BRPI0806889A2 - Forração para uma aeronave - Google Patents
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Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FORRAÇÃO PARA UMA AERONAVE".
A presente invenção refere-se a uma forração para uma célula de fuselagem de uma aeronave, compreendendo uma multiplicidade de pai- néis de forração adjacentes um ao outro, um espaço intermediário existente entre a célula de fuselagem e a forração.
Modalidades conhecidas de painéis de forração para a forração de células de fuselagem de aeronave, e em particular para uso em aerona- ves com propulsor, devem corresponder a um grande número de exigências.
Em primeiro lugar, os painéis de forração devem ter permeabili- dade a som adequada. Adicionalmente, os painéis de forração devem forne- cer proteção eletromagnética adequada no caso de linhas elétricas dentro da aeronave não possuírem proteção adequada. Adicionalmente, os painéis de forração devem ser isolados de forma adequada contra deformações da cé- lula de fuselagem, visto que a fixação insuficientemente elástica dos painéis formando a forração à célula de fuselagem causa tensão. Os painéis de for- ração propriamente ditos só suportam a diferença de pressão de até 80 hPa. No caso de uma queda súbita na pressão no espaço interno da célula de fuselagem, adicionalmente, uma equalização de pressão deve ser possível através da forração sem os painéis invadirem o compartimento de passagei- ros e possivelmente ferindo os passageiros. Finalmente, a forração também deve permitir a compensação adequada de tolerâncias de produção.
Os painéis de forração desse tipo são produzidos por painéis tipo sanduíche, que possuem, por exemplo, um núcleo tipo colméia com ca- madas externas aplicadas a ambos os lados. As camadas externas são for- madas preferivelmente por um material polimérico de termofixo reforçado com fibra, que é fornecido pelo menos em determinadas regiões com um suporte metálico, para alcançar um efeito de proteção eletromagnética ade- quado com, ao mesmo tempo, uma permeabilidade a som adequada. Os painéis de forração são normalmente conectados aos perfis, que são, por sua vez, conectados à célula de fuselagem por meio de acessórios. Os per- fis, dispostos preferivelmente na forma de uma trava, formam o que é co- nhecido como "estrutura de forração". A vedação impermeável à pressão entre os painéis de forração e os perfis é realizada por vedações periféricas. A equalização de pressão necessária entre o espaço interno da célula de fuselagem e o espaço intermediário localizado entre a forração e o revesti- 5 mento externo da célula de fuselagem ocorre no caso de uma queda súbita na pressão no espaço interno da célula de fuselagem (conhecida como "descompressão rápida") através das abas de ventilação adicionais na forra- ção.
O objetivo da invenção é corresponder à faixa de exigências descrita acima para uma forração de uma aeronave e eliminar a necessida- de de se ter abas de ventilação pesadas adicionais das modalidades conhe- cidas de forrações.
Esse objetivo é alcançado por uma forração com as característi- cas da reivindicação 1.
O fato de pelo menos um painel de forração ter tal conexão com
a célula de fuselagem que: quando existe uma queda rápida de pressão en- tre um espaço interno da célula de fuselagem e o espaço intermediário, pelo menos um painel de forração expõe pelo menos um espaço para permitir que meios de equalização de pressão que, em uma emergência, a equaliza- 20 ção automática de pressão possa ocorrer entre o espaço dentro da célula da fuselagem e o espaço intermediário obtido entre a forração e o revestimento externo da célula de fuselagem.
No caso de uma queda súbita de pressão no espaço interno a um valor de aproximadamente 0 hPa, a pressão positiva de cerca de 500 25 hPa que ainda continua a existir por um curto período de tempo no espaço intermediário tem o efeito de que pelo menos um painel de forração seja pressionado na direção do espaço interno, expondo os espaços para a e- qualização automática de pressão.
Preferivelmente, vários painéis de forração serão formados de tal modo a alcançar um efeito de descompressão que seja o mais uniforme possível por toda a extensão longitudinal da célula de fuselagem.
Sistemas de fixação diferentes são respectivamente fornecidos aqui para painéis de forração de encaixe substancialmente horizontal ou ver- tical.
No caso de painéis de forração de extensão substancialmente horizontal, que servem em particular para forrar o teto do espaço interno da 5 aeronave, a suspensão do pelo menos um painel de forração ocorre por meio de pelo menos um cabo. que leva de dois lados opostos do painel de forração para um ponto de retenção disposto no centro do painel de forração e possuindo um ponto de quebra predeterminado.
