Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTEMADISPARADOR DE MEDIAÇÃO".
Fundamentos da Invenção
Campo da Técnica
A presente invenção refere-se a sistemas de telecomunicaçõese arquitetura de rede inteligente (IN). Em particular, esta descrição está rela-cionada com um sistema disparador de mediação para executar serviçosavançados requeridos por um assinante através do uso de pontos de contro-le de múltiplos serviços (SCPs), independente da rede de acesso do assinante.
Antecedentes
Assinantes ou usuários finais conectados à rede de telefonia po-dem requerer um serviço particular durante uma chamada. Um "serviço" éuma característica de valor agregado, tal como, desvio de chamada, servi-ços livres de número 800, correio de voz, ou outra característica. O assinan-te também pode requerer um conjunto de serviços, que pode incluir dois oumais serviços correspondendo a uma chamada de usuário. A expressão"serviço multiparte" pode ser usada de forma intercambiável com "conjuntode serviços", e significa que para cumprir a requisição, mais de um serviço éendereçado. O processamento de um conjunto de serviços requer operaçãoseqüencial para cumprir todos os serviços. Por exemplo, nas redes de co-municação sem-fio existentes, uma central de comutação móvel (MSC) podeseparada e independentemente contatar um primeiro ponto de controle deserviço (SCP) para manipular a primeira requisição de serviço, e então sepa-rada e independentemente contatar o segundo SCP para manipular a se-gunda requisição de serviço. Este é um procedimento relativamente comple-xo e representa um uso ineficiente da largura de banda da rede. Tal acessoseqüencial múltiplo ao SCP introduz atrasos significativos no processamentoem tempo real, que podem resultar em atraso para a conclusão do serviçodo usuário.
Adicionalmente, alguns serviços podem não estar disponíveispara o assinante porque a companhia telefônica ("Telco") não fez acordoscom um fornecedor de serviços para fornecer aquele serviço. Adicionalmen-te, um pequeno número de fornecedores de serviço tradicionalmente contro-la o mercado para tais serviços de valor agregado. Consequentemete, a Tel-co pode contratar o fornecedor de serviço para empacotar múltiplos serviçosem um SCP e assim serviços populares múltiplos podem se tornar disponí-veis para assinante. Entretanto, isto é caro porque os fornecedores contro-lam o mercado e extorquem um alto preço para implementar os serviços.Empacotar serviços também requer tempo para implementar e disponibilizarmesmo que os serviços múltiplos possam existir independentemente em di-ferentes SCPs na rede. Adicionalmente, é requerida uma extensiva depura-ção do software, a qual aumenta a despesa e pode atrasar a disponibiliza-ção do produto.
Para fornecer um conjunto de serviços, duas opções podem es-tar disponíveis nas redes (GSM) Comutadas por Circuitos (CS) Redes Mó-veis Públicas Terrestres (PLMN) existentes. Como uma primeira opção, aMSC pode separada e independentemente contatar um primeiro SCP paramanipular a primeira requisição de serviço, e então separada e independen-temente contatar um segundo SCP para manipular a segunda requisição deserviço.
Como uma segunda opção, a companhia telefônica (Telco) podecontratar o provedor de serviço para empacotar ambos os serviços em umSCP. Em outras palavras, o fornecedor pode ser contratado para criar umsegundo serviço (por exemplo, Serviço de Restrição de Identificação de Ori-gem), o qual correntemente reside no segundo SCP, e colocar o serviço re-cém-criado no primeiro SCP assim o primeiro SCP contém ambos os servi-ços. Assim, o primeiro SCP poderia conter as características do serviço denúmero 800 empacotadas, e o serviço de Restrição de Identificação de Ori-gem. Entretanto, isto é caro e requer tempo para implantar, mesmo que am-bos os serviços possam existir independentemente.
No exemplo acima em uma rede (GSM) PLMN CS, quando ousuário final requer o serviço do número 800, a MSC recebe um disparador,o qual inicia o processamento. Para executar a operação requerida pelo u-suário chamador, a MSC contata o primeiro SCP estabelecendo um link decomunicação com o primeiro SCP usando o protocolo apropriado. Uma vezconectada, a MSC auxilia a operação do serviço do número 800. Após oserviço do número 800 ter sido fornecido, a MSC se desconecta do primeiroSCP.
Para auxiliar a segunda parte ou serviço de Restrição de Identifi-cação de Origem da requisição do usuário chamador (de forma transparentena visão do usuário final), a MSC então contata o segundo SCP baseado emum segundo disparador ou evento, e estabelece um novo link de comunica-ção com o segundo SCP usando o protocolo apropriado. Uma vez conecta-da, a MSC auxilia a operação do serviço de Restrição de Identificação deOrigem. Após fornecer a característica de Restrição de Identificação de Ori-gem, a MSC se desconecta do segundo SCP, e a requisição do usuário finalé completada. Deve-se notar, entretanto, que o tipo de link de comunicaçãoe os protocolos "apropriados" usados entre a MSC e o primeiro SCP e o se-gundo SCP podem ser diferentes.
SUMÁRIO
Um sistema disparador de mediação para processar uma cha-mada de um assinante em uma rede de telecomunicações inclui um orques-trador baseado em arquitetura orientada a serviço, configurado para interfa-cear as plataformas de comunicação legadas e de próxima geração e a umacamada de aplicação ou na parte de rede inteligente (IN) da rede de teleco-municações. O orquestrador é configurado para receber uma requisição deum conjunto de serviços correspondendo à chamada do assinante, onde arequisição do conjunto de serviços inclui múltiplas requisições de serviçosindividuais (por exemplo, uma requisição ou requisição múltiplas partes deserviço de). Um banco de dados de serviços é configurado para forneceruma identidade e localização de rede de pontos de controle múltiplos (pon-tos de controle de serviço, pontos de controle de telco) onde cada ponto decontrole é capaz de atender uma requisição de serviço individual. O sistemadisparador de mediação é capaz de interconectar com diferentes tipos depontos de controle e vários tipos de redes centrais, graças ao uso de váriosadaptadores de protocolo. Um orquestrador de serviços de rede se comuni-ca simultaneamente com cada ponto de controle e solicita instruções de pro-cessamento correspondentes à requisição de serviço individual. O orques-trador de serviço de rede então recebe instruções de processamento de ca-da ponto de controle respectivo correspondendo às respectivas requisiçõesde serviço individuais, e processa a chamada de acordo com o processa-mento das instruções recebidas.
