BRPI0923765B1 - processo de desconexão de um conjunto de transferência de fluido entre o fundo de uma extensão de água e a superfície e conjunto de transferência - Google Patents

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Description

“PROCESSO DE DESCONEXÃO DE UM CONJUNTO DE TRANSFERÊNCIA DE FLUIDO ENTRE O FUNDO DE UMA EXTENSÃO DE ÁGUA E A SUPERFÍCIE E CONJUNTO DE TRANSFERÊNCIA”
A presente invenção se refere a um processo de desconexão de um conjunto de transferência de fluido entre o fundo de uma extensão de água e a superfície, o conjunto de transferência compreendendo:
- pelo menos um conduto de transporte de fluido que compreende um segmento inferior, um segmento intermediário, um segmento superior, e um membro de desconexão rápida interposto entre o segmento intermediário e um do segmento inferior e do segmento superior;
- uma torre que leva o segmento inferior, a torre compreendendo meios de ancoragem no fundo da extensão de água;
- uma barcaça flutuante montada rotativa na torre em tomo de um eixo de rotação, a barcaça levando o segmento superior, o segmento intermediário compreendendo pelo menos uma seção de flexível enrolado em tomo do eixo de rotação, o processo compreendendo uma etapa de conexão na qual o segmento intermediário é conectado a um do segmento inferior e do segmento superior por intermédio do membro de desconexão rápida, e uma etapa de desconexão que compreende a desconexão do membro de desconexão rápida.
Um tal conjunto de transferência de fluido é destinado a transportar notadamente hidrocarbonetos líquidos ou gasosos recolhidos no fundo de uma extensão de água para levá-los até a superfície tendo em vista a estocagem e/ou o descarregamento dos mesmos.
Para efetuar uma tal transferência, é conhecido utilizar um conjunto que compreende uma pluralidade de condutos ascendentes, designados pelo termo inglês “riser” que se estendem entre cabeças de poços situadas no fundo da extensão de água e uma instalação de superfície. Esses condutos ascendentes são rígidos ou flexíveis.
A instalação de superfície é por exemplo uma barcaça de produção, liquefação, estocagem e descarregamento de hidrocarbonetos, designada pelo termo inglês “Floating Production Storage and Off-loading Unit” ou “FPSO”.
Um tal conjunto de transferência é às vezes montado em zonas nas quais as condições climáticas podem se degradar seriamente, e nas quais os movimentos da extensão de água na proximidade da barcaça podem ser muito fortes, em razão notadamente dos ventos e das correntes. Por conseqüência, a instalação de superfície compreende de maneira conhecida uma torre fixa em relação ao fundo da extensão de água. A torre fixa é recebida rotativa em um poço disposto em uma extremidade ou no centro da barcaça. A barcaça é nesse caso livre para pivotar em tomo da torre para se orientar favoravelmente em relação aos movimentos locais da extensão de água e às forças aplicadas sobre ela.
O conduto de transporte de fluido compreende nesse caso um segmento inferior que conecta o fundo da extensão de água à torre, um segmento intermediário que se estende entre a torre e a barcaça, e um segmento superior que se estende sobre a barcaça. O segmento inferior atravessa nesse caso o interior da torre.
Levando-se em consideração a ligação rotativa entre a barcaça e a torre, o segmento intermediário compreende por exemplo uma junta giratória, ou mais vantajosamente uma seção de conduto flexível enrolado em laço em tomo do eixo de rotação da barbaça em relação à torre.
Essa seção de flexível se enrola e se desenrola em tomo do eixo de rotação para acomodar as diferenças de posição angular entre a torre fixa e a barcaça rotativa.
No entanto, em caso de condições climáticas verdadeiramente desfavoráveis, o conjunto de transferência deve ser colocado em segurança liberando-se para isso totalmente em rotação a barcaça em relação à torre. Isso implica desconectar o conduto flexível para evitar que o segmento intermediário se danifique.
Com essa finalidade, é conhecido por US 4,915,416 um processo de desconexão do tipo precitado, no qual o segmento inferior do conduto de transferência é desconectado de um tambor rotativo em relação à barcaça e é descido com o auxílio de um guindaste antes de ser abandonado.
No entanto, em um tal processo, a recuperação do segmento inferior do conduto flexível depois de sua soltura é tomada muito difícil.
Um objetivo da invenção é portanto obter um processo de desconexão de um conjunto de transferência que compreende um segmento intermediário com uma seção de flexível enrolado, a desconexão podendo ser colocada em aplicação rapidamente e de maneira segura, ao mesmo tempo em que oferece uma re-conexão rápida do conduto de transferência depois da desconexão.
Com essa finalidade, a invenção tem como objeto um processo do tipo precitado, caracterizado pelo fato de que o conjunto de transferência compreende pelo menos uma estrutura intermediária de sustentação pelo menos parcial da seção de flexível enrolado, a estrutura intermediária sendo montada entre a torre e a barcaça, entre uma configuração acionada em rotação conjunta com a barcaça em tomo do eixo de rotação em relação à torre e uma configuração retida em rotação em tomo do eixo de rotação pela torre, e, por ocasião da etapa de conexão, a estrutura intermediária é colocada em uma da configuração acionada e da configuração retida, a etapa de desconexão compreendendo a passagem da estrutura intermediária para a outra da configuração acionada e da configuração retida.
O processo de acordo com a invenção pode compreender uma ou várias das características seguintes, tomada(s) isoladamente ou de acordo com qualquer (quaisquer) combinação(ões) tecnicamente possíveis:
- a estrutura intermediária compreende uma parede de sustentação da seção de flexível enrolado que se estende em tomo do eixo de rotação, a etapa de conexão compreendendo o enrolamento e/ou o desenrolamento da seção de flexível enrolado sobre a parede de sustentação em tomo do eixo de rotação por ocasião da rotação da barcaça em relação à torre;
- a etapa de desconexão compreende o deslocamento da estrutura intermediária em translação ao longo do eixo de rotação para fazer a estrutura intermediária passar de uma de sua configuração acionada e de sua configuração retida para a outra de sua configuração acionada e de sua configuração retida;
- por ocasião da etapa de conexão, a estrutura intermediária ocupa sua configuração retida;
- por ocasião da etapa de conexão, a estrutura intermediária ocupa sua configuração acionada;
- depois da etapa de desconexão, a barcaça é montada livremente rotativa em tomo da torre, as extremidades da seção de flexível enrolado permanecendo substancialmente fixas angularmente uma em relação à outra em tomo do eixo de rotação.
A invenção tem também como objeto um conjunto de transferência de fluido entre o fundo de uma extensão de água e a superfície do tipo que compreende:
- pelo menos um conduto de transporte de fluido que compreende um segmento inferior, um segmento intermediário, um segmento superior, e um membro de desconexão rápida interposto entre o segmento intermediário e um do segmento inferior e do segmento superior,
- uma torre que leva o segmento inferior, a torre compreendendo meios de ancoragem no fundo da extensão de água;
- uma barcaça flutuante montada rotativa na torre em tomo de um eixo de rotação, a barcaça levando o segmento superior, o segmento intermediário compreendendo pelo menos uma seção de flexível enrolado em tomo do eixo de rotação, o conduto de transporte sendo próprio para ocupar uma configuração conectada na qual o segmento intermediário é conectado a um do segmento inferior e dôo segmento superior por intermédio do membro de desconexão rápida, e uma configuração de desconexão do membro de desconexão rápida, caracterizado pelo fato de que o conjunto de transferência compreende uma estrutura intermediária de sustentação pelo menos parcial da seção de flexível enrolado, a estrutura intermediária sendo montada entre a torre e a barcaça, entre uma configuração acionada em rotação conjunta com a barcaça em tomo do eixo de rotação em relação à torre e uma configuração retida em rotação em tomo do eixo de rotação pela torre.
