BRPI0800308A2 - áncora para fundear estruturas marìtimas flutuantes ao solo marìtimo, tal como uma estrutura submarina flutuante, que compreende uma verga e uma pá, onde a referida configuração e estrutura permitem fixar a pá em diferentes condições de solo, tal como rochas, pedras ou britas - Google Patents

áncora para fundear estruturas marìtimas flutuantes ao solo marìtimo, tal como uma estrutura submarina flutuante, que compreende uma verga e uma pá, onde a referida configuração e estrutura permitem fixar a pá em diferentes condições de solo, tal como rochas, pedras ou britas Download PDF

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‰NCORA PARA FUNDEAR ESTRUTURAS MARìTIMAS FLUTUANTES AO SOLO MARìTIMO, TAL COMO UMA ESTRUTURA SUBMARINA FLUTUANTE,QUE COMPREENDE UMA VERGA E UMA Pá, ONDE A REFERIDA CONFIGURAçãO E ESTRUTURA PERMITEM FIXAR A Pá EM DIFERENTES CONDIçõES DE SOLO, TAL COMO ROCHAS, PEDRAS OU BRITAS. A invenção descreve uma âncora de amarração para fixar estruturas flutuantes, tal como estruturas aqüícolas e outras ao fundo ou solo marítimo, de forma que permita manter no lugar determinado, a referida estrutura sem que afetem as correntes e condições climáticas adversas, assim como o tipo de solo marítimo na fixação e amarração. A âncora compreende uma haste e uma pá formada por duas pás paralelas horizontais unidas lateralmente entre si através de uma platina na parte posterior das referidas pás, terminado a pá em um de seus extremos em ponta de penetração no solo marítimo, a haste se encontra formada por um par de braços de haste que possui um extremo dianteiro onde são unidos entre si através de uma platina com olhal ou orifícios, para a fixação de uma linha de ancoragem, seguida de uma parte reta que se encontra dobrada em um ângulo para formar outra parte reta do braço e que converge para uma parte posterior curvada para formar um extremo com um corte inclinado, onde a referida parte posterior com o corte inclinado é unida a uma superfície superior da pá e unida na parte posterior desta para formar um ângulo de inclinação e uma distância tal entre a parte reta horizontal do braço da haste e a superfície superior da pá, e bem como uma superfície livre de fixação da pá entre a ponta da pá e o extremo de união da parte posterior do braço de haste, determinando um espaço livre de obstrução para que passem rochas, pedras, britas; além disso, aos braços de haste pode ser unido um peso morto.

Description

PATENTE DE INVENÇÃO
"ÂNCORA PARA FUNDEAR ESTRUTURAS MARÍTIMAS FLUTUANTES AOSOLO MARÍTIMO, TAL COMO UMA ESTRUTURA SUBMARINA FLUTUANTEQUE COMPREENDE UMA VERGA E UMA PÁ, ONDE A REFERIDACONFIGURAÇÃO E ESTRUTURA PERMITEM FIXAR A PÁ EM DIFERENTESCONDIÇÕES DE SOLO, TAL COMO ROCHAS, PEDRAS OU BRITAS".
A presente invenção se refere a um dispositivo para a amarração deestruturas marítimas flutuantes, do tipo âncora de amarração com uma haste e páde fixação, a qual é utilizada em particular, mas não exclusivamente paraassegurar uma instalação flutuante, tal como um cultivo aqüícola ou similar, bemcomo estruturas flutuantes ao solo ou fundo do mar.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Um dos problemas recorrentes na fixação de estruturas marítimasflutuantes, tal como cultivos aqüícolas, é conseguir a fixação efetiva da estruturaem seu lugar, isto é, que a ancoragem permita mantê-la de forma efetiva em seulugar, sem que as condições climáticas adversas, bem como correntes marítimas,ventos, ondas, etc., movam a referida estrutura à deriva com a conseqüenteperda econômica.
