“APARELHO PARA UMEDECER E COBRIR LENTES OFTÁLMICAS, E, MÉTODO DE SUBMERSÃO DE LENTES ÓTICAS EM UM BANHO LÍQUIDO”
CAMPO TÉCNICO
Os presentes princípios se referem geralmente a sistemas de cobertura ótica, e mais particularmente, a um sistema e método para umedecimento automatizado de superfície e controle de qualidade de coberturas de lentes óticas.
FUNDAMENTOS
Lentes óticas usadas para lentes de olhos, óculos de sol, câmeras, binóculos e semelhantes exigem cada vez mais padrões muito altos para geometria e réplica de molde. Freqüentemente, essas lentes são moldadas a partir de plásticos de grau ópticos duráveis, e comumente têm coberturas aplicadas para aumentar a utilidade e durabilidade das lentes. Por exemplo, coberturas resistentes a arranhões, tinturas, coberturas de proteção e coberturas de polarização são comumente aplicadas às lentes óticas. Essas coberturas de lentes óticas podem ser aplicadas diretamente à superfície da lente como um líquido.
Entretanto, coberturas de lentes líquidas estão sujeitas a muitos fatores que podem afetar a qualidade das coberturas de lentes, e no final das contas, a qualidade das lentes óticas. Não é incomum ter resultados com poeira, espessura e uniformidade de cobertura ou outras imperfeições de cobertura similares introduzidas durante o processo de cobertura. Adicionalmente, manipulação excessiva de lentes recentemente cobertas e manipulação de tempo inconsistente entre etapas de cobertura podem conduzir a falhas de camadas adicionais e outras inconsistências nas lentes acabadas.
Uma tiragem adicional surge quando mudanças na uniformidade da cobertura são detectadas, mesmo antes que a qualidade de
cobertura global caia fora de tolerâncias aceitáveis. O processo completo de cobrir lentes pode envolver várias etapas de cobertura, e pode ser seguido por um processo de inspeção e cura. O processo de cura permite que as coberturas das lentes se solidifiquem depois da etapa de cobertura final. Entretanto, o tempo exigido para o processo de cura é tal que lentes novas devem constantemente estar em processo enquanto ouras lentes estão secando. Quaisquer defeitos detectados em uma lente acabada serão provavelmente propagados para lentes que são cobertas depois que a lente rachada seja inspecionada para lentes que são cobertas depois que a lente rachada seja inspecionada.
Além do mais, condições no processo de cobertura podem gradualmente, com o passar do tempo, ser lavada para fora de tolerância. A habilidade de detectar defeitos antes que os defeitos caiam fora de tolerância exige analisar tendências de defeitos na medida em que elas se desenvolvem. Sistemas da técnica anterior são geralmente de malha aberta exigindo que o operador assuma etapas afirmativas para ajustar os parâmetros no processo de cobertura. Mesmo em um período curto de tempo, pequenos defeitos se deixados incontrolados, podem levar a problemas maiores. Mesmo quando o processo de cobertura se operando normalmente, defeitos de moldagem ou de contaminação podem resultar em um produto defeituoso.
A Patente dos Estados Unidos No. 5.164.228, concedida em 18 de Novembro de 1992, a Peralta et al., (daqui em diante, Peralta) tenta endereçar algumas dessas tiragens. Especificamente, Peralta descobre um sistema automatizado para revestimento por giro lentes oftálmicas plásticas. Entretanto, Peralta não faz quaisquer provisões para inspeção automatizada, realimentação baseada nas falhas no processo de cobertura, ou para ajustar automaticamente a temporização entre etapas de cobertura baseadas nos defeitos de cobertura identificados. Além do mais, Peralta foca primariamente em indexar e localizar lentes junto com os canais frios, ou jitos com os quais as lentes foram moldadas.
O que é preciso é um sistema para cobrir lentes onde cada etapa do processo de cobertura possa ser regulado e controlado.
Preferivelmente, esse sistema seria automatizado, e permitiría a correção de defeitos através de um processo automatizado.
SUMÁRIO
Os presentes princípios são direcionados para um sistema e método para o umedecimento automatizado e controle de qualidade de cobertura de lentes óticas.
Um sistema e método são apresentados para controlar a manipulação e inspeção do umedecimento e cobertura resultante das lentes óticas. Um manipulador coloca uma ou mais lentes dentro de um ou mais líquidos contidos em cubas de imersão monitoradas de acordo com um perfil de umedecimento, onde o perfil de umedecimento indica a aceleração e/ou velocidade de submersão, a aceleração e/ou velocidade de remoção das lentes de dentro do líquido, o tempo mantido pelas lentes em um líquido, e a temperatura e/ou outras propriedades de cada líquido.
Um sistema de inspeção pode ser usado para determinar se falhas, imperfeições, ou outras irregularidades em uma cobertura de lente ocorre, e um sistema de realimentação pode ser usado para alterar o perfil de umedecimento ou lentes subseqüentes para corrigir as falhas nas coberturas de lentes. O sistema de realimentação pode também rastrear cada lente onde o protocolo foi alterado, e a eficácia de mudanças feitas ao perfil de umedecimento corrigindo falhas na cobertura de lentes.
O umedecimento de lentes pode ser realizado baixando cada lente ou conjunto de lente individualmente em cada um de uma pluralidade de tanques de imersão, ou elevando cada tanque para cobrir uma lente mantida estacionária com relação ao tanque de imersão. Cada tanque de imersão pode estar cheio de fluido quando a lente é trazida para o volume do tanque de imersão. Altemativamente, o tanque de imersão pode estar vazio depois que a lente é colocada dentro do tanque de imersão, e inundado e subseqüentemente drenado para realizar o umedecimento desejado de uma lente.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
As vantagens, natureza e várias características adicionais dos princípios presentes irão se tomar mais completamente aparentes depois das considerações sobre as configurações ilustradas que serão descritas agora em detalhe em conexão com os desenhos anexos em que:
Fig. Ia é um diagrama seccional transversal de uma lente que tem uma alta curvatura de superfície.
Fig. Ib é um diagrama seccional transversal de uma lente que tem uma baixa curvatura de superfície.
Fig. lc é um diagrama seccional transversal ampliado de uma lente ilustrando a mudança da área da superfície vertical de uma lente.
Fig. 2 é um diagrama de bloco de uma configuração ilustrativa de um método para controlar um processo de umedecimento.
Fig. 3 é um diagrama de bloco de uma configuração ilustrativa de uma configuração de um sistema de umedecimento automatizado de acordo com os presentes princípios.
Fig. 4 é um diagrama de bloco de uma configuração ilustrativa de uma configuração de um sistema de umedecimento automatizado de acordo com os presentes princípios.
