BRPI1009538B1 - método e dispositivo de eletrocardiograma para a gravação de um eletrocardiograma - Google Patents

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Abstract

MÉTODO E DISPOSITIVO DE ELETROCARDIOGRAMA PARA GRAVAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA. A invenção se refere, por exemplo, a um método para a gravação de um eletrocardiograma, comprendendo as etapas: a) receber os sinais do eletrocardiograma de pelo menos dois eletrodos (2, 3, 4, 5); b) calcular um eletrocardiograma atual a partir dos sinais recebidos do eletrocardiograma sob admissão de um arranjo de eletrodos (2, 3, 4, 5); c) verificar um desvio do eletrocardiograma atual calculado de um eletrocardiograma de referência; d) repetir os passos b) e c) em que, a cada repetição, é admitido um outro arranjo de eletrodos; e e) determinar qual dos desvios averiguados é mínimo.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção se refere, de modo geral, a um método e a um dispositivo para a medição de sinais cardíacos elétricos e especialmente a um método e a um dispositivo para a gravação de um eletrocardiograma.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[0002] São conhecidos dispositivos e métodos gerais para a medição das atividades elétricas do coração de seres vivos, especialmente de seres humanos.
[0003] Para a medição da atividade cardíaca são conhecidos os famosos eletrocardiógrafos que, por meio de eletrodos apropriados aplicados em um sujeito, medem, na superfície da pele, os potenciais elétricos no músculo cardíaco.
[0004] Os eletrodos podem ser dispostos ou colocados, nas localidades corpóreas, em diferentes configurações, a fim de medir os respectivos potenciais, quer dizer, para derivá-los. Existem diferentes sistemas de derivação que não apenas utilizam uma quantidade diferente de eletrodos, mas sim diferentes posições no corpo para a derivação de potenciais individuais. Os potenciais são medidos, geralmente, entre dois dados eletrodos. O curso do potencial medido por tempo forma o conhecido eletrocardiograma.
[0005] A princípio, um médico ou um algoritmo de avaliação automático podem interpretar um eletrocardiograma de modo consistente apenas se eles conhecerem a disposição dos eletrodos e souberem entre quais eletrodos os potenciais individuais foram medidos.
[0006] Como mostra, por exemplo, o estado da técnica DE 100 65 578 A1, acontece freqüentemente na prática que os eletrodos não são dispostos exatamente na posição determinada para o sistema de derivação e que, adicionalmente, os eletrodos são trocados. O método divulgado lá utiliza um sistema de derivação que trabalha com 10 eletrodos e é capaz de reconhecer uma troca ou um falso posicionamento dos eletrodos mediante um vetor de análise ou vetor de cardiografia. Este vetor de análise baseia-se na alocação de um vetor para cada eletrodo e para uma comparação do resultado do vetor de análise com um resultado de referência.
[0007] Além disso, é conhecido, por exemplo, mediante a cardiografia de vetor, converter diferentes sistemas de derivação entre si. Assim revela, por exemplo, a patente US 4,850,370 um sistema de derivação que utiliza, apenas, 4 eletrodos para converter em um eletrocardiograma de 10 ou 12 canais.
[0008] Como já mencionado, a colocação dos eletrodos, sobretudo a correta disposição, ou seja, a correta permutação dos eletrodos está propensa a erros. Mesmo a equipe profissional, freqüentemente, escolhe a permutação errada dos eletrodos, mesmo quando estes e os sinais de entrada associados do gráfico eletro cardíaco estão marcados em cor.
[0009] Em função do aumento das doenças cardiovasculares exige-se, freqüentemente, que, junto ao monitoramento móvel ou estacionário dos pacientes, esteja, a longo prazo, um eletrocardiograma de monitoramento, onde os pacientes carreguem consigo um aparelho portátil de eletrocardiograma. Além disso, é conveniente para os pacientes cardíacos, independentemente de pessoal qualificado existente, realizar uma medição de eletrocardiograma em caso de necessidade, como, por exemplo, o monitoramento doméstico. O risco de que um usuário não especializado troque os eletrodos ao dispô-los sozinho - especialmente em situações de estresse, é maior do que junto a pessoal qualificado. Principalmente o usuário não especializado precisaria, certamente, de um sistema que, em caso de necessidade ou de urgência, crie um eletrocardiograma confiável e que dê um resultado confiável, como por exemplo, um aviso, de modo que ele deva comunicar imediatamente um médico da emergência.
[0010] Outro caminho conhecido para evitar as permutações de eletrodos é o arranjo de eletrodos dado fixamente, no qual eles, por meio de um colete, um cinto, um arreio ou outro artifício mecânico, estão fixos, por exemplo. Tais soluções são, no entanto, freqüentemente inflexíveis, já que elas não se deixam ajustar facilmente a tamanhos corporais e a diferentes condições anatômicas. Além disso, tais sistemas são, freqüentemente, desconfortáveis para se portar.
