BRPI0919760B1 - método para o tratamento, pelo menos, de um componente metálico de um corpo de conduto flexível - Google Patents

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Abstract

método para o tratamento, pelo menos, de um componente metálico de um corpo de conduto flexível emprego de uma graxa ou fluido ou óleo de fixação de boro com a finalidade de se aumentar a resistência a acidez e/ou a resistência a corrosão em, pelo menos, um componente metálico de um corpo de conduto flexível.

Description

“MÉTODO PARA O TRATAMENTO, PELO MENOS, DE UM COMPONENTE METÁLICO DE UM CORPO DE CONDUTO FLEXÍVEL” [001] A presente invenção se refere a condutos flexíveis que podem ser empregados para o transporte de fluidos, como no caso de fluidos de produção, e de uma graxa de fixação de boro utilizada para tratamento de partes ou do complexo de condutos flexíveis. Em particular, sem qualquer exclusividade, a presente invenção está voltada para corpos de condutos flexíveis, incluindo um ou mais componentes metálicos que fazem emprego de uma graxa de fluido, ou óleo de fixação de boro para o tratamento daqueles componentes metálicos com a finalidade de aumentar a resistência a acidez e ou a corrosão.
[002] Tradicionalmente, um conduto flexível é utilizado para o transporte de fluidos de produção, tal como o óleo e/ou o gás e/ou a água, a partir de uma localidade para outra. O conduto flexível é particularmente útil na conexão de uma localização submarina para outra localização submarina ou junto a uma localização ao nível do mar. O conduto flexível é formado, em geral, no formato de uma instalação tendo a extensão do corpo do conduto flexível e de um ou mais gabaritos de extremidade. O corpo do conduto é delineado, de modo típico, como uma composição de camadas tubulares de material que vêm a formar um conduto contendo um fluido e pressão. A estrutura dos condutos possibilita a grandes desvios sem dar origem a tensões de encurvamento que prejudicam a funcionalidade do conduto ao longo de um tempo de vida pretendido. O corpo do conduto, em geral, porém não necessariamente, vem a ser construído a partir de uma estrutura composta que inclui a presença de camadas metálicas e poliméricas. O conduto flexível pode ser utilizado na forma de uma linha de escoamento ao longo do terreno e/ou junto a uma localidade submarina. O conduto flexível pode ainda ser empregado na forma de uma ligação em ponte ou de um etubo ascendente.
[003] Em muitos dos condutos flexíveis conhecidos anteriores deste tipo tem-se a utilização de uma “camada de contenção de pressão” que auxilia no reforço de uma blindagem da pressão interna, atuando como uma barreira ao fluido ou ao alinhador, prevenindo quanto a expansão radial e quanto a um arrebentamento em função de condições advindas do diferencial de pressão atuando ao longo do conduto. A camada de contenção de pressão é formada, de modo típico, por meio de uma fita de metal enrolada helicoidalmente apresentando uma seção transversal de entre-travamento.
[004] Em muitos condutos flexíveis conhecidos anteriormente deste tipo se usa empregar uma “camada de contenção de tensão” desenvolvida para auxiliar no reforço do conduto flexível. A camada ou camadas de contenção de tensão são formadas, de modo típico, por meio de fitas ou fios enrolados helicoidalmente, frequentemente envoltos em camadas subjacentes em ângulos assentados opostos.
[005] Em muitos condutos flexíveis conhecidos anteriormente deste tipo, se usa
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2/10 empregar uma carcaça interna para auxiliar a reforçar uma camada de barreira quanto a prevenção de colapso da camada de barreira quando o conduto flexível é submetido a pressões externas maiores do que uma pressão interna. A carcaça é constituída, de modo típico, através do enrolamento de uma fita metálica de uma maneira helicoidal.