Fig. 5 é um diagrama de bloco de uma configuração ilustrativa de uma configuração de um sistema de umedecimento automatizado de acordo com os presentes princípios.
Deveria ser entendido que os desenhos têm o propósito de ilustrar os conceitos dos presentes princípios e não são necessariamente as únicas configurações possíveis para ilustrar os presentes princípios.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Os presentes princípios são direcionados a um sistema e método para a cobertura automatizada via umedecimento e controle de qualidade de coberturas de lentes óticas. Adicionalmente, o sistema provê para realimentação de malha fechada para rápida e automaticamente responder aos defeitos, se eles surgem a partir de um problema de moldagem ou um problema de cobertura. Portanto, problemas devido à contaminação no processo de moldagem podem ser identificados antes que eles afetem as coberturas.
Deve der entendido que os presentes princípios são descritos em termos de um sistema para cobrir lentes óticas; entretanto, os presentes princípios são muito mais amplos e podem incluir qualquer sistema de umedecimento. Os presentes princípios são descritos em termos de coberturas óticas; entretanto, os conceitos dos presentes princípios podem ser estendidos a outros sistemas de cobertura.
Deve ser entendido que os elementos mostrados nas Figs. Podem ser implementados de várias formas de hardware, software ou combinação dos mesmos. Cada elemento pode ser implementado em qualquer combinação de hardware e software, o qual pode ser executado em um ou mais dispositivos de computação de propósito geral programado adequadamente. Os dispositivos de computação gerais podem incluir qualquer combinação de qualquer processador, memória ou interfaces de entrada/saída conhecidas ou ainda não descobertas.
As funções dos vários elementos mostrados nas figuras podem ser providas através do uso de hardware dedicado como também do hardware capaz de executar software em associação com software apropriado. Quando provido por um processador ou elemento, as funções podem ser providas por um único processador dedicado, por um único processador compartilhado, ou por uma pluralidade de processadores individuais, alguns dos quais podem ser compartilhados. Além do mais, uso explícito do termo “processador” ou “controlador” não deveria ser interpretado como para referir-se
exclusivamente ao hardware capaz de executar software, e pode incluir implicitamente, sem limitação, hardware de processador de sinal digital (“DSP”), memória de somente leitura (“ROM”) para armazenar software, memória de acesso aleatório (“RAM”), e armazenamento não volátil.
Outro hardware, convencional e/ou customizado, pode também ser incluído. De forma semelhante, quaisquer elementos mostrados nas figuras são apenas conceituais. Sua função pode ser concebida através da operação da lógica do programa, através lógica dedicada, através da dedicação do controle do programa e lógica dedicada, ou mesmo manualmente, a técnica particular podendo ser selecionado pelo executor como mais especificamente entendido a partir do contexto.
Nas reivindicações, qualquer elemento expressado como um meio para executar uma função específica é pretendido para cercar qualquer maneira para executar aquela função, incluindo, mas não limitando, por exemplo, uma combinação de elementos de circuito que executa que função ou software em qualquer forma, incluindo, portanto, firmware, micro código ou similar, combinado com conjunto de circuitos adequada para executar aquele software para executar a função. Os presentes princípios como definido por tais reivindicações residem no fato de que as funcionalidades providas por vários meios recitados são combinados e trazidos juntos da maneira pela qual as reivindicações pedem. Quaisquer meios que possam prover aquelas funcionalidades são equivalentes a aquelas mostradas aqui.
A presente descrição ilustra os presentes princípios. Será, portanto, apreciado que os especialistas na técnica estejam aptos a aportar vários arranjos que, embora não explicitamente descritos ou mostrados aqui, configuram os presentes princípios e são incluídos no seu espírito e escopo.
Todos os exemplos e linguagem condicional recitada aqui pretendem ajudar o leitor a entender os presentes princípios e os conceitos acrescentados pelo inventor para desenvolver a técnica, e devem ser
interpretados como sendo sem limitação para tais exemplos e condições especificamente recitados.
Além do mais, todas as declarações que recitam princípios, aspectos e configurações dos presentes princípios, como também os exemplos específicos dos mesmos, pretendem cercar ambos os equivalentes estruturais e funcionais dos mesmos. Adicionalmente, tais equivalentes podem incluir os equivalentes conhecidos atualmente como também equivalentes ainda não desenvolvidos, incluindo qualquer elemento desenvolvido no futuro que execute a mesma função, em relação à estrutura.
Além do mais, qualquer referência a uma lente, cobertura de lente, tanque de imersão, ou outro módulo, etapa ou aparelho é pretendida para incluir tanto as referências singulares e referências plurais, e.g. em que uma referência a uma lente pode incluir lentes múltiplas montadas em um transportador ou suporte de lente, ou lentes múltiplas moldadas junto em um único conjunto ou peça, e habilitando as lentes múltiplas a serem manuseadas como uma peça.
Com referência agora, em detalhe especifico, aos desenhos nos quais numerais de referência identificam elementos idênticos ou semelhantes através da várias visões, e inicialmente a Fig. Ia, um diagrama seccional transversal de uma lente ilustrativa 32 que tem uma curvatura de superfície relativamente longa relativa ao tamanho aqui descrito.
Como mostrado na Fig. 1 a, uma lente 32, pode ter uma superfície frontal 34 que tem um comprimento de superfície vertical muito maior 38, ou área de superfície, que o de uma lente 62 tendo menos curvatura 68, Fig. lb. Assim, enquanto a velocidade vertical da lente como um todo pode permanecer constante, a velocidade vertical relativa de cada superfície em relação à superfície do líquido pode variar de acordo com a geometria de uma lente particular. Fig. Ib mostra uma lente com menos curvatura na superfície frontal 64 da lente 62. Assim, o comprimento da superfície vertical da superfície frontal 64 é mais curto, e mais uniforme por comprimento de
unidade vertical, que aquele da superfície frontal 34 da lente 32 mostrada na
Fig. 1 a.
Quando uma lente é mergulhada ou retirada de um líquido ao longo do eixo vertical uma superfície, tal como a superfície frontal 34 da lente mostrada na Fig. 1 a, a interface da superfície líquida e a superfície da lente irá trocar mais rapidamente que a interface entre a superfície da lente com curvatura menor 60, Fig. Ib.
