BRPI0711932A2 - supressão de poeira - Google Patents

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John Lamperd
Lloyd Kaiser
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Abstract

SUPRESSãO DE POEIRA. A presente invenção refere-se a um método de suprimir a formação de poeira em um material mineral particulado, em que o material do mineral particulado foi desidratado a partir de uma suspensão do dito material, compreendendo as etapas de transferir a suspensão do material mineral particulado como um fluido para uma área de despejo, e em que a suspensão é deixada permanecer e desidratar na área de despejo para formar um material mineral particulado desidratado, em que a supressão de formação de poeira do material é realizada pela adição de uma quantidade de supressão de um polímero de poeira para a suspensão do material mineral particulado enquanto ele está sendo transferido como um fluido para a área de despejo, em que o polímero ou é um polímero sintético solúvel na água formado de um ou mais monómeros etilenicamente não-saturados, tendo uma viscosidade intrínseca de pelo menos 4 ki/g, ou um polímero solúvel na água que é um polímero natural ou polímero seminatural.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SUPRESSÃO DE POEIRA".
A presente invenção refere-se à supressão da poeira de material mineral particulado que foi desidratado de uma suspensão, especialmente de pastas fluidas de mineral residual. A invenção é particularmente adequa- da para o despejo de escórias e outros materiais residuais resultantes de processamento mineral e processos de beneficiamento, inclui-se o co- despejo de sólidos brutos e finos, como uma mistura homogênea. Por mate- rial mineral particulado incluímos uma variedade de substratos em que o ma- terial mineral está presente. Isto incluirá, por exemplo, lodo vermelho, escó- ria de uma variedade de operações de processamento de minerais, e pro- cessamento de escórias de areias oleosas.
Processos de tratar minérios de minerais a fim de extrair valores do mineral normalmente resultarão em material residual. Muitas vezes o ma- terial residual consiste em uma pasta fluida aquosa ou lama, compreenden- do material mineral de particulado, por exemplo argila, argila xistosa, areia, saibro, óxidos de metal etc admisturados com água.
Em alguns casos o material residual, tal como a escória de mina, pode ser convenientemente despejado em uma mina subterrânea para for- mar aterro. Geralmente, o resíduo do aterro compreende uma proporção alta de partículas brutas de tamanho grande junto com outras partículas de ta- manho menor, e é bombeado na mina como uma pasta fluida em que é permitido desidratar deixando os sólidos sedimentados no lugar. É uma prá- tica comum usar floculantes para ajudar nesse processo, floculando o mate- rial fino para aumentar a taxa de sedimentação. Entretanto, neste caso, o material bruto irá normalmente sedimentar a uma taxa mais rápida do que as partículas finas floculadas, resultando em um depósito heterogêneo de sóli- dos brutos e finos.
Para outras aplicações poderá não ser possível despejar o resí- duo em uma mina. Nesses casos, é prática comum despejar esse material através de bombeamento da pasta fluida aquosa em lagunas, montões ou pilhas e deixando ele desidratar gradualmente através das ações de sedi- mentação, drenagem e evaporação.
Existe uma grande quantidade de pressão ambiental para mini- mizar a alocação de uma nova terra para fins de despejo e para mais efi- cazmente usar as áreas de resíduos existentes. Um método é carregar ca- madas múltiplas de resíduos sobre uma área para assim formar pilhas maio- res de resíduos. Entretanto, isto apresenta uma dificuldade de garantir que o material residual possa somente fluir sobre a superfície do resíduo enrijecido previamente dentro das fronteiras aceitáveis, sendo permitido enrijecer para formar uma pilha, e que o resíduo esteja suficientemente consolidado para suportar camadas múltiplas de material enrijecido, sem o risco de desabar ou escorregar. Dessa maneira, os requisitos para prover um material residu- al com o tipo de características certas para empilhar é totalmente diferentes daqueles requeridos para outras formas de despejo, tal como aterrar dentro de uma área relativamente fechada. Em uma operação de processamento de mineral típica, os sóli- dos residuais são separados dos sólidos que contêm valores minerais por um processo aquoso. A suspensão aquosa de sólidos residuais muitas ve- zes contém argilas e outros minerais, e são usualmente referidas como es- cória. Isto é verdadeiro em uma variedade de sólidos minerais incluindo es- cória de areias oleosas. Esses sólidos são muitas vezes concentrados por um processo de floculação em um espessante para dar um escoamento sub- fluvial de densidade maior para recuperar alguma água do processo. É usual bombear o escoamento subfluvial para uma área de conservação da super- fície, muitas vezes referida como polo de escória de mina ou represa. Uma vez depositado nessa área de sustentação da superfície, a água continuará a ser liberada da suspensão aquosa resultando em concentração adicional dos sólidos durante um período de tempo. Uma vez que um volume suficien- te de água foi coletado este é usualmente bombeado de volta para a instala- ção de processamento do mineral. A represa da escória é muitas vezes de tamanho limitado a fim de minimizar o impacto sobre o ambiente. Além disso, prover represas maio- res pode ser dispendioso devido aos custos altos de movimentação da terra e à construção de paredes de contenção. Essas represas tendem a ter um fundo delicadamente inclinado que permite coletar qualquer água liberada dos sólidos em uma área e que pode depois ser rebombeada para a instala- ção. Um problema que freqüentemente ocorre é quando as partículas finas de sólidos são levadas com a água que corre, dessa maneira contaminando a água e tendo um impacto prejudicial sobre os usos subseqüentes da água.
Em muitas operações de processamento de minerais, por exem- plo, um processo de beneficiamento de areias minerais, é também comum produzir um segundo fluxo de resíduos, compreendendo principalmente par- tículas de minerais brutos (> 0,1 mm). É particularmente desejável despejar as partículas de resíduo bruto e fino como uma mistura homogênea, pois isto melhora ambas as propriedades mecânicas dos sólidos desidratados, redu- zindo grandemente o tempo e o custo eventualmente requeridos para reabili- tar a terra. Entretanto, isto não é usualmente possível porque mesmo se o material residual bruto for completamente misturado na suspensão aquosa de material residual fino, antes de despejar na área de despejo, o material bruto vai assentar mais rapidamente do que o material fino resultando em ligação dentro dos sólidos desidratados. Além disso, quando a quantidade de material bruto, em relação ao material fino, é relativamente alta, a sedi- mentação rápida do material bruto pode produzir ângulos de praia excessi- vos que promovem o escoamento do resíduo aquoso que contém propor- ções altas de partículas finas, adicionalmente contaminando a água recupe- rada. Como resultado, é muitas vezes necessário tratar os fluxos de resíduo bruto e fino separadamente, e recombinar esse material mecanicamente ree- laborando, uma vez que o processo de desidratação está completo.