Esse refinamento torna a suspensão flexível e leve dos painéis de forração de extensão horizontal possível.
Um desenvolvimento da forração fornece que pelo menos um ponto de retenção do painel de forração tenha um ponto de quebra prede- terminado.
Isso garante, que, quando existe uma diferença de pressão sufi- cientemente grande entre o espaço interno e o espaço intermediário - como ocorre quando existe uma queda súbita de pressão no espaço interno da célula de fuselagem ("descompressão rápida") o pelo menos um painel de forração é automaticamente abaixado com relação aos painéis de forração adjacentes, e consequentemente, expõe espaços para descompressão. O ponto de quebra predeterminado é formado preferivelmente por um parafuso rosqueado com uma porca plástica aparafusada, a rosca da qual rasga quando uma capacidade crítica de suporte de carga é excedida e permite que o painel caia de forma descendente, limitado pelo comprimento do cabo. Disposto no parafuso rosqueado encontra-se um guia de cabo para a fixação ou orientação do cabo. A porta plástica pode ser formada, por exemplo, por um material polimérico termofixo ou termoplástico, tal como. por exemplo, por polietileno (PE), poliamida (PA). polipropileno (PP) ou poliéteréter cetona (PEEK). Alternativamente, o ponto de quebra predeterminado pode ser for- mado também por um parafuso com uma seção transversal reduzida de for- ma definida localmente, ou similar.
Um refinamento adicional da forração de acordo com a invenção fornece que os painéis de forração se estendam substancialmente de forma vertical em perfis dispostos de forma horizontal ou vertical de uma estrutura de forração. que serve para a fixação da forração à célula de fuselagem. A conexão de pelo menos um painel de forração (destacável) é realizada com pelo menos um acessório disposto na região de uma borda do pelo menos 5 um painel de forração, o pelo menos um acessório sendo conectado aos perfis da estrutura de forração, que, por sua vez. é conectado à célula de fuselagem.
Como resultado disso, a equalização de pressão automática en- tre o espaço interno (cabine de passageiros) e o espaço intermediário é pos- sível no caso de uma queda súbita de pressão no espaço interno.
O acessório compreende um retentor interno e um retentor ex- terno. que podem ser aparafusados, presos ou travados um ao outro para prender a região de borda do painel de forração. As vedações garantem a vedação resistente à pressão entre os painéis de forração e os perfis. O re- 15 tentor interno é aparafusado em uma haste, que é levada através de pelo menos um furo no perfil e no qual, em particular, uma porca plástica é apara- fusada na região de uma parte rosqueada como um ponto de quebra prede- terminado.
No caso de uma queda súbita de pressão no espaço interno, o painel de forração é pressionado por uma força alta na direção do espaço interno. A intensidade da força que age excede a capacidade crítica de su- porte de carga previamente fixada da porca plástica, de forma que a última rasgue e a haste possa ser deslocada livremente no furo no perfil. A haste possui um batente na extremidade para impedir que a mesma seja puxada através do furo e para evitar a queda descontrolada do painel de forração. Visto que. preferivelmente, o pelo menos um painel de forração é fornecido com os acessórios nas regiões dos cantos, o movimento dos painéis de for- ração verticais destacáveis ocorre substancialmente em paralelo com o pla- no vertical, de forma que a obstrução das hastes nos furos nos perfis seja eliminada.
Ao invés de uma porca plástica, outras variações de desenho podem ser fornecidas para a criação de um ponto de quebra predetermina- do. Por exemplo, parafusos com seções cruzadas reduzidas de uma forma definida na região do ponto de quebra predeterminado ou materiais metáli- cos e/ou poliméricos com uma resistência à tensão inferior definida em com- paração com a haste no acessório podem ser utilizados. A forração de acor- 5 do com a invenção em qualquer caso permite a equalização automática de pressão, de forma que seja possível se eliminar as abas de equalização de pressão pesadas exigidas anteriormente.
Refinamentos vantajosos adicionais da forração são apresenta- dos nas reivindicações de patente adicionais.
Nos desenhos:
A figura 1 ilustra uma vista lateral de um detalhe da forração de acordo com a invenção com painéis de forração de extensão substancial- mente horizontal no estado normal;
A figura 2 ilustra uma vista da forração ao longo da linha de corte Il-Il da figura 1;
A figura 3 ilustra uma vista lateral da forração de acordo com a invenção depois que a equalização de pressão ocorreu; e
As figuras de 4 a 7 ilustram respectivamente um detalhe da for- ração de acordo com a invenção com os painéis de forração se estendendo substancialmente de forma vertical.
