BRPI1013859B1 - Sistema e método para ajuste da monitoração de intervalos de tempo durante uma transmissão de dados - Google Patents

Sistema e método para ajuste da monitoração de intervalos de tempo durante uma transmissão de dados Download PDF

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Abstract

sistema e método para ajuste da monitoração de intervalos de tempo durante uma transmissão de dados um método para coordenação de comunicações entre um equipamento de usuário e uma estação base é apresentado. o método inclui o recebimento de uma atribuição de um primeiro conjunto de intervalos de tempo para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente entre o equipamento de usuário e a estação base, a redução do número de intervalos de tempo monitorados pelo equipamento de usuário para um conjunto reduzido de intervalos de tempo, e o recebimento de uma segunda atribuição de um segundo conjunto de intervalos de tempo para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente entre o equipamento de usuário e a estação base. quando a segunda mensagem de atribuição atribui um número de intervalos de tempo que é menor do que ou igual a pelo menos um dentre o número de intervalos de tempo no conjunto reduzido de intervalos de tempo e o primeiro conjunto de intervalos de tempo, o método inclui a continuação da monitoração do conjunto reduzido de intervalos de tempo.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
Este pedido reivindica prioridade para e incorpora como referência o Pedido de Patente Provisória U.S. N° 61/171.432, o qual tem o mesmo título e foi depositado em 21 de abril de 2009.
ANTECEDENTES
A presente exposição refere-se geralmente a protocolos de transmissão de dados em sistemas de comunicação móveis e, mais especificamente, a sistemas e métodos para uma monitoração de intervalo de tempo reduzida durante uma transmissão de dados.
Conforme usado aqui, os termos "estação móvel" (MS), "agente de usuário" e "equipamento de usuário" (UE) podem se referir a dispositivos eletrônicos, tais como telefones móveis, assistentes digitais pessoais, computadores portáteis ou laptop, e dispositivos similares que tenham capacidades de comunicações em rede. Em algumas configurações, um UE pode se referir a um dispositivo móvel sem fio. Esses UEs que são dispositivos móveis sem fio podem ou não incluir um cartão de módulo de identidade de assinante (SIM). Os termos também podem se referir a dispositivos que tenham capacidades similares, mas não sejam prontamente transportáveis, tais como computadores de mesa, set top boxes ou nós de rede.
Um UE pode operar em uma rede de comunicação sem fio que provê comunicações de dados à alta velocidade. Por exemplo, o UE pode operar de acordo com um Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM) e tecnologias de Serviço de
Rádio de Pacote Geral (GPRS) . Hoje em dia, um UE como esse pode operar de acordo com taxas de dados melhoradas para Evolução de GSM (EDGE) ou GPRS Melhorado (EGPRS) ou GPRS Melhorado de Fase 2 (EGPRS2). EDGE / EGPRS / EGPRS2 são exemplos de uma tecnologia de comunicações móveis digitais que permite uma taxa aumentada de transmissão de dados e uma confiabilidade melhorada de transmissão de dados. Frequentemente é classificada como uma tecnologia de rede 2.75G. A EDGE foi introduzida em redes de GSM ao redor do mundo desde aproximadamente 2003, inicialmente na América do Norte. EDGE / EGPRS / EGPRS2 podem ser usadas em qualquer aplicação de pacote comutado, tais como aquelas envolvendo uma conexão com a internet. Aplicações de dados de alta velocidade, tais como vídeo e outros serviços de multimídia, beneficiam-se da capacidade aumentada e dados de EGPRS.
Um UE operando de acordo com EGPRS / EGPRS2 pode ter uma capacidade de intervalo múltiplo que permite a eles usar entre um (1) e oito (8) intervalos de tempo para transferência de dados. Mais intervalos de tempo podem ser usados, se uma configuração de portadora dupla de enlace descendente for suportada. Uma vez que canais de enlace ascendente e de enlace descendente são reservados separadamente, várias configurações de recurso de intervalo múltiplo podem ser atribuídas em direções diferentes. Os UEs podem ser categorizados em dois tipos com base na classe de intervalo múltiplo que eles suportam. Por exemplo, (1) UEs de Classes 1 a 12, 19 a 45 (Tipo 1) de direções de enlace ascendente (UL) e enlace descendente (DL) e podem usar esta capacidade quase simultaneamente (por exemplo, pela transmissão ou recepção no mesmo quadro de acesso múltiplo de divisão de tempo (TDMA) ) . Este grupo de classes de intervalo múltiplo pode usar uma comunicação de meio-duplex. A razão para esta limitação pode ser explicada pela seleção, por exemplo, da classe de intervalo múltiplo 26. Neste caso, o número máximo admissível de intervalos de tempo no UL é 4 e no DL é 8. Uma transmissão e uma recepção simultâneas deste número de intervalos de tempo são possíveis apenas se o UE for capaz de transmitir e receber ao mesmo tempo. Este grupo em particular, contudo, não tem essa capacidade, e a especificação limita sua operação a meio-duplex. Contudo, (2) os UEs de Classe 13 a 18 de intervalo múltiplo (Tipo 2) são o grupo mais avançado de UE e têm a capacidade de simultaneamente transmitirem e receberem (comunicação de duplex completo), requerendo divisores, duplexadores e filtros para a separação de percursos de transmissão e de recepção.
Independentemente do tipo de UE, durante uma operação, ao UE são atribuídos intervalos de tempo durante os quais o UE pode se comunicar com a estação base. Uma atribuição contém um conjunto de intervalos de tempo em um (ou, para uma portadora dupla de enlace descendente dois) canal(is). No caso de uma atribuição de enlace ascendente, este é o conjunto total de intervalos de tempo que podem ser usados pelo UE para transmissões de enlace ascendente; no caso de uma atribuição de enlace descendente, este é o conjunto total de intervalos de tempo nos quais a rede pode enviar dados para o UE. Para qualquer dado periodo de bloco de rádio, a rede aloca dinamicamente recursos e determina em quais intervalos de tempo de enlace descendente ou intervalos de tempo de enlace ascendente o UE pode receber e/ou transmitir dados. Em intervalos de tempo de transmissão básicos (BTTI), um dado período de bloco de rádio inclui 4 quadros de TDMA e cada quadro de TDMA inclui 8 intervalos de tempo. O algoritmo de alocação é dependente de implementação, mas pode levar em consideração a classe de intervalo múltiplo de UE (o número máximo de intervalos de tempo nos quais ele pode transmitir / receber, e o tempo requerido para uma comutação de transmissão para recepção e vice-versa), e, usualmente, levará em consideração a quantidade de dados que o controlador de estação base (BSC) espera que o UE receba / transmita.
Os intervalos de tempo de transmissão reduzidos (RTTI) podem ser usados e é uma modificação da estrutura acima onde, ao invés de um bloco de rádio ser transmitido como quatro rajadas com cada bloco enviado em um intervalo de tempo em particular por quatro quadros de TDMA, um bloco de rádio (contendo essencialmente a mesma quantidade de informação) é transmitido usando-se dois intervalos de tempo em dois quadros de TDMA. Isto reduz o tempo de transmissão para um bloco e reduz a latência geral do sistema. Assim sendo, um "período de bloco de rádio reduzido" é de 2 quadros de TDMA (aproximadamente 10 ms) , se comparado com um período de bloco de rádio básico, o qual é de 4 quadros de TDMA (aproximadamente 20 ms).
As alocações de enlace ascendente são sinalizadas pelo uso de um indicador tipo de flag de estado de enlace ascendente (USF), o qual é um número entre 0 e 7 (inclusive) e é sinalizado em todo bloco de rádio de enlace descendente. Como parte desta atribuição de enlace ascendente, o UE é informado de qual(is) USF(s) no(s) qual(is) intervalo(s) de tempo indica(m) uma alocação de enlace ascendente para aquele UE. Os USFs geralmente são incluídos nos cabeçalhos de blocos de enlace descendente. No caso de RTTI, os USFs podem ser codificados através de blocos de rádio através de quatro quadros de TDMA, por exemplo, da mesma maneira que os blocos de rádio de BTTI de enlace descendente são enviados ("modo de USF de BTTI") ou (usando dois intervalos de tempo) através de dois quadros de TDMA ("modo USF de RTTI").
Em alguns padrões de comunicação, há "m" intervalos de tempo atribuídos para recepção e "n" intervalos de tempo atribuídos para transmissão. Assim, para um UE de tipo 1 de classe de intervalo múltiplo, pode haver Min (m, n, 2) intervalos de tempo de recepção e de transmissão com o mesmo número de intervalo de tempo. Para um UE de tipo 2 de classe de intervalo múltiplo, pode haver Min (m, n) intervalos de tempo de recepção e de transmissão com o mesmo número de intervalo de tempo. No caso de configurações de portadora dupla de enlace descendente, se intervalos de tempo com o mesmo número de intervalo de tempo forem atribuídos em ambos os canais, no cálculo do valor de m eles poderão ser contados como um intervalo de tempo. Como resultado, onde ambos os intervalos de tempo de enlace descendente e de enlace ascendente são atribuídos, se atribuído um único intervalo de tempo em uma direção e um ou mais intervalos de tempo na direção oposta, o número de intervalo de tempo do primeiro intervalo de tempo poderá ser o mesmo que um do(s) intervalo (s) de tempo na direção oposta. De modo similar, se atribuídos dois ou mais intervalos de tempo de enlace ascendente e dois ou mais intervalos de tempo de enlace descendente, pelo menos dois dos intervalos de tempo de enlace ascendente e de enlace descendente poderão ter um número de intervalo de tempo comum. Como resultado, em atribuições de enlace descendente + enlace ascendente, os intervalos de tempo que podem ser monitorados quando a USFs e blocos de dados de enlace descendente são largamente coincidentes. Nesta implementação, as atribuições e alocações estão essencialmente sob o controle da rede (por exemplo, do BSC) .
Dependendo do sistema, uma alocação dinâmica estendida (EDA) pode prover um mecanismo para se permitir que múltiplos blocos de enlace ascendente sejam alocados a um UE por meio de uma única indicação de USF. Quando este protocolo é utilizado para um fluxo de bloco temporário (TBF), se um UE detectar um USF alocando para ele um bloco de enlace ascendente, ele também aloca implicitamente blocos de enlace ascendente enviados no mesmo período de bloco de rádio usando todos os intervalos de tempo que forem parte de sua atribuição e os quais são numerados mais altos do que aqueles nos quais o USF foi recebido.
