BRPI0803346A2 - processo de obtenção de base sarrafeada e base revestida com lamela (folha de madeira) para assoalho - Google Patents
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Abstract
O qual, através do reaproveitamento de madeira nobre, possibilita a formação de um piso de duas camadas, sendo uma destas camadas composta a partir de sarrafos (2) arranjados alternadamente em uma fórma, tendo o sentido de suas fibras/veios alinhados em sarrafos (3) combinados a sarrafos transversais (4), recebendo simultaneamente a adição de cola e, em seguida, a referida camada de sarrafos sendo alinhada à lamela (5) (folha de madeira de superfície), sendo ambas submetidas à forte carga de pressão e calor em uma prensa, seguindo para as etapas normais de secagem (condicionamento), lixamento, esquadrejamento e usinagem para a formação dos encaixes macho e fêmea de modo a obter-se uma base de grande resistência e estabilidade, para pisos (P) de madeira.
Description
"PROCESSO DE OBTENÇÃO DE BASE SARRAFEADA E BASEREVESTIDA COM LAMELA (FOLHA DE MADEIRA) PARA ASSOALHO"
Refere-se o presente relatório descritivo, a um pedido de patente deinvenção para um piso fabricado totalmente de madeira, formado por apenasduas camadas, onde uma folha de superfície recebe a base, a qual é formadapor uma multiplicidade de sarrafos estrategicamente orientados para que opiso ganhe notável estabilidade, resistência a empenamentos e durabilidade,possibilitando relixamentos e outros tratamentos após longo tempo de uso.
Além disso, a base, por ser fabricada por sobras de madeira, vem deencontro à tendência de reaproveitamento de materiais, trazendo enormeeconomia e atendendo às preocupações voltadas a questões ambientais.
ESTADO DA TÉCNICA
Como é de conhecimento geral, a madeira é um bem precioso e cada vezmais escasso para o uso racional. Atualmente, é possível encontrar nomercado madeiras extraídas de reflorestamentos como por exemplo, Eucaliptoe Pinus ou de Florestas Nativas como Jatobá, Ipê, Cumaru entre outras .
Nesses casos, a extração é feita de forma seletiva, em lotes demarcados ecom as espécies existentes no local, devidamente catalogadas.
Mesmo com a atual tendência de cortes programados de madeira, aindaassim, a fabricação de piso de madeira maciça, pela escassez desse bem, não éecologicamente correto pois tanto a parte superior (lâmina de superfície)quanto a parte inferior (base) são compostas de madeira nobre, o que acelera aextração e pode prejudicar perigosamente a manutenção dos recursos naturais.
Hoje em dia a tendência mundial é de somente utilizar madeira demanejos florestais, e devido a isso, ou seja, devido a uma menor oferta dematéria-prima, se faz necessário agregar valores através de um melhoraproveitamento de como fazer lamelas de uma peça sólida de madeira, ondeessas lamelas serão coladas em uma base de um aproveitamento de madeira oude um outro produto como compensado, como MDF entre outros, sendo que amesma será a parte superior de um piso.
Portanto, por ser um produto oriundo diretamente da natureza, amadeira nobre ou madeira de lei vem sendo, ao longo dos tempos, substituídapor outros produtos:
- Aglomerado: é uma chapa de madeira composta de resíduos de madeiracomo pó e serragem, resina e cola, que após passarem por processo de prensase transformam em painel de madeira. É um produto utilizado na fabricação demóveis de baixa qualidade, montados com cavilhas e cola. Não é recomendadoo uso de pregos e parafusos, devido ao risco de ocorrerem rachaduras.
- Compensado laminado: normalmente, é um painel constituído delâminas coladas com a grã alternada, geralmente em ângulo reto. As lâminassão, usualmente, coladas simetricamente a partir do centro ou miolo do painel,aos pares em ambos os lados. Já o compensado sarrafeado possui mioloformado de diversos sarrafos de madeira dispostos um ao lado do outro. Nomultisarrafeado, a chapa é considerada mais estável pois seu interior levalâminas coladas e prensadas na vertical, fazendo um miolo bem compacto emais resistente ao empenamento.
