BRPI0814815B1 - processo para tratar uma formação subterrânea - Google Patents

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Description

“PROCESSO PARA TRATAR UMA FORMAÇÃO SUBTERRÂNEA” A presente invenção refere-se à produção de petróleo, gás ou água de poços perfurados em reservatórios subterrâneos. Ela também é aplicável a poços de injeção.
Durante operações de perfuração, completação, intervenção e produção, existem inúmeras situações em que a velocidade de produção ou de injeção de poço de óleo, gás ou água, após estas operações, é limitada ou prejudicada devido à presença de dano na formação. Tipos de danos incluem, mas não de modo limitativo, a presença de tortas de filtro de emulsão inversa, tortas de filtro do uso de lamas à base de água, filtrados ou resíduos de fluidos (incluindo fluidos de fraturamento hidráulico e fluidos de obturação com cascalho), materiais particulados como, agentes controladores de perda de fluido e agentes adensadores, finos de rochas, biofilmes, incrustações, emulsões, "bloqueios de água" e acumulações de hidrocarbonetos, incluindo, mas não de modo limitativo, asfaltenos, ceras e parafinas. O dano pode ser perto do furo de poço, por exemplo, a presença de torta de filtro, ou os danos podem estar presentes mais profundos, dentro da formação, por exemplo, em fraturas naturais ou induzidas, ou na matriz da rocha. A remoção efetiva do dano, especialmente dano perto do furo de poço, como torta de filtro, pode aumentar significativamente a taxa de produção de poços produzindo hidrocarbonetos ou água, penetrando formações subterrâneas. Ela também pode reduzir o risco de falhas em completações de controle de areia. A remoção efetiva do dano também pode aumentar a capacidade de injeção de poços de injeção.
Hidrocarbonetos ou emulsões presentes no furo de poço próximo da região do furo de poço, ou mais profundos dentro da formação, podem ser altamente prejudiciais. Hidrocarbonetos, ou emulsões, também podem revestir materiais solúveis em ácido e limitar a eficácia de tratamentos, como a acidificação, ou o uso de agentes de quelação destinados a dissolver componentes solúveis em ácido, do dano. Estes componentes solúveis em ácido incluem componentes como carbonato de cálcio, presente em tortas de filtro produzidas a partir da perfuração com lamas de perfuração baseadas em óleo, ou fluidos de perfuração.
Exemplos destes fluidos de perfuração incluem fluidos ou lamas de emulsão inversa e fluidos de perfuração baseados em óleo sintético incluindo fluidos de perfuração à base de ésteres. Igualmente estão incluídos fluidos de perfuração de biodegradabilidade elevada. Hidrocarbonetos também podem revestir componentes solúveis em ácido de tortas de filtro produzidos a partir de perfuração com fluidos de perfuração à base de água. Fórmulas de acidificação convencionais incluem, tipicamente, baixas concentrações de tensoativos adequados para umidificar com água as superfícies dos materiais solúveis em ácido para facilitar a sua dissolução.
Hidrocarbonetos também podem revestir incrustações solúveis em ácido presentes no furo de poço, formação ou tubulares. Frequentemente, há camadas alternadas de incrustações, hidrocarbonetos e/ou parafinas. O uso de dispersões micelares, também conhecidas como "emulsões transparentes", "soluções micelares" ou "microemulsões" para tratamentos de poços foi ensinado anteriormente. Foi ensinado o uso de dispersões micelares, para solubilizar hidrocarbonetos, remediar danos da lama de perfuração, aumentar as taxas de produção ou de injeção de poços e tratar bloqueios de emulsões e de água. O uso de dispersões micelares ao perfurar, ou como um fluido antes de tratamentos de acidificação, também foi ensinado. A US 2.356.205 ensina a utilização de emulsões transparentes para aumentar a produtividade de estratos portadores de óleo subterrâneos. Ela afirma que as emulsões transparentes são solventes tanto para depósitos orgânicos quanto para água ou salmoura aquosa. A US 2.356.205 indica que o componente solvente não polar atua como um solvente para hidrocarboneto ou parafina e que, a maior porção do solvente não polar, pode passar da emulsão transparente para cera ou parafina, fazendo-a inchar e amolecer e provocar o rompimento inicial. Depósitos ceráceos ou oleosos podem consistir apenas de uma película absorvida e a emulsão transparente de óleo pode tomar estas superfícies úmidas de óleo em úmidas de água, aumentando, consequentemente, a produtividade. A patente afirma explicitamente que "The process herein contemplated is particularly adaptable to the removal of infiltrated drilling mud barriers". A US 2.356.205 também ensina que compostos como o n-butil lactato ou alfa-terpineol podem ser usados como o líquido semi-polar usado como um "solvente comum". Ensinamento semelhante é encontrado na US 2.356.254. A US 3.474.865 ensina o uso dispersões micelares externas de água para aumentar a capacidade de injeção de poços de injeção. A especificação indica que as dispersões micelares são miscíveis tanto com óleo bmto, quanto com a água da formação. Ela postula que a dispersão reduz a saturação de hidrocarbonetos residuais em poros de areia imediatamente adjacentes ao furo de poço e reduz os “danos à casca”. A US 3.493.048 ensina que as dispersões micelares usadas para remover óleo de um poço injetor para um poço produtor pode ter sua estabilidade termal deslocada para faixas de temperatura mais elevadas, aumentando a concentração de cotensoativo alcoólico na dispersão micelar. A US 3.554.288 ensina que o “bloqueio de água” em poços de gás pode ser removido injetando-se no furo de poço uma quantidade suficiente de uma solução micelar para "solubilizar" a água e facilitar o fluxo de hidrocarboneto para o furo de poço. Uma continuação parcial da US 3.554.288 é a US 3.653.442. A US 3.554.289 ensina que um bloqueio de água e emulsão de hidrocarboneto ao redor de um furo de poço pode ser removido usando-se uma dispersão micelar para "solubilizar" a emulsão. A dispersão micelar pode ser externa de óleo ou externa de água. Continuações parciais da US 3.554.289 são as US 3.684.015; US 3.771,602; US 3.799.265. A US 3.568.772 ensina o uso de uma dispersão micelar, à frente de um tratamento ácido, para aumentar a capacidade de injeção de um poço de injeção. A US 3.661.210 ensina a injeção de uma dispersão micelar seguida por injeção de gás para melhorar a produtividade e capacidade de injeção de reservatórios subterrâneos usados para armazenar hidrocarbonetos. A US 3.754.599 ensina a perfurar em uma dispersão micelar, onde a dispersão micelar tende a limpar as perfurações, solubilizar filtrados de lama etc., que foram depositados durante a perfuração inicial do poço. Onde reservatórios de água sensíveis