Durante uma sessão de dados de pacote em andamento em GPRS, é requerido que um UE com um TBF de enlace descendente atribuído monitore todos os intervalos de tempo de enlace descendente em sua atribuição, caso a rede envie para ele dados durante aqueles intervalos de tempo. De modo similar, se um UE tiver um TBF de enlace ascendente atribuído, será requerido que monitore todos os intervalos de tempo nos quais o indicador tipo de flag de estado de enlace ascendente (USF) poderia ser enviado para a alocação dinamicamente de recursos de enlace ascendente. Se um UE tiver TBFs de enlace ascendente e de enlace descendente, o UE poderá monitorar tantos intervalos de tempo de enlace descendente relevantes quanto possível, levando em consideração quaisquer transmissões de enlace ascendente. A monitoração constante de intervalos de tempo atribuídos requer o gasto de quantidades significativas de energia desperdiçada no caso de a rede ou o UE não ter nada a enviar. Isto é particularmente assim quando nem a rede nem o UE têm dados e enviar. Embora seja possível liberar os recursos atribuídos, isto pode levar a um atraso percebido por usuário, quando dados adicionais têm que ser enviados, uma vez que os recursos podem ser reestabelecidos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Para um entendimento mais completo desta exposição, uma referência é feita, agora, à breve descrição a seguir, tomada em relação aos desenhos associados e a uma descrição detalhada, onde números de referência iguais representam partes iguais. A figura 1 é um diagrama de blocos de um sistema de comunicação de exemplo o qual inclui um equipamento de usuário (UE), tal como um dispositivo de comunicação sem fio ou móvel, o qual se comunica através de uma rede de comunicação sem fio com uma estação base (BS); a figura 2 é um fluxograma estabelecendo as etapas de um método de exemplo para redução do número de intervalos de tempo monitorados durante uma transmissão de dados entre um UE e uma BS; a figura 3 ilustra um exemplo para a definição de um gatilho através da ausência de uma transferência de enlace descendente e de uma transferência de enlace ascendente por um período de 1 segundo, ou um período no qual 5 USFs consecutivos não são usados e nenhuma transferência de enlace descendente ocorre, o que quer que aconteça mais cedo; a figura 4 ilustra um exemplo para a definição de um gatilho através de um 1 segundo consecutivo sem transferência de dados; a figura 5 ilustra um exemplo para uso de um gatilho que se aplica a transmissões de dados de portadora dupla de enlace descendente em que, após a detecção do gatilho, o procedimento de redução de intervalo de tempo se aplica independentemente nos dois canais, e onde os algoritmos de redução de intervalo de tempo de enlace ascendente e de enlace descendente operam independentemente; a figura 6 ilustra um exemplo de uso de um gatilho usando uma atribuição de portadora dupla de enlace descendente; a figura 7 ilustra um exemplo de uso de um algoritmo de redução de intervalo de tempo, em que os intervalos de tempo a serem monitorados quanto a indicadores tipo de flag de estado de enlace ascendente (USFs) são reduzidos, como resultado de múltiplos USFs não usados; a figura 8 ilustra um outro exemplo de uso de um algoritmo de redução de intervalo de tempo, em que um gatilho é usado para redução do USF e a monitoração de a figura 9 ilustra um exemplo de uso de um algoritmo de redução de intervalo de tempo com uma atribuição de portadora dupla de enlace descendente, em que o algoritmo de gatilho e qualquer redução em andamento em intervalos de tempo monitorados continuam após a mensagem de atribuição ser recebida; a figura 10 ilustra um exemplo de uso de um algoritmo de redução de intervalo de tempo com um protocolo de alocação dinâmica estendida (EDA), quando um conjunto reduzido de intervalos de tempo estiver sendo monitorado; a figura 11 ilustra um outro exemplo de uso de um algoritmo de redução de intervalo de tempo com um protocolo de alocação dinâmica estendida (EDA), quando um conjunto reduzido de intervalos de tempo estiver sendo monitorado e os intervalos de tempo sendo monitorados variarem ao longo do tempo; a figura 12 ilustra um exemplo de uso de um algoritmo de redução de intervalo de tempo com um intervalo de tempo de transmissão reduzido (RTTI) no enlace descendente e/ou onde o modo de USF de RTTI é usado para a alocação de recursos de enlace ascendente; a figura 13 é um diagrama de sequência ilustrando uma implementação da presente exposição tendo um gatilho único, em que as regras de gatilho variam entre uma rede e um UE; a figura 14 é um diagrama de sequência que ilustra uma implementação da presente exposição mostrando que os intervalos de tempo que a rede acredita que o UE esteja monitorando são um subconjunto daqueles que o UE está realmente monitorando; e implementação da presente exposição com uma atribuição de RTTI.
DESCRIÇÃO DETALHADA
A presente exposição provê um sistema e um método para a redução de intervalos de tempo para monitoração durante uma transmissão de dados.
O método pode incluir a identificação de intervalos de tempo para comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente entre o equipamento de usuário e a estação base, a monitoração de um número predeterminado de intervalos de tempo para comunicações, o rastreamento do uso de pelo menos uma porção dos intervalos de tempo identificados para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e comunicações de enlace descendente, e ao atingir uma medida de uso predeterminada com relação a pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e comunicações de enlace descendente, e disparando uma redução automática em um número de intervalos de tempo monitorados pelo equipamento de usuário para menos do que o número predeterminado de intervalos de tempo.
Em uma implementação, o presente sistema inclui um UE para uso com uma rede de comunicações incluindo uma estação base. O eu compreende um processador configurado para receber uma atribuição de intervalo de tempo a partir da estação base para comunicações de enlace ascendente e/ou de enlace descendente com a estação base, monitorar um número predeterminado de intervalos de tempo atribuídos para comunicações com base na atribuição de intervalo de tempo recebida a partir da estação base, rastrear o uso de pelo menos uma porção dos intervalos de tempo atribuídos para uma dentre comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente e mediante o uso de pelo menos uma porção dos intervalos de tempo atribuídos para uma dentre comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente atingindo um limite, disparar um ajuste unilateral de um número de intervalos de tempo monitorados para menos do que o número predeterminado de intervalos de tempo.
Em uma outra IP, o presente sistema inclui uma estação base configurada para comunicação através de uma rede de comunicações para comunicação com um UE. A estação base inclui um processador. O processador é configurado para determinar intervalos de tempo para comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente com o equipamento de usuário. O equipamento de usuário é configurado para monitorar os intervalos de tempo. 0 processador é configurado para rastrear o uso de pelo menos uma porção dos intervalos de tempo quanto a comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente, e, mediante o uso de pelo menos uma porção dos intervalos de tempo para comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente atingir um primeiro limite, o disparo de uma redução no número de intervalos de tempo alocados para comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente.
Os vários aspectos da exposição são descritos, agora, com referência aos desenhos anexados, em que números iguais se referem a elementos iguais ou correspondentes por toda ela. Deve ser entendido, contudo, que os desenhos e a descrição detalhada relativa a eles não são pretendidos para limitarem o assunto reivindicado à forma em particular mostrada. Ao invés disso, a intenção é cobrir todas as modificações, equivalentes e alternativas caindo no espírito e no escopo do assunto reivindicado.
Conforme usado aqui, os termos "componente", "sistema" e similares são pretendidos para se referirem a uma entidade relacionada a um computador, um hardware, uma combinação de hardware e de software, um software, ou um software em execução. Por exemplo, um componente pode ser, mas não está limitado a ser, um processo rodando em um processador, um processador, um objeto, um executável, uma linha de execução, um programa e/ou um computador. A título de ilustração, um aplicativo rodando em um computador e o computador podem ser um componente. Um ou mais componentes podem residir em um processo e/ou uma linha de execução e um componente pode estar localizado em um computador e/ou distribuído entre dois ou mais computadores.
As palavras "de exemplo" são usadas aqui para significarem servindo como um exemplo, uma instância ou uma ilustração. Qualquer aspecto ou projeto descrito aqui como "de exemplo" não é necessariamente para ser construído como preferido ou vantajoso em relação a outros aspectos ou proj etos.
Mais ainda, o assunto mostrado pode ser implementado como um sistema, um método, um aparelho ou um artigo de fabricação usando uma programação padrão e/ou técnicas de engenharia para a produção de um software, um firmware, um hardware ou qualquer combinação dos mesmos para controle de um computador ou um dispositivo baseado em processador, para a implementação de aspectos detalhados aqui. Pretende- se que o termo "artigo de fabricação" (ou, alternativamente, "produto de programa de computador") conforme usado aqui envolva um programa de computador acessível a partir de qualquer dispositivo que pode ser lido em computador, canal ou mídia. Por exemplo, os meios que podem ser lidos em computador podem incluir, mas não estão limitados a dispositivos de armazenamento magnéticos (por exemplo, um disco rígido, um disco flexível, tarjas magnéticas e similares), discos óticos (Por exemplo, um disco compacto (CD), um disco versátil digital (DVD), e similares), cartões inteligentes e dispositivos de memória flash (por exemplo, cartão, bastão e similares). Adicionalmente, deve ser apreciado que uma onda portadora pode ser empregada para portar dados eletrônicos que podem ser lidos em computador, tais como aqueles usados na transmissão e no recebimento de correio eletrônico ou no acesso a uma rede, tal como a Internet ou uma rede de área local (LAN). Obviamente, aqueles versados na técnica reconhecerão que muitas modificações podem ser feitas nesta configuração, sem que se desvie do escopo ou do espírito do assunto reivindicado.
Com referência, agora, à figura 1, um diagrama de blocos de um sistema de comunicação de exemplo 100 inclui um UE 102 (um exemplo de um dispositivo de comunicação sem fio ou móvel) que se comunica através de uma rede de comunicação sem fio 104. Dependendo das exigências do sistema, o presente sistema 100 pode ser usado em outros sistemas de comunicação tendo diferentes implementações. O UE 102 pode incluir um visor visual 112, um teclado 112 e, talvez, uma ou mais interfaces de usuário (UI) auxiliares 116, cada um dos quais sendo acoplado a um processador ou controlador 106. O processador 106 é acoplado a uma memória 107, um circuito de transceptor de frequência de rádio (RF) 108 e uma antena 110. Tipicamente, o processador 106 é concretizado como uma unidade de processamento central (CPU) que roda um software de sistema operacional em um componente de memória (não mostrado). O processador 106 normalmente controlará a operação geral do UE 102, ao passo que operações de processamento de sinal associadas a funções de comunicação são tipicamente realizadas no circuito de transceptor de RF 108. O processador 106 tem uma interface com o visor de dispositivo 112 para a exibição de uma informação recebida, uma informação armazenada acessada a partir da memória 107, entradas de usuário, e similares. O teclado 114, o qual pode ser um teclado do tipo de telefone ou um teclado alfanumérico completo ou parcial (físico ou virtual), normalmente é provido para a entrada de dados para armazenamento no UE 102, uma informação para transmissão para a rede 104, um número de telefone pára se fazer uma chamada telefônica, comandos a serem executados no UE 102, e uma variedade de outras entradas de usuário ou diferentes.
O UE 102 envia sinais de comunicação para e recebe sinais de comunicação a partir da rede 104 por um enlace sem fio através da antena 110. O circuito de transceptor de RF 108 executa funções similares àquelas de uma estação de torre 118 (estação base uma estação transceptora base (BTS)) e uma estação base (BS) ou um controlador de estação base (BSC) 120, incluindo, por exemplo, modulação / demodulação e, possivelmente, codificação / decodificação e encriptação / desencriptação. Para esta finalidade, a BS 120 pode incluir, por exemplo, um processador 121 e uma memória 122. Também é contemplado que o circuito de transceptor de RF 108 pode realizar certas funções além daquelas realizadas pela BS 120. Será apreciado por aqueles versados na técnica que o circuito de transceptor de RF 108 será adaptado a uma rede sem fio em particular ou redes nas quais se pretende que o UE 102 opere.
O UE 102 inclui uma interface de bateria 134 para o recebimento de uma ou mais baterias recarregáveis 138. A bateria 138. A bateria 138 supre potência elétrica para um circuito elétrico no UE 102, e a interface de bateria 134 provê uma conexão mecânica e elétrica para a conexão de fio 132. A interface de bateria 134 é acoplada a um regulador 136 que regula potência para o UE 102. O UE 102 pode ser um dispositivo de comunicação portátil, o qual inclui um alojamento que porta e contém os componentes elétricos do UE 102 incluindo a bateria 138. O UE 102 pode operar usando um módulo de identidade de assinante (SIM) 140 que é conectado a ou inserido no UE 102 em uma interface de SIM 142. O SIM 140 é um tipo de um "cartão inteligente" convencional usado para a identificação de um usuário final ou assinante do UE 102 e para a personalização do dispositivo, dentre outras coisas. Para a identificação do assinante, o SIM 140 pode conter parâmetros de usuário, tal coo uma identidade de assinante móvel internacional (IMSI). O SIM 140 pode armazenar uma informação de usuário adicional para o UE da mesma forma, incluindo uma informação de agenda ou calendário e uma informação de chamada recente.
O UE 102 pode ser uma unidade única, tais como um dispositivo de comunicação de dados, um telefone celular, um dispositivo de comunicação de função múltipla com capacidades de comunicação de dados e de voz, um assistente digital pessoal (PDA) habilitado para comunicação sem fio, ou um computador incorporando um modem interno. Alternativamente, o UE 102 pode ser uma unidade de módulo múltiplo compreendendo uma pluralidade de componentes separados, incluindo, mas não limitando um computador ou outro dispositivo conectado a um modem sem fio. Em particular, por exemplo, no diagrama de blocos de UE da figura 1, o circuito de transceptor de RF 108 e a antena 110 podem ser implementados como uma unidade de modem de rádio que pode ser inserida em uma porta em um computador laptop. Neste caso, o computador laptop incluiria o visor 112, o teclado 114, uma ou mais UIs auxiliares 116, e o processador 106 concretizado como a CPU do computador. O computador ou outro equipamento pode não ser capaz de normalmente se comunicar de forma sem fio e pode ser adaptado para conexão a e efetivamente assumir o controle do circuito de transceptor de RF 108 e da antena 110 de um dispositivo de unidade única, tal como um daqueles descritos acima.