Outro dos problemas recorrentes neste tipo de fixação marítima éconseguir a ancoragem efetiva do dispositivo de amarração em diferentescondições de solo marítimo, a saber, rochas, areia, britas, rochedos, pedras,corais etc., de forma que a estrutura não seja danificada por possíveisdesancoragens produto da deficiente fixação do dispositivo no solo marítimo.
Na técnica é recorrente fabricar âncoras de amarração que se encontramconfiguradas por uma haste de braço duplo e uma pá composta por duas partesde pá que terminam em um extremo em ponta, através da qual se consegue apenetração da âncora no solo marítimo e fixação da estrutura flutuante no lugardeterminado.
Para aumentar a capacidade de ancoragem de tais âncoras de amarração,normalmente, o fabricante aumenta o tamanho da âncora e o peso dos materiaisde fabricação, com o qual se diminui a capacidade de transporte nasembarcações que devem transferir ao lugar de ancoragem a âncora eaumentando ao mesmo tempo os custos de fabricação e manutenção.
Na atualidade as âncoras utilizadas no Chile para a fixação de estruturasflutuantes aqüícolas são fabricadas de metal aço, as quais têm um peso que vaide 300 quilos a 1,5 tonelada ou mais, permitindo uma capacidade de ancoragemde aproximadamente 14 a 27 vezes o peso da âncora utilizada.
As âncoras de amarração formadas por uma haste e uma pá sãoconhecidas na arte prévia, como por exemplo, as descritas em AU 2005200544(SUPERAY PTY LTD) e em AU 199850391 (JEYCO (1992) PTY LTD) quecompreendem uma dupla haste que possuem um par de braços de hastes e umapá, onde a pá tem um par de partes de pá em ambos os lados do plano central desimetria da âncora, onde cada parte de pá inclui uma ponta de pá apontando parafrente para facilitar a penetração no solo marítimo.
Estas âncoras de amarração possuem as partes laterais de cada parte depá inclinada para baixo ou para cima, apresentando o problema que ao introduzir-se em solo com brita, pedras ou rocha, ao encontrar-se, chocam com a referidaestrutura de solo levantando-se de um dos lados e virando, com o qual apenetração da pá é ineficiente, já que ao seguir fundeando-a se desestabilizaráproduzindo o emborco da âncora em sua totalidade com a conseqüente liberaçãodo fundo do mar.
Outro problema que apresentam as referidas âncoras da arte prévia, naamarração em solos marítimos com presença de rochas, brita ou pedras seproduzirá ao chocar o referido material com a parte de fixação dos braços dahaste, já que se encontram fixadas quase na totalidade do eixo longitudinal decada uma das partes da pá, onde, além disso, ao encontrar-se unidas no mesmoeixo de penetração da parte da pá, o qual se encontra definido pela ponta daparte da pá, chocará com as rochas, britas ou pedras presentes no solo marítimoproduzindo o emborco da âncora e a conseqüente liberação desta, derivando aomesmo tempo a estrutura flutuante fixada ao solo marítimo.
A configuração e distanciamento dos braços da haste a respeito de cadaoutro, bem como a distância entre os braços de haste com a superfície da parteda pá também produzirá uma dificuldade de penetração, bem comodesestabilização da âncora em solos marítimos com obstáculos como rochas,pedras ou brita.
A pouca distância entre os braços das hastes e a parte das pás, dasâncoras da arte prévia, bem como a união das duas partes de pás, provocam umacúmulo de pedras, rochas e britas que prejudicam notavelmente a capacidadede penetração no fundo marítimo, bem como contribuem para suadesestabilização.
