BRPI0920826A2 - método para a formação de um dispositivo oftálmico energizado - Google Patents

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BRPI0920826A2
BRPI0920826A2 BRPI0920826-7A BRPI0920826A BRPI0920826A2 BR PI0920826 A2 BRPI0920826 A2 BR PI0920826A2 BR PI0920826 A BRPI0920826 A BR PI0920826A BR PI0920826 A2 BRPI0920826 A2 BR PI0920826A2
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Randall B. Pugh
Daniel B. Otts
Frederick A. Flitsch
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Johnson & Johnson Vision Care,Inc
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Abstract

MÉTODO PARA A FORMAÇÃO DE UM DISPOSITIVO OFTÁLMICO ENERGIZADO. A presente invenção refere-se a métodos e aparelhos para a obtenção de uma lente oftálmica com uma fonte de energia capaz de alimentar um componente incluído no interior da lente oftálmica. Em algumas modalidades, uma lente oftálmica é moldada a partir de um hidrogel de silicone, e uma bateria é encapsulada nas lentes oftálmicas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de lnvenção para "MÉTODO PARA A FORMAÇÃO DE UM DISPOSITIVO OFTÁLMICO ENERGIZADO".
PEDIDOS RELACIONADOS Este pedido reivindica a prioridade ao pedido de patente provisó- 5 rio com n° serial US 61/100.988, que foi depositado em 29 de setembro de 2008, e ao pedido de patente com n° serial US 12/564.935, que foi deposita- do em 23 de setembro de 2009, em cujo conteúdo se baseia e que estão r· aqui incorporados, a título de referência.
CAMPO DE USO 40 4 A presente invenção refere-se a métodos e aparelhos para a fa- bricação de um dispositivo biomédico energizado e mais especificamente, " em algumas modalidades, a fabricação de uma lente oftálmica energizada.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Tradicionalmente, um dispositivo oftálmico, como uma lente de contato, uma lente intraocular ou um plugue para o ponto Iacrimal incluíam um dispositivo biocompatível com uma qualidade corretiva, cosmética ou terapêutica. Uma lente de contato, por exemplo, pode proporcionar uma ou " mais dentre: funcionalidade de correção da visão, melhoria cosmética e efei- , tos terapêuticos. Cada função é fornecida por uma característica física da lente. Um design que incorpora uma qualidade refrativa em uma lente pode fornecer um função corretiva da visão. Um pigmento incorporado na lente pode fornecer uma melhoria cosmética. Um agente ativo incorporado na len- te pode fornecer uma funcionalidade terapêutica. Estas caracteristicas físi- cas são obtidas sem que a lente entre em um estado energizado. Mais recentemente, formulou-se a teoria de que componentes a- tivos podem ser incorporados em uma lente de contato. Alguns componen- tes podem incluir dispositivos semicondutores. Alguns exemplos mostraram dispositivos semicondutores incluidos em uma lente de contato colocada sobre os olhos de animais. Entretanto, estes dispositivos não possuem um mecanismo de energização de sustentação independente. Embora seja pos- sÍvel passar fios a partir de uma lente até uma bateria para energizar estes dispositivos semicondutores, e tenha sido postulado que os dispositivos po-
dem ser energizados de forma sem fio, nenhum mecanismo para esta ener- gização sem fio está disponivel.
É desejável, portanto, ter métodos e aparelhos adicionais que contribuam para a formação de lentes oftálmicas que sejam energizadas a 5 uma extensão adequada para proporcionar uma ou mais funcionalidades em uma lente oftálmica, e uma alteração controlada na caracteristica ótica de uma lente oftálmica ou de outro dispositivo biomédico.
Sumário Consequentemente, a presente invenção inclui métodos e apa- -10 relhos para formação de um dispositivo biomédico, como uma lente oftálmi- ca, com uma porção energizada.
Em algumas modalidades, o estado ener- " gizado é capaz de alimentar um dispositivo semicondutor.
Algumas modali- dade podem, também, incluir uma Iente de contato em hidrogel de siiicone moldada, com uma bateria ou outra fonte de energia contida no interior da lente oftálmica, de maneira biocompatível.
A porção energizada é, portanto, criada mediante a inclusão de uma bateria na lente.
Consequentemente, a presente invenção inclui uma descrição " de uma lente oftálmica energizada, de um aparelho para formação de uma
, lente oftálmica energizada, e de métodos para os mesmos.
Uma fonte de energia pode ser depositada sobre uma ou ambas dentre uma primeira peça de molde e uma segunda peça de molde, ou dentro de um elemento de in- serção que é depositado sobre uma ou ambas dentre uma primeira peça de molde e uma segunda peça de molde.
Uma mistura de monômero reativo é colocada entre a primeira e a segunda peças de um molde.
A primeira peça de molde é posicionada próximo à segunda peça de molde, formando assim uma cavidade para Iente com a fonte de energia e pelo menos parte da mis- tura de monômero reativo na cavidade para lente, sendo então a mistura de monômero reativo exposta a radiação actínica.
As lentes são formadas atra- vés do controle da radiação actínica à qual a mistura de monômero reativo é exposta. descrição dos desenhos A figura 1 ilustra um aparelho de montagem de moldes de m acordo com algumas modalidades da presente invenção. A figura 2 ilustra uma lente oftálmica com uma fonte de energia e um componente incluídos. A figura 3 ilustra um aparelho para colocar uma fonte de energia 5 junto a uma peça de molde para formação de uma lente oftálmica. A figura 4 ilustra etapas do método de acordo com algumas mo- dalidades da presente invenção. + A figura 5 ilustra um etapas de um método de acordo com al- guns aspectos adicionais da presente invenção. AO A figura 6 ilustra um processador que pode ser usado para im- plementar algumas modalidades da presente invenção- . A figura 7 ilustra uma representação de alguns tipos exemplares de fonte de energia, ordenados por estimativas da quantidade de energia que os mesmos podem proporcionar em relação a seu volume. As figuras de 8a a 8d ilustram formatos de design exemplares para fontes de energia. A figura 9 ilustra um exemplo de uma lente oftálmica energizada, " com um dispositivo para reenergização e um componente energizado.
_ DESCRIÇÃO DETALHADA A presente invenção inclui métodos e aparelhos para formação de dispositivos biomédicos, como lentes oftálmicas- Em particular, a presen- te invenção inclui métodos e aparelhos para fornecer, a uma lente oftálmica, uma fonte de energia incorporada à mesma. Em algumas modalidades, a presente invenção incluir uma lente de contato em hidrogel que inclui uma área genericamente anular em torno de uma periferia de uma zona ótica na lente de contato, com uma fonte de energia e um componente situados com a área anular em torno da periferia. Nas seguintes seções, serão dadas descrições detalhadas de modalidades da invenção. A descrição das modalidades preferenciais e das modalidades altemativas são apenas exemplos de modalidades, e deve-se compreender que, para os versados na técnica, variações, modificações e alterações poderão ser aparentes. Portanto, deve-se compreeender que as ditas modalidades exemplificadoras não limitam o escopo da invenção na qual se baseiam.
Glossário Nesta descrição e nas reivindicações relacionadas à invenção 5 apresentada, vários termos podem ser usados, aos quais serão aplicadas as seguintes definições: Componente: para uso na presente invenção, refere-se a um àispositivo que extrai corrente elétrica de uma fonte de energia para realizar yma ou mais dentre uma alteração de estado lógico ou de estado fisico. 40 Energizado: para uso na presente invenção, refere-se ao estado de ser capaz de fornecer corrente elétrica ou de ter energia elétrica armaze- " nada em si.
Energia: para uso na presente invenção, refere-se à capacidade de um sistema físico para realizar um trabalho.
Muitos usos compreendidos na presente invenção podem estar relacionados à dita capacidade para de- sempenhar ações elétricas na realização do trabalho.
Fonte de energia: para uso na presente invenção, refere-se ao " dispositivo capaz de fornecer energia, ou de colocar um dispositivo biomédi-
. co em um estado energizado.
Coletores de energia: para uso na presente invenção, refere-se ao dispositivo capaz de extrair energia do ambiente e convertê-la em energia elétrica.
Lente: refere-se a qualquer dispositivo oftálmico que resida den- tro do olho ou sobre o mesmo.
Esses dispositivos podem fornecer correção ótica ou podem ser cosméticos.
Por exemplo, o termo lente pode se referir a uma lente de contato, Iente intraocular, lente de sobreposição, inserto ocular, inserto ótico ou outro dispositivo similar através do qual a visão é corrigida ou modificada, ou através do qual a fisiologia ocular é cosmeticamente acen- tuada (por exemplo, cor da iris) sem impedir a visão.
Em algumas modalida- des, as lentes preferenciais da invenção são lentes de contato macias, são feitas de hidrogéis ou elastômeros de silicone, as quais incluem, mas não se limitam a hidrogéis de silicone e flúor-hidrogéis de silicone.
A mistura formadora de lente, ou "mistura reativa", ou "RMM" (mistura de monômero reativo): para uso na presente invenção, refere-se a um material monômero ou prepolímero que pode ser curado e reticulado, ou apenas reticulado, para formar uma lente oftálmica.
As várias modalidades 5 podem incluir uma mistura para formação de lentes com um ou mais aditivos tais como: bloqueadores UV, tonalizantes, fotoiniciadores ou catalisadores e outros aditivos que podem ser desejáveis em lentes oftálmicas como lentes Íntraoculares ou de contato.
Superficie formadora de lente: refere-se a uma superfície que é . :10 usada para moldar uma lente.
