.-mentol proporciona a refrescância mais potente, isto é, tem o limiar de refrescância mais baixo (de cerca de 800 ppb, isto é, o teor de concentração em que o efeito de refrescância pode ser claramente reconhecido). Nesse nível, não há efeito de refrescância nos outros isômeros.
Entre os agentes refrescantes sintéticos, muitos são derivados de ou são estruturalmente relacionados ao mentol, isto é, contêm a porção cicloexano, e derivatizados com grupos funcionais incluindo carboxamida, cetal, éster, éter e álcool]. Exemplos incluem os compostos de p-metanocarboxamida como N-etil-p-mentano-3-carboxamida. Um exemplo de um agente refrigerante de carboxamida sintético que é estruturalmente não relacionado com o mentol é N,2,3-trimetil-2-isopropil butanamida. Exemplos adicionais de agentes refrigerantes sintéticos incluem derivados de álcool como 3-1-mentóxi propano-1,2-diol, isopulegol, e õ-mentano-3,8-diol; men- tona glicerol acetal; ésteres de mentila como acetato de mentila, acetoaceta-to de mentila, lactato de mentila e succinato de monomentila. Agentes refrescantes de carboxamida são descritos, por exemplo, nas patentes U.S. n°s 4.136.163, 4.150.052, 4.153.679, 4.157.384, 4.178.459 e 4.230.688.
Agentes adicionais que são estruturalmente não relacionados com o mentol, mas que foram reportados como tendo um efeito de resfriamento fisiológico semelhante incluem derivados de alfa-ceto enamina descritos na patente U.S. n° 6.592.884, incluindo 3-metil-2-(1-pirrolidinil)-2-ciclopenten-1-ona (3-MPC), 5-metil-2-(1 -pirrolidinil)-2-ciclopenten-1 -ona (5-MPC) e 2,5-dimetil-4-(1-pirrolidinil)-3(2H)-furanona (DMPF); icilina (também conhecida como AG-3-5, nome químico 1-[2-hidróxi fenil]-4-[2-nitrofenil]-1,2,3,6-tetraidropirimidina-2-ona) descrita em Wei et al., J. Pharm. Pharmacol. (1983), 35:110-, página 112. Dentre estes elementos sensoriais de resfriamento, exemplos de alguns que fornecem um sabor indesejado incluem, por exemplo, mentol e mentona. Os sabores indesejados comumente associados a estes elementos sensoriais de resfriamento incluem ardor, química e/ou de medicamentos.
Alguns exemplos de sensações de aquecimento incluem etanol; cápsico; ésteres de nicotinato, como nicotinato de benzila; álcoois poliídri-cos; cápsico em pó; uma tintura de cápsico; extrato de cápsico; capsaicina; homocapsaicina; homodiidrocapsaicina; nonanoil vanilil amida; éter vanilílico do ácido nonanóico; derivados de éter alquílico do álcool vanilílico como éter vanilil etilico, éter vanilil butílico, éter vanilil pentílico e éter vanilil hexílico; éteres alquílico do álcool isovanilílico; éteres de alquila do álcool etilvanililicl; derivados do álcool veratrilico; derivados do álcool benzílico substituído; éteres alquílicos do álcool benzílico substituído; vanilina propileno glicol acetal; etilvanilina propileno glicol acetal; extrato de gengibre; óleo de gengibre; gin-gerol zíngerona ou combinações dos mesmos. Os elementos sensoriais de aquecimento são geralmente incluídos em uma composição para tratamento bucal em um nível de cerca de 0,05% a cerca de 2%.
Exemplos de alguns elementos sensoriais de formigamento incluem, oleorresina jambu, Zanthoxylum peperítum, saanshool-l, saanshool II, ianshoamida, piperina, piperidina, eugenol, espilantol, 4-(1-metóxi metil)-2-enil- 1,3-dioxolano, ou combinações dos mesmos. Os elementos de formi-jamento são geralmente incluídos em uma composição para tratamento bu-:al em um nível de cerca de 0,0005% a cerca de 1%. Dentre estes elemen-os de formigamento, exemplos de alguns que proporcionam um sabor inde-;ejado em uma composição para tratamento bucal incluem, por exemplo, ambu, saanshool e/ou eugenol. Os sabores indesejados comumente asso-:iados a estes elementos de formigamento incluem um sabor apimentado, imargo e/ou metálico.
