BRPI0817875B1 - sistema para o tratamento de um paciente feminino mamífero ou humano para evitar a gravidez - Google Patents

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Forsell Peter
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Abstract

sistema e método para controle de embrião a presente invenção está correlacionada a um sistema para tratamento de um paciente do sexo feminino, para controlar a gravidez, cujo sistema compreende um dispositivo de contração adaptado para após a operação,restringir e liberar um oviduto do paciente.

Description

“SISTEMA PARA O TRATAMENTO DE UM PACIENTE FEMININO MAMÍFERO OU HUMANO PARA EVITAR A GRAVIDEZ
Campo Técnico
A presente invenção, de modo geral, refere-se a dispositivos e a tratamentos médicos, mais particularmente, a um sistema e um método para controle de embrião de um paciente feminino.
Antecedentes da Invenção
Uma grande parte das mulheres dos dias de hoje não quer engravidar, mas, também, não quer usar os métodos existentes disponíveis para controlar a gravidez.
Breve Resumo da Invenção
O objetivo da presente invenção é proporcionar um sistema e um método para controlar a gravidez de um paciente feminino.
O sistema inventivo permite que o óvulo oriundo do ovário seja retido na trompa uterina ou oviduto (também chamado de tubo uterino) para evitar a gravidez. Um dispositivo de restrição é colocado nos dois ovidutos ou trompas uterinas, para restringir e liberar a mesma, desse modo fazendo a retenção do óvulo, conforme acima mencionado.
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, é proporcionado um sistema para tratar um paciente feminino de modo a evitar a gravidez, cujo sistema compreende um dispositivo de restrição adaptado para restringir e liberar um oviduto ou trompa uterina do paciente, no estágio pós-operatório.
De acordo com um segundo aspecto da invenção, é proporcionado um método de evitar a gravidez de um paciente feminino, compreendendo as etapas de restringir um oviduto ou trompa uterina do paciente, para proporcionar uma
Petição 870190014087, de 11/02/2019, pág. 9/15
2/84 restrição, de modo a acumular pelo menos um óvulo liberado do ovário no oviduto, durante um período de tempo predeterminado, e liberando a restrição para permitir ao menos a entrada de um óvulo no oviduto ser transportado 5 para o útero.
Todas as modalidades e características descritas abaixo podem, se possível, ser usadas, de forma adaptada para uso com o aparelho, e ser usadas com quaisquer dos métodos descritos abaixo.
Um sistema para tratar um paciente feminino para evitar a gravidez, compreende: um dispositivo de restrição, adaptado para restringir e liberar um oviduto do paciente, no estágio pós-operatório.
O dispositivo de restrição é preferivelmente adaptado para proporcionar uma restrição do oviduto, para acumular pelo menos um óvulo liberado do ovário no referido oviduto.
O dispositivo de restrição pode ser adaptado para proporcionar uma liberação do oviduto, apenas quando a 20 gravidez é desejada ou não é possível.
dispositivo de restrição pode ser adaptado para ser ajustado de fora do corpo do paciente, para restringir e liberar a passagem do oviduto, preferivelmente ajustado de fora do corpo do paciente, de maneira não-invasiva.
O dispositivo também pode ser ajustado manualmente ou adaptado para ser ajustado por meio de energia elétrica ou energia magnética ou adaptado para ser ajustado por meio de força hidráulica. A força hidráulica pode compreender pelo menos um reservatório aplicado 30 subcutaneamente, controlado pelo paciente.
O dispositivo de restrição pode, logicamente, ser preferivelmente adaptado para ser ajustado de maneira reversível.
3/84
O sistema é adaptado para proporcionar uma restrição, para acumular pelo menos um óvulo liberado do ovário no oviduto durante um período de tempo predeterminado e liberar a restrição quando for conveniente para o paciente evitar a gravidez. O período de tempo predeterminado é adaptado para evitar a gravidez e pode ser entre 1 e 30 dias ou um período de tempo predeterminado maior que 30 dias.
Restrição do fluxo sistema da presente invenção é bem adequado para controlar o fluxo de óvulos dentro do útero de um paciente feminino. Basicamente, o dispositivo de restrição pode ser implementado em oito diferentes modos de princípio:
- Restrições hidráulicas;
- Restrições mecânicas;
Combinação de qualquer dispositivo de restrição hidráulica ou mecânica com um dispositivo de estimulação para restrição;
- Somente o dispositivo de estimulação para restrição;
- Variar a área de restrição;
Qualquer uma dessas combinações poderia ser usada para, ao longo do tempo, variar a área de restrição do oviduto de uma porção para a outra e, mais tarde, voltar novamente. Diversas áreas diferentes poderiam estar envolvidas nesse sistema para variar a porção/área de restrição. Isso permitiría que a trompa uterina recuperasse a área restrita, mantendo ainda a restrição por um período mais longo.
- Usando um dispositivo móvel;
Quando a área de restrição estiver sendo movida entre diferentes áreas, especialmente quando a restrição é movida a montante, na direção ao ovário, pode ser conveniente usar
4/84 um dispositivo móvel, para evitar que qualquer óvulo seja espremido em uma nova área de restrição a montante e que seja liberado, por engano, para posterior transporte a Jusante, quando a restrição estiver sendo liberada e movida mais a montante. O dispositivo móvel pode ser adaptado para gerar um movimento da parede do oviduto, para criar um movimento de qualquer óvulo colocado na nova área restrita vindo de cima. Isso poderia ser causado por quaisquer dos dispositivos de restrição mencionados acima, mecânico, hidráulico ou apenas o dispositivo de estimulação, ou em qualquer combinação, mas também pode ser um dispositivo separado, que também pode ser um dispositivo mecânico, hidráulico ou de estimulação. Em uma modalidade o dispositivo móvel causa vibrações.
- Movimento ondulado similar ao peristáltico da parede do oviduto em direção ao ovário;
Outro princípio é impedir que o óvulo alcance o útero através da criação de movimentos de onda similar ao peristáltico da parede do oviduto. Esse movimento ondulado similar ao peristáltico no sentido a montante em direção ao ovário pode parar o fluxo do óvulo em direção ao útero, preferivelmente, sempre restringindo totalmente alguma parte do oviduto para evitar a passagem de qualquer esperma e ainda;
- Movimento ondulado similar ao peristáltico da parede do oviduto em direção ao útero;
Outro princípio é para fazer com que o óvulo alcance o útero, sendo capaz de causar o movimento do óvulo para baixo em direção ao útero, com uma onda peristáltica a jusante, quando não ocorre o risco da gravidez.
As áreas estão descritas abaixo:
5/84
Restrição Hidráulica
Quando o dispositivo de operação opera hidraulicamente o dispositivo de contração da restrição ou a unidade combinada de restrição/estimulação (d) , o dito dispositivo de operação inclui um dispositivo hidráulico para ajustar o dispositivo de restrição.
Em uma modalidade da invenção, o dispositivo hidráulico compreende um reservatório e uma cavidade expansível/contrátil no dispositivo de contração, onde o dispositivo de operação distribui fluido hidráulico do reservatório para expandir a cavidade e distribui fluido hidráulico da cavidade para o reservatório, para contrair a cavidade. A cavidade pode ser definida por um balão do dispositivo de contração, o qual confina a porção do tecido da parede do órgão do paciente, de maneira que a porção da parede do paciente seja contraída na expansão da cavidade e liberada na contração da cavidade.
Alternativamente, a cavidade pode ser definida como um fole que desloca um elemento de contração relativamente grande do dispositivo de contração, por exemplo, um grande balão que confina a porção de parede, de maneira que a porção de parede do paciente fica contraída quando da contração do fole e liberada quando da expansão do fole. Assim, uma adição relativamente pequena de fluido hidráulico no fole causa um aumento relativamente grande na contração da porção de parede. Esse fole também pode ser substituído por um mecanismo de pistão/cilindro, adequadamente projetado.
Quando o dispositivo hidráulico compreende uma cavidade no dispositivo de contração, o aparelho da invenção pode ser projetado de acordo com as opções relacionadas abaixo.
1) 0 reservatório compreende a primeira e a segunda porções de parede e o dispositivo de operação desloca a primeira e
6/84 a segunda porções de parede relativamente entre si para alterar o volume do reservatório, de modo que o fluido seja distribuído do reservatório para a cavidade ou da cavidade para o reservatório.
Ia) As primeira e segunda porções de parede do reservatório são deslocáveis relativamente entre si através de pelo menos um dispositivo magnético, um dispositivo hidráulico ou um dispositivo de controle elétrico.
2) 0 aparelho compreende um conduto de fluido entre o reservatório e a cavidade, onde o reservatório faz parte do conduto. O conduto, o reservatório e o aparelho são desprovidos de qualquer válvula de contrapressão. 0 reservatório forma uma câmara de fluido com um volume variável e distribui fluido da câmara para a cavidade por meio de uma redução no volume da câmara, e retira fluido da cavidade por meio de uma expansão do volume da câmara. O aparelho compreende ainda um motor para acionar o reservatório, compreendendo uma parede móvel do reservatório para alterar o volume da câmara.
Em uma modalidade especial da invenção, o dispositivo de operação compreende um dispositivo servo inverso, operacionalmente conectado ao dispositivo hidráulico. O termo servo inverso deve ser entendido como um mecanismo que transforma uma força forte atuando sobre um elemento móvel em um curto curso, em uma força fraca atuando sobre outro elemento móvel em um curso longo; isto é, a função inversa de um servomecanismo normal. Assim, pequenas alterações na quantidade de fluido em um reservatório menor podem ser transformadas pelo dispositivo servo inverso em alterações maiores na quantidade de fluido em um reservatório maior. 0 servo inverso é particularmente adequado para operação manual do mesmo.
7/84
V
Preferivelmente um reservatório operado manualmente pode ser colocado subcutaneamente para manipulação manual do mesmo.
Restrição Mecânica
Quando o dispositivo de operação opera mecanicamente o dispositivo de restrição ou a unidade de restrição/estimulação (d), o dito dispositivo pode ser nãoinflável. Além disso, o dispositivo de operação pode 10 compreender um servossistema, o qual pode incluir uma caixa de engrenagem. O termo servossistema abrange a definição normal de um servomecanismo, isto é, um dispositivo automático que controla grandes quantidades de força por meio de quantidades muito pequenas de força, mas, 15 alternativamente ou adicionalmente, pode incluir a definição de um mecanismo que transforma uma força fraca atuando sobre um elemento móvel em um curso longo, em uma força forte atuando sobre outro elemento móvel em um curso curto. Preferivelmente, o dispositivo de operação opera o 20 dispositivo de contração em uma maneira não magnética e/ou não manual. Um motor pode estar operacionalmente conectado ao dispositivo de operação. 0 dispositivo de operação pode ser operável para realizar pelo menos uma função reversível e o motor pode ser capaz de reverter a função.
Combinação de um Dispositivo de Restrição Mecânica ou Hidráulica e um Dispositivo de Estimulação
A presente invenção proporciona uma vantajosa combinação de dispositivos de restrição e estimulação, o 30 que resulta em uma influência de dois estágios sobre o fluxo de óvulos no lúmen do oviduto. Assim, o dispositivo de contração pode contrair suavemente a parede de tecido da parede do oviduto por meio da aplicação de uma força relativamente fraca contra a porção de parede e o
8/84 dispositivo de estimulação pode estimular a porção de parede contraída para alcançar a influência final desejada sobre o fluxo no lúmen. A frase contrair suavemente uma porção da parede do tecido deve ser entendida como restringindo a porção de parede, sem impedir substancialmente a circulação do sangue na parede do tecido.
De acordo com uma primeira opção de restrição de fluxo, o dispositivo de controle comanda o dispositivo de contração para contrair a porção de parede, de modo que o fluxo é restringido ou interrompido no lúmen e comanda o dispositivo de estimulação para estimular a porção de parede contraída, para causar a contração da mesma, de modo que o fluxo no lúmen, em seguida, é restringido ou interrompido com mais segurança. Mais precisamente, um dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação em um primeiro modo, para estimular a porção de parede contraída, para, em seguida, restringir ou interromper o fluxo no lúmen e ainda para:
a) comandar o dispositivo de estimulação em um segundo modo, para cessar a estimulação da porção de parede, para aumentar o fluxo no lúmen; ou
b) comandar os dispositivos de estimulação e contração no segundo modo, para cessar a estimulação da porção de parede e liberar a porção de parede, de modo a restaurar o fluxo no lúmen.
Assim, um método para controlar o fluxo no lúmen e um aparelho adaptado para controlar o fluxo no lúmen podem ser implementados de acordo com diferentes modalidades e características, em qualquer combinação descrita no presente documento.
dispositivo de estimulação isoladamente, o qual poderia:
i) restringir por estimulação; e
9/84 ii) também criar movimentos de onda similares ao peristáltico para, o caso de: (a) interromper o fluxo a montante, sem restringir totalmente o oviduto e também, (b) sendo capaz de causar o movimento do óvulo para baixo, em direção ao útero, com uma onda peristáltica a jusante.
Preferivelmente, o dispositivo de estimulação é adaptado para estimular diferentes áreas da porção de parede, na medida em que o dispositivo de restrição restringe a porção de parede e o dispositivo de controle comanda o dispositivo de estimulação para estimular as áreas da porção de parede, de forma intermitente e individual. Essa estimulação intermitente e individual de diferentes áreas da porção de parede do oviduto permite que o tecido da porção de parede mantenha a circulação sanguínea substancialmente normal durante a operação do aparelho da invenção.
A estimulação de diferentes áreas pode ser usada para fechar o lúmen de maneira segura, como, também, pode ser usada para criar uma onda peristáltica no oviduto.
Movimento do Óvulo no Lúmen do oviduto
Em uma modalidade, o dispositivo de restrição é adaptado para contrair a porção de parede, para restringir ou variar o fluxo no lúmen, e o dispositivo de controle comanda o dispositivo de estimulação para progressivamente estimular a porção de parede contraída, no sentido a jusante ou a montante do lúmen, para causar a contração progressiva da porção de parede, de modo a mover o óvulo a jusante no lúmen, ou impedir outro transporte do óvulo para baixo, em direção ao útero.
Projeto do Dispositivo de Controle
O dispositivo de restrição é preferivelmente controlado de fora do corpo, de uma maneira manual. 0 •t η / ο /ι J.U/ Ο dispositivo de restrição também pode ser provido de energia. Um dispositivo de controle pode ser fornecido. 0 dispositivo de controle comanda, adequadamente, o -dispositivo de restrição ou o dispositivo de estimulação, ou a unidade de restrição/estimulação, de fora do corpo do paciente. Preferivelmente, o dispositivo de controle pode ser operado pelo paciente. Por exemplo, o dispositivo de controle pode compreender um interruptor operável manualmente, para ligar e desligar a unidade de 10 contração/estimulação, onde o interruptor é adaptado para implantação subcutânea no paciente, para ser operado manual ou magneticamente de fora do corpo do paciente. Alternativamente, o dispositivo de controle pode compreender um dispositivo de controle remoto sem fio 15 manual, o qual é convenientemente operável pelo paciente, para ligar e desligar a unidade de contração/estimulação. O dispositivo de controle remoto sem fio também pode ser projetado para aplicação no corpo do paciente, tal como, um relógio de pulso. Esse controle remoto tipo relógio de 20 pulso pode emitir um sinal de controle que segue o corpo do paciente até o dispositivo de resposta do sinal implantado do aparelho.
Em uma modalidade preferida da invenção, o dispositivo de contração é ajustável para permitir o ajuste 25 da contração da porção de parede conforme desejado, onde o dispositivo de controle comanda o dispositivo de contração para ajustar a contração da porção de parede. O dispositivo de controle pode comandar os dispositivos de contração e de estimulação, independentemente entre si e simultaneamente.
Opcionalmente, o dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para estimular ou não a porção de parede, enquanto o dispositivo de controle comanda o dispositivo de contração para modificar a contração da porção de parede.
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Inicialmente, o dispositivo de contração pode ser calibrado pelo uso do dispositivo de controle para comandar o dispositivo de estimulação para estimular a porção de parede, enquanto comanda o dispositivo de contração para ajustar a contração da porção de parede, até que a restrição desejada do fluxo no lúmen seja obtida.
Relativo à Estimulação Isolada ou em Combinação com um Dispositivo de Restrição
O dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para estimular uma ou mais áreas da porção de parede de uma só vez, por exemplo, ao estimular sequencialmente as diferentes áreas. Além disso, o dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para propagar ciclicamente a estimulação das áreas ao longo da porção de parede, preferivelmente, de acordo com um padrão de estimulação determinado. Para obter a reação desejada do tecido da parede durante uma estimulação do mesmo, o dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para, preferivelmente, variar ciclicamente a intensidade da estimulação da porção de parede.
Em uma modalidade preferida da invenção, o dispositivo de controle comanda o dispositivo de estimulação para estimular intermitentemente as áreas da porção de parede com pulsos que, preferivelmente, formam seqüências de pulsos. Pelo menos uma primeira área e uma segunda área dentre as áreas da porção de parede podem ser repetidamente estimuladas com uma primeira seqüência de pulsos e uma segunda seqüência de pulsos, respectivamente, de maneira que a primeira e a segunda seqüências de pulsos sejam, ao longo do tempo, alteradas relativamente entre si. Por exemplo, a primeira área pode ser estimulada com a primeira seqüência de pulsos, enquanto que a segunda área / 84 não é estimulada com a referida segunda seqüência de pulsos, e vice-versa. Alternativamente, a primeira e a segunda seqüência de pulsos podem ser alteradas relativamente entre si, de maneira que a primeira e a segunda seqüências de pulsos se sobreponham, pelo menos parcialmente entre si.
