BRPI1015198B1 - Tensoativo, composição agroquímica sob a forma de dispersão de um sólido, composição agroquímica, composição agroquímica sob a forma de formulação diluída e sob a forma de um concentrado de dispersão oleosa e, método de tratamento de vegetação - Google Patents

Tensoativo, composição agroquímica sob a forma de dispersão de um sólido, composição agroquímica, composição agroquímica sob a forma de formulação diluída e sob a forma de um concentrado de dispersão oleosa e, método de tratamento de vegetação Download PDF

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Abstract

tensoativo, composição agroquímica sob a forma de dispersão de um sólido, composição agroquímica, composição agroquímica sob a forma de formulação diluída e sob a forma de um concentrado de dispersão oleosa e, método de tratamento de vegetação os compostos tensoativos, que incluem um hidrófilo de polialquileno glicol terminado por amina, ligado a um hidrófobo de hidrocarbila, principalmente c22 a c60, em particular hidrocarbila composto, em especial derivado a partir de um ácido graxo polimerizado e/ou de um fenol aralquil substituído, são úteis na dispersão de sólidos, de um modo particular em agroquímicos ativos, em meios aquosos, ou como adjuvantes em formulações agroquímicas, em particular de herbicidas não- seletivos solúveis em água. de um modo particular, o hidrófobo é derivado a partir de ácidos graxos polimerizados, tais que dímeros, e, de um modo especial, ácidos trímeros de fenóis aralquil substituídos. as dispersões aquosas, que utilizam tais tensoativos, podem permanecer estáveis, mesmo com concentrações substanciais de eletrólito, por exemplo, em dispersões agroquímicas estáveis, que incluem um agroquímico de eletrólito solúvel em água, tal que o glifosato e/ ou o sulfato de amônio.

Description

“TENSOATIVO, COMPOSIÇÃO AGROQUÍMICA SOB A FORMA DE DISPERSÃO DE UM SÓLIDO, COMPOSIÇÃO AGROQUÍMICA, COMPOSIÇÃO AGROQUÍMICA SOB A FORMA DE FORMULAÇÃO DILUÍDA E SOB A FORMA DE UM CONCENTRADO DE DISPERSÃO OLEOSA E, MÉTODO DE TRATAMENTO DE VEGETAÇÃO”
Este pedido reivindica o benefício de prioridade a partir do Pedido Provisório U.S. N° 61/ 213. 126, depositado em 8 de maio de 2009. O pedido relacionado precedente, em sua totalidade, é incorporado a este, a título referencial.
Esta invenção refere-se a novos tensoativos, em particular a um grupo amina contendo derivados alcoxilados de ácidos graxos polimerizados ou de aralquil fenóis e o seu uso, de um modo particular, em formulações agroquímicas como dispersantes e/ ou adjuvantes, de um modo especial em sistemas aquosos, para formulações aquosas, em particular dispersões produzidas com o uso de dispersantes, e em formulações agroquímicas, em particular formulações de dispersões agroquímicas, que incluem tais dispersantes e formulações contendo adjuvantes, e ao tratamento de culturas usando tais formulações agrícolas.
Os tensoativos são amplamente usados em composições agroquímicas e em formulações para várias razões, que incluem como adjuvantes, dispersantes, agentes de umectação, emulsificantes ou solubilizadores (e que podem servir para mais do que uma tal função). Os adjuvantes atuam de um modo a aumentar a atividade ou a eficácia (em uma variedade de possíveis mecanismos) de um agroquímico em uma formulação; os dispersantes são usados de um modo a aperfeiçoar a estabilidade e a uniformidade de dispersões de componentes sólidos em meios líquidos; os agentes de umectação melhoram a umectação de pulverizações agroquímicas sobre o substrato alvo, de um modo usual folhas de planta; os emulsificantes são usados para emulsificar os agroquímicos líquidos em meios aquosos, para emulsificar os óleos usados como solvente ou como diluentes para agroquímicos e/ou emulsificar os óleos usados como aditivos de formulação (para prover propriedades aperfeiçoadas); e os solubilizadores são usados de
Petição 870170011592, de 21/02/2017, pág. 17/29
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um modo a aperfeiçoar a solubilidade ou a compatibilidade de componentes da formulação de um outro modo insolúveis / incompatíveis. O benefício da inclusão de tensoativos em formulações agroquímicas é amplamente reconhecido e constitui uma prática muito difundida.
As dispersões agroquímicas, que incluem dispersantes, podem ser formuladas como concentrados de dispersão, que estão sob a forma de uma formulação de concentrado agroquímico, na qual um agroquímico insolúvel em água é dispersado como partículas sólidas em uma fase contínua aquosa. Este tipo de formulação inclui as formulações de suspoemulsão, que 10 incluem componentes, tanto em uma fase sólida dispersada, como em uma r
fase líquida dispersada (emulsão). E usualmente necessário incluir um dispersante no concentrado, de um modo a manter a substância agroquímica dispersada sólida (e quaisquer outros sólidos dispersados) em suspensão. Tais concentrados são normalmente diluídos, de um modo a fornecer uma 15 formulação (diluída) pulverizável. Os requerimentos quanto a tais dispersantes constituem um desafio e é, de um modo geral, desejável que possuam uma alta proporção de sólidos suspensos nos concentrados e que os agroquímicos solúveis em água sejam frequentemente hidrofóbicos e que seja necessário que o dispersante atue efetivamente na presença de outros 20 materiais tensoativos. De um modo frequente, será necessário usar dispersantes com hidrofóbos adequados e materiais do tipo Atlox (de Croda), um copolímero de éster acrílico/ ácido acrílico, que inclui cadeias laterais de éster de PEG, e Soprophor FLK e 4D- 384 (de Rhodia), respectivamente ésteres de fosfato de sulfato de um etoxilato de triestril fenol, são usados de 25 um modo a prover a dispersância específica requerida. A EP 0 633 057 A de
Rhone-Poulenc descreve o uso de dispersantes do tipo etoxilato de triestiril fenol. Aqueles versados na arte irão reconhecer que o composto triestiril fenol pode ser mais sistematicamente descrito como tris [1-(fenil) etil] fenol ou 2, 4, 6-tris[l -(fenil)etil] fenol e correspondentemente o grupo triestril fenila (triestiril fenol sem o grupo OH fenólico). No entanto, “triestiril fenol” e “triestiril fenila” são convenientes e concisos e são geralmente aqui usados.
Mesmo tais dispersantes de alto desempenho não são perfeitos, e uma característica que lhes falta é a estabilidade de dispersão em meios com alta concentração iônica, de um modo particular em que um outro componente da formulação é um eletrólito solúvel em água, por exemplo, em formulações combinadas, que incluem um herbicida de eletrólito solúvel em água, tais que os herbicidas bipiridila ou o glifosato.
A presente invenção está baseada em nossa descoberta de que os compostos tendo um hidrófilo de polialquileno glicol terminado com amina e um hidrófobo de hidrocarbila relativamente grande, de um modo típico C22 a Cgo, de um modo preferido um hidrocarbila composto, que incluem, de um modo típico, grupos ou constituintes ramificados e/ ou cíclicos, podem ser adjuvantes efetivos e/ ou dispersantes muito efetivos para os agroquímicos insolúveis em água em dispersões aquosas, de um modo particular quando tais dispersões também incluem concentrações substanciais de eletrólito.
Deste modo, a presente invenção provê um tensoativo, que é um composto que compreende hidrófilo(s) de polialquileno glicol terminados com amina, ligados a um hidrófobo de hidrocarbila, principalmente C22 a CôoCompostos particulares da invenção são aqueles da fórmula (I). Os compostos de, e usados como dispersantes na invenção, podem ser da fórmula geral (I):
[Hp]-[(Linkl)-(OA)n (Link2) R1], (I) em que,
Hp é um hidrófobo de hidrocarbila principalmente C22 a Côo;
Linkl é um grupo de ligação, de um modo particular uma
Q Q ligação direta, -CO-, um grupo de ácido oxicarboxílico -OR C(O)-, em que R é um grupo alquileno Ci a C4, ou um grupo de ácido dicarboxílico OC(O)R9C(O)-, em que R9 é um grupo alquileno C2 a C4, ou um grupo carbonato -OC(O)-;
OA é um resíduo oxialquileno, de um modo particular um resíduo oxietileno ou oxipropileno, e pode variar ao longo da cadeia;
n é de 5 a 50, de um modo mais usual de 8 a 25, e de um modo particular de 10 a 15;
Link 2 é um grupo de ligação, de um modo particular uma ligação direta, um grupo -OCH2CH(CH3)-, um grupo -OCH2CH(OH)CH2)nlem que R10 é um grupo alquileno C2 a C4 e nl é de 2 a 6, um grupo CH2C(O)(X)(CH2)n2-, em que X é -O- ou -nH- e n2 é de 2 a 6;
R1 é um grupo -NR2R3, em que R2 e R3 representam, cada qual independentemente, hidrogênio, alquila, de um modo particular alquila Ci a Cg, alquenila, de um modo particular alquenila C2 a Cg, ou junto com o nitrogênio que os porta formam um anel heterocíclico, de um modo particular um anel de 5 a 7 membros, que pode incluir um ou mais átomos heterocíclicos adicionais; um grupo -(R4)(R5)N —> O; um grupo - (R4)(R5) N^R6’; ou um grupo - (R4)(R5) N4-R7.COO, em que R4 e R5 representam, cada qual independentemente, alquila, de um modo particular alquila C] a Cg, alquenila, de um modo particular alquenila C2 a Cg, ou junto com o átomo de nitrogênio que os porta, formam um heterocíclico, de um modo particular um anel de 5 a 7 membros, que pode incluir um ou mais átomos heterocíclicos adicionais; R6 é alquila, de um modo particular alquila Ci a C6; e R7 é alquileno, de um modo particular alquileno Ci a C5, e de um modo anda mais particular um grupo -CH2-,
De um modo particular, nos compostos da invenção, o hidrófobo é derivado a partir de um ácido graxo polimerizado e/ ou de um fenol aralquil substituído.
Os compostos de, e usados nesta invenção, são descritos como sendo “terminados com amina” com referência aos compostos, que possuem um grupo amina em uma extremidade do hidrófilo da cadeia oxialquileno na
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molécula (possivelmente com um grupo de ligação - vide abaixo - entre a função amino e a cadeia oxialquileno do hidrófilo). O grupo amina pode ser um grupo amino primário, secundário, terciário ou quaternário ou um grupo N-óxido de amina terciária, mas é, de um modo particular, uma amina terciária ou um grupo N- óxido de amina terciária ou um grupo amino quaternário, incluindo a betaína.