Adoçantes Outro componente que pode ser incluído em uma composição tara tratamento bucal inclui um adoçante. Os adoçantes podem ser tanto laturais quanto artificiais e estão geralmente presentes em cerca de 0,1% a :erca de 1%, em peso da composição para tratamento bucal. Alguns ado-:antes solúveis em água adequados incluem monossacarídeos, dissacarí-leos e polissacarídeos como xilose, ribose, glicose (dextrose), manose, ga-actose, frutose (levulose), sacarose (açúcar), maltose, açúcar invertido (uma :ombinação de frutose e glicose derivadas da sacarose), amido parcialmen-3 hidrolisado, xarope de milho sólido, diidrochalconas, monelina, esteviosí-leo, glicirrizina ou combinações dos mesmos. Adoçantes artificiais solúveis im água adequados incluem sais solúveis de sacarina, isto é, sais de saca-ina sódica ou cálcica, sais de ciclamato, o sal de sódio, amônio ou cálcio de í,4-diidro-6-metil-1,2,3-oxatiazin-4-ona-2,2-dióxido, o sal potássico de 3,4-liidro-6-metil-1,2,3-oxatiazin-4-ona-2,2-dióxido (acessulfame-K), a forma de icido livre da sacarina e similares. Outros adoçantes adequados incluem idoçantes à base de dipeptídeo, como adoçantes derivados do ácido L-ispártico, como L-aspartil L-fenilalanina metil éster (aspartame), N-[N-(3,3-limetilbutil)-L- a-aspartil]-L-fenilalanina 1-metil éster (neotame) e materiais escritos na patente U.S. n° 3.492.131, hidrato de L-alfa-aspartil-N-(2,2,4,4-3trametil-3-tietanil)-D-alaninamida, metil ésteres de L-aspartil-L-fenilglicerina i L-aspartil-L-2,5, diidofenil-glicina, L-aspartil-2,5-diidro-L-fenilalanina, L-ispartil-L-(1-cicloexilem)-alanina, e similares. Também podem ser usados adoçantes solúveis em água derivados de adoçantes solúveis em água de ocorrência natural, como um derivado clorado de açúcar convencional (saca-rose) conhecido, por exemplo, sob a descrição de produto de sucralose, bem como adoçantes à base de proteína como Thaumatoccous danielli (taumati-na I e II). Destes adoçantes, exemplos de alguns que proporcionam um sabor indesejável em uma composição para tratamento bucal incluem, por exemplo, aspartame, sacarina e neotame. Os sabores indesejados comumen-te associados a estes adoçantes incluem gosto amargo e gosto azedo.
Ativos Um componente adicional que pode ser incluído em uma composição para tratamento bucal inclui ativos para tratamento bucal. Os ativos para tratamento bucal estão geralmente presentes em uma quantidade de cerca de 0,0001% a cerca de 8%. Alguns exemplos de ativos para tratamento bucal incluem agentes anticárie, agentes antimicrobianos, agentes antitár-taro, agentes de redução de mau hálito e agentes de branqueamento. Os agentes anticárie são geralmente usados em uma quantidade de cerca de 0,01 % a cerca de 3,0 %. É comum ter um composto de fluoreto presente em dentifrícios e outras composições bucais em uma quantidade suficiente para fornecer uma concentração de íon fluoreto na composição de cerca de 0,0025% a cerca de 5,0%, em peso para fornecer eficácia anticárie. Em uma modalidade, a concentração de fluoreto é de cerca de 0,005% a cerca de 2,0%, em peso. Uma ampla variedade de materiais de rendimento de íon fluoreto pode ser utilizada como fontes de fluoreto solúvel nas presentes composições e métodos. Exemplos de materiais que fornecem íons fluoretos adequados são encontrados na patente U.S. n° 3.535.421, concedida a Bri-ner et al., e na patente U.S. n° 3.678.154 concedida a Widder et al. As fontes de íon fluoreto representativas incluem: fluoreto estanoso, fluoreto de sódio, fluoreto de potássio, fluoreto de amina, monofluor fosfato de sódio, fluoreto de índio, fluoretos de amina como Olaflur, e muitos outros. Em uma modalidade, os agentes anticárie compreendem fluoreto estanoso em uma quantidade de cerca de 0,454 %. Em uma outra modalidade, os agentes anticárie compreendem fluoreto de sódio em uma quantidade de cerca de 0,243 %.
