BRPI1007715B1 - equipamento e processo de abastecimento de uma aeronave com combustível - Google Patents

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Abstract

EQUIPAMENTO DE ABASTECIMENTO DE UMA AERONAVE COM COMBUSTÍVEL E PROCESSO DE ABASTECIMENTO O presente equipamento de abastecimento de uma aeronave com combustível compreende um conduto (40) dotado de meios (42) de ligação em um orifício de entrada (301) de um reservatório de combustível de uma aeronave (400) e no nível ou nas proximidades dos meios de ligação (42), meios (501) de determinação do valor de pelo menos um parâmetro representativo de um fluxo de combustível (E) que transita pelos meios de ligação. Este equipamento compreende ainda pelo menos um receptor embarcado no equipamento de abastecimento (1), meios (503, 504) de emissão, para o receptor, de um sinal (S1(P)) representativo de um valor de parâmetro determinado pelos meios de determinação (501) e uma unidade eletrônica apta a receber por parte do receptor um sinal representativo do parâmetro e a comandar pelo menos um dispositivo de regulação e de controle do fluxo em função do sinal recebido do receptor. O processo de abastecimento compreende etapas que consistem, no decorrer de uma operação de abastecimento, em determinar o valor de pelo menos um parâmetro representativo do fluxo (E) no nível ou nas proximidades dos meios de ligação (42), em emitir para pelo menos um receptor embarcado no equipamento de abastecimento um sinal (Sl(...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção trata de um equipamento de abastecimento de uma aeronave com combustível bem como de um processo de abastecimento de uma aeronave com combustível por meio desse equipamento.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Nos aeroportos e aeródromos civis e militares, costuma-se usar equipamentos de abastecimento que são deslocados para perto das aeronaves para realizar o abastecimento de seus reservatórios com combustível. Um primeiro tipo de equipamento de abastecimento compreende os “autotanque” que são veículos dotados de uma cisterna da qual é retirado o combustível a ser transferido para um reservatório de uma aeronave. Um segundo tipo de equipamento de abastecimento compreende veículos destinados a serem ligados a uma boca de saída de uma rede fixa de distribuição de combustível, por vezes denominada “rede hidrante”. Esses veículos de um segundo tipo são habitualmente denominados “sevidor de hidrantes” e estão previstos para se ligarem, de um lado, na rede hidrante, e de outro lado, ao reservatório da aeronave, permitindo a ligação entre a rede hidrante e esse reservatório.
[003] Com esses tipos de equipamento de abastecimento, uma mangueira flexível é utilizada para ligar um sistema de circulação do combustível, a partir da cisterna ou da rede hidrante, à entrada de um reservatório da aeronave. Para isso, a extremidade a jusante da mangueira flexível é dotada de meios de ligação ao orifício de entrada do reservatório da aeronave. Um equipamento de abastecimento é geralmente dotado de meios de controle, de medição e de regulação do fluxo de combustível, tais como debitômetro(s), medidor(es) de volume e um regulador de pressão, e esses dispositivos estão montados no equipamento e permitem comandar o fluxo em malha aberta. Quando deixa o conduto formado sobre o chassi do equipamento por mangueiras rígidas, o fluxo penetra na mangueira flexível sob pressão controlada, mas não de modo contínuo, o que causa um problema de confiabilidade. Levando em conta a posição da mangueira flexível, as perdas de cargas que ela induz são variáveis, fazendo com que a pressão do combustível que penetra no reservatório da aeronave não seja controlada com precisão, quando ela deve estar limitada a 0,35 MPa (35 bars) para não danificar a estrutura da aeronave, e ser ao mesmo tempo tão elevada quanto possível para não prolongar desnecessariamente o tempo de abastecimento de uma aeronave. Além disso, os dispositivos de regulação e de controle montados no equipamento de abastecimento têm de ser objeto de uma verificação periódica, pois são eles que fixam a pressão do combustível que entra no reservatório da aeronave. Essa verificação periódica diminui o tempo efetivo de operação e, portanto, a disponibilidade, de cada equipamento de abastecimento.
[004] O documento US-B-6 234 224 revela a montagem de uma sonda de pressão na extremidade a jusante de uma mangueira de alimentação de combustível de uma aeronave. Essa sonda é pouco acessível e a detecção de uma sobrepressão depende da concentração do operador. Além disso, mesmo que se detecte uma sobrepressão, o operador que, então, está nas proximidades do reservatório da aeronave, não pode atuar sobre o fluxo para diminuira pressão.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[005] São esses inconvenientes que a presente invenção visa mais particularmente corrigir propondo um novo equipamento de abastecimento cujo funcionamento seja mais confiável.