Em algumas modalidades, qualquer superfície 103-104 pode ter um acabamento de superficie de qualidade ótica, o que " indica que ela é suficientemente lisa e formada para que uma superfície da lente criada pela polimerização de um material de formação de lente em con- tato com a superficie de moldagem seja oticamente aceitável.
Adicionalmen- te, em algumas modalidades, a superfície de formação da lente 103-104 po- de ter uma geometria que é necessária para conferir à superfície da lente as características óticas desejadas, incluindo sem limitação, forças esféricas,
" não esféricas e cilíndricas, correção de aberração de onda frontal, correção de topografia da córnea e similares, assim como quaisquer combinações dos mesmos.
Célula de íon de Iítio: refere-se a uma célula eletroquímica na qual ions de litio se movem através da célula para gerar energia elétrica.
Essa célula eletroquímica, tipicamente chamada de bateria, pode ser ree- nergizada ou recarregada, em suas formas típicas.
Molde: refere-se a um objeto rígido ou semi-rígido, que pode ser usado para formar lentes a partir de formulações não curadas.
Alguns mol- des preferenciais incluem duas peças de molde que formam uma peça de molde curva frontal e uma peça de molde cuNa posterior.
Zona ótica: para uso na presente invenção, refere-se a uma á- rea, em uma Iente oftálmica, através da qual um usuário da Iente oftálmica pode enxergar.
Potência: para uso na presente invenção, refere-se ao trabalho realizado pela energia transferida por uma unidade de tempo. Recarregável ou reenergizável: para uso na presente invenção, refere-se a uma capacidade de ser restaurado a um estado com capacidade para realizar um trabalho. Muitos usos compreendidos na presente invenção 5 podem estar relacionados à capacidade de ser restaurada a capacidade de fazer fluir uma corrente elétrica a uma determinada taxa durante um certo periodo de tempo reestabelecido.
F Reenergizar ou recarregar: restaurar a um estado com capaci- dade mais alta para realizar um trabalho. Muitos usos compreendidos na -1 0 presente invenção podem estar relacionados à restauração da capacidade de fazer fluir uma corrente elétrica a uma determinada taxa durante um certo " período de tempo reestabelecido. Liberada de um molde: significa que uma lente está completa- mente separada do molde, ou está apenas frouxamente presa ao mesmo, de modo que pode ser removida com agitação moderada ou ser empurrada pa- ra fora com um cotonete- Uma lente energizada 100 com uma fonte de energia 109 inte- " grada pode incluir uma célula eletroquímica ou bateria como meio de arma- zenamento para a energia e, em algumas modalidades, encapsulação e iso- lamento dos materiais que compreendem a fonte de energia contra um am- biente no qual é coIocada uma Iente oftálmica. Em algumas modalidades, um padrão de circuitos e fontes de energia 109 pode estar situado externamente a uma zona ótica através da qual um usuário de uma lente poderia enxergar, enquanto outras modalida- des podem incluir um padrão de material condutor que seja pequeno o bas- tante para não afetar adversamente a visão de um usuário de lentes de con- tato e que, portanto, pode estar situado interna ou externamente a uma zona ótica. Em geral, de acordo com algumas modalidades da presente in- venção, uma fonte de energia é incorporada a uma lente oftálmica por meio de automação, a qual coloca uma fonte de energia 109 em uma localização desejada em relação à peça de molde usada para formar a lente.
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Em algumas modalidades, uma fonte de energia 109 é colocada em comunicação elétrica com um componente que pode ser ativado por co- mando e que extrai corrente elétrica da fonte de energia 109 incluida na len- te oftálmica.
Um componente 108 pode incluir, por exemplo, um dispositivo 5 semicondutor, um dispositivo elétrico ativo ou passivo, ou uma máquina ele- tricamente ativada que inclui, por exemplo: sistemas microeletromecânicos (MEMS, de "microelectromechanical systems"), sistemas nanoeletromecânicos jNEMs, de "nanoelectromechanical systems"), ou micromáquinas.
Um semi-
çondutor ou dispositivo elétrico ativo ou passivo pode incluir, em algumas .10 modalidades, um mostrador que é perceptível ao olho humano.
Após a colo- cação da fonte de energia e do componente, uma mistura reativa pode ser " moldada pela peça de molde e polimerizada para formar a lente oftálmica.
Moldes Agora com referência à figura 1, um diagrama de um molde e- xemplificador 100 para uma lente oftálmica é ilustrado com uma fonte de energia 109. Para uso na presente invenção, os termos um molde inclui um dispositivo com uma ou mais peças 100 dotado de uma cavidade 105 dentro
" da qual uma mistura para formação de lente pode ser dispensada de modo que, pela reação ou cura da dita mistura, seja produzida uma lente oftálmica com um formato desejado.
Os moldes e os conjuntos de moldes 100 desta invenção são feitos de mais de uma "peças de molde" ou "partes de molde" 101 e 102. As peças de molde 101 e 102 podem ser unidas de modo que uma cavidade 105 seja formada entre as peças de molde 101 e 102 na qual uma lente pode ser formada.
Esta combinação de peças de molde 101-102 é, de preferência, temporária.
Na formação da lente, as peças de molde 101- 102 podem ser separadas novamente para remoção da lente.
Pelo menos uma peça de molde 101-102 tem pelo menos uma porção de sua superfície 103-104 em contato com a mistura que forma a lente de modo que por reação ou cura da mistura que forma a lente esta su- perfície 103-104 fornece um formato e forma desejados à porção da lente com a qual ela está em contato.
O mesmo é verdadeiro para pelo menos uma outra peça de molde 101-102.
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Desta forma, por exemplo, em uma modalidade preferencial um conjunto de moldes 100 é formado a partir de duas peças 101 e 102, uma peça fêmea côncava (peça anterior) 102 e uma peça macho convexa (peça posterior) 101 com uma cavidade formada entre elas.
A porção da superfície 5 côncava 104 que entra em contato com a mistura para formação da lente tem a curvatura da curva anterior de uma lente oftálmica a ser produzida no conjunto de moldes 100 e é suficientemente lisa e formada de modo que a guperfÍcie de uma lente oftálmica formada por polimerização da mistura para formação da lente que está em contato com a superfície côncava 104 seja -1 0 opticamente aceitável.
Em algumas modalidades, a peça anterior do molde 102 pode " também ter uma flange anular integral com e, circundando a borda circunfe- rencial circular e se estende a partir dela em um plano normal ao eixo e es- tendendo-se a partir da flange (não mostrado). Uma superfície formadora de lente pode incluir uma superfície 103-104 com um acabamento de superficie com qualidade ótica, o que indi- ca que a mesma é suficientemente lisa e formada de tal modo que a superfí-
" cie da lente produzida pela polimerização de um material formador de Iente em contato com a superfície de moldagem seja opticamente aceitável.
Adi- cionalmente, em algumas modalidades, a superfície de formação da lente 103-104 pode ter uma geometria que é necessária para conferir à superfície da lente as características óticas desejadas, incluindo sem limitação, forças esféricas, não esféricas e cilindricas, correção de aberração de onda frontal, correção de topografia da córnea e similares, assim como quaisquer combi- nações dos mesmos.
Em 111, é ilustrada uma midia sobre a qual pode ser colocada uma fonte de energia 109. A midia 111 pode ser qualquer material receptor sobre o qual uma fonte de energia 109 pode ser colocada e, em algumas modalidades, podem também incluir trajetórias de circuito, componentes 108 e outros aspectos úteis ao uso da fonte de energia.
Em algumas modalida- des, a midia 111 pode ser um revestimento incolor de um material que é in- corporado a uma lente quando esta é formada.
O revestimento incolor pode incluir, por exemplo, um pigmento conforme descrito a seguir, um monômero ou outro material biocompativel.
Modalidades adicionais podem incluir uma mídia que compreende um inserto, o qual pode ser rigido ou formável.
Em algumas modalidades, um inserto rigido pode incluir uma zona ótica que 5 proporciona uma propriedade ótica (como aquelas usadas para correção da visão) e uma porção de zona não ótica.
Uma fonte de energia pode ser colo- cada sobre uma ou ambas dentre a zona ótica e a zona não ótica do inserto.
Àinda outras modalidades podem incluir um inserto anular, seja rígido ou
.conformável, ou com algum formato que contorne uma zona ótica através da -10 qual um usuário enxerga.
Várias modalidades incluem, também, coIocar uma fonte de e- " nergia sobre um inserto antes do posicionamento do mesmo dentro de uma porção de molde usada para formar uma lente.
Uma mídia 111 pode, tam- bém, incluir um inserto com uma ou mais componentes 108, os quais rece- berão uma carga elétrica por meio da fonte de energia 109. O material das peças de molde 101 e 102 pode incluir, por e- xemplo, uma poliolefina de uma ou mais dentre: polipropileno, poliestireno,
" polietileno, metacrilato de polimetila e poliolefinas modificadas.
Outros mol- des podem incluir um material cerâmico ou metálico.
Um copoIímero ahcíclico preferencial contém dois diferentes po- límeros aliciclicos, e está disponível junto à Zeon Chemicals L.P. sob o nome comercial de ZEONOR.
Há vários graus diferentes de ZEONOR.
Vários graus podem ter temperaturas de transição vÍtrea na faixa de 105°C a 160°C.
Um material especificamente preferencial é ZEONOR 1060R.
Outros materiais de molde que podem ser combinados com um ou mais aditivos para formar um molde de lente oftálmica incluem, por e- xemplo, resinas de polipropiieno Zieglar-Natta (algumas vezes chamadas de znPP). Ainda adicionalmente, em algumas modalidades, os moldes da invenção podem conter pollmeros como polipropileno, polietileno, poliestire- no, metacrilato de polimetila, poliolefinas modificadas contendo uma porção aliciclica na cadeia principal e poliolefinas cÍclicas.