Nos desenhos, os mesmos elementos estruturais possuem em cada caso as mesmas referências numéricas.
A figura 1 ilustra um detalhe da forração no estado normal, que é, diz-se, sem o painel de forração ser abaixado.
Uma forração 1 da célula de fuselagem 2 de uma aeronave é
formada, entre outras coisas, por três painéis de forração de extensão subs- tancialmente horizontal de 3 a 5. Os painéis de forração de 3 a 5 são forma- dos em um tipo de construção tipo sanduíche conhecido, por exemplo, com um núcleo tipo colméia e camadas externas de um material polimérico refor- 30 çado com fibra aplicado em ambos os lados. A forração 1 produz um espaço intermediário 6. que é separado do espaço interno 7 da célula de fuselagem 2 da aeronave. Na região do espaço externo 8 fora da célula de fuselagem 2 prevalece uma pressão atmosférica correspondente à altitude da aeronave no momento próximo a 0 hPa. No estado operacional normal da aeronave, em uma altitude de, por exemplo. 10.000 metros, uma pressão de aproxima- damente 500 hPa prevalece tanto no espaço intermediário 6 quanto no es- 5 paço interno 7 da aeronave, correspondente a uma altura de aproximada- mente 2000 metros acima do nível do mar.
Na região de uma primeira borda 9 do painel de forração 4 existe um primeiro ponto de articulação 10. Começando com o primeiro ponto de articulação 10. um cabo 11 se estende através de um primeiro guia de cabo 12 para um ponto de retenção 14 disposto em uma região central 13 do pai- nel de forração 4. A partir daí. o cabo 11 é levado através de um segundo guia de cabo 15 para um segundo ponto de articulação 16 na região da se- gunda borda 17 do painel de forração 4. Os guias de cabo 12, 15 são dis- postos em dois suportes 18,19. que podem ser ajustados em comprimento e são fixados à célula de fuselagem 2. Quatro perfis de 21 a 24 são fixados a um lado interno 20 do painel de forração 4. Os perfis de 21 a 24 são fixados, por exemplo, por parafusos, rebites, parafusos de fixação ou similares, que são introduzidos em buchas inseridas no painel de forração 4 (conhecidos como "insertos"). As vedações, que não são representadas, podem ser for- necidas entre os perfis de 21 a 24 e o lado interno 20 do painel de forração
4. Os perfis de 21 e 24 formam os dois pontos de articulação 10, 16, nos quais o cabo 11 é fixado por meio de encaixes adequados. Adicionalmente, os suportes 18, 19 mantêm o painel de forração na região dos perfis 22 e 23. O cabo 11 está sob uma tensão, de forma que, no estado normal que é ilus- 25 trado, o painel de forração 4 seja puxado contra os dois suportes 18, 19 con- tra o efeito da força da gravidade. Para se alcançar uma orientação lateral adequada do painel de forração 4, os suportes 18, 19 possuem nas extremi- dades sulcos em formato de V. que não são mais desenhados de forma es- pecífica. para receber respectivamente perfis 22, 23. Os perfis 22, 23 estão 30 apenas sob a força de tensão à medida que se encontram nesses sulcos em formato de V, fornecendo mobilidade adequada do painel de forração 4 para compensar as deformações da célula de fuselagem 2 e tolerâncias relacio- nadas com a produção.
O ponto de retenção 14 possui um terceiro guia de cabo 25. O mesmo é fixado a um parafuso rosqueado 26. que é levado através de um furo 27 na região central 13 do painel de forração 4 e no qual, preferivelmen- 5 te, uma porca plástica 28 é aparafusada para fixar o painel. Um inserto, uma bucha para levar através do parafuso rosqueado 26, que possui opcional- mente um aro periférico no qual a porta plástica pode se apoiar, pode, da mesma forma, ser fornecido no furo 27. Como uma alternativa ou adicional- mente, a porca plástica 28 pode ter um apoio anular unido integralmente pa- 10 ra introdução de força e vedação do furo 27 no painel de forração 4. Na regi- ão das primeira e segunda bordas 9, 17 do painel de forração 4 e nas bordas dos painéis de forração 3. 5 adjacentes em ambos os lados existem veda- ções em cada caso, apenas uma vedação 29 das quais, na região da primei- ra borda 9 do painel de forração que pode ser abaixado 4, é fornecida com 15 uma referência numérica como representativa das outras. As vedações 29 fornecem o efeito de um encerramento impermeável à pressão entre o espa- ço intermediário 6 e o espaço interno 7.