Onde a lente está sendo retirada de um líquido, se for uma base, banho, cobertura, ou outra substância umedecedora, a velocidade de retirada das lentes é crítica para a qualidade de cobertura resultante. De forma ideal, a velocidade de retirada pode variar como uma função da geometria de superfície da lente. A tensão, viscosidade, aderência, química da superfície faz, e qualquer outra propriedade do banho líquido pode afetar a maneira como o liquido flui das várias superfícies de uma lente. Em combinação cada geometria de superfície de lente, retirar uma lente de um banho de líquido rapidamente demais pode causar carreiras, ondulações, depressões, áreas de cobertura grossas demais, áreas finas ou secas, ou outras imperfeições e falhas na cobertura e/ou superfície da lente. Adicionalmente, características na superfície da lente, tal como adicionais bifocais, ou semelhantes, podem afetar o laminado, ou retirar o liquido em excesso nas diferentes superfícies de lente. Deve ser notado que as várias curvaturas de superfície, características de superfície e propriedades líquidas de banho trabalham visando um único perfil de umedecimento para cada combinação ou propriedades.
Por exemplo, onde uma lente com uma alta curvatura é removida a partir de um banho líquido, líquido aderindo à porção mais alta da superfície frontal 34 pode processar mais lentamente que líquido aderente à porção de fundo da superfície de lente frontal 34. Isso podería resultar em
uma cobertura mais grossa que leva mais tempo para curar completamente na porção de topo da superfície frontal da lente 34, e uma mais fina, cobertura de cura mais rápida na porção de fundo. Além do mais, uma cobertura mais grossa na porção de topo da lente pode permitir líquido em excesso para escoar para a porção de fundo da lente, causando depressões e similares. Outro resultado que pode ocorrer ao retirar-se uma lente do banho de líquido é que a lente pode ser retirada a uma velocidade tal que o excesso de líquido não drene para as bordas da lente, e, ao invés disso, forme gotículas no meio da lente. Tais gotículas no meio da lente podem causar o aparecimento de manchas mais grossas nas coberturas.
Portanto, o controle de interface quando a superfície da lente e a superfície do liquido de umedecimento podem ser vantajosamente controladas para reduzir as falhas no processo de umedecimento. Por exemplo, uma lente que tem uma curvatura alta 32, tal como aquela mostrada na Fig. 1 a pode ser retirada mais vagarosamente de um líquido de umedecimento quando a porção de topo da lente emerge do líquido, e, mais rapidamente quando a porção de fundo da lente é removida do líquido. Tal variação da velocidade vertical de retirada pode permitir vantajosamente adesão de qualquer líquido à porção de topo da lente 32 para drenar para fora da lente no líquido em si, ao invés de escorrer sobre a porção de fundo mais rapidamente seca, prevenindo depressões e outras falhas na cobertura. Adicionalmente, como um exemplo a mais, uma lente 32 pode ter uma porção de fundo da lente removida mais lentamente para evitar que gotículas caiam do campo da lente, ao invés das bordas. Certamente, o perfil de umedecimento atual depende das propriedades e resultados desejados por uma lente particular e/ou agente de umedecimento liquido.
Fig. Ic demonstra uma visão ampliada 80 de uma porção de uma lente altamente curvada 30. Quando a lente é considerada em seções de distancia vertical uniforme 82A- 82D, pode ser claramente observado que o
comprimento da superfície vertical 84A-84D da superfície frontal da lente 34 irá variar. Em particular, pode ser observado que para tal segmento 82A- 82D da superfície frontal da lente 34 haverá um comprimento maior na direção vertical baseado na geometria da superfície da lente 34. Com uma superfície de lente curvada, a área de superfície vertical, ou comprimento da superfície na direção vertical, pode seu uma função da tangente do comprimento da superfície da seção 84A-84D com relação à seção em si 82A- 82D. Por exemplo, o comprimento vertical 84 A da seção 82 A é significantemente mais curto que o comprimento vertical 84D da seção 82D. Isso se deve à superfície da lente na seção 82D que tem um ângulo maior médio na vertical do que, por exemplo, o comprimento vertical 84 A da seção 82 A. Será reconhecido por profissionais especializados na técnica de cobertura de lentes, que conforme o número de seções de um dado tamanho de lente aumenta, o tamanho de cada seção diminui, e conforme o numero de seções se aproxima de infinito, o desvio da tangente de cada seção cai para zero, e a soma do comprimento da superfície aproximada para todas as seções de lente se aproxima da superfície atual da lente. Usando tais aproximações, um perfil de umedecimento pode ser gerado onde um aparelho de umedecimento trata cada lente discretamente, ou em relação a outras seções de lente.
Em outro exemplo, a altura das seções 82 A - 82D podería ser considerado um comprimento de unidade. Para cada seção curva da lente 84 A - 84D podería ser designado um ângulo no limite mais baixo, que represente o grau para o qual a seção 84D inclina para fora a partir da vertical, altura de unidade 82D. Enquanto a superfície 84D é curva, uma linha tangente ou ângulo médio(alfa) podería ser designada para cada seção. O co-seno do ângulo representa a razão do comprimento da unidade para o comprimento da seção curva, e.g 82D/84D , o qual é um valor menor que um. Assume que a
submersão da lente e a velocidade de retirada são padronizadas, para uma velocidade de unidade para uma seção de lente vertical. A velocidade de unidade poderia ser multiplicada por uma razão, para dar uma velocidade proporcionalmente mais lenta, conforme o ângulo e o comprimento da seção 84D aumentam. Por exemplo, velocidade de unidade x 82D / 84D , ou velocidade de unidade x co-seno a. Tal fórmula poderia representar a base do perfil de umedecimento, com ajustes e pesagens adicionados seletivamente para melhorar a uniformidade da cobertura. Por exemplo, uma seção na qual um jito (porta) contata a periferia da lente, pode exigir uma velocidade mais lenta para prevenir salpicos, ou outros defeitos.
De forma semelhante, uma seção contendo a borda de um topo direto bifocal, pode exigir uma velocidade muito mais lenta para permitir que a cobertura escorra mais coesivamente para a borda. A etapa de inspeção pode ser configurada para identificar defeitos por seção, i.e. 84B ou 84D, com uma velocidade corretiva em seguida sendo prescrita para aquela seção só. Isso pode evitar uma ação corretiva de impactar negativamente outras seções, limitando mudanças apenas para as seções com defeitos identificáveis.
Controle de interface onde a superfície ou a solução de umedecimento contata a superfície da lente, daqui em diante, a “interface”, é chave para assegurar umedecimento de lente ótica uniforme e sem defeito.