Portanto, existe a necessidade de proporcionar uma âncora de amarraçãopara estruturas flutuantes aqüícolas que permita solucionar a capacidade deancoragem em diferentes condições de solo marítimo, sem aumentar o tamanhoda âncora, evitando, ao mesmo tempo, que as condições climáticas e decorrentes marítimas movam as referidas estruturas flutuantes com a conseqüenteperda das mesmas.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
O objetivo primário da invenção é proporcionar uma âncora de amarraçãopara fixar estruturas marítimas no lugar, de forma que a âncora aumente suacapacidade de ancoragem sem aumentar substancialmente seu tamanho e demenor custo de fabricação.
Outro objetivo da invenção é proporcionar uma âncora de amarração que permitafacilitar a manobra de ancoragem e a penetração no solo marítimo.
Um segundo objetivo da invenção é proporcionar uma âncora deamarração para fixar estruturas flutuantes em seu lugar em diferentes condiçõesde solo marítimo, rochas, areias, pedras, britas, corais, entre outros, semnecessidade de aumentar o tamanho da âncora.
Um terceiro objetivo da invenção é proporcionar uma âncora de amarraçãode estruturas flutuantes marítimas que possua um tamanho menor que asancoragens utilizadas na arte prévia sem diminuir sua capacidade de amarraçãoou fixação, de modo a facilitar o transporte e a manipulação da âncora naoperação de amarração.
Outro objetivo da invenção é diminuir os custos de fabricação de umaâncora de amarração aumentada ao mesmo tempo que a capacidade deancoragem.
Alternativamente, outro objetivo da invenção é diminuir a quantidade deâncoras de amarração utilizadas na fixação de estruturas flutuantes marítimas.
Outro objetivo da invenção é proporcionar uma âncora que não perca suatotal eficiência de ancoragem da estrutura flutuante, produto de umadesancoragem por fenômenos climáticos adversos.
Uma primeira modalidade da invenção proporciona uma âncora deamarração para a fixação de estruturas flutuantes aqüícolas, que compreendeuma haste e pá, onde a haste se encontra formada por dois braços de haste e apá se encontra formada por duas pás unidades entre si, cada pá possui umaforma de "V" unidas entre si através de uma platina na parte posterior da páterminando a referida pá com ponta de penetração. Cada braço de haste possuiuma primeira parte que se encontra unida à face superior de cada pá, onde aunião se realiza na parte posterior da pá com uma inclinação determinada relativaao eixo horizontal de uma segunda parte da haste, onde a união do braço dehaste à pá se encontra defasada do eixo de simetria da pá, definido pela ponta dapá, e onde a haste se encontra dobrada para dentro, para ser unida ao outrobraço de haste, para formar um olhai de amarre de uma linha de amarração,onde, além disso, a primeira parte do braço da haste que define o extremo deunião e parte curvada do braço se encontra a uma distância da superfície da pá,que permite que uma rocha, brita ou pedra do solo marítimo passe através dareferida distância, sem que se atole evitando assim o emborco da âncora,prosseguindo assim com sua amarração e fixação.
Em uma segunda modalidade da invenção é disposto um peso morto sobreuma parte da haste da âncora de amarração da invenção, através de diferentesmeios de fixação, unido à parte de haste definida entre a parte posterior dosbraços de haste e águas acima dos ângulos de dobras de convergência dosbraços de haste. O referido peso morto permite aumentar a capacidade deancoragem da âncora e ao mesmo tempo estabilizar a estrutura flutuantefundeada produto da possível deriva da estrutura flutuante por correntesmarítimas e condições climáticas adversas.
Uma terceira modalidade da invenção compreende incorporar uma terceirapá na âncora da invenção, dispondo ou unindo a referida pá entre os braços dehaste ou platina localizada entre os referidos braços, com o qual se aumenta acapacidade de amarração da presente invenção.