são perfurados, uma dispersão externa de óleo é usada, desde que ela seja compatível com esses reservatórios. A US 3.831.679 ensina uma microemulsão consistindo de uma fase externa de hidrocarboneto e uma fase interna de ácido, como um fluido acidificante inibido, particularmente adequado para acidificar formações de carbonato. O US 2003/0166472 Al ensina uma microemulsão para tratamento de poço usada para despachar ácidos durante operações de acidificação, onde a microemulsão inclui cerca de 3% a 28%, por volume, de um ácido orgânico ou mineral. O US 2006/0096757 Al ensina sistemas de microemulsão biodegradáveis para tratamento de poço, nos quais, alguma hidrólise de um éster de ácido lático pode ser usada para abaixar o pH e reduzir a viscosidade de géis de ligação cruzada sensíveis ao pH, ou ativar uma enzima, ou outro rompedor de gel, para reduzir a viscosidade de um sistema de fluido de fraturamento ou de fluido geleificado. O US 2006/0.096.757 Al também ensina que as microemulsões podem conter adicionalmente uma quantidade suficiente de um ácido relativamente forte para abaixar o pH do sistema de fluido para cerca de 4, ou menos, de preferência, para cerca de 2, ou menos, para cerca de 3, ou menos e, mais preferencialmente, para a cerca de 1, ou menos. Ácidos relativamente fortes incluem, mas não de modo limitativo, ácido fosfórico, ácido hidroclórico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, e similares. Um ácido preferido é o ácido fosfórico. O US 2006/0.096.757 Al ensina, além disso, que o sistema de fluido de tratamento de poço também pode ser usado para despachar ácidos durante as operações de acidificação. Ácidos comumente usados incluem os ácidos hidroclórico, acético, fórmico, hidroclórico-hidrofluórico. A US 7.134.496 ensina que microemulsões utilizadas para tratamento de poços podem conter agentes de quelação, ou sais de agentes de quelação, de modo que a solubilização de partículas de ligação susceptíveis, em tortas de filtro de emulsão inversa, possa ser alcançada. A US 7.134.496 também ensina que as microemulsões podem incorporar um ácido selecionado dentre ácidos inorgânicos como, ácido hidroclórico ou ácido sulfúrico, ou ácidos orgânicos como, o ácido acético ou ácido fórmico. O ensinamento anterior indica que dispersões micelares adequadas podem ser utilizadas em vários tipos de tratamentos de formação subterrânea. Elas podem ser usadas para corrigir numerosos tipos diferentes de danos de bloqueio de hidrocarbonetos, emulsão, ou água, ou para aumentar a eficácia de tratamentos como a acidificação ou perfuração. Quando usadas à frente, ou em conjunto com tratamentos de acidificação, elas facilitam a umidificação com água de materiais solúveis em ácido, permitindo a acidificação bem-sucedida destes materiais. Há numerosas situações de remoção de danos nas quais o dano de formação tem mais de um componente. Por exemplo, tortas de filtro resultantes da perfuração de poços com fluidos de perfuração adensados com carbonato baseados em água, contêm polímeros como amido, xantana e celulose, bem como, materiais particulados solúveis em ácido, incluindo, mas não de modo limitativo, carbonato de cálcio ou dolomita. Os tratamentos anteriores exigiam o uso de dois estágios, como uma saturação de enzima ou agente oxidante para hidrolisar os polímeros, seguido por um tratamento ácido em separado, para dissolver o carbonato de cálcio. Hoje em dia estão disponíveis tratamentos de estágio único que podem tratar tanto o polímero, quanto o material solúvel em ácido, na torta de filtro. Exemplos incluem, enzimas mais ácido tamponado; enzimas mais agentes de quelação; éster mais uma enzima ou agente oxidante.
Em algumas situações onde as dispersões micelares são usadas para tratar danos de formação como, solubilizar hidrocarbonetos, remediar danos da lama de perfuração, aumentar as taxas de produção ou de injeção de poços e tratar bloqueios de emulsões e de água, seria útil que as dispersões micelares também fossem capazes de dissolver materiais solúveis em ácido permitindo um tratamento de etapa única. Por exemplo, muitos fluidos de perfuração baseados em óleo, incluindo fluidos de perfuração de emulsão inversa e fluidos de perfuração baseados em óleo sintético, contêm material particulado solúvel em ácido, como carbonato de cálcio como um agente adensador ou contra perda de fluido. Outra situação é quando hidrocarbonetos revestem material solúvel em ácido em tortas de filtro produzidos a partir de perfuração com fluidos de perfuração à base de água, ou material solúvel em ácido, em incrustações. A técnica anterior indicou que o uso de uma dispersão micelar seguida por acidificação pode ser usado para tratar mais de um componente de dano de formação, ou seja, como um tratamento em dois estágios. Tratamentos de estágio único compreendendo dispersões micelares combinadas com um ácido mineral ou orgânico, também foram ensinadas pela técnica anterior. Estas dispersões conseguirão a dissolução do material solúvel em ácido coincidente com o tratamento de danos de bloqueios de hidrocarbonetos, emulsão ou água. Entretanto, a velocidade de reação rápida do ácido pode limitar significativamente a aplicação prática destas fórmulas em situações de furo aberto longo onde é necessária uma cobertura em zona boa, uma vez que vazamentos prematuros e irregulares podem ocorrer durante a colocação, particularmente com temperaturas de formação mais elevadas. Ácidos incorporados diretamente aos fluidos de tratamento são geralmente de uso perigoso, e inibidores de corrosão podem ser necessários para minimizar a corrosão das ferramentas e equipamentos de completação de interior do furo.
Do mesmo modo, a técnica anterior também ensina que as dispersões micelares podem ser combinadas com agentes de quelação, ou sais de agentes de quelação, para dissolver componentes, como o carbonato de cálcio, que são solúveis em soluções de agentes de quelação. A velocidade de reação dos agentes de quelação com o carbonato de cálcio ou particulados similares também pode ser muito rápida para permitir uma cobertura zonal boa. Certos tipos de agentes de quelação só podem se degradar lentamente no ambiente, sobretudo quando estão complexados com íons metálicos podendo, por isso, representar problemas de descarte. Há uma necessidade de fórmulas de tratamento melhoradas constituídas de dispersões micelares que sejam eficazes para a remoção de danos de bloqueio de hidrocarbonetos, emulsão, ou água, mas que também despachem ácido a uma velocidade controlada para a dissolução significativa do material solúvel em ácido presente no, ou adjacente ao dano. Idealmente, estas fórmulas de tratamento seriam providas em um único fluido de tratamento e dariam cobertura zonal boa.