Os compostos da invenção possuem uma utilidade particular como dispersantes e/ ou adjuvantes em formulações agroquímicas. A invenção, deste modo, inclui:
i) uma dispersão agroquímica, sob a forma de um concentrado agroquímico ou de uma formulação de pulverização agroquímica diluída, de um modo particular um concentrado de dispersão, de um sólido, em particular de um agroquímico ativo sólido, em um líquido aquoso, de um modo particular em um concentrado aquoso, que inclui também eletrólito dissolvido, que inclui, como um agente de dispersão, um ou mais compostos da invenção, de um modo particular da fórmula (I) acima, em particular um composto da fórmula (I), que possui um hidrófobo de hidrocarbila composto, mais particularmente um hidrófobo que inclui grupos ou constituintes cíclicos e/ou ramificados;
ii) uma dispersão agroquímica, sob a forma de um concentrado agroquímico ou de uma formulação de pulverização agroquímica diluída, de um modo particular um concentrado de dispersão, que inclui um eletrólito solúvel em água, em particular uma substância ativa agroquímica de eletrólito solúvel em água, que inclui como um agente de dispersão, um ou mais compostos da invenção, de um modo particular da fórmula (I) acima em particular um composto da fórmula (I), que possui um hidrófobo de hidrocarbila composto, de um modo mais particular um hidrófobo, que inclui grupos ou constituintes cíclicos e/ou ramificados;
iii) o uso de um composto da invenção como um dispersante em uma formulação de dispersão agroquímica, de um modo particular um concentrado agroquímico ou uma formulação de pulverização diluída agroquímica, cuja formulação compreende uma substância agroquímica ativa, de um modo particular uma formulação tal, que inclui um eletrólito dissolvido;
iv) uma formulação agroquímica, sob a forma de um concentrado agroquímico ou de uma formulação de pulverização agroquímica diluída, que compreende uma substância agroquímica ativa, em particular pelo menos um regulador de crescimento de planta, pelo menos um pesticida e/ ou pelo menos um herbicida, que inclui, como um adjuvante, um composto da invenção, de um modo particular da fórmula (I) acima, em particular um composto da fórmula (I), que possui um hidrófobo de hidrocarbila composto, de um modo mais particular um hidrófobo, que inclui grupos ou constituintes ramificados e/ ou cíclicos;
v) o uso de um composto da invenção como um adjuvante agroquímico, de um modo particular em uma formulação agroquímica, em particular um concentrado agroquímico ou uma formulação de pulverização diluída agroquímica, cuja formulação compreende uma substância agroquímica ativa, de um modo particular um pesticida ou um herbicida solúvel em água;
vi) uma formulação agroquímica, sob a forma de um concentrado de dispersão oleosa, que compreende uma fase líquida de um líquido imiscível em água, de um modo desejável um óleo, uma substância ativa agroquímica insolúvel em água, presente como partículas sólidas finamente divididas e dispersadas e incluindo um ou mais compostos da invenção, de um modo particular da fórmula (I) acima, em particular um composto da fórmula (I), que possui um hidrófobo de hidrocarbila composto, de um modo mais particular um hidrófobo que inclui grupos ou constituintes ramificados e/ou cíclicos;
vii) o uso de um composto da invenção em formulações
agroquímicas de concentrado de dispersão oleosa;
viii) uma formulação de pulverização agroquímica, que é um concentrado de qualquer um dos aspectos i), ii), iv) ou vi), ou um concentrado como usado nos usos iii), v) ou vii) acima, diluído com de 100 a 10 000 vezes o peso do concentrado de água;
ix) um método de tratamento de uma vegetação através da aplicação às plantas e/ ou ao solo, de um modo particular ao solo adjacente a plantas, de uma composição diluída, tal como exposta sob viii) acima.
Quando do uso dos concentrados da invenção, eles serão diluídos, de um modo típico, com água, antes da aplicação a culturas ou ao solo que circunda plantas de cultura, de um modo típico através de pulverização. A invenção, deste modo, inclui ainda uma formulação diluída, que compreende um concentrado da invenção, de um modo particular um concentrado contendo um adjuvante da invenção ou um concentrado de dispersão da invenção e, de um modo especial, um concentrado da invenção, que inclui ainda um eletrólito solúvel em água, diluído com de 10 a 10.00 vezes o peso do concentrado de água.
Os concentrados da invenção são usados, de um modo típico, para tratar culturas, de um modo a que a invenção inclua ainda um método de tratamento de vegetação através da aplicação às plantas e/; ou ao solo, de uma formulação diluída da invenção, de um modo mais particular uma formulação diluída, que inclua um eletrólito solúvel em água, em especial, um concentrado de adjuvante diluído da invenção ou um concentrado de dispersão diluído da invenção.
Um outro modo, no qual as formulações, de um modo particular as formulações de dispersão da invenção possam ser usadas, é o de tratar as sementes e a invenção inclui, deste modo, um método de tratamento de sementes, que compreende aplicar às sementes uma formulação, de um modo particular uma formulação de dispersão, da invenção.
Nos compostos da invenção, de um modo particular da fórmula (I), o hidrófobo, o resíduo Hp na fórmula (I), é principalmente um grupo hidrocarbila C22 a C6o. De um modo desejável, o hidrófobo é um composto pelo fato de que ele é constituído de unidades menores, e, de um modo usual, inclui grupos ou constituintes cíclicos e/ou ramificados. Um hidrófobo composto pode ser construído a partir de unidade menores através de polimerização, ou através de uma síntese, que substitui sobre um fragmento de núcleo da molécula do produto. Exemplos de grupos hidrófobos compostos polimerizados são os resíduos de ácidos graxos polimerizados, que estão comercialmente disponíveis como dímeros, trímeros ou (usualmente) misturas de dímeros com trímeros, com as misturas que são ricas em trímero sendo particularmente úteis. Exemplos de grupos hidrófobos, que são sintetizados através de substituição em um fragmento de núcleo incluem os grupos fenila aralquil substituídos (usualmente como resíduos do fenol correspondente), de um modo particular grupos fenila di- e tri-(aralquil) substituídos. Os hidrófobos resultantes são grupos fenila di- e/ ou tri(aralquil), em particular grupos fenila di- e/ ou tri-estirila ou grupos fenila die/ ou tri- cumila. Os resíduos de ácido graxo polimerizados são os grupos hidrocarbila, à parte dos grupos carboxila ligados (usualmente 1 ou 2 por molécula à parte do grupo carboxila provendo ou formando parte da ligação à cadeia de oxialquileno hidrofilica). Como abaixo notado, a reação de polimerização fornece uma mistura de compostos, principalmente tendo cadeia altamente ramificada e usualmente incluindo compostos tendo anéis carboxílicos e algumas vezes aromáticos. Os grupos fenila di- e tri-(aralquil) substituídos são grupos hidrocarbila (o átomo de oxigênio do fenol de origem constituindo parte da cadeia oxialquileno) incluindo múltiplos anéis carbocíclicos aromáticos e sendo, com efeito, ramificados (em virtude da substituição de anel aromático usualmente múltipla).
Deste modo, a invenção inclui formulações, de um modo particular uma formulação contendo adjuvante ou uma formulação de dispersão da invenção, seja como um concentrado e/ ou como uma formulação diluída, de um modo particular incluindo um eletrólito solúvel em água, de um modo especial substâncias ativas agroquímicas de eletrólito solúvel em água, por exemplo o glifosato e/ ou Paraquat, e ao tratamento, de um modo particular através da pulverização de culturas, usando tais formulações especialmente diluídas, em que o (s) adjuvante (s) e/ ou dispersante (s) da invenção, tal como apropriado, possuem um hidrófobo derivado a partir de um ácido graxo polimerizado ou fenol (aralquil)substituído.
Estas duas classes de hidrófobo irão, de um modo geral, utilizar diferentes grupos de ligação e a invenção, deste modo, inclui os compostos correspondentes. Quando o hidrófobo é derivado a partir de um ácido graxo polimerizado, os compostos da fórmula (I) pertencem à fórmula (Ia):
[Pol]-(CO-(OA)nR’)m(COOM)p (Ia) em que,
Pol é o resíduo de um dímero ou trímero de ácido graxo polimerizado separado de grupos de ácido carboxílico;
m é 1 (em que Pol é o resíduo de um dímero de ácido graxo) ou 1 ou 2, e de um modo desejável 1, (em que Pol é o resíduo de um trímero de ácido graxo);
p é 1 (em que Pol é o resíduo de um dímero de ácido graxo) ou 1, ou 2, e de um modo desejável 1, (em que Pol é o resíduo de um trímero de ácido graxo);
M é um átomo de hidrogênio, uma espécie formadora de sal catiônico, de um modo particular um átomo de metal alcalino ou uma amina (incluindo amina quaternária) ou um grupo amônio; e
ΟΑ, η e R1 são independentemente como definidos para a fórmula (I) acima.
Quando o hidrófobo é derivado a partir de um aralquilfenol, os compostos da fórmula (I) são tipicamente da fórmula (Ib):
[ASP]-(Linklb)-(OA)n(Link2b)R1 (Ib) em que,
ASP é um grupo aralquil fenila, de um modo particular um grupo di- ou tri-(aralquil)fenila;
Linklb é uma ligação direta, um grupo oxicarboxílico OR C(O)-, em que R é alquileno Ci a C4, um grupo derivado de ácido dicarboxílico - OC(O)R9C(O)-, em que R9 é alquileno C2 a C4, ou um grupo carbonato -OC(O)-;
Link2 é uma ligação direta, um grupo - OCH2CH(CH3)-, um grupo -CH2CH(OH)CH2_, um grupo derivado de ácido dicarboxílico OC(O)R9C(O)(X1) (CH2)nr, em que R9 é um grupo alquileno C2 a C4, nl é de 2 a 6, e em que X1 é -O- ou -NH-, um grupo -CH2C(O)(X2)(CH2)n2_, em que X2 é -O- ou -NH-, e n2 é de 2 a 6;
ΟΑ, n e R1 são independentemente como definidos na fórmula (I) acima.
Os grupos Linkl e Link2 nas fórmulas (I), (a) e (Ib) ligam o hidrófobo e a cadeia de polialcoxilato e a cadeia de polialcoxilato e o grupo amino terminal, respectivamente. De um modo geral, é desejável que elas sejam ligações diretas ou que sejam tão pequenas quanto práticas, por exemplo, em que os grupos de ligação nominais constituem parte da molécula de precursor, por exemplo, como nos precursores do hidrófobo de ácido graxo polimerizado. No entanto, a natureza dos materiais de partida e/ ou a disponibilidade e ; ou a conveniência de vias sintéticas adequadas podem ditar o uso de grupos químicos mais estendidos como ligações.
Na fórmula (Ia) Link 1 é um grupo -CO- derivado a partir do precursor (nominal) de ácido graxo polimerizado (junto com o átomo de oxigênio do oxialquileno, que forma uma função de éster carboxilico de ligação); e Link2 é, de um modo geral, uma ligação direta (apesar de que nocionalmente o grupo oxialquileno, de um modo geral oxietileno, mais 5 próximo ao grupo amino terminal, pode ser considerado como um grupo de ligação). Na fórmula (1B) Linkl é uma ligação direta (o átomo de oxigênio do oxialquileno formando uma ligação éter de um grupo de ácido oxicarboxílico
Q Q
- OR C(O)~, em que R é alquileno Ci a C4, um grupo dicarboxílico o
OC(O)R C(O)-, ou um grupo carbonato - OC(O)O-; e Link2' é uma ligação 10 direta, um grupo -OCH2CH(CH3)-, um grupo - CH2CH(OH)CH2-, um grupo dicarboxílico -OC(O)R9C(O)(X1)(CH)ni., ou um grupo -CH2C(O)(X2)(CH2)n2em que R8, R9, X1 e X2 são como definidos nas fórmulas (I), (Ia) ou (ib) acima. Em qualquer caso particular, os grupos de ligação usados irão depender da via sintética, usada para produzir o composto da invenção (vide 15 abaixo na síntese). De um modo correspondente o grupo hidrófobo Hp na fórmula (I) é (COOM)p[Polj na fórmula (Ia) e [ASP] na fórmula (Ib) (colocando à parte os grupos de ligação).