- Outro produto usado em larga escala, é o MDF: fabricado através daaglutinação de fibras de madeira com aditivos sintéticos ou outros . O materialé moldado em painéis lisos sob alta temperatura e pressão. Para a obtenção dasfibras, a madeira é cortada em pequenos cavacos que, em seguida, sãotriturados por equipamentos denominados desfibradores. O MDF possuiconsistência e algumas características mecânicas que se aproximam às damadeira maciça. A maioria de seus parâmetros físicos de resistência sãosuperiores aos da madeira aglomerada, caracterizando-se, também, por possuirboa estabilidade dimensional e grande capacidade de usinagem.
- Aproveitamento de Madeira serrada: são peças de madeira sólidacortadas em tamanhos menores devido a defeitos que são coladas através defitas adesivas ou de cola, tranformando-as em painéis altamente resistentes.
Os produtos comentados acima, são atualmente usados na montagem dosdenominados pisos engenheirados, onde lamelas de madeiras devidamentesecas são coladas sob os mesmos formando painéis, ou seja, é utilizado umrolo aplicador de cola em uma das superfícies da lamela e em seguida é feito aunião com o MDF ou aproveitamento ou compensado, por meio de prensashidráulicas em temperatura tal que, quando sob forte pressão e as vezes sobação de calor, a resina/cola aplicada sofre reação química com a madeira,formando assim um painel compacto, o qual é, finalmente calibrado e lixado,em trabalho efetuado por meio de lixadeiras de banda larga.
Esses painéis é o "produto" para a produção dos pisos engenherados de02 camadas, ou seja, depois de colado e devidamente condicionado seguirápara o desbaste e acabamento finais (encaixes) em moldureiras.
Por apresentar apenas duas camadas e tendo a base não fabricadatotalmente em madeira maciça, o piso engenheirado em algumas ocasiões setorna mais estável que um piso sólido, porém se deve ter controle em todas asfases de fabricação caso contrário o mesmo poderá sofrer empenamentos dotipo torcimento e/ou encanoamento.
O MU 7700101-0, de título "DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM PISODE PAREDE", depositado em 31.01.97, pleiteia um piso modular de madeira,composto por placas que possuem, lateralmente, encaixes tipo macho e fêmea.Tal piso pode ser instalado diretamente sobre a superfície do ambiente pelopróprio usuário sem necessidade de aplicação de cola, pregos ou outroselementos de fixação, sendo sua placa superior em forma de camada deacabamento. Nesse caso, é composto por três camadas, formando um pisoengenheirado de maior resistência, no qual é usado atualmente, apenas comomadeira maciça, uma delgada camada superior, substituindo-se as camadasinternas por material reciclado como compensado, serragem e mesmo materiaissintéticos.
OBJETIVO DA PATENTE
O processo em questão, motivo desse pedido de patente, vem, através doreaproveitamento de madeira nobre, possibilitar a formação de um piso deduas camadas, sendo uma destas composta a partir de sarrafos arranjadosalternadamente em uma fôrma, tendo o sentido de suas fibras/veios, alinhados,de modo a obter-se uma base de grande resistência e estabilidade.
Em equipamento automático, a base de madeira tem os sarrafosmontados e recebendo simultaneamente a adição de cola e, em seguida,alinhada à lamela (folha de madeira de superfície), sendo ambas submetidas àforte carga de pressão e calor em uma prensa, seguindo para as etapas normaisde secagem (condicionamento), lixamento, esquadrejamento e usinagem para aformação dos encaixes macho e fêmea.
Dessa forma, obtém-se um piso que utiliza sobra de madeira maciça, ouseja os sarrafos, os quais são reutilizados para a composição de uma base que,por sua vez, é revestida por uma folha (lamela) de madeira para a formação desua superfície, formando, assim, um piso de madeira em sua totalidade, porém,ecologicamente correto.