[0011] A partir de G. Bálazs et al., “Intelligent Cardiac Telemonitoring System”, Computers in Cardiology 2004, 31, páginas 745748, conhece-se um método, em que se tenta determinar eletrodos trocados. Nesse caso, um algoritmo verifica todas as variantes de troca possíveis e calcula uma correlação com uma medição de referência armazenada. Uma multiplicidade de medições personalizadas é necessária para a decisão sobre a partir de qual grau de correlação é determinada uma concordância entre as variantes de troca examinadas e a medição de referência.
[0012] A partir do pedido de patente americano US 2007/0232946 A1 é conhecido um método, em que uma derivação é transformada em uma outra, em que essa transformação é efetuada para cada troca de eletrodos possível. A transformação toma como base um modelo dipolo do coração e é admitido que a transformação para uma troca falsa é diferente do que para o arranjo de eletrodos correto.
[0013] A partir de J. A. Kors, “Accurate automatic Detection of Electrode Interchange in the Electrocardiogram”, American Journal of Cardiology, Vol. 88, N° 4, 15 de agosto de 2001, páginas 396-399, também se conhece um método para reconhecimento de eletrodos trocados. Nesse método, são utilizadas redundâncias nos eletrocardiogramas de 12 canais, para reconstruir, a partir disso, outras derivações. Nesse caso, são calculadas tanto todas as trocas do eletrocardiograma de 12 canais como também reconstruções relacionadas de outras derivações. Então, são calculadas correlações entre derivações aleatórias e suas reconstruções, pois admite-se que a correlação entre uma derivação e sua reconstrução, então, é a maior possível, quando o arranjo de eletrodos correto é utilizado.
[0014] A tarefa da presente invenção é colocar à disposição um dispositivo melhor e um método melhorado para a gravação de um eletrocardiograma.
RESUMO DA INVENÇÃO
[0015] De acordo com um primeiro aspecto a presente invenção coloca à disposição um método para a gravação de um eletrocardiograma de acordo com a reivindicação independente 7.
[0016] De acordo com um outro aspecto, a presente invenção coloca à disposição um dispositivo de eletrocardiograma para a gravação de um eletrocardiograma de acordo com a reivindicação independente 7.
[0017] Outros aspectos e características da presente invenção resultam das reivindicações dependentes, dos desenhos anexos e das seguintes descrições de modalidades preferenciais.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0018] Modalidades da invenção são descritas agora, exemplarmente, e com referência aos desenhos anexos, em que:
[0019] Fig. 1 ilustra um sistema de derivação com um primeiro arranjo de eletrodos;
[0020] Fig. 2 mostra o curso de potencial medido com um primeiro arranjo de eletrodos, de acordo com a Fig. 1, como um eletrocardiograma de referência;
[0021] Fig. 3 ilustra o sistema de derivação, de acordo com a Fig. 1, com um segundo arranjo de eletrodos;
[0022] Fig. 4 mostra o curso de potencial medido com um arranjo de eletrodos, de acordo com a Fig. 3;
[0023] Fig. 5 ilustra uma comparação do curso de potencial da Fig. 4 com um eletrocardiograma de referência da Fig. 2
[0024] Fig. 6 ilustra o sistema de derivação, de acordo com a Fig. 1, com um terceiro arranjo de eletrodos;
[0025] Fig. 7 mostra o curso de potencial medido com arranjos de eletrodos, de acordo com a Fig. 6
[0026] Fig. 8 ilustra uma comparação do curso de potencial da Fig. 7 com um eletrocardiograma de referência da Fig. 2.
[0027] Fig. 9 mostra um exemplo de um dispositivo de eletrocardiograma em concordância com a presente invenção; e
[0028] Fig. 10 ilustra um exemplo de um método para a gravação de um eletrocardiograma em concordância com a presente invenção.
DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES PREFERENCIAIS
[0029] Na Fig. 1 está ilustrado um sistema de derivação 1 com um primeiro arranjo de eletrodos de quatro eletrodos 2, 3, 4, 5. Antes de uma descrição detalhada seguem, primeiramente e em termos gerais, explicações para as modalidades e suas vantagens.
[0030] Como já exposto acima, ocorre que, na prática diária da utilização de eletrocardiógrafos, um usuário, como pessoal qualificado ou um paciente, troca os eletrodos ao aplicá-los. Não é sempre fácil reconhecer, especialmente para os usuários inexperientes, a correta disposição dos eletrodos. Além disso, o usuário inexperiente encontra-se freqüentemente em uma situação de estresse, quando ele, por exemplo, instala em si próprio os eletrodos de um aparelho de eletrocardiograma em casa, o que dificulta, adiante, reconhecer uma permutação errada dos eletrodos. O aparelho, então, emite, com base nos eletrodos trocados, um alarme falso, em que indica, por exemplo, que o paciente sofreu um ataque cardíaco. Isso pode, adicionalmente e de modo completamente desnecessário, colocar o paciente em pânico.