A parte hidrofilica da molécula é a cadeia de polialcoxilato terminada [ se apropriado incluindo um grupo de ligação- Link2- na fórmula 20 (I)] com um grupo amino [na fórmula (1) representado pelo grupo R1].
O grupo R1 é um grupo amino e pode ser, de um modo desejável, um grupo amino terciário -NR2-R3; um grupo óxido de amina amino terciário - (R4) (R5) N —> O; um grupo amino quaternário (R4)(R5)N+(R6); ou um grupo betaína quaternário -(R4)(R3)N-R7.COO'. 25 Nestas possibilidades, os grupos R2, R3, R4 e R5, cada qual independentemente, representam alquila, de um modo particular Ci a C8, de um modo mais particular Ci a Cy, alquila; alquenila, em particular C2 a Cg, de um modo mais particular C2 a C6, alquenila; ou junto com o átomo de nitrogênio que os porta, formam um anel heterocíclico, de um modo particular
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de 5 a 7 membros, que pode incluir um ou mais outros átomos heterocíclicos, tais que N-tetraidropirrolila, N-piperidinila, N- morfolinila e N- piperazilina, comumente com um substituinte alquila inferior, por exemplo Cj a C4 no outro átomo de hidrogênio, tal como em N- (4, N-metil-) piperazinila; R2 e R3 podem, cada qual, ser também hidrogênio, embora isto não seja em particular preferido; R é alquila, de um modo particular alquila C] a Ç/ e R é alquileno Cj a C5, de um modo particular -CH2.
O grupo oxialquileno OA é constituído, de um modo particular, de resíduos oxietileno e oxipropileno. De um modo geral, é 10 desejável para a compatibilidade em sistemas aquosos, de um modo particular em solução ou dispersão aquosa, que a cadeia de óxido de polioxialquileno, (OA)n- seja uma cadeia de polioxietileno homopolimérica. No entanto, as cadeias copoliméricas que incluem resíduos de oxipropileno podem ser usadas, se desejado, por exemplo, nos compostos da fórmula (Ia), como 15 grupos de capeamento adjacentes ao grupo carboxila, de um modo a aperfeiçoar a estabilidade hidrolítica dos produtos de éster, ou nos compostos da fórmula (Ib) o uso de um grupo oxipropileno como Link2 poderia ser considerado como incluindo um grupo oxipropileno no final da cadeia polioxialquileno. Quando presentes, a proporção de resíduos oxipropileno, deverá ser, de um modo típico, inferior a menos do que 50 mol %, de um modo usual inferior a 25 mol %, e usualmente inferior a 25 mol %, e de um modo mais usual inferior a 5 mol %. Quando misturas das unidades oxietileno e oxipropileno estão presentes, as cadeias copoliméricas podem ser randômicas (estocásticas) ou cadeias de copolímero em bloco (que incluem o 25 bloco de afunilamennto), assim como as possibilidades terminais da cadeia acima mencionadas.
Nos ésteres da fórmula (I) e usados na invenção, o número, n, de resíduos de oxialquileno na cadeia, dentro da ampla faixa de 5 a 50, deverá ser, de um modo usual, de pelo menos 7,5, e de um modo desejável de pelo
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menos 10. É improvável que as cadeias muito mais longas do que cerca de 25 venham a oferecer qualquer benefício substancial na estabilização de dispersões ou no provimento de adjuvância, de um modo que, desejavelmente, n não seja mais do que 20 e, de um modo usual, não seja mais do que 15. Tal como aqueles versados na arte irão prontamente apreciar, o índice n, sendo uma média, pode ser não- integral.
O grupo “Link” na fórmula (I) liga o hidrófobo e o hidrófilo nos compostos de, e usados na invenção. O tipo de ligação usado irá depender, de um modo geral, da natureza do hidrófobo e, deste modo, das vias sintéticas mais apropriadas para a produção do composto desejado. De um modo particular, quando o hidrófobo é um hidrófobo de ácido graxo polimerizado, Link é, de um modo geral, uma das funções carboxila do ácido graxo, isto é, um grupo -C (O)- esterificado para a cadeia polialcoxilato através do átomo de oxigênio terminal do intermediário amina normalmente terminado com hidróxi (vide abaixo na síntese) e em que o hidrófobo é um grupo aralquilfenila. Link é, de um modo geral, uma ligação direta, que forma uma ligação éter para a cadeia polialcoxilato.
Quando o hidrófobo é derivado a partir de ácidos graxos polimerizados, de um modo particular, um dímero de ácido graxo, ou de um modo ainda mais particular um trímero, os compostos correspondentes, usados nesta invenção, são derivados de ácido graxo polimerizados e o ácido graxo polimerizado correspondente irá, na forma de ácido graxo livre, ser da fórmula (II):
[Pol]-(COOH)r (II) em que Pol é como acima definido e r é 2 (em que Pol é o resíduo de um dímero de ácido graxo) ou 3 (em que Pol é o resíduo de um trímero de ácido graxo).
De um modo desejável, os compostos da invenção incluem um grupo único - (OA)nR1, isto é, m = 1, com, correspondentemente, p = 1 (em que Pol é o resíduo de um dímero de ácido graxo) ou p = 2 (em que Pol é o resíduo de um trímero de ácido graxo) por molécula. Deste modo, os compostos particularmente úteis pertencem às fórmulas (lia) ou (Iib):
[Pold] - (CO-(OA)nR1) (COOM) (lia); e /ou [Pof]- (CO-(OA)nR1 (COOM)2 (Iib) em que: cada O A, R1, M e N são independentemente como acima definidos, Pold é o resíduo de um dímero de ácido graxo (à parte dos grupos carboxila) e Pol1 é o resíduo de um trímero de ácido graxo (à parte dos grupos carboxila). Os compostos da fórmula (Iib), com base em ácidos de trímeros, são particularmente úteis e efetivos como adjuvantes e/ ou dispersantes de acordo com a invenção.
Aqueles compostos de, e usados na invenção, que são baseados em dímeros e/ou trímeros de ácido graxo, incluem tanto funcionalidade amina como carboxila. Em solução aquosa, estes compostos, estejam ou não portando carga em um grupo quaternário formal, devem existir como zwiteríons, pelo menos em valores de pH moderados. Embora as fórmulas acima possam não expor isto de um modo explícito, as formas de zwiteríons estão incluídas na invenção. De fato, acredita-se que os zwiteríons, ou a capacidade para formá-los, podem contribuir para o desempenho benéfico, que é observado nos compostos da invenção, de um modo particular como dispersantes.
Os precursores sintéticos do ácido graxo polimerizado dos compostos da invenção baseados em ácidos graxos polimerizados, em particular da fórmula (lia) são dímeros ou trímeros de ácido graxo, ou uma mistura contendo ambos dímero e trímero. Os ácidos graxos polimerizados, são materiais bem conhecidos, que são produzidos, de um modo usual, através da polimerização térmica de ácidos graxos, em particular de ácidos graxos insaturados, tais que os ácidos oléico e/ou linoléico, de um modo típico usando um catalisador ácido. As reações são complexas, incluindo rearranjos de esqueleto de carbono, de um modo a fornecer produtos, que incluem os ácidos graxos ramificados e os oligômeros, de um modo particular, os dímeros e trímeros dos ácidos graxos. Os ácidos polimerizados são frequentemente descritos como se eles fossem principalmente da fórmula:
R-CHp-R-COOH
I [R-CH-R-COOH]n
R-CH2-R-COOH em que, cada R é, de um modo típico, um grupo alquila ou alquenila C3 a C12, de um modo usual de cerca de C5 a Cio; cada R' é, de um modo típico, um grupo alquileno ou alquenileno C5 a C15, de um modo usual cerca de C7 a Cjo; e n é 0 ou 1. No entanto, esta fórmula constitui apenas um guia, a grosso modo, de como durante a polimerização muitas reações são 10 possíveis, incluindo rearranjos que complicam as estruturas dos vários grupos e que podem fornecer grupos cíclicos e grupos de ligação entre as cadeias de ácido carboxílico, preferivelmente a que as ligações simples ilustradas. De um modo típico, tais ácidos graxos polimerizados são industrialmente manufaturados como misturas de dímeros e de trímeros contendo comumente 15 de 99 a 10%, em peso, de dímero e correspondentemente de 1 a 90% de trímero. Os produtos de dímero e de trímero nominais podem ser separados através de destilação. No produto comercialmente produzido, para um dímero nominal, as proporções deverão ser, de um modo usual, de 99 a 60%, em particular de 98 a 70% de dímero e de 1 a 40%, particularmente de 2 a 30% 20 de trímero e para um trímero nominal de 70 a 85%, em particular de 75 a 80%, de trímero e de 30 a 15%, em particular de 25 a 20%, de dímero. Outras misturas podem ser produzidas através da mistura de produtos de dímero e de trímero nominais.
Em princípio, os ácidos graxos usados para produzir o dímero e/ ou trímero podem ser quaisquer ácidos graxos insaturados, mas, de um modo mais usual, deverá ser, pelo menos, principalmente de ácidos graxos
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Cio a C22, e de um modo usual pelo menos principalmente de ácidos graxos Cis, comumente ácido oléico ou misturas de ácidos oléico e linoléico.
O resíduo de ácido polimerizado pode ser insaturado ou saturado. Como normalmente manufaturados, tanto ácidos de dímero, como ácidos de trímero, incluem, de um modo geral, pelo menos alguma insaturação e, se desejado, este pode ser hidrogenado, de um modo a produzir os materiais saturados correspondentes. De um modo geral, os materiais inteiramente saturados são mais estáveis, em particular termicamente e oxidativamente mais estáveis do que os materiais insaturados. Dos ácidos graxos polimerizados, baseados em cargas de alimentação C]g, os ácidos de dímero possuem, de um modo geral, uma média de 36 átomos de carbono e os ácidos de trímero possuem uma média de 54 átomos de carbono.
Os hidrófobos do grupo fenila aralquil substituídos nos compostos de, e usados nesta invenção, são, de um modo particular, grupos fenila di- e tri-(aralquil) substituídos. Em tais grupos, os grupos substituintes aralquila são, de um modo típico, grupos alquila C2 a C6 fenil substituídos, mais usualmente C2 a C4, e de um modo especial etila ou propila, em particular 2- propila. Exemplos de tais grupos substituintes aralquila estão, de um modo usual, nas posições 2, 4 e/ ou 6 no grupo fenila. Destes, os grupos triestiril fenila contêm 30 átomos de carbono, os grupos diestiril fenila 22 átomos de carbono, os grupos dicumilfenila 24 átomos de carbono, e os grupos tricumilfenila 33 átomos de carbono, respectivamente.