O conjunto de transferência de acordo com a invenção pode compreender uma ou várias das características seguintes, tomada(s) isoladamente ou de acordo com qualquer (quaisquer) combinação(ões) tecnicamente possíveis:
- a estrutura intermediária compreende uma parede de sustentação da seção de flexível enrolado que se estende em tomo do eixo de rotação, a seção de flexível enrolado sendo disposta pelo menos parcialmente sobre a parede de sustentação;
- o conjunto compreende uma pluralidade de condutos de transporte de fluido, a estrutura intermediária compreendendo uma parede de sustentação para a seção de flexível enrolado de cada conduto de transporte, as paredes de sustentação sendo dispostas umas acima das outras ao longo do eixo de rotação;
na configuração conectada do conduto, a estrutura intermediária ocupa sua configuração acionada;
- na configuração conectada do conduto, a estrutura intermediária ocupa sua configuração retida;
- o conjunto compreende um dispositivo de regulagem da posição angular da estrutura intermediária em relação à torre na configuração retida;
- em uma primeira da configuração acionada e da configuração retida, as extremidades da seção de flexível enrolado são móveis angularmente uma em relação à outra em tomo do eixo de rotação por ocasião da rotação da barcaça em tomo da torre, e em uma segunda da configuração acionada e da configuração retida, as extremidades da seção de flexível enrolado permanecem substancialmente fixas angularmente uma em relação à outra em tomo do eixo de rotação por ocasião da rotação da barcaça em tomo da torre; e
- o conjunto compreende uma estrutura intermediária de sustentação pelo menos parcial de uma seção de flexível enrolado de um conduto de transporte adicional, a estrutura intermediária adicional sendo montada entre a torre e a barcaça, entre uma configuração acionada em rotação conjunta com a barcaça em tomo do eixo de rotação e uma configuração retida em rotação em tomo do eixo de rotação pela torre, a estrutura intermediária sendo disposta no exterior da torre, a estrutura intermediária adicional sendo disposta na torre;
- a estrutura intermediária é disposta substancialmente acima da torre e da barcaça;
- a estrutura intermediária é disposta substancialmente entre a torre e a barcaça, no exterior da torre;
- a estrutura intermediária é disposta substancialmente na torre;
- a estrutura intermediária é móvel em translação ao longo do eixo de rotação entre sua configuração acionada e sua configuração retida.
A invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição que vais e seguir, dada unicamente a título de exemplo, e feita fazendo-se referência aos desenhos anexos, nos quais:
- a figura 1 é uma vista esquemática em corte de acordo com um plano vertical mediano de um primeiro conjunto de transferência de acordo com a invenção em uma configuração de conexão o conduto de transporte de fluido;
- a Figura 2 é uma vista em escala ampliada de um detalhe do conjunto de transferência representado na Figura 1, que ilustra a ligação entre a torre e a barcaça flutuante;
- a Figura 3 é uma vista de cima da Figura 2;
- a Figura 4 é uma vista análoga à Figura 2, em uma configuração de desconexão do conduto de transporte;
- a Figura 5 é uma vista análoga à Figura 1 de um segundo conjunto de transferência de acordo com a invenção;
- a Figura 6 é uma vista de um detalhe marcado VI na Figura 5;
- a Figura 7 é uma vista de um detalhe marcado VII na Figura 5, na configuração de conexão;
- a Figura 8 é uma vista análoga à Figura 7 na configuração de desconexão; e
- a Figura 9 é uma vista análoga à Figura 5 de um terceiro conjunto de transferência de acordo com a invenção.
- a Figura 10 é uma vista esquemática do segundo conjunto de transferência de acordo com a invenção que mostra um detalhe da torre de acordo com um terceiro modo de realização;
- a Figura 11 é uma vista de detalhe da parte inferior da torre de acordo com a Figura 10; e
- a Figura 12 é uma vista tomada em corte de acordo com um plano transversal da parte inferior da torre representada na Figura 11.
Em tudo o que segue, os termos “a montante” e “a jusante” se entendem em relação o sentido normal de circulação de um fluido dentro de um conduto.
Um primeiro conjunto de transferência 10 de fluido de acordo com a invenção é ilustrado pelas Figuras 1 a 4.
Esse conjunto 10 é destinado por exemplo a transportar um fluido formado por hidrocarbonetos líquidos ou gasosos retirados no fundo de uma extensão de água e coletados em um conjunto de fundo (não representado).
O fluido transportado pela instalação é levado através da extensão de água 12 até a superfície 14 visível na Figura 1.
A extensão de água 12 é por exemplo um lago, um mar ou um oceano. Ela repousa sobre um fundo e apresenta uma profundidade, tomada entre a superfície 14 e o fundo compreendida por exemplo entre 100 m e 3500 m.
Como ilustrado pela Figura 1, o conjunto de transferência 10 compreende uma torre 16 ancorada no fundo da extensão de água 12, uma barcaça 18 montada rotativa em tomo da torre 16 em tomo de um eixo de rotação A-A’ vertical, e uma estrutura intermediária 20 montada entre a barcaça 18 e a torre 16 para ser seletivamente acionada em rotação pela barcaça 18 ou retida pela torre 16.
O conjunto 10 compreende por outro lado meios 22 de deslocamento em rotação e em translação da estrutura intermediária 20 em relação à torre 16 e à barcaça 18, e uma pluralidade de condutos 24 de transporte de fluido para conectar o conjunto de fundo à barcaça 18 através da torre 16 e da estrutura intermediária 20. Para simplificar o desenho, um só conduto 24 é representado na Figura 1.
Em referência às Figuras 1 e 2, a torre 16 compreende um corpo 30 cilíndrico e meios 32 de ancoragem do corpo 30 no fundo da extensão de água.
O corpo 30 tem um eixo vertical A-A’. Ele se estende entre a superfície inferior 34 situada em frente e afastada do fundo da extensão de água 12 e uma superfície superior 36 situada acima da superfície 14 da extensão de água 12.
O corpo 30 compreende uma luva central interior 40, uma luva anular exterior 42 disposta em tomo da luva interior 40 e um colar 44 de guia em rotação da barcaça 18 em tomo do corpo 30, que obtura na direção do alto a luva anular exterior 42.
A luva 40 compreende uma parede periférica 46 que delimita interiormente uma passagem 48 na qual passa o conduto 24.
A parede periférica 46 compreende, ao longo de sua borda superior, um trilho de guia 50 e de apoio da estrutura intermediária 20.
O trilho 50 é formado por um perfilado anular que desemboca na direção do alto através de uma parede de apoio fendida 52. O trilho 50 se estende em toda a periferia em tomo do eixo A-A’.
A passagem de circulação 48 desemboca axialmente na direção do alto em frente à estrutura intermediária 20 e eventualmente para baixo na extensão de água 12.