[0031] Além disso, o inventor reconheceu que a solução, de acordo com a DE 100 65 578 A1 referida no início, requer um complexo cálculo de ângulo, a fim de reconhecer os eletrodos posicionados incorretamente. Além disso, é necessário, junto a essa solução, que o resultado de referência tenha sido gravado antes em um arranjo fixo de eletrodos dado, que também não podem estar trocados com relação à especificação. Se os eletrodos estiverem trocados na gravação dos resultados de referência, então não será mais possível, de acordo com essa solução, reconhecer uma troca confiável de eletrodos em uma gravação subseqüente de um eletrocardiograma.
[0032] As modalidades da presente invenção reconhecem, por exemplo, não apenas uma permutação errada de eletrodos, mas sim, podem reconhecer também o modo de permutação dos eletrodos e são capazes de, por exemplo, por meio de uma conversão e apesar do eletrocardiograma (ECG) “correto”, por exemplo, indicar um desvio do eletrocardiograma a partir de um eletrocardiograma de referência. Com isso, é possível também, mesmo com eletrodos trocados, por exemplo, estabelecer uma alteração fisiológica na gravação do atual e/ou do eletrocardiograma de referência, sem que um novo eletrocardiograma tenha que ser gravado. Além disso, não é preciso ser conhecido, com esses exemplos, o arranjo dos eletrodos na gravação do eletrocardiograma de referência. O eletrocardiograma de referência e/ou o eletrocardiograma atual podem ser gravados, portanto, com qualquer permutação de eletrodos desconhecida.
[0033] Eletrocardiogramas originam-se por meio da gravação de sinais elétricos sobre eletrodos, os quais estão aplicados, geralmente, numa dada posição, em um sujeito que está sendo examinado. Por sujeito entende-se, de modo geral, um ser humano. No entanto, a presente invenção não está restrita a seres humanos, pois também pode ser utilizada em animais.
[0034] O número de eletrodos pode - dependendo do sistema de derivação - variar. São difundidos, especialmente, sistemas de derivação que utilizam quatro, seis e dez eletrodos. Para a medição da potência requer- se pelo menos dois eletrodos, já que sempre, em última análise, apenas uma diferença de potencial pode ser medida. O eletrocardiograma representa, portanto, o curso temporal da diferença de potencial entre eletrodos individuais.
[0035] As diferenças de potencial entre eletrodos dependem, dentre outros, do posicionamento dos eletrodos sobre ou no paciente que está sendo examinado, já que as correntes elétricas que atravessam o músculo cardíaco se diferem não apenas temporalmente, mas também localmente.
[0036] Por isso, dependendo do posicionamento dos eletrodos e, respectivamente, da avaliação das diferenças de potencial medidas, são observados e medidos, local e temporalmente, diferentes cursos no músculo cardíaco.
[0037] Na seqüência são avaliadas, por exemplo, algumas derivações conhecidas do eletrocardiograma, em que a invenção é aplicável em qualquer sistema de derivação.
[0038] As diferenças de potencial surgidas a partir das correntes cardíacas podem ser medidas de diferentes maneiras. Essas medições são chamadas, também, de derivações. Sabe-se diferenciá-las, de acordo com a metodologia de medição, ou seja, de acordo com o modo de derivação e com o local no qual os eletrodos são instalados: Derivações podem se dividir, por exemplo, em derivações bipolares ou unipolares, de acordo com a fiação dos eletrodos (de derivação).
[0039] Em uma derivação bipolar é registrada a tensão elétrica entre dois pontos iguais da superfície corpórea, por exemplo, entre o braço direito e o braço esquerdo.
[0040] A derivação unipolar, ao contrário, mede a tensão entre um eletrodo diferente e um “ponto elétrico zero”, que é chamado de eletrodo indiferente ou eletrodo de referência. A fim de obter o eletrodo indiferente, são ligados juntos, respectivamente, duas ou mais extremidades dos eletrodos sobre resistência.
[0041] Além disso, pode-se então dividir a derivação entre quais posições elas são determinadas. Nesse ponto, diferencia-se, por exemplo, as extremidades das derivações, que medem diferenças de potencial entre as extremidades, das derivações da parede torácica que, por meio de eletrodos no tórax, são determinadas.
[0042] Um eletrocardiograma convencional de 12 canais registra, por exemplo, paralelo às extremidades das derivações, segundo seus desenvolvedores “Einthoven” e “Goldberger”, assim como as derivações da parede torácica, segundo “Wilson”, em que Einthoven e Goldberger requerem três canais e Wilson requer seis canais.
[0043] Além disso, existe, por exemplo, derivações especiais, segundo “Nehb”, “Frank” e “Dower”.
[0044] A derivação segundo Nehb vale como derivação complementar, que é empregada junto a perguntas clínicas específicas. Isso também vale, no âmbito da cardiografia de vetor, para a derivação empregada segundo Frank.