As seqüências de pulsos podem ser configuradas de muitas maneiras diferentes. Assim, o dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para variar as amplitudes dos pulsos das seqüências de pulsos, o ciclo dos pulsos individuais de cada seqüência de pulsos, a largura de cada pulso das seqüências de pulsos, a extensão de cada seqüência de pulsos, a freqüência de repetição dos pulsos das seqüências de pulsos, a freqüência de repetição das seqüências de pulsos, o número de pulsos de cada seqüência de pulsos, e/ou os períodos de tempo inativo entre as seqüências de pulsos. Diversas seqüências de pulsos de diferentes configurações podem ser empregadas para alcançar o efeito desejado.
No caso do dispositivo de controle comandar o dispositivo de estimulação para variar os períodos de tempo inativo entre as seqüências de pulsos que estimulam a área respectiva da porção de parede, também é possível controlar cada período de tempo inativo entre as seqüências de pulsos, para durarem o tempo suficiente, para restaurar substancialmente a circulação sanguínea normal na área, quando esta última não é estimulada durante os períodos de tempo inativo.
Um dispositivo elétrico de estimulação compreende, adequadamente, pelo menos preferivelmente, uma pluralidade de elementos elétricos, tais como, eletrodos, para conectar e estimular a porção de parede com os pulsos elétricos. Opcionalmente, os elementos elétricos podem ser colocados em uma orientação fixa, relativamente entre si. O
13/84 dispositivo de controle comanda o dispositivo elétrico de estimulação para energizar eletricamente os elementos elétricos, um de cada vez, ou grupos de elementos elétricos de uma só vez. Preferivelmente, o dispositivo de controle comanda o dispositivo elétrico de estimulação para energizar ciclicamente cada elemento com pulsos elétricos. Opcionalmente, o dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para energizar os elementos elétricos, de maneira que os elementos elétricos sejam energizados um de cada vez, em seqüência, ou de maneira que um número ou grupos dos elementos elétricos sejam energizados ao mesmo tempo. Além disso, grupos de elementos elétricos podem ser sequencialmente energizados, de maneira aleatória ou de acordo com um padrão predeterminado.
Os elementos elétricos podem formar qualquer padrão de elementos elétricos. Preferivelmente, os elementos elétricos formam um padrão alongado dos elementos elétricos, onde os elementos elétricos são aplicáveis na parede do órgão do paciente, de maneira que o padrão alongado dos elementos elétricos se estenda longitudinalmente ao longo da parede do órgão, e os elementos limitem as respectivas áreas da porção de parede. O padrão alongado dos elementos elétricos pode incluir uma ou mais filas de elementos elétricos, se estendendo longitudinalmente ao longo da parede do órgão. Cada fila de elementos elétricos pode formar um percurso reto, helicoidal ou em ziguezague dos elementos elétricos, ou qualquer forma de percurso. 0 dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para sucessivamente energizar os elementos elétricos, longitudinalmente ao longo do padrão alongado dos elementos elétricos, em uma direção oposta ou na mesma direção do fluxo no lúmen do paciente.
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De acordo com uma modalidade preferida da invenção, os elementos elétricos formam uma pluralidade de grupos de elementos, onde os grupos formam uma série de grupos que se estendem ao longo do órgão do paciente, na direção do fluxo no lúmen do paciente. Os elementos elétricos de cada grupo de elementos elétricos podem formar um percurso de elementos, se estendendo pelo menos parcialmente, em volta do órgão do paciente. Em uma primeira alternativa, os elementos elétricos de cada grupo de elementos elétricos podem formar mais de dois percursos de elementos que se estendem em diferentes lados do órgão do paciente, preferivelmente, substancialmente transversal à direção do fluxo no lúmen do paciente. O dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para energizar os grupos de elementos elétricos na série de grupos, aleatoriamente ou de acordo com um padrão predeterminado. Alternativamente, o dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para sucessivamente energizar os grupos de elementos elétricos nas séries de grupos em uma direção oposta ou na mesma direção do fluxo no lúmen do paciente, ou em ambas as direções, iniciando a partir de uma posição substancialmente no centro da porção de parede contraída. Por exemplo, grupos de elementos elétricos energizados podem formar ondas avançadas dos elementos elétricos energizados, conforme descrito acima; isto é, o dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para energizar os grupos de elementos elétricos, de maneira que os elementos elétricos energizados formam duas ondas de elementos elétricos energizados que avançam simultaneamente a partir do centro da porção de parede contraída em dois sentidos opostos, na direção de ambas as extremidades do padrão alongado dos elementos elétricos.
15/84
Sensor
O dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para alterar a estimulação da porção de parede em resposta a um parâmetro físico medido do paciente ou um parâmetro funcional do sistema. Por exemplo, o dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para aumentar a intensidade da estimulação da porção de parede em resposta a um aumento de pressão medido no oviduto, de maneira que o fluxo no oviduto permaneça interrompido. Qualquer sensor para detectar um parâmetro físico do paciente, tal como, uma pressão no corpo do paciente correlacionada à pressão no oviduto, pode ser proporcionado, em que o dispositivo de controle comanda o dispositivo de estimulação em resposta aos sinais do sensor. O referido sensor pode, por exemplo, detectar a pressão no abdômen do paciente, a pressão contra o dispositivo de contração implantado ou a pressão sobre a parede do tecido do órgão do corpo.
Por exemplo, um sensor de nível de hormônio pode ser aplicado, quando a presente invenção for usada para controlar o fluxo do óvulo.
Dispositivo de Restrição e/ou de Estimulação Controlado por Sensor
Conforme mencionado acima, o sistema pode compreender pelo menos um sensor implantável, em que o dispositivo de controle comanda o dispositivo de contração e/ou o dispositivo de estimulação em resposta aos sinais do sensor. Geralmente, o sensor detecta, direta ou indiretamente, pelo menos um parâmetro físico do paciente, pelo menos um parâmetro funcional do sistema ou pelo menos um parâmetro funcional de um implante médico no paciente.
sistema é ainda preferivelmente adaptado para enviar informação de realimentação de dentro do corpo para
16/34 fora do mesmo, para fornecer informação de realimentação relativa a qualquer parâmetro funcional do dispositivo ou parâmetro físico do paciente.
O parâmetro funcional do dispositivo pode ser correlacionado com a transferência de energia para carregar a fonte de energia interna mencionada em outros locais.
O parâmetro funcional do dispositivo pode ser o balanço de energia, o balanço entre a energia recebida e a energia usada, incluindo a energia acumulada pelo dispositivo e o balanço de energia também poderia incluir o saldo entre uma velocidade de recepção de energia e uma energia que utiliza velocidade acumulativa inclusa.
Podem ser usados diversos tipos diferentes de sensores para detectar os parâmetros físicos.
dispositivo de controle pode compreender uma unidade interna de controle implantável, que comanda diretamente o dispositivo de contração e/ou dispositivo de estimulação, em resposta aos sinais do sensor. O dispositivo de controle pode compreender ainda um dispositivo de controle remoto sem fio, adaptado para ajustar os parâmetros de controle da unidade interna de controle de fora do corpo do corpo do paciente, sem penetrar mecanicamente no paciente. Pelo menos um dos parâmetros de controle, o qual é ajustável pelo dispositivo de controle remoto sem fio, é o parâmetro físico ou o parâmetro funcional. Adequadamente, a unidade interna de controle inclui o mecanismo de relógio acima mencionado, em que o dispositivo de controle remoto sem fio é também adaptado para ajustar o mecanismo de relógio.
Alternativamente, o dispositivo de controle pode compreender uma unidade externa de controle, fora do corpo do paciente, para comandar o dispositivo de contração e/ou o dispositivo de estimulação, em resposta aos sinais do sensor.
7/84
Dispositivo de Contração Ajustável
Em diversas modalidades alternativas da invenção, o dispositivo de contração é ajustável. Nessas modalidades existe um dispositivo de operação para operar o dispositivo 5 de contração ajustável, para alterar a contração da porção da parede do tecido do paciente e os dispositivos de contração e de estimulação formam uma unidade de contração/estimulação. Preferivelmente, os dispositivos de contração e estimulação da unidade de contração/estimulação 10 está integrado em uma única peça adequada para implante. 0 dispositivo de contração da unidade compreende superfícies de contato dimensionadas para contatar uma extensão de uma porção de parede do tecido de um órgão do paciente, e o dispositivo de estimulação da unidade compreende uma 15 pluralidade de elementos de estimulação fornecidos sobre e distribuídos ao longo das superfícies de contato. Quando o dispositivo de controle comanda o dispositivo de estimulação para estimular a porção de parede, os elementos de estimulação estimulam áreas diferentes da porção de 20 parede, ao longo da extensão da porção de parede. Os elementos de estimulação compreendem, preferivelmente, elementos elétricos, conforme descrito acima, para estimular a porção de parede com pulsos elétricos. Entretanto, na maioria das aplicações da presente invenção, 25 outros tipos de estimulações, como, por exemplo, estimulação térmica, poderiam ser adequados para uso.
O dispositivo de operação opera o dispositivo de contração ajustável da unidade de contração/estimulação de uma maneira que depende do modelo do dispositivo de 30 contração, conforme será explicado pelos seguintes exemplos de modalidades.
1) O dispositivo de contração compreende pelo menos dois elementos de aperto alongados, contendo as superfícies de contato e se estendendo ao longo da porção de parede em
18/84 diferentes lados do órgão, e o dispositivo de operação opera os elementos de aperto para apertar a porção de parede entre os elementos de aperto, de modo a contrair a porção de parede do órgão.
2) O dispositivo de contração compreende um elemento de aperto alongado, contendo as superfícies de contato e se estendendo ao longo da porção de parede em um lado do órgão, e o dispositivo de operação opera o elemento de aperto para apertar a porção de parede entre o elemento de 10 aperto e o osso ou tecido do paciente, de modo a contrair a porção de parede.
3) O dispositivo de contração compreende pelo menos dois elementos de conexão contendo as superfícies de contato e posicionado em diferentes lados do órgão, e o dispositivo de operação gira os elementos de conexão, de maneira que os elementos de conexão se conectem e comprimam a porção de parede do órgão.
4) 0 dispositivo de contração compreende pelo menos dois elementos de aperto articulados contendo as superfícies de contato e posicionados em diferentes lados do órgão, e o dispositivo de operação move os elementos de aperto na direção entre si, para apertar a porção de parede do órgão entre os elementos de aperto, de modo a contrair a porção de parede.
5) 0 dispositivo de contração compreende pelo menos dois elementos de aperto separados que contém as superfícies de contato, pelo menos um dos elementos de aperto sendo articulado, de maneira que este possa girar em um plano no qual a alça do elemento de contração se estende e o 30 dispositivo de operação gira o elemento de aperto articulado, de modo a alterar o tamanho da abertura de contração.
6) O dispositivo de contração compreende pelo menos um elemento de contração alongado contendo as superfícies de z 84 contato, e formando meios para conformar o elemento de contração em pelo menos uma alça substancialmente fechada em torno do órgão, onde a alça define uma abertura de contração. O dispositivo de operação opera o elemento de contração na alça, de modo a alterar o tamanho da abertura de contração.
6a) O elemento de contração alongado compreende uma correia contendo as superfícies de contato, e o dispositivo de operação opera a correia para alterar a extensão longitudinal da correia na alça, de modo a alterar o tamanho da abertura de contração. O dispositivo de conformação pode conformar o elemento de contração ou correia dentro de uma alça, tendo pelo menos um tamanho predeterminado.
6b) O elemento de contração alongado é operável para alterar o tamanho da abertura de contração, de maneira que a superfície de confinamento circunferencial externa do dispositivo de contração seja alterada ou, alternativamente, não alterada.
6c) 0 elemento de contração alongado é elástico e varia de espessura, conforme é visto em uma seção transversal completa, sendo operável para girar em volta da extensão longitudinal do elemento de contração.
6d) 0 elemento de contração alongado compreende dois elementos de estrutura, substancial ou parcialmente, semicirculares, contendo as superfícies de contato e articulados juntos, de maneira que os elementos semicirculares são oscilantes relativamente entre si, a partir de um estado totalmente aberto, no qual formam, substancial ou parcialmente, um círculo, para um estado totalmente dobrado, no qual formam, substancialmente, um semi-círculo.
7) O dispositivo de contração é adaptado para dobrar a porção de parede do órgão, para contrair o mesmo.
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Nas modalidades (1) a (7) mencionadas acima é importante que o dispositivo de contração seja projetado para contrair a dita extensão da porção de parede do tecido do órgão do paciente. Para essa finalidade, o dispositivo de contração pode incluir dois ou mais dos elementos/membros de contração descritos, para que sejam aplicados em uma fila ao longo da dita extensão da porção de parede, onde a dita fila se estende na direção do fluxo, no oviduto do órgão. Preferivelmente, estes elementos/membros de contração são não-infláveis e mecanicamente operáveis ou ajustáveis.
Nas modalidades (1) a (7) mencionadas acima, o dispositivo de operação pode mecânica ou hidraulicamente ajustar o dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação. Além disso, o dispositivo de operação pode compreender um dispositivo de operação com energia elétrica, para operar o dispositivo de contração. Para muitas aplicações da presente invenção, o dispositivo de operação opera adequadamente o dispositivo de contração de maneira que a área de fluxo vazada do oviduto assume uma dimensão no estado contraído, que permite ao dispositivo de estimulação contrair a porção de parede, de maneira que o fluxo no oviduto é interrompido.
Operação Mecânica
Quando o dispositivo de operação opera mecanicamente o dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação, o mesmo pode ser não-inflável. Além disso, o dispositivo de operação pode compreender um servossisterna, o qual pode incluir uma caixa de engrenagem. O termo servossistema abrange a definição normal de um servomecanismo, isto é, um dispositivo automático que controla grandes quantidades de força por meio de quantidades muito pequenas de força, mas pode alternativa
21/84 ou adicionalmente, incluir a definição de um mecanismo que transforma uma força fraca atuando sobre um elemento móvel em um curso longo, em uma força forte atuando sobre outro elemento móvel em um curso curto. Preferivelmente, o dispositivo de operação opera o dispositivo de contração em um modo não-magnético e/ou não-manual. Um motor pode estar operacionalmente conectado ao dispositivo de operação. 0 dispositivo de operação pode ser operável para realizar pelo menos uma função reversível e o motor pode ser capaz de reverter a função.
Operação Hidráulica
Quando o dispositivo de operação opera hidraulicamente o dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação, este inclui dispositivos hidráulicos para ajustar o dispositivo de contração.
Em uma modalidade da invenção, o dispositivo hidráulico compreende um reservatório e uma cavidade expansível/contrátil no dispositivo de contração, onde o dispositivo de operação distribui fluido hidráulico do reservatório para expandir a cavidade e distribui fluido hidráulico da cavidade para o reservatório, para contrair a cavidade. A cavidade pode ser definida por um balão do dispositivo de contração que confina a porção de parede do tecido do órgão do paciente, de maneira que a porção de parede do paciente é contraída na expansão da cavidade e liberada na contração da cavidade.
Alternativamente, a cavidade pode ser definida por um fole que desloca um elemento de contração relativamente grande do dispositivo de contração, por exemplo, um grande balão que confina a porção de parede, de maneira que a porção de parede do paciente fica contraída na contração do fole e liberada na expansão do fole. Desse modo, uma adição relativamente pequena de fluido hidráulico
22/8 ao fole causa um aumento relativamente grande na contração da porção de parede. Esse fole também pode ser substituído por um mecanismo de cilindro/pistão adequadamente projetado.
Quando o meio hidráulico compreende uma cavidade no dispositivo de contração, o sistema da invenção pode ser projetado de acordo com as opções relacionadas abaixo.
1) 0 reservatório compreende as primeira e segunda porções de parede e o dispositivo de operação desloca a primeira e a segunda porção de parede, relativamente entre si, para alterar o volume do reservatório, de modo que o fluido seja distribuído do reservatório para a cavidade ou da cavidade para o reservatório.
la) A primeira e a segunda porção de parede do reservatório são deslocáveis relativamente entre si, por meio de, pelo menos, um dispositivo magnético, um dispositivo hidráulico ou um dispositivo de controle elétrico.
2) O dispositivo de operação compreende uma bomba para bombear fluido entre o reservatório e a cavidade.
2a) A bomba compreende um primeiro elemento de ativação para ativar a bomba, de maneira a bombear o fluido do reservatório para a cavidade, e um segundo elemento de ativação para ativar a bomba, de maneira a bombear o fluido da cavidade para o reservatório.
2al) 0 primeiro e o segundo elemento de ativação são operáveis, através da manipulação manual dos mesmos.
2a2) Pelo menos um dos elementos de ativação opera quando submetido a uma pressão externa predeterminada.
2a3) Pelo menos um dos primeiros e segundos elementos de ativação é operável por um dispositivo magnético, dispositivo hidráulico ou dispositivo de controle elétrico.
2b) O sistema compreende um conduto de fluido entre a bomba e a cavidade, onde o reservatório forma parte do conduto. O conduto e a bomba são desprovidos de qualquer válvula de
23/84 contrapressão. O reservatório forma uma câmara de fluido com um volume variável, e a bomba distribui o fluido da câmara para a cavidade através de uma redução no volume da câmara, e retira o fluido da cavidade através de uma expansão do volume da câmara. 0 sistema também compreende um motor para acionar a bomba, onde a bomba compreende uma parede móvel do reservatório para modificar o volume da câmara.
Em todas as modalidades (1) a (2b) mencionadas acima, onde o dispositivo hidráulico compreende uma cavidade expansível no dispositivo de contração, a cavidade pode ser trocada por um mecanismo de cilindro/pistão para ajustar o dispositivo de contração. Nesse caso, o dispositivo de operação distribui fluido hidráulico entre o reservatório e o mecanismo de cilindro/pistão para ajustar o dispositivo de contração.
