BRPI1010411A2 - conjunto de fundo de poÇo com completaÇço com orifÍcios e mÉtodos de fraturamento com o mesmo - Google Patents

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BRPI1010411A2
BRPI1010411A2 BRPI1010411-9A BRPI1010411A BRPI1010411A2 BR PI1010411 A2 BRPI1010411 A2 BR PI1010411A2 BR PI1010411 A BRPI1010411 A BR PI1010411A BR PI1010411 A2 BRPI1010411 A2 BR PI1010411A2
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John Edward Ravensbergen
Lyle E Laun
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Bj Services Company Llc
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CONJUNTO DE FUNDO DE POÇO COM COMPLETAÇçO COM ORIFÍCIOS E MÉTODOS DE FRATURAMENTO COM O MESMO. Uma completação com orifícios e método para uso no fraturamento de poços de múltiplas zonas. Um conjunto de revestimento tendo uma pluralidade de pedaços de revestimento e um ou mais colares posicionados de modo a acoplar um ao outro os pedaços de revestimento. Os colares podem ser um corpo tubular tendo um curso de fluxo interno, um ou mais orifícios de fratura configurados para proporcionar comunicação de fluído entre uma superfície externa do colar e o curso de fluxo interno, um ou mais furos de válvula intersectando os orifícios de fratura, um ou mais respiradouros de válvula posicionados para proporcionar comunicação de fluído entre os furos de válvula e o curso de fluxo interno e uma ou mais válvulas posicionadas nos furos de válvula para abrir e fechar os orifícios de fratura. As válvulas são configuradas para abrir quando um diferencial de pressão é criado entre os orifícios de fratura e os respiradouros de válvula. O respiradouro de válvula pode ser um espaço anular em torno do perímetro do corpo tubular.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CONJUNTO DE FUNDO DE POÇO COM COMPLETAÇÃO COM ORIFÍCIOS E MÉTO- DOS DE FRATURAMENTO COM O MESMO".
PEDIDOS RELACIONADOS A presente invenção reivindica o benefício de Pedido de Patente
Provisória dos Estados Unidos N0 61/228.793, intitulado "BOTTOM HOLE ASSEMBLY WITH PORTED COMPLETION AND METHODS OF FRACTU- RING THEREWITH", de John Edward Ravensbergen, depositado em 27de julho de 2009, que é aqui incorporado através de referência em sua totalida- de.
ANTECEDENTES
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se, de um modo geral, a uma ferra- menta de fundo de poço para uso em poços de óleo e gás e, mais especifi- camente, a uma completação com orifícios que pode ser empregada para fraturamento em poços de múltiplas zonas.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA
Completações de poços de óleo e gás, comumente, são realiza- das após a perfuração de furos de poços para a produção de hidrocarbone- tos. Parte do processo de completação inclui o funcionamento de um conjun- to de revestimento de poço no poço. O conjunto de revestimento pode incluir múltiplos pedaços de revestimento tubular presos juntos por colares. Um colar padrão pode ser uma estrutura tubular ou de anel relativamente curta com roscas fêmeas em ambas as extremidades para fixação das extremida- des macho rosqueadas dos pedaços de revestimento. O conjunto de reves- timento de poço pode ser colocado no furo de poço por várias técnicas. Uma dessas técnicas inclui o enchimento do espaço anular entre o furo de poço e o diâmetro externo do revestimento com cimento.
Após o revestimento ser colocado no furo de poço, as operações de perfuração e de fraturamento podem ser realizadas. Em geral, a perfura- ção envolve a formação de aberturas através do revestimento de poço atra- vés do revestimento de poço e na formação por dispositivos comumente co- nhecidos , tais como uma pistola de perfuração e perfurador a jato de areia. Em seguida, a zona perfurada pode ser isolada hidraulicamente e operações de fraturamento são realizadas para aumentar o tamanho das aberturas ini- cialmente formadas na formação. Materiais propantes são introduzidos nas aberturas alargadas em um esforço para impedir as aberturas de se fecha- rem.
Mais recentemente, técnicas têm sido desenvolvidas pelas quais operações de perfuração e fraturamento são realizadas com uma co- luna de tubulação espiralada. Uma dessas técnicas é conhecida como Annu- lar Coil Tubing Fracturing Process (Processo de Fraturamento de Tubulação Anular Espiralada) ou, resumindo, ACT-Frac Process (Processo de Frac. - ACT), descrito nas patentes norte-americanas Nos. 6.474.419, 6.394.184, 6.957.701 e 6.520.255, cada uma das quais é aqui incorporada através de referência em sua totalidade. Para pôr em prática as técnicas descritas nas patentes antes
mencionadas, a coluna de trabalho, que inclui um conjunto de fundo de poço (BHA), em geral permanece no furo de poço durante a(s) operação(ões) de fraturamento.
Um método de perfuração, conhecido como o procedimento de perfuração com jato de areia envolve o uso de uma pasta de areia para ex- plodir furos através do revestimento, do cimento e na formação de poço. En- tão, o fraturamento pode ocorrer através dos furos. Uma das questões com a perfuração com jato de areia é que a areia do processo de perfuração pode ser deixada em um espaço anular no furo de poço e pode interferir, potenci- almente, com o processo de fraturamento. Portanto, em alguns casos, pode ser desejável limpar a areia fora do furo de poço, que pode ser um processo longo, levando uma ou mais horas por zona de produção no poço. Outra questão com a perfuração com jato de areia é que mais fluido é consumido para cortar as perfurações e circular o sólido em excesso do poço ou bom- bear o fluido de perfuração a jato de areia na zona antes e durante o trata- mento da fratura. A demanda na indústria está seguindo em direção a mais e mais zonas em poços de múltiplas zonas e alguns poços do tipo horizontal podem ter 40 zonas ou mais. A limpeza da areia desse grande número de zonas pode adicionar tempo de processamento significativo, requerer o uso excessivo de fluido e o aumento do custo. O uso de fluidos em excesso tam- bém pode criar preocupações ambientais. Por exemplo, o processo requer mais capacidade de transporte em caminhões, armazenamento em tanques e aquecimento e, adicionalmente, essas mesmas exigências são necessá- rias quando o fluido é recuperado do poço.
Técnicas de completação de poço que não envolvem perfuração são conhecidas na técnica. Uma dessas técnicas é conhecida como comple- tação com "packers-plus-style". Em lugar de cimentar a completação, essa técnica envolve o funcionamento de vedadores de furo aberto no furo de po- ço para colocar o conjunto de revestimento. O conjunto de revestimento in- clui colares de orifícios com luvas. Após o revestimento ser colocado no po- ço, os orifícios podem ser abertos por meio da operação de luvas deslizan- tes. O fraturamento pode, então, ser realizado através dos orifícios.
Para poços de múltiplas zonas, colares com múltiplos orifícios, em combinação com conjuntos de luvas deslizantes têm sido empregados. As luvas deslizantes são instaladas no diâmetro interno do revestimento e/ou luvas e podem ser mantidas no lugar por pinos de cisalhamento. Em alguns desenhos, a luva de fundo é capaz de ser aberta hidraulicamente pela apli- cação de uma pressão diferencial ao conjunto de luva. Após o revestimento com os colares com orifícios serem instalados, um processo de fraturamento é realizado na zona de fundo do poço. Esse processo pode incluir luvas hi- draulicamente deslizantes na primeira zona para abrir orifícios e, então, o bombeamento de fluido de fraturamento na formação através dos orifícios abertos da primeira zona. Após o fraturamento da primeira zona, uma esfera é lançada no poço. A esfera bate na luva seguinte da primeira zona fraturada no poço e, assim, abre orifícios para fraturamento da segunda zona. Após o fraturamento da segunda zona, uma segunda esfera, que é ligeiramente maior do que a primeira esfera.é lançada para abrir os orifícios para fratura- mento da terceira zona. Esse processo é repetido usando esferas cada vez maiores, para abrir os orifícios em cada zona maior consecutivamente no poço até que todas as zonas tenham sido fraturadas. Contudo, como o diâ- metro do poço é limitado em tamanho e os tamanhos das esferas são au- mentados, tipicamente, em incrementos de 0,635 cm (quarto de polegada). Esse processo está limitado ao fraturamento de apenas cerca de 11 ou 12 zonas em um poço antes que os tamanhos da esfera se esgotem. Além dis- so, o uso de conjuntos de luvas deslizantes e dos vedadores para colocar o revestimento de poço nesse método pode ser caro. Ainda, os conjuntos de luvas deslizantes e esferas podem reduzir, significativamente o diâmetro in- terno do revestimento, o que, freqüentemente, é indesejável. Após o trata- mento de estimulação de fratura estar completo, com freqüência, é necessá- rio retirar as esferas e os assentos de esfera do revestimento.
Outro método que tem sido empregado em poços de furo aberto (que usam vedadores para fixar o revestimento no poço) é similar à comple- tação "packers-plus-style", descrita acima, exceto que em lugar de deixar cair as esferas em orifícios abertos, as luvas dos subconjuntos são configu- radas para serem abertas mecanicamente. Por exemplo, uma ferramenta de desvio pode ser empregada para abrir e fechar as luvas para fraturamento e/ou outras finalidades desejadas. Como no caso da completação "packers- plus-style", os conjuntos de luvas deslizantes e os vedadores colocados no revestimento de poço nesse método podem ser caros. Ainda, os conjuntos de luvas deslizantes podem reduzir, indesejavelmente, diâmetro interno do revestimento. Além disso, as luvas estão propensas a falharem devido à e- rosão por pasta de areia em alta velocidade e/ou interferência da areia com os mecanismos.