Em particular, há uma necessidade de processos simples e eficazes melhorados para tratar tortas de filtro decorrentes de perfuração com fluidos de perfuração à base de óleo ou de emulsão inversa contendo carbonato de cálcio (ou outro material solúvel em ácido) como um agente adensador e/ou contra perda de fluido. Há também uma necessidade de processos simples e eficazes para tratar incrustações solúveis em ácido contendo quantidades significativas de hidrocarbonetos e/ou parafinas. É um objetivo da presente invenção prover um método simples e eficaz para o tratamento de danos de formação de um reservatório subterrâneo onde o dano consiste de danos como, bloqueio de hidrocarbonetos, emulsão, ou água, corrigíveis por uma dispersão micelar, mas que também proveja, dentro de um único estágio de tratamento, uma velocidade controlada de dissolução de materiais solúveis em ácido. É um objetivo particular da presente invenção prover métodos simples e eficazes para a remoção eficaz de tortas de filtro sobre longos intervalos horizontais e, em completações de controle de areia, incluindo obturadores de cascalho, peneiras independentes e expansíveis.
Outro objetivo da presente invenção é prover métodos de tratamento de estágio único que possam remover os danos e prover estimulação adicional para a taxa de produção ou injeção, aumentando a permeabilidade da matriz de regiões adjacentes da formação, incluindo fraturas naturais ou induzidas. É um objetivo adicional da presente invenção prover métodos que sejam ambientalmente aceitáveis, usando, pelo menos em alguns modos de realização, componentes de baixo impacto ambiental e de baixo risco para os operários.
Consequentemente, a presente invenção provê um processo para tratar uma formação subterrânea, cujo processo compreende: (a) introduzir na formação subterrânea uma dispersão micelar constituída de água, um ou mais precursores de ácido orgânico, um ou mais tensoativos e, opcionalmente, um ou mais sais, cotensoativos e/ou líquidos orgânicos que não sejam os precursores de ácidos orgânicos; e (b) permitir (i) que a dispersão micelar, solubilize bloqueios de hidrocarbonetos, emulsões, ou água, presentes na formação subterrânea, e (ii) que pelo menos uma porção do precursor de ácido orgânico se hidrolise, in- sifu, para produzir ácido orgânico suficiente para dissolver significativamente o material solúvel em ácido presente nos, ou adjacente às tortas de filtro, ou outros danos na formação subterrânea. A formação pode compreender um reservatório de hidrocarbonetos, por exemplo, um reservatório de gás ou óleo. Alternativamente, a formação pode compreender um reservatório de água. lima dispersão micelar compreende pelo menos três componentes: urna fase polar (normalmente água), uma fase não polar (orgânica, frequentemente referida como "óleo") e um tensoativo.
As dispersões micelares da presente invenção contêm um ou mais precursores de ácido orgânico. Elas são dispersões micelares termodinamicarnente estáveis, estáveis em condições ambientes e, de preferência, embora não essencial mente, estáveis sob as condições da formação, tanto na forma gasta, quanto não gasta. Para evitar dúvidas, as dispersões micelares da presente invenção podem existir como microemulsões. Uma mícroemulsão é definida como um sistema de fase polar, fase não polar e anfifílico (tensoativo), que é uma solução líquida de fase única oti carne nte isotrópíca e termodinamicamente estável. O trabalho de Winsor através da década de 1950 produziu um sistema de classificação dos vários sistemas de mícroemulsão de fase única e múltipla. As dispersões micelares da presente invenção existem, normal mente, como uma fase única (mícroemulsão Winsor IV). Alternativamente, o sistema pode existir corno uma mícroemulsão em mui ti fases. Os sistemas de fases múltiplas contêm pelo menos uma fase que existe como um sistema de mícroemulsão. Os sistemas Winsor I consistem de uma microemuMo de óleo em água (O/W) em equilíbrio, com um excesso da fase de óleo. Os sistemas Winsor II consistem de uma mícroemulsão de água em óleo (W/O) em equilíbrio, com um excesso da fase de água. Os sistemas de mícroemulsão Winsor III são, tipicamente, sistemas de 3 fases. Eles consistem de uma fase média (bicontínua) que compreende, normalmente, óleo e água em proporções aproximadamente iguais e que também contém a maior parte do tensoativo, uma fase superior em excesso (óleo) e uma fase inferior em excesso (água).
Será compreendido por aqueles experientes na técnica que, o uso de relações particulares de componentes selecionados adequados, resultará na formação espontânea de uma dispersão micelar. Isto difere das emulsões regulares que não são termodinamicamente estáveis e requerem o fornecimento de energia mecânica, como agitação, movimentação, tratamento com ultrassom ou cisalhamento para gerar a emulsão. A dispersão micelar pode ser uma dispersão micelar de "óleo em água" (O/W) ou uma dispersão micelar de “água em óleo” (W/O). O tipo de dispersão a ser utilizado será selecionado de acordo com os requisitos específicos do tratamento e serão aparentes àqueles da técnica das dispersões micelares e suas aplicações. Por exemplo, a US 3.554.289 ensina que, quando um bloqueio de emulsão é externo de óleo é preferível usar uma dispersão micelar externa de óleo e quando o bloqueio de emulsão é externo de água uma dispersão micelar externa de água pode ser utilizada efetivamente. Entretanto, pode haver ocasiões em que nem a dispersão micelar externa de água ou externa de óleo podem, ambas, ser eficazes para um tipo determinado de dano. Além disso, o tipo de microemulsão utilizada pode ser de natureza bicontínua. É bem compreendido por aqueles experientes na técnica de preparar dispersões micelares que a presença de sais ou de outros solutos solúveis em água, incluindo solutos orgânicos, por exemplo, açúcares e alcoóis, influenciará na sua formação. Além disso, a faixa de temperatura na qual a dispersão micelar é estável será afetada pela composição específica da dispersão micelar. Por exemplo, a US 3.493.048 ensinou que o aumento da concentração de cotensoativo alcoólico na dispersão micelar muda a sua estabilidade termal, deslocada para faixas de temperaturas mais elevadas. A faixa de estabilidade termal da dispersão micelar, incluindo a forma gasta, será levada em consideração nos projetos de tratamentos. Se estiver previsto ocorrer separação de fases, esta podería ser aceitável desde que a dispersão micelar tenha primeiro corrigido o dano que devería ser corrigido, e desde que a separação de fases não resulte em danos equivalentes ou piores. A fase aquosa ou polar da dispersão micelar pode compreender água, incluindo água fresca, de torneira (urbana ou água potável), de rio ou água superficial, água do mar ou salmouras de campos de óleo. Ela também pode compreender um ou mais compostos ou solventes miscíveis em água. Exemplos de compostos ou solventes adequados incluem, mas não de modo limitativo, alcoóis, polióis, éteres e glicóis como, metanol, etanol, n-propanol, isopropanol, n-butanol, iso-butanol, terc-butanol, monoglicol butil éter, diglicol butil éter, triglicol butil éter, glicol monobutil éter de etileno, etilenoglicol, diglicerol e poliglicerol. A fase polar também pode compreender precursores de ácido orgânico solúveis em água. Geralmente quaisquer compostos miscíveis em água serão, também, biodegradáveis em uma quantidade aceitável.