Em uma modalidade especial da invenção, o dispositivo de operação compreende um servo reverso operacionalmente conectado ao dispositivo hidráulico. O termo servo inverso deve ser entendido como um mecanismo que transforma uma força vigorosa atuando sobre um elemento móvel em um curso curto, em uma força fraca atuando sobre outro elemento móvel em um curso longo; isto é, a função inversa de um servomecanismo normal. Desse modo, pequenas alterações na quantidade de fluido em um reservatório menor podem ser transformadas pelo servo inverso em alterações maiores na quantidade de fluido em um reservatório maior. 0 servo inverso é particularmente adequado para operação manual do mesmo.
Preferivelmente, o servo inverso compreende um servo-reservatório expansível contendo servo-fluido e um reservatório de fornecimento de fluido hidraulicamente conectado ao servo-reservatório para formar um sistema condutor fechado para o servo-fluido. 0 reservatório servo
24/84 expansível tem a primeira e a segunda porção de parede que são deslocáveis relativamente entre si, em resposta a uma alteração no volume do reservatório servo-expansível.
Dè acordo com uma primeira alternativa, a primeira e a segunda porção de parede do servo reservatório estão operacionalmente conectadas ao dispositivo hidráulico. 0 servo inverso distribui fluido entre o reservatório de fornecimento de fluido e o reservatório servo expansível para alterar o volume do servo reservatório, pelo qual o dispositivo hidráulico é operado para ajustar o dispositivo de contração.
De acordo com uma segunda alternativa é fornecido um reservatório principal implantável contendo uma quantidade predeterminada de fluido hidráulico, onde o servo inverso é operável para distribuir fluido hidráulico entre o reservatório principal e o dispositivo hidráulico, para ajustar o dispositivo de contração. Mais especificamente, o reservatório principal é provido de uma primeira e uma segunda porção de parede, operacionalmente conectadas à primeira e a segunda porção de parede do reservatório servo expansível, de maneira que o volume do reservatório principal é trocado, quando o volume do reservatório servo expansível é trocado. Desse modo, quando o servo inverso distribui servo-fluido entre o reservatório de fornecimento de fluido e o reservatório servo-expansível para alterar o volume do reservatório principal, o fluido hidráulico é distribuído do reservatório principal para o dispositivo hidráulico ou do dispositivo hidráulico para o reservatório principal. Vantajosamente, os reservatórios servo e principal são dimensionados, de modo que quando o volume do servo reservatório é alterado por uma quantidade relativamente pequena de servo-fluido, o volume do reservatório principal é alterado por uma quantidade relativamente grande de fluido hidráulico.
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Em ambas alternativas descritas acima, o reservatório de fornecimento de fluido pode ter a primeira e a segunda porção de parede que são deslocáveis em relação uma a outra para alterar o volume do reservatório de fornecimento de fluido para distribuir servo fluido entre o reservatório de fornecimento de fluido e o reservatório servo expansível. A primeira e a segunda porção de parede do reservatório de fornecimento de fluido pode ser deslocável em relação uma a outra, através de manipulação manual, um dispositivo magnético, um dispositivo hidráulico ou um dispositivo de controle elétrico para alterar o volume do reservatório de fornecimento de fluido para distribuir o servo fluido entre o reservatório de fornecimento de fluido e o reservatório servo expansível.
Em todas as modalidades (1) a (2b) mencionadas acima, onde o dispositivo hidráulico compreende uma cavidade expansível no dispositivo de contração, ou em modalidades onde o dispositivo hidráulico compreende uma construção mecânica operável hidraulicamente, o dispositivo de operação pode incluir o mecanismo servo inverso descrito acima. Em outra modalidade da invenção, o dispositivo hidráulico inclui o primeiro e o segundo reservatório expansível/contrátil hidraulicamente interconectados. 0 primeiro reservatório é operacionalmente conectado ao dispositivo de contração, de maneira que o dispositivo de contração altera a contração da porção de parede do paciente, mediante expansão ou contração do primeiro reservatório. Através da troca do volume do segundo reservatório, o fluido hidráulico é distribuído entre os dois reservatórios, de maneira que o primeiro reservatório é expandido ou contraído. Essa modalidade não exige válvula de contrapressão nos condutos de comunicação de fluido entre os dois reservatórios, o que é benéfico para uma operação do dispositivo hidráulico a longo prazo.
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Alternativamente, o dispositivo hidráulico pode incluir o primeiro e o segundo mecanismo de pistão/cilindro hidraulicamente interconectados, ao invés do primeiro e segundo~reservatórios descritos acima. O primeiro mecanismo de pistão/cilindro é operacionalmente conectado ao dispositivo de contração, de maneira que o dispositivo de contração altera a contração da porção de parede do paciente, mediante a operação do primeiro mecanismo de pistão/cilindro. Através da operação do segundo mecanismo de pistão/cilindro, o fluido hidráulico é distribuído entre os dois mecanismos de pistão/cilindro, de maneira que o primeiro mecanismo de pistão/cilindro ajusta o dispositivo de contração.
Quando o dispositivo de contração não inclui uma cavidade expansível/contrátil, o dispositivo de contração pode compreender pelo menos dois elementos de aperto alongados contendo as superfícies de contato mencionadas acima e se estendendo ao longo da porção de parede, em diferentes lados do órgão. O dispositivo hidráulico, o qual pode incluir o mecanismo servo inverso descrito acima, move hidraulicamente os elementos de aperto alongados em direção à porção de parede, de modo a contrair a porção de parede. Por exemplo, o dispositivo de contração pode ter câmaras hidráulicas, nas quais os elementos de aperto deslizam de um lado para o outro e o dispositivo hidráulico pode incluir também uma bomba e um reservatório implantável contendo fluido hidráulico. A bomba distribui fluido hidráulico do reservatório para as câmaras, para mover os elementos de aperto contra a porção de parede e distribui fluido hidráulico das câmaras para o reservatório, de maneira a afastar os elementos de aperto da porção de parede.
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Mais de uma Área de Restrição
O dispositivo de restrição independe do tipo ou combinação de tipos preferíveis. O dispositivo compreende mais de uma área de restrição, desse modo, sendo adaptado para modificar a área de restrição ao longo do tempo. Isso deve prevenir qualquer dano o oviduto, mantendo ainda o oviduto fechado, evitando que qualquer óvulo passe em direção ao útero, desse modo, prevenindo a gravidez.
Em uma modalidade, o sistema compreende um dispositivo de restrição hidráulico, com duas ou mais áreas de restrição conectadas individualmente a dois ou mais reservatórios com fluido hidráulico, os ditos reservatórios são adaptados para serem regulados, para mover fluido dos ditos reservatórios, individualmente, para cada área de restrição conectada. É possível usar apenas um reservatório, se houver a atuação de válvulas na restrição do fluido hidráulico, ao invés do dispositivo de controle.
As áreas de restrição hidráulica são adaptadas para serem restringidas durante um predeterminado período de tempo, preferivelmente, com alguma sobreposição de tempo e são adaptadas para, primeiro, restringir a área de restrição mais próxima do ovário e, em seguida, trocar a área de restrição na direção do útero. Desse modo, a restrição pode ser mantida o tempo todo, porém, sem correr o risco de ter qualquer óvulo passando durante a alteração da área de restrição, devido à sobreposição na restrição, como, também, pelo fato de que a restrição teve início, primeiro, mais próxima do ovário onde o óvulo é liberado.
As áreas de restrição hidráulicas podem ser adaptadas para serem regulada através da manipulação manual das mesmas.
sistema também pode ser adaptado de modo que a modificação da área de restrição cause uma onda peristáltica similar à onda de restrição em direção ao
28/84 ovário, para evitar que o óvulo seja transportado em direção ao útero. Essa onda peristáltica pode ser causada por quaisquer diferentes tipos de dispositivo de restrição ou combinações anteriormente descritas.
O dispositivo de restrição também pode ser adaptado para realizar o transporte de pelo menos um óvulo para o útero, mediante a liberação do oviduto. Isso pode ser feito com uma onda peristáltica similar à onda de restrição, no sentido oposto em direção ao útero.
Um sistema para evitar a gravidez pode ser adaptado para restringir uma primeira parte ou área de um oviduto do paciente, para proporcionar uma restrição, de modo a acumular pelo menos um óvulo liberado do ovário no oviduto durante um predeterminado período de tempo, e ser ainda adaptado para restringir uma segunda parte do oviduto e, em seguida, liberar a restrição da primeira parte e também liberar, depois, a restrição da segunda parte, desse modo, permitindo o transporte de um óvulo para o útero, ou o sistema pode ainda ser adaptado para restringir também uma terceira parte do oviduto e liberar a restrição da segunda parte, além disso, pode ser adaptado para liberar a restrição da terceira parte, desse modo, permitindo o transporte de um óvulo para o útero ou o sistema pode ser adaptado para restringir a quarta parte do oviduto e liberar a restrição da terceira parte. Finalmente, também pode ser adaptado para liberar a restrição da quarta parte, desse modo, permitindo o transporte de um óvulo para o útero.
número de áreas de restrição não é limitado, exceto para problemas de tamanho prático e o período de tempo de restrição é preferivelmente dividido entre as áreas de restrição. A área de restrição é movida do ovário e, em seguida, em direção ao útero, passo a passo, desse modo, evitando qualquer interferência com qualquer óvulo
29/84 acumulado envolvido em qualquer área de restrição, caso uma determinada sobreposição de tempo seja preenchida entre as áreas de restrição consecutivas em uso, ou as áreas de restrição são movidas a montante e a jusante, preferivelmente, usando dispositivo de movimentação para mover o óvulo no oviduto, para evitar que qualquer óvulo seja espremido em qualquer área de restrição.
Preferivelmente, um dispositivo de restrição hidráulico restringindo apenas parcialmente o oviduto é usado em combinação com um dispositivo de estimulação, para fechar completamente o oviduto. Com o dispositivo de estimulação torna-se então possível mover a área de restrição. O dispositivo hidráulico pode, por exemplo, apresentar a função de movimento, de modo a proporcionar os movimentos necessários.
Qualquer Combinação Possível
Em resumo, preferivelmente, mais de duas áreas de restrição são usadas, com variação da área de restrição, enquanto, pelo menos, uma área de restrição é fechada quando o dispositivo está no modo de restrição.
Caso o dispositivo seja adaptado para restringir a primeira parte do oviduto mais próxima do ovário, ele permitirá a segunda restrição, sendo restringido sem interferir com qualquer óvulo acumulado.
Um sistema adaptado para restringir as áreas de restrição, em ordem consecutiva, iniciando com a área de restrição, parte do oviduto mais próxima do ovário e, em seguida, restringindo qualquer nova área em uma etapa mais próxima do útero, e ainda adaptado para sobrepor em tempo a restrição de mais de uma área de restrição, irá permitir a restrição sem interferir com qualquer óvulo acumulado.
Um método de evitar a gravidez de um mamífero ou um paciente humano feminino compreende as seguintes etapas:
30/84
- restringir um oviduto do paciente em um estágio pósoperatório, para proporcionar uma restrição, de modo a acumular pelo menos um óvulo liberado do ovário no oviduto, por um predeterminado período de tempo;
- liberar a restrição, de modo a admitir a qualquer óvulo no oviduto um transporte para o útero; e
- controlar os procedimentos de restrição e liberação de fora do corpo do paciente.
Neste e em outros métodos, o predeterminado período de tempo é adaptado para evitar a gravidez e pode ser estabelecido entre 2 e 30 dias ou, até mais de 30 dias.
Um método para colocar e controlar dois dispositivos de restrição implantados, para evitar a gravidez em um paciente humano ou em um mamífero, compreende as etapas de:
- inserir um instrumento tipo agulha ou tipo tubo dentro do abdômen do paciente;
- utilizar o instrumento tipo agulha ou tipo tubo para encher o abdômen com gás, dessa forma, expandindo a cavidade abdominal;
- colocar, pelo menos, dois trocartes laparoscópicos no corpo do paciente;
- inserir uma câmera, através de um dos trocartes, dentro do abdômen;
- inserir pelo menos um instrumento dissecador através de um trocarte e dissecar uma área constituída de pelo menos uma porção dos dois ovidutos do paciente;
- colocar dois dispositivos de restrição implantáveis sobre cada um dos dois ovidutos;
- ajustar os dispositivos de restrição após a operação, em um tempo conveniente para que não ocorra gravidez;
- controlar o ajuste a partir do lado de fora do corpo dos pacientes; e
31/84
- no estágio pós-operatório, restringir os dois ovidutos para evitar a gravidez.
Ambos os métodos acima, ao restringir o oviduto, podem compreender as seguintes etapas:
- restringir uma primeira parte ou área de um oviduto de um paciente, para proporcionar uma restrição, para acumular pelo menos um óvulo liberado do ovário no oviduto, por um período de tempo predeterminado;
- restringir uma segunda parte do oviduto;
- liberar a restrição da primeira parte; e
- permitir ao oviduto períodos de restrição mais curtos em cada área de restrição.
O método pode também compreender as etapas de:
- liberar a restrição da segunda parte; e
- permitir o transporte do óvulo para o útero.
O método pode também compreender as etapas de:
- restringir uma terceira parte do oviduto;
- liberar a restrição da segunda parte; e
- permitir ao oviduto períodos de restrição mais curtos em cada área de restrição.
método pode também compreender as etapas de:
- liberar a restrição da terceira parte; e
- permitir o transporte do óvulo para o útero.
método pode também compreender as etapas de:
- restringir uma quarta parte do oviduto;
- liberar a restrição da terceira parte; e
- permitir ao oviduto períodos de restrição mais curtos em cada área de restrição.
O método pode também compreender as etapas de:
- liberar a restrição da quarta parte; e
- permitir o transporte do óvulo para o útero.
Em ambos os métodos, normalmente, se a primeira parte restringida do oviduto for mais próxima ao ovário, ela estará:
32/84
- permitindo à segunda área de restrição ser restringida, sem interferir com qualquer óvulo acumulado.
Normalmente, esses métodos compreendem:
- possuir mãis“de duas áreas de restrição; e
- variar a área de restrição, enquanto se mantém, pelo menos, uma área de restrição fechada, quando se deseja obter a restrição.
Numa modalidade preferida, as áreas de restrição são restringidas em ordem consecutiva, começando com a área de restrição, parte do oviduto mais próxima do ovário e, após isso,
- restringir qualquer nova área em um estágio mais próximo do útero;
- sobrepor, no curso do tempo, a restrição de mais de uma área de restrição, dessa forma,
- promovendo a restrição sem interferir com qualquer óvulo acumulado.
Um método pode incluir apenas, independentemente da ordem, a variação da área de restrição no estágio pósoperatório, de modo a permitir ao oviduto recuperar ou evitar qualquer dano proveniente da restrição, enquanto, ao mesmo tempo, mantém o oviduto sempre restringido.
Outro método de evitar a gravidez de um paciente feminino compreende as seguintes etapas:
- impedir o transporte de um óvulo em um oviduto para o útero do paciente humano ou mamífero;
- acumular, pelo menos, um óvulo liberado do ovário no oviduto por um predeterminado período de tempo;
ocasionando um movimento ondulado de restrição tipo movimento peristáltico, de uma parte da parede do oviduto, impedindo o óvulo de ser transportado para o útero, ao mesmo tempo, restringindo o oviduto em todas as ocasiões;
- impedindo os espermas de alcançar o óvulo durante o tempo em que o óvulo está acumulado; e
33/84 liberando o óvulo em um estágio pós-operatório, com controle de fora do corpo humano;
- de modo a admitir o dito pelo menos um óvulo no oviduto, permitindo o dito pelo menos um óvulo ser transportado para o útero.
A invenção também proporciona um método para colocação do dispositivo acima e controle do dispositivo implantado, evitando a gravidez em um paciente humano ou em um mamífero, o método compreendendo as etapas de:
- inserir um instrumento tipo agulha ou tipo tubo dentro do abdômen do paciente;
- utilizar o instrumento tipo agulha ou tipo tubo para encher o abdômen com gás, dessa forma, expandindo a cavidade abdominal;
- colocar, pelo menos, dois trocartes laparoscópicos no corpo do paciente;
- inserir uma câmera, através de um dos trocartes, dentro do abdômen;
- inserir pelo menos um instrumento dissecador através de 20 um trocarte e dissecar uma área constituída de pelo menos uma porção dos dois ovidutos do paciente;
- colocar duas partes do dispositivo implantado, cada uma sobre cada um dos dois ovidutos;
terminar a operação e retirar os instrumentos após 25 eventual sutura e, após o estágio pós-operatório:
- ajustar o dispositivo após a operação em um instante relevante, de modo a evitar a gravidez;
- controlar o ajuste de fora do corpo do paciente; e assim,
- impedir que o fluxo de qualquer óvulo alcance o útero nos dois ovidutos, por um predeterminado período de tempo, para evitar a gravidez; e assim, acumular qualquer óvulo liberado do ovário no(s) oviduto(s);
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- ocasionando um movimento ondulado tipo peristáltico de uma parte da parede do(s) oviduto(s), impedindo o óvulo de ser transportado para o útero, restringindo o oviduto em todas as ocasiões;
- impedindo os espermas de alcançar o óvulo durante o tempo em que o óvulo está acumulado; e
- liberar qualquer óvulo no oviduto de fora do corpo do paciente, para permitir ao óvulo ser transportado de um modo normal para o útero, quando o risco de engravidar for baixo.
Modalidades de Restrição
O dispositivo de restrição pode compreender um dispositivo de restrição mecânico ou um dispositivo de restrição hidráulico, ou um dispositivo de estimulação, ou um dispositivo de estimulação em combinação com um dispositivo de restrição mecânico ou hidráulico, ou qualquer outra combinação.