Esta blenda por de ser usada em uma ou ambas as metades do molde, onde é preferencial que es- ta blenda seja usada na curva posterior e a curva frontal consista em copo- límeros aliciclicos.
Em alguns métodos preferenciais para produção de moldes 100 5 de acordo com a presente invenção, a modelagem por injeção é usada de acordo com as técnicas conhecidas, mas as modalidades também podem incluir moldes produzidos por outras técnicas inclusive, por exemplo: mode- .lagem com formato livre, torneamento, usinagem com ferramenta de dia-
mante ou corte a laser. . -10 Tipicamente, as lentes são formadas em pelo menos uma super- fície de ambas as peças de molde 101-102. Entretanto, em algumas modali- " dades, uma superfície de uma Iente pode ser formada a partir de uma peça de molde 101-102 e a outra superfície da lente pode ser formada com o uso de um método de armação, ou outros métodos.
Lentes Agora com referência à figura 2, uma lente oftálmica 201 é ilus- trada com uma fonte de energia 202 e um componente 203. A fonte de energia 202 pode estar em comunicação elétrica com um componente 203. O componente 203 pode incluir qualquer dispositivo . que responda a uma carga elétrica com uma alteração em seu estado, co- mo: um chip do tipo semicondutor, um dispositivo elétrico passivo, um dispo- sitivo ótico como uma (ente de cristal, um processador, uma máquina mi- croeletromecànica (MEMS) ou uma máquina nanoeletromecânica (NEMS). Em algumas modalidades específicas, o componente 203 inclui um dispositivo de armazenamento elétrico, por exemplo um capacitor, um ultracapacitor, um supercapacitor ou outro componente de armazenamento.
Uma fonte de energia 202 pode incluir, por exemplo: uma bateria de Íons de lítio situada na periferia de uma lente oftálmica fora da zona ótica, que é car- regável por meio de uma ou mais dentre radiofrequência, dispositivos foto- voItaicos e indutância magnética em uma fonte de energia 202. Outras fon- tes de energia 202 são discutidas com mais detalhes com referência à figura 7, abaixo.
Conforme ilustrado, em algumas modalidades a porção da fonte de energia 202 e o componente 203 estão situados fora de uma zona ótica 204, sendo que a zona ótica 204 inclui a porção da lente 201 que proporcio- na a linha de visão a um usuário da lente 201. Outras modalidades podem 5 incluir uma fonte de energia 202 na porção da zona ótica de uma lente of- tálmica.
Por exemplo, essas modalidades podem incluir uma fonte de ener- gia 202 de partículas condutivas pequenas demais para serem visíveis sem âuxiiio ao olho humano.
Em algumas modalidades, um tipo de lente preferencial pode in- -10 cluir uma 201 lente que inclui um componente contendo silicone.
Um "com- ponente contendo silicone" é um que contém pelo menos uma unidade [-Si- " O-] em um monômero, macrômero ou prepolímero.
De preferência, o Si total e Iigado a O estão presentes no componente contendo silicone em uma quantidade maior que cerca de 20 porcento, em peso, e com mais preferên- cia maior que 30 porcento, em peso, do peso molecular total do componente contendo silicone.
Componentes contendo silicone úteis compreendem, de preferência, grupos funcionais polimerizáveis, como acrilato, metacrilato, a-
- crilamida, metacrilamida, vinila, N-vinilactama, N-vinilamida, e grupos funcio- nais de estirila.
Componentes contendo silicone adequados incluem compostos de fórmula I
R1-::,L-2,)jo-:,),, èu l K'], K'
em que R1 é independentemente selecionado dentre grupos reativos monovalentes, grupos alquila monovalentes, ou grupos arila monovalentes, sendo que qualquer um dos anteriormente mencionados pode compreender, ainda, funcionalidades selecionadas de hidróxi, amino, oxa, carbóxi, alquil carbóxi, alcóxi, amido, carbamato, carbonato, halogênio ou combinações dos mesmos, e cadeias de siloxano monovalentes que compreendem de 1 a 100 unidades de repetição Si-O, as quais podem compreender, ainda, funcionali- dades selecionadas de alquila, hidróxi, amino, oxa, carbóxi, alquil carbóxi, alcóxi, amido, carbamato, halogênio ou combinações dos mesmos, onde b = 0 a 500, onde entende-se que quando b é diferente de 5 0, b é uma distribuição que tem um modo igual a um valor estabelecido, sendo que pelo menos um R' compreende um grupo reativo monovalente, e em algumas modalidades entre um e 3 R1 compreendem jjrupos reativos monovalentes. Para uso na presente invenção "grupos reativos monovalentes" -1 0 são grupos que podem sofrer poIimerização por radicais livres e/ou catiôni- ca. Alguns exemplos não limitadores de grupos reativos de radical livre in- " cluem (met)acrilatos, estirilas, vinilas, éteres de vinila, C1-6a|qui|(met) acrila- tos, (met)acrilamidas, C1-6a|qui|(met)acri|amidas, N-vinilactamas, N-vinilami- das, C2-12a|queni|as, C2-12a|queni|feniIas, C2-12a|queni|naftilas, C2-6a|queni|fe- ni|C1-6alqui|as, O-vinilcarbamatos e O-vinilcarbonatos. Exemplos não limita- dores de grupos reativos catiônicos incluem éteres de vinila ou grupos epó- xido e misturas dos mesmos. Em uma modalidade, os grupos reativos de " radical livre compreendem (met)acrilato, acrilóxi, (met)acrilamida, e misturas dos mesmos.
K Grupos alquila e arila monovalentes adequados incluem grupos Cj a C16a|quija monovalentes não substituídos, grupos C6-C14 arila, como metila, etila, propila, butila, 2-hidróxipropila, propoxipropila, polietilenoxipropi- la substituídos e não substituídos, combinações dos mesmos e similares- Em uma modalidade b é zero, um R' é um grupo reativo mono- valente, e pelo menos 3 R1 são selecionados a partir de grupos alquila mo- novalentes que têm um a 16 átomos de carbono, e em outra modalidade, a partir de grupos alquila monovalentes que têm um a 6 átomos de carbono. Alguns exemplos não limitadores de componentes de silicone desta modali- dade incluem éster 2-meti|-2-hidróxi-3-[3-[1,3,3,3-tetrameti|-1-[(trimeti|si|i|)óxi] disiloxanil]propóxi]propÍlico ("S1GMA"), 2-hidróxi-3-metacri|oxipropi|oxipropi|-tris(trimeti|si|óxi)si|ano, 3-metacri|oxipropi|tris(trimeti|si|óxi)si|ano ("TRIS"),
3-metacri|oxipropi|bis(trimeti|si|óxi)meti[si|ano e 3-metacri|oxipropi|pentameti| dissiloxano.
Em outra modalidade, b é 2 a 20, 3 a 15 ou em algumas modali- dades 3 a 10, pelo menos um R1 terminal compreende um grupo reativo mo- 5 novalente e os R' restantes são selecionados a partir de grupos alquila mo- novalentes que tem 1 a 16 átomos de carbono e, em outra modalidade, a partir de grupos alquila monovalentes que tem 1 a 6 átomos de carbono.
Em àinda outra modalidade, b é 3 a 15, um R1 terminal compreende um grupo .reativo monovalente, o outro R1 terminal compreende um grupo alquila mo- .10 novalente que tem 1 a 6 átomos de carbono e os R' restantes compreendem grupos alquila monovalentes que têm 1 a 3 átomos de carbono.
Alguns e- " xemplos não limitadores de componentes de silicone desta modalidade in- cluem polidimetilsiloxano terminado em éter (mono-(2-hidróxi-3-metacriloxi- propil)-propílico (peso molecular de 400 a 1000)) ("OH-mPDMS"), polidime- tilsiloxanos terminados mono-n-butila terminados em monometacriloxipropila (peso molecular de 800 a 1000), ("mPDMS"). Em outra modalidade b é 5 a 400 ou de 10 a 300, ambos os R'
- terminais compreendem grupos reativos monovalentes e os R1 restantes são selecionados independentemente a partir de grupos alquila monovalentes que têm 1 a 18 átomos de carbono, os quais podem ter Iigações éter entre átomos de carbono e podem compreender, ainda, halogênio.
Em uma modalidade, onde uma lente de hidrogel de silicone é desejada, a lente da presente invenção será produzida a partir de uma mis- tura reativa que compreende pelo menos cerca de 20 e, de preferência, en- tre cerca de 20 e 70%, em peso, de componentes contendo silicone com base no peso total dos componentes monoméricos reativos a partir dos quais o polimero é feito.