[006] Tem-se conhecimento de que o transporte de fluidos de produção, tal como o óleo e gás, frequentemente leva a que as várias camadas do conduto flexível venham a estar sujeitas a condições relativamente ácidas. Tal tipo de serviço de “fermentação” é em geral devido a migração de sulfeto de hidrogênio (H2S) derivado do orifício interno do conduto estendendo-se radialmente para fora. A origem deste fenômeno pode ser devido a alguns fluidos de produção serem encontrados em concentrações relativamente elevadas de gás de sulfeto de hidrogênio sendo mantido em solução. Sob essas circunstâncias, ao longo do tempo, o sulfeto de hidrogênio pode transitar através da camada de barreira ou pelo alinhador dirigindo-se a regiões da coroa anular definidas entre as camadas do corpo do conduto flexível. O H2S se acumula nessas regiões aumentando gradualmente a acidez do ambiente entre essas regiões de coroa anular. Os componentes metálicos, por exemplo, as fitas constituindo a camada de contenção de pressão e/ou a camada de contenção de tensão nessas regiões vem a serem submetidas a corrosão acentuada pela presença do ácido.
[007] Ao longo do tempo a migração continuada do sulfeto de hidrogênio pode resultar no acúmulo de gás de sulfeto de hidrogênio, o qual é de particular agressividade. Sabe-se que o H2S pode atacar aços ferrosos, bem como outros metais, e acelerar a corrosão.
[008] Pode-se observar que uma camada de carcaça de metal interna encontra-se continuamente submetida a tal corrosão relacionada com o ácido, muito embora o escoamento de fluido no orifício frequentemente reduza este efeito em alguma extensão.
[009] Deve-se observar ainda que os gabaritos nas extremidades que potencialmente incluem muitas partes de componentes metálicos são utilizados com frequência para a finalização de extremidades do corpo de conduto flexível. Da mesma forma, as partes da carcaça dos gabaritos de extremidades se encontram continuamente sujeitas a um ambiente ácido. Outras partes dos gabaritos de extremidades encontram-se sujeitas a tais ambientes ácidos quando o sulfeto de hidrogênio se desloca através de uma camada de barreira ou do alinhador ao longo do tempo vindo a se acumular conforme descrição anterior.
[0010] A operacionalidade sob condições de acidez, o denominado serviço de fermentação, pode afetar seriamente o desempenho global de um conduto flexível ao longo do tempo. Isto pode levar a uma redução quanto a expectativa do tempo de serviço útil, ou no pior dos casos vir a resultar em falhas na tubulação flexível durante o uso. No passado foram já sugeridas várias técnicas de ventilação no sentido de retirar o H2S acumulado a partir de várias regiões do corpo do conduto flexível. Isto levou a se necessitar da inclusão de várias válvulas com passagens fluidas conectando as válvulas junto as regiões de coroa
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3/10 anular aonde fosse aguardado o acúmulo de gás. Deve-se observar que tais válvulas e vias de passagens podem vir a serem obstruídas ou inutilizadas ao longo do tempo. Acrescentese ainda o custo elevado para a inclusão de tais fatores.
[0011] Na forma de um serviço de fermentação específico alternativo, tem-se empregado materiais para os componentes potencialmente vulneráveis do corpo de conduto flexível. Tal tipo de material de serviço de fermentação tem sido concebido como uma batelada de aço com formulação especial, incluindo aditivos resistentes a corrosão. Deve-se observar que os materiais de serviço de fermentação são mais caros para este emprego, apresentando com frequência desempenhos mais fracos do que as demais opções de materiais não voltados ao serviço de fermentação. No estado anterior da técnica ocorre um intercâmbio entre a necessidade por conexões reforçadas ou a resistência a corrosão.
[0012] Consiste de um objetivo da presente invenção se reduzir, pelo menos de forma parcial os problemas mencionados anteriormente.
[0013] Consiste do objetivo de certas modalidades da presente invenção, o fornecimento de um corpo de conduto flexível, incluindo-se uma ou mais camadas de contenção de pressão e/ou camadas de contenção de tensão que tenham apresentado uma maior resistência ao ácido e/ou resistência a corrosão.
[0014] Consiste do objetivo de certas modalidades da presente invenção, o fornecimento de um método para a fabricação de um conduto flexível, incluindo-se a extensão do corpo de conduto flexível e de um ou mais gabaritos de extremidades aonde alguns ou a totalidade dos componentes metálicos no corpo de conduto flexível e/ou nos gabaritos nas extremidades apresentem uma resistência melhorada quanto ao ataque da acidez.