Um método para processar uma chamada de um assinante emuma rede de telecomunicações inclui receber uma requisição para um con-junto de serviços correspondendo à chamada do assinante, identificar múlti-plas requisições de serviços individuais contidas na requisição, e identificar arede central à qual o assinante está ligado. Um banco de dados de serviçosé examinado para determinar uma identidade e localização de rede de pon-tos de controle múltiplos (pontos de controle de serviço, pontos de controletelco), onde cada ponto de controle corresponde a uma requisição de serviçoindividual. Um primeiro adaptador de protocolo é selecionado de adaptado-res de protocolo múltiplos para fornecer uma interface de comunicação comcada ponto de controle baseado na identidade do ponto de controle. Um se-gundo adaptador de protocolo é selecionado de uma pluralidade de adapta-dores para fornecer uma interface de comunicação com a rede central base-ado na identidade da rede central. São executadas comunicações simultâ-neas com cada ponto de controle para requisitar instruções de processa-mento correspondendo à requisição de serviço individual. As instruções deprocessamento correspondendo às respectivas requisições de serviço indi-viduais são então recebidas de cada ponto de controle, e a chamada é pro-cessada de acordo com as instruções de processamento recebidas.
Outros sistemas, métodos, características e vantagens serão, ouficarão aparentes para um versado na técnica ao examinar as figuras queseguem e a descrição detalhada. Pretende-se que tais sistemas, métodos,características e vantagens adicionais sejam incluídos dentro desta descri-ção, estejam dentro do escopo da invenção e sejam protegidos pelas reivin-dicações que seguem.Breve Descrição dos Desenhos
O sistema pode ser mais bem entendido com referência aos de-senhos e descrição a seguir. Os componentes nas figuras não estão neces-sariamente em escala, em vez disso a ênfase está colocada na ilustraçãodos princípios da invenção. Além disso, nas figuras, os numerais iguais refe-renciados designam partes correspondentes por todas as vistas diferentes.
A figura 1 mostra o sistema disparador de mediação em umarede de telecomunicações sem-fio.
A figura 2 mostra o sistema disparador de mediação em umarede de telecomunicações baseada em terra.
A figura 3 mostra uma representação de serviço em uma redeinteligente.
A figura 4 é um diagrama de bloco mostrando o sistema dispa-rador de mediação em um ambiente de rede.
A figura 5 é um diagrama de bloco do sistema disparador demediação.
A figura 6 é um fluxograma mostrando um processo de criaçãode serviço.
A figura 7 é um fluxograma mostrando um processo de requisi-ção de serviço.
A figura 8 é um sistema de computador e ambiente computacional.
Descrição Detalhada das Modalidades Preferenciais
A figura 1 mostra um sistema disparador de mediação 100 emrede de telecomunicações 104. O ambiente no qual o sistema disparador demediação 100 é mostrado pode ser referenciado como sendo um ambientePLMN Comutado por Circuito (CS-PLMN). A rede de telecomunicações 104pode incluir uma rede móvel, tal como uma Rede Móvel Terrestre Pública110 (PLMN), a qual pode estar organizada como uma CS-PLMN ou umaPLMN Comutada por Pacote (PS-PLMN). A PLMN 110 pode incluir um assi-nante móvel 120, também referenciado como uma estação móvel, telefonesem-fio, telefone celular, monofone, monofone móvel, assistente digital pes-soai, ou outro dispositivo de comunicação, o qual pode enviar e receber si-nais, para, e de um de Estação de Transceptor Base 124 (BTS). A BTS 124inclui todos os componentes de radiofreqüência necessários, tais como otransceptor, antena, amplificadores, e outros componentes, e inclui um link auma Controladora de Estação Base 128 (BSC). A BSC 128 pode controlaruma ou mais BTSs 124, e controla e dirige a mobilidade do monofone móvel120. Uma ou mais BSCs 128 podem ser ligadas a uma Central de Comuta-ção Móvel 134 (MSC). Em uma rede baseada em terra, uma-tema fixa ouum dispositivo de telefone fixo também podem ser designados com o nume-ral de referência 120.
A MSC 134 é o componente central da CS-PLMN 110. A MSC134 manipula o estabelecimento e término da chamada, rateia o tráfego paraa destinação desejada e fornece informações detalhadas de cobrança. AMSC 134 é um sistema automático que pode ser parte da interface para otráfego do usuário entre a PLMN 110 e outra rede pública comutada, tal co-mo uma Rede Pública de Telefonia Comutada 140 (PSTN), ou outra MSC namesma ou em outra rede sem-fio. A MSC 134 registra monofones móveisdesconhecidos que estão visitando (roaming) a rede, e armazena a informa-ção em um Registro de Localização de Visitante 146 (CLR). O VLR 146 écolocalizado com cada MSC 134, e contém informações sobre a localizaçãopresente de cada um dos assinantes móveis visitantes e o status corrente domonofone móvel correspondente (ligado/desligado, modo ativo/disponível).
A MSC 134 também fornece informação necessária para rede"original" em um Registro de Localização Local 148 (HLR). O HLR 148 ar-mazena informação primária sobre usuários permanente atribuídos "home" eseus monofones móveis correspondentes. Cada nonofone móvel 120 é atri-buído a um HLR 148. O HLR 148 pode armazenar informações, tais como,os tipos de serviços que o assinante móvel utiliza (voz, dados, pré-pago), alocalização presente do cliente como derivada de outras centrais de comuta-ção móveis "estranhas", e a atribuição de número da identificação de assi-nantes móveis internacional (IMSI), que é única para cada monofone 120.
Redes comutadas modernas, tal como a PLMN 110 e PSTN 140são baseadas em uma arquitetura de Rede Inteligente (IN) 156, onde a partede tráfego da rede é separada da parte de sinalização da rede. A arquiteturade Rede Inteligente (IN) 156 também é referenciada como WIN (Arquiteturade rede Inteligente Sem-fio) no ambiente sem-fio ou móvel. A expressão "re-de inteligente" é usada de forma intercambiável com a expressão "platafor-ma de rede inteligente" ou "arquitetura de rede inteligente". Baseada na ar-quitetura IN 156, a "inteligência" é separada dos comutadores de rede e co-locada em nós de computadores distribuídos para suportar o provisionamen-to, controle e gerenciamento dos múltiplos serviços de telefonia.
