BRPI1003373B1 - Agrochemical formulation, its preparation process, method of control and / or combating diseases in vegetable crops, and related uses, uses, formulations, production processes, and applications using the same - Google Patents

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FORMULAÇÃO AGROQUÍMICA, SEU PROCESSO DE PREPARAÇÃO, MÉTODO DE CONTROLE E/OU COMBATE A DOENÇAS EM CULTURAS VEGETAIS, E USOS RELACIONADOS, USOS, FORMULAÇÕES, PROCESSOS DE PRODUÇÃO E APLICAÇÕES UTILIZANDO A MESMA".

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

[001] A presente invenção refere-se à combinação sinérgica equilibrada de ingredientes ativos para o controle de doenças em soja, algodão, milho, feijão, trigo, arroz, batata, tomate, citrus e café.

[002] O tebuconazol é um fungicida conhecido pelo versado na técnica por controlar várias doenças em plantas. A patente EP 40 345 proporciona uma descrição de tebuconazol e alguns usos. É um fungicida do grupo químico dos triazóis e atua inibindo a biossíntese do er-gosterol, substância importante para a manutenção da integridade da membrana celular dos fungos. O tebuconazol é geralmente conhecido como (RS)-1-p-clorofeníl-4,4-dímetil-3-{1 H-1,2,4-triazol-1- ilmetil)pentan-3-ol e tem o número de registro CAS 107534-96-3. O tebuconazol é descrito em The Pesticide Manual, página 1072 (entry 808), C.D.S, Thomas, Ed (15 th Ed., 2009).

[003] O flutriafol é um fungicida conhecido pelo versado na técnica por controlar várias doenças em plantas. A patente EP 15 756 proporciona uma descrição de flutriafol e alguns usos. É um fungicida do grupo químico dos triazóis e atua inibindo a biossíntese do ergosterol, substância importante para a manutenção da integridade da membrana celular dos fungos. O flutriafol é geral mente conhecido como (RS)-2,4’-difluoro-a-(1 H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)benzhydryl alcohol e tem o número de registro CAS 76674-21-0. O flutriafol é descrito em The Pesticide Manual, página 560 (entry 422), C.D.S. Thomas, Ed (15 th Ed., 2009).

[004] O carbendazim é um fungicida conhecido pelo versado na técnica para controlar várias doenças em plantas. Uma descrição mais detalhada com alguns usos podem ser observados na patente US 3.010.968. É um fungicida do grupo químico dos benzimidazóis e atuam especificamente na divisão celular pela inibição da biossíntese de tubulinas, que é uma proteína que compõe os microtúbulos. Assim, a formação dos microtúbulos é distorcida não ocorrendo a divisão do núcleo e a consequente separação. O carbendazim geralmente é conhecido como ácido 2-metoxibenzimidazol-2-il)carbâmico e tem o número de registro CAS 10605-21-7. O carbendazim é descrito em The Pesticide Manual, página 158 (entry 123), C.D.S. Thomas, Ed (15 th Ed., 2009).

[005] O azoxistrobin é um fungicida conhecido pelo versado na técnica para controlar várias doenças em plantas. Uma descrição mais detalhada com alguns usos podem ser observados na patente EP 382 375. É um fungicida do grupo químico das estrobirulinas e atuam inibindo a respiração mitocondrial, que bloqueia a transferência de elétrons entre o citocromo b e o citocromo c1, no sítio Qo, interferindo na produção de ATP. O azoxistrobin geralmente é conhecido como (E)-2-[2-[6-(2-cianofenoxi)pirimidin-4-il]oxifenil]-3- etoxiprop-2-enoato de me-tila e tem o número de registro CAS 215934-32-0. O azoxistrobin é descrito em The Pesticide Manual, página 62 (entry 52), C.D.S. Thomas, Ed (15 th Ed., 2009).

[006] O kresoxim-metil é um fungicida conhecido pelo versado na técnica para controlar várias doenças em plantas. Uma descrição mais detalhada com alguns usos podem ser observados na patente EP 253 213. É um fungicida do grupo químico das estrobirulinas e atuam inibindo a respiração mitocondrial, que bloqueia a transferência de elétrons entre o citocromo b e o citocromo c1, no sítio Qo, interferindo na produção de ATP. O kresoxim-methyl geralmente é conhecido como (E)-metoxiimino[a-(o-toliloxi)-o-tolil]acetato de metila e tem o número de registro CAS 143390-89-0. O kresoxim-metil é descrito em The Pesticide Manual, página 688 (entry 517), C.D.S. Thomas, Ed (15 th Ed., 2009).

[007] A presente invenção pode ser praticada para controlar as seguintes doenças, nas seguintes culturas: [008] Cultura da soja: Crestamento foliar de cercospora (Cercos-pora kikuchii); Ferrugem americana (Phakopsora meibomiae); Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi); Mancha foliar de alternaria (Alternaria sp); Mancha parda (Septoria glycines); Mancha olho de rã (Cercospora sojina); Mancha alvo (Corynespora cassiicola); Mela ou requeima da soja (Rhizoctonia solani); Oídio (Erysiphe diffusa); An-tracnose (Colletotrichum dematium var. truncata); Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum).

[009] Cultura do algodão: Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides); Ramulária (Ramularia areola); Mancha de Alternaria (Alternaria sp); Mirotécio (Myrothecium roridum); Ferrugem (Phakopsora gossypii) (Puccinia cacabata).

[0010] Cultura do milho: Helmintosporiose (Exerohilum turcicum); mancha branca da folha ou feosféria (Phaeosphaeria maydis); mancha de diplodia (Diplodia macrospora); cercosporiose (Cercospora zea-maydis); Antracnose (Colletotrichum graminicola); ferrugem polissora (Puccinia polysora); ferrugem tropical (physopella zeae); ferrugem comum (Puccinia sorghi) [0011] Cultura do feijão: mancha angular (Phaeoisariopsis griseo-la); antracnose (Colletotrichum lindemuthianum); mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum); oídio (Erysiphe polygoni); ferrugem (Uromyces ap-pendiculatus).

[0012] Cultura do trigo: ferrugem do colmo (Puccinia graminis); mancha amarela (Drechslera tritici-repentis); Helmintosporiose (Bipola- ris sorokiniana); ferrugem da folha (Puccinia triticina); brusone (Pyricu-laria grisea); oídio (Blumeria graminis); septoriose (Septoria tritici).

[0013] Cultura do arroz: brusone (Pyricularia grisea); mancha parda (Bipolaris oryzae) [0014] Cultura da batata: mancha de alternaria (Alternaria solani) [0015] Cultura do tomate: mancha de alternaria (Alternaria solani); septoriose (Septoria lycopersici) [0016] Cultura do citrus: antracnose (Colletotrichum gloeosporioi-des); mancha de alternaria (Alternaria citri); verugose (Elsinoe fawcetti) [0017] Cultura do café: ferrugem (Hemileia vastatrix); cercospori-ose (Cercospora coffeicola); antracnose (Colletotrichum coffeanum); ascochyta (Ascochyta coffeae); seca dos ponteiros (Phoma spp.) [0018] As doenças em plantas ocasionam perdas consideráveis nas culturas agrícolas, tanto pela redução da capacidade produtiva bem como por ocasionar danos diretos reduzindo o valor comercial dos frutos, grãos ou tubérculos. É relatado na literatura por pesquisadores que estudando doenças nas principais culturas tropicais, relaciona as percentagens de perdas nas culturas devido a doenças: cana de açúcar, 20-30%; banana, 20-29%; trigo, 10-12%; laranja, 28-34%; milho, 20-23%; feijão, 20-35%; sorgo, 25-35%; arroz, 35-50%; fumo, 17-25%; batata, 20-30%; tomate, 35-50%; pastagens, 17-30%; café, 20-27%; algodão, 15-70%; soja, 10-85% e cacau, 27-35%. A adoção de praticas de manejos é um componente muito importante no sistema de produção. Dentro das ferramentas de manejo, a utilização de fungicidas se faz necessário frente à necessidade de redução da população do patógeno, bem como da inibição do desenvolvimento deste.

[0019] Dentre os mais de 250 patógenos do algodoeiro registrados na literatura especializada, Cia e Fuzatto (1999) citam aproximadamente 30 deles ocorrendo no Brasil. Destes, excetuando-se patógenos de plântulas e outros de ocorrência muito recente, aproximadamente 10 deles poderiam ser considerados de importância primária para o algodoeiro no país.

[0020] A importância regional dos patógenos varia consideravelmente. Em geral, regiões tradicionais de cultivo apresentam maior número, enquanto novas regiões partem de um número de enfermidades restrito, incorporando paulatinamente novos problemas com o passar dos anos. A disseminação e a evolução regional das doenças resultam, sobretudo, de atitudes e cuidados praticados regionalmente. Um complexo de fatores governa a introdução e a dinâmica dos patógenos em um dado meio: proximidade e intercâmbio com outras regiões (países) produtoras, características fisiográficas regionais, profilaxia, medidas culturais, sistemas de manejo adotados, taxa de utilização de sementes e grau de resistência das cvs. utilizadas são os principais.

[0021] As principais doenças foliares da cultura do algodão no Brasil são: Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides); Ramulária (Ramularia areola Atk.); Mancha de Alternaria (Alternaria sp); Mirotécio (Myrothecium roridum); Ferrugem (Phakopsora gossypii) (Puccinia cacabata).

[0022] O milho (Zea mays L.) também é uma das culturas de grande importância na agricultura brasileira. O rendimento deste pode ser influenciado por fatores como a disponibilidade hídrica, fertilidade do solo, população de plantas, sistema de cultivo, potencial produtivo do híbrido e manejo de plantas daninhas, pragas e doenças.

[0023] No Brasil, muitas doenças são relatadas em milho, sendo que recentemente as mais frequentes estão relacionadas com podri-dões do colmo e da espiga e doenças foliares causadas por fungos. No sistema de produção com alta tecnologia, as doenças foliares têm recebido maior importância, uma vez que os materiais com maior potencial de produção tem demonstrado maior sensibilidade para estas doenças. Assim, o manejo com a utilização de fungicidas foliares está proporcionando ganhos em produtividade nesta cultura.

[0024] As podridões do colmo consistem no apodrecimento dos tecidos do colmo evidentes quando as plantas estão próximas da colheita. Os danos causados são atribuídos à paralisação do processo normal de enchimento de grãos, ao acamamento das plantas e à morte prematura da planta no final do ciclo da cultura. No Brasil, os fungos Colletotrichum graminicola (Ces) G.W. Wils., Stenocarpella maydis (Berk.) Sutton [Sin. Diplodia maydis (Berk.) Sacc., S. macrospora (Earle) Sutton [Sin. D. macrospora Earle in Bull.], Fusarium gramine-arum Schwabe (Gibberella zeae Schw.) e Fusarium verticillioides [Sin.= Fusarium moniliforme J. Sheld (Gibberella fujikuroi Sawada)] são citados como principais agentes causais de podridões do colmo (Pereira, 1997; Pinto et ai., 1997).

[0025] Com exceção de C. graminicola, os demais fungos citados acima comumente causam podridão em espigas (Pinto et ai., 1997), e frequentemente são isolados de sementes de milho (Casa et ai., 1998; Pinto, 1998). No campo, os grãos infectados podem exibir sintomas de descoloração denominados de grãos ardidos. Assim, espigas podres reduzem o rendimento de grãos e a qualidade do grão, pois na comercialização é descontado do preço oferecido um percentual referente à incidência de grãos ardidos. Também no caso das podridões de espiga são escassos e imprecisos os dados de quantificação de danos.

[0026] As principais manchas foliares são a helmintosporiose comum, causada pelo fungo Exerohilum turcicum (Pass.) Leonar & Su-ggs., a mancha branca da folha ou feosféria, causada por Phaeospha-eria maydis (P. Henn.) Rae, Payak & Renfro, e a mancha de diplodia, causada por S. macrospora. Atualmente, no Brasil, merece destaque a cercosporiose, causada pelo fungo Cercospora zea-maydis Tenhon & Daniels, constatada pela primeira vez no país por Viégas e Krug, em 1934, em Campinas, São Paulo (Viégas, 1945). Desde então, a doen- ça praticamente deixou de ser observada em nosso país ou não houve relato de sua ocorrência epidêmica. No entanto, na safrinha de milho de 2000, no sudoeste goiano, a doença ressurgiu em caráter devastador, destruindo toda a área foliar sadia das plantas e, num período curto de tempo, terminando por matar precocemente as plantas. Outras doenças importantes na cultura do milho que vem ocasionando perdas nas áreas comerciais são: antracnose (Colletotrichum graminicola); ferrugem polissora (Puccinia polysora); ferrugem tropical (Physopella zeae); ferrugem comum (Puccinia sorghi).

[0027] As doenças são os principais fatores que limitam a obtenção de altos rendimentos da soja. Aproximadamente 40 doenças causadas por fungos, bactérias, nematóides e vírus já foram identificadas no Brasil. Esse número continua aumentando com a expansão da soja para novas áreas e como consequência da monocultura. A importância econômica de cada doença varia de ano para ano e de região para região, dependendo das condições climáticas de cada safra. As perdas anuais de produção por doenças são estimadas em cerca de 15% a 20%, entretanto, algumas doenças podem ocasionar perdas de quase 100%.

[0028] As seguintes doenças da soja foram identificadas no Brasil. Suas ocorrências podem variar de esporádicas ou restritas à incidência generalizada nacionalmente. Doenças foliares: Crestamento foliar de cercospora (Cercospora kikuchii); Ferrugem americana (Phakop-sora meibomiae); Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi); Mancha foliar de alternaria (Alternaria sp); Mancha foliar de Ascochyta (Asco-chyta sojae); Mancha foliar de Myrothecium (Myrothecium roridum); Mancha parda (Septoria glycines); Mancha olho de rã (Cercospora so-jina); Míldio (Peronospora manshurica); Mancha de Phyllosticta (Phyl-losticta sojicola); Mancha alvo (Corynespora cassiicola); Mela ou re-queima da soja (Rhizoctonia solani); Oídio (Erysiphe diffusa). Doenças da haste, vagem e semente: Antracnose (Colletotrichum dematium var. truncata); Cancro da haste (Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis); Mancha púrpura (Cercospora kikuchii); Seca da haste e da vagem (Phomopsis spp.); Seca da vagem (Fusarium spp.); Mancha de levedura (Nematospora corily); Podridão branca da haste (Sclerotinia scle-rotiorum), além de outras doenças radiculares, doenças bacterianas, doenças causadas por vírus, doenças causadas por nematóides e doenças de causa não definida.

[0029] Dentre todo o complexo de doenças na cultura da soja, a ferrugem asiática merece especial atenção decorrente da sua elevada virulência, potencial de infecção, área de ocorrência, agressividade e elevada velocidade de disseminação. A ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi Sydow, tem causado danos significativos nas lavouras de soja. Segundo Caldwell & Laing (2005), o inó-culo chegou ao continente africano transportado por correntes aéreas. Na América do Sul foi descrita pela primeira vez no Paraguai por Morei (2001), seguido do Brasil, Yorinori (2002), Uruguai, Argentina e Bolívia. Os danos no rendimento têm variado entre 10 e 85%, principal mente em áreas onde o controle não é executado ou o é de forma tardia.

[0030] Os sintomas são particularmente evidentes nas folhas, evoluindo desde urédias isoladas à áreas com pronunciada coalescência quando provoca amarelecimento e prematura abscisão foliar. São agrupados em lesões de coloração bronzeada com duas a cinco urédias e esporulação abundante (B) ou formando lesões pardo-avermelhadas, com zero a duas urédias e esporulação esparsa (PA) (Bromfield, 1984).

[0031] Molhamento foliar prolongado (10 h/dia), temperatura noturna entre 18 e 24°C, e chuvas frequentes mostram-se como condições determinantes para o estabelecimento da doença. A dispersão da doença tem ocorrido a uma taxa superior a 1 m/dia (Reunião de Pes- quisa de Soja da Região Sul, 2002.). Segundo Bromfield (1984), as infecções no início do florescimento produzem elevados níveis de dano, afetando também o teor de proteína no grão (Ogle et al., 1979).

[0032] Fungicidas aplicados de forma preventiva têm se destacado como a estratégia mais eficaz no controle desta doença (Azevedo, 2001; Hartman et al., 1991). Maior período residual e melhor desempenho dos fungicidas foram obtidos por Vitti et al. (2004), devido à aplicação preventiva de fungicidas. Da mesma forma, Oliveira (2004) observou aumento no rendimento de até 100% quando realizou o controle da doença preventivamente.

[0033] Até a safra 2005/06, o fungo foi eficientemente controlado pelo uso de fungicidas, principal mente os triazóis isoladamente ou em mistura com as estrobilurinas (Silva et al., 2006). Entretanto, a partir da safra 2005/06, foram verificadas falhas no controle em algumas regiões no Mato Grosso, as quais foram tratadas com o triazol flutriafol. Nesta safra, não foram verificados problemas em Goiás (Silva et al., 2008a).

[0034] A partir da safra 2006/07, os problemas de eficácia dos triazóis, mesmo em aplicações preventivas, foram verificados em experimentos conduzidos por Silva et al. (2008b). Para esses autores, os problemas foram verificados não somente para o flutriafol, mas também para os demais triazóis, como o tebuconazol e ciproconazol.

[0035] Na safra, 2008/09, os problemas também foram verificados para as misturas (estrobilurinas + triazóis), quando utilizadas de forma curativa sob alta pressão (dados não publicados). Tal fato era esperado uma vez que as mesmas possuem triazóis em sua composição e o benefício da estrobilurina é sabidamente preventivo.

[0036] Na safra 2007/2008 foi observado uma menor eficiência do tebuconazol em ensaios realizados em semeaduras tardias (Godoy, 2009). Essa menor eficiência tem sido associada à seleção de popula- ções menos sensíveis do fungo aos triazóis, no decorrer da safra, conforme demonstrado pelo monitoramento da sensibilidade do fungo realizado desde 2005, pela empresa Bayer Cropsciences (Mehl, 2009).

[0037] Há vários critérios de classificação de fungicidas. A classificação é, geralmente, baseada na natureza química e na forma de ação do produto. A classificação baseada no modo de ação é a seguinte: protetores com ação de contato; contato com ação erradicante; sistêmicos com ação sistêmica e erradicante; penetrantes com ação em profundidade e indutores de resistência. Quanto aos indutores de resistência, ainda há poucas evidências.

[0038] Os fungicidas protetores evitam o sucesso da penetração do fungo no tecido hospedeiro. Dos fungicidas disponíveis no manejo da ferrugem da soja, a classe dos fungicidas estrobilurina (azoxistro-bin, piraclostrobin, trifloxistrobin, etc.) tem a capacidade de interromper a germinação dos esporos e a penetração no hospedeiro. Entretanto, tem pouco ou nenhum efeito, uma vez que o fungo tenha penetrado ou colonizado o tecido da planta hospedeira.