Uma quarta modalidade de invenção compreende substituir as pás daâncora da invenção, por uma série de pás de menor tamanho dispostas uma atrásdas outras em uma direção longitudinal através de um comprimento dos braçosde haste, onde as referidas pás possuem uma ponta de penetração em forma de"V" e inclinadas até a parte dianteira da âncora.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Com objetivo de ajudar a uma melhor compreensão das características dainvenção, de acordo com um exemplo preferente da realização prática do mesmo,se acompanha como parte integrante da descrição, um jogo de desenhos ondecom caráter ilustrativo e não limitativo, representou-se a invenção.
A figura 1 - corresponde a uma vista superior em planta daâncora da invenção, onde se aprecia a disposição de ancoragemdefinida pela seta.
A figura 2 - corresponde a uma vista lateral das âncoras dainvenção de acordo com o corte A-Ada figura 1.
A figura 3 - corresponde a uma vista frontal da âncora dainvenção, de acordo com a representação da figura 1.
A figura 4 - corresponde a uma vista superior em planta daâncora da invenção incorporando a segunda modalidade deinvenção, que corresponde ao peso morto.
A figura 5 - corresponde a uma vista lateral da segundamodalidade da invenção da âncora, de acordo com o corte B - B dafigura 4.
A figura 6,- corresponde a uma vista frontal da segundamodalidade de invenção da âncora, de acordo com a representaçãoda figura 4.
A figura 7 - corresponde a uma vista superior em planta daâncora da invenção, incorporando a terceira modalidade dainvenção, que corresponde a uma terceira pá.
A figura 8 - corresponde a uma vista lateral da terceiramodalidade da invenção da âncora, de acordo com o corte C - C dafigura 7.
A figura 9 - corresponde a uma vista superior em planta daquarta modalidade da invenção, que corresponde a uma âncora quepossui uma série longitudinal de pás.
A figura 10,- corresponde a uma vista lateral da quartamodalidade da invenção incorporando um peso morto, de acordocom o corte D - D da figura 9.
A figura 11.- corresponde à vista lateral da âncora dainvenção, onde se ilustra uma modificação do extremo posterior dobraço de haste na disposição de união com a pá.
As figuras 12a, 12b, 12c.- correspondem a vistas laterais daâncora da invenção que ilustram diferentes formas de fixação dopeso morto à âncora.
REALIZAÇÃO PREFERENCIAL DA INVENÇÃO
A ilustração da figura 1 mostra a invenção, a qual corresponde a umaâncora de amarração (1) para fixar estruturas marítimas ao solo marítimo, talcomo estruturas flutuantes aqüícolas ou similar, formada principalmente por umahaste (2) e uma pá (6), onde a haste (2) se encontra formada por dois braços dehaste (3) e a pá (6) se encontra formada por duas pás individuais (7) unidas entresi de forma paralela através de uma platina (9), de forma que a parte dianteira oufrontal (17) da âncora se encontra definida pela união dos braços de haste (3)através de uma platina (11) que possui um olhai ou orifício (12) para a fixação deuma linha de ancoragem, a qual é fixada à estrutura a fundear. A parte posterior(18) da âncora (1) se encontra definida pela parte posterior das uniões das pás(7). Cada braço de haste se encontra formado por uma parte posterior (5) curvadaou reta, que define um ângulo de inclinação e um extremo inclinado (16) do braçode haste unido à superfície superior ou face superior (20) da pá (figura 2), onde areferida parte posterior (5) do braço de haste define uma distância e um ângulo(19) com respeito a uma parte horizontal reta (4) da haste, à qual segue umângulo de dobras (15) do braço de haste para terminar em uma terceira parte (21)do braço de haste convergindo para a platina de união (11) definindo o extremodianteiro (22) do referido braço de haste. As pás possuem uma forma "V", cujoextremo dianteiro define uma ponta de penetração (8). Este extremo depenetração pode apresentar uma forma afuselada, de modo a facilitar apenetração da pá no solo marítimo.