[006] Para esse fim, a presente invenção trata de um equipamento de abastecimento de uma aeronave com combustível, esse equipamento compreende um conduto dotado de meios de ligação a um orifício de entrada de um reservatório de combustível de uma aeronave. Esse equipamento compreende, no nível ou nas proximidades dos meios de ligação com a aeronave, meios de determinação do valor de pelo menos um parâmetro representativo de um fluxo de combustível que transita pelos meios de ligação. Esse equipamento caracteriza-se pelo fato de que compreende pelo menos um receptor embarcado no equipamento de abastecimento, meios de emissão, para o receptor, de um sinal representativo de um valor de parâmetro determinado pelos meios precitados de determinação, bem como uma unidade eletrônica apta a receber por parte do receptor um sinal representativo do parâmetro precitado e controlar pelo menos um dispositivo de regulação e/ou de controle do fluxo, em função do sinal recebido por parte do receptor.
[007] Segundo a presente invenção, os meios de determinação estão nas proximidades ou no nível dos meios de ligação, em que eles estão nas proximidades do ponto de transferência do combustível entre o sistema de abastecimento e o reservatório da aeronave. Esse ponto de transferência é definido pela extremidade a jusante dos meios de ligação, que estão por sua vez também montados na extremidade a jusante da mangueira flexível do equipamento de abastecimento. Na prática, os meios de determinação do valor do parâmetro estão dispostos a menos de 50 cm desse ponto de transferência.
[008] Graças à presente invenção, é possível conhecer o valor do parâmetro do fluxo, por exemplo sua pressão, imediatamente antes que o combustível penetre no reservatório. Os meios de emissão e o receptor permitem que o valor desse parâmetro seja levado em conta pelo sistema de regulação embarcado no equipamento, em particular pela unidade eletrônica, de modo a conservar esse valor em uma faixa predeterminada que corresponda às recomendações do construtor da aeronave e das autoridades aeronáuticas e petroleiras.
[009] De acordo com aspectos mais vantajosos, mas não obrigatórios da presente invenção, esse equipamento pode incorporar uma ou mais das seguintes características, consideradas de acordo com qualquer combinação tecnicamente admissível: - Os meios de determinação compreendem um sensor de pressão do fluxo, um sensor de volume do fluxo, eventualmente de precisão metrológica, e/ou um sensor de temperatura do fluxo. Esses meios podem ser completados por mensurações da turbidez do combustível fornecido, de sua densidade etc; - O equipamento compreende ainda, no nível ou nas proximidades dos meios de ligação, meios de identificação de uma aeronave e meios de emissão para um receptor embarcado no equipamento de abastecimento de um sinal representativo do resultado da identificação obtida pelos meios de identificação; - Os meios de emissão são meios de emissão sem fio; - Os meios de emissão estão aptos a emitir o sinal representativo, com a finalidade de comparação para validação, em pelo menos dois canais distintos, de preferência três canais distintos, ou para pelo menos dois endereços distintos, de preferência três endereços distintos; - O equipamento compreende meios de registro dos valores determinados do ou dos parâmetros e, eventualmente, dados de identificação da aeronave; - O equipamento compreende, no nível ou nas proximidades dos meios de ligação, meios autônomos de alimentação dos meios de determinação, meios de emissão e, se for preciso, meios de identificação; - O equipamento de abastecimento é um servidor de hidrante dotado de uma mangueira que permite ligá-lo a um bocal de saída de uma rede fixa de distribuição de combustível e a unidade eletrônica comanda os dispositivos que regulam e controlam o fluxo entre o bocal e a entrada do reservatório da aeronave, em função do sinal recebido do receptor.
[010] Como variante, o equipamento de abastecimento é dotado de uma cisterna e a unidade eletrônica comanda dispositivos que regulam e controlam o fluxo entre a cisterna e a entrada do reservatório da aeronave, em função do sinal recebido do receptor.