Tentativas têm sido feitas para superar todos os problemas aci- ma tratando a aliemtnação para a represa de escória usando um coagulante ou um floculante para aumentar a taxa de sedimentação e/ou melhorar a clareza da água liberada. Entretanto, isto não tem sido bem-sucedido uma vez que esses tratamentos têm sido aplicados em doses convencionais e isto tem produzido pouco ou nenhum benefício, tanto na taxa de compacta- ção do material residual fino ou na clarera da água recupearda. Grandes quantidades de material particulado tais como escória das operações de processamento do mineral são descarregadas como pas- tas de fluidização em lagunas, açudes ou represas. O material seca em uma forma de sólido mecanicamente como um resultado da combinação de eva- poração, sedimentação e drenagem. O material particulado tende a conter uma grande proporção de partículas de tamanho pequeno e quando a super- fície seca a ação do vento pode resultar em poeira transportada pelo ar. Isto pode ser também o caso em que o material despejado foi adequadamente desidratado e / ou formou pilhas enrijecidas. Tal poeira de despejo de resíduos pode ser um perigo para o ambiente e para a saúde, particularmente materiais altamente alcalinos tais como lodo vermelho ou escória que contêm metais pesados etc. No entanto, a formação de poeira de quaisquer materiais de mineral representará um perigo. Seria portanto desejável descobrir uma solução para o problema da poeira associada às suspensões de desidratação de material de mineral par- ticulado .
No processo da Bayer para recuperação de alumina de bauxita, a bauxita é cozida em um líquido alcalino aquoso para formar aluminato de sódio que é separado do resíduo insolúvel. Este resíduo consiste em ambas as partículas de areia e finas de óxido férrico principalmente. A suspensão aquosa do último é conhecida como lodo vermelho.
Após a separação primária da solução de aluminato de sódio do resíduo insolúvel, a areia (resíduo bruto) é separada do lodo vermelho. A solução sobrenadante é adicionalmente processada para recuperar o alumi- nato. O lodo vermelho é depois lavado em uma pluralidade de etapas de lavagem seqüencial, em que o lodo vermelho é contatado por uma solução de lavagem e depois é floculado pela adição de um agente floculante. De- pois da etapa de lavagem final, a pasta de fluidização do lodo vermelho é espessada tanto quanto possível e depois despejada. Espessamento no contexto desta especificação significa que o conteúdo de sólidos do lodo vermelho é aumentado. A etapa de espessamento final pode compreender o assentamento da pasta de fluidizaçãoo floculada somente ou, algumas ve- zes, inclui uma etapa de filtragem. Alternativamente ou adicionalmente, o lodo pode ser submetido a um assentamento prolongado em uma laguna. Em qualquer caso, a etapa de espessamento final é limitada pela necessi- dade de bombear a suspensão aquosa espessada para a área de despejo.
O lodo pode ser despejado e / ou submetido à desidratação adi- cional para o despejo subseqüente em uma área de sobreposição de lodo. Para ser apropriado para empilhar o lodo, o lodo deverá ter um alto conteúdo de sólidos e, quando empilhado, não deverá fluir mas deverá ser relativa- mente rígido a fim de que o ângulo da pilha seja o mais alto possível, de modo tal que a pilha absorva uma área tão pequena quanto possível para um dado volume. O requisito para o alto conteúdo sólido entra em conflito com os requisitos para o material permanecer bombeável como um fluído, de tal maneira que muito embora seja possível produzir um lodo que tem o alto conteúdo de sólidos desejado para empilhar, isto pode produzir um lodo que não pode ser bombeado.
A fração de areia removida do resíduo é também lavada e trans- ferida para a área de despejo para desidratação e despejo separados.
EP-A-388108 descreve a adição de um abosorvente de água, polímero insolúvel na água para um material que compreende um líquido aquoso com sólidos particulados dispersos, tal como lodo vermelho, antes de bombear e depois de bombear o material, deixando o material permane- cer e depois deixando ele enrijecer e tornar-se um sólido empilhável. O po- límero absorve o líquido aquoso da pasta de fluidização que ajuda a ligação dos sólidos particulados e dessa maneira a solidificação do material. Entre- tanto, este processo tem a desvantagem de requerer grandes doses de po- límero absorvente a fim de alcançar a solidificação adequada. A fim de con- seguir um material suficientemente enrijecido, muitas vezes é necessário usar doses tão altas quanto 10 a 20 kilogramas por tonelada de lodo. Embo- ra o uso de polímero absorvente com capacidade de inchar na água para tornar rígido o material possa parecer dar um aumento aparente em sólidos, o líquido aquoso é de fato mantido dentro do polímero absorvente. Isto apre- senta a desvantagem de que, como o líquido aquoso não foi realmente re- movido do material enrijecido e sob certas condições, o líquido aquoso pode- rá ser desabsorvido subseqüentemente e isso poderá causar o risco de re- fluidização do material residual, com o risco inevitável de desestabilizar a pilha. Essa técnica não resulta em desidratação da suspensão e além disso não fornece nenhuma indicação de que a supressão seria alcançada.
A WO-A-96/05146 descreve um processo de empilhar uma pas- ta de fluidização de sólidos particulados que compreende admisturar uma emulsão de um polímero solúvel na água, disperso em uma fase oleosa con- tínua com a pasta de fluidização. Dá-se preferência a diluir o polímero da emulsão com um diluente, e que é preferivelmente em um líquido ou gás de hidrocarboneto e que não vai inverter a emulsão. Dessa maneira, é um re- quisito do processo que o polímero não seja adicionado na pasta de fluidiza- ção como uma solução aquosa. Não há nenhuma descrição de que a desi- dratação e o enrijecimento podem ser alcançados o suficiente para formar pilhas de material mineral através da adição de uma solução aquosa de po- límero. Além disso, não há indicação neste documento de que a supressão da poeira do material empilhado seria realizada.
A WO-A-0192167 descreve um processo em que um material compreendendo uma suspensão de sólidos particulados é bombeado como um fluido e que depois é permitido permanecer e tornar-se rídigo. O enrije- cimento é alcançado introduzindo na suspensão partículas de um polímero solúvel na água que tem uma viscosidade intrínseca de pelo menos 3 dl/g. Esse tratamento permite o material reter sua fluidez enquanto está sendo bombeado, mas empilhar faz o material tornar-se rígido. Esse processo tem o benefício dos sólidos concentrados poderem facilmente ser empilhados, o que minimiza a área de terra necessária para o despejo. O processo tam- bém tem a vantagem sobre o uso de polímeros absorventes de água de li- gação cruzada em que a água da suspensão é liberada em vez de ser ab- sorvida e retida pelo polímero. A importância de usar partículas de polímero solúvel na água é enfatizada e está estabelecido que o uso de soluções a- quosas do polímero dissolvido seria ineficaz. A liberação bastante eficiente da água e a armazenagem conveniente dos sólidos residuais é realizada por este processo, especialmente quando aplicado a um escoamento subfluvial de lodo vermelho a partir do processo de alumina da Bayer. Embora esta ténica forneça desidratação e enrijecimento adequados de suspensões de material de mineral particulado não há nada para indicar que a supressão da poeira possa ser alcançada.