De acordo com a ilustração da figura 2, a âncora é descida para o fundo domar sendo segurada através de um cabo unido ao olhai ou orifício (12),posteriormente através da embarcação é atirado o referido cabo colocando aâncora para frente, conforme se mostra na seta, de forma que as pontas das páspenetram no solo marítimo, conseguindo-se assim a penetração completa daâncora ao solo marítimo, inclusive perdendo a haste no solo marítimo. O fato deque a parte posterior (5) defina um ângulo e distância com relação a haste, bemcomo a fixação ou união da referida parte posterior (5) à face superfície superiorda pá (20) na parte posterior (16) da pá, permite que se aumente a superfície deancoragem da pá, ao mesmo tempo obtendo uma distância importante entre oreferido braço de haste e a referida pá, evitando que pedras, rochas, rochedos ebritas se atolem na haste ou parte traseira da haste, evitando-se assim que selevante a pá, e subseqüente desancoragem e emborco. Os pontos de união (16)(ver figura 2) dos braços de haste (3) à superfície superior (20) das pás, seencontram deslocados com relação ao eixo de simetria de cada uma das pás, osquais se encontram definidos pelas pontas das pás, bem como a distância entreos braços de haste (3) definida pela parte de braço horizontal e reta (4) e o ângulo(15) de dobras dos referidos braços, permitem proporcionar a distância suficientepara que obstáculos como rochas, rochedos, pedras, britas e outros substratos dosolo marítimo, passem através da referida parte livre de obstruções, seguindo apenetração da pá e, portanto, sua fixação e amarração.
Os braços de haste (3) águas acima do ângulo de dobras (15) possuemuma platina de fixação e estabilização (10), ver figura 2, a qual por sua vezpermite constituir uma média de sustentação de um peso morto (14), de acordocom a representação ilustrada na figura 4. O referido peso morto pode ser fixadoatravés de diferentes meios de união à âncora, tal como se ilustram nas figuras12a, 12b e 12c se observam alguns meios de união a título de exemplo, como semostra na figura 12a, onde o referido peso morto (14) é fixado através deparafusos de fixação (28) inseridos na parte reta horizontal (4) do braço de haste,bem como pode ser unido através de uma série de platinas (29) fixadas aosbraços de haste que sobressaem desta, tal como ilustra a figura 12b, ou bempodem ser fixados à âncora através de parafusos verticais (30) fixados à âncoratal como ilustra a figura 12c. Contudo, qualquer outra disposição e meios de uniãoconhecidos na técnica podem ser utilizados.
Em uma terceira modalidade da invenção tal como ilustra a figura 7, éincorporada uma terceira pá (23), a qual é unida aos braços de haste ou a umaplatina fixada entre os braços de haste, com a finalidade de aumentar acapacidade de ancoragem que se consegue com a âncora.
A figura 9 ilustra uma quarta modalidade da invenção onde as pásilustradas na figura 1 foram substituídas por uma série de pás (25), dispostas umaatrás da outra no comprimento da parte reta e horizontal (4) do braço de haste,onde cada uma se encontra definida por uma ponta (26) em forma de "V" noextremo de cada pá, definindo a ponta de penetração do solo marítimo.
A Figura 11 ilustra uma modificação da parte posterior (5) do braço dehaste (3), a qual supera a parte posterior da pá fixando uma parte sobre asuperfície superior (20) e outra parte pela superfície inferior (27) da pá, com oqual é aumentada ainda mais a superfície de ancoragem da pá diminuindo aomesmo tempo os possíveis pontos de obstrução da âncora,
A pá da âncora da invenção pode adotar distintas formas, assim coma umsemicírculo com uma entrada frontal, definindo duas pontas de penetração, bemcomo pode estar formada por uma só pá de forma redonda com uma entradafrontal para formar duas pontas de penetração, bem como pode estar constituídapor um só braço de haste ou haste, no entanto, mantendo as distâncias e ângulosda haste para a superfície da pá e a forma de fixação da parte posterior da hasteà face superior da pá, para efeitos de solucionar o problema da arte prévio.