Preferivelmente, a lente pode ser umedecida com a solução de umedecimento de superfície movendo-se ao longo da superfície da lente 34 a uma taxa controlada. Entretanto, em algumas configurações, a lente pode ser movida para dentro ou para fora da solução de umedecimento, em uma direção vertical, e, portanto, a velocidade do movimento vertical da lente pode ser ajustada vantajosamente para prover superfície de solução de umedecimento para interface de superfície de lente que se move ao longo da superfície de lente a uma velocidade desejada. Portanto, a velocidade vertical de uma lente conforme ela se move para dentro ou para fora de uma solução de umedecimento pode ser variada como uma função da geometria da superfície da lente. Em uma configuração útil, um perfil de umedecimento básico pode
ser onde a interface da lente-líquida se move através da superfície da lente em uma velocidade linear. Tal velocidade linear através da lente pode incluir um movimento vertical que varia para causar uma taxa de movimento constante da interface da lente-líquida através da face da lente.
De forma ideal, para alcançar uma velocidade de interface linear através da superfície de uma lente curva, a velocidade vertical irá variar com o ângulo da lente onde ela contata a interface. Ângulos maiores, onde a superfície da lente está mais longe do vertical, geralmente demandam movimento mais lento, com ângulos mais agudos, onde o ângulo de lente instantâneo, ou o ângulo de lente onde a interface contata a superfície da lente, está perto do vertical, irá necessitar uma velocidade vertical mais alta.
Por exemplo, a fim de alcançar um movimento de interface linear, a lente pode ser submergida na solução umedecedora mais lentamente quando a interface está nas seções mais altas e mais baixas da lente, e mais rapidamente quando a interface está nas seções de centro da lente. Portanto, a interface teria mais tempo para mover-se através da área de superfície vertical maior das seções mais altas e mais baixas da lente, e menos tempo para mover-se através da área de superfície vertical mais curta da seção de centro da lente.
Adicionalmente, a velocidade de movimento vertical que controla a função da lente pode ser ponderada em qualquer parte para controlar condições que podem afetar o processo de umedecimento. Por exemplo, em uma configuração útil, o perfil de umedecimento tem um fator de correção respondendo por gravidade, onde as seções de topo de uma lente são movidas através da interface de lente líquida mais rápida ou lentamente que as seções de fundo de uma lente. Em tal situação, a solução de umedecimento pode tender a agrupar-se nas seções superiores das lentes que são mais planas, determinando que a solução de umedecimento escorra para fora das seções superiores mais lentamente do que nas seções inferiores.
Altemativamente, a solução de umedecimento pode ter uma viscosidade que a
solução de umedecimento escorra das seções superiores da lente para as seções inferiores da lente, eficazmente umedecendo as seções inferiores da lente por períodos mais longos. Tempo de contato e a diminuição e fluxo da interface do líquido através da lente pode afetar a espessura e a qualidade da cobertura.
Altemativamente, a função de base para umedecer uniformemente uma lente pode ser ponderada por uma função geométrica, a qual, em troca, pode depender do comprimento da superfície da lente da seção vertical. A função de base pode também ser modificada por uma função trigonométrica, ou qualquer outra função útil, tal como uma função ângulo instantâneo da superfície da lente em relação ao vertical.
Na Fig. 2, é descrito um digrama de bloco de uma configuração ilustrativa de um sistema para um método para controlar o umedecimento de uma lente 100 (daqui em diante, o método) de acordo com os princípios.
No método 100, uma lente é recebida em um processo de recepção de lente em bloco 110. Especifícamente, uma lente se introduz no método 100 quando é recebida da moldagem em bloco 112. Freqüentemente, lentes são moldadas em um ambiente aquecido de moldagem por injeção, e retêm algum aquecimento residual depois de serem removidas do molde. Em uma configuração útil, a lente será removida do molde, ou desmoldada, em uma sala de ambiente limpo, onde o assunto específico pode ser estritamente controlado. Em outra configuração útil, a lente pode ser mantida por algum tempo para permitir o esfriamento e o endurecimento final das resinas plásticas que compõem a lente. Adicionalmente, este tempo de retenção pode variar para tomar vantagem do aquecimento residual da lente, onde coberturas podem ser aplicadas mais eficazmente em uma superfície de lente mais fria ou mais quente. Depois de ser desmoldada, a lente pode também reter uma carga estática gerada durante o processo de moldagem em adição ao calor residual do processo de moldagem. O tempo de retenção acima mencionado pode, em
configurações particularmente usadas, incluir parte de um perfil de umedecimento para lente, e pode ser especifico para cada perfil de lente, série de lente, subdivisão de uma série de lente, ou similar. Em alguns casos, pode ser desejável conectar a lente primeiramente com um revestimento base muito rapidamente, depois de retirá-la do molde. Uma vez retirada do molde, lentes de policarbonato começam a absorver a umidade. Como os revestimentos base agem melhor com a lente seca, é vantajoso colocar essas lentes, rapidamente, em um revestimento base. Melhor adesão permite que a concentração do revestimento base seja mais baixa, isto é mais diluída.
Soluções de base diluídas são mais fáceis para se trabalhar e trazem melhores resultados de cobertura. Concentrações de soluções de base mais baixas podem reduzir também fontes de contaminação em potencial. Adicionalmente, reduzindo-se o tempo para o revestimento base, melhora-se o tempo do ciclo.
Uma lente então poderia ser transferida para um mecanismo de movimento em bloco 114. Uma configuração usada nesta transferência pode incluir um ou mais braços, ou similar, prendendo, pendurando ou aderindo um prendedor de lente construído no propósito e usando o prendedor de lente para manobrar a lente. O prendedor de lente pode vantajosamente ser um jito plástico integralmente moldado ou canal frio formado durante o processo de moldagem da lente. Em uma configuração alternativa, uma pluralidade de lentes pode ser colocada manualmente em um mecanismo de movimento por um operador.
Além do mais, deve ser entendido que qualquer das etapas de transferência, particularmente nos blocos 114, 122 3 124, pode incluir ações projetadas para regular a temperatura da lente, tempo de secagem das
coberturas, submersão e velocidade de retirada das lentes do tanque de imersão, tempo de submersão das lentes nos tanques, e similares. Por exemplo, em uma configuração usada, lentes podem ser mantidas durante a transferência para o mecanismo de movimento, no bloco 114, por um tempo como para permitir que as lentes esfriem até uma temperatura mais vantajosa. Altemativamente, em outra configuração usada, as lentes são transferidas para o mecanismo de movimento em bloco 114, as lentes podem ser mantidas em uma temperatura ótima enquanto as lentes precedentes são processadas através do sistema de cobertura de lente.
As lentes então podem ser passadas para o processo de cobertura em bloco 120. Inicialmente, no bloco de controle de cobertura 120, as lentes seriam imersas em um primeiro tanque em bloco 121. Em alguns casos o primeiro tanque pode conter uma solução de limpeza. Em uma configuração preferida, o primeiro tanque pode conter um revestimento base, vantajosamente em forma liquida, na qual as lentes são imersas em bloco 121. Altemativamente, outra configuração usada podería ser onde o primeiro tanque contivesse uma primeira cobertura de lente, ou similar, usada para preparar a superfície da lente para cobertura. Em outra configuração usada, qualquer carga estática ou calor residual retido pela lente depois do processo de moldagem pode ser dissipado por um banho, escolhendo-se a solução e a temperatura adequadamente.