[0039] Os fungicidas curativos têm a capacidade de inibir ou interromper o desenvolvimento de infecções que já iniciou. Alguns fungicidas possuem atividade inibindo a esporulação dos que ajuda a retardar o desenvolvimento da doença, limitando o potencial reprodutivo do fungo. Dos fungicidas disponíveis no manejo da ferrugem da soja, apenas os triazóis têm certa atividade curativa. É esta atividade dos triazóis que proporciona efeito curativo limitado em condição de níveis baixos de ferrugem no campo. Se um dos fungicidas estrobilurina é aplicado após a infecção, estas continuarão a se desenvolver. É muito importante lembrar que os triazóis possuem atividade curativa limitada. Esta é a principal razão pela qual os fungicidas são pouco eficazes no controle da ferrugem da soja, em condições de alta ou moderada pressão de doença no campo.

[0040] A mobilidade dos fungicidas é diferenciada. O principal ponto é que diferentes fungicidas, mesmo aqueles na mesma classe química, não são necessariamente iguais quando se trata de mobilidade na planta. Os fungicidas sistêmicos, como os triazóis, benzimidazóis e estrobilurinas, são absorvidos pelas plantas e redistribuídos nos tecidos em diferentes níveis de mobilidade.

[0041] Todos os fungicidas estrobilurinas são absorvidos e possuem translocação translaminar, mas as diferenças na circulação sistêmica tem sido observada entre as diferentes estrobirulinas. Por exemplo, o piraclostrobin é uma estrobilurina que possui menor mobilidade do que o azoxistrobin, o qual é absorvido pela planta, mas não se move muito além do ponto de absorção. Independentemente da estrobilurina, as folhas produzidas após a aplicação não são protegidas de forma adequada. Os fungicidas triazóis têm maior atividade sistêmica e, como grupo, tendem a ser absorvidos mais rapidamente e redistribuídos dentro da folha e para cima (via xilema), para as folhas novas em desenvolvimento.

[0042] Uma das principais preocupações na associação de fungicidas é o aproveitamento de todos os benefícios das moléculas utilizadas, como modo de ação de cada molécula, sistematicidade diferenciada e fases em que o fungicida proporciona controle do patógeno. Assim, a associação de fungicidas que possuem diferentes modos de ação e em fases diferentes do patógeno tem melhor potencial de controlar as doenças de plantas, o que ainda pode ser refletido em maior efeito residual de controle.

[0043] Uma das preocupações associadas com os fungicidas do grupo das estrobirulinas e em menor escala para os triazóis é o potencial para desenvolver a resistência nas populações de fungos como a Phakopsora pachyrhizi expostos a estes fungicidas. A resistência aos fungicidas estrobirulinas já é relatada em diversos patógenos, como o modo de ação é muito específico a ocorrência de resistência é facilitada, de forma semelhante para os benzimidazóis. Já para os triazóis, também ocorrem vários relatos de patógenos com resistência. Entretanto, o potencial de surgimento de resistência é menor do que para a estrobirulinas.

[0044] A associação de moléculas de fungicidas com modo de ação distinto é uma ferramenta importante no manejo de doenças de plantas tanto quanto a eficácia de controle e residual bem como na sustentabilidade das ferramentas de controle, por impor dificuldades no surgimento de resistência, além do fato da possibilidade de ocasionar efeito sinérgico nas interações.

SUMÁRIO PA INVENÇÃO

[0045] A presente invenção refere-se a uma combinação sinérgica de triazóis, estrobirulinas e benzimidazóis.

[0046] Particularmente, é um objetivo da invenção proporcionar combinações sinérgicas de moléculas de fungicidas triazóis, estrobiru-linas e benzimidazóis, para o controle de doenças foliares de plantas, sendo os referidos fungicidas de distintos modos de ação. Em uma particularidade da invenção as referidas combinações compreendem: tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin; tebuconazol + carbendazim + kresoxim-metil; flutriafol + carbendazim + azoxistrobin; flutriafol + carbendazim + kresoxim-metil.

[0047] Outro objetivo da invenção é proporcionar um produto com a interação de três fungicidas, sendo a combinação de moléculas de fungicidas que atenda as seguintes relações: tebuconazol (25 a 250g/L); carbendazin (50 a 500g/L); azoxistrobin (5 a 200g/L), sendo a possibilidade de interação das moléculas de fungicidas atendendo estas relações o que resulta em produto com elevada eficácia no controle de doenças em plantas.

[0048] Outro objetivo da invenção é proporcionar uma combinação específica equilibrada e sinérgica (pré-mistura) na concentração de tebuconazol (100g/L i.a., i.a. = ingrediente ativo) + carbendazim (200g/L i.a.) + azoxistrobin (30g/L i.a.), codificado como "BF 488", para controlar um amplo espectro de doenças nas culturas da soja, algodão, milho, feijão, trigo, arroz, batata, tomate, citrus e café.

[0049] Outro objetivo da invenção é reduzir a quantidade de ingrediente ativo por hectare, pois o sinergismo das moléculas da presente invenção BF 488 (tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin) proporciona aplicação de menor quantidade de ativo por ha de carbendazim e de azoxistrobin.

[0050] Outro fator importante da invenção é o aumento do efeito residual dos fungicidas do produto BF 488, quando comparado com tebuconazol aplicado isolado ou com azoxistrobin aplicado isolado, este efeito prolongado resulta em maior eficácia no controle de doenças.

[0051] Outro fator importante da invenção é aumento do espectro de controle de doenças nas culturas com a aplicação do produto BF 488 (tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin), não ocorrendo a necessidade de mistura de produtos no tanque de pulverização bem como a reentrada imediata na área com outro produto. Este fato se dá em função da associação sinérgica de três modos de ação de fungicidas, os triazóis - que possuem elevada eficácia no controle de Asco-micetos e Basidiomicetos e certa atividade em Deuteromicetos; os benzimidazóis - que possuem elevada eficácia no controle de Deuteromicetos e certa atividade no controle de Ascomicetos e Basidiomicetos; e as estrobirulinas - que possuem elevada eficácia em Deuteromicetos e certa atividade em Oomicetos e Basidiomicetos e pouca atividade em Ascomicetos.

[0052] Outro fator importante da invenção referente ao produto BF 488 (tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin) será importante fer- ramenta no manejo da resistência de doenças aos fungicidas, por ser uma mistura de três ativos de diferentes grupos químicos e modos de ação.

[0053] Outro objetivo da invenção é proporcionar um produto com a interação de três fungicidas, codificado como "BF 452", sendo a combinação de moléculas de fungicidas que atenda às seguintes relações: tebuconazol (25 a 250g/L); carbendazin (50 a 500g/L); kresoxim-metil (50 a 500g/L), sendo a possibilidade de interação das moléculas de fungicidas atendendo estas relações o que resulta em produto com elevada eficácia no controle de doenças em plantas.

[0054] A combinação específica de BF 452 é equilibrada e sinérgi-ca (pré-mistura), apresentando particularmente a concentração de tebuconazol (100g/L i.a.) + carbendazim (200g/L i.a.) + kresoxim-metil (125g/L i.a.), para controlar um amplo espectro de doenças nas culturas da soja, algodão, milho, feijão, trigo, arroz, batata, tomate, citrus e café.

[0055] Outro objetivo da invenção é reduzir a quantidade de ingrediente ativo por hectare, pois o sinergismo das moléculas da invenção BF 452 (tebuconazol + carbendazim + kresoxim-metil) proporciona aplicação de menor quantidade de ativo por ha de carbendazim e de kresoxim-metil.

[0056] Outro fator importante da invenção é o aumento do efeito residual dos fungicidas do produto BF 452, quando comparado com tebuconazol aplicado isolado ou com kresoxim-metil aplicado isolado, este efeito prolongado resulta em maior eficácia no controle de doenças.

[0057] Outro fator importante da invenção é aumento do espectro de controle de doenças nas culturas com a aplicação do produto BF 452 (tebuconazol + carbendazim + kresoxim-metil), não ocorrendo a necessidade de mistura de produtos no tanque de pulverização, bem como a reentrada imediata na área com outro produto. Este fato se dá em função da associação sinérgica de três modos de ação de fungicidas, os triazóis - que possuem elevada eficácia no controle de Asco-micetos e Basidiomicetos e certa atividade em Deuteromicetos; os benzimidazóis - que possuem elevada eficácia no controle de Deuteromicetos e certa atividade no controle de Ascomicetos e Basidiomicetos; e as estrobirulinas - que possuem elevada eficácia em Deuteromicetos e certa atividade em Oomicetos e Basidiomicetos e pouca atividade em Ascomicetos.

[0058] Outro fator importante da invenção quanto ao produto BF 452 (tebuconazol + carbendazim + kresoxim-metil) constitui importante ferramenta no manejo da resistência de doenças aos fungicidas por ser uma mistura de três ativos de diferentes grupos químicos e modos de ação.

[0059] Outro objetivo da invenção é proporcionar um produto com a interação de três fungicidas, codificado como "BF 489", sendo a combinação de moléculas de fungicidas que atenda às seguintes relações: flutriafol (25 a 250g/L); carbendazin (50 a 500g/L); azoxistrobin (5 a 200g/L), sendo a possibilidade de interação das moléculas de fungicidas atendendo estas relações o que resulta em produto com elevada eficácia no controle de doenças em plantas.

[0060] A combinação específica de BF 489 é equilibrada e sinérgica (pré-mistura), apresentando particularmente a concentração de flutriafol (63g/L i.a.) + carbendazim (200g/L i.a.) + azoxistrobin (30g/L i.a.), para controlar um amplo espectro de doenças nas culturas da soja, algodão, milho, feijão, trigo, arroz, batata, tomate, citrus e café.

[0061] Outro objetivo da invenção é reduzir a quantidade de ingrediente ativo por hectare pois o sinergismo das moléculas da invenção BF 489 (flutriafol + carbendazim + azoxistrobin) proporciona aplicação de menor quantidade de ativo por ha de carbendazim e de azoxistro- bin.

[0062] Outro fator importante da invenção é o aumento do efeito residual dos fungicidas do produto BF 489, quando comparado com flutriafol aplicado isolado ou com azoxistrobin aplicado isolado, este efeito prolongado resultará em maior eficácia no controle de doenças.

[0063] Outro fator importante da invenção é o aumento do espectro de controle de doenças nas culturas com a aplicação do produto BF 489 (flutriafol + carbendazim + azoxistrobin), não ocorrendo a necessidade de mistura de produtos no tanque de pulverização, bem como a reentrada imediata na área com outro produto. Este fato se dá em função da associação sinérgica de três modos de ação de fungicidas, os triazóis - que possuem elevada eficácia no controle de Asco-micetos e Basidiomicetos e certa atividade em Deuteromicetos; os benzimidazóis - que possuem elevada eficácia no controle de Deuteromicetos e certa atividade no controle de Ascomicetos e Basidiomicetos; e as estrobirulinas - que possuem elevada eficácia em Deuteromicetos e certa atividade em Oomicetos e Basidiomicetos e pouca atividade em Ascomicetos.

[0064] Outro fator importante da invenção quanto ao produto BF 489 (flutriafol + carbendazim + azoxistrobin) corresponde a importante ferramenta no manejo da resistência de doenças aos fungicidas por ser uma mistura de três ativos de diferentes grupos químicos e modos de ação.

[0065] Outro objetivo da invenção é proporcionar um produto com a interação de três fungicidas, codificado como "BF 465", sendo a combinação de moléculas de fungicidas que atenda às seguintes relações: flutriafol (25 a 250g/L); carbendazin (50 a 500g/L); kresoxim-metil (50 a 500g/L), sendo a possibilidade de interação das moléculas de fungicidas atendendo estas relações o que resulta em produto com elevada eficácia no controle de doenças em plantas [0066] A combinação específica de BF 465 é equilibrada e sinérgi-ca (pré-mistura), , apresentando particularmente a concentração de flutriafol (63g/L i.a.) + carbendazim (200g/L i.a.) + kresoxim-metil (125g/L i.a.), para controlar um amplo espectro de doenças nas culturas da soja, algodão, milho, feijão, trigo, arroz, batata, tomate, citrus e café.

[0067] Outro objetivo da invenção é reduzir a quantidade de ingrediente ativo por hectare, pois o sinergismo das moléculas da invenção BF 465 (flutriafol + carbendazim + kresoxim-metil) proporciona aplicação de menor quantidade de ativo por ha de carbendazim e de kresoxim-metil.

[0068] Outro fator importante da invenção é o aumento do efeito residual dos fungicidas do produto BF 465, quando comparado com flutriafol aplicado isolado ou com kresoxim-metil aplicado isolado, este efeito prolongado resultará em maior eficácia no controle de doenças.

[0069] Outro fator importante da invenção é o aumento do espectro de controle de doenças nas culturas com a aplicação do produto BF 465 (flutriafol + carbendazim + kresoxim-metil), não ocorrendo a necessidade de mistura de produtos no tanque de pulverização, bem como a reentrada imediata na área com outro produto. Este fato se dá em função da associação sinérgica de três modos de ação de fungicidas, os triazóis - que possuem elevada eficácia no controle de Asco-micetos e Basidiomicetos e certa atividade em Deuteromicetos; os benzimidazóis - que possuem elevada eficácia no controle de Deuteromicetos e certa atividade no controle de Ascomicetos e Basidiomicetos; e as estrobirulinas - que possuem elevada eficácia em Deuteromicetos e certa atividade em Oomicetos e Basidiomicetos e pouca atividade em Ascomicetos.

[0070] Outro fator importante da invenção quanto ao produto BF 465 (flutriafol + carbendazim + kresoxim-metil) corresponde a impor- tante ferramenta no manejo da resistência de doenças aos fungicidas por ser uma mistura de três ativos de diferentes grupos químicos e modos de ação.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[0071] A presente invenção se trata de uma formulação sólida ou líquida» sendo na forma sólida adequada no tipo pó-molhável (PM) e/ou grânulos dispersíveis em água (WDG) e na forma líquida adequada como concentrado emulsionável (EC), suspensão concentrada (SC), suspo-emulsão (SE) e/ou emulsão concentrada (EW), preferencialmente como SC, não excluindo outros tipos de formulações.

[0072] As formulações tratam da mistura dos grupos químicos benzimidazol, triazol e estrobirulina. Os ativos e suas devidas proporções estão demostradas abaixo.

[0073] Para o produto BF488, a razão da quantidade de Carbendazim, Tebuconazol e Azoxistrobin é de 10 a 30 partes de Carbenda-zim, 5 a 15 partes de Tebuconazol e 1 a 5 partes de Azoxistrobin, sendo que, em uma particularidade da invenção, a proporção ideal é de 20:10:3, respectivamente.

[0074] Para o produto BF489, a razão da quantidade de Carben-dazim, Flutriafol e Azoxistrobin é de 10 a 30 partes de Carbendazim, 4 a 8 partes de Flutriafol e 1 a 5 partes de Azoxistrobin, sendo que, em uma particularidade da invenção, a proporção ideal é de 20:6,25:3, respectivamente.

[0075] Para o produto BF452, a razão da quantidade de Carbendazim, Tebuconazol e Krezoxim-Metil é de 10 a 30 partes de Carbendazim, 5 a 15 partes de Tebuconazol e 6 a 18 partes de Krezoxim-Metil, sendo que, em uma particularidade da invenção, a proporção ideal é de 20:10:12,5, respectivamente.

[0076] Para o produto BF465, a razão da quantidade de Carbendazim, Flutriafol e Krezoxim-Metil é de 10 a 30 partes de Carbendazim, 4 a 8 partes de Flutriafol e 6 a 18 partes de Krezoxim-Metil, sendo que, em uma particularidade da invenção, a proporção ideal é de 20:6,55:12,5, respectivamente.

[0077] A concentração da somatória dos ingredientes ativos na formulação final pode variar, normalmente entre cerca de 10gia/L até cerca de 700gia/L (gia = grama de ingrediente ativo). O restante da composição, até 1 (um) litro, se líquida, ou 1 (um) kilograma, se sólida, pode ser compreendido de veículo e/ou excipientes adequados, os quais podem ser selecionados do grupo consistindo de tensoativos, anti-espumantes, agentes modificadores de reologia, dispersantes, umectantes, bactericidas ou agentes bacteriostáticos, anti-aglomerantes, agentes estabilizantes, anticongelantes, entre outros, além da mistura dos mesmos.

[0078] O veículo deve ser normalmente inerte, de material orgânico ou inorgânico e de fonte natural ou sintética. O veículo, se sólido, deve ser argila, silicatos, sílicas, resinas, ceras, fibras celulósicas, fertilizantes ou similares, podendo ser utilizado isoladamente ou em conjunto. Se líquido, o veículo deve ser água, alcoóis de cadeia C1 a C14, glicóis, acetatos, cetonas, glicerídeos, hidrocarbonetos saturados ou insaturados, ésteres de ácidos graxos, óleos vegetais, óleos minerais, ou similares, podendo ser utilizado isoladamente ou em conjunto. Preferencialmente utilizar água como veículo.

[0079] Os tensoativos podem ser do tipo iônicos, não iônicos, ca-tiônicos ou poliméricos.

[0080] Os tensoativos aniônicos para uso na presente invenção podem ser: Ácido dodecilbenzênico sulfonato, linear ou ramificado, na forma ácida ou neutralizado, derivados de nitrogenados, polímeros aromáticos sulfonados na forma ácida ou neutralizada, naftalenos for-maldeídos sulfonado na forma ácida ou neutralizada, condensados ou não, lignosulfonados, alquilfenóis fosfatados na forma ácida ou neutra- lizada. Sendo que destes preferencialmente os triestirilfenóis fosfatados etoxilados ou não na forma ácida ou neutralizada e os lignosulfo-nados.

[0081] Os tensoativos não iônicos para uso na presente invenção podem ser: Alcoxilados, como ésteres de sorbitan alcoxilados, alcoóis alcoxilados, óleos vegetais alcoxilados, ácidos graxos alcoxilados, entre outros; ésteres graxos, como ésteres de polietilenoglicol, glicerol ou ésteres de poliglicerol, ésteres de sorbitan; amidas, como amida graxa de etanolamina ou etilenoaminas, imidazolinas graxas, entre outros. Preferencialmente utiliza-se alcoóis alcoxilados de cadeia cáprica, ca-prílica, isodecílica, isotridecílica, decílica, láurica, estearílica, oléica, nonil fenílica, com grau de alcoxilação de 1 a 16 rnols de óxido de ete-no e ou óxido de propeno, óleos vegetais alcoxilados, como óleo de mamona alcoxilado com grau de alcoxilação de 5 a 54 rnols de óxido de eteno ou óxido de propeno, ésteres de sorbitan alcoxilados com grau de alcoxilação entre 5 e 80 rnols de oxido de eteno e/ou óxido de propeno.

[0082] Os tensoativos catiônicos que podem ser utilizados na presente invenção são cloridratos de alquil trimetil amônio, cloridrato de dialquil dimetil amônio, cloridrato de alquil hidroxietil dimetil amônio, cloridrato de cetil trimetil amônio, cloridrato de diestearil dimetil amônio, ésteres quartenários, entre outros.

[0083] Os tensoativos poliméricos que podem ser utilizados na apresente invenção são copolímeros de bloco de óxido de eteno e óxido de propeno, principal mente de cadeia butílica, copolímeros de poli-acrilato, copolímeros de metil metacrilato, entre outros.