O sistema disparador de mediação 100 permite a arquitetura IN156 suportar múltiplos serviços diferentes independente das tecnologias derede subjacentes e define uma arquitetura funcional orientada a serviços quepermite o provisionamento de componentes de serviço genéricos que podemser combinados para construir novos serviços de telecomunicações. Devidoao sistema disparador de mediação 100, a arquitetura IN 156 funciona comouma arquitetura de controle de serviços de rede de telecomunicações quefornece uma plataforma genérica para comunicação independente aberta,distribuída, e de serviço. Tal arquitetura de plataforma aberta suporta a cria-ção, controle e gerenciamento uniforme de serviços avançados além dosserviços básicos de telefonia. A arquitetura IN 156 tem sido implantada u-sando uma variedade de protocolos sobre a rede de sinalização de telefoniapadrão da indústria SS7. Para a parte de sinalização da rede, o protocolo-padrão SS7 é usado. Versões nacionais do protocolo SS7 têm sido implan-tadas por vários países. O protocolo SS7 é similar ao protocolo TCP/IP eimplementa muito do modelo de sete camadas OSI (Modelo de Referênciade Interconexão de Sistemas Abertos).
A PLMN 110 com sua correspondente MSC 134 pode seropera-tivamente acoplada a PSTN 140 (ou outra rede central) e ao sistema dispa-rador de mediação 100. O sistema disparador de mediação 100 pode estarem forma de uma camada ou aplicação, acoplado entre a rede de comuni-cação central 140 e a plataforma IN 156 em um ambiente de comunicaçãosem-fio ou com fio.A MSC é acoplada ao sistema disparador de mediação 100, oqual pode ser por sua vez, acoplado a um ou mais Pontos de Controle deServiços 160 (SCP). O SCP 160 é parte da arquitetura IN 156 e é um siste-ma de processamento de transações em tempo real tendo um ou mais ban-cos de dados 166, e que fornece controle de serviços e serviços de funçõesde dados. A MSC 134 emite uma mensagem ou indagação para o sistemadisparador de mediação 100, o disparador de mediação analisa a indagaçãoe contata o SCP. O SCP está pronto para atender à requisição, e executar alógica do serviço do assinante ou da aplicação específica em resposta à in- dagação. O SCP 160 então envia de volta instruções para o sistema dispa-rador de mediação 100 para executar as funções especificadas.
A MSC 134 pode detectar "eventos" durante o processamentoda chamada, os quais podem indicar um evento de chamada de IN. Após aMSC 134 detectar o evento, ela suspende o processamento da chamada einicia uma transação simples com o sistema disparador de mediação 100. Osistema disparador de mediação 100 então começa uma série de transaçõescom o SCP 160 para determinar requisitos ou processos especiais associa-dos à manipulação da chamada, os quais são referenciados como sendo um"disparador". Por exemplo, o SCP 160 pode fornecer características especi-ais não-padrão ou serviços, tais como tradução de número (números livres800), chamada em conferência, encaminhamento de chamada, bloqueio deID do chamador (*67), rediscagem do último número (*69), caixa postal devoz, e outros serviços de valor agregado.
A figura 2 mostra um sistema disparador de mediação 100 naparte baseada em terra da rede de telecomunicações. As componentesPSTN 140 no lado de comutação fixa da rede de telecomunicações tambémpodem ser acopladas usando a arquitetura IN 156. Na rede de comunicaçãobaseada em terra, tal como a PSTN 140, por exemplo, Pontos de Comuta-ção do Serviço (SSP), ou nós detectam os "eventos" ou disparadores duran-te o processamento da chamada, os quais indicam um evento de chamadaIN. Quando a SSP detecta o disparador, ela suspende o processamento dachamada e inicia uma transação com o sistema disparador de mediação100, o qual por sua vez, contata a SCP 160 para determinar requisitos espe-ciais ou processos associados à manipulação da chamada. De forma similar,na rede de comunicação móvel, a MSC 134 inclui seu próprio SSP interno.
A figura 3 mostra o sistema disparador de mediação 100 vincu-lada a outras redes centrais, e tais redes centrais podem incluir, por exem-plo, a PSTN 140, redes de próxima geração/ subsistema multimídia 3GPP IP310 (NGN/IMS), e outras redes operadoras licenciadas 320 (OLOs). O sis-tema disparador de mediação 100 também é acoplado a uma plataforma INlegada 326 e uma plataforma IN de próxima geração 330. A plataforma INlegada 326 pode incluir, por exemplo, uma plataforma de rede inteligentehistoricamente antiga, desenvolvida pelo fornecedor de serviço, a qual podeser baseada em arquitetura tipo silo. A plataforma de próxima geração 330pode fornecer serviços inovadores de banda larga alavancando tecnologiaIP, disponibilidade de largura de banda alta e arquitetura em camadas mul-tisserviços, para permitir o transporte de todas as informações e serviços taiscomo voz e dados, e mídia tal como vídeo.
O sistema disparador de mediação 100 se comunica com múlti-plos SCPs, tal como um primeiro SCP 340 e um segundo SCP 342 na plata-forma IN legada 326, e também se comunica com múltiplos pontos de servi-ço Telco (TSPs), tais como TSPs 344, 346 e 348. Os TSPs podem ser simi-lares a SCPs em função básica, mas podem fornecer serviços avançados.
Na figura 3 a plataforma IN legada 326 inclui o primeiro SCP 340e o segundo SCP 342. O primeiro SCP 340 pode incluir combinações devários serviços, tal como serviço a, serviço b, e serviço c. Os serviços podemestar agrupados em diferentes pacotes de serviços. Por exemplo, um pacotede serviços "A" 360 pode incluir serviço "a", serviço "b", e o serviço "c", en-quanto o pacote de serviços "B" 362 pode incluir o serviço "b", e o serviço"c". O segundo SCP 342 pode incluir o serviço "d" e serviço "e" 364 de formanão-empacotada. A plataforma IN legada 326 pode incluir qualquer númerode SCPs.
De forma similar, a plataforma IN de próxima geração 330 incluio primeiro TSP 344, o segundo TSP 346, e o terceiro TSP 348. A plataformaIN de próxima geração 330 pode incluir qualquer número de TSPs. As trêsTSPs podem fornecer vários serviços, tais como serviço "f", serviço "g", ser-viço "h", serviço "i", serviço e serviço "m" (370, 372, 374).