Outra técnica para fraturamento de poços sem perfuração é
descrita no Pedido de Patente dos Estados Unidos co-pendente N0 12/826.372, intitulado "JOINT OR COUPLING DEVICE INCORPORATING A MECHANICALLY-INDUCED WEAK POINT AND METHOD OF USE," depo- sitado em 29 de junho de 2010, por Lyle E. Laun, que é aqui incorporado através de referência em sua totalidade.
A presente invenção é dirigida a vencer ou pelo menos reduzir os efeitos de uma ou mais questões apresentadas acima. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
O seguinte apresenta um sumário da invenção a fim de propor- cionar uma compreensão de alguns aspectos aqui descritos. Este sumário não uma visão geral exaustiva e não é destinado a identificar elementos chave ou críticos da invenção ou a delinear o escopo da invenção, conforme apresentado nas reivindicações anexas.
Uma modalidade da presente invenção é uma completação de furo de poço que inclui um conjunto de revestimento tendo uma pluralidade de pedaços de revestimento e um ou mais conjuntos de colares posiciona- dos de modo a acoplar um ao outro os pedaços de revestimento. Os conjun- tos de colares, daqui em diante referidos também como um colar, compre- endem um corpo tubular tendo um curso de fluxo interno, um ou mais orifí- cios de fratura, configurados para proporcionar comunicação de fluido entre uma superfície externa do colar e o curso de fluxo interno, um ou mais furos de válvula, intersectando os orifícios de fratura, um ou mais respiradouros de válvula, posicionados para proporcionar comunicação de fluido entre os fu- ros de válvula e o curso de fluxo interno e uma ou mais válvulas posiciona- das nos furos de válvula para abrir e fechar os orifícios de fratura. As válvu- las são configuradas para abrir, quando um diferencial de pressão é criado entre os orifícios de fratura e os respiradouros de válvula.
Os furos de válvula podem compreender uma área anular dentro do colar e a válvula pode compreender uma luva móvel dentro do espaço anular. O espaço anular pode envolver perímetro de um corpo tubular. A lu- va pode ser móvel dentro do espaço anular entre uma posição aberta e uma posição fechada e pode ainda compreender um retentor de pinça adaptado para encaixar, seletivamente, uma reentrância em um placa de trajetória 34 do colar. O retentor de pinça pode ser configurado para reter, seletivamente a luva na posição aberta e/ou na posição fechada.
A completação de furo de poço pode incluir uma pluralidade de centralizadores que se estende do corpo tubular. Os orifícios de fratura po- dem se estender através da pluralidade de centralizadores.
Os furos de válvula que intersectam os orifícios de fratura podem ser posicionados longitudinalmente nos centralizadores. O furo de válvula pode ser um espaço anular dentro do colar que intersecta os orifícios de fra- tura. A completação de furo de poço pode ainda conter um conjunto de fun- do de poço posicionado no conjunto dè revestimento. O conjunto de fundo de poço pode incluir um vedador posicionado entre os orifícios de fratura e os respiradouros de válvula do colar; O conjunto de fundo de poço pode in- cluir um vedador duplo, que pode ser colocado em uma posição para abrir a válvula e colocado em outra posição para fechar a válvula.
Uma modalidade da presente invenção é um colar configurado para conectar pedaços de revestimento de furo de poço que inclui um man- dril tendo um curso de fluxo interno, uma superfície externa, pelo menos um orifício de fratura interno e pelo menos um respiradouro de válvula. O colar ainda compreende um alojamento conectado à superfície externa do man- dril. O alojamento de válvula inclui pelo menos um orifício de fratura externo através do alojamento. Uma válvula é posicionada dentro de um espaço anular entre o mandril e o alojamento. O alojamento pode ser compreendido de um alojamento de válvula conectado, vedavelmente, a um alojamento de respiradouro para formar uma porção superior e uma inferior do espaço anu- lar. O espaço anular é configurado para permitir comunicação de fluido entre o orifício de fratura interno e o orifício de fratura externo. O respiradouro de válvula no mandril é configurado para permitir comunicação de fluido entre o curso de fluxo interno do mandril e o espaço anular. A válvula é móvel entre uma posição aberta que permite comunicação de fluido entre os orifícios de fratura interno e externo e uma posição fechada, que impede a comunicação de fluido entre os orifícios de fratura interno e externo.
A válvula pode ser configurada para se mover entre as posições aberta e fechada mediante a aplicação de um diferencial de pressão entre os orifícios de fratura e o respiradouro de válvula. A válvula pode ser uma luva que circunda o perímetro do mandril. O alojamento pode incluir um orifício de enchimento adaptado para injeção de graxa no espaço anular. No caso de o alojamento ser um composto de um alojamento de válvula e um alojamento de respiradouro, o alojamento de válvula e o alojamento de respiradouro po- dem incluir, cada um deles, um orifício de enchimento adaptado para a inje- ção de graxa no espaço anular. A injeção de graxa no espaço anular pode impedir o ingresso de cimento no espaço anular durante o processo de ci- mentação do colar em um furo de poço. O mandril pode incluir um dispositi- vo passível de detonação, posicionado dentro do respiradouro de válvula para impedir, seletivamente, a comunicação de fluido entre o curso de fluxo interno e o espaço anular. O mandril pode incluir uma pluralidade de respira- douros de válvula com um dos respiradouros de válvula tendo um diâmetro reduzido, comparado com o resto. O diâmetro reduzido pode ser 0,3175 cm (1/8 de polegada) e o diâmetro reduzido pode impedir o ingresso de cimento no espaço anular. O mandril pode ainda incluir pelo menos uma respiradouro de válvula secundário, localizado furo acima dos respiradouros de válvula primários.
Uma modalidade da presente invenção é um método para com- pletação de um furo de poço de produção de hidrocarbonetos que inclui a aplicação de um diferencial de pressão para abrir um primeiro orifício de fra- tura de um conjunto de revestimento. O conjunto de revestimento inclui uma pluralidade pedaços de revestimento e um ou mais colares posicionados de modo a acoplar um ao outro os pedaços de revestimento. Um primeiro colar inclui uma pluralidade de aberturas com uma das aberturas sendo um pri- meiro orifício de fratura, configurado para abrir e fechar pela aplicação de um diferencial de pressão entre duas aberturas no primeiro colar. Por exemplo, o diferencial de pressão pode ser aplicado ao primeiro orifício de fratura e pelo menos uma outra abertura no primeiro colar. O diferencial de pressão também poderia ser aplicado a uma abertura localizada furo acima do orifício de fratura e uma abertura diferente, localizada no fundo de poço do orifício de fratura, tal como o respiradouro de válvula. O método ainda compreende o fraturamento da formação de poço por meio da circulação de fluido de fra- turamento através do primeiro orifício de fratura. O método também pode incluir o posicionamento do conjunto de revestimento no furo de poço
O método pode ainda compreender a aplicação de um diferenci- al de pressão para abrir um segundo orifício de fratura em um segundo co- lar, tendo uma pluralidade de aberturas. Uma das aberturas no segundo co- lar é o segundo orifício de fratura, configurado para abrir e fechar por meio da aplicação de um diferencial de pressão entre as duas aberturas no se- gundo colar. O método pode ainda incluir o fraturamento de uma formação de poço através da circulação de fluido de fraturamento através do segundo orifício de fratura.
O método pode ainda incluir a aplicação de um diferencial de pressão que excede a pressão requerida para fraturar a formação de poço. O método pode ainda incluir o funcionamento da tubulação espiralada no furo de poço antes do fraturamento e, subseqüentemente, fraturamento en- quanto a tubulação espiralada está no furo de poço. Um conjunto de fundo de poço pode ser preso à tubulação espiralada sendo posicionado próximo ao primeiro orifício de fratura através do qual o fluido de fraturamento é bombeado, O poço pode ser um poço de múltiplas zonas. O orifício de fratu- ra pode compreender uma válvula capaz de se mover entre uma posição aberta e uma posição fechada, de modo que a válvula permite a comunica- ção de fluido através do primeiro orifício de fratura na posição aberta e im- pede comunicação de fluido através do primeiro orifício de fratura, quando na posição fechada. O orifício de fratura pode estar na posição fechada du- rante funcionamento da tubulação espiralada no furo de poço. Um primeiro colar pode ser posicionado em uma primeira zona do furo de poço e um se- gundo colar pode ser posicionado em uma segunda zona do furo de poço. O fraturamento da primeira zona compreende a movimentação de uma válvula do primeiro colar de uma posição fechada para uma posição aberta e, então fraturando a primeira zona. De um modo geral, as válvulas estão na posição fechada até o momento de começar uma operação de fraturamento. Após o fraturamento da primeira zona, o método pode ainda incluir a movimentação de uma válvula do segundo colar de uma posição fechada para uma posição aberta, isolando a primeira zona e, então, fraturando a segunda zona. Esse processo pode ser repetido para tratar tantas zonas quantas requeridas em um percurso único da tubulação espiralada. O método pode incluir a aplica- ção de um diferencial de pressão entre duas aberturas para fechar o orifício de fratura após o furo de poço ser completado.
Em uma modalidade, a pressão de diferencial em que a válvula é aberta pode ser estabelecida mais alta do que a pressão requerida para iniciar uma fratura no reservatório. Dessa maneira, energia pode ser arma- zenada no fluido contido no poço. A energia armazenada no fluido pode ser usada para aperfeiçoar o tratamento da fratura, visto que a energia no fluido pode ser aplicada ao reservatório em um período de tempo mais curto, quando comparada com a energia disponível das bombas através da com- pletação.