[0084] A presente invenção refere-se ainda a um processo de preparação das formulações da invenção, como exemplo a formulação tipo Suspenção Concentrada, o qual compreende as etapas de: (i) em um recipiente, mistura-se a água, os tensoativos e os aditivos; (ii) a essa mistura é adicionado, sob agitação, os ativos cujos grupos químicos são Benzimidazol, Triazol e Estrobirulina; (iii) após completa adição das matérias primas, a formulação é dispersa e sofre um processo de moagem, onde ocorrerá maior interação entre as moléculas e a redução do tamanho de partícula dos ingredientes ativos, aumentando assim o sinergismo entre as moléculas e sua eficácia no campo; e (iv) após a moagem, a formulação ainda sofre um processo de de-saeração e adensamento para aumento de sua estabilidade física, obtendo-se assim uma formulação agroquímica estável e si-nérgica.

[0085] As formulações agroquímicas sinérgicas obtidas acima são, então, empacotadas ou acondicionadas em embalagens comumente utilizadas na técnica.

[0086] É ainda outra concretização da invenção o uso de benzimidazol, triazol e estrobirulina na preparação de formulações para o controle e/ou o combate a pragas e doenças em culturas vegetais.

[0087] A invenção compreende ainda o uso das formulações da invenção no controle e/ou no combate a pragas e doenças em culturas vegetais.

[0088] É ainda outra concretização da invenção um método de controle e/ou o combate a pragas e doenças em culturas vegetais, compreendendo a aplicação das formulações da invenção nas referidas pragas, seus habitats e/ou nas culturas vegetais.

[0089] Conforme mencionado anteriormente, a invenção tem larga e eficaz aplicabilidade em culturas vegetais de soja, algodão, milho, feijão, trigo, arroz, batata, tomate, citrus e café, dentre outras, no controle e no combate contra pragas de Alternaria citri, Alternaria solani, Alternaria sp, Ascochyta coffeae, Ascochyta sojae, Bipolaris oryzae, Bipolaris sorokiniana, Blumeria graminis, Cercospora coffeicola, Cer- cospora kikuchii, Cercospora sojína, Cercospora zea-maydis, Colleto-trichum coffeanum, Colletotrichum dematium var. truncata, Colleto-trichum gloeospo rio ides, Colletotrichum gossypii var. cephalosporioi-dest Colletotrichum graminícola, Colletotrichum lindemuthianum, Corynespora cassiicola, Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis, Di-plodia macros pora, Drechsiera tritici-repentis, Elsinoe fawcetti, Erysíphe diffusa, Erysiphe polygoni, Exerohilum turcicum, Hemileia vastatrix, Myrothecium roridum, Re ro nos pora manshurica, Phaeoisari-opsis griseola, Phaeosphaeria maydis, Phakopsora gossypii, Phakop-sora meibomiae, Phakopsora pachyrhizi, Phoma spp., Phomopsis spp,, Phyllosticta sojicola, Physopella zeae, Puccinia cacabata, Pucci-nia graminis, Puccinia polysora, Puccinia sorghi, Puccinia triticina, Pyricularia grisea, Ramularia areola, S. macrospora, Sclerotinia sclero-tíorum, Septoría glycines, Septoria lycopersici, Septoria tritici, Steno-carpella maydis, Uromyces appendiculatus, sem limitação, e doenças proporcionadas pelas mesmas.

[0090] As formulações da invenção são empregadas em uma única aplicação, sequencialmente ou simultaneamente.

[0091] Para melhor entendimento da invenção, são descritos abaixo alguns exemplos de formulações utilizadas na presente invenção, sendo que os referidos exemplos têm a intenção de exemplificar e não de limitar a invenção. EXEMPLOS: Exemplo 1 - Formulação da invenção (BF488): (componentes) [concentração (g/1 OOmL)] (componentes) [concentração (g/1 OOmL}] Exemplo 2 - Formulação da invenção (BF488): (componentes) [concentração (g/1 OOmL)] Exemplo 3 - Formulação da invenção (BF488); (co m po ne ntes) [conce ntração (g /100 m L)] (componentes) [concentração (g/100mL)] Exemplo 4 - Formulação da invenção (BF488): (componentes) [concentração (g/100mL)] Exemplo 5 - Formulação da invenção (BF489): (componentes) [concentração (g/100mL)] Exemplo 6 - Formulação da invenção (BF489): (componentes) [concentração (g/1 OOm L)] Exemplo 7 - Formulação da invenção (BF489): (componentes) [concentração (g/1 OOmL)] Exemplo 8 - Formulação da invenção (BF489): (componentes) [concentração (g/1 OOmL)] Exemplo 9 - Formulação da invenção (BF465): (componentes) [concentração (g/1 OOmL)] zxemplo 10 - Formulação da invenção (BF465): (componentes) [concentração (g/1 OOmL)] Exemplo 11 - Formulação da invenção (BF465): (componentes) [con ce ntração (g /100 m L)] Exemplo 12 - Formulação da invenção (BF452): (componentes) [concentração (g/100ml_)] Exemplo 13 - Formulação da invenção (BF452): (componentes) [concentração {g/100mL)3 Exemplo 14 - Formulação da invenção (BF452): (componentes) [concentração (g/1 OOmL}] Exemplo 15 - Uso das formulações da invenção em culturas de soja, café, arroz e algodão, para o controle e/ou o tratamento de doenças/pragas: [0092] O desenvolvimento de novos fungicidas e a utilização da ação de sinergismo entre esta moléculas é um componente importante na sustentabilidade dos sistemas de produção. Embora a ferrugem asiática tenha recebido destaque nas últimas safras, outras doenças devem ser consideradas no manejo da cultura da soja. Os fungicidas utilizados no controle da ferrugem, embora apresentem amplo espectro de controle para a maioria das manchas foliares, tem baixa eficiência sobre a mancha alvo (Corynespora cassiicola) e a antracnose (Colletotrichum truncatum) e, devido ao eficiente controle da ferrugem, essas doenças vem adquirindo maior importância nas últimas safras. A utilização de fungicidas benzimidazóis, como o carbendazin ou o tiofa-nato metílico, complementa com eficiência o controle destas doenças.

[0093] Observou-se que a associação sinérgica específica de três fungicidas é parte importante na sustentabilidade de sistemas de produção, tanto na manutenção da eficácia do complexo de doenças da cultura como no manejo de resistência de microorganismos. Este manejo da seleção do patógeno é conseguido pela utilização de três moléculas com modo de ação distintos: benzimidazol - atuando na integridade da tubulina; triazol - inibidores da síntese de esteróis, o ergos-terol é o principal lipídio componente da membrana plasmática de fungos, possuindo ação na inibição da formação do ergosterol; e estro-birulina - inibem a respiração mitocondrial pelo bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo BC1 sítio Qo, interfere na formação de ATP.

[0094] A utilização isolada dos fungicidas tebuconazol, flutriafol, azoxistrobin, kresoxim-metil e carbendazin não é eficaz no controle de ferrugem (Phakopsora pachyrhizi Sydow) na cultura da soja (vide Tabelas 1 e 2 abaixo), bem como a utilização da associação de tebuco- nazol com carbendazin ou flutriafol com carbendazin, o qual não proporciona controle adequado nas condições de alta severidade da doença.

[0095] Os fungicidas aplicados isolados não foram eficazes no controle da ferrugem da soja, com pode ser observado pela elevada área abaixo da curva de progresso da doença para azoxistrobin mesmo na dose de 60g/ha de i.a. ou kresoxim-metil na dose de 125g/ha de i.a. (vide Tabela 1 abaixo), carbendazim mesmo na dose de 250g/ha de i.a. e tebuconazol na dose de 100g/ha de i.a.. A baixa eficácia de controle foi refletida em menor produtividade da cultura. A associação tebuconazol + carbendazim (100 + 200g/ha i.a., respectivamente) não foi eficaz no controle de ferrugem da soja.

[0096] A associação de azoxistrobin à mistura de tebuconazol + carbendazim (BF 488) proporcionou ganho de eficácia de controle e efeito residual de controle mesmo em condições de elevada pressão de ferrugem asiática. Este maior efeito residual é observado pela manutenção de baixos valores de área abaixo da curva de progresso da ferrugem da soja, o que refletiu nas melhores produtividades da cultura (vide Tabela 1 abaixo). A adição de azoxistrobin desde 6g/ha i.a. na mistura de tebuconazol + carbendazim (100 + 200 g/ha i.a., respectivamente) já refletiu no ganho de eficácia da ferrugem, proporcionando controle semelhante ao padrão de eficácia azoxistrobin + ciproconazol (60 + 24 g/ha i.a., respectivamente), sendo este produto comercializado pela Syngenta como PrioriXtra®. A adição de azoxistrobin nas doses de 18, 24 e 30 g/ha de i.a. juntamente com tebuconazol + carbendazim foi eficaz para a obtenção de produtividades superiores ao padrão de mercado que contêm 60 g/ha de azoxistrobin.

[0097] A associação de kresoxim-metil à mistura de tebuconazol + carbendazim (BF 452) proporcionou ganho de eficácia de controle e efeito residual de controle mesmo em condições de elevada pressão de ferrugem asiática. Este maior efeito residual é observado pela manutenção de baixos valores de área abaixo da curva de progresso da ferrugem da soja, o que refletiu nas melhores produtividades da cultura (vide Tabela 1 abaixo). A adição de kresoxim-metil desde 75 g/ha i.a. na mistura de tebuconazol + carbendazim (100 + 200 g/ha i.a., respectivamente) já refletiu no ganho de eficácia da ferrugem, proporcionando controle semelhante ao padrão de eficácia azoxistrobin + ciproco-nazol (60 +24 g/ha i.a., respectivamente), sendo este produto comercializado pela Syngenta como PrioriXtra®.

Tabela 1 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow. Rondonópolis - MT.

Tratamento Taxa AUPDC* Produtividade Dossel superi- Nome comum g/ha i.a. Dossel inferior kg/ha or 1 azoxistrobin + ciproconazol 84 (60 + 24) 337,0 m 48,0 I 2882,0 c 2 kresoxim 125 1146,0 d 978,0 c 1349,0 j 3 Azoxistrobin 60 1161,0 c 639,0 d 1547,0 i 4 tebuconazol 100 896,0 e 427,0 e 2152,0 h 5 carbendazim 250 1261,0 b 1148,0 b 1324,0 j tebuconazol + kresoxim + carbenda- 100 + 125 + 6 337,0 m 130,0 h 2942,0 c zim 250 tebuconazol + kresoxim + carbenda- 100 + 100 7 347,0 Im 102,0 i 2835,0 cd zim +250 tebuconazol + kresoxim + carbenda- 100 + 75 + 8 359,0 Im 124,0 h 2911,0 c zim 250 tebuconazol + kresoxim + carbenda- 100 + 50 + 9 467,0 i 127,0 h 2420,0 fg zim 250 tebuconazol + kresoxim + carbenda- 100 + 25 + 10 520,0 h 216,0 g 2116,0 h zim 250 11 tebuconazol + carbendazim 100 + 250 685,0 f 254,0 f 2188,0 gh tebuconazol + kresoxim + carbenda- 100 + 75 + 12 383,0 k 121,0 h 2621,0 e zim 200 tebuconazol + kresoxim + carbenda- 100 + 50 + 13 431,0 j 121,0 h 2322,0 fg zim 200 tebuconazol + kresoxim + carbenda- 100 + 25 + 14 517,0 h 137,0 h 2263,0 gh zim 200 tebuconazol + azoxistrobin + car- 100 + 30 + 15 303,0 n 33,0 I 3486,0 a bendazim 250 tebuconazol + azoxistrobin + car- 100 + 24 + 16 259,0 p 35,0 I 3158,0 b bendazim 250 tebuconazol + azoxistrobin + car- 100 + 18 + 17 258,0 p 38,0 I 3158,0 b bendazim 250 tebuconazol + azoxistrobin + car- 100 + 12 + 18 269,0 p 43,0 I 2698,0 de bendazim 250 tebuconazol + azoxistrobin + car- 100 + 6 + 19 340,0 m 88,0 ij 2683,0 de bendazim 250 20 tebuconazol + carbendazim 100 + 200 541,0 g 208,0 g 2176,0 gh tebuconazol + azoxistrobin + car- 100 + 18 21 240,0 q 69,0 k 3169,0 b bendazim +200 tebuconazol + azoxistrobin + car- 100 + 12 + 22 241,0 q 67,0 k 2957,0 c bendazim 200 tebuconazol + azoxistrobin + car- 100 + 6 + 23 285,0 o 77,0 jk 2689,0 de bendazim 200 24 1316,0 ã 1491,0 ã 1154,0 ÍT“ Tukey's HSD (P=.05) H8 ΪΜ 143,7 CV 1,94 4,15 4,12 * área sob a curva de progresso da doença [0098] Os fungicidas aplicados isolados não foram eficazes no controle da ferrugem da soja, com pode ser observado pela elevada área abaixo da curva de progresso da doença para azoxistrobin, mesmo na dose de 60 g/ha de i.a., ou kresoxim-metil, na dose de 125 g/ha de i.a. (vide Tabela 2 abaixo), carbendazim, mesmo na dose de 250 g/ha de i.a., e flutriafol, na dose de 62,5 g/ha de i.a.. A baixa eficácia de controle foi refletida em menor produtividade da cultura. A associação flutriafol + carbendazim (62,5 + 200 g/ha i.a., respectivamente) não foi eficaz no controle de ferrugem da soja.

[0099] A associação de azoxistrobin à mistura de flutriafol + carbendazim (BF 489) proporcionou ganho de eficácia de controle e efeito residual de controle, mesmo em condições de elevada pressão de ferrugem asiática. Este maior efeito residual é observado pela manutenção de baixos valores de área abaixo da curva de progresso da ferrugem da soja, o que refletiu nas melhores produtividades da cultura (vide Tabela 2 abaixo). A adição de azoxistrobin desde 6g/ha i.a. na mistura de flutriafol + carbendazim (62,5 + 200 g/ha i.a., respectivamente) já refletiu no ganho de eficácia da ferrugem, proporcionando controle semelhante ao padrão de eficácia azoxistrobin + ciproconazol (60 +24 g/ha i.a., respectivamente), sendo este produto comercializado pela Syngenta como PrioriXtra®. A adição de azoxistrobin nas doses de 18, 24 e 30 g/ha de i.a. juntamente com flutriafol + carbendazim foram eficazes para a obtenção de produtividades superiores ao padrão de mercado que contêm 60 g/ha de azoxistrobin.

Tabela 2 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow. Rondonópolis - MT.

Tratamento Taxa AUPDC* Produtividade Dossel superi- Nome comum g/ha i.a. Dossel inferior kg/ha or 1 azoxistrobin + ciproconazol 84(60 + 24) 618,9 m 103,5 I 2499,6 a-d 2 kresoxim 125 1415,8 d 1261,3 c 1479,5 ijk 3 azoxistrobin 60 1385,0 c 1194,1 d 1707,8 ghi 4 flutriafol 62,5 1312,6 e 1097,2 e 1578,2 hij 5 carbendazim 250 1576,3 b 1317,0 b 1293,0 jk 62,5 + 125 + 6 flutriafol + kresoxim + carbendazim 846,9 m 408,1 h 2728,5 a 250 62.5 + 100 7 flutriafol + kresoxim + carbendazim 1001,9 Im 477,1 i 2524,4 a-d +250 62.5 + 75 + 8 flutriafol + kresoxim + carbendazim 948,0 Im 537,4 h 2282,5 de 250 62.5 + 50 + 9 flutriafol + kresoxim + carbendazim 1010,0 i 552,4 h 2281,5 de 250 62.5 + 25 + 10 flutriafol + kresoxim + carbendazim 986,1 h 535,6 g 2260,8 def 250 11 flutriafol + carbendazim 62,5 + 250 1155,9 f 610,9 f 1852,8 gh 62.5 + 75 + 12 flutriafol + kresoxim + carbendazim 979,8 k 462,5 h 2306,4 cde 200 62.5 + 50 + 13 flutriafol + kresoxim + carbendazim 1019,9 i 567,4 h 2171,9 ef 200 62.5 + 25 + 14 flutriafol + kresoxim + carbendazim 1037,5 h 544,0 h 1984,9 fg 200 flutriafol + azoxistrobin + carbenda- 62,5 + 30 + 15 711,6 n 236,3 I 2614,5 ab zim 250 flutriafol + azoxistrobin + carbenda- 62,5 + 24 + 16 767,4 p 302,4 I 2621,5 ab zim 250 flutriafol + azoxistrobin + carbenda- 62,5 + 18 + 17 838,6 p 341,6 I 2596,7 abc zim 250 flutriafol + azoxistrobin + carbenda- 62,5 + 12 + 18 854,7 p 457,0 I 2595,2 abc zim 250 flutriafol + azoxistrobin + carbenda- 62,5 + 6 + 19 988,8 m 574,0 ij 2270,0 def zim 250 20 flutriafol + carbendazim 62,5 + 200 1241,8 g 988,9 g 1439,8 ijk flutriafol + azoxistrobin + carbenda- 62,5 + 18 21 816,1 q 317,6 k 2616,3 ab zim +200 flutriafol + azoxistrobin + carbenda- 62,5 + 12 + 22 783,9 q 284,6 k 2600,3 ab zim 200 flutriafol + azoxistrobin + carbenda- 62,5 + 6 + 23 804,6 o 294,6 jk 2342,1 b-e zim 200 24 Controle 1726,3 ã 1492,5 ã 1236,4 ÍT“ Tukey's HSD (P=.05) 16,544 9,706 290,574 CV 0,61 0,6 5,15 * área sob a curva do progesso da doença [00100] A associação de kresoxim-metil à mistura de flutriafol + car-bendazim (BF 465) proporcionou ganho de eficácia de controle e efeito residual de controle, mesmo em condições de elevada pressão de ferrugem asiática. Este maior efeito residual é observado pela manutenção de baixos valores de área abaixo da curva de progresso da ferrugem da soja, o que refletiu nas melhores produtividades da cultura (vide Tabela 2 acima). A adição de kresoxim-metil desde 75 g/ha i.a. na mistura de flutriafol + carbendazim (62,5 + 200 g/ha i.a., respectivamente) já refletiu no ganho de eficácia da ferrugem, proporcionando controle semelhante ao padrão de eficácia azoxistrobin + ciproconazol (60 + 24 g/ha i.a., respectivamente), sendo este produto comercializado pela Syngenta como PrioriXtra®.

[00101] Realizou-se um trabalho para estudo de efeito da interação usando o modelo de distribuição multiplicativo proposto por Colby (1967), sendo utilizada a Equação 1 abaixo para calcular a resposta esperada: [00102] Equação 1: E = 100 - [((100 - x) * (100 - y))/100] [00103] em que E é a redução esperada no desenvolvimento da doença (como a redução na porcentagem de controle esperada ou a redução na área abaixo da curva de progresso da doença), e x e y representam a redução no desenvolvimento da doença obtida pelo tratamento com o fungicida x e y, respectivamente.