Agindo em conjunto com o parafuso rosqueado 26, a porca plás- tica 28 forma um ponto de quebra predeterminado 30. que rompe quando uma capacidade de suporte de carga crítica é excedida. Se a pressão no espaço interno 7 da célula de fuselagem 2 subitamente cair para algo da ordem de 0 hPa (conhecida como "descompressão rápida"), uma pressão positiva de aproximadamente 500 hPa ainda continuará a prevalecer por um curto período de tempo no espaço intermediário 6. Como resultado dessa diferença de pressão de continuação breve, tal força mecânica alta age no lado interno 20 do painel de forração 4 de forma que a capacidade crítica de suporte de carga necessária para rasgar as roscas da porca plástica 28 no parafuso rosqueado 26 seja excedida e realize o abaixamento controlado do painel de forração 4 na direção vertical por uma quantidade previamente fi- xada. A quantidade de abaixamento depende em particular do comprimento do cabo 11. Dentro de toda a forração 1, um número de painéis de forração
4 que abaixa automaticamente quando ocorre uma queda na pressão pode ser fornecido.
O abaixamento do painel de forração 4 pode ocorrer substanci- almente de forma paralela ao plano horizontal ou apenas em um lado. isso é, o painel de forração 4 é articulado em torno de um ponto de articulação ima- 5 ginário que se encontra na região da primeira borda 9 e o abaixamento real pela quantidade predeterminada só ocorre na região da segunda borda 17. Tal efeito pode ser alcançado, por exemplo, por um batente de cabo na regi- ão do primeiro guia de cabo 12.
A figura 2 ilustra um corte através da forração ao longo da linha de corte Il-Il da figura 1.
O painel de forração 4 é adjacente em ambos os lados aos pai- néis de forração 3, 5. O perfil 21 se estende substancialmente através de todo o lado interno 20 do painel de forração 4. Vedações, das quais apenas a vedação 29 é fornecida com uma referência numérica para fins de uma 15 vista geral melhor do desenho, encerram os painéis de 3 a 5, preferivelmen- te em todos os lados. Como resultado disso, um encerramento substancial- mente impermeável à pressão do espaço intermediário 6 é alcançado.
O suporte 18, que pode preferivelmente ser ajustado em termos de comprimento é conectado à célula de fuselagem 2 e transporta o primeiro guia de cabo 12. De uma forma correspondente ao percurso seguido pelo cabo 11 (conforme figura 1) se estende um cabo adicional 31. O cabo 31 é, da mesma forma, levado através de um guia de cabo 32. que é fixado a um suporte adicional 33. O suporte 33 possui a mesma construção que os dois suportes (dianteiros) 18, 19. Atrás do suporte 33 existe, de forma perpendi- cular com relação ao plano do desenho, um suporte adicional, que não é representado na figura 2. mas possui um guia de cabo para o cabo 31, a forma estrutural da qual corresponde respectivamente a do suporte 18 ou do guia de cabo 12 (conforme figura 1). Ambos os cabos 11, 31 se estendem de forma que sejam inclinados com relação ao plano horizontal por um ângulo de aproximadamente 60 , onde a orientação lateral do painel de forração 4 no plano horizontal é aperfeiçoada.
Preferivelmente, os cabos 11, 31 são formados por uma liga de um aço inoxidável de alto grau ou uma liga de titânio. Alternativamente, o uso de fibras de alta resistência, tal como, por exemplo, fibras de carbono, fibras de vidro, fibras de aramida, fibras de cerâmica ou similares, também é possível. Ao invés de cabos 11, 31, faixas ou correntes estreitas também 5 podem ser utilizadas. Para a realização do trabalho de manutenção, por e- xemplo, nas linhas na região do espaço intermediário, o painel de forração 4 pode ser facilmente abaixado pelo desenrascar da porca plástica 28 por uma quantidade fixa pelo comprimento dos cabos 11, 31, de. por exemplo, até 10 cm.
A figura 3 ilustra o detalhe da forração de acordo com a figura 1
em um estado abaixado (descomprimido).