[011] A presente invenção trata igualmente de um processo de abastecimento de uma aeronave com combustível que pode ser implementado com um equipamento tal como mencionado acima e, mais especificamente, um processo no qual um conduto portado por um equipamento de abastecimento é conectado, por meios de ligação, à entrada de um reservatório de combustível de uma aeronave e é feito o escoamenteo de um fluxo de combustível pelo conduto até o reservatório. Esse processo compreende etapas que consistem, no decorrer de uma operação de abastecimento, em: a) determinar o valor de pelo menos um parâmetro representativo do fluxo no nível ou nas proximidades dos meios de ligação; b) transmitir para pelo menos um receptor embarcado no equipamento de abastecimento um sinal representativo de um valor de parâmetro determinado durante a etapa a); e c) comandar automaticamente, em função do sinal recebido pelo receptor, pelo menos um dispositivo de regulação e/ou de controle do fluxo. Vantajosamente, o processo compreende etapas adicionais que consistem em: d) no recebimento de um sinal pelo receptor, para comparar o valor do parâmetro com um valor de referência e e) em função do resultado da comparação da etapa c), prosseguir, em modo normal ou degradado, ou interromper a operação de abastecimento em curso.
[012] Além disso, pode-se prever que as etapas a) e b) sejam efetuadas de modo contínuo ou repetido durante uma operação de abastecimento e que os valores do parâmetro determinados durante a etapa a) sejam registrados no decorrer da operação de abastecimento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[013] A presente invenção será mais bem entendida e outras de suas vantagens aparecerão mais claramente na descrição a seguir de um modo de realização de um equipamento de abastecimento e de um processo de abastecimento de acordo com seu princípio, dada exclusivamente a título de exemplo e feita em relação aos desenhos anexos nos quais: - a figura 1 é uma representação esquemática do princípio de um equipamento de abastecimento de acordo com a presente invenção durante o uso para encher o reservatório de uma aeronave com combustível, - a figura 2 é uma representação esquemática do princípio em maior escala da extremidade a jusante de uma mangueira flexível de ligação do equipamento ao reservatório, colocada sobre o orifício de entrada de um reservatório. - a figura 3 é um esquema bloco parcial de um processo de abastecimento utilizado com o equipamento das figuras 1 e 2, e - a figura 4 é uma vista análoga à figura 2, para um equipamento de acordo com um segundo modo de realização da presente invenção.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[014] O equipamento de abastecimento ou servidor de hidrante 1 representado na figura 1 apresenta-se globalmente na forma de um veículo industrial e comporta um chassi 11 que repousa sobre o solo por meio de rodas, das quais duas são visíveis com a referência 12, e que suporta um motor de combustão interna 13 acima do qual está disposta uma cabine 14 para o motorista desse equipamento.
[015] O equipamento 1 é dotado de uma mangueira flexível 20 que permite ligá-lo a um bocal de saída 200 que pertence a uma rede fixa R de distribuição de combustível em um aeroporto. O bocal 200 está disposto sob a superfície S do solo, nas proximidades de um local de estacionamento de uma aeronave. A mangueira 20 é dotada de um conector 21 de ligação ao bocal 200. Em sua extremidade oposta ao conector 21, a mangueira 20 é dotada de outro conector 22 de ligação a um conector 31 que constitui a embocadura de um conduto 32 fixo do equipamento 1. Em outras palavras, a mangueira 20 permite ligar o bocal de saída 200 que pertence à rede fixa R, ao conduto 32, que pertence ao equipamento 1.
[016] O conduto 32 desemboca em um filtro 33 previsto para deixar o combustível livre dos resíduos, em particular aquosos, que ele pode conter.
[017] A jusante do filtro 33, um conduto 34 estende-se até um conector 35 ao qual está ligado um conector a montante 41 de uma segunda mangueira flexível 40 cuja extremidade a jusante é dotada de um “acoplador de asa” 42 que constitui um meio de ligação da mangueira 40 em um orifício de entrada 301 de um reservatório 300 integrado à asa 400 de um avião.
[018] Para clareza dos desenhos, as mangueiras flexíveis 20 e 40 estão representadas, na figura 1, por traços de eixos que correspondem a seus respectivos eixos longitudinais.
[019] O acoplador de asa 42 compreende um corpo cilíndrico 421 dotado de um anel 422 que permite seu travamento por cooperação da forma de um conector correspondente, não representado, que delimita o orifício 301. O acoplador de asa 42 é também dotado de um volante de manobra 423 em forma de tubo circular que circunda o corpo 421 e ligado a ele por dois braços rígidos 424. Como variante, esse volante de manobra pode ser substituído por manípulos.