A W02004/060819 descreve um processo em que o material que compreende um líquido aquoso com sólidos particulados dispersos é transferido como um fluido para uma área de deposição, depois destinado a permanecer e enrijecer, e em que o enrijecimento é melhorado, embora re- tendo a fluidez do material durante a transferência, combinando com o mate- rial uma quantidade enrijecedora eficaz de uma solução aquosa de polímero solúvel em água. Além disso, é descrito um processo em que a desidratação dos sólidos particulados é alcançada. Apesar desse processo de melhorias significativas em rigidez e desidratação de suspensões de material mineral particulado, não há nada nessa descrição que indique que qualquer melhoria na supressão da poeira deverá ser conseguida.
No caso de processamento de areias oleosas, o minério é pro- cessado para recuperar a fração de betume, e o restante, incluindo o pro- cesso de material e a ganga, constituem a escória que não tem valor e não deve ser utilizada. Em processamento de areias oleosas, o principal material do processo é a água, e a ganga é principalmente areia com um tanto de limo e argila. Fisicamente, a escória consiste em uma parte de sólido (escó- ria de areia) e uma parte mais ou menos fluida (lama). O lugar mais satisfa- tório para despejar essa escória seria em um buraco escavado existente no chão. Mesmo assim, os componentes de areia e lama iriam ocupar um vo- lume maior do que o minério do qual foi processado.
No processo para recuperação de óleo pesado e betume dos depósitos de areia oleosa, quando usando mineração fundida aberta, o óleo ou o betume são extraídos por um processo de água quente em que as arei- as oleosas são misturadas com água e corrosivo a 65 0C (150 0F), ou por um processo de extração de baixa energia funcionando a temperaturas mais baixas sem o corrosivo. Entretanto, ambos os processos geram grandes vo- lumes de escória que consistem em todo corpo do minério de areia oleosa mais adições líquidas de água do processo menos somente o produto de betume recuperado.
Essas escórias de areias oleosas podem ser subdividas em três categorias; viz.: (1 ) joeira extragrande, (2) escória bruta ou de areia (a fra- ção que assenta rapidamente), e (3) partícula fina ou lama de escória (a fra- ção que assenta lentamente). Dessa maneira as areias oleosas são feitas de partículas de tamanhos diferentes.
Tipicamente essas escórias de areia oloeosa são canalizadas para um tanque de escória para despejo. As areias brutas assentam primeiro com as partículas finas assentando somente muito lentamente. Essas partí- culas finas formam suspensões finas altamente estáveis em água contendo cerca de 30 por cento por sólidos em peso. No decorrer do tempo essas par- tículas finas assentam para formar um sedimento de argila substancialmente sólido, dessa maneira enchendo a laguna e necessitando da criação de no- vas lagunas.
É bem conhecido concentrar essa escória de areia oleosa em um espessador para dar um escoamento subfluvial de densidade mais alta e para recuperar alguma coisa da água do processo como mencionado acima. Por exemplo, Xu.Y et al, Mining Engineering, Novembro de 2003, p.33-39 descreve a adição de floculantes aniônicos para a escória de areia oleosa no despejo, antes do agente de espessamento.
O escoamento subfluvial pode ser despejado de e/ou submetido à desidratação adicional para despejo subseqüente em uma área de empi- Ihar escória de areias oleosas. Mesmo assim, devido ao componente de ta- manho de partículas finas, a escória de areias oleosas secas pode também sofrer o problema de formação de poeira transportada pelo ar.
Várias técnicas de supressão de poeira de material particulado são descritas na técnica anterior. US 5256169, US 5863456 e US 5958287, cada uma descreve a supressão de poeira aplicando para a suspensão uma variedade de materiais não-poliméricos, incluindo o processo de óleo emulsi- ficável ou materiais do tipo tensoativo. O GB 2079772 trata da supressão de poeira de material tal como carvão, usando soluções de óxido de polietileno, e refere-se ao uso de uma varieda- de de métodos tais como pulverização, fluidização e enxague. Dizem que os óxidos de polietileno têm pesos moleculares de pelo menos cerca de 6500.
Entretanto, o tratamento parece ser exclusivamente direcionado aos substra- tos hidrofóbicos tais como partículas diminutas de carvão, e não conseguem a supressão da poeira durante a atividade de desidratação.
A US4469612 trata da aglomeração de partículas diminutas de argila xistosa oleosa usando soluções aquosas de copolímeros de ácido a- crílico ou ácido metacrílico. Diz-se que as partículas finas devem ser removi- das tratando o xisto oleoso extraído usando soluções de polímero de acríli- co. Está estabelecido que as partículas finas derivadas de mineral são con- tatadas com um líquido contendo o polímero pela pulverização, ou otimizan- do o líquido, ou fazendo a imersão das partículas finas no líquido. Não há descrição sobre minimizar a formação de poeira de material particulado que envolva tratar a suspensão do material particulado que é subseqüentemente submetido à desidratação.
A patente da União Soviética n9 1371965 descreve a pulveriza- ção de uma variedade de líquidos incluindo soluções de polímeros sobre a superfície de um substrato a fim de suprimir a poeira. Não existe descrição de combinação de um polímero com uma suspensão de material de mineral particulado que seja desidratado de tal forma que a suspensão seja desidra- tada resultando em material com supressão de poeira melhorada.
O artigo de JGS van Jaarsveld et al intitulado "The stabilisation of mine tailings by reactive geopolymerisation" Publicação do Instituto Aus- traliano de Mineração e Metalurgia (2000), 5/2000(MINPREX 2000), 363-371 descreve geopolímeros que são todos inorgânicos e referidos como silicatos alcalinos. Os meios exatos de polimerização não são declarados embora o uso da solução de acetato de silicone seja mencionada, e essa provavel- mente é polimerizada até um gel de cristal contínuo insolúvel tridimensional similar à reação bem-conhecida do silicato de sódio. Adicionalmente, as do- ses de geo polímero são muito altas, entre oito e 40%, e além disso o trata- mento necessitou de tempo suficiente de cura a fim de conseguir uma estru- tura que reduz a poeira. Além disso, não há descrição sobre conseguir a su- pressão de poeira de um material particulado tratando uma suspensão de material particulado que é desidratado.