[00104] As possíveis respostas de interação constituem-se em: a) antagonismo, que é caracterizado pela ação conjunta de dois fungicidas apresentando resposta de um organismo teste na sua combinação, menor do que a resposta esperada, obtida por modelos apropriados de referência, como o proposto por Colby (1967); b) sinergismo, que é a ação cooperada dos dois fungicidas apresentando resposta no organismo teste, na aplicação conjunta, supe- rior à resposta esperada obtida por modelos apropriados de referência; e c) aditivo, que ocorre quando dois fungicidas reagem apresentando resposta no organismo teste, na aplicação conjunta, igual a resposta esperada obtida por modelos apropriados de referência.

[00105] Para utilizar o modelo proposto por Colby, fixou-se a associação tebuconazol + carbendazim (100 + 200, respectivamente) para teste comparativo com o azoxistrobin ou kresoxim-metil e resposta do tipo de interação (vide Tabela 3 abaixo).

[00106] A associação tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin (100 + 200 + 30 g/ha i.a., respectivamente) proporcionou efeito sinér-gico em sua interação no controle da ferrugem da soja, como pode ser observado na Tabela 3 abaixo. Esta interação sinérgica foi eficaz no controle da doença, tanto nas folhas do baixeiro da planta de soja quanto nas folhas do ponteiro. O sinergismo no controle da doença nas folhas do baixeiro da planta reflete elevada eficácia de controle, uma vez que os produtos aplicados atingem em menor quantidade as folhas desta posição da planta e a doença possui melhor condição para o seu desenvolvimento.

[00107] A associação tebuconazol + carbendazim + kresoxim-metil (100 + 200 + 125 g/ha i.a., respectivamente) proporcionou efeito sinér-gico em sua interação no controle da ferrugem da soja, como pode ser observado na Tabela 3 abaixo. Esta interação sinérgica foi eficaz no controle da doença, tanto nas folhas do baixeiro da planta de soja quanto nas folhas do ponteiro. O sinergismo no controle da doença nas folhas do baixeiro da planta reflete elevada eficácia de controle, uma vez que os produtos aplicados atingem em menor quantidade as folhas desta posição da planta e a doença possui melhor condição para o seu desenvolvimento.

Tabela 3 - Eficácia de controle de Phakopsora pachyrhizi obtida pela área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) no dossel inferior e dossel superior em função das interações de fungicidas e o controle esperado (Colby). Rondonópolis - MT.

Tratamento Taxa Controle (%) Cobertura Cobertura su- Nome comum g i.a./ha inferior perior 1 Kresoxim-metil 125 13 34 2 Azoxistrobin 30 12 57 3 Tebuconazol 100 32 71 Tebuconazol + Car- 100 + 200 + 4 bendazim + Kresox- 74 (64,3)*+ 94 (90,8)+ 125 im Tebuconazol + Car- 100 + 200 + 5 bendazim + 77 (63,9)+ 98 (94,0)+ 30 Azoxistrobin Tebuconazol + Car- 6 100 + 200 59 86 bendazim 7 Controle 0 0 LSD (P=.05) TÃ Ϊ4 CV 2,38 1,48 * valores entre parênteses são os valores esperados calculados pela equação de Colby, (1967). O sinal negativo após o valor esperado indica efeito antagônico na interação, sinal positivo significa efeito de sinergismo, e ausência de sinal indica interação aditiva.

[00108] Quanto ao estudo do efeito da interação para a associação de flutriafol + carbendazin + azoxistrobin e flutriafol + carbendazin + kresoxim-metil, utilizou-se o modelo proposto por Colby. Para tanto, fixou-se a associação flutriafol + carbendazim (62,5 + 200, respectivamente) para teste comparativo com o azoxistrobin ou kresoxim-metil e resposta do tipo de interação (vide Tabela 4 abaixo).

[00109] A associação flutriafol + carbendazim + azoxistrobin (62,5 + 200 + 30 g/ha i.a., respectivamente) proporcionou efeito sinérgico em sua interação no controle da ferrugem da soja, como pode ser observado na Tabela 4 abaixo. Esta interação sinérgica foi eficaz no controle da doença, tanto nas folhas do baixeiro da planta de soja quanto nas folhas do ponteiro. O sinergismo no controle da doença nas folhas do baixeiro da planta reflete elevada eficácia de controle, uma vez que os produtos aplicados atingem em menor quantidade as folhas desta posição da planta e a doença possui melhor condição para o seu desenvolvimento.

[00110] A associação flutriafol + carbendazim + kresoxim-metil (62,5 + 200 + 125 g/ha i.a., respectivamente) proporcionou efeito sinérgico em sua interação no controle da ferrugem da soja, como pode ser observado na Tabela 4 abaixo. Esta interação sinérgica foi eficaz no controle da doença, tanto nas folhas do baixeiro da planta de soja quanto nas folhas do ponteiro. O sinergismo no controle da doença nas folhas do baixeiro da planta reflete elevada eficácia de controle, uma vez que os produtos aplicados atingem em menor quantidade as folhas desta posição da planta e a doença possui melhor condição para o seu desenvolvimento.

Tabela 4 - Eficácia de controle de Phakopsora pachyrhizi obtida pela área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) no dossel inferior e dossel superior em função das interações de fungicidas e o controle esperado (Colby). Rondonópolis - MT.

Tratamento Taxa Controle (%) Cobertura in- Cobertura su-Nome comum g i.a./ha ferior perior 1 Kresoxim-metil 125 18,0 15,5 2 Azoxistrobin 30 19,8 20,0 3 Flutriafol 62,5 24,0 26,5 4 Flutriafol + Car- 62,5 + 200 + 50,9 (45,1)* 72,7 (65,4) Tratamento Taxa Controle (%) Cobertura in- Cobertura su-Nome comum g i.a./ha ferior perior bendazim + Kre- 125 + + soxim Flutriafol + Car- 62,5 + 200 + (67,3) 5 bendazim + 58,8 (46,3)+ 84,2 30 + Azoxistrobin Flutriafol + Car- 6 62,5 + 200 33,0 59,1 bendazim 7 Controle 0,0 0,0 LSD (P=.05) Õ85 Õ83 CV 1,97 1,41 * valores entre parênteses são os valores esperados calculados pela equação de Colby, (1967). O sinal negativo após o valor esperado indica efeito antagônico na interação, sinal positivo significa efeito de sinergismo, e ausência de sinal indica interação aditiva.

[00111] A associação de azoxistrobin ao tebuconazol com o car-bendazim ou a associação de kresoxim-metil ao tebuconazol com o carbendazim proporcionam elevada eficácia de controle de ferrugem (vide Tabela 1 acima) e esta interação possui efeito sinérgico (vide Tabela 3 acima). Além destes benefícios, a associação dos três fungicidas tebuconazol, carbendazin e azoxistrobin ou tebuconazol, car-bendazin e kresoxim-metil proporciona maior segurança quanto à proteção contra o surgimento de fungos com resistência a fungicidas e a melhora ao espectro de controle. O incremento no espectro de controle pode ser observado na Tabela 5 abaixo pela elevada eficácia de controle de mancha alvo (Corynespora cassiicola) e da antracnose (Colletotrichum truncatum).

Tabela 5 - Resultados médios de severidade de mancha alvo (Corynespora cassiicola) e da antracnose (Colle-totrichum truncatum) aos 14 dias após a terceira aplicação em função das interações de fungicidas. Rondonópolis - MT. Tratamento Taxa Severidade {%) Nome comum g/ha i.a. C. cassiicola C. truncatum 1 azoxístrobin + ciproconazol 84 (60 + 24) 23,3 b 17,0 bc 2 kresoxim 125 22,3 b 19,5 b 3 azoxístrobim 60 23,0 b 13,8 c 4 tebuconazol 100 23,5 b 30,0 a _ Lutriafo| 62^5 22^5 b 31^3 a 6 tebuconazol + kresoxim + carbendazim 100 + 125 + 200 3,8 c 2,3 d 7 j flutriafol + kresoxim + carbendazim 62,5+ 125 + 200 4,5 c 3,3 d 8 I tebuconazol + kresoxim + carbendazim 100 + 25 + 200 4,5 c 2,5 d 9 flutriafol + kresoxim + carbendazim 62,5 + 25 + 200 3,5 c 3,3 d 10 j tebuconazol + azoxístrobin + carbendazim 100 + 30 + 200 4,5 c 2,3 d 11 I flutriafol + azoxístrobin + carbendazim 62,5 + 30 + 200 3,8 c 3,5 d I 12 | tebuconazol + azoxístrobin + carbendazim 100 + 6 + 200 3,5 c 3,5 d 13 | flutriafol + azoxístrobin + carbendazim 62,5 + 6 + 200 3,5 c 2,5 d I 14 Ϊ Controle 36,0 a 32,3 a Tukey's HSD (P=.05) 4,459 4,617 CV 13,58 15,35 * mancha alvo (Corynespora cassiicola); ** antracnose (Colletotrichum truncatum) [00112] A associação de azoxistrobin ao flutriafol com o carbenda-zim ou a associação de kresoxim-metil ao flutriafol com o carbendazim proporcionam elevada eficácia de controle de ferrugem (vide Tabela 2 acima) e esta interação possui efeito sinérgico (vide Tabela 4 acima). Além destes benefícios, a associação dos três fungicidas flutriafol, carbendazin e azoxistrobin ou flutriafol, carbendazin e kresoxim-metil proporciona maior segurança quanto à proteção contra o surgimento de fungos com resistência a fungicidas e melhora o espectro de controle. O incremento no espectro de controle pode ser observado na Tabela 5 acima pela elevada eficácia de controle de mancha alvo (Corynespora cassiicola) e da antracnose (Colletotrichum truncatum).

[00113] A mancha alvo da soja é causada pelo fungo Corynespora cassiicola (Berk. & M.A. Curtis) C.T. Wei. Este patógeno foi identificado pela primeira vez nos EUA em 1945 com o nome de Helminthospo-rium vignae. No Brasil, os primeiros registros foram no Mato Grosso em 1974 e no Paraná em 1976 (Almeida et al., 1976). Surtos severos, mas esporádicos, têm sido observados nas regiões mais frias do Sul e nas regiões altas dos Cerrados (Tecnologias ..., 2008). Tem tomado grande expressão nas últimas safras principalmente no Tocantins e Mato Grosso, onde ocorre com maior severidade, entretanto, ocorre nas áreas de soja em todo o cerrado.

[00114] O fungo é encontrado em praticamente todas as regiões de cultivo de soja do Brasil, acreditando-se ser nativo e infectar um grande número de espécies de plantas. Pode sobreviver em restos de cultura e sementes infectadas, sendo essa uma forma de disseminação. Condições de alta umidade relativa e temperaturas amenas são favoráveis à infecção na folha. Os sintomas mais comuns são manchas nas folhas, com halo amarelado e pontuação escura no centro, que causam severa desfolha. Ocorrem também manchas na haste e na vagem. O fungo também pode infectar raízes, causando podridão radi- cular e intensa esporulação (Henning et al., 2005).

[00115] Outra doença que vem adquirindo crescente importância na cultura da soja é a antracnose, esta é causada pelo fungo Colleto-trichum dematium (Pers. Ex Fr.) Grove var. truncata (Schw) Arx (sin. C. truncatum (Schw.) Andrus & Moore. A antracnose é uma das principais doenças na cultura em todas as fases de desenvolvimento desde a fase de plântula até a fase inicial de formação das vagens, constituindo-se em importante problema nos Cerrados. Em anos chuvosos, pode causar perda total da produção, com alta redução do número de vagens (Yorinori, 1997).

[00116] As maiores intensidades da ocorrência da antracnose nos Cerrados têm sido atribuídas a elevada precipitação e às altas temperaturas. O uso de sementes infectadas também contribui para maior ocorrência da doença. Tem sido observado um aumento considerável na ocorrência de Colletotrichum truncatum em sementes de soja avaliadas através do teste de blotter. Sementes oriundas de lavouras que sofreram atraso de colheita, devido às chuvas, apresentaram porcentagens de infecção superiores a 50% (Almeida et al., 1997).

[00117] A ocorrência da ferrugem da soja a partir da safra 2001/2002 levou os produtores e técnicos a desviarem sua atenção de outras doenças importantes, como a antracnose e mancha alvo. Várias estratégias são recomendadas para o controle da doença, tais como: o uso de cultivares resistentes, o tratamento de sementes, a rota-ção/sucessão de culturas com milho e espécies de gramíneas e pulverizações com fungicidas (Almeida et al., 1997; Henning et al., 2005; Yorinori et al., 2010). Entretanto, os fungicidas normalmente utilizados no manejo da ferrugem da soja possuem menor eficácia no controle destas doenças.

[00118] A utilização isolada dos fungicidas tebuconazol, flutriafol, azoxistrobin e kresoxim-metil não é eficaz no controle de mancha alvo (C. cassiicola) e antracnose (C. truncatum) na cultura da soja (vide Tabela 5 acima), bem como a utilização do fungicida padrão para controle de ferrugem da soja a associação de azoxistrobin com ciprocona-zol (PrioriXtra®), o qual não proporciona controle adequado nas condições de alta severidade das doenças.

[00119] Os fungicidas aplicados isolados não foram eficazes no controle de mancha alvo e antracnose na soja, como pode ser observado pela elevada severidade da doença para azoxistrobin mesmo na dose de 60 g/ha de i.a. ou kresoxim-metil na dose de 125 g/ha de i.a. (vide Tabela 5 acima).

[00120] A associação de azoxistrobin a mistura de tebuconazol + carbendazim proporcionou ganho de eficácia de controle e efeito residual de controle mesmo em condições de elevada pressão de mancha alvo e antracnose. Este maior efeito de controle é observado pela menor severidade das doenças (vide Tabela 5 acima). A adição de azoxistrobin desde 6 g/ha i.a. na mistura de tebuconazol + carbendazim (100 + 200 g/ha i.a., respectivamente) já refletiu no ganho de eficácia de mancha alvo e antracnose, proporcionando controle superiores ao padrão de eficácia azoxistrobin + ciproconazol (60 + 24 g/ha i.a., respectivamente) (PrioriXtra®).

[00121] A associação de kresoxim-metil a mistura de tebuconazol + carbendazim proporcionou ganho de eficácia de controle e efeito residual de controle, mesmo em condições de elevada pressão de mancha alvo e antracnose. Este maior efeito residual é observado pela manutenção de baixos valores de severidade (vide Tabela 5 acima). A adição de kresoxim-metil desde 25 g/ha i.a. na mistura de tebuconazol + carbendazim (100 + 200 g/ha i.a., respectivamente) já refletiu no ganho de eficácia de mancha alvo e antracnose, proporcionando controle superior ao azoxistrobin + ciproconazol (60 + 24 g/ha i.a., respectivamente) (PrioriXtra®).

[00122] A associação de azoxistrobin a mistura de flutriafol + car-bendazim proporcionou ganho de eficácia de controle e efeito residual de controle mesmo em condições de elevada pressão de mancha alvo e antracnose. Este maior efeito de controle é observado pela menor severidade das doenças (vide Tabela 5 acima). A adição de azoxistrobin desde 6 g/ha i.a. na mistura de flutriafol + carbendazim (62,5 + 200 g/ha i.a., respectivamente) já refletiu no ganho de eficácia de mancha alvo e antracnose, proporcionando controle superiores ao padrão de eficácia azoxistrobin + ciproconazol (60 + 24 g/ha i.a., respectivamente) (PrioriXtra®).

[00123] A associação de kresoxim-metil à mistura de flutriafol + carbendazim proporcionou ganho de eficácia de controle e efeito residual de controle, mesmo em condições de elevada pressão de mancha alvo e antracnose. Este maior efeito residual é observado pela manutenção de baixos valores de severidade (vide Tabela 5 acima). A adição de kresoxim-metil desde 25 g/ha i.a. na mistura de flutriafol + carbendazim (62,5 + 200 g/ha i.a., respectivamente) já refletiu no ganho de eficácia de mancha alvo e antracnose, proporcionando controle superior ao azoxistrobin + ciproconazol (60 + 24 g/ha i.a., respectivamente) (PrioriXtra®).

[00124] Nos sistemas de produção intensivos ocorre maior pressão de doenças bem como o surgimento de novas doenças que não eram importantes, ocasionando perdas de produção. Nos últimos anos tem-se observado este fato na cultura da soja principalmente com as doenças mancha alvo e antracnose. O tebuconazol isolado não é eficaz no controle destas doenças mesmo utilizando o dobro da dose comercial, de forma semelhante para o azoxistrobin na cultura da soja. A associação de azoxistrobin com a mistura de tebuconazol e carbendazim proporciona níveis adequados de controle, tanto de mancha alvo quanto de antracnose.

[00125] A associação de azoxistrobin ao tebuconazol com o car-bendazin proporciona elevada eficácia de controle de ferrugem (vide Tabela 6 abaixo). A adição de azoxistrobin proporciona efeito sinérgico no controle da ferrugem asiática. A associação dos três fungicidas tebuconazol, carbendazim e azoxistrobin proporciona eficácia de controle de mancha alvo (Corynespora cassiicola) e da antracnose (Colleto-trichum truncatum) (vide Tabela 5 acima), além de conter fungicidas com três modos de ação - carbendazin (benzimidazol) - atuando na integridade da tubulina; tebuconazol (triazol) - inibidores da síntese de esteróis; azoxistrobin (estrobirulina) - inibe a respiração mitocondrial.

Tabela 6 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow. Rondonópolis - MT.

Tratamento Taxa AUPDC* Produtividade Nome comum g/ha i.a. Dossel inferior Dossel superior kg/ha 1 azoxistrobin + ciproconazol 84 (60 + 24) 392,6 ef 56,6 ghi 2879,8 bc 2 kresoxim 125 1245,9 b 1074,1 c 1348,5 fg 3 azoxistrobim 60 1189,8 b 736,1 d 1546,5 f 4 tebuconazol 100 747,4 c 227,5 e 2570,8 e 5 carbendazim 250 1361,3 a 1247,5 b 1323,7 g 100 + 125 + 6 tebuconazol + kresoxim + carbendazim 391,4 ef 57,5 ghi 2889,8 bc 200 100 + 100 + 7 tebuconazol + kresoxim + carbendazim 414,9 ef 64,3 ghi 2806,3 cd 200 100 + 75 + 8 tebuconazol + kresoxim + carbendazim 438,6 ef 81,8 fg 2865,4 bc 200 100 + 50 + 9 tebuconazol + kresoxim + carbendazim 498,7 d 107,4 f 2757,3 cde 200 100 + 25 + 10 tebuconazol + kresoxim + carbendazim 512,0 d 195,7 e 2719,6 cde 200 tebuconazol + azoxistrobin + carbenda- 100 + 30 + 11 271,1 i 27,8 i 3292,5 a zim 200 tebuconazol + azoxistrobin + carbenda- 100 + 24 + 12 295,4 hi 36,3 hi 3038,1 b zim 200 tebuconazol + azoxistrobin + carbenda- 100 + 18 + 13 331,3 gh 39,3 hi 3038,6 b zim 200 tebuconazol + azoxistrobin + carbenda- 100 + 12 + 14 354,8 fg 51,8 ghi 2881,9 bc zim 200 tebuconazol + azoxistrobin + carbenda- 15 100 + 6 + 200 406,6 ef 66,1 gh 2820,5 c zim 16 tebuconazol + carbendazim 100 + 200 745,2 c 220,3 e 2608,8 de 17 Controle 1416,3 ã 1591,3 ã 1154,1 g Tukey's HSD (P=.05) 58,406 37,538 205,97 CV 3,48 4,19 3,18 * área sob a curva do progesso da doença [00126] A associação de kresoxim-metil ao tebuconazol com o car-bendazin proporciona elevada eficácia de controle de ferrugem (vide Tabela 6 acima). A adição de kresoxim-metil proporciona efeito sinér-gico no controle da ferrugem asiática. A associação dos três fungicidas tebuconazol, carbendazim e kresoxim-metil proporciona eficácia de controle de mancha alvo (Corynespora cassiicola) e da antracnose (Colletotrichum truncatum) (vide Tabela 5 acima), além de conter fungicidas com três modos de ação - carbendazin (benzimidazol) - atuando na integridade da tubulina; tebuconazol (triazol) - inibidores da síntese de esteróis; azoxistrobin (estrobirulina) - inibe a respiração mito-condrial.