[020] Os elementos 32 a 34 definem juntos um trajeto fixo de fluxo do combustível no equipamento 1, entre duas linhas flexíveis constituídas respectivamente pelas mangueiras 20 e 40. Esse trajeto de fluxo fixo e essas linhas flexíveis estendem-se entre primeiros meios 21 de ligação na rede R e segundos meios 42 de ligação no orifício 301.
[021] O fluxo de combustível entre o bocal 200 e o reservatório 300 é identificado pela referência E.
[022] O equipamento 1 é dotado de um medidor 50 que permite medir a quantidade de combustível que transita pelo conduto 34, ou seja, a quantidade de combustível fornecida ao reservatório 300. O equipamento comporta igualmente um regulador de pressão 60 que permite controlar a pressão do fluxo no conduto 34.
[023] O equipamento 1 porta um macaco hidráulico 70 cuja haste 71 é dotada de uma plataforma 72 sobre a qual fica um operador que pode manipular a parte a jusante da mangueira 40, em particular o acoplador de asa 42. A haste 71 permite que o operador, por seu movimento vertical ascendente ou descendente representado pela seta dupla Fi, acesse o orifício de entrada 301.
[024] Uma bomba hidráulica com motor elétrico 73 é utilizada para fornecer ao macaco 70 uma quantidade de óleo sob pressão suficiente para a manobra da haste 71, para cima ou para baixo. Um conjunto de eletroválvulas 74 permite controlar o fluxo de óleo sob pressão da bomba 73 para o macaco 70.
[025] Uma unidade eletrônica 110 está montada sobre o chassi do equipamento 1 e controla, por sinais eletrônicos adaptados Sso, Seo e S74, respectivamente o medidor 50, o regulador de pressão 60 e o conjunto de eletroválvulas 74.
[026] Os elementos 73 e 110 são alimentados com corrente elétrica por meios não representados.
[027] Um módulo 500 está disposto entre a extremidade à jusante 43 da mangueira 40 e o acoplador de asa 42. Esse módulo está representado em corte na figura 2, ao passo que o acoplador de asa 42 e a mangueira 40 estão representados em vista lateral.
[028] O módulo 500 apresenta-se na forma de um anel de conexão entre a extremidade 43 e o acoplador de asa 42. Ele compreende uma célula 501 de mensuração da pressão do fluxo E que penetra no acoplador de asa 42.
[029] Considerando a localização do módulo 500 que está nas proximidades imediatas do acoplador de asa 42, a célula 501 permite conhecer, com um grau de precisão satisfatório, a pressão do fluxo E quando ele penetra no reservatório 300, através do orifício 301. Em outras palavras, a localização do módulo 500, no nível do meio de ligação formado pelo acoplador de asa 42, permite que a célula 501 dê um valor representativo da pressão P do fluxo E que transita através do acoplador de asa 42.
[030] No exemplo, o módulo 500 está em contato com o acoplador de asa 42, de modo que a distância entre a célula 501 e o ponto A de transferência do combustível do sistema de abastecimento para a aeronave é inferior a 50 cm.
[031] O ponto de transferência do combustível A é definido na saída do acoplador de asa 42 como o ponto em que a propriedade do combustível passa da companhia que fornece o combustível para a companhia que opera a aeronave.
[032] A célula 501 é alimentada com energia elétrica a partir de uma bateria 502, integrada ao módulo 500 e que é recarregada quando o acoplador de asa 42 está alojado em um receptáculo 80 previsto para esse fim no equipamento 1. O receptáculo 80 é dotado de um carregador 82 posicionado de tal modo que a bateria 502 fique diante desse carregador quando o acoplador de asa 42 está disposto no receptáculo 80, o que permite carregar a bateria 502 por indução.
[033] Como variante, a bateria 502 pode ser substituída por um condensador, e nesse caso o carregador 82 é adaptado em função disso.
[034] A célula 501 está conectada eletricamente a um emissor de rádio 503 que é por sua vez alimentado pela batería 502. A célula 501 fornece ao emissor 503 um sinal eletrônico So(P) que corresponde ao valor da pressão que ela detecta.
[035] O emissor 503 é dotado de uma antena 504 que lhe permite emitir um sinal sem fio Si(P) que inclui dados que correspondem ao valor da pressão P detectada pela célula 501.
[036] A título de exemplo, o modo de transmissão do sinal Si(P) pode ser por rádio, por infravermelho, etc...
[037] Além disso, o equipamento 1 é dotado de um receptor 600 acoplado ao módulo 500 e cuja antena ou sensor 604 lhe permite receber o sinal Si(P).