Os grupos aralquilfenila podem ser providos nos compostos de e usados na invenção usando os fenóis correspondentes como materiais de partida. Os fenóis aralquil substituídos podem ser produzidos através da reação de um reagente aralquila adequado, tal que um haloalquil benzeno ou um fenil alqueno com um fenol ou um halofenol, tal como apropriado, usando catalisadores ou correagentes adequados, tais que os halogenetos de hidrogênio (por exemplo, tal como descrito na US 2247402). Os produtos aralquil substituídos brutos serão, de um modo frequente, misturas de compostos tendo números variáveis de, e localização no anel de, substituintes. O impedimento estérico pode tomar difícil a manufatura de tri- aralquil fenóis puros e os produtos podem precisar ser purificados, por exemplo, através de 5 destilação, após a manufatura. Na prática, os produtos mistos podem ser usados para produzir compostos de, e usados na invenção, propiciando materiais com propriedades intermediárias (quando comparados com materiais puros).
Os compostos de, e usados na presente invenção, podem ser 10 produzidos através de métodos geralmente conhecidos para a produção de compostos com estruturas similares.
Para os compostos baseados em hidrófobos de ácido graxo polimerizados, em particular aqueles da fórmulas (Ia) acima, uma reação particularmente conveniente é a reação do ácido polimerizado com uma 15 amina polialcoxilada (hidroxil terminada), se desejado, na presença de um catalisador de esterificação, tal que uma base. A amina polialcoxilada intermediária pode ser produzida através de reação entre uma amina, de um modo geral uma amina secundária (porque as aminas primárias possuem dois sítios de alcoxilação geralmente fornecendo duas cadeias de polialcoxilato) ou 20 uma amina terciária hidróxi substituída (geralmente produzida, em si mesma, através da alcoxilação de uma amina secundária), e o óxido de alquileno correspondente, conforme apropriado, na presença de um catalisador de alcoxilação, de um modo usual um catalisador básico, por exemplo, um alcóxido, por exemplo, metóxido, tal que NaOH ou KOH, formando um 25 alcóxido in situ, mediante a remoção da água. A polialcoxilação pode ser executada em mais do que um estágio, de um modo a propiciar o acúmulo da massa do produto com o peso molecular crescente.
O ácido remanescente, por exemplo, os grupos COOH (não reagidos para formar ésteres) podem ser neutralizados com a base ou o álcali,
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de um modo particular, metal alcalino, amônio, amina ou álcali de amina quaternário, seja de um modo integral ou de um modo parcial, para formar um sal adequado.
Para os compostos à base de hidrófobos de aralquil fenila, em particular aqueles da fórmula (lb) acima, os compostos podem ser produzidos através de uma variedade de vias. De um modo geral, estes irão envolver ou a reação de um polialcoxilato de aralquil fenila previamente formado, que pode ser baseado no fenol, em si mesmo, um éster de ácido hidroxi carboxílico do fenol (que pode ser produzido através da reação do fenol com um ácido hidroxi carboxílico ou com um derivado reativo, tal que uma lactona = quando disponível), ou um éster de carbonato do fenol (que pode ser produzido através da reação do fenol com um reagente de éster de carbonato, tal que um dialquil carbonato ou um carbonato de glicol cíclico), de um modo particular um polietoxilato, de um modo a adicionar a funcionalidade amina terminal desejada ou através da reação de um polialcoxilato terminado com amina, de um modo usual um polioxilato com um derivado reativo do precursor de aralquil fenol.
As vias de reação, que são iniciadas com polialcoxilatos de aralquil fenol, em particular polietoxilatos, incluem:
i. se necessário, capear o polialcoxilato com óxido de propileno e então aminar diretamente o grupo hidroxila secundário terminal. A amidação pode ser executada usando amônia ou uma amina primária ou secundária, sob condições de redução, de um modo típico com um catalisador de níquel, por exemplo, níquel de Raney, de um modo usual em uma pressão relativamente alta, por exemplo de cerca de 200 bar, e em uma temperatura, por exemplo, de cerca de 250°C. Quando o produto imediato é uma amina primária ou secundária, ele pode ser ainda alquilado de um modo convencional.
ii. reagir o polialcoxilato com um ácido halocarboxílico, de um
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modo particular um ácido halocarboxílico, tal que o ácido cloroacético (ou um sal, tal que um metal alcalino, por exemplo Na ou K, sal e reagir o intermediário terminado com carboxila com uma amina terminada com hidroxila ou com amina (terciária);
iii. oxidar o grupo terminal(etoxilato) da cadeia polialcoxilato, de um modo a convertê-la em um grupo carboxilato, e então reagir o intermediário terminado com carboxila com uma amina termina com hidroxila ou amina (terciária);
iv. reagir o polialcoxilato com um reagente de ácido 10 dicarboxílico, por exemplo, um anidrido, tal que um anidrido succínico, e então reagir o intermediário terminado com carboxila com uma amina terminada com hidroxila ou com amina (terciária);
v. reagir o polialcoxilato com epi-haloidrina (em especial epicloroidrina sob as condições de alcoxilação, seguidas pelo deslocamento nucleofílico do átomo de halogênio terminal (cloro) com uma amina, em particular com uma amina secundária.
Os alcoxilatos de aralquil fenol podem ser produzidos através da alcoxilação convencional do precursor aralquil fenol correspondente. Quando os ésteres de carbonato são usados, estes podem ser produzidos 20 através da reação do precursor fenol com um éster de carbonato, tal que carbonato de dialquila (fornecendo um éster de carbonato de álcool fenólico, que pode ser reagido com um intermediário amina alcoxilato previamente formado), ou um carbonato de glicol cíclico (fornecendo um carbonato de glicol fenólico misto, que pode ser alcoxilado e reagido como acima 25 adicionalmente descrito). Como no caso de alcoxilações na produção de produtos hidrófobos de ácido graxo polimerizados, a polialcoxilação pode ser executada em mais do que um estágio, de um modo a permitir o acúmulo da massa do produto com peso molecular crescente.
Grupos amino quaternário, betaína e N-óxido podem ser produzidos através de reações convencionais, a partir dos produtos terminados em amina terciária. Deste modo, as aminas quaternárias podem ser produzidas através da reação do produto terminado com amina terciária com agentes de alquilação convencionais, tais que dialquila, em particular dimetila, sulfato de 5 alquila, em particular metila, halogeneto, em particular cloreto. As bateínas podem ser produzidas através da reação do produto terminado com amina terciária com um ácido halocarboxílico, de um modo particular um halo ácido, tal que o ácido cloroacético (ou um sal, tal que um metal alcalino, por exemplo, um sal de Na ou K), ou através de oxidação de um resíduo de óxido 10 de etileno terminal. Os N- óxidos podem ser produzidos através da reação do produto terminado com amina terciária, com um equivalente molar de peróxido de hidrogênio aquoso.
Como usado, é, de um modo geral, conveniente que o composto tensoativo seja neutro ou quase neutro, pode exemplo tendo um pH 15 aquoso de a partir de 4 a 9. De um modo geral, extremos de pH, sejam altamente ácidos ou altamente alcalinos, serão evitados, de um modo a que seja reduzida a probabilidade de destruir o composto tensoativo, em particular as formas éster do dispersante, através de hidrólise.
Os compostos podem ser usados de um modo a produzir 20 dispersões, que encontram um uso particular na dispersão de substâncias agroquímicas, de um modo geral de sólidos em partículas, de um modo usual sólidos em partículas finamente divididos, particularmente uma substância agroquímica, em um meio aquoso, de um modo usual água, que pode conter outros componentes de uma formulação. Deste modo, a presente invenção 25 provê uma dispersão de um sólido, em particular de uma substância ativa agroquímica, em uma fase líquida, em particular uma fase líquida que inclua, como um agente dispersante, um ou mais compostos que incluem um hidrófilo(s) de polialquileno glicol terminado com amina, ligado de um hidrófobo de hidrocarbila, principalmente C22 a C60, em particular um que seja i^y^iáiTifeíÍri^y^ff f a· jirtiir^ÍiÜiiTis um compósito de um hidrófobo de hidrocarbila, mais particularmente um hidrófobo que inclua grupos ou constituintes cíclicos e/ ou ramificados, em particular em que o hidrófobo do agente dispersante é derivado de um ácido graxo polimerizado, em particular da fórmula (I) acima.
Os dispersantes podem ser usados em várias formas de dispersão em aplicações agroquímicas e a invenção inclui, deste modo, uma dispersão agroquímica, na qual pelo menos um dispersante da invenção, em particular pelo menos um composto da fórmula (I), e de um modo desejável de uma das fórmulas (Ia) ou (Ib), é incluído como um dispersante. Dentro disso, de um modo mais particular, a invenção inclui:
i. uma dispersão agroquímica, na qual um componente sólido, de um modo particular uma substância agroquímica ativa, é dispersada em um líquido, de um modo particular em uma fase aquosa; ou ii. uma suspoemulsão agroquímica, que inclui um material agroquimicamente ativo, que é dispersado em um primeiro líquido, em particular em um componente aquoso, um segundo componente líquido sendo emulsificado no primeiro componente líquido.
O(s) material(ais) agroquimicamente ativos incluídos nas emulsões e/ ou dispersões neste aspecto da invenção podem incluir um ou mais de reguladores de crescimento da planta, herbicidas, e/ ou pesticidas, por exemplo, inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematocidas, miticidas, rodenticidas, bactericidas, moluscicidas e repelentes de pássaros.
Exemplos de classes de substâncias ativas incluem:
Herbicidas: que incluem os herbicidas solúveis em água, de um modo particular não- seletivos, com componentes dispersáveis em água nesta invenção, de um modo particular os herbicidas N- fosfono metil glicina, por exemplo, o Glifosato e o Sulfosato, o glifosinato, bipiridila, por exemplo, Paraquat, os tipos fenóxi e imidazolidinonila não- seletivos, triazinas, uréias substituídas, sulfonil uréias, ácidos piridina carboxílicos, ácidos arilóxi
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alcanóicos, ácidos 2-(4-arilóxi- fenóxi) propiônicos, bis-carbamatos;
Fungicidas: incluindo os tiocarbamatos, de um modo particular alquileno bis ditiocarbamato)s, estrobilurinas, dicarboximidas, benzimidazóis, azóis, fungicidas inorgânicos, por exemplo potássio fosfita;
Inseticidas: incluindo benzoil uréias e
Acaricidas: incluindo tetrazinas.