As lentes poderíam então ser transferidas para um segundo tanque em bloco 122, imersas em um segundo tanque em bloco 123, transferidas para um terceiro tanque em bloco 124, e imersas no terceiro tanque em bloco 125. Deveria ser entendido que o número e ordem dos tanques são para propósitos ilustrativos, e que técnicos especializados irão reconhecer que um número maior ou menor de tanques de imersão podem ser necessários para um processo de cobertura particular.
Em uma configuração particularmente usada, o segundo tanque contém uma cobertura para ser aplicada a uma lente. Por exemplo, a cobertura de lente pode ser uma tinta, cobertura resistente a arranhão,
cobertura anti-reflexiva, cobertura de filtro, ou qualquer outra cobertura usada para banho.
Em outra configuração usada, o terceiro tanque pode conter um solvente ou outro banho para terminar a cobertura aplicada a qualquer dos tanques anteriores. Por exemplo, o tanque pode conter um solvente para diluindo ou removendo cobertura, e pode ser usado para modificar qualquer cobertura previamente aplicada.
Altemativamente, o terceiro tanque pode incluir um fixador ou vedador para as coberturas previamente aplicadas. Em ainda outra configuração usada, lentes podem ser submersas no terceiro tanque contendo um verniz ou vedador que pode atuar como uma cobertura resistente a arranhão sobre qualquer cobertura de filtro ou tinta aplicada previamente.
Adicionalmente, enquanto transferindo as lentes entre tanques em bloco 122 e 124, as lentes podem ser mantidas por um tempo para facilitar o escorrer e secagem de cobertura durante etapas de cobertura. Além do mais, a transferência entre tanques de cobertura pode ser realizada simplesmente movendo a lente via um único manipulador para o tanque de cobertura apropriado, ou a lente pode ser transferida para um manipulador associado separado com um tanque de cobertura associado.
A lente em seguida introduz o processo de cura e inspeção em bloco 130. No processo de cura e inspeção, bloco 130, a lente é removida do mecanismo de movimento em bloco 132, e enviada para a área de cura em bloco 134. Em uma configuração particularmente usada, um manipulador pode colocar a lente diretamente sobre uma prateleira para cura final, ou colocar a lente em um mecanismo separado para transporte para uma área de cura. Altemadamente, outra configuração usada pode incluir um usuário removendo manualmente a lente do mecanismo de movimento e colocando a lente em uma área de cura.
Preferivelmente, a lente será mantida para cura em uma área com um alto grau de limpeza, e.g. um ambiente de sala limpa ou similar tendo pequena matéria particulada transportada por ar que pode aderir às coberturas antes da cura, a qual pode danificar a cobertura acabada.
Adicionalmente, quando a lente é enviada para a área de cura em bloco 134, a lente pode ser mantida na área de cura por um tempo suficiente para qualquer cobertura anteriormente aplicada para secar até um nível aceitável.
Depois que a lente é enviada para a área de cura em bloco 134, a lente é em seguida inspecionada em bloco 136. Em uma configuração usada, o processo de inspeção é automatizado, com um modulo de inspeção capaz de detectar e classificar uma faixa de defeitos. Altemativamente, outra configuração usada pode incluir o processo de inspeção tendo um usuário inspecionando a lente acabada para determinar se ocorreu qualquer defeito no processo de cobertura.
Adicionalmente, a inspeção de lente do bloco 136 pode incluir inspeção da lente para defeitos que se originam não apenas do processo de cobertura, mas de qualquer parte da formação da lente e processo d cobertura. Por exemplo, a inspeção de lente de bloco 136 pode incluir determinar se quaisquer defeitos são devidos ao processo de moldagem, o processo de manipulação, processo de cobertura, o processo de cura, ou semelhante.
Depois que a lente é inspecionada em bloco 136, quais quer defeitos são determinados em bloco 138. Determinação de defeitos em bloco 136 pode incluir determinar qual, se qualquer, defeitos são atribuídos ao processo de cobertura, e quais são atribuídos a fatores ou etapas do processo global, não relacionados ao processo de cobertura. Quaisquer defeitos atribuídos ao sistema de cobertura são então reportados ao sistema de controle em bloco 126 para consideração durante etapas de cobertura de lente bem
sucedidas.
A temporização do processo de cobertura em bloco 120 pode, portanto ser ajustada em bloco 127. Em uma configuração usada, o esquema de temporização usado no processo de cobertura pode ser modificado para acomodar ou corrigir quaisquer defeitos que tenham ocorrido. Os ajustes de temporização em bloco 127 podem ser ajustes para qualquer parâmetro controlável do método de controlar a cobertura de imersão de uma lente 100.
Com referência agora a Fig. 3, é apresentado um diagrama de bloco de uma configuração ilustrativa do sistema de cobertura de imersão automatizada 200 (daqui em diante, o sistema). O sistema 200 pode incluir pelo menos modulo de mecanismo de umedecimento automatizado 210, o qual ele mesmo pode ser incluído em um modulo de sistema de controle de mecanismo de umedecimento 214 e pelo menos um módulo manipulador 212.
Em uma configuração preferida, os módulos manipuladores 212 podem ser configurados para aceitar um arranjo de lente onde uma pluralidade de lentes é presa a um único jito, aba de suspensão integralmente moldada, prendedor de lente, outro aparelho controlador de lente, qualquer dos quais podendo ser integralmente, moldado às lentes, ou separados e reutilizáveis para múltiplas passagens através do sistema 200. Em uma configuração usada, os módulos manipuladores 212 podem ser configurados para aceitar um meio de suspensão de lente integralmente moldado que é dimensionado para permitir a manipulação vantajosa de um canal frio com lentes presas sem interferir com as lentes elas mesmas Além do mais os módulos manipuladores 212 podem segurar uma lente através o processo de cobertura, com um único manipulador 212 imergindo a lente em cada tanque 222 a -222c, e transferir lentes entre tanques, antes de mover a lente para o módulo de sistema de cura 236. Em uma configuração alternativa, manipuladores múltiplos 212 podem estar atuando independentemente nas lentes múltiplas, respectivamente na camada de imersão e transferência de
lentes, como necessário, técnicos especializados reconhecerão que manipuladores adicionais 212 podem ser adicionados ao sistema 200 com pequena mudança nas características de temporização das lentes à medida que elas estão sendo processadas. Adicionalmente, com manipuladores múltiplos 212 em uso em qualquer tempo dado, e cada manipulador 212 manipulando uma lente através de todo o processo de cobertura, manipuladores adicionais 212 podem ser incluídos fácil e vantajosamente no sistema 200 para volume de processamento aumentado.