Visto que uma pressão positiva alta de aproximadamente 500 hPa prevalece no espaço intermediário 6 com relação ao espaço interno 7 como resultado da queda na pressão, o painel de forração 4 da forração 1 é pressionado para baixo na direção vertical por uma força F, que age na dire- ção das setas brancas 34, 35. O efeito de força máximo predeterminado que o ponto de quebra predeterminado 30 na forma do parafuso rosqueado 26 e a porca plástica 28 podem suportar é excedido, de forma que o parafuso rosqueado 26 seja subitamente puxado para fora da porca plástica 28 jun- tamente com o cabo 11, fixado ao terceiro guia de cabo 25. na direção das setas pretas 36, 37 e se move para cima. No retorno, o painel de forração 4 é abaixado na direção das setas 34, 35, os perfis 22. 23 se distanciando de recessos ou sulcos formatados nos suportes 18 e 19. Como resultado disso, dois espaços 38, 39 são abertos com relação aos painéis de forração adja- centes 3, 5 com o resultado da equalização de pressão entre o espaço inter- no 7 e o espaço intermediário 6, como representado pelas setas de traços e pontos 40, 41. No estado descomprimido, o painel de forração 4 é abaixado com relação aos painéis de forração adjacentes 3. 5 pelas distâncias 42. 43. O abaixamento adicional do painel de forração 4 não ocorre, visto que o comprimento do cabo 11 é limitado. Isso evita a queda descontrolada do painel de forração 4.
Alternativamente, é possível, por exemplo, se abaixar o painel de forração 4 apenas na região da segunda borda 17, enquanto a primeira borda 9 permanece substancialmente em sua posição. Isso pode ser alcan- çado por um prendedor de cabo sendo fornecido na região do primeiro guia de cabo 12 e possuindo o efeito de bloquear o cabo 11 através do primeiro guia de cabo 12.
Os espaços 38, 39 eliminam a necessidade de se utilizar abas de ventilação pesadas separadas na forração 1.
As figuras de 4 a 7 ilustram respectivamente um detalhe da for- ração de acordo com a invenção, com painéis de forração se estendendo 10 substancialmente de forma vertical. Nessa configuração, a conexão desta- cável dos painéis de forração ocorre por uma multiplicidade de acessórios, que conectam os painéis de forração aos perfis da estrutura de forração se estendendo sob os mesmos, preferivelmente nas regiões de canto e/ou ao longo das bordas dos ditos painéis.
A figura 4 ilustra dois painéis de forração dispostos verticalmente
44, 45 que são conectados de forma destacável por meio do acessório 46 a um perfil de extensão vertical (oco) 47. O perfil 47 é, por sua vez, parte de uma estrutura de forração, que não é representada, mas serve para conectar o painel de forração 1 à célula de fuselagem da aeronave. O perfil interna- 20 mente oco 47 possui uma geometria transversal aproximadamente quadra- da, mas pode, em princípio, ter qualquer geometria transversal além dessa.
As figuras 5 e 6 ilustram um corte através do acessório 46 ao longo da linha de corte V-V da figura 4. Na figura 5, o painel de forração 44 está no "estado normal", enquanto o painel de forração 44 na figura 6 está 25 no "estado de descompressão" (estado destacado), no qual a equalização de pressão entre o espaço interno 7 e o espaço intermediário 6 é possível no caso de uma queda rápida na pressão no espaço interno 7.
O acessório 46 compreende, entre outras coisas, um retentor externo 48 e um retentor interno 49, entre os quais os painéis de forração 44, 45 são presos em suas bordas. O retentor externo 48 possui uma forma de barra e engata sobre bordas mutuamente paralelas dos painéis de forra- ção 44. 45 (conforme figura 4). Para se alcançar a fixação dos painéis de forração 44, 45, os retentores interno e externo 48, 49 são aparafusados um ao outro. A fixação tem o efeito de prevenir a queda descontrolada dos pai- néis de forração 44, 45 no estado descomprimido.
O retentor interno 49 é centralizado por um recesso do perfil 47.