[0015] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, tem-se provisão do uso de uma graxa ou fluido ou óleo de fixação de boro com a finalidade de vir a aumentar a resistência a acidez e/ou a resistência a corrosão em, pelo menos, um componente metálico de um corpo de conduto flexível.
[0016] De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, tem-se a provisão de um método para o tratamento de uma camada de contenção de tensão e/ou de pressão de uma corpo de conduto flexível, compreendendo das etapas de:
aplicação de uma graxa ou fluido ou óleo de fixação de boro em, pelo menos, uma porção da camada de contenção de pressão e/ou da camada de contenção de tensão de um corpo de conduto flexível para o melhoramento da resistência da camada ao ácido.
[0017]De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, tem-se provisão de um método para o tratamento de uma carcaça de um corpo de conduto flexível, consistindo das etapas de:
aplicação de uma graxa de fixação de boro, pelo menos, para uma porção da carcaça para melhoramento da resistência a corrosão da camada de carcaça.
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4/10 [0018] De acordo com um quarto aspecto da presente invenção, tem-se provisão de um método para o tratamento de, pelo menos, um componente metálico de um corpo de conduto flexível, compreendendo das etapas de :
aplicação de uma graxa ou fluido ou óleo de fixação de boro em, pelo menos, uma porção do componente metálico durante a fabricação do corpo de conduto flexível, vindo a dessa forma a melhorar a resistência a acidez e/ou a resistência a corrosão do componente metálico quando em serviço.
[0019] De acordo com um quinto aspecto da presente invenção, tem-se provisão de uma graxa ou fluido ou óleo de fixação de boro para uso no processo de aumento da resistência a acidez e/ou resistência a corrosão em, pelo menos, um componente metálico de um corpo de conduto flexível.
[0020] Certas modalidades da presente invenção proporcionam com uma graxa ou fluido ou óleo de fixação de boro para uso no processo de aumento da resistência a acidez e/ou resistência a corrosão em, pelo menos, um componente metálico de um corpo de conduto flexível. Esta concepção faz uso de um efeito protetor não observado produzido através do emprego de tal graxa atuando sobre quaisquer dos componentes metálicos do corpo de conduto flexível.
[0021] Por muitos anos, os produtos graxos a base de boro tem sido empregados em certos locais selecionados para o melhoramento das propriedades quanto a fricção e desgaste entre as camadas metálicas, tais como as camadas de contenção de pressão e/ou as camadas de contenção de tensão no corpo de conduto flexível. Efetivamente, a graxa tem sido empregada na forma de um lubrificante. As modalidades da presente invenção fazem uso de um efeito protetor não observado anteriormente originado pela utilização de tal graxa no melhoramento da capacidade de serviço de fermentação dos metais. De acordo com certas modalidades da presente invenção a graxa com base no boro ou outros tipos de fluidos ou óleos condutores do boro pode ser aplicada junto as partes metálicas de uma ou mais camadas de um conduto flexível ou em outros componentes metálicos que são solicitados a apresentarem resistência a corrosão ácida ou requisitados a melhorarem a capacidade de serviço de fermentação. Tem sido notado que após um período de exposição, uma reação química modifica a superfície do material para gerar um revestimento ou película controlando a corrosão. O revestimento é auto restabelecido na presença de boro e ar/umidade de modo que qualquer dano na superfície virá também a modificar imediatamente a produção de um revestimento na superfície com aumento da resistência a acidez. Portanto, torna-se mais vantajoso se empregar tal tipo de graxa nas áreas do conduto flexível aonde não tenha sido observado qualquer uso intencional até o presente momento.
[0022] As modalidades da presente invenção serão descritas adiante, somente como forma de exemplos, em referência aos desenhos de acompanhamento, aonde:
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5/10 a Figura 1 ilustra um corpo de conduto flexível;
a Figura 2 ilustra um etubo ascendente, linha de escoamento e ligação em ponte;
a Figura 3 ilustra o emprego de graxa de fixação de boro junto a uma camada de contenção de pressão;
a Figura 4 ilustra a aplicação de graxa junto a uma camada de corpo de conduto flexível;
a Figura 5 ilustra a aplicação de graxa junto a um fio; e a Figura 6 ilustra a aplicação de graxa junto a um fio.
[0023] Seja notado que nos desenhos numerais de mesma notação referem-se a partes idênticas.