O UE 102 se comunica com e através da rede de comunicação sem fio 104. A rede de comunicação sem fio 104 pode ser uma rede de telecomunicações celulares. A rede sem fio 104 pode ser configurada de acordo com as exigências da tecnologia de Serviço de Rádio de Pacote Geral (GPRS) e Sistema Global para Móvel (GSM). Alternativamente, o UE 102 ainda pode operar de acordo com Evolução de GSM (EDGE) ou GPRS Melhorado (EGPRS) . Em um ambiente como esse, a rede sem fio 104 inclui a estação base (BS) 120 com uma estação de torre associada 118 e também um centro de comutação de móvel (MSC) 123, um registrador de localização doméstica (HLR) 132, um nó de suporte de serviço de rádio de pacote geral (GPRS) de serviço (SGSN) 12 6 e um nó de suporte de GPRS de gateway (GGSN) 128. O MSC 123 é acoplado à BS 120 e a uma rede terrestre, tal como a rede de telefonia pública comutada (PTSN) 124. O SGSN 126 é acoplado à BS 120 e ao GGSN 128, o qual por sua vez é acoplado a uma rede de dados pública ou privada 13 0 (tal como a Internet) . 0 HLR 132 é acoplado ao MSC 123, ao SGSN 126 e ao GGSN 128.
A estação 118 é uma estação transceptora fixa, e a estação 118 e a BS 120 podem ser referidas como um equipamento transceptor. O equipamento transceptor provê uma cobertura de rede sem fio para uma área de cobertura em particular comumente referida como uma "célula". O equipamento transceptor transmite sinais de comunicação para e recebe sinais de comunicação a partir de UEs em sua célula através da estação 118. O equipamento transceptor normalmente efetua funções, tais como modulação e possivelmente codificação e/ou encriptação de sinais a serem transmitidos para o UE de acordo com protocolos e parâmetros de comunicação em particular, usualmente predeterminados, sob o controle de seu controlador. O equipamento transceptor de modo similar demodula e, possivelmente, decodifica e desencripta, se necessário, quaisquer sinais de comunicação recebidos a partir do UE 102 em sua célula. Os protocolos de comunicação e os parâmetros podem variar entre redes diferentes. Por exemplo, uma rede pode empregar um esquema de modulação diferente e operar em frequências diferentes dé outras redes.
Para todos os UEs 102 registrados junto a uma operadora de rede, dados permanentes (tal como o perfil de usuário do UE 102), bem como dados temporários (tal como a localização atual do UE 102) podem ser armazenados no HLR 132. No caso de uma chamada de voz para o UE 102, o HLR 132 pode ser consultado para determinar a localização atual do UE 102. Um registrador de localização de visitante (VLR) do MSC 123 é responsável por um grupo de áreas de localização e armazena os dados daqueles UEs que estiverem atualmente em sua área de responsabilidade. Isto inclui partes dos dados permanentes de UE que foram transmitidos a partir do HLR 132 para o VLR para um acesso mais rápido. Contudo, o VLR do MSC 123 também pode atribuir e armazenar dados locais, tais como identificações temporárias. Opcionalmente, o VLR do MSC 123 pode ser melhorado para uma coordenação mais eficiente de serviços e funcionalidade de GPRS e não GPRS, por exemplo, envio de radiochamada para chamadas de circuito comutado, as quais podem ser realizadas mais eficientemente através do SGSN 126, e atualizações combinadas de localização de GPRS e não de GPRS .
O SGSN 126 pode estar localizado no mesmo nível hierárquico que o MSC 123, e mantém um rastreamento das localizações individuais de UEs. O SGSN 126 também executa funções de segurança e controle de acesso. O GGSN 128 provê um intertrabalho com redes externas de pacote comutado e é conectado a SGSNs (tal como o SGSN 126) através de uma rede de estrutura de GPRS baseada em IP. O SGSN 126 executa uma autenticação e procedimentos de regulagem de cifra com base em algoritmos, chaves e critérios (por exemplo, tal como em uma GSM existente).
Durante comunicações de dados de pacote de GPRS ou EGPRS tradicionais em andamento entre o UE 102 através da rede de comunicação sem fio 104, quando ao UE 102 é atribuído um fluxo de bloco temporário (TBF) de enlace descendente, é requerido que o UE 102 monitore todos os intervalos de tempo de enlace descendente em sua atribuição, no caso de a rede transmitir dados durante aqueles intervalos de tempo. Por simplicidade, as comunicações para e a partir do UE 102 serão descritas como sendo com a rede 104, ao invés de uma entidade em particular da rede 104, tal como a UE 102. Contudo, alguém de conhecimento na técnica prontamente apreciará que essas comunicações frequentemente são entre o UE 102 e a BS 120, ou uma outra entidade. Se o UE 102 tiver um TBF de enlace ascendente atribuído, será requerido que monitore todos os intervalos de tempo nos quais o indicador tipo de flag de estado de enlace ascendente (USF) poderia ser enviado para a alocação dinamicamente de recursos de enlace ascendente. Se o UE 102 tiver TBFs de enlace ascendente e de enlace descendente, o UE 102 monitorará tantos intervalos de tempo de enlace descendente relevantes quanto possível, levando- se em consideração quaisquer transmissões de enlace ascendente. Assim, em protocolos de comunicações tradicionais utilizados com o sistema 100 da figura 1, um protocolo de comunicações muito estruturado é utilizado, por meio do que o UE 102 e a BS 120 cooperam de acordo com um DL coordenado, um UL e um algoritmo de monitoração que permite que a BS 120 controle a alocação de recursos.
Contudo, a monitoração constante de intervalos de tempo atribuídos resulta no custo de um gasto significativo da bateria 138. Isto é particularmente indesejável no caso em que a rede 104 ou o UE 102 não tem nada a enviar. Assim sendo, em muitas circunstâncias, é difícil determinar se é mais eficiente manter uma conexão de comunicação ativa para melhoria da performance, ou para a parada ou a minimização da conexão para redução do uso de energia. Por exemplo, durante uma navegação na web, apôs a transferência (via download) de uma página (por meio do que a última transmissão de dados de camada de RLC pode corresponder ao ACK de camada de TCP enviado pelo UE 102) , o UE 102 pode imediatamente requisitar outras transferências (via download) , sem uma entrada de usuário. Isto pode ocorrer quando o UE 102, após a transferência (via download) de uma página da web, imediatamente prossegue para recuperar todas as imagens embutidas naquela página. Usando o mesmo aplicativo, contudo, o UE 102 pode ter recebido toda a informação requerida para a apresentação da página, e pode não enviar ou receber dados através da rede 104 por algum tempo, conforme o UE 102 esperar pelo usuário requisitar uma nova página ou tomar alguma outra medida. Em uma transferência (via download) de protocolo de transferência de arquivo (FTP), na conclusão de uma transferência (via download) , o UE 102 pode iniciar uma transferência subsequente (por exemplo, se o usuário tiver requisitado múltiplos arquivos e o aplicativo de ftp limitar o número de transferências concorrentes (via download)), ou pode parar para esperar por uma entrada de usuário. De modo similar, em uma transferência (via upload) de dados, os últimos dados a serem enviados podem ser a partir da rede 104 para o UE 102 (reconhecimento final); contudo, a BS 120 é agnóstica para protocolos e aplicativos de camada mais alta, e não pode determinar se dados adicionais podem ou não ser enviados pelo UE 102. Nestes exemplos, a rede 104 e, em particular, a BS 120 não são capazes de determinarem se comunicações de rede adicionais ocorrerão, ou se haverá algum atraso, devido a uma espera por uma entrada de usuário.
Conforme mostrado por estes exemplos, dificuldades podem estar associadas a atribuições bidirecionais coordenadas entre a BS 120 e o UE 102. Especificamente, cenários em que uma interação humana está envolvida (tais como pausas em uma transmissão de dados correspondendo a algum 'tempo para pensar / de processamento' pelo usuário), cenários em que a BS 120 geralmente é incapaz de determinar quando uma pausa começará ou por quanto tempo uma pausa durará, e cenários em que as pausas geralmente resultam em quebras simultâneas na transmissão de dados de enlace ascendente e de enlace descendente podem todos dar origem a uma vida reduzida da bateria e/ou a tempos de resposta lentos para o usuário, dependendo de como a rede for operada.
Por exemplo, em algumas implementações de rede, a rede 104 ou a BS 120 tenta determinar ou adivinhar quando nenhum dado será enviado pelo UE 102 e explicitamente libera os recursos de TBF correspondentes (por exemplo, veja o item 9.3.2.6 em 3GPP TS 44.060 v.8.3.0 "General Packet Radio Service (GPRS); Mobile Station (MS) - Base Station System (RLC/MAC) protocol (Release 8)") (Serviço de Rádio de Pacote Geral (GPRS); interface de Estação Móvel (MS) Sistema de Estação Base (BSS); protocolo de Controle de Enlace por Rádio / Controle de Acesso a Meio (RLC/MAC) (Versão 8) ) . Após a liberação do recurso de TBF correspondente, quando novos dados são para serem enviados, um TBF é restabelecido usando-se procedimentos existentes. Este processo, embora permitindo a liberação de recursos, não permite uma rápida retomada de transmissões de dados. Isto é, isto pode levar a um atraso percebido por usuário, quando dados adicionais têm que ser enviados enquanto os recursos são restabelecidos.
Alternativamente, em alguns casos, é possível usar um 'modo de TBF de enlace ascendente estendido' para a rede 104 e, desse modo, permitir que um TBF de enlace ascendente continue, embora o UE 102 não tenha nada a enviar. A BS 120 pode requerer que o UE 102 responda a todas as locações de enlace ascendente (por exemplo, sinalizadas por USFs válidos) pelo envio de blocos fictícios quando o UE 102 não tiver nada mais a enviar, ou pode permitir que o UE 102 simplesmente ignore USFs para o que ele não tem uso. Uma abordagem similar é permitida para o enlace descendente, onde a rede 104 pode garantir que o TBF é mantido, embora não haja dados a enviar, pelo envio de blocos fictícios. Quando novos dados devem ser enviados, eles são enviados usando-se os recursos existentes. Este processo mantém o DL coordenado, o UL e o algoritmo de monitoração utilizados entre o UE 102 e a BS 120 e o controle da BS 120 pela alocação de recursos. Contudo, embora permita uma rápida retomada de transmissão de dados, este processo é um dreno substancial de energia na bateria 138 do UE 102, porque o UE 102 deve monitorar continuamente as comunicações da rede 104 e enviar blocos fictícios para manutenção do acesso a serviços de transmissão de dados.
Em outras tentativas para se dirigir a essas questões, uma sinalização explícita pode ser especificada pela rede 104 para contar ao UE 102 que ela pode monitorar apenas um subconjunto de intervalos de tempo correspondentes a sua atribuição existente. Isto, com efeito, é uma promessa que, quando quaisquer dados subsequentes de enlace descendente forem para serem enviados, eles sejam enviados usando apenas o subconjunto sinalizado de recursos. De modo similar, uma sinalização pode ser usada para indicar que qualquer alocação de enlace ascendente seja sinalizada (por meio do(s) USF(s) atribuído(s)) em um conjunto reduzido de intervalos de tempo. De novo, este método preserva o DL coordenado, o UL e o algoritmo de monitoração utilizados entre o UE 102 e a BS 120 e o controle da BS 120 pela alocação de recursos. Este método, contudo, pode ser problemático, já que a redução é controlada pela BS 120 a qual tem pouco, se tiver, conhecimento do aplicativo em uso pelo UE 102 e, se ou quando qualquer transferência subsequente de dados tiver probabilidade de começar. Também, o controle independente de monitoração de enlace ascendente e de enlace descendente é complexo, e a sinalização dinâmica (toda vez em que os intervalos de tempo de monitoração forem reduzidos) também é complexa. Finalmente, quando um modo não persistente (NPM) é usado neste método, o UE 102 pode não receber o bloco de enlace considerar isto aceitável, de acordo com as regras de operação de NPM, o que permite que os blocos sejam considerados 'abandonados' pelo receptor, caso ele não tenha recebido de forma bem sucedida o bloco após uma certa extensão de tempo.