Uma modalidade é um sistema para uso no fraturamento de uma
formação de poço que compreende um primeiro segmento de revestimento, tendo um curso de fluxo interno e uma pluralidade de centralizadores. Os centralizadores são configurados para centralizar, substancialmente, o pri- meiro segmento de revestimento dentro do furo de poço com pelo menos um dos centralizadores estando adjacente a uma primeira zona dentro da for- mação de poço. Um primeiro orifício de fratura pode se estender através do centralizador adjacente à primeira zona. O primeiro orifício de fratura está adaptado para permitir comunicação de fluido entre o curso de fluxo interno do primeiro segmento de revestimento da primeira zona. O primeiro segmento de revestimento pode incluir uma válvula
configurada para abrir e fechar, seletivamente, o primeiro orifício de fratura mediante a aplicação de um diferencial de pressão. O sistema pode incluir um segundo segmento de revestimento, tendo, também um curso de fluxo interno e uma pluralidade de centralizadores configurados para centralizar, substancialmente, o segundo segmento de revestimento dentro do furo de poço. Pelo menos um centralizador pode incluir um segundo orifício de fratu- ra que se estende através do centralizador e o centralizador pode estar loca- lizado adjacente a uma segunda zona dentro da formação de poço. O se- gundo orifício de fratura pode ser adaptado para permitir comunicação de fluido entre o curso de fluxo interno do segundo segmento de revestimento e a segunda zona. O segundo segmento de revestimento pode incluir uma válvula configurada para abrir e fechar, seletivamente, o segundo orifício de fratura mediante a aplicação de um diferencial de pressão. Um dispositivo passível de detonação pode ser posicionado dentro dos primeiro e/ou se- gundo orifícios de fratura para impedir, seletivamente, a comunicação de fluido nos orifícios de fratura.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A figura 1 ilustra uma porção de uma completação de furo de poço cimentada, de acordo com uma modalidade da presente invenção;
A figura 2 ilustra uma vista de perto de um colar e um conjunto de fundo de poço usado na completação de furo de poço da figura 1, de a- cordo com uma modalidade da presente invenção;
A figura 3 ilustra uma vista de perto de um pinto de travamento usado na completação de furo de poço da figura 1, de acordo com uma mo- dalidade da presente invenção;
A figura 4 ilustra uma vista em perspectiva de um colar, de acor- do com uma modalidade da presente invenção;
A figura 5 ilustra uma vista seccional transversal do colar da figu- ra 4, de acordo com uma modalidade da presente invenção;
A figura 6 ilustra uma válvula usada no colar da figura 4, de a- cordo com uma modalidade da presente invenção; A figura 7 ilustra um colar sendo usado com uma coluna de tubu-
lação de produção espiralada e uma ferramenta com vedador duplo tendo vedadores para isolamento de uma zona no poço a ser fraturado, de acordo com uma modalidade da presente invenção;
A figura 8 ilustra uma porção de uma completação de poço com vedadores de furo aberto, de acordo com uma modalidade da presente in- venção;
A figura 9 ilustra uma vista de perto de um colar e conjunto de fundo de poço, de acordo com uma modalidade da presente invenção;
A figura 10 ilustra um conjunto de fundo de poço usado em uma completação de furo de poço de acordo com uma modalidade da presente invenção;
A figura 11 ilustra uma vista de perto da porção superior de uma modalidade de um colar e conjunto de fundo de poço mostrada na figura 10;
A figura 12 ilustra uma vista de perto de uma porção inferior da modalidade de colar e conjunto de fundo de poço, mostrada na figura 10;
A figura 13 ilustra uma vista de perto de uma porção de um mandril de um conjunto de fundo de poço, de acordo com uma modalidade da presente invenção;
A figura 14 ilustra uma vista seccional transversal final do colar da figura 11;
A figura 15 ilustra uma vista seccional transversal de um colar tendo uma válvula na posição fechada, de acordo com uma modalidade da presente invenção;
A figura 16 ilustra um colar sendo usado com uma coluna de tu- bulação de produção espiralada e uma ferramenta com vedador duplo tendo vedadores para isolar uma zona no poço a ser fraturada, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
Embora a invenção seja suscetível a várias modificações e for- mas alternativas, modalidades específicas foram mostradas à guisa de e- xemplo nos desenhos e serão descritas aqui em detalhes. Contudo, deve ser compreendido que a invenção não é destinada a estar limitada às formas particulares descritas. Antes, a intenção é cobrir todas as modificações, e- quivalentes e alternativas que estejam dentro do espírito e do escopo da in- venção, conforme definido pelas reivindicações anexas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
A figura 1 ilustra uma porção de uma completação de furo de poço 100, de acordo com uma modalidade da presente invenção. A comple- tação de furo de poço 100 inclui um conjunto de fundo de poço ("BHA") 102 no interior de um revestimento 104. Qualquer BHA pode ser empregado. Em uma modalidade, o BHA 102 pode ser projetado para realizar o fraturamento em um poço de múltiplas zonas. Um exemplo de um BHA adequado é des- crito no Pedido de Patente dos Estados Unidos co-pendente N0 12/626.006, depositado em 25 de novembro de 2009, no nome de John Edward Ravens- bergen e intitulada COILED TUBING BOTTOM HOLE ASSEMBLY WITH PACKER AND ANCHOR ASSEMBLY, cuja invenção é aqui incorporada a- través de referência em sua totalidade.
Como mais claramente ilustrado nas figuras 2 e 3, o revestimen- to 104 pode incluir múltiplos pedaços de revestimento 106A, 106B e 106C, que pode ser conectados por um ou mais colares, tais como os colares 108 e 110. Pedaços de revestimento 106A, 106B e/ou 106C podem ser juntas pup, segmentos de revestimento, aproximadamente, seis (6) pés de com- primento, que podem ser configuradas para auxiliar na localização apropria- da de um BHA dentro de uma zona desejada do furo de poço. O colar 108 pode ser qualquer colar. Exemplos de colares para conexão de pedaços de revestimento são bem conhecidos na técnica. Em uma modalidade, o colar 108 pode incluir duas porções fêmeas rosqueadas para conexão às extremi- dades macho rosqueadas dos pedaços de revestimento 106.
Uma vista em perspectiva do colar 110 está ilustrada na figura 4, de acordo com uma modalidade da presente invenção. O colar 110 pode incluir um ou mais orifícios de fratura 112 e um ou mais respiradouros de válvula 114. Os orifícios de fratura 112 podem intersectar furos de válvula 118, que podem ser posicionados longitudinalmente e centralizadores 116 . Um bujão 128 pode ser posicionado em furos de válvula 118 para impedir ou reduzir fluxo de fluido indesejado através dos furos de válvula 118. Em uma modalidade, o diâmetro interno 113 (mostrado na figura 2) do colar 110 pode ser aproximadamente o mesmo ou maior do que o diâmetro interno do re- vestimento 104. Dessa maneira, o espaço anular entre o colar 110 e o BHA 102 não é significativamente restrito. Em outras modalidades, o diâmetro interno do colar 110 pode ser menor do que o diâmetro interno do revesti- mento 104. O colar 110 pode se prender aos pedaços de revestimento 106 por qualquer mecanismo adequado. Em uma modalidade, o colar 110 pode incluir duas porções rosqueadas fêmeas para conexão às extremidades ma- cho rosqueadas dos pedaços de revestimento 106B e 106C. Como mostrado mais claramente na figura 5, os orifícios de fra-
tura 112 podem ser posicionados através de centralizadores 116, que po- dem permitir que o orifício de fratura 112 seja posicionado relativamente per- to da formação. Onde o revestimento deve ser cimentado no furo de poço, isso pode aumentar a possibilidade de que os orifícios de fratura 112 alcan- cem, ou quase, o cimento.
As válvulas 120 para controlar o fluxo de fluido através dos orifí- cios de fratura 112 são posicionadas nos furos de válvula 118 dos centrali- zadores 116. Quando as válvulas 120 estão na posição fechada, conforme ilustrado na figura 6, elas impedem ou reduzem o fluxo de fluido através dos orifícios de fratura 112.
As válvulas 120 podem incluir uma ou mais vedações para redu- zir o vazamento. Qualquer vedação adequada pode ser empregada. Um e- xemplo de uma vedação 122 adequada é ilustrado na figura 6. A vedação 122 pode ser configurada para se estender em torno do orifício de fratura 112, quando a válvula 120 está posicionada na posição fechada. A vedação 122 pode incluir um anel 122A, que se encaixa em torno da circunferência da válvula 120 na extremidade oposta. Essa configuração pode proporcionar o efeito de vedação desejado ao mesmo tempo em que é fácil de fabricar.
Um pino de cisalhamento 124 pode ser usado para manter a válvula 120 na posição fechada durante a instalação e reduzir a probabilida- de de que a válvula 120 se abra prematuramente. O pino de cisalhamento 124 pode ser projetado de modo que, quando for cisalhado, uma porção do pino 124 permaneça na parede do colar 110 e se estenda na ranhura 126 da válvula 129. Isso permite que a porção cisalhada do pino 124 atue como um guia pela manutenção da válvula 120 em uma orientação desejada, de modo que a vedação 122 é posicionada corretamente em relação ao orifício de fratura 112. O uso do pino cisalhado 124 como um guia é ilustrado na figura 2, que mostra a válvula 120 em posição aberta.
O colar 110 pode ser preso aos pedaços de revestimento em qualquer maneira adequada. Em uma modalidade, o colar 110 pode incluir duas porções fêmeas rosqueadas para conexão às extremidades macho rosqueadas dos pedaços de revestimento 106, conforme ilustrado na figura 2.
Como também mostrado na figura 2, um vedador 130 pode ser posicionado no revestimento entre os orifícios de fratura 112 e o respiradou- ro de válvula 114. Quando o vedador 130 é energizado, ele veda no diâme- tro interno do colar 110, a fim de impedir ou reduzir o fluxo de fluido mais abaixo do espaço anular do furo de poço. Desse modo, quando o fluido cir- cuia fundo de poço a partir da superfície em um espaço anular entre um re- vestimento de poço 104 e um BHA 102, um diferencial de pressão é formado através do vedador entre o orifício de fratura 112 e o respiradouro de válvula 114. O diferencial de pressão pode ser usado para abrir a válvula 120.