[0024] Ao longo deste relatório descritivo será feita referência a um conduto flexível. Deve-se entender que um conduto flexível consiste de uma instalação de uma porção de corpo de conduto e de um ou mais gabaritos de extremidades aonde em cada um dos quais tem-se o término de uma extremidade do corpo de conduto. A Figura 1 ilustra como um corpo de conduto 100 foi formado de acordo com uma modalidade da presente invenção a partir de uma composição de materiais assentados em camadas dando formação a um canal contendo pressão. Embora seja ilustrada uma quantidade de camadas particulares na Figura 1, deve-se compreender que a presente invenção tem aplicação ampla para a composição de estruturas de corpo de conduto incluindo-se duas ou mais camadas. Deve de ser observado ainda que as espessuras das camadas são apresentadas somente para as finalidades ilustrativas.
[0025] De acordo com a ilustração pertinente a Figura 1, o corpo de conduto inclui uma camada de carcaça na parte mais interna 110 e uma blindagem a pressão 120. A carcaça 110 proporciona com uma construção metálica entre-travada que pode ser utilizada como a camada mais interna vindo a prevenir quanto ao total ou parcial colapso de uma blindagem à pressão interna 120 em função da descompressão do conduto, da pressão externa, da pressão de contenção de tensão e das cargas de esmagamento mecânico. Devese observar que as modalidades da presente invenção são aplicáveis junto a um “orifício aplainado”, assim como atuantes junto a “orifícios mal formados”.
[0026] A blindagem a pressão interna 120 atua na forma de uma camada de retenção de fluido e, tipicamente, compreende de uma camada polimérica que assegura a integridade interna do fluido. Deve-se observar que quando a carcaça 110 opcional é empregada na blindagem a pressão interna 120, ela é referida com frequência como uma camada de barreira. Quando havendo a operação sem a presença de tal carcaça 110 (a denominada operação orifício aplainado) a blindagem a pressão interna 120 pode ser referida como um alinhador.
[0027] A camada de contenção de pressão 130 é formada sobre a blindagem a
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6/10 pressão interna 120, consistindo em uma camada estrutural com um ângulo de acomodação próximo a 90°, vindo a aumentar a resistência do corpo de conduto flexível junto a pressão interna e externa e junto as cargas de esmagamento mecânico. A camada de contenção 130 dá sustentação ainda estruturalmente a blindagem a pressão interna 120 e consiste, tipicamente, de uma construção metálica de entre-travamento.
[0028] O corpo de conduto flexível 100 pode incluir ainda uma ou mais camadas de fita 140 e uma primeira camada de contenção de tensão 150 e uma segunda camada de tensão 160. Cada camada de contenção de tensão 150, 160 compreendendo de uma camada estrutural com um ângulo de acomodação, tipicamente, entre 20° e 55°. Cada camada 150, 160 é utilizada para a sustentação das cargas tensoras e a pressão interna. As camadas de contenção de tensão 150, 160 consistem de pares enroladas no mesmo sentido.
[0029] O conduto flexível compreende, pelo menos, de uma porção, por vezes referida como um segmento ou seção do corpo de conduto 100 em conjunto com um gabarito de extremidade localizado, pelo menos, em uma extremidade do corpo de conduto flexível. Um gabarito de extremidade proporciona com um dispositivo mecânico que forma a transição entre o corpo de conduto flexível e um conector. As diferenciadas camadas de conduto conforme mostrado, por exemplo, na Figura 1, são terminadas em um gabarito de extremidade de tal forma a virem a transferir carga entre o conduto flexível e o conector.
[0030] A Figura 2 ilustra uma instalação de etubo ascendente 200 adequada para o transporte do fluido de produção, tal como óleo e/ou gás e/ou água a partir de uma localidade submarina 210 até uma instalação na superfície 220. Por exemplo, na Figura 2 a localidade submarina 210 compreende de uma conexão junto a linha de escoamento submarina 230. A linha de escoamento flexível consiste de um conduto flexível, parcial ou total, acomodado no leito do mar ou enterrado abaixo do leito oceânico. A instalação na superfície pode ser provida com uma plataforma e/ou bóias, ou, de acordo com a ilustração à Figura 2, um navio. O etubo ascendente 200 é provido na forma de um etubo ascendente flexível, o que significa afirmar que consiste de um conduto flexível conectando o navio até a instalação no leito do mar. Alternativamente, o conduto flexível pode ser empregado na forma de uma ligação em ponte. 240.