Dessa maneira, existe uma necessidade de encontrar uma ma- neira de realizar uma supressão de poeira melhorada para o mineral de ma- teriais particulados desidratados a partir de uma suspensão. Além do mais, há uma necessidade de prover a supressão de poeira melhorada para mate- riais de mineral particulado que supere as desvantagens da técnica anterior.
Em um aspecto da invenção, é fornecido um novo uso de um polímero com a finalidade de suprimir a formação de poeira. Dessa forma é provido o uso de um polímero na desidratação de uma suspensão de mine- ral de material particulado com a finalidade de suprimir a formação de poeira do material desidratado, em que o dito polímero é adicionado à suspensão do material de mineral particulado, enquanto está sendo transferido como um fluido para uma área de despejo e em que se deixa a suspensão perma- necer e desidratar na área de despejo para formar um material de mineral particulado desidratado, em que o polímero ou é um polímero sintético solú- vel na água de um ou mais monômeros não-saturados etilenicamente, tendo uma viscosidade intrínseca de pelo menos 4 dl/g ou um polímero solúvel na água que é um polímero natural ou polímero seminatural.
Um aspecto adicional da invenção refere-se a um método de supressão da formação de poeira em um material mineral particulado cujo material mineral particulado tem sido seco de uma suspensão do dito mate- rial, compreendendo as etapas de transferência da suspensão do material mineral particulado como um fluido para uma área de despejo, e em que a suspensão é deixada repousar e secar na área de despejo para formar um material mineral particulado seco, em que a supressão da formação de poei- ra do material é alcançada pela adição de uma quantidade supressora de poeira de um polímero à suspensão do material mineral particulado enquan- to ele está sendo transferido como um fluido para a área de despejo, em que o polímero é tanto um polímero solúvel em água sintético formado a partir de um ou mais monômeros etilenicamente insaturados tendo uma viscosidade intrínseca de pelo menos 4 dl/g ou um polímero solúvel em água que é um polímero natural ou polímero seminatural.
Ao aplicar o polímero à suspensão do material mineral particula- do como ele é transferido como um fluido descobriu-se que o material sólido seco tem reduzido significativamente as emissões de poeira.
Geralmente, os sólidos suspensos podem ser concentrados em um espessante e este material deixará, por exemplo, o espessante como um escoamento subfluvial que será bombeado ao longo do conduíte para uma área de despejo. O conduíte pode ser qualquer meio conveniente para a transferência do material para a área de despejo e pode, por exemplo, ser um cano ou uma calha. O material permanece fluido e bombeável durante o estágio de transferência até que o material seja deixado repousar.
Desejavelmente, o processo da invenção é parte da operação de processamento mineral na qual uma suspensão aquosa de sólidos residuais é opcionalmente floculada em um vaso para formar uma camada sobrena- dante compreendendo um licor aquoso e uma camada de escoamento sub- fluvial compreendendo sólidos espessados que formam o material. A cama- da de sobrenadante será separada do fluxo inferior no vaso e tipicamente reciclado ou submetido a processamento adicional. A suspensão aquosa de sólidos residuais ou opcionalmente, o escoamento subfluvial espessado é transferido, geralmente por bombeamento, para uma área de despejo, a qual pode, por exemplo, ser uma barragem de escória ou lagoa. O material pode consistir em apenas partículas principalmente finas ou uma mistura de partí- cuias finas e grossas. Opcionalmente, partículas grossas adicionais podem ser combinadas com a suspensão aquosa em qualquer ponto conveniente anterior na área de despejo. Uma vez que o material tenha alcançado a área de despejo ele é deixado repousar e secar e, além disso, preferivelmente a rigidificação ocorre. O polímero pode ser adicionado ao material em uma quantidade eficaz em qualquer ponto conveniente, tipicamente durante a transferência. Em alguns casos, a suspensão aquosa, primeiro, pode ser transferida para um vaso de retenção antes de ser transferida para a área de despejo. Após o despejo da suspensão do material mineral particulado, ele irá secar para formar um sólido seco com características de empoeiramento reduzidas. Preferivelmente, a suspensão seca do material mineral particula- do irá formar uma massa sólida compacta e seca através das ações combi- nadas de sedimentação, drenagem e desidratação evaporativa. A superfície do material mineral particulado depositado irá alcançar um estado substan- cialmente seco, mas com empoeiramento significativamente reduzido em comparação ao mesmo material que não tem sido tratado com o polímero de acordo com a invenção. Doses adequadas de polímero variam de 10 gramas a 10.000 gramas por tonelada de sólidos materiais. Geralmente, a dose apropriada pode variar de acordo com o material particular e do teor de sólidos materi- ais. Doses preferidas estão na faixa de 30 a 3.000 gramas por tonelada, mais preferivelmente 30 a 1000 gramas por tonelada, enquanto doses ainda mais preferidas estão na faixa de 60 a 200 ou 400 gramas por tonelada. O polímero pode ser adicionado à suspensão do material mineral particulado, por exemplo, a pasta fluida de escória, na forma de particulado sólido alter- nativamente como uma solução aquosa que tem sido preparada pela disso- lução do polímero na água ou em um meio aquoso. As partículas de material mineral são geralmente inorgânicas. Tipicamente, o material pode ser derivado de ou conter torta de filtro, escó- ria, escoamento fluvial espessante ou correntes de resíduos de instalação não-espessas, por exemplo, outra escória mineral ou Iodos, incluindo fosfa- to, diamante, Iodos de ouro, areias minerais, resíduos de zinco, chumbo, cobre, prata, urânio, níquel, processamento de minério de ferro, carvão, a- reias oleosas ou lama vermelha. O material pode ser sólidos assentados do espessante final ou estágio de lavagem de uma operação de processamento mineral. Preferivelmente, o material compreende escória. Preferivelmente, o material mineral seria hidrofílico em natureza e mais preferivelmente sele- cionado dentre a lama vermelha e escória contendo argila hidrofílica, tal co- mo escória de areias oleosas, etc.
A escória fina ou outro material que seja bombeado pode ter um teor de sólidos na faixa de 10% a 80% em peso. As pastas fluidas estão fre- qüentemente na faixa de 20% a 70% em peso, por exemplo, 45% a 65% em peso. Os tamanhos das partículas em uma amostra típica da escória fina são substancialmente todos menores do que 25 mícrons, por exemplo cerca de 95% em peso do material são partículas menores do que 20 mícrons e cerca de 75% são menores do que 10 mícrons. A escória grossa é substan- cialmente maior do que 100 mícrons, por exemplo, cerca de 85% é maior do que 100 mícrons mas geralmente menor do que 10.000 mícrons. A escória fina e a escória grossa podem estar presentes ou combinadas juntas em qualquer proporção conveniente contanto que o material permaneça bombe- ável.