Dentre estes agentes anticárie, exemplos de alguns que fornecem um sabor indesejável incluem, por exemplo, fluoreto estanoso e fluoreto de potássio. Os sabores indesejados comumente associados a estes agentes anticárie incluem sabores de terra, sujeira e/ou metálico.
Outro ativo para tratamento bucal é um agente antimicrobiano. Um exemplo de um agente antimicrobiano é um composto de amônio quaternário. Aqueles úteis na presente invenção incluem, por exemplo, aqueles em que um ou dois dos substitutos no nitrogênio quaternário têm um comprimento da cadeia carbônica (tipicamente um grupo alquila) de cerca de 8 a cerca de 20, tipicamente de cerca de 10 a cerca de 18 átomos de carbono, enquanto os substitutos restantes (tipicamente um grupo alquila ou benzila) têm um número mais baixo de átomos de carbono, como de cerca de 1 a cerca de 7 átomos de carbono, tipicamente grupos metila ou etila. São exemplos típicos de agentes bacterianos à base de amônio quaternário: brometo de dodecil trimetil amônio, cloreto de tetradecilpiridínio, brometo de domifeno, cloreto de N-tetradecil-4-etilpiridínio, brometo de dodecil dimetil (2-fenóxi etil) amônio, cloreto de benzil dimetil estearil amônio, cloreto de cetil-piridínio, 5-amino-1,3-bis(2-etil hexil)-5-metil hexaidro pirimidina quaterniza-da, cloreto de benzalcônio, cloreto de benzetônio e metil cloreto de benzetô-nio. Outros compostos incluem bis[4-(R-amino)-1-piridínio] alcanos, conforme apresentado em U.S. n° 4.206.215, concedida a Bailey em 3 de junho de 1980. Outros compostos de amônio quaternário incluem os compostos de piridínio. Exemplos de compostos de amônio quaternário de piridínio incluem sais de haleto de cetilpiridínio e tetadecilpiridínio (isto é, cloreto, brometo, fluoreto e iodeto). Os agentes antimicrobianos à base de amônio quaternário podem ser incluídos em teores de ao menos cerca de 0,035%. Em outras modalidades, eles são incluídos de cerca de 0,045% a cerca de 1,0% ou de cerca de 0,05% a cerca de 0,10% em peso da composição para tratamento bucal. A presente invenção pode também incluir outros agentes antimicrobianos incluindo agentes antimicrobianos não catiônicos como éteres di-fenílicos halogenados, compostos fenólicos que incluem fenol e seus homó- logos, mono e polialquila e halofenóis aromáticos, resorcinol e seus derivados, xilitol, compostos bisfenólicos e salicilanilidas halogenadas, ésteres benzóicos, e carbanilidas halogenadas. Antimicrobianos úteis também são enzimas, incluindo endoglicosidase, papaína, dextranase, mutanase, e combinações dos mesmos. Esses agentes são apresentados nas patentes U.S. n° 2.946.725, concedida a Norris et al.em 26 de julho de 1960 e U.S. n° 4.051.234, concedida a Gieske et al. Exemplos de outros agentes antimicrobianos incluem clorexidina, triclosan, monofosfato de triclosan e óleos flavo-rizantes como timol. Triclosan e outros agentes desse tipo são apresentados em Perran Jr. et al., patente U.S. 5.015.466, e patente U.S. 4.894,220 a Nabi et al. Esses agentes podem estar presentes em teores de cerca de 0,01% a cerca de 1,5%, em peso, da composição dentifrícia. Dentre os agentes antimicrobianos acima, exemplos de alguns que fornecem um sabor indesejado incluem, por exemplo, clorexidina, triclosan e timol. Os sabores indesejados comumente associados a estes tipos de agentes antimicrobianos incluem sabor amargo, sujo, de terra, azedo e/ou adstringente.