O método pode incluir um dispositivo de restrição hidráulico compreendendo um reservatório, para movimentar o gás ou fluido para o dito dispositivo de restrição ou a partir do mesmo, em que o dito reservatório é colocado subcutaneamente, de modo a:
i) ser alcançado pelas mãos do paciente, para (ii) movimentar o fluido manualmente para o dito dispositivo de restrição ou a partir do mesmo.
Método de Utilização de um Dispositivo de movimentação
O dispositivo de movimentação é adaptado para movimentar o óvulo para fora de uma nova área restringida, de surgimento variável, antes de a nova área ser restringida, tendo utilidade se a restrição puder ser mantida por um período de tempo mais longo e, portanto, a área de restrição precisando ser movida também na direção
35/84 do ovário, em cujo caso o óvulo podería deslizar no caso de ocorrer uma compressão por uma área de restrição, com posterior liberação.
Õ dispositivo de movimentação pode ser o mesmo dispositivo que o dispositivo de restrição, adaptado para funcionar diferentemente, quando restringir ou ocasionar movimentos do óvulo ou pode ser um dispositivo diferente, como o dispositivo de restrição adaptado para funcionar diferentemente, quando restringir ou ocasionar movimentosd do óvulo.
O dispositivo de movimentação pode ocasionar vibração ou movimentos do tipo de ondulação na parede do oviduto, desse modo, proporcionando movimentos para o óvulo.
Portanto, outro método de evitar a gravidez de um paciente humano feminino ou um mamífero, compreende as seguintes etapas:
- restringir uma primeira parte de um oviduto do paciente, para proporcionar uma restrição, de modo a acumular pelo menos um óvulo liberado do ovário no oviduto por um predeterminado período de tempo;
mover o óvulo acumulado pelo dito dispositivo de movimentação·, para longe do oviduto, na direção do ovário, a partir da área de restrição;
- permitir a uma segunda parte do oviduto mais próxima do ovário ser restringida, sem interferir com qualquer óvulo acumulado;
- liberar a restrição da primeira parte;
- repetir a restrição da primeira parte;
- liberar a restrição da segunda parte;
- permitir ao oviduto a recuperação entre os intervalos de restrição.
Essas etapas são preferivelmente seguidas de:
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- repetir a movimentação de qualquer óvulo acumulado pelo dito dispositivo de movimentação, distante do oviduto na direção do ovário, a partir da primeira área restringida, com nova repetição;
- permitir a uma segunda parte do oviduto mais próxima do ovário ser restringida, sem interferir com qualquer óvulo acumulado, com posterior repetição;
- liberar a restrição da primeira parte;
- repetir o completo procedimento, permitindo ao oviduto a 10 recuperação entre os intervalos de restrição.
Preferivelmente, as áreas de restrição são também adaptadas para serem variadas entre três ou mais áreas, mantendo sempre o oviduto fechado.
O dito dispositivo de movimentação pode compreender um dispositivo de vibração, para proporcionar uma vibração de pelo menos uma parte de parede do dito oviduto, provocando a movimentação de qualquer óvulo acumulado, o dito movimento sendo repetido.
O dito dispositivo de movimentação pode compreender um dispositivo mecânico ou um dispositivo hidráulico ou um dispositivo de estimulação ou um dispositivo combinado.
Modelo do Dispositivo de Controle
O dispositivo de controle adequadamente comanda a unidade de contração e/ou estimulação de fora do corpo do paciente. Preferivelmente, o dispositivo de controle é operável pelo paciente.
Por exemplo, o dispositivo de controle pode compreender um interruptor manualmente operável para ligar e desligar a unidade de contração e/ou estimulação, em que o interruptor é adaptado para implante subcutâneo no paciente, para ser manualmente ou magneticamente operado de fora do corpo do paciente.
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Alternativamente, o dispositivo de controle pode compreender um dispositivo de controle remoto sem fio manual, o qual é convenientemente operável pelo paciente, para ligar e desligar a unidade de contração/estimulação. O dispositivo de controle remoto sem fio pode também ser projetado para aplicação no corpo do paciente na forma de um relógio de pulso. Esse tipo de controle remoto de relógio de pulso pode emitir um sinal de controle que acompanha o corpo do paciente, em relação ao dispositivo responsive do sinal implantado do sistema.
Quando o dispositivo de controle comanda de um modo sem fio a unidade de contração/estimulação de fora do corpo do paciente, a função de controle remoto é preferivelmente realizada de um modo não-magnético, isto é, o dispositivo de controle comanda o dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação de um modo não-magnético.
paciente pode usar o dispositivo de controle remoto para controlar a unidade de contração/estimulação, para ajustar a intensidade de estimulação e/ou ajustar a contração da porção de parede. 0 dispositivo de controle remoto sem fio pode compreender, pelo menos, um transmissor ou transceptor externo de sinal e, pelo menos, um transmissor ou transceptor interno de sinal implantável no paciente.
O dispositivo de controle remoto sem fio, preferivelmente, transmite, pelo menos, um sinal de controle sem fio para comandar a unidade de contração/estimulação. 0 sinal de controle pode compreender um sinal de freqüência, amplitude ou de fase modulada, ou uma combinação dos mesmos, podendo ser um sinal analógico ou um sinal digital, ou uma combinação de um sinal analógico e um sinal digital. 0 dispositivo de controle remoto pode transmitir um sinal de onda portadora
38/84 eletromagnética para transportar o sinal de controle digital ou analógico. Também, o sinal portador pode compreender sinais digitais, analógicos ou uma combinação de sinais”digitais e analógicos.
Quaisquer dos sinais de controle acima podem compreender sinais de onda, por exemplo, um sinal de onda sonora, um sinal de onda ultra-sônica, um sinal de onda eletromagnética, um sinal de luz infravermelha, um sinal de luz visível, um sinal de luz ultravioleta, um sinal de luz laser, um sinal de microondas, um sinal de onda de rádio, um sinal de radiação de raios X, ou um sinal de radiação gama.
Alternativamente, o sinal de controle pode compreender um campo elétrico ou magnético ou um campo elétrico e magnético combinado.
Conforme mencionado acima, o sinal de controle pode seguir o corpo do paciente, na direção do dispositivo de resposta de sinal implantado do sistema.
dispositivo de controle pode incluir uma unidade de controle interna programável, tal como, um microprocessador, implantável no paciente para comandar a unidade de contração/estimulação. 0 dispositivo de controle pode incluir ainda uma unidade de controle externa idealizada para ser disposta fora do corpo do paciente, em que a unidade de controle interna é programável pela unidade de controle externa. Por exemplo, a unidade de controle interna pode ser programável para comandar a unidade de contração/estimulação no curso do tempo, de um modo adequado, de acordo com um esquema de atividade programado. O sistema da invenção pode compreender um comunicador externo de dados e um comunicador interno de dados implantável, que se comunica com o comunicador externo de dados, em que o comunicador interno alimenta os dados correlacionados com a unidade de
39/84 contração/estimulação de volta para o comunicador externo de dados, ou o comunicador externo de dados alimenta dados parã o comunicador interno de dados.
Fonte de Energia
A presente invenção também apresenta uma solução para suprir energia para uso em conexão com a operação da unidade de contração/estimulação. Assim, em um sentido amplo, a presente invenção proporciona um sistema para controlar um fluxo de óvulos em um oviduto, formado por uma parede de tecido de um órgão de um paciente, em que o sistema compreende um dispositivo de contração implantável, para suavemente contrair uma porção da parede do tecido, para induzir o fluxo no oviduto, um dispositivo de estimulação, para de forma intermitente e individual estimular diferentes áreas da porção de parede, na medida em que o dispositivo de contração comprime a porção de parede, provocando a contração da porção de parede, para posteriormente induzir o fluxo no oviduto, em que os dispositivos de contração e estimulação formam uma unidade de contração/estimulação operável, uma fonte de energia, e um dispositivo de controle operável fora do corpo do paciente para comandar a fonte de energia, de modo a liberar energia para uso em conexão com a operação da unidade de contração/estimulação. Numa forma simples da invenção, a fonte de energia, tal como, uma bateria ou acumulador, é implantável no corpo do paciente.
Transmissão de Energia sem Fio
Em uma forma mais sofisticada da invenção, a qual é preferível, a fonte de energia é externa ao corpo do paciente e o dispositivo de controle comanda a fonte externa de energia para liberar energia sem fio. Nessa forma sofisticada da invenção, o sistema compreende um
40/84 dispositivo de transmissão de energia, que transmite a energia sem fio liberada de fora do corpo do paciente para o interior do corpo do paciente. Dentre diversos tipos de energia, a energia sem fio pode compreender energia 5 eletromagnética, um campo elétrico, um campo eletromagnético ou um campo magnético, ou uma combinação dos mesmos, ou ondas eletromagnéticas. 0 dispositivo de transmissão de energia pode transmitir energia sem fio para uso direto em conexão com a operação da unidade de 10 contração/estimulação, na medida em que a energia sem fio está sendo transmitida. Por exemplo, quando um motor elétrico ou uma bomba opera o dispositivo de contração, a energia sem fio na forma de um campo magnético ou eletromagnético pode ser usada para acionamento direto do 15 motor ou da bomba.
Assim, o motor ou bomba opera diretamente durante a transmissão da energia sem fio. Isso pode ser obtido de duas diferentes maneiras:
(a) usando um dispositivo de transformação implantado no 20 paciente, para transformar a energia sem fio em uma forma diferente de energia, preferivelmente, energia elétrica, e acionar o motor ou bomba com a energia transformada, ou (b) usando a energia transmitida de um modo sem fio para diretamente acionar o motor ou bomba.
Preferivelmente, a energia sem fio na forma de um campo eletromagnético ou magnético é usada para diretamente induzir componentes específicos do motor ou bomba, para criar energia cinética para acionamento do motor ou bomba. Esses componentes podem incluir bobinas integradas no motor 30 ou bomba, ou materiais induzidos por campos magnéticos, ou ímãs permanentes, em que o campo magnético ou eletromagnético induz as bobinas para gerar uma corrente para acionamento do motor ou bomba, ou induz o material ou
41/84 ímãs permanentes para criar energia cinética para acionamento do motor ou bomba.
Preferivelmente, o dispositivo de transmissão de energia transmite energia através de pelo menos um sinal sem fio, adequadamente, um sinal de onda. 0 sinal de onda pode compreender um sinal de onda eletromagnética, incluindo um dentre um sinal de luz infravermelha, um sinal de luz visível, um sinal de luz ultravioleta, um sinal de luz laser, um sinal de microondas, um sinal de onda de rádio, um sinal de radiação de raios X, ou um sinal de radiação gama. Alternativamente, o sinal de onda pode compreender um sinal de onda sonora ou um sinal de onda ultra-sônica. O sinal sem fio pode ser um sinal digital ou analógico, ou uma combinação de um sinal digital e analógico.
Transformação de Energia sem Fio
De acordo com uma particular modalidade da invenção, é proporcionado um dispositivo de transformação de energia implantável, para transformar uma primeira forma de energia sem fio transmitida pelo dispositivo de transmissão de energia em uma segunda forma de energia, que, tipicamente, é diferente da primeira forma de energia. A unidade de contração/estimulação é operável em resposta à segunda forma de energia. Por exemplo, a primeira forma de energia sem fio pode compreender ondas sonoras, enquanto a segunda forma de energia pode compreender energia elétrica. Nesse caso, o dispositivo de transformação de energia pode incluir um elemento piezelétrico para transformar as ondas sonoras em energia elétrica. Opcionalmente, uma dentre as primeira e segunda formas de energia pode compreender energia magnética, energia cinética, energia sonora, energia química, energia radiante, energia eletromagnética, energia fotoelétrica, energia nuclear ou energia térmica.
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Preferivelmente, uma dentre as primeira e segunda formas de energia pode compreender energia não-magnética, energia não-cinética, energia não-química, energia não-sônica, energia não-nuclear ou energia não-térmica.
O dispositivo de transformação de energia pode funcionar diferentemente ou de modo similar ao dispositivo de transmissão de energia. Numa modalidade especial, o dispositivo de transformação de energia compreende pelo menos um elemento, tal como, pelo menos um semicondutor, tendo uma região positiva e uma região negativa, quando exposto à primeira forma de energia transmitida pelo dispositivo de transmissão de energia, em que o elemento é capaz de criar um campo de energia entre as regiões positiva e negativa, o campo de energia produzindo a segunda forma de energia. Mais especificamente, o elemento pode compreender um elemento de junção elétrico, o qual é capaz de induzir um campo elétrico entre as regiões positiva e negativa, quando exposto à primeira forma de energia transmitida pelo dispositivo de transmissão de energia, pelo que a segunda forma de energia compreende energia elétrica.
O dispositivo de transformação de energia pode transformar a primeira forma de energia, direta ou indiretamente, na segunda forma de energia. Um motor ou bomba implantáveis, pode ser proporcionado para operar o dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação, em que o motor ou bomba são acionados pela segunda forma de energia. 0 dispositivo de contração pode ser operável para executar, pelo menos, uma função reversível, e o motor pode ser capaz de inverter a função. Por exemplo, o dispositivo de controle pode modificar a polaridade da segunda forma de energia para inverter o motor.
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O dispositivo de transformação de energia pode diretamente acionar o motor ou bomba com a energia transformada, na medida em que a segunda forma de energia está sendo transformada da primeira forma de energia. Preferivelmente, o dispositivo de transformação de energia opera diretamente a unidade de contração/estimulação, com a segunda forma de energia se dispondo de um modo nãomagnético, não-térmico ou não-mecânico.
Normalmente, a unidade de contração/estimulação compreende componentes elétricos que são energizados com energia elétrica. Outros componentes elétricos implantáveis do sistema podem incluir, pelo menos, um protetor de nível de voltagem ou, pelo menos, um protetor de corrente constante. Portanto, o dispositivo de transformação de energia pode transformar a primeira forma de energia em uma corrente contínua ou corrente contínua pulsante, ou uma combinação de corrente contínua e corrente contínua pulsante. Alternativamente, o dispositivo de transformação de energia pode transformar a primeira forma de energia em uma corrente alternada ou uma combinação de corrente contínua e corrente alternada.
sistema da invenção pode compreender uma fonte interna de energia implantável no paciente, para fornecer energia para a operação da unidade de contração/estimulação. 0 sistema pode compreender ainda um interruptor/comutador implantável, operável para comutar de um modo desligado, no qual a fonte interna de energia não se encontra em uso, para um modo ligado, no qual a fonte interna de energia fornece energia para a operação da unidade de contração/estimulação e/ou para energizar os componentes eletrônicos implantados do sistema. 0 interruptor pode ser operável pela primeira forma de energia, mediante um dispositivo de transmissão de energia ou através da segunda forma de energia fornecida pelo
44/84 dispositivo de transformação de energia. A disposição de interruptor descrita reduz o consumo de energia do sistema entre as operações.
A fonte interna de energia pode armazenar a segunda forma de energia fornecida pelo dispositivo de transformação de energia. Nesse caso, a fonte interna de energia, adequadamente, compreende um acumulador, tal como, pelo menos um capacitor ou pelo menos uma bateria recarregável, ou uma combinação de pelo menos um capacitor e pelo menos uma bateria recarregável. Quando a fonte interna de energia é uma bateria recarregável, a mesma pode ser carregada apenas em momentos convenientes para o paciente, por exemplo, quando o paciente estiver dormindo. Alternativamente, a fonte interna de energia pode fornecer energia para a operação da unidade de contração/estimulação, porém, não utilizar para o armazenamento da segunda forma de energia. Nessa alternativa, a fonte interna de energia pode ser uma bateria e o interruptor descrito acima pode ou não ser provido.
Adequadamente, o sistema da invenção compreende um estabilizador implantável para estabilizar a segunda forma de energia. Quando a segunda forma de energia é energia elétrica, o estabilizador, adequadamente, compreende pelo menos um capacitor.
O dispositivo de transformação de energia pode ser projetado para implante subcutâneo no abdômen, tórax ou região cefálica do paciente. Alternativamente, o dispositivo pode ser projetado para implante em um orifício do corpo do paciente e sob a mucosa ou de forma intramuscular, exteriormente à mucosa do orifício.
Embora a unidade de contração/estimulação nas modalidades descritas acima seja projetada como uma peça única, o que é mais prático para o implante, deve ser
45/84 observado que como alternativa, o dispositivo de contração e o dispositivo de estimulação podem ser projetados como peças separadas. Quaisquer das unidades de contração e estimulação descritas acima, alternativamente, podem ser 5 substituídas por dois ou mais elementos separados de contração/estimulação, os quais são controlados independentemente entre si.
Quando o sistema é utilizado para o controle do fluxo de óvulos dentro do útero de uma fêmea, o sistema 10 compreende um dispositivo de contração implantável, para contrair cada uma das tubas ou tubos uterinos, restringindo a passagem dos mesmos, e um dispositivo de controle para comandar o dito dispositivo de contração para contrair o tubo uterino, de modo que um óvulo que apareça na passagem 15 do dito tubo uterino seja impedido de entrar na cavidade uterina, e para liberar o tubo uterino, de modo que um óvulo existente na passagem do dito tubo uterino seja permitido de entrar na cavidade uterina. O dispositivo de contração pode suavemente contrair, pelo menos, uma porção 20 da parede do tecido do tubo uterino, para restringir a passagem do mesmo, e pode ser provido um dispositivo de estimulação implantável para estimular a porção de parede do tecido, pelo que o dispositivo de controle comanda o dito dispositivo de estimulação para estimular a porção de 25 parede do tecido, quando o dito dispositivo de contração comprime a porção de parede do tecido, provocando a contração da porção de parede do tecido, para posteriormente restringir a passagem da tuba ou tubo uterino.