Qualquer técnica adequada pode ser empregada para posicionar o vedador 130 na posição desejada no colar 110. Uma técnica de exemplo ilustrada na figura 3 emprega um cão 132 que pode ser configurado de mo- do a acionar em uma reentrância 134 entre porções de revestimento 106A e 106B. Conforme mostrado na figura 1, o cão 132 pode ser incluído como parte do BHA 102. O comprimento da porção de revestimento 106B pode, então, ser escolhido para posicionar o colar 110 uma distância desejada da reentrância 134, de modo que o vedador 130 pode ser posicionado entre o orifício de fratura 112 e o respiradouro de válvula 114. Durante a instalação, o operador do poço pode instalar o BHA 102 através do abaixamento do cão além da reentrância 134 e, então, levantando o BHA 102 até que o cão 132 acione na reentrância 134. Uma resistência extra ao puxar o cão 132 para fora da reentrância 134 será detectável na superfície e pode permitir que o operador do poço determine quando o BHA 102 está posicionado correta- mente no revestimento. Isso pode permitir ao operador do poço localizar o vedador 130 em relação ao colar padrão 108, que pode ser o colar mais bai- xo a seguir em relação ao colar 110.
O revestimento 104 pode ser instalado após a perfuração do po- ço como parte da completação 100. Em uma modalidade, o revestimento 104, incluindo um ou mais colares 110, pode ser cimentado no furo de poço. A figura 1 ilustra o cimento 105, que é circulado no espaço entre o diâmetro externo o revestimento 104 e o diâmetro interno do furo de poço 107. Técni- cas para cimentação no revestimento são bem conhecidas no campo. Em outra modalidade, o revestimento 104 e os colares 110 podem ser instalados no furo de poço usando uma disposição de vedador de furo aberto, onde em lugar de cimento, vedadores 111 são posicionados entre o diâmetro interno do furo de poço 107 e o diâmetro externo do revestimento 104, conforme ilustrado na figura 8. Essas completações com vedadores de furo aberto são bem conhecidas na técnica e alguém de habilidade comum na técnica pron- tamente será capaz de aplicar os colares da presente aplicação em uma completação do tipo vedador de furo aberto,
Os colares 110 podem ser posicionados no revestimento onde os orifícios são desejados para fraturamento. Por exemplo, é notado que, embora um colar padrão 108 seja mostrado como parte do revestimento, o colar 108 pode ser substituído por um segundo colar 110. Em uma modali- dade, os colares 110 da presente invenção podem ser posicionados em ca- da zona de um poço de múltiplas zonas,
Durante o processo de cimentação, o revestimento está em fun- cionamento e o cimento enche o espaço anular entre o revestimento 104 e a formação de poço. Onde a válvula 120 é posicionada no centralizador, pode haver uma ligeira depressão 136 entre o diâmetro externo do centralizador 116 e o diâmetro externo da válvula 120, conforme mostrado na figura 5. A depressão 136 pode ser cheia, potencialmente, com cimento durante o pro- cesso de cimentação. Portanto, antes que o fluido circule através da válvula 120, pode haver uma fina camada de cimento que terá que ser perfurada. De modo alternativo, a depressão 136 pode não ser cheia com cimento. Em uma modalidade, pode-se encher a depressão 136 com graxa, graxa inibido- ra de cimento ou outra substância, antes da cimentação, de modo a reduzir a probabilidade de que a depressão 136 seja cheia com cimento.
Uma vantagem potencial do desenho de colar da figura 4 é que a válvula de abertura 120 desloca o volume de fluido do furo de válvula 118 em um espaço anular entre o revestimento 106 e o BHA 102 através do res- piradouro de válvula 114. Desse modo, todo o volume deslocado que ocorre quando a abertura das válvulas 120 é interna à completação. Isso permite o enchimento do espaço entre o furo de poço e o diâmetro externo do revesti- mento 106 com cimento, por exemplo, sem ter que, necessariamente, pro- porcionar um espaço externo ao colar para o volume de fluido que é deslo- cado quando a válvula 120 é aberta.
Outra vantagem possível do desenho de colar da figura 4 é que pouco ou nenhum diferencial de pressão é provável de ser percebido entre o orifício de fratura 112 e o respiradouro de válvula 114 de um colar 110 até que o diâmetro interno do colar seja vedado entre o orifício de fratura 112 e o respiradouro de válvula 114. Isso significa que, em poços de múltiplas zo- nas, tendo múltiplos colares 110, o operador pode controlar qual orifício de fratura é aberto pela posição do mecanismo de vedação, tal como o vedador 130, em uma localização desejada, sem receio de que outros orifícios de fratura, em outras localizações no poço, inadvertidamente, sejam abertos.
Os colares da presente invenção podem ser empregados em qualquer tipo de poço. Exemplos de tipos de poços em que os colares po- dem ser usados incluem poços horizontais, poços verticais e poços desvia- dos.
Os conjuntos de completação mostrados acima com relação às figuras de 1 a 3 são para técnicas de fraturamento anular, onde o fluido de fraturamento é bombeado para baixo de um espaço anular de furo de poço entre um revestimento de poço 104 e um BHA 102. Contudo, os colares 110 da presente invenção também podem ser empregados em outros tipos de técnicas de fraturamento.
Uma dessas técnicas de fraturamento é ilustrada na figura 7, onde uma coluna de tubulação de produção espiralada é empregada com uma ferramenta com vedador duplo, tendo vedadores 140A, 140B para iso- lamento de uma zona o poço a ser fraturado. Conforme mostrado na figura 7, o vedador 140B pode ser posicionado entre o orifício de fratura 112 e o respiradouro de válvula 114. Isso permite que a válvula 120 seja aberta por meio da criação de um diferencial de pressão entre o orifício de fratura 112 e o respiradouro de válvula 114, quando a área no furo de poço entre os ve- dadores 140A, 140B tem a pressão elevada. A pressão elevada pode ser realizada por meio da circulação de um fluido para baixo da tubulação para produção espiralada em uma pressão adequando para abertura da válvula 120. O fluido para abertura da válvula 120 pode ser um fluido de fraturamen- to ou outro fluido adequado. Após a válvula 120 ser aberta, o fluido de fratu- ramento (não mostrado) pode ser bombeado fundo de poço através da tubu- lação para produção espiralada, no espaço anular, através da abertura 144 e, então, na formação, através do orifício de fratura 112. Uma vantagem po- tencial do conjunto de tubulação para produção espiralada/ ferramenta com vedador duplo da figura 7 é que qualquer propante usado durante a etapa de fraturamento pode ser isolado entre os vedadores 140A e 140B do resto do espaço anular do furo de poço. Um método para fraturamento de múltiplas zonas, usando os co-
Iares 110 da presente invenção será agora descrito. O método pode ainda incluir o funcionamento do revestimento 104 e dos colares 110 no furo de poço após a perfuração. O revestimento 104 e os colares 110 podem ser colocados no furo de poço por meio de cimentação ou pelo uso de vedado- res em um conjunto do tipo vedador de furo aberto, conforme discutido aci- ma. Após o revestimento ser colocado no furo de poço, um BHA 102 preso à extremidade da coluna de tubulação de produção espiralada pode ser posto para funcionar no poço. Em uma modalidade, o BHA 102 pode, inicialmente, ser colocado no, ou perto, fundo do poço. Durante a execução do processo, os cães 132 (figura 3) são perfilados de modo que não encaixam completa- mente e/ou deslizam facilmente para além das reentrâncias 134. Por exem- plo, os cães 132 podem ser configurados com um ângulo raso 131 no lado de fundo de poço para permitir que eles deslizem mais facilmente para além da reentrância 134, com uma pequena força axial quando se estendendo no poço.
Após o BHA 102 ser estendido no comprimento desejado, o ope- rador do poço pode começar a puxar a coluna de tubulação de produção e o BHA 102 para cima, em direção à superfície. Os cães 132 podem ser perfi- lados para encaixar a reentrância 134 com um ângulo pronunciado 133 no topo dos cães 132, assim, resultando em uma força axial aumentada, ao puxar para cima, quando tentando puxar os cães 132 para fora das reen- trâncias. Essa resistência aumentada permite ao operador do poço determi- nar a localização apropriada no poço para colocar o vedador 130, conforme discutido acima. A perfilagem dos cães 132 para proporcionar uma resistên- cia mínima à colocação no poço e uma resistência aumentada à colocação fora do poço, em geral, é bem conhecida na indústria. Após o vedador 130 ser posicionado na localização desejada, o vedador 130 pode, então, ser ativado para vedar o espaço anular do poço entre o BHA 102 e o colar dese- jado 110 entre o orifício de fratura 112 e o respiradouro de válvula 114.