[0031] A Figura 3 ilustra uma seção transversal através de um porção do corpo de conduto flexível 100. Um orifício interno 300 fornece com um trajeto de fluido central aonde o fluido vem a escoar quando em uso. O orifício interno é definido entre a superfície interna 301 e a camada de barreira 120. A carcaça interna 110 dá sustentação a camada de barreira, mas não é hermética ao fluido. Uma camada de contenção de pressão 130 sobrepõe-se a camada de barreira, sendo formada através de enrolamentos entre-travados conforme já do conhecimento técnico. A camada de contenção de pressão 130 impede o esmagamento ao longo da camada de barreira 120 quando as pressões internas do fluido de transporte
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7/10 excedem as pressões externas. As camadas de contenção de tensão enroladas na mesma direção 150, 160 são assentadas sobre a camada de contenção de pressão e são separadas por uma ou mais camadas de fitas 140. Uma camada de isolamento 180 que pode ser formada por múltiplas camadas é constituída radialmente em sentido para fora a partir da camada de contenção de tensão externa 160, sendo o corpo de conduto flexível protegido por uma blindagem externa 170. Deve-se observar que as modalidades da presente invenção não ficam restritas a utilização de tais camadas.
[0032] Na ocasião são utilizados condutos flexíveis para o transporte de fluidos de produção, os quais incluem componentes ácidos. Para tanto, o orifício interno e a carcaça se encontraram continuamente submetidos, na ocasião, a condições ácidas. Um componente ácido notável consiste no sulfeto de hidrogênio (H2S). Em termos gerais, a camada de barreira 120 é composta de um material que vem a prevenir o movimento radial para fora do fluido transportado. Entretanto, ao longo do tempo, o material da camada de barreira é tal que o H2S pode se deslocar radialmente para fora através da camada de barreira em direção ao espaço da corroa anular formado entre uma superfície interna 302 da blindagem externa 170 ou uma superfície interna 303 da camada de isolamento mais interna. Esta região da coroa anular definida entre a superfície externa 304 da camada de barreira 120 e a superfície interna de uma camada impermeável de fluido externo se estende longitudinalmente ao longo de toda a extensão do corpo de conduto flexível entre os gabaritos de extremidades (não mostrados). Conforme o gás vá sendo acumulado ao longo do tempo, o ambiente da coroa anular vai se tornando cada vez mais ácido.
[0033] Antes de qualquer utilização, de modo a combater este ambiente ácido aguardado, os enrolamentos da camada de contenção de pressão 130 e as camadas de contenção de tensão 150, 160 são revestidos com uma camada de graxa de fixação de boro. Torna-se suficiente, durante a fabricação, se introduzir a graxa em localidades prédeterminadas sabendo-se que durante o uso conforme o conduto flexível se flexione, a graxa de fixação de boro irá se deslocar revestindo de modo uniforme todas as superfícies dos componentes metálicos na coroa anular.
[0034] A Figura 4 ilustra como uma graxa de fixação de coroa anular 400 pode vir a ser introduzida sobre uma camada do corpo de conduto flexível durante um processo de fabricação. A parte construída do corpo de conduto flexível 400 é introduzida junto a estação de aplicação de graxa 401, a qual inclui um corpo rígido incorporando uma abertura central 402. O diâmetro interno da abertura 402 é maior do que um diâmetro externo do corpo de conduto flexível durante o estágio de construção. Os anéis de vedação 403 fazem-se localizados junto a uma extremidade a jusante e a montante do orifício 402 com a graxa sendo bombeada a partir de um reservatório afastado através de uma via de passagem conectada ao interior do espaço da coroa anular entre uma superfície externa do conduto com a parte
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8/10 construída e a superfície interna do orifício 402. Conforme o conduto vá se estendendo durante a fabricação, a graxa é continuamente espalhada sobre a superfície externa do conduto. Deve-se compreender que uma ou mais estações de bombeamento dessa graxa podem ser disponibilizadas em várias oportunidades durante a construção do corpo de conduto flexível com o diâmetro interno da estação e o diâmetro das vedações sendo especificamente selecionados para aquele estágio de fabricação e dependendo somente do diâmetro externo do corpo de conduto flexível daquele estágio. A graxa pode ser aplicada junto a uma superfície não-metálica antes do enrolamento de um fio de metal em torno daquela camada ou alternativamente em acréscimo, ela pode ser aplicada junto a uma camada externa de uma camada de metal.