Em outra modalidade, um a quatro R1 compreendem um carbo- nato ou carbamato de vinila com a seguinte fórmula:
Fórmula. ll RI Oll H2C=C—(CH2)q-O-C-Y em que: Y denota O-, S- ou NH-, Rdenotahidrogêniooumetila,dé1,2,3ou4,eqéOou1. Os monômeros de carbonato de vinila ou carbamato de vinila 5 contendo silicone incluem, especificamente: 1,3-bis[4-(vinilóxi carbonilóxi)
P but-1-il]tetrametil-dissiloxano, 3-(vinilóxi carbonil tio) propil-[tris(trimetil silóxi) -silano], carbamato de 3-[tris(trimetil silóxi)silü] propil alila, carbamato de 3- " [tris(trimetil silóxi)silil] propit vinila, carbonato de trimetilsilil etil vinila, carbo- nato de trimetilsilil metil vinila, e ? CH3 CH3 I CH3 O H,C "C— OCO(CH3)4—Si—O Si O| Si—(CH2)4OÊO—C===CH2
H I H CH3 CH3 J25 CH3 Onde se desejam dispositivos biomédicos com um módulo abai- - xo de cerca de 200, apenas um R' deve compreender um grupo reativo mo- novalente e não mais que dois dos grupos R1 restantes compreenderão gru- pos siloxano monovalentes. Uma outra classe de componentes contendo silicone inclui ma- crômeros de poliuretano com as seguintes fórmulas: Fórmulas lV-Vl (*D*A*D*G)a *D*D*Ej E(*D*G*D*A)a *D*G*D*E1 ou E(*D*A*D*G)a *D*A*D*E1 em que: D denota um dirradical alquila, um dirradical alquilcicloalquHa, um dirradical cicloalquila, um dirradical arila ou um dirradical alquilarila tendo 6 a 30 átomos de carbono, G denota um dirradical alquila, um dirradical cicloalquila, um dir- radical a|qui|cic|oa|qui|a, um dirradical arila ou um dirradical alquilarila tendo
1 a 40 átomos de carbono e que pode conter Iigações éter, tio ou amina na cadeia principal, * denota uma ligação uretano ou ureído, ,épelomenos 1, 5 A denota um radical polimérico divalente de fórmula: Fórmula Vll -'"'"yi7:)q;)j'"'"y-
P R11 denota, independentemente, uma alquila ou alquila fluoro- - substituída group que tem de 1 a 10 átomos de carbono, os quais podem conter ligações éter entre átomos de carbono, y é pelo menos 1, e p fornece um peso de 400 a 10.000 à porção, cada um dentre E e E' denota, indepen- dentemente, um radical orgânico insaturado polimerizável representado pela fórmula: Fórmula Vlll R12 j R'KmcmcF!2)wmx)xmjz—(Ar)y-R14— em que: R1' é hidrogênio ou metila, R'3 é hidrogênio, um radical alquila que tem de 1 a 6 átomos de carbono, ou um radical —CO—Y—R" em que Y é —O—,Y—S— ou —NH—, R" é um um radical divalente que tem de 1 a 12 átomo de carbono, X denota —CO— ou —OCO—, Z denota —O— ou — NH—, Ar denota um radical aromático que tem de 6 a 30 átomos de carbo- no,wéde0a6,xéOou1,yéOou1,ezéOou1. Um componente contendo silicone preferencial é um macrômero de poliuretano representado pela seguinte fórmula: Fórmula lX "+++'"+++Ar'"+LHw=wjLR'4—=w Ch3 m F1 H Fi H a sendo que R'6 é um dirradical de um di-isocianato após remoção do grupo isocianato, como o dirradical de di-isocianato de isoforona. Outro macrômero contendo silicone adequado é o composto de fórmula X (no qual x + y é um número na faixa de 10 a 30) formado pela reação de fluoréter, polidimetil siloxano terminado em hidróxi, di-isocianato de isoforona e isocianatoetilme- tacrilato. 5 Fórmula X
O O JYONH jLo,sM,D),,sM,,oAoN)il} ,m ©,,,,,—{wF,k-:oE^h-w2cHP L O
O q°NHAo,sM@)UsMe,oANH» ,4 Outros componentes contendo silicone adequados ao uso na " presente invenção incluem macrômeros contendo polissiloxano, éter de poli- alquileno, di-isocianato, hidrocarboneto polifluorado, grupos éter e poIissaca- rideo polifluorados, polissiloxanos com um enxerto fluorado polar ou grupo lateral tendo um átomo de hidrogênio fixado a um átomo de carbono difluoro- substituído terminal, siloxanil metacrilatos hidrofílicos contendo ligações éter e siloxanila, e monômeros reticuláveis contendo grupos poliéter e poIissilo- - xanila. Qualquer um dos polissiloxanos anteriormente mencionados podem também ser usados como o componente contendo silicone nesta invenção. Processos As seguintes etapas metodológicas são fornecidas como exem- plos de processos que podem ser implementados de acordo com alguns as- pectos da presente invenção. Deve-se compreender que a ordem na qual as etapas metodológicas são apresentadas não se destina a ser Iimitante e ou- tras ordens podem ser usadas para implementar a invenção. Além disso, nem todas as etapas são necessárias para implementar a presente invenção e etapas adicionais podem estar incluídas em várias modalidades da presen- te invenção. Agora com referência à figura 4, um fluxograma ilustra etapas exemplificadoras que podem ser usadas para implementar a presente inven- ção e, em 401, uma fonte de energia é colocada sobre uma mídia. A mídia pode ou não conter um ou mais componentes.
Em 402, uma mistura de monômero reativo pode ser depositada em uma peça de molde 101-102. Em 403, a midia é colocada dentro da peça de molde.
Em algu- mas modalidades preferenciais, a mldia é colocada na peça de molde por 5 meio de posicionamento mecânico.
O posicionamento mecânico pode incluir, por exemplo, um robô ou outro recurso de automação, como aqueles conhe- cidos na técnica para coIocar componentes montados em uma superfície.
O bosicionamento manual de uma mídia também está no escopo da presente .invenção.
Consequentemente, o mesmo se aplica a qualquer posicionamen- .10 to mecânico eficaz para colocar uma mídia com uma fonte de energia dentro de uma peça de molde, de modo que a polimerização de uma mistura reati- " va contida pela peça de molde incluirá a fonte de energia em uma Iente of- tálmica resultante.
Em algumas modalidades, uma camada de ligação pode ser a- plicada a uma peça de molde, antes do posicionamento da fonte de energia na dita peça de molde.
Uma camada de ligação pode incluir, como exemplo não limitante, um pigmento ou um monômero.
A camada aglutinante pode
- ser aplicada, por exemplo, por meio de um processo de impressão por jato de tinta ou por bloco.
Em algumas modalidades, um dispositivo processador, MEMS, NEMS ou outro componente pode, também, ser colocado na cama- da de ligação, em contato elétrico com a fonte de energia.
Em 404, a primeira peça do molde pode ser colocada junto à se- gunda peça do molde para formar uma cavidade formadora de lente com pelo menos parte da mistura de monômero reativo e a fonte de energia pre- sentes na cavidade.
Em 405, a mistura de monômero reativo dentro da cavi- dade pode ser polimerizada.
A polimerizações pode ser obtida, por exemplo, por meio de exposição a um ou a ambos dentre radiação actínica e calor.
Em 406, a lente é removida das peças de molde.
Em algumas modalidades, uma camada aglutinante pode incluir um poIímero de Iigação que é capaz de formar uma rede polimérica interpe- netrante com um material da lente, eliminando a necessidade de formação de ligações covalentes entre o aglutinante e o material da lente para formar uma lente estável.
A estabilidade de uma lente com uma fonte energia colo- cada no aglutinante é fornecida pelo aprisionamento da fonte de energia no polimero de ligação e no polimero da base da lente.
Os poIimeros de ligação da invenção podem incluir, por exemplo, aqueles produzidos a partir de um 5 homopolimero ou copolímero, ou combinações dos mesmos, que tem parâ- metros de solubilidade similares uns aos outros e o polimero de ligação tem parâmetros de solubilidade similares ao material da lente.
Os polímeros de Íigação podem conter grupos funcionais que tornam os polimeros e copoIÍ- .meros do polímero de ligação capazes de fazer interações uns com os ou- -10 tros.
Os grupos funcionais podem incluir grupos de um polímero ou copoIÍ- mero que interagem com os dos outros de uma forma que aumenta a dendi- " sade das interações que ajudam a inibir a mobilidade e/ou aprisionamento das partículas de pigmento.
As interações entre os grupos funcionais podem ser polares, dispersivas, ou de uma natureza de complexo de transferência de carga.
Os grupos funcionais podem estar situados nas cadeias principais do polimero ou copolímero ou penduradas nas cadeias principais.
Como exemplo não limitante, um monômero, ou mistura de mo-
- nômeros, que forma um polímero com uma carga positiva pode ser usado em conjunto com um monômero ou monômeros que formam um polímero com uma carga negativa para formar o polimero de ligação.
Como um e- xemplo mais específico, ácido metacrílico ("MAA") e metacrilato de 2- hidroxietila ("HEMA") podem ser usados para fornecer um copolimero de MANHEMA que é então misturado com um copolímero de HEMA/3-(N, N- dimetil)propil acrilamida para formar o polímero de ligação- Como outro exemplo, o polímero de ligação pode ser composto de monômeros hidrofobicamente modificados incluindo, sem limitação, ami- das e ésteres com a seguinte fórmula: CH3(CH2)x-L-COCHR=CH2 sendo que L pode ser -NH ou oxigênio, x pode ser um número inteiro de 2 a 24, R pode ser uma Cj a C6 alquila ou hidrogênio e, de preferência, é é meti- la ou hidrogênio.
Exemplos destas amidas e ésteres incluem, porém não se limitam a, lauril metacrilamida, e hexil metacrilato.
Como ainda outro exem-
plo, polímeros de ureias e carbamatos de cadeia alifática estendida podem ser usados para formar o polímero de ligação- Os polímeros de Iigação adequados para uma camada de liga- ção 111 podem, também, incluir um copollmero em blocos aleatórios de 5 HEMA, MAA e metacrilato de laurila ("LMA"), um copolimero em blocos alea- tórios de HEMA e MAA ou HEMA e LMA, ou um homopolímero de HEMA.
As porcentagens em peso, com base no peso total do polimero de ligação, de cada componente nestas modalidades é de cerca de 93 a cerca de 100 .porcento, em peso, de HEMA, cerca de 0 a cerca de 2 porcento, em peso, -10 de MAA, e cerca de 0 a cerca de 5 porcento, em peso, de LMA.