[0045] O sistema de derivação descrito por Frank baseia-se em uma visualização do vetor de um eletrocardiograma, em que um vetor momentâneo do eletrocardiograma é decomposto nos componentes X, Y e Z de um sistema ortogonal de coordenadas. Segundo Frank, equações lineares são conhecidas, com as quais é possível uma transformação nas três derivações, X, Y e Z, a partir das diferenças de potencial dos eletrodos. As três derivações obtidas contêm todas as informações do eletrocardiograma e possibilitam uma apresentação vetorial da atividade elétrica em diferentes planos, por exemplo, por meio de uma apresentação bidimensional, respectivamente, duas derivações, como as tão conhecidas curvas vetoriais. Adiante, equações são conhecidas, com ajuda das quais a tradicional derivação de 12 canais a partir das derivações ortogonais segundo Frank é possível.
[0046] Com o sistema de derivação segundo Dower é possível calcular, sobre cinco eletrodos (E, A, S, e I), incluindo um eletrodo terra, as derivações ortogonais X, Y e Z. Dower deriva três derivações de quatro eletrodos, em que um eletrodo é aproveitado como pólo de referência comum. Análogo ao procedimento de transformação de Frank, também pode ser calculado o tradicional eletrocardiograma de 12 canais, a partir do sistema de derivação segundo Dower.
[0047] Em algumas modalidades é utilizada uma derivação segundo Einthoven, Goldberger, Wilson, Nehb, Frank ou Dower, com a gravação do eletrocardiograma. Um dispositivo de eletrocardiograma para a gravação de um eletrocardiograma possui, de acordo com a modalidade e para o respectivo sistema de derivação, um número requerido de eletrodos (por exemplo, 2, 4, 5, 6, 8 ou 10 eletrodos), em que o número de eletrodos é qualquer e se orienta pelo sistema de derivação utilizado, igualmente qualquer.
[0048] A permutação, respectivamente, o arranjo dos eletrodos e o desvio resultante disso, de um eletrocardiograma medido, de um anterior, são verificados por meio de um método para a gravação de um eletrocardiograma que, por exemplo, procede no comando do dispositivo de eletrocardiograma, em um eletrocardiógrafo, por exemplo. Para isso o dispositivo de eletrocardiograma possui, por exemplo, junto do comando, pelo menos dois eletrodos para a gravação dos sinais do eletrocardiograma e um meio de armazenamento, em que pelo menos um eletrocardiograma de referência é armazenado.
[0049] Inicialmente, dois eletrodos que, por exemplo, estão instalados numa dada posição em um ser humano, medem as diferenças de potencial na superfície da pele e enviam os respectivos sinais com cabos de sinal para o comando. Dependendo da modalidade e dependendo da derivação é utilizado um número diferente de eletrodos, como por exemplo, também, quatro, cinco, seis ou dez eletrodos.
[0050] Caso sejam usados mais eletrodos, então o comando mede as diferenças de potencial, normalmente sempre entre os mesmos eletrodos que, embora - como descrito acima - com base em um posicionamento errado junto às medições consecutivas, podem ser arranjados de modo diferente ou os cabos de sinal, ao conectarem nas respectivas entradas do eletrocardiógrafo, podem estar trocados. O eletrocardiógrafo e, respectivamente, seu comando não “percebe” tal troca, mas sim assume, ao medir, que os eletrodos estão arranjados como foi dado.
[0051] O comando calcula, a partir dos sinais recebidos do eletrocardiograma, um eletrocardiograma atual, em que ele aceita, com isso, um arranjo ou uma permutação como está dada, por exemplo.
[0052] Em uma próxima etapa o comando verifica um desvio do eletrocardiograma atual calculado de um eletrocardiograma de referência, por exemplo, segundo o método de erro de Gauss. O eletrocardiograma de referência apresentou, por exemplo, o comando antes em uma memória e provem normalmente do mesmo sujeito, do qual os sinais atuais dos eletrodos provêm. Em alguns exemplos o eletrocardiograma de referência foi gravado com uma configuração padrão dos eletrodos, enquanto em outro foi gravado com um arranjo não padronizado ou permutado.
[0053] O comando pode arquivar o desvio verificado em uma memória. A seguir, o comando aceita um próximo arranjo de eletrodos e calcula novamente, com base nessa permutação, um eletrocardiograma atual, baseado nos mesmos sinais recebidos do eletrocardiograma. Também para esse segundo eletrocardiograma atual e calculado o comando calcula um (segundo) desvio do eletrocardiograma de referência.
[0054] O comando repete esse curso até que cada permutação possível para o arranjo de eletrodos calcule um eletrocardiograma atual e até que um desvio associado do eletrocardiograma de referência esteja verificado.
[0055] O número de permutações depende do número de eletrodos utilizados. A cada dois eletrodos existem dois arranjos possíveis, a cada quatro eletrodos, no entanto, fatorial (4), quer dizer 24 permutações. Em geral o número de permutações é dado por meio de uma função: fatorial (número de eletrodos).