Outro agente ativo para tratamento bucal inclui os agentes anti-tártaro. Um exemplo de um agente antitártaro é um sal de pirofosfato como uma fonte de íon de pirofosfato. Os sais de pirofosfato úteis nas presentes composições incluem, por exemplo, os sais de pirofosfato metálicos de mono, di e tetralquil e combinações dos mesmos. Diidrogênio pirofosfato dissó-dico (Na2H2P207), pirofosfato ácido de sódio, pirofosfato tetrassódio (Na4P2C>7) e pirofosfato tetrapotássico (K4P207) em suas formas não hidratada, bem como hidratada são espécies adicionais. Nas composições da presente invenção, o sal de pirofosfato pode estar presente em uma de três formas: predominantemente dissolvido, predominantemente não dissolvido ou uma combinação de pirofosfato dissolvido e não dissolvido. A quantidade de sal de pirofosfato útil à produção dessas composições é qualquer quantidade eficaz para o controle do tártaro. Em modalidades variadas, a quantidade de sal de pirofosfato é de cerca de 1,5% a cerca de 15%, de cerca de 2% a cerca de 10%, ou cerca de 3% a cerca de 8% em peso da composição para tratamento bucal.
Um exemplo adicional de um ativo para tratamento bucai é um agente de alvejamento. Agentes de alvejamento são geralmente agentes que branqueiam os dentes. Exemplos de agentes de alvejamento incluem peróxidos, perboratos, percarbonatos, peroxiácidos, persulfatos e combinações dos mesmos. Os compostos de peróxido adequados incluem peróxido de hidrogênio, peróxido de ureia, peróxido de cálcio, peróxido de sódio, peróxido de zinco ou combinações dos mesmos. Um exemplo de um percarbo-nato é o percarbonato sódio. Um exemplo de um persulfato inclui oxonas. As quantidades apresentadas a seguir representam a quantidade de matéria-prima de peróxido, embora a fonte de peróxido possa conter outros ingredientes além da matéria-prima de peróxido. Por exemplo, a fonte de peróxido podería ser uma solução, uma matéria-prima de peróxido e um material veículo. Em geral, a presente composição pode conter de cerca de 0,01% a cerca de 30% de matéria-prima de peróxido. Em outras modalidades, a matéria-prima de peróxido é de cerca de 0,1% a cerca de 10% ou de cerca de 0,5% a cerca de 5% em peso da composição para tratamento bucal. Destes agentes de alvejamento, exemplos de alguns que proporcionam um sabor indesejável em uma composição para tratamento bucal incluem, por exemplo, peróxido e percarbonato. Os sabores indesejados comumente associados a estes agentes de alvejamento incluem sujo, químico e/ou azedo.