Os sólidos particulados dispersos podem ter uma distribuição bimodal de tamanhos de partícula. Tipicamente, esta distribuição modal po- de compreender uma fração fina e uma fração grossa, na qual o pico da fra- ção fina é substancialmente menor do que 25 mícrons e o pico de fração grossa é substancialmente maior do que 75 mícrons.
Verificou-se que melhores resultados são obtidos em termos de desidratação e rigidificação quando o material é relativamente concentrado e homogêneo. A invenção, no entanto, também fornece supressão de poeira melhorada. Pode também ser desejável combinar a adição do polímero com outros aditivos. Por exemplo, as propriedades de fluxo do material através de um conduíte podem ser facilitadas pela inclusão de um dispersante. Tipi- camente, onde um dispersante está incluído, seria incluído em quantidades convencionais. No entanto, descobriu-se surpreendentemente que a presen- ça de dispersantes ou outros aditivos não confere a desidratação, rigidifica- ção ou conseqüentemente a supressão de poeira do material. Pode ser tam- bém desejável pré-tratar o material com um coagulante orgânico ou inorgâ- nico para pré-coagular o material fino para auxiliar sua retenção no material particulado seco.
Na presente invenção, o polímero é adicionado diretamente à suspensão acima mencionada do material mineral particulado que está sen- do transferido. O polímero pode consistir total ou parcialmente no polímero solúvel em água. Assim, o polímero pode compreender uma mistura de po- límero reticulado e polímero solúvel em água, fornecimento suficiente do po- límero é solúvel em água ou se porta como se fosse solúvel em água para levar à desidratação mediante o repouso. O polímero pode ser em uma for- ma de particulado substancialmente seco, mas preferivelmente é adicionado como uma solução aquosa.
O polímero pode ser uma mistura física de polímero intumescível e polímero solúvel ou, alternativamente, é um polímero levemente reticulado, por exemplo, como descrito em EP202780. Embora, as partículas poliméri- cas possam compreender algum polímero reticulado é essencial à presente invenção que uma quantidade significativa de polímero solúvel em água es- teja presente. Quando as partículas poliméricas compreendem algum polí- mero intumescível é desejável que pelo menos 80% do polímero sejam solú- veis em água.
O polímero deve compreender o polímero que seja total ou par- cialmente ou pelo menos substancialmente solúvel em água. O polímero solúvel em água pode ser ramificado pela presença do agente de ramifica- ção, por exemplo, como descrito em W0-A-9829604, por exemplo, na rei- vindicação 12, ou alternativamente o polímero solúvel em água é substanci- almente linear.
Preferivelmente, o polímero solúvel em água é de peso molecu- lar moderado a alto. Desejavelmente, ele terá uma viscosidade intrínseca de pelo menos 3 dl/g ( medido em NaCI a 1M a 25°C) e geralmente pelo menos 5 ou 6 dl/g, embora o polímero possa ser de peso molecular significativa- mente alto e exiba uma viscosidade intrínseca de 25 dl/g ou 30 dl/g ou ainda maior. Preferivelmente, o polímero terá uma viscosidade intrínseca na faixa de 8dl/g a 25 dl/g, mais preferivelmente de 11 dl/g ou 12 dl/g a 18 dl/g ou 20 dl/g.
A viscosidade intrínseca dos polímeros pode ser determinada pela preparação de uma solução aquosa do polímero (0,5 -1 % em p/p) com base no teor ativo do polímero. 2 g desta solução de polímero a 0,5 - 1% são diluídos em 100 ml em um frasco volumétrico com 50 ml de solução de cloreto de sódio a 2M que é tamponada em pH 7,0 ( usando 1,56 g de dihi- drogenofosfato de sódio e 32,26 g de hidrogenofosfato de dissódio por litro de água desionizada) e o total é diluído até a marca de 100 ml com água desionizada. A viscosidade intrínseca dos polímeros é medida usando um viscosímetro de nível suspenso Número 1 a 25 0C em solução de sal tampo- nada a 1M.
O polímero solúvel em água pode ser um polímero natural, por exemplo, polissacarídeos tais como amido, goma guar ou dextrano, ou um polímero seminatural tal como carboximetil celulose ou hidroxietil celulose. Preferivelmente, o polímero é sintético e preferivelmente ele é formado de um monômero solúvel em água etilenicamente insaturado ou mistura de mo- nômeros.
O polímero solúvel em água pode ser catiônico, não-iônico, anfo- térico ou aniônico. Os polímeros são preferivelmente sintéticos e podem ser formados de quaisquer monômeros solúveis em água adequados. Tipica- mente, os monômeros solúveis em água têm uma solubilidade em água de pelo menos 5g/1 OOcm3 a 25°C. Polímeros preferidos são não-iônicos ou ani- ônicos e formados de um ou mais monômeros etilenicamente insaturados. Quando o polímero é não-iônico, ele será formado de um ou mais monôme- ros não-iônicos, por exemplo, selecionados do grupo que consiste em (met) acrilamida, ésteres de hidróxi alquila de ácido (met) acrílico e N-vinil pirroli- dona. Tipicamente, os polímeros aniônicos são formados de um ou mais monômeros iônicos opcionalmente em combinação com um ou mais e mo- nômeros iônicos. Particularmente, os polímeros aniônicos preferidos são formados de monômeros selecionados de ácido carboxílico etilenicamente insaturado e monômeros de ácido sulfônico, preferivelmente selecionados de ácido (met) acrílico, ácido alil sulfônico e ácido 2-acrilamido-2-metil pro- pano sulfônico, e seus sais, opcionalmente em combinação com comonôme- ros não-iônicos, preferivelmente selecionados de (met) acrilamida, ésteres de hidróxi alquila de ácido (met) acrílico e N-vinil pirrolidona. Polímeros aniô- nicos especialmente preferidos incluem o homopolímero de acrilamida ou um copolímero de acrilamida com acrilato de sódio. Pode ser desejável usar os polímeros catiônicos de acordo com a presente invenção. Os polímeros catiônicos adequados podem ser formados de mo- nômeros etilenicamente insaturados selecionados de (met) acrilato de dimetil amino etila - cloreto de metila, (DMAEA.MeCI) quat, cloreto de dialil dimetil amônio (DADMAC), cloreto de (met) acrilamida de trimetil amino propila (ATPAC) opcionalmente em combinação com comonômeros não-iônicos, preferivelmente selecionados de (met) acrilamida, ésteres de hidróxi alquila de ácido (met) acrílico e N-vinil pirrolidona.