[0056] Depois de todas as permutações terem sido calculadas, o comando calcula o desvio que foi mínimo. Adicionalmente, ele pode verificar o eletrocardiograma atual, calculado e associado, e, com isso, verificar e emitir também, em última análise, o arranjo de eletrodos, para os quais o desvio entre o eletrocardiograma de referência e o eletrocardiograma atual é mínimo.
[0057] Em algumas modalidades o comando emite esse eletrocardiograma, que pertence a um desvio mínimo, como o eletrocardiograma atual. Em alguns exemplos emitirá apenas o desvio mínimo ou este com o eletrocardiograma associado. E, novamente, em outras modalidades, emitirá, por exemplo, um sinal derivado do desvio mínimo e/ou do eletrocardiograma.
[0058] Por meio da verificação do eletrocardiograma com o desvio mínimo, quer dizer, por meio de uma verificação, em última análise, do real arranjo de eletrodos, os respectivos eletrodos podem ser conectados com qualquer entrada de sinais do comando. Em outras palavras, também em uma troca de eletrodos, por exemplo, em um eletrocardiograma atual ou de referência, o eletrocardiograma “correto”, no entanto, pode ser emitido, e uma alteração dos parâmetros fisiológicos pode ser verificada, com base no eletrocardiograma verificado e “correto” e/ou com base no desvio mínimo verificado.
[0059] Essa emissão do eletrocardiograma ocorre de diferentes maneiras. Por exemplo, o eletrocardiograma pode ser emitido em um meio de exibição, por exemplo, uma tela ou uma plotadora. Por outro lado, o eletrocardiograma também pode ser emitido em uma memória, a fim de, por exemplo, ser arquivado lá.
[0060] O comando calcula o eletrocardiograma para um arranjo de eletrodos aceito por meio da adição de potenciais, por exemplo, recebidos dos respectivos eletrodos. Com isso, os potenciais de cada dois respectivos eletrodos podem sempre ser adicionados. Em alguns exemplos, porém, são adicionados mais do que dois potenciais. Por exemplo, o valor médio de dois potenciais de eletrodos e o valor de um terceiro eletrodo podem ser adicionados.
[0061] Em algumas modalidades o comando verifica, adicionalmente a partir do desvio mínimo e/ou do eletrocardiograma atual associado, uma alteração de um parâmetro fisiológico como, por exemplo, circulação sanguínea, bombeamento do coração, distúrbios da freqüência cardíaca e algo semelhante.
[0062] Caso o comando reconheça, por exemplo, uma alteração de um parâmetro fisiológico, então ele emite, em algumas modalidades, um sinal de alerta, de modo que o paciente seja capaz de avaliar se ele, por exemplo, deve ir ao médico ou se deve chamar um médico da emergência. A fim de facilitar ao paciente a avaliação do seu estado cardíaco atual, o comando emite, por exemplo, dependendo da intensidade do desvio, um valor que representa a intensidade da alteração fisiológica. Em algumas modalidades, o comando emite o sinal de alarme, por exemplo, quando o desvio mínimo ultrapassa um dado valor limite. Adicionalmente, o comando pode emitir, para diferentes valores limite, diferentes sinais de alarme. Dessa maneira, o comando pode sinalizar ao paciente com o sinal de alarme na forma de uma luz. Em um primeiro valor limite baixo, o paciente recebe um sinal verde fulgurante para ver, o que sinaliza a ele que nenhuma alteração notável do eletrocardiograma pôde ser medida. Caso o desvio mínimo fique acima de um segundo valor limite, porém abaixo de um terceiro, então ele recebe um sinal amarelo para ver, o que sugere a ele que ainda não precisa ir ao médico imediatamente, mas sim que ele, em breve, deve entrar em tratamento. Um sinal vermelho, o qual aparece acima do terceiro valor limite, sinaliza ao paciente que ele, por exemplo, deve ir ao médico imediatamente ou notificar o médico da emergência. Em algumas modalidades o comando também emite o desvio diretamente. Em algumas modalidades, o comando emite, ainda e adicionalmente, o eletrocardiograma verificado, no qual o desvio é mínimo.
[0063] Voltando à Fig. 1, a mesma representa como é disposto em um paciente um primeiro arranjo de quatro eletrodos 2, 3, 4, 5 nas respectivas posições 6, 7, 8, 9, a fim de medir um eletrocardiograma de referência. Neste primeiro arranjo encontra-se o eletrodo 2 na posição 6, o eletrodo 3 na posição 7, o eletrodo 4 na posição 8 e o eletrodo 5 na posição 9.