Os serviços rotulados como T até "m" podem ser oferecidoscomo serviços independentes ou como grupos de serviços empacotados.Um serviço empacotado é um serviço que pode empregar a operação simul-tânea ou seqüencial de dois serviços separados. Os serviços T até "m" sãoexemplos de serviços não-empacotados. Por exemplo, o assinante ou usuá-rio final 120 pode querer usar as características do primeiro serviço, por e-xemplo, um serviço de "número 800" livre, em conjunto com um segundoserviço, por exemplo, um Serviço de Restrição de Identificação de Origempara ocultar um número de um usuário chamado. Assim, a requisição dousuário é uma requisição de duas partes que inclui múltiplas requisições deserviço individuais. O procedimento implantado para processar a requisiçãodo usuário é preferencialmente transparente para o usuário final. Neste e-xemplo, o primeiro TSP 344 (ou primeiro SCP 340) pode fornecer o serviçodo número 800, enquanto o segundo TSP 346 (ou segundo SCP 342) podefornecer o Serviço de Restrição de Identificação de Origem.
O sistema disparador de mediação 100 fornece a orquestraçãopara manipular as múltiplas requisições, desta forma aumentando a eficáciada MSC 134. Desta maneira, são eliminadas as sessões de comunicaçãoseparadas e independentes com os correspondentes SCP ou TSP. As van-tagens do sistema disparador de mediação 100 são adicionalmente desta-cadas quando uma requisição do usuário final requer a combinação de ca-racterísticas adicionais fornecidas pelo SCP. O sistema disparador de medi-ação 100 reduz os atrasos de processamento do sistema pela eliminação derequisições múltiplas para SCP ou TSP, o que pode aumentar a satisfaçãogeral do cliente com os serviços fornecidos.
A figura 4 é um diagrama de bloco do sistema disparador demediação 100. O sistema disparador de mediação 100 pode ser implantadocomo um componente distribuído e pode ser acoplado operativamente à re-de de comunicação móvel 110 (PLMN). O sistema disparador de mediação100 também pode ser acoplado à rede de comunicação fixa baseada emterra. O sistema disparador de mediação 100 é uma camada entre a redecentral e a plataforma IN 156, a qual é disparada pelo nó de controle da re-de, tal como a MSC 134 (ou a SSP em uma rede baseada em terra).
O sistema disparador de mediação 100 inclui provisionamentointerface universal 402 tendo adaptadores múltiplos ou "componentes conec-táveis", e está pronto para se comunicar com qualquer rede central selecio-nada, tal como a PSTN 140, PLMN 110 (CS-PLMN 304, PS-PLMN 306),NGN/IMS 310, e OLOs 320 até a MSC 134. Quando se comunicando comas redes centrais, o sistema disparador de mediação 100 manipula uma va-riedade de protocolos não-baseados em mensagem, incluindo INAP 410(Protocolo de Aplicação de Rede Inteligente, ETSI central INAP (CSI) de a-cordo com ETS 300 374-1), CAP 412 (Parte de Aplicação "camel" (Aplica-ção Personalizada para Lógica aumentada de rede Móvel fases 1 a 3), ISUP414 (Parte de usuário ISDN), ISC 416 (Consórcio de Sistemas da Internet deacordo com RFC 3261, 3GPP 24.228, 3GPP 24.299), MAP 418 (Parte deAplicação Móvel de acordo com 3GPP TS 2.002), DIAMETER 420, e outrosprotocolos de comunicação. Adicionalmente, a interface universal 402 mani-pula uma variedade de protocolos baseados em mensagem, tais comoSMPP 430 (Mensagem Curta Par a Par - de acordo com o Fórum SMS,XCAP de acordo com RFC 4825), MM7 432 (Mensagem Multimídia 7), UCP434 (Plataforma de Comunicação Universal), MLP 436 (Protocolo de Locali-zação Móvel), e outros protocolos baseados em mensagem. O protocoloBaseado em Mensagem é caracterizado por tipo de serviço. Por exemplo, oServiço de Mensagem Curta (SMS) é baseado em protocolo baseado emmensagem.
O sistema disparador de mediação pode incluir um ambiente decriação de serviço 450 (também referenciado como plataforma intermediáriade serviço) e uma mediação de serviço e módulo de orquestração 454ouambiente. O ambiente de criação de serviço 450 é responsável pelo estabe-lecimento inicial, criação, e implantação da organização ou empacotamentodo serviço, e pode tipicamente ser usado pelo pessoal de Telco para proje-tar, desenvolver, aprimorar e lançar vários serviços, em resposta a deman-das percebidas ou atuais por tais serviços ou combinações de serviços.
A mediação de serviço e o módulo de orquestração 454 automa-ticamente orquestra e processa o serviço ou pacote de serviços requisitadospelo assinante em tempo real, o qual foi previamente implantado usando oambiente de criação de serviço 450. A mediação de serviço e o módulo deorquestração 454 processam a requisição do assinante por característicasde serviço.
O ambiente de criação de serviço 450 e a mediação de serviço eorquestração 454 podem ser acoplados aos SCPs 340 e 342 na plataformaIN legada 326. A plataforma IN legada 326 pode ser uma plataforma TDM(multiplexada por divisão de tempo) IN legada tendo pontos de controle naforma de SCPs. O ambiente de criação de serviço 450 e a mediação de ser-viço e orquestração de serviço 454 também podem ser acoplados aos TSPs344, 346, 348 (Pontos de Serviço de Telco) na plataforma IN de próxima ge-ração 330 e aos SCPs 340 e 342 na plataforma IN legada 326. O sistemadisparador de mediação 100 pode orquestrar serviços desenvolvidos IN emTSPs de próxima geração 344, 346, 348 (e os SCPs 340 e 342) para criar eentregar serviços novos e mais complexos e/ou combinações de serviços.
A figura 5 mostra o sistema disparador de mediação 100 emgrande detalhe. A plataforma intermediária de serviço 450 pode incluir ummódulo de criação de serviço 510, uma plataforma de gerenciamento ecomponente de monitoração 512, e um gerenciador de assinaturas conver-gidas 514. A mediação de serviço e o módulo de orquestração 454 podemincluir um adaptador de protocolo de rede central 520 (o qual pode incluirmúltiplos adaptadores de protocolos específicos), um orquestrador de servi-ço de rede correspondente 526, um adaptador de protocolo de rede 530 (oqual também pode incluir múltiplos adaptadores de protocolos específicos), eum gerenciador habilitador de rede correspondente 534. Também são incluí-dos um ambiente de execução de serviço 550 e um orquestrador de serviço554 SOA (arquitetura orientada a serviço).