Acredita-se que a presença de solvente miscível em água na fase aquosa estabiliza as dispersões micelares, de modo que a ser necessário menos tensoativo para formar a dispersão micelar (US 6.581.687). Compostos, ou solventes miscíveis em água, também, podem atuar como cotensoativos. A US 3.568,772 lista álcoois, amidas, compostos de amino, ésteres, cetonas aldeídos e materiais similares, contendo de 1 a cerca de 20 átomos de carbono, de preferência, cerca de 3 a cerca de 16 átomos de carbono, com alcoóis sendo os preferidos.
Tensoativos adequados para utilização no processo da presente invenção serão quaisquer tensoativos, que possam ser incorporados em dispersões micelares contendo precursores de ácido orgânico. Um ou mais tensoativos podem ser usados. Tensoativos adequados incluem tensoativos não iônicos, aniônicos, catiônicos ou anfóteros. Exemplos de tensoativos não iônicos adequados incluem, mas não de modo limitativo, alquil poliglicosídeos, ésteres de sorbitano, metil ésteres de glucosídeos, ou etoxilatos de álcool. Tensoativos catiônicos adequados incluem, mas não de modo limitativo, arginina metil ésteres, alcanolaminas e alquileno diamidas. Tensoativos aniônicos adequados incluem, mas não de modo limitativo, sulfatos de alquila de metais alcalinos, alquil éter sulfonatos, sulfonato de alquila, sulfonato de éter ramificado, dissulfonato de alquila, dissulfato de alquila, sulfosuccinato de alquila, alquil éter sulfato, ou sulfato de éter ramificado, como aqueles descritos na GB 2.347.682 A. Tensoativos facilmente biodegradáveis também podem ser usados.
Será compreendido por aqueles experientes na técnica da formulação de dispersões micelares, que nem todos os tensoativos podem ser adequados, mas que, variando o tipo e a quantidade de tensoativo, precursor de ácido orgânico, água e outros componentes, uma variedade de dispersões micelares utilizáveis para o processo de presente invenção podem ser formuladas. A fase não polar da dispersão micelar pode incluir um ou mais líquidos não polares. Estes podem ser selecionados do grupo consistindo de frações de hidrocarbonetos, incluindo diesel, querosene, combustível de aviação ou óleos bruto, óleos de bases sintéticas e minerais, fluidos de ésteres, incluindo ésteres de óleos vegetais (como milho, girassol, colza, palma, soja, etc), parafinas, olefinas isomerisadas ou terpenos como, d-limoneno ou alfa terpineol. A fase não polar também pode compreender precursores de ácidos orgânicos. Geralmente, o precursor de ácido orgânico também será biodegradável em uma quantidade aceitável. A técnica anterior citada dá exemplos de outros produtos químicos adequados para incorporação em dispersões micelares como uma fase polar, fase não polar, tensoativo ou cotensoativo. Por exemplo, o PCT/GB2005/004.012 lista muitos tensoativos e fases orgânicas apropriadas.
Dependendo da composição específica da dispersão micelar os precursores de ácido orgânico podem funcionar como constituintes polares ou não-polares da dispersão micelar. Eles também podem funcionar como tensoativos ou cotensoativos.
Será entendido que um ou mais precursores de ácido orgânico podem estar presentes na fase externa ou interna da dispersão micelar ou dividido entre as fases. É necessário que pelo menos uma porção do precursor de ácido orgânico possa entrar em contato com água suficiente para ser hidrolisado para produzir um ácido orgânico solúvel em água que possa, então, dissolver o material solúvel em ácido.
Minimamente, dispersões micelares da presente invenção conterão água, tensoativo e um precursor do ácido orgânico.
Precursores de ácido orgânico adequados para uso no processo da presente invenção serão quaisquer precursores de ácido orgânico que possam ser incorporadas em dispersões micelares em uma quantidade suficiente para produzir ácido orgânico suficiente para dissolver significativamente o material solúvel em ácido presente nos, ou adjacentes às tortas de filtro ou outros danos na formação subterrânea.
Será compreendido por aqueles experientes na técnica da formulação de dispersões micelares que nem todos os precursores de ácido orgânico podem ser adequados, mas que, variando o tipo e a quantidade de tensoativo, precursor de ácido orgânico, água e outros componentes uma variedade de dispersões micelares utilizáveis para o processo da presente invenção podem ser formuladas.
Precursores de ácido orgânico utilizáveis no processo da presente invenção podem incluir ésteres, ortoésteres, anidridos e poliésteres e poliortoésteres. O precursor de ácido orgânico se hidrolisará a um ritmo previsível, mesmo na presença de uma pequena quantidade de água, para gerar um ácido orgânico. Os precursores de ácido orgânico serão, de preferência, de baixo risco e toxicidade, e com um ponto de fulgor alto e aceitabilidade ambiental elevada. Geralmente eles também serão biodegradáveis em uma quantidade aceitável.
De preferência, o precursor do ácido orgânico é um éster, mais preferivelmente um éster de um ácido carboxüico ou hidroxicarboxüico. Ésteres, como ensinado nas US 5.678.632, US 5.813.466, US 6.702.023 e US 6.763.888 são adequados para uso em dispersões micelares da presente invenção. Eles incluem ésteres de um ácido carboxílico alifático de fórmula RCO2H, onde R é selecionado do grupo consistindo de hidrogênio, um grupo de alquila tendo de 1 a 6 átomos de carbono e -R’-C02 H, onde R’ é uma ligação ou um grupo de alquileno tendo de 1 a 6 átomos de carbono, o grupo de alquila ou alquileno não podendo ser substituído, ou substituído por halogênio ou hidroxila. Ésteres de ácidos carboxílicos de cadeia curta, incluindo ácido metanóico e etanóico (ácido acético e ácido fórmico) são particularmente adequados. Os sais de cálcio e magnésio desses ácidos têm boa solubilidade em água. Ésteres de ácidos hidroxicarboxüicos como o ácido glicólico e lático também são particularmente adequados. Por exemplo, o ácido hidroxiacético pode dissolver sulfato de cálcio.