Entretanto, em uma alternativa, em uma configuração igualmente usada, cada tanque 222 a - 222c pode ter um ou mais manipuladores 212 associados ao tanque, onde cada lente é transferida entre os manipuladores de imersão 212 para cada etapa de imersão. Em um arranjo assim, cada tanque de imersão 222 a- 222c pode ter um ou mais manipuladores de imersão que apenas mergulhem lentes no tanque de imersão particular 222 a- 222c antes de passar as lentes para outro manipulador associado a outro tanque de imersão 222 a- 222c.
O módulo de sistema de controle de mecanismo de movimento
214 pode ser eletricamente conectado ao manipulador 212, e pode ser configurado para controlar a velocidade que os módulos do manipulador 212 submergem e retiram uma lente de qualquer dos tanques 222 a-222c, o tempo de retenção entre tanques de mergulho, e similares.
O sistema 200 pode incluir adicionalmente um modulo de tanque 220, o qual pode em troca ser incluído em um ou mais tanques de imersão 222 a- 222c, e um ou mais módulos sensor/controle de tanque. Os tanques de imersão 222 a- 222c podem manter líquidos usados na cobertura das lentes tal como tinta, coberturas resistentes a arranhões, soluções de base agentes de limpeza, solventes, soluções para neutralizar e similares. Em uma configuração particularmente usada, o módulo de tanque de imersão 220 pode incluir três tanques de imersão, 222 a- 222c, onde o primeiro tanque de imersão contém um revestimento base de cobertura de lente líquida, um segundo tanque 222b contém uma solução de cobertura de lente, e um terceiro
tanque de imersão 222c contém um solvente.
O manipulador 212 recebe uma lente, e mergulha a lente no primeiro tanque 222 a uma velocidade variável, mantém a lente completamente ou parcialmente submersa no líquido contido nos tanques de imersão por um tempo variável, e retira a lente do tanque de imersão a uma velocidade variável. Adicionalmente, o manipulador 212 pode manter a lente depois da remoção de um tanque e antes de submergi-la em outro tanque. Em uma configuração usada, esse tempo de retenção ira permitir que qualquer excesso de cobertura escorra e permitir também um tempo específico de secagem. O manipulado e 212 pode em seguida mergulhar uma lente em tanques subseqüentes 222b-222c, variando novamente a velocidade de submersão, tempo, velocidade e retirada de submersão, e retenção de tempo entre tanques.
Em uma configuração particularmente usada, uma lente com uma tinta variável, e.g., uma tinta mais clara no fundo do que no topo, pode ser muito lentamente mergulhada em um tanque de cobertura 222 a-222c mantendo uma cobertura de tinta. Em tal configuração, a tinta irá se fixar em quantias mais pesadas na porção da lente mergulhada no tanque durante um tempo maior, resultando em uma cobertura de tinta mais carregada. O resultado será uma tinta mais escura na parte da lente mergulhada primeiramente no tanque de imersão 222 a- 222c, e uma tinta mais clara na parte da lente na solução de tinta por menos tempo.
Cada tanque de imersão 222 a-222c pode também ter um sensor e módulo de controle 224 a-224c associados a ele. Em uma configuração vantajosa, o sensor e os módulos de controle 224 a-224c pode ser configurado para medir as características de um tanque de mergulho associado 222 a-222c, e pode adicionalmente ser configurado para modificar ou controlar tais características. Por exemplo, o sensor e módulos de controle 224 a- 224c podem ser configurados para monitorar e regular a temperatura, níveis fluidos, circulação fluida, concentração de solução, e similares, dos
líquidos contidos nos tanques de imersão 222 a-222c. Enquanto os exemplos antecedentes são configurações preferidas de condições monitoradas e reguladas pelos módulos de sensor e controle 224 a- 224c, os módulos da unidade de controle e sensor 224 a-224c não são simplesmente limitados ao monitoramento e regulação das condições exemplificadas, como qualquer condição dos tanques de imersão 222 a-222c ou os conteúdos dos mesmos podem ser monitorados. Regulados e ajustados. Além do mais, os módulos de controle e sensor 224 a-224c podem ser configurados para administrar automaticamente uma ou mais condições dos tanques de imersão 222 a-222c, ou o conteúdo dos mesmos, automaticamente. O sistema 200 pode incluir adicionalmente um administrador de defeito e módulo de correção 230, o qual pode ser incluído em um controle mestre e módulo de rastreamento, 232, um módulo de sistema de inspeção 234, e um módulo de sistema de cura, 236. O controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem ser conectados comunicativamente ao mecanismo de controle de umedecimento 214, ao sensor de tanque e módulos de controle 224 a-224c, ao sistema de inspeção 234 e ao módulo de sistema de cura 236. Em uma configuração usada, o sistema de inspeção 234 e o módulo de sistema de cura 236 podem ter cada um, sistemas de transporte automatizado para mover as lentes. Por exemplo, o manipulador 212 pode depositar uma lente em uma correia transportadora móvel, ou tirar a lente fora para outro manipulador para cura e subseqüente inspeção. Em outra configuração usada, o manipulador 212 pode, depois de umedecer ou submergir uma lente em cada tanque de imersão 222 a- 222c, mover a lente para um modulo de sistema de cura 236, onde é mantida enquanto estiver curando, e em seguida para o sistema de inspeção 234, para inspeção.
O módulo de sistema de cura 236 pode ser configurado para controlar lentes enquanto a cobertura nas lentes endurece suficientemente para a manipulação, como discutido acima, para os blocos 132 e 134. O
módulo de sistema de inspeção 234 pode ser configurado para controlar inspeção de lentes que tenham completado o processo de cobertura de uma forma automatizada, para receber entrada de outros dispositivos de inspeção, ou de um usuário que inspeciona as lentes manualmente e reporta qualquer defeito.