Após o espaço anular do poço ser vedado no colar desejado 110, o espaço anular do poço pode ter a pressão elevada a partir da superfí- cie até uma pressão suficiente para abrir as válvulas 120. Pressões adequa- das podem oscilar, por exemplo, de cerca de 689,47Kpa a 68,94Mpa (100 psi até cerca de 10.000 psi), tal como cerca de 3,44Mpa a 6,89Mpa (500 psi até cerca de 1000 psi), 10,34Mpa ou mais(1500 psi ou mais). O colar 110 é projetado de modo que todos os orifícios de fratura 112 no colar possam se abrir. Em uma modalidade, a pressão para abrir os orifícios de fratura 112 pode ser ajustada menor do que a pressão de fraturamento. Isso pode per- mitir a pressão de fraturamento e, portanto, o próprio processo de fratura- mento, a fim de assegurar que todos os orifícios de fratura 112 estejam aber- tos. É considerado, porém, que em algumas situações, todos os orifícios de fratura 112 podem não estar abertos. Isso pode ocorrer devido, por exemplo, a um mau funcionamento ou aos orifícios de fratura estarem bloqueados por cimento. Após os orifícios de fratura 112 serem abertos, fluidos podem ser bombeados através dos orifícios de fratura 112 serem abertos, fluidos po- dem ser bombeados através dos orifícios de fratura 112 para a formação de poço. O processo de fratura pode ser iniciado e fluidos de fraturamento po- dem ser bombeados para baixo do furo de poço a fim de fraturar a formação. Dependendo da técnica de fraturamento usada, isso pode incluir a circulação de fluidos de fluido de atuação para baixo do espaço anular do furo de poço, tal como na modalidade das figuras de 1 a 3. Alternativamente, os fluidos de fraturamento podem ser circulados para baixo de uma coluna de tubulação de produção espiralada, como na modalidade da figura 7. Se desejado, um propante, tal como pasta de areia, pode ser usado no processo. O propante pode encher as fraturas e mantê-las abertas após o fraturamento parar. O tratamento da fratura termina, tipicamente, uma vez que o volume final de propante alcance a formação. Um fluido de deslocamento é usado para em- purrar o propante para baixo do furo de poço até a formação.
Um fluido amortecedor é um fluido que é bombeado antes que o
propante seja bombeado para a formação. Ele assegura que há bastante largura na fratura, antes que o propante alcance a formação. Se conjuntos de colares com orifícios forem usados, é possível que o fluido de desloca- mento seja o fluido amortecedor para o tratamento subsequente. Como um resultado, o consumo de fluido é reduzido.
Em poços de múltiplas zonas, o processo de fraturamento acima pode ser repetido para cada zona do poço. Desse modo, o BHA 102 pode ser colocado no colar 110 seguinte, o vedador pode ser energizado, o orifício de fraturamento 112 aberto e o processo de fraturamento realizado. O pro- cesso pode ser repetido para cada zona do fundo do furo de poço para cima. Após o fraturamento, o óleo pode circular para fora da fratura através dos orifícios de fratura 112 dos colares 110 e no poço.
Em uma modalidade alternativa de múltiplas zonas, o fratura- mento pode ocorrer, potencialmente de cima para baixo ou em qualquer or- dem. Por exemplo, a ferramenta com vedador duplo, tal como aquela descri- ta na figura 7, pode ser usada para isolar as zonas acima e abaixo no poço por meio de técnicas bem conhecidas no campo. Os orifícios de fratura 112 podem ser abertos através de elevação da pressão por meio da tubulação para produção espiralada, similarmente ao discutido acima. O fraturamento pode, então, ocorrer para a primeira zona, tem em um modo similar ao dis- cutido acima. A ferramenta com vedador duplo pode, então, ser movida para a segunda zona da superfície e o processo repetido. Como a ferramenta com vedador duplo pode isolar um colar dos colares acima e abaixo, a fer- ramenta com vedador duplo permite a fratura de qualquer zona ao longo do furo de poço e elimina a exigência de começar o fraturamento na zona mais baixa e trabalhar para cima do revestimento.
O desenho do colar 110 da presente invenção pode permitir, po- tencialmente o fechamento da válvula 120 após ela ter sido aberta. Isso po- de ser benéfico em casos onde certas zonas em um poço de múltiplas zonas começam a produzir água ou outros fluidos indesejados. Se as zonas que produzem a água puderem ser localizadas, os colares associados com a - quela zona podem ser fechados para impedir o fluxo de fluido indesejado da zona. Isso pode ser realizado pelo isolamento do respiradouro de válvula 114 e, então, elevando a pressão para forçar a válvula 120 a fechar. Por e- xemplo, uma ferramenta com vedador duplo pode ser empregada, similar à modalidade da figura 7, exceto que o vedador 140A pode ser posicionado entre o orifício de fratura 112 e o respiradouro de válvula 114, e o vedador inferior 140B pode ser posicionado no lado distante do respiradouro de vál- vula 114 do vedador 140A. Quando a zona entre os vedadores for pressuri- zada, ela cria uma alta pressão no respiradouro de válvula 114, que força a válvula 120 a fechar.
A erosão do orifício de fratura 112 pelo fraturamento e outros
fluidos pode impedir, potencialmente, a válvula 120 de vedar efetivamente para impedir o fluxo de fluido através do orifício de fratura 112 fechado. Con- tudo, é possível que o desenho do colar 110 do estrangulamento, que permi- te que múltiplos orifícios de fratura em um único colar se abram, possa aju- dar a reduzir a erosão, quando comparado com um desenho em que apenas um único orifício de fratura foi aberto. Isso é porque os múltiplos orifícios de fratura podem proporcionar uma área de fluxo relativamente grande, que, assim, diminui, efetivamente o diferencial de pressão dos fluidos através do orifício de fratura durante o fraturamento. O diferencial de pressão diminuído pode resultar em uma redução desejada na erosão.
A figura 10 ilustra uma porção de uma completação de furo de poço 200, de acordo com uma modalidade da presente invenção. A comple- tação de furo de poço inclui pedaços de revestimento 206a, 206b, conecta- dos a um conjunto de colar 210, aqui depois referido como colar 210. A figu- ra 11 mostra uma vista de perto da porção superior do colar 210 e a figura 12 mostra uma vista de perto da porção inferior do colar 210. O colar 210 mostrado na figura 11 compreende um mandril 209, que pode compreender um mandril 209, que pode compreender um comprimento de pedaço de re- vestimento, um alojamento de válvula 203 e um alojamento de respiradouro 201. Uma válvula, tal como uma luva 220, é posicionada dentro de um espa- ço anular 218 entre o mandril 209 e o alojamento de válvula 203. A luva 220 é móvel entre uma posição aberta (mostrada na figura 10) que permite a comunicação entre o diâmetro interno do mandril 209 e os orifícios de fratura externos 212B através do orifício de fratura interno 212A, localizado no mandril 209. O espaço anular 218A se estende em torno do perímetro do mandril e está em comunicação com o espaço anular 218B entre o aloja- mento de respiradouro 201 e o mandril 209, que pode ser referido como um espaço anular único 218. A luva 220 pode ser movida para uma posição fe- chada (mostrada na figura 15), impedindo a comunicação de fluido entre o orifício de fratura interno 212A e o orifício de fratura externo 212B, que pode ser referido, coletivamente, como o orifício de fratura 212. A luva 220 veda, efetivamente, os dois espaços anulares para mover a luva 220 entre suas posições aberta e fechada. Um anel de vedação 215 pode ser usado para conectar o alojamento de válvula 203 ao alojamento de respiradouro 201. Ranhuras 218C no mandril sob o anel de vedação asseguram boa comuni- cação de fluido além do anel de vedação 215 entre a porção superior 218A e a porção inferior 218B do espaço anular 218. De modo alternativo, o aloja- mento de válvula e o alojamento de respiradouro podem ser um alojamento único. Nessa modalidade, um anel de vedação para conectar os dois aloja- mentos e ranhuras no mandril para proporcionar comunicação de fluido não serão necessárias.
A figura 12 mostra a porção inferior do alojamento de respira-
douro 201 e o mandril 209 tendo um espaço anular 218B entre os dois com- ponentes. Uma porca inferior 228 conecta a extremidade inferior do aloja- mento de respiradouro 201 ao mandril 209 com os elementos de vedação 222 vedando a porção inferior do espaço anular 218b. O mandril 209 inclui um respiradouro 214 que está em comunicação com o espaço anular 218. Em uma modalidade, uma pluralidade de respiradouros 214 são posiciona- dos em torno do mandril 209. O mandril pode incluir um ou mis respiradou- ros 214Β em uma localização diferente dos respiradouros primários 214. Em operação, um dispositivo passível de detonação, tal como um bujão de rup- tura ou graxa inibidora de cimento podem encher cada um dos respiradouros para impedir o cimento, ou outras substâncias indesejáveis, de entrar no es- paço anular 218. Além dos bujões de ruptura, graxa inibidora de cimento pode ser injetada no espaço anular 218 antes que a completação seja exe- cutada no furo de poço para impedir o ingresso de cimento no espaço anular 218, enquanto a completação é cimentada em um furo de poço. O respira- douro 201 pode incluir um orifício de enchimento 227 para auxiliar na injeção de graxa no espaço anular 218. De preferência, um dos respiradouros pode ser significativamente menor em diâmetro do que o resto dos respiradouros e não incluir um bujão de ruptura. Após o rompimento dos bujões de ruptura, os respiradouros permitem a aplicação de diferencial de pressão no espaço anular 218 para abrir ou fechar a válvula 220, conforme detalhado acima. No caso de o cimento ter entrado no espaço anular 218 via os respiradouros 214, o alojamento de respiradouro pode incluir respiradouro(s) secundário(s) 214B mais distante do furo acima ao longo do mandril 209 que pode permitir a comunicação com o espaço anular 218.