[00127] De forma semelhante, a associação de azoxistrobin ao flu-triafol com o carbendazin, bem como a associação de kresoxim-metil ao flutriafol com o carbendazin, proporciona elevada eficácia de controle de ferrugem (vide Tabela 2 acima). A adição de azoxistrobin e kresoxim-metil ao flutriafol com o carbendazin proporciona efeito si-nérgico no controle da ferrugem asiática. A associação dos três fungicidas flutriafol, carbendazim e azoxistrobin ou flutriafol, carbendazim e kresoxim-metil proporciona eficácia de controle de mancha alvo (Corynespora cassiicola) e da antracnose (Colletotrichum truncatum) (vide Tabela 5 acima), além de conter fungicidas com três modos de ação - carbendazin (benzimidazol) - atuando na integridade da tubulina; flutriafol (triazol) - inibidores da síntese de esteróis; azoxistrobin e kresoxim-metil (estrobirulina) - inibe a respiração mitocondrial.

[00128] Para uma melhor observação da inovação trazida de acordo com a presente invenção, compara-se o BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) com os produtos comerciais padrões de mercado PrioriXtra® (marca comercializada pela Syngenta) e Opera® (marca comercializada pela Basf) (vide Tabelas 7 e 9 abaixo). O BF 488 é eficaz no controle da ferrugem da soja, sendo superior aos padrões de mercado. O BF 488 proporcionou melhor controle de ferrugem nas folhas do baixeiro, terço mediano e ponteiro da planta da soja, refletido pela elevada eficácia e melhor residual de controle. O melhor controle da doença proporcionado pelo efeito sinérgico da associação equilibrada de moléculas do BF 488 (tebuconazol 100 + carben-dazim 200 + azoxistrobin 30) pode ser observado na melhor produtividade e na maior massa de 1.000 grãos da soja, mesmo quando comparado ao PrioriXtra ® (azoxistrobin + ciproconazol, 60 + 24 g/ha i.a., respectivamente).

Tabela 7 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow, Luis Eduardo Magalhães - BA.

Tratamento AUDPC Massa (g) Produtividade Taxa g/ha 1000 No. Nome LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT kg/ha i.a. grãos 1 I Não-tratado I 1817,8 a 1504,6 a 1278,7 a 1533,7 a 113,8 b I 2896,3 d 2 ProdutoX 1029,3 “b 843,4 b 503,1 b 791,9 b 133,8 ¥ 3161,1 c "~3 ProdutoY 938,1 bc 843,4 ET 449,4 bcd 743,6 b 132,5 ¥ 3693,5 b 100 + 200 4 BF 488-01 830 d 702,1 cd 411,3 cd 647,8 cd 140 a 3975 ab + 30 120 + 240 5 BF 488-01 778,1 d 618,6 d 367,2 d 588 d 138,8 a 4150 a + 36 PRIORI 6 60 + 24 923,5 c 756,3 bc 476,2 bc 718,6 bc 130 a 3893,6 ab XTRA 7 OPERA 66,5 + 25 982,3 bc 768,6 bc 474,6 bc 741,8 b 133,8 ã" 3771,3 b LSD (P = .05) 88,3 124,66 79,21 81,59 12.184 262.439 CV 5,7 9,73 9,42 6,67 6,22 4,84 * adição de Assist (óleo mineral emulsionavel) 0,5% v/v em todos os tratamentos.

[00129] Para melhor observação da inovação trazida de acordo com a presente invenção, compara-se o BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-metil 125) com os produtos comerciais padrões de mercado PrioriXtra® (marca comercializada pela Syngen-ta) e Opera® (marca comercializada pela Basf) (vide Tabelas 8 e 9 abaixo). O BF 452 é eficaz no controle da ferrugem da soja, sendo superior aos padrões de mercado. O BF 452 proporcionou melhor controle de ferrugem nas folhas do baixeiro, terço mediano e ponteiro da planta da soja, refletido pela elevada eficácia e melhor residual de controle. O melhor controle da doença proporcionado pelo efeito sinérgico da associação equilibrada de moléculas do BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-metil 125) pode ser observado na melhor produtividade da soja, mesmo quando comparado ao PrioriXtra® (azoxistrobin + ciproconazol, 60 + 24 g/ha i.a., respectivamente).

[00130] Para melhor observação da inovação trazida de acordo com a presente invenção, compara-se o BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-metil 125) com os produtos comerciais padrões de mercado PrioriXtra® (marca comercializada pela Syngenta) e Opera® (marca comercializada pela Basf) (vide Tabelas 8 e 9 abaixo). O BF 465 é eficaz no controle da ferrugem da soja, sendo semelhante aos padrões de mercado. O BF 465 proporcionou excelente controle de ferrugem nas folhas do baixeiro, terço mediano e ponteiro da planta da soja, refletido pela elevada eficácia e melhor residual de controle. O melhor controle da doença proporcionado pelo efeito sinérgico da associação equilibrada de moléculas do BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-metil 125) pode ser observado na melhor produtividade da soja, mesmo quando comparado ao PrioriXtra® (azoxistrobin + ciproconazol, 60 + 24 g/ha i.a., respectivamente).

Tabela 8 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow, Rio Verde - GO.

Tratamento AUDPC Produtividade No. Nome Taxag/hai.a. LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT kg/ha 1 Controle 1324 a 1130,9 a 545,0 a I 1000,0 a 2014,1 b 2 BF 465-03 62,5+200+125 609,2 c 402,0 c 20,0 ~c 343,7 c 2750,5 ã 3 ProdutoX 584,5 cd 378,6 cd 21,1 c 328,1 cd 2610 a 4 ProdutoY 580,1 cd 341,2 cdê 16,7 ~c 312,7 cdê 2758,3 ã ~5 BF 452-03 100+200+125 543,0 cd 321,9 dê 17,5 ~c 294,1 cdê 2731,2 ã 6 ProdutoT 519,0 cd 333,7 cdê 14,5 ~c 289,1 de 2730,3 ã 7 ProdutoZ 504,5 d 283,9 ê 11,1 ~c 266,5 ê 2804,4 ã PRIORI 8 24+60 616,9 c 318,7 de 22,3 c 319,3 cd 2731 a XTRA 9 OPERA 25+66,5 593,2 cd 348,1 cdê 33,5 ~c~ 324,9 cd 2606,3 ã ~1Õ FOLICUR TÕÕ 1014,4 b 584,9 b 89,5 ~b 562,9 b 2570,5 ã CV(%) 9,2 9,6 21,4 8,0 6,16 * adição de Assist (óleo mineral emulsionavel) 0,5% v/v em todos os tratamentos.

Tabela 9 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow, Santa Helena de Goiás - GO.

Tratamento AUDPC Produtividade No. Nome Taxag/hai.a. LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT kg/ha 1 Controle 3105,8 a I 2686,2 a I 1851,2 a I 2547,7 a I 617,8 d ~2 BF 465-03 62,5+200+125 2446,4 d~ 1289,4 ~c 949,5 ~c 1561,8 ~c~ 1831/7 bc ~~3 ProdutoX 2465,1 ~cf 1289,6 ~c 936,5 ~c 1563,7 ~c~ 172Õ bc 4 BF 489 62,5+200+30 2364 ~ê 1189,4 "d" 193,5 ~ê~ 1248,9 g~ 2452,4 ã “5 BF 452-03 100+200+125 2285,8 Γ 1189,6 "cf 925,5 ~c 1466,9 "d" 1922,8 ãb 6 ProdutoY 2286,0 Γ 1189,4 ~d 928,5 c" 1468,0 ~cf 1992,1 ãb 7 BF 488 100+200+30 2203,7 g" 1188,5 ~à 433,5 ~d 1275,2 g" 2195,8 ãb PRIORI 8 84 2446 d 1289,3 c 377,5 d 1370,9 f 2131 ab XTRA “9 OPERA 9T5 2500,6 ~c 1364,5 ~c 379,7 ~d 1414,9 T 2176,9 ãb “1Õ FOLICUR TÕÕ 2761,3 b" 2017,6 b" 1284,9 ~b 2021,3 ~b 1334,4 c CV(%) 0,36 2,41 3,83 1,12 12,54 * adição de Assist (óleo mineral emulsionavel) 0,5% v/v em todos os tratamentos.

[00131] Para melhor observação da inovação trazida de acordo com a presente invenção, compara-se o BF 489 (flutriafol 62,5 + car-bendazim 200 + azoxistrobin 30) com os produtos comerciais padrões de mercado PrioriXtra® (marca comercializada pela Syngenta) e Opera® (marca comercializada pela Basf) (vide Tabela 9 acima). O BF 489 é eficaz no controle da ferrugem da soja, mesmo em elevada pressão da doença, sendo superior aos padrões de mercado. O BF 489 proporcionou melhor controle de ferrugem nas folhas do baixeiro, terço mediano e ponteiro da planta da soja, refletido pela elevada eficácia e melhor residual de controle. O melhor controle da doença proporcionado pelo efeito sinérgico da associação equilibrada de moléculas do BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) pode ser observada na melhor produtividade da soja, mesmo quando comparado ao PrioriXtra® (azoxistrobin + ciproconazol, 60 + 24 g/ha i.a., respectivamente) e ao Opera®.

[00132] A associação sinérgica de azoxistrobin ao tebuconazol com o carbendazim proporciona elevada eficácia de controle de ferrugem (Tabelas 1, 6, 7, 9, 10, 12 e 13) e esta interação possui efeito sinérgico (Tabela 3). Além destes benefícios, a associação dos três fungicidas tebuconazol, carbendazin e azoxistrobin proporciona maior segurança quanto a proteção ao surgimento de fungos com resistência a fungicidas e melhora o espectro de controle.

[00133] A associação sinérgica de azoxistrobin ao flutriafol com o carbendazim proporciona elevada eficácia de controle de ferrugem (Tabelas 2, 9, 10, 12 e 13) e esta interação possui efeito sinérgico (Tabela 4). Além destes benefícios, a associação dos três fungicidas flutriafol, carbendazin e azoxistrobin proporciona maior segurança quanto a proteção ao surgimento de fungos com resistência a fungicidas e melhora o espectro de controle.

[00134] A associação sinérgica de kresoxim-metil ao tebuconazol com o carbendazim proporciona elevada eficácia de controle de ferrugem (Tabelas 1, 6, 8, 9, 11 e 12) e esta interação possui efeito sinérgi-co (Tabela 3). Além destes benefícios a associação dos três fungicidas tebuconazol, carbendazin e kresoxim-metil proporciona maior segurança quanto a proteção ao surgimento de fungos com resistência a fungicidas e melhora o espectro de controle.

[00135] A associação sinérgica de kresoxim-metil ao flutriafol com o carbendazim proporciona elevada eficácia de controle de ferrugem (Tabelas 2, 8, 9, 11 e 12) e esta interação possui efeito sinérgico (Tabela 4). Além destes benefícios, a associação dos três fungicidas flutriafol, carbendazin e kresoxim-metil proporciona maior segurança quanto a proteção ao surgimento de fungos com resistência a fungicidas e melhora o espectro de controle.

[00136] Esta associação sinérgica de três moléculas com uma relação equilibrada proporciona elevada eficácia de controle de doenças importantes e de difícil manejo na cultura da soja como a mancha alvo (Corynespora cassiicola) e da antracnose (Colletotrichum truncatum) (Tabela 5 acima). Além de proporcionar elevada eficácia de controle de septoriose (Septoria glycines) (Tabela 14 abaixo), cercosporiose (Cercospora kikuchii) (Tabela 15 abaixo) e mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) (Tabela 16 abaixo) na cultura da soja.

[00137] Esta interação sinérgica proporciona o incrementeo do espectro de controle de doenças nas culturas com a aplicação dos produtos BF 488 (tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin), BF 489 (flutriafol + carbendazim + azoxistrobin), BF 452 (tebuconazol + carbendazim + kresoxim-methyl) e BF 465 (flutriafol + carbendazim + kreso-xim-methyl), não ocorrendo a necessidade de mistura de produtos no tanque de pulverização, bem como a reentrada imediata na área com outro produto. Este fato se dá em função da associação sinérgica de três modos de ação de fungicidas, os triazóis - que possuem elevada eficácia no controle de Ascomicetos e Basidiomicetos e certa atividade em Deuteromicetos, os benzimidazóis - que possuem elevada eficácia no controle de Deuteromicetos e certa atividade no controle de Ascomicetos e Basidiomicetos, e as estrobirulinas - que possuem elevada eficácia em Deuteromicetos e certa atividade em Oomicetos e Basidiomicetos e pouca atividade em Ascomicetos.

[00138] Desta forma, as interações sinérgicas BF 488 (tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin), BF 489 (flutriafol + carbendazim + azoxistrobin), BF 452 (tebuconazol + carbendazim + kresoxim-methyl) e BF 465 (flutriafol + carbendazim + kresoxim-methyl) proporcionam elevada eficácia de controle do complexo de doenças na cultura do milho, como: Helmintosporiose (Exerohilum turcicum) (Tabela 22 abaixo); mancha branca da folha ou feosféria (Phaeosphaeria maydis) (Tabela 24 abaixo); mancha de diplodia (Diplodia macrospora); cer-cosporiose (Cercospora zea-maydis) (Tabela 21 abaixo); Antracnose (Colletotrichum graminicola) (Tabelas 17, 19 e 25 abaixo); ferrugem polissora (Puccinia polysora) (Tabela 20 abaixo); ferrugem tropical (Physopella zeae) (Tabela 18 abaixo); ferrugem comum (Puccinia sorghi) (Tabela 17 e 23 abaixo).

[00139] As interações sinérgicas BF 488 (tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin), BF 489 (flutriafol + carbendazim + azoxistrobin), BF 452 (tebuconazol + carbendazim + kresoxim-methyl) e BF 465 (flutriafol + carbendazim + kresoxim-methyl) proporcionam elevada eficácia de controle do complexo de doenças na cultura do arroz, como: brusone (Pyricularia grisea) e a mancha parda (Bipolaris oryzae) (Tabelas 26, 27 e 28 abaixo).

[00140] As interações sinérgicas BF 488 (tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin), BF 489 (flutriafol + carbendazim + azoxistrobin), BF 452 (tebuconazol + carbendazim + kresoxim-methyl) e BF 465 (flutriafol + carbendazim + kresoxim-methyl) proporcionam elevada eficá- cia de controle das principais doenças foliares da cultura do algodão no Brasil, como: Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalospori-oides) (Tabelas 32 e 33 abaixo); Ramulária (Ramularia areola Atk.) (Tabelas 29, 30 e 31 abaixo); Mancha de Alternaria (Alternaria sp); Mi-rotécio (Myrothecium roridum); Ferrugem (Phakopsora gossypii) (Puc-cinia cacabata).

[00141] A elevada eficácia das interações sinérgicas BF 452 (tebu-conazol + carbendazim + kresoxim-methyl) e BF 465 (flutriafol + car-bendazim + kresoxim-methyl) também podem ser observadas no controle de Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix) (Tabela 34 abaixo) e mancha de ascochyta (Tabela 35 abaixo) proporcionam elevada eficácia de controle do complexo de doenças na cultura do cafeeiro.

[00142] O desenvolvimento de novos produtos com a utilização da ação de sinergismo entre as moléculas é um componente importante na sustentabilidade dos sistemas de produção. Proporcionando melhora dos níveis de controle de doenças de plantas, ganho de espectro de controle, maior dificuldade para o surgimento de resistência a fungicidas e maior segurança quanto a utilização de fungicidas.

Exemplo 16: Eficácia de BF 488 e BF 489 no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow na cultura da soja, Santa Helena de Goiás/GO, safra 2009/2010: [00143] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de ferrugem asiática da soja, o início das aplicações de forma preventiva em R1, realizando-se a segunda aplicação 20 dias após a primeira e a terceira aplicação 15 dias após a segunda. Foi adicionado óleo mineral emulsionavel Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus e o Fox em que foi adicionado Aureo na dose de 0,4 L/ha. O produto BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) e o produto BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) são eficazes no controle da ferrugem da soja (Tabela 10 abaixo), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da ferrugem. A eficácia do BF 488 e BF 489 são consistentes, reduzindo a doença em todo o dossel da planta da soja. Analisando a AUDPC das folhas do baixeiro os melhores tratamentos foram BF 488, BF 489, Fox e PrioriXtra, demonstrando melhor mobilidade e/ou maior eficácia em residual destes fungicidas. Analisando a AUDPC das folhas do ponteiro, os melhores tratamentos foram BF 488 e Apro-achPrima, demonstrando a elevada atividade destes fungicidas quanto ao controle da doença. As melhores produtividades foram observadas nos tratamentos com o BF 488, BF 489, Opera, AproachPrima e Fox. O tebuconazol aplicado isolado não foi eficaz no controle da ferrugem da soja.

Tabela 10 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow, Santa Helena de Goiás- GO.

Tratamento AUDPC Produtividade Taxa g /ha No. Nome LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT kg/ha i.a. 1 Controle 2557,5 b 2539,4 a 2312,0 a 2469,6 a 965,3 f 2 ProdutoX 2310 cde 2158,1 c 1937,5 c 2135,2 c 1972,2 de “3 ProdutoY 2355 cde 2106,3 cd 1788,1 cd 2083,1 c 2208,3 Í>ã 4 BF 488-01 100+200+30 2295 def 1968,8 ef 1493,3 “fg 1919,0 fg 2736,1 ãbc “5 BF 488-01 120+240+36 2242,5 gh 1925 f 1452,1 g 1873,2 g 3187,5 ãbc 6 PRIORIXTRA 60+24 2257,5 fgh 1990,6 ef 1624,5 ef 1957,5 def 25ÕÕ εκ] ~1 OPERA 66,5+25 2317,5 cde 2036,9 de 1633,8 ef 1996,0 de 2986,1 ã 8 ProdutoZ 2272,5 êfg 217Õ c 1842,9 cd 2095,1 c 2118,1 cde 9 BF 489-03 62,5+200+30 2257,5 fgh 2049,4 de 1734,3 de 2013,7 d 2854,2 ãb APROACH 10 60+24 2272,5 efg 1949,4 f 1508,0 fg 1910,0 fg 2847,2 ab PRIMA ~T1 FÕX 60+70 222Õ h 2043,1 de 1619,9 ef 1961,0 def 2680,6 ãbc ~Y2 FOLICUR TÕÕ 2347,5 c 2342,5 b 2134,4 b 2274,8 b 1583,3 êf LSD (P = .05) 44,3 77,5 145,3 67,9 608459,0 CV(%) 1,3 2,5 5,7 2,3 18,3 * adição de Assist (óleo mineral emulsionavel) 0,5% v/v em todos os tratamentos, exceto o tratamento 6, em que foi adicionado 0,5% de Nimbus, e o tratamento 11, em que foi adicionado 0,4 L/ha de Aureo.