Explicado superficialmente, passa o piso em questão, a ser melhordetalhado, através dos desenhos anexos, pelos quais se vêem:
Figura 1 - Vista esquemática de sarrafo passando por ferramenta comorebolo com faca, para ajuste de bitola e comprimento;
Figura 2 - Vista esquemática, mostrando os sarrafos perfeitamentealinhados, em um módulo de dispensa, a partir do qual as peças vão sendodepositadas em uma forma, em perfeito alinhamento entre si. Os sarrafos sãoencostados entre si, recebendo aplicação de cola, para a formação da estruturada base de madeira para o piso;
Figura 3 - Vista esquemática, mostrando um trecho da base, com ossarrafos arranjados, de acordo com o projeto. Como se observa, uma seqüênciade peças é disposta em sentido longitudinal em relação ao comprimento dabase a ser formada, sendo os conjuntos de peças intercaladas a uma peça emdisposição transversal em relação ao comprimento da base;
Figura 4 - Detalhe "A" ampliado, mostrando esquematicamente, osentido da fibra ou veio das peças em perfeito alinhamento, tanto para ossarrafos dispostos longitudinalmente quanto para os sarrafos dispostostransversalmente, na forma;
Figura 5 - Vista esquemática, mostrando a lamela de superfície ouassoalho, sendo assentada à base, recebendo aplicação de cola;
Figura 6 - Vista esquemática da lamela de superfície sendo unida à base,para a formação do piso de madeira. Ambas as camadas são submetidas à fortecarga de pressão e calor, para que a resina/cola aplicada sofra reação químicacom a madeira, formando assim um painel compacto;
Figura 7 - Vista em perspectiva inferior de um trecho do piso formado,após passagem pelas etapas finais do processo, como o esquadrejamento,usinagem para a formação dos encaixes, lixamento e aplicação de verniz esecagem.
Em conformidade com os desenhos anexos o "PROCESSO DEOBTENÇÃO DE BASE SARRAFEADA E BASE REVESTIDA COM LAMELA(FOLHA DE MADEIRA) PARA ASSOALHO" objeto desse presente pedido depatente de invenção, constitui-se de uma base (1) para piso (P) de madeira, aqual é formada a partir de uma pluralidade de sarrafos (2), obtidos a partir deetapa de reutilização de madeira nobre ou madeira de lei, ditos sarrafos (2)previamente passados a uma ferramenta com rebolo e faca, para ajuste de seuperfeito dimensionamento e bitola, como mostra a figura 1.
Os sarrafos (2) são alojados em posicionamento prévio em um módulodispensador de um equipamento de prensa, sendo arranjados em váriasunidades (3) encostadas paralelamente entre si e dispostas longitudinalmenteem relação ao sentido da base (1) a ser formada. Tais sarrafos (3) sãodispostos no módulo dispensador e, além de encostados paralelamente entre si,têm as fibras de sua madeira ou veios orientados no mesmo sentidolongitudinal, como mostra o detalhe ampliado da figura 4.
As fileiras de sarrafos dispostos longitudinalmente (3) são alternadaspelo encosto de um sarrafo (4) disposto transversalmente em relação ao sentidoda base (1) a ser formada, com as fibras de sua madeira ou o veios orientadosno mesmo sentido de seu posicionamento transversal, como ilustram as figuras3 e 4.
Assim, em uma fôrma, em passagem por esteira, simultaneamente àaplicação de cola/resina, os conjuntos de sarrafos longitudinais (3) vão sendodispensados encostados entre si e em perfeito paralelismo, alternados aorespectivo sarrafo transversal (4), seguindo tal arranjo sucessivamente, até aformação da base (1) de madeira.
Em seguida, em operação contínua, a base (1) assim formada recebe oassentamento em sobreposição, de uma folha (lamela) de madeira (assoalho) desuperfície (5) simultaneamente à aplicação de cola/resina, como mostra afigura 5.