Voltando-nos, agora, para a figura 2, as etapas 200 de um método para a redução de um número de intervalos de tempo para monitoração durante uma transmissão de dados entre o UE 102 e a rede 104 da figura 1 são providas. Conforme será descrito, os métodos, algoritmos e protocolos da presente exposição rompem o paradigma de atribuições de recurso de DL e de UL coordenadas de forma rígida e um controle explícito estrito pela BS 120 em relação à atribuição de recursos. Especificamente, conforme será descrito, ao permitir que o UE 102 e a BS 120 ajustem o número de intervalos de tempo a serem monitorados automaticamente e de forma independente, o BS 12 0 usará menos energia para comunicação com a rede 104 / BS 120, enquanto reduz o potencial para tempos de espera de resposta que seriam apreciáveis para o usuário dos UEs 102. Isto é, a presente exposição provê um sistema e um método por meio dos quais o UE 102 pode ajustar o número de intervalos de tempo a serem monitorados e a UE 102 pode reduzir o número de intervalos de tempo os quais se espera que o UE 102 monitore automaticamente e independentemente de cada outro.
As etapas de processo ilustradas na figura 2 começam no bloco de processo 202 pela atribuição de intervalos de tempo para comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente. De acordo com protocolos tradicionais descritos acima, esta atribuição resulta no UE e na BS monitorando um número predeterminado de intervalos de tempo atribuídos, conforme indicado no bloco de processo 204. O uso de cada intervalo de tempo monitorado é rastreado no bloco de processo 206. O uso de cada intervalo de tempo então é comparado com uma medida de uso no bloco de decisão 208. Conforme será descrito, esta medida de uso pode atuar como um valor de limite contra o qual o uso rastreado é comparado. Por exemplo, o limite indicado pela medida de uso pode ser um número predeterminado de intervalos de tempo atribuídos para UL e não usados pelo UE. Outras medidas de uso podem ser com base nos intervalos de tempo usados ou não usados pela BS ou pela rede. Assim, conforme será descrito, isto é apenas um exemplo de uma medida de uso ou um limite e muitas outras podem ser usadas. Independentemente da especificidade da medida de uso e das particularidades de como a ação é disparada, se um uso rastreado continuar a exceder a um limite indicado pela medida de uso, o número predeterminado de intervalos de tempo continuará a ser monitorado.
Contudo, se o uso rastreado cair abaixo de um limite indicado pela medida de uso, o número de intervalos de tempo monitorados poderá ser reduzido na etapa 210. Assim, conforme será descrito, esta avaliação do uso real com respeito às medidas de uso atua como um gatilho. Estes gatilhos caracterizam as atividades de comunicação entre o UE 102 e a rede 104 / BS 120 e podem identificar um volume de limite mínimo de tráfego, um período de tempo durante o qual nenhuma transmissão ocorre, um número de USFs subutilizados ou qualquer outra característica das atividades de comunicação entre o UE 102 e a rede 104. Mediante uma determinação que um gatilho em particular foi satisfeito, o UE 102 e/ou a rede 104 podem unilateralmente ou em conjunto tomar uma medida para a minimização de intervalos de tempo sendo monitorados pelo UE 102 e/ou o número de intervalos de tempo que podem ser alocados ao UE 102 pela rede 104.
Para a implementação do método 200, vários gatilhos são definidos. Cada gatilho pode ser com base na ausência de transmissões de dados ou outras características da atividade de comunicação entre o UE 102 e a rede 104. Os gatilhos podem ser os mesmos ou diferentes do UE 102 e da rede 104. Mediante a determinação que um evento de gatilho ocorreu, os intervalos de tempo a serem monitorados pelo UE 102 são reduzidos ou os intervalos de tempo usados pela rede 104 para o envio de dados de enlace descendente ou USFs para o UE são reduzidos, ou ambos. Em um exemplo, os parâmetros de gatilho podem ser especificados em um padrão de comunicação, definido em mensagens de atribuição e/ou estabelecido durante procedimentos de estabelecimento de contexto de protocolo de dados de pacote (PDP), especificados e/ou sinalizados em um estabelecimento ou uma modificação de TBF, ou qualquer combinação destes.
Em uma implementação, os gatilhos básicos são especificados. As definições de gatilho básico incluem parâmetros, por exemplo, tal como um limite de tempo ou um número de USFs não respondidos. Os gatilhos básicos também podem ser comunicados no estabelecimento ou na modificação de TBF ou, alternativamente, em um estabelecimento de contexto de PDP, com o BSC sendo informado durante uma negociação de PFC, por exemplo.
Um gatilho pode ser projetado para designar uma falta de transmissões de dados pela rede 104 / BS 12 0 e pelo UÉ 102 por um período de tempo. 0 gatilho pode ser especificado usando-se uma medida de tempo (por exemplo, um número de segundos), ou um período de tempo predeterminado durante o qual um número especificado de USFs os quais alocam recursos de enlace ascendente para o UE não é usado para o envio de dados. Uma falta de dados neste contexto pode ser definida para incluir o envio de blocos fictícios, tal como um BLOCO DE CONTROLE FICTÍCIO DE ENLACE ASCENDENTE DE PACOTE que não contém dados de usuário.
Outras definições de gatilho podem incluir um período de tempo ou um número de períodos de bloco de rádio no qual nenhum dado foi enviado pelo UE 102 e/ou pela rede 104 / BS 120, um número de blocos de rádio alocados de enlace ascendente que não foram usados para o envio de dados, um número de períodos de bloco de rádio durante os quais os recursos de enlace ascendente foram alocados, mas não foram usados para o envio de dados, ou qualquer combinação do dito acima. Com referência, agora, à figura 3, um exemplo de um gatilho pode ser definido pela ausência de comunicação a partir do UE. As figuras 3 a 12 são diagramas de sincronismo para uso na ilustração do sistema mostrado e do método para ajuste da monitoração de intervalo de tempo. Os diagramas de sincronismo serão descritos com respeito à perspectiva do UE. Assim, um canal de enlace descendente 300 e um canal de enlace ascendente 302 são mostrados. Com referência particularmente à figura 3, uma transferência de dados de enlace descendente 304 é mostrada, que representa dados transferidos a partir da BS para o UE. Além disso, a transferência de dados de enlace ascendente 306 é mostrada, que representa dados transferidos a partir do UE para a BS. Contudo, seguindo-se após a transferência de dados de enlace descendente e a transferência de dados de enlace ascendente 306, há cinco (5) USFs não usados consecutivos 308-316 (quer dizer, USFs em que a alocação de enlace ascendente correspondente não foi usada para o envio de dados de usuário) que se estendem em uma dada duração de tempo 318. Neste exemplo, o período de tempo desde a transferência de dados de enlace ascendente ou de enlace descendente mais recente ou o número de USFs não usados 308-316 pode servir como a medida de uso. Neste caso, a expiração de uma duração predeterminada ou um período no qual um número predeterminado de USFs consecutivos é não usado e nenhuma transferência de enlace descendente ocorre, o que quer que aconteça mais cedo, pode servir como um gatilho para uma redução de monitoração de intervalo de tempo. Por exemplo, o período de tempo predeterminado pode ser um período de 1 segundo, e o número predeterminado de USFs consecutivos pode ser 5. Assim, no exemplo na figura 3, uma redução de intervalo de tempo é disparada pelo USF não usado 316, porque o período de tempo 318 desde a transferência de dados mais recente ainda tinha que exceder ao limite predeterminado.
Contudo, voltando-nos para a figura 4, conforme ilustrado, o gatilho pode ser causado pelo período de tempo 318 (durante o qual nenhuma transferência de dados ocorreu) excedendo ao limite predeterminado. Apenas quatro USFs não usados 3 08 a 314 ocorreram antes do período de tempo predeterminado decorrido e, conforme descrito neste exemplo, o limite para USFs não usados era 5.
Com referência, agora, à figura 5, um outro exemplo para surgimento e utilização de um gatilho é ilustrado, onde as reduções na monitoração de intervalo de tempo para o canal de enlace descendente 300 e o canal de enlace ascendente 302 podem ocorrer independentemente. Neste caso, apenas dois (2) USFs não usados ocorrem e uma transferência de dados de enlace ascendente 320 ocorre com uma ruptura na transferência de enlace ascendente tendo uma duração menor do que o período de tempo predeterminado. Contudo, com respeito ao canal de enlace descendente 300, o período de tempo predeterminado decorre sem uma transferência de dados de enlace descendente. Como resultado, o procedimento de redução de intervalo de tempo pode ser aplicado independentemente ao canal de enlace descendente 300, enquanto o canal de enlace ascendente 302 continua na monitoração de intervalo de tempo padrão ou não reduzida. Assim, os intervalos de tempo a serem monitorados quanto a dados de enlace descendente podem ser reduzidos independentemente da quantidade de dados de enlace ascendente sendo enviados, desde que os intervalos de tempo de enlace descendente que precisam ser monitorados quanto a USFs alocando uma transferência de dados de enlace ascendente sejam mantidos e vice-versa.
Com referência, agora, à figura 6, um outro exemplo para surgimento e utilização de um gatilho é ilustrado, desta vez em uma atribuição de portadora dupla de enlace descendente. Conforme ilustrado, além do primeiro canal de enlace descendente 300 e do canal de enlace ascendente 302, um segundo canal de enlace descendente 300' e um canal de enlace ascendente 302' são usados. Neste caso, múltiplas transmissões de dados de enlace descendente podem ocorrer simultaneamente, tais como uma transmissão de dados de enlace descendente 304 e uma transmissão de dados de enlace descendente 304', em cada canal de enlace descendente 300 e 300'. A redução na monitoração de intervalo de tempo pode se aplicar a cada canal de enlace descendente 3 00 e 3 00' . Neste exemplo, não há uma atribuição de enlace ascendente no canal de enlace ascendente 302' e, devido ao fato de não haver USFs não usados, o gatilho para o canal de enlace descendente 300' determinado pelo decurso de período de tempo predeterminado é disparado e uma redução na monitoração de intervalo de tempo pode ocorrer. Neste exemplo, uma redução de intervalo de tempo se aplica independentemente aos dois pares de portadoras (300 e 302) e (300' e 302'). Portanto, com respeito ao canal de enlace descendente 300 e ao canal de enlace ascendente 302, nenhuma redução de monitoração de intervalo de tempo é disparada, porque uma comunicação de enlace descendente subsequente 322 é enviada e duas comunicações de dados de enlace ascendente 324, 326 são enviadas, desse modo se evitando um gatilho com base em um período de tempo predeterminado entre um decurso de comunicações ou USFs não usados consecutivos.
Embora um gatilho possa ser com base na falta de atividade de enlace ascendente sozinha, um gatilho como esse pode resultar em uma operação ineficiente de sistema. Conforme ilustrado na figura 7, os intervalos de tempo a serem monitorados quanto a USFs são reduzidos, como resultado de múltiplos USFs não usados 308-316. Devido à comunalidade de intervalos de tempo usados para monitoração de USF e transferência de dados de enlace descendente 304, contudo, a redução em intervalos de tempo de USF pode não economizar uma potência substancial de bateria, porque alguns ou todos estes intervalos de tempo ainda serão decodificados para o recebimento de dados de enlace descendente 304. Mais ainda, se a transferência de dados de enlace descendente 304 disparar uma requisição de camada superior para a transmissão de dados de enlace ascendente, poderia haver um atraso ou uma largura de banda de enlace ascendente mais pobre, já que o número de intervalos de tempo os quase poderiam ser alocados no enlace ascendente seria reduzido. Com referência à figura 8, e continuando com o exemplo da figura 7, se a transferência de enlace descendente 304 for seguida por uma pausa na transmissão de dados, enquanto, por exemplo, o usuário lê / assiste à informação transferida (via download), então, os gatilhos, conforme mostrado nas figuras 3 e 4, ocorreriam de qualquer forma no caso ilustrado na figura 8. Isto é, o período de tempo predeterminado 318 decorreria ou o gatilho seria criado devido aos USFs não usados continuando 330-340. Devido à comunalidade esperada de intervalos de tempo, o benefício adicional do gatilho mostrado na figura 7 (a diferença no consumo de bateria) se comparado com o caso na figura 8 (por exemplo, sem aquele gatilho) pode ser desprezível.
Dependendo da implementação do sistema, um ou mais gatilhos podem ser especificados, correspondendo a um estágio específico do algoritmo de redução de intervalo de tempo. O mesmo número de gatilhos pode ser definido para a rede e o UE, com cada gatilho correspondente a um estágio no algoritmo.