Exemplo 17: Eficácia de BF 452 e BF 465 no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow na cultura da soja. Rio Verde/GO, Safra 2008/2009.

[00144] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de ferrugem asiática da soja (Favorita). O início das aplicações de forma preventiva em R1, realizando-se a segunda aplicação 19 dias após a primeira (em R4) e a terceira aplicação 15 dias após a segunda (em R5.3). Foi adicionado óleo mineral emulsio-nável Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus. O produto BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e o produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) são eficazes no controle da ferrugem da soja (Tabela 11 abaixo), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da ferrugem. A eficácia do BF 452 e BF 465 são consistentes, reduzindo a doença em todo o dossel da planta da soja. Analisando a AUDPC das folhas do baixeiro, os melhores tratamentos foram BF 452, BF 465 e Opera, demonstrando melhor mobilidade e/ou maior eficácia em residual destes fungicidas. Analisando a AUDPC das folhas do ponteiro os melhores tratamentos foram BF 452 e BF 465, demonstrando a elevada atividade destes fungicidas quanto ao controle da doença. As melhores produtividades foram observadas nos tratamentos com o BF 452, BF 465 e PrioriXtra. O tebuconazol aplicado isolado não foi eficaz no controle da ferrugem da soja.

Tabela 11 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phakopsora pacbyrhizi» Rio Verde — GO.

Tratamento AUDPC Produtividade ÜõT Nome Taxa g /ha La. LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT kg/ha Controle 1324 a 1 1130,9 a 545,0 T 1000,0 a 2014,1 b ~2 BF 465-03 62,5+200+125 609,2 c 402,0 c 20,0 ~c 343,7 c 2750,5 a ~3 ProdutoX 584,5 cd 378,6 cd 21,1 ~c 328,1 cd 2610 ã ~4 ProdutoY 580,1 cd 341,2 õde 16,7 V 312,7 cde 2758,3 ' a “5 BF 452-03 100+200+125 543,0 cd 321,9 dê 17,5 ~c 294,1 cde 2731,2 ã 6 ProdutoT 519,0 cd 333,7 cde 14,5 c 289,1 de 2730,3 a ~1 ProdutoZ 504,5 d 283,9 ê 11,1 "c" 266,5 ê 2804,4 ã PRIORI I 8 24+60 616,9 c 318,7 de 22,3 c 319,3 cd 2731 a XTRA “9 OPERA 25+66,5 593,2 cd 348,1 cde 33,5 "c 324,9 cd 2606,3 1 a "1Õ FOLICUR TÕÕ 1014,4 b 584,9 b 89,5 ¥ 562,9 b 2570,5 ã CV {%} 9,2 9,6 21,4 8,0 6,16 * adição de Assist 0,5% v/v em todos os tratamentos.

Exemplo 18: Eficácia de BF 452, BF 465, BF 488 e BF 489 no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow na cultura da soja, Goiâ-nia/GO. Safra 2009/2010.

[00145] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de ferrugem asiática da soja (Valiosa). O início das aplicações de forma preventiva em R1, realizando-se a segunda aplicação 19 dias após a primeira (em R5.1) e a terceira aplicação 15 dias após a segunda (em R5.5). Foi adicionado óleo mineral emulsio-nável Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos a exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus. O produto BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125); o produto BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30); o produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e o produto BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) são eficazes no controle da ferrugem da soja (Tabela 12 abaixo), proporcionando excelente controle residual, que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da ferrugem. A eficácia do BF 452, BF 465, BF 488 e BF 489 são consistentes, reduzindo a doença em todo o dossel da planta da soja. Analisando a AUDPC das folhas do baixeiro, os melhores tratamentos foram BF 452, BF 488, BF 489 e PrioriXtra, demonstrando melhor mobilidade e/ou maior eficácia em residual destes fungicidas. Analisando a AUDPC das folhas do ponteiro, os melhores tratamentos foram BF 452, BF 465, BF 488, BF 489, PrioriXtra e Opera, demonstrando a elevada atividade destes fungicidas quanto ao controle da doença. As melhores produtividades foram observadas nos tratamentos com o BF 452, BF 465, BF 488, BF 489, Opera e PrioriXtra. O tebuconazol aplicado isolado não foi eficaz no controle da ferrugem da soja.

Tabela 12 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow, Goiânia - GO. T rata mento AUDPC Produtividade “NÕT Nome Taxa g lha La. LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT kg/ha Controle 1737,4 a 1154,0 a 664,0 a 1185,1 ψ 2181,6 b ~~2 ProdutoX 943,6 |c| 258,0 ~cT 61,7 c 421,1 Tc 3390,3 ãb ~3 BF 465-03 62,5+200+125 943,3 Tcl 251,7 V 62,7 c 419,2 c 3447,8 ã ^4 BF 489 62,5+200+30 560,6 Idi 197,9 'd' 62^2 c 273,6 ψ 3695,8 a ~5 ProdutoY 555,4 "d 193,0 d" 55,0 cd 267,8 IcT 3327,6 ãb ~6 BF 452-03 100+200+125 566,8 |d| 187,7 ¥ 50,5 d 268,4 Tó 3613,1 a ~1 BF 488 100+200+30 576,5 d 192,6 d" 56,0 cd 275,0 Fd 3618,0 ã “8 PRIORIXTRA 24+60 592,5 d 199,5 d~ 55,1 cd 282,3 |d 3319,6 ab “9 OPERA 25+66,5 994,1 icí 275,3 ¥ 57,3 cd 442,2 J¥ 3657,8 a "1Õ FOLICUR 100 1078,6 b 694,0 ¥ 158,9 b 643,8 b 2987,8 ãb CV (%) 2£T j 3,57 3,14 2,18 15,6 * adição de Assist (óleo mineral emulsionavel) 0,5% v/v em todos os tratamentos.

Exemplo 19: Eficácia de BF 488 no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow na cultura da soja, Goiânia/GO, safra 2009/2010.

[00146] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de ferrugem asiática da soja. O início das aplicações de forma preventiva em V9, realizando-se a segunda aplicação 20 dias após a primeira e a terceira aplicação 15 dias após a segunda. Foi adicionado óleo mineral emulsionável Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus e o Fox em que foi adicionado Aureo na dose de 0,4 L/ha. O produto BF 488 (tebuconazol 100 + car-bendazim 200 + azoxistrobin 30) e o produto BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) são eficazes no controle da ferrugem da soja (Tabela 13 abaixo), proporcionando excelente controle residual, que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da ferrugem. A eficácia do BF 488 e BF 489 são consistentes, reduzindo a doença em todo o dossel da planta da soja. Analisando a AUDPC das folhas do baixeiro, os melhores tratamentos foram BF 488, BF 489, Fox e AproachPrima, demonstrando melhor mobilidade e/ou maior eficácia em residual destes fungicidas. Analisando a AUDPC das folhas do ponteiro, os melhores tratamentos foram BF 488, BF 489 e AproachPrima, demonstrando a elevada atividade destes fungicidas quanto ao controle da doença. As melhores produtivida-des foram observadas nos tratamentos com o BF 488, BF 489, PrioriXtra, Opera, AproachPrima e Fox. O tebuconazol aplicado isolado não foi eficaz no controle da ferrugem da soja.

Tabela 13 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phakopsora pachyrhizi Sydow, Goiânia- GO.

Tratamento AUDPC Produtividade Taxa No. Nome LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT kg/ha i.a.

Controle 3472,5 a 2725,0 a 2099,8 a 2765,8 a 2018,5 f ~~2 ProdutoX 2212,3 ef 1422,8 de 852,8 ê 1495,9 ê 2296,3 êf ~~~3 ProdutoY 2248,3 e 1313,6 Ig 879,6 e 1480,5 Tf 3388,9 sêd ~4 BF 488-01 100+200+30 2195,8 ef 1216,5 h 747,5 gh 1386,6 g 3731,5 ãb “~5 BF 488-01 120+240+36 2105,8 gh 1205,0 h 752,5 gh 1354,4 gh 3902,8 a ~6 PRIORIXTRA 60+24 2210,1 ef 1324,8 fg 828,1 êf 1454,3 ef 3463,0 abc T OPERA 66,5+25 2196,4 ef 1264,5 gb 845,3 e 1435,4 f 3226,9 ããs “8 ProdutoZ ' 2232,3 ef 1374,0 ef 850,6 ê 1485,6 e 3430,6 abc “9 BF 489-03 62,5+200+30 2227,5 êf 1345,0 f 7857 fg 1452,7 êf 3740,7 ãb aproach 10 60+24 2047,8 h 1133,1 i 638,4 i 1273,1 i 3324,1 a-d PRIMA T\ FOX ' 60+70 2079,6 gh 1460,5 d 867,6 ê 1469,2 êf 3893,5 ã 12 | FOLICUR 100 2435,4 d 1888,1 1370,9 d 1898,1 d 2763.9. b-f LSD (P=.05) ' 75,6' 70,9 55,5 43,7 852533,0 CV (%) 2j 3β\ TJ 18,31 * adição de Assist (óleo mineral emuisionavel) 0,5% v/v em todos os tratamentos, exceto o tratamento 6, em que foi adicionado 0,5% de Nimbus, e o tratamento 11, em que foi adicionado 0,4 Uha de Aureo.

Exemplo 20: Eficácia de BF 488 no controle de Septoria glycines cultura da soja, Goiânia/GO, safra 2009/2010.

[00147] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de septoriose da soja. Este foi instalado na soja inox TMG 801 para evitar a interferência da ocorrência da ferrugem da soja na avaliação do experimento. O início das aplicações foi de forma preventiva em R1, realizando-se a segunda aplicação 21 dias após a primeira. Foi adicionado óleo mineral emulsionável Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriX-tra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus. O produto BF 488 (te-buconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) é eficaz no controle da Septoria glycines (Tabela 14 abaixo), proporcionando excelente controle residual, que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia do BF 488 é consistente, reduzindo a doença em todo o dossel da planta da soja. A severidade da doença foi elevada como pode ser observada na testemunha sem tratamento com 54% de severidade aos 48 dias após a segunda aplicação (DA2A). Analisando a severidade de septoriose aos 17 DA2A, os melhores tratamentos foram BF 488, PrioriXtra e PrioriXtra + Porte-ro. Entretanto, na avaliação de severidade aos 58 DA2A, o BF 488 mantém melhor controle. A melhor eficácia de controle e manutenção de efeito residual de BF 488 pode ser observada nos menores valores de AUPDC.

Tabela 14 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e severidade em função das interações de fungicidas no controle de Septoria glycines, Goiânia- GO.

Tratamento Septoria glycines (% de Severidade) AUPDC

Taxa g /ha No. Nome 17DA2A 29DA2A 37DA2A 48DA2A 58DA2A SEPTGL i.a. 1 NÃO-TRATADO 16 ã 19 a 28 ã 54 a 58 a 1403,1 a 2 BF 488-01 100+200+30 5 bcd 9 cd 13 d 17 c 38 bc 597,1 Γ 3 BF 488-01 120+240+36 5 cd 9 cd 14 cd 14 c 41 bc 598,5 Γ ~4 PORTERO 4ÕÕ 7 b 9 cd 13 d 24 b 38 bc 681,1 de 5 PRIORIXTRA 60+24 5 bcd 9 cd 15 bcd 23 b 43 bc 706,3 cd PRIORI XTRA + 6 60+24+400 5 cd 10 c 19 b 26 b 44 b 797,1 b PORTERO LSD (P=.05) 1,9 2,5 3,5 4,9 6 79,57 CV(%) 22,34 17,01 15,38 14,57 9,51 7,31 Exemplo 21: Eficácia de BF 488 no controle de Cercospora kikuchii cultura da soja, Goiânia/GO, safra 2009/2010.

[00148] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de cercosporiose da soja. Este foi instalado na soja inox TMG 801 para evitar a interferência da ocorrência da ferrugem da soja na avaliação do experimento. O início das aplicações foi de forma preventiva em R1, realizando-se a segunda aplicação 21 dias após a primeira. Foi adicionado óleo mineral emulsionável Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adiciona 0,5% v/v de Nimbus. O produto BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) é eficaz no controle da Cercospora kikuchii (Tabela 15), proporcionando excelente controle residual, que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia do BF 488 é consistente, reduzindo a doença em todo o dossel da planta da soja. A severidade da doença foi elevada, como pode ser observada na testemunha sem tratamento com 29% de severidade aos 48 dias após a segunda aplicação (DA2A). Analisando a severidade de cercosporiose aos 29 DA2A, os melhores tratamentos foram BF 488, Portero, PrioriXtra e PrioriXtra + Portero. Entretanto, na avaliação de severidade aos 58 DA2A, o BF 488 mantém melhor controle. A melhor eficácia de controle e manutenção de efeito residual de BF 488 pode ser observada nos menores valores de AUPDC.

Tabela 15 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e severidade em função das interações de fungicidas no controle de Cercospora kikuchii, Goiânia- GO.

Tratamento Cercospora kikuchii (% de Severidade) AUPDC

No Taxa g/ha 17DA2 Nome 29DA2A 37DA2A 48DA2A 58DA2A CERCKI

i.a. A 1 NÃO-TRATADO 3 a 7 a 13 a 21 a 29 ã 576,9 a 100+200+3 2 BF 488-01 0 c 3 e 6 d 6 ef 12 cd 198,8 ef 0 120+240+3 3 BF 488-01 2 b 4 de 4 e 4 fg 13 bcd 177,8 ef 6 y ~4 PORTERO 400 0 c 5 b 8 bc 9 bc 16 b 299,8 bc 5 PRIORIXTRA 60+24 Õ c 5 b 7 cd 9 cd 13 bcd 269,8 cd PRIORI XTRA + 6 60+24+400 0 c 5 b 9 b 11 b15 bc 328,5 b PORTERO LSD (P=.05) 1,1 0,9 1,6 2,4 3,3 43,97 CV(%) 151,05 13,87 16,31 20,03 15,3 11,23 Exemplo 22: Eficácia de BF 452 e BF 488 no controle de Sclerotinia sclerotiorum cultura da soja, Barreiras/BA, safra 2009/2010: [00149] O ensaio foi realizado no delineamento em blocos, ao acaso, com quatro repetições. Este foi realizado em Barreira-BA, na safra 2009/2010, na cultivar M-Soy 9144RR. O início da aplicação dos fungicidas ocorreu aos 25 dias após a emergência da cultura (DAE), com a segunda aplicação ocorrendo aos 35 DAE e a terceira aplicação 15 dias após em R2. Analisando a incidência de mofo branco aos 95 DAE, os fungicidas BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30), BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kre-soxim-methyl 125), Frowncide e Sumilex foram eficazes no controle da doença, não se diferenciando (Tabela 16 abaixo). Entretanto, analisando a produtividade de soja, observa-se que não houve diferença entre estes fungicidas, sendo que estes foram eficazes no controle de Sclerotinia sclerotiorum na cultura da soja.

Tabela 16 - Incidência e severidade de Sclerotinia sclerotiorum na cultura da soja e produtividade em função das interações de fungicidas, Barreiras- BA.

Tratamento Sclerotinia sclerotiorum Produtividade Taxa g /ha Incidência No. Nome Incidência 95DAE Severidade 95DAE kg / ha i.a. 75DAE Ϊ NÃO-TRATADO Ϊ ã 3 ã 77\5 ã 1825,9 Ta” 2 BF 452-07 100+200+125 Õ ã 2 ãb 63^8 ã 2577,8 a 3 BF 452-07 200+400+250 Õ ã Ϊ bc 26^ ã 2690,7 a 4 BF 488-01 100+200+30 Õ ã Ϊ bc 47^5 ã 2816,7 a 5 BF 488-01 200+400+60 Õ ã Õ c 2ÕÕ ã 3001,9 a 6 FROWNCIDE 5ÕÕ Õ ã Ϊ bc 4^5 ã 2327,8 a SUMILEX 500 7 500 0 a 1 bc 40,0 a 2877,8 a WP LSD (P=.05) 0,6 1,2 53,1 843317 CV(%) 295,8 70,91 78,74 21,93 Exemplo 23: Eficácia de BF 488 no controle de Puccinia sorghi e Colletotrichum graminicola cultura do milho, São Desidé-rio/BA, safra 2009/2010: [00150] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de ferrugem comum e antracnose na cultura do milho. Este foi instalado no milho DKB 390 YG. O início das aplicações foi de forma preventiva na 5a folha, realizando-se a segunda aplicação pré pendoamento do milho. Foi adicionado óleo mineral emulsionável Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus. O produto BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) e o produto BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) são eficazes no controle da Puccinia sorghi e Colletotrichum graminicola (Tabela 17), proporcionando excelente controle residual, que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia do BF 488 e do BF 489 são consistentes, reduzindo a doença em todo o dossel da planta do milho. A severidade da doença foi elevada, como pode ser observada na testemunha sem tratamento pela elevada área abaixo da curva de progresso da doença, o que refletiu em menor produtividade.

Tabela 17 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Puccinia sorghi e Colletotrichum graminicola cultura do milho, São Desidério - BA.

Tratamento AUDPC - Puccinia sorghi AUDPC - C^gramim- Massa (g) Produtividade N Nome Tax?9/ha LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT PLATOT 1000 grãos kg/ha o. i.a. 1 Controle 3301,5 a 2000,3 a 862,4 a 2054,7 a 1756,9 a 330 bc 10792,5 a 2 ProdutoX 1629 b 1060,5 b 647,1 b 1112,2 n 875,2 b 337,5 bc 12540,0 a c c 3 ProdutoY 1578,4 b 1090,3 b 622,0 jj 1096,9 b 881,5 b 332,5 bc 12685,0 a 4 BF 488-01 100+200+3 12864 c 8845 d 571 4 d 9141 c 653(1 cd 347,5 abc 13877,5 a 5 BF 488-01 120+240+3 1158 7 c 889 9 d 534 3 d 8776 c 5955 de 337,5 bc 14215,0 a 6 XTRA 60+24 797,5 e 671,3 Θ 487,4 f 652,1 Θ 396,0 f 382,5 a 14252,5 a 7 OPERA 99,8+37,5 986,3 d 837,9 d 544,3 e 789,5 d 524,6 e 357,5 abc 14045,0 a 8 ProdutoZ 1614,4 b 1102,2 b 661,3 b 1126,0 b 874,3 b 327,5 c 12645,0 a c 9 ProdutoT 1724,2 b 1128,8 b 677,0 b 1176,6 b 933,5 b 342,5 bc 11515,0 a 10 BF 489-03 62-5+200+ 1260>6 c 933 2 jj 609,5 jj 934,4 c 733,8 c 367,5 ab 13810,0 a LSD (P=.05) 185,14 131,0 48,6 97,0 106,5 32741 2472889 CV(%) 8,32 8,52 5,35 6,2 8,92 6,52 13,07 * foi adicionado óleo mineral Assist (óleo mineral emulsionavel) na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus.