Em operação, por exemplo, um assinante ou usuário final podesubmeter uma requisição usando um dispositivo móvel em comunicaçãocom a MSC 134. Isto pode causar um evento disparador, o qual indica a re-quisição de um ou mais serviços específicos. O sistema disparador de medi-ação 100 então recebe o evento disparador do PLMN 110. Entretanto, devi-do à presença do sistema disparador de mediação 100, a MSC 134 não ini-cia contato com os SCPs e/ou TSPs correspondentes. De preferência, o sis-tema disparador de mediação 100 manipula toda aquela comunicação comos múltiplos SCPs e/ou TSPs.
Se o assinante requisita um tipo de serviço, o qual é baseadoem protocolo do tipo não-baseado em mensagem, o adaptador de protocolode rede central 520 inspeciona a requisição. O adaptador de protocolo derede central 520 inclui múltiplos adaptadores de rede específicos que permi-tem a conectividade e a interação com várias plataformas de serviço (inclu-indo SIP/IMS, IN SCP, e redes fixas e móveis legadas). O adaptador de pro-tocolo de rede central 520 determina à qual rede central ele está acoplado,por exemplo, a PLMN 110 (CS-PLMN 304 ou PS-PLMN 306), PSTN 140,NGN/IMS 310, ou OLOs 320, e então funciona como uma interface universalpara as redes centrais. A seguir, o adaptador de protocolo de rede central520 determina o tipo de protocolo (por exemplo, protocolo do tipo não-mensagem) transporta a requisição de serviço (por exemplo, INAP 410, CAP412, ISUP 414, ISC 416, MAP 418, DIAMETER 420, ou outro protocolo decomunicação) e ativa um indicador de protocolo não-mensagem, desta for-ma as comunicações e mensagens são organizadas no formato do protocolonão-mensagem apropriado.
O orquestrador de serviços de rede 526 faz a interface com oadaptador de protocolo de rede central 520 para manipular e processar re-quisições do tipo não-mensagem, e gerenciar a execução de serviços oupacote de serviços requisitados. Por exemplo, o orquestrador de serviços derede 526 pode reconhecer que o assinante requisitou dois serviços (emboraisto seja transparente para o usuário), tal como o serviço do número 800 e oserviço de Restrição de Identificação de Origem, descrito no exemplo anteri-or. O orquestrador de serviços de rede 526 pode interrogar um banco dedados de serviços 560 ou outro dispositivo de armazenamento para determi-nar qual SCP ou TSP específico fornece o serviço do número 800 e qualSCP ou TSP específico fornece o serviço de Restrição de Identificação deOrigem. Baseado na informação obtida do banco de dados de serviços 560,o orquestrador de serviços de rede 526 conecta ao SCP e/ou TSP identifica-do através do orquestrador de serviços SOA 554. Um SCP é tipicamenteidentificado por um "código de ponto ", enquanto um TSP é identificado porum endereço IP ou de código de ponto. A interface para o orquestrador deserviços SOA 554 pode incluir uma interface de serviços de tipo web 562usando protocolos estabelecidos por metodologias e padrões SOA.
A comunicação com múltiplos pontos de controle (SCPs, 340-348 e/ou TSPs, 344, 356, 348) pode ocorrer substancial ou efetivamente deforma simultânea, de preferência a, de forma seqüencial como é requeridocom as redes de comunicação existentes. Ou seja, o orquestrador de servi-ços de rede 526 comunica-se com múltiplas SCPs e TSPs (via o orquestra-dor de serviços SOA 554) durante a mesma sessão, sem a necessidade dedesconectar de um SCP (ou TSP) e conectar com outro SCP (ou TSP). Oorquestrador de serviços de rede 526 passa a requisição de serviços para oSCP (ou TSP) apropriado, e em resposta, o SCP (ou TSP) retorna informa-ção ou instruções de processamento relacionadas a como processar a re-quisição de serviço. Tal informação retornada do SCP, por exemplo, podeincluir o número de destino do operador central da chamada, com referênciaao serviço do número 800. Baseado na informação retornada pelo SCP cor-respondente, o sistema disparador de mediação 100 processa a chamadado assinante e requisição correspondente, e então executa os serviços re-quisitados. Por exemplo, o SCP pode reconhecer o usuário chamador e oserviço requisitado via a informação armazenada no seu banco de dados, epode implantar lógica de serviço baseada nesta informação.
A requisição de serviço do usuário, a qual pode representar múl-tiplas requisições de serviços separados, é recebida pelo sistema disparadorde mediação 100 e representa um evento disparador único. Desta maneira,os múltiplos SCPs ou TSPs são simultaneamente contatados com base emum único disparador ou evento disparador. Em redes existentes sem o sis-tema disparador de mediação 100, a MSC 134 ou outro nó poderia contatarseqüencialmente cada SCP, requerendo um processo de conexão, desco-nexão, e nova conexão, para obter a informação requerida ou instruções deprocessamento, o que é um uso de largura de banda de rede e capacidadede processamento muito ineficiente.
O orquestrador de serviços de rede 526 estende as capacidadesoferecidas pelo 3GPP SCIM padrão (Gerenciamento Integrado de Capaci-dade de Serviço), fornecendo interação do serviço e soluções de mediaçãoao longo de múltiplos domínios cobrindo uma variedade de redes, incluindo,por exemplo, redes baseadas em SS7, redes SIP/IMS (protocolo para redecentral NGN/IMS) e outras redes. O orquestrador de serviços de rede 526controla e direciona a entrega dos serviços de múltiplas plataformas de apli-cação, e gerencia a informação de sessão e de chamada. O orquestrador deserviços de rede 526 suporta o padrão 3GPP IMS de filtro de critério de pro-cessamento, gerenciamento de política IMS, e funções de carga IMS conec-tada/desconectada. A operação do orquestrador de serviços de rede 526 seestende ao IMS, pré-IMS (redes IN, SS7) e outros domínios não-IMS, inclu-indo domínio IT/SOA.