O colar 44 obtura na direção do alto a luva anular exterior 42. Ele se estende interiormente na proximidade do eixo de rotação A-A’, embaixo do trilho de guia 50. O colar 44 define uma borda exterior 54 que é saliente radialmente à distância do eixo de rotação A-A’ para além da luva anular exterior 42 e retoma os esforços principais.
A luva anular exterior 42 apresenta uma superfície periférica exterior 53 substancialmente cilíndrica para a guia em rotação da barcaça 18 em tomo da torre 16.
Os meios de ancoragem 32 são distintos da ou de cada conduto de transporte 24.
Eles compreendem linhas flexíveis 56 que apresentam uma extremidade superior fixada na torre 16, e uma extremidade inferior fixada no fundo da extensão de água por um elemento de ancoragem, como por exemplo uma pilha ou uma ancora de sucção.
As linhas flexíveis 56 mantêm a torre 16 substancialmente imóvel horizontalmente em relação ao fundo da extensão de água, ao mesmo tempo em que oferecem uma certa flexibilidade vertical. Por outro lado, as linhas 56 mantêm a torre 16 substancialmente fixa em rotação em tomo do eixo A-A’.
A barcaça 18 compreende um casco flutuante 60, um suporte 62 de recepção temporária em modo desconectado da estrutura intermediária 20, e meios 64 de guia em rotação da barcaça em tomo do eixo de rotação A-A’.
O casco 60 apresenta uma altura, tomada entre sua superfície inferior 66 e sua superfície superior 68, substancialmente igual à altura da torre 16. O casco 60 define um poço 70 de eixo A-A’ para a recepção da torre 16.
No exemplo representado nas Figuras, o poço 70 é situado substancialmente no centro da barcaça 18. Em variante, ele é situado nem uma extremidade da barcaça 18. Ele desemboca axialmente para cima e para baixo.
O poço 70 apresenta uma seção transversal substancialmente cilíndrica de diâmetro ligeiramente superior ao diâmetro exterior da luva anular exterior 42, tal como definido pela superfície exterior 53, a fim de permitir a interposição dos meios 64 de guia em rotação. O poço 70 recebe a torre 16.
O suporte de recepção 62 compreende uma coifa anular 80 e uma parede troncônica exterior 82 de sustentação pelo menos parcial do conduto de transporte 24.
A coifa 80 é adaptada sobre a superfície superior 68 em tomo do poço 70. Ela apresenta uma parede anular horizontal 84 que é saliente interiormente na direção do eixo A-A’ em frente ao poço 70, acima do colar 44.
A parede superior 84 leva, na proximidade de uma borda anular interior 86, um anel 87 anular de sustentação para meios de elevação da estrutura intermediária 20, como será visto mais adiante.
A parede superior 84 delimita, no interior da borda anular interior 86, uma abertura 88 de passagem da estrutura intermediária 20, que se estende no interior do trilho 52.
A parede troncônica exterior 82 é saliente na direção do alto a partir da parede superior 84. Ela forma, em um plano axial que passa pelo eixo A-A’, um ângulo superior a 10° com a horizontal. Ela se estende em toda a periférica da parede superior 84 em tomo do eixo A-A’.
Os meios de guia em rotação 64 compreendem mancais 92A, 92C solidários do casco 60. Os mancais 92A, 92C são interpostos no espaço anular definido entre a luva anular 42 e o casco 18 no poço 70, na proximidade respectivamente da borda inferior 66, da borda superior 68.
Por outro lado, os meios de guia em rotação 64 compreendem um mancai 92D de apoio interposto entre a superfície superior 68 e a borda exterior 54 do colar 44, embaixo da coifa 80.
Assim, a barcaça flutuante 18 é montada rotativa em tomo da torre 16, em tomo do eixo de rotação A-A’.
A barcaça flutuante 18 é assim livre para se orientar angularmente em tomo do eixo de rotação A-A’ em função da corrente e dos ventos que se aplicam sobre ela, a fim de adotar a posição angular mas estável. Em variante, ela pode ser comandada para se orientar angularmente de acordo com um ângulo dado em tomo do eixo A-A’.
No exemplo representado nas Figuras 1 a 4, a estrutura intermediária 20 é disposta acima da torre 16 e da barcaça flutuante 18, no exterior do poço 70.
A estrutura intermediária 20 cobre o poço 70 na direção do alto. Ela compreende um tambor rotativo central 100 de eixo A-A’ e uma parede troncônica interior 102 de sustentação que é saliente radialmente para baixo a partir do tambor rotativo 100.
O tambor 100 apresenta um diâmetro definido pelo raio de curvatura permitido para o flexível intermediário de transferência. Ele compreende uma parede cilíndrica 104 que apresenta um pé de apoio anular 106 destinado a vir se apoiar sobre a parede horizontal de apoio 52 na abertura 88.
A parede cilíndrica 104 é saliente na direção do alto acima da superfície superior 36 e acima da coifa 84. Ela delimita uma passagem interior 108 que desemboca para baixo na passagem interior 48 da luva 40.
O pé anular 106 leva pelo menos uma rodinha 107 de rodagem no trilho 50, estendida para baixo através da parede de sustentação fendida 52 entre uma posição retraída, colocado à distância do fundo do trilho 50, e uma posição estendida de rodagem em contato com o fundo do trilho 50.
A parede troncônica interior 102 se estende radialmente à distância do eixo A-A’, no prolongamento interior da parede troncônica exterior 82, até uma borda anular livre 110 que se estende em frente à borda anular 90 exterior da parede troncônica exterior 82. Ela se estende em toda a periferia da parede cilíndrica 104 em tomo do eixo A-A’.
A borda anular exterior 110 se estende por outro lado acima e em frente ao anel de apoio 87.
Em um plano axial que passa pelo eixo A-A’, o ângulo definido pela parede troncônica interior 102 e um plano horizontal é substancialmente igual ao ângulo definido pela parede troncônica exterior 82 e um plano horizontal.
A parede cilíndrica 104 delimita por outro lado uma abertura radial 112 de passagem do conduto, que desemboca para o exterior acima da parede troncônica 102.
Como será visto mais em detalhe mais adiante, a estrutura intermediária 20 é móvel em translação ao longo do eixo A-A’ entre uma configuração inferior retida pela torre 16, na qual ela é solidária em rotação com a torre 15, e na qual a barcaça 18 é móvel em rotação em tomo do conjunto formado pela torre 16 e pela estrutura intermediária 20, e uma configuração superior acionada pela barcaça 18, na qual a estrutura intermediária 20 é acionada em rotação conjuntamente com a barcaça 18 em tomo do eixo de rotação A-A’ em relação à torre 16.
Por outro lado, na configuração retida, a posição angular relativa da estrutura intermediária 20 em relação à torre 16 é regulável por intermédio dos meios de deslocamento 22, como vai ser visto mais adiante.
Os meios de deslocamento 22 compreendem um dispositivo 120 de deslocamento em translação ao longo do eixo A-A’ da estrutura intermediária 20 em relação à torre 16 e em relação à barcaça 18 e um dispositivo 122 de regulagem da posição angular da estrutura intermediárias 20 em relação à torre 16, quando a estrutura intermediária 20 ocupa sua configuração retida.