As aplicações particulares do dispersante e usadas na invenção em substâncias agroquímicas incluem:
Dispersões aquosas de componentes sólidos, que podem ser substâncias ativas insolúveis, de um modo particular fungicidas ou herbicidas, mas podem ser componentes sólidos insolúveis não- agroquimicamente ativos. A proporção do agente dispersante deverá ser de a partir de 2 a 8%, de um modo mais usual de 2 a 5%, em peso, da dispersão. Tais dispersões podem ser incorporadas em suspoemulsões (vide abaixo). As suspoemulsões incluem pelo menos um líquido e pelo menos uma fase dispersada sólida em uma fase contínua aquosa são, de um modo particular, adequadas para as formulações agroquímicas, que incluem uma substância ativa solúvel em óleo e uma substância ativa insolúvel em água sólida (de um modo usual também insolúvel em óleo), a substância ativa solúvel em óleo estando presente como uma emulsão e a substância ativa insolúvel em água sólida estando presente sob a forma de partículas dispersadas. A proporção de dispersante de ácido graxo polimerizado é, de um modo típico, de 0,1 a 10%, de um modo mais usual de 0,5 a 1, 5%, em peso, da emulsão. As suspoemulsões irão comumente também incluir um tensoativo relativamente hidrofílico, por exemplo, um tendo um valor HLB de 10 ou mais, tal que um alcoxilato de álcool hidrofílico e/ ou tensoativos aniônicos, e/ ou tensoativos aniônicos de taurato e/ ou sarcosinato, e /ou de 2 a 10 etoxilatos de amina graxa e/ ou tensoativos anfotéricos. Tais tensoativos são usados, de um modo típico, em de 1 a 10%, de um modo mais usual em de 3 a 5%, em peso, da
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suspoemulsão, de um modo a auxiliar a emulsifícação da fase dispersada (usualmente) na fase contínua aquosa.
As formulações de concentrado (OD) dispersáveis em óleo são formulações, que incluem uma substância ativa dispersada em um óleo. De 5 um modo a inibir ou a evitar com que a substância ativa sólida seja precipitada como uma camada separada no concentrado de OD antes da diluição para a pulverização, elas contêm, de um modo típico, um tensoativo de dispersante de fase oleosa e comumente também um estruturante ou um espessante de fase oleosa.
Quando da diluição com água para formar uma mistura de pulverização, por exemplo, quando da produção de uma mistura de tanque para a pulverização, o óleo forma um óleo na emulsão aquosa e na substância ativa dispersada, tendo, de um modo típico, um tamanho de partícula similar àquele das gotículas da emulsão oleosa, formando uma dispersão na fase 15 aquosa da água de diluição. De um modo a prover um nível de estabilidade adequado após a diluição, a formulação OD irá, de um modo típico, também incluir um óleo no emulsificante aquoso e um dispersante de fase aquosa para a substância ativa sólida (se possível, de um modo a que ambas estas funções possam ser providas por um material único). De um modo adicional, 20 adjuvantes, que são comumente tensoativos, podem ser incluídos nas formulações OD.
Verificamos que os tensoativos da presente invenção podem ser usados como dispersantes aquosos (hidrofilicos) nas formulações de concentrado OD. Parece que eles não interferem, de um modo significativo, 25 com a estabilidade do concentrado OD e que se tomam disponíveis e efetivos como dispersantes para a substância ativa insolúvel em água, quando da diluição para formar uma mistura de pulverização. Os concentrados de dispersão oleosa não incluem, de um modo usual, eletrólitos dissolvidos, pois eles são, de um modo usual, insolúveis em óleos, embora o material do
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eletrólito possa ser incluído como partículas sólidas dispersadas. De fato, as formulações de pulverização diluídas podem incluir (de um modo geral, adicionado separadamente) eletrólito e a vantagem de estabilidade dos dispersantes da presente invenção pode beneficiar tais formulações diluídas. O óleo em tais formulações de concentrado OD pode ser um óleo veículo convencional, um óleo de cultura ou uma substância ativa líquida adequada, por exemplo, 2,4-D.
Nestas aplicações agroquímicas, as dispersões podem incluir outros componentes, de um modo particular os tensoativos, como adjuvantes ou como agentes de umectação. Os exemplos incluem:
tensoativos aniônicos, por exemplo, sais de metal alcalino ou de metal alcalino terroso de hidrocarbonetos sulfonados, tais que sulfonatos de alquil benzeno, de um modo particular o sulfonato de Ca dodecil benzeno, de um modo típico incluído em de 0,1 a 10%, de um modo mais usual de 2 a 3 %, em peso, da emulsão; e/ ou alcoxilatos de álcool, tais que aqueles baseados em alcoóis Cg a C22, de um modo particular Cp a Cig’ que podem ter cadeias retas ou ramificadas, usualmente alquila, e que são alcoxilados com óxido de etileno, óxido de propileno, ou cadeias copoliméricas, que incluem resíduos, tanto de óxido de etileno como de óxido de propileno, que podem ser cadeias copoliméricas em bloco ou randômicas (aleatórias), os exemplos comercialmente disponíveis incluindo Synperonic Ali/; A20 (Croda), de um modo típico incluídos em de 0,1 a 10%, mais usualmente em de 2 a 3 %, em peso, da emulsão; e/ ou polietoxilatos de amina graxa, tais que Atlas G3780A (Croda) e/ ou poliglicosídeos de alquila, de um modo particular C8 a Cp.
Nas composições agroquímicas, os dispersantes da invenção podem ser usados de um modo isolado ou em combinação com outros dispersantes, mas, de um modo adequado, a proporção do dispersante da invenção é de pelo menos 50%, de um modo usual de pelo menos 75%, em peso, do dispersante total usado na composição.
Quando o eletrólito é incluído nas dispersões da invenção, ele é, de um modo típico, um fertilizante, de um modo particular um fertilizante 5 inorgânico solúvel em água, e/ ou um pesticida iônico solúvel em água (pesticida de eletrólito), de um modo usual um herbicida, e de um modo mais comum um herbicida aplicado de um modo foliar (pós-emergência). De um modo típico, a concentração do eletrólito na composição de eletrólito é de 1 a 50%, de um modo mais usual de 5 a 40%, e em particular de 10 a 30%, em 10 peso, da composição total.
Dentre os fertilizantes solúveis em água, que formam soluções de eletrólito em água, estão os fertilizantes inorgânicos solúveis em água comuns, que fornecem nutrientes, tais que o nitrogênio, fósforo, potássio ou enxofre. Exemplos de tais fertilizantes incluem:
para nitrogênio como o nutriente:
nitratos e/ou sais de amônio, tais que o nitrato de amônio, incluindo, em combinação com uréia, por exemplo, como materiais do tipo Uram, nitrato de amônio e cálcio, nitrato de sulfato de amônio, fosfatos de amônio, de um modo particular fosfato de mono-amônio, fosfato de di20 amônio e polifosfato de amônio, sulfato de amônio, e os menos comumente usados nitrato de cálcio, nitrato de sódio, nitrato de potássio e cloreto de amônio;
para potássio como o nutriente:
cloreto de potássio, sulfato, por exemplo, como sulfato misto 25 com magnésio, fosfatos, de um modo particular diidrogênio fosfato de potássio e polifosfato de potássio e menos comumente o nitrato de potássio:
para fósforo como o nutriente:
formas ácidas de fósforo, tais que os ácidos fosfórico, pirofosfórico ou polifosfórico, mas mais usualmente as formas de sal, tais que os fosfatos de amônio, de um modo mais particular o fosfato de monoamônio, o fosfato de di-amônio, e o polifosfato de amônio, fosfatos de potássio, em particular diidrogênio fosfato de potássio e polifosfato de potássio;
para enxofre como o nutriente:
sulfato de amônio e sulfato de potássio, por exemplo, o sulfato misto com magnésio.
Os fertilizantes podem ser incluídos nas formulações diluídas em concentrações relativamente baixas ou como soluções concentradas, as quais, em altos níveis, podem incluir um fertilizante sólido, assim como em solução.
Quando altas concentrações de eletrólito são desejadas, de um modo particular de fertilizante, um concentrado de dispersão da invenção, que pode ser ou à base de água ou à base de óleo, pode ser diluído na solução de eletrólito aquosa, de um modo opcional incluindo ainda eletrólito, de um modo particular fertilizante, como um sólido. Esta abordagem é útil quando o meio aquoso é uma solução de eletrólito, tal que uma substância ativa agroquímica de eletrólito solúvel em água, tal que o glifosato e/ ou, de um modo especial, de fertilizante de eletrólito inorgânico, de um modo particular um fertilizante à base de nitrogênio, tal que o sulfato de amônio, o nitrato de amônio, como exemplo como em Uram (uréia e nitrato de amônio), e em materiais similares. O fertilizante pode ser suficientemente concentrado pelo fato de que ele está parcialmente presente como uma dispersão sólida no componente aquoso. Tais sistemas são usados, de um modo particular, em ervas daninhas de pré-emergência queimadas em culturas de cultivo, tais que o milho, de um modo especial em regimes de crescimento de baixo/ nenhum cultivo, em que a combinação da aplicação de fertilizante concentrado e de queima de ervas daninhas pode ser de alto valor.
Outros compostos contendo nutriente solúveis em água (comumente identificados como “micronutrientes”) podem ser também incluídos, por exemplo, de um modo a prover nutrientes secundários ou nutrientes traços à formulação. De um modo similar, agentes de tamponamento e agentes de quelação, tais que citratos de amônio e citratos de 5 metal alcalino, gluconatos, lactatos e poliacrilatos podem ser incluídos como parte ou como o todo do componente de eletrólito da formulação.
Quando presente, a proporção de fertilizante anidro na formulação de concentrado total é, de um modo típico, de 5 a 40, e de um modo usual, de 10 a 35, em particular de 15 a 30%, em peso, com base no 10 concentrado.
Pesticidas iônicos solúveis em água incluem, de um modo particular, herbicidas não seletivos, tais que os tipos glifosato, glufosinato e paraquat e diquat. Os herbicidas de glifosato são, de um modo usual, um sal agroquimicamente aceitável solúvel em água, comumente um metal alcalino, 15 por exemplo sódio ou potássio, amina, por exemplo, isopropil amina, ou trimésio, sais de N-fosfono metil glicina. O tipo glufosinato de herbicidas são os fosfinil aminoácidos, tais que o Glufosinato [ácido 2-amino-4(hidroximetil- fosfinil) butanóico, de um modo particular como o sal de amônio. Os tipos paraquat e diquat de herbicidas são os compostos de 20 bipiridínio, de um modo particular Paraquat [l,l'-dimetil-4,4'-bipiridínio] e Diquat [ l,r-dimetil-2,2'- bipiridínio].
De um modo típico, as formulações de suspoemulsão ou de concentrado de dispersão agroquímica da invenção deverão incluir de 0,25 a 8%, de um modo mais usual de 0,5 a 4% de dispersante e de 0,5 a 50%, de um 25 modo mais usual de 1 a 20% de um ou mais componente(s) agroquimicamente ativos dispersados. Quando o presente eletrólito solúvel em água, que, como acima notado, pode ser também agroquimicamente ativo, deverá estar presente, de um modo típico, em de 1 a 30%, e de um modo mais usual em de 2, 5 a 25%. Outros componentes opcionais incluem adjuvantes presentes, de um modo típico, em de 1 a 30%, e de um modo mais usual em de 2 a 20%; agente(s) de umectação em até 3 %; agente(s) anticongelamento em até 10%; agente(s) de antideposição em até 10%; agente (s) contra a formação de espuma em até 1%. De um modo geral, o equilíbrio da formulação sendo a água. Todos estes percentuais são em peso do peso total da formulação de concentrado.