O orquestrador de serviços SOA 554 alavanca a estrutura deArquitetura Orientada a Serviços (SOA) para construir funções de serviçocomplexas em uma hierarquia. Ela usa uma modelagem em fluxograma emecanismo de execução para implantar a lógica do serviço. Isto proporcionaum modelo flexível de "serviço construído em bloco", e pode funcionar emconjunto com uma camada de aplicação 570 baseada em um barramento deserviços do empreendimento (ESB). A estrutura SOA habilita serviços avan-çados, tal como o serviço de mensagem instantânea através de um disposi-tivo de televisão. A camada de aplicação 570 faz a interface com a platafor-ma IN legada 326 e a plataforma IN de próxima geração 330. Nesta configu-ração, a interface de comunicação de serviços web 562, pode ser usada pa-ra comunicação entre o orquestrador de serviços SOA 554 e a camada deaplicação 570. Em outra modalidade, o orquestrador de serviços SOA 554pode fazer a interface com um componente da plataforma de rede inteligente(IN) 156 usando uma interface de serviços não-web, tal como INAP ou outroprotocolo associado a IN.
Tal como o adaptador de protocolo da rede central 520, o adap-tador de protocolo habilitador de rede 530 também determina a qual redecentral ele está conectado, por exemplo, a PLMN 110 (CS-PLMN 304 ou PS-PLMN 206), PSTN 140, NGN/IMS 310, ou OLOs 320, e assim também fun-ciona como uma interface universal para redes centrais. O adaptador de pro-tocolo habilitador de rede 530 determina o tipo de protocolo de mensagem,portando a requisição de serviço, tal como SMS Gateway, MMS Gateway,Messaging Platform, WAP Gateway, SMPP, MM7, UPC, MPL, ou outros pro-tocolos de tipo de mensagem, e sinaliza um indicador de protocolo de men-sagem, desta forma comunicação e mensagens correspondentes são orga-nizadas no formato do protocolo de mensagem correto. O adaptador de pro-tocolo habilitador de rede 530 pode incluir múltiplos componentes "de encai-xe" de redes configurados para traduzir mensagens de rede para o formatopróprio, adequado para processamento pelo gerenciador habilitador de rede534. Uma vez que uma requisição de rede ou iniciada por aplicação é autori-zada para acesso à rede, o adaptador de protocolo habilitador de rede 534traduz a requisição para o formato necessário para um dado nó de rede. Oadaptador de protocolo habilitador de rede 534 opera de maneira similar aoadaptador de protocolo de rede central 520, mas manipula o protocolo detipo de mensagem, enquanto o adaptador de protocolo de rede central 520manipula protocolos de tipo não-mensagem.
O gerenciador habilitador de rede 534 faz a interface com o a-daptador de protocolo habilitador de rede 530 para manipular e processarrequisições do tipo mensagem, e gerencia a execução do serviço requisitadoou pacote de serviços. O gerenciador habilitador de rede 534 é similar aoorquestrador de serviços de rede 526 com respeito à função, mas faz a inter-face com o adaptador de protocolo habilitador de rede 530 para manipularprotocolo do tipo mensagem. Tal como o orquestrador de serviços de rede526, o gerenciador habilitador de rede 534 também faz interface com o or-questrador de serviços SOA 554 para executar sua função de conectar aosSCPs e/ou TSPs requeridos. Similarmente, múltiplos SCPs e/ou TSPs sãosimultaneamente manipulados, sendo todos provenientes de um único dis-parador.
Os componentes descritos acima incluídos na módulo de media-ção de serviço e módulo de orquestração 454, tais como o adaptador de pro-tocolo de rede 520, o adaptador de protocolo habilitador de rede 530, o or-questrador de serviços de rede 526, o gerenciador habilitador de rede 534, ogerenciador de execução de serviços 550, e o orquestrador de serviços SOA554, geralmente envolvem o processamento de uma requisição por serviço,onde o sistema disparador de mediação 100 tenha sido usado previamentepara projetar, desenvolver, criar e implementar os vários serviços ou pacotesde serviços de valor agregado.
Por outro lado, o ambiente de criação de serviços 450 represen-ta o componente de alto nível usado pelo pessoal de Telco para executartais projetos, desenvolvimento, criação e implementação de serviço(s) oupacote(s) de serviço(s). Um pacote de serviços pode ser criado com múlti-plas partes (por exemplo, serviços individuais), por exemplo, compreenden-do os serviços A, B, C e D, e o mecanismo de processamento para executaro processamento real para os serviços A-D pode estar localizado em um oumais SCPs ou TSPs acoplados ao PLMN 110 ou outras redes centrais. Umdesenvolvedor usando o módulo de criação de serviços 510, primeiro deter-mina a natureza do pacote de serviços ou quais serviços estão incluídos nopacote. O módulo de criação de serviços então é usado para determinar alocalização e identificação dos vários SCPs e/ou TSPs que processam osserviços incluídos no pacote de serviços. Tal informação, então é armazena-da no banco de dados de serviços 560.
O módulo de criação de serviços 510 fornece várias ferramentaspara desenvolvedores de software para criação de novos serviços, os quaispodem ser uma combinação ou pacote de serviços existentes, e para esten-der os serviços existentes. Usando o módulo de criação de serviços 510, odesenvolvedor pode reduzir o tempo para o mercado para novos serviços epacotes de serviços. O módulo de criação de serviços 510 pode incluir umconjunto de bibliotecas, SDK (kit de desenvolvimento de software) e ferra-mentas de configuração para permitir o desenvolvimento simples e rápido deserviços e pacotes de serviços. Este módulo de criação de serviços 510 po-de definir os padrões e interfaces/funcionalidades comuns que um desenvol-vedor de aplicações poderia aplicar. O módulo de criação de serviços 510pode ser usado para desenvolver serviços habilitadores, tais como serviçosbaseados em localização, onde um serviço é modificado dependendo de umalvo geográfico, e para criar serviços compostos. O software do módulo decriação de serviços 510 pode ser implantado usando uma linguagem ade-quada de alto nível, linguagens orientadas a objetos ou baseadas em gráfi-cos operacionais em uma plataforma computacional disponível comercial-mente tendo um sistema operacional padrão da indústria.