O dispositivo 120 de deslocamento em translação compreende uma pluralidade de macacos 124 montados na coifa 80 na proximidade da borda exterior 86, sob a parede troncônica interior 102.
Os macacos 124 são próprios para levantar a parede troncônica 102 interior e depois, a estrutura intermediária 20, para deslocar a estrutura 20 entre a configuração retida e a configuração acionada.
O dispositivo de deslocamento em rotação 122 compreende uma coroa dentada interior 126, solidária da parede cilíndrica 104 na passagem 108, um pinhão rotativo 128 próprio para ser engrenado na coroa 126 na configuração retida, e um motor de acionamento 130 do pinhão rotativo 128 montado em um suporte 132 solidário da luva interior 40 na passagem 48.
Na configuração retida, o pé anular de apoio 106 é colocado sobre a parede superior de apoio 52 acima do trilho de guia 50.
A parede troncônica interior 102 é nesse caso montada deslizante sobre o anel 87. O pinhão 128 é desengrenado da coroa 126. A posição angular da torre 16 em relação à estrutura intermediária 20 é então mantida pelas superfícies de apoio em contato com o pé 106 e com a parede 52.
Por outro lado, o comando do motor 130 na configuração retida permite, depois de engrenagem do pinhão 128 na coroa 126, ajustar a posição angular em tomo do eixo A-A’ da estrutura intermediária 20 em relação à torre 16.
Na configuração acionada, os macacos 124 foram estendidos para cima para levantar a estrutura intermediária 20 à distância da torre 16.
O pé anular de apoio 106 é nesse caso disposto acima e à distância da parede de apoio 52 e a coroa dentada 126 é disposta acima e à distância do pinhão 128.
Nessa com figuração acionada, a estrutura intermediária 20 repousa por intermédio dos macacos 124 sobre a barcaça 18 e é acionada em rotação conjuntamente com a barcaça 18 em tomo da torre 16.
O conduto de transporte 24 compreende um segmento inferior 140, levado pela torre 16, um segmento intermediário 142 levado pelo menos em parte pela estrutura intermediária 20 e um segmento superior 144 levado pela barcaça 18.
O conduto 124 compreende por outro lado um conjunto de desconexão rápida 146 interposto nesse exemplo entre o segmento intermediário 142 e o segmento inferior 140.
O segmento inferior 140 é por exemplo realizado à base de pelo menos uma parte realizada em flexível. Por “flexível”, entende-se no sentido do presente pedido um conduto tal como definido por exemplo nos documentos normativos API 17J do American Petroleum Institute. Um tal flexível pode ser enrolado sobre um tambor de colocação, sem deformação plástica significativa.
O segmento inferior 140 se estende substancialmente verticalmente entre uma extremidade inferior situada no fundo da extensão de água e uma extremidade superior situada na passagem interior 48 e conectada ao conjunto de desconexão de emergência 146.
O segmento intermediário 142 compreende uma conexão rígida recurvada 148 montada solidária da parede cilíndrica 104 na passagem 108 e uma seção 150 de flexível enrolado em tomo do eixo A-A’ e disposta em apoio sobre a parede troncônica interior 102 e sobre a parede troncônica exterior 82.
Como ilustrado pela Figura 3, a seção de flexível 150 compreende assim uma extremidade interior 152 fixada na conexão rígida 148 na passagem 108 e uma extremidade exterior 154 fixada no segmento superior 144 em frente à barcaça 18.
Assim, a extremidade interior 152 é solidária em rotação da estrutura intermediária 20, enquanto que a extremidade exterior 154 é solidária em rotação da barcaça 18.
Como ilustrado pela Figura 3, a seção de flexível 150 forma, entre sua extremidade interior 152 e sua extremidade exterior 154, pelo menos um laço em tomo do eixo A-A’ do qual o comprimento varia em função da posição angular relativa da extremidade interior 152 em relação à extremidade exterior 154 por ocasião da rotação da barcaça 18 em tomo da torre 16 quando a estrutura intermediária ocupa sua configuração retida.
No exemplo representado na Figura 3, e na posição angular adotada, a seção de flexível 150 forma três laços em tomo do eixo A-A’.
Assim, a seção de flexível 150 é própria para acomodar as variações de posição angular da barcaça 18 em relação à torre 16 em uma deflexão angular vantajosamente superior ou igual a 360°, sem que seja necessário utilizar uma junta giratória e sem risco de deteriorar o conduto.
O segmento superior 144 é levado pela barcaça 18 para uma rampa acima da superfície superior 68. Ele é nesse exemplo formado por um conduto rígido.
Nesse exemplo, o conjunto de desconexão rápida 146 é colocado na passagem 48 na proximidade da estrutura intermediária 20.
O conjunto 146 compreende uma válvula de isolamento superior 160 solidária da extremidade livre a montante do segmento intermediário 142, uma válvula de isolamento inferior 162 solidária da extremidade livre a jusante do segmento inferior 140 e um conector rápido 164, que pode ser desconectado rapidamente em caso de emergência. Um tal conector é conhecido em língua inglesa sob o nome de “Quick Connect and Disconnect Connector” ou sob o acrônimo “QCDC”.
O conduto de transporte 24 é assim próprio para ocupar uma configuração conectada na qual o segmento intermediário 142 é conectado ao segmento inferior 140 pelo conjunto de desconexão rápida 146, e uma configuração de desconexão do conjunto de desconexão rápida 146, na qual o segmento inferior 140 e o segmento intermediário 142 são desconectados.
Um primeiro processo de desconexão de acordo com a invenção no conjunto de transferência 10 vai agora ser descrito.
Inicialmente, como ilustrado pelas Figuras 1 a 3, o conjunto de transferência 10 é conectado ao conjunto de fundo para recolher os hidrocarbonetos extraídos do fundo da extensão de água.
Para isso, a torre 16 é ancorada no fundo da extensão de água por intermédio das linhas de ancoragem 56. Como precisado mais acima, a torre 16 é nesse caso substancialmente fixa em rotação em tomo do eixo A-A’ em relação ao fundo da extensão de água 12.
A barcaça 18 é montada rotativa em tomo da torre 16 e é pelo menos parcialmente livre de se deslocar angularmente em tomo do eixo A-A’ em relação à torre 16 em função das correntes e dos ventos aplicados sobre a barcaça 18. Essa rotação é guiada pelos mancais 92A a 92D.
A estrutura intermediária 20 ocupa sua configuração retida na torre 16. Para isso, como descrito mais acima, a parede cilíndrica 104 do tambor rotativo 100 é disposta em apoio sobre os trilhos 50 previstos ao longo da borda superior da torre 16.
A estrutura intermediária 20 é mantida fixa em rotação em relação à torre 16, por atrito sobre o trilho 50. A rodinha 107 ocupa então sua posição retraída.
O anel 87 de apoio situado na barcaça 18 desliza sob a parede troncônica interior 102 por ocasião da rotação da barcaça 18 em tomo da torre 16 e da estrutura intermediária 20. A barcaça 18 é livre de pivotar em tomo da torre 16 sem acionar em rotação a estrutura intermediária 20 em tomo do eixo de rotação A-A’.
O conduto de transporte de fluido 24 ocupa então sua configuração conectada.