Quando o ácido tem um substituinte hidróxi, o éster pode ser um éster cíclico, como uma lactona. Ésteres de compostos de quelação como o ácido málico, ácido oxálico, ácido succínico, ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) ácido cítrico nitriloacético (NTA), ou ácido hidroxiacético, como ensinado nas US 6.702.023 e US 6.763.888, também podem ser usados. Se uma base estiver presente e o ácido de quelação for neutralizado, será entendido que os sais desses ácidos de quelação também podem atuar como agentes para dissolver materiais solúveis em ácido, como ensinado na US 7.021.377. Onde materiais solúveis em ácido estão descritos na corrente descrição, isto também se refere a material solúvel em soluções de sais de ácidos e agentes de quelação. A porção de álcool do éster pode ser monoídrica ou poli-hídrica. O grau de esterificação de alcoóis poli-hídricos afetará a solubilidade do éster em água e hidrocarbonetos. Por exemplo, ésteres parciais de alcoóis poli-hídricos podem ser usados, em cujo caso, os grupos hidroxila não esterificados servem para aumentar a solubilidade na água do éster, em comparação com alcoóis poli-hídricos totalmente esterificados. Ésteres adequados incluem, mas não de modo limitativo, monoformiato de etileno glicol, diformiato de dietileno glicol, monoformiato de glicerol, triacetato de glicerol, diacetato de glicerol, butil lactato, propil lactato e lactato de etila.
Os ácidos orgânicos produzidos a partir da hidrólise dos precursores de ácido orgânico que são utilizáveis no método da presente invenção incluem qualquer ácido orgânico que reaja com materiais solúveis em ácido, do interior do furo, para produzir sais de solubilidade suficiente para assegurar que ocorra a dissolução significativa dos materiais solúveis em ácido, por exemplo, formiato de cálcio ou lactato de cálcio. Normalmente, o sal é solúvel na fase aquosa ou polar da dispersão micelar.
Será entendido que, embora as dispersões micelares da presente invenção sejam normalmente apresentadas como uma única fase, quando introduzidas na formação subterrânea, mudanças em uma ou mais dentre: (a) temperatura e pressão, (b) pH, concentração de sal e força iônica resultante da hidrólise de pelo menos uma porção do precursor ácido, (c) dissolução de material solúvel em ácido e (d) solubilização de hidrocarbonetos ou outro material tomado solúvel pela dispersão micelar, pode causar a separação de fases do fluido de tratamento, quando ele se gasta. Por exemplo, líquido de tratamento gasto pode estar presente como sistemas de microemulsão Winsor I, II ou III, Se a dispersão micelar for submetida à separação de fases como resultado de aumento da temperatura ou de mudanças resultantes da hidrólise do precursor de ácido orgânico, então, o sal, normalmente, ainda seria solúvel na fase aquosa após a separação de fases. Entretanto, será entendido que pode haver algumas situações, nas quais, os complexos metálicos de ácidos de quelação, ou seus sais produzidos a partir de certos precursores de ácido orgânico, podem ser significativamente solúveis na fase não polar da dispersão micelar ou na fase não polar produzida pela separação de fases. É importante que o material solúvel em ácido dissolvido pelo tratamento não seja redepositado em outra forma sólida que produza um tipo diferente de dano.
Suficiente precursor (ou precursores) de ácido orgânico está presentes na dispersão micelar para produzir ácido suficiente, onde o precursor de ácido orgânico é hidrolisado para que o ácido produzido tenha um efeito significativo sobre o material solúvel em ácido presente nos, ou adjacente às tortas de filtro ou outros tipos de danos. Por efeito significativo devemos entender que é produzido ácido suficiente na hidrólise do precursor de ácido orgânico para promover a dissolução suficiente de material solúvel em ácido, presente no, ou adjacente à torta de filtro, incrustação, ou outro dano, para ajudar na eliminação do dano, ou para aumentar a permeabilidade das formações rochosas de carbonato.
Exemplos de situações nas quais a dissolução do material solúvel em ácido é desejável incluem a dissolução do carbonato presente em uma torta de filtro produzida a partir de um fluido de perfuração à base de água, ou à base de óleo, a dissolução de rocha de carbonato adjacente a uma torta de filtro, a dissolução de rocha de carbonato adjacente a fraturas induzidas ou naturais e a dissolução de incrustações de carbonato no furo de poço, formação ou tubulares.
As dispersões micelares da presente invenção também podem ser usadas para aumentar a permeabilidade de uma matriz rochosa solúvel em ácido, adjacente a um furo de poço, fratura natural ou induzida.
Para obter dissolução suficiente, é necessário que um mínimo de várias porcentagens p/v de ácido seja produzido. A concentração de precursor de ácido orgânico incorporada à dispersão micelar da presente invenção será tipicamente pelo menos 1% p/v, mas pode ser de até 20% p/v, ou maior.
Preferencialmente, os ácidos orgânico produzidos a partir da hidrólise do precursor de ácido orgânico deveria ser solúvel em água a, no mínimo, 1% p/v.
As dispersões micelares da presente invenção atuam para solubilizar os bloqueios de hidrocarbonetos, emulsões e água de forma relativamente rápida, geralmente em horas. Tipicamente serão empregados períodos de fechamento entre 0,5h e 24h para alcançar a solubilização, embora períodos de tratamento mais longos ou mais curtos também possam ser usados. A solubilização de hidrocarbonetos de superfícies como partículas em tortas de filtro de lama à base de óleo, pode exigir apenas alguns minutos. Sem querer estar vinculado à teoria, é provável que uma série de mecanismos esteja trabalhando, incluindo os efeitos de solventes em hidrocarboneto, microemulsão de componentes de hidrocarboneto na fase aquosa e umidificação com água das superfícies sólidas subjacentes através da ação de tensoativo/detergente. O ideal seria que a produção de ácido a partir do precursor de ácido orgânico e a dissolução de material solúvel em ácido ocorressem por um período de tempo similar, entre 0,5 e 24 horas, embora tempos de tratamento mais longos ou mais curtos também possam ser usados. Geralmente é desejável tratar o poço por um período suficientemente longo de modo a permitir uma cobertura zonal boa, mas não tão longo que os custos para o operador, como o tempo da torre de perfuração, sejam indevidamente aumentados. Em algumas situações, como um tratamento de torta de filtro em um furo de poço que foi perfurado, mas que deve ser fechado por semanas ou meses, antes de ser colocado em produção, o tratamento por um longo período pode ser aceitável.
No caso mais simples, o precursor de ácido orgânico hidrolisará a um ritmo adequado na ausência de qualquer catalisador. Quando a taxa de hidrólise não for suficiente, é desejável incorporar um catalisador na dispersão micelar para aumentar a taxa de produção de ácido.
Catalisadores adequados para aumentar a taxa de hidrólise de precursores de ácido orgânico incluem enzimas, catalisadores não enzimáticos e sais de um ácido carboxílico. Não está fora do escopo da presente invenção que certos tensoativos possam agir como catalisadores para a hidrólise dos precursores de ácido orgânico.