A figura 13 ilustra a porção de fundo de poço do mandril 209, sem o alojamento de respiradouro 201. Os bujões de ruptura 231 foram inse- ridos nos respiradouros 214, 214B. De preferência, um bujão de ruptura não é inserido no respiradouro menor 214A, que ter, aproximadamente, 0,3175 cm (1/8 polegada) de diâmetro. O alojamento de respiradouro 201 é adapta- do para proporcionar a distância predeterminada entre os orifícios de fratura 212 e o(s) respiradouro(s) 214. Os respiradouros 214 podem ter, aproxima- damente, dois (2) metros dos orifícios de fratura a fim de proporcionar espa- çamento adequado para a localização de um elemento de vedação, para permitir a aplicação de um diferencial de pressão. É difícil posicionar o ele- mento de vedação precisamente dentro de meio metro, no furo de poço. A- lém disso, a posição dos colares em relação um ao outro, com freqüência, não é conhecida precisamente, em grande parte devido aos erros nas medi- ções tomadas, quando a completação é instalada no furo de poço. O desafio para posicionar precisamente o elemento de vedação dentro do furo de poço é devido a diversos fatores. Um fator é o equipamento usado para medir a força exercida sobre a tubulação para produção espiralada, ao mesmo tem- po em que o puxar para fora do furo não é exato, freqüentemente, erros de 453, 59kg (1000 Ibs) força ou mais podem ocorrer. O perfil de localização do colar de revestimento (133) da figura 1, tipicamente, aumenta a força para puxar para fora do furo em 907,18Kg (2000 Ibs). Além disso, a força friccio- nal entre a tubulação para produção espiralada e o respiradouro em um po- ço horizontal é alta e não é constante, durante o puxar para fora do poço. Como um resultado, pode ser difícil saber o que está causando um aumento na força observada na superfície. Poderia ser devido ao localizado de colar de revestimento puxando para dentro um acoplamento ou poderia ser devido às outras forças entre a tubulação para produção espiralada e a completa- ção e/ou propante. Uma estratégia usada para aperfeiçoar a probabilidade de determinação da posição do elemento de vedação é usar pedaços curtos de revestimento, tipicamente dois (2) metros de comprimento, acima e abai- xo do conjunto de colar. Dessa maneira, há três ou quatro acoplamentos (dependendo da configuração do colar) em espaçamento conhecido distinto do comprimento padrão do revestimento, que tem, tipicamente treze (13) metros de comprimento. Como um resultado do uso de pedaços curtos de revestimento presos diretamente ao conjunto de colar, medição de profundi- dade absoluta em relação à superfície ou em relação a uma folha de registro não é mais requerida. Contudo, essa distância entre o orifício de fratura e o respiradouro pode ser variada para acomodar vários elementos de vedação ou configurações, a fim de permitir a aplicação de um diferencial de pressão como seria apreciado por alguém versado na técnica, tendo o benefício da presente invenção.
A figura 9 ilustra uma porção de uma completação de furo de poço 200, de acordo com uma modalidade da presente invenção que inclui um BHA no interior de um revestimento composto de uma pluralidade de pedaços de revestimento 206, conectados juntos via uma pluralidade de co- lares, como o colar 210. O colar 210 nesta modalidade é compreendido de um mandril 209, um alojamento de válvula 203 e um alojamento de respira- douro 201. Uma válvula, tal como a luva 220, é posicionada dentro de um espaço anular 218 entre o mandril 209 e o alojamento de válvula 203. A luva 220 é móvel entre uma posição aberta (mostrada na figura 9) que permite a comunicação entre o diâmetro interno do mandril 209 e os orifícios de fratura externos 212B via os orifícios de fratura internos 212A. A luva 220 inclui um retentor de pinça 221, que é configurado para encaixar uma reentrância 223 (mostrada na figura 15) no mandril 209 para reter, seletivamente, a luva 220 em sua posição aberta. Os elementos de vedação 222 podem ser usados para proporcionar vedação entre o alojamento de válvula 203, o mandril 209 e a luva 220. O alojamento de válvula 203 pode incluir um ou mais orifícios de enchimento 217, que permite a injeção de graxa ou outras substâncias inibidoras de cimento no espaço anular 218 a fim de impedir o ingresso de cimento, se a completação 220 for cimentada no furo de poço. A figura 15 mostra uma vista seccional transversal da porção
superior do colar 210 com a luva 220 em uma posição fechada. Um pino de cisalhamento 224 retém, seletivamente, a luva 220 na posição fechada. O pino de cisalhamento 224 pode ser usado para manter a luva 220 na posição fechada, durante a instalação e reduzir a probabilidade de a luva 220 (ou válvula 120) se abrir, prematuramente. O pino de cisalhamento 224 pode ser adaptado para cisalhar e liberar a luva 220 mediante a aplicação de um dife- rencial de pressão predeterminado, como será apreciado por alguém de ha- bilidade comum na técnica. O mandril 209 pode incluir um ou mais orifícios 230,que são posicionados furo acima da luva fechada 220 para auxiliar na aplicação de um diferencial de pressão no espaço anular 218A acima da luva 220, quando movendo a luva 220 para a posição aberta. Após a abertu- ra da luva e o fraturamento do furo de poço, a luva 220 pode ser movida de volta para a posição fechada mediante a aplicação de um diferencial de pressão, como discutido acima. Os orifícios 230 no mandril 209 podem per- mitir a saída de fluido do espaço anular 218A, à medida que a luva 220 pas- sa pelos orifícios de fratura 212, enquanto se move para a posição fechada. O mandril 209 pode incluir uma reentrância 229, adaptada para correspon- der com o retentor de pinça 221 e reter, seletivamente, a luva 220 na posi- ção fechada até a aplicação de outro diferencial de pressão. NA modalidade mostrada, luva 220 circunda todo o perímetro de mandril 209. Alternativa- mente, uma pluralidade de luvas podem ser usadas para permitir, seletiva- mente a comunicação de fluido com os orifícios de fratura 212.
O colar 210 pode incluir um ou mais orifícios de fratura 212A, um ou mais orifícios de fratura 212B e orifícios de fratura externos 212B e um ou mais respiradouros de válvula 214 (mostrado na figura 12). Os orifícios de fratura externos 212B intersectam o espaço anular 218 e podem ser posicio- nados em centralizadores 216 ao longo do exterior do colar 210 (conforme mostrado na figura 14). Em uma modalidade, o diâmetro interno do colar 210 pode ser, aproximadamente, o mesmo ou maior do que o diâmetro interno do revestimento. Dessa maneira, o espaço anular entre o colar 210 e o BHA não é restringido, significativamente. Um desafio potencial desse processo é o uso seguro de um vedador que é usado, tipicamente, dentro de revesti- mentos que têm, potencialmente uma grande variação no diâmetro interno entre os segmentos do revestimento. O uso de colares com orifícios 210 po- de diminuir esse problema potencial porque os colares com orifícios 210 po- dem ser feitos com uma variação menor no diâmetro interno bem como ten- do uma forma menos oval do que o revestimento típico. Esses aperfeiçoa- mentos proporcionam confiabilidade aperfeiçoada para vedação, adequa- damente, dentro dos colares 210 com um vedador típico. Em outras modali- dades, o diâmetro interno do colar 210 pode ser menor do que o diâmetro interno do revestimento. Contudo, o diâmetro interno do colar 210 pode ain- da estar dentro dos limites de tolerância do diâmetro interno do revestimen- to. O colar 210 pode se prender aos pedaços de revestimento 106 por qual- quer mecanismo adequado. Em uma modalidade, o colar 210 pode incluir duas porções rosqueadas fêmeas para conexão às extremidades macho rosqueadas dos pedaços de revestimento 206b e 206c. Como visto mais claramente na figura 14, os orifícios de fratura
externos 212B podem ser posicionados através dos centralizadores 216, o que pode permitir que o orifício de fratura externo 212B seja posicionado relativamente perto da formação 107. Onde o reservatório deve ser cimenta- do no furo de poço, isso pode aumentar a possibilidade de que os orifícios de fratura 112 alcancem, ou quase, o cimento 105. Conforme mostrado na figura 14, um ou mais dos centralizadores 216 pode estar em contato direto com a formação de furo aberto 107, que podem ser os centralizadores 216 no lado inferior em um poço horizontal, como será apreciado por alguém de habilidade comum na técnica, tendo o benefício desta invenção. Uma válvu- la, tal como uma luva 220, pode ser posicionada em um espaço anular em comunicação de fluido com os orifícios de fratura internos 212A e os orifícios de fratura externos 212B. O espaço anular 218 pode estar entre o mandril 209 e o alojamento de válvula externo 203. Quando a luva 220 está na posi- ção fechada, conforme ilustrado na figura 15, ela impede ou reduz o fluxo de fluido através dos orifícios de fratura 112.
Conforme mostrado na figura 9, um vedador 230 pode ser posi- cionado no revestimento entre os orifícios de fratura 212 e os respiradouros de W 214. Quando o vedador 230 é energizado, ele veda no diâmetro inter- no do colar 210 par impedir ou reduzir o fluido de fraturamento mais para baixo do espaço anular do furo de poço. Desse modo, quando o fluido circu- la fundo de poço da superfície no espaço anular entre um revestimento de poço 104 e um BHA, um diferencial de pressão é formado através do veda- dor, entre os orifícios de fratura 212 e respiradouros de válvula 214. O dife- rencial de pressão pode ser usado para abrir a válvula 220. Ao usuário do vedador na figura 9, para criar uma pressão diferencial, é proporcionado, para fins ilustrativos, como várias ferramentas e técnicas podem ser empre- gadas para criar uma pressão diferencial a fim de abrir e/ou fechar as válvu- las, como será apreciado por alguém de habilidade na técnica. Por exemplo, uma ferramenta de jateamento giratória poderia, potencialmente, funcionar no revestimento e dirigida para os respiradouros de válvula a fim de criar o diferencial de pressão requerido para fechar a válvula. Conforme discutido acima, durante o processo de cimentação, o
revestimento está em funcionamento e o cimento é bombeado para baixo do furo central do revestimento e para fora da extremidade do revestimento 104, enchendo o espaço anular entre o revestimento 104 e a formação de poço. Para impedir o ingresso de cimento e/ou fluidos usados durante o pro- cesso de cimentação, graxa ou outra substância pode ser injetada no espa- ço anular 218 do colar 210 antes do funcionamento do revestimento no furo de poço. Bujões de ruptura podem ser inseridos nos respiradouros de válvu- la 214 e graxa pode ser injetada no espaço anular através dos orifícios de injeção no alojamento de válvula 203 e no alojamento de respiradouro 201. Depois os orifícios de injeção podem ser obturados.