O peso molecular do polimero de ligação pode ser um que per- " mita que que ele seja levemente solúvel no material da lente e inche nele. O material da lente se difunde no polímero de ligação e é poIimerizado e/ou reticulado. Entretanto, simultaneamente, o peso molecular do polímero de ligação não pode ser tão alto que afete a qualidade da imagem impressa. De preferência, o peso molecular do poIimero de ligação é de cerca de 7.000 a cerca de 100.000, com mais preferência cerca de 7.000 a cerca de 40.000, - com a máxima preferência cerca de 17.000 a cerca de 35.000 Mp,,, que cor- responde ao peso molecular do pico mais elevado nas análises de SEC (= (Mn X Mw)y') Para os propósitos da invenção, o peso molecular pode ser de- terminado com o uso de um cromatógrafo de permeação em gel com uma dispersão de luz de 90" e detectores de Índice de refração. Duas colunas de PW4000 e PW2500, um eluente metanol-água de 75/25 p/p ajustado para 50 mM de cloreto de sódio e uma mistura de moléculas de poIietileno glicol e óxido de polietileno com pesos moleculares bem definidos variando na faixa de 325.000 a 194 são usadas.
Um versado na técnica reconhecerá que, com o uso de agentes de transferência de cadeia na produção do polímero de ligação, com o uso de grandes quantidades de iniciador, com o uso de polimerização viva, com a seleção de concentrações adequadas de monômero e iniciador, com a seleção de quantidades e tipos de solvente, ou combinações dos mesmos, o peso molecular do polímero de ligação desejado pode ser obtido.
De prefe- rência, um agente de transferência de cadeia é usado junto com um inicia- dor, ou, com mais preferência, com um iniciador e um ou mais solventes pa- ra obter o peso molecular desejado.
Alternativamente, pequenas quantida- 5 des de um polimero de ligação com peso molecular muito alto podem ser usadas em conjunto com grandes quantidades de solvente para manter a viscosidade desejada do polímero de Iigação.
De preferência, a viscosidade "do polímero de ligação será de cerca de 4 a cerca de 15 Pa-s (de cerca de .4.000 a cerca de 15.000 centipoise) a 23°C. .10 Os agentes de transferência de cadeia úteis na formação do po- limero de ligação usados na invenção têm valores de constantes de transfe- " rência de cadeia de mais que cerca de 0,01, de preferência mais que cerca de 7, e com mais preferência mais que cerca de 25.000. Quaisquer iniciadores desejáveis podem ser usados, incluindo, sem limitação, iniciadores de ultravioleta, luz visível e térmicos e similares e combinações dos mesmos.
De preferência, um iniciador térmico é usado, com mais preferência 2,2-azobis isobutironitrila e 2,2-azobis 2-metilbutiro-
" nitrila.
A quantidade de iniciador usada será de cerca de 0,1 a cerca de 5 porcento, em peso, com base no peso total da formulação.
De preferência, 2,2-azobis 2-metilbutironitrila é usada com dodecanotiol.
Uma camada de polimero aglutinante ou outra midia 111 pode ser produzida por qualquer processo de polimerização conveniente, incluin- do, sem limitação, polimerização de cadeia de radical, poIimerização em e- tapas, polimerização com emulsão, polimerização de cadeia iônica, abertura do anel, polimerização com transferência de grupos, polimerização com transferência de átomos e similares.
De preferência, uma polimerização de radical livre iniciada termicamente é usada.
As condições para executar a polimerização estão dentro do conhecimento dos versados na técnica.
Os soIventes úteis na produção do polímero de ligação são SOI- ventes de ebulição média que têm pontos de ebulição entre cerca de 120 e 230°C.
A seleção do solvente a ser usado será com base no tipo de políme- ro de ligação a ser produzido e seu peso molecular.
Os solventes adequados incluem, porém não se limitam a, diacetona álcool, cicloexanona, lactato de isopropila, 3-metóxi l-butanol, 1-etóxi-2-propanol, e similares.
Em algumas modalidades, uma camada de polímero de Iigação da invenção pode ser adaptada, em termos do fator de expansão em água, 5 para o material da lente com o qual ela será usada.
A combinação, ou com- binação substancial, do fator de expansão do polímero de ligação com o do material da lente curado na solução de armazenamento pode facilitar o im- pedimento do desenvolvimento de estresses dentro da lente que resultem .em propriedades óticas insatisfatórias ou alterações nos parâmetros da len- .10 te.
Adicionalmente, o polimero de ligação pode ser capaz de expansão no material da lente, permitindo o inchaço da imagem impressa com o uso do " corante da invenção.
Devido a este inchaço, a imagem fica aprisionada no material da lente sem qualquer impacto sobre o conforto da lente.
Em algumas modalidades, corantes podem estar incluídos na camada aglutinante.
Os pigmentos úteis com o polímero de Iigação nos co- rantes da invenção são os pigmentos orgânicos ou inorgânicos adequados para uso em lentes de contato, ou combinações destes pigmentos.
A opaci-
" dade pode ser controlada pela variação da concentração do pigmento e do agente opacificante usado, com quantidades mais altas produzindo maior opacidade.
Os pigmentos orgânicos ilustrativos incluem, mas não se limitam a, o azul de ftalocianina, o verde de ftalocianina, o violeta de carbazol, o la- ranja de vat # 1, e similares, e combinações dos mesmos.
Exemplos de pig- mentos inorgânicos úteis incluem, mas não se limitam a, negro de óxido de ferro, marrom de óxido de ferro, amarelo de óxido de ferro, vermelho de óxi- do de ferro, dióxido de titânio, e similares, e combinações dos mesmos.
A- lém destes pigmentos, corantes solúveis e não solúveis podem ser usados incluindo, mas não se limitando a, corantes à base de sulfona de vinila e di- clorotriazina.
Corantes e pigmentos úteis são comercialmente disponíveis.
O revestimento, ou molhagem, das partlculas de pigmentos com o polimero de ligação fornece melhor dispersão das partículas de pigmento no polimero de Iigação da massa.
O revestimento pode ser obtido pelo uso de forças eletrostáticas, dispersivas ou de ligação ao hidrogênio para cobrir a superfície do pigmento.
De preferência, uma alta força de cisalhamento é usada para dispersar o pigmento no poIimero de ligação.
O pigmento pode ser adicionado ao polimero de ligação por dispensação do polimero e do pigmento em um misturador adequado, como um misturador de haste girató- 5 ria e mistura até que uma mistura homogênea seja obtida, tipicamente du- rante um período de até cerca de 30 minutos.
A mixtura pode ser, então, alimentada em um moinho de alto cisalhamento, como um moinho Eiger pa- "ra dispersar o pigmento no polímero de ligação.
A moagem repetida é exe- .cutada conforme necessário para se obter a dispersão completa.
Geralmen- .10 te, a moagem é executada até que os pigmentos tenham cerca de 0,2 a cer- ca de 3 mícrons de tamanho.
A moagem pode ser executada com o uso de " qualquer dispositivo adequado comercialmente disponivel incluindo, sem limitação, um dispositivo de moagem de alto cisalhamento ou de bolas.
Além do pigmento e do polímero de ligação, em algumas moda- lidades a camada aglutinante contém um ou mais solventes que ajudam na aplicação da mesma como revestimento sobre a peça de molde.
É outra descoberta da invenção que, para facilitar a formação de uma camada aglu-
" tinante que não escorra ou flua sobre a superfície da peça de molde ao qual é aplicada, é desejável e preferencial que a camada aglutinante tenha uma tensão superficial abaixo de cerca de 27 mN/m.
Esta tensão superficial pode ser obtida pelo tratamento da superfície, por exemplo uma superficie do molde, à qual a camada de ligação 111 será aplicada.
Os tratamentos de superfície podem ser executados por métodos conhecidos na técnica, por exemplo, mas não se limitando a tratamentos por plasma e corona.
Alterna- tivamente, e de preferência, a tensão superficial desejada pode ser obtida pela escolha dos soIventes usados no corante.
Consequentemente, os solventes exemplificadores úteis na ca- mada aglutinante incluem os solventes que são capazes de aumentar ou diminuir a viscosidade da mesma e ajudar a controlar a tensão superficial.
Os soIventes adequados incluem, porém não se limitam a, ciclopentanonas, 4-metil-2-pentanona, 1-metóxi-2-propanol, 1-etóxi-2-propanol, lactato de iso- propila e similares e combinações dos mesmos.
De preferência, 1-etóxi-2-
propanol e lactato de isopropila são usados.
Em algumas modalidades preferenciais, pelo menos três solven- tes diferentes são usados no material da camada aglutinante da invenção.
Os dois primeiros destes solventes, ambos solventes de ponto de ebulição 5 médio, são usados na produção do polimero de ligação.
Embora estes sol- ventes possam ser submetidos a "stripping" a partir do polímero de ligação após sua formação, é preferencial que eles sejam retidos.
De preferência, os dois solventes são 1-etóxi-2-propanol e lactato de isopropila.
Um solvente de ,baixo ponto de ebulição adicional, significando um solvente com ponto de .10 ebulição entre cerca de 75 e cerca de 120°C, pode ser usado para diminuir a viscosidade do corante como desejado.
Solventes de baixo ponto de ebuli-
" ção adequados incluem, porém não se limitam a, 2- propanol, 1-metóxi-2- propanol, l-propanol, e similares e combinações dos mesmos.
De preferên- cia, l-propanol é usado.
A quantidade específica de solvente usada pode depender de inúmeros fatores.
Por exemplo, a quantidade de solvente usada na formação do polímero de ligação dependerá do peso molecular do polímero de ligação
- desejado e dos constituintes, como os monõmeros e copolímeros, usados no polímero de ligação.