Outro ativo para tratamento bucal é um agente de redução de mau hálito. Esses agentes geralmente funcionam para reduzir o hálito com odor desagradável. Exemplos de agentes de redução de mau hálito incluem sais de cobre e compostos carbonila como ácido ascórbico [3-oxo-L-gulofuranolactona]; cis-jasmona [3-metil-2-(2-pentenil-2-ciclopentenona]; 2,5-dimetil-4-hidróxi-3(2H)-furanona; 5-etil—3-hidróxi—4-metil—2(5H)-furanona; vanilina [4-hidróxi-3-metóxi benzaldeídoj; etil vanilina; anisaldeído [4-metóxi benzaldeídoj; 3,4-metileno dióxi benzaldeído; 3,4-dimetóxi benzaldeído; 4-hidróxi benzaldeído; 2-metóxi benzaldeído; benzaldeído; cinamaldeído [3-fenil-2-propenal]; hexil cinamaldeído; α-metil cinamaldeído; orto-metóxi cinamaldeído; ou combinações dos mesmos. Sem se ater à teoria, acredita-se certos agentes de redução de mau hálito funcionam como "armadilhas" pela reação com o tiol ou sulfureto e formação de produtos com menos impacto de odor. Destes agentes de redução de mau hálito, um exemplo de um que proporciona um sabor indesejável em uma composição para tratamento bu-cal inclui, por exemplo, anisaldeído. Em geral, um flavor não é considerado i um agente de redução de mau hálito. Os sabores indesejados comumente associados a estes tipos de agentes de redução de mau hálito incluem químico, plástico, amargo, e/ou azedo.
Sais metálicos Outro componente potencial em uma composição para tratamen-l to bucal é um sal metálico. Os sais metálicos têm uma ampla gama de funções, desde agentes antimicrobianos até agentes de sensibilidade e/ou tampões. Em uma modalidade, o sal metálico compreende um sal de zinco, sal estanoso, sal de potássio, sal de cobre ou uma combinação dos mesmos. Em uma outra modalidade, o sal de zinco é selecionado do grupo que consiste em fluoreto de zinco, cloreto de zinco, iodeto de zinco, clorofluoreto de zinco, acetato de zinco, hexafluorzirconato de zinco, sulfato de zinco, lactato de zinco, tartarato de zinco, gluconato de zinco, citrato de zinco, malato de zinco, glicinato de zinco, pirofosfato de zinco, metafosfato de zinco, oxalato de zinco, fosfato de zinco, carbonato de zinco, óxido de zinco e combinações dos mesmos. Em uma outra modalidade, o sal de zinco compreende cloreto de zinco, citrato de zinco, gluconato de zinco, lactato de zinco, óxido de zinco ou combinações dos mesmos.
Em uma modalidade adicional, o sal de potássio é selecionado do grupo que consiste em nitrato de potássio, citrato de potássio, oxalato de potássio, bicarbonato de potássio, acetato de potássio, cloreto de potássio e combinações dos mesmos. Em uma outra modalidade, o sal de potássio compreende nitrato de potássio, citrato de potássio, cloreto de potássio ou combinações dos mesmos.
Em uma modalidade adicional, o sal de cobre é selecionado do grupo que consiste em fluoreto de cobre, cloreto de cobre, iodeto de cobre, clorofluoreto de cobre, acetato de cobre, hexafluorzirconato de cobre, sulfato de cobre, lactato de cobre, tartarato de cobre, gluconato de cobre, citrato de cobre, malato de cobre, glucinato de cobre, pirofosfato de cobre, metafosfato de cobre, oxalato de cobre, fosfato de cobre, carbonato de cobre e combinações dos mesmos. Em uma outra modalidade, o sal de cobre compreende gluconato de cobre, acetato de cobre, glicinato de cobre ou uma combinação dos mesmos.
Em uma outra modalidade, o sal estanoso é selecionado do grupo que consiste em fluoreto estanoso, cloreto estanoso, iodeto estanoso, clorofluoreto estanoso, acetato estanoso, hexafluorzirconto estanoso, sulfato estanoso, lactato estanoso, tartarato estanoso, gluconato estanoso, citrato estanoso, malato estanoso, glicinato estanoso, pirofosfato estanoso, metafosfato estanoso, oxalato estanoso, fosfato estanoso, carbonato estanoso, gluconato estanoso e combinações dos mesmos. Em uma outra modalidade, o sal estanoso compreende fluoreto estanoso, cloreto estanoso, cloreto dii-drato estanoso, fluoreto estanoso, lactato estanoso, gluconato estanoso, sulfato estanoso ou uma combinação dos mesmos.