A figura 16 mostra uma técnica usada para abrir a luva 220 a fim de fraturar a formação. Uma coluna de tubulação de produção espiralada é empregada com uma ferramenta com vedador duplo tendo vedadores 140A, 140B para isolamento de uma zona no poço a ser fraturada. A figura 16 mostra apenas uma porção da ferramenta com vedador duplo que pode ser usada com o conjunto de colar da presente invenção. Conforme mostrado na figura 16, o vedador de fundo de poço 140B pode ser posicionado entre os orifícios de fratura 212 e os respiradouros de válvula 214 (mostrados na figu- ra 12). Isso permite que a luva 220 seja aberta pela criação de um diferencial de pressão entre os orifícios de fratura 212 e os respiradouros de válvula 214, quando a área no furo de poço entre os vedadores 140A, 140B tem a pressão elevada. A elevação da pressão pode ser realizada pela circulação de um fluido para baixo da tubulação para produção espiralada e para fora da abertura 144 em uma pressão adequada para abrir a válvula 220. O uso do fluido para abrir a luva 220 pode ser fluido de fraturamento. Uma vanta- gem potencial do conjunto de tubulação para produção espiralada/ ferramen- ta com vedador duplo da figura 16 é que qualquer propante usado durante a etapa de fraturamento pode ser isolado entre os vedadores 140A e 140B do resto do espaço anular. Em uma modalidade, a luva 220 pode ser adaptada para se abrir em diferencial de pressão predeterminado bem acima da pres- são de fraturamento desejada. Desse modo, energia pode ser armazenada dentro da tubulação para produção espiralada, antes da abertura da luva 220 e a formação pode ser fraturada muito rapidamente após a abertura dos orifícios de fratura 212. Um método para fraturamento de múltiplas zonas usando o colar 210 da presente invenção será agora descrito. O método pode incluir o fun- cionamento do revestimento 104 e colares 210 no furo de poço após a perfu- ração. O revestimento 104 e os colares 210 podem ser colocados no furo de poço através de cimentação ou pelo uso de vedadores em um conjunto do tipo vedador de furo aberto, conforme discutido acima. Após o revestimento ser colocado no furo de poço, um BHA preso à extremidade da coluna de tubulação de produção espiralada ou tubo com junta pode ser colocado no poço. Em uma modalidade, o BHA, inicialmente, pode ser colocado no, ou perto, fundo do poço. Durante o processo de execução, os cães 132 (figura 3) são perfilados de modo que não encaixam completamente e/ou deslizam facilmente além das reentrâncias 134. Por exemplo, os cães 132 podem ser configurados com um ângulo raso 131 no lado do fundo de poço para permi- tir que deslizem mais facilmente além da reentrância 134 com uma pequena força axial, quando em funcionamento no poço.
Após o BHA estar em execução na profundidade desejada, o operador do poço pode começar a puxar a coluna de tubulação de produção espiralada e o BHA para cima, para a superfície. Os cães 132 podem ser perfilados para encaixar a reentrância 134 com um ângulo pronunciado 133 no topo dos cães 132, assim, resultando em uma força axial aumentada ao puxar para cima, quando da tentativa para puxar os cães 132 para fora das reentrâncias. Essa resistência aumentada permite ao operador do poço de- terminar a localização apropriada no poço para colocar o vedador 230, con- forme discutido acima. A perfilagem dos cães 132 para proporcionar uma resistência reduzida funcionando no poço e uma resistência aumentada fun- cionando fora do poço é, em geral, bem conhecida na indústria. Após o ve- dador 230 ser posicionado na localização desejada, o vedador 230 pode, então, ser ativado para vedar o espaço anular do poço entre o BHA e o colar desejado 210 entre o orifício de fratura 212 e o respiradouro de válvula 214. Após o espaço anular de poço ser vedado no colar desejado
210, o espaço anular de poço pode ter a pressão elevada da superfície até uma pressão suficiente para abrir a válvula 220. Pressões adequadas po- dem oscilar, por exemplo, de cerca de 689,47Kpa a 68,94Mpa (100 psi até cerca de 10.000 psi), tal como cerca de 3,44Mpa a 6,89Mpa (500 psi até cerca de 1000 psi), 10,34Mpa ou mais(1500 psi ou mais). Conforme discuti- do acima, a pressão adequada pode ser adaptada para exceder a pressão de fraturamento desejada, a fim de auxiliar na fratura rápida da formação.
Após os orifícios de fratura 212 serem abertos, fluidos podem ser bombeados através dos orifícios de fratura 212 para a formação de poço; O processo de fratura pode ser iniciado e os fluidos de fraturamento podem ser bombeados para baixo do furo de poço a fim de fraturar a formação. Se desejado, um propante, tal como uma pasta de areia, pode ser usado no processo. O propante pode encher as fraturas e mantê-las aberta após a parada do fraturamento. Após o fraturamento, o BHA pode ser usado para remover qualquer propante/ fluido de fraturamento indesejado do furo de poço.
Em poços de múltiplas zonas, o processo de fraturamento acima
pode ser repetido para cada zona do poço. Desse modo, o BHA pode ser colocado no colar seguinte 210, o vedador pode ser energizado, os orifícios de fratura 212 abertos e o processo de fraturamento realizado. O processo pode ser repetido para cada zona do fundo do furo de poço para cima. Após o fraturamento, óleo pode circular para fora da fratura, através cós orifícios de fratura 212 dos colares 219 e no poço. Quando o BHA, conforme mostra- do na figura 1, é usado, o primeiro tratamento pode ser colocado no fundo do poço e cada tratamento subsequente pode ser colocado incrementalmen- te mais alto no poço. Os tratamentos de fraturamento para cada zona podem ser feitos todos em um único percurso do BHA, com tempo mínimo requerido entre o fraturamento de cada zona. Os conjuntos de colares da presente in- venção que são posicionados nas zonas acima do tratamento corrente são expostos às pressões de furo de poço do tratamento corrente. Essa pressão, às vezes, pode ser limitada pela pressão nominal do revestimento. Contudo, não há risco de as válvulas desses conjuntos de colares se abrirem prematu- ramente porque a pressão é equilibrada através das válvulas. As válvulas da presente invenção só podem ser abertas com um diferencial de pressão en- tre o orifício de fratura e o respiradouro de válvula. Ainda, a presente inven- ção proporciona um uso eficiente de fluido durante o processo de fratura- mento visto que o fluido de deslocamento para uma zona corrente que está sendo fraturada pode atuar como o fluido de amortecimento para a zona se- guinte a ser tratada.
O desenho do colar 210 a presente invenção, potencialmente, pode permitir o fechamento da válvula 220 após ter sido aberta. Isso pode ser benéfico em casos onde certas zonas em um poço de múltiplas zonas começam a produzir água, ou alguns outros fluidos indesejados. Se as zo- nas que produzem a água puderem ser localizadas, os colares associados com aquela zona podem ser fechados para impedir o fluxo de fluido indese- jado da zona. Isso pode ser realizado pelo isolamento do respiradouro de válvula 214 e, então, elevando a pressão para forçar a válvula 220 a fechar. Por exemplo, uma ferramenta com vedador duplo pode ser empregada, simi- lar à modalidade da figura 16, exceto que o vedador 140A pode ser posicio- nado entre os orifícios de fratura 212 e os respiradouros de válvula 214, e o vedador inferior 140B pode ser posicionado no lado distante dos respiradou- ros de válvula 214 do vedador 140A. Quando a zona entre os vedadores for pressurizada, ela cria uma alta pressão nos respiradouros de válvula 214, que força a válvula 220 a fechar. Conforme discutido acima, a luva 220 pode incluir um retentor de pinça 221 que pode ajudar a reter a luva 220 em sua posição fechada.
Embora várias modalidades tenham sido mostradas e descritas, a invenção não está assim limitada e será compreendido incluir todas essas modificações e variações como serão evidentes para alguém versado na técnica.

Claims (42)

1. Completação de furo de poço, compreendendo: um conjunto de revestimento compreendendo uma pluralidade de pedaços de revestimento e pelo menos um colar posicionado de modo a acoplar os pedaços de revestimento, em que o pelo menos um colar com- preende: um corpo tubular tendo um curso de fluxo interno; pelo menos um orifício de fratura configurado para proporcionar comunicação de fluido entre uma superfície externa do colar e do curso de fluxo interno; pelo menos um furo de válvula dentro do colar intersectando o orifício de fratura; pelo menos um respiradouro posicionado para proporcionar co- municação de fluido entre o furo de válvula e o curso de fluxo interno; e pelo menos uma válvula posicionada no furo de válvula para a- brir e fechar o orifício de fratura, a válvula sendo configurada para abrir quando um diferencial de pressão é criado entre o orifício de fratura e o res- piradouro de válvula.
2. Completação de furo de poço, de acordo com a reivindicação 1, em que o pelo menos um furo de válvula é um espaço anular.
3. Completação de furo de poço, de acordo com a reivindicação 2, em que a pelo menos uma válvula é uma luva móvel dentro do espaço anular.
4. Completação de furo de poço, de acordo com a reivindicação 2, em que a luva ainda compreender um retentor de pinça adaptado para encaixar, seletivamente, uma reentrância no corpo tubular.
5. Completação de furo de poço, de acordo com a reivindicação 2, em que o espaço anular envolve um perímetro do corpo tubular.
6. Completação de furo de poço, de acordo com a reivindicação 1, em que a válvula é uma haste longitudinal.
7. Completação de furo de poço, de acordo com a reivindicação 1, ainda compreendendo uma pluralidade CE centralizadores que se esten- dem para fora do corpo tubular.
8. Completação de furo de poço, de acordo com a reivindicação 7, em que o pelo menos um orifício de fratura se estende através dos centra- lizadores.