5 As vedações periféricas de 52 a 55 são fornecidas, preferivelmente, na regi- ão das bordas 50, 51 dos painéis de forração 44, 45 a fim de alcançar um encerramento impermeável à pressão entre o espaço interno 7 e o espaço intermediário 6. Nesse caso, as vedações 52 a 55 se encontra continuamen- te contra os perfis da estrutura de forração. O perfil (oco) 47 tem dois furos, 10 que não são fornecidos com referência numérica para fins de uma vista geral melhor, mas através dos quais uma haste 56 é orientada. Assentada em uma parte rosqueada 57, que é disposta na região central da haste 56, exis- te, por exemplo, uma porca plástica 58, que é fornecida como um ponto de quebra predeterminada 59 e as roscas da qual rasgam acima de uma capa- 15 cidade crítica de suporte de carga e liberam a haste 56 para deslocamento horizontal para a esquerda. O deslocamento da haste 56 através do perfil 47 é limitado por um batente 60 disposto na extremidade da haste 56. A resis- tência da porca plástica 58 é escolhida de forma que, quando a capacidade permissível crítica de suporte de carga é alcançada ou excedida, a mesma > 20 possa rasgar da parte rosqueada 57 de uma forma controlada e o painel possa se mover para a esquerda na direção de uma seta branca 61.
Acima do acessório 46 existe um acessório adicional construído de forma correspondente. Os painéis de forração 44, 45 e os painéis de for- ração adicionais que não são representados, são fixados nos perfis da estru- 25 tura de forração por uma multiplicidade dos ditos acessórios.
A capacidade crucial de suporte de carga é subitamente excedi- da quando existe uma queda de pressão no espaço interno 7, visto que a diferença de pressão que então age nos painéis de forração 44, 45 de apro- ximadamente 500 hPa é adequada para pressionar os painéis de forração 30 44, 45 para a esquerda.
Na figura 6, os painéis de forração 44, 45 já alcançaram suas posições finais e, como indicado pelas setas 62, 63 representadas por linhas pontilhadas, a equalização de pressão entre o espaço interno 7 e o espaço intermediário 6 pode ocorrer através dos espaços 64, 65 que são expostos entre os perfis e as vedações de 52 a 55. Isso tem o efeito de o espaço in- terno 7 e o espaço intermediário 6 "se misturarem" para formar uma unidade
5 de volume contígua, de forma que o espaço intermediário 6 seja por fim so- mado ao espaço interno 7 (conforme referência numérica cinza 6).
A figura 7 ilustra um painel de forração adicional disposto verti- calmente 66 da forração 1, que é fixado por meio de um acessório 68 a um perfil de extensão horizontal (plano) 67, que representa parte da estrutura de 10 forração que é conectada à estrutura de fuselagem. O acessório 68 tem, por sua vez, uma porca plástica 69 como um ponto de quebra predeterminado 70, a fim de possibilitar um destacamento definido do painel de forração 66 do perfil 67 quando existe uma queda súbita de pressão no espaço interno 7.
A construção do acessório 68 é substancialmente igual à cons- 15 trução do acessório 46 das figuras 4 e 6, uma haste 71 com um batente 72 possuindo um comprimento menor por conta do perfil 67 ser formado como um perfil plano. Adicionalmente, um retentor externo do acessório 68 não é formado em forma de barra, como no caso do acessório 46, mas de forma circular.
Listaaem de Referência
25
30
1 forração 2 célula de fuselagem 3 painel de forração 4 painel de forração painel de forração 6 espaço intermediário 7 espaço interno 8 espaço externo 9 primeira borda primeiro ponto de articulação 11 cabo 12 primeiro guia de cabo 13 região central 14 ponto de retenção 15 segundo guia de cabo 16 segundo ponto de articulação 17 segunda borda 18 suporte 19 suporte 20 lado interno (painel de forração) 21 perfil 22 perfil 23 perfil 24 perfil 25 terceiro guia de cabo (ponto de retenção) 26 parafuso rosqueado 27 furo 28 porca plástica 29 vedação 30 ponto de quebra predeterminado 31 cabo 32 guia de cabo 33 suporte 34 seta 35 seta 36 seta 37 seta 38 espaço 39 espaço 40 seta 41 seta 42 distância 43 distância 44 painel de forração 45 painel de forração 46 acessório 47 perfil 48 retentor externo 49 retentor interno 50 borda 51 borda 52 vedação 53 vedação 54 vedação 55 vedação 56 haste 57 parte rosqueada 58 porca plástica 59 ponto de quebra predeterminado 60 batente 61 seta 62 seta 63 seta 64 espaço 65 espaço 66 painel de forração 67 perfil 68 acessório 69 porca plástica 70 ponto de quebra predeterminado 71 haste 72 batente
Claims (12)
1. Forração (1) para uma célula de fuselagem (2) de uma aero- nave, compreendendo uma multiplicidade de painéis de forração (3-5, 44, 45, 66) adjacentes um ao outro, um espaço intermediário (6) existente entre a célula de fuselagem (2) e a forração (1), caracterizada pelo fato de pelo menos um painel de forração (3-5, 44, 45, 66) possuir tal conexão com a célula de fuselagem (2) passando através do espaço intermediário (6) que, quando existe uma queda rápida na pressão entre um espaço interno (7) da célula de fuselagem (2) e o espaço intermediário (6), pelo menos um painel de forração (3-5, 44, 45, 66) exponha pelo menos um espaço (38, 39, 64, 65) para permitir a equalização da pressão.