A quantidade de solvente de baixo ponto de ebulição usada dependerá da viscosidade e da tensão superficial desejada para o corante.
Adicionalmente, se o corante for aplicado a um molde e curado com um material da lente, a quantidade de solvente usada dependerá dos mate- riais da lente e ou do molde usados e se o material do molde sofreu qualquer tratamento de superficie para aumentar sua molhabilidade.
A determinação da quantidade exata de solvente a ser usada está no âmbito da prática do versado na técnica.
Geralmente, a porcentagem total, em peso, dos solven- tes usados será de cerca de 40 a cerca de 75 porcento, em peso, do soIven- te que será usado.
Além dos soIventes, um plastificante pode ser e, de preferência é, adicionado à camada aglutinante para reduzir a formação de trincas du- rante a secagem da mesma, e para acentuar a difusão e a expansão da ca- mada aglutinante pelo material da lente.
O tipo e a quantidade de plastifican-
te usado dependerão do peso molecular do polímero de Iigação usado e, para os corantes colocados em moldes que são armazenados antes do uso, da estabilidade de vida útil desejada.
Os plastificantes úteis incluem, porém não se limitam a, glicerol, propileno glicol, dipropileno glicol, tripropileno gli- 5 col, polietileno glicol 200, 400, ou 600, e similares e combinações dos mes- mos.
De preferência, glicerol é usado.
As quantidades de plastificante usa- das serão geralmente de 0 a cerca de 10 porcento, em peso, com base no "peso do corante.
Um versado na técnica reconhecerá que aditivos além daqueles .10 discutidos podem, também, ser incluídos na composição de camada agluti- nante da invenção.
Os aditivos adequados incluem, porém não se limitam a, " aditivos que auxiliam o fluxo e o nivelamento, aditivos para evitar a formação de espuma, aditivos para modificação da reologia e similares, bem como combinações dos mesmos.
Em algumas modalidades da presente invenção, a camada de ligação se torna incorporada no material da lente mediante a cura do materi- al da lente.
Desta forma, a camada aglutinante pode se incorporar mais pró-
- ximo da superficie anterior ou posterior da lente formada dependendo da superficie do molde à qual a camada aglutinante é aplicada.
Adicionalmente, uma ou mais camadas da camada de ligação podem ser aplicadas em qual- quer ordem.
Embora a invenção possa ser usada para fornecer lentes de contato gelatinosas ou rigidas, produzidas a partir de qualquer material de lente conhecido, ou material adequado para fabricar estas lentes, de prefe- rências, as lentes da invenção são Ientes de contato gelatinosas que têm conteúdos de água de cerca de 0 a cerca de 90 porcento.
Com mais prefe- rência, as lentes são produzidas a partir de monômeros contendo grupos hidróxi, grupos carboxila, ou ambos, ou são produzidas a partir de polimeros contendo silicone, como siloxanos, hidrogéis, hidrogéis de silicone, e combi- nações dos mesmos.
O material útil para formar as lentes da invenção pode ser produzido através da reação de blendas de macrômeros, monômeros, e combinações dos mesmos, junto com aditivos, como iniciadores de poIimeri-
zação. Os materiais adequados incluem, porém não se limitam a, hidrogéis de silicone produzidos a partir de macrômeros de silicone e monômeros hi- drofílicos. Agora com referência à figura 5, em um outro aspecto da pre- 5 sente invenção, uma fonte de energia montada sobre uma mídia é coIocada dentro de uma peça de molde para formar uma lente oftálmica. Em 501, uma fonte de energia é coIocada dentro de uma peça de molde para lente oftál- "mica, conforme discutido acima. Em 502, a fonte de energia é colocada em comunicação elétrica .10 com um componente adicionalmente montado sobre a mídia e colocado den- tro da peça de molde. A comunicação elétrica pode ser obtida, por exemplo, " por meio de um conjunto de circuitos incorporados em um inserto, ou via tra- jetórias impressas por jato de tinta ou, de outro modo, formadas diretamente sobre o material da Iente. Em 503, a mistura reativa colocada dentro de uma cavidade é poIimerizada para formar uma lente. A polimerização pode ser obtida, por exemplo, mediante exposição da mistura reativa a radiação actínica.
- Aparelhos Agora com referência à figura 3, o aparelho automatizado 310 é ilustrado com uma ou mais interfaces para transferência de mídia 311. Con- forme ilustrado, múltiplas peças de molde, cada qual com uma mídia 314 associada, estão contidas em um palete 313 e são apresentadas a uma in- terface para transferência de mídia 311. As modalidades podem incluir uma única interface 311, colocando individualmente uma fonte de energia em múltiplas mídias 314, ou múltiplas interfaces (não mostradas) colocando si- multaneamente fonte de energia em múltiplas mídias, como nas peças de molde 314 e, em algumas modalidades, em cada molde. Um outro aspecto de algumas modalidades inclui um aparelho para dar suporte aos vários componentes que compreendem uma fonte de energia da lente oftálmica, ao mesmo tempo em que o corpo da lente oftál- mica é moldado em torno dos ditos componentes. Em algumas modalidades, a fonte de energia pode ser fixada a pontos de fixação em um molde para lente (não ilustrado). Os pontos de fixação podem ser fixados por material polimerizado do mesmo tipo que será formado no corpo da lente.
Agora com referência à figura 6, é ilustrado um controlador 600 que pode ser usado em algumas modalidades da presente invenção.
O con- 5 trolador 600 inclui um processador 610, que pode incluir um Olj mais compo- nentes de processamento acoplados a um dispositivo de comunicação 620. Em algumas modalidades, um controlador 600 pode ser usado para transmi- "tir energia a uma fonte de energia colocada em uma lente oftálmica.
O controlador pode incluir um ou mais processadores, acoplados .10 a um dispositivo de comunicação configurado para comunicar a energia a- través de um canal de comunicação.
O dispositivo de comunicação pode ser " usado para controlar eletronicamente um ou mais dentre: o posicionamento de urna fonte de energia na Iente oftálmica, e a transferência de dados digi- tais de e para uma lente oftálmica, ou o controle de um componente incorpo- rado à Iente oftálmica.
O dispositivo de comunicação 620 pode ser usado para comuni- cação, por exemplo, com um ou mais aparelhos controladores ou compo-
" nentes do equipamento de fabricação.
O processador 610 também está em comunicação com um dis- positivo de armazenamento 630. O dispositivo de armazenamento 630 pode compreender qualquer dispositivo de armazenamento de informações ade- quado, inclusive combinações de dispositivos de armazenamento magnéti- cos (por exemp/o, uma fita magnética e unidades de disco rigido), dispositi- vos de armazenamento ótico, e/ou dispositivos de memória semicondutora como dispositivos de memória de acesso aleatório (RAM) e dispositivos de memória só de leitura (ROM). O dispositivo de armazenamento 630 pode armazenar um pro- grama 640 para controlar o processador 610. O processador 610 realiza as instruções do programa 640 e, assim, funciona de acordo com a presente invenção.
O dispositivo de armazenamento 630 pode também armazenar dados relacionados com características oftálmicas em uma ou mais bases de dados.
A base de dados pode incluir designs personalizados de fonte de energia, dados de metrologia e sequências de controle espec ificas para con- trolar a energia de e para uma fonte de energia.
Em algumas modalidades, uma lente oftálmica com um compo- nente de ativação funciona de modo a fornecer energia a partir de uma fonte 5 de energia incorporada a um dispositivo oftálmico.
Agora com referência à figura 7, uma vista de algumas das op- ções que podem estar incluidas em diferentes tipos de fonte de energia que podem ser integrados a uma lente oftálmica energizada 100 é demonstrada .na figura 7 como item 700. Conforme anteriormente mencionado, um conjun- -10 to de modalidades de fontes de energia pode incluir baterias.
As baterias são demonstradas na figura 7 como item 720. A figura 7 demonstra, também, um " gráfico das várias opções, por ordem da densidade energética que podem armazenar.
As baterias, por exemplo, incluem uma região de densidade e- nergética de -50 a -800 Wh/L.
Em geral, sem considerar outros aspectos de uma fonte de energia especifica, quanto mais alta a densidade do armaze- namento de energia, mais desejável seria a fonte.
Neste gráfico 700, pode-se ver que os coletores de energia, item
" 740, seriam os menos desejáveis, de uma perspectiva de densidade energé- tica.
Entretanto, ficará evidente ao versado na técnica que há outras manei- ras nas quais os coletores de energia estariam em vantagem.
Por exemplo, os coletores de energia podem incluir células de energia fotovoltaicas, células termelétricas ou células piezoelétricas.
Esses coletores têm um aspecto positivo pelo fato de que podem absorver energia do ambiente e, então, fornecer energia elétrica sem uma conexão com fio.
Em algumas modalidades, os coletores podem compreender a fonte em uma lente oftálmica energizada.
Em outras modalidades, entretanto, o coletor de energia pode ser combinado com outras fontes que podem armazenar ener- gia sob forma elétrica.
Outros tipos de fonte de energia incluem dispositivos do tipo ca- pacitor 730. Ficará evidente que os capacitores compreendem uma solução de densidade energética que é maior que a dos coletores de energia, porém menor que a das baterias 720. Os capacitores, contudo, apresentam algu-
mas vantagens inerentes.
Os capacitores são um tipo de fonte de energia que armazena a energia sob uma forma elétrica e, portanto, podem ser uma das fontes de energia que poderiam ser combinadas com coletores de energia para criar 5 uma fonte de energia sem fio que seja capaz de armazenar energia.
Em ge- ral, os capacitores têm uma vantagem sobre as baterias, pelo fato de terem uma densidade energética geralmente maior que aquela das baterias.