Em uma implementação, os gatilhos são diferentes para a rede 104 / BS 120 e o UE 102 da figura 1, com os gatilhos de rede ocorrendo (em uma operação normal em condições de rádio boas) mais cedo do que aquelas no lado do UE 102. Isto permite a possibilidade de um gatilho ocorrer, conforme os USFs ou outros dados de enlace descendente estiverem sendo transferidos entre o BSC ou o programador da rede 104 da BS 120 e o UE 102, ou no caso em que um ou mais USFs ou blocos de dados de enlace descendente não foram recebidos ou decodificados de forma bem sucedida pelo UE 102, e garante que a rede 104 ou a BS 120 é conservativa em quais intervalos de tempo ela assume que o UE 102 esteja monitorando. Por exemplo, se um gatilho definindo um período de 1 segundo, ou 5 alocações de recurso de enlace ascendente não usadas (URAs) são definidas para a rede 104, um gatilho correspondente para o UE 102 pode ser que nenhum dado é enviado em qualquer direção por 1,5 segundos, ou o UE 102 ainda não respondeu a 8 URAs, o que ocorrer mais cedo.
Para se evitar que uma redução de intervalo de tempo cause problemas com o reconhecimento de blocos de controle (incluindo atribuições) , o sistema pode definir um período mínimo desde a última mensagem de atribuição, antes de qualquer gatilho poder ocorrer. As mensagens de atribuição podem incluir mensagens as quais modificam, adicionam ou reduzem o conjunto de recursos atribuídos ao UE 102. Os TEMPO DE PACOTE, mensagens de ATRIBUIÇÃO DE ENLACE ASCENDENTE DE PACOTE, mensagens de COMANDO DE TRANSFERÊNCIA DE PONTO A PONTO, e similares. Em uma implementação, qualquer detecção de períodos de tempo ou de inatividade, conforme especificado pela definição de gatilho, não pode começar até algum período de tempo especificado após a última atribuição. Aqui, 'atribuição' pode incluir uma atribuição devido a uma transferência de ponto a ponto.
No caso em que uma mensagem de atribuição (por exemplo, uma atribuição de recursos novos ou diferentes) é enviada para o UE, o procedimento de redução de intervalo de tempo geral pode recomeçar completamente, com todos os intervalos de tempo que são parte da nova atribuição sendo monitorada, ou pode continuar. Em uma implementação, uma mensagem de atribuição resultando em um aumento nos recursos leva ao procedimento de redução de intervalo de tempo ser recomeçado, enquanto uma mensagem de atribuição, a qual resulta em uma diminuição nos recursos leva à continuação do procedimento. No último caso, o algoritmo de redução de intervalo de tempo especifica quais intervalos de tempo devem ser monitorados, de modo que, se os intervalos de tempo os quais estavam sendo monitorados antes da nova atribuição não fizerem parte da nova atribuição, novos títulos a serem monitorados poderão ser definidos. Se, em uma atribuição de portadora dupla de enlace descendente, uma nova mensagem de atribuição a qual modifica recursos atribuídos em apenas um canal for recebida, o algoritmo de redução de intervalo de tempo poderá continuar no segundo canal, independentemente.
Em algumas aplicações, é benéfico permitir que o algoritmo de gatilho (incluindo qualquer redução em andamento em intervalos de tempo monitorados) continue após uma mensagem de atribuição ser recebida (conforme ilustrado pela figura 9 e descrito abaixo), tal como quando a mensagem de atribuição reduz a quantidade total de recursos atribuídos ao UE. Isto pode operar para evitar tentativas simultâneas de redução do número de intervalos de tempo monitorados pela redução da atribuição, e por meio do algoritmo de redução de intervalo de tempo, por meio do que, de outra forma, o número de intervalos de tempo monitorados pode realmente aumentar, como resultado da mensagem de atribuição.
Com referência à figura 9, um sistema de canal de enlace descendente e de enlace ascendente duplo é ilustrado recebendo uma mensagem de atribuição, após uma redução de intervalo de tempo ser disparada. O canal de enlace descendente 300, o canal de enlace ascendente 302, o segundo canal de enlace descendente 300' e o canal de enlace ascendente 302' são ilustrados. Usando o sistema, múltiplas transmissões de dados de enlace descendente podem ocorrer simultaneamente, tal como a transmissão de dados de enlace descendente 304 e a transmissão de dados de enlace descendente 304' em cada canal de enlace descendente 300 e 300'. Alternativamente, uma transferência de dados pode ocorrer independentemente em um único canal, conforme indicado pela transmissão de dados de enlace descendente 342. De modo similar, as transmissões de dados de enlace ascendente, tal como a transmissão de dados 344, podem ocorrer simultaneamente, de forma quase simultânea ou independentemente, conforme requerido por várias especificações ou exigências de sistema. Conforme mostrado na figura 9, um gatilho ocorre no canal de enlace descendente 300', devido à expiração de um período de tempo predeterminado 346 iniciando uma redução de monitoração de 5 intervalo de tempo. Após a redução de monitoração de intervalo de tempo ser disparada, uma mensagem de atribuição 348 é emitida para o UE 102. Esta mensagem de atribuição 348 pode conceder ao UE recursos aumentados ou diminuídos. Se a mensagem de atribuição 348 adicionalmente 10 reduzir a atribuição de intervalo de tempo para o canal de enlace descendente 300, conforme indicado na figura 9, uma redução de intervalo de tempo no canal de enlace descendente 300 será continuada, mesmo após o canal de enlace descendente 300' receber a mensagem de atribuição 15 348. Por outro lado, se uma mensagem de atribuição for recebida que aumente os recursos para este UE, uma monitoração de intervalo de tempo reduzida poderá ser descontinuada, a menos que um outro gatilho reinicie a monitoração de intervalo de tempo reduzida. Em outros 20 casos, pode ser desejável continuar com a monitoração de intervalo de tempo reduzida, apesar do recebimento de uma mensagem de atribuição concedendo recursos aumentados.
Mediante a detecção de um evento de gatilho, uma redução de intervalo de tempo é iniciada. Geralmente, uma 25 redução de intervalo de tempo permite que o UE 102 reduza o número de intervalos de tempo de enlace descendente os quais ele monitora, em um esforço para controlar o gasto de energia e tentar maximizar a vida da bateria. Com referência à rede 104, um gatilho reduz a faixa de 3 0 intervalos de tempo durante os quais a rede 104 pode transmitir USFs, dados de enlace descendente ou uma outra informação de controle para o UE 102. Dependendo da implementação do sistema, nenhuma sinalização explícita adicional é usada, após o evento de gatilho ocorrer para iniciação da redução de monitoração de intervalo de tempo.
Em algumas implementações, contudo, o UE 102 e a rede 104 podem comunicar certas mensagens de confirmação ou de sincronização para garantir que o UE 102 e a rede 104 estejam participando nas mesmas atividades de redução de intervalo de tempo ou equivalentes. Por exemplo, embora possa não ser preferível uma sinalização explícita a partir da rede 104 para o UE 102, para indicar a redução de intervalo de tempo, o UE 102 pode afirmar para a 104 quais intervalos de tempo está monitorando. Em uma implementação, o UE 102 notifica a rede 104 ao responder a uma requisição de interrogação ou um USF com um bloco de controle indicando seu status atual. Isto pode ser feito periodicamente ou por uma resposta usando-se a primeira alocação de enlace ascendente disponível após cada gatilho para indicar que o gatilho ocorreu. Embora adicionando um tempo de processamento de comunicação, este processo pode reduzir a possibilidade de a rede 104 esperar que o UE 102 esteja monitorando intervalos de tempo os quais o UE 102 não está monitorando. Em uma implementação, a indicação a partir do UE 102 poderia ser um bloco fictício existente, se não fosse normalmente requerido que o UE 102 enviasse blocos fictícios, quando não houvesse nenhum outro dado a enviar.
Cada gatilho pode estar associado a um algoritmo de redução de intervalo de tempo específico para a determinação do processo pelo qual a redução na monitoração de intervalo de tempo ocorre após um gatilho ser detectado. Por exemplo, o conjunto reduzido de intervalos de tempo pode ser determinado por meio de um algoritmo conhecido de antemão pelo UE 102 e pela rede 104 (embora o UE 102 e a rede 104 possam ser configurados para a implementação de algoritmos diferentes de gatilho). Qual algoritmo de redução de intervalo de tempo implementar pode ser identificado como parte dos processos de estabelecimento / modificação de TBF ou outro processo de comunicação entre o UE 102 e a rede 104, ou pode ser identificado por meio de algum algoritmo específico determinístico ou uma combinação dos dois.
Em uma implementação, o algoritmo de redução de intervalo de tempo leva em consideração intervalos de tempo os quais (de acordo com a atribuição atual) podem ser monitorados para USFs e dados de enlace descendente e reduz a exigência de monitoração de outros intervalos de tempo que são usados apenas para USFs ou apenas para dados de enlace descendente. Dependendo do algoritmo de redução de intervalo de tempo, em um ponto de redução máxima de monitoração de intervalo de tempo, não mais do que 1 intervalo de tempo (ou, no caso de um enlace descendente de intervalo de tempo de transmissão reduzido (RTTI) ou modo de USF de RTTI, não mais do que dois intervalos de tempo) podem ser monitorados em qualquer quadro de TDMA, e é usado para dados de enlace descendente e para sinalização de USF. Dependendo da implementação do sistema, múltiplos gatilhos podem ocorrer sequencialmente, cada um levando a uma redução adicional na monitoração de intervalo de tempo.
Vários algoritmos de redução de intervalo de tempo podem ser implementados por meio de cada um dentre o UE 102 e a rede 104, em resposta ao UE 102 ou à rede 104 detectar um gatilho. Por exemplo, um algoritmo de redução de intervalo de tempo pode conter 1 ou mais estágios, com cada estágio correspondente a um gatilho. O algoritmo de redução de intervalo de tempo pode ser implementado por uma redução naqueles intervalos de tempo cujo número é comum a ambas as atribuições de enlace ascendente e de enlace descendente (por exemplo, aqueles intervalos de tempo que podem ser monitorados quanto a USFs e quanto a dados de enlace descendente), uma redução por um número fixo de intervalos de tempo, tal como uma diminuição a partir da "esquerda" e da "direita" (isto é, removendo-se aqueles com os números de intervalo de tempo respectivamente mais baixos ou mais altos primeiramente), uma redução por uma proporção fixa de intervalos de tempo, ou uma redução de modo que, em alguns períodos de bloco de rádio, nenhum intervalo de tempo seja monitorado pelo UE 102 (ou usado pela rede para o envio de USFs ou dados de enlace descendente) , por exemplo, para usar / monitorar intervalos de tempo apenas em períodos alternados de bloco de rádio. Esta abordagem é benéfica em RTTI com modo USF, porque o modo de USF de RTTI requer a monitoração de pelo menos 2 USFs por quadro de TDMA, e esta abordagem poderia permitir a redução para o equivalente de 1 USF por quadro de TDMA em média. Alternativamente, o algoritmo de redução de intervalo de tempo pode incluir uma redução não menor do que 1 intervalo de tempo para uma alocação de enlace ascendente e 1 intervalo de tempo para dados de enlace descendente (os quais podem ser os mesmos) ou em implementações de portadora dupla de enlace descendente, uma redução pela remoção de todos . os intervalos de tempo no canal 2 (ou no canal 1, se o canal 1 não tiver recursos de enlace ascendente atribuídos e o canal 2 o tiver) . Geralmente, os estágios de algoritmo de redução de intervalo de tempo são definidos de modo que eles sejam determinísticos, e com base na atribuição de recurso de rádio atual.
O algoritmo de redução de intervalo de tempo pode ser configurado para a remoção de intervalos de tempo de numeração baixa inicialmente. Isto pode ser vantajoso em casos envolvendo sistemas implementando EDA, onde a EDA continua a operar quando uma redução de intervalo de tempo está em uso (por exemplo, menos do que a atribuição completa está sendo monitorado pelo UE 102) e o UE 102 não pode ter reduzido seus intervalos de tempo pela mesma quantidade que a esperada pela rede 104, e de outra forma pode considerar que um USF aloca mais recursos de enlace ascendente do que é a intenção da rede 104. Dependendo da implementação de sistema, a expectativa pode ser que o uso de EDA seja suspenso durante uma redução de intervalo de tempo (conhecida pelo UE e pela rede) , ou a expectativa pode ser que o uso de EDA continue durante uma redução de intervalo de tempo.