O controle mestre e módulo de rastreamento podem ter uma pluralidade de perfis de umedecimento, onde cada perfil de umedecimento contém dados referentes ao esquema de temporização para cobrir uma lente particular. Em uma configuração usada, o perfil de umedecimento pode incluir dados referentes à velocidade de submersão e retirada de uma lente dentro de cada tanque de imersão particular 222 a-222c, o tempo de retenção de submersão para uma lente em cada tanque de imersão 222 a-222c, o tempo de submersões de lente em cada tanque 222 a- 222c, fatores ambientais ótimos tais como temperatura e concentrações de solução em tanque de imersão 222 a- 222c, tempos ótimos de cura, características desejáveis de lente acabada, e similares. Adicionalmente, outra configuração particularmente usada pode ser onde o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 usam o perfil de umedecimento para controlar o módulo de mecanismo de umedecimento automatizado 210 para adequar as ações do manipulador 212 aos parâmetros do perfil de umedecimento. Além do mais, o módulo de rastreamento e controle mestre 232 pode usar o perfil de umedecimento para controlar outros aspectos do sistema que podem incluir, mas não são limitados a, temperatura dos líquidos contidos nos tanques de imersão 222 a- 222c controlados via o sensor do tanque e os módulos de controle 224 a- 224c, as condições ambientais do modulo do sistema de cura 236, condições ambientais do sistema 200 em geral, e similares. O controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem usar em seguida os dados coletados pelo sistema de inspeção 234 para identificar defeitos referentes e
gerados pelo sistema de umedecimento 200. O controle mestre e módulo de rastreamento podem em seguida recuperar dados indicando as medidas corretivas a serem tomadas para corrigir quaisquer defeitos, ou quaisquer possíveis defeitos, e aplicar essas medidas corretivas aos elementos apropriados do sistema 200. O controle mestre e o módulo de rastreamento
232 podem também ser configurados para implementar uma ou mais medidas corretivas para eliminar um defeito particular descoberto, e pode monitorara as lentes para as quais a medida corretiva foi aplicada para verificar se a medida corretiva eliminou completa e corretivamente o defeito. Em uma configuração preferida, implementar as medidas corretivas pode incluir modificar um elemento do perfil de umedecimento para eliminar ou prevenir defeitos. Adicionalmente, a medida corretiva aplicada poderia exacerbar ou falhar na correção do defeito, o controle mestre e o módulo de controle 232 podem rolar para trás, ou reverter a medida corretiva aplicada e aplicar medidas corretivas separadas. O controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem, portanto, manter na memória, múltiplos dados de defeitos e aplicar serialmente as medidas de correção adequadas para eliminar um ou mais defeitos. Tal aplicação e verificação das medidas de correção podem ser aplicadas repetitivamente, e os resultados arquivados ou analisados para gerar novas medidas corretivas ou outros dados úteis.
De forma ideal, o controle mestre e módulo de rastreamento 232 podem ser configurados para atualizar ou controlar o módulo de mecanismo de controle de umedecimento 214, o sensor e os módulos de controle do tanque de imersão 224 a- 224c, e o módulo do sistema de cura 236. Em uma configuração proveitosa , o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem correlacionar informações comunicadas a partir do sistema de inspeção com relação a defeitos nas lentes para os parâmetros de tempo usados durante o processo de cura e umedecimento. Em uma configuração proveitosa, tais correlações feitas pelo controle mestre e módulo de programa de rastreamento 232 podem ser usadas para determinar se defeitos estão fora de tolerância, ou predizer se defeitos, enquanto dentro da tolerância, são aumentados em freqüência e magnitude como uma indicação para se encaixar fora da tolerância em um ponto futuro.
Em uma configuração preferida, o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem ter uma pluralidade de definições de possíveis tipos de defeitos, e um conjunto de instruções para corrigir ou prevenir defeitos, onde cada instrução é correlacionada a uma ou mais definições de defeito, e onde as instruções são executáveis quando um defeito é detectado. Desta forma, o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem controlar a velocidade de submersão e retirada, o tempo de retenção entre submersões, o tempo total de submersão, as características dos tanques de imersão 222 a-222c, as características ambientais do módulo de sistema de cura 236 e similares.
O controle mestre e o modulo de rastreamento 232 podem também atualizar vantajosamente o perfil de umedecimento quando o módulo do sistema de inspeção 234 reporta defeitos ao controle mestre e ao modulo de rastreamento 232, ou o controle mestre e módulo de rastreamento 232 pode desviar do perfil de umedecimento baseado nos defeitos e mudanças ocorridas no sistema 200 baseado na natureza do defeito.
Por exemplo, o módulo de sistema de inspeção 234 pode detectar que lentes vindas através do sistema 200 têm uma cobertura protetora de espessura aumentada. Mesmo se as lentes inspecionadas a tempo têm uma cobertura de tinta que se enquadra em uma faixa de espessura aceitável, o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem determinar que pelo menos várias lentes tenham tido um aumento na espessura da cobertura de tinta, e ajustam as propriedades do perfil de umedecimento relacionadas à espessura da cobertura de tinta para evitar que ocorram defeitos adicionais. Especialmente, no exemplo da cobertura protetora, o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem determinar que o mecanismo de controle
de umedecimento 214, e subseqüentemente, o manipulador 212, retenham lentes sucessivamente submergidas na cobertura por um período curto de tempo. Altemativamente, o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem aumentar o tempo que uma lente permanece submersa em um banho de solvente, o qual tira parte da cobertura/revestimento base, diminuindo a espessura da cobertura ou tomando a camada de revestimento base até mesmo maior. O módulo de rastreamento e controle mestre 232 pode também instruir a unidade de controle e o sensor do tanque 224b associados ao tanque de cobertura 222b para levantar ou abaixar a temperatura do tanque de imersão 222b retendo a solução de cobertura, baixando a viscosidade ou propriedades aderentes da solução, e levando a cobertura a formar uma camada mais fina na lente. Adicionalmente, quaisquer outros defeitos podem ser corrigidos pele manipulação da temporização e condições ambientais para cada uma das etapas no processo de uma maneira igual.
Previamente, sistemas de cobertura usavam controles manuais ou semi-automáticos para variar velocidade de revestimento por imersão vertical. Por exemplo, para aumentar a velocidade de imersão ou retirada, a velocidade vertical do braço poderia ser mudada de 3cm/seg. para 4 cm/seg. Como explicado acima em conexão com Fig. lc, uma velocidade de braço constante resulta em uma velocidade variável de interface de lente líquida. O presente sistema utiliza uma velocidade de braço variável para obter uma velocidade de interface de lente líquida geralmente constante. Uma vez que o sistema já está baseado em velocidades diferentes para seções de lentes diferentes, uma imperfeição de cobertura na seção 84B pode ser corrigida sem alterar o perfil de umedecimento para as outras seções da lente.
Em outras palavras, controlando a velocidade de imersão por seções de lente discreta, a velocidade do braço se toma subordinada à inclinação da superfície da lente e à velocidade de interface da lente líquida. Referimos-nos a esta coletânea como o “perfil de umedecimento”. Aparte da consistência da cobertura global inicial, a manipulação de velocidade com incremento permite que seções da lente e coberturas sejam ajustadas independentemente das outras seções. Este sistema reduz a probabilidade de que novos defeitos não relatados surjam em resposta a uma mudança de velocidade de imersão.