Há "muitos tipos diferentes de capacitores, desde capacitores elétricos padrão de
.filme fino, capacitores de Mylar e capacitores eletrohticos, até aqueles com .10 tecnologias relativamente mais novas e mais avançadas, como capacitores de alta densidade em nanoescala, ou supercapacitores.
Em algumas modalidades adicionais, as fontes de energia que incluem células eletroquímicas ou baterias 720 podem definir um ponto ope- racional relativamente desejável.
As baterias têm numerosas caracteristicas vantajosas.
Por exemplo, as baterias armazenam energia sob uma forma que é diretamente convertida em energia elétrica.
Algumas baterias podem ser recarregáveis ou reenergizáveis e, portanto, representam uma outra ca-
- tegoria de fonte de energia que pode ser acoplada a coletores de energia.
Com baterias cuja densidade energética é relativamente alta, a energia ar- mazenada pelas mesmas pode realizar funções com requisitos de energia razoáveis.
Além disso, as baterias podem ser montadas em formas que são flexiveis.
Para aplicações que requerem alta capacidade energética, ficará evidente ao versado na técnica que uma bateria pode, também, ser acopla- da a capacitores.
Pode haver numerosas modalidades que compreendem uma bateria pelo menos como parte de uma fonte de energia em uma lente oftálmica energizada.
Um outro tipo de modalidade pode incluir uma célula de combus- tível como uma fonte de energia 710. As células de combustível geram ele- tricidade mediante o consumo de uma fonte de combustlvel quimico que, então, gera eletricidade e subprodutos que incluem energia térmica.
As mo- dalidades com células de combustível podem ser possÍveis usando-se mate- riais biologicamente disponíveis como a fonte de combustivel.
Em geral, en-
tretanto, exceto pela densidade energética favorável oferecida por essa fonte de energia, a mesma pode apresentar o problema de ser tecnologicamente complexa e pode, tipicamente, não ter a pequena escala necessária a uma aplicação oftálmica. Além disso, se a fonte de combustível não puder ser de 5 algum modo extraída do ambiente oftálmico, a mesma pode carecer de uma densidade energética prática, quando comparada a uma fonte de energia que possa ser reenergizada.
R As discussões apresentadas a seguir sobre as modalidades da ,presente invençãoi podem focalizar, genericamente, o uso de uma bateria 4 10 como a principal fonte de energia de uma lente oftálmica energizada. Esse foco não se destina a limitar o escopo da técnica inventiva, já que numero- " sas fontes de energia, inclusive aquelas que foram aqui discutidas, podem compreender modalidades de uma lente oftálmica energizada. Conforme mencionado em algumas modalidades da presente in- 15 venção, a fonte de energia inclui uma célula eletroquímica ou bateria. Há muitos tipos diferentes de baterias que podem ser incluidos nas modalidades de Ientes oftálmicas energizadas. Por exemplo, baterias de uso único podem - ser formadas a partir de vários materiais de cátodo e ânodo. A título de e- xemplo não limitador, esses materiais podem incluir zinco, carbono, prata, 20 manganês, cobalto, lítio e silicio. Ainda outras modalidades podem derivar do uso de baterias que são recarregáveis. Essas baterias podem, por sua vez, ser feitas de acordo com uma ou mais dentre: tecnologia de Íon de Iitio, tecnologia de prata, tecnologia de magnésio, tecnologia de nióbio ou outro material fornecedor de corrente. Ficará evidente ao versado na técnica que 25 as várias tecnologias atuais de baterias para uso único ou de sistemas de bateria recarregável podem compreender a fonte de energia em várias mo- dalidades de uma lente oftálmica energizada. As restrições físicas e dimensionais de um ambiente para lente de contato podem favorecer certos tipos de bateria em detrimento de outros. 30 Um exemplo desse favorecimento pode ocorrer para baterias de filme fino. As baterias de filme fino podem ocupar o pequeno volume de espaço consis- tente com modalidades oftáimicas para uso humano. Além disso, as mes-
mas podem ser formadas sobre um substrato que é flexivel, permitindo que os corpos tanto da lente oftálmica como da bateria com substrato nela inclu- Ída tenham Iiberdade de flexão.
No caso das baterias de filme fino, os exemplos podem incluir 5 formas de carga única e recarregáveis.
As baterias recarregáveis resultam na capacidade de vida útil estendida para o produto e, assim, maiores taxas de consumo de energia.
Muito da atividade de desenvolvimento tem focali- "zado na tecnologia para produzir lentes oftálmicas eletricamente energiza- das com baterias de filme fino recarregáveis, porém a técnica inventiva não .10 está limitada a essa subclasse.
As baterias de filme fino recarregáveis estão disponíveis comer- " cialmente sendo que, por exemplo, o Oak Ridge National Laboratory produ- ziu várias formas desde o começo da década de 1990. Os produtores co- merciais atuais dessas baterias incluem Excellatron Solid State, LLC (Atlan- ta, GA, EUA), Infinite Power Solutions (Littleton, CO, EUA) e Cymbet Corpo- ration, (Elk River, MN, EUA). Essa tecnologia é, atualmente, dominada por usos que incluem baterias de filme fino planas.
O uso dessas baterias pode
- compreender algumas modalidades dessa técnica inventiva, mas a formação da bateria de filme fino em um formato tridimensional, por exemplo com um raio esférico de curvatura, compreende modalidades desejáveis da técnica inventiva.
Ficará claro ao versado na técnica que numerosos formatos e for- mas dessa modalidade de baterias tridimensionais estão dentro do escopo da invenção.
Nas figuras 8a, 8b, 8c e 8d estão numerosos exemplos de for- matos diferentes que podem ser assumidos por uma fonte de energia em uma lente oftálmica.
O item 800 mostra uma fonte de energia de referência, feita de materiais de filme fino que, para referência, tem um formato plano.
Quando a dimensão desse tipo de formato 800 é aproximadamente da or- dem de um milímetro, a mesma pode compreender uma fonte de energia para uma lente oftálmica energizada.
O item 810 mostra uma forma tridi- mensional exemplificadora, na qual o substrato flexível e a bateria encapsu- lada assumem um formato anular completo que, quando não está distorcido de maneira flexivel, tem aproximadamente o mesmo formato que uma lente oftálmica não distorcida poderia assumir.
Em algumas modalidades, o raio do formato anular pode aproximar-se de 8 milímetros para uma modalidade de Iente oftálmica energizada.
O mesmo aspecto tridimensional pode ser 5 compartilhado por modalidades que representam um quarto de anel 830, ou meio anel 820. Ficará eviclente ao versado na técnica que muitos formatos diferentes, inclusive outros formatos anulares parciais, podem compreender "modalidades alternativas dentro do escopo da presente invenção.
Um outro conjunto de modalidades da presente invenção refere- .10 se a químicas de bateria especificas, que podem ser usadas vantajosamente em uma lente oftálmica energizada.
Uma modalidade exemplificadora, que " foi desenvolvida pelo Oak Ridge Laboratories, compreende constituintes de uma célula de lítio ou de íons de lítio.
Materiais comuns para o ânodo dessas células poderiam incluir lítio metálico ou, alternativamente para a célula de íons de litio, poderia incluir grafite.
Um exemplo de modalidade alternativa dessas células seria a incorporação de elementos de silício em microescala para agir como ânodo desse tipo de bateria de filme fino incorporada a uma
- lente de contato.
Os materiais usados para o cátodo das baterias usadas nesta técnica inovadora poderia, também, incluir múltiplas opções de materiais.
Os materiais de cátodo comuns incluiriam óxido de lítio e manganês e óxido de litio e cobalto, os quais têm boa métrica de desempenho para as baterias assim formadas.
Alternativamente, cátodos de fosfeto de lítio e ferro podem ter desempenho similar mas podem, em algumas aplicações, apresentar as- pectos otimizados em relação à carga.
Além disso, a dimensão desses e outros materiais de cátodo pode otimizar o desempenho de carga, por e- xemplo a formação de cátodo a partir de cristais em escala nanométrica dos vários materiais pode otimizar dramaticamente a taxa à qual a bateria pode ser recarregada.
Algumas modalidades podem incluir encapsulação da fonte de energia com um material que a isola de um ambiente no qual é colocada.
Pode ser desejável encapsular a fonte de energia para isolar, de modo geral,
seus constituintes contra a entrada no ambiente oftálmico.
Alternativamente, aspectos do ambiente oftálmico podem afetar negativamente o desempenho das fontes de energia, se estas não forem adequadamente isoladas por uma modalidade de encapsulação.
Várias modalidades da técnica inventiva po- 5 dem derivar-se da escolha de materiais.
Com referência à figura 9, item 900, é mostrada uma represen- tação de uma modalidade exemplificadora de uma lente oftálmica energiza- "da.
Nessa representação, a fonte de energia 910 pode incluir uma bateria de .íons de lltio de filme fino recarregável.
A bateria pode ter pontos de contato .10 970 para permitir a interconexão.
Os fios podem ser ligados por outros fios aos pontos de contato 970, conectando a bateria a uma célula fotoelétrica " 960 que pode ser usada para reenergizar a bateria da fonte de energia 910. Fios adicionais podem conectar a fonte de energia a uma interconexão flexí- vel de circuitos via contatos ligados por fios em um segundo conjunto de pontos de contato 950. Esses pontos de contato 950 podem ser uma porção de um substrato flexivel de interconexão 955. Esse substrato de intercone- xão pode ser colocado em um formato que se aproxima daquele de uma
- forma típica de lente, de maneira similar àquela para a fonte de energia ante- riormente discutida.
Para adicionar maior flexibilidade, porém, o substrato de interconexão 955 pode incluir recursos adicionais de formato, como cortes radiais 945 ao longo de seu comprimento.