[0064] Uma medição dos sinais do eletrodo, que estão arranjados de acordo com a Fig. 1, resulta, por exemplo, no eletrocardiograma, como está apresentado na Fig. 2. Este eletrocardiograma surge pelo medir do curso temporal das diferenças de potencial entre cada posição nula, quer dizer, posição 6, e entre uma das três posições remanescentes, 7, 8 e 9: V(eletrodo 3, t) - V(eletrodo 2, t) = Vi(posição 7, posição 6, t); V(eletrodo 4, t) - V(eletrodo 2, t) = V2(posição 8, posição 6, t); e V(eletrodo 5, t) - V(eletrodo 2, t) = V3(posição 9, posição 6, t): em que o “V” significa o respectivo potencial de tensão medido e “t” indica a variável de tempo. O curso temporal de cada diferença de potencial V1, V2, V3 está apresentado na Fig. 2 por meio de curvas 10, 11 e 12, quer dizer, V1 corresponde à curva escura 10, V2 corresponde à curva cinza médio e V3 corresponde à curva clara 12.
[0065] Uma permutação de eletrodos, por exemplo, eletrodo 4 na posição 6, eletrodo 2 na posição 7, eletrodo 5 na posição 8 e eletrodo 3 na posição 9, como ilustra a Fig. 3, leva a outro eletrocardiograma como mostrado na Fig. 4. Este se diferencia do eletrocardiograma de referência, de acordo com a Fig. 2, quando se mede os potenciais entre os mesmos eletrodos, como no eletrocardiograma de referência, como um eletrocardiógrafo faz, já que ele não “sabe” que os eletrodos estão trocados: V(eletrodo 3, t) - V(eletrodo 2, t) = Vi(posição 9, posição 7, t); V(eletrodo 4, t) - V(eletrodo 2, t) = V2(posição 6, posição 7, t); e V(eletrodo 5, t) - V(eletrodo 2, t) = V3(posição 8, posição 7, t).
[0066] Já que o eletrocardiógrafo sempre mede as diferenças de potencial entre os mesmos eletrodos/entradas de sinais, segue, a partir das equações correspondentes, que os potenciais entre outras posições estão determinados, como no eletrocardiograma de referência. Conseqüentemente, as curvas resultantes 10', 11' e 12' são outras para os potenciais V1, V2 e V3 do que aquelas curvas 10, 11 e 12 do eletrocardiograma de referência de acordo com a Fig. 2.
[0067] Por meio de uma conversão, respectivamente, permutação do arranjo dos eletrodos, determina-se, respectivamente, calcula-se os potencias entre as posições, como elas foram utilizadas no eletrocardiograma de referência de acordo com a Fig. 2: V1(posição 7, posição 6, t) = - (V(eletrodo 4, t) - V(eletrodo 2, t)); V2(posição 8, posição 6, t) = - (V(eletrodo 4, t) - V(eletrodo 2, t)) + + V(eletrodo 5, t) - V(eletrodo 2, t); V3(posição 9, posição 6, t) = - (V(eletrodo 4, t) - V(eletrodo 2, t)) + + V(eletrodo 3, t) - V(eletrodo 2, t);
[0068] Esta conversão leva ao eletrocardiograma de acordo com a Fig. 5, no qual Vi corresponde à curva 10'', V2 à curva 11''e V3 à curva 12''. Este eletrocardiograma convertido corresponde, essencialmente, ao eletrocardiograma de referência de acordo com a Fig. 2, como se deixa reconhecer, facilmente, a partir de uma comparação de ambos os eletrocardiogramas de acordo com a Fig. 2 e a Fig. 5, já que o arranjo real dos eletrodos foi aceito para o cálculo. Noutras palavras, essa conversão forma, matematicamente, o arranjo trocado de eletrodos e os cursos de potencial associados no eletrocardiograma de referência “correto”.
[0069] Esta conversão corresponde, em última análise, a uma adição de vetor. Assim, a adição do vetor entre as posições 6 e 7, na Fig. 1, com o vetor entre as posições 7 e 8, resulta o vetor V2, por exemplo, que fica entre as posições 6 e 8. Analogamente, a adição dos vetores entra as posições 6, 7 e 7,9 resulta o Vetor V3, que fica entre as posições 9 e 6. Esta adição de vetor fica baseada na aceitação de que, em um triângulo vetorial, por exemplo, entre as posições 6, 7, 8 ou 6, 7, 9, a soma dos potenciais é constante.
[0070] A Fig. 6 mostra uma próxima permutação do arranjo de eletrodos, nas quais se encontram o eletrodo 4 na posição 6, o eletrodo 5 na posição 7, o eletrodo 2 na posição 8 e o eletrodo 3 na posição 9. Com isso, resulta o seguinte para o cálculo de potencial, quando novamente, como o eletrocardiógrafo, assume que os eletrodos, de fato, se encontram nas posições de acordo com a Fig. 1: V(eletrodo 3, t) - V(eletrodo 2, t) = Vi(posição 9, posição 8, t); V(eletrodo 4, t) - V(eletrodo 2, t) = V2(posição 6, posição 8, t); e V(eletrodo 5, t) - V(eletrodo 2, t) = V3(posição 7, posição 8, t).