Assim, o conjunto de desconexão de emergência 146 é conectado e o segmento inferior 140 é conectado ao segmento intermediário 142 por intermédio das válvulas de isolamento 160,162 e do conector rápido 164.
Uma passagem contínua de fluido é portanto definida sucessivamente a partir do fundo da extensão de água 12 na direção da superfície através do segmento inferior 140, do segmento intermediário 142 e do segmento superior 144.
Por ocasião da rotação da barcaça 18 em tomo da torre 16, a extremidade exterior 154 da seção de flexível enrolado 150, fixa em rotação em relação à barcaça 18 se desloca angularmente em tomo do eixo A-A’ em relação à extremidade interior 152 da seção flexível 150 fixa em rotação em relação à torre 16.
A seção de flexível 150 se enrola ou se desenrola de maneira correspondente, em apoio sobre as paredes troncônicas de sustentação 102, 82. Isso permite acomodar as variações da posição angular da barcaça 18 em relação à torre 16, ao mesmo tempo em que assegura um transporte de fluido através do conduto de transporte 24.
Quando uma desconexão deve ser efetuada, por exemplo se as condições climáticas se degradam, as válvulas de isolamento 160, 162 são fechadas. O conector de emergência 164 é desconectado para liberar o segmento inferior 140 em relação ao segmento intermediário 142.
O macaco 124 do dispositivo de deslocamento em translação
120 é então ativado para levantar a estrutura intermediária 20 em relação à torre 16 ao longo do eixo A-A’ e fazer a mesma passar de sua configuração retida para sua configuração acionada.
O pé anular 106 se levanta à distância e acima da parede de apoio 52.
A estrutura intermediária 20 é então acionada em rotação em tomo do eixo A-A’ pela barcaça flutuante 18. Ela é livre de se deslocar em rotação em tomo do eixo A-A’ em relação à torre 16.
Nessa configuração, a extremidade interior 152 da seção de flexível 150 se desloca então conjuntamente com a extremidade exterior 154 20 dessa seção de flexível, de modo que a rotação da barcaça flutuante 18 em tomo do eixo A-A’ não afeta o enrolamento da seção de flexível 150 em tomo do eixo A-A’. Assim, a extremidade interior 152 permanece fixa angularmente em relação à extremidade exterior 154.
Assim, a barcaça 18 pode efetuar rotações de extensão angular muito grandes em tomo da torre 16; notadamente de extensão superior a uma volta, e mesmo superior a várias voltas, em função das condições atmosféricas e da corrente.
A torre 16 permanece substancialmente fixa em relação ao fundo da extensão de água 12 sendo para isso mantida pelos meios de ancoragem 32.
Quando as condições atmosféricas se tomam de novo normais, é então muito simples conectar de novo a instalação.
Com essa finalidade, as rodinhas 107 são estendidas na direção de sua posição de rodagem para retomar o peso da estrutura 20 e depois o macaco 124 do conjunto de deslocamento 120 é deslocado para fazer a estrutura intermediária 20 passar de sua configuração acionada para sua configuração retida.
O pinhão 128 engrena então na coroa 126, e o pé de apoio 106 repousa sobre a parede de apoio 52.
E depois, o motor 132 é ativado para alinhar angularmente a extremidade livre do segmento intermediário 142 munida da válvula 160 com a extremidade livre do segmento inferior 144 munida da válvula 162 e conectar de novo o conector 164. Então, as rodinhas 107 são retraídas e a conexão efetuada.
O processo de acordo com a invenção permite portanto assegurar uma desconexão rápida e segura e um conjunto de transferência 10, em caso de condições extremas, ao mesmo tempo em que permite um funcionamento normal satisfatório por ocasião de uma rotação livre ou comandada da barcaça 18 em relação à torre 16 em tomo do eixo A-A’, quando o conduto de transporte 24 está conectado para transportar fluido entre o fundo e a superfície.
É por outro lado simples conectar de novo cada conduto de transferência 24 quando as condições estão reunidas para retomar a produção de fluido.
As Figuras 5 a 8 ilustram um segundo conjunto de transferência 210 de acordo com a invenção.
Diferentemente do primeiro conjunto de transferência 10 representado nas Figuras 1 a 4, a estrutura intermediária 20 é disposta substancialmente totalmente no espaço anular delimitado entre a torre 16 e o casco 60 dentro do poço 70.
A estrutura intermediária 20 compreende assim uma luva cilíndrica exterior vazada 220 e uma pluralidade de paredes troncônicas 5 exteriores 222 de sustentação de cada segmento intermediário 142 de um conduto 24.
A luva exterior 220 compreende uma parte inferior cilíndrica 224 vazada de eixo A-A’ e um colar exterior de apoio 226 que é saliente radialmente na direção do exterior a partir da borda superior da parte inferior 10 cilíndrica 224.
A parte inferior 224 delimita um espaço interior anular 228 para a passagem de uma parte do segmento intermediário 144 de cada conduto 24.
As paredes troncônicas exteriores 222 são dispostas umas acima das outras ao longo do eixo A-A’.
Cada parede troncônica 222 é saliente interiormente na direção do eixo A-A’ a partir da parte inferior 224. Cada parede 222 forma, em projeção em um plano axial que passa pelo eixo A-A’, um ângulo superior a 10°.
Cada parede troncônica 222 é destinada a levar uma parte da 20 seção de flexível enrolado 150.
A torre 16 compreende uma luva cilíndrica interior 40 que se estende em frente ao casco 30. A luva interior 40 leva uma pluralidade de paredes troncônicas interiores 230 que se estendem em frente a cada parede troncônica exterior 222.
A torre 16 compreende também um colar de apoio 44 disposto acima da luva 40 e que é saliente radialmente em relação à luva 40. O colar de apoio 44 é montado rotativo em relação à barcaça 18 sobre suportes 231 solidários da barcaça e dispostos em tomo do poço 70, com interposição de mancais entre os suportes 231 e o colar 44.
Por outro lado, a torre 16 delimita, sob a luva anular 220 uma superfície de sustentação 232 do dispositivo de deslocamento em translação 120. Assim, diferentemente do primeiro conjunto 10, o dispositivo de deslocamento em translação 120 é levado pela torre 16.
O casco 60 da barcaça 18 delimita um ressalto de apoio 240 do colar 226 que se abre na direção do eixo A-A’. O ressalto 240 é situado na parte superior do poço 70.
Em referência à Figura 6, cada segmento inferior 140 de um conduto de transporte 24 se estende até uma posição axial ao longo do eixo AA’ situada na passagem 48 em frente a uma parede troncônica exterior 230.
A extremidade interior 152 de cada segmento intermediário 142 é conectada permanentemente ao segmento inferior 140 através da luva interior 40 da torre, sem interposição de um conjunto de desconexão rápida.
Cada segmento intermediário 142 compreende, como descrito precedentemente, uma seção de flexível enrolado 150, que se estende no espaço anular definido pelo poço 70 entre a luva interior 40 e a luva exterior 220, em apoio sobre paredes troncônicas 222,230 confrontantes.
A extremidade exterior 154 da seção de flexível 150 é fixada na luva exterior 220. Ela é conectada através da luva exterior 220 a uma parte superior 250 do segmento intermediário 142 que se estende verticalmente através do espaço anular 228 até o colar 226.