Em alguns exemplos, verificou-se ser vantajoso adicionar sepa- radamente combinações de tipos de polímero. Assim, uma solução aquosa de um polímero aniônico, catiônico, ou não-iônico pode ser adicionada ao material acima mencionado primeiro, seguido de uma segunda dose de um polímero solúvel em água similar ou diferente de qualquer tipo.
Na invenção, o polímero solúvel em água pode ser formado por qualquer processo de polimerização adequado. Os polímeros podem ser preparados, por exemplo, como polímeros em gel pela polimerização da so- lução, polimerização da suspensão água-em-óleo ou pela polimerização da emulsão água-em-óleo. Ao preparar os polímeros em gel pela polimerização da solução, os iniciadores são geralmente introduzidos em uma solução de monômero.
Opcionalmente, um sistema de iniciador térmico pode ser incluí- do. Tipicamente, um iniciador térmico incluiria qualquer composto iniciador adequado que libere radicais em uma temperatura elevada, por exemplo, compostos azo, tais como azo-bis-isobutironitrila. A temperatura durante a polimerização deve subir até pelo menos 70 0C mas preferivelmente abaixo de 95°C. Alternativamente, a polimerização pode ser efetuada por irradiação (luz ultravioleta, energia de microondas, calor etc.) opcionalmente também usando iniciadores de radiação adequados. Uma vez a polimerização esteja completa e o gel de polímero tenha sido deixado resfriar suficientemente, o gel pode ser processado em uma maneira-padrão primeiro reduzindo o gel em pedaços menores, secando até o polímero estar substancialmente desi- dratado seguido de moagem em um pó. Alternativamente, os géis de políme- ro podem ser supridos na forma de géis de polímero, por exemplo, como Iogs de polímero em gel.
Tais géis de polímero podem ser preparados por técnicas de polimerização adequadas como descrito acima, por exemplo, por irradiação.
Os géis podem ser cortados em pedaços até um tamanho apropriado como necessário e a seguir na aplicação misturados com o material como partícu- las de polímero solúveis em água parcialmente hidratadas.
Os polímeros podem ser produzidos como contas pela polimeri- zação da suspensão ou como uma emulsão água-em-óleo ou dispersão por polimerização da emulsão água-em-óleo, por exemplo, de acordo com o pro- cesso definido por EP-A-150933, EP-A-102760 ou EP- A126528.
Alternativamente, o polímero solúvel em água pode ser provido como uma dispersão em um meio aquoso. Este pode, por exemplo, ser uma dispersão de partículas de polímero de pelo menos 20 mícrons em um meio aquoso contendo um agente de equilíbrio como dado em EP-A-170394. Este pode, por exemplo, também incluir dispersões aquosas de partículas de po- límero preparadas pela polimerização dos monômeros aquosos na presença de um meio aquoso contendo polímeros de baixa IV dissolvidos tais como cloreto de polidialil dimetil amônio e opcionalmente outros materiais dissolvi- dos, por exemplo, eletrólito e/ou multicompostos de hidróxi, por exemplo, polialquileno glicóis, como dado em WO-A-9831749 ou WO-A-9831748.
A solução aquosa de polímero solúvel em água é tipicamente obtida pela dissolução do polímero em água ou pela dissolução de solução mais concentrada do polímero. Geralmente, o polímero particulado sólido, por exemplo, na forma de pó ou contas, é disperso em água e deixado dis- solver com agitação. Isto pode ser alcançado usando equipamento de cons- trução convencional. Desejavelmente, a solução de polímero pode ser pre- parada usando o Auto Jet Wet (marca registrada) suprido pela Ciba Speci- alty Chemicals. Alternativamente, o polímero pode ser suprido na forma de uma emulsão de fase reversa ou dispersão que pode a seguir ser invertida em água.
Onde o polímero é adicionado como uma solução aquosa, ele pode ser adicionado em qualquer concentração adequada. Pode ser desejá- vel empregar uma solução relativamente concentrada, por exemplo, até 10% ou mais com base no peso do polímero a fim de minimizar a quantidade de água introduzida no material. Geralmente, através dele será desejável adi- cionar a solução de polímero em uma concentração menor para minimizar os problemas resultantes da alta viscosidade da solução do polímero e para facilitar a distribuição do polímero através do polímero. A solução de políme- ro pode ser adicionada em uma concentração relativamente diluída, por e- xemplo, tão baixa quanto 0,001% em peso do polímero. Tipicamente, a solu- ção de polímero será normalmente usada em uma concentração entre 0,05 e 5% em peso do polímero. Preferível mente, a concentração do polímero será na faixa de 0,1 % a 2 ou 3%. Mais preferivelmente, a concentração irá variar de 0,25% ou 0,5% a cerca de 1 ou 1,5%.
Na presente invenção, a suspensão do material mineral particu- lado pode tipicamente ser um material residual de uma operação de proces- samento mineral.
Quando as suspensões aquosas de materiais particulados finos e grossos estão sendo combinadas para os propósitos de co-despejo, a de- sidratação eficaz e a quantidade de supressão de poeira da solução de po- límero solúvel em água serão normalmente adicionadas durante ou após a mistura das diferentes correntes de resíduos em uma pasta fluida homogê- nea.
Tipicamente, a suspensão do material mineral particulado pode ser transferida ao longo de um conduíte e através de uma saída para a área de despejo. A suspensão do material mineral particulado será a seguir dei- xada secar na área de despejo. Preferivelmente, a suspensão do material particulado que tem sido transferido para a área de despejo se tornará tam- bém rígida mediante o repouso. Em muitos casos, a área de despejo já con- terá material mineral tornado rígido. De forma adequada, a suspensão do material mineral particulado ao alcançar a área de despejo fluirá na superfí- cie do material mineral tornado rígido anteriormente e o material será deixa- do repousar e se tornar rígido para formar uma pilha. Preferível mente, o material será bombeado como um fluido para uma saída na área de despejo e o material deixado fluir sobre a superfície do material tornado rígido. O material é deixado repousar e se tornar rígido e, portanto, forma uma pilha de material tornado rígido. Este processo pode ser repetido várias vezes para formar uma pilha que compreende várias camadas de ma- terial tornado rígido. A formação de pilhas de material tornado rígido tem a vantagem de que a menor área é necessária para o despejo.