As camadas (1) e (5), assim arranjadas, são passadas a uma prensa, comomostra esquematicamente a figura 6, onde, sob ação de uma forte carga depressão e calor, é formada, juntamente com a reação química da cola/resinacom madeira, uma peça única, com duas camadas - placa de assoalho ou folha(lamela) de superfície (5) revestindo a base (1), para a formação do piso demadeira em duas camadas.
O piso, assim compactado, segue para as etapas de esquadrejamento,para retirada de pequenas imperfeições, usinagem, onde são efetuados osencaixes macho e fêmea ao longo de suas bordas e, finalmente, para as etapasde lixamento, envernizamento e secagem.
Portanto, através do reaproveitamento de sobras em forma de sarrafos(3) e (4), provindos de outros processos, é formado um piso com base (1) elamela de superfície (5) totalmente fabricados de madeira nobre.
Através do arranjo desenvolvido, é criado, nos pontos de alternânciaentre os sarrafos longitudinais (3) e os sarrafos transversais (4), granderesistência e estabilidade para a base (1) de madeira formada. Tal resistência éassociada à flexibilidade conseguida pela orientação das fibras e veios damadeira, orientados de acordo com o sentido de arranjo dos sarrafos, tantolongitudinais (3) quanto transversais (4), dando ao piso (P), após pronto eaplicado na superfície do ambiente, condições de suportar variações térmicase peso, sem empenamentos ou rachaduras.
Por ser fabricado totalmente em madeira nobre, o piso formadopossibilita tratamentos após longo tempo de uso, como lixamentos e novasaplicações de verniz.
Claims (5)
1.) "PROCESSO DE OBTENÇÃO DE BASE SARRAFEADA" constituído poruma base (1) para piso (P) de madeira, caracterizada por ser formada a partirde uma pluralidade de sarrafos (2), em bitola e dimensionamento adequados,para que, em posicionamento predeterminado, sejam arranjados de modo quevárias unidades (3) encostem-se paralelamente entre si, dispostaslongitudinalmente em relação ao sentido da base a ser formada, referidossarrafos (3), formando conjuntos alternados pelo encosto de um sarrafo (4)disposto transversalmente em relação ao sentido da base (1) a ser formada.
2.) "PROCESSO DE OBTENÇÃO DE BASE SARRAFEADA", de acordo comreivindicação 1, caracterizado pelo posicionamento dos sarrafos (3) e (4),obedecendo a orientação das fibras e veios de sua madeira, respectivamente emsentido longitudinal para os sarrafos (3) e em sentido transversal para ossarrafos (4).
3.) "PROCESSO DE OBTENÇÃO DE BASE SARRAFEADA" de acordo comreivindicações 1 e 2, pela formação de pontos de grande resistência na base(1), caracterizado pela alternância de sarrafos transversais (4) aos conjuntosde sarrafos longitudinais (3).
4.) "PROCESSO DE OBTENÇÃO DE BASE SARRAFEADA", de acordo comreivindicações 1, 2 e3, pela flexibilidade da base em relação a cargas de peso econdições térmicas na base (1), caracterizado pela orientação das fibras eveios de sua madeira, respectivamente em sentido longitudinal para os sarrafos(3) e em sentido transversal para os sarrafos (4).
5.) "BASE REVESTIDA COM LAMELA (FOLHA DE MADEIRA) PARAASSOALHO", de acordo com reivindicações anteriores, caracterizado pelaformação de um piso de madeira nobre em sua totalidade, onde a base (1)formada pelos sarrafos (3) e (4), arranjados de acordo com as reivindicações ,simultaneamente à aplicação de cola/resina, receber a sobreposição de umalamela (5) folha de madeira de superfície (assoalho), unidas sob a ação decarga de pressão e calor, para a formação do piso (P) de madeira em duascamadas.
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BRPI0803346-3A BRPI0803346B1 (pt) | 2008-08-06 | 2008-08-06 | Arranjo de sarrafos para base de piso de madeira e obtenção do piso utilizando-se a referida base sarrafeada |
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