[0071] O eletrocardiograma resultante mostra a Fig. 7, em que a curva 10"' apresenta o curso de potencial Vi, a curva 11'" o curso de potencial V2 e a curva 12''' o curso de potencial V3.
[0072] Se considerado o mesmo arranjo de eletrodos, como discute a Fig. 5 correlacionada, então se chega ao seguinte eletrocardiograma: V 1(posição 7, posição 6, t) = - (V(eletrodo 4, t) - V(eletrodo 2, t)); V 2(posição 8, posição 6, t) = - (V(eletrodo 4, t) - V(eletrodo 2, t)) + + V(eletrodo 5, t) - V(eletrodo 2, t); V 3(posição 9, posição 6, t) = - (V(eletrodo 4, t) - V(eletrodo 2, t)) + + V(eletrodo 3, t) - V(eletrodo 2, t);
[0073] O eletrocardiograma resultante desse cálculo está representado na Fig. 8 e as curvas 10'''', 11'''', 12'''' representam, portanto, os cursos de potencial V1, V2 e, respectivamente, V3. Como é facilmente visível, a partir de uma comparação do eletrocardiograma da Fig. 8 com o eletrocardiograma de acordo com a Fig. 2, as curvas 10"" e 11"", com relação ao eletrocardiograma de referência, estão trocadas. O arranjo de eletrodos aceito não estava, conseqüentemente, correto - o que não surpreende - pois o cálculo acima do eletrocardiograma da Fig. 8 é a permutação aceita baseada na Fig. 3, que se difere visivelmente da Fig. 6.
[0074] Os eletrocardiogramas mostrados antes podem ser gravados, por exemplo, com um aparelho de eletrocardiograma móvel, como é apresentado esquematicamente na Fig. 9. O aparelho de eletrocardiograma móvel compreende os eletrodos 2, 3, 4 ,5, um comando 14 e uma memória 15. O aparelho de eletrocardiograma e, respectivamente, o comando do aparelho de eletrocardiograma é projetado para executar o método de acordo com a Fig. 10, que começa na 16 e termina na 22.
[0075] Para isso, o comando 14 recebe dos eletrodos 2, 3, 4, 5 aplicados em um paciente, em uma primeira etapa 17, os sinais dos eletrodos correspondentes e avalia estes. Assim, o aparelho de eletrocardiograma recebe em um arranjo, primeiramente, sinais do eletrocardiograma dos eletrodos 2, 3, 4, 5, como está ilustrado na Fig. 1. A partir desses sinais de eletrodos o comando calcula as curvas 10, 11, 12 do curso de potencial correspondente, como apresentado na Fig. 2. O aparelho de eletrocardiograma 13 arquiva o eletrocardiograma resultante disso em uma memória 14 como um eletrocardiograma de referência para uma futura comparação.
[0076] Se o paciente colocar novamente em si, num momento mais tarde, os eletrodos 2, 3, 4, 5, então o comando calcula, na etapa 18, a partir dos sinais do eletrocardiograma atual e recebido, um (primeiro) eletrocardiograma atual, em que o comando 14 aceita um primeiro arranjo de eletrodos - por exemplo, o arranjo do eletrocardiograma de referência. O paciente pode, com isso, ter trocado os eletrodos, em comparação com o arranjo que pertence ao eletrocardiograma de referência. Ou o paciente efetuou, por exemplo, uma troca ao conectar os condutores de sinal dos eletrodos no aparelho de eletrocardiograma.
[0077] O comando 14 vai, em seguida, para o cálculo do eletrocardiograma atual do arranjo de eletrodos, com o qual ele gravou o eletrocardiograma de referência. Certamente não é necessário que o comando 14 conheça o arranjo de eletrodos do eletrocardiograma de referência, já que o comando aceita todos os arranjos possíveis de eletrodos em seqüência, calcula o desvio mínimo e assim pode verificar por conta o eletrocardiograma, em arranjos desconhecidos para o eletrocardiograma de referência, que corresponde ao eletrocardiograma de referência. O cálculo do eletrocardiograma atual com o respectivo arranjo de eletrodos aceito ocorre, pois, analogamente como descrito acima, por meio da respectiva permutação dos eletrodos e adição de potencial.
[0078] Em uma próxima etapa 19 o comando 14 verifica um desvio entre o eletrocardiograma calculado e atual, que se baseia no arranjo de eletrodos aceito, e entre o eletrocardiograma de referência, que está arquivado na memória 15. A permutação dos eletrodos 2, 3, 4, 5 pode, por isso, ser da forma como está apresentada na Fig. 3 ou Fig. 6, por exemplo.