Em uma operação de processamento mineral onde a suspensão que contém sólidos é floculada em um espessante a fim de separar a sus- pensão em uma camada de sobrenadante e um material de escoamento subfluvial, o material pode tipicamente ser tratado em qualquer ponto ade- quado após a floculação no espessante, mas antes do material ser deixado repousar. Tipicamente, a suspensão é transferida ao longo do conduíte até uma área de despejo. Isto é normalmente alcançado ao bombear a suspen- são do material mineral particulado. Uma quantidade de supressão de poeira e de desidratação adequada e eficaz do polímero solúvel em água pode ser misturada ao material antes de ou durante um estágio de bombeamento. Desta maneira, o polímero pode ser distribuído através do material. Alterna- tivamente, o polímero pode ser introduzido e misturado ao material subse- qüentemente a um estágio de bombeamento. O ponto mais eficaz da edição irá depender do substrato e da distância do espessante até a área de despe- jo. Se o conduíte for relativamente curto, ele pode ser vantajoso para dosar a solução de polímero próximo de onde o material flui a partir do espessante. Por outro lado, onde a área de despejo for significativamente distante do es- pessante, pode ser desejável introduzir a solução de polímero próximo da saída. Em alguns casos, pode ser conveniente introduzir a solução de polí- mero no material à medida que ela sai da saída. Freqüentemente, pode ser desejável adicionar o polímero à suspensão antes dela sair da saída, prefe- rivelmente dentro de 10 metros da saída.
As características reológicas do material como ele flui através do conduíte para a área de despejo são importantes, uma vez que qualquer redução significativa nas características do fluxo poderia prejudicar seria- mente a eficiência do processo. É importante que não exista nenhum assen- tamento significativo dos sólidos visto que isto possa resultar em um blo- queio, o que pode significar que a instalação tem que ser fechada para per- mitir que o bloqueio seja removido. Além disso, é importante que não exista nenhuma redução significativa nas características de fluxo, uma vez que isto poderia prejudicar drasticamente a capacidade de bombeamento sobre o material. Tal efeito deletério poderia resultar em custos de energia significa- tivamente aumentados visto que o bombeamento se torna mais difícil e a probabilidade de gasto aumentado sobre o material de bombeamento.
As características reológicas da suspensão do material mineral particulado quando ele desidrata são importantes, visto que uma vez que o material é deixado repousar, é importante que o fluxo seja minimizado e que a solidificação ideal e preferivelmente a rigidificação do material se processe rapidamente. Se o material for muito fluido então ele não formará uma pilha eficaz e existe também um risco de que ele contamine a água liberada do material. É também desejável que o material tornado rígido seja suficiente- mente forte para permanecer intacto e suportar o peso das camadas subse- qüentes do material tornado rígido que está sendo aplicado sobre ele.
Preferivelmente, o processo da invenção alcançará uma geome- tria de despejo empilhada e co-imobilizará as frações finas e grossas dos sólidos no material e também deixará qualquer água liberada ter uma força de acionamento maior para separá-la do material em virtude da drenagem da gravidade hidráulica. A geometria empilhada parece dar uma pressão de compactação descendente maior sobre os sólidos subjacentes o que parece ser responsável por aumentar a taxa de desidratação. Verificou-se que esta geometria resulta em um volume maior de resíduo por área da superfície, o que é benéfico tanto econômica quanto ambientalmente.
Não é possível alcançar os objetivos da invenção pela adapta- ção da etapa de floculação no espessante. Por exemplo, a floculação da suspensão no espessante para fornecer um escoamento subfluvial suficien- temente concentrado tal que ele empilhe seria de pouco valor visto que não seria possível bombear tal escoamento subfluvial concentrado. Além disso, a adição do polímero ao espessante não alcançaria o efeito desejado de me- lhora da supressão do material mineral desidratado. Em vez disso, verificou- se que é essencial tratar o material que tem sido formado como um escoa- mento subfluvial no espessante. Parece que tratar separadamente os sólidos espessados no escoamento subfluvial permite que o material se torne rígido eficazmente sem comprometer a fluidez durante a transferência.
Uma característica preferida da presente invenção é a rigidifica- ção durante a liberação do licor aquoso que preferivelmente ocorre durante a etapa de desidratação. Assim, em uma forma preferida da invenção o mate- rial é desidratado durante a rigidificação para liberar o licor que contém signi- ficativamente menos sólidos. O licor pode a seguir ser retornado ao proces- so assim reduzindo o volume de água importada necessário e, portanto, é importante que o licor seja claro e substancialmente livre de contaminantes, especialmente os finos particulados que migram. De forma adequada, o licor pode, por exemplo, ser reciclado no espessante a partir do qual o material foi separado como um escoamento subfluvial. Alternativamente, o licor pode ser reciclado em espirais ou outros processos dentro da mesma instalação.
Os exemplos a seguir ilustram a invenção.
Exemplo 1
Em uma experiência de campo confidencial com a lama verme- lha da Austrália ocidental (escória mineral de refinaria de alumina) como um escoamento subfluvial espessante é transferido para uma área de despejo. A alimentação com lama vermelha continha sólidos minerais residuais sus- pensos em água em uma concentração de 30% em p/p. Antes de ser enviada para a área de despejo, a suspensão de lama vermelha tinha sido processada através de vários estágios de lavagem e espessamento para remover os produtos químicos do processo e alumina solúvel. Durante cada um destes estágios de espessamento, a suspensão foi tratada com os floculantes de lavagem i) um polímero de acrilamida com acrilato de sódio em uma razão em peso de 25/75 tendo uma viscosidade intrínseca de 20 dl/g e ii) um polímero de acrilamida com acrilato de sódio em uma razão em peso de 11/89 tendo uma viscosidade intrínseca de 24 dl/g em dosagens entre 10 e 150g por tonelada.
A lama vermelha é tratada com um polímero de acrilamida com acrilato de sódio em uma razão em peso de 29/71 tendo uma viscosidade intrínseca de 26 dl/g. O polímero é adicionado no ponto de descarga em uma tubulação na área de despejo. O polímero é dosado como uma solução aquosa a 0,5% na água do lago. A água do lago é o licor escoado da drena- gem da lama vermelha nas baías. A lama vermelha é dosada entre 130 e .170 g por tonelada com base no peso seco do polímero sobre o teor de sóli- dos da lama vermelha. Os resultados são mostrados na figura 1. Isto foi repetido sem a adição do polímero à lama vermelha a partir do espessante para a área de despejo. Os resultados são mostrados na figura 3.
Pode ser visto a partir dos resultados que a lama vermelha tra- tada mostrada nas figuras 1 e 2 tem uma camada incrustada que não seria propensa à formação de poeiras enquanto que a lama vermelha não-tratada mostrada na figura 3 não tem uma camada incrustada e a formação de poei- ra seria significativamente aumentada.
Exemplo 2
.1 litro de 20% em peso de lama de argila da china SPS em água foi misturado com 800 g de areia de pavimento (-500 pm) para produzir a pastafluida de teste.