[038] O receptor 600 está então em condições de transmitir à unidade eletrônica de controle 110 um sinal S2(P) representativo da pressão do fluxo E detectada pela célula 501.
[039] A unidade 110 pode então levar em conta o valor dessa pressão P para comandar, em particular, o regulador de pressão 60 por meio do sinal eletrônico apropriado Seo. O medidor 50 fornece, por sua vez, à unidade 110, um sinal S'so representativo da mensuração que ele efetua.
[040] Tal como representado da figura 3, quando uma operação de abastecimento é iniciada por uma etapa de partida 1001, a unidade eletrônica de comando 110 comanda os dispositivos eletrônicos de regulação e de controle do fluxo E entre o bocal 200 e o reservatório 300, em particular o regulador de pressão 60. Isso ocorre em uma segunda etapa 1002 do método.
[041] Em uma terceira etapa 1003, a célula 501 determina a pressão do fluxo E no módulo 500, ou seja, nas proximidades do ponto de transferência A.
[042] Depois que essa pressão foi determinada, ela é integrada ao sinal sem fio Si(P) que é emitido pelo emissor 503 durante uma etapa seguinte 1004.
[043] As etapas 1003 e 1004 são repetidas em um intervalo regular no decorrer de toda a operação de abastecimento, por exemplo, a cada 10 ms.
[044] Durante uma etapa seguinte 1005, o sinal Si(P) emitido pelo emissor 503 é recebido pelo receptor 600 e transmitido à unidade 110 na forma do sinal S2(P).
[045] Durante uma etapa seguinte 1006, a unidade 110 extrai o valor de a pressão P do sinal S2(P) e compara esse valor a um valor de limiar Po igual, por exemplo, a 0,35 MPa (35 bars). Se o sinal Si(P) estiver codificado, ele é decodificado durante essa etapa. Durante essa etapa, o valor P da pressão é armazenado em uma memória 120 associada à unidade 110.
[046] Se a pressão for superior a esse valor de referência, um ciclo automático é adicionado em uma etapa 1007. Em um primeiro tempo, esse ciclo corrige o valor para tentar corrigir a diferença em um nível aceitável. Essa diferença é novamente medida na etapa 1006. Se essa diferença não diminuir, então o sistema força um modo de segurança que leva a uma limitação da pressão, ou seja, um funcionamento em modo degradado. E se essa pressão não diminuir com a instrução imposta, então a operação de abastecimento é interrompida em uma etapa 1008. Um alarme é então ativado para que o operador possa tomar medidas de segurança apropriadas.
[047] Se o valor da pressão P for inferior ao valor de referência Po, então esse valor de pressão P é comparado a um valor pretendido Pi em uma etapa 1009. Se o valor P puder ser considerado como sensivelmente igual ao valor Pi, por exemplo com uma diferença parametral inferior a 5%, a operação de abastecimento continua sem modificação dos parâmetros de regulagem do regulador de pressão 60, em uma etapa 1010. Se a pressão P se afastar em mais de 5% do valor Pi, a regulagem do regulador 60 é ajustada em uma etapa 1011 antes que a operação de abastecimento prossiga na etapa 1010.
[048] As etapas 1005 a 1011 são implementadas após cada recebimento de um sinal Si(P). Em particular, os valores da pressão P sucessivamente recebidos da célula 501 são armazenados na memória 120 durante toda a operação de abastecimento.
[049] Para garantir a confiabilidade da transmissão do sinal Si(P) entre o emissor 503 e o receptor 600, essa transmissão ocorre simultaneamente, em três canais diferentes ou com endereços diferentes. Nesse caso, os dados transmitidos nos diferentes canais ou recuperados pelos diferentes endereços são comparados e validados se seus valores permanecerem dentro das diferenças consideradas aceitáveis, por exemplo, 1%. Em caso de falha de uma cadeia de transmissão, em um canal ou por um endereço específico, essa cadeia com falhas é automaticamente isolada e um pré-alerta é emitido para o operador. No caso pouco provável de duas cadeias de transmissão de sinal falharem simultaneamente, um funcionamento em modo degradado é ativado no qual o regulador de pressão 60 é comandado para regular a pressão na saída do conduto 34 a um valor estritamente inferior ao valor Po de modo que, considerando perdas de carga que se produzem necessariamente na mangueira 40, a pressão no nível do ponto de transferência A seja necessariamente inferior a esse valor.