Enzimas adequadas para incorporação nas dispersões micelares da presente invenção incluem aquelas ensinadas nas US 5.678.632, US 6.702.023 e US 6.763.888 incluindo lipases, esterases e proteases. Catalisadores não enzimáticos adequados para incorporação nas dispersões micelares da presente invenção foram ensinados na US 6.702.023. Quando for usada uma enzima, é necessário selecionar uma enzima que permanece ativa em condições de reservatório e no líquido de tratamento, pelo menos enquanto a atividade catalítica for necessária. Tipicamente, são usadas enzimas isoladas. Enzimas podem ser isoladas de plantas, animais, bactérias ou fontes de fungo. As enzimas podem ser produzidas a partir organismos do tipo selvagem, gerados convencionalmente, modificados ou projetados geneticamente. Opcionalmente, as enzimas podem ser modificadas quimicamente, desde que mantenham, ou possuam, a capacidade catalítica desejada. Preferencialmente, as enzimas serão enzimas industriais disponíveis em volume, de fontes comerciais.
Os catalisadores não enzimáticos ensinados incluíam os íons metálicos, como íons de metais de transição, moléculas orgânicas incluindo aminoácidos, peptídeos, monossacarídeos, oligossacarídeos, ácidos nucleicos, ácidos nucleicos de peptídeos e derivados de moléculas orgânicas e suas combinações. O uso de sais de ácidos carboxílicos para aumentar a taxa de hidrólise de precursores de ácido orgânico foi ensinado na WO 04.007.905 Al. Sais utilizáveis incluem sais de ácidos carboxílicos alifáticos de fórmula RCO2H, onde R é selecionado de hidrogênio, um grupo de alquila tendo de 1 a 6 átomos de carbono e R'-CO: H, onde R' é uma ligação ou um grupo de alquileno tendo de 1 a 6 átomos de carbono, o mencionado grupo de alquila ou alquileno sendo ramificado ou não ramificado e não podendo ser substituído ou podendo ser substituído.
Numerosas lipases têm a sua atividade realçada e/ou são estabilizadas significativamente quando presentes em dispersões micelares. Sem querer estar vinculado à teoria, acredita-se que as enzimas que normalmente operam nas interfaces e a dispersão micelar provêm condições mais otimizadas para suas função e estabilidade, do que uma fase aquosa ou orgânica volumosa. Uma consequência disto é que podem ser necessárias concentrações menores de enzima em uma dispersão micelar para alcançar a mesma taxa de hidrólise do precursor de ácido orgânico, em comparação com sistemas aquosos. Para certos catalisadores não enzimáticos, como imitações de enzimas organometálicos, pode ser esperado um realce similar da atividade ou estabilização quando utilizados em uma dispersão micelar.
Os produtos químicos necessários para o processo da presente invenção são normalmente de grau técnico para reduzir o custo do processo.
As dispersões micelares mais simples utilizáveis para a invenção são constituídas de água, um tensoativo e um precursor de ácido orgânico. A dispersão micelar solubiliza bloqueios de hidrocarbonetos, emulsões e águas suscetíveis ao tratamento pela dispersão micelar e pelo menos uma porção do precursor de ácido orgânico é hidrolisada para produzir ácido orgânico suficiente para dissolver significativamente material solúvel em ácido presente nos, ou adjacente às tortas de filtro ou outros danos na formação subterrânea.
Por exemplo, uma dispersão micelar simples, utilizável no processo da presente invenção pode ser composta de água, tensoativo e butil lactato. Esta combinação está descrita no WO 2006/051.255 para uso como uma composição de limpeza. Ao permitir que ocorra hidrólise suficiente do butil lactato para ácido lático, acidificação significativa de material solúvel em ácido também pode ser obtida de acordo com o processo da presente invenção. Devido ao butil lactato hidrolisar em um ritmo relativamente lento em temperaturas mais baixas, como abaixo de 80°C, normalmente seria necessário incorporar um catalisador, de preferência uma enzima, na dispersão micelar para permitir a produção de ácido lático, a uma taxa utilizável.
Geralmente, pelo menos uma porção do precursor de ácido orgânico se dividirá para, ou residirá na fase polar, a qual conterá, no mínimo, a quantidade de água necessária para hidrolisar o precursor de ácido orgânico e dissolver os produtos da reação do ácido orgânico com o material solúvel em ácido.
Dispersões micelares mais complexas utilizáveis no processo da presente invenção podem empregar mais de um tensoativo, solvente polar, ou precursor de ácido orgânico e também podem incorporar um composto não polar que não seja um precursor de ácido orgânico, mas que facilite a formação de dispersão micelar. Elas também podem incorporar sais ou cotensoativos. A dispersão micelar pode ser preparada pela mistura dos componentes em qualquer ordem. Será entendido que, devido às dispersões micelares serem termodinamicamente estáveis, a água, ou o componente polar, o componente não polar e o componente tensoativo, podem ser misturados em qualquer ordem e um mínimo de mistura sendo necessário. Convenientemente, a fase aquosa ou polar é misturada por último em uma mistura da fase polar e tensoativo.
Tipicamente, a dispersão micelar é preparada em lotes, em tanques ou outros vasos apropriados. Em algumas situações, o fluido de tratamento pode ser preparado "dinamicamente", misturando-se os componentes individuais de forma contínua, de preferência cuidadosamente controlados e em uma base monitorada à medida que o fluido é injetado no reservatório subterrâneo. Outros métodos de preparação do fluido de tratamento serão bem conhecidos daqueles experientes na técnica. A dispersão micelar é introduzida convenientemente na formação subterrânea via poços de injeção ou de produção. Os poços podem ser verticais, desviados, inclinados ou horizontais. Caso seja introduzido em um poço recém perfurado, particularmente caso seja utilizado para remover danos causados durante a perfuração, como tortas de filtro, o fluido de tratamento pode ser introduzido convenientemente através da coluna de perfuração usando as bombas de lama. O fluido de tratamento também pode ser introduzido via tubulação enrolada ou tubulação de extinção de poço.
Em alguns modos de realização a dispersão micelar pode ser gerada no interior do furo após a introdução, em separado, dos componentes individuais, na formação subterrânea. A baixa corrosividade do fluido geralmente permite a introdução em poços, ou na coluna de perfuração, sem a necessidade de adicionar inibidores de corrosão. Normalmente, o fluido será introduzido abaixo da pressão de fraturamento, mas, se desejado, pode ser injetado acima da pressão de fraturamento.
Quando considerado desejável, uma pré-lavagem com materiais adequados pode ser realizada antes do tratamento com a dispersão micelar. Da mesma forma, uma pós-lavagem com materiais adequados pode ser efetuada após o tratamento.
Em um modo de realização da presente invenção, pode ser usado um volume da dispersão micelar que seja suficiente para permitir que o fluido penetre por alguma distância, por exemplo, de um a vários metros, em uma formação de carbonato, ao redor de um furo de poço ou atrás de uma face de fratura. Isso pode resultar em um aumento da permeabilidade da matriz de uma formação de carbonato até a profundidade desejada, além de, e ao mesmo tempo, remover danos na região perto do furo de poço ou nas faces de fratura. Nestes casos, pode resultar uma casca negativa, aumentando ainda mais a produtividade do poço, além daquela que podería ser alcançada, mesmo com a remoção completa do dano do furo de poço. O volume de fluido necessário para esses tratamentos dependerá da porosidade da formação, a profundidade de penetração desejada e as dimensões do furo de poço, ffaturamento ou rede de fraturamento. Essa abordagem também podería ser eficaz no tratamento de reservatórios de arenito incrustados com carbonato, que também sofrem danos de furo de poço próximo, novamente usando um tratamento em estágio único.