.120 g/t de um copolímero de acrilato de sódio : acrilamida a 30 : .70 % em p/p de IV a 9 dl/g (aplicados como uma solução a 0,5 % em p/p) foram adicionados à alíquota acima da pasta fluida com tamanho de partícu- Ia bimodal.
A pasta fluida e o polímero foram misturados pela transferência completa entre 2 béqueres em um total de 10 vezes, ( o nível ótimo de mis- turação para gerar o sistema estruturado).
A pasta fluidaresultante foi derramada em uma peneira de 250 pm de diâmetro de 20 cm e deixada desidratar. Durante um período de dias, a torta foi deixada secar ao ar, antes de secar durante a noite a 106 0C até a secura constante. Uma amostra de pasta fluida com tamanho equivalente, não- tratada marcada, foi preparada e, após a homogeneização, foi derramada em uma peneira de 250 pm de diâmetro de 20 cm. Quaisquer sólidos que passassem através da peneira eram coletados e retornados para o material mantido na peneira. Durante um período de dias, a pasta fluida foi deixada ao ar seco. Uma vez espessada até uma consistência de sólido mole, ela foi desidratada no forno a 106 0C até a secura constante.
As amostras secionais cruzadas verticais das tortas resultantes foram removidas para a testagem manual.
Cada amostra da torta foi pesada e mapeada em termos de altu- ra, largura e profundidade antes da testagem quanto ao atrito.
A torta foi posicionada em uma peneira de 4 mm de diâmetro de 20 cm. Uma carga crescente foi aplicada para simular o desgaste e a ruptura naturais através da área secional cruzada de 28 mm2 até a torta fraturar. O peso do material que passa através da peneira de 4 mm de diâmetro de 20 cm foi gravado. O procedimento foi repetido um adicional de dez vezes u- sando os pedaços de torta resultantes gerados.
Na conclusão do acima, cada amostra cumulativa de - 4 mm foi ainda fracionada em tamanho para determinar o peso do material gerado que era mais fino do que 180 μιη.
Na tabela 1 abaixo, o peso cumulativo de - 180 μιη é cotado para a amostra não-tratada. Os resultados para a amostra tratada são cota- dos como um % da amostra não-tratada.
Tabela 1
<table>table see original document page 24</column></row><table> <table>table see original document page 25</column></row><table>
Estes resultados indicam que seguindo o tratamento, um peso significativamente menor de material fino pode ser gerado a partir da amos- tra tratada comparada à amostra não-tratada.

Claims (17)

REIVINDICAÇÕES
1.Uso de um polímero na desidratação de uma suspensão do material mineral particulado para o propósito da supressão da formação de poeira do material desidratado, no qual o dito polímero é adicionado à sus- pensão do material mineral particulado enquanto ele está sendo transferido como um fluido para a área de despejo e no qual a suspensão é deixada repousar e desidratar na área de despejo para formar um material mineral particulado desidratado, em que o polímero é ou um polímero solúvel em água sintético formado de um ou mais monômeros etilenicamente insatura- dos tendo uma viscosidade intrínseca de pelo menos 4 dl/g ou um polímero solúvel em água que é um polímero natural ou um polímero seminatural.
2.Uso de acordo com a reivindicação 1, no qual o polímero é um polímero não-iônico ou aniônico de um ou mais monômeros etilenicamente insaturados.
3. Uso de acordo com a reivindicação 2, no qual o polímero é um homopolímero de acrilamida ou um copolímero de acrilamida com acrilato de sódio.
4.Uso de acordo com qualquer reivindicação anterior, no qual a suspensão do material mineral particulado é um material residual a partir de uma operação de processamento mineral.
5.Uso de acordo com qualquer reivindicação anterior, no qual a suspensão do material mineral particulado é transferida ao longo de um con- duíte e através de uma saída para a área de despejo.
6.Uso de acordo com qualquer reivindicação anterior, no qual a suspensão do material mineral particulado que tem sido transferido para a área de despejo se torna rígida mediante o repouso.
7.Uso de acordo com a reivindicação 6, no qual a suspensão do material mineral particulado ao alcançar a área de despejo flui sobre a su- perfície do material mineral anteriormente tornado rígido, em que o material é deixado repousar e se tornar rígido para formar uma pilha.
8.Uso de acordo com qualquer reivindicação anterior, no qual a suspensão do material mineral particulado é transferida por bombeamento do mesmo através de um conduíte e o polímero é adicionado subseqüente- mente ao estágio de bombeamento.
9. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, no qual a suspensão do material mineral particulado é transferida por bombea- mento do mesmo através de um conduíte e o polímero é adicionado durante ou antes do estágio de bombeamento.
10. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, no qual a suspensão do material mineral particulado é transferida através de um conduíte tendo uma saída em que o polímero é adicionado à suspensão como ela sai da saída.
11. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, no qual a suspensão do material mineral particulado é transferida através de um conduíte tendo uma saída em que o polímero é adicionado à suspensão antes dela sair da saída, preferivelmente dentro de 10 metros da saída.
12. Uso de acordo com qualquer reivindicação anterior, no qual o polímero é adicionado na forma de uma solução aquosa.
13. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, no qual o polímero é adicionado na forma de partículas.
14. Uso de acordo com qualquer reivindicação anterior, no qual o material mineral é derivado de operações de processamento mineral e é selecionado do grupo consistindo em lama vermelha de um processo de a- Iumina da Bayer, escória da extração dos metais base, escória da extração dos metais preciosos, escória da extração de ferro, escória da extração de níquel, escória de carvão, areias oleosas e minerais e finos de carvão.
15. Uso de acordo com qualquer reivindicação anterior, no qual o material mineral é hidrofílico em natureza, preferivelmente selecionado da lama vermelha e escória contendo argila hidrofílica.
16. Método de supressão da formação de poeira em um material mineral particulado, cujo material mineral particulado tem sido desidratado de uma suspensão do dito material, compreendendo as etapas de transfe- rência da suspensão do material mineral particulado como um fluido para uma área de despejo, e no qual a suspensão é deixada repousar e desidra- tar na área de despejo para formar um material mineral particulado desidra- tado, em que a supressão da formação de poeira do material é alcançada pela adição de uma quantidade supressora de poeira de um polímero a uma suspensão do material mineral particulado enquanto ele está sendo transfe- rido como um fluido para a área de despejo, em que o polímero é ou um po- límero solúvel solúvel em água sintético formado de um ou mais monômeros etilenicamente insaturados tendo uma viscosidade intrínseca de pelo menos 4dl/g ou um polímero solúvel em água que é um polímero natural ou políme- ro seminatural.
17. Método de acordo com a reivindicação 16, compreendendo as características como definidas em qualquer uma das reivindicações 2 a 15.
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