2. Forração (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de os painéis de forração (3-5) se estenderem substancialmente de forma horizontal e a conexão do pelo menos um painel de forração (3-5) com a célula de fuselagem (2) ocorrer por pelo menos um cabo tensionado (11, 31), o pelo menos um painel de forração (3-5) sendo suportado contra pelo menos dois suportes (18, 19, 33) que podem ser ajustados em comprimento e são fixados à célula de fuselagem (2).
3. Forração (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zada pelo fato de começando com um primeiro ponto de articulação (10) na região de uma primeira borda (9) do pelo menos um painel de forração (3-5), o cabo (11, 31) ser orientado através de um primeiro guia de cabo (12), dis- posto no suporte (18), através de pelo menos um ponto de retenção (14), fixado na região central (13) do painel de forração (3-5), e, do ponto de re- tenção (14), o cabo (11, 31) seja orientado adicionalmente através de um segundo guia de cabo (15), disposto no suporte (19), para um segundo pon- to de articulação (16) na região de uma segunda borda (17), que se encontra oposta à primeira borda (9).
4. Forração (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de o pelo menos um ponto de retenção (14) possuir um ponto de quebra predeterminado (30) de tal forma que o ponto de reten- ção (14) ceda acima de uma capacidade crítica de suporte de carga do pelo menos um painel de forração (3-5).
5. Forração (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a4, caracterizada pelo fato de o pelo menos um ponto de retenção (14) ser for- mado por um parafuso rosqueado (26) que possui um terceiro guia de cabo (25) e é fixado em particular por meio de uma porca plástica (28) como um ponto de quebra predeterminado (30) em pelo menos um painel de forração (3-5).
6. Forração (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de um comprimento de pelo menos um cabo (11, 31) ser dimensionado de tal forma que o abaixamento descontrolado do pelo menos um painel de forração (3-5) seja impedido.
7. Forração (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizada pelo fato de os painéis de forração (3-5) possuírem vedações em cada caso ao longo de suas bordas (9, 17) e adjacentes um ao outro de forma impermeável à pressão.
8. Forração (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de os painéis de forração (44, 45, 66) se estenderem substancial- mente de forma vertical, uma conexão do pelo menos um painel de forração (44, 45, 66) ocorrendo por pelo menos um acessório (46, 66) disposto na região de uma borda (50, 51) do painel de forração (44, 45, 66), e o pelo menos um acessório (46, 68) sendo conectado para estender de forma subs- tancialmente vertical ou horizontal os perfis (47, 67) que são fixados à célula de fuselagem (2).
9. Forração (1) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de o pelo menos um acessório (46, 68) possuir em cada caso aci- ma de uma capacidade crítica de suporte de carga um ponto de quebra pre- determinado (59, 70) de tal forma que o pelo menos um painel de forração (44, 45, 66) se distancie dos perfis (46, 67).
10. Forração (1) de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracte- rizada pelo fato de pelo menos um acessório (46, 68) possuir uma haste (56, .71), que pode ser enrascada, e é levada através de pelo menos um furo nos perfis (47, 67) e no qual, em particular, uma porca plástica (58, 69) pode ser aparafusada na região de uma parte rosqueada (57) como um ponto de quebra predeterminado (59, 70).
11. Forração (1) de acordo com uma das regiões de 8 a 10, ca- racterizada pelo fato de a haste (56, 71) possuir um batente (60, 72) na ex- tremidade para impedir que o pelo menos um painel de forração (44, 45, 66) caia.
12. Forração (1) de acordo com uma das reivindicações de 8 a11, caracterizada pelo fato de os painéis de forração (44, 45, 66) possuírem vedações (52-55) pelo menos em determinadas partes ao longo de suas bordas (50, 51).
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