Em abas individuais do substrato de interconexão 955 podem ser conectados vários componentes eletrônicos como lCs, componentes distintos, componentes passivos e dispositivos do tipo, que são mostrados como item 990. Esses componentes são interconec- tados por fios ou outros meios de conexão 940 às trajetórias de condução dentro do substrato de interconexão 955. A título de exemplo não limitador, os vários componentes podem ser conectados ao substrato flexível de inter- conexão 955 pelos vários meios de interconexão à bateria já discutidos.
A combinação dos vários componentes elétricos pode definir um sinal de con- trole para um dispositivo eletro-ótico mostrado como item 990. Esse sinal de controle pode ser conduzido ao longo da interconexão 920. Esse tipo exem- plificador de lente oftálmica energizada com função energizada é oferecido somente com o propósito de servir como exemplo.
De modo algum essa descrição deve ser interpretada como Iimitadora do escopo da técnica inven- tiva, já que ficará evidente ao versado na técnica que podem existir muitas modalidades diferentes de função, design, esquema de interconexão, es- 5 quema de energização e uso geral dos conceitos da presente invenção.
Em algumas modalidades, pode haver maneiras de afetar a apa- rência da lente oftálmica.
A estética da superfície da microbateria de filme "fino pode ser alterada de várias maneiras que demonstram uma aparência . específica quando integradas à Iente de contato eletroativa ou ao artigo de .10 hidrogel conformado eletroativo.
Em algumas modalidades, a microbateria de filme fino pode ser produzida com materiais de embalagem esteticamente " agradáveis, dotados de padronagem e/ou coloridos, o que poderia servir pa- ra dar uma aparência discreta à microbateria de filme fino ou, alternativa- mente proporcionar padrões coloridos similares à Íris, padrões de cores sóli- das e/ou mistas, designs refletivos, designs iridescentes, designs metálicos ou, potencialmente, qualquer outro design ou padrão artístico.
Em outras modalidades, a bateria de filme fino pode estar parcialmente oculta por ou-
- tros componentes dentro da Iente, por exemplo um chip fotovoltaico montado na superfície anterior da bateria ou, alternativamente, a bateria pode ser po- sicionada atrás do todo ou de uma porção de um circuito flexível.
Em moda- lidades adicionais, a bateria de filme fino pode estar estrategicamente situa- da de modo que a pálpebra superior ou inferior encubra total ou parcialmen- te a visibilidade da bateria.
Ficará evidente ao versado na técnica que há numerosas modalidades referentes à aparência de um dispositivo oftálmico energizado e aos métodos para defini-los.
Pode haver numerosas modalidades referentes ao método para formação de um dispositivo oftálmico energizado dos vários tipos que foram descritos.
Em um conjunto de modalidades, a técnica inventiva da presente invenção pode incluir a montagem de subcomponentes de uma modalidade especlfica de Iente oftálmica energizada em etapas separadas.
A montagem "fora de Iinha" das microbaterias de filme fino com formato vantajoso, circui- tos flexíveis, interconexões, componentes microeletrônicos e/ou outros com-
ponentes eletroativos em con junto com um revestimento biocompativel, iner- te e conformável permite a obtenção de uma embalagem única e integrável, que inclui todos os elementos necessários e que pode ser simplesmente in- corporada nos processos de fabricação convencionais de lentes de contato. 5 Os circuitos flexiveis podem incluir aqueles fabricados a partir de filme de poliimida revestido por cobre, ou outros substratos similares.
Os revestimen- tos conformáveis podem incluir, mas não se limitam a, parileno (graus N, C, "D, HT e quaisquer combinações dos mesmos), poH(p-xilileno), revestimentos ,dielétricos, revestimentos conformáveis à base de silicone, ou quaisquer ou- ,10 tros revestimentos biocompativeis vantajosos.
Algumas modalidades da presente invenção podem consistir em " métodos que referentes ao design geométrico das microbaterias de filme fino em geometrias compativeis à incorporação e/ou encapsulação por materiais de lente oftálmica.
Outras modalidades podem envolver métodos que incor- poram microbaterias de filme fino em vários materiais incluindo, mas não se Iimitando a hidrogéis, hidrogéis de silicone, materiais rigidos e permeáveis a gás "RGP" para lente de contato, silicones, polimeros termoplásticos, elas-
- tômeros termoplásticos, polímeros termofixos, revestimentos conformáveis dielétricos/isolantes, e revestimentos de barreira hermética.
Outras modalidades podem envolver métodos para o posiciona- mento estratégico de uma fonte de energia dentro de uma geometria de len- te oftàmica.
Especificamente, em algumas modalidades a fonte de energia pode consistir em um artigo opaco.
Como a fonte de energia não pode obs- truir a transmissão de luz através da lente oftálmica, os métodos de design em algumas modalidades podem assegurar que os 5 a 8 mm centrais da lente de contato não fiquem obstruídos por quaisquer porções opacas da fonte de energia.
Ficará evidente ao versado na técnica que pode haver dife- rentes modalidades referentes ao design de várias fonte de energia para interagir favoravelmente com as porções oticamente relevantes da lente of- tálmica.
Em algumas modalidades, a massa e a densidade da fonte de energia podem facilitar designs nos quais a dita fonte de energia possa,
também, funcionar por si só ou em conjunto com outras zonas de estabiliza- ção da lente, planejadas para estar no corpo da lente oftálmica com a finali- dade de estabilizar a rotação da dita lente enquanto esta se encontra no o- Iho.
Essas modalidades poderiam ser vantajosas para inúmeras aplicações 5 incluindo, mas não se limitando a, correção de astigmatismo, melhor confor- to durante o uso nos olhos, ou localização consistente/controlada de outros componentes na Iente oftálmica energizada. ^ Em modalidades adicionais, a fonte de energia pode ser coloca- .da a uma certa distância da borda externa da lente de contato, para permitir .10 um design vantajoso do perfil de borda da Iente de contato, de modo a pro- porcionar um bom grau de confort ao mesmo tempo em que se minimiza a " ocorrência de efeitos adversos.
Os exemplos desses efeitos adversos a se- rem evitados podem incluir lesões epiteliais superiores em forma de arco ou conjuntivite papilar gigante.
A título de exemplo não limitador, em algumas modalidades os recursos de cátodo, eletrólito e ânodo de células eletroquímicas incorpora- das podem ser formados mediante a impressão de tintas adequadas em
- formatos para definir as ditas regiões de cátodo, eletrólito e ânodo.
Ficará evidente que as baterias assim formadas poderiam incluir tanto células de uso único, por exemplo baseadas nas químicas de óxido de manganês e zinco, como baterias finas recarregáveis baseadas na química de Iitio, simi- lar à quimica da bateria de filme fino supracitada- Ficará evidente ao versado na técnica que uma variedade de diferentes modalidades dos vários recur- sos e métodos para formação de lentes oftálmicas energizadas podem en- volver o uso de técnicas de impressão.
Conclusão A presente invenção, conforme descrito acima e, conforme defi- nido adicionalmente pelas reivindicações abaixo, fornece métodos de pro- cessamento de lentes oftálmicas e aparelhos para a implementação desses métodos, bem como as lentes oftálmicas assim formadas.

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para formação de uma lente oftálmica, o qual com- preende: coIocar a fonte de energia capaz de fornecer corrente elétrica a 5 um componente próximo a uma primeira peça de molde, depositar uma mistura de monômero reativo na primeira peça do molde, posicionar, em contato com a mistura de monômero reativo, a .fonte de energia capaz de fornecer corrente elétrica a um componente, .10 posicionar a primeira peça de molde próximo a uma segunda peça de molde, formando assim uma cavidade para lente, com a fonte de " energia capaz de fornecer corrente elétrica a um componente e pelo menos parte da mistura de monômero reativo dentro cavidade para lente, e expor a mistura de monômero reativo a radiação actínica.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual a fonte de energia capaz de fornecer corrente elétrica a um componente compreende uma célula eletroquimica.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, o qual compreende, adicionalmente, as etapas de: depositar um componente em comunicação elétrica com a fonte de energia sobre uma dentre a primeira peça de molde e a segunda peça de molde.
4. Método, de acordo com a reivindicação 2, no qual a fonte de energia é fisicamente fixada a uma midia, sendo a midia coIocada em conta- to com uma ou ambas dentre a primeira peça de molde e a segunda peça de molde.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, no qual a mídia compreende um inserto rigido, sendo que o método compreende adicional- mente a etapa de fixar a fonte de energia ao inserto de mídia.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, no qual o inserto ri- gido compreende rnúltiplas porções diferentes.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual a fonte de energia compreende uma célula eletroquímica de filme fino.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, no qual a célula ele- troquímica compreende uma bateria de Íons de lítio.
9. Método, de acordo com a reivindicação 7, no qual a célula ele- 5 troquimica compreende um material recarregável.
10. Método, de acordo com a reivindicação 7, no qual a célula eletroquímica compreende um cátodo compreendendo cristais em escala r nanométrica.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, no qual os cris- .10 tais em escala nanométrica compreendem fosfeto de litio-ferro.
12. Método, de acordo com a reivindicação 3, no qual o compo- " nente compreende uma lente eletro-ótica.
13. Método, de acordo com a reivindicação 3, em que o compo- nente compreende um processador de dados.
14. Método, de acordo com a reivindicação 3, em que o compo- nente compreende um mostrador visualmente perceptível.
15. Método, de acordo com a reivindicação 3, no qual o compo- - nente compreende uma célula fotovoltaica capaz de gerar corrente elétrica quando exposta a um comprimento de onda de luz predeterminado.
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