[050] Em modo de funcionamento não degradado, a presente invenção permite comandar o regulador de pressão 60 com um valor pretendido superior ao valor Po, para que a pressão do fluxo E no nível do ponto de transferência e no interior do acoplador de asa 42 seja a mais próxima possível do valor Pi que pode ser igual ao valor Po, ou seja, 0,35 MPa (35 bars) no exemplo, ou inferior a ele.
[051] Além ou no lugar da célula 501, o módulo 500 pode ser dotado de uma célula de detecção de temperatura do fluxo E, de uma célula de mensuração, eventualmente metrológica, do volume, desse fluxo, e/ou de uma célula de medida de turbidez ou de densidade do combustível distribuído, e o valor desses parâmetros é transmitido à unidade 110 como explicado anteriormente para o sinal representativo da pressão. Os meios de emissão podem ser comuns às diferentes células de medidas quando várias células estiverem integradas ao módulo 500.
[052] Além disso, de acordo com um aspecto vantajoso, mas opcional da presente invenção, um sensor de identificação 700 é montado no corpo 421 do acoplador de asa, nas proximidades do anel 422. Esse sensor, se for alimentado com corrente elétrica pela bateria 502, é ligado ao emissor 503. Esse sensor é adaptado para ler uma etiqueta 800 fixada na asa 400 do avião, nas proximidades do orifício 301 e que contém identificadores I do avião, por exemplo sua matrícula, o tipo de combustível requerido e/ou dados administrativos relativos ao pagamento da transação de abastecimento. A título de exemplo, a etiqueta 800 pode ser uma etiqueta de tipo RFID e o sensor 700 ser adaptado para recuperar dados a partir dessa etiqueta.
[053] Os dados coletados graças ao sensor 700 são enviados ao emissor 503 na forma de um sinal eletrônico S700 e o emissor 503 o transmite na forma de um sinal sem fio Si(l) à unidade 110, por meio do receptor 600. Essa identificação da aeronave ocorre automaticamente no início da operação de abastecimento. Isso evita riscos graves de incompatibilidade quanto ao tipo de combustível fornecido à aeronave que deve ser abastecida.
[054] No segundo modo de realização da presente invenção representado na figura 4, os elementos análogos aos do primeiro modo de realização são identificados pelas mesmas referências. O acoplador de asa 42 desse modo de realização está associado a um módulo 500 que compreende uma célula 501 de mensuração da pressão, da temperatura e do volume, eventualmente metrológico, do fluxo E. Em outras palavras, a célula 501 desse modo de realização é uma célula tripla que permite determinar três parâmetros físicos do fluxo E. Isso não exclui a determinação de parâmetros novos, como a turbidez do combustível, sua densidade, e de modo mais global de todas as características físicas úteis, específicas ao combustível fornecido e próprias ao desenvolvimento da operação de abastecimento.
[055] Em vez da bateria 502 do primeiro modo de realização, uma turbina 505 tem sua hélice 506 instalada no trajeto do fluxo E. Essa turbina 505 está acoplada a um alternador 507 e a um retificador 508 que permitem fornecer uma corrente contínua à célula 501, a três emissores 503 e a um sensor 700 análogos aos do primeiro modo de realização.
[056] Na prática, o rotor do alternador 507 pode ser constituído por ímãs montados no eixo da hélice 506 e dispostos diante de uma bobina fixa. É também possível prever a carga por indução de uma bateria ou de um condensador quando o módulo 500 estiver alojado em um receptáculo análogo ao do primeiro modo de realização. Isso permite dispor de energia elétrica para os elementos 501 e 502 antes mesmo que o fluxo E seja estabelecido.
[057] Assim, nos dois modos de realização considerados, meios autônomos formados pela bateria 502 do primeiro modo de realização ou pelo conjunto 505-508 do segundo modo de realização, permitem alimentar a célula de mensuração 501, o ou os emissores 503 e o sensor 700. Não é, portanto, preciso alimentar o módulo 500 e seus acessórios com corrente a partir do autotanque 1.
[058] A hélice 506 pode constituir o meio de medição, eventualmente metrológico, principal ou secundário, do volume de combustível distribuído.