[0079] Em uma etapa 20 o comando 14 verifica se ele já checou e comparou com o eletrocardiograma todas as permutações possíveis, ou seja, arranjos de eletrodos. Se isto não for o caso, o comando 14 volta para a etapa 18 e verifica até que a condição 20 esteja cumprida, baseado nos arranjos de eletrodos aceitos e nos eletrocardiogramas atuais. O comando 14 também arquiva cada desvio verificado entre o eletrocardiograma atual verificado, sob aceitação de um respectivo arranjo de eletrodos, na memória 15. Se o comando 14 calculou e comparou todas as permutações e definiu os desvios associados, então ele define, na etapa 21, os desvios mínimos a partir dos desvios verificados e emite, por exemplo, o desvio mínimo associado ao eletrocardiograma, ou o próprio desvio mínimo, ou um sinal derivado, por exemplo, em um mostrador (não mostrado) do aparelho de eletrocardiograma 13.
[0080] O comando pode concluir, a partir do desvio mínimo verificado, uma alteração de um parâmetro fisiológico. Tal parâmetro pode, por exemplo, dizer respeito ao rendimento do bombeamento, circulação sanguínea do coração ou um distúrbio da freqüência cardíaca. Nesse caso, o comando pode emitir, dependendo do ajuste, por exemplo, o desvio em forma de um valor ou na forma de um aviso colorido.
[0081] O aparelho de eletrocardiograma 13 compreende, em algumas modalidades, três diodos brilhantes, um verde, um amarelo e um vermelho. O comando compara o desvio mínimo verificado com os valores dados, que pertencem às respectivas cores dos LED's. Dessa forma, o aparelho de eletrocardiograma 13 pode sinalizar ao paciente, como num semáforo, como está o seu estado. Com isso, por exemplo, o verde significa que nenhuma alteração significativa do eletrocardiograma pôde ser medida, o que poderia representar uma piora do estado de saúde; amarelo, que ele deve ir logo ao médico e vermelho, que existe grave perigo. O comando 14 processa de tal forma, com isso, que, em um desvio mínimo que fica abaixo de um primeiro valor dado, o LED verde brilha, por exemplo. Fica o desvio mínimo entre o primeiro e um segundo valor dado, então acende o LED amarelo. Fica o desvio mínimo acima do segundo valor, então acende o LED vermelho.
[0082] A verificação do desvio mínimo serve, em algumas modalidades, para definir o arranjo real dos eletrodos e, com isso, o eletrocardiograma, o qual pertence a um desvio mínimo. Depois, o comando pode, em algumas modalidades, fazer uma próxima análise e, por exemplo, uma comparação dos detalhes entre o eletrocardiograma atual e o eletrocardiograma de referência e, assim, fazer, a partir disso, um desvio específico, por exemplo, entre uns e outros respectivos cursos de potencial (por exemplo, entre 10 e 10’’, 11 e 11’’, 12 e 12’’) e algumas seções. Em algumas modalidades, baseia-se, pois, a emissão de um sinal de alarme específico, por exemplo, em uma análise específica semelhante. Assim, o aparelho de eletrocardiograma pode emitir, dependendo do parâmetro fisiológico, por exemplo, um sinal de alarme específico.

Claims (10)

1. Método para a gravação de um eletrocardiograma, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: a. receber os sinais do eletrocardiograma de pelo menos dois eletrodos (2, 3, 4, 5); b. calcular um eletrocardiograma atual a partir dos sinais recebidos do eletrocardiograma sob admissão de um arranjo de eletrodos (2, 3, 4, 5); c. verificar um desvio, através da comparação de cursos potenciais um com o outro, do eletrocardiograma atual calculado de um eletrocardiograma de referência; d. repetir os passos b) e c) até que cada arranjo de eletrodo possível seja admitido pelo menos uma vez, em que, a cada repetição, é admitido um outro arranjo de eletrodos; e e. determinar qual dos desvios averiguados é mínimo.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, é emitido o eletrocardiograma atual, no qual o desvio é mínimo.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o eletrocardiograma atual se baseia em uma adição dos respectivos potenciais dos sinais de eletrodo.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que os sinais do eletrocardiograma são recebidos com uma derivação de acordo com Einthoven, Goldberger, Wilson, Nehb, Frank ou Dower.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é emitido um valor numérico, dependendo da intensidade do desvio.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que é emitido o desvio mínimo calculado.
7. Dispositivo de eletrocardiograma para a gravação de um eletrocardiograma, caracterizado pelo fato de que compreende: - pelo menos dois eletrodos (2, 3, 4, 5) para a gravação dos sinais do eletrocardiograma; - pelo menos um controle (14) que é configurado de modo a executar o método, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6. - pelo menos um meio de armazenamento (15) para o armazenamento do eletrocardiograma de referência;
8. Dispositivo de eletrocardiograma, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende um sistema de derivação de acordo com Einthoven, Goldberger, Wilson, Nehb, Frank ou Dower.
9. Dispositivo de eletrocardiograma, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de estar configurado para emitir um sinal de alarme quando o desvio determinado, que é determinado como mínimo, ultrapassar um dado valor limítrofe.
10. Dispositivo de eletrocardiograma, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de estar configurado para emitir diferentes sinais de alarme para valores limítrofes diferentes.
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