[0035] A Figura 5 ilustra uma estação alternativa 500 utilizada durante a fabricação do corpo de conduto flexível. Ao invés da ilustração da aplicação da graxa junto ao conduto flexível construído parcialmente constante da Figura 4, a Figura 5 ilustra aquela graxa sendo aplicada junto a uma superfície externa dos fios metálicos que serão em seguida enrolados em torno do corpo de conduto flexível. De acordo com a ilustração à Figura 5, um corpo de estação de bombeamento 501 apresenta um orifício central 502 que é dimensionalizado e configurado de acordo com as dimensões da seção transversal que deva ser enrolada. As vedações 403 vedam o orifício 502 contra a superfície externa do fio. A graxa é bombeada por meio de uma das vias de passagens 505 que se estendem ao longo do corpo de estação 501 a partir de uma estocagem de graxa. Conforme os fios vão sendo estirados ao longo da estação em uma direção do movimento da fiação, a superfície externa dos fios vem a ser revestida com graxa.
[0036] A Figura 6 ilustra ainda uma modalidade adicional da presente invenção aonde a graxa é aplicada junto a uma superfície inferior e superior de um fio empregado na fabricação do corpo de conduto flexível. Os bocais junto a uma estação de aplicação de graxa 600 são fixados de modo rígido junto a localização dos fios, conforme eles vão se movimentando na direção do movimento dos fios. Cada bocal 601 apresenta um orifício de saída 602 a partir do qual a graxa é bombeada de modo contínuo ou de forma repetida. Este revestimento seleciona as seções dos fios que uma vez enrolados em torno de uma camada subjacente do corpo de conduto flexível revestem os componentes metálicos.
[0037] Deve-se observar que caso o fluido ou o óleo contendo o boro venham ser utilizados, ao invés da graxa descrita anteriormente, por consequência as estações de aplicação serão modificadas de acordo.
[0038] A graxa com base no boro introduz ácido bórico e/ou Ortoborato de Hidrogênio vindo a produzir uma reação química quando na presença do ar e do vapor umidificado. Este fator apresenta o efeito de modificar a superfície dos componentes metálicos do corpo de conduto flexível (e de quaisquer dos componentes metálicos tratados dos gabaritos de
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9/10 extremidades). A superfície produzida apresenta tanto propriedades melhoradas quanto a fricção e desgaste assim como uma melhor resistência a acidez. Esta resistência melhorada a acidez possibilita a que o corpo de conduto flexível venha a ser empregado em localidades aonde deve de ser esperada uma operação de serviço de fermentação. A graxa com base no boro ou algum outro fluido ou óleo condutor de boro pode ser aplicada junto a camadas metálicas de condutos flexíveis ou em outros componentes metálicos que se fazem requeridos a apresentar resistência à corrosão ácida ou solicitados a virem a melhorar a capacidade de serviço de fermentação. Após um período de exposição, a reação química vem a ocorrer modificando a superfície do material e produzindo um revestimento com propriedades similares às propriedades obtidas durante um processo de boronização térmica.
[0039] A boronização consiste de um tratamento termo-químico na superfície aonde os átomos de boro são difundidos ao interior da superfície de uma peça de trabalho dando formação a boretos com material de base. Quando aplicados junto aos materiais adequados a boronização proporciona com resistência a abrasão e ao desgaste. Compreende-se então que a adição destas propriedades melhoradas quanto a fricção e desgaste e na ausência da necessidade por um processo de boronização térmico atual, a introdução da graxa de fixação de boro ou o fluido ou óleo de fixação de boro junto aos componentes metálicos do corpo de conduto flexível produz um melhoramento na resistência a acidez. O revestimento por si próprio é auto restaurável quando na presença de boro e ar/umidade de maneira que qualquer dano à superfície irá advir igualmente em uma pronta modificação para a produção de um revestimento na superfície com acrescida resistência a acidez. Numa forma alternativa de abordagem, os componentes metálicos do conduto flexível podem ser tratados via um processo de boronização térmico.