A âncora da invenção se encontra fabricada de preferência de chapas demetal, onde os pontos de união entre cada um dos elementos podem sersoldados ou apertados, ou fixados através de qualquer meio de união conhecidona técnica.
O peso morto pode construir qualquer tipo de material que conduza umpeso adicional à estrutura da âncora da invenção, contudo, em uma realizaçãopreferencial da invenção o referido peso morto se encontra constituído de umaestrutura sólida a qual possui uma série de cavilhas para a união de cabos, fios,amarra, bóias, etc. O referido peso morto permite aumentar a estabilidade daâncora, conseguindo minimizar a perda de eficiência desta produzida por umapossível desancoragem por fenômenos climáticos adversos, mantendo a estruturaflutuante em seu lugar evitando assim sua perda.
Em ensaios realizados sob diferentes condições de substrato marítimo,com a âncora da invenção, foi obtida uma capacidade de ancoragem maior comrelação à arte prévia, para o qual foram fundeadas e medidas as capacidades deancoragem através de um dinamômetro para âncoras da invenção de 575 quilos e720 quilos de peso, obtendo como resultado uma capacidade de ancoragem 34vezes e mais seu peso. De acordo com a capacidade de ancoragem que seobtém com a ancoragem da arte prévia, a âncora da invenção consegueaumentar consideravelmente a capacidade de ancoragem, isto é, que com umaâncora de menor tamanho, bem como de menor peso, se obteve uma maiorcapacidade de ancoragem. A configuração estrutural da âncora da invençãodefinida pelo maior espaço livre de obstrução pela maior distância entre adisposição dos braços de haste, assim como a maior parte livre que possui a pá,como a maior folga entre a pá e a haste permite gerar um espaço maior, evitandoassim o acúmulo de rochas, britas e rochedos ou outros elementos do solomarítimo, aumentando sua capacidade de ancoragem. A configuração da âncorada invenção ainda permite a penetração imediata no solo marítimo, já que aconfiguração estrutural e disposição de seus elementos constituintes outorgammaior estabilidade na tração para sua amarração.
Os resultados obtidos com a âncora da invenção são conseguidos peladiferença de estrutura e configuração com relação às âncoras da arte prévia, jáque se evitam os pontos de obstrução do material grosso e duro do substratomarítimo e que conduzem à desestabilização da âncora, diminuindo assim suacapacidade de ancoragem, e os males sejam refletidos na disposição dos braçosde haste, forma e ponto de união da haste às pás, superfície efetiva deancoragem da pá, entre outras. Aos resultados obtidos pelo aumento decapacidade de ancoragem da âncora da invenção se soma o fato de que são demenor tamanho, com o qual se consegue diminuir os custos de fabricação,manutenção, traslado e operação de amarração. O fato de que à âncora pode serainda disposto um morto sem danificar a sua estrutura permite aumentar asegurança de ancoragem, já que em caso de soltar a estrutura flutuante aqüícola,produto do clima e correntes, o peso morto permitiria diminuir consideravelmentea possibilidade de deriva da referida estrutura flutuante, diminuindo o custo deperda.
Se bem que a forma das âncoras aqui descritas constitui uma inclusãopreferida desta invenção, deve-se entender que a invenção não se limita a estaforma precisa de âncora, e que podem ser feitas mudanças nela sem afastar-sedo escopo da invenção, que se definem nas reivindicações adjuntas.