Alternativamente, a rede 104 poderia atribuir a cada UE um ou mais intervalos de tempo que devem ser monitorados, no caso de uma redução de intervalo de tempo, para se permitir uma distribuição de monitoração para diferentes UEs 102, os quais compartilham intervalos de tempo atribuídos e para se evitar a possibilidade de múltiplos UEs 102 em um estado de monitoração reduzido estarem monitorando o mesmo intervalo de tempo.
Em algumas implementações, a determinação quanto a se uma EDA é para ser usada pelos UEs 102 em um estado de monitoração reduzida pode ser sinalizada pela rede 104, por exemplo, por meio de uma mensagem de atribuição. Devido ao fato de a EDA poder permitir a alocação de uma grande quantidade de recursos de enlace ascendente por meio de um único USF, pode ser vantajoso desabilitar a EDA para UEs em um estado de monitoração reduzida, se a rede estiver pesadamente congestionada e essa alocação de recurso grande (a qual pode ser desperdiçada, se o UE 102 não tiver dados a enviar) privaria outros UEs de recursos de enlace ascendente.
Os gatilhos e algoritmos de redução de intervalo de tempo associados podem ser definidos independentemente para dados de enlace ascendente e dados de enlace descendente (por exemplo, de modo que, após um período sustentado em que nenhum dado de enlace ascendente é enviado, os intervalos de tempo a serem monitorados quanto a USFs são reduzidos, mas nenhuma mudança é feita na monitoração quanto a dados de enlace descendente) ou, conjuntamente (por exemplo, após um período sustentado em que nenhum dado de enlace ascendente ou de enlace descendente foi enviado, os intervalos de tempo a serem monitorados quanto a USF e dados de enlace descendente são reduzidos) . No caso de uma atribuição de portadora dupla de enlace descendente, gatilhos e algoritmos podem operar conjuntamente por pares de canais (com cada par compreendendo um canal de enlace ascendente e um canal de enlace descendente), ou podem operar independentemente em cada pàr de canais.
Uma redução de monitoração de intervalo de tempo pode ser especificada para ocorrer (na ausência de perda de dados / erros de decodificação) simultaneamente (permitindo uma propagação de atrasos, tempo de transmissão e atrasos de decodificação) no UE 102 e na rede 104. Em uma implementação, contudo, a redução na monitoração de intervalo de tempo ocorre no lado de rede 104 primeiro. Esta abordagem assegura que a rede 104 seja conservadora e não superestime os intervalos de tempo sendo monitorados pelo UE 102. Por exemplo, no caso de condições ruins de rádio e/ou de erros de decodificação pelo UE 102, é importante que a rede 104 não antecipe que o UE 102 esteja monitorando intervalos de tempo em particular após um gatilho que faça com que o UE 102 ignore aqueles intervalos de tempo.
Em algumas circunstâncias, o UE 102 pode determinar que é necessário atrasar qualquer diminuição no número de intervalos de tempo sendo monitorados. Por exemplo, se um usuário estiver tomando uma medida usando o UE 102 que resultará em uma atividade de rede posterior (tal como preparação de um e-mail, ou preenchimento de um formulário baseado na web) , o UE 102 pode instruir a rede 104 para atrasar qualquer redução de monitoração de intervalo de tempo para garantir uma performance ótima, quando comunicações de rede forem finalmente iniciadas. Em um exemplo, para se atrasar uma diminuição no número de intervalos de tempo sendo monitoradas, o UE 102 pode responder de forma proativa a um USF por meio de um formato especificado ou outra comunicação predeterminada, embora atualmente não tenha dados a enviar, para atrasar um gatilho (e, daí, a redução de intervalos de tempo sendo monitorados) . Se o UE 102 estiver ciente que de forma iminente ele terá dados a enviar ou a receber, por exemplo, porque o UE 102 monitora uma atividade de usuário e antecipa uma necessidade futura de transmissão de dados, o UE 102 poderá eleger atrasar qualquer redução em intervalos de tempo monitoradas, para se permitir que uma transmissão de largura de banda mais alta comece mais cedo.
Dependendo da implementação de sistema, o UE 102 pode atrasar uma redução na monitoração de intervalo de tempo ao empreender qualquer ação indicando que o UE 102 deseja atrasar a redução. Por exemplo, se a rede 104 normalmente não requerer qualquer resposta a um USF, o UE 102 poderá atrasar a redução de intervalo de tempo pelo envio de uma resposta. Se a rede normalmente não requerer uma resposta fictícia a um USF, então, o UE 102 poderá atrasar a redução de intervalo de tempo pelo envio de uma nova versão da resposta fictícia.
Em contraste, o UE 102 pode desejar iniciar uma redução de monitoração de intervalo de tempo prematuramente. Se assim for, uma redução de intervalo de tempo poderá ser iniciada, por exemplo, pelo UE 102 falhar em enviar um bloco fictício antecipado. Isto pode ser útil se o UE 102 determinar que tem um nível baixo de bateria, ou souber que não há uma transmissão com probabilidade de ocorrer.
As etapas de método 200 ilustradas na figura 2 podem ser implementadas em um sistema empregando EDA, em que um conjunto reduzido de intervalos de tempo estã sendo monitorado quanto a comunicações ou outros dados, tal como um USF. Conforme discutido previamente, dependendo da implementação a EDA pode ou não se aplicar, quando uma 5 redução de intervalo de tempo, conforme implementado pelas etapas de método 200, estiver ativa. No primeiro caso, onde a EDA se aplica quando uma redução de intervalo de tempo está ativa, o UE 102 monitora quanto a um USF no(s) intervalo(s) de tempo reduzido(s) como pelo algoritmo de 10 redução. Em um exemplo, ilustrado na figura 10, o canal de enlace descendente 300 e o canal de enlace ascendente 302 implementam uma EDA. Um conjunto de número de intervalo de tempo reduzido é definido como o intervalo de tempo 2 no ft. canal de enlace descendente 300, e a atribuição de enlace 15 ascendente original é para os intervalos de tempo 2, 3 e 4.
Nesse caso, o UE 102 monitora um intervalo de tempo 2 para um USF 350 transmitido através do canal de enlace descendente 300. Se o UE 102 detectar o USF 350 por si mesmo no conjunto reduzido de intervalos de tempo (no 20 intervalo de tempo 2 no exemplo), então, ele transmitirá através do canal de enlace ascendente 302 em todos os intervalos de tempo de enlace ascendente atribuídos 352, 3 54 e 356 que terão o mesmo número de intervalo de tempo que o intervalo de tempo de enlace descendente no qual o 25 USF foi recebido (intervalos de tempo 2, 3 e 4 neste exemplo).
Inversamente, no segundo caso em que EDA não se aplica quando uma redução de intervalo de tempo está ativa, o UE 102 monitora quanto a um USF no(s) intervalo (s) de tempo 30 reduzido(s) como pelo algoritmo de redução (intervalo de tempo 2 neste exemplo) , e, se o UE 102 vir um USF por si neste conjunto reduzido de intervalos de tempo (intervalo de tempo 2 neste exemplo), então, ele transmitirá no enlace ascendente apenas no TS em que o USF de enlace descendente foi recebido (intervalo de tempo 2 neste exemplo).
Embora o uso de EDA da maneira acima possa resultar em uma transmissão eficiente de uma dada quantidade de dados usando múltiplos blocos enviados no mesmo período de bloco de rádio, a alocação de múltiplos blocos de rádio por meio de EDA, os quais são subsequentemente não usados (porque o UE não tem dados a enviar) é ineficiente de um ponto de vista de capacidade de sistema. Por exemplo, se a rede 104 souber que o UE 102 está usando EDA, então, se ela enviar para o UE 102 um USF no intervalo "n", ela precisará reservar o intervalo "n" e todos os intervalos de tempo de enlace ascendente que forem atribuídos àquele UE 102 que forem mais altos do que "n", e não poderá atribuí-los a qualquer outro usuário.
Em uma implementação do presente sistema, onde EDA está ativa, os intervalos de tempo a serem monitorados podem variar ao longo do tempo, por exemplo, período de bloco de rádio por período de bloco de rádio, de modo que, se apenas um intervalo de tempo for monitorado em qualquer dado período de bloco de rádio, ele não será do mesmo número de intervalo de tempo em todos os períodos de bloco de rádio. Isto proporciona à rede 104 mais liberdade na alocação de recursos de enlace ascendente ao UE 102 para equilibrar a transigência entre transmissões de dados eficiente a partir do UÈ 102, porque ele pode enviar em um único USF, e uma eficiência reduzida no gerenciamento geral da rede 104, quando a rede 104 reservar aqueles intervalos de tempo de enlace ascendente para o UE 102 e o UE 102 não usá-los. Nesta implementação, no algoritmo de redução de intervalo de tempo tendo EDA habilitada, a rede 104 e o UE 102 sabem variar o intervalo de tempo durante o qual o USF é enviado / monitorado. Isto pode mudar periodicamente, de modo possível em cada período de bloco de rádio, o que permite que o UE 102 tenha oportunidades para transmitir em mais do que um intervalo de enlace ascendente por período de bloco de rádio, enquanto reduz a penalidade para a rede 104 por não ter esta situação em todo período de bloco de rádio. Por exemplo, conforme ilustrado na figura 11, o canal de enlace descendente 300 e o canal de enlace ascendente 302 implementam a EDA, enquanto se permite que intervalos de tempo monitorados variem ao longo do tempo. Conforme ilustrado, o UE 102 recebe uma atribuição de enlace ascendente inicial para os intervalos de tempo 2, 3 e 4. Neste caso, uma redução de monitoração de intervalo de tempo é usada com EDA habilitada. No período de bloco de rádio RBP1, a rede 104 transmite um USF 358 através do canal de enlace descendente 300 para o UE 102 no número de intervalo de tempo 2. Se o UE 102 tiver dados a enviar, ele poderá enviá-los em todos ou quaisquer dos intervalos de tempo 2, 3 e 4 (indicados pelos elementos 360, 362 e 364 na figura 11) no próximo período de bloco de rádio, RBP2. Assim, a rede 104 reserva estes intervalos de tempo para este UE 102 no canal de enlace ascendente 302 (sem saber se eles serão ou não usados) e não pode alocá-los para qualquer outro UE para este período de bloco de rádio.
No próximo período de bloco de rádio, RBP3, a rede 104 transmite um USF 366 para o UE 102 através do canal de enlace descendente 300 no número de intervalo de tempo 3. Se a UE 102 tiver dados a enviar, ele poderá enviá-los nos intervalos de tempo 3 e 4 (indicados pelos elementos 368 e 370 na figura 11) no próximo período de bloco de rádio, RBP4. Como tal, a rede reserva estes dois intervalos de tempo para este UE 102 no canal de enlace ascendente 3 02 (de novo, ele não sabe se eles serão usados ou não) e não os aloca para qualquer outro UE para este período de bloco de rádio.
No próximo período de bloco de rádio, RBP5, a rede 104 transmite um USF 3 72 para o UE 102 através do canal de enlace descendente 300 no número de intervalo de tempo 4. Se o UE 102 tiver dados a enviar, ele poderá enviá-los no intervalo de tempo 4 (indicado pelo elemento 374 na figura 11) no próximo período de bloco de rádio, RBP6. Assim sendo, a rede reserva um intervalo de tempo no canal de enlace ascendente 302 para o UE 102. Este caso é o mais eficiente para a rede 104 e é o menos eficiente para o UE 102, se o UE 102 tiver múltiplos blocos de dados a enviar.
Nos próximos períodos de bloco de rádio, este padrão se repete, e a rede 104 de novo transmite o USF para o UE 102 no número de intervalo de tempo 2. O UE 102 e a rede 104 conhecem o padrão de repetição de onde enviar / monitorar quanto ao USF como se fosse parte do algoritmo de redução de intervalo de tempo definido, sinalizado de forma explícita, ou comunicado de outra forma entre o UE 102 e a rede 104.