Os compostos da invenção, de um modo particular os derivados de di- / trímero de ácido graxo, de um modo especial da fórmula (Ia), podem ser também usados como adjuvantes, de um modo particular para o regulador de crescimento da planta, substâncias agroquímicas pesticidas ou herbicidas, notadamente pesticidas e herbicidas solúveis em água, tais que os herbicidas do tipo glifosato, glufosinato e paraquat/diquat. Outras substâncias ativas, que podem ser usadas, incluem aquelas acima expostas (em conexão com dispersões agroquímicas) ou como descritas na WO 96/ 16930 A, ou na WO 01/05224 A.
Quando usados como adjuvantes, os compostos da invenção deverão, de um modo típico, incluir em uma formulação agroquímica, em uma quantidade de 0,2 a 10%, de um modo mais típico de 0,3 a 7% e de um modo particular de 0,75 a 5%, em peso, da formulação (concentrado). Quando da diluição para produzir uma pulverização, a quantidade de compostos neste uso deverá ser, de um modo típico de 0,002 a 0, 25%, de um modo particular de 0,005 a 0, 2 %, e de um modo especial de 0,01 a 0, 15%, em peso, da formulação de pulverização diluída.
Quando usados como adjuvantes, os compostos da invenção podem, de um modo particular, ser usados com as substâncias agroquímicas ativas, que são formuladas em solução aquosa, tal que com os herbicidas solúveis em água acima mencionados. No entanto, outros tipos de formulação convenientes podem ser usados, tais que uma solução oleosa, dispersão aquosa, dispersão oleosa ou tipos de formulação combinados, tais que as suspoemulsões e as formulações de dispersão de solução combinadas, isto é, incluindo tanto as substâncias ativas dissolvidas, como dispersadas. Formuladas como concentrados, tais formulações incluem, deste modo, concentrados de solução à base de óleo e aquosos, concentrados de dispersão à base de óleo e aquosos, concentrados de dispersão de solução aquosos, concentrados de suspoemulsão. Como acima descrito em conjunção com os concentrados de dispersão, todos estes tipos de concentrado são diluídos, de um modo típico, com de 10 a 10.000 vezes o peso do concentrado de água, antes da pulverização. Naturalmente, quando usados como dispersantes para as substâncias agroquímicas sólidas (substancialmente insolúveis em água) nas formulações, de um modo particular quando as formulações incluem, por exemplo, outras substâncias agroquímicas solúveis em água, os compostos da invenção podem atuar tanto como dispersantes e como adjuvantes.
Outros componentes opcionais incluem outros adjuvantes presentes, de um modo típico, em de 1 a 30%, de um modo mais usual em de 2 a 20%; agente(s) de umectação em até 3%; agente(s) anticongelamento em até 1 %. De um modo geral, o equilíbrio da formulação deverá ser a água. Todos estes percentuais deverão estar em peso, com base no peso total da formulação de concentrado.
Como acima mencionado, as formulações de concentrado serão diluídas, de um modo usual (tipicamente com de 10 a 10000 vezes o peso do concentrado de água) de um modo a produzir uma formulação de pulverização para a aplicação da pulverização à cultura ou ao local desejado. Outros componentes podem ser adicionados quando da, ou após, a diluição, como componentes da formulação de pulverização, comumente referidos como aditivos ou componentes de “ mistura em tanque”. Um tipo comum de aditivo de mistura em tanque são os adjuvantes, de um modo especial os óleos adjuvantes, tensoativos, agentes de condicionamento da água e agentes de redução de depósito.
A formulação diluída pode incluir ainda outros componentes, por exemplo, adicionados à mistura em tanque de pulverização, incluindo os concentrados de óleo de cultura, os agentes de supressão de espuma, ou outros aditivos de mistura em tanque típicos.
Os Exemplos que se seguem ilustram a invenção. A não ser que indicado de um outro modo, todas as partes e percentuais estão em peso.
Materiais:
ácidos graxos polimerizados
TA1 ácido trímero - contendo 75% (min) de ácido trímero e (até) 25% de ácido dímero - (AV 186, 1 mg (KOH) g'1) Pripol 1040 de Croda etoxilatos de triestriril fenol
TSPE 16-etoxilato de triestiril fenol, Soprophor BSU (de Rhodia) alcoxilatos de amina
AA1 12,4- etoxilato de dietil etanol amina
AA2 17,8- etoxilato de dietil etanol amina
AA3 22,7- etoxilato de dietil etanol amina
AA4 10-etoxilato de dietil etanol amina
Estes alcoxilatos de amina foram produzidos através da alcoxilação do precursor dialquil etanol amina - em si mesmo produzido através de reação de óxido de etileno com a dialquil amina correspondente como apropriado em um ou mais estágios, usando a catálise ácida.
Métodos de Teste
Valor ácido - foi determinado de acordo com os métodos da
American Oil Chemists Society, (AOCS), 1989, Ca 5a-40 e Cd 3b- 76 e Standard Methods for the Analysis of Oils, Fats and Derivatives, (IUPAC), 1979, e os resultados são fornecidos como AV em (mg (KOH). g'1).
Valor Hidroxila - foi determinado através da acetilação dos grupos hidroxila livres em uma amostra de peso conhecido, com um excesso
Figure BRPI1015198B1_D0012
Figure BRPI1015198B1_D0013
Figure BRPI1015198B1_D0014
Figure BRPI1015198B1_D0015
conhecido de anidrido acético (determinado através de titulação neutra), adição de água até a hidrólise do anidrido não- reagido, e nova titulação do ácido acético liberado com uma solução de NaOH padrão, usando um indicador de fenolftaleína. Os resultados são fornecidos como OHV em mg (KOH). g’1.
Exemplos de Síntese
Exemplo de Síntese SEI
TA1 (427,5 g ; 0,5 mol) e AA1 (332, 4 g; 0,5 mol foram adicionados a um frasco com flange de 700 ml, com uma manta de nitrogênio, 10 termômetro de condensador, de um modo a remover a água da reação) e aquecidos a 190°C, sob nitrogênio. O aquecimento foi continuado até que um valor ácido constante fosse alcançado (após cerca de 6 horas). A mistura da reação foi deixada resfriar e foi descarregada, de um modo a que fossem obtidos 750 g do produto desejado. O valor ácido final (64, 1 mg (KOH). g'1) 15 confirma o produto como o monoéster (valor teórico, 65,6 mg (KOH). g'1-*’
Exemplos de Síntese SE2 a SE4
Estes produtos foram produzidos através do método geral descrito no Exemplo de Síntese SEI, mas usando os alcoxilatos de amina AA2, AA3 e AA5 como materiais de partida, de um modo a fornecer os 20 compostos SE2, SE3 e SE4.
Exemplo de Síntese SE5 [derivados de betaína]
SEI (346,4 g; 0, 231 mol) e cloroacetato de sódio (26, 9 g; 0,
231 mol) foram adicionados a um frasco de 500 ml agitado, equipado com uma manta de nitrogênio, termômetro e condensador e aquecido a 150°C, sob nitrogênio, durante pelo menos 6 horas (ou até que a mistura se tome homogênea) e a mistura da reação foi deixada resfriar, de um modo a fornecer 373 g do composto do título com um AV de 63, 1 mg (KOH).g'1.
Exemplo de Síntese SE6 e SE7
Estes produtos foram produzidos através do método geral descrito no Exemplo de Síntese SE5, mas usando os compostos de mono- éter SE2 e SE3 como materiais de partida, de um modo a fornecer os compostos SE6 e SE7.
Exemplos de Síntese SE8 [derivados de N-óxido]
SEI (40,58 g; 0,0 27 mol) foi adicionado a um frasco de 100 ml agitado, equipado com uma manta de nitrogênio, termômetro e condensador e aquecido a 60°C. Peróxido de hidrogênio (1,82 g; 0, 27 mol) foi adicionado, em gotas, durante um período de cerca de 10 minutos, e a mistura foi agitada, sob nitrogênio, a 60°C, durante um período adicional de 2 horas, e então deixada resfriar, de um modo a fornecer 40 g do produto desejado com um AV de 62,6 mg (KOH).g'1.
Exemplo de Síntese SE9 e SEIO
Estes produtos foram produzidos através do método geral descrito no Exemplo de Síntese SE8, mas usando os compostos de mono-éster SE2 e SE3 como materiais de partida, de um modo a fornecer os compostos SE9 e SEIO.
Exemplo de Síntese SEI 1
TSPE (211,2 g; 0,19 mol) foi carregado a um frasco de fundo redondo de 500 ml, equipado com agitador, formação de manta de nitrogênio, condensador e isomanta. O conteúdo foi aquecido a 40°C, e o anidrido succínico (19,4 g; 0,19 moL) foi adicionado através de um funil de gotejamento, durante 10 minutos, e então a mistura foi aquecida a 120°C e mantida nesta temperatura durante 1 hora, antes do resfriamento à temperatura ambiente. O produto apresentou uma OHV de 0,8 mg (KOH). g’! e uma AV de 46,7 mg (KOH).g 1 (AV teórico = 47,2 mg (KOH).g1).
Dietil etanol amina (40 g; 0,34 mol) foi adicionado ao frasco e o condensador foi reconfigurado para iniciar. O conteúdo foi aquecido a 180°C e mantido nesta temperatura até que nenhum destilado pudesse ser observado. A reação foi monitorada através de medições de valor ácido e de hidroxila. [Um excesso de dietil etanol amina foi usado porque o ponto de ebulição de dietil etanol amina está próximo à temperatura de esterificação].
O produto foi obtido como um líquido ligeiramente turvo e foi usado sem purificação adicional. Com base no AV medido, o produto representou cerca de 91% do intermediário do éster.
Os detalhes referentes a todos os compostos sintetizados são fornecidos nas Tabelas SEla a SEld abaixo.
Tabela SEI a
SE No Ácido Alcox. Am razão molar”·1 Tempo (h) AV
SEI TA1 AA1 1 9 61
SE2 TA1 AA2 1 6 54,8
SE3 TA1 AA3 1 11 47
SE4 TA1 AA4 1 6 69,1
(l)razão molar de amina etoxilada: ácido
Tabela SElb (betaínas)
SE No Mat. partida Tempo (h) AV
SE5 SEI 6 63,1
SE6 SE3 3 48,4
SE7 SE4 4
Tabela SE lc (N-óxidos)
SE No Mat. Partida Tempo (h) AV
SE8 SEI 2 62,6
SE9 SE2 2 54,2
Tabela SElc (Derivado de triestirilfenol)
SE No AV OHV
SE11 3,9 0
Exemplos de Aplicação - Dispersões
Materiais
Dispersantes
Os números SExx identificam os tensoativos dispersantes produzidos no Exemplo de Síntese correspondente.