Dentifrícios contendo sais estanosos, especialmente fluoreto estanoso e cloreto estanoso, são descritos na patente U.S. n° 5.004.597, concedida a Majeti et al. Outras descrições de sais estanosos são encontradas na patente U.S. 5.578.293 concedida a Prencipe et al. e na patente U.S. 5.281.410 concedida a Lukacovic et al. Em adição à fonte de íon estanoso, outros ingredientes necessários para estabilizar o estanoso podem estar incluídos, como os ingredientes descritos em Majeti et al. e Prencipe et al.
Alguns exemplos de sais metálicos que fornecem um sabor residual incluem cloreto de zinco, citrato de zinco, gluconato de cobre, gluconato de zinco ou combinações dos mesmos. Os sabores residuais associados a estes tipos de sais metálicos são sujo, seco, terroso, metálico, azedo, amargo e adstringente. O sal metálico estará presente em uma quantidade de cerca de 0,05% a cerca de 11% em peso da composição para tratamento bucal em uma modalidade. Em outras modalidades, os sais metálicos estão presentes em uma quantidade de cerca de 0,5 a cerca de 7% ou de cerca de 1% a cerca de 5%. Em modalidades adicionais, os sais estanosos estão presentes em uma quantidade de cerca de 0,1 a cerca de 7% ou de cerca de 1% a cerca de 5% ou de cerca de 1,5% a cerca de 3% em peso da composição para tratamento bucal. Em certas modalidades, a quantidade de sais de zinco ou cobre usada na presente invenção pode situar-se na faixa de cerca de 0,01 a cerca de 5 %. Em outras modalidades, a quantidade de sais de zinco ou de cobre são de cerca de 0,05 a cerca de 4% ou de cerca de 0,1 a cerca de 3,0%.
Diversos Em adição ao descrito acima, outros componentes podem estar incluídos nas composições para tratamento bucal para alcançar o benefício desejado. Estes componentes variados incluem, por exemplo, agentes que-lantes, abrasivos, agentes de salivação, cargas, solventes, emolientes, partículas refrativas (por exemplo, mica), espessantes e extratos de componentes naturais. A composição para tratamento bucal e seus componentes podem conter qualquer combinação de elementos e propriedades conforme apresentado na presente invenção.
Exemplos Teste do consumidor I A fim de demonstrar o efeito da adição de um ativador TRPV1 e/ou vanitropo na percepção de sabor em uma composição para tratamento bucal, as seguintes composições são feitas e dadas aos consumidores para amostra.___________________________.____________ A base do dentifrício de controle (isto é, tudo menos o flavor) é feita através de mistura a vácuo. O flavorizante é adicionado em uma segunda etapa por mistura rápida para completar o controle. As composições adicionais são a seguir feitas por mistura rápida na base de controle do ati-vador TRPV1 e/ou vanitropo mais flavorizante nos níveis estabelecidos. As amostras são então colocadas em tubos e distribuídas às instalações de teste.
Nas instalações de teste, examinadores são dotados de uma escova genérica com 1,0 g de pasta dental. Cada examinador tem uma pia, espelho, caneca descartável e papéis-toalha individuais. Solicita-se que eles escovem como fariam normalmente em casa. Antes e depois da escovação, o examinador irá responder a uma série de perguntas relacionadas às suas experiências com a pasta dental. Solicita-se que os examinadores comentem sobre as suas experiências logo após a escovação e, então, em cada intervalo de hora durante três horas. Os comentários dos consumidores são traduzidos em valores numéricos para fins de comparação. Os resultados para as composições acima conforme se relacionam com retrogosto incômodo e ruim são mostrados abaixo.__ Conforme pode ser observado a partir da tabela acima, cada um dos ativadores TRPV1 (EVB e zingerona) apresentaram um sabor aprimorado em relação ao controle para o retrogosto incômodo e para o retrogosto ruim em cada uma das horas 1 a 3, enquanto que o vanitropo apresentou uma melhoria de sabor nas horas 1 a 3 para o retrogosto incômodo e as horas 1 a 2 para o retrogosto ruim.