Alternativamente, o sistema de controle do fluxo de óvulos compreende um dispositivo de contração implantável, para suavemente contrair pelo menos uma porção de parede do tecido de cada um dos tubos uterinos femininos, de modo a restringir a passagem dos mesmos, um
46/84 dispositivo de estimulação para estimular a porção de parede do tecido do tubo uterino e um dispositivo de controle para comandar o dito ‘dispositivo de estimulação parar-estimular a porção de /parede do tecido, quando o dito dispositivo de contração comprime a porção de parede do tecido, provocando a contração da porção de parede do tecido para adicionalmente restringir a passagem do tubo uterino, de modo a evitar que um óvulo existente no mesmo entre na cavidade uterina.
Alternativamente, o sistema de controle de fluxo de óvulos compreende um dispositivo de estimulação implantável, para estimular uma porção da parede do tecido de cada tubo uterino feminino, e um dispositivo de controle para comandar o dito dispositivo de estimulação, para estimular a porção de parede do tecido do tubo uterino, provocando a contração da porção de parede do tecido, de modo que a passagem do dito tubo uterino seja restringida, impedindo que um óvulo que apareça no referido tubo uterino entre na cavidade uterina, e para cessar a estimulação da porção de parede do tecido do tubo uterino, permitindo a um óvulo existente na passagem do mesmo entrar na cavidade uterina.
A presente invenção também proporciona um método para utilizar um sistema conforme descrito acima, para controlar um fluxo de óvulos em um oviduto, formado por uma parede de tecido de um órgão de um paciente, o método compreendendo:
- proporcionar um dispositivo de controle remoto sem fio para comandar o dispositivo de contração e/ou o dispositivo de estimulação de fora do corpo do paciente; e
- operar o dispositivo de controle remoto sem fio pelo paciente, quando o paciente desejar induzir o fluxo de óvulos no oviduto.
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A presente invenção também proporciona um método para controlar um fluxo de óvulos em um oviduto, formado por uma parede de tecido de um órgão de um paciente, o método compreendendo: ~ ~ ~
a) contrair suavemente pelo menos uma porção da parede do tecido para induzir o fluxo no oviduto; e
b) estimular a porção de parede contraída, provocando a contração da porção de parede, para adicionalmente induzir o fluxo no oviduto.
Breve Descrição dos Desenhos
A figura 1A ilustra um sistema de acordo com a invenção, aplicado nos ovidutos de um paciente feminino, em que o dispositivo de restrição se encontra em um estado de operação sem restrição.
A figura 1B é uma vista similar à figura 1A, porém, o dispositivo de restrição se encontra em um estado de operação com restrição.
A figura 2A ilustra um sistema de acordo com a invenção, com um dispositivo de controle remoto aplicado nos ovidutos de um paciente feminino, em que o dispositivo de restrição se encontra em um estado de operação sem restrição.
A figura 2B é uma vista similar à figura 2A, porém, o dispositivo de restrição se encontra em um estado de operação com restrição.
A figura 3A representa uma vista esquemática de um dispositivo de operação hidráulico, com um reservatório colocado subcutaneamente, adequado para operar o dispositivo de restrição apresentado nas modalidades das figuras 1A, 1B.
A figura 3B mostra a modalidade da figura 3A, com o dispositivo de contração contraindo uma parede de tecido de um oviduto de um paciente.
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A figura 4A representa uma vista esquemática do dispositivo de operação mecânico para operar o dispositivo de'contração das modalidades apresentadas nas figuras 2-ll\ ~
A figura 4B mostra a modalidade da figura 4A, com o dispositivo de contração comprimindo uma parede do tecido de um órgão de paciente.
A figura 4C mostra uma modificação da modalidade mostrada na figura 4B.
As figuras 5A, 5B e 5C representam seções transversais da modalidade mostrada na figura 2, apresentando diferentes estados de operações, em que o sistema é aplicado numa parede de tecido de um órgão de paciente.
As figuras 6A, 6B e 6C representam seções transversais de uma modificação da modalidade mostrada na figura 2, apresentando diferentes estados de operações, em que o sistema é aplicado numa parede de tecido de um órgão de paciente.
As figuras 7A, 7B, 7C, 7D e 7E ilustram, esquematicamente, diferentes estados de operação de uma modalidade geral de um sistema, de acordo com a presente invenção.
As figuras 7F, 7G e 7H ilustram diferentes estados de operação de uma modificação da modalidade geral.
As figuras 71, 7K e 7L ilustram um modo alternativo de operação da modificação da modalidade geral.
A figura 8A representa um diagrama de pulso/tempo, mostrando pulsos de estimulação elétrica gerados pelo sistema da invenção, para estimular uma parede de tecido de um órgão de paciente.
A figura 8B representa um diagrama de pulso/tempo, mostrando uma modificação da estimulação elétrica apresentada na figura 8A, em que pulsos de freqüências e/ou amplitudes mistas são empregados.
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As figuras 8C e 8D mostram dois diagramas de pulso/tempo, respectivamente, representando estimulação elétrica dé duas diferentes ’áreas de’ parede de tecido,' compreendendo pulsosformadores de seqüências de pulsos.
A figura 9A representa uma seção transversal longitudinal de uma modalidade do sistema da invenção, incluindo um dispositivo de estimulação térmica, em que o sistema se apresenta contraindo uma parede de tecido de um oviduto de um paciente.
A figura 9B representa a mesma modalidade da figura 9A, em que o dispositivo de estimulação térmica se apresenta ativado.
A figura 10A representa uma vista esquemática de um dispositivo de contração inflável, hidraulicamente 15 operável, para uso em conformidade com a presente invenção.
A figura 10B representa a mesma modalidade da figura 10A, em que o dispositivo de contração se apresenta inflado.
As figuras 11A, 11B, 11C e 11D representam diagramas em bloco, ilustrando quatro diferentes princípios para operação hidráulica do dispositivo de contração mostrado na figura 10A.
A figura 12 é uma vista em seção transversal de um reservatório tendo um volume variável, controlado por um 25 motor de controle remoto.
As figuras 13A e 13B são vistas em perspectiva de um dispositivo servo inverso, em conformidade com uma particular modalidade do princípio de operação hidráulica mostrado na figura 11C.
A figura 14 é uma vista esquemática de outro dispositivo de contração hidraulicamente operável, para uso em conformidade com a presente invenção.
A figura 15A ilustra o dispositivo de contração mostrado na figura 14 em um estado contraído.
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A figura 15B ilustra o dispositivo de contração mostrado na figura 14 em um estado liberado.
......A figura ’ 16 representa um diagrama em bloco ilustrando-uma modalidade -geral- do sistema da invenção, no qual a energia é transferida para os componentes consumidores de energia do sistema implantado no paciente.
As figuras 17 a 28 representam diagramas em bloco ilustrando doze modalidades, respectivamente, baseadas na modalidade geral mostrada na figura 16, em que a energia sem fio é transmitida de fora do corpo do paciente para os componentes consumidores de energia do sistema implantado no paciente.
A figura 29 representa um diagrama em bloco ilustrando os componentes de controle de uma modalidade da invenção.
A figura 30 representa uma vista esquemática de um exemplo de circuito de uma modalidade da invenção, em que a energia sem fio é transformada em corrente.
Descrição Detalhada da Invenção
Com relação às figuras apresentadas, as mesmas referências numéricas estão correlacionadas a elementos idênticos ou correspondentes nas outras diversas figuras.
As figuras 1A e 1B ilustram uma primeira modalidade do sistema para tratamento de um paciente feminino, para evitar a gravidez, aplicado nos ovidutos (31a), (31b) do paciente. Os elementos de aperto (5), (6) de um dispositivo de restrição ou contração (2) comprimem os ovidutos (31a), (31b) (por razões de melhor entendimento, o alojamento não é mostrado e os elementos de aperto (5), (6) se encontram mostrados de forma ampliada). Nessa modalidade, um dispositivo de controle inclui um botão de pressão implantado subcutaneamente, o qual é manualmente operado pelo paciente entre as posições liga
51/84 e desliga. Esse dispositivo de controle será descrito adiante em maiores detalhes, fazendo-se referência às figuras -3A e 3B. Esse botão depressão manualmente operável pode também ser provido em combinação com um dispositivo de controle remoto, como um botão de emergência, para permitir ao paciente interromper a operação do sistema, em caso de emergência ou de mau funcionamento. Esse dispositivo de controle remoto será descrito adiante, fazendo-se referência às figuras 2A e 2B. Esse sistema pode também ser totalmente controlado de modo manual, através da manipulação manual, por exemplo, de um reservatório hidráulico que controla um dispositivo de restrição hidráulico, tal como, o descrito nas figuras 3A-3D, ou 15A e 15B, ou 10A e 10B ou quaisquer das figuras 11A-11D. Deve se observar que somente um reservatório que movimenta o fluido manualmente, como nas figuras 3C e 3D, pode ser usado para ajustar o dispositivo de restrição. Esse reservatório pode ser controlado, de modo que a mudança no volume do reservatório se faça de modo estável, após ocorrer a manipulação manual da parede do reservatório. Nesse caso particular é mostrado um dispositivo de inspeção, porém, diversas e diferentes maneiras podem ser usadas. Uma pequena quantidade de fluido no reservatório pode também ocasionar um maior movimento do dispositivo de restrição, conforme descrito em algumas das modalidades acima.
As figuras 2A e 2B ilustram uma modalidade alternativa aplicada nos ovidutos (31a), (31b) de um paciente feminino. Os elementos de aperto (5), (6) do dispositivo de contração (2) comprimem os ovidutos (31a), (31b) (por razões de melhor entendimento, o alojamento não é mostrado e os elementos de aperto (5), (6) se encontram mostrados de forma ampliada) . Nessa modalidade, um dispositivo de controle inclui uma unidade externa de
52/84 controle, na forma de um dispositivo de controle remoto sem fio portátil (32) e uma unidade interna de controle implantada (33), a qual pode incluir um microprocessador, para comandar os dispositivos de contração e estimulação. O 5 dispositivo de controle remoto (32) é operável pelo paciente para comandar a unidade interna de controle (33), para ativar e desativar o dispositivo de restrição.
A unidade interna de controle (33) comanda um dispositivo de operação implantado (34) para movimentar os 10 elementos de aperto (5), (6). Uma fonte de energia implantada (35), tal como, uma bateria recarregável, aciona o dispositivo de operação (34). A unidade interna de controle (33), que pode ser implantada subcutaneamente ou no abdômen, pode também funcionar como um receptor de 15 energia, isto é, para transformar a energia sem fio em energia elétrica e carregar a fonte de energia implantada (35) (bateria recarregável) com a energia elétrica.
Um sensor implantado (36) detecta um parâmetro físico do paciente, tal como, a temperatura, em que a 20 unidade interna de controle (33) comanda o dispositivo de contração (2) e/ou o dispositivo de estimulação (3), em resposta aos sinais provenientes do sensor (36). Nessa modalidade, o sensor (36) é um sensor de nível de hormônio, pelo que a unidade interna de controle (33) comanda o 25 dispositivo de contração e/ou o dispositivo de estimulação para modificar a contração do oviduto (31) do paciente, em resposta ao sensor (36) , que detecta um valor predeterminado de valor medido. Por exemplo, a unidade de controle (33) pode comandar o dispositivo de contração e/ou 30 o dispositivo de estimulação para aumentar a contração do oviduto (31) do paciente, em resposta ao sensor que detecta um aumento ou diminuição do nível de hormônio. Alternativamente, ou em combinação, o dispositivo de controle remoto (32) comanda o dispositivo de contração
53/84 e/ou o dispositivo de estimulação, em resposta aos sinais do sensor (36), da mesma maneira que a unidade interna de controle (33).
dispositivo de controle remoto (32) pode ser dotado de um dispositivo para produzir uma indicação, tal como, um sinal sonoro ou uma informação exibida, em resposta a sinais do sensor (36). Quando a atenção do paciente é focada por essa indicação, está se indicando uma liberação do oviduto baseada no dito acesso do sensor. 0 10 paciente pode usar o dispositivo de controle remoto para comandar o dispositivo de contração ou o dispositivo de estimulação, para bombear os óvulos através dos ovidutos do paciente.
As figuras 3A e 3B mostram um dispositivo de operação hidráulica adequado para operar o dispositivo de contração das modalidades descritas acima, com referência às figuras 1A e 1B. Especificamente, as figuras 3A e 3B mostram o sistema das figuras 1A e 1B providos de tal dispositivo, para operação hidráulica do dispositivo de 20 contração (2). Assim, o alojamento (1) forma duas câmaras hidráulicas (22a) e (22b) , nas quais os dois elementos de aperto (5), (6) são deslizáveis de um lado para o outro, em relação à porção de parede de tecido tubular (8) de um oviduto do paciente. 0 dispositivo de operação hidráulica 25 inclui um reservatório expansível (23), tal como, um balão elástico contendo fluido hidráulico, condutos (24a) e (24b) entre o reservatório (23) e as câmaras hidráulicas (22a), (22b), e uma bomba de duas vias (25) para bombear o fluido hidráulico nos condutos (24a), (24b). 0 reservatório (23) é 30 subcutaneamente colocado entre a pele, conforme mostrado com uma linha cheia na figura, e a camada normalmente fascial/muscular, conforme mostrado com uma linha tracejada. O dispositivo de controle (4) comanda a bomba (25) para bombear o fluido hidráulico do reservatório (23)
54/84 para as câmaras (22a), (22b), para movimentar os elementos de aperto (5), (6) contra a porção de parede (8), pelo que a porção de parede tubular (8) é contraída, conforme pode ser visto na figura 3B, e para bombear o fluido hidráulico das câmaras (22a), (22b) para o reservatório (23), para movimentar os elementos de aperto (5) , (6) para longe da porção de parede (8), pelo que a porção de parede tubular (8) é liberada, conforme pode ser visto na figura 3A.
Alternativamente, a modalidade das figuras 3A e 3B pode ser manualmente operada mediante aplicação de um adequado dispositivo hidráulico manualmente operável, para distribuir o fluido hidráulico entre o reservatório expansível (23) e as câmaras hidráulicas (22a, 22b). Nesse caso, a bomba (25) é omitida. Nesse caso, também o dispositivo de controle (4) apresenta somente manipulação manual do reservatório. Um exemplo é mostrado nas figuras 3C e 3D. Nessa particular modalidade é suprido um pequeno elemento de inspeção na parede do reservatório (4B), porém, esta é apenas uma das diversas maneiras de solucionar o problema desta modalidade.
As figuras 4A e 4B mostram, esquematicamente, uma modalidade mecanicamente operável da invenção, compreendendo um alojamento tubular terminado em aberto (26), aplicado na porção de parede de tecido tubular (8) de um órgão do paciente, um dispositivo de contração (27) disposto no alojamento (26) e um dispositivo de controle (4) para comandar o dispositivo de contração (27) . Um dispositivo de estimulação (não mostrado) conforme descrito acima, é também provido no alojamento (26). O dispositivo de contração (27) inclui um elemento de aperto (28), o qual é radialmente móvel no alojamento tubular (26) numa direção afastada da porção de parede tubular (8), entre uma posição retraída (ver a figura 4A) e uma posição de aperto (ver a figura 4B) , em que o elemento de aperto (28) suavemente
55/84 contrai a porção de parede tubular (8). Um dispositivo de operação mecânica para operar mecanicamente o elemento de aperto (28) inclui um motor elétrico (29) fixado no alojamento (26) e um dispositivo telescópico (30), que é acionado pelo motor (29) e operacionalmente conectado ao elemento de aperto (28). O dispositivo de controle (4) comanda o motor elétrico (29) para expandir o dispositivo telescópico (30), para movimentar o elemento de aperto (28) contra a porção de parede (8) , pelo que a porção de parede tubular (8) é contraída (ver a figura 4B) e comanda o motor (29) para retrair o dispositivo telescópico (30), para movimentar o elemento de aperto (28) para longe da porção de parede (8), pelo que a porção de parede é liberada (ver a figura 4A).
Alternativamente, o motor (29) pode ser omitido e o dispositivo telescópico (30) pode ser modificado para operação manual, conforme mostrado na figura 4C. Assim, uma mola (30a) pode ser provida para atuar, de modo a manter o dispositivo telescópico (30) expandido, para forçar o elemento de aperto (28) contra a porção de parede (8) . O dispositivo de operação mecânica pode incluir um mecanismo de alavanca implantado subcutaneamente (29a), o qual é operacionalmente conectado ao dispositivo telescópico (30). O paciente pode empurrar o mecanismo de alavanca (29a) através da sua pele (29b) , de modo a puxar o dispositivo telescópico (30) contra a ação da mola (30a) , para a posição retraída do referido dispositivo telescópico (30) , conforme indicado pelas linhas imaginárias. Quando o paciente libera o mecanismo de alavanca (29a), a mola (30a) expande o dispositivo telescópico (30), pelo que o elemento de aperto (28) é forçado contra a porção de parede (8).
As figuras 5A-5C ilustram, em princípio, o funcionamento do sistema apresentado na figura 1, onde o sistema é aplicado numa porção de parede de tecido tubular
56/84 (8) de um oviduto de paciente. Assim, a figura 5A mostra ο sistema em um estado liberado, nos qual os elementos de aperto (5), (6) se encontram nas suas posições retraídas e a porção de parede (8) se estende através das extremidades 5 abertas do alojamento (1), sem serem contraídas pelos elementos de aperto (5), (6). A figura 5B mostra o sistema em um estado de aperto, no qual os elementos de aperto (5), (6) foram deslocados de suas posições liberadas para suas posições de aperto, em que os elementos de aperto (5) , (6) suavemente comprimem a porção de parede (8) para um estado contraído, no qual a circulação de sangue na porção de parede contraída (8) é substancialmente não-restringida e o fluxo no oviduto da porção de parede (8) é restringido. A figura 5C mostra o sistema em um opcional estado de 15 estimulação, no qual os elementos de aperto (5), (6) comprimem a porção de parede (8) e os elementos elétricos (7) do dispositivo de estimulação (3) eletricamente estimulam as diferentes áreas da porção de parede (8), de
modo que a porção de parede (8) se contrai (se espessa) e
20 fecha o oviduto.