9. Completação de furo de poço, de acordo com a reivindicação 8, em que o pelo menos um furo de válvula é posicionado longitudinalmente nos centralizadores.
10. Completação de furo de poço, de acordo com a reivindicação 1, ainda compreendendo um conjunto de fundo de poço posicionado no con- junto de revestimento, o conjunto de fundo de poço compreendendo um ve- dador posicionado entre o pelo menos um orifício de fratura e o pelo menos um respiradouro de válvula.
11. Colar configurado para conectar pedaços de revestimento de furo de poço, o colar compreendendo: um mandril tendo um curso de fluxo interno, uma superfície exte- rior, pelo menos um orifício de fratura interno e pelo menos um respiradouro de válvula; um alojamento conectado À superfície exterior do mandril, o alo- jamento tendo pelo menos um orifício de fratura através do alojamento; um espaço anular entre a superfície externa do mandril e o alo- jamento, o espaço anular permite comunicação de fluido entre o orifício de fratura interno e o orifício de fratura externo e em que o respiradouro de vál- vula é configurado para permitir comunicação de fluido entre o curso de fluxo interno e o espaço anular; e uma válvula posicionada dentro do espaço anular, a válvula mó- vel entre uma posição aberta que permite a comunicação de fluido entre o orifício de fratura interno e o orifício de fratura externo e uma posição fecha- da que impede a comunicação de fluido entre o orifício de fratura interno e o orifício de fratura externo.
12. Colar, de acordo com a reivindicação 11, em que a válvula é configurada para se mover entre as posições aberta e fechada, quando um diferencial de pressão é criado entre o orifício de fratura e o respiradouro de válvula.
13. Colar, de acordo com a reivindicação 11, em que a válvula ainda compreende uma luva que circunda um perímetro do mandril.
14. Colar, de acordo com a reivindicação 11, em que o aloja- mento ainda compreende pelo menos um orifício de enchimento adaptado para injeção de graxa no espaço anular.
15. Colar, de acordo com a reivindicação 11, em que o aloja- mento compreende um alojamento de válvula conectado vedavelmente a um alojamento de ventilação.
16. Colar, de acordo com a reivindicação 11, em que o mandril ainda compreende um dispositivo passível de detonação posicionado dentro do respiradouro de válvula para impedir, seletivamente, a comunicação de fluido entre o curso de fluxo interno e o espaço anular.
17. Colar, de acordo com a reivindicação 11, ainda compreen- dendo uma substância inibidora de cimento dentro do espaço anular.
18. Colar, de acordo com a reivindicação 11, em que o mandril ainda compreende uma pluralidade de respiradouros de válvula, em que um dos respiradouros de válvula tem um diâmetro reduzido em relação aos ou- tros respiradouros de válvula.
19. Colar, de acordo com a reivindicação 18, ainda compreen- dendo um dispositivo passível de detonação posicionado dentro de cada um dos respiradouros de válvula, exceto o respiradouro de válvula tendo um diâmetro reduzido.
20. Colar, de acordo com a reivindicação 19, em que os disposi- tivos passíveis de detonação impedem, seletivamente, a comunicação de fluido através do respiradouro de válvula entre o curso de fluxo interno e o espaço anular.
21. Colar, de acordo com a reivindicação 18, em que o mandril ainda compreende pelo menos um respiradouro de válvula secundário.
22. Método para completação de um furo de poço de produção de hidrocarbonetos, compreendendo: aplicação de um diferencial de pressão para abrir um primeiro o- rifício de fratura de um conjunto de revestimento, o conjunto de revestimento compreendendo uma pluralidade de pedaços de revestimento e um ou mais colares, posicionados de modo a acoplar um ao outro pedaços de revesti- mento, em que um primeiro colar do um ou mais colares compreende uma pluralidade de aberturas, pelo menos uma da pluralidade de aberturas no primeiro colar sendo o primeiro orifício de fratura, configurado para abrir e fechar pela aplicação de um diferencial de pressão entre duas aberturas no primeiro colar; e fraturamento de uma formação de poço pela circulação de fluido de fraturamento através do primeiro orifício de fratura.
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, ainda compreen- dendo aplicação de um diferencial de pressão para abrir um segundo orifício de fratura, em que um segundo colar do um ou mais colares compreende uma segunda pluralidade de aberturas, pelo menos uma das aberturas do segundo colar sendo o segundo orifício de fratura configurado para abrir e fechar pela aplicação de um diferencial de pressão entre duas aberturas no segundo colar.
24. Método, de acordo com a reivindicação 23, ainda compreen- dendo o fraturamento de uma formação de poço por meio da circulação de fluido de fraturamento através do segundo orifício de fratura.
25. Método, de acordo com a reivindicação 24, em que a forma- ção de poço é fraturada através do primeiro orifício de fratura e fraturada através do segundo orifício de fratura em um percurso único de tubulação para produção espiralada.
26. Método, de acordo com a reivindicação 22, em que o primei- ro orifício de fratura é configurado para abrir e fechar pela aplicação de um diferencial de pressão entre o primeiro orifício de fratura e outra abertura no primeiro colar.
27. Método, de acordo com a reivindicação 23, em que o segun- do orifício de fratura é configurado para abrir e fechar pela aplicação de uma diferencial de pressão entre o segundo orifício de fratura e outra abertura no segundo colar.
28. Método, de acordo com a reivindicação 22, ainda compreen- dendo o posicionamento do conjunto de revestimento no furo de poço.
29. Método, de acordo com a reivindicação 22, em que o dife- rencial de pressão aplicado excede a pressão requerida para fraturar a for- mação de poço.
30. Método, de acordo com a reivindicação 22, ainda compreen- dendo a colocação da tubulação para produção espiralada no furo de poço antes do fraturamento e subseqüentemente fraturamento enquanto a tubula- ção para produção espiralada está no furo de poço.
31. Método, de acordo com a reivindicação 29, ainda compreen- dendo um conjunto de fundo de poço preso à tubulação para produção espi- ralada, oconjunto de fundo de poço sendo posicionado próximo a um orifício de fratura através do qual fluido de fraturamento é bombeado.
32. Método, de acordo com a reivindicação 22, em que o poço de produção de hidrocarbonetos é um poço de múltiplas zonas.
33. Método, de acordo com a reivindicação 32, em que o primei- ro orifício de fratura compreende uma válvula capaz de se mover entre uma posição aberta e uma posição fechada, em que a válvula permite comunica- ção de fluido através do primeiro orifício de fratura na posição aberta e inibe o fluxo de fluido através do primeiro orifício de fratura na posição fechada, o primeiro orifício de fratura sendo fechado durante o funcionamento da tubu- lação para produção espiralada no furo de poço.
34. Método, de acordo com a reivindicação 33, em que o primei- ro colar é posicionado em uma primeira zona do furo de poço e um segundo colar é posicionado em uma segunda zona do furo de poço.
35. Método, de acordo com a reivindicação 34, em que o fratu- ramento compreende a movimentação de uma válvula do primeiro colar da posição fechada para a posição aberta e, então, fraturando a primeira zona.
36. Método, de acordo com a reivindicação 35, em que, após a primeira zona ser fraturada, movimentação de uma válvula do segundo colar da posição fechada para a posição aberta e, então, fraturando a segunda zona.
37. Método, de acordo com a reivindicação 22, ainda compreen- dendo a aplicação de um diferencial de pressão entre o primeiro orifício de fratura e outra abertura no primeiro colar para fechar o primeiro orifício de fratura após a fratura do furo de poço ser completada.
38. Sistema para uso no fraturamento de uma formação de po- ço, o sistema compreendendo: um primeiro segmento de revestimento tendo um curso de fluxo interno e uma pluralidade de centralizadores, os centralizadores sendo con- figurados para centralizar, substancialmente, o primeiro segmento de reves- timento dentro de um furo de poço e pelo menos um dos centralizadores es- tando adjacente a uma primeira zona de uma formação de poço; um primeiro orifício de fratura que se estende através do centra- lizador adjacente à primeira zona, em que o primeiro orifício de fratura está adaptado para permitir comunicação de fluido entre o curso de fluxo interno do primeiro segmento de revestimento e primeira zona da formação de poço;
39. Sistema, de acordo com a reivindicação 38, ainda compre- endendo uma válvula configurada para abrir e fechar, seletivamente, o pri- meiro orifício de fratura mediante a aplicação de um diferencial de pressão.
40. Sistema, de acordo com a reivindicação 38, ainda compre- endendo: um segundo segmento de revestimento tendo um curso de fluxo interno e uma pluralidade de centralizadores, os centralizadores sendo con- figurados para centralizar, substancialmente, o segundo segmento de reves- timento dentro do furo de poço e pelo menos um dos centralizadores estan- do adjacente a uma segunda zona da formação de poço; um segundo orifício de fratura que se estende através do centra- lizador adjacente à segunda zona, em que o segundo orifício de fratura está adaptado para permitir comunicação de fluido entre o curso de fluxo interno do segundo segmento de revestimento e a segunda zona da formação de poço.
41. Sistema, de acordo com a reivindicação 40, ainda compre- endendo uma primeira válvula configurada para, seletivamente, abrir e fe- char o primeiro orifício de fratura mediante a aplicação de um diferencial de pressão dentro do primeiro segmento de revestimento e uma segunda válvu- la configurada para, seletivamente, abrir e fechar o segundo orifício de fratu- ra mediante a aplicação de um diferencial de pressão dentro do segundo segmento de revestimento.
42. Sistema, de acordo com a reivindicação 38, ainda compre- endendo um dispositivo passível de detonação posicionado dentro do primei- ro orifício de fratura para impedir, seletivamente, a comunicação de fluido no primeiro orifício de fratura do furo de poço.
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