Para tratamentos perto do furo de poço, o volume de fluido de tratamento introduzido no reservatório será, tipicamente, pelo menos igual ao volume do furo de poço, acrescido de uma folga para algum vazamento para a formação. Um volume de fluido entre 120% e 200% do volume do furo de poço é geralmente utilizado embora, caso seja esperada uma taxa elevada de perda de fluido, pode ser selecionado um volume de até 300%, ou mais, do que aquele do furo de poço. Para tratamentos onde o alvo é o dano mais profundo na formação, como fraturas naturais ou induzidas, ou redes de fraturamento, será selecionado um volume adequado às necessidades do tratamento. O poço será normalmente fechado após a introdução da dispersão micelar por um período, normalmente, entre 0,5 horas e 24 horas (embora períodos de tratamento mais longos, ou mais curtos, também possam ser usados) para permitir a solubilização de bloqueios de hidrocarbonetos, emulsões, ou água, e a dissolução de material solúvel em ácido pelo ácido produzido a partir da hidrólise do precursor de ácido orgânico. O poço é então retomado, ou retomado à produção ou, no caso de poços de injeção, retomado para a injeção.
As dispersões micelares da presente invenção podem ser usadas em uma série de situações de tratamento do campo de óleo, incluindo reparação de danos decorrentes de asfaltenos, parafinas, incrustações, finos, subprodutos de óleo pesado, bloqueios de água, fluido de perfuração, tortas de filtração, fluidos de controle, vedante de tubo, emulsões de hidrocarbonetos, fluidos ou lamas de perfuração à base de água, fluidos de perfuração à base de óleo e/ou fluidos de perfuração à base de óleo sintético. Elas também podem ser usadas para estimulação e aeidificação, incluindo (faturamento, fraturas sustentadas e fraturamento por ácido.
Elas são particular mente aplicáveis às situações em que seja desejável solubilizar hidrocarbonetos ou tratar bloqueios de emulsões ou de agua, em combinação com a dissolução de taxa controlada de materiais solúveis em ácido, presentes nos, ou adjacentes às tortas de filtro, ou outros danos na formação subterrânea, ou onde a remoção de dano pode ser utilizável combinada com a estimulação de matriz profunda da formação circundando um furo de poço, ou fraturas induzidas ou naturais.
Em um modo de realização preferido da invenção, a dispersão micelar é usada para remover tortas de filtro provenientes da utilização de fluidos ou lamas de perfuração à base dc água, ou fluidos de perfuração à base de óleo (fluidos de perfuração de emulsão inversa), ou fluidos de perfuração à base de óleo sintético, onde estes contêm carbonato de cálcio de outros materiais solúveis em ácido como, materiais adensadores e/ou agentes contra a perda de fluido.
As dispersões micelares da presente invenção podem ser particularmente utilizáveis para a limpeza de torta de filtro e outros danos em poços de furo aberto, em particular, torta de filtro presente em completações de controle de areia, incluindo peneiras e obturadores de cascalho. Elas também podem ser usadas como fluido de obturação com cascalho.
Devido à tensão interfacial muito baixa, típica de dispersões micelares, as dispersões micelares da presente invenção podem ser particularmente aplicáveis ao tratamento de poços de gás, onde a limpeza será facilitada.
Será entendido que a remoção de danos ou dissolução de material solúvel em ácido usando o processo da presente invenção podem não ser completas. Entretanto, o tratamento pode ser considerado um sucesso se o dano for substancialmente remediado, resultando em taxas mais elevadas de produção ou de injeção do que seria o caso sem tratamento. O processo da presente invenção tem as seguintes vantagens sobre a tecnologia anterior. Ele provê, dentro de um tratamento em estágio único, um processo simples e eficaz para o tratamento de dano à formação, como bloqueio de hidrocarbonetos, emulsão, ou água, dentro de um reservatório subterrâneo, onde o material solúvel em ácido também pode ser dissolvido.
As dispersões micelares usadas no processo da presente invenção são muito simples de preparar e usar.
Comparado a outros processos de tratamento, onde um estágio de ácido "vivo", em separado, pode ser necessário, ou onde ácido "vivo" é incorporado em uma dispersão micelar para dissolver o material solúvel em ácido, ele é um processo de risco muito baixo para a dissolução de taxa controlada de materiais solúveis em ácido. O manuseio de ácido "vivo" pelos operadores é evitado e, geralmente, não há necessidade de pressão elevada, taxa de injeção elevada, que é frequentemente utilizada em processos convencionais de acidíficação para contrabalançar a taxa de reação elevada de ácidos "vivos1'.
Em pelo menos alguns modos de realização, o processo utiliza componentes que são altamente aceitáveis do ponto de vista ambiental, por exemplo, o método usa, geralmente, precursores de ácido orgânico de baixa toxicidade, ponto de fulgor elevado. Ás dispersões micelares não são, em geral, altamente corrosivas, o que significa que o uso de inibidores de corrosão geral mente não é necessário.
Devido à boa cobertura zonal que pode ser obtida, o processo da presente invenção é partieularmente eficaz para a remoção de tortas de filtro sobre longos intervalos horizontais e em completações de controle de areia, incluindo obturadores de cascalho, peneiras independentes e expansíveis, A limpeza uniforme de tonas de filtro nestas situações é fundamenta] para minimizar o risco de falha prematura. O processo da presente invenção também pode prover acidifieação de matriz profunda da formação ao redor de um furo de poço, ou fratura, ao mesmo tempo em que está removendo dano remediável por meio de uma dispersão micelar. A invenção será ilustrada adicional mente nos exemplos a seguir: Exemplo 1 A fim de confirmar a presença de mi celas nas dispersões micelares da presente invenção, numerosas dispersões exemplificativas foram construídas a partir de água do mar artificial filtrada (sais marinhos Sigma, dc Sigma Aldrich, produto número S-9883) usando 10% v/v de ORCA 1 ou ORCA 2 (misturas patenteadas de tensoativos disponíveis comercial mente de Cleansorb Limited) em combinação com 10% v/v de ORCA A, ORCA B, ou ORCA C (misturas patenteadas de ésteres de ácidos carboxílicos comercialmente disponíveis de Cleansorb Limited). A análise granulométríca das dispersões foi executada a 25°C, usando um Malvern Zetasizer Nano ZS por dispersão de luz de laser. O tamanho médio das partículas (micelas) das dispersões está mostrado na Tabela 1.