As partes superiores 250 dos diferentes segmentos intermediários 142 são distribuídas no espaço anular 228 sendo para isso separadas angularmente umas das outras em tomo do eixo A-A’.
Por outro lado, diferentemente do conjunto de transferência 10, o conjunto de desconexão 146 do segundo conjunto de transferência 210 é interposto entre o segmento intermediário 142 e o segmento superior 144.
Para isso, como ilustrado pela Figura 7, a válvula de isolamento superior 160 é disposta na extremidade livre a montante do segmento superior 144 acima do colar 226 e do ressalto 240 e a válvula de isolamento inferior 162 é montada na extremidade livre a jusante da parte superior 250 no espaço anular 228.
O conector 164 é disposto acima do colar 226, entre as válvulas 160, 162.
Diferentemente do conjunto 10 representado nas Figuras 1 a 4, a estrutura intermediária 20 do conjunto 210 ocupa sua configuração acionada por ocasião da produção de fluido, quando o conduto 24 está conectado.
Assim, o colar 226 da luva exterior 220 repousa sob o efeito de seu próprio peso sobre um suporte 252 previsto no ressalto 240 delimitado pelo corpo.
Nessa configuração, a barcaça 18 e a estrutura intermediária 20 são deslocáveis conjuntamente em rotação em tomo da torre 16.
Por ocasião dessa rotação, os suportes 231 solidários da barcaça pivotam em tomo do eixo A-A’ sob o colar 44 por intermédio dos mancais.
A seção de flexível enrolado 150 de cada conduto 24 se enrola e se desenrola então sobre as paredes troncônicas respectivas 222, 230 entre a extremidade interior 152 que é fixa em rotação em relação à torre 16 e a extremidade exterior 154 que é solidária em rotação da barcaça 18.
Em caso de desconexão de emergência, o conector 164 é desconectado como representado na Figura 8, depois de fechamento das válvulas de isolamento 160, 162.
Cada macaco 124 solidário da torre 16 levanta então a luva 220 para deslocá-la em translação ao longo do eixo A-A’. Isso solta a estrutura intermediária 20 da barcaça 18 e faz a estrutura intermediária 20 passar de sua configuração acionada para sua configuração retida.
Na configuração retida representada na Figura 8, a luva 220 e seu colar 226 são colocados totalmente à distância da barcaça 18 acima do suporte 252 recebido no ressalto 240. A barcaça 18 está portanto livre de pivotar sob a estrutura intermediária 20 sem acionar a mesma em rotação.
A estrutura intermediária 20 é em contrapartida mantida fixa em rotação em relação à torre 16. Assim a extremidade exterior 154 da seção 5 flexível permanece fixa angularmente em relação à extremidade interior 152.
O conduto 24 sendo cortado ao nível do conjunto de desconexão 146, a barcaça flutuante 18 está livre de girar em tomo da torre 16 em deslocamentos angulares muito grandes, notadamente superiores a uma volta, sem modificar a posição angular da extremidade exterior 154 da seção 10 de flexível enrolado 150 em relação à extremidade interior 152 dessa seção e portanto a torção da seção de flexível enrolado 150.
Um terceiro conjunto de transporte 310 de acordo com a invenção é ilustrado na Figura 9. Diferentemente do segundo conjunto 210, esse terceiro conjunto 310 compreende uma estrutura intermediária adicional 15 312 de sustentação das seções de flexível 150 de um grupo adicional de condutos 24.
A estrutura adicional 312 compreende um corpo tubular 313 disposto na passagem 48 delimitada no centro da torre 16, uma pluralidade de paredes troncônicas auxiliares 314 de sustentação, e um colar auxiliar 316 de 20 apoio sobre um suporte 318 anular solidário da barcaça 18.
O corpo 313 se estende ao longo do eixo A-A’ em frente à luva interior 40 da torre 16.
Cada parede auxiliar 314 é saliente a partir do corpo 313 na direção da luva interior 40. Cada parede 314 se estende em frente a uma 25 parede troncônica de sustentação 317 correspondente solidária da superfície interior da luva 40.
Cada par de parede auxiliar 314, 317 leva uma seção de flexível 150 de um conduto 24. Como descrito precedentemente, uma primeira extremidade da seção de flexível 150 é montada solidária do corpo
313 e uma segunda extremidade da seção de flexível 150 é montada solidária da luva 40.
O suporte anular 318 é saliente radialmente em tomo e acima do colar 44 e do poço 70. Ele é fixado exteriormente em uma superfície 5 superior da barcaça 18.
A estrutura adicional 312 é assim móvel em translação ao longo do eixo A-A’ entre uma configuração acionada em rotação pela barcaça 18, na qual o colar 316 repousa sobre o suporte 318, e uma configuração retida pela torre 16, na qual o colar 316 é disposto à distância da barcaça 18.
Como descrito precedentemente, um macaco 320 levado pela torre é disposto sob o corpo tubular 313 para deslocar a estrutura adicional 312 de sua configuração acionada para sua configuração retida.
Assim, na configuração acionada, as extremidades de cada seção de flexível 150 levada por cada par de paredes de sustentação 314, 317 15 confrontantes são móveis angularmente uma em relação à outra. Na configuração retida, as extremidades de cada seção de flexível 150 levada por cada par de paredes de sustentação 314, 317 confrontantes são fixas angularmente uma em relação à outra.
De maneira vantajosa, a torre 16 compreende dois corpos 20 independentes 16’, 16” montados de maneira a poder ser liberados um sobre o outro por intermédio de meios de solidarização conhecidos 600.
A figura 10 ilustra esquematicamente uma tal torre empregada com o sistema de transferência de acordo com o segundo modo de realização da invenção. A figura 10 mostra de fato um conjunto de transferência 710 que 25 compreende uma torre 16 ancorada no fundo matinho e uma barcaça 18 montada rotativa em tomo da torre 16. A figura 10 mostra também a estrutura intermediária 20 que forma uma luva cilíndrica exterior vazada de acordo com o modo de realização ilustrado pelas figuras 5 a 9.
O processo de desconexão do conjunto de transferência constituído por um corpo superior de torre 16”, por uma estrutura intermediária 20 e por uma barcaça 18 funciona de maneira análoga ao dispositivo que foi descrito precedentemente em referência às figuras 5 a 9. De modo que só serão descritas aqui as particularidades da torre 16.
A torre 16 compreende um corpo inferior 16’ flutuante. Por outro lado, esse corpo inferior pode ser desconectado do corpo superior 16” da torre como será explicado abaixo.
O corpo inferior 16’ da torre é tomado solidário do corpo superior 16” da torre por meios de solidarização conhecidos 600. Esse corpo 10 inferior 16’ da torre leva o sistema de amarração 32 da barcaça 18. Por outro lado, na figura 10, o segmento inferior 140 do conduto de transporte de fluido compreende uma primeira parte 140” que atravessa o corpo superior 16” da torre de acordo com uma direção A-A’, vertical na figura 10 e uma segunda parte 140’ que atravessa o corpo inferior 16’ da torre de acordo com uma 15 direção A-A’. As duas partes 140’, 140” que constituem o segmento inferior 140 são conectadas por um sistema de desconexão 610 disposto entre o corpo superior 16” e o corpo inferior 16’. A parte inferior 140’ se estende geralmente até o fundo marinho.