Por exemplo, se o intervalo de tempo ou os intervalos de tempo sendo monitorados para cada USF mudarem em cada período de bloco de rádio (por exemplo, conforme descrito acima), a rede também mudará seu intervalo de enlace descendente de acordo com o mesmo algoritmo, de modo que os intervalos de tempo para monitoração de USF de dados / enlace ascendente fiquem os mesmos. Neste exemplo, a rede 104 aloca recursos por meio de USFs enviados em cada um dos períodos de bloco de rádio RBP1, RBP3 e RBP5 ; alternativamente, a rede 104 pode alocar recursos em apenas um subconjunto de períodos de bloco de rádio, levando-se em consideração, por exemplo, a demanda por alocações de enlace ascendente a partir de outras estações móveis e/ou o benefício de permitir que o UE 102 envie múltiplos blocos de rádio de enlace ascendente por meio de um único USF. Note que o envio de quaisquer USFs está sob o controle da rede 104. No exemplo acima, a rede 104 pode escolher não sinalizar um ou mais USFs 358, 366 ou 372.
Voltando-nos, agora, para a figura 12, uma implementação das etapas de método 200 da figura 2 é ilustrada, onde um RTTI é usado no enlace descendente e/ou onde um modo de USF de RTTI é usado para a alocação de recursos de enlace ascendente, onde o algoritmo de redução de intervalo de tempo especifica não apenas em quais números de intervalo de tempo monitorar o enlace descendente, mas, também, em quais períodos de bloco de rádio (por exemplo, monitorar durante apenas cada outro período de bloco de rádio). Isto permite uma redução adicional nas exigências de monitoração abaixo daquelas requeridas para a detecção de um USF / bloco de rádio de mostrado na figura 12, a rede 104 envia através do canal de enlace descendente 300 um USF por 2 intervalos de tempo 376 e 3 78 em um período de bloco de rádio reduzido de 10 ms, indicado por RRBP1. Neste caso, uma redução de intervalo de tempo pode ser reduzida para não menos do que 2 intervalos de tempo para suportar o USF; contudo, o UE 102 apenas precisa monitorar todo outro período de bloco de rádio reduzido quanto ao USF. Se o UE 102 tiver dados a enviar, ele poderá transmitir através do canal de enlace ascendente 302 em intervalos de tempo 2 e 3, indicados pelos elementos 380 e 382 na figura 12. Não é requerido que o UE 102 monitore quaisquer intervalos de tempo em RRBP2. No próximo período de bloco de rádio reduzido, RRBP3, um USF é enviado através do canal de enlace descendente 300 por 2 intervalos de tempo 384 e 386 em um período de bloco de rádio reduzido de 10 ms, indicado por RRBP3. Neste caso, uma monitoração de intervalo de tempo pode ser reduzida para não menos do que 2 intervalos de tempo para suporte do USF; contudo, o UE 102 apenas precisa monitorar cada outro período de bloco de rádio reduzido quanto ao USF. Se o UE 102 tiver dados a enviar, ele poderá transmitir através do canal de enlace ascendente 3 02 nos intervalos de tempo 2 e 3 no próximo período de bloco de rádio reduzido, indicado pelos elementos 388 e 390. Em uma implementação, o canal de enlace descendente 300 usa os mesmos intervalos de tempo para transmissão de dados que são monitorados pelo UE 102 quanto a USFs de enlace ascendente. Neste exemplo, a rede 104 aloca recursos em cada um dos períodos de bloco de rádio durante os quais o UE 102 monitora intervalos de tempo de enlace descendente; alternativamente, a rede pode alocar recursos em apenas um subconjunto desses períodos de bloco de rádio. Note que o envio de quaisquer USFs está sob o controle da rede 104. No exemplo acima, a rede 104 pode escolher não sinalizar um ou mais dos USFs enviados nos intervalos de tempo 378, 384 e 386. A figura 13 ilustra uma sequência de fluxo de dados de exemplo entre um UE 402 e uma rede 404 quando realizando as etapas do método 200 da figura 2, onde regras de gatilho variam entre a rede 4 04 e o UE 4 02. A primeira medida de uso para criação de um gatilho se aplica à rede 404. Em particular, quando o UE 402 não respondeu a três USFs consecutivos, os intervalos de tempo os quais a rede 104 considera como sendo monitorado pelo UE 102 são para serem reduzidos para 1 pela remoção de intervalos de tempo de número baixo. A segunda medida de uso para criação de um gatilho se aplica ao UE 402. Em particular, quando o UE 402 não respondeu a 4 USFs, o UE 4 02 reduz os intervalos de tempo monitorados para 1 pela remoção de intervalos de tempo de número baixo. Nesta implementação dos algoritmos de gatilho, o UE 4 02 reduz os intervalos de tempo monitorados para 1 pela remoção de intervalos de tempo de número baixo. Nesta implementação dos algoritmos de gatilho, há apenas um único gatilho, já que nenhuma redução adicional de intervalos de tempo monitorados pode ocorrer. Também, é assumido que o intervalo de tempo 6 seja parte de ambas as atribuições de enlace ascendente e de enlace descendente.
Conforme ilustrado na figura 13, no tempo t = 0, o UE 4 02 está monitorando os intervalos de tempo 4, 5 e 6, e esta configuração de monitoração também é conhecida pela rede 104 (veja as caixas 403 e 405, respectivamente) . Conforme a rede 404 e o UE 402 operam, eles comunicam dados de um lado para o outro. Conforme mostrado na figura 13, a rede 4 04 transmite dados de usuário 4 06 e, então, um USF 408 para o UE 402. Após receber o USF 408, o UE 402 transmite dados de usuário 410 para a rede 404. Neste ponto, o UE 402 está monitorando os intervalos de tempo 4, 5 e 6. A rede 404 então transmite os USFs 412, 414 e 416 para o UE 402, sem dados de resposta serem comunicados a partir do UE 402 para a rede 404. Após não receber uma resposta aos USFs 412, 414 e 416, a rede 404 detecta que um evento de gatilho ocorreu (isto é, três USFs sucessivos, sem uma resposta a partir do UE 402) e reduz o conjunto de intervalos de tempo os quais ela espera que o UE 402 esteja monitorando de acordo com o gatilho. Com referência à figura 13, neste ponto a rede 404 espera que o UE 402 monitore apenas o intervalo de tempo 6 (veja a caixa 405') . A rede 404 de novo emite um USF 418, mas apenas através do intervalo de tempo 6. Neste ponto, o UE 4 02 está monitorando os intervalos de tempo 4, 5 e 6 e recebe o USF 428. Após o recebimento dos USFs 412, 414, 416 e 418, contudo, e não tendo dados de resposta, o UE 402 determina que seu próprio evento de gatilho ocorreu (4 USFs sucessivos) e começa a monitorar apenas o intervalo de tempo 6 (veja a caixa 403'). A figura 14 ilustra uma outra sequência de fluxo de dados de exemplo entre o UE 4 02 e a rede 4 04, quando realizando as etapas de método 200 da figura 2, quando há uma falta de sincronização de gatilhos (neste caso, causados pelo UE 4 02 não detectar um USF) . Conforme será . descrito, diferentemente de sistemas e métodos tradicionais que se baseiam pesadamente em uma coordenação firme e uma sincronização entre o UE e a rede, a presente exposição é capaz de prontamente lidar com uma falta de sincronização como essa entre o UE 402 e a rede 404. Em uma configuração, uma falta de sincronização não gera dificuldades porque os intervalos de tempo que a 404 acredita que o UE 402 esteja monitorando são um subconjunto daqueles que o UE está realmente monitorando. Conforme mostrado na figura 14, a rede 4 04 transmite dados de usuário 42 0 e, então, um USF 422 para o UE 402. Após o recebimento do USF 422, o UE 402 transmite os dados de usuário 424 para a rede 404. Neste ponto, o UE 402 está monitorando os intervalos de tempo 4, 5 e 6 e a rede 4 04 espera que o UE 4 02 esteja monitorando . 15 os intervalos de tempo 4, 5 estação rádio 6 (veja as causas 403 e 405, respectivamente) . A rede 404 então transmite os USFs 426, 428 e 430 para o UE 402, sem dados de resposta serem comunicados a partir do UE 402 para a rede 404. Após não receber uma resposta aos USFs 426, 428 e 430, a rede 404 detecta que um evento de gatilho ocorreu (três USFs sucessivos sem uma resposta a partir do UE 4 02) e reduz o conjunto de intervalos de tempo que ela acredita que o UE 402 esteja monitorando de acordo com o gatilho. Neste ponto, a rede 4 04 espera que o UE 4 02 apenas monitore o intervalo de tempo 6 (veja a caixa 405'). Neste exemplo, contudo, o UE 402 não recebeu o USF 430 e, como resultado, apenas conta dois USFs não usados transmitidos pela rede 404. Após reduzir os intervalos de tempo que a rede 404 acredita que o UE 4 02 esteja monitorando, a rede 4 04 transmite os USFs 432 e 434, mas apenas através do intervalo de tempo 6. Neste ponto, o UE 402 ainda está monitorando os intervalos de tempo 4, 5 e 6 (ele não detectou o USF 430), então, ainda recebe os USFs 432 e 434. Contudo, após receber os USFs 426, 428, 432 e 434 (o UE 402 não detectou ou recebeu de outra forma o USF 430) e não tendo dados de resposta, o UE 402 determina que seu próprio evento de gatilho ocorreu (4 USFs sucessivos não usados) e começa a monitorar apenas o intervalo de tempo 6 (veja a caixa 403'). A figura 15 ilustra uma outra sequência de fluxo de dados de exemplo entre um UE 4 02 e uma rede 4 04 quando da realização das etapas de método 200 da figura 2, quando operando em uma configuração de RTTI e onde a redução nos intervalos de tempo distingue entre períodos de bloco de rádio pares e ímpares. A primeira medida de uso para a criação de um gatilho se aplica ã rede 4 04 e declara que, quando o UE 4 02 não tiver respondido a 3 USFs, a rede 4 04 apenas esperará que o UE 402 monitore intervalos de tempo em períodos de bloco de rádio pares. A segunda medida de uso para a criação de um gatilho se aplica ao UE 4 02 e declara que, quando o UE 402 não tiver respondido a 4 USFs, o UE 402 reduzirá os intervalos de tempo monitorados para uma média de 1 por quadro de TDMA (contando apenas quadros de TDMA os quais podem ser usados para transferência de dados) apenas pela monitoração de intervalos de tempo em períodos de bloco de rádio pares. Conforme ilustrado na figura 15, no tempo t = 0, o UE 4 02 está monitorando os intervalos de tempo 4 e 5 em ambos os períodos de bloco de rádio pares e ímpares, e a rede 4 04 espera que o UE 4 02 períodos de bloco de rádio pares e ímpares (veja as caixas 405 e 403, respectivamente). Conforme a rede 404 e o UE 402 operam, eles se comunicam um com o outro. Conforme mostrado na figura 15, a rede 404 transmite os dados de usuário 436 e, então, o USF 438 para o UE 402. Após receber o USF 438, o UE 402 transmite os dados de usuário 440 para a rede 404. A rede 404 então transmite os USFs 442, 444 e 446 para o UE 402, sem dados de resposta serem comunicados a partir do UE 402 para a rede 404. Após não receber uma resposta aos USFs 442, 444 e 446, a rede 404 detecta que um evento de gatilho ocorreu (três USFs sucessivos, sem uma resposta a partir do UE 402) e para de esperar que o UE 402 monitore intervalos de tempo em períodos de bloco de rádio ímpares de acordo com o gatilho. Neste ponto, a rede 404 espera que o UE 402 monitore apenas os intervalos de tempo 4 e 5 durante períodos de bloco de rádio pares (veja a caixa 405') . A rede 4 04 de novo emite um USF 44 8, mas apenas através dos intervalos de tempo 4 e 5 durante os períodos de bloco de rádio pares. Neste ponto, o UE 402 está monitorando os intervalos de tempo 4 e 5 em períodos de bloco de rádio pares e ímpares, então, ainda recebe o USF 44 8. Após o recebimento dos USFs 442, 444, 446 e 448, contudo, e não tendo dados de resposta, o UE 402 determina que seu próprio evento de gatilho ocorreu (4 USFs sucessivos sem dados de resposta) e começa a monitorar os intervalos de tempo 4 e 5 apenas em períodos de bloco de rádio pares (veja a caixa 403').
Os presentes sistema e método permitem que USFs sejam codificados de forma robusta. Como resultado, uma falta de resposta (ou uma resposta consistindo em blocos fictícios) é robusta para se detectar. Usando o método 200, uma sinalização adicional é reduzida (embora mensagens opcionais adicionais possam ser incluídas para a modificação ou a definição de atribuições para se habilitarem ou desabilitarem recursos em particular, para indicarem um subconjunto de intervalos de tempo a ser aplicado, ou para indicarem parâmetros ou especificações de gatilho). As etapas do método 200 descritas com respeito à figura 2 podem ser implementadas pelo UE, o qual tem ciência de um status de nível de aplicação melhorando a acurácia em relação a um método por meio do qual a rede ou o BSC estima futuras transmissões de dados.