Quando o sistema se encontra no seu estado
opcional de estimulação, é importante estimular as
diferentes áreas da porção de parede (8), de modo que elas mantenham essencialmente suas propriedades físicas naturais 25 no curso do tempo, para evitar que as áreas sejam prejudicadas. Conseqüentemente, o dispositivo de controle (4) comanda o dispositivo de estimulação (3) para, de forma intermitente, estimular cada área da porção de parede (8), durante sucessivos períodos de tempo, em que cada período 30 de tempo é curto o suficiente para manter no curso do tempo uma satisfatória circulação de sangue na área. Além disso, o dispositivo de controle (4) comanda a estimulação das áreas da porção de parede (8) , de modo que cada área que presentemente não esteja estimulada recupere
57/84 substancialmente a circulação normal do sangue, antes de ser novamente estimulada. Para manter no curso do tempo o efeito da estimulação, isto é, para manter o oviduto fechado mediante a manutenção da porção de parede (8) contraída, o dispositivo de controle (4) comanda o dispositivo de estimulação (3) para estimular uma ou mais áreas de uma só vez, e para modificar a estimulação de uma área para outra, no curso do tempo. O dispositivo de controle (4) pode comandar o dispositivo de estimulação (3) para ciclicamente propagar a estimulação das áreas ao longo da porção de parede tubular (8) , por exemplo, em conformidade com um determinado padrão de estimulação. Para se obter a desejada reação da parede do tecido durante a estimulação da mesma, o dispositivo de controle pode comandar o dispositivo de estimulação para, preferivelmente, ciclicamente variar a intensidade de estimulação da porção de parede (8).
Deverá ser observado que o estado totalmente restringido mostrado na figura 5C pode ser obtido por meios puramente mecânicos, não envolvendo estimulação elétrica. As figuras 6A-6C mostram outra modalidade da invenção que inclui um alojamento tubular (9) e três elementos de aperto alongados (10a, 10b, 10c), que são radialmente móveis no alojamento tubular (9), na direção e com afastamento de um eixo central do mesmo, entre posições retraídas (conforme pode ser visto na figura 6A) e posições de aperto (conforme pode ser visto na figura 6B) . Os três elementos de aperto (10a-10c) são simetricamente dispostos em volta do eixo central do alojamento (9) . O dispositivo de estimulação dessa modalidade inclui elementos elétricos (11a, 11b, 11c) que formam uma série de grupos de elementos que se estendem longitudinal ao longo dos elementos de aperto alongados (10a-10c), em que os elementos elétricos (lla-llc) de cada grupo de elementos elétricos formam um percurso de três
58/84 elementos elétricos (11a), (11b) e (11c), que se estendem circunferencialmente em volta do eixo central do alojamento (9) . Os três elementos elétricos (lla-llc) de cada grupo são posicionados sobre os três elementos de aperto (10a10c), respectivamente. Assim, o percurso dos três elementos elétricos (lla-llc) se estende em torno do órgão do paciente. Logicamente, o número de elementos elétricos (lla-llc) de cada percurso de elementos elétricos pode ser maior que três, e diversas filas paralelas de elementos elétricos (lla-llc) podem formar cada percurso de elementos elétricos.
As figuras 7A, 7B e 7C ilustram esquematicamente diferentes estados de operação de um sistema geralmente projetado, de acordo com a presente invenção, em que o sistema é aplicado sobre uma porção de parede de um oviduto referido por (BO). 0 sistema inclui um dispositivo de contração e um dispositivo de estimulação, que são referidos por (CSD) e um dispositivo de controle referido por (CD) para comandar os dispositivos de contração e estimulação (CSD). A figura 7A mostra o sistema em um estado inativo, em que o dispositivo de contração não comprime o órgão (BO), e o dispositivo de estimulação não estimula o órgão (BO) . A figura 7B mostra o sistema em um estado de contração, no qual o dispositivo de controle (CD) comanda o dispositivo de contração para suavemente contrair a porção de parede do órgão (BO) para um estado contraído, no qual a circulação de sangue na porção de parede contraída é substancialmente não-restringida e o fluxo no oviduto da porção de parede é restringido. A figura 7C mostra o sistema em um estado de estimulação, no qual o dispositivo de controle (CD) comanda o dispositivo de estimulação para estimular diferentes áreas da porção de parede contraída, de modo que quase que toda a porção de
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parede do órgão (BO) se contrai (espessa) e fecha o
oviduto As figuras 7D e 7E mostram como a estimulação da
porção de parede contraída pode ser ciclicamente variada
entre um primeiro modo de estimulação, no qual a área esquerda da porção de parede (ver a figura 7D) é estimulada, enquanto a área direita da porção de parede não é estimulada e um segundo modo de estimulação, no qual a área direita da porção de parede (ver a figura 7E) é estimulada, enquanto a área esquerda da porção de parede não é estimulada, a fim de manter no curso do tempo uma satisfatória circulação de sangue na porção de parede contraída.
Deve ser observado que os modos de estimulação 15 mostrados nas figuras 7D e 7E constituem apenas um exemplo principal de como a porção de parede contraída do órgão (BO) pode ser estimulada. Assim, mais de duas áreas diferentes da porção de parede contraída podem ser estimuladas simultaneamente em ciclos ou sucessivamente 20 estimuladas. Também, grupos de diferentes áreas da porção de parede contraída podem ser sucessivamente estimulados.
As figuras 7F, 7G e 7H ilustram diferentes estados de operação de uma modificação da modalidade geral mostrada nas figuras 7A-7E, em que os dispositivos de 25 contração e estimulação (CSD) incluem diversos elementos separados de contração e estimulação, no caso, três elementos (CSDE1), (CSDE2) e (CSDE3). A figura 7F mostra como o elemento (CSDE1) em um primeiro estado de operação é ativado para contrair e estimular o órgão (BO), de modo que 30 o oviduto do órgão (BO) seja fechado, enquanto os outros dois elementos (CSDE2) e (CSDE3) são tornados inativos. A figura 7G mostra como o elemento (CSDE2) em um segundo estado seguinte de operação é ativado, de modo que o oviduto do órgão (BO) seja fechado, enquanto os outros dois
60/84 elementos (CSDE1) e (CSDE3) são tornados inativos. A figura 7H mostra como o elemento (CSDE3) em um seguinte terceiro estado de operação é ativado, de modo que o oviduto do órgão CBO) seja fechado, enquanto os outros dois elementos (CSDE1) e (CSDE2) são tornados inativos. Ao se implementar modificações entre os primeiro, segundo e terceiro estados de operação, de modo aleatório ou em conformidade com uma predeterminada seqüência, diferentes porções do órgão podem ser temporariamente contraídas e estimuladas, mantendo-se o oviduto do órgão fechado, pelo que o risco de causar danos ao órgão é minimizado. Também, é possível se ativar os elementos (CSDE1-CSDE3) sucessivamente, ao longo do oviduto do órgão, de modo a movimentar os fluidos e/ou outra matéria corporal no referido oviduto.
As figuras 71, 7K e 7L ilustram um modo alternativo de operação da modificação da modalidade geral. Assim, a figura 71 mostra como o elemento (CSDE7) em um primeiro estado de operação é ativado, para contrair e estimular o órgão (BO), de modo que o oviduto do órgão (BO) seja fechado, enquanto os outros dois elementos (CSDE2) e (CSDE3) são ativados para contrair, porém, não estimular o órgão (BO) , de modo que o oviduto do órgão (BO) não seja completamente fechado, enquanto os elementos (CSDE2) e (CSDE3) se conectam ao órgão (BO). A figura 7K mostra como o elemento (CSDE2) em um segundo seguinte estado de operação é ativado, para contrair e estimular o órgão (BO), de modo que o oviduto do órgão (BO) seja fechado, enquanto os outros dois elementos (CSDE7) e (CSDE3) são ativados para contrair, porém, não estimular o órgão (BO), de modo que o oviduto do órgão (BO) não seja completamente fechado, enquanto os elementos (CSDE1) e (CSDE3) se conectam ao órgão (BO) . A figura 7L mostra como o elemento (CSDE3) em um terceiro seguinte estado de operação é ativado, para contrair e estimular o órgão (BO), de modo que o oviduto do
61/84 órgão (BO) seja fechado, enquanto os outros dois elementos (CSDE1) e (CSDE2) são ativados para contrair, porém, não estimular o- órgão (BO) , de modo que o oviduto do órgão (BO) não seja completamente fechado, enquanto os elementos (CSDE1) e (CSDE2) se conectam ao órgão (BO). Ao se implementar modificações entre os primeiro, segundo e terceiro estados de operação, de modo aleatório ou em conformidade com uma predeterminada seqüência, diferentes porções do órgão podem ser temporariamente estimuladas, mantendo-se o oviduto do órgão fechado, pelo que o risco de causar danos ao órgão é minimizado. Também, é possível se ativar a estimulação dos elementos (CSDE1-CSDE3) sucessivamente, ao longo do oviduto do órgão (BO), de modo a movimentar os fluidos e/ou outra matéria corporal no referido oviduto.
Essa modalidade, com uma combinação de um sistema de restrição mecânico ou parcialmente hidráulico, e um sistema de estimulação variando a posição de estimulação, é preferivelmente utilizada quando se deseja fechar o oviduto por um maior período de tempo. 0 sistema é eficiente de energia pelo fato de que, preferivelmente, apenas a estimulação tem de ser modificada de posição, e o oviduto é permitido de recuperação até que a estimulação retorne novamente para a mesma posição. Se as áreas de restrição são colocadas mais próximas entre si, com a possibilidade da restrição mecânica ou hidráulica ser contínua, uma onda tipo peristáltica poderá ser criada em qualquer direção do oviduto. Se a restrição for movimentada em ordem consecutiva, começando com a restrição mais próxima do ovário, nenhum óvulo será comprimido na área de restrição. Se a restrição for movimentada em outra direção no sentido do útero, poderá ser usado um dispositivo de movimentação para movimentar qualquer óvulo para longe de qualquer nova área de restrição que apareça. Esse dispositivo de
62/84 movimentação pode ser o dispositivo de restrição hidráulico ou parcialmente mecânico, provocando movimentos na parede do oviduto antes de o dispositivo de estimulação fechar a área.
A figura 8B representa um diagrama de pulso/tempo, mostrando uma modificação da estimulação elétrica mostrada na figura 8A. Assim, a combinação de pulsos da figura 8A é misturada com uma combinação de seqüência de pulsos, tendo uma primeira seqüência de pulsos relativamente longa (PTL) de pulsos de alta freqüência/baixa amplitude, aparecendo simultaneamente com o pulso positivo (PL) da combinação de pulsos da figura 8A, e uma segunda seqüência de pulsos relativamente curta (PTS) de alta freqüência/baixa amplitude, aparecendo simultaneamente com o pulso negativo (PS) da combinação de pulsos mostrada na figura 8A. Como resultado, as seqüências de pulsos de alta freqüência/baixa amplitude (PTL) e (PTS) são superpostas sobre os pulsos positivos e negativos (PL) e (PS) da figura 8A, conforme ilustrado na figura 8B. A configuração de pulsos da figura 8B e variações da mesma é benéfica para uso em conexão com a estimulação de específicos órgãos humanos, a fim de se alcançar o desejado efeito de estimulação.
Preferivelmente, os pulsos elétricos formam seqüências de pulsos, conforme ilustrado nos diagramas de Pulso/tempo (P/t) apresentados nas figuras 8C e 8D. O diagrama de Pulso/tempo apresentado na figura 9A representa uma área individual da porção de parede do órgão tubular do paciente, que é estimulada com uma seqüência de pulsos (18A) . A seqüência de pulsos (18A) inclui três pulsos iniciais negativos, cada um de curta duração e alta amplitude (voltagem) e um pulso positivo de longa duração e baixa amplitude, acompanhando os pulsos negativos. Após um período de demora para possibilitar à área do órgão
63/84 recuperar substancialmente a circulação normal do sangue, a seqüência de pulsos (18A) é repetida.
diagrama de Pulso/tempo (P/t) apresentado na figura 8D representa outra área individual da porção de parede, que é estimulada com uma seqüência de pulsos (18B) tendo a mesma configuração que da seqüência de pulsos (18A). As seqüências de pulsos (18A) e (18B) são modificadas relativamente entre si, de modo que se sobrepõem parcialmente entre si, para garantir que a porção de parede contraída seja sempre estimulada para contrair, caso desejado.
As figuras 9A e 9B mostram outra modalidade da invenção que controla o fluxo de sangue em um vaso sanguíneo (19), compreendendo um dispositivo de contração com dois elementos de aperto (20a) e (20b) , um dispositivo de estimulação na forma de dois elementos de estimulação térmica (21a) e (21b) integrados aos elemento de aperto (20a), (20b), respectivamente, e um dispositivo de controle (4) para controlar os elementos de aperto (20a), (20b) e os elementos de estimulação (21a), (21b). Os elementos de aperto (20a), (20b) são móveis e afastados entre si, da mesma maneira eu a descrita acima em conexão com a modalidade de acordo com as figuras 5A-5C. Os elementos de estimulação térmica (21a) e (21b), os quais podem incluir elementos de Pertier, são posicionados nos elementos de aperto (20a), (20b), de modo que os elementos térmicos (21a), (21b) se defrontem com os elementos térmicos (21b). A figura 11A mostra como os elementos de aperto (20a), (20b) comprimem o vaso sangüíneo (19), de modo que o fluxo sangüíneo seja restringido. A figura 11B mostra como o dispositivo de controle (4) comanda os elementos de estimulação térmica (21a), (21b) para resfriar a parede do vaso sangüíneo (19), de modo que a parede se contrai e fecha o vaso sangüíneo (19). Para liberação do vaso
64/84 sangüíneo (19), o dispositivo de controle (4) comanda os elementos de estimulação térmica (21a), (21b) para aquecer a parede do vaso sangüíneo (19), pelo que a parede então se expande.
As figuras 10A e 10B mostram um dispositivo de contração alongado, hidraulicamente operável, na forma de uma faixa (72) tendo uma cavidade expansível/contrátil (73), a qual se encontra em comunicação fluida com um reservatório ajustável (74) contendo fluido hidráulico. A figura 10A ilustra quando a faixa se encontra em um estado de não-contração, enquanto a figura 10B ilustra quando a faixa se encontra em um estado de contração, no qual a cavidade (73) é expandida pelo fluido hidráulico suprido pelo reservatório (74).
As figuras 11A, 11B, 11C e 11D representam quatro diagramas em bloco de quatro dispositivos de contração operados hidraulicamente e de modo diferente. A figura 11A mostra a faixa (72) da figura 10A, cuja cavidade (73) se encontra em comunicação fluida com um reservatório (75). A figura 11B mostra a modalidade da figura 10A, na qual a cavidade (73) da faixa (72) se encontra em comunicação fluida com o reservatório (74) através de um dispositivo de operação na forma de uma bomba de duas vias (76) . A figura 11C mostra um dispositivo de operação na forma de um sistema servo inverso, com um primeiro sistema fechado controlando um segundo sistema. 0 sistema servo inverso compreende um reservatório de suprimento de fluido ajustável (77) e um servo-reservatório ajustável (78). O servo-reservatório (78) comanda um reservatório maior ajustável (79), o qual em conexão com a faixa (72) aplicada em volta de uma porção de parede de tecido tubular de um órgão de paciente varia o volume da cavidade (73) da faixa (72), que, por sua vez, varia a contração da porção de parede. A figura 11D mostra uma modalidade idêntica à
65/84 modalidade da figura 11C, exceto em que o reservatório maior (79) é omitido. Ao invés disso, o servo-reservatório (78) se encontra em comunicação fluida com a cavidade da fàíxa (72j ~
Em todas as modalidades acima de acordo com as figuras 12A a 10B, os dispositivos de estimulação podem ser providos para formar unidades de contração/estimulação, em que os dispositivos de estimulação incluem uma pluralidade de elementos elétricos (7) (indicados nas figuras 12A-15, 18, 20-23, 26-11B), posicionados nos dispositivos de contração.
A figura 12 é uma vista em seção transversal de um dispositivo de suprimento de fluido, incluindo um reservatório tipo fole (80), definindo uma câmara (81), cujo tamanho é variável mediante um dispositivo de operação que compreende um motor elétrico (82) comandado remotamente. 0 reservatório (80) e o motor (82) são colocados em um alojamento (83). A movimentação de uma parede de tamanho grande ocasiona a variação da câmara (81) . A parede (84) é presa a uma porca (85) , a qual é rosqueada dobre um eixo giratório (86) . 0 eixo (86) é girado pelo motor (82). Uma bateria (89) colocada no alojamento (83) aciona o motor (82). Um receptor de sinal (90) para comandar o motor (82) é também colocado no alojamento (83). Alternativamente, a bateria (89) e o receptor de sinal (90) podem ser montados em um local separado. 0 motor (82) pode também ser acionado com energia transferida de sinais transmitidos.
Quando aplicável, o dispositivo de suprimento de fluido da figura 12 pode ser usado para suprir fluido hidráulico para a operação do dispositivo de contração, conforme descrito no presente relatório descritivo. Por exemplo, o dispositivo de suprimento de fluido da figura 12
66/84 pode ser substituído pelo reservatório (74) na modalidade de acordo com a figura 10A.