Uma nova combinação ou pacote de serviços existentes podeser criado usando o kit de ferramentas do módulo de criação de serviços 510e desenvolvimento de software em um formato gráfico. O desenvolvedor po-de combinar serviços existentes, usando uma interface gráfica, que podeexibir a localização e a identidade dos SCP/TSP contendo o mecanismo deprocessamento para o serviço individual. Links gráficos podem estabeleceruma interconexão ou relação lógica entre os serviços nos mesmos ou emSCPs/TSPs separados, e informação de protocolo e caminho de comunica-ção de dados podem ser automaticamente estabelecidos e salvos no bancode dados de serviços 560. Assim, o banco de dados de serviços 560 irá con-ter todas as informações necessárias para habilitar o orquestrador de servi-ços de rede 526 ou o gerenciador habilitador de rede 534 para organizar arequisição de serviço de um assinante para ser processada e satisfeita.
Durante o desenvolvimento de serviços usando o módulo de cri-ação de serviços 510, o gerenciador de execução de serviços 550 gerenciao ambiente ou infraestrutura necessária para suportar o desenvolvimento. Ogerenciador de execução de serviços 550 pode administrar questões de so-brecarga correspondendo a vários serviços ou pacotes de serviços criados.Tais questões de sobrecarga podem incluir alocação e organização de me-mória, otimização de memória, gerenciamento de agrupamento, processa-mento de falha e recuperação, gerenciamento de tempo de execução deprocessos, limpeza de lixo, compartilhamento de objeto e gerenciamento deagrupamento. O gerenciador de execução de serviços 550 fornece um am-biente flexível e escalável no nível de transporte para os serviços requisita-dos, e pode fornecer uma estrutura e arquitetura padronizadas, nas quais seprojeta e desenvolve serviços para um assinante ou aplicação.
O gerenciador de assinaturas convergidas 514 pode ser umbanco de dados ou outro componente de processamento e armazenamentoque contém informações ou perfis referentes aos múltiplos assinantes ouusuários finais. Tais informações de perfil podem incluir a identidade do as-sinante (por exemplo, nome, endereço, email, ou número de telefone), ostipos de serviços requisitados pelo assinante, a freqüência de tais requisi-ções de serviço, tempo das requisições de serviço, localização do assinantena hora da requisição de serviço, e outras informações específicas do clien-te. O operador de Telco pode usar tais dados para ajuste fino ou ajuste dosserviços ou pacote de serviços.
O monitor/gerenciador de plataforma 512 é um componente con-figurado para monitorar os acordos de nível de serviço (SLA), fornecer aler-tas para o gerenciamento, e gerar estatísticas de serviço relativas a requisi-ções de serviço e conclusão de tais requisições. Acordos de nível de serviçosão acordados em valores representando os critérios de desempenho paravários serviços. Por exemplo, um serviço particular pode ser requerido a o-perar com taxa de sucesso de 99,99% no período de 24 horas. Falhas paraalcançar tal critério de desempenho podem ser rastreadas. O moni-tor/gerenciador de plataforma 512 também pode rastrear a popularidade ounível de demanda dos serviços requisitados pelos assinantes, e também po-de rastrear erros ou problemas na execução de serviços, e encaminhar rela-tórios de erros para o gerenciamento.
A figura 6 é um fluxograma mostrando um processo de requisi-ção de serviço (600) usando o sistema disparador de mediação 100. Umacompanhia de telecomunicações pode desenvolver um serviço empacotadode ou um grupo de serviços empacotados (604). Um desenvolvedor de soft-ware pode usar o módulo de criação de serviços 510 para desenvolver osserviços ou pacotes de serviços considerados importantes para a companhia(606). Usando o módulo de criação de serviços 510, o desenvolvedor deter- mina os componentes necessários do pacote de serviços, incluindo os servi-ços individuais que compreendem o pacote de serviços (610). A seguir, u-sando o módulo de criação de serviços 510, a identidade das SCPs individu-ais, correspondendo a cada serviço individual, e protocolo de localização ecomunicação para o respectivo SCP/TSP é determinada para cada serviçoindividual (614). Este processo é repetido até todos os componentes de ser-viço individuais do pacote de serviços terem sido identificados (620).
Após toda a informação para cada um dos componentes do ser-viço relativa a cada SCP/TSP ter sido identificada, o desenvolvedor podeusar um kit de ferramentas ou outro módulo de software para vincular osserviços individuais dentro de um pacote de serviços (624). O protocolo decomunicação e caminho de comunicação são definidos (630) para cada ser-viço no pacote de serviços.
A seguir, o gerenciador de execução de serviços 550 pode esta-belecer os requisitos operacionais, protocolo, e infraestrutura associada aopacote de serviços, incluindo requisitos de memória, processamento de falhae recuperação, gerenciamento de processo em tempo de execução, limpezade lixo, e outros requisitos de infraestrutura (640). A informação relativa aosrequisitos e características do pacote de serviços, incluindo toda a informa-ção relacionada ao SCP/TSP, são salvas no banco de dados de serviços560, assim quando uma requisição de assinante é processada, o sistemadisparador de mediação 100 pode indagar o banco de dados de serviços560 para determinar como satisfazer à requisição (644).
A figura 7 é um fluxograma de um processo de requisição deserviço (700). Usando um monofone móvel ou outro dispositivo de comuni-cação, um assinante contata a MSC 134. A MSC 134 recebe a requisição doassinante, a qual define o evento disparador (708). Dependendo do tipo darequisição do assinante, ou o adaptador de protocolo de rede 520 ou o adap-tador de protocolo habilitador de rede 530 determinam a identidade da redecentral para a qual é desejada a comunicação, e o protocolo de rede corres-pondente requerido para a requisição é determinado (710). Para requisiçõesde assinante baseadas em não-mensagem, o orquestrador de serviços derede 526 obtém a informação de requisição de serviço correspondente, ar-mazenada no banco de dados de serviços 560 (716).
A localização e a identidade de múltiplos SCPs/TSPs fornecendoo mecanismo de processamento para serviços individuais são então inspe-cionadas (720). Usando o orquestrador de serviços SOA 554, uma conexãoé feita à aplicação 570 ou à plataforma IN 156 para auxiliar a comunicaçãocom as SCPs/TSPs (724). Requisições simultâneas múltiplas são encami-nhadas para SCPs/TSPs individuais correspondendo aos serviços separa-dos do pacote de serviços (730). Uma vez que os SCPs/TSPs individuaisrecebem as respectivas requisições, a informação relativa a como manipulartais requisições é retornada ao sistema disparador de mediação 100 atravésdo orquestrador de serviços SOA 554 (740). Baseado nas instruções retor-nadas dos respectivos SCPs/TSPs, o sistema disparador de mediação 100processa a requisição e manipula o processamento da chamada do usuário(746).