Com referência novamente à figura 1, tendo provido a redução da monitoração de intervalo de tempo para melhoria da eficiência de comunicações entre o UE 102 e a rede 104, a presente exposição permite o processo inverso - um aumento na monitoração de intervalo de tempo. Um aumento na monitoração de intervalo de tempo permite que o UE 102 e a rede 104 retomem uma performance de rede melhorada durante uma comunicação de dados ativa. O sistema pode aumentar o número de intervalos de tempo monitorados em resposta a dados de usuário em particular transmitidos pelo UE 102 ou pela rede 104, ou qualquer outra mensagem transmitida pela rede 104 ou pelo UE 102. O UE 102 e a rede 104 podem aumentar o número de monitoração de intervalo de tempo em uma aplicação inversa do algoritmo de redução de intervalo de tempo definido acima. Por exemplo, em uma atribuição de portadora dupla de enlace descendente, os dados enviados em um canal podem resultar em todos os intervalos de tempo em todos os intervalos de tempo (em ambos os canais) serem monitorados. Alternativamente, mediante o recebimento de uma transmissão predeterminada indicando uma retomada de monitoração de intervalo de tempo, o UE 102 e a rede 104 podem simplesmente retomar a monitoração de todos os intervalos de tempo atribuídos. Em outras implementações, outros algoritmos podem ser aplicados para a determinação da velocidade e da progressão com a qual o UE 102 e a rede 104 retomam a monitoração em particular de intervalos de tempo atribuídos.
A indicação para a retomada da monitoração de intervalos de tempo atribuídos em particular pode ser feita pelo UE 102 respondendo a um USF, quando uma redução de intervalo de tempo estiver ativa por meio de um formato de bloco fictício existente, ou por meio de um outro formato de bloco especificado. Isto permite que o UE 102 aumente a monitoração de intervalo de tempo pela rede 104, se o UE 102 atualmente não tiver dados a enviar, mas está ciente ou espera que ele tenha dados de forma iminente a enviar ou receber. Ao permitir que o UE 102 aumente a monitoração de intervalo de tempo, uma transmissão de largura de banda mais alta de dados entre o UE 102 e a cabo de aço 105 pode começar mais cedo, e com uma largura de banda melhorada. Conforme será apreciado por alguém versado na técnica, o UE 102 pode usar o mesmo processo ou um substancialmente similar àquele de aumento da monitoração de intervalo de tempo para atraso de uma monitoração de intervalo de tempo diminuída. Isto é, por exemplo, o UE 102 pode monitorar comunicações esperadas ou previstas junto à rede 104 e, rede 104, que causaria uma redução na monitoração de intervalo de tempo, pode comunicar um bloco fictício ou outro formato de bloco especificado para atraso da redução iminente na monitoração de intervalo de tempo. Mais uma vez, esta é uma ilustração de uma ruptura de paradigmas tradicionais em que a rede 104 dita para o UE 102.
Em uma implementação, o UE 102 aumenta o número de intervalos de tempo que ele monitora em um quadro de tempo que é mais curto do que aquele para a reação a novas mensagens de atribuição. Um valor máximo para este tempo de reação curto é conhecido para a rede 104 e o UE 102, de modo que a rede 104 saiba quando o UE 102 estiver monitorando um conjunto aumentado de intervalos de tempo. Por exemplo, um aumento no número de intervalos de tempo monitorados (o qual pode ser até a atribuição completa de intervalos de tempo, conforme usado antes da iniciação do algoritmo de redução de intervalo de tempo) pode ocorrer em um número predeterminado de períodos de bloco de rádio após certa informação ou certos blocos de dados, ou outras transmissões foram enviadas ou recebidas em qualquer direção (ou na direção específica, se o algoritmo for operado independentemente em cada direção) entre o UE 102 e a rede 104. A informação pode ser qualquer combinação de dados de usuário, mensagens de controle, interrogações para informação de controle ou conteúdos específicos das mesmas, e pode ser conhecida pelo UE 102 e pela rede 104. Não é necessário que a informação seja sinalizada durante a aplicação do algoritmo. Em uma implementação, contudo, a informação predeterminada para se iniciar um aumento nos intervalos de tempo monitorados é sinalizada como parte de uma mensagem de atribuição enviada para o UE 102.
Se a rede 104 estiver transmitindo dados para o UE 102, os dados poderão ser reconhecidos antes de a atribuição plena completa ser usada. Nesse caso, contudo, a rede 104 pode transmitir preventivamente a atribuição plena de intervalos de tempo, antes de um reconhecimento ter sido recebido. Alternativamente, pode ser suficiente que o UE 102 e a rede 104 detectem os dados e possam decodificá-los suficientemente para identificarem que os dados de usuário foram enviados (se comparados com blocos fictícios, por exemplo, se estes forem para serem transmitidos pelo UE em resposta aos USFs) - pode não ser requerido que o receptor seja capaz de decodificar os dados inteiros de forma correta.
Embora várias modalidades tenham sido providas na presente exposição, deve ser entendido que os sistemas e métodos mostrados podem ser concretizados em muitas outras formas específicas, sem que se desvie do espírito e do escopo da presente exposição. Os presentes exemplos devem ser considerados como ilustrativos e não restritivos, e a intenção é não estar limitado aos detalhes proporcionados aqui. Por exemplo, os vários elementos ou componentes podem ser combinados ou integrados em um outro sistema ou certos recursos podem ser omitidos ou não implementados. Também, técnicas, sistemas, subsistemas e métodos descritos e ilustrados nas várias modalidades como discretos ou separados podem ser combinados ou integrados com outros sistemas, módulos, técnicas ou métodos, sem que se desvie do escopo da presente exposição. Outros itens mostrados ou discutidos como acoplados ou acoplados diretamente ou em comunicação com cada outro podem ser acoplados indiretamente ou estar em comunicação através de alguma interface, dispositivo ou componente intermediário, seja de forma elétrica, mecanicamente ou de outra forma.
Outros exemplos de mudanças, substituições e alterações são averiguáveis por alguém versado na técnica, e poderiam ser feitos sem que se desvie do espírito e do escopo mostrados aqui.

Claims (11)

1. Método executado para uma estação móvel (102), que compreende: o recebimento de uma atribuição de um primeiro conjunto de intervalos de tempo para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e comunicações de enlace descendente; caracterizado por compreender; após o recebimento da atribuição do primeiro conjunto de intervalos de tempo, a redução do número de intervalos de tempo monitorados pela estação móvel para um conjunto reduzido de intervalos de tempo, tendo um número de intervalos de tempo menor do que um número de intervalos de tempo a serem monitorados de acordo com a atribuição quando pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e comunicações de enlace descendente combinar com uma medida de uso, o recebimento de uma segunda atribuição de um segundo conjunto de intervalos de tempo para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente ou comunicações de enlace descendente; se a segunda atribuição atribuir um número de intervalos de tempo que seja menor do que o número de intervalos de tempo no primeiro conjunto de intervalos de tempo, a continuação na monitoração do conjunto reduzido de intervalos de tempo; e se a segunda de atribuição atribuir um número de intervalos de tempo que seja maior do que o número de intervalos de tempo no primeiro conjunto de intervalos de tempo, a monitoração de um conjunto de intervalos de tempo de acordo com a segunda atribuição.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de um protocolo de intervalo de tempo de transmissão reduzido ser utilizado pela estação móvel e pela estação base.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por incluir, após a redução no número de intervalos de tempo monitorados pela estação móvel para um conjunto reduzido de intervalos de tempo, a transmissão de um bloco de controle identificando um ou mais intervalos de tempo sendo monitorados pela estação móvel.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do recebimento de uma atribuição de pelo menos um dentre o primeiro conjunto de intervalos de tempo e o segundo conjunto de intervalos de tempo incluir o recebimento de uma mensagem de atribuição a partir da estação base.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da medida de uso ser recebida em pelo menos um dentre uma mensagem de atribuição e através de procedimentos de estabelecimento de contexto de protocolo de dados de pacote (PDP).
6. Método para a coordenação de comunicações entre uma estação móvel (102) e uma estação base (120) que compreender: a transmissão de uma atribuição de um primeiro conjunto de intervalos de tempo para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e comunicações de enlace descendente; caracterizado por: após a transmissão da atribuição do primeiro conjunto de intervalos de tempo, a determinação que a estação móvel reduziu um número de intervalos de tempo monitorados pela estação móvel para um conjunto reduzido de intervalos de tempo; quando pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e comunicações de enlace descendente combinar com uma medida de uso; a transmissão de uma segunda atribuição de um segundo conjunto de intervalos de tempo para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente: se a segunda mensagem de atribuição alocar um número de intervalos de tempo que seja menor do que ou igual ao número de intervalos de tempo no conjunto reduzido de intervalos de tempo, a determinação que a estação móvel está monitorando o conjunto reduzido de intervalos de tempo; e se a segunda mensagem de atribuição aloca um número de intervalos de tempo que seja maior do que o número de intervalos de tempo no conjunto reduzido de intervalos de tempo, a determinação que a estação móvel está monitorando um conjunto de intervalos de tempo de acordo com a segunda mensagem de atribuição.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de um protocolo de intervalo de tempo de transmissão reduzido ser utilizado pela estação móvel e pela estação base.
8. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por incluir o recebimento de um bloco de controle a partir da estação móvel identificando um ou mais intervalos de tempo sendo monitorados pela estação móvel.
9. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de a transmissão de uma atribuição de pelo menos um dentre o primeiro conjunto de intervalos de tempo e o segundo conjunto de intervalos de tempo incluir a transmissão de uma mensagem de atribuição para a estação móvel.
10. Estação móvel (102) usada com uma rede de comunicações incluindo uma estação base (102), que compreende: um processador (106) configurado para: receber uma atribuição de um primeiro conjunto de intervalos de tempo para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente; caracterizado por compreender: após o recebimento da atribuição do primeiro conjunto de intervalos de tempo, a redução de um número de intervalos de tempo monitorados pela estação móvel para um conjunto reduzido de intervalos de tempo, tendo um número de intervalos de tempo menor do que um número de intervalos de tempo a serem monitorados de acordo com a atribuição quando pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e comunicações de enlace descendente combinar com uma medida de uso; o recebimento de uma segunda atribuição de um segundo conjunto de intervalos de tempo para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente ou comunicações de enlace descendente; se a segunda mensagem de atribuição atribuir um número de intervalos de tempo que é menor do que número de intervalos de tempo no primeiro conjunto de intervalos de tempo, a continuação na monitoração do conjunto reduzido de intervalos de tempo; e se a segunda atribuição atribuir um número de intervalos de tempo que é maior do que número de intervalos de tempo no primeiro conjunto de intervalos de tempo, a monitoração de um conjunto de intervalos de tempo de acordo com a segunda atribuição.
11. Estação base (120) usada com uma rede de comunicações incluindo uma estação móvel (102), que compreende: um processador (121) configurado para: a transmissão de uma atribuição de um primeiro conjunto de intervalos de tempo para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e comunicações de enlace descendente entre a estação móvel e a estação base; caracterizada por: após a transmissão da atribuição do primeiro conjunto de intervalos de tempo, a determinação que a estação móvel reduziu um número de intervalos de tempo monitorados pela estação móvel para um conjunto reduzido de intervalos de tempo quando pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e comunicações de enlace descendente combinar com uma medida de uso; a transmissão de uma segunda atribuição de um segundo conjunto de intervalos de tempo para pelo menos uma dentre comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente entre a estação móvel e a estação base: se a segunda mensagem de atribuição alocar um número de intervalos de tempo que é menor do que ou igual ao número de intervalos de tempo no conjunto reduzido de intervalos de tempo, a determinação que a estação móvel está monitorando o conjunto reduzido de intervalos de tempo; e se a segunda mensagem de atribuição alocar um número de intervalos de tempo que é maior do que o número de intervalos de tempo no conjunto reduzido de intervalos 5 de tempo, a determinação que a estação móvel está monitorando um conjunto de intervalos de tempo em acordo com a segunda mensagem de atribuição.
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