Altemativamente, o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem vantajosamente executar um novo perfil de umedecimento em resposta a mudanças nas lentes, famílias de lente, geometria de lente, curvas de base ou faixas de curvas de base que passam pelo sistema 200. Em outra configuração útil, o perfil de umedecimento pode ter um perfil específico de exposição de incremento para lentes diferentes, características de lente diferentes, geometria de lente diferente, curvas de base diferente e/ou faixas diferentes de curvas de base. O controle mestre e módulo de rastreamento 232 podem iniciar uma mudança no perfil de umedecimento em resposta a um sinal de outros elementos do sistema 200, a partir de um usuário, ou de outra fonte, indicando que as lentes entrando no sistema 200 tenham mudado. Por exemplo, o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem modificar ou trocar o perfil de umedecimento em resposta a um sinal de lente diferente, um sinal de característica de lente diferente, um sinal de geometria de lente diferente, um sinal de curva de base diferente, ou um sinal indicando uma mudança na faixa das curvas de base.
Além do mais, o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 pode ser configurado para notificar um sistema de fora, usuário, ou outro módulo conectado que defeitos não relatados ao processo de cobertura e de cura estão ocorrendo, os quais poderíam permitir correção dos defeitos em outras porções do processo de confecção de lente. Em um exemplo útil, o
módulo de sistema de inspeção 234 detecta que existem rachaduras em muitas das lentes acabadas, o módulo de sistema de inspeção 234 pode comunicar ao controle mestre e módulo de rastreamento 232 a natureza do defeito, em que o controle mestre e o modulo de rastreamento 232 podem determinar que as rachaduras na lente sejam um defeito físico não relatado ao processo de cura e cobertura. O controle mestre e o módulo de rastreamento 232 podem em seguida notificar a produção de lente que defeitos físicos estão sendo produzidos nas lentes.
O controle mestre e módulo de rastreamento 232 pode também rastrear cada lente conforme elas entram no sistema 200. O tempo gasto no processamento de lente através de vários tanques, transferindo e mantendo entre tanques, e a cura da cobertura de lente é tal que novas lentes já estão em processo antes que uma lente tenha feito seu percurso através de todo o sistema 200. Em tal caso, quaisquer ajustes feitos para corrigir defeitos atuais ou previstos não serão verificáveis imediatamente. Em uma configuração útil, o controle mestre e módulo de rastreamento 232 podem rastrear lentes à medida que elas são processadas através do sistema 200, e podem correlacionar quaisquer mudanças feitas para a temporização ou ambiente dos parâmetros do sistema aos defeitos nas lentes, ou falta dos mesmos, para os quais as mudanças foram iniciadas. Por exemplo, onde o modulo de sistema de inspeção 234 determina que uma cobertura de tinta de lente em uma lente é fina demais, e o controle mestre e modulo de rastreamento 232 determinam que uma mudança de temporização seria feita, o controle mestre e modulo de rastreamento 232 podem rastrear que a próxima lente entrando no sistema 200 está sendo processada com um esquema de tempo alterado. Portanto, quando a lente processada com esquema de temporização alternada é inspecionado, o controle mestre e o módulo de rastreamento 232 pode determinar se as mudanças de temporização feitas para aquela lente foram eficazes em corrigir a espessura da tinta. Dessa maneira, o controle mestre e módulo de rastreamento podem, com o passar do tempo, estar aptos juntar estatísticas para correlacionar as ações corretivas para a correção do defeito, aumentando a precisão das ações corretivas associadas a cada tipo de defeito.
Com referência agora a Fig. 4 é demonstrado um diagrama de bloco de uma configuração ilustrativa alternativa de um sistema de umedecimento automatizado 300 de acordo com os presentes princípios. Nessas configurações vantajosas, o mecanismo de movimento 212pode ser um mecanismo de estilo transportador, e pode ter manipuladores múltiplos 302 configurados para cada segurar um único elemento de lente para todas ou maioria das etapas durante o processo. Adicionalmente, cada manipulador 302 pode ser configurado para estender-se manualmente para submergir lente em um ou mais tanques de imersão 222 a-222c. Nesta configuração proveitosa, o mecanismo de movimento 212 pode avançar os manipuladores 302 para colocar cada manipulador sobre um tanque de imersão 222 a- 222c de forma que cada manipulador 302 pode independentemente mergulhar uma lente associada em um tanque de imersão particular 222 a- 222c.
Fig. 5 é diafragma de bloco de outra configuração ilustrativa alternativa de um sistema de umedecimento automatizado para os presentes princípios. Nessa configuração, cada manipulador de lente 302 pode ser de comprimento fixo, e preso a um mecanismo de movimento de estilo transportador 212. Cada tanque 222 a-222c pode ser preso a um macaco de tanque 402 que se levanta e abaixa cada tanque cheio 222a-222c, para submergir cada lente em um manipulador 302. Nessa configuração, ao invés das lentes serem movidas para imergir a si mesmas em um líquido contido em um tanque 222 a- 222c, o tanque é movido pelo macaco do tanque 402 para umedecer a lente no líquido.
Ainda em outra configuração, tanto a lente ou o tanque pode ser movido para colocar a lente dentro dos limites de um tanque 222 a- 222c, como mostrado nas Figs 4 e 5. Entretanto, os tanques 222 a- 222c podem ser mantidos vazios enquanto a lente é movida para dentro do tanque 222 a- 222c, e o tanque 222 a- 222c subseqüentemente inundado com um líquido desejado
para submergir a lente. Em tal configuração, os tanques 222 a- 222c pode ser drenada depois que a lente dentro do tanque foi submergida em um líquido pelo período de tempo desejado. A inundação e drenagem do tanque podem ser controladas por cada um dos sensores e controles de tanque associados ao tanque 224 a-224c para cobrir a lente como ditado por cada perfil de umedecimento da lente.
Tendo descrito configurações preferidas um sistema e método para controle de qualidade e cobertura automatizada de cobertura de lente (as quais pretendem ser ilustrativas e não limitativas), é notado que modificações e variações podem ser feitas por pessoa especialista na técnica à luz dos ensinamentos acima. Deve, entretanto ser entendido que mudanças podem ser feitas nas configurações particulares dos presentes princípios demonstrados os quais estão dentro do escopo e do espírito dos presentes princípios como mostrado pelas reivindicações anexas. Tendo assim descrito os presentes princípios com os detalhes e particularidade exigida pelas leis de patente, o que é reivindicado e desejado protegido por Cartas-Patentes é estabelecido a seguir nas reivindicações anexadas.