Também são incluídas nos testes acima as combinações de ativadores TRPV1 e/ou vanitropo. As formulações para estes testes estão a -baixo e o controle é igual àquele mencionado acima._^^ Os resultados para as composições acima são mostrados abaixo.
Conforme pode ser visto a partir dos resultados acima, as várias combinações de atívadores TRPV1 e/ou vanitropo apresentaram uma melhoria em relação ao controle no sabor incômodo e ruim em todas as horas de 1 a 3, exceto a combinação de todos os 3, que apresentou um sabor equivalente na hora 3. Dessa forma, quando comparados com os resultados dos atívadores TRPV1 individuais ou vanitropo acima, enquanto o EVB tende a fornecer o melhor resultado na hora 1, algumas das combinações proporcionam melhores resultados nas horas 2 e 3, dependendo da medição usada. Interessantemente, entretanto, embora a combinação de vanitropo, zingerona e EVB não tenha os melhores resultados no teste de redução de retrogosto incômodo ou ruim, ela parece ter um sabor preferencial para o consumidor em relação às outras combinações testadas. Dessa forma, embora ela não seja a melhor na redução do sabor residual, os consumidores parecem preferi-la.
Testes com examinadores adicionais com enxágues feitos com EVB e agentes refrescantes de longa duração mostram que as composições contendo EVB fornecem experiências sensoriais agradáveis mais duradouras, que sao descritas como menos azedas e refrigerantes. Enxágues feitos com CCP e teores mais baixos de etanol poderíam ainda assim proporcionar um sinal de limpeza tipo etanol devido ao EVB.
Produto de Exemplo I - Sal metálico contendo dentifrício Os dentifrícios são feitos com o uso de métodos convencionais e são mostrados abaixo com quantidades em % em peso. 10 flavorizante compreende cerca de 31,3% de mentol fornecendo cerca de 500 ppm de mentol.
Produto de Exemplo II - Composições de enxaquatório bucal As composições de enxaguatório bucal são preparadas com o uso de métodos convencionais e são mostradas abaixo com quantidades dos componentes em % em peso. ________________________________ _ Produto de Exemplo III - Composições de enxaquatório bucal de peróxido As composições de enxaguatório bucal contendo peróxido são mostradas abaixo com quantidades dos componentes em % em peso. Essas composições são feitas com o uso de métodos convencionais. As composições de enxaguatório bucal fornecem um sabor de menta de alto impacto agradável durante o uso e hálito fresco de longa duração notável.
Produto de Exemplo IV - Composições dentifrícias de controle de tártaro Os dentifrícios são feitos com o uso de métodos convencionais e são mostrados abaixo com quantidades em % em peso. __^^ As dimensões e valores apresentados na presente invenção não devem ser compreendidos como estando estritamente limitados aos exatos valores numéricos mencionados. Em vez disso, exceto onde especificado em contrário, cada uma dessas dimensões se destina a significar tanto o valor mencionado como uma faixa de valores funcionalmente equivalentes em torno daquele valor. Por exemplo, uma dimensão apresentada como "40 mm" destina-se a significar "cerca de 40 mm".
Todo documento citado na presente invenção, incluindo qualquer referência remissiva, patente ou pedido relacionado, é aqui incorporado em sua totalidade, a título de referência, a menos que expressamente excluído ou, de outro modo, limitado. A citação de qualquer documento não é uma admissão de que o mesmo seja técnica anterior em relação a qualquer in- venção apresentada ou reivindicada no presente documento, ou de que o mesmo, por si só ou em qualquer combinação com qualquer outra referência ou referências, ensine, sugira ou apresente qualquer invenção como essa. Além disso, se houver conflito entre qualquer significado ou definição de um termo mencionado neste documento e qualquer significado ou definição do mesmo termo em um documento incorporado a título de referência, terá precedência o significado ou definição atribuído ao dito termo neste documento.