Tabela I Tamanho médio da partícula e índice de polidispersividade em exemplos de dispersões micelares Todas as soluções foram transparentes e a análise confirmou que micelas estavam presentes em todas as dispersões.
Exemplo 2 Para confirmar a eficácia das dispersões micelares exemplificai ivas para tratar tortas de filtro OBM, tortas de filtro usando 2 lamas de campo à base de óleo, típicas, e uma lama de laboratório, foram preparadas sobre discos de cerâmica de 5 micra (5,08cm de diâmetro; 0,635cm de espessura) em uma célula HPHT, Em primeiro lugar, os discos de cerâmica foram saturados pela adição de lOOml de KC1 a 4%· para a célula HPHT, pressurizada a 689,48kPa com gás nitrogênio e, em seguida, a válvula de fundo foi aberta para permitir que 50ml da solução de KC1 a 4% passasse vagarosamente através do disco de cerâmica na direção da injeção. A seguir, a válvula de fundo foi fechada, a célula HPHT despressurízada abrindo-se a válvula de topo e a solução acima do disco de cerâmica foi vertida para longe. A seguir, 25ml de lama à base de óleo misturada no poço, foram colocados na célula HPHT, e a célula HPHT foi pressurizada a L378,95kPa, por 1 hora, com a válvula de fundo aberta. A seguir, a válvula de fundo foi fechada e a célula HPHT despressurízada, abrindo-se a válvula de topo, e a lama líquida em excesso, acima da torta de filtro sobre o disco de cerâmica, vertida para longe.
Em seguida, a dispersão micelar (lOOml) foi colocada na célula HPHT, que foi novamente pressurizada a 1.378,95kPa e incubada à temperatura de formação pelo período de tempo desejado. A seguir, a válvula de fundo da célula HPHT foi aberta e a taxa de escape do fluido, da célula, medida. Em seguida, a válvula de fundo foi fechada, a célula despressurízada, e o disco de cerâmica examinado para determinar quanto (se houvesse) torta de filtro restou e quais componentes estavam presentes. Os resultados estão apresentados na Tabela 2.
Tabela 2 Tratamento de tortas de filtro de lama à base de óleo com exemplos de dispersões micelares Os resultados demonstram que as dispersões micelares foram capazes de prover limpeza substancial das tortas de filtro de lama à base de óleo, incluindo a dissolução dc qualquer material presente solúvel em ãcído, permitindo taxas elevadas de fluxo de fluido, mesmo na direção da injeção. Exemplo 3 Para confirmar a eficácia das dispersões micelares exemplificativas na remoção de hidrocarbonetos de superfícies, foi usado um teste de rotor qualitativo.
Uma luva de malha fina foi colocada ao redor de um rotor de reômetro Fann 35 padrão. O peso do rotor limpo e seco, mais o da luva, foram determinados. Um béquer de plástico de 250ml foi carregado com lama até 190ml e o rotor colocado no béquer de modo que a lama atingisse o topo da gaze. O rotor foi deixado na lama durante 30 segundos c, a seguir, removido e transferido para uma toalha de papel por mais 30 segundos para permitir que o excesso de lama escorresse. O rotor foi, então, pesado de cabeça para baixo. Em seguida, o rotor foi acoplado a um reômetro e imerso na solução de lavagem mantida em temperatura ambiente. A velocidade de rotação foi ajustada para 300rpm. Em intervalos regulares o rotor foi removido da solução de teste e pesado de cabeça para baixo. A seguir, a percentagem de lama removida foi calculada para cada intervalo de tempo. Os resultados dos testes de remoção de lama usando três fórmulas estão dados nas Tabelas 3 a 5, Tabela 3 Remoção da lama por ORCA B 10% p/p + ORCA 1 10% p/p em NaCl 0,58M. Lama à base de óleo a 4,22°C
Tabela 4 Remoção da lama por ORCA B 10¾ p/p + ORCA 2 1.0% p/p em NaCl 0,5 BM. Lama à base de óleo a 4,22°C
Tabela 5 Remoção da lama por ORCA B 10% p/p + ORCA 3 10% p/p em NaCl 0,5 SM. Lama à base de óleo a 4,22°C
REIVINDICAÇÕES

Claims (14)

1. Processo para tratar uma formação subterrânea, caracterizado pelo fato de compreender: (a) introduzir na formação subterrânea uma dispersão micelar, em que a dispersão micelar compreende: L água; ii. pelo menos 1% p/v de um ou mais precursores de ácido orgânico, em que a hídrólise do precursor de ãcído orgânico produz ácido fórmico, ácido acétíco ou ãcído glicolieo; iii. um ou mais tensoativos; e, iv. opcionalmente, um ou mais sais, eotensoatívos e/ou líquidos orgânicos que não sejam os precursores de ácido orgânico; em que ácido “vivo” não é incorporado na dispersão micelar; (b) fechar o poço após a introdução da dispersão micelar por um período de 0,5 horas ou mais; e (e) permitir que a dispersão micelar solubüize bloqueios de hidrocarbonetos, emulsões, ou água, presentes na formação subterrânea, e que pelo menos uma porção do precursor de ácido orgânico se hidrolise in-situ para produzir ácido orgânico suficiente para dissolver significativamente carbonato presente nas tortas de filtro, ou outro dano na formação subterrânea.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do precursor de ãcído orgânico ser um éster, anidrido, ortoéster, poliéster ou poliortoéster.
3. Processo dc acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato da dispersão micelar ser externa de água.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato da dispersão micelar ser externa de óleo.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato da dispersão micelar compreender adicionalmente um catalisador para aumentar a taxa de hidrólise do precursor de ácido orgânico.
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato do catalisador ser uma enzima, um catalisador não enzimático, um sal de um ácido carboxüico ou um tensoativo.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato da dispersão micelar ser introduzida na formação subterrânea via um furo de poço que se estende até o reservatório.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de compreender introduzir a dispersão micelar na formação subterrânea via coluna de perfuração.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de compreender introduzir a dispersão micelar na formação subterrânea via tubulação enrolada.
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de compreender introduzir a dispersão micelar na formação subterrânea via tubulação de extinção do poço do fluido.
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que compreende introduzir a dispersão micelar na formação subterrânea por injeção da mesma a uma taxa abaixo da pressão de fraturamento do reservatório.
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de compreende introduzir a dispersão micelar na formação subterrânea por injeção a uma taxa acima da pressão de fraturamento do reservatório.
13. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da torta de filtro ser formada como resultado de uma perfuração com fluido de perfuração à base de água, fluido de perfuração à base de óleo ou de emulsão inversa, ou fluidos de perfuração à base de óleo sintético.
14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato da torta de filtro ser removida de uma completação de controle de areia.
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