O corpo superior 16’ da torre é munido de um suporte de 20 rolamentos para assegurar a rotação da barcaça em tomo desse último enquanto que o corpo inferior 16’ não possui um suporte de rolamentos próprio. Em modo de funcionamento normal, o corpo inferior 16’ da torre é solidário do corpo superior 16” da torre. Assim, a barcaça 18 é rotativa em tomo dos dois corpos de torre 16’ e 16” por intermédio dos suportes de 25 rolamento do corpo superior 16” da torre.
A figura 11 é uma vista de detalhe do corpo inferior 16’ de torre. Esse corpo inferior 16’ apresenta uma parede exterior 500 de eixo A-A’ que forma uma primeira luva externa 500. Uma segunda luva cilíndrica vazada 510 de altura de acordo com o eixo A-A’ similar à altura da luva externa 500 é disposta no interior da primeira luva 500, delimitando assim um espaço anular 520 entre as duas luvas. As luvas 510, 520 são obturadas por paredes superior e inferior 525, 526.
Tubos retos 540 (“I tube” em língua inglesa) de diâmetro 5 suficiente para receber as partes inferiores 140’ dos segmentos inferiores 140 são dispostos no espaço anular 520. As extremidades dos tubos retos 540 desembocam ao nível das paredes superior 525 e inferior 526 que delimitam, cada uma, uma passagem de circulação de acordo com a direção axial A-A’. Essas passagens de circulação são destinadas a receber as partes inferiores 10 140’ de cada segmento inferior 140. Elas são distribuídas a intervalos regulares na circunferência do espaço anular do corpo inferior 16’. Esses tubos retos 540 asseguram também um reforço da estrutura do corpo inferior 16’ das estrutura.
A figura 12 mostra em uma vista em corte transversal 15 perpendicular ao eixo A-A’ a distribuição regular dos tubos retos 540 dentro do espaço anular 520.
Travessas 530, 531 são dispostas a intervalos ao longo do eixo A-A’ em um plano perpendicular ao eixo A-A’ segmentando o espaço anular 520 do corpo inferior 16’ em diferentes compartimentos estanques 20 independentes. Preferencialmente, os compartimentos do corpo inferior 16’ de torre são providos de válvulas para controlar e ajustar a flutuabilidade do conjunto do corpo inferior 16’.
Vantajosamente, o espaço anular central 740 pode ser utilizado para instalar condutos 560 e bombas submarinas a fim de transportar água fria 25 para a superfície da barcaça 18 útil para o resfriamento dos equipamentos dispostos na barcaça 18. Esses condutos 560 podem ser feitos de material polimérico e se estendem no interior do poço central 740 da torre de acordo com o eixo A-A’ entre a superfície da barcaça e uma profundidade de várias dezenas de metros.
O processo de desconexão do corpo inferior 16’ que leva as partes inferiores 140’ dos segmentos inferiores 140 vai agora ser descrito. Essa etapa ocorre depois da etapa de desconexão do segmento intermediário 142 e do segmento inferior 140 que permite uma livre rotação da barcaça 18 5 em tomo da torre 16 e que foi objeto de uma descrição precedentemente.
A desconexão do corpo inferior 16’ é executada da maneira seguinte. Primeiramente, a primeira parte 140’ e a segunda parte 140” do segmento inferior 140 são isoladas e desconectadas fechando-se as válvulas do sistema de desconexão 610. E depois, o corpo inferior 16’ da torre é 10 desconectado do corpo superior 16” da torre. A flutuabilidade residual do corpo inferior 16’ da torre no lugar permite então a descida desse último. Se for necessário, o corpo inferior 16’ da torre é lastrado ligeiramente para iniciara a descida do corpo inferior 16’.
O corpo inferior 16’ da torre é em seguida estabilizado a uma 15 profundidade largamente embaixo da barcaça 18. Basta para isso ajustar a flutuabilidade do corpo inferior 16’ para que ele atinja e conserve sua posição de equilíbrio. A instalação de superfície 18 pode então ser evacuada do sitio de exploração.
Pode ser vantajoso evacuar a instalação de superfície que leva 20 o corpo superior 16” da torre quando as condições climáticas são extremas ou quando a instalação de superfície é exigida em um outro sítio.
Assim, desconectado do corpo superior 16” da torre, o corpo inferior 16’ da torre constitui vantajosamente uma instalação submarina de sustentação temporária das partes inferiores 140’ de condutos ascendentes e 25 dos meios de ancoragem 32 da barcaça 18. Esses últimos podem em seguida ser recuperados como isso vai ser agora descrito.
De acordo com mais um modo de utilização vantajoso do corpo inferior 16’ da torre, o corpo inferior de torre 16’ sustenta as partes inferiores 140’ e os meios de ancoragem da barcaça 18, a uma profundidade de água de várias dezenas de metros suficiente para evitar qualquer colisão com uma instalação de superfície. A instalação de superfície ou a barcaça 18 é em seguida levada verticalmente ao corpo inferior 16’. A flutuabilidade do corpo inferior 16’ é então aumentada para provocar a subida do corpo inferior 16’ na direção da superfície. Cabos de guia permitem guiar o corpo inferior 16’ em sue alojamento disposto no poço da instalação de superfície 18 sob o corpo superior 16” da torre. As partes 140’ e 140” do segmento inferior são em seguida alinhadas operando-se uma rotação da barcaça 18 em tomo da torre, o corpo superior 16” sendo mantido imóvel em rotação em relação à barcaça 18. E depois, o corpo inferior 16’ é solidarizado ao corpo superior 16”.
A torre representada na figura 10 é descrita em relação com o segundo conjunto de transferência da invenção. No entanto, ela pode ser utilizada com o primeiro modo de realização do conjunto de transferência.
No modo de realização das figuras 5 a 8, a estrutura intermediária 20 é levantada graças a macacos para desconectar fisicamente a estrutura intermediária 20 da barcaça 18, de modo a que a estrutura intermediária 20 seja solidária da torre 16.
Em uma variante vantajosa, que evita o levantamento da estrutura intermediária 20, o dispositivo de deslocamento vertical 124 (formado por macacos) é substituído por mancais de rotação (rolamentos ou patins) sobre as superfícies 232 e 226 e por um dispositivo adequado de bloqueio em rotação da estrutura intermediárias 20 em relação à torre 16 que permite solidarizar a estrutura intermediária 20 à torre 16 na posição desconectada sem deslocamento vertical da estrutura intermediária 20 em relação à torre 16 ou em relação à barcaça 18.
Para evitar deteriorar os condutos uma vez que eles estão desconectados, suas extremidades superiores são mantidas sob tensão, por exemplo fixando-se as mesmas conjuntamente em uma coroa superior.