Embora modalidades particulares da presente invenção tenham sido ilustradas e descritas, deve ficar evidente aos versados na técnica que várias outras alterações e modificações podem ser feitas sem que se desvie do caráter e âmbito da invenção. Portanto, pretende-se cobrir nas reivindicações anexas todas essas alterações e modificações que se enquadram no escopo da presente invenção.
REIVINDICAÇÕES

Claims (16)

1. Método para melhorar o sabor de uma composição para tratamento bucal, caracterizado pelo fato de que compreende: misturar em uma composição para tratamento bucal, vanitropo a 0,001% a 0,25% em peso da composição, éter vanilil butílico de 0,01% a 0,15% em peso da composição, zingerona e de 0,05% a 11% em peso da composição de sal metálico selecionado do grupo consistindo em sal de zinco, sal estanoso, sal de potássio, sal de cobre e misturas dos mesmos.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda a adição de capsaicina, capsiato, shoagol, gingerol, piperina, ou uma combinação dos mesmos à composição para tratamento bucal.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda, a adição à composição para tratamento bucal de um intensificador de TRPV1 selecionado do grupo consistindo em damascone, butirato de geranila, 2-octanona, furfural, ionona, 2,6-dimetil-5-heptenal, pirofosfato tetrassódio, acetato de alfa dimetil fenetila, fenilacetal-deído dimetil acetal, kephalis, óxido de linalol, acetato de carvila, farneseno, acetato de trans-2-hexenila, álcool heptílico e combinações dos mesmos.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o éter vanilil butílico está presente em uma quantidade de 0,002 % a 0,02 % em peso da composição para tratamento bucal.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sal estanoso está presente e é selecionado do grupo que consiste em fluoreto estanoso, cloreto estanoso, iodeto estanoso, clorofluoreto estanoso, acetato estanoso, hexafluorzirconato estanoso, sulfato estanoso, lactato estanoso, tartarato estanoso, gluconato estanoso, citrato estanoso, malato estanoso, glicinato estanoso, pirofosfato estanoso, metafosfato estanoso, oxalato estanoso, fosfato estanoso, carbonato estanoso e combinações dos mesmos.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sal de zinco é selecionado do grupo que consiste em fluoreto de zinco, cloreto de zinco, iodeto de zinco, clorofluoreto de zinco, acetato de zinco, hexafluorzirconato de zinco, sulfato de zinco, lactato de zinco, tartara-to de zinco, gluconato de zinco, citrato de zinco, malato de zinco, glicinato de zinco, pirofosfato de zinco, metafosfato de zinco, oxalato de zinco, fosfato de zinco, carbonato de zinco, óxido de zinco e combinações dos mesmos.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sal de potássio está presente e é selecionado do grupo que consiste em nitrato de potássio, citrato de potássio, oxalato de potássio, bi-carbonato de potássio, acetato de potássio, cloreto de potássio e combinações dos mesmos.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o vanitropo está presente em uma quantidade de 0,01% a 0,15% em peso da composição para tratamento bucal.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sal metálico é citrato de zinco e em que o sal metálico está presente em uma quantidade de 0,05% a 5,0% em peso da composição para tratamento bucal.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o vanitropo está presente em uma quantidade de 0,05% a 0,15% em peso da composição para tratamento bucal.
11. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição para tratamento bucal compreende ainda de 5% a 80% em peso da água.
12. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é adicionado 0,006% a 0,025% em peso da composição de éter vanilil butílico.
13. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é adicionado 0,02% a 0,04% em peso da composição de vanitropo.
14. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é adicionado 0,02% a 0,04% em peso da composição de zinge-rona.
15. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sal metálico é citrato de zinco.
16. Método para melhorar o sabor de uma composição para tratamento bucal, caracterizado pelo fato de que compreende: misturar 0,02% a 0,04% em peso da composição de vanitropo, 0,001% a 0,025% em peso da composição de éter vanilil butílico, 0,02% a 0,04% em peso da composição de zingerona, e citrato de zinco.

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