[059] Nesse modo de realização, três emissores 503 são utilizados estando distribuídos em torno do corpo 421 do acoplador de asa 42, de modo que suas antenas ou meios de emissões 504 possam emitir em várias direções, o que garante uma boa transmissão do sinal tal como o sinal Si(P) mencionado para o primeiro modo de realização, destinado ao receptor 600. Esses emissores 503 podem ser configurados para emitir para três endereços distintos de receptor, e vários receptores 600 podem ser previstos no equipamento 1, com a finalidade de tornar mais seguras e confiáveis as trocas de dados sem fio.
[060] Nesse segundo modo de realização, o sinal emitido pelos emissores 503 é representativo dos valores da pressão P, da temperatura T e do volume V do fluxo E desde o início da operação de abastecimento. Esse sinal Si(P, T, V) é tratado pelo ou pelos receptores 600 e pela unidade 110 de um modo comparável ao que é explicado para o primeiro modo de realização. Em particular, um sinal S2(P, T, V) representativo dos valores de pressão, temperatura e volume é transmitido pelo ou pelos receptor(es) 600 para a unidade eletrônica 110. A comparação com valores de limiar é efetuada pela unidade 110 para cada um dos parâmetros físicos envolvidos ou para somente alguns deles. Os valores desses parâmetros são armazenados na memória 120, como no primeiro modo de realização.
[061] Nos dois modos de realização, o fato de armazenar na memória 120 valores representativos de certos parâmetros do fluxo E permite efetuar uma análise posterior do bom funcionamento do equipamento 1 durante uma operação de abastecimento. Isso permite, em particular, que a empresa que distribui o combustível entregue ao operador da aeronave ou às autoridades um levantamento indicando todos os valores do parâmetro ou dos parâmetros, por exemplo, a pressão, constatados nas proximidades do ponto de transferência A no decorrer de uma operação de abastecimento. Isso permite assegurar que nenhum valor de limite foi ultrapassado e limita a verificação periódica dos aparelhos de controle do fluxo E tais como o regulador 60. A memória 120 pode também ser utilizada para armazenar os dados de identificação I coletados pelo sensor 700, o que atende às necessidades de rastreabilidade das operações de abastecimento facilitando ainda o trabalho de atribuição dos custos de abastecimento.
[062] A presente invenção está descrita acima no caso em que ela é implementada graças a um módulo 500 intercalado entre a extremidade a jusante 43 da mangueira 40 e o acoplador de asa 42, o que permite utilizar um acoplador de asa padrão, colocado eventualmente sobre a parte externa de seu corpo um sensor de identificação 700. Como variante, os meios de determinação do valor do parâmetro de fluxo, os meios de emissão e, eventualmente, os meios de identificação, tais como os elementos 501, 503 e 700 supramencionados, estão integrados a um acoplador de asa concebido para esse fim.
[063] A presente invenção está descrita acima no caso de sua implementação com um servidor de hidrante conectado a uma rede hidrante. Ela pode, todavia, ser implementada com um autotanque dotado de uma cisterna de transporte de combustível até as proximidades da aeronave a ser abastecida.
[064] Embora tenha sido descrita durante seu uso para o enchimento de um reservatório de avião, a presente invenção pode ser utilizada para o enchimento de um reservatório de qualquer tipo de aeronave, em particular de um helicóptero.

Claims (11)

1. EQUIPAMENTO DE ABASTECIMENTO (1) DE UMA AERONAVE COM COMBUSTÍVEL, sendo que o equipamento compreende um conduto (40) dotado de meios (42) de ligação em um orifício de entrada (301) de um reservatório de combustível (300) de uma aeronave (400) e, no nível ou nas proximidades dos meios de ligação (42), meios (501) de determinação do valor de pelo menos um parâmetro (P, T, V) representativo de um fluxo de combustível (E) que transita pelos meios de ligação (42), caracterizado pelo equipamento compreender, - pelo menos um receptor (600) embarcado no equipamento de abastecimento (1); - meios (503, 504) de emissão, para o receptor (600), de um sinal (Si(P), Si(P, T, V)) representativo de um valor de parâmetro (P, T, V) determinado pelos meios de determinação (501); e - uma unidade eletrônica (110) apta a receber por parte do receptor (600) um sinal (S2(P), Ss(P, T, V)) representativo do parâmetro (P, T, V) e a comandar pelo menos um dispositivo (50, 60) de regulação e/ou de controle do fluxo (E) em função do sinal recebido do receptor; em que os meios de determinação (501) são adaptados para determinar um valor da pressão (P) do fluxo (E) do combustível; em que os meios de emissão (503, 504) são adaptados para enviar ao receptor um sinal (Si(P), Si(P, T, V)) representativo de um valor da pressão (P) determinado pelos meios de determinação (501); e em que a unidade eletrônica (110) é adaptada para comparar o valor da pressão (P) com um valor de referência (Po) e para corrigir ou limitar o valor da pressão do fluxo (E) se o valor da pressão (P) for maior que o valor de referência (Po).