Exemplo 24: Eficácia de BF 488 no controle de Physophella zeae na cultura do milho, Goiânia/GO, safra 2009/2010.

[00151] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de ferrugem tropical na cultura do milho. Este foi instalado no milho DKB 390 YG. O início das aplicações foi de forma preventiva na 5a folha, realizando-se a segunda aplicação pré pendo-amento do milho. Foi adicionado óleo mineral emulsionável Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus. O produto BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) é eficaz no controle da Physopella zeae (Tabela 18 abaixo), proporcionando excelente controle residual, que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia do BF 488 é consistente, reduzindo a doença em todo o dossel da planta do milho. A severidade da doença foi elevada, como pode ser observada na testemunha sem tratamento pela elevada área abaixo da curva de progresso da doença o que refletiu em menor produtividade.

Tabela 18 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) em função das interações de fungicidas no controle de Physopella zeae na cultura do milho, Goiânia - GO.

Tratamento AUDPC - Physopella zeae Taxa g /ha LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT

No. Nome i.a. Ϊ NÃO-TRATADO 1783,1 ã 1494,4 ã 1090,0 ã 1455,8 ã 2 BF 488-01 100+200+30 985,8 d 495,6 d 396,9 bcd 626,0 cd 3 BF 488-01 120+240+36 929,1 de 492,8 d 377,9 cd 599,9 d 4 PRIORIXTRA 60+24 828,6 f 399,3 e 268,0 e 498,6 e 5 OPERA 897,5 ef 483,8 d 338,5 d 573,3 d LSD (P=05) 79,91 58,06 57/Í 510,08 CV 8,95 8,97 5,6 46,68 * foi adicionado óleo mineral Assist (óleo mineral emulsionavel) na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos a exceção dos tratamentos PrioriXtra em que foi adiciona 0,5% v/v de Nimbus.

Exemplo 25: Eficácia de BF 488 no controle de Colleto-trichum graminicola na cultura do milho, Goiânia/GO, safra 2009/2010.

[00152] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de antracnose na cultura do milho. Este foi instalado no milho DKB 390 YG. O início das aplicações foi de forma preventiva na 5a folha, realizando-se a segunda aplicação pré pendoa-mento do milho. Foi adicionado óleo mineral emulsionável Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus. O produto BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) é eficaz no controle da Colletotrichum graminicola (Tabela 19 abaixo), proporcionando excelente controle residual, que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia do BF 488 é consistente, reduzindo a doença em todo o dossel da planta do milho. A severidade da doença foi elevada, como pode ser observada na testemunha sem tratamento pela elevada área abaixo da curva de progresso da doença o que refletiu em menor produtividade. O BF 488 é eficaz no controle de C. graminicola.

Tabela 19 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Colletotrichum graminicola na cultura do milho, Goiânia - GO.

Tratamento AUDPC - Colletotrichum graminicola Produtividade Taxa g /ha No. Nome LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT Kg ha'1 i.a. Ϊ NÃO-TRATADO 100+200+30 2109,4 ã 1633,8 ã 846,9 ã 153ÕÕ ã 5240,7 ê 2 BF 488-01 120+240+36 1035,6 ef 509,6 d 278,9 ef 608,0 d 8537,0 abc 3 BF 488-01 60+24 1025,0 f 493,0 d 296,1 def 604,7 d 9058,6 ab 4 PRIORIXTRA 99,8+37,5 1029,4 ef 373,4 e 249,8 f 550,8 e 8213,0 a-d 5 OPERA 1096,3 de 453,6 de 302,8 c-f 617,5 cd 9713,0 a LSD (P=05) 62,11 80,97 50,23 49,99 1.495.786 CV 3,58 8,82 9,62 4,72 12,76 * foi adicionado óleo mineral Assist (óleo mineral emulsionavel) na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adiciona 0,5% v/v de Nimbus.

Exemplo 26: Eficácia de BF 488 no controle de Puccinia polysora na cultura do milho, Goiânia/GO, safra 2009/2010.

[00153] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de ferrugem polisora na cultura do milho. Este foi instalado no milho DKB 390 YG. O início das aplicações foi de forma preventiva na 5a folha, realizando-se a segunda aplicação pré pendo-amento do milho. Foi adicionado óleo mineral emulsionável Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus. O produto BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) é eficaz no controle da Puccinia polysora (Tabela 20 abaixo), proporcionando excelente controle residual, que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia do BF 488 é consistente, reduzindo a doença em todo o dossel da planta do milho. A severidade da doença foi elevada, como pode ser observada na testemunha sem tratamento pela elevada área abaixo da curva de progresso da doença o que refletiu em menor produtividade.

Tabela 20 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Puccinia polysora na cultura do milho, Goiânia - GO.

Tratamento AUDPC - Puccinia polysora Taxa g/ha LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT

No. Nome i.a. Ϊ NÃO-TRATADO 1860,0 ã 1411,3 ã 1032,5 ã 1434,6 ã 2 BF 488-01 100+200+30 976,9 cde 496,1 fg 382,0 de 618,3 c 3 BF 488-01 120+240+36 950,3 def 505,4 fg 353,4 e 603,0 c 4 PRIORIXTRA 60+24 864,8 f 309,0 h 259,0 f 477,6 d 5 OPERA 99,8+37,5 939,4 def 447,1 g 320,6 e 569,0 c LSD (P=05) 79^9 84,42 61,71 5ÕJ CV 5,23 9,35 9,53 4,88 * foi adicionado óleo mineral Assist (óleo mineral emulsionavel) na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adiciona 0,5% v/v de Nimbus.

Exemplo 27: Eficácia de BF 452, BF 465, BF 489 e BF 488 no controle de Cercospora zeae-maydis, Helminthosporium maydis, Puccinia sorghi e Phaeosphaeria maydis na cultura do milho. Sumário de três trabalhos. Santa Helena de Goiás/GO, safra 2009/2010.

[00154] Os presentes trabalhos foram realizados para avaliar a eficácia dos produtos no controle de ferrugem comum, cercoporiose, helmintosporiose e mancha de phaeospharia na cultura do milho. Estes foram instalados no milho DKB 390 YG. O início das aplicações foi de forma preventiva na 5a folha, realizando-se a segunda aplicação pré pendoamento do milho. Foi adicionado óleo mineral emulsionável As-sist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus. O produto BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30), o produto BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30), o produto BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kreso-xim-methyl 125) e o produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) são eficazes no controle de Cercospora zeae-maydis, Helminthosporium maydis, Puccinia sorghi e Phaeosphaeria maydis (Tabelas 21, 22, 23 e 24 abaixo), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia dos produtos BF 488, BF 489, BF 452 e BF 465 são consistentes, reduzindo a doença em todo o dossel da planta do milho. A severidade da doença foi elevada, como pode ser observada na testemunha sem tratamento pela elevada área abaixo da curva de progresso da doença o que refletiu em menor produtividade. Os produtos BF 488, BF 489, BF 452 e BF 465 são eficazes na melhoria da produtividade da cultura do milho.

Tabela 21 — Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Cercospora zeae-maydis na cultura do milho, Santa Helena de Goiás - GO.

Tratamento Cercospora zeae-maydis - AUPDC Produtividade Taxa g/ha « No. Nome LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT Kg ha'1 i.a. 1 CONTROLE 1429,01 ã 215,8 ã 141,0 ã 262,0 ã 6482,6 c __ BF465 03 02,5+200+125 176,8 b 61,3 c 153 c 843 bc 8229,2 abc 3 ProdutoX ' 167,0 b~~ 813 bc Ϊ83 c 883 bc 8399,3 ãb 4 BF 489 62,5+200+30 175,8 b 643 bc Ϊ83 c 863 bc 8370,1 ãb _5 BF 452-03 100+200+125 150,8 b 633 bc Ϊ83 c 773 bc 87293 ã ProdutoY 178,5 b 853 bc 2Õ3 c 943 Bc 79383 abc _ BF4g8 100+200+30 186,0 b 923 b 35,0 b 104,5 b 8166,7 abc ' PRIORI b~~~~ bc Γ”- ~~ ” 8 vmA 24+60 213,0 66,5 21,5 c 100,0 Bc 8395,9 ab XTRA 9 OPERA 993+373 151,8 b 703 bc 73 d 763 c 8354,2 abc 10 FOLICUR 100 198,0 b 633 bc 53 d 883 bc 6724,3 bc CV (%) 13,07 14,29 10,25 10,67 9,69 * foi adicionado óleo mineral Assist (óleo mineral emulsionavel) na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adiciona 0,5% v/v de Nimbus.

Tabela 22 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Helminthosporium maydis na cultura do milho, Santa Helena de Goiás - GO. Tratamento Helminthosporium maydis - AUPDC

Taxa g /ha LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT

No. Nome i.a. Ϊ CONTROLE 400,0 ã 234,8 ã 64^0 ã 233,0 ã 2 BF 465-03 62,5+200+125 131,0 bc 57,3 cd 25,0 b 70,5 c 3 ProdutoX 130,0 bc 60,5 cd 25,0 b 71,5 c 4 BF 489 62,5+200+30 125,3 c 60,5 cd 25,0 b 70,0 c 5 BF 452-03 100+200+125 122,8 c 61,8 cd 20,0 bc 67,8 cd 6 ProdutoY 130,0 bc 63,0 c 23,0 b 71,8 c 7 BF 488 100+200+30 117,8 c 62,3 c 21,0 b 66,8 cd 8 PRIORI 123,8 c 55,5 cd 15,0 bc 64,3 cd 24+60 XTRA 9 OPERA 99,8+37,5 122,8 c 50,8 d 10,0 c 61,0 d 10 FOLICUR 100 158,0 b 85,5 b 10,0 c 84,3 b CV (%) 8^9 577 17,99 Í95 * foi adicionado óleo mineral Assist (óleo mineral emulsionavel) na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus.

Tabela 23 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Puccinia sorghi na cultura do milho, Santa Helena de Goiás - GO.

Tratamento Puccinia sorghi - AUPDC

Taxa g/ha LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT

No. Nome i.a. Ϊ CONTROLE 792,8 ã 523,3 ã 155,8 ã 490,5 ã 2 BF 465-03 62,5+200+125 229,8 c 209,3 cde 26,0 bc 154,8 c 3 ProdutoX 207,0 c 172,3 cde 22,5 c 133,8 c 4 BF 489 62,5+200+30 197,5 c 119,3 e 19,0 c 111,8 c 5 BF 452-03 100+200+125 233,3 c 255,3 bc 33,3 Bc 173,8 c 6 Produto Y 229,8 c 169,5 cde 33,0 bc 143,8 c 7 BF 488 100+200+30 204,3 c 241,5 bcd 32,8 bc 159,3 c 8 PRIORI 233,5 c 182,5 cde 28,0 bc 148,0 c 24+60 XTRA 9 OPERA 99,8+37,5 238,5 c 136,0 de 17,5 c 130,5 c 10 FOLICUR 100 472,0 b 338,3 b 40,8 b 283,5 b CV (%) 14,24 18,98 18,24 13,75 * foi adicionado óleo mineral Assist (óleo mineral emulsionavel) na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus.

Tabela 24 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Phaeosphaeria maydis na cultura do milho, Santa Helena de Goiás - GO. Tratamento Phaeosphaeria maydis - AUPDC

Taxa g/ha LEALOW LEAMID LEAUPP PLATOT

No. Nome i.a. Ϊ CONTROLE 1204,0 ã 760,5 ã 411,3 ã 791,5 ã 2 BF 465-03 62,5+200+125 424,0 b 284,8 b 125,5 b 278,0 b 3 ProdutoX 417,3 b 312,0 b 125,5 b 284,8 b 4 BF 489 62,5+200+30 404,8 b 250,0 b 110,0 b 254,8 b 5 BF 452-03 100+200+125 390,0 b 278,8 b 124,3 b 264,0 b 6 Produto Y 376,5 b 287,5 b 116,0 b 260,0 b 7 BF 488 100+200+30 402,3 b 312,3 b 134,3 b 283,0 b 8 PRIORI 408,0 b 262,0 b 115,8 b 261,8 b 24+60 XTRA 9 OPERA 99,8+37,5 384,5 b 290,3 b 146,0 b 273,5 b 10 FOLICUR 100 406,5 b 274,5 b 136,0 b 272,3 b CV (%) 12,56 Ϊ00Ϊ 12,06 8&$ * foi adicionado óleo mineral Assist (óleo mineral emulsionavel) na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus.

Exemplo 28: Eficácia de BF 452, BF 465, BF 489 e BF 488 no controle de Colletotrichum graminicola na cultura do milho, Luis Eduardo Magalhães/BA, safra 2009/2010.

[00155] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de antracnose na cultura do milho. Estes foram instalados no milho DKB 390 YG. O início das aplicações foi de forma preventiva na 5a folha, realizando-se a segunda aplicação pré pendo-amento do milho. Foi adicionado óleo mineral emulsionável Assist na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus. O produto BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30), o produto BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30), o produto BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e o produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) são eficazes no controle de Colletotrichum graminicola (Tabela 25 abaixo), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia dos produtos BF 488, BF 489, BF 452 e BF 465 são consistentes, reduzindo a doença em todo o dossel da planta do milho. A severidade da doença foi elevada, como pode ser observada na testemunha sem tratamento pela elevada área abaixo da curva de progresso da doença o que refletiu em menor produtividade. Os produtos BF 488, BF 489, BF 452 e BF 465 são eficazes na melhoria da produtividade da cultura do milho.

Tabela 25 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Colletotrichum graminicola na cultura do milho, Luis Eduardo Magalhães-BA.

Tratamento Cercospora zeae-maydis - AUPDC Produtividade Taxa g /ha , No. Nome LEALOW LEAMID LEAUPP Kg ha1 i.a. Ϊ CONTROLE 2553,4 ã 732,0 ã 162,8 ã 7013,89 b 2 BF 465-03 62,5+200+125 1471,5 bc 286,0 b 64,8 b 8861,11 bc 3 ProdutoX 1439,3 bc 240,5 b 52,0 b 9157,41 bc 4 BF 489 62,5+200+30 1322,0 c 135,3 b 25,1 b 9476,85 a 5 BF 452-03 100+200+125 1503,3 bc 289,8 b 68,3 b 9342,59 a 6 Produto Y 1347,6 bc 226,3 b 42,8 b 8425,93 bc 7 BF 488 100+200+30 1335,3 bc 253,8 b 80,3 b 9189,82 bc 8 PRIORIXTRA 24+60 1526,4 bc 321,0 b 49,6 b 9671,3 a 9 OPERA 99,8+37,5 1631,1 bc 342,8 b 66,5 b 9208,33 bc 10 FOLICUR 100 1698,5 b 430,0 b 89,3 ab 7925,93 bc CV (%) <M59 37,31 43/\ 10,81 * foi adicionado óleo mineral Assist (óleo mineral emulsionavel) na dose de 0,5% v/v em todos os tratamentos, à exceção dos tratamentos PrioriXtra, em que foi adicionado 0,5% v/v de Nimbus.

Exemplo 29: Sumário de 3 ensaios para avaliar a eficácia de BF 488 no controle de Manchas na cultura do arroz irrigado, Pelotas /RS, safra 2009/2010.

[00156] O presente trabalho foi realizado para avaliar a eficácia dos produtos no controle de manchas foliares na cultura do arroz irrigado. O início das aplicações foi de forma preventiva durante o estádio de emborracha mento do arroz, com 1 a 5% de panículas emitidas, com a segunda aplicação ocorrendo 15 dias após a primeira e a terceira 15 dias após a segunda aplicação. O produto BF 488 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30), o produto BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30), o produto BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e o produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) são eficazes no controle da manchas foliares (Tabela 26), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia do BF 488, BF 489, BF 452 e BF 465 é consistente, reduzindo a doença em todo o dossel da planta do arroz. A severidade da doença foi elevada como pode ser observada na testemunha sem tratamento pela elevada área abaixo da curva de progresso da doença o que refletiu em menor produtividade.

Tabela 26 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) - sumário de 3 ensaios para avaliar a eficácia de BF 488 no controle de Manchas na cultura do arroz irrigado, Pelotas - RS. Tratamentos Doses/ha G IA Formulado AUDPC 9 BRIO 187,5 ÕJ5 29 f~ 3 BF 375-01+Derosal + 62,5+200+125 0,5+0,4+0,25 37 e Stroby +OM 4 BF 489 + OM 292,5 1 40 cde 5 BF 452-07 + OM 425 1 40 de 6 FOLICUR + Derosal + 100+200+125 0,5+0,4+0,25 46 bcd Stroby +OM 8 BF 465-05 + OM 290 0,75 46 bcd 7 BF 488 + OM 330 1 47 bc 2 BF 465-05 + OM 387,5 1 50 b 10 FOLICUR+ OM 100 0,5 50 b 1 NÃO-TRATADO 172 a LSD (P=05) 7$ Desvio Padrão 2,7 CV 1,46 Exemplo 30: Sumário de 2 ensaios para avaliar a eficácia de BF 488, BF 489, BF 452 e BF 465 no controle de Manchas na cultura do arroz de sequeiro, São Desidério/BA e Sinop/MT, safra 2009/2010.

[00157] Os presentes trabalhos foram realizados para avaliar a eficácia dos produtos no controle de manchas foliares na cultura do arroz de sequeiro. O início das aplicações foi de forma preventiva durante o estádio de emborracha mento do arroz, com 1 a 5% de panículas emitidas, com a segunda aplicação ocorrendo 15 dias após a primeira e a terceira 15 dias após a segunda aplicação. O produto BF 488 (tebuco-nazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30), o produto BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30), o produto BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e o produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) são eficazes no controle da manchas foliares - brusone (Tabelas 27 e 28), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor severidade de brusone. A eficácia do BF 488, BF 489, BF 452 e BF 465 são consistentes, reduzindo a doença em todo o dossel da planta do arroz, bem como a melhor sanidade das panícu- Ias. A severidade da doença foi elevada como pode ser observada na testemunha sem tratamento pela elevada severidade o que refletiu em menor produtividade.

[00158] Os produtos BF 488, BF 489, BF 452 e BF 465 são eficazes na melhoria da produtividade da cultura do arroz.

Tabela 27 - Severidade de brusone (Pyricularia grisea) - trabalho realizado para avaliar a eficácia de BF 488, BF 489, BF 452 e BF 465 no controle de Manchas na cultura do arroz de sequeiro, Sinop - MT.