Compl copolímero acrílico com cadeias laterais de PEG, Atlox 4913 de Croda
Comp2 éster de fosfato de etoxilato de triestiril fenol,
Soprophor FLK, de Rhodia
Sólidos dispersados (DS)
Actl inseticida neonicotinóide, Imidacloprida (SF 1.54)
Act2 fungicida triazol, Tebuconazol (SG 1.25)
Act3 inseticida de carbamato, Carbarila (SG 1.2)
Act4 herbicida de triazina, Atrazina (SG 1,19)
Act5 fungicida Imidazol, Iprodiona (SG 1, 43)
TiO2 pigmento de dióxido de titânio (TR28 ex- Tióxido) - não é uma substância ativa agroquímica, mas é usada nos testes como mais densa (SG ca 2.5) do que as substâncias agroquímicas sólidas insolúveis em água típicas.
Agentes de umectação
Umectante - tensoativo não-iônico de álcool alcoxilado, Synperonic 10/6 de Croda
Eletrólito
Gly 50%, em peso, de solução aquosa de sal de potássio de glifosato
AMS sulfato de amônio
Outros materiais
NSC condensado de sulfonato de naftaleno como sal de sódio, Morwet D-425 de Akzo
TAE adjuvante de etoxilato de sebo amina, Atlox G- 3 780A, de Croda
Métodos de Teste
Foram produzidas dispersões através da adição da quantidade desejada de dispersante a uma dispersão aquosa do sólido a ser dispersado, se desejado incluindo uma quantidade apropriada de um agente de umectação. A combinação foi misturada em um misturador de alto cisalhamento (de um modo típico, um misturador Ultra Turrax), por exemplo, a 10.000 rpm (cerca de 167 Hz) durante um minuto, e então moída (de um modo típico em um moinho de colóide mini-moinho Eiger), por exemplo, durante 15 minutos, laminado durante várias horas, e então deixado durante a noite para equilibrar.
As amostras das dispersões foram testadas através da adição de vários materiais, de um modo a determinar a capacidade dos dispersantes para serem formulados e usados em situações práticas.
Tolerância do Eletrólito- foi determinada através da adição de Gly como um eletrólito a amostras de dispersões (preparadas como acima descrito) de um modo a fornecer um nível predeterminado de eletrólito na formulação total. Por exemplo, de um modo a prover um nível de 5% de glifosato, 2 g de Gly foram adicionados a 18 g de dispersão em uma garrafa pequena, que foi então tampada e girada durante 2 a 3 horas e então visualmente avaliada. A reologia (particularmente a viscosidade em cisalhamento zero) daquelas que pareceram homogêneas foi determinada usando um instrumento Bohlin CVO.
Suspensibilidade - foi determinada através da adição de 5% de dispersão a um cilindro de medição contendo ou 1000 ppm de CaCCE água (Wl), 1000 ppm de CaCO3 água com 5% de sulfato de amônio (W2) ou 5 % de sulfato de amônio (W3). O cilindro de medição foi então invertido (10 ou 20 vezes) e a sedimentação foi determinada após 30 minutos (30 min.), 2 horas 2 h) ou 24 horas (24 h) como a profundidade em mm da camada de sedimento no fundo do cilindro.
Tamanho de partícula — foi medido nas amostras de dispersão usando um classificador de partículas Malvem (2000). As amostras curadas são indicadas pelo período de tempo de cura em meses, por exemplo, 1 mês, e a temperatura de cura como a ambiente (Amb) ou em °C (xx°C).
Exemplo de Aplicação AED1
As dispersões de uma variedade de sólidos foram produzidas através do uso dos dispersantes da invenção e de dispersantes comparativos, usando as proporções de materiais que se seguem:
material quantidade (% em peso) dispersante 0,5 ou 1, 25 (dependendo do sólido)
Figure BRPI1015198B1_D0016
Figure BRPI1015198B1_D0017
Act4 50 umectante 0,375
Sal de glifosato de K de 0 a 20%
Água até 100
As dispersões foram misturadas em um Ultra Turrax e moídas em um mini- moinho Eiger, laminadas durante várias horas, e deixada para equilibrar durante a noite. Para as dispersões de TiO2, 0, 5% de dispersante ativo (2,5% de solução de dispersante) foram usadas. Os resultados dos testes destas dispersões são expostos na(s) Tabela(s) AEDla a AEDlc abaixo.
Tabela AEDla (Viscosidade de Cisalhamento Zero)
AENo Dispersante Ativa Viscosidade (mPa)
Glifosato adicionado (% em peso)
0 5 10 15 20
AElCla Compl Actl 0.12 4,2 147 (D (D
AElC2a Comp2 (1) (1) d) (D (D
AE1.1 SEI 0,2 0,045 0,018 0,016 0,11
AE1.2 SE5 0,03 0,03 0,02 0.02 7,63
AElClb Compl Act2 0,046 3,99 2400 (1) (1)
AElC2b Comp2 0,37 11,7 416 2954 (1)
AE1.3 SEI 0,23 0,14 0,053 1,41 21,99
AE1.4 SE11 0,04 11,6 80,1 740 2123
AElClc Compl Act4 0,059 184 ca 6000 (1) (1)
AElC2c Comp2 0,40 210,4 (D (1) (1)
AE1.5 SEI 6,61 0,19 0,05 0,05 0,33
AE1.6 SE5 2,04 0,42 0.05 0.65 155
AE1.7 SE11 80 (D d) (D (D
AElCld Compl Act5 0,01 2,55 933 (D (D
AE1.8 SEI 0,91 0,10 0,04 0,93 0,95
AE1.9 SE5 0,05 0,21 0,05 0,8 93,8
(l)dispersão muito espessa - reologia não determinada
Tabela AED lb (Tamanho de partícula)
ExNo Dispersante Ativa Tamanho de partícula D [4,3] (m)
Glifosato (% em peso)
0 5 10 15 20
AE2C1 Comp 1 Act4 4.8 8.5 35.3 162.4 69.4
AE2a SEI 5.1 5.1 5.1 5.4 5.5
AE2C2 Comp 2 TiO2 0.13 - - - 3.5
AE2b SEI 0.24 - - - 0.24
Tabela AEDlc (Suspensibilidade - 10 inversões)
DP Dispersante Sedimentação (mm)
W1 W2
30 min 2 hr 30 min 2 hr
Actl Compl 1 2 2 7
Comp2 11 13 13 18
SEI 2 2 2 5
Act2 Compl 1 3 2 (2)
Comp2 1 3 18 10
SEI 1 3 1 7
(2) não pode ser medido - o topo do sedimento não pôde ser observado devido ao fato de que a dispersão estava muito opaca.
Exemplo de Aplicação AED2
Uma formulação herbicida modelo - usando as substâncias ativas Atrazina (Act4) e Glifosato (sal de isopropil amina) foi produzida 5 usando as proporções de materiais que se seguem:
Componente p/p %
Act4 30
Dispersante
NSC
Sal de IPA-Glifosato (40% de substância ativa)
2,25
0,75
TAE 9,12
Água 0,88
O glifosato está presente como o seu sal de isopropil amina no 15 espaço de formulação de nível máximo, fornecendo tanto quanto 23 %, em peso, de ingrediente ativo (57 %, em peso, de 40%, em peso, de solução ativa).
Os ingredientes foram misturados com alto cisalhamento, moídos durante 15 minutos a 5000 rpm, e avaliados quanto ao tamanho de 20 partícula, estabilidade em armazenamento e suspensibilidade. Os resultados destes testes estão expostos nas Tabelas AED2a e AED2b abaixo.
Figure BRPI1015198B1_D0018
Tabela AED2a - Tamanho de partícula
Ex No Disp. •famanf10 fjg partícula
Inicial 2m (Amb) lm (54°C)
0(3,2)( m) 0(4,3] (m) 0(3,2] (m) 0(4,3] (m) 0(3,21 (m) 0(4,3] (m)
AED2.1 SEI 3,5 5,5 3,76 5,21 5,23 13,96
AED2.C.1 Compl 4,6 24,1 4,5 13,48 7,1 20,93
Estes dados mostram que nem a dispersão apresentou uma alteração de tamanho de partícula significativa após 2 meses de armazenamento em temperatura ambiente, nem o dispersante da invenção forneceu uma dispersão mais fina com uma faixa de tamanho de partícula mais estreita e que a dispersão, estabilizada com o dispersante da invenção, permaneceu estável após o armazenamento durante um mês a 54°C, apenas com um pequeno aumento no tamanho da partícula, mas o tamanho de partícula da dispersão, estabilizada com o dispersante comparativo, aumentou, de um modo significativo, sob estas condições. Além disso, uma vantagem de desempenho em armazenamento similar para os dispersantes da invenção foi observada sob congelamento/ descongelamento, em condições de armazenamento em baixa temperatura.
Tabela AEDlb (Suspensibilidade - 20 inversões)
Ativa Dispersante Sedimentação (mm) @24 hr
W1 W2 W3
Act4 + Glifosato SEI 1 2 2
Compl 1 2 2
Exemplos de Aplicação- Adjuvância
Materiais
SExx os números identificam os tensoativos adjuvantes produzidos no Exemplo de Síntese correspondente
FAE polietoxilato de amina graxa (CJ8), Atlas G 3780A de Croda
Gly herbicida de glifosato como o sal de isopropil amina de Aldrich
Método
Um ensaio de estufa foi efetuado de um modo a avaliar a eficácia dos tensoativos da invenção como adjuvantes para o Glifosato no
Figure BRPI1015198B1_D0019
controle do crescimento de plantas de sementes de colza (ainda não prontas para o arredondamento) (Brassica napus). O ensaio usou o tensoativo da invenção (SEI) e o adjuvante de controle (FAE) em 3 taxas, com 3 taxas de aplicação de glifosato, e controles incluindo 3 taxas de glifosato sem tensoativo, todos desenvolvidos em blocos aleatórios. Foram usadas 10 replicações para cada aplicação, com 1 vaso (7x7x8 cm) por lote e pelo menos 4 plantas por vaso, em um meio de Levington M2. As condições de umidade e de temperatura da estufa foram registradas e a hidratação foi executada através de uma esteira capilar. A iluminação adicional foi provida 10 através da luz do dia natural. Os tratamento de glifosato foram executados usando um pulverizador de gabinete de estufa Mardrive previamente calibrado, em uma taxa de volume de cerca de 200 I.ha'1. As plantas foram visualmente avaliadas quanto ao dano foliar (classificado como o % de dano) e outros sintomas em 7, 15 e 21 dias após a aplicação e o peso fresco moído 15 acima foi medido 21 dias após a aplicação e o % de controle do crescimento (comparado com os controles não-tratados - peso médio de 23,3 g) foi calculado.
O tipo e a taxa de aplicação (Taxa em g. ha'1) nominalmente de 100% de adjuvante, a taxa de aplicação (Taxa em g.ha’1 de substância 20 ativa) de glifosato, a razão em peso de glifosato para adjuvante (G: A) aplicada às plantas e a avaliação visual (%), e o % de controle estão expostos na Tabela AEA1 abaixo.