2. EQUIPAMENTO (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos meios de determinação (501) compreenderem um sensor (501) de pressão (P) do fluxo (E), um sensor (501) de volume (V) do fluxo (E) e/ou um sensor (501) de temperatura (T) do fluxo (E).
3. EQUIPAMENTO (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por compreender ainda, no nível ou nas proximidades dos meios de ligação (42), meios (700) de identificação de uma aeronave e meios (503, 504) de emissão para um receptor (600), embarcado no equipamento de abastecimento (1), de um sinal Si(I) representativo do resultado da identificação obtida pelos meios (700) de identificação.
4. EQUIPAMENTO (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelos meios (503, 504) de emissão serem meios de emissão sem fio (503, 504).
5. EQUIPAMENTO (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelos meios (503, 504) de emissão estarem aptos a emitir o sinal representativo (Si(P), Si(P, T, V), Si(l)) para pelo menos dois canais distintos, de preferência três canais distintos, ou para pelo menos dois endereços distintos, de preferência três endereços distintos.
6. EQUIPAMENTO (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por compreender meios (120) de registro dos valores determinados do ou dos parâmetros (P, T, V) e/o u dos dados de identificação (I) da aeronave.
7. EQUIPAMENTO (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por compreender, no nível ou nas proximidades dos meios de ligação (42), meios autônomos (502; 505-508) de alimentação dos meios de determinação (501), meios de emissão (503, 504) e/ou meios de identificação (700).
8. EQUIPAMENTO (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por se tratar de um servidor de hidrante (1) dotado de uma mangueira (20) que permite a ligação a um bocal (200) de saída de uma rede fixa (R) de distribuição de combustível e pela unidade eletrônica (110) comandar dispositivos (50, 60) que regulam e controlam o fluxo (E) entre o bocal (200) e a entrada (301) do reservatório da aeronave (400), em função do sinal (S2(P), S2(P, T, V)) recebido do receptor (600).
9. EQUIPAMENTO (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por se tratar de um autotanque dotado de uma cisterna e pela unidade eletrônica (110) comandar dispositivos que regulam e controlam o fluxo (E) entre a cisterna e a entrada (301) do reservatório da aeronave (400), em função do sinal (S2(P), S2(P, T, V)) recebido do receptor (600).
10. PROCESSO DE ABASTECIMENTO DE UMA AERONAVE COM COMBUSTÍVEL, no qual um conduto (40) portado por um equipamento de abastecimento (1) é conectado por meios de ligação (42) à entrada (301) de um reservatório (300) de combustível da aeronave (400) e em que se faz circular um fluxo (E) de combustível no conduto (40) até o reservatório (300), o processo sendo caracterizado por compreender as etapas que consistem, durante uma operação de abastecimento, em: a) determinar (1003) o valor de pelo menos um parâmetro (P, T, V) representativo do fluxo (E) no nível ou nas proximidades dos meios de ligação (42); b) emitir (1004) para pelo menos um receptor (600) embarcado no equipamento de abastecimento (1) um sinal (Si(P), Si(P, T, V)) representativo de um valor da pressão (P) determinada durante a etapa a); c) receber (1005) via o receptor (600) o sinal (Si(P), Si(P, T, V)) representativo de um valor da pressão (P), d) comparar (1006) o valor da pressão (P) com um valor de referência (Po); e e) comandar automaticamente, em função do sinal (Si(P), Si(P, T, V) recebido pelo receptor (600), pelo menos um dispositivo (50, 60) de regulação e/ou de controle do fluxo (E) implementando, quando a pressão (P) for maior que a pressão de referência (Po), uma correção (1007) do valor da pressão para reduzir a diferença entre essas pressões, uma transição para um modo operacional seguro com uma limitação da pressão ou interrompimento (1008) da operação de abastecimento.
11. PROCESSO de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelas etapas a) e b) serem efetuadas de forma contínua ou repetida durante uma operação de abastecimento e os valores do parâmetro (P, T, V) determinados durante a etapa a) (1003) são registrados (1006) no decorrer da duração da operação de abastecimento.
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