O sistema disparador de mediação 100 pode ser incorporadocomo um sistema cooperando com componentes de hardware de computa-dor e/ou como um método implantado em computador. Fazendo referência àfigura 8, uma modalidade específica de um diagrama em bloco de hardwarede alto nível de um sistema de computador, no qual o sistema e métododescritos acima podem ser implantados é mostrado genericamente. Um sis-tema computador 810 inclui um computador ou sistema de processamento812, o qual inclui vários componentes de hardware, tais como RAM 814,ROM 816, disco duro de armazenamento 818, memória cache 820, bancode dados de armazenamento 822, e similares (também referenciados como"subsistema de memória" 826). O sistema computador 812 pode incluirqualquer dispositivo de processamento adequado 828, tal como um compu-tador, microprocessador, processador RISC (computador de conjunto deinstruções reduzidas), processador CISC (computador de conjunto de instru-ções complexas), computador de grande porte, estação de trabalho, compu-tador de único chip, processador distribuído, servidor, controlador, microcon-trolador, computador de lógica discreta, e smilares, como é conhecido natécnica. Por exemplo, o dispositivo processador 828 pode ser um micropro-cessador Intel Pentium®, microprocessador compatível com x86, ou disposi-tivo equivalente.
O subsistema de memória 826 pode incluir quaisquer compo-nentes de armazenamento adequados tais como RAM, EPROM (ROM pro-gramável eletricamente), memória flash, memória dinâmica, memória estáti-ca, memória FIFO (primeiro a entrar/primeiro a sair), memória LIFO (último aentrar/primeiro a sair), memória circular, memória em semicondutor, memó-ria em bolha, memória temporária (buffer), memória em disco, memória óti-ca, memória cache, e similares. Qualquer forma adequada de memória podeser usada seja armazenamento fixo ou um meio magnético, armazenamentoem dispositivo semicondutor, ou armazenamento remoto acessível atravésde um link de comunicação. Uma interface de usuário 830 pode ser acopla-da ao sistema de processamento 812 e pode incluir vários dispositivos deentrada 836, tal como comutadores selecionáveis pelo gerenciador do sis-tema e/ou um teclado. A interface de usuário também pode incluir dispositi-vos de saída adequados 840, tais como um visor LCD, um CRT, vários indi-cadores de LED, e/ou um dispositivo de saída de fala, como é conhecido natécnica.
Para auxiliar a comunicação entre o sistema computador 812 efontes externas, uma interface de comunicação 842 pode ser acoplada ope-rativamente ao sistema computador. A interface de comunicação 842 podeser, por exemplo, uma rede de área local, tal como uma rede Ethernet, intra-net, Internet, ou outra rede adequada 844. A interface de comunicação 842também pode ser conectada a uma rede pública de telefonia comutada(PSTN) 846 ou POTS (sistema de telefonia de plano antigo), o qual podeauxiliar a comunicação via a Internet 844. Redes dedicadas e remotas tam-bém podem ser empregadas, e o sistema pode adicionalmente se comunicarcom centrais externas e fontes de informação 848. Qualquer dispositivo ourede de comunicação adequado, disponível comercialmente, pode ser usa-do.
A lógica, o conjunto de circuitos, e o processamento descritosacima podem ser codificados em um meio legível por computador tal comoum CDROM, disco, memória flash, RAM ou ROM, um sinal eletromagnético,ou outro meio legível por máquina como instruções para execução por umprocessador. Alternativamente ou adicionalmente, a lógica pode ser imple-mentada como lógica analógica ou digital usando hardware, tal como um oumais circuitos integrados, ou um ou mais processadores executando instru-ções, ou em software em uma interface programática de aplicação (API) ouem uma Biblioteca de link dinâmica (DLL), funções disponíveis em uma me-mória compartilhada ou definidas como chamadas de procedimentos locaisou remotos, ou como uma combinação de hardware e software.
A lógica pode ser representada em (por exemplo, armazenadaem ou na) um meio legível por computador, meio legível por máquina, meiode sinal propagado, e/ou meio portador de sinal. O meio pode compreenderqualquer dispositivo que contém, armazena, comunica, propaga, ou trans-porta instruções executáveis para uso por ou em conexão com um sistemaexecutável de instruções, aparelhagem, ou dispositivo. O meio legível pormáquina pode seletivamente ser, mas não está limitado a, um sinal eletrôni-co, magnético, ótico, eletromagnético, ou sinal infravermelho ou um sistemasemicondutor, aparelho, dispositivo, ou meio de propagação. Uma lista deexemplos não-exaustiva de meios legíveis por máquina inclui: um discomagnético ou ótico, uma memória volátil tal como uma Memória somentepara leitura "ROM" uma memória somente para leitura Programável e apa-gável (ou seja, EPROM) ou memória Flash, ou uma fibra ótica. Um meio le-gível por máquina também pode incluir um meio tangível no qual instruçõesexecutáveis são impressas, como a lógica pode ser armazenada eletronica-mente como uma imagem ou em outro formato (por exemplo, através deuma varredura ótica) e então compilada e/ou interpretada ou processada deoutra forma. O meio processado então pode ser armazenado em um compu-tador e/ou memória de máquina.
Os sistemas podem incluir lógica adicional ou diferente e podemser implantados em muitas formas diferentes. Um controlador pode ser im-plantado como um microprocessador, microcontrolador, circuito integrado deaplicação específico (ASIC), lógica discreta, ou uma combinação de outrostipos de circuitos ou lógicas. De forma similar, memórias podem ser DRAM,SRAM, Flash, ou outros tipos de memória. Parâmetros (por exemplo, condi-ções e limites) e outras estruturas de dados podem ser armazenados e ge-renciados separadamente, podem ser incorporados em uma memória únicaou banco de dados, ou podem ser logicamente e fisicamente organizadosem muitas maneiras diferentes. Programas e conjuntos de instruções podemser partes de um único programa, programas separados, ou distribuídos porvárias memórias e processadores.
Agora que várias modalidades do sistema disparador de media-ção foram descritas, ficará visível para aqueles versados na técnica que mui-to mais modalidades e implantações são possíveis dentro do escopo da in-venção. Desta maneira, a invenção não deve ser restrita, a menos em luzdas reivindicações em anexo e suas equivalentes.