Trt Tratamento Taxa Pyricularia grisea - Severidade (%) Produtividade No PLC/ha Nome Taxa g /ha i.a. 14DA2A 7DA3A 14DA3A Kg ha'1 1 NÃO-TRATADO 26^3 ã 3T3 ã 42β ã 1882,2 c~ 2 BF 465-05 62,5+200+125 1 5,5 b 10,0 c 16,3 d 3194,4 a 3 BF 489-03 62,5+200+30 1 6,5 b 11,8 bc 18,8 bcd 3000,0 ab 4 ProdutoX 5,0 bc 13,8 b 21,3 bc 2994,4 ab 5 BF 452-07 100+200+125 1 3,8 cd 9,8 c 16,3 d 3000,0 ab 6 BF 488-01 100+200+30 1 5,5 b 13,8 b 21,3 bc 3033,3 ab 7 ProdutoY 6,3 b 12,5 bc 22,5 b 2833,3 ab 8 PRIORIXTRA 24+60 0,3 5,3 b 13,8 b 20,0 bcd 2905,6 ab (94+94) + 0,75+0,25% d de a 9 BRIO + DASH 3,5 5,3 7,8 3183,3 0,25% 10 FOLICUR 100 0,5 6,3 b 10,0 c 16,3 d 2400,0 bc 11 OPERA 25+66,5 0,5 6,5 b 11,3 bc 17,5 cd 2911,1 ab LSD (P=05) T34 2^85 3^ 580.922 CV 12,7 15,2 11,76 14,12 Tabela 28 - Severidade de brusone (Pyricularia grisea) - trabalho realizado para avaliar a eficácia de BF 488, BF 489, BF 452 e BF 465 no controle de Manchas na cultura do arroz de sequeiro, São Desidério - BA.

Trt Tratamento Taxa Pyricularia grisea Produtividade Severidade {%} Taxa g /ha PLC/ha Kg ha'1 No. Nome 7DA2A 14DA2A 7DA2A 14DA2A í.a. NÃO- I 17,5 a 30,0 a 6,6 a 7,8 a 1366,7 e TRATADO ~2 BF 465-05 62,5+200+125 Ϊ 53 c 83 cd 3,2 bc 33 bc 2466,7 b BF 489-03 62,5+200+30 1 53 c ' 93 cd ’ 2A cd 23 bcd 2083,3 c 4 ProdutoX 4,5 c 73 d 0,4 e 1,6 d 2096,7 c ~5 BF 452-07 100+200+125 Ϊ 43 c 83 ' d " lj(P e ' ÍA d~ 2536,7 b ~~6 BF 488-01 100+200+30 Ϊ 53 c 93 cd 1,6 de 2,6 cd 2780,0 ã ProdutoY 63 c 113 cd j 1,6 I de ’ 23 bcd 2433,3 b pR|QR| Õ3 c cd I de ' 8 24+60 7,5 11,8 1,2 2,8 bcd 1846,7 d XTRA ~9 BIM 750 225 Õ3 Ϊ23 b Ϊ93 b 4,2 b j 4Ã b 1876,7 d “TÕ FOLICUR 100 03 73 c ' 133 c 0,8 e 13 d 2050,0 c II OPERA 25+66 3 0 3 43 c 73 d í 1,2 ‘ de 2,0 ‘ d 1836,7 d ______________________________________________________I_________________I___I_______l________I____I_____________ ISO (P=05) 3,16 435 1,14 139 154 078 CV 29,87 2531 35,75 36,71 5,02 Exemplo 31: Eficácia de BF 489 e BF 465 no controle de Ramularia areola na cultura do algodão, Luis Eduardo Magalhães/BA, safra 2009/2010.

[00159] O ensaio foi realizado no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Este foi realizado em Luis Eduardo Magalhães-BA, na safra 2009/2010, na cultivar Delta Opal. O início da aplicação dos fungicidas ocorreu aos 45 dias após a emergência da cultura (DAE) com as demais aplicações aos 60, 75 e 90 DAE. Ocorreu elevada severidade de ramulária sendo a produtividade da testemunha sem fungicidas 32% menor do que a obtida nos melhores manejos com fungicidas. O produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) são eficazes no controle da Ramularia areola (Tabela 29), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia das misturas sinérgicas BF 489 e BF 465 é consistente reduzindo a doença em todo o dossel da planta do algodão e proporcionando ganho em produtividade.

Tabela 29 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) em função das interações de fungicidas no controle de Ramularea areola na cultura do algodão, Luis Eduardo Magalhães - BA.

Nome do tratamento/tempo Taxa (g ha'1 Produtivida- Trt AUDPC de aplicação a.i.) de LEALOW LEAUPP

No. 45DAE 60DAE 75DAE 90DAE 45DAE 60DAE 75DAE 90DAE LEAMID C kg/ha C C NÃO- 1 2498 a 1544 a 971 a b TRATADO EMIN.+ 50+ 50 + 2 PRIORI EMIN. + PORT. EMINENT + PRIORI 75 50 + 50 1711 d 778 fg 353 h 2843,2 a PORT. 400 400 PRIORI XTRA+ 84 + 3 PRIORI PRIORI XTRA PRIORI XTRA 75 84 84 1798 bcd 865 d-g 365 gh 2822,9 a PORTERO 400 EMINENT + 50 + 4 PRIORI XTRA EMINENT + PRIORI EMINENT 84 50 + 50 50 525 e 233 h i 3047,2 a MERTIN 240 5 BF 465-05 BF 465-05 BF 465-05 BF 465-05 388 388 388 388 1829 bcd 894 c-f 463 c-f 2856,9 a EMIN.+ 50+ 50 + 6 BF 465-05 EMIN. + PORT. BF 465-05 388 388 1846 bcd 806 efg 382 fgh 2903,5 a PORT. 250 250 EMIN. + 50+ 50 + 7 BF 465-05 EMIN. + PQRT. BF 465-05 38S 388 1982 b 925 cde 418 d-h 2638,2 a FORT. 250 250 8 BF 465-05 ATTRACT BF 465-05 ATTRACT 388 313 388 313 1868 bcd 961 cd 494 cd 2911,7 a 50 + 9 BF 465-05 EMIN. + PORT. BF 465-05 ATTRACT 388 388 313 1929 bc 1001 c 536 bc 2788,4 a 250 10 BF 489-03 BF 489-03 BF 489-03 BF 489-03 293 293 293 293 1754 cd 930 cde 452 def 2596,5 a EMIN, + 50+ 50 + 11 BF 489-03 EMIN. + FORT, BF 489-03 293 293 1899 bc 763 g 396 e-h 2579,0 a PORT. 250 250 EMIN. + 50+ 50 + 12 BF 489-03 EMIN, + PORT. BF 489-03 293 293 1877 bcd 876 C-g 442 d-g 2661,2 a PORT. 250 250 13 BF 489-03 ATTRACT BF 489-03 ATTRACT 293 313 293 313 1982 b 1119 b 579 b 2643,1 a 50 + 14 BF 489-03 EMIN. + PORT. BF 489-03 ATTRACT 293 293 313 1772 cd 938 cd 468 cde 2700,7 a 250 15D (P=.05) 159,6 113,5 733 443,188 CV 6,19 8,8 11,15 11,41 Exemplo 32: Eficácia de tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin no controle de Ramularia areola na cultura do algodão. Santa Helena de Goiás/GO. Safra 2008/2009: [00160] O ensaio foi realizado no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Este foi realizado em Santa Helena de Goiás -GO na safra 2008/2009 na cultivar Delta Opal. O início da aplicação dos fungicidas ocorreu aos 45 dias após a emergência da cultura (DAE) com as demais aplicações aos 60, 75 e 90 DAE. A severidade de ramulária foi elevada, sendo a produtividade da testemunha sem fungicidas 36,5% menor do que a obtida nos melhores manejos com fungicidas. O produto BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e o produto tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 18 são eficazes no controle da Ramularia areola (Tabela 30), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia da misturas sinérgicas BF 452 e tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin são consistentes reduzindo a doença em todo o dossel da planta do algodão e melhorando a produtividade do algodão.

Tabela 30 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Ramularea areola na cultura do algodão, Santa Helena de Goiás - GO.

Taxa AUPDC Produtividade Tratamento No. Taxag/hai.a. LEALOW LEAMID LEAUPP Kg ha1 Nome “Ί CONTROLE 4141,0 ã 1960,0 ã 531,0 ã 2845,4 b 2 BF 452-03 100+200+125 2266,3 cd 778,5 c 132,5 c 4375,0 a Folicur + Derosal c c c a 3 100+200+125 2293,8 718,5 132,5 4246,3 +Stroby Folicur + Derosal cd c c a 4 100+200+18 2166,3 686,0 115,0 4437,4 +Priori 5 PRIORIXTRA 84 2350,3 cd 775,3 c 130,0 c 4254,8 a 6 OPERA 91,5 2215,0 cd 750,0 c 125,0 c 4233,9 a 7 FOLICUR 100 2901,0 b 1077,5 b 226,0 b 3999,8 a Turkey's HSD (P=05) 195,76 153,07 24,74 818,26 CV(%) 3,25 7,01 5,85 8,15 Exemplo 33: Eficácia de BF 452 e BF 465 no controle de Ramularia areola na cultura do algodão, Luis Eduardo Magalhães/BA, safra 2008/2009.

[00161] O ensaio foi realizado no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Este foi realizado em Luis Eduardo Magalhães-BA na safra 2008/2009 na cultivar Delta Opal. O início da aplicação dos fungicidas ocorreu aos 45 dias após a emergência da cultura (DAE) com as demais aplicações aos 60, 75 e 90 DAE. Ocorreu elevada severidade de ramulária sendo a produtividade da testemunha sem fungicidas 36% menor do que a obtida nos melhores manejos com fungicidas. O produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e o produto BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) são eficazes no controle da Ramularia areola (Tabela 31), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor área abaixo da curva de progresso da doença. A eficácia das misturas sinérgicas BF 452 e BF 465 é consistente reduzindo a doença em todo o dossel da planta do algodão e proporcionando ganho em produtividade.

Tabela 31 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC) em função das interações de fungicidas no controle de Ramularea areola na cultura do algodão, Luis Eduardo Magalhães - BA* Exemplo 34: Eficácia de BF 452, BF 465 e tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin no controle de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides na cultura do algodão, Santa Helena de Goiás/GO, safra 2008/2009.

[00162] O ensaio foi realizado no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Este foi realizado em Santa Helena do Goiás-GO na safra 2008/2009 na cultivar BRS Ipê. O início da aplicação dos fungicidas ocorreu aos 45 dias após a emergência da cultura (DAE) e dois dias após a inoculação com uma suspensão de esporos na concentração de 105 conídios/mL. As demais aplicações ocorreram aos 60, 75 e 90 DAE. A severidade de ramulose foi elevada sendo a produtividade da testemunha sem fungicidas 58,2% menor do que a obtida nos melhores manejos. O produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) o produto BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e o produto tebuconazol 100 + carbendazim 200 + azoxistrobin 18 são eficazes no controle da Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Tabela 32), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor nota de doença ao longo das avaliações. A eficácia das misturas si-nérgicas BF 452, BF 465 e tebuconazol + carbendazim + azoxistrobin são consistentes reduzindo a doença nas plantas do algodão o que refletiu na manutenção da produtividade da cultura.

Tabela 32- Nota de severidade (escala de 1 a 5) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Colletotrichum gossypíi var. cephalosporioides na cultura do algodão, Santa Helena de Goiás - GO.

Exemplo 35: Eficácia de BF 465 e BF 489 no controle de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides na cultura do algodão, Santa Helena de Goiás/GO, safra 2009/2010.

[00163] O ensaio foi realizado no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Este foi realizado em Santa Helena do Goiás-GO na safra 2009/2010 na cultivar BRS Ipê. O início da aplicação dos fungicidas ocorreu aos 45 dias após a emergência da cultura (DAE) e dois dias após a inoculação com uma suspensão de esporos na concentração de 105 conídios/mL. As demais aplicações ocorreram aos 60, 75 e 90 DAE. A severidade de ramulose foi elevada no experimento. O produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e BF 489 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + azoxistrobin 30) são eficazes no controle do Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Tabela 33), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor nota de doença ao longo das avaliações. A eficácia das misturas sinérgicas BF 489 e BF 465 são consistentes reduzindo a doença nas plantas do algodão o que refletiu na manutenção da produtividade da cultura.

Tabela 33- Nota de severidade (escala de 1 a 5) e produtividade em função das interações de fungicidas no controle de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides na cultura do algodão, Santa Helena de Goiás - GO.

Exemplo 36: Sumário de dois trabalhos - Eficácia de BF 465 e BF 452 no controle de Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix) na cultura do cafeeiro, Espirito Santo do Pinhal/SP, safra 2009/2010.

[00164] Os ensaios foram realizados no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Este foram realizados em Espirito Santo do Pinhal-SP na safra 2009/2010. A severidade de ferrugem foi elevada no experimento. O produto BF 465 (flutriafol 62,5 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) e BF 452 (tebuconazol 100 + carbendazim 200 + kresoxim-methyl 125) são eficazes no controle da ferrugem do cafeeiro (Tabela 34) e mancha de ascochyta (Tabela 35), proporcionando excelente controle residual que pode ser observado pela menor severidade da doença, menor área abaixo da curva de progresso da doença e menor desfolha da cultura. A eficácia das misturas sinérgicas BF 452 e BF 465 são consistentes reduzindo a doença nas plantas do cafeeiro o que refletiu na manutenção da produtividade da cultura.

Tabela 34 - Sumário de dois trabalhos - Eficácia de BF 465 e BF 452 no controle de Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix) na cultura do cafeeiro, Espirito Santo do Pinhal/SP.

Dose %de Severidade Tratamentos g.i.a/ha ml/ha 15 DAT 30 DAT 45 60 ALJDPC %Desfolha DAT DAT

Tabela 35 - Sumário de dois trabalhos - Eficácia de BF 465 e BF 452 no controle de mancha de ascochyta na cultura do cafeeiro, Espirito Santo do Pinhal/SP.

Dose Tratamentos g.i.a/ha ml/ha % de Severida- de REIVINDICAÇÕES

Claims (28)

1. Formulação agroquímica sinérgica, caracterizada pelo fato de que consiste em: (i) triazol selecionado a partir do grupo consistindo de tebuconazol e flutriafol; (ii) estrobirulina selecionada a partir do grupo consistindo de azoxistrobin e kresoxim-metil; (iii) carbendazim; e (iv) adjuvantes, veículos e/ou excipientes adequados; em que a razão de (i):(ii):(iii) na formulação é de 4-15:1- 18:10-30.

2. Formulação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a razão de (i):(ii):(iii) na formulação é de 6,25-10:3-12,5:20.

3. Formulação de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que compreende: - de 25 a 250g/L de triazol (i); - de 5 a 500g/L de estrobilurina (ii); e - de 50 a 500g/L de carbendazim (iii).

4. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato que compreende: - de 63 a 100g/L de triazol (i); - de 30 a 125g/L de estrobilurina (ii); - 200 g/L de carbendazim (iii).

5. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que compreende um total de 10 a 700g/L de (i), (ii) e (iii).

6. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que os adjuvantes, veículos e/ou excipientes adequados são selecionados a partir do grupo consistindo de: água, tensoativos, agentes antiespumantes, modifica d ores de reologia, agentes de dispersão, umidificadores, agentes bactericidas ou bacteriostáticos, agentes antiaglomerantes, estabilizadores, agentes anticongelamento, argilas, silicatos, sílicas, resinas, ceras, fibras celulósicas, fertilizantes, alcoóis C1-C14, glicóis, acetatos, cetonas, glicerídeos, hidrocarbonetos saturados ou insaturados, ésteres de ácido graxo, óleos vegetais, óleos minerais, e misturas dos mesmos,

7. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que encontra-se sob a forma sólida ou líquida, preferencial mente a forma sólida é um pó úmido (PM) e/ou grânulos dispersos em água (WDG) e a forma líquida é um concentrado emulsificado (EC), suspensão concentrada (SC), emulsâo-suspensão (SE) e/ou emulsão concentrada (EW),

8. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/1 OOmL}]

9. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/100mL)]

10. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/100mL)] (componentes) [concentração (g/1 OOm L)]

11. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/1 OOm L)]

12. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/10OmL)]

13. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/100mL)]

14. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/10Om L)] (componentes) [concentração (g/100mL)]

15. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/100mL)]

16. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/100mL)] (componentes) [concentração (g/100mL)j

17. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada peio fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g /10Om L)]

18. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: {com po ne ntes) [conce ntra ção (g/1 OOm L)]

19. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/100mL)]

20. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (componentes) [concentração (g/100ml_)]

21. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que consiste em: (com ponentes) [conce níra ção (g/1 OOm L)]

22. Processo de preparação da formulação agroquímica sinérgica como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: a. misturar, em um recipiente, os adjuvantes, veículos e/ou excipientes adequados; b. adicionar à mistura "a" acima, sob agitação, o triazol (i) selecionado a partir do grupo consistindo de tebuconazol e flutriafol, a estrobilurina (ii) selecionada a partir do grupo consistindo de azoxistrobin e kresoxim-metil, e a carbendazim (iii), em uma razão de 4-15:1-18:10-30, respectivamente; c. obter a formulação agroquímica sinérgica; e d. embalar a mesma em embalagens comerciais.

23. Uso de triazol selecionado a partir do grupo consistindo de tebuconazol e flutriafol, estrobilurina selecionada a partir do grupo consistindo de azoxistrobin e kresoxim-metil e carbendazim, caracterizado pelo fato de que é na preparação de formulação agroquímica sinérgica, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 21, para o controle e/ou o combate a pragas e doenças causadas pelas mesmas, em culturas vegetais.

24. Uso da formulação agroquímica sinérgica como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo fato de que é no controle e/ou no combate a pragas e doenças causadas pelas mesmas, em culturas vegetais.

25. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 e 24, caracterizado pelo fato de que a formulação é empregada em uma aplicação única ou simultânea.

26. Método de controle e/ou combate a doenças em culturas vegetais, caracterizado pelo fato de que compreende a aplicação da formulação agroquímica sinérgica como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 21, sobre os seus habitats e/ou as culturas vegetais.

27. Método de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que as culturas são selecionadas a partir de soja, algodão, milho, feijão, trigo, arroz, batata, tomate, cítrus e tabaco, e as doenças são selecionadas a partir de Alternaria citri, Alternaria solani, Alternaria sp, Ascochyta coffeae, Ascochyta sojae, Bipolaris oryzae, Bipolaris sorokiniana, Blumeria graminis, Cercospora coffeicola, Cercospora kikuchii, Cercospora sojina, Cercospora zea-maydis, Colletotrichum coffeanum, Colletotrichum dematium var. truncata, Colletotrichum gloeosporioides, Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, Colletotrichum graminicola, Colletotrichum lindemuthianum, Corynespora cassiicola, Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis, Diplodia macrospora, Drechslera tritici-repentis, Elsinoe fawcetti, Erysiphe diffusa, Erysiphe polygoni, Exerohilum turcicum, Hemileia vastatrix, Myrothecium roridum, Peronospora manshurica, Phaeoisariopsis griseola, Phaeosphaeria maydis, Phakopsora gossypii, Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrhizi, Phoma spp., Phomopsis spp., Phyllosticta sojicola, Physopella zeae, Puccinia cacabata, Puccinia graminis, Puccinia polysora, Puccinia sorghi, Puccinia triticina, Pyricularia grisea, Ramularia areola, Rhizoctonia solani, S. macrospora, Sclerotinia sclerotiorum, Septoria glycines, Septoria lycopersici, Septoria tritici, Stenocarpella maydis, e Uromyces appendiculatus.

28. Método de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizado pelo fato de que a formulação é empregada em uma aplicação única ou simultânea.