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo de desconexão de um conjunto (10; 210; 310) de transferência de fluido entre o fundo de uma extensão de água (12) e a superfície (14), o conjunto de transferência (10; 210; 310) compreendendo:
    - pelo menos um conduto (24) de transporte de fluido que compreende um segmento inferior (140), um segmento intermediário (142), um segmento superior (144), e um membro (164) de desconexão rápida interposto entre o segmento intermediário (142) e um do segmento inferior (140) e do segmento superior (144);
    - uma torre (16) que leva o segmento inferior (140), a torre (16) compreendendo meios (32) de ancoragem no fundo da extensão de água (12);
    - uma barcaça (18) flutuante montada rotativa na torre (16) em tomo de um eixo (A-A’) de rotação, a barcaça (18) levando o segmento superior (144), o segmento intermediário (142) compreendendo pelo menos uma seção (150) de flexível enrolado em tomo do eixo de rotação (A-A’), o processo compreendendo uma etapa de conexão na qual o segmento intermediário (142) é conectado a um do segmento inferior (140) e do segmento superior (144) por intermédio do membro de desconexão rápida (164), e uma etapa de desconexão que compreende a desconexão do membro de desconexão rápida (164), caracterizado pelo fato de que o conjunto de transferência (10;
    210; 310) compreende pelo menos uma estrutura intermediária (20) de sustentação pelo menos parcial da seção (150) de flexível enrolado, a estrutura intermediária (20) sendo montada entre a torre (16) e a barcaça (18), entre uma configuração acionada em rotação conjunta com a barcaça (18) em tomo do eixo de rotação em relação à torre (16) e uma configuração retida em rotação em tomo do eixo de rotação (A-A’) pela torre (16), e em que, por ocasião da etapa de conexão, a estrutura intermediária (20) é colocada em uma da configuração acionada e da configuração retida, a etapa de desconexão compreendendo a passagem da estrutura intermediária (20) para a outra da configuração acionada e da configuração retida.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura intermediária (20) compreende uma parede (102; 222) de sustentação da seção de flexível enrolado (150) que se estende em tomo do eixo de rotação, a etapa de conexão compreendendo o enrolamento e/ou o desenrolamento da seção de flexível enrolado sobre a parede de sustentação (102; 222) em tomo do eixo de rotação (A-A’) por ocasião da rotação da barcaça (18) em relação à torre (16).
  3. 3. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a etapa de desconexão compreende o deslocamento da estrutura intermediária (20) em translação ao longo do eixo de rotação (A-A’) para fazer a estrutura intermediária (20) passar de uma de sua configuração acionada e de sua configuração retida para a outra de sua configuração acionada e de sua configuração retida.
  4. 4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que por ocasião da etapa de conexão, a estrutura intermediária (20) ocupa sua configuração retida.
  5. 5. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que por ocasião da etapa de conexão, a estrutura intermediária (20) ocupa sua configuração acionada.
  6. 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que depois da etapa de desconexão, a barcaça (18) é montada livremente rotativa em tomo da torre (16), as extremidades (152, 154) da seção de flexível enrolado (150) permanecendo substancialmente fixas angularmente uma em relação à outra em tomo do eixo de rotação (A-A’).
  7. 7. Conjunto (10; 210; 310) de transferência de fluido entre o fundo de uma extensão de água (12) e a superfície do tipo que compreende:
    - pelo menos um conduto (24) de transporte de fluido que compreende um segmento inferior (140), um segmento intermediário (142), um segmento superior (144), e um membro (164) de desconexão rápida interposto entre o segmento intermediário (142) e um do segmento inferior (140) e do segmento superior (142),
    - uma torre (16) que leva o segmento inferior (140), a torre (16) compreendendo meios (32) de ancoragem no fundo da extensão de água (12);
    - uma barcaça (18) flutuante montada rotativa na torre (16) em tomo de um eixo (A-A’) de rotação, a barcaça (18) levando o segmento superior (142), o segmento intermediário (142) compreendendo pelo menos uma seção (150) de flexível enrolado em tomo do eixo de rotação (A-A’), o conduto de transporte (24) sendo próprio para ocupar uma configuração conectada na qual o segmento intermediário (142) é conectado a um do segmento inferior (140) e do segmento superior (144) por intermédio do membro de desconexão rápida (164), e uma configuração de desconexão do membro de desconexão rápida (164), caracterizado pelo fato de que o conjunto de transferência (10; 210; 310) compreende uma estrutura intermediária (20) de sustentação pelo menos parcial da seção (150) de flexível enrolado, a estrutura intermediária (20) sendo montada entre a torre (16) e a barcaça (18), entre uma configuração acionada em rotação conjunta com a barcaça (18) em tomo do eixo de rotação em relação à torre (16) e uma configuração retida em rotação em tomo do eixo de rotação (A-A’) pela torre (16).
  8. 8. Conjunto (10; 210; 310) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a estrutura intermediária (20) compreende uma parede (102; 222) de sustentação da seção de flexível enrolado (150) que se estende em tomo do eixo de rotação (A-A’), a seção de flexível enrolado (150) sendo disposta pelo menos parcialmente sobre a parede de sustentação
    5 (102; 222).
  9. 9. Conjunto (210; 310) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que ele compreende uma pluralidade de condutos de transporte de fluido (24), a estrutura intermediária (20) compreendendo uma parede (222) de sustentação para a seção de flexível enrolado (150) de
  10. 10 cada conduto de transporte (24), as paredes de sustentação (222) sendo dispostas umas acima das outras ao longo do eixo de rotação (A-A’).
    10. Conjunto (210; 310) de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que na configuração conectada do conduto, a estrutura intermediária (20) ocupa sua configuração acionada.
    15
  11. 11. Conjunto (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que na configuração conectada do conduto, a estrutura intermediária (20) ocupa sua configuração retida.
  12. 12. Conjunto (10) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que ele compreende um dispositivo (122) de
    20 regulagem da posição angular da estrutura intermediária (20) em relação à torre (16) na configuração retida.
  13. 13. Conjunto (10; 210; 310) de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 12, caracterizado pelo fato de que em uma primeira da configuração acionada e da configuração retida, as extremidades (152, 154)
    25 da seção de flexível enrolado (150) são móveis angularmente uma em relação à outra em tomo do eixo de rotação (A-A’) por ocasião da rotação da barcaça (18) em tomo da torre (16), e em que em uma segunda da configuração acionada e da configuração retida, as extremidades (152, 154) da seção de flexível enrolado (150) permanecem substancialmente fixas angularmente uma em relação à outra em tomo do eixo de rotação (A-A’) por ocasião da rotação da barcaça (18) em tomo da torre (16).
  14. 14. Conjunto (310) de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 13, caracterizado pelo fato de que ele compreende uma
    5 estrutura intermediária (312) de sustentação pelo menos parcial de uma seção (150) de flexível enrolado de um conduto de transporte adicional (24), a estrutura intermediária adicional (312) sendo montada entre a torre (16) e a barcaça (18), entre uma configuração acionada em rotação conjunta com a barcaça (18) em tomo do eixo de rotação e uma configuração retida em 10 rotação em tomo do eixo de rotação (A-A’) pela torre (16), a estrutura intermediária (20) sendo disposta no exterior da torre (16), a estrutura intermediária adicional (312) sendo disposta na torre (16).
  15. 15. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 14, caracterizado pelo fato de que a torre (16) compreende um corpo
    15 superior (16”) e um corpo inferior (16’), o corpo superior (16”) e o corpo inferior (16’) sendo montados de maneira a poderem ser liberados um sobre o outro, o segmento inferior (140) compreendendo uma primeira parte (140’) e uma segunda parte (140”) conectadas por um membro de desconexão (610).
  16. 16. Conjunto de acordo com a reivindicação 15, caracterizado
  17. 20 pelo fato de que o corpo inferior (16’) da torre leva os meios de ancoragem (32) da barcaça (18).
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