Tabela AEA1
Ex No Adjuvante Glifosato G:A % de dano % controle
Tipo Rate Rate 15d 21d 28d 28d
AEA.la 62,5 125 0,5 0 0 -9,3
AEA.lb 125 250 2:1 9 36 24 33,1
AEA.lc 250 500 18 61 86 81,9
AEA.ld 31,25 125 0,5 4 7 19,9
AEA.le SEI 62,5 250 4:1 9 24 17 2,1
AEA.lf 125 500 19 61 82 80,5
AEA.lg 15,625 125 0 2 9 20,8
AEA.lh 31,25 250 8:1 2,5 17 17 30,4
AEA.li 62,5 500 14 54 74 67,5
AEA.Cla 62,5 125 0 2 0 -14,5
AEA.Clb FAE 125 250 2:1 5,5 21 0 5,2
AEA.Clc 250 500 20 69 85 83,0
Ex No Adjuvante Glifosato G:A % de dano % controle
Tipo Rate Rate 15d 21d 28d 28d
1 A 1 n O n Á 4
D
AEA.Cle 62,5 250 4,5 4 0 -1,9
AEA.Clf 125 500 13 49 62 60,3
AEA.Clg 15,625 125 8:1 I 2 0 -10,2
AEA.Clh 31,25 250 2,5 5 7 -2,4
AEA.Cli 62,5 500 14 46 58 59,4
AEA.C2a 0 125 - 0 5 0 0,2
AEA.C2b Nenhum 0 250 - 1,5 5 0 -6,4
AEA.C2c 0 500 - 11 33 52 49,5
Exemplos de Aplicação - Concentrados Dispersáveis em Óleo
Materiais
SExx os números identificam os tensoativos produzidos no
Exemplo de Síntese correspondente
Óleos
Óleo 1 solvente de hidrocarboneto parcialmente aromático,
Solvesso 200 ND de
Exxon Mobil
Óleo 2 oleato de metila
Estrutur antes
Argilal argila de bentonita “auto-ativada”, Bentone 1000 de
Elements
Argila2 argila de bentonita “não-ativada”, Bentone 38V de
Elements *para o uso Argila2 foi ativado através da inclusão de 33%, em peso, na argila de carbonato de propileno na formulação.
Tensoativos
Surfl óleo no emulsificante aquoso, hexaoleato de sorbitol 40EO, Atlas 40-EO, Atlas G1086 de Croda
Surf2 dispersante de fase oleosa, ácido poliidroxi esteárico,
Hypermer LP1 de Croda
Métodos de Teste
Reologia - foi determinada usando um reômetro Bohlin e a força de escoamento (YS) e a viscosidade de cisalhamento zero (Vise, em
mPa.s) foram relatados.
Estabilidade - das dispersões oleosas foi testada através do armazenamento de amostras de dispersão em temperatura ambiente (Amb) ou elevada (54 °C), com a determinação do % de separação de óleo após 1 dia (ld), 1 semana (1 sem.) e 1 mês (1 m). “Aprovado” neste teste significa menos do que 10% de separação de óleo.
Dispersibilidade - de formulações OD foi determinada através da diluição das ODs 20 vezes com 342 ppm de água Ca , misturando as diluições e então deixando-as repousar durante 24 horas e medindo o % de cremosidade (Cr) e/ ou a sedimentação (Set) após 30 minutos (30 min) e 24 horas (24 h).
Exemplo de Aplicação AEOD1
Um teste de varredura foi executado, de um modo a observar se o dispersante aquoso afetou, de um modo adverso, a estabilização provida pelos estruturantes nas fases oleosas. Os estruturantes foram usados em 5% em óleo - um valor mais alto do que o estruturante normal para uma formulação OD, mas foi usado para realçar qualquer efeito adverso a partir da inclusão do dispersante. O óleo, o dispersante e o estruturante usados nas formulações de teste, junto com os dados quanto à viscosidade, são expostos na Tabela AEOD1 abaixo.
Tabela AEOD1
Ex No Disp. Óleo Argila 1 Ar gila 2
YS Vise YS Vise
AEOD1.C1 Nenhum Óleol 5,2 800 5,2 850
AEOD1.1 SEI Óleol 3,9 630 0,8* 95
AEOD1.C2 Nenhum Óleo2 3,9 1100 1,9 300
AEOD1.2 Sei Óleo2 1,9 870 0,7 200
*A força de escoamento não foi distintamente identificada.
A inclusão do dispersante resulta em uma modesta redução na força de escoamento e na viscosidade, quando usadas com os estruturantes de argila. Estas alterações são similares àquelas fornecidas quando da inclusão de tensoativos de emulsificante não-iônicos adequados e indicam que os compostos da invenção são compatíveis com estes estruturantes para formulações OD.
Exemplo de Aplicação AEOD2
Uma formulação OD contendo uma substância ativa agroquímica foi produzida como se segue:
Material % em peso
Act4 20
Argila 1 3,5
Surfl 17
Surf2 0,5
SEI 0,8
Óleol até 100
A OD foi testada quanto à estabilidade em armazenamento e à dispersibilidade, conforme acima descrito, e os resultados, indicando que o dispersante SEI não afetou de um modo adverso a estabilidade da dispersão oleosa e que reteve a sua estabilidade para dispersar a substância ativa sólida na água, são expostos na Tabela AEOD2 abaixo.
Tabela AEOD2
Ex no Estabilidade de OD Dispersabilidade
Amb 54°C Cr Set
1 d 1 s 1 m 1 d 1 s 1 m 30min 24hr 30min 24hr
AEOD2.1 0 tr* <5% 0 50 80 Nenhum Nenhum Nenhum 4**
*tr =traço c e separação de ó eo
**prontamente redispersado

Claims (5)

REIVINDICAÇÕES
1 ou 2, quando Pol é um resíduo de trímero de ácido graxo; e
RI um grupo NR2R3, sendo R2 e R3, independentemente um do outro, hidrogênio, alquila Ci-Cs e alquenila C2-C8.
1 ou 2, quando Pol é um resíduo de trímero de ácido graxo; e
RI um grupo NR2R3, sendo R2 e R3, independentemente um do outro, hidrogênio, alquila C r Cs e alquenila C2-C8.
1. Tensoativo, caracterizado pelo fato de que é um composto que compreende um hidrófilo(s) de polialquileno glicol terminado com amina ligado a um hidrófobo de hidrocarbila principalmente C22 a Cóo, em que o hidrófobo é um resíduo de ácido graxo polimerizado e é da fórmula:
[Po1]-(CO-(OA)nR1)m, em que:
Pol é o resíduo de um dímero ou trímero de ácido graxo polimerizado, à parte dos grupos de ácido carboxílico;
O A é um resíduo oxialquileno, em particular de oxietileno;
n é de 5 a 50;
m é 1, quando Pol é um resíduo de dímero de ácido graxo, ou
2. Composição agroquímica sob a forma de dispersão de um sólido, de um modo particular uma substância agroquímica ativa sólida, em um líquido aquoso, caracterizada pelo fato de que inclui um composto(s) como um agente de dispersão que inclui um hidrófilo(s) de polialquileno glicol terminado com amina, ligado a um hidrófobo de hidrocarbila principalmente C22 a C(,o conforme definido na reivindicação 1, em que o hidrófobo do agente de dispersão é um grupo hidrocarbila compósito, de um modo particular um resíduo de ácidos graxos polimerizados, e o dispersante inclui pelo menos um composto da fórmula (I):
[Pofí-fCO-COAjnROm, em que:
Pol é o resíduo de um dímero ou trímero de ácido graxo polimerizado, à parte dos grupos de ácido carboxílico;
OA é um resíduo oxialquileno, em particular de oxietileno;
n é de 5 a 50;
m é 1, quando Pol é um resíduo de dímero de ácido graxo, ou
Petição 870190001106, de 04/01/2019, pág. 13/16
3. Composição agroquímica sob a forma de dispersão de acordo a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que está sob a forma de um concentrado de dispersão.
4. Composição agroquímica sob a forma de dispersão de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que também inclui eletrólito dissolvido.
5. Composição agroquímica sob a forma de dispersão de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o eletrólito dissolvido é uma substância ativa agroquímica.
6. Composição agroquímica sob a forma de dispersão de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o eletrólito dissolvido na substância ativa agroquímica é um herbicida solúvel em água, de um modo particular um glifosato, ou um fertilizante solúvel em água.
7. Composição agroquímica sob a forma de dispersão de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 6, caracterizada pelo fato de que está sob a forma de uma suspoemulsão agroquímica, um componente líquido adicional sendo emulsificado na fase contínua aquosa da dispersão.
8. Composição agroquímica sob a forma de dispersão de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 7, caracterizado pelo fato de que a substância agroquímica ativa dispersada consiste em um ou mais de reguladores do crescimento de planta, herbicidas, e/ ou pesticidas.
9. Composição agroquímica sob a forma de formulação diluída, caracterizada pelo fato de compreender uma dispersão sob a forma de um concentrado, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 2 a 8, diluída com de 10 a 10.000 vezes o peso do concentrado de água.
10. Método de tratamento de vegetação caracterizado pelo fato
Petição 870190001106, de 04/01/2019, pág. 14/16 de ser através da aplicação a plantas e/ ou ao solo de uma formulação diluída, tal como definida na reivindicação 9.
11. Composição agroquímica, caracterizada pelo fato de incluir uma substância agroquímica ativa e, como um adjuvante para a substância agroquímica ativa, o tensoativo como definido na reivindicação 1.
12. Composição de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que está sob a forma de um concentrado de solução de base aquosa ou oleosa, um concentrado de dispersão de base aquosa ou oleosa, um concentrado de dispersão em solução aquosa ou um concentrado de suspoemulsão.
13. Composição de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizada pelo fato de que a substância agroquímica ativa inclui um regulador de crescimento de planta, um herbicida, e/ ou um pesticida.
14. Composição de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que a substância ativa agroquímica é um eletrólito dissolvido, de um modo particular um herbicida solúvel em água, de um modo especial o glifosato.
15. Composição agroquímica sob a forma de uma formulação diluída, caracterizada pelo fato de compreender uma formulação sob a forma de um concentrado, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 12 a 14, diluída com de 10 a 10.000 vezes o peso do concentrado de água.
16. Método de tratamento de vegetação caracterizado pelo fato de ser através da aplicação às plantas e/ ou ao solo, de uma formulação diluída, tal como definida na reivindicação 15.
17. Composição agroquímica sob a forma de um concentrado de dispersão oleosa, caracterizada pelo fato de compreender uma dispersão de uma substância agroquímica ativa sólida insolúvel em água, em um líquido não-aquoso imiscível em água, que inclui um ou mais compostos, que incluem o tensoativo como definido na reivindicação 1.
Petição 870190001106, de 04/01/2019, pág. 15/16
18. Composição agroquímica sob a forma de formulação diluída caracterizado pelo fato de compreender uma composição sob a forma de um concentrado, como definida na reivindicação 17, diluída com de 10 a 10.000 vezes o peso do concentrado de água.
5 19. Método de tratamento de vegetação, caracterizado pelo fato de ser através da aplicação às plantas e/ ou ao solo, de uma formulação diluída como definida na reivindicação 18.
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