Claims (13)

1.) Âncora de amarração para fixar estruturas flutuantes, tal como estruturasaqüícolas e outras ao fundo ou solo marítimo, de forma que permita manter nolugar determinado a referida estrutura sem que afetem as correntes e eventosclimáticos adversos, assim como o tipo de solo marítimo na fixação e amarração,onde a âncora se encontra formada por uma haste e pá de fixação, caracterizadapor o fato de que a pá se encontra formada por duas pás paralelas horizontaisunidas lateralmente entre si através de uma platina na parte posterior dasreferidas pás, onde cada pá converge para um extremo dianteiro e termina em umvértice ou uma ponta de penetração no solo marítimo, onde a haste se encontraformada por um par de braços de haste que possuem um extremo dianteiro ondesão unidos entre si através de uma platina com olhai ou orifícios, para a fixaçãode uma linha de ancoragem, seguido de uma parte reta que se encontra dobradaem um ângulo para formar outra parte reta do braço e que converge para umaparte posterior curvada para formar um extremo com um corte inclinado, onde areferida parte posterior com o corte inclinado é unida a uma superfície superior dapá e unida na parte posterior desta para formar um ângulo de inclinação e umadistância tal entre a parte reta horizontal do braço da haste e a superfície superiorda pá, e assim como uma superfície livre de fixação da pá entre a ponta da pá e oextremo de união da parte posterior do braço de haste, determinando um espaçolivre de obstrução para que passem rochas, pedras, britas ou outros obstáculosde maior tamanho quando é fundeada a referida âncora no solo marítimo;
2.) Âncora de amarração segundo a reivindicação 1, caracterizada por o fato deque a pá possui uma superfície superior e uma superfície inferior planas;
3.) Âncora de amarração segundo a reivindicação 2, caracterizada por o fato deque cada uma das pás possui uma forma em "V";
4.) Âncora de amarração segundo a reivindicação 3, caracterizada por o fato deque compreende uma platina de fixação e estabilização unida entre os braços dehaste águas acima de cada dobra dos braços haste;
5.) Âncora de amarração segundo a reivindicação 4, caracterizada por o fato deque o eixo de simetria da pá definido pela ponta da pá se encontra deslocado doponto de união dos braços de haste com a superfície superior da pá;
6.) Âncora de amarração segundo as reivindicações precedentes, caracterizadapor o fato de que o extremo posterior de união dos braços de haste possui umaforma mais circular, compreendendo um extremo inclinado de união que possuemuma ranhura, formando um ponto de união na superfície superior da pá e umponto de união na superfície inferior da pá, passando o referido extremo posteriorde união da haste pela parte posterior da pá;
7.) Âncora de amarração segundo as reivindicações precedentes, caracterizadapor o fato de que a âncora é fabricada de metal, formada por uma lâmina demetal;
8.) Âncora de amarração segundo as reivindicações precedentes, caracterizadapor o fato de que compreende além disso um peso morto disposto e unido sobreou entre uma parte dos braços de haste;
9.) Âncora de amarração segundo as reivindicações 1 a 7, caracterizada por ofato de que a âncora possui, além disso, uma terceira pá que se encontra fixadaentre os braços de haste;
10.) Âncora de amarração segundo a reivindicação 1, caracterizada por o fato deque compreende uma haste e uma pá, onde a pá possui uma forma redonda ouem semicírculo com uma entrada frontal formando pontas de penetração;
11.) Âncora de amarração segundo a reivindicação 1, caracterizada por o fato deque a pá da âncora compreende uma série longitudinal de pás disposta ao longode uma parte da haste e distanciadas entre si;
12.) Âncora de amarração segundo a reivindicação 10, caracterizada por o fatode que a série de pás compreende um extremo inclinado que termina em umaponta de penetração em forma de "V";
13.) Âncora de amarração segundo as reivindicações 9 a 11, caracterizada por ofato de que compreende, além disso, um peso morto disposto e unido sobre ouentre uma parte dos braços haste.
BRPI0800308 2007-01-05 2008-01-04 áncora para fundear estruturas marìtimas flutuantes ao solo marìtimo, tal como uma estrutura submarina flutuante, que compreende uma verga e uma pá, onde a referida configuração e estrutura permitem fixar a pá em diferentes condições de solo, tal como rochas, pedras ou britas BRPI0800308A2 (pt)

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