As figuras 13A e Í3B mostram um mecanismo servo inverso, incluindo um alojamento retangular (91) e uma parede intermediária (92), a qual é móvel no alojamento (91). Um reservatório tipo fole (93) substancialmente cilíndrico e relativamente grande é disposto no alojamento (91) , sendo unido à parede intermediária móvel (92). Outro reservatório tipo fole e cilíndrico (94), o qual é substancialmente menor que o reservatório (93), é disposto no alojamento (91), no outro lado da parede intermediária (92) , sendo também unido à parede (92). O reservatório tipo fole de tamanho pequeno (94) apresenta um tubo de suprimento de fluido (95) e o reservatório tipo fole de tamanho grande (93) apresenta um tubo de suprimento de fluido (96).
Com referência à figura 13A, quando uma quantidade pequena de fluido hidráulico é conduzida através do tubo de suprimento (95) para dentro do reservatório tipo fole de tamanho pequeno (94), este reservatório pequeno se expande e empurra a parede móvel intermediária (92) na direção do reservatório tipo fole de tamanho grande (93) . Como resultado, o reservatório tipo fole de tamanho grande (93) é contraído pela parede intermediária (92), pelo que uma grande quantidade de fluido hidráulico é forçada para fora do reservatório tipo fole de tamanho grande (93) através do tubo de suprimento de (96), conforme mostrado na figura 13B.
Por exemplo, o mecanismo servo inverso das figuras 13A e 13B pode ser usado na modalidade da figura 11C, em que o reservatório tipo fole de tamanho pequeno (94) corresponde ao servo-reservatório de tamanho pequeno (78) e o reservatório tipo fole de tamanho grande (93) corresponde ao reservatório grande (79). Também, o servo
67/84 inverso das figuras 13A e 13B pode ser usado na modalidade das figuras 10A e 10B, em que o reservatório tipo fole de tamanho pequeno (94) é conectado ao reservatório ajustável (74) e o reservatório tipo fole de tamanho grande (93) é conectado à cavidade (73) da faixa (72).
A figura 14 mostra esquematicamente um dispositivo de contração hidraulicamente operável (97) do sistema da presente invenção, o qual é similar ao da modalidade mostrada na figura 10A, exceto em que o sistema hidráulico é projetado de modo diferente. Assim, o dispositivo de contração (97) inclui uma cavidade inflável relativamente pequena (98), que se encontra em comunicação fluida com um reservatório (99) contendo fluido hidráulico, e uma cavidade relativamente grande (100), a qual é deslocável pela cavidade pequena (98) . A cavidade pequena (98) é adaptada para deslocar a cavidade grande (100), para contrair a porção de parede tubular do paciente, quando a cavidade pequena (98) é inflada, e para deslocar a cavidade grande (100) para liberar a porção de parede quando a cavidade pequena (98) é desinflada ou esvaziada. Assim, uma adição relativamente pequena de fluido hidráulico do reservatório (99) para a cavidade pequena (98) provoca um aumento relativamente grande na contração da porção de parede.
A cavidade grande (100) é definida por um elemento de contração na forma de um balão grande (101), o qual pode ser conectado a uma porta de injeção (não mostrado), para calibração do volume da cavidade grande (100). A adição de fluido ou a retirada de fluido da porta de injeção com a ajuda de uma seringa calibra o volume do balão (101) . A cavidade pequena (98) é definida por um elemento tipo fole pequeno (102), fixado a uma estrutura anular (103) do dispositivo de contração (97) e na extremidade oposta, é fixado ao balão (101) .
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As figuras 15A e 15B ilustram esquematicamente a operação do dispositivo de contração (97), quando a
estrutura anular ( 103) é aplicada em volta da porção de
parede tubular do órgão do paciente Com referência à
figura 15A, quando a cavidade pequena (98) é desinflada, o
elemento tipo fole (102) puxa o balão (101) para dentro da
estrutura anular (103), de modo que o dispositivo de
contração (97) comprime a porção de parede. Com referência à figura 15B, quando a cavidade pequena (98) é inflada, o elemento tipo fole (102) puxa o balão (101) para fora da estrutura anular (103), de modo que o dispositivo de contração (97) libera a porção de parede.
Conforme mencionado acima, o dispositivo de contração e o dispositivo de estimulação podem cooperar para ativamente movimentar o óvulo no oviduto de um órgão do paciente. Isso pode ser conseguido usando a unidade de contração/estimulação mostrada na figura 2. Assim, de acordo com uma primeira opção de cooperação, os elementos de aperto (5) , (6) do dispositivo de contração comprimem a porção de parede (8) sem fechar completamente o oviduto, pelo que o fluxo no oviduto é restringido, e o dispositivo de controle comanda os elementos elétricos (7) para progressivamente estimular a porção de parede contraída na direção a jusante ou na direção a montante do oviduto, para provocar uma contração progressiva da porção de parede (8), de modo a movimentar o óvulo no oviduto.
De acordo com uma segunda opção de cooperação, o dispositivo de contração comprime a porção de parede de modo que o fluxo no oviduto seja restringido, e o dispositivo de controle (4) comanda alguns elementos elétricos (7) em uma extremidade dos elementos de aperto alongados (5), (6), para estimular a porção de parede contraída (8), de modo a fechar o oviduto numa extremidade a montante ou numa extremidade a jusante da porção de
69/84 parede (8). Com o oviduto fechado dessa maneira, o dispositivo de controle (4) comanda o dispositivo de contração para aumentar a contração da porção de parede, pelo que o óvulo no oviduto é movimentado a jusante ou a montante da porção de parede (8).
Em outra modalidade da presente invenção, para realização da segunda opção de cooperação, o dispositivo de contração comprime a porção de parede de modo que o fluxo no oviduto seja restringido, e o dispositivo de controle (4) comanda o dispositivo de estimulação para estimular a porção de parede contraída, enquanto o dispositivo de contração varia a contração das diferentes áreas da porção de parede, de modo que a porção de parede é progressivamente contraída na direção a jusante ou na direção a montante do oviduto.
As figuras 16A-16E mostram diferentes estágios de operação de tal modalidade alternativa, que compreende um dispositivo de contração (104) incluindo dois elementos de contração alongados (105, 106), apresentando superfícies convexas (107, 108) que se apoiam sobre uma extensão da porção de parede (8) , sobre lados mútuos da mesma, e uma multiplicidade de elementos elétricos (7) (tais como, eletrodos) que são posicionados sobre as superfícies convexas (107, 108) . O dispositivo de controle (4) comanda os elementos elétricos (7) durante a operação do dispositivo de contração (104), e comanda os elementos alongados de contração (105, 106) para movimentar de modo relativo a porção de parede tubular (8), de maneira que os elementos de contração (105, 106) progressivamente comprimam a porção de parede (8), conforme aparece nas figuras 16A a 16D.
Assim, numa posição inicial dos elementos de contração (105, 106) mostrada na figura 16A, a porção de parede não é comprimida pelos elementos de contração (105,
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106) e os elementos elétricos (7) não são energizados. Partindo dessa posição inicial, o dispositivo de controle (4) comanda os elementos de contração (105, 106) para oscilar as extremidades esquerdas dos elementos de contração (105, 106) na direção da porção de parede (indicado pelas setas), para contrair a porção de parede tubular (8) (ver a figura 16B) , ao mesmo tempo em que energiza os elementos elétricos (7), de modo que os elementos elétricos (7) que contatam a porção de parede (8) contraem a mesma. A figura 16C mostra como o oviduto da porção de parede tubular (8) é completamente fechado pela porção de parede espessada (8). Depois, conforme mostrado na figura 16C, o dispositivo de controle (4) comanda os elementos de contração (105, 106) para se movimentarem, de modo que suas extremidades direitas se movimentem relativamente entre si (indicado pelas setas), enquanto as superfícies convexas (107, 108) dos elementos de contração (105, 106) se enrolam entre si, com a porção de parede contraída (8) entre as mesmas (ver a figura 16D). Como resultado, a matéria corporal no oviduto do órgão é forçada para a direita (indicado por uma seta branca) . Quando os elementos de contração (105, 106) se enrolam entre si para a posição mostrada na figura 16E, o dispositivo de controle (4) comanda as extremidade direitas dos elementos de contração (105, 106), para movimentar as mesmas com afastamento entre si (indicado por setas na figura 16E) , para a posição inicial mostrada na figura 16A. Os estágios de operação descritos de acordo com as figuras 16A a 16E podem ser ciclicamente repetidos por um determinado número de vezes, até que a desejada quantidade de matéria corporal tenha se movido no oviduto do órgão de uma maneira peristáltica.
Alternativamente, somente um dos elementos de contração (105, 106) pode ser provido com uma superfície
71/84 convexa, enquanto o outro elemento de contração apresenta uma superfície plana que se apóia na porção de parede. Também, é possível se utilizar um único elemento de contração com uma superfície convexa que pressiona a porção tubular (8) de um órgão de um paciente contra um osso do referido paciente.
A figura 16 mostra, esquematicamente, uma modalidade geral do sistema da invenção, em que a energia é transferida para os componentes de consumo de energia do sistema implantado no paciente. 0 sistema da figura 16 compreende uma unidade de contração/estimulação implantada (110), a qual é operável para suavemente contrair uma porção de uma parede de tecido tubular de um órgão de paciente, para estimular diferentes áreas da porção de parede contraída, provocando a contração da dita porção de parede. 0 dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação (110) é capaz de executar uma função reversível, isto é, contrair e liberar a porção de parede, de modo que a unidade de contração/estimulação (110) funcione como um esfíncter artificial.
Uma fonte de energia (111) é adaptada para fornecer energia aos componentes de consumo de energia da unidade de contração/estimulação (110), através de uma linha de suprimento de energia (112). Um dispositivo de controle remoto sem fio ou um interruptor subcutaneamente implantado operável pelo paciente, para ligar ou desligar o suprimento de energia da fonte de energia, pode ser provido. A fonte de energia pode ser uma bateria permanente implantável ou uma bateria recarregável, ou ser incluída em um dispositivo externo de transmissão de energia, o qual pode ser operado diretamente pelo paciente ou ser comandado por um dispositivo de controle remoto operável pelo paciente, para transmitir energia sem fio para os componentes consumidores de energia da unidade de
72/84 contração/estimulação. Alternativamente, a fonte de energia pode compreender uma combinação de uma bateria recarregável implantável, um dispositivo externo de transmissão de energia e um dispositivo implantável de transformação de energia, para transformar a energia sem fio transmitida pelo dispositivo externo de transmissão de energia em energia elétrica, para proporcionar a carga da bateria implantável recarregável.
A figura 17 mostra uma especial modalidade da modalidade geral apresentada na figura 16, tendo as mesmas partes implantadas em um paciente e outras partes localizadas fora do corpo do paciente. Assim, na figura 17, todas as partes colocadas à direita da pele do paciente (109) são implantadas e todas as partes colocadas à esquerda da pele (109) são localizadas fora do corpo do paciente. Um dispositivo de transformação de energia implantado (111A) do sistema é adaptado para suprir energia para os componentes de consumo de energia da unidade de contração/estimulação (110), com energia através da linha de suprimento de energia (112). Um dispositivo externo de transmissão de energia (111) do sistema inclui um um dispositivo de controle remoto sem fio transmissor de um sinal sem fio, o qual é recebido por um receptor de sinal incorporado no dispositivo de transformação de energia implantado (111A). 0 dispositivo de transformação de energia implantado (111A) transforma a energia proveniente do sinal em energia elétrica, a qual é suprida através da linha de suprimento de energia (112) para a unidade de contração/estimulação (110).
O sistema da figura 17 pode também incluir uma bateria recarregável implantável para energizar os componentes implantados consumidores de energia do sistema. Nesse caso, o dispositivo de transformação de energia implantado (111A) também carrega a bateria com energia
73/84 elétrica, na medida em que o dispositivo de transformação de energia transforma a energia do sinal em energia elétrica.
ürtr dispositivo de reversão na forma de um
comutador elétrico (114), tal como, um microprocessador, é
implantado no paciente para reverter o dispositivo de
contração da unidade de contração/estimulação (110) . 0
dispositivo de controle remoto sem fio do dispositivo externo de transmissão de energia (113) transmite um sinal sem fio que conduz energia e o dispositivo de transformação de energia implantado (111A) transforma a energia sem fio em uma corrente para operar o comutador (114). Quando a polaridade da corrente é modificada pelo dispositivo de transformação de energia (111A), o comutador (114) inverte a função executada pelo dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação (110).
A figura 18 mostra uma modalidade da invenção incluindo o dispositivo de transformação de energia (111A), a unidade de contração/estimulação (110) e um dispositivo de operação implantado na forma de um motor (115) para operar o dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação (110). 0 motor (115) é acionado com energia do dispositivo de transformação de energia (111A), na medida em que o dispositivo de controle remoto do dispositivo externo de transmissão de energia (113) transmite um sinal sem fio para o receptor do dispositivo de transformação de energia (111A).
A figura 19 mostra uma modalidade da invenção incluindo o dispositivo de transformação de energia (111A), a unidade de contração/estimulação (110) e um conjunto implantado (116) compreendendo uma unidade de motor/bomba (117) e um reservatório de fluido (118). Nesse caso, o dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação (110) é hidraulicamente operado, isto
74/84 é, um fluido hidráulico é bombeado pela unidade de motor/bomba (117) do reservatório (118) para a unidade de contração/estimulação (HOj , de modo a contrair a porção de parede e ofluido hidráulico é bombeado pela unidade de motor/bomba (117) de volta da unidade de contração/estimulação (110) para o reservatório (118), para liberar a porção de parede. O dispositivo de transformação de energia implantado (111A) transforma a energia sem fio em uma corrente para acionamento da unidade de motor/bomba (117) .
A figura 20 mostra uma modalidade da invenção compreendendo o dispositivo externo de transmissão de energia (113), o qual comanda a unidade de controle (122) para inverter o motor (115), quando necessário, a unidade de contração/estimulação (110), cujo dispositivo de contração é hidraulicamente operado, e o dispositivo de transformação de energia implantado (111A), compreendendo ainda um reservatório de fluido hidráulico implantado (119), uma unidade de motor/bomba implantada (120), um dispositivo de inversão implantado na forma de um dispositivo de desvio de válvula hidráulica (121) e um dispositivo de controle remoto sem fio externo separado (111B) . 0 motor da unidade de motor/bomba (12 0) é um motor elétrico. Em resposta a um sinal de controle proveniente do dispositivo de controle remoto sem fio, do dispositivo externo de transmissão de energia (113), o dispositivo de transformação de energia implantado (111A) aciona a unidade de motor/bomba (120) com a energia conduzida pelo sinal de controle, pelo que a unidade de motor/bomba (120) distribui fluido hidráulico entre o reservatório (119) e o dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação (110). O dispositivo de controle remoto (111B) comanda o dispositivo de desvio (121) para desviar a direção do fluxo de fluido hidráulico, entre uma
75/84 direção na qual o fluido é bombeado pela unidade de motor/bomba (120) do reservatório (119) para o dispositivo de -contração da unidade de contração/estimulação (110), de modo a contrair a perção--de- parede, e outra direção oposta, na qual o fluido é bombeado pela unidade de motor/bomba (120) de volta do dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação (110) para o reservatório (119), para liberação da porção de parede.
A figura 21 mostra uma modalidade da invenção incluindo o dispositivo de transformação de energia (111A) e a unidade de contração/estimulação (110). Uma unidade de controle (122), um acumulador (123) e um capacitor (124) são também implantados no paciente. Um dispositivo de controle remoto sem fio externo separado (111B) comanda a unidade de controle (122). A unidade de controle (122) comanda o dispositivo de transformação de energia (111A) para armazenar energia elétrica no acumulador (123), o qual supere energia para a unidade de contração/estimulação (110). Em resposta a um sinal de controle do dispositivo de controle remoto sem fio (111B), a unidade de controle (122) libera energia elétrica do acumulador (123) e transfere a energia liberada através de linhas de suprimento de energia ou transfere diretamente a energia elétrica do dispositivo de transformação de energia (111A) através do capacitor (124), o qual estabiliza a corrente elétrica para a operação da unidade de contração/estimulação (110) .
De acordo com uma alternativa, o capacitor (124) na modalidade mostrada na figura 21 pode ser omitido. De acordo com outra alternativa, o acumulador (123) nessa modalidade pode ser omitido.
A figura 22 mostra uma modalidade da invenção incluindo o dispositivo de transformação de energia (111A) e a unidade de contração/estimulação (110) . Uma bateria (125) para suprimento de energia para a operação da unidade
76/84 de contração/estimulação (110) e um interruptor elétrico (12 6) para comutar a operação da unidade de Contração/estimulação (110) são também implantados no paciente. ~ O interruptor (126) é operado pela energia suprida pelo dispositivo de transformação de energia (111A) para comutar de um modo desligado, em que a bateria (125) não se encontra em uso, para um modo ligado, em que a bateria (125) fornece energia para a operação da unidade de contração/estimulação (110).
A figura 23 mostra uma modalidade da invenção idêntica à modalidade da figura 43, exceto em que uma unidade de controle (122) é também implantada no paciente. Um dispositivo de controle remoto sem fio externo separado (111B) comanda a unidade de controle (122). Nesse caso, o interruptor (126) é operado pela energia fornecida pelo dispositivo de transformação de energia (111A) para comutar de um modo desligado, em que o dispositivo de controle remoto sem fio (111B) é impedido de comandar a unidade de controle (122) e a bateria não se encontra em uso, para um modo de espera, em que o dispositivo de controle remoto sem fio (111B) é permitido de comandar a unidade de controle (122), para liberar energia elétrica da bateria (125) para a operação da unidade de contração/estimulação (110) .