[0040] Embora tenham sido utilizados no passado produtos a base de boro na forma de lubrificantes para as superfícies aonde fosse esperado um desgaste, a melhora quanto aos benefícios à resistência a corrosão não foram observados, até o presente momento. A pré-aplicação da graxa de fixação de boro ou de algum outro fluido ou óleo com o decorrer do tempo possibilitou a que a reação química conduzisse a significativas vantagens com respeito a operação de conduto flexível anteriormente conhecida. Deve-se observar que a graxa e o óleo e fluido poderiam vir a ser utilizados em qualquer forma de combinação, caso isso fosse desejado.
[0041] As modalidades da presente invenção viabilizam o emprego de materiais menos tóxicos em condições de serviço de fermentação.
[0042] O tratamento das camadas de arqueamento sob pressão e tensão dos condutos flexíveis pode ser processado para o melhoramento do desempenho do serviço de fermentação sobre os materiais metálicos, tais como o aço. O tratamento da carcaça de aço inoxidável em condutos flexíveis para a melhora da resistência a corrosão da camada de
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10/10 carcaça é algo igualmente possível. O tratamento dos demais componentes metálicos junto ao corpo do conduto ou junto aos gabaritos de extremidade até as extremidades do corpo de conduto flexível aumenta a resistência a corrosão e a resistência a acidez dos materiais.
[0043] A graxa de fixação de boro pode ser aplicada junto a uma ampla gama de componentes metálicos que incluem componentes feitos a partir de ligas que incluem a presença do aço carbonitrificado, o aço de ferramentaria e/ou o aço inoxidável. Além disso, podem ser tratados materiais tais como ligas a base de níquel, ligas a base de cobalto e molibdênio. A liga de níquel pode ser boronizada sem o sacrifício quanto a resistência a corrosão, assim como vindo a produzir extrema resistência ao desgaste na superfície.
[0044] Ao curso da descrição e das reivindicações constantes deste relatório, as palavras “compreendem” e “contém” e as variações de palavras, tais como, por exemplo, “compreendendo” e “compreende”, querem representar “incluindo-se, sem estar assim restringida”, sem a intenção de vir a excluir-se (e não excluindo) quaisquer outras porções, aditivos, componentes, indecompostos ou etapas.
[0045] Ao longo da descrição e das reivindicações constantes deste relatório, o singular inclui o plural, a menos que o contexto induza de outra forma. Em particular, quando o artigo indefinido é empregado, o relatório deve ser entendido como admitindo a pluralidade, assim como a singularidade, a menos que o contexto indique de modo contrário.
[0046] Fatores, indecompostos, características, compostos, porções ou grupos químicos descritos em conjunto com um aspecto, modalidade ou exemplo da invenção devem ser entendidos, em particular, como tendo condições de serem aplicados junto a qualquer outro aspecto, modalidade ou exemplo presentemente descrito, a menos que havendo incompatibilidade com os mesmos.

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método para o tratamento, pelo menos, de um componente metálico de um corpo de conduto flexível para transportar fluidos de uma localização submarina, CARACTERIZADO pelo fato de compreender a etapa de:
    aplicar uma graxa, ou fluido, ou óleo, de fixação de boro em, pelo menos, uma porção do componente metálico do corpo de conduto flexível, e na ausência de um processo de boronização térmico, expor a graxa, ou fluido, ou óleo de fixação de boro e o componente metálico ao ar e umidade por, pelo menos, um período de tempo pré-determinado de forma que ocorre uma reação química a qual modifica a superfície do componente metálico.
  2. 2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente metálico é uma camada de contenção de pressão ou camada de contenção de tensão.
  3. 3. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente metálico é uma carcaça.
  4. 4. Uso ou método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo fato do metal do componente ou camada metálica consistir de uma das possíveis opções de liga de aço, aço carbono, aço de baixa liga, aço de ferramentaria, aço inoxidável, liga a base de níquel, liga a base de cobalto, carboneto e/ou molibdênio
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