A figura 24 mostra uma modalidade da invenção idêntica à modalidade da figura 44, exceto em que o acumulador (123) é substituído pela bateria (125) e os componentes implantados são interligados de modo diferente. Nesse caso, o acumulador (123) armazena energia proveniente do dispositivo de transformação de energia (111A). Em resposta a um sinal de controle do dispositivo de controle remoto sem fio (111B), a unidade de controle implantada (122) comanda o interruptor (12 6) para comutar de um modo desligado, em que o acumulador (123) não se encontra em uso, para um modo ligado, em que o acumulador (123) fornece
77/84 energia para a operação da unidade de contração/estimulação (110) .
A figura 25 mostra uma modalidade da invenção idêntica a modalidade da figura 45, exceto em que a bateria (125) é também implantada no paciente, e os componentes implantados são interligados de modo diferente. Em resposta a um sinal de controle proveniente do dispositivo de controle remoto sem fio (111B), a unidade de controle implantada (122) comanda o acumulador (123), o qual pode ser um capacitor, para liberar energia para operar o interruptor (126) , de modo a comutar de um modo desligado, em que a bateria (125) não se encontra em uso, para um modo ligado, em que a bateria (125) fornece energia elétrica para a operação da unidade de contração/estimulação (110) .
Alternativamente, o interruptor (126) pode ser operado pela energia fornecida pelo acumulador (123), para comutar de um modo desligado, em que o dispositivo de controle remoto sem fio (111B) é impedido de comandar a bateria (125) para suprimento de energia elétrica e a bateria não se encontra em uso, para um modo de espera, em que o dispositivo de controle remoto sem fio (111B) é permitido de comandar a bateria (12 5) , para suprir energia elétrica para a operação da unidade de contração/estimulação (110).
A figura 26 mostra uma modalidade da invenção idêntica à modalidade da figura 43, exceto em que um motor (115), um dispositivo de reversão mecânico na forma de uma caixa de engrenagem (127) e uma unidade de controle (122) para comandar a caixa de engrenagem (127) são também implantados no paciente. Um dispositivo de controle remoto sem fio externo separado (111B) comanda a unidade de controle implantada (122) para comandar a caixa de engrenagem (127), para inverter a função executada pelo
78/84 dispositivo de contração (mecanicamente operado) da unidade de contração/estimulação (110).
A figura 27 mostra uma modalidade da invenção idêntica à modalidade mostrada na figura 46, exceto em que os componentes implantados são interligados de modo diferente. Assim, nesse caso, a bateria (125) aciona a unidade de controle (122), quando o acumulador (123), adequadamente, um capacitor, ativa o interruptor (126) para comutar para um modo ligado. Quando o interruptor (126) se encontra no seu modo ligado, a unidade de controle (122) é permitida de comandar a bateria (125) para suprir ou não energia, para a operação da unidade de contração/estimulação (110).
A figura 28 mostra uma modalidade da invenção idêntica à modalidade mostrada na figura 39, exceto em que uma caixa de engrenagem (127), que conecta o motor (115) à unidade de contração/estimulação (110) e uma unidade de controle (122) que comanda a o dispositivo de transformação de energia (111A) para acionar o motor (115), são também implantados no paciente. Existe também um dispositivo de controle remoto sem fio externo separado (111B) que comanda a unidade de controle (122) para inverter o motor (115), quando necessário.
Opcionalmente, o acumulador (123) mostrado na figura 21 pode ser provido na modalidade da figura 49, em que a unidade de controle implantada (122) comanda o dispositivo de transformação de energia (111A) para armazenar a energia transformada no acumulador (123). Em resposta a um sinal de controle proveniente do dispositivo de controle remoto sem fio (111B), a unidade de controle (122) comanda o acumulador (123) para fornecer energia para a operação da unidade de contração/estimulação (110).
Os especialistas versados na técnica irão entender que as diversas modalidades acima, de acordo com
79/84 as figuras 17-28, podem ser combinadas de diversas diferentes maneiras. Por exemplo, o interruptor operado por energia' (114) pode ser incorporado em quaisquer das modalidades etas' figuras 18,' 21-28, o dispositivo de desvio hidráulico (121) pode ser incorporado na modalidade da figura 21 e a caixa de engrenagem (127) pode ser incorporada na modalidade da figura 39. 0 interruptor (114) pode ser de um tipo que inclui componentes eletrônicos, por exemplo, um microprocessador, ou um FGPA {Field Programmable Gate Array), designado para comutação. Alternativamente, entretanto, o interruptor operado por energia (114) pode ser substituído por um botão de pressão implantado subeutaneamente, o qual é manualmente comutado pelo paciente entre os modos liga e desliga.
Alternativamente, uma bateria permanente ou recarregável pode ser substituída pelos dispositivos de transformação de energia (111A) das modalidades mostradas nas figuras 38-49.
A figura 29 mostra partes básicas de um dispositivo de controle remoto do sistema da invenção para comandar a unidade de contração/estimulação (110). Nesse caso, o dispositivo de estimulação da unidade de contração/estimulação estimula a porção de parede com pulsos elétricos. 0 dispositivo de controle remoto é baseado na transmissão sem fio de sinais de onda eletromagnética, normalmente, de altas frequências, da ordem de 100 kHz - 1 gHz, através da pele (132) do paciente. Na figura 29, todas as partes colocadas à esquerda da pele (132) são localizadas fora do corpo do paciente e todas as partes colocadas à direita da pele (132) são implantadas.
Um dispositivo externo de transmissão de sinal (133) deve ser posicionado próximo a um dispositivo receptor de sinal (134), implantado próximo à pele (132) .
80/84
Como alternativa, o dispositivo receptor de sinal (134) pode ser colocado, por exemplo, no interior do abdômen do paciente; O dispositivo receptor de sinal (134) compreende - uma -bobina,- -de - diâmetro de ~ aproximadamente 1-100 mm, preferivelmente, 25 mm, enrolada com um fio bastante fino e sintonizada com um capacitor de uma especifica alta freqüência. Uma bobina pequena é escolhida, no caso de ser implantada sob a pele do paciente e uma bobina grande é escolhida no caso de ser implantada no abdômen do paciente. O dispositivo de transmissão de sinal (133) compreende uma bobina tendo aproximadamente o mesmo tamanho da bobina do dispositivo receptor de sinal (134), porém, enrolada com um fio mais grosso que pode manipular correntes de maior intensidade, se necessário. A bobina do dispositivo de transmissão de sinal (133) é sintonizada com a mesma especifica alta freqüência da bobina do dispositivo receptor de sinal (134).
O dispositivo de transmissão de sinal (133) é adaptado para enviar informação digital através do dispositivo amplificador de potência e do dispositivo receptor de sinal (134) para uma unidade de controle implantada (135) . Para evitar que acidentais campos de alta freqüência aleatoriamente disparem comandos de controle, são usados códigos de sinal digital. Um teclado convencional colocado no dispositivo de transmissão de sinal (133) é usado para ordenar o dispositivo de transmissão de sinal (133), para enviar sinais digitais para o controle da unidade de contração/estimulação (110). O dispositivo de transmissão de sinal (133) inicia um comando mediante geração de um sinal de alta freqüência. Após um curto período de tempo, quando sinal tiver energizado as partes implantadas do sistema de controle, são enviados comandos para operar o dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação (110) em
81/84 etapas previamente definidas. Os comandos são enviados como pacotes digitais, na forma ilustrada abaixo.
Padrão de Partida 8 bits Comando 8 bits Contagem 8 bits Soma de Verificação 8 bits
Os comandos são enviados continuamente, durante um longo período de tempo (por exemplo, cerca de 30 segundos ou mais). Quando uma nova etapa de contração ou liberação for desejada, o contador de byte é aumentado de 1, para permitir à unidade implantada de controle (135) decodificar e entender que outra etapa é exigida pelo dispositivo de transmissão de sinal (133). Se alguma parte do pacote digital for apresentada errônea, o seu conteúdo é simplesmente ignorado.
Através de uma linha (136), uma unidade 15 implantada de energização (137) extrai energia dos sinais de onda eletromagnética de alta freqüência recebidos pelo dispositivo receptor de sinal (134). A unidade de energização (137) armazena a energia em uma fonte de energia, tal como, um grande capacitor, aciona a unidade de 20 controle (135) e aciona a unidade de contração/estimulação (110) através de uma linha (138).
A unidade de controle (135) compreende um dispositivo demodulador e um microprocessador. O dispositivo demodulador realiza a demodulação dos sinais 25 digitais enviados do dispositivo de transmissão de sinal (133). O microprocessador recebe o pacote digital, decodifica o mesmo e envia um sinal de controle através de uma linha de sinal (139), para comandar o dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação (110), para 30 contrair ou liberar a porção de parede do órgão de um paciente, dependendo do código de comando recebido.
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A figura 30 mostra um circuito de uma modalidade da invenção, no qual energia sem fio é transformada em uma corrente. Òs componentes externos do circuito incluem um microprocessador“(140), um gerador de sinal (141) e um amplificador de potência/energia (142) conectado ao mesmo. 0 microprocessador (140) é adaptado para comutar o gerador de sinal (141) no modo liga/desliga, e para modular os sinais gerados pelo gerador de sinal (141) com comandos digitais. O amplificador de potência/energia (142) amplifica os sinais e os envia para uma bobina de antena de transmissão de sinal (143). A bobina de antena (143) é conectada em paralelo com um capacitor (144) para formar um circuito ressonante, o qual é sintonizado com a freqüência gerada pelo gerador de sinal (141).
Os componentes implantados do circuito incluem uma bobina de antena receptora de sinal (145) e um capacitor (146) que formam juntos um circuito ressonante que é sintonizado na mesma freqüência da bobina de antena de transmissão (143). A bobina de antena receptora de sinal (145) induz uma corrente proveniente das ondas eletromagnéticas de alta freqüência recebidas, e um diodo de retificação (147) retifica a corrente induzida, a qual carrega um capacitor de armazenamento (148) . 0 capacitor de armazenamento (148) aciona um motor (149) para acionamento do dispositivo de contração da unidade de contração/estimulação (110). Uma bobina (150) conectada entre a bobina de antena (145) e o diodo (147) impede o capacitor (148) e o diodo (147) de carregarem o circuito da antena receptora de sinal (145) com frequências mais altas. Assim, a bobina (150) possibilita carregar o capacitor (148) e transmitir informação digital usando modulação de amplitude.
Um capacitor (151) e um resistor (152) conectados em paralelo e um diodo (153) formam um detector usado para
83/84 detectar a informação digital de amplitude modulada. Um circuito de filtro é formado por um resistor (154), conectado em série com um resistor (155), conectado em série com um capacitor (156), conectado em série com o 5 resistor (154) através do solo e um capacitor (157), cujo terminal é conectado entre os resistores (154, 155) e outro terminal conectado entre o diodo (153) e o circuito formado pelo capacitor (151) e resistor (152). 0 circuito de filtro é usado para filtrar as indesejadas baixas e altas 10 freqüências. Os sinais detectados e filtrados são alimentados a um microprocessador implantado (158) que decodifica a informação digital e comanda o motor (149) através de uma ponte tipo (H) , que compreende transistores (160, 161, 162, 163). 0 motor pode ser acionado em duas 15 direções opostas pela ponte tipo (H) (159).
O microprocessador (158) também monitora a quantidade de energia armazenada no capacitor de armazenamento (148). Antes do envio de sinais para ativar o motor (149), o microprocessador (158) verifica se a energia 20 armazenada no capacitor de armazenamento (148) é suficiente. Se a energia armazenada não for suficiente para executar a operação solicitada, o microprocessador (158) espera o recebimento de sinais para carregar o capacitor de armazenamento (148), antes de ativar o motor (149).
Alternativamente, a energia armazenada no capacitor de armazenamento (148) pode apenas ser usada para acionar um comutador e a energia para acionar o motor (149) pode ser obtida de outra fonte implantada de energia de capacidade relativamente alta, por exemplo, uma bateria.
Nesse caso, o comutador é adaptado para conectar a bateria ao motor (149) em um modo ligado, quando o comutador for acionado pelo capacitor de armazenamento (148), e para manter a bateria desconectada do motor (149) em um modo de espera, quando o comutador não for acionado.
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Conquanto que a presente invenção tenha sido descrita em conexão com o que é atualmente considerado como sendo a modalidade mais prática e preferida, deverá ser entendido que a invenção não está limitada à modalidade 5 divulgada, pelo contrário, é idealizada de cobrir diversas modificações e disposições equivalentes, as quais estão incluídas dentro do escopo das reivindicações anexas.

Claims (16)

REIVINDICAÇÕES
1. Sistema para tratamento de um paciente feminino ou humano para evitar a gravidez, o sistema compreendendo um dispositivo de restrição (2) adaptado para ser ajustado para restringir e deixar de restringir um lúmen de um oviduto (31a, 31b) do paciente, em que o dispositivo de restrição é adaptado para restringir o lúmen do oviduto para acumular pelo menos um ovo liberado do ovário no oviduto, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de restrição estar adaptado para ser colocado num lado externo do lúmen e ser ajustado no pós-operatório para restringir e deixar de restringir.
2/5 oviduto durante um período de tempo predeterminado e para deixar de restringir o lúmen do oviduto, o período de tempo predeterminado está entre 2 e 30 dias.
2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de restrição (2) está adaptado para ser ajustado a partir do exterior do corpo do paciente.
3/5 para mover fluido hidráulico para ou a partir das respectivas áreas de restrição do dispositivo de restrição individualmente para restringir ou libertar o lúmen do oviduto em diferentes locais no oviduto.
3. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de restrição (2) estar adaptado para ser ajustado por manipulação manual, meios de energia elétrica ou magnética, ou meios de energia hidráulica.
4/5 no lúmen do oviduto para fora de um local do oviduto onde uma área de restrição do dispositivo de restrição está prestes a restringir o lúmen do oviduto, em que o movimento do dispositivo é adaptado para provocar movimentos de vibração ou ondulação na parede do oviduto para mover o óvulo no lúmen do oviduto.
4. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a energia hidráulica compreende pelo menos um reservatório implantável subcutaneamente (23) controlado pelo paciente.
5/5 paciente para o exterior do mesmo para dar feedback relacionado a um parâmetro funcional do sistema ou um parâmetro físico do paciente, em que pelo menos um parâmetro funcional do sistema está correlacionado com a transferência de energia para carregar a fonte de energia interna.
5. Sistema, de acordo com as reivindicações 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de restrição (2) está adaptado para restringir o lúmen do oviduto para acumular pelo menos um ovo liberado do ovário no lúmen do
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6. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de restrição (2) compreende pelo menos duas áreas de restrição adaptadas para restringir o lúmen do oviduto em diferentes locais no oviduto, sendo o dispositivo de restrição (2) adaptado para alterar a restrição do lúmen do oviduto ao longo do tempo de uma área de restrição para outra área de restrição.
7. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um dispositivo de restrição hidráulico compreendendo pelo menos duas áreas de restrição adaptadas para restringir o lúmen do oviduto em diferentes locais no oviduto, um reservatório hidráulico (74) hidraulicamente conectado ao dispositivo de restrição hidráulico para fornecer distribuição de fluido hidráulico entre o reservatório hidráulico e dispositivo de restrição hidráulico, e pelo menos uma válvula (76) operável para direcionar o fluido hidráulico individualmente para ou a partir das áreas de restrição do dispositivo de restrição para restringir ou liberar as áreas de restrição individualmente.
8. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende ainda dois ou mais reservatórios hidráulicos ligados um a cada às diferentes áreas do dispositivo de restrição (2), em que o dispositivo de restrição hidráulico é hidraulicamente ligado aos reservatórios, sendo os reservatórios adaptados
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9. Sistema, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que cada uma das áreas de restrição hidráulica do dispositivo de restrição está adaptada para restringir o lúmen do oviduto durante um período de tempo predeterminado respectivo, em que os respectivos períodos de tempo predeterminados se sobrepõem parcialmente e as áreas de restrição do dispositivo de restrição estão adaptadas para restringir o lúmen do oviduto, de tal modo que a restrição do lúmen do oviduto é alterada da área de restrição situada mais próxima do ovário para a próxima área de restrição na direcção para o útero.
10. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um dispositivo de estimulação (7) com duas ou mais áreas de
restrição combinadas com um dispositivo de restrição hidráulico ou mecânico, em que o dispositivo de restrição hidráulico ou mecânico é adaptado para restringir apenas em parte o lúmen do oviduto. e o dispositivo de estimulação está adaptado para estimular a parede do oviduto para causar a sua contração para restringir completamente o lúmen do oviduto.
11. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um dispositivo de movimento mecânico adaptado para mover o ovo
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12. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um dispositivo de controle (4) operável a partir do exterior do corpo do paciente para controlar o dispositivo de restrição, em que o dispositivo de controle compreende uma unidade de controle interna (33) adaptada para ser implantada no corpo do paciente, a unidade de controle interno controlando o dispositivo de restrição.
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma fonte de energia interna implantável (35) para alimentar o dispositivo de restrição, a fonte de energia sendo carregada por energia sem fio, e um transmissor (33) para transmitir energia sem fio para carregar a fonte de energia interna, onde a fonte de energia interna é controlada de fora do corpo do paciente por
- um controle remoto sem fio (32), ou
- um interruptor implantável no corpo humano e adaptado para ser regulado a partir do exterior do corpo.
14. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um dispositivo de realimentação (133) adaptado para enviar informação de retroalimentação de dentro do corpo do
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15. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreendendo ainda um transmissor de energia sem fios para transferência de energia sem fios para alimentar o dispositivo de restrição durante a transferência de energia.
16. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de restrição compreender um dispositivo de restrição mecânico ou hidráulico, ou um dispositivo de estimulação, ou um dispositivo de estimulação combinado com um dispositivo